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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

JOSE ANTONIO CARRO RA: 1401379

PORTFÓLIO DE EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

POLO FATEC SÃO CAETANO DO SUL2015

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JOSE ANTONIO CARRO

PORTFÓLIO DE EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

Reflexão e compreensão dos conteúdos

abordados nas videoaula desta disciplina.

Tutora: Luciana Ribolli de Oliveira.

SÃO CAETANO DO SUL – SP

2015

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Aulas 1,2,3,4  – Educação especial, desigualdade e diversidade, Depoimentos:

histórico e introdução à política nacional de educação especial avanços e

desafios, Marco jurídicos e conceituais, Debate 1: a política nacional de

educação especial na perspectiva da educação inclusiva,

Nestas quatro primeiras aulas foi possível entender que a educação especial é um

processo global e dinâmico que pode tomar distintas formas, de acordo com as

necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativo-escolar refere-se ao

processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, a criança, com e sem necessidades

educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência

na escola.

Nas aulas iniciais foi ministrado a história da educação especial até os dias atuais e

vimos que:

Integração (Princípios da educação especial) – via de mão única.

  Nos anos 60/70 à desinstitucionalização a educar em ambiente menos

restritivo;

  Alguns considerados aptos passaram a ser encaminhados para escolas

regulares, classes especiais ou salas de recursos.

  O deficiente passou a ser encarado como “necessidades educacionais

especiais” à problemas de aprendizagem à requeria atenção mais específica

e maiores recursos educacionais à reorganização curricular, formação de

professores, novos métodos de ensino, posturas na atuação e

responsabilidade das escolas;

  Modelo médico da deficiência à problema está no indivíduo à ele que

precisava mudar para se adaptar à sociedade ou ser mudado através da

reabilitação ou cura.

No século XIX:

1854 à Serviço de atendimento aos cegos: Imperial Instituto dos meninos cegos

(com o decreto imperial 1.428), e, em 1891, foi instituído como: Instituto

Benjamim Constant (Decreto 1.320 de 1891); 1857 à Imperial Instituto do surdo-

mudo que, em julho de 1957, tornou-se o Instituto Nacional de Educação de

Surdos.

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No século XX:

  1926 – Porto Alegre Instituto Pestalozzi;

  1932 – Escola Estadual São Rafael – DV (MG);

  1935 – Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em Belo Horizonte;

  1936 – Instituto dos cegos na Bahia;

  1948 – Instituto Pestalozzi - DM (RJ) é ministrado, em 1950, o primeiro curso

de especialização para professores nesta área;

  1950 – AACD (SP);

  1954 – Inicia-se o movimento das APAES, com Beatrice e George Benis;

  1962 – Federação das APAES (12);

   Até a ditadura, eles eram chamados pelo termo “excepcionais”; 

  1988  – Constituição Federal à passaram a ser reconhecidos como pessoas

com deficiência. Pessoa: implica em reconhecer o direito de viver e conviver

em comunidade. Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem

preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, bem como quaisquer outras

formas de discriminação. Garante o direito à escola para todos e coloca,como princípio para educação, o “acesso aos níveis mais elevados do ensino,

da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”. 

  Artigo 208, da constituição – O estado assume a educação especial;

  1989 à lei 7.853/89 – Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar

ou extinguir a matrícula de um estudante por causa da deficiência, em

qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o

infrator pode variar de 1 (um) a 4 (quatro) anos de prisão mais multa;

  1990 à Estatuto da Criança e do Adolescente – Garante o direito à igualdade

de condições para o acesso e permanência à escola, sendo o ensino

fundamental obrigatório e gratuito, o respeito dos educadores e atendimento

educacional especializado, preferencialmente na rede regular;

  1994  – Com a Declaração de Salamanca (o texto não tem efeito de lei), diz

que a pessoa com deficiência deve receber atendimento especializado.

Crianças excluídas (trabalho infantil e abuso sexual) e deficiências graves

devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino;

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  1996 – Com a Lei de Diretrizes de Base (LDB), o atendimento especializado

pode ocorrer em classes especiais, quando não for possível oferecê-lo na

escola comum. Este foi um ponto que gerou muita confusão, pois deu a

entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em

escola especial;

  2000  – Leis garantem a prioridade nos atendimentos prioritários de pessoas

com deficiência nos locais públicos. Estabelece normas de acessibilidade

física e definem, como barreira, obstáculos nas vias e no interior dos edifícios,

nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento

de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de

massa;  2001 – Convenção de Guatemala (Decreto 3.956) à Põe fim às interpretações

confusas da LDB. Esclarece as impossibilidades de tratamento desigual com

base na deficiência. O acesso ao ensino fundamental é um direito humano e

privar pessoas em idade escolar, dele, mantendo-as unicamente em escolas

ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição. A Convenção da

Guatemala deixa clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na

deficiência, definindo a discriminação como toda diferenciação, exclusão ourestrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência

de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que

tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou

exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos

humanos e suas liberdades fundamentais (art. 1º, nº 2, “a”). 

Podemos ver que a exclusão tem participado da nossa vida há muito tempo. Temos

que fazer uma reflexão sobre o nosso comprometimento no dia a dia com as maisvariadas situações. Estamos somente presentes ou realmente estamos presentes e

conscientes quando nos engajamos na profissão de professores.

https://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/03/11/ilusoes-do-amanha-

poema-de-alexandre-lemos-aluno-da-apae/ 

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co _obra=124140 

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http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co

 _obra=20260 

 Abaixo texto interessante em forma de parábola de Jorge Márcio Pereira de Andrade

psiquiatra, psicanalista, analista institucional e editor responsável do informe

InfoAtivo DefNet

Incluir ou excluir

Dessa água, eu nunca beberei - incluir-se ou excluir-se, eis o dilema!

Por Jorge Márcio Pereira de Andrade

Conta um antigo relato oriental, daqueles que têm um conteúdo 'parabólico', que

Deus preveniu aos homens na Terra que haveria um grande Tsunami, seguido de

um terremoto que tragaria todas as águas da terra, trocando-as por outras que

enlouqueceriam a todos os seres humanos no mundo. Somente um profeta, um

ermitão, tomou esta profecia como verdade. Procurou trazer para sua toca, no alto

do monte, vários baldes de água, por ele considerada "pura", para que não lhe

faltasse este elemento essencial nos dias que se seguiram. Pouco tempo depois

veio o tsunami e o terremoto, que transformou a todas as águas em um novo líquido

vital e produziu uma espécie de loucura coletiva, um grande ataque histérico em

massa, tornando naturalizada a carnavalização da vida cotidiana, o que fez com que

todos acreditassem que era ele, o profeta, o único louco.

Diz esta estória que o profeta se recolheu à sua caverna, ficando contente por tersido o único precavido e prudente. Porém, com o passar do tempo, surgiu uma

insuportável solidão, que crescia a cada dia que passava. O profeta saiu de sua

caverna várias vezes em busca de alguém idêntico a ele, porém só foi discriminado

e intolerantemente afastado de todos os outros seres humanos. Eles eram agora

ainda mais diferentes dele. Então o profeta, tornando um filósofo humanista tomou

uma sábia decisão: tirou toda a água "pura" que havia guardado somente para ele,

bebeu da água "nova e impura" e se incluiu entre os seus semelhantes na "nova

loucura" instituída.

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Esta metáfora é uma provocação e uma busca de reflexão sobre a posição de

isolamento e de fechamento narcísico em nossos movimentos individuais de

estranhamento diante das diferenças e da diversidade humana

Idade Mídia

Nossos tempos, por mim denominado de IDADE MÍDIA, é um tempo de aparente

coletivização de todos os espaços, como por exemplo, as comunidades virtuais, à

moda de Orkuts. Porém ainda mantemos uma dificuldade de entendimento do

processo de exclusão, principalmente quando falamos de Novas Tecnologias,

Comunicação e Inclusão. Os avanços tecnocientíficos, no campo das tecnologias da

Informação e Comunicação, são alardeados como as mais sofisticadas e modernas

produções industriais, da história da modernidade, principalmente quando utilizamos

a palavra "progresso". Um progresso quase sempre emblema do mundo globalizado,

palavra da moda, quem sabe mais uma ilusão, ou campo de produção de

subjetividades dominadas.

Por isso é necessário questionar, eticamente, o que os avanços favorecem em

termos de mudanças de qualidade de vida. Inevitavelmente teremos de pensar tanto

em Inclusão como em Exclusão Social, pois ambos fazem como "Janus, o mito greto

de duas faces, parte de um mesmo processo. Um processo, como o mito, que tem

portas que se abrem e fecham, tanto para o passado com para o futuro. Se

olharmos, para uma das faces apenas, acabamos por nos esquecer do "outro lado

da moeda”, ainda mais num sistema neoliberal de consumo e produção de técnicas

e tecnologias, no qual estamos todos "incluídos".

 A utilização acrítica e a política, de novas tecnologias, por si só, não modificam ou

revolucionam as estruturas sociais. Bem como não darão conta, sozinhas, do

processo de mudança de mentalidades e de práticas sociais ligadas ao preconceito,

estigmatização e vitimização que um sujeito diferente e estranho é submetido.

Porém sua utilização, aliadas a um processo educacional, por cidadãos em situação

de desvantagem, os que são colocados sob o preconceito, o estigma e

vulnerabilização, quaisquer que sejam, podem lhe garantir um processo de

equiparação de oportunidades e de criação de alternativas de conscientização

político-social de seu papel e direitos em uma comunidade ou movimento social.

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Por isso estamos cada mais propondo e produzindo a necessidade de um processo

EDUCATIVO INCLUSIVO. Um processo que pressupõe o reconhecimento de

diferenças, afirmação de cidadania e equiparação de oportunidades e direitos, com

ênfase em uma visão de Direitos Humanos, para todos os brasileiros e brasileiras,

sejam eles com ou sem deficiências.

É nos primórdios da formação ético-política e ecosófica dos sujeitos que poderemos

inserir alguns princípios ou novos paradigmas, daí a importância de promoção de

uma Escola aberta para a formação de cidadãos e cidadãs críticos e com letramento

suficiente para compreender que a sua inclusão pode se tornar uma falácia ou

engodo, caso este processo ativo não realize seu reconhecimento político e afirme

seus direitos.

"Brecha"

Uma única e recente informação comprova a compreensão de que: não basta sair

da caverna, beber a água digital dos novos tempos, tornar-se membro de uma

comunidade virtual, compactuar com as ilusões cibernéticas do Capitalismo Mundial

Integrado. Estamos todos, loucos ou aparentemente sãos, muito mais na Exclusão,

em especial a Digital, e na sua "brecha", que separa os que têm e os que não têmacesso. O Comitê Gestor da Internet (www.cgi.br) publicou (recentemente) uma

estatística que diz: Cerca de 54% da população brasileira nunca usou um

computador e 67% nunca navegou na Internet.

Fica ainda, então, uma pergunta: -e quantos ainda nem freqüentam uma escola?

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