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Registo Fotográfico

Quinta dos Alfinetes

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Quinta dos AlnetesJaime Silva e Tiago Camarinha Vicente

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completo estado de ruína.

Em redor, distribuem-se as diversas edicações destinadas à habitação social Em redor, distribuem-se as diversas edicações destinadas à habitação social colectiva, largamente construídas durante a segunda metade do séc. XX, de modo a albergar a população lisboeta mais desfavorecida. Quando comparando estas duas realidades, é evidente a sua total falta de comunicação, a qual se expressa numa total indiferença do planeamento da nova estrutura urbana face a esta importante pré-existência que, todavia se encontra igualmente na origem toponímica do bairro (Bairro dos Alnetes).

De entre as informações dedignas, sabe-se que esta estrutura foi mandada construir De entre as informações dedignas, sabe-se que esta estrutura foi mandada construir por uma poderosa família no nal da primeira metade do século XVIII. Neste período, a zona de Chelas era eminentemente rural sendo local de eleição para a instalação das quintas dos nobres mais abastados. Contudo, após a sua construção, esta família (a qual se desconhece) nunca habitou este espaço. Esta armação é, em grande parte, comprovada pelo vazio no portal e no vão principal, supostamente reservados às armas e brasão nunca colocados.

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ituada junto ao Bairro do Condado (antiga Zona J), na Azinhaga dos Alnetes, em Marvila, localiza-se a Quinta dos Alnetes que, atualmente se encontra emS

Quinta dos AlnetesNotas Introdutórias

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A partir deste momento, a Quinta dos Alnetes foi tendo, até à sua ruína, sucessivos usos totalmente diferenciados. Sabe-se, que ainda no século XVIII, toda esta estrutura passa a ser propriedade de António Joaquim Correia Monção, de famílias pouco conhecidas, que alugou a casa ao Estado, para nela instalar a Escola Normal Feminina. Ainda no nal deste século, é convertida numa trelaria produzindo alnetes e ans. É neste seu momento da história que nasce a toponímia da sua actual nomenclatura e da azinhaga que a ladeava. Todavia, pensa-se que a trelaria não se localizaria na casa senhorial, mas sim numa das edicações que compunham a localizaria na casa senhorial, mas sim numa das edicações que compunham a quinta.

Após a abolição dos morgados em 1863, as parcelas das imponentes quintas que Após a abolição dos morgados em 1863, as parcelas das imponentes quintas que marcavam a região dos Olivais, nas quais a Quinta dos Alnetes se incluía, começaram a ser sucessivamente divididas, tornando a sua exploração agrícola pouco lucrativa. Devido a estes factores, grande parte dos territórios destas quintas foram alugados a caseiros que exploravam independentemente estas parcelas. Quando não alugadas para ns agrícolas, estas divisões eram exploradas para ns industriais.

Porém, pensa-se que a Quinta dos Alnetes não sofreu adversamente desta nova lei Porém, pensa-se que a Quinta dos Alnetes não sofreu adversamente desta nova lei dado que, no nal do século XIX, em 1891, é pedido pela sua então proprietária, D. Maria Henriqueta Conceição Nunes, uma ampliação do volume principal a norte.

Durante o nal do séc. XX foi projetado, por Oscar Niemeyer, uma estrutura para este local, a pedido da Fundação Luso Brasileira (à qual a Câmara havia doado a Quinta). Devido à falta de verbas, o projeto foi abandonado e o edifício devolvido à Câmara Municipal de Lisboa.

Atualmente, continua como património da Câmara Municipal de Lisboa e sem Atualmente, continua como património da Câmara Municipal de Lisboa e sem qualquer planeamento de reconstrução.

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APerdida por entre os elevados prédios de habitação social em Chelas, a Quinta dos Alfinetes demarca-se como um objecto distante e alienígena. A sua aproximação, bem como a experiência dos seus espaços exteriores é permanentemente marcada pelos imensos prédios que, pontualmente, espreitam para o interior da quinta.

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BOs equilibrados alinhamentos de espaços interiores revelam uma concepção cenográfica tipicamente barroca. A maneira como os vãos exteriores e interiores se relacionam permitem não só uma leitura transversal dos espaços como também do seu contraste com a envolvente.

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CO avançado estado de ruina da quinta permite uma fácil percepção das volumetrias interiores outrora cobertas. É através desta relação direta com o zénite que os espaços se transladam para uma gradual abstractização.

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DAs sucessivas visitas ao local vão desvendando a verdadeira identidade da Quinta dos Alfinetes, transparecendo pequenos detalhes outrora despercebidos. As ambiências apuram-se e os pormenores são entendidos como parte de um todo unitário.

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Jaime Silva e Tiago Camarinha Vicente