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POLICIA MILITAR DA BAHIACOMANDO-GERAL

PORTARIA n0l% /CG-15

Aprova a programao oramentaria e financeira doexerccio 2015, institui a obrigatoriedade de Planode Trabalho, estabelece normas especficas paraexecuo pelas Unidades Gestoras da PMBA para obinio 2015/2016, e d outras providncias.

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLCIA MILITAR DABAHIA, no uso das suas atribuies legais;

Considerando os dispositivos da Lei Federal n 4.320, de 17.03.1964, que estatuinormas gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos daUnio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal;

Considerando os dispositivos da Lei Estadual n 2.322, de 11.04.1966, que estabelecenormas para ordenar, disciplinar e controlar a administrao financeira, patrimonial e dematerial do Estado;

Considerando os dispositivos da Lei Complementar Federal n 101, de 04.05.2000,que estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade da gesto fiscal;

Considerando os dispositivos da Lei Federal n 10.520, de 17.07.2002, que institui,no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, nos termos do art. 37, incisoXXI, da Constituio Federal, modalidade de licitao denominada prego, para aquisio debens e servios comuns, e d outras providncias;

Considerando os dispositivos da Lei Estadual n 9.433, de 01.03.2005, que dispesobre as licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, compras,alienaes e locaes no mbito dos Poderes do Estado da Bahia e d outras providncias;

Considerando os dispositivos da Lei Estadual n 12.504, de 29.11.2011, que institui oPlano Plurianual da Administrao Pblica Estadual, para o perodo de 2012-2015, e d outrasprovidncias;

Considerando os dispositivos do Decreto Estadual n 14.125, de 06.09.2012, que /f]institui o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanas do Estado da Bahia -FIPLAN,

Normas para Execuo Oramentaria e Financeira na PMBABinio 2015-2016

Continuao da Portaria2/15

RESOLVE:

DISPOSIES GERAIS

Art. 1 Aprovar a programao oramentaria e financeira do exerccio 2015, elaboradapelo Departamento de Planejamento, Oramento e Gesto, em consonncia com as diretrizesdeste Comando para o atendimento das demandas ordinrias relativas s Despesas Correntes,instituir a obrigatoriedade da elaborao de Plano de Trabalho (PTrab) e estabelecer normasespecficas para execuo da despesa pblica no mbito da PMBA para o binio 2015/2016.

1. A programao oramentaria e financeira de que trata esta Portaria se destina asubsidiar o planejamento anual das despesas ordinrias a cargo das Unidades Gestoras (UG), epoder sofrer modificaes em funo de alteraes na Lei Oramentaria Anual (LOA) e/ouno Cronograma Financeiro de Desembolso do Poder Executivo Estadual.

2. A assuno de compromissos para pagamento com recursos pblicos somente seprocessar:

I. Em estrita observncia s normas legais vigentes;II. Em conformidade com a programao oramentaria e financeira; e

III. Aps a realizao de prvio empenho, no Fiplan.

Art. 2 Ser de inteira responsabilidade da UG contratante o reconhecimento deobrigaes ou provises dos valores a pagar, no devendo ser contrada despesa sem que hajarecurso disponvel para a realizao dos correspondentes empenho e liquidao, no exercciodo dbito.

Pargrafo nico. Independentemente da apurao de responsabilidade nos termos daLei, as obrigaes de que trata o caput deste artigo estaro sujeitas imediata depurao, porparte do Departamento de Auditoria e Finanas (DAF), e tero por base o ato administrativoformal e o respectivo documento comprobatrio.

DOS PRESSUPOSTOS GESTOArt. 3 O planejamento anual das necessidades ordinrias sob responsabilidade das

respectivas UG, incluindo as das Unidades Apoiadas, e os atos de gesto, em especial os queimpliquem em gerao de despesas, devero primar pelo cumprimento de metasadministrativo-operacionais previamente estabelecidas, voltadas efetividade de atuao daatividade fim da Instituio e tero por base os seguintes pressupostos:

I. Primazia da misso Institucional;II. Finalidade e necessidade pblicas;

III. Transparncia;IV. Integrao dos setores envolvidos;V. Programao financeira da despesa;

VI. Qualidade do gasto pblico;VII. Racionalizao de procedimentos licitatrios;


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VIII. Reduo dos custos das contrataes, por meio de aquisies, quando possvel,de forma centralizada;

IX. Qualificao contnua dos policiais militares empregados na execuooramentaria e financeira; e

X. Ampla divulgao dos recursos destinados realizao de investimentos.

1. A qualificao contnua do planejamento anual da gesto oramentaria efinanceira, e consequente execuo de que trata o presente artigo, dar-se-, sempre quepossvel, de forma regionalizada e ser desenvolvida por meio do Programa especfico, a serdesenvolvido e gerenciado pelo Centro Corporativo de Projetos, objetivando, sobretudo:

I. O fomento ao planejamento de mdio e longo prazo;II. O aprimoramento dos atos de gesto pblica;

III. A efetividade das aes afetas a execuo oramentaria e financeira;IV. A promoo de aes de reconhecimento e valorizao dos colaboradores da

gesto;V. O mapeamento e o desenvolvimento das competncias funcionais; e

VI. A catalogao e a difuso das melhores prticas.

2. O Programa contemplar, prioritariamente, em sua programao, a realizaoe/ou promoo das seguintes capacitaes:

I. Cursos:a. Planejamento governamental;b. Elaborao e gerenciamento de projetos;c. Bsico de Execuo da Despesa Pblica;d. De licitaes e contratos;e. Fiplan;f. Do Sistema Integrado de Material, Patrimnio e Servios do Estado

(Simpas); eg. De Prego.

II. Palestras:a. Planejamento governamental;b. Oramento pblico;c. Elaborao e gerenciamento de projetos;d. Execuo da despesa sob o regime de Adiantamento;e. Controle patrimonial;f. Licitaes e contratos;g. Fiscalizao de contratos; eh. Tributos incidentes despesa pblica.

DO PLANO DE TRABALHO

Art. 4 Caber a todas as Unidades, num prazo mximo de 60 (sessenta) dias dapublicao desta Portaria a elaborao de PTrab para o binio 2015/2016, nos moldes doAnexo VII desta Portaria, em conformidade com as diretrizes do Comando Geral e sob o visdo fomento efetividade operacional da Instituio, em consonncia com o Programa deGoverno Pacto Pela Vida e com o Plano Estadual de Segurana Pblica (PLANESP).


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1. Para fim de fomento efetividade operacional da Instituio, sero estabelecidas,num prazo de 30 (trinta) dias da publicao desta Portaria, por cada rea de atuao, metaspara o binio 2015 - 2016, regionalizadas por Territrio de Identidade e, quando possvel,distribudas por Comando Regional.

2. Em se tratando de unidades operacionais, o PTrab dever ser submetido aprocesso de apreciao e aprovao do Comando Regional correspondente e, em se tratandode unidades de ensino, ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) e, no caso dos Comandos, osDepartamentos, a Auditoria, a Corregedoria, ao Subcomando Geral.

3. Aps aprovado, o PTrab ser publicado em Boletim Interno Ostensivo (BIO) darespectiva Unidade e s poder ser alterado mediante justificativa fundamentada endereada autoridade competente que o aprovou, a qual submeter a novo processo de apreciao.

4. Com vistas ao planejamento e priorizao na aplicao dos recursos, asdemandas de investimento sero consolidadas exclusivamente pelas respectivas UG, quecontemplaro as necessidades das Unidades Apoiadas, e subsidiaro a anlise para indicaodos recursos correspondentes, pelo Deplan.

5. Os PTrab aprovados sero encaminhados ao Deplan para fim de controle das suasverses e disponibilizao em seu stio para consulta por todas as Unidades.

DA SOLICITAO DE INDICAO ORAMENTARIAArt. 5 Para efeito de racionalizao da sistemtica de solicitaes de indicao

oramentaria no mbito PM, as UG devero, para cada item a seguir descrito, realizar oplanejamento de suas necessidades para aquisio, encaminhando expediente endereado aoDeplan, objetivando o atendimento da demanda anual consolidada prpria e das UnidadesApoiadas:

I. Material de Consumoa. Expediente, higiene e limpeza;b. Informtica;c. Fardamento e apetrechos;d. Munies e similares;e. Equipamento de proteo individual e de segurana;f. Especfico para atividade de Bombeiro;g. Mdico/Odontolgico;

II. Pagamento do Seguro Obrigatrio de Veculos (DPVAT);III. Material Permanente:

a. Mobilirios;b. Eletroeletrnicos;c. Informtica;d. Veculos;e. Blico - armamento e colete balstico;f. Operacional de Bombeiro;

IV. Melhoria da Rede Fsica:a. Reforma;


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b. Ampliao; ec. Construo.

1. Em se tratando de Despesas com Eventos Populares, incluindo a aquisio demateriais especficos e a contratao de servios vinculados e necessrios ao emprego dopoliciamento ostensivo, a UG dever:

I. Lanar, com antecedncia mnima de 60 (sessenta) dias em relao data deincio do evento, o memento operacional correspondente no Mdulo Eventos do site doDEPLAN; e

II. Aps aprovao, proceder, no SIRAD, com uma nica solicitao por eventopopular, na qual dever ser referenciado o memento operacional correspondente.

2. A aprovao de que trata o inciso II do pargrafo anterior, far-se- sob o seguintefluxo/prazo:

I. Em at 10 (dez) dias, pelos Comandos Regionais correspondentes; eII. Em at 20 (vinte) dias, pelos Comandos Operacionais.

3. Cumpridos os prazos supra, caber ao Deplan, no prazo de 10 (dez) dias deliberaracerca da solicitao de que trata o inciso II do pargrafo 1.

4. Tero prioridade de atendimento as solicitaes realizadas em obedincia aosprazos estabelecidos neste artigo.

5. As solicitaes relacionadas melhoria ou expanso da rede fsica tero,obrigatoriamente, de serem instrudas com projeto bsico aprovado pelo Departamento deApoio Logstico (DAL).

6. A solicitao de indicao oramentaria ser realizada pelo site do Deplan,mdulo SIRAD, e, excepcionalmente, por ofcio, assinado pelo Gestor ou, nos casos deafastamento, por seu substituto legal.

7. No se far necessria solicitao de indicao oramentaria quando a UG jpossuir, em seu Plano de Contas, recursos descentralizados automaticamente, pelo Fiplan,quando da abertura da despesa, no incio do exerccio financeiro, observando-se, no entanto, olimite da sua programao financeira mensal.

DOS PRAZOS PARA EXECUO DAS INDICAES ORAMENTARIASArt. 6 A partir da data de indicao da possibilidade oramentaria emitida pelo

Deplan as UG devero considerar os seguintes prazos estabelecidos para o atingimento doestgio de empenho da despesa:

I. Para aquisio de bens de consumo: 30 (trinta) dias;II. Para aquisio de bens permanentes:

a. Mobilirio, eletroeletrnico e de informtica: 45 (quarenta e cinco)dias;

b. Veculos: 60 (sessenta) dias; ec. Armamento e similares: 90 (noventa) dias.


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III. Para realizao de servios de natureza no continuada: 45 (quarenta e cinco)dias; e

IV. Para obras e servios de engenharia: 90 (noventa) dias.

1 Os prazos indicados no caput deste artigo esto limitados a 30.12 dos exerccioscorrespondentes e s podero ser prorrogados no exerccio do pleito mediante solicitaodevidamente fundamentada da UG contratante, cuja manifestao ocorra com no mnimo 05(cinco) dias de antecedncia do seu trmino.

2 Para efeito de acompanhamento oramentrio, as UG devero informarquinzenalmente ao Deplan, por meio do seu site, Mdulo Acompanhamento, o andamentopormenorizado da execuo dos recursos disponibilizados.

DA REGULARIZAO DA FROTA

Art 7 As UG devero solicitar ao Deplan, at 30.04 no exerccio 2015 e at 31.03 doexerccio 2016, os recursos necessrios regularizao da documentao das viaturaspertencentes frota da PMBA, acompanhado do rol de veculos, valor do seguro obrigatrio edas multas de trnsito, porventura existentes.

Pargrafo nico - Caso haja incidncia de multas de trnsito, a Unidade ter deinformar no expediente de solicitao o ato do processo administrativo de apurao deresponsabilidade.

DOS PROCEDIMENTOS LICITATRIOSArt. 8 Os procedimentos licitatrios obrigatoriamente devero ser instrudos nos

termos do quanto disposto no artigo 74 da Lei Estadual n 9.433/2005.

Art. 9 A indicao de disponibilidade oramentaria referenciada no artigo 30 da LeiEstadual n 9.433/2005 ser prvia, especfica e vinculada ao respectivo processoadministrativo, devendo dele fazer parte.

Art. 10. Sempre que possvel, os procedimentos licitatrios devero ser realizados namodalidade Prego, preferencialmente eletrnico, e contemplar o atendimento anual dasnecessidades da Unidade, com entregas programadas e pagamentos parcelados.

Art. 11. Objetivando a continuidade dos atos pertinentes execuo da despesapblica, cada UG dever prover, em seus quadros, no mnimo 2 (dois) servidores habilitados realizao de prego.

DA DECLARAO DO ORDENADOR DE DESPESASArt. 12. Para fim de instruo do competente processo licitatrio, da sua dispensa ou

inexigibilidade, nos termos do artigo 16 da Lei Complementar n 101/2000 - LRF, competirao gestor da Unidade contratante a emisso e a assinatura da Declarao do Ordenador de


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Despesas, com base na disponibilidade de suas dotaes ou informao de possibilidadeexpedida pelo Deplan, observando-se os limites mensais programados.

1 - Na hiptese de contratao de natureza sistmica, cujos procedimentoslicitatrios sejam realizados por rgo externo, mas que demandem disponibilidadeoramentaria da PMBA, a Declarao do Ordenador de Despesas ser expedida e assinada emconjunto por este Comandante Geral e pelo Diretor do Departamento de Planejamento.

2 - Para efeito das contrataes com recursos decorrentes de convnios, mediantecrdito adicional ou descentralizao externa de crdito, a Declarao do Ordenador deDespesas ser expedida e assinada pelo gestor da OPM contratante e ratificada pelo Diretor doDepartamento de Planejamento.

3 - As despesas no contempladas na programao de recursos oramentrios teroindicao de recursos especficos e vinculados aos respectivos processos administrativos,mediante ofcio fornecido pelo Deplan e a Declarao far referncia ao expediente queindicou a disponibilidade oramentaria.

DAS CONTRATAESArt. 13. Em se tratando de fornecimento de bens, os contratos firmados pela

Administrao PM, os seus aditivos ou os instrumentos que os substitua nos termos da Lei,no podero prever entrega alm da vigncia dos respectivos crditos oramentrios, salvo asexcees previstas pelo artigo 140 da Lei Estadual n. 9.433/05.

Art. 14. Os contratos relativos prestao de servio, e os seus respectivos aditivos,sempre que possvel, devero prever, na clusula atinente ao preo, o valor estimado para omontante da contratao.

Art. 15. Competir ao Gestor da Unidade a designao em BIO, prvia assinatura docontrato, de policial militar imbudo do encargo de fiscal de contratos, ficando esteresponsvel pela efetiva fiscalizao da sua execuo, assim como pela emisso de relatriomensal.

1. Na hiptese de irregularidades na execuo do contrato, caber ao gestor daUnidade dar cincia imediata aos rgos de controle interno, encaminhar o respectivorelatrio e adotar todas as providncias cabveis para regularizao da situao eresponsabilizao dos que deram causa.

2. Competir Unidade contratante manter atualizado o demonstrativo dosprocessos administrativos relativos s irregularidades na execuo dos contratos,contemplando, quando for o caso, as respectivas sanes aplicadas aos contratados.

3. A substituio do fiscal de contrato dever ser realizada por meio de Apostila.


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Art. 16. Sendo satisfatria a prestao do servio e havendo interesse pblico, dever aUG solicitar sua prorrogao com antecedncia mnima de 60 dias do seu termo final, nostermos do Pargrafo nico do Artigo 142 da Lei Estadual n. 9.433/05.

Pargrafo nico. O procedimento de prorrogao previsto no caput deste artigodepende sempre da indicao de recurso por parte do Deplan, independentemente do saldodisponvel na programao oramentaria da Unidade.

DA DESCENTRALIZAO DE RECURSOS ORAMENTRIOSArt. 17. A descentralizao dos valores-limite definidos na programao que no

foram automaticamente alocados no Plano de Contas das respectivas Unidades, pelo Fiplan,quando da abertura da despesa, ser realizada pelo Deplan, para as situaes ordinrias, at 15de novembro de cada exerccio, em favor da UG contratante e estar condicionada efetivadisponibilidade de recursos financeiros pelo Tesouro Estadual.

Pargrafo nico. As UG devero planejar suas aes com vista ao empenho de suasdespesas preferencialmente at o dia 20 de novembro do respectivo exerccio financeiro daobrigao de pagamento.

Art. 18. As despesas decorrentes de contratos administrativos integraro aprogramao oramentaria e financeira da UG contratante, durante a sua vigncia, desde queremetidas cpias digitalizadas ao Deplan.

Art. 19. So objetos de descentralizao automtica por meio do Fiplan e no limite daprogramao anual, recursos para atendimento das seguintes despesas:

I. Pagamento de aluguis de imveis;II. Pagamento de concessionrias de servios pblicos e similares (gua e esgoto,

energia eltrica, telefonia, correios e telgrafos, Prodeb, etc);III. Pagamento das indenizaes de dirias e transporte;IV. Pagamento de aquisies por meio do Sistema de Registro de Preos do Estado,

consoante opo expressa a ser realizada pela UG e no valor da cota mensaldisponibilizada, ou de seu percentual; e

V. Pagamento de outras despesas contratuais, em conformidade com o cronogramade entrega, excetuadas as de valor estimado, que dependero de documentocomprobatrio e da respectiva declarao de cumprimento do objeto.

DA CONCESSO PARA EMPENHO E REPORGRAMAO FINANCEIRAArt. 19. A concesso para empenho para as Unidades Gestoras Executoras da PMBA,

ato necessrio incluso da Nota de Empenho no Fiplan, ser realizada exclusivamente peloDepartamento de Planejamento, Oramento e Gesto, assim como os cancelamentos ouestornos.



Art. 20. A reprogramao do limite para liquidao programada, no mbito da PMBA,condio para a liquidao da despesa, ser realizada exclusivamente pelo Departamento dePlanejamento, Oramento e Gesto.

Art. 21. Caber a UG Executora enviar solicitao de concesso e de reprogramao,previstas nos art. 19 e 20, conforme orientao a ser emitida pelo Deplan.

DA LIQUIDAO DA DESPESAArt. 22. A liquidao da despesa, no mbito PM, ser realizada pela prpria UG e,

impreterivelmente, at o prazo limite estabelecido anualmente pela Secretaria da Fazenda(Sefaz).

Art. 23. Para fins de anlise, orientao, fiscalizao e controle da aplicao dosrecursos pblicos, competir, exclusivamente, ao Departamento de Auditoria e Finanasliquidar:

I. As Despesas de Exerccios Anteriores (DEA);II. As despesas inscritas em Restos a Pagar (RP) no processados;

III. As despesas referentes Folha de Pagamento; eIV. As despesas pertinentes a Adiantamento.

Pargrafo nico - As UG devero encaminhar para o DAF os processos depagamentos, enquadrados nos critrios especificados neste artigo, devidamente acompanhadosdos processos licitatrios originrios.

Art. 24. A qualquer tempo, poder o DAF requisitar o encaminhamento de processopara fim de liquidao da despesa pblica, considerando a relevncia do objeto contratado, ovalor e a modalidade de licitao ou suas excees.

DA LIBERAO DOS RECURSOS FINANCEIROSArt. 25. Aps a regular liquidao, a Autorizao de Repasse de Receita (ARR) para

pagamento da despesa ser realizada pela Diretoria do Tesouro da Sefaz, e, em casosexcepcionais, acessoriamente pelo DAF ou Deplan.

Pargrafo nico- A regra prevista no caput deste artigo no se aplica aospagamentos das despesas com concessionrias de servio pblico.

Art. 26. Caber, tambm, s UG a realizao das liberaes dos pagamentos dasdespesas, tempestivamente, de forma a permitir a gerao das notas de ordens bancrias, peloDAF, em conformidade com os respectivos vencimentos.

DO CONTROLE DE DIRIAS E TRANSPORTESArt. 27. As UG do interior que administram dotaes para custeio das indenizaes de

dirias e transporte, mensalmente, e at o 5 dia til do ms subsequente execuo da


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despesa, daro cincia das despesas realizadas, conforme relatrio nos moldes do Anexo IV, eem obedincia ao seguinte fluxo:

I. As Unidades Operacionais enviaro os relatrios aos comandos imediatos a queesto subordinadas; e

II. As Unidades de ensino, ao Instituto de Ensino e Pesquisa.

1. Caber s Unidades Apoiadas, subsidiadas pelas respectivas UG, a adoo daprovidncia prevista no caput deste artigo, cujos relatrios devero ser enviados aoscomandos imediatos a que esto subordinadas.

2. Os Comandos e Instituto de Ensino e Pesquisa, citados nos incisos I e II, deveroadotar as medidas legais de sua alada, no prazo mximo de 05 (cinco) dias teis, em relaos situaes de anormalidade encontradas no relatrio mencionado no caput.

CONCILIAO E AJUSTES DAS CONTAS DE CONVNIOSArt. 28. As contas de convnios movimentadas em instituio bancria devero ser

conciliadas mensalmente pelas respectivas UG e, as conciliaes, encaminhadas at o 3 diatil do ms subsequente ao DAF, para fins de orientao procedimental, controle, reviso eaprovao.

Pargrafo nico- Para efeito de acompanhamento e lanamento das receitas noFiplan, e consequente processo de modificao oramentaria, o resultado das conciliaesdever ser informado ao Deplan, at o 5 dia til do ms subsequente ao da conciliao.

INCORPORAO DOS VALORES DE OBRAS

Art. 29. As UG responsveis pela realizao de obras - melhoria ou expanso da redefsica - no exerccio financeiro, independentemente da Destinao de Recursos que financia adespesa, devero encaminhar ao DAF e ao Deplan, durante a vigncia contratual, cpia dasmedies tcnicas das obras em andamento e, do termo de recebimento de obra, pelaconcluso, expedidas pelo Departamento de Apoio Logstico (DAL), com vistas aos ajustescontbeis de incorporao em bem imvel, baixa de obras em andamento e para fim deacompanhamento das metas oramentarias.

DO RECEBIMENTO DE MATERIAL

Art. 30. Para fim de ajustes contbeis e patrimoniais, o recebimento de benspermanentes e de consumo decorrentes de aquisies, dar-se- prioritariamente como datalimite o primeiro dia til da segunda quinzena de dezembro do exerccio financeiro decontratao.

,

Pargrafo nico. Em carter excepcional e mediante solicitao fundamentada daUG, poder o DAF deliberar acerca do recebimento de bens em data posterior a acimaindicada, mas, sempre no exerccio financeiro do crdito disponibilizado para contratao edesde que seja possvel a liquidao da despesa, que ser de sua exclusiva competncia.

Normas para Execuo Oramentaria e Financeira na PMBABinio 201 5 -2016

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Art. 31. Imediatamente aps o recebimento de bem permanente, dever serencaminhada ao DAL a documentao comprobatria para incorporao no patrimnio doEstado, sendo:

I. Aquisio: cpias da nota fiscal, nota de empenho, requisio de material,nmero e data do processo de aquisio; e

II. Outras entradas: cpia do termo de doao, de transferncia de outro rgo, depermuta ou de reaproveitamento, conforme o caso, e da respectiva publicao emboletim interno.

Art. 32. Em se tratando dos bens permanentes vinculados a convnio, por lei, deveroter controle em separado dos demais bens sob responsabilidade da Unidade.

Art. 33. Na hiptese de bem permanente a ser incorporado por doao,reaproveitamento e/ou transferncia de outros rgos, o recebimento somente se processarmediante a aprovao do DAL, fundamentado em parecer, que considerar as seguintesviabilidades: contbil-financeira, de modernizao tecnolgica e econmico-oramentria, acargo do DAF, do Departamento de Modernizao e Tecnologia (DMT) e do Deplan,respectivamente.

Pargrafo nico. Competir ao DAL obter, dos departamentos mencionados noCaput deste artigo, opinativo expresso acerca das respectivas viabilidades.

DA REALIZAO DO INVENTARIO DE BENSArt. 34. No mbito da PMBA, far-se- necessria a realizao de inventrio de bens

permanentes mveis, includo o material blico, de bens de consumo em Almoxarifado e oarrolamento dos bens imveis, nas seguintes circunstncias:

I. De Verificao (Rotativo): realizado no ms de julho de cada exerccio, com oobjetivo de regularizar a situao patrimonial de forma prvia ao encerramento do exercciofinanceiro;

II. Anual: realizado no ms de dezembro por ocasio do encerramento de exercciofinanceiro; e

III. De transferncia: realizado a qualquer tempo dentro do exerccio financeiro,quando:

a. Da passagem de comando da Unidade;b. Da substituio do almoxarife (passagem de carga);c. Da desativao do Almoxarifado; ed. Da extino, juno ou desdobramento da Unidade.

Art. 35. Os inventrios sero realizados por Comisso constituda pelo Comandante-Geral, exceto os relativos passagem de comando, substituio de almoxarife e desativaodo almoxarifado, cuja designao da Comisso ficar a cargo do prprio Comando da /-~sUnidade. //\. 36. Ficam estabelecidas as seguintes datas para que todas as Unidade indiquem as /

respectivas Comisses de Inventrio ao Comando Geral:


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I. De Verificao: 15 dia do ms 06, com designao at o 30 dia do ms; eII. Anual: 15 dia do ms 11, com designao at o 30 dia ms.

Art. 37. Os Pareceres da Comisso de Inventrio devero ser publicados em BoletimInterno da Unidade e, suas cpias, encaminhadas ao DAL para fins de controle e ajustes.

DA CONCESSO DE ADIANTAMENTO

Art. 38. Para realizao de despesas em carter excepcional, de pronto pagamentoe/ou que no possam subordinar-se ao processo normal de execuo, classificveis na alnea"a" - despesas midas, fica estabelecido o limite mximo anual para concesso de 3adiantamentos por Unidade, um por quadrimestre.

Art. 39. A execuo de despesas especificadas na alnea "c", inciso I, do art. 49 da Lein 2.322/66, dever obedecer s normas legais aplicveis e, as especficas devidamenteaprovadas por este Comando Geral.

Art. 40. A concesso de adiantamento sujeitar-se- a orientao e controle especficodos DAF e DEPLAN.

DAS METAS DO COMPROMISSO BAHIA

Art. 41. Todas as Unidades - gestoras, administrativas e operacionais - devero adotaros procedimentos e as medidas de racionalizao e qualificao do gasto pblico previstas noProtocolo de Intenes do Programa Compromisso Bahia, para as seguintes categorias:

I. S ervio s terceirizado s;II. Material de consumo e contrataes de servios;

III. Impresso corporativa;IV. Frota de veculos oficiais;V. Viagens;

VI. Recursos hdricos e energticos;VII. Locao de imveis; e

VIII. Manuteno de imveis.

Art. 42. Os procedimentos e as medidas de racionalizao e qualificao do gastopblico sero realizados e aferidos, mensalmente, pelas prprias Unidades, sob coordenaodos seus Subcomandos, Diretorias Adjuntas ou unidades equivalentes e, com base na Lista deVerificao - Aferio Mensal do Cumprimento das Atribuies, anexa a esta Portaria.

Pargrafo nico. Para efeito de avaliao peridica, os resultados das aferiesmensais sero consignados em relatrio especfico pela prpria Unidade, nos quais constarojustificativas para as no conformidades encontradas.

Art. 43. Ser realizado mensalmente, pela prpria Unidade, o monitoramento do gastocom os servios de telefonia, fornecimento de gua e esgoto e energia eltrica, objetivando areduo dos respectivos consumos comparativamente mdia do gasto apurada no exerccio2014.


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Art. 44. Caber ao Deplan estabelecer, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, asmedidas necessrias consolidao e sistematizao das aferies mensais e dos resultadosdas aes de monitoramento obtidos pelas Unidades.

DA REGULARIDADE JURDICA, FISCAL, ECONOMICO-FINANCEIRAE ADMINISTRATIVA

Art. 45. Competir ao Diretor de Auditoria e Finanas adotar as medidas necessrias manuteno, atualizada, dos documentos comprobatrios da regularidade jurdica, fiscal eeconmico-financeira da PMBA, assim como atender s exigncias previstas no ServioAuxiliar de Informaes para Transferncias Voluntrias - CAUC, da Secretaria do TesouroNacional - STN, vinculada ao Ministrio da Fazenda.

DAS DESPESAS SEM EMPENHO

Art. 46. As despesas efetivamente realizadas que no possurem o correspondenteempenho sero objetos de:

I. Pela Unidade gestora:a. Registro no mdulo Despesa Sem Empenho do stio eletrnico

deplan.pm.ba.gov.br;b. Registro do Passivo por Competncia (RPC) no Fiplan, quando couber; ec. Registro do Documento Hbil (RDH) e Autorizao do Documento Hbil

(ADH) no Fiplan.II. PeloDAF:

a. Depurao e emisso de relatrio ao Comando Geral, com cpia aoDeplan; e

b. Liquidao dos processos no mbito da PMBA, conforme previsto no art.23,1.

DOS RELATRIOS DA GESTOArt. 47. As Unidades devero manter atualizadas as informaes referentes s

principais aes e realizaes de natureza administrativo-operacionais, e demais peaspertinentes ao dever de prestar contas.

Art. 48. Objetivando a avaliao do quanto previsto no Plano de Trabalho, seroconfeccionado s quadrimestralmente:

L O Relatrio Resumido das Atividades (RRA), pelas Unidades, contemplando aabordagem dos aspectos positivos da gesto, dos fatores crticos de sucesso, bem assim dospontos de estrangulamento das aes administrativas e operacionais de responsabilidade daUnidade, referente ao quadrimestre e cumulativo em relao ao exerccio financeiro; e

II. O Relatrio Sinptico da Gesto (RSG), pelo Deplan, versando sobre ogerenciamento e a execuo dos planos, programas, gastos e investimentos do perodo, asprincipais aes e realizaes de natureza administrativo-operacionais, e demais informaes


Continuao da Portaria nC/2gVcG-1514/15

pertinentes ao dever de prestar contas, referente ao quadrimestre e cumulativo em relao aoexerccio financeiro.

DOS DEMONSTRATIVOS-MODELO

Art. 49. As Unidades gestoras devero manter, disposio dos rgos de controleinterno e externo, o arquivo disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCEBA) noformato Excel contendo os Demonstrativos-Modelo, devidamente preenchidos e atualizados.

Pargrafo nico. Os demonstrativos de que trata o caput deste artigo devero serencaminhadas ao DAF, quadrimestralmente, at o 5 dia til do ms subsequente ao dacompetncia, para fins de depurao e controle.

DA PRESTAO DE CONTAS DE CONVNIOS E SIMILARESArt. 50. As Unidades gestoras responsveis pela execuo de recursos vinculados a

termo de convnio, acordo, cesso-de-uso e similares, devero encaminhar ao DAF, para finsde anlise e validao, as prestaes de contas PARCIAL e FINAL dos recursos recebidoscom o consequente relatrio de cumprimento do objeto.

1. Caber exclusivamente ao DAF a definio de novos elementos constitutivos dasprestaes de contas, considerando as peculiaridades de cada avena, assim como o envio dasmesmas aos respectivos rgos convenentes.

2. O resultado das anlises e validaes ser imediatamente informado pelo DF, aoDEPLAN, para fim de acompanhamento das metas e reprogramao oramentaria nos termosda legislao vigente e em prol do cumprimento do objeto de cada avena.

DA CRIAO, MODIFICAO E EXTINO DE UNIDADES GESTORASArt. 51. Os processos de criao, modificao, extino e de designao de UG para

apoiar outra Unidade (no gestora), no mbito da PM, sero instrudos, no que couber,sequencialmente pelas seguintes peas:

I. Capa padronizada;II. Autuao;

III. Exposio de motivos elaborada pela Unidade interessada;IV. Ofcio de remessa da exposio de motivos ao escalo imediatamente superior,

para deliberao;V. Deliberao do Comando de Operaes, se Unidade Operacional, ou do

Departamento respectivo; eVI. Ofcio de remessa ao Deplan.

Art. 52. Competir ao Deplan a adoo das seguintes providncias:

I. Obter parecer quanto viabilidade contbil-financeira, junto ao DAF;II. Obter parecer quanto viabilidade logstica, junto ao DAL;

III. Obter parecer quanto viabilidade de modernizao tecnolgica, junto ao DMT;



IV. Emitir parecer quanto viabilidade econmico-oramentria; eV. Encaminhar o processo ao Comando Geral para deciso.

Art. 53. Todos os atos necessrios e decorrentes da criao, modificao, extinoe/ou designao de UG e Apoiadas devero ser levados a efeito pela Administraoresponsvel no prazo mximo de 30 (trinta) dias contados da publicao da deciso daautoridade competente.

Pargrafo primeiro. Compete ao Deplan, DAF e DAL orientar as Unidades envolvidas noprocesso de que trata este artigo naquilo que lhes compete, em especial em relao oramentoe finanas, contabilidade e patrimnio.

PRESCRIES DIVERSASArt. 54. As UG que receberem proviso de crdito de outros rgos ou decorrente de

operaes de crdito contratadas pelo Estado devero priorizar a execuo das despesas deladecorrentes.

Art. 55. Para fim de cumprimento do quanto disposto nesta Portaria, caber aoDEPLAN a disponibilizao, na Intranet PMBA, das seguintes peas:

I. Oramento Analtico da PMBA;II. Programao Oramentaria e Financeira aprovada, no exerccio;

III. Lista de UG e Unidades Apoiadas;IV. Formulrio para acompanhamento das indenizaes de dirias;V. Modelo de Plano de Trabalho;

VI. Lista de Verificao do Programa Compromisso Bahia.

Pargrafo nico. As peas referenciadas neste artigo, sempre que se fizer necessrioou quando de suas atualizaes, devero ser republicadas e disponibilizadas paraconhecimento dos Gestores da PMBA, pelo Deplan.

Art. 56. Os rgos de controle interno, no mbito de suas competncias, deveroadotar os procedimentos e, tambm, realizar os ajustes inerentes e/ou necessrios aocumprimento desta Portaria.

Art. 57. Os casos omissos sero deliberados por este Comando e por delegao, peloSubcomando Geral.

Art. 58. Esta Portaria entrar em vigor na data da sua publicao.

Art. 59. Ficam revogadas as disposies em contrrio.

SalvadoX'4^de maro de 2015.

ALSELMOJpWES BRANDO - CEL PM'fomandante-Gei/al


portaria_n028_cg-15

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