portaria no 925 de 22 de agosto de 2014

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 PORTARIA Nº 925, DE 22 DE AGOSTO DE 2014 O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto no 5.820, de 26 de junho de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 29 de julho de 2013, resolve: Art. 1º Para os fins desta Portaria são adotados os termos específicos e os símbolos listados no Anexo I. Parágrafo único. Quando não definidos nesta Portaria, serãoadotados os termos e símbolos estabelecidos no Regulamento deRadiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações. CAPÍTULO I DOS ASPECTOS TÉCNICOS DOS SERVIÇOS Seção I Canalização Art. 2º Os Serviços de Radiodifusão de Sons e Imagens e deRetransmissão de Televisão com tecnologia digital utilizarão os canaisestabelecidos no Plano Básico de Televisão Digital    PBTVDpela Anatel. Seção II Padrões de Transmissão Art. 3º Os sinais emitidos pelas estações de que trata estaPortaria devem estar de acordo com as normas da Associação Brasileirade Normas Técnicas - ABNT referentes ao  padrão do SB TVDTadotado n o Brasil. Seção III Das Classes das Estações Art. 4º As estações digitais são classificadas em Especial, A,B e C, conforme regulamentaçã o específica da Anatel. Seção IV Sistema de Transmissão Subseção I Sistema Irradiante Art. 5º Os sistemas irradiantes podem ser classificados emdois tipos, de acordo com seu diagrama de irradiação:

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Portaria 925 para elaboração de projeto de tv digital

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  • PORTARIA N 925, DE 22 DE AGOSTO DE 2014

    O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAES, no uso das atribuies que

    lhe confere o art. 87, pargrafo nico, inciso II, da Constituio, tendo em vista o disposto no

    Decreto no 5.820, de 26 de junho de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 29 de julho de

    2013, resolve:

    Art. 1 Para os fins desta Portaria so adotados os termos especficos e os smbolos

    listados no Anexo I.

    Pargrafo nico. Quando no definidos nesta Portaria, seroadotados os termos e

    smbolos estabelecidos no Regulamento deRadiocomunicaes da Unio Internacional de

    Telecomunicaes.

    CAPTULO I

    DOS ASPECTOS TCNICOS DOS SERVIOS

    Seo I

    Canalizao

    Art. 2 Os Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e deRetransmisso de

    Televiso com tecnologia digital utilizaro os canaisestabelecidos no Plano Bsico de Televiso

    Digital PBTVDpela Anatel.

    Seo II

    Padres de Transmisso

    Art. 3 Os sinais emitidos pelas estaes de que trata estaPortaria devem estar de

    acordo com as normas da Associao Brasileirade Normas Tcnicas - ABNT referentes ao

    padro do SBTVDTadotado no Brasil.

    Seo III

    Das Classes das Estaes

    Art. 4 As estaes digitais so classificadas em Especial, A,B e C, conforme

    regulamentao especfica da Anatel.

    Seo IV

    Sistema de Transmisso

    Subseo I

    Sistema Irradiante

    Art. 5 Os sistemas irradiantes podem ser classificados emdois tipos, de acordo com

    seu diagrama de irradiao:

  • I - onidirecional - quando as caractersticas do diagrama deirradiao horizontal so

    predominantemente uniformes em todas asdirees, admitindo-se como circularidade mxima o

    desvio de 2dB; e

    II - diretivo - quando o diagrama de irradiao horizontalapresenta intencionalmente

    valores predominantes em certas direes.

    Os nulos tericos do diagrama de irradiao sero considerados comatenuao no

    superior a 20dB com relao ao ganho mximo dodiagrama de irradiao.

    Art. 6 A polarizao do sinal irradiado pela antena poderser horizontal, circular ou

    elptica.

    Art. 7 Ao se propor o emprego de tcnica eltrica ou mecnicapara a inclinao do

    lbulo principal ou de preenchimento denulos do diagrama de irradiao vertical, deve-se indicar

    os valoresadotados, respectivamente, em graus e em percentagem de potncia.

    Pargrafo nico. Para sistemas propostos com inclinao eltricade lbulo principal

    superior a 5, antes do incio da operao daestao, a entidade dever apresentar ao Ministrio

    das Comunicaesdeclarao do fabricante ou laudo de ensaio da antena, executado

    pelofabricante ou por pessoa fsica ou jurdica por ele credenciada, atestandoa conformidade do

    equipamento com as caractersticas apresentadasno projeto.

    Art. 8 A concessionria ou autorizada poder solicitar Anatel autorizao para a

    instalao de sistema irradiante auxiliar,para casos emergenciais em que ocorram problemas no

    sistema irradianteprincipal.

    1 A cobertura do sistema irradiante auxiliar no poderexceder a obtida com o

    sistema irradiante principal.

    2 No sistema irradiante auxiliar, a Potncia Efetiva Irradiada-ERP mxima do

    PBTVD no poder ser ultrapassada em nenhuma radial.

    Art. 9 As modificaes que alterem as caractersticas do sistema irradiante

    dependero de prvia autorizao.

    Subseo II

    Equipamentos Transmissores

    Art. 10. Os equipamentos transmissores a serem utilizados nas estaes de televiso,

    de retransmisso ou de retransmissoras auxiliares, devero operar em conformidade com os

    requisitos mnimos estabelecidos por regulamentao especfica da Anatel.

    Subseo III

    Sistema de Transmisso Auxiliar

    Art. 11. A outorgada poder requerer Anatel autorizao para instalar sistema de

    transmisso auxiliar em situaes emergenciais que impliquem o impedimento de operao do

    sistema de transmisso principal.

  • Pargrafo nico. O sistema de transmisso auxiliar poder entrar em operao em

    situaes de caso fortuito, de fora maior, ou por outro motivo de impedimento de uso do

    sistema de transmisso principal, e o contorno de servio da estao auxiliar deve estar contido

    no contorno de servio da estao principal.

    Subseo IV

    Linhas de Transmisso

    Art. 12. A linha de transmisso utilizada e suas caractersticas tcnicas devero ser

    indicadas no projeto de instalao da estao.

    Seo V

    Potncia Efetiva Irradiada

    Art. 13. A ERP dever ser aquela necessria para assegurar a prestao adequada do

    servio ao pblico atendido pela estao.

    1 Os valores mnimos da ERP sero determinados de forma a atender rea de

    outorga, de acordo com o especificado no artigo 35 desta Portaria.

    2 A ERPmx proposta para a instalao da estao, corrigida para 150 metros de

    HNMT, dever superar 80% da ERPmx estabelecida no PBTVD em, pelo menos, uma das

    radiais.

    3 A ERP no poder ultrapassar, em nenhuma das radiais, a mxima estabelecida

    no PBTVD, bem como dever atender a todas as limitaes nele impostas.

    Seo VI

    rea de Prestao de Servio

    Art. 14. A rea de prestao do servio de uma estao geradora ou retransmissora de

    televiso digital terrestre corresponde rea delimitada pelo contorno de servio, caracterizado

    pelos valores de intensidade de campo eltrico indicados na Tabela 1 a seguir:

    TABELA 1 - Intensidade de Campo para Determinao do Contorno de Servio

    FAIXA DE FREQUNCIA CAMPO EM DB

    VHF 43

    UHF 51

    1 A rea de prestao do servio de uma estao geradoraou retransmissora de

    televiso deve ser atendida de forma adequada,e sua cobertura pode ser assegurada mediante a

    utilizao de umnico sistema de transmisso ou de um conjunto de estao principalcom

    estaes retransmissoras auxiliares, operando em rede de frequncianica, para atendimento

    necessidade de cobertura em reasde sombra.

    2 Caso no seja possvel cobrir reas de sombra, dentro darea de prestao do

    servio de uma estao geradora ou retransmissorade televiso, por meio de estao

    retransmissora auxiliaroperando em rede de frequncia nica por comprovada

  • impossibilidadetcnica de instalao no mesmo canal da estao principal, aentidade poder

    apresentar requerimento de outorga de retransmissoraem outro canal, nos termos do art. 17 desta

    Portaria.

    3 A rea de prestao de servio da estao principal nopoder ser ampliada em

    funo da instalao de estaes retransmissorasauxiliares.

    4 O contorno de servio corresponde ao lugar geomtricodos pontos onde a

    intensidade de campo excedida em 50% doslocais e em 90% do tempo, segundo o mtodo de

    predio de propagaoponto-rea estabelecido no Regulamento Tcnico para Prestaodos

    Servios de Radiodifuso de Sons e Imagens e de Retransmissode Televiso, editado pela

    Anatel, considerando uma alturade antena receptora de 10 metros.

    5 Para a determinao do contorno mencionado no caput,devem ser consideradas a

    altura do centro de irradiao, constante doprojeto de instalao, em relao ao nvel mdio do

    terreno de cadaradial, e a potncia efetiva irradiada no plano horizontal, determinadacom base

    nas caractersticas do sistema de transmisso e do sistemairradiante, constantes do projeto de

    instalao da estao.

    Seo VII

    Cobertura

    Art. 15. Os critrios de cobertura estabelecidos nesta Portariaconsideram uma

    configurao de referncia com FEC de , devendoser utilizados nos estudos de viabilidade

    tcnica e nos projetos deinstalao submetidos ao Ministrio das Comunicaes.

    Pargrafo nico. Caso seja adotado um FEC diferente, aemissora dever ajustar as

    previses da cobertura de sua estaoprincipal para preservar sua rea de prestao de servio.

    Art. 16. A cobertura deve atender necessariamente a, nomnimo, 90% da rea urbana

    do municpio objeto do ato de outorga,conforme a base de dados dos setores censitrios mais

    recente doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, obedecendo ascaractersticas

    previstas para o canal no PBTVD.

    Pargrafo nico. Nos municpios integrantes da Regio Metropolitana- RM ou

    Regio Integrada de Desenvolvimento Econmico- Ride, legalmente definidas, a cobertura a ser

    considerada deveser a da respectiva regio.

    Art. 17. Para alcanar os objetivos de cobertura previstosnesta Portaria, observado o

    disposto no 1 do art. 14, os projetos deinstalao devero considerar:

    I - que a ERP dever ser adequada rea de prestao doservio, respeitadas as

    relaes de proteo, conforme regulamentaoespecfica estabelecida pela Anatel;

    II - a possibilidade de instalao de estaes retransmissorasauxiliares, na

    impossibilidade tcnica da adoo da medida previstano inciso I; e

    III - a possibilidade de instalao de estaes retransmissorasem outro canal, na

    impossibilidade tcnica da adoo das medidasprevistas nos incisos I e II.

  • Seo VIII

    Determinao da Intensidade de Campo do Sinal e do Contornodo Servio da Estao

    Art. 18. A intensidade de campo eltrico das estaes deteleviso e de retransmisso

    com utilizao de tecnologia digital serodeterminados com base nas Tabelas E(50,90)

    constantes do Anexo IIdesta Portaria, utilizando os mtodos de interpolao em funo

    dadistncia, da frequncia e da altura do centro de irradiao da antenatransmissora em relao

    ao nvel mdio do terreno, descritos noAnexo 5 da Recomendao UIT-R P.1546-1, at que

    sobrevenharegulamentao especfica da Anatel.

    1 As Tabelas E(50,90) do Anexo II correspondem aosvalores da intensidade de

    campo excedidos em 50% dos locais, durante90% do tempo, a distncias de 1km a 1.000km do

    centro deirradiao de uma antena dipolo alimentada por 1kW de potnciaefetiva.

    2 Os valores de intensidade de campo obtidos das tabelasdo Anexo II devem ser

    acrescidos de 10log10(ERP), considerando queERP a potncia efetiva irradiada pela antena

    transmissora na radialde interesse, medida em kW.

    3 A altura do centro de irradiao da antena sobre o nvelmdio do terreno na

    radial de interesse dever ser calculada conformeos procedimentos estabelecidos a partir do art.

    24 desta Portaria.

    4 A intensidade de campo eltrico das estaes retransmissorasauxiliares com

    utilizao de tecnologia digital ser determinadacom base no mtodo ponto a ponto, no

    SIGAnatel, ou emoutro sistema que o substitua, disponibilizado pela Anatel.

    Art. 19. A intensidade de campo calculada no deve, emqualquer circunstncia,

    superar o valor correspondente propagaoem espao livre, determinada pela expresso:

    E = 106,9 + 10log10(ERP) - 20log10(d),onde d corresponde distncia entre o local

    de interessee o centro de irradiao da antena transmissora

    Art. 20. Com base nas tabelas do Anexo II, a intensidade decampo em funo da

    distncia ser calculada a partir da expresso:

    E = Einf +(Esup - Einf)log(d/dinf)/log(dsup/dinf) dB(V/m), sendo:

    d: distncia para a qual se deseja calcular a intensidade decampo

    dinf : valor tabulado de distncia mais prximo e inferior ad

    dsup : valor tabulado de distncia mais prximo e superior ad

    Einf : valor de intensidade de campo correspondente a dinf

    Esup : valor de intensidade de campo correspondente adsup

    Art. 21. A altura do centro de irradiao da antena emrelao ao nvel mdio do

    terreno na radial de interesse identificadaa seguir pelo smbolo h1:

  • I - se h1 for inferior a 10 metros, dever ser considerado,para fins de determinao da

    intensidade de campo, h1 igual a 10metros;

    II - se h1 estiver entre 10m e 3.000m, a intensidade decampo correspondente ser

    determinada pela frmula:

    E = Einf +(Esup - Einf)log(h1/hinf)/log(hsup/hinf) dB(V/m), sendo

    hinf : igual a 600m, se h1 > 1.200m; caso contrrio igual aovalor tabulado mais

    prximo inferior a h1

    hsup : igual a 1.200m, se h1 > 1.200m; caso contrrio igualao valor tabulado mais

    prximo superior a h1

    Einf : valor da intensidade de campo para hinf na distnciaem questo

    Esup : valor da intensidade de campo para hsup na distnciaem questo

    III - para valores de h1 superiores a 3.000m, dever serconsiderado o valor

    propagao em espao livre.

    Art. 22. Os valores de intensidade de campo em funo dafrequncia sero

    determinados de acordo com a expresso:

    E = Einf +(Esup - Einf)log(f/finf)/log(fsup/finf) dB(V/m), sendo:

    f : frequncia central do canal em questo (em MHz)

    finf : frequncia nominal inferior (100MHz para f < 600MHz; e 600MHz para f

    600MHz)

    fsup : frequncia nominal superior (600MHz, se f

  • Seo IX

    Levantamento do Nvel Mdio do Terreno

    Art. 24. Dever ser levantado o nvel mdio do terreno paracada radial, em pelo

    menos 24 direes, a partir do local da antena,considerando-se os trechos compreendidos entre 3

    e 15 km. As radiaisdevem ser traadas com espaamento angular mximo de 15entre si,

    incluindo a direo do ganho mximo.

    Art. 25. No clculo do nvel mdio do terreno, devero seradotados os seguintes

    procedimentos:

    I - quando todo o trecho de 3 a 15 km da radial se estendersobre um trajeto de gua

    (oceanos, golfos, baas, grandes lagos, etc.)ou sobre territrio estrangeiro e o contorno de servio

    no incluir, naradial considerada, rea de territrio brasileiro, tal radial poder sercompletamente

    omitida, no devendo ser considerada em qualquerclculo;

    II - quando o trecho de 3 a 15 km da radial se estender emparte sobre trajeto de gua

    ou sobre territrio estrangeiro e o contornode servio no incluir, na radial considerada, rea de

    territrio brasileiro,apenas aquela parte da radial que se estende de 3km at olimite da extenso

    terrestre brasileira dever ser considerada; e

    III - quando o trecho de 3 a 15 km de uma radial se estendertotalmente ou em parte

    sobre trajeto de gua ou sobre territrioestrangeiro e o contorno de servio incluir rea de

    territrio brasileiro,todo o trecho de 3 a 15 km dever ser considerado.

    Art. 26. Para cada radial, devero ser tomadas as cotas de,pelo menos, 50 pontos,

    igualmente espaados. Os dados devem serobtidos de banco de dados digitalizados de relevo.

    Art. 27. O nvel mdio de uma radial a mdia aritmticadas altitudes do terreno

    com relao ao nvel do mar, tomadas notrecho compreendido entre 3 e 15 km, a partir do local

    da antena,conforme indicado no artigo 26 desta Portaria.

    Art. 28. Radiais extras devem ser levantadas nos seguintescasos:

    I - quando, na direo da localidade a ser atendida, nenhuma das 24 ou mais radiais a

    tenha includo; e

    II - quando o PBTVD estabelecer restrio de ERP em umaou mais direes, de

    forma a comprovar o correto atendimento restrio.

    Art. 29. As estaes retransmissoras auxiliares, localizadasem ambientes confinados,

    esto dispensadas da apresentao do levantamentodo nvel mdio do terreno.

    CAPTULO II

    DO PROJETO DE INSTALAO OU DE ALTERAOTCNICA DAS ESTAES

    Art. 30. Para instalao ou alterao de caracterstica tcnicade qualquer das estaes

    a que se refere esta Portaria, a entidadedever apresentar requerimento padronizado, solicitando

    a anlise doprojeto, firmado pelo responsvel legal da entidade ou por procuradorlegal, que

    dever ser composto da seguinte documentao, elaboradae assinada por profissional habilitado

  • que possua competncia para seresponsabilizar por atividades tcnicas na rea de comunicaes,

    telecomunicaese afins:

    I - formulrio de Informaes Tcnicas constante do Anexo

    III, aplicvel ao servio;

    II - estudo Tcnico da Estao, com os dados e os clculosda ERP por radial, com

    indicao das distncias ao contorno deservio obtida do SIGAnatel, ou outro sistema que o

    substitua, disponibilizadopela Anatel;

    II - diagramas de irradiao horizontal e vertical da antenaproposta, acompanhado da

    informao do ganho mximo da antena,fornecidos pelo fabricante. O diagrama horizontal

    dever indicar aorientao do 0 do diagrama em relao ao norte verdadeiro e overtical dever

    indicar a inclinao, se for o caso;

    a) no caso de utilizao de antena com inclinao eltrica dolbulo principal superior

    a 5, declarao do fabricante atestando aconformidade do equipamento com as caractersticas

    apresentadas noprojeto;

    b) no caso de utilizao de polarizao circular ou elpticadevero ser apresentados

    os diagramas horizontais nas polarizaesvertical e horizontal, ou diagrama resultante,

    acompanhados do ganhomximo da antena para cada polaridade, fornecido pelo fabricante;

    IV - mapas digitalizados, onde dever estar traada a figurageomtrica que limita a

    rea abrangida pelo contorno de servio(contorno de 43dBm para canais de VHF e de 51dBm

    para canais deUHF), com indicao da escala adotada e da procedncia dos mapase do relevo

    digitalizado;

    V - declarao do Profissional Habilitado responsvel peloProjeto de Instalao,

    certificando que as instalaes propostas atendems normas tcnicas vigentes, inclusive quanto

    proteo dosaerdromos; e

    VI - Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART, devidamentequitada.

    1 O requerimento de aprovao do projeto de instalao euso de equipamentos de

    estao de televiso ou de retransmisso,inclusive quando se tratar de caso de dispensa de

    processo seletivopara execuo do servio de retransmisso de televiso, ser dirigidoao

    Ministrio das Comunicaes.

    2 O requerimento de aprovao do projeto de instalao euso de equipamentos que

    dispuser sobre a autorizao de retransmissoraauxiliar ou de alterao de caractersticas tcnicas

    ser dirigido Anatel.

    Art. 31. O sistema SIGAnatel, ou outro sistema de informaoque o substitua,

    disponvel no portal da Anatel, dever serutilizado como forma de padronizao dos clculos

    necessrios paraaprovao dos projetos de instalao ou alterao de caractersticastcnicas, aos

    quais se refere esta Portaria.

    Art. 32. Na ocorrncia de falhas ou incorrees na documentaode que trata o art.

    30 desta Portaria, o Ministrio dasComunicaes formular exigncia concedendo prazo de, no

    mximo,noventa dias para a sua correo.

  • Art. 33. Encontrando-se correta a documentao indicada no art. 30 desta Portaria,

    ser expedido ato de aprovao de locais e uso de equipamentos.

    Art. 34. A cpia do projeto de instalao e uso de equipamentos dever ser mantido

    pela entidade.

    CAPTULO III

    DA INSTALAO DA ESTAO

    Art. 35. Quando houver viabilidade tcnica, a estao principal deve ser instalada de

    forma a atender, no mnimo, 90% da rea urbana do municpio objeto do ato de outorga, ou 90%

    da rea urbana dos municpios integrantes da Regio Metropolitana - RM ou Regio Integrada de

    Desenvolvimento Econmico - Ride, legalmente definidas, conforme a base de dados dos setores

    censitrios mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, obedecendo as

    caractersticas previstas para o canal no PBTVD.

    Pargrafo nico. No se aplicam as disposies do caput:

    I - quando estao secundria ocasionar interferncia em estao primria; e

    II - a pedido do interessado, mediante justificativa.

    Art. 36. A instalao deve observar as normas de engenharia, em particular quanto a

    no causar interferncia em sistemas de radiodifuso e telecomunicaes regularmente

    instalados.

    Art. 37. As estaes devem atender aos limites de exposio humana aos campos

    eltricos, magnticos ou eletromagnticos estabelecidos em regulamentao especfica.

    Art. 38. A outorgada dever manter sob sua responsabilidade e apresentar ao

    Ministrio das Comunicaes ou Anatel quando solicitado:

    I - cpia da documentao indicada no art. 30 desta Portaria; e

    II - Termo de Responsabilidade de Instalao, certificando que as instalaes

    correspondem s caractersticas tcnicas constantes do Projeto de Instalao ou de alterao de

    caractersticas tcnicas da estao, aprovado pelo Ministrio das Comunicaes ou pela Anatel,

    assinado por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e que

    possua competncias para se responsabilizar pelas correspondentes atividades tcnicas.

    Art. 39. A outorgada, quando da instalao da estao, deve observar a legislao

    municipal, estadual ou distrital e outras exigncias legais pertinentes, quanto a edificaes,

    instalao e manuteno de linhas fsicas em logradouros pblicos.

    Seo I

    Utilizao de Transmissores

    Art. 40. A instalao e a utilizao de transmissores podero ocorrer em carter

    provisrio, nos termos da regulamentao especfica.

  • Art. 41. Somente podero ser utilizados transmissores homologados pela Anatel.

    Art. 42. O transmissor dever estar protegido contra choques eltricos. O gabinete do

    transmissor ou retransmissor deve estar convenientemente aterrado e ligado ao condutor externo

    da linha de transmisso de RF.

    Art. 43. A entidade poder efetuar alteraes nos transmissores desde que eles

    continuem satisfazendo s exigncias contidas na correspondente norma de certificao do

    equipamento e mantendo a potncia de operao autorizada.

    Art. 44. A entidade poder alterar fabricante e modelo de transmissor, desde que no

    implique alterao de potncia e frequncia.

    Seo II

    Localizao das Estaes Transmissoras

    Art. 45. As estaes transmissoras devem estar localizadas de forma a assegurar a

    cobertura da rea de prestao do servio, mesmo quando situadas fora do municpio da outorga,

    observadas as caractersticas tcnicas a elas atribudas.

    1 As entidades que detiverem outorgas em municpios integrantes da Regio

    Metropolitana - RM ou Regio Integrada de Desenvolvimento Econmico - Ride, legalmente

    definidas, podero ter as estaesprincipais instaladas fora do municpio da outorga, de maneira

    a garantir a cobertura da respectiva regio da forma mais adequada.

    2 O projeto de instalao da estao fora do municpio da outorga dever

    demonstrar que tecnicamente a cobertura se far de forma mais adequada, bem como dever

    garantir que o municpio da outorgater, no mnimo, 90% da rea urbana coberta, ainda que seja

    necessrio instalar uma estao ou um conjunto de estaes retransmissoras auxiliares para esta

    finalidade.

    Art. 46. As estaes transmissoras devem ser instaladas em local distante, no

    mximo, de 2km das coordenadas geogrficas do(s) stio(s), especificadas no PBTVD.

    1 Poder ser autorizada a instalao de estaes transmissoras em distncia

    superior indicada, mediante requerimento do interessado Anatel, que analisar a viabilidade

    tcnica da proposta e submeter Consulta Pblica.

    2 Aps a apresentao do projeto, a entidade poder provisoriamente realizar as

    instalaes e transmisses, desde que obtenha a autorizao do uso da radiofrequncia.

    Art. 47. O sistema irradiante deve ser instalado em local onde no cause interferncia

    prejudicial em outras estaes de radiodifuso e de telecomunicaes regularmente instaladas.

    Pargrafo nico. Na ocorrncia de interferncia, a estao dever ser imediatamente

    desligada e s poder ser religada aps a soluo do problema.

    Art. 48. Na instalao do sistema irradiante, devero ser observadas as seguintes

    condies:

  • I - caso a instalao do sistema irradiante implique a implantao de nova estrutura

    de sustentao, a distncia entre o sistema irradiante da estao transmissora ou retransmissora

    de televiso digital e omonopolo vertical de uma emissora de radiodifuso sonora deve ser de,

    pelo menos, trs vezes o comprimento de onda () da emissora de radiodifuso sonora, quando a

    altura fsica da estrutura metlica que sustentao sistema irradiante da estao transmissora de

    televiso digital for superior a 0,125 ou superior metade da altura do monopolo vertical;

    II - caso a condio descrita no inciso I no seja satisfeita, dever ser apresentado

    estudo tcnico comprovando que a deformao total do diagrama horizontal de irradiao da

    estao de radiodifuso sonoraque utiliza monopolo vertical no superior a 2dB;

    III - o sistema irradiante da estao de televiso digital no deve obstruir o cone de

    proteo das antenas transmissoras ou receptoras de micro-ondas. O cone de proteo definido

    como um cone circularreto com vrtice no foco da parbola do enlace, com altura de 1.000

    metros e base de 175 metros de dimetro, cujo eixo uma linha que une os centros dessas

    antenas; e

    IV - devem ser respeitados os critrios estabelecidos pelo Comando da Aeronutica -

    Ministrio da Defesa, com relao aos procedimentos de proteo ao voo, considerando os

    aerdromos da regio.

    Art. 49. De modo a prevenir interferncia das estaes digitais na recepo das

    estaes analgicas e digitais que operam em canais adjacentes, as emisses das estaes digitais

    devem atender mscara doespectro de transmisso adequada a cada situao, conforme

    estabelecido em regulamentao especfica pela Anatel.

    Art. 50. Os critrios para emprego das mscaras no crtica, subcrtica e crtica so

    aqueles especificados na Tabela 2 a seguir:

    CLASSE DA ESTAO DIGITAL A, B e C ESPECIAL

    Tipo de modulao do canal adjacente

    previsto ou instalado na mesma localidade

    Digital Analgica Na ausncia de canal

    adjacente na

    mesma localidade

    Na presena ou na ausncia de

    canal adjacente na mesma

    localidade Distncia em relao estao de canal adjacente na mesma localidade

    < 400m > 400m -

    Pdigital Padjacente + 3dB SUB

    CRTICA

    CRTICA CRTICA NO-CRTICA CRTICA

    Pdigital>Padjacente + 3dB CRTICA

    Pdigital = Potncia ERP da estao Digital

    Padjacente = Potncia ERP da estao Adjacente

    TABELA 2 - Critrios para Emprego das Mscaras do Espectro de Transmisso

    Art. 51. As estaes digitais que estiverem operando com mscara no-crtica, em

    localidade onde no exista canal adjacente, devero ter seus filtros reajustados para atenderem

    mscara crtica do espectro de transmisso, obedecendo aos parmetros da Tabela 2, objetivando

    proteger o canal adjacente que tiver suas instalaes autorizadas e aprovadas na mesma

    localidade ou em local que possa implicar interferncia.

    1 A nova concessionria ou autorizada dever comunicar, com antecedncia

    mnima de sessenta dias, a concessionria ou autorizada que tiver suas instalaes autorizadas e

    aprovadas na mesma localidade, ou em local que possa implicar interferncia, para que esta

    proceda ao ajuste dos filtros.

    2 O prazo mximo para adequao dos filtros vencer na data de entrada em

    operao da estao do canal adjacente envolvido.

  • Seo III

    Ensaios Prvios

    Art. 52. Ser permitida a instalao provisria de equipamentos, a fim de possibilitar

    a realizao de ensaios prvios destinados a comprovar as condies tcnicas do local para a

    instalao definitiva da estao, obedecidas as coordenadas geogrficas estabelecidas para o

    stio.

    Pargrafo nico. A autorizao para ensaios prvios no constitui qualquer direito

    instalao definitiva da estao.

    Art. 53. A autorizao para os ensaios prvios ser emitida pelo Ministrio das

    Comunicaes mediante requerimento da interessada, observadas as seguintes condies:

    I - a potncia de operao do equipamento utilizado dever ser a mnima necessria

    para a realizao satisfatria dos testes sem causar interferncias; e

    II - deve ser utilizada a mesma frequncia consignada estao de televiso ou de

    retransmisso.

    Art. 54. O prazo mximo de durao dos ensaios ser de trinta dias, prorrogvel por

    igual perodo.

    ]Art. 55. Caso os equipamentos utilizados provoquem interferncias prejudiciais

    sobre servios de radiodifuso ou telecomunicaes j autorizados, os ensaios prvios devero

    ser suspensos imediatamente.

    Art. 56. Aps a finalizao dos ensaios prvios, a entidade dever encaminhar ao

    Ministrio das Comunicaes o relatrio final dos testes realizados, elaborados por profissional

    habilitado, e acompanhado de ART.

    CAPTULO IV

    DA OPERAO DAS ESTAES

    Seo I

    Funcionamento em Carter Definitivo

    Art. 57. Dentro do prazo fixado para iniciar a execuo do servio ou efetivar a

    alterao de caractersticas tcnicas, a entidade dever apresentar requerimento instrudo com o

    laudo de vistoria de suas instalaes para fins de expedio de Licena para Funcionamento de

    Estao.

    Art. 58. O requerimento deve ser instrudo com a declarao do representante legal

    da entidade, resultante da avaliao das caractersticas da estao por profissional habilitado, de

    que o funcionamento da estao transmissora, no local e nas condies indicadas, no submeter

    trabalhadores e populao em geral a campos eltricos, magnticos e eletromagnticos, na faixa

    de radiofrequncias entre 9kHz e 300GHz (CEMRF), a valores superiores aos limites

    estabelecidos na Resoluo Anatel no 303, de 2 de julho de 2002, publicada no Dirio Oficial da

    Unio em 10 de julho de 2002.

  • Art. 59. O Laudo de Vistoria dever ser apresentado no modelo que se encontra

    disponvel no stio eletrnico http://www.comunicacoes.gov.br.

    Seo II

    Do Laudo de Ensaio do Transmissor

    Art. 60. O Laudo de Ensaio do Transmissor, fornecido pelo fabricante, dever ser

    mantido pela concessionria ou autorizada, para ser apresentado quando solicitado, dentro do

    prazo estabelecido.

    Art. 61. O roteiro para elaborao do Laudo de Ensaio dever ser o constante da

    Norma para Certificao e Homologao de Transmissores e Retransmissores Digitais expedida

    pela Anatel.

    Pargrafo nico. O ensaio a que se refere este artigo poder ser realizado no local de

    instalao do transmissor, dispensadas as condies especiais de medio indicadas.

    CAPTULO V

    DO PEDIDO DE VIABILIDADE TCNICA

    Art. 62. Compete Anatel a elaborao de estudos de viabilidade tcnica para

    incluso de canal, mediante solicitao do Ministrio das Comunicaes.

    Pargrafo nico. A competncia prevista no caput abrange aelaborao de estudos de

    viabilidade tcnica para alterao das caractersticasdos canais e de suas respectivas estaes.

    Art. 63. facultado ao interessado solicitar alterao dascaractersticas de canal

    previsto no PBTVD, mediante apresentaode estudo de viabilidade tcnica, com o objetivo de

    verificar ascondies de proteo e interferncia do canal, em relao aos canaisrelevantes,

    constantes dos respectivos planos bsicos de distribuiode canais.

    1 A solicitao a que se refere o caput dever ser apresentadadiretamente Anatel.

    2 Aplica-se a regulamentao especfica na hiptese emque a alterao das

    caractersticas de canal resulte em modificao doenquadramento.

    CAPTULO VI

    INFRAES E PENALIDADES

    Art. 64. As penalidades por infraes s disposies destaPortaria so as previstas na

    regulamentao especfica aplicvel sobrea matria.

    CAPTULO VII

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 65. As entidades geradoras cedentes da programaotero prioridade sobre a

    utilizao dos canais que operem em reuso eretransmitam os respectivos sinais.

  • Art. 66. A entidade que obtiver consignao para utilizaodo canal digital, no

    mbito do SBTVD-T, sob a forma de pareamentocom o seu canal analgico, seja para o Servio

    de Radiodifuso deSons e Imagens ou para o Servio de Retransmisso de Televiso,dever

    transmitir a mesma programao veiculada no canal analgico,simultaneamente, no respectivo

    canal digital.

    1 Quando da transformao das tecnologias, ser toleradosomente o atraso

    temporal inerente ao sistema na simultaneidade daprogramao.

    2 As entidades que receberem a consignao de canaldigital no mesmo canal

    analgico ficam dispensadas da obrigaocontida no caput.

    Art. 67. Os documentos padronizados de que trata esta Portariaestaro disposio

    dos interessados na sede do Ministrio dasComunicaes ou no endereo eletrnico

    http://www.comunicacoes.gov.br.

    Art. 68. A Anatel dever designar um canal digital noPBTVD para cada entidade

    outorgada, inclusive em se tratando deoutorga de servio de retransmisso em carter

    secundrio, independentementede manifestao do interessado.

    1 Na impossibilidade tcnica de designao de um pardigital, poder ser

    designado o mesmo canal utilizado para as transmissesanalgicas, caso a frequncia esteja

    contida entre os canais 7e 51, condicionado operao aps o desligamento do sinal

    analgico,conforme cronograma definido em regulamentao especfica.

    2 A entidade poder efetuar o desligamento do sinalanalgico antes da data

    prevista, nos termos do art. 2 da Portaria n477, de 20 de junho de 2014.

    Art. 69. Fica revogada a Portaria MC n 276, de 29 de marode 2010.

    Art. 70. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    PAULO BERNARDO SILVA

  • ANEXO I

    DAS DEFINIES E DOS SMBOLOS

    Para os fins desta Norma, so adotados os termos especficose os smbolos listados

    seguir:

    Altura do Sistema Irradiante em Relao ao Nvel Mdio doTerreno na Radial

    (HNMT) - a altura do sistema irradiante referidaao nvel mdio do terreno na radial

    considerada.

    Altura do Centro de Fase do Sistema Irradiante (HCI) - aaltura do centro

    geomtrico do sistema irradiante em relao cota dabase do terreno.

    rea de outorga - a rea correspondente rea geogrficado municpio, objeto do

    ato de outorga da concesso ou da autorizao.

    rea de Prestao do Servio - a rea delimitada pelocontorno de servio de uma

    estao geradora ou retransmissora deteleviso digital.

    rea de Sombra - a rea que, apesar de contida no interiordo contorno de servio,

    apresenta um valor de intensidade de campoinsuficiente para o processamento do sinal

    recebido.Ambiente confinado- o local considerado como rea de sombra para o servio

    deteleviso digital, em ambientes fechados ou no interior de edificaes,onde o sinal est ausente

    ou possui intensidade de campo insuficientepara o processamento das informaes digitais nele

    contidas e a partirde onde o nvel do sinal transmitido no cause interferncias prejudiciaisem

    outros servios.

    Canal de Televiso - a faixa de frequncia de 6MHz delargura, destinada

    transmisso de sinais de televiso, que designadapor um nmero ou pelas frequncias limites

    inferior e superior.

    Canal Adjacente Inferior - o canal (n-1) adjacente inferiorao canal de interesse (n).

    Canal Adjacente Superior - o canal (n+1) adjacente superior ao canal de interesse

    (n).

    Contorno de Servio - a linha formada pelos pontos ondeo valor de intensidade de

    campo E(50/90) o estabelecido pelaTabela I.

    Curvas E (L,T) - so famlias de curvas que estabelecem osvalores esperados de

    intensidade de campo a distncias determinadasdo ponto de transmisso em funo da altura do

    sistema irradiante epara uma antena receptora a 10 metros de altura do solo.

    Diagrama de Irradiao da Antena (Espao Livre) - odiagrama de intensidade de

    campo da irradiao em espao livre auma distncia fixa tomada em um plano que passe pelo

    centro deirradiao da antena.

    Estao Transmissora de Televiso - o conjunto de equipamentos,dispositivos e

    instalaes acessrias, destinado a gerar,processar, transmitir sinais modulados de sons e

    imagens.

  • Estao Retransmissora - o conjunto de equipamentostransmissores e receptores,

    alm de dispositivos, incluindo as instalaesacessrias, capaz de captar sinais de sons e imagens

    e retransmiti-los para recepo, pelo pblico em geral, em locais noatingidos diretamente pelos

    sinais da estao de televiso ou atingidosem condies tcnicas inadequadas.

    Estao Retransmissora Auxiliar - a estao que possibilitaa recepo, pelo pblico

    em geral, dos sinais emitidos por estaogeradora ou retransmissora de televiso digital

    outorgada, em rea/zonade sombra totalmente contida em seu contorno de servio.

    E (L,T) - o valor estimado da intensidade de campo excedidaem L% dos locais,

    durante pelo menos T% do tempo (antenareceptora a 10m de altura sobre o solo).

    Frequncia de Portadora - o valor nominal de frequncia,decorrente da localizao

    da portadora no espectro de frequncias.

    Ganho de Intensidade de Campo de um Sistema Irradiante - a relao entre a

    intensidade de campo eficaz, em mV/m, livre deinterferncias, produzida a 1km, no plano

    horizontal, e a intensidadede 221,4 mV/m, tomada como referncia para uma potncia de 1kWde

    entrada na antena.

    Ganho de Potncia de um Sistema Irradiante - o quadradodo ganho de intensidade

    de campo do sistema irradiante.

    Inclinao de Feixe (Tilt) - a inclinao mecnica ou eltricado feixe de irradiao

    da antena no plano vertical.

    Intensidade de Campo no Espao Livre - a intensidade decampo que existiria em

    um ponto, na ausncia de ondas refletidas nasuperfcie da terra e de outros objetos refletores ou

    absorventes.

    Laudo de Vistoria da Estao - o documento tcnico elaboradopor profissional

    habilitado que atesta a conformidade da instalaocom o respectivo projeto e com o ato de

    aprovao de instalao.

    Mtodo de Predio de Propagao Ponto-a-Ponto - omtodo a ser adotado para

    predio da intensidade do campo utilizandoo perfil de elevao do terreno a partir de um

    determinadoponto at outro. O mtodo considera a atenuao relativa ao espaolivre e leva em

    considerao os trs mecanismos de propagao:propagao em linha de visada com reflexo no

    solo, difrao, espalhamentotroposfrico, dutos e outros fenmenos que eventualmenteocorrem.

    Mtodo de Predio de Propagao Ponto-rea - o mtodoadotado para predio

    da intensidade do campo em servios de radiodifuso,servios mvel terrestre, mvel martimo,

    e certos serviosfixos ou ainda aqueles que utilizam sistemas ponto-multiponto,operando na

    faixa de frequncia compreendida 30MHz e 3000MHz ecom distncia na faixa de 1km at

    1000km.

    Nvel Mdio de uma radial - a mdia aritmtica das altitudesdo terreno com relao

    ao nvel do mar, tomadas no trechocompreendido entre 3 e 15 km, a partir do local da antena.

    OrthogonalFrequency-DivisionMultiplexing (OFDM) -multiplexao ortogonal por

    diviso de frequncia essencialmenteidentificada por Coded OFDM (COFDM) - um esquema

  • de modulaodigital com mltiplas portadoras que utiliza um grande nmerode sub-portadoras

    em formato ortogonal.

    Plano Bsico de Distribuio de Canais de Televiso Digital(PBTVD) - relao de

    canais digitais atribudos para estaes doservio de radiodifuso de sons e imagens (TV) e

    ancilar de retransmissode televiso (RTV), no mbito do SBTVD-T, publicadopela Anatel.

    Polarizao - a direo do vetor correspondente ao campoeltrico irradiado da

    antena transmissora.

    Potncia Efetiva Irradiada (ERP) - o produto da potnciade entrada na antena pelo

    seu ganho de potncia, relativo a um dipolode meia onda.

    Potncia Efetiva Irradiada em uma Direo - o produto dapotncia de entrada na

    antena pelo seu ganho de potncia naqueladireo.

    Potncia Nominal - a mxima potncia de sada, especificadapelo fabricante, para

    funcionamento regular e contnuo doequipamento transmissor.

    Potncia de Operao - a potncia de sada do transmissorautorizada para o

    funcionamento da estao.

    Potncia de Sada - a potncia mdia do sinal digital nasada do transmissor, que

    definida como o somatrio das potnciasindividuais das subportadoras pela quantidade de

    subportadoras presentesna formao do espectro.

    Profissional Habilitado - o profissional que est habilitadoconforme definido por

    legislao especfica vigente do Conselho Federalde Engenharia e Agronomia (Confea).

    Rede de Frequncia nica - um conjunto formado pelaestao geradora e

    retransmissoras auxiliares ou retransmissoras queoperam no mesmo canal e transmitem

    exatamente o mesmo contedo,simultaneamente. O canal viabilizado para as estaes

    retransmissorasdeve ser identificado no PBTVD como de reuso e suas caractersticastcnicas

    nele informadas.

    Reuso de Canal - a reutilizao do mesmo canal utilizadopara a prestao do

    servio outorgado.

    SIGAnatel - Sistema de Informaes Geogrficas, utilizadopara visualizao das

    reas de atendimento das entidades executantesdos servios de radiodifuso e das prestadoras de

    telecomunicaes,de suas respectivas estaes, histogramas e mapas de anlise geoestatsticae

    clculo de viabilidade de implantao de transmissoras deTV, TVD e FM - acessvel na pgina

    da Anatel na Internet.

    Sistema Brasileiro de Televiso Digital Terrestre (SBTVD-T)- conjunto de padres

    tecnolgicos a serem adotados para transmissoe recepo de sinais digitais terrestres de

    radiodifuso de sons eimagens e de retransmisso de televiso, tendo como base, o padrode

    sinais do ISDB-T, na forma da regulamentao.

    Sistema Irradiante - conjunto de antena, sua estrutura desustentao e os dispositivos

    destinados a transferir a energia deradiofrequncia do transmissor para a antena.

  • Sistema Irradiante Auxiliar - o sistema irradiante destinadoa ser utilizado em

    condies emergenciais em que ocorram problemasno Sistema Irradiante Principal.

    Sistema Irradiante Principal - o sistema irradiante destinadoa ser utilizado em

    condies normais de operao de estao doServio de Radiodifuso de Sons e Imagens ou do

    Servio de Retransmissode Televiso.

    Transmissor Auxiliar - o equipamento utilizado eventualmentenas estaes

    retransmissoras auxiliares, retransmissoras e transmissorasde televiso, cuja potncia de

    operao dever ser, no mnimo,10% e, no mximo, igual potncia de operao do

    transmissorprincipal.

    Transmissor Principal - o equipamento de uso compulsrioutilizado pelas estaes

    de televiso, de retransmisso e por retransmissorasauxiliares que dever operar em

    conformidade com a potnciade operao constante no ato de aprovao de instalao.

    1.1GLOSSRIO DE SMBOLOS

    dBk - unidade que exprime valor de potncia em dB, referidaa 1kW.

    dBm - unidade que exprime valor de potncia em dB referidaa 1mW.

    dB - unidade que exprime o valor de intensidade de campo,em dB, referida a 1V/m.

    ERP - Potncia Efetiva Irradiada.

    FEC - Cdigo de Correo de Erro.

    ISDB-T - Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial- servios integrados de

    radiodifuso digital terrestre.

    RF - Radiofrequncia.

    UHF - faixa de frequncias ultra-altas.

    UIT - Unio Internacional de Telecomunicaes.

    VHF - faixa de frequncias muito altas.

    2.Quando no definidos nesta Norma, sero adotados os termose smbolos

    estabelecidos no Regulamento de Radiocomunicaesda Unio Internacional de

    Telecomunicaes ou da Associao Brasileirade Normas Tcnicas - ABNT.

  • ANEXO II

    TABELAS E CURVAS PARA DETERMINAO DA INTENSIDADEDE CAMPO

    VALORES DE INTENSIDADE DE CAMPO (EM dBv/m)OBTIDOS PELO MTODO DESCRITO NA RECOMENDAOITU-R P 1546-1

    TABELA 1

    Frequncia: 100 MHz

    Porcentagem Tempo: 50

    Trajeto: Terra

  • TABELA 2

    Frequncia: 100 MHz

    Porcentagem Tempo: 10

    Trajeto: Terra

  • TABELA 3

    Frequncia: 600 MHz

    Porcentagem Tempo: 50

    Trajeto: Terra

  • TABELA 4

    Frequncia: 600 MHz

    Porcentagem Tempo: 10

    Trajeto: Terra

  • TABELA 5

    Frequncia: 2 GHz

    Porcentagem Tempo: 50

    Trajeto: Terra

  • TABELA 6

    Frequncia: 2 GHz

    Porcentagem Tempo: 10

    Trajeto: Terra

  • Portaria publicada no D.O.U., em 27 de agosto de 2014.