portaria n.º 128/2015

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  Diário da República, 1.ª série — N.º 91 — 12 de maio de 2015 2433 2 — As sanções acessórias previs tas no número anterior têm a duração mínima de 30 dias e máxima de um ano, salvo quanto às alíneas c)  , d ) e  f ) cuja duração máxima é de dois anos quando o agente tiver sido condenado por decisão  judicial ou administ rativa definitiv as, menos de três anos  por uma ou mais infr ações ao presen te diploma. Artigo 14.º Competência de fiscalização e contraordenacional 1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades em razão da matéria ou da área de ju- risdição, a fiscalização do disposto no presente diploma compete ao ICNF, I. P., às autoridades de polícia e aos vigilantes da natureza. 2 — As autoridades de polícia, bem como as autorida- des aduaneiras relativamente à importação e exportação de pinhas da espécie  Pinus pinea L. (pinheiro-manso), têm acesso aos dados do SiP respeitantes à «declaração de pinhas» e ao registo de operador económico, exclu- sivamente para efeitos de fiscalização da aplicação do  presente diploma. 3 — A instrução dos processos de contraordenação, bem como a aplicação das coimas e das sanções acessórias é da competência do ICNF, I. P. Artigo 15.º Publicidade das contraordenações O ICNF, I. P ., dá publicidade à pun ição das contraorde- nações previstas nas alíneas a) e  c ) do n.º 1 do artigo 12.º, no seu sítio na Internet. Artigo 16.º Destino das coimas O produto das coimas é distribuído da seguinte forma: a) 60 % para o Estado; b) 25 % para o ICNF, I. P.; c) 15 % para a entidade que levantou o auto. Artigo 17.º Regime transitório 1 — Até à entrada em vigor do presente diploma, fora do período legal de colheita da pinha não é permitido no ano de 2015 o transporte e o armazenamento de pinhas da espécie Pinus pinea L. (pinheiro-manso) a partir de 1 de julho. 2 — Até à implementação do SiP o registo dos operado- res económicos e a declaração da pinha são apresentados em formulários de modelos a aprovar pelo ICNF, I. P., e a disponibilizar no seu sítio na Internet. Artigo 18.º Norma revogatória É revogado o Decreto-Lei n.º 528/99, de 10 de dezem-  bro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 147/200 1, de 2 de maio. Artigo 19.º Entrada em vigor 1 — Sem prejuízo do número seguinte, o presente di-  ploma entra em vigor 90 dias após a sua pub licação. 2 — O n.º 1 do artigo 17.º entra em vigor no dia seguinte ao da publicação do presente diploma. Visto e aprovado em Consel ho de Ministros de 9 de abril de 2015. — Pedro Pass os Coelh o — An abela Mar ia Pinto de Miranda Rodrigues — António de Magalhães Pires de  Lima — Maria de Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça. Promulgado em 27 de abril de 2015. Publique-se. O Presidente da República, A  NÍBAL CAVACO SILVA. Referendado em 30 de abril de 2015. O Primeiro-Ministro,  Pedro Passos Co elho. Portaria n.º 128/2015 de 12 de maio A bolsa nacional de terras para utilização agrícola, flo- restal ou silvopastoril, também designada Bolsa de terras, foi criada pela Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro, com o  principal objetivo de facilitar o ac esso à t erra através da sua disponibilização, designadamente quando não esteja a ser utilizada, e bem assim, através de uma melhor identificação e promoção da sua oferta. A Bolsa de terras apresenta-se como um instrumento inovador capaz de potenciar o máximo aproveitamento e utilização do território rural para fins agrícolas, florestais e silvopastoris. A criação de incentivos à disponibilização de terras na Bolsa de terras, para arrendamento, vend a ou outra forma de cedência, é entendida como uma medida essencial  para fomentar a adesão a este instrumento durante a sua fase de lançamento, permitindo que se d esenvolva progressiva- mente como um importante polo de divulgação da oferta no mercado fundiário, e de mobilização das terras rurais.  Neste sentido, a Portaria n.º 197/2013, de 28 de maio, que aprovou o Regulamento de Gestão da Bolsa Nacional de Terras, veio estabelecer a isenção, por dois anos, do  pagamento da taxa devida por custos de gestão da Bolsa de terras. Considerando a recetividade e o progresso já atingido no curto período de funcionamento da Bolsa de terras e uma vez que se revela importante manter aquele incentivo  para plena concretização dos objetivos para que foi criada, entende -se justificado prorrogar por mais um ano o período de isenção do pagamento da taxa por custos de gestão. Assim:  Nos termos do n.º 2 do artigo 4.º, e no artigo 17.º da Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro, manda o Governo, pela Ministra da Agricultura e do Mar, o seguinte: Artigo 1.º Objeto A presente portaria prorroga o período de suspensão do pa- gamento da taxa devida por custos de gestão da bolsa nacio- nal de terras, criada pela Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro. Artigo 2.º Prorrogação do período de suspensão da taxa por custos de gestão da Bolsa de terras O período de suspensão do pagamento da taxa por custos de gestão a que se refere o artigo 2.º da Portaria

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Prorrogação do período de suspensão do pagamento da taxa devida por custos de Gestão da Bolsa Nacional de Terras

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 91 12 de maio de 2015 2433

    2 As sanes acessrias previstas no nmero anterior tm a durao mnima de 30 dias e mxima de um ano, salvo quanto s alneas c), d) e f) cuja durao mxima de dois anos quando o agente tiver sido condenado por deciso judicial ou administrativa definitivas, h menos de trs anos por uma ou mais infraes ao presente diploma.

    Artigo 14.Competncia de fiscalizao e contraordenacional

    1 Sem prejuzo das competncias atribudas por lei a outras entidades em razo da matria ou da rea de ju-risdio, a fiscalizao do disposto no presente diploma compete ao ICNF, I. P., s autoridades de polcia e aos vigilantes da natureza.

    2 As autoridades de polcia, bem como as autorida-des aduaneiras relativamente importao e exportao de pinhas da espcie Pinus pinea L. (pinheiro -manso), tm acesso aos dados do SiP respeitantes declarao de pinhas e ao registo de operador econmico, exclu-sivamente para efeitos de fiscalizao da aplicao do presente diploma.

    3 A instruo dos processos de contraordenao, bem como a aplicao das coimas e das sanes acessrias da competncia do ICNF, I. P.

    Artigo 15.Publicidade das contraordenaes

    O ICNF, I. P., d publicidade punio das contraorde-naes previstas nas alneas a) e c) do n. 1 do artigo 12., no seu stio na Internet.

    Artigo 16.Destino das coimas

    O produto das coimas distribudo da seguinte forma:a) 60 % para o Estado;b) 25 % para o ICNF, I. P.;c) 15 % para a entidade que levantou o auto.

    Artigo 17.Regime transitrio

    1 At entrada em vigor do presente diploma, fora do perodo legal de colheita da pinha no permitido no ano de 2015 o transporte e o armazenamento de pinhas da espcie Pinus pinea L. (pinheiro -manso) a partir de 1 de julho.

    2 At implementao do SiP o registo dos operado-res econmicos e a declarao da pinha so apresentados em formulrios de modelos a aprovar pelo ICNF, I. P., e a disponibilizar no seu stio na Internet.

    Artigo 18.Norma revogatria

    revogado o Decreto -Lei n. 528/99, de 10 de dezem-bro, alterado pelo Decreto -Lei n. 147/2001, de 2 de maio.

    Artigo 19.Entrada em vigor

    1 Sem prejuzo do nmero seguinte, o presente di-ploma entra em vigor 90 dias aps a sua publicao.

    2 O n. 1 do artigo 17. entra em vigor no dia seguinte ao da publicao do presente diploma.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 9 de abril de 2015. Pedro Passos Coelho Anabela Maria Pinto de Miranda Rodrigues Antnio de Magalhes Pires de Lima Maria de Assuno Oliveira Cristas Machado da Graa.

    Promulgado em 27 de abril de 2015.Publique -se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 30 de abril de 2015.O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.

    Portaria n. 128/2015de 12 de maio

    A bolsa nacional de terras para utilizao agrcola, flo-restal ou silvopastoril, tambm designada Bolsa de terras, foi criada pela Lei n. 62/2012, de 10 de dezembro, com o principal objetivo de facilitar o acesso terra atravs da sua disponibilizao, designadamente quando no esteja a ser utilizada, e bem assim, atravs de uma melhor identificao e promoo da sua oferta.

    A Bolsa de terras apresenta -se como um instrumento inovador capaz de potenciar o mximo aproveitamento e utilizao do territrio rural para fins agrcolas, florestais e silvopastoris. A criao de incentivos disponibilizao de terras na Bolsa de terras, para arrendamento, venda ou outra forma de cedncia, entendida como uma medida essencial para fomentar a adeso a este instrumento durante a sua fase de lanamento, permitindo que se desenvolva progressiva-mente como um importante polo de divulgao da oferta no mercado fundirio, e de mobilizao das terras rurais.

    Neste sentido, a Portaria n. 197/2013, de 28 de maio, que aprovou o Regulamento de Gesto da Bolsa Nacional de Terras, veio estabelecer a iseno, por dois anos, do pagamento da taxa devida por custos de gesto da Bolsa de terras.

    Considerando a recetividade e o progresso j atingido no curto perodo de funcionamento da Bolsa de terras e uma vez que se revela importante manter aquele incentivo para plena concretizao dos objetivos para que foi criada, entende -se justificado prorrogar por mais um ano o perodo de iseno do pagamento da taxa por custos de gesto.

    Assim:Nos termos do n. 2 do artigo 4., e no artigo 17. da Lei

    n. 62/2012, de 10 de dezembro, manda o Governo, pela Ministra da Agricultura e do Mar, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    A presente portaria prorroga o perodo de suspenso do pa-gamento da taxa devida por custos de gesto da bolsa nacio-nal de terras, criada pela Lei n. 62/2012, de 10 de dezembro.

    Artigo 2.Prorrogao do perodo de suspenso da taxa

    por custos de gesto da Bolsa de terras

    O perodo de suspenso do pagamento da taxa por custos de gesto a que se refere o artigo 2. da Portaria

  • 2434 Dirio da Repblica, 1. srie N. 91 12 de maio de 2015

    n. 197/2013, de 28 de maio, prorrogado pelo prazo de um ano.

    Artigo 3.Entrada em vigor e produo de efeitos

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao e produz efeitos a partir do dia 29 de maio de 2015.

    A Ministra da Agricultura e do Mar, Maria de Assuno Oliveira Cristas Machado da Graa, em 20 de abril de 2015.

    REGIO AUTNOMA DOS AORES

    Decreto Regulamentar Regional n. 10/2015/A

    Terceira alterao ao Decreto Regulamentar Regional n. 18/2014/A, de 19 de setembro Subsistema

    de Incentivos para o Urbanismo Sustentvel Integrado

    No seguimento da criao do Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial, abreviadamente designado por COMPETIR+, o Governo Regional dos Aores proce-deu regulamentao do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentvel Integrado, atravs do Decreto Regulamentar Regional n. 18/2014/A, de 19 de setembro, o qual visa a revitalizao das atividades empresariais e de espaos pblicos envolventes, inseridos em reas delimitadas dos centros urbanos, numa estratgia de arti-culao entre as empresas, as associaes empresariais e as cmaras municipais.

    Atendendo que de crucial importncia conferir uma nova dinmica ao tecido empresarial localizado nos centros urbanos, revela -se conveniente proceder alterao do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentvel Integrado, com vista clarificao do seu mbito e in-troduo de aperfeioamentos naquele regulamento, com o objetivo de atrair mais investimento pblico e privado para os centros urbanos e de promover um mais profcuo envol-vimento dos vrios atores de desenvolvimento local.

    Assim, nos termos da alnea d) do n. 1 do artigo 227. da Constituio e da alnea b) do n. 1 do artigo 89. do Estatuto Poltico -Administrativo da Regio Autnoma dos Aores, conjugados com o artigo 23. do Decreto Legis-lativo Regional n. 12/2014/A, de 9 de julho, o Governo Regional decreta o seguinte:

    Artigo 1.Alterao ao Decreto Regulamentar Regional

    n. 18/2014/A, de 19 de setembro

    Os artigos 2., 4., 5., 6., 10., 11., 16. e 17. do De-creto Regulamentar Regional n. 18/2014/A, de 19 de setembro, na redao que lhe foi conferida pelo Decreto Regulamentar Regional n. 3/2015/A, de 13 de fevereiro, e pelo Decreto Regulamentar Regional n. 6/2015/A, de 8 de abril, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 2.[...]

    1 [...]

    a) Projetos de modernizao, remodelao, benefi-ciao ou ampliao de estabelecimentos empresariais existentes ou de espaos devolutos para os quais tenha anteriormente sido emitida licena de utilizao para o exerccio de atividades empresariais, quando exigvel, localizados nos centros urbanos, nas seguintes reas classificadas de acordo com a Classificao Portuguesa de Atividades Econmicas (CAE Rev.3), revista pelo Decreto -Lei n. 381/2007, de 14 de novembro:

    i) [...]ii) [...]iii) [...]iv) Outras reas que, de forma fundamentada na

    pr -candidatura, se revelem necessrias, e que sejam aceites, em sede de anlise e aprovao da mesma, pela entidade gestora a que se refere o n. 1 do artigo 5.;

    b) [...]c) [...]

    2 [...]3 Para efeitos da alnea a) do n. 1 considera -se

    devoluto o espao que se encontre desocupado data de entrada da candidatura.

    Artigo 4.[...]

    1 [...]a) [...]i) [...]ii) [...]iii) [...]

    b) [...]i) [...]ii) [...]iii) [...]iv) Ser inferior a 45 % do total do investimento pre-

    visto a ser executado no mbito dos projetos referidos na alnea a) do n. 1 do artigo 2., no se incluindo na-quele limite as despesas a que se refere a alnea e) do artigo 13.;

    v) [...]

    c) [...]i) [...]ii) [...]iii) [...]iv) Ser inferior a 25 % do total do investimento pre-

    visto a ser executado no mbito dos projetos referidos na alnea a) do n. 1 do artigo 2.;

    v) [...]

    2 Os projetos das alneas b) e c) do n. 1 devero ser executados de acordo com uma calendarizao, a aprovar pela entidade gestora a que se refere o n. 1 do artigo 5.

    Artigo 5.[...]

    1 [...]