portaria fepam n° 86/2014 - doe 2014-09-11

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Dispõe acerca da retificação dos dispositivos constantes na PORTARIA FEPAM 51/2014, no que tange ao licenciamento ambiental da atividade de silvicultura.

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  • 44 DIRIO OFICIAL Porto Alegre, quinta-feira, 11 de setembro de 2014

    SMULAS DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO CEF PAC 2 4 SELEOContrato 0425.592-52/2014 - Contrato de Financiamento de Obra de Esgotamento Sanitrio

    Contrato de nanciamento que, entre si, fazem a CAIXA ECONMICA FEDERAL e a COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN, destinado implantao de Sistema de Esgota-mento Sanitrio na Bacia Pinheiro Torto no Municpio de Passo Fundo/RS, com intervenincia do ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL no mbito do PROGRAMA DE ACELERAO DO CRESCI-MENTO - PAC 2. Objeto: Emprstimo no valor de R$ 55.137.262,26 sob a forma de nanciamento concedido pela CAIXA, lastreado em recursos do FGTS repassados pelo AGENTE OPERADOR CAIXA, equiva-lente a 95% do valor do investimento de R$ 40.892.035,77 nas condies estabelecidas no PAC e observadas as condies rmadas no contrato.

    Codigo: 1381707

    CONTRATO N 202/14 - DEGEC/SULIC - Partes: CORSAN e BVTO DO BRASIL LTDA; Objeto:Aquisio de 16 grupos motor-bomba submersveis para o DEOM/SITEL; Edital de Prego Eletr-nico n 024/14 - ALTERADO - SULIC/CORSAN; Valor: R$ 548.600,00; Prazo: 180 dias; Recursos:PRPRIOS.CONTRATO N 208/14 - DEGEC/SULIC - Partes: CORSAN e VRTICE SISTEMAS DE AUTOMA-O LTDA; Objeto: Contratao de Servios de Engenharia para Projeto e Instalao de Telemetria e Telecomando, com fornecimento de materiais, para expanso da Automao do Sistema da COR-SAN de Santa Maria/RS; Edital de Tomada de Preos n 045/13 - ALTERADO - SULIC/CORSAN; Valor: R$ 437.730,00; Prazo: 430 dias; Recursos: PRPRIOS.

    Superintendncia de Licitaes e Contratos - SULIC

    Codigo: 1381753

    Secretaria do Meio Ambiente Secretaria do Meio Ambiente

    Secretrio de Estado: NEIO LCIO FRAGA PEREIRA End: Avenida Borges de Medeiros, n 261

    Porto Alegre/RS - 90020-021

    Gabinete

    RECURSOS HUMANOS

    Assunto: Dispensa Expediente: 012751-0500/14-3 Nome: Renan Bittencourt de Araujo Passos Id.Func./Vnculo: 3647650/01 Tipo Vnculo: temporrio Cargo/Funo: Assessor Tcnico Superior Lotao: SEMA - Div de Outorga e Fisc dos Recursos Hdricos

    DISPENSA o admitido, em carter emergencial, Renan Bittencourt de Araujo Passos, atravs do DOE de 16/04/2012, pgina 04, a contar de 03/09/2014.

    Codigo: 1381978

    SMULAS

    SMULA DO CONVNIO SEMA/DEFAP-SSP/BRIGADA MILITAR/CABM N 72/2014I- PARTCIPES: Secretaria do Meio Ambiente, no mbito do Departamento de Florestas e reas Pro-tegidas, com intervenincia da Brigada Militar, no mbito do Comando Ambiental da Brigada Militar. II- OBJETO: Conjugao de esforos humanos, tcnicos e nanceiros entre os partcipes para a rea-lizao de Cursos de Formao de Guarda-Parques e de Atualizao em Prticas de Meio Ambiente nas Unidades de Conservao, com a nalidade de promover a capacitao do exerccio da funo, assim como de outras atividades consideradas inerentes, tais como conhecimentos da rea ambiental e capacitao para o uso, manejo, regras de segurana, fundamentos e treinamento do tiro, conhe-cimentos dos componentes da arma de fogo, tcnicas de abordagem e avaliao psicolgica, para ns de capacitao tcnica para o uso da arma de fogo. III - DO VALOR: Para execuo do objeto do presente CONVNIO prev-se um custo total de R$ 122.520,60 (cento e vinte dois mil, quinhentos e vinte reais e sessenta centavos), repassados pela SEMA/DEFAP SSP/BRIGADA MILITAR, confor-me descrito no Plano de Trabalho. IV- RECURSO FINANCEIRO: Os recursos nanceiros do Estado do Rio Grande do Sul, necessrios execuo do objeto do presente CONVNIO, sero repassados pela SEMA/DEFAP, mediante a emisso de requisio oramentria, por meio do Sistema de Finan-as Pblicas do Estado para a SSP/BRIGADA MILITAR, e correro conta da seguinte dotao oramentria: Unidade Oramentria: 05.01, Recurso: 0176, Projetos: 6607/3 e 6607/5, Elementos de Despesa: 3.3.90.15, 3.3.90.30, 3.3.90.36, 3.3.90.39, 3.3.90.47 e 4.4.90.52. V- VIGNCIA: 24 (vinte quatro) meses, a partir da data da publicao da smula deste Convnio no Dirio O cial do Estado. VI- ARQUIVO DE ACESSO PBLICO: Processo Administrativo n 14332-0500/13-6. Secretaria do Meio Ambiente, Avenida Borges de Medeiros, n 261, 14 andar, Porto Alegre/RS.

    Porto Alegre, 10 de setembro de 2014. Neio Lucio Fraga Pereira

    Secretrio de Estado do Meio AmbienteCodigo: 1381782

    Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Luiz Roessler Diretor-Presidente: NILVO LUIZ ALVES DA SILVA

    End: Avenida Borges de Medeiros, n 261 Porto Alegre/RS - 90020-021

    DECISES

    DECISO DE SINDICNCIA1. Publique-se Smula da Deciso de Sindicncia proferida nos autos do expediente administrativo n. 15693-1000/13-2, no Dirio O cial do Estado nos seguintes termos: DECISO DE SINDICN-CIA. O Diretor-Presidente da FEPAM, no uso de suas atribuies legais e estatutrias e em confor-midade com o disposto no art. 24, da Constituio do Estado do RGS, DECIDE:a) APROVAR A DELIBERAO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO, nos termos do art. 1, inciso VIII da resoluo 005/2003 c/c art. 7, inciso VII, do Decreto n 33.765, de 28 de dezembro de 1990; b) PROCEDNCIA dos fatos apurados nos autos do processo administrativo 15693-1000/13-2; c) PROCEDNCIA quanto aplicao da PENALIDADE DE DEMISSO POR JUSTA CAUSAao empregado RICARDO SARRES PESSOA, Id. Funcional 304112301, com fulcro no dispositivo constante nas alneas a, b, c e g do art. 482 da CLT, caracterizando justa causa para resciso de seu contrato de trabalho. A conduta do sindicado igualmente atentatria aos deveres funcio-nais previstos no art. 177, inc. IV e VII da LC 10.098/94. Por m, a conduta do sindicato passvel de ser punida com pena de demisso nos termos do art. 191, inc. VI da LC 10.098/94, bem como no art. 9, inciso VIII e art. 11, inciso I, todos da Lei Federal 8.492/92 motivo pelo qual prope seja determinada a demisso do sindicado RICARDO SARRES PESSOA.

    2. Encaminhe-se o expediente administrativo n. 15693-1000/13-2 Diretoria Administrativa para adoo dos procedimentos de publicao da Smula e, aps publicao do presente extrato da con-cluso do processo de sindicncia remeter os autos Diviso de Recursos Humanos desta Funda-o, para prosseguimento quanto s medidas cabveis em relao formalizao da demisso por justa causa do empregado, nos termos da concluso e determinao da Comisso de Sindicncia e, posterior deliberao do Conselho de Administrao desta Fundao. Porto Alegre, 09 de setembro de 2014.Nilvo Luiz Alves da Silva, Diretor- Presidente da FEPAM.

    Codigo: 1381641

    PORTARIAS

    PORTARIA FEPAM N. 86/2014 Dispe acerca da retificao dos dispositivos constantes na PORTARIA FEPAM 51/2014, no que tange ao licenciamento ambiental da atividade de silvicultura. CONSIDERANDO a publicao da PORTARIA FEPAM 51/2014 e a necessidade de retificao dos dispositivos para melhor conciliar os prazos e condies das RESOLUES DO CONSEMA, com os procedimentos e prazos desta Portaria FEPAM, no que tange a regularizao dos empreendimentos na atividade de silvicultura, CONSIDERANDO o constante na RESOLUO CONSEMA 282/2013, quanto ao prazo para cadastramento dos empreendimentos de silvicultura o DIRETOR PRESIDENTE, desta Fundao, no uso das suas atribuies torna pblica a revogao e nova redao dos dispositivos do CAPTULO V DA REGULARIZAO DE EMPREENDIMENTOS IMPLANTADOS SEM LICENCIAMENTO AMBIENTAL da PORTARIA FEPAM 51/2014, com a finalidade de esclarecer e prevenir direitos, conforme segue abaixo: Art. 1. Revogam-se os artigos 24, 25 e 26 da PORTARIA FEPAM 51/2014. Art. 2. Os artigos 24, 25 e 26 passam a ter a seguinte redao: Art. 24 Todos os empreendimentos implantados sem o devido licenciamento ambiental, devem buscar a regularizao atravs do cadastramento e do licenciamento ambiental, conforme os prazos estabelecidos nas Resolues do CONSEMA. 1. Os empreendimentos definidos, nesta Portaria, como mnimo, pequeno e mdio porte devero observar os prazos e condies estabelecidos na Resoluo CONSEMA 282/2013 ou correspondente substituto normativo. 2. A regularizao descrita no caput ser realizada atravs de procedimento para Licena de Operao (LO) ou Licena nica (LU), conforme o porte do empreendimento, onde constaro todas as condies e restries necessrias ao cumprimento da legislao ambiental, inclusive o(s) programa(s) de recuperao de rea(s) degradada(s), caso necessrio. 3. Em reas degradadas ou utilizadas em desacordo com a legislao, a critrio tcnico, poder ser exigida a remoo da silvicultura, independentemente de outras penalidades administrativas aplicveis. 4. reas de reforma so consideradas reas a serem regularizadas, desde que atendam conjuntamente aos seguintes critrios: I - no tenha transcorrido mais que dois anos da colheita florestal do ciclo anterior, mediante comprovao; II - sejam visveis os restos culturais do ciclo florestal anterior, com tocos alinhados. III - haja apenas regenerao de vegetao nativa em estgio inicial; e IV - a rea no esteja sendo utilizada para qualquer outra atividade agrcola. Art. 25 O licenciamento dos empreendimentos descritos no art. 24 desta Portaria, ser realizado de acordo com as normas definidas e aprovadas pelo Zoneamento Ambiental da Silvicultura - ZAS, conforme dispe a Resoluo CONSEMA 187/2008 e suas alteraes. 1. Para regularizao de empreendimento de silvicultura implantado anteriormente a publicao da Resoluo CONSEMA 187/2008, sem o licenciamento ambiental, no sero exigidas remoo da atividade de silvicultura, em funo do percentual de ocupao das unidades, conforme aprovado pelo Zoneamento Ambiental da Silvicultura - ZAS. 2. Nos empreendimentos implantados sem licenciamento ambiental, onde houver o indeferimento da licena nica ou de operao decorrente da no observncia ao percentual de ocupao das unidades definidos na Resoluo CONSEMA 227/2009, poder ser concedida autorizao para colheita mediante apresentao pelo empreendedor do respectivo Plano de corte e usos futuros da rea ou do Projeto de Recuperao de rea Degradada PRAD a ser aprovado pela FEPAM. Art. 26 Quando houver a verificao de que o empreendedor, integrador ou no, possui, no cmputo total, rea de cultivo com silvicultura superior a mil hectares em situao de regularizao, sero exigidos os Programas Ambientais e os Programas de Monitoramento, em processos especficos. Art. 3. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio. Porto Alegre, 08 de setembro de 2014. Nilvo Luiz Alves da Silva, Diretor-Presidente da FEPAM

    Codigo: 1381697

    PORTARIA FEPAM N. 85/2014 Dispe sobre o estabelecimento de Valores de Referncia de Qualidade (VRQ) dos solos para 09 (nove) elementos qumicos naturalmente presentes nas diferentes provncias geomorfolgicas/geolgicas do Estado do Rio Grande do Sul. CONSIDERANDO a importncia de serem conhecidas as concentraes de determinadas substncias que definem a qualidade natural do solo no Estado do Rio Grande do Sul (Valores de Referncia de Qualidade - VRQs); CONSIDERANDO a necessidade de ser realizado o gerenciamento ambiental de reas contaminadas por estas substncias em decorrncia de atividades antrpicas; CONSIDERANDO oestabelecido no artigo 8. da Resoluo CONAMA n. 420/2009 que atribuiu aos rgos ambientais competentes dos Estados e do Distrito Federal, estabelecer os Valores de Referncia de Qualidade - VRQs do solo para substncias qumicas naturalmente presentes; CONSIDERANDO que a Lei Estadual n. 11.520/2000 que instituiu o Cdigo Estadual do Meio Ambiente, em seu art. 143, 1 determina que o Poder Pblico, Municipal ou Estadual, atravs dos rgos competentes, e conforme regulamento, elaborar planos e estabelecer normas, critrios, parmetros e padres de utilizao adequada do solo.RESOLVE: Art. 1. Aprovar e estabelecer os Valores de Referncia de Qualidade - VRQ para 09 (nove) elementos qumicos, naturalmente presentes nos solos do Rio Grande do Sul, considerando as provncias geomorfolgicas/geolgicas no mbito do Estado do RS de origem dos mesmos. Art. 2. Para os efeitos desta Portaria considerada a seguinte conceituao: I - Valores de Referncia de Qualidade - VRQ como a concentrao de determinado elemento qumico que define a qualidade natural do solo, sendo obtido com base na interpretao estatstica de anlises fsico-qumicas de amostras de diversos tipos de solos, das diferentes provncias geomorfolgicas/geolgicas do Estado do Rio Grande do Sul; Art. 3. Estabelecer como VRQ para os solos do Estado do RS os resultados do estudo realizado pelo Departamento de Solos da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, constante no Anexo 1, desta Portaria. 1 Estes sero obtidos a partir de um conjunto de 254 amostras do Banco de Solos dessa Instituio, no qual foram determinadas as concentraes dos metais Zn, Cu, Cr, Ni, Pb, Cd, Co, V e Hg, para cinco grupos de solos originados nas diferentes provncias geomorfolgicas/geolgicas do Estado, ilustradas no mapa (Anexo 2), conforme descritos a seguir: (1) Rochas vulcnicas do Planalto; (2) Rochas cristalinas do Escudo Sul-riograndense; (3) Rochas sedimentares pelticas da Depresso Perifrica; (4) Rochas sedimentares arenitcas do Planalto, do Escudo Sul-riograndense e da Depresso Perifrica; e (5) Sedimentos inconsolidados da Plancie Costeira.

  • Porto Alegre, quinta-feira, 11 de setembro de 2014 DIRIO OFICIAL 45

    ( )Art. 4. Adotar a metodologia utilizada para o estabelecimento dos VRQ, que contemplou 108 amostras do grupo (1), 32 do grupo (2), 39 do grupo (3), 51 do grupo (4) e 24 do grupo (5), conforme constante no art. 3. desta Portaria. Art. 5. Fixar os VRQ, no percentil 90 por grupo de solo ocorrente por provncia geomorfolgica/geolgica presente no Estado.

    Grupos de solos originados das provncias geomorfolgicas/geolgicas do RS)

    Elementos (em mg.kg-1) (1) (2) (3) (4) (5)

    Zn 120 31 31 29 33Cu 203 9 13 11 37Cr 94 40 25 21 27Ni 47 12 10 7 11Pb 36 18 19 16 27Cd 0,59 0,40 0,38 0,42 0,36Co 75 13 8 7 29V 567 48 56 76 177

    Hg 0,073 0,034 0,043 0,015 0,105

    Art. 6. A vigncia dos VRQ estabelecidos no art. 5, desta Portaria, ser fixada pelo prazo de 04 (quatro) anos, perodo em que sero acreditados, atravs da implementao de um Plano de Trabalho coordenado por esta Fundao, sendo observados todos os procedimentos definidos no Anexo I da Resoluo CONAMA n 420/2009. Art. 7. Em avaliaes de reas em solos do Grupo 1, que tenham sofrido alterao em decorrncia de atividade antrpica, sero adotados os seguintes Valores de Preveno (VP) e de Investigao (VI), a ttulo da Resoluo CONAMA n 420/2009. I - para cobre, cromo, nquel e cobalto, os VP sero iguais aos VRQ estabelecidos no artigo 5 desta Portaria; II - o VP para cobre ser tambm adotado, provisoriamente, como VI referencial para solo agrcola, ou seja, VP = VI = VRQ = 203 mg/kg; III - o VP para cobalto ser tambm adotado, provisoriamente, como VI referencial para solo agrcola e residencial, ou seja, VP = VI = VRQ = 75 mg/kg. Art. 8. Em avaliaes de reas em solos do Grupo 5, que tenham sofrido alterao em decorrncia de atividade antrpica, ser adotado que o Valor de Preveno (VP) para cobalto, a ttulo de Resoluo CONAMA n 420/2009, igual ao VRQ estabelecido no artigo 5; Art. 9 As adequaes reportadas nos art.7. e 8. tero a mesma validade fixada no art. 6., sendo objeto do trabalho de acreditao que ser desenvolvido por esta Fundao, quanto os demais parmetros no constantes do art. 5. desta Portaria, a saber: antimnio, arsnio, brio, molibdnio, prata, selnio, ferro, alumnio e mangans, tambm sero avaliados. Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao, revogando as disposies em contrrio. Porto Alegre, 05 de setembro de 2014. Nilvo Luiz Alves da Silva, Diretor-Presidente da FEPAM

    ANEXO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

    FACULDADE DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE SOLOSVALORES DE REFERNCIA DE QUALIDADE DE TEORES DE METAIS PESADOS EM SOLOS DO

    RIO GRANDE DO SUL

    - IntroduoRegies com distintas caractersticas edafoclimticas podem apresentar solos com diferentes teores naturais de metais pesados. Os teores naturais de metais em solos de uma regio podem ser utilizados como valores de referncia de qualidade do solo. A contaminao por metais pesados ocorre quando h o aumento de suas concentraes em relao s concentraes naturais. A Resoluo n 420/2009, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama, 2009), trata do estabelecimento de valores de referncia de qualidade (VRQs) quanto aos teores de metais pesados em solos, com a finalidade de regular a utilizao do solo como receptor de resduos contendo estes elementos. Segundo a resoluo, atribuio do rgo ambiental o estabelecimento destes valores para as condies de cada estado. O presente documento tem por objetivo apresentar, a ttulo de sugesto, valores de referncia de qualidade de metais pesados em solos, a partir de resultados obtidos em estudos de determinao de teores naturais destes elementos em solos do RS. Visa contribuir para a elaborao de resoluo normativa especfica para este estado por parte da Fundao Estadual de Proteo Ambiental (FEPAM), em cumprimento ao disposto na Resoluo n 420/2009, do CONAMA.

    - Teores naturais de metais pesados em solos do RSDiversos estudos de determinao e caracterizao de atributos qumicos, incluindo as concentraes de alguns metais pesados, vm sendo desenvolvidos por estudantes e professores do Departamento de Solos / Programa de Ps-Graduao em Cincia do Solo - UFRGS, tendo por base um banco de amostras de solos do RS mantido pelo Departamento. As determinaes de teores naturais de metais pesados tm por base parte do citado banco, constituda por um grupo de 254 amostras de solos coletadas em reas sob campo nativo ou mata, sem indcios de prvias atividades antrpicas. Este grupo contempla amostras de solos de cinco diferentes materiais de origem/provncias geolgicas do RS. Os elementos analisados so zinco (Zn), cobre (Cu), cromo (Cr), nquel (Ni), chumbo (Pb), cdmio (Cd), cobalto (Co), vandio (V) e mercrio (Hg). Informaes mais detalhadas referentes s amostras e metodologia utilizadas para as anlises de metais podem ser acessadas em Althaus et al. (2013), anexo a este documento. Como referncias relacionadas podem ser citadas Quadro et al.(2005) e Felisberto (2009). Como parte do trabalho de doutorado da aluna Daiana Althaus, do PPG Cincia do Solo, esto sendo desenvolvidos estudos de avaliao da distribuio dos teores dos metais acima mencionados nos solos do RS. Estes estudos incluem a anlise estatstica para o estabelecimento de valores de referncia para os percentis 75 e 90, conforme orientao da Resoluo n 420/2009. Os valores obtidos, para cinco grupos de solos de diferentes materiais geolgicos, constam das Tabelas 1 (percentil 75) e 2 (percentil 90). Resultados preliminares foram apresentados em Althaus et al. (2013). Tabela 1 - Valores de referncia de qualidade (VRQs), no percentil 75, por grupo de solos, dos teores naturais de metais pesados em solos do Estado do Rio Grande do Sul/1

    Metal Grupo de solos/2

    1 2 3 4 5

    Zn 102 27 29 19 29

    Cu 165 7 9 7 19

    Cr 64 19 20 16 25

    Ni 37 6 8 4 7

    Pb 30 15 17 13 22

    Cd 0,48 0,32 0,32 0,32 0,27

    Co 49 6 6 4 14

    V 473 39 39 45 113

    Hg 54 15 40 15 71

    /1 Unidades: Hg em g kg- ; outros elementos em mg kg- ./2 Formados sobre: 1) basalto; 2) granito, xisto e andesito; 3) siltito e argilito; 4) arenitos; e, 5) sedimentos. (Althaus, D., dados no publicados).Tabela 2 - Valores de referncia de qualidade (VRQs), no percentil 90, por grupo de solos, dos teores naturais de metais pesados em solos do Estado do Rio Grande do Sul/1

    Metal Grupo de solos/2

    1 2 3 4 5

    Zn 120 31 31 29 33

    Cu 203 9 13 11 37

    Cr 94 40 25 21 27

    Ni 47 12 10 7 11

    Pb 36 18 19 16 27

    Cd 0,59 0,40 0,38 0,42 0,36

    Co 75 13 8 7 29

    V 567 48 56 76 177

    Hg 73 34 43 15 105

    /1 Unidades: Hg em ^g kg- ; outros elementos em mg kg- ./2 Formados sobre: 1) basalto; 2) granito, xisto e andesito; 3) siltito e argilito; 4) arenitos; e, 5) sedimentos. (Althaus et al., 2013)3 - Crditos/Participao

    - Na presente etapa: Eng. Agr. (MSc.) Daiana Althaus (Doutoranda) - Anlise estatstica/Apresenta; Prof. Clesio Gianello (UFRGS) - Determinaes em ICP; Eng. Agr. (MSc.) Kelly J. Silva (Doutoranda) Anlises; Profa. Regina Felisberto (UFRGS/IFRS) - Anlises de Hg; Prof. Maurizio S. Quadro (UFPel) Anlises e Prof. Marino J. Tedesco (UFRGS) Coordenador.

    - Nas outras etapas: Prof. Sergio J. Volkweiss (UFRGS) Idealizador; Prof. Egon Klamt (UFRGS); Prof. Paulo Schneider (UFRGS); Prof. Carlos A. Bissani (UFRGS); Prof. Nestor Kmpf (UFRGS) e Tcnicos da EMATER / COOPERATIVAS

    - Apoio financeiro UFRGS/FINEP - Referncias citadasALTHAUS, D.; Silva, K.J.; Felisberto, R. et al. Teores naturais de metais pesados em solos do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CINCIA DO SOLO, XXXIV. Florianpolis, 2013. Anais. Florianpolis, EPAGRI/SBCS, 2013. p.1-4. CONAMA. Resoluo n 420/2009. Disponvel em:. Acesso em 02 abr. 2013. FELISBERTO, R. Teor de mercrio em solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, PPG Cincia do Solo - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. 86p. (Dissertao de Mestrado) QUADRO, M.S.; TEDESCO, M.J.; BISSANI, C.A. et al. Teores naturais de cobre, chumbo, cromo, zinco e vandio em solos do Rio Grande do Sul sobre diferentes materiais de origem. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRICOLA - CONBEA, 34. Anais.Gramado, 2005.

    Codigo: 1381698

    Secretaria da Sade Secretaria da Sade

    Secretria de Estado : SANDRA FAGUNDES End: Av. Borges de Medeiros, 1501 - 6 andar

    Porto Alegre/RS - 90119-900

    SMULAS

    N T.A.DCC/128/2014, Processo: N76920-20.00/09-7, celebrado em 10-09-2014, entre o Estado do Rio Grande do Sul, por intermdio da Secretaria da Sade do Estado e PORTICO ENGENHARIA LTDA - EPP - PRTICO ENGENHARIA. CLUSULA PRIMEIRA: PRORROGAR, em 120 (cento e vinte) dias corridos, a vigncia prevista na Clusula Nona - Dos Prazos do Termo de Contrato n 386/2013, passando o prazo total para 270 duzentos e setenta) dias corridos, para viabilizar a conclu-so dos servios, pertinentes obra de REFORMA NA COBERTURA, INSTALAES ELTRICAS, SPDA E REDE LGICA NA 10 COORDENADORIA REGIONAL DE SADE, de acordo com Dados Tcnicos para a elaborao do 1 Termo Aditivo ao Termo de Contrato n 386/2013. CLUSULA SEGUNDA: ALTERAR o Cronograma Fisco - Financeiro Contratual, que passa a ser conforme abaixo descrito, de acordo com Dados Tcnicos para a elaborao do 1 Termo Aditivo ao Termo de Contrato n 386/2013.

    PARCELA PARCIAIS

    % REAIS

    1 (Aos 30 dias) 11,12 R$ 39.547,59

    2 (Aos 60 dias) 22,47 R$ 79.652,54

    3 (Aos 90 dias) 25,80 R$ 91.450,34

    4 (Aos 240 dias) 19,88 R$ 70.437,13

    5 (Aos 270 dias) 20,73 R$ 73.421,34

    Total 100,00 R$ 354.508,94

    Recurso: 0006 / U.O.:20.01 / Atividade:65.91 / Elemento:3.3.90.39.3930/Subprojeto: 0010. Porto Alegre, 11 de setembro de 2014.

    SANDRA MARIA SALES FAGUNDES Secretria de Estado da Sade

    Codigo: 1381756