portaria 257 2012 27 agosto

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4724 Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012 Artigo 19.º Extensão O regime estabelecido na presente lei aplica-se, com as devidas adaptações, em tudo o que não seja contrariado pelo direito comunitário e pelo direito internacional, aos bolseiros portugueses a desenvolver atividade no estran- geiro e aos bolseiros estrangeiros a desenvolver atividade em Portugal, sempre que as respetivas bolsas sejam con- cedidas por entidades nacionais. MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL Portaria n.º 257/2012 de 27 de agosto A alteração ao regime jurídico do rendimento social de inserção regulado pela Lei n.º 13/2003, de 21 de maio, concretizada através do Decreto-Lei n.º 133/2012, de 27 de junho, implicou a revogação do Decreto-Lei n.º 283/2003, de 8 de novembro, e determinou que os procedimentos considerados necessários à execução da referida lei fossem aprovados por portaria do membro do Governo responsável pela área da solidariedade e da segurança social. Nestes termos, a presente portaria estabelece as regras referentes à atribuição e ao pedido de renovação da pres- tação do rendimento social de inserção, ao contrato de inserção e aos núcleos locais de inserção, tendo como preocupação a desburocratização e a simplificação do respetivo procedimento administrativo, com vista ao re- forço da eficácia da proteção garantida por esta prestação. Assim, na verificação da condição de recursos para atribuição ou renovação do rendimento social de inserção passam a relevar os bens móveis sujeitos a registos, desig- nadamente os veículos automóveis, sendo exigida a en- trega do comprovativo do respetivo título de propriedade. A renovação do direito à prestação depende da mani- festação de vontade do titular da prestação de rendimento social de inserção através da entrega de um pedido de renovação, o qual implica uma reavaliação das condições de atribuição da prestação, nomeadamente no que res- peita à composição do agregado familiar e rendimentos. A averiguação oficiosa de rendimentos é efetuada pelos serviços da segurança social no momento da atribuição da prestação, seis meses após a data da atribuição ou da renovação e no âmbito do processo de renovação anual, podendo ainda ser desencadeada sempre que existam in- dícios objetivos e seguros de que o requerente ou algum dos seus membros possuem rendimentos suficientes para satisfazer as suas necessidades básicas, tendo em vista um rigoroso controlo das condições de acesso à prestação, de forma a garantir que a mesma é atribuída a quem dela efetivamente necessita. O contrato de inserção de cuja celebração depende a atribuição da prestação do rendimento social de inserção define e estabelece os aspetos essenciais do projeto de integração social e profissional do requerente e dos mem- bros do seu agregado familiar que o devam subscrever nos termos da lei. O contrato de inserção contém para além dos objetivos a atingir, a descrição das ações a prosseguir, bem como a especificação dos meios necessários à sua concreta realiza- ção, assumindo desta forma um elemento charneira de todo o processo de integração social no âmbito do rendimento social de inserção. O cumprimento pontual de cada contrato de inserção é assegurado por parte do técnico gestor responsável indi- cado pelo núcleo local de inserção territorialmente com- petente. Assim: Ao abrigo do artigo 9.º e do artigo 43.º da Lei n.º 13/2003, de 21 de maio, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 133/2012, de 27 de junho, manda o Governo, pelo Ministro da Solida- riedade e da Segurança Social, o seguinte: CAPÍTULO I Objeto, atribuição e renovação da prestação Artigo 1.º Objeto A presente portaria estabelece as normas de execução da Lei n.º 13/2003, de 21 de maio, que institui o rendimento social de inserção, adiante designado por RSI, e procede à fixação do valor do rendimento social de inserção (RSI). SECÇÃO I Atribuição da prestação Artigo 2.º Requerimento 1 — A atribuição da prestação de RSI depende de re- querimento apresentado pelo interessado junto da entidade gestora competente. 2 — O requerimento deve ser devidamente preenchido com todos os elementos indispensáveis e ser acompanhado de toda a documentação obrigatória nele referenciada. 3 — Nos casos em que, à data do requerimento, o reque- rente não tenha domicílio estável, deve o mesmo escolher como domicílio, para efeitos da aplicação do presente diploma, uma das entidades próximas da zona em que habitualmente se encontra e com a qual se relacione. Artigo 3.º Documentação obrigatória 1 — O requerimento deve ser obrigatoriamente instruído com a seguinte documentação relativa ao requerente e aos membros do seu agregado familiar: a) Fotocópia dos documentos de identificação civil; b) Fotocópia dos documentos de identificação fiscal; c) Fotocópia dos documentos comprovativos de resi- dência legal em território nacional emitidos por entidade competente, onde conste a duração da residência; d) Fotocópia dos recibos comprovativos das remu- nerações efetivamente auferidas no mês anterior ao de apresentação do requerimento, no caso de rendimentos regulares; e) Fotocópia dos recibos comprovativos das remunera- ções efetivamente auferidas nos três meses anteriores ao de apresentação do requerimento, no caso de rendimentos variáveis; f) Certificado de incapacidade temporária para o traba- lho por estado de doença (CIT) comprovativo das situações

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  • 4724 Dirio da Repblica, 1. srie N. 165 27 de agosto de 2012

    Artigo 19.Extenso

    O regime estabelecido na presente lei aplica -se, com as devidas adaptaes, em tudo o que no seja contrariado pelo direito comunitrio e pelo direito internacional, aos bolseiros portugueses a desenvolver atividade no estran-geiro e aos bolseiros estrangeiros a desenvolver atividade em Portugal, sempre que as respetivas bolsas sejam con-cedidas por entidades nacionais.

    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADEE DA SEGURANA SOCIAL

    Portaria n. 257/2012de 27 de agosto

    A alterao ao regime jurdico do rendimento social de insero regulado pela Lei n. 13/2003, de 21 de maio, concretizada atravs do Decreto -Lei n. 133/2012, de 27 de junho, implicou a revogao do Decreto -Lei n. 283/2003, de 8 de novembro, e determinou que os procedimentos considerados necessrios execuo da referida lei fossem aprovados por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da solidariedade e da segurana social.

    Nestes termos, a presente portaria estabelece as regras referentes atribuio e ao pedido de renovao da pres-tao do rendimento social de insero, ao contrato de insero e aos ncleos locais de insero, tendo como preocupao a desburocratizao e a simplificao do respetivo procedimento administrativo, com vista ao re-foro da eficcia da proteo garantida por esta prestao.

    Assim, na verificao da condio de recursos para atribuio ou renovao do rendimento social de insero passam a relevar os bens mveis sujeitos a registos, desig-nadamente os veculos automveis, sendo exigida a en-trega do comprovativo do respetivo ttulo de propriedade.

    A renovao do direito prestao depende da mani-festao de vontade do titular da prestao de rendimento social de insero atravs da entrega de um pedido de renovao, o qual implica uma reavaliao das condies de atribuio da prestao, nomeadamente no que res-peita composio do agregado familiar e rendimentos.

    A averiguao oficiosa de rendimentos efetuada pelos servios da segurana social no momento da atribuio da prestao, seis meses aps a data da atribuio ou da renovao e no mbito do processo de renovao anual, podendo ainda ser desencadeada sempre que existam in-dcios objetivos e seguros de que o requerente ou algum dos seus membros possuem rendimentos suficientes para satisfazer as suas necessidades bsicas, tendo em vista um rigoroso controlo das condies de acesso prestao, de forma a garantir que a mesma atribuda a quem dela efetivamente necessita.

    O contrato de insero de cuja celebrao depende a atribuio da prestao do rendimento social de insero define e estabelece os aspetos essenciais do projeto de integrao social e profissional do requerente e dos mem-bros do seu agregado familiar que o devam subscrever nos termos da lei.

    O contrato de insero contm para alm dos objetivos a atingir, a descrio das aes a prosseguir, bem como a especificao dos meios necessrios sua concreta realiza-

    o, assumindo desta forma um elemento charneira de todo o processo de integrao social no mbito do rendimento social de insero.

    O cumprimento pontual de cada contrato de insero assegurado por parte do tcnico gestor responsvel indi-cado pelo ncleo local de insero territorialmente com-petente.

    Assim:Ao abrigo do artigo 9. e do artigo 43. da Lei n. 13/2003,

    de 21 de maio, na redao dada pelo Decreto -Lei n. 133/2012, de 27 de junho, manda o Governo, pelo Ministro da Solida-riedade e da Segurana Social, o seguinte:

    CAPTULO I

    Objeto, atribuio e renovao da prestao

    Artigo 1.Objeto

    A presente portaria estabelece as normas de execuo da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, que institui o rendimento social de insero, adiante designado por RSI, e procede fixao do valor do rendimento social de insero (RSI).

    SECO I

    Atribuio da prestao

    Artigo 2.Requerimento

    1 A atribuio da prestao de RSI depende de re-querimento apresentado pelo interessado junto da entidade gestora competente.

    2 O requerimento deve ser devidamente preenchido com todos os elementos indispensveis e ser acompanhado de toda a documentao obrigatria nele referenciada.

    3 Nos casos em que, data do requerimento, o reque-rente no tenha domiclio estvel, deve o mesmo escolher como domiclio, para efeitos da aplicao do presente diploma, uma das entidades prximas da zona em que habitualmente se encontra e com a qual se relacione.

    Artigo 3.Documentao obrigatria

    1 O requerimento deve ser obrigatoriamente instru do com a seguinte documentao relativa ao requerente e aos membros do seu agregado familiar:

    a) Fotocpia dos documentos de identificao civil;b) Fotocpia dos documentos de identificao fiscal;c) Fotocpia dos documentos comprovativos de resi-

    dncia legal em territrio nacional emitidos por entidade competente, onde conste a durao da residncia;

    d) Fotocpia dos recibos comprovativos das remu-neraes efetivamente auferidas no ms anterior ao de apresentao do requerimento, no caso de rendimentos regulares;

    e) Fotocpia dos recibos comprovativos das remunera-es efetivamente auferidas nos trs meses anteriores ao de apresentao do requerimento, no caso de rendimentos variveis;

    f) Certificado de incapacidade temporria para o traba-lho por estado de doena (CIT) comprovativo das situaes

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    previstas nas alneas a) e c) do n. 1 do artigo 6. -A, da Lei n. 13/2003, de 21 de maio;

    g) Prova da deficincia comprovativa da situao pre-vista na alnea a) do n. 2 do artigo 4. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio;

    h) Declarao mdica que comprove a gravidez, para efeitos do disposto na alnea b) do n. 2 do artigo 4. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio;

    i) Fotocpia da declarao apresentada para efeitos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares relativa ao ano civil anterior ao do requerimento nos casos em que no haja dispensa de apresentao da mesma, nos termos do cdigo do IRS, sempre que os servios da entidade gestora competente no disponham dessa informao.

    2 Quando o requerente ou algum dos membros do seu agregado familiar declarar no requerimento possuir rendimentos de capitais ou prediais, deve ainda apresentar:

    a) Fotocpia comprovativa da emisso dos recibos de renda;

    b) Fotocpias de documentos comprovativos do va-lor dos crditos depositados em contas bancrias e dos valores mobilirios admitidos negociao em mercado regulamentado, bem como dos respetivos rendimentos, nomeadamente extratos de conta.

    3 Quando o requerente ou algum dos membros do seu agregado familiar declarar possuir bens mveis sujeitos a registo deve ser apresentada fotocpia do respetivo ttulo de propriedade.

    4 Sempre que os dados de identificao do reque-rente ou dos membros do seu agregado familiar j constem atualizados no sistema de informao da segurana social, dispensa -se a apresentao dos respetivos documentos de prova.

    Artigo 4.Falta de apresentao de documentos

    1 Sempre que o servio competente verifique a falta de algum documento referido no artigo anterior, neces-srio ao reconhecimento do direito, comunica o facto ao interessado.

    2 Da referida comunicao deve constar que a no apresentao dos documentos em falta, no prazo de 10 dias teis, determina o arquivamento do processo, nos termos do artigo 91. do Cdigo do Procedimento Administrativo.

    3 A instruo do processo resultante de novo reque-rimento deve ser feita com o aproveitamento possvel dos elementos que integram o processo anterior.

    Artigo 5.Averiguao oficiosa de rendimentos

    1 Os rendimentos declarados so verificados ofi-ciosamente:

    a) No momento de atribuio da prestao;b) No momento da renovao anual prevista no n. 3 do

    artigo 21. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio;c) Seis meses aps a data da atribuio ou da renovao

    da prestao.

    2 A averiguao referida no nmero anterior pode ainda ser desencadeada sempre que existam indcios ob-

    jetivos e seguros de que o requerente ou algum dos mem-bros do seu agregado familiar dispem de rendimentos suficientes para satisfazer as suas necessidades.

    3 A alterao dos rendimentos declarados, no mbito da verificao oficiosa dos rendimentos pode determi-nar o indeferimento, a reviso do valor, ou a cessao da prestao, sem prejuzo do disposto no artigo 24. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio.

    4 A verificao oficiosa dos rendimentos efetuada tendo em conta a informao disponvel no sistema de segurana social, bem como atravs de interconexo de dados entre as bases de dados da segurana social e da administrao fiscal, nos termos previstos no Decreto -Lei n. 92/2004, de 20 de abril.

    5 As entidades que disponham de informaes rele-vantes para a atribuio e clculo da prestao, nomeada-mente os servios da administrao fiscal, devem fornecer as informaes que forem solicitadas pelas entidades com-petentes da segurana social no exerccio da autorizao concedida pelos beneficirios de forma livre, especfica e inequvoca, nos termos do n. 4 do artigo 17. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio.

    6 A falta de entrega da declarao de autorizao para acesso a informao detida por terceiros, quando solicitada, determina o arquivamento do processo nas situaes de atribuio da prestao e de suspenso da prestao nas restantes situaes de averiguao oficiosa de rendimentos.

    7 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica o preceituado no artigo 31. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, relativamente prestao de falsas declaraes.

    Artigo 6.Informao para despacho

    Sempre que a anlise do requerimento e dos documen-tos probatrios indicie a existncia do direito prestao, deve a informao para despacho integrar o valor apurado da prestao.

    Artigo 7.Indeferimento liminar

    1 Sempre que das declaraes constantes do reque-rimento, dos documentos probatrios apresentados e da averiguao oficiosa, se possa concluir, com segurana, pela inexistncia do direito prestao, deve constar, desde logo, da informao para despacho a proposta de indefe-rimento.

    2 Nas situaes referidas no nmero anterior, devem os servios proceder audincia prvia do requerente, nos termos dos artigos 100. e seguintes do Cdigo do Procedimento Administrativo.

    Artigo 8.Remessa para elaborao do contrato de insero

    1 Na situao prevista no artigo 6. deve ser ime-diatamente solicitado ao ncleo local de insero (NLI) competente a elaborao do contrato de insero, sendo--lhe remetida informao relevante referente ao valor da prestao, bem como todos os elementos pertinentes de que a entidade gestora competente disponha.

    2 Recebida a informao referida no nmero anterior, o NLI designa o tcnico gestor do processo.

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    Artigo 9.Entrevista

    1 Para obteno dos elementos indispensveis elaborao do contrato de insero, o tcnico gestor do processo convoca o requerente para a realizao de en-trevista.

    2 Se o requerente no comparecer entrevista, o requerimento objeto de indeferimento salvo se, no prazo de cinco dias teis aps a data de entrevista, for apresentada justificao atendvel, nos termos do arti-go seguinte.

    Artigo 10.Causas justificativas da falta de comparncia

    So causas justificativas relevantes da falta de compa-rncia entrevista, desde que devidamente comprovadas, as situaes seguintes:

    a) Doena do titular ou de membro do agregado familiar a quem aquele preste assistncia;

    b) Exerccio de atividade laboral ou realizao de dili-gncias tendentes sua obteno;

    c) Cumprimento de obrigaes legais ou judiciais inadiveis;

    d) Outras causas consideradas relevantes e atendveis.

    Artigo 11.Despacho decisrio

    1 A entidade gestora competente deve proferir des-pacho decisrio com base na informao constante do processo e no contrato de insero.

    2 Constitui fundamento para indeferimento da pres-tao a informao do tcnico gestor do processo que, justificadamente, possa alterar as condies da informao constante do mesmo.

    Artigo 12.Comunicao da atribuio da prestao

    1 O NLI deve ser informado da deciso sobre a atri-buio da prestao, bem como da data a partir da qual devida, respetivo montante e data prevista para o primeiro pagamento.

    2 A entidade gestora competente deve informar o centro de emprego da deciso de atribuio da presta-o, relativamente ao requerente e aos membros do seu agregado familiar, que nele se encontrem inscritos, ao abrigo do disposto na alnea g) do n. 1 do artigo 6. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio.

    Artigo 13.Comunicao das alteraes da prestao

    1 Os centros de emprego e a entidade gestora com-petente devem proceder, reciprocamente, comunicao de informao relevante, para efeitos da verificao da manuteno das condies de atribuio do RSI.

    2 Os centros de emprego devem dar conhecimento entidade gestora competente da anulao da inscrio dos titulares do RSI e respetivos membros do agregado familiar, indicando as causas da anulao.

    Artigo 14.Incio e periodicidade do pagamento da prestao

    1 A prestao de RSI paga ao titular, salvo nas situaes de incapacidade deste, devidamente comprovada por declarao mdica, que o impossibilite de designar a pessoa ou a entidade a quem deva ser paga a prestao, caso em que a instituio gestora competente deve pagar a prestao a outro elemento do agregado familiar ou a um terceiro, por si escolhido.

    2 A prestao de RSI atribuda a partir do dia se-guinte ao da celebrao do contrato de insero, ou a partir do termo do prazo previsto no n. 1 do artigo 18. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, nas situaes em que o con-trato no seja celebrado durante esse prazo por facto no imputvel ao requerente, sendo paga mensalmente, por referncia a cada ms do ano civil.

    3 Sempre que o montante da prestao seja inferior a 5 % do valor do RSI, deve ser este o montante a conceder.

    SECO II

    Renovao da prestao

    Artigo 15.1 A renovao da prestao de RSI depende de pe-

    dido de renovao, apresentado pelo titular da prestao junto da entidade gestora competente.

    2 O pedido de renovao deve ser preenchido e ins-trudo com os elementos e os meios de prova relativamente aos quais se verificaram alteraes, face ao manifestado no requerimento da prestao ou ao comunicado, poste-riormente, entidade gestora competente.

    3 Aplicam -se ao processo de renovao as normas relativas ao processo de atribuio da prestao de RSI, com as necessrias adaptaes.

    CAPTULO II

    Contrato de insero

    Artigo 16.Relatrio social

    1 A celebrao do contrato de insero precedida da realizao de um relatrio social, elaborado pelo tcnico gestor do processo em resultado do diagnstico social efetuado, o qual deve conter elementos relevantes para a caracterizao da situao scio -econmica do requerente e do seu agregado familiar, nomeadamente:

    a) Identificao do requerente e das pessoas que com este vivam em economia comum;

    b) Relaes de parentesco entre o requerente e as pes-soas que com ele vivam em economia comum;

    c) Rendimentos e situao patrimonial, financeira e econmica do requerente e dos restantes membros do agregado familiar;

    d) Identificao de situaes determinantes da dispensa de disponibilidade ativa para a insero profissional;

    e) Identificao dos principais problemas e das situa-es jurdico -legais, que condicionam a autonomia social e econmica do requerente e dos membros do agregado familiar;

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 165 27 de agosto de 2012 4727

    f) Identificao das capacidades e potencialidades, re-veladas pelo requerente e pelos membros do seu agre-gado familiar que devem celebrar o contrato de insero;

    g) Identificao das aes que o requerente e os mem-bros do seu agregado familiar devem prosseguir com vista plena integrao social e profissional, nomeadamente no mbito do plano pessoal de emprego, elaborado pelos servios pblicos de emprego, com vista sua integrao no contrato de insero.

    2 O relatrio social tem natureza confidencial, sem prejuzo de deverem ser extrados os elementos necessrios confirmao ou no das declaraes constantes do reque-rimento para a atribuio da prestao e fundamentao do contrato de insero.

    Artigo 17.Contrato de insero

    1 Nos termos do disposto no n. 1 do artigo 18. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, o contrato de insero deve ser celebrado no prazo mximo de 60 dias consecutivos aps a data da apresentao do requerimento, devidamente instrudo com todos os documentos previstos no artigo 3. da presente portaria.

    2 O contrato de insero deve ser elaborado em con-junto com o requerente da prestao e com os restantes mem-bros do agregado familiar, que o devam prosseguir, tendo em considerao todos os dados constantes do relatrio social.

    3 O contrato de insero deve integrar os objetivos que se prope atingir, as aes que se perspetivam como adequadas aos objetivos em causa, bem como a inven-tariao e a origem dos meios necessrios sua efetiva realizao, por referncia ao conjunto do agregado fa-miliar e, especificamente, a cada um dos seus membros.

    4 As aes previstas no contrato de insero, a que se refere o nmero anterior, integram, para alm de outras atividades, as do mbito da insero profissional, nomeada-mente as constantes das alneas a), c), d), e) e j) do n. 6 do artigo 18., da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, e do mbito da ao social, atravs da utilizao de equipamentos, servios e outras atividades de apoio social, desenvolvidas por instituies de solidariedade social, de acordo com as alneas g), h) e i) do n. 6 do mesmo artigo.

    5 As aes previstas no contrato de insero, a que se refere o nmero anterior, regem -se pelo regime especfico, previsto para cada rea de interveno do setor em que as mesmas se integram.

    6 Quando o contrato de insero tiver estabelecido a realizao de aes de insero profissional, promovi-das pelos servios pblicos de emprego, os beneficirios da prestao assumem a obrigao de aceitar um plano pessoal de emprego, elaborado nos termos a definir em diploma prprio e que se considera parte integrante do contrato de insero.

    7 Nos casos em que o beneficirio j possua um plano pessoal de emprego, o mesmo considerado parte integrante do respetivo contrato de insero.

    Artigo 18.Interveno do NLI

    Aps a celebrao do contrato de insero, o mesmo aprovado pelos parceiros e homologado pelo coordenador do NLI.

    Artigo 19.Acompanhamento do contrato de insero

    1 O desenvolvimento do contrato de insero deve ser acompanhado, de forma contnua, pelo tcnico gestor do processo, designado pelo NLI.

    2 O acompanhamento do cumprimento do contrato de insero abrange a coordenao das aes nele inscritas e, em conjunto com as pessoas nelas envolvidas, a ava-liao da respetiva eficcia e da eventual necessidade de introduo de alteraes ao contrato.

    3 Compete ao representante de cada setor acompa-nhar o desenvolvimento das aes previstas no contrato de insero, que se enquadram na respetiva rea de inter-veno, assegurando, nomeadamente, a transmisso de informao ao NLI.

    4 O tcnico, responsvel pelo acompanhamento do cumprimento do contrato de insero, deve comunicar, ao NLI, quaisquer alteraes que se verifiquem e que sejam relevantes para a alterao ou manuteno do direito, ca-bendo ao NLI transmitir, de imediato, aquela informao entidade gestora competente.

    5 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o tcnico, responsvel pelo acompanhamento do cumpri-mento do contrato de insero, deve apresentar, no 11. ms aps o incio da prestao, um relatrio detalhado acerca do cumprimento do contrato de insero, o qual inclui parecer fundamentado sobre a eventual necessidade de manuteno das aes em curso.

    Artigo 20.Efeitos da mudana de residncia

    1 Sempre que durante o perodo de atribuio da prestao de RSI se verifique a alterao de residncia do titular para rea geogrfica no abrangida pelo servio competente para atribuio da referida prestao, deve este transferir o processo, relativo ao titular, para o servio competente na rea da nova residncia, acompanhado de informao elaborada pelo NLI, responsvel pelo processo de insero, nomeadamente quanto s aes em curso ou j programadas, incluindo parecer sobre a possibilidade da sua manuteno.

    2 Nos casos em que a comunicao seja realizada na rea da nova residncia, deve o respetivo servio so-licitar, no prazo de cinco dias teis, ao anterior servio competente a informao e a documentao referida no nmero anterior.

    3 Nos casos previstos nos nmeros anteriores, o novo servio competente para a atribuio da prestao deve comunicar a transferncia do processo ao NLI, correspon-dente ao novo local de residncia do titular, remetendo -lhe a informao sobre o processo de insero, tendo em vista a continuidade do acompanhamento da situao.

    CAPTULO III

    Ncleos locais de insero

    Artigo 21.mbito territorial

    1 Os NLI tm base concelhia, que constitui o m-bito territorial da respetiva interveno, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte.

  • 4728 Dirio da Repblica, 1. srie N. 165 27 de agosto de 2012

    2 Os NLI podem abranger mais de um municpio, desde que contguos, sempre que a reduzida dimenso populacional ou geogrfica dos municpios o justifique.

    3 Os NLI podem ser constitudos por referncia freguesia, sempre que o elevado nmero de cidados re-sidentes ou a disperso geogrfica o justifiquem.

    Artigo 22.Composio dos NLI

    1 Os NLI integram representantes dos organismos pblicos, responsveis na respetiva rea de atuao pelos setores da segurana social, do emprego e formao pro-fissional, da educao, da sade e das autarquias locais, bem como representantes de outros organismos sem fins lucrativos, desde que contratualizem a respetiva parceria, desenvolvam atividades na respetiva rea geogrfica e renam os demais requisitos, a definir por despacho do membro do Governo, responsvel pela rea da solidarie-dade e da segurana social.

    2 A coordenao do NLI compete ao representante da segurana social, com exceo dos NLI do concelho de Lisboa, em que a coordenao pode ser atribuda a insti-tuies com quem a segurana social estabelea protocolo para o efeito.

    3 O coordenador do NLI dispe de voto de qualidade.

    Artigo 23.Organizao dos NLI

    A forma de organizao e constituio dos NLI, bem como a organizao dos meios necessrios prossecuo das suas atribuies sero definidas atravs de despacho do membro do Governo, responsvel pela rea da solida-riedade e da segurana social.

    Artigo 24.Apoio aos NLI

    A entidade gestora competente deve prestar o apoio necessrio aos NLI, designadamente mediante a afetao de recursos humanos, que permita a cabal prossecuo das competncias que lhes esto atribudas.

    Artigo 25.Protocolos

    1 Os protocolos, previstos no artigo 37. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, visam o desenvolvimento de aes de acompanhamento dos beneficirios do RSI, com o objetivo de promover a sua autonomia e insero social e profissional.

    2 As aes, definidas no nmero anterior, compreen-dem a elaborao do relatrio, do contrato de insero e das medidas de acompanhamento do cumprimento do contrato de insero.

    3 Os protocolos devem conter os direitos e as obriga-es das entidades contratualizantes, bem como os termos de articulao entre as entidades e os respetivos NLI, sem prejuzo do disposto no presente diploma.

    4 Os protocolos devem ser celebrados para a exe-cuo das aes, definidas nos nmeros anteriores, desde que se verifique a inexistncia ou insuficincia de recursos tcnicos, qualificados no mbito dos NLI.

    Artigo 26.Entidades contratualizantes

    Os protocolos, a que se refere o artigo 37. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, so celebrados sob proposta dos NLI e as atividades das entidades contratualizantes devem ser desenvolvidas em estreita articulao com aqueles.

    Artigo 27.Execuo dos protocolos

    O desenvolvimento e a execuo dos protocolos so objeto de regulamentao especfica no que respeita, de-signadamente, aos critrios de celebrao, s obrigaes das entidades, s clusulas de resciso e aos custos a fi-nanciar.

    CAPTULO IVDisposies finais

    Artigo 28.Apoio pblico habitao social

    1 O valor do apoio pblico no mbito da habitao social, previsto no n. 2 do artigo 15. -I da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, corresponde ao valor mximo do subsdio de renda de casa previsto na Portaria n. 248/2008, de 27 de maro, no montante de 46,36.

    2 O valor referido no nmero anterior considerado para apuramento do rendimento do agregado familiar de forma escalonada de acordo com o ano de atribuio da prestao, nos seguintes termos:

    a) Um tero no 1. ano;b) Dois teros no 2. ano;c) O valor total do apoio habitao a partir do 3. ano.

    Artigo 29.Regies Autnomas

    1 Nas Regies Autnomas, as competncias exer-cidas, nos termos do presente diploma, pelos servios da entidade gestora competente so exercidas pelos servios de segurana social prprios da respetiva Regio.

    2 Nas Regies Autnomas, os prazos previstos nos n.os 2 dos artigos 4. e 9., so de 20 e 10 dias teis, res-petivamente.

    Artigo 30.Formulrios

    O modelo de requerimento e de pedido de renovao da prestao de RSI consta do anexo presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 31.Valor do rendimento social de insero

    O valor do rendimento social de insero corresponde a 45,208 % do valor do indexante dos apoios sociais (IAS).

    Artigo 32.Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao e produz efeitos a partir do dia 1 de julho de 2012.

    O Ministro da Solidariedade e da Segurana Social, Lus Pedro Russo da Mota Soares, em 14 de agosto de 2012.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 165 27 de agosto de 2012 4729

    Mod. RSI 1/2012 - DGSS (Pgina 1 de 4)

    Antes de preencher leia com ateno a folha de informaes e instrues de preenchimento

    RENDIMENTO SOCIAL DE INSERO

    (1)(1)(1)(1)(1) Preencher, obrigatoriamente, todos os quadros deste formulrio.(2)(2)(2)(2)(2) Preencher, apenas, os quadros que tenham alteraes, juntando os respetivos meios de prova.

    Importante:- O direito Prestao do Rendimento Social de Insero depende do valor do patrimnio mobilirio e do valor dos bens mveis sujeitos a registo do requerente e

    do agregado familiar no ser, cada um deles, superior a 25.153,20 EUR.

    - As falsas declaraes sobre as condies de atribuio da prestao ou a prtica de ameaas ou de coao sobre o funcionrio determina a cessaodo RSI e a inibio do acesso referida prestao e s Prestaes Sociais dos Subsistemas de Proteo Familiar e de Solidariedade, durante umperodo de 24 meses.

    Requerimento Inicial (1) Pedido de Renovao (2)

    Os dados constantes deste documento sero objeto de registo informtico na base de dados da Segurana Social. Poder consultarpessoalmente a informao que lhe diz respeito, bem como solicitar a sua correo.

    As falsas declaraes so punidas nos termos da lei.

    N. de Identificao de Segurana Social

    Nome completo

    Data de nascimentoano ms dia

    ELEMENTOS RELATIVOS AO REQUERENTE1

    Morada (3)(3)(3)(3)(3)

    Cdigo postal -

    N. de Identificao Fiscal

    (3) Se no possuir domiclio estvel, indique outra morada para efeitos de atribuio da prestao RSI.

    Localidade

    E-mail

    Telefone

    Telemvel

    ELEMENTOS SOBRE O VALOR DO PATRIMNIO MOBILIRIO E DOS BENS MVEIS (SUJEITOS A REGISTO)DO REQUERENTE E DO AGREGADO FAMILIAR DATA DE APRESENTAO DO REQUERIMENTO

    2

    (4) Correspondente a 60 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais, que em 2012 de 419,22 EUR.

    Bens mveis sujeitos a registo: veculos automveis, embarcaes e aeronaves, cujo montantetotal seja superior a 25.153,20 EUR ? (4)

    O requerente e o agregado familiar possuem, na presente data:

    Valores depositados em contas bancrias, aes, obrigaes, certificados de aforro, ttulos e unidades de participao em instituiesde investimento coletivo ou outros valores mobilirios, cujo montante total seja superior a 25.153,20 EUR ? (4) Sim No

    Sim No

    OUTROS ELEMENTOS RELATIVOS AO REQUERENTE3

    Reside numa casa de habitao social? Sim No

    Sim No

    Encontra-se em situao: de priso preventiva; a cumprir pena de priso em estabelecimento prisional ou institucionalizado em

    equipamento financiado pelo Estado?

    Mod. RSI 1/2012 - DGSS (Pgina 2 de 4)

    Rendimento ilquido do ms anterior ao da apresentao do requerimento (9)RENDIMENTOS DO REQUERENTE E DO AGREGADO FAMILIAR (8)5

    (8) Nos termos da legislao em vigor, os rendimentos relevantes para atribuio desta prestao, quer sejam os abrangidos pela interconexo de dadosentre os servios da Administrao Fiscal e as instituies da Segurana Social, quer as prestaes sociais atribudas pela Segurana Social, seroobtidos oficiosamente para efeitos de deciso sobre o presente requerimento.

    (9) Caso os rendimentos dos trs meses anteriores data de apresentao do requerimento sejam diferentes indique a mdia dos ltimos 3 meses.(10) Nmero de ordem pelo qual o membro do agregado familiar foi referenciado no quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4.(11) Indicar o valor total. Os servios da Segurana Social calculam a parcela do valor do rendimento a considerar para atribuio da prestao social.(12) No incluir prestaes sociais pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir prestaes sociais pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir prestaes sociais pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir prestaes sociais pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir prestaes sociais pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.. Incluir prestaes da Caixa de Previdncia, Caixa Geral de Aposentaes,

    PT, GALP, Banco Santander Totta, EPAL, EDP, Sindicato dos Bancrios, fundos de penses, instituies bancrias, seguradoras, organismos estrangeiros,entre outros.

    (13 No incluir penses pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir penses pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir penses pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir penses pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.No incluir penses pagas pelo Instituto da Segurana Social, I.P.. Incluir Penses de Sobrevivncia, de Velhice, de Invalidez, de Aposentao ououtras de natureza idntica e rendas temporrias ou vitalcias, penses a cargo de companhias de seguros ou fundos de penses, pagas por organismosnacionais ou estrangeiros.

    (14) No incluir prestaes por encargos familiares e prestaes no domnio da deficincia ou da dependncia.(15) Incluir outros rendimentos fixos ou variveis, no declarados neste quadro e no anterior. No incluir apoios decretados para menores pelo Tribunal,

    no mbito das medidas de promoo em meio natural de vida.

    Valor das prestaes pagas poroutras entidades (12)

    N. deordem doagregadofamiliar(10)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Penses (13) Prestaes Sociais (14)Valor das penses

    de alimentos

    Valor das prestaes pagaspelo Fundo de Garantia de

    AlimentosDevidos a Menores

    Valor de outrosrendimentos (15)

    Valor dos apoios habitao

    Subsdiosde Renda de Casa

    Subsdios deResidncia ou outros

    Apoios Pblicos Habitao

    Valor de Subsdiospara Atividades

    Ocupacionais deinteresse social no

    mbito de programasna rea do emprego

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    N. deordem doagregadofamiliar(10)

    Valor de rendimentos de trabalho

    Trabalhodependente

    Trabalhoindependente (11)

    Vendas Servios

    COMPOSIO DO AGREGADO FAMILIAR (5) (Se tiver mais de 6 elementos preencha a folha de continuao)4

    Nome completoN. de Identificao

    de Seg. Social (6)N. deordem

    Relaofamiliar (7)

    N. de IdentificaoFiscal

    1 Requerente

    2

    3

    4

    5

    6

    (5) Todos os campos so de preenchimento obrigatrio.(6) Caso desconhea, preencha o Boletim de Identificao de Elementos do Agregado Familiar, Mod. RV 1013-DGSS ou Mod. RV1014-DGSS, respetivamente

    cidados nacionais ou cidados estrangeiros e junte os meios de prova nele solicitados.(7) Ex.: Cnjuge, pai, me, filho, av, genro, nora, irmo, etc.

    Data de nascimentoano ms dia

    Mod. RSI 1/2012 - DGSS (Pgina 3 de 4)

    Valor dosdepsitosem contasbancrias

    Valordas obrigaes

    Valor de ttulos e unidadesde participao em

    instituies deinvestimento coletivo

    N. deordem doagregadofamiliar(16)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Valor de outrosativos

    financeirosValor

    das aes

    Valordos certificados

    de aforro

    (16) Nmero de ordem pelo qual o membro do agregado familiar foi referenciado no quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4.

    Valor dos veculos automveis Valor das aeronaves

    N. deordem doagregadofamiliar(16)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Valor das embarcaes

    VALOR DO PATRIMNIO MOBILIRIO DO REQUERENTE E DO AGREGADO FAMILIAR EM 31 DE DEZEMBRO DOANO ANTERIOR AO DA APRESENTAO DO REQUERIMENTO

    6

    VALOR DOS BENS MVEIS (SUJEITOS A REGISTO) DO REQUERENTE E DO AGREGADO FAMILIAR DATA DAAPRESENTAO DO REQUERIMENTO

    7

    SITUAO PERANTE O EMPREGO DO REQUERENTE E DOS ELEMENTOS DO AGREGADO FAMILIAR COMIDADES ENTRE OS 16 E OS 65 ANOS

    Nome completoDesempregado

    (18)

    N. deordem doagregado

    familiar(17)

    Inscrito noCentro de

    Emprego (18)

    Situao deincapacidade

    para o trabalho (18)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Sim No Sim No Sim No

    (17) Nmero de ordem pelo qual o membro do agregado familiar foi referenciado no quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4.(18) Assinalar com X a situao em que se encontra.

    Requerente

    A prestar apoio amembro(s) do

    agregado familiar(18)

    Sim No

    8

    7

    6

    Mod. RSI 1/2012 - DGSS (Pgina 4 de 4)

    CERTIFICAO DO REQUERENTE9CoCoCoCoComprometo-memprometo-memprometo-memprometo-memprometo-me a: Apresentar os meios de prova que forem considerados necessrios atribuio e/ou manuteno da prestao RSI, requerer outras prestaes

    de Segurana Social ou crditos sobre terceiros que tenha ou venha a ter direito; Entregar aos servios competentes de Segurana Social a declarao de autorizao, em qualquer momento e quando solicitada, visando a

    comprovao, designadamente das declaraes relativas aos valores dos rendimentos e do patrimnio, nos termos do disposto no n. 4 doartigo 17. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio (19), para solicitarem ao Banco de Portugal a indicao das entidades bancrias ou financeirasonde tenho conta e a obter das respetivas entidades toda a informao patrimonial relevante, relativa a saldos de contas ordem, prazo oude outros valores mobilirios de que seja titular ou cotitular ou a apresentar, em alternativa, os documentos bancrios relevantes quevierem a ser exigidos pela Segurana Social. Este compromisso igualmente vlido para as declaraes que sejam necessrias apresentarpelos restantes membros do agregado familiar;

    Comunicar Segurana Social, no prazo de 10 diasno prazo de 10 diasno prazo de 10 diasno prazo de 10 diasno prazo de 10 dias, as alteraes de residncia, da composio do agregado familiar e/ou dos respetivosrendimentos, nos termos do disposto no n. 5 do artigo 21. da Lei n. 13/2003, de 21 de maio (19);

    Celebrar e cumprir o contrato de insero que seja acordado.AutorizoAutorizoAutorizoAutorizoAutorizo os servios competentes da Segurana Social a obterem diretamente das restantes entidades detentoras da informao relevantepara a verificao das condies de atribuio da prestao, todas as informaes que sejam consideradas necessrias comprovao dasdeclaraes prestadas.

    Tenho conhecimentoTenho conhecimentoTenho conhecimentoTenho conhecimentoTenho conhecimento de que a falta da entrega da mencionada declarao de autorizao ou da apresentao dos referidos documentosbancrios e do patrimnio relevantes, quando exigida(os) e no prazo concedido para esse efeito, constitui causa de arquivamento do processode atribuio ou de suspenso da prestao, nos termos da alnea d) do n. 1 do artigo 21.-C da Lei n. 13 /2003, de 21 de maio (19) e do n. 6do artigo 5. da Portaria n. ****, de ****.

    DeclaroDeclaroDeclaroDeclaroDeclaro que estou informado, que os servios competentes da Segurana Social podem aceder, ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.92/2004, de 20 de abril, informao fiscal relevante, para efeitos de confirmao dos rendimentos aqui declarados.

    Todos os termos aqui atestados por mim, manifestados de forma livre, especfica e inequvoca, so feitos no mbito e para os efeitos decorrentesda Lei n. 13 /2003, de 21 de maio (19), que estabelece as regras para a determinao das condies a ter em conta na atribuio e manutenoda prestao do Rendimento Social de Insero, caducando tais termos com o indeferimento do requerimento ou com o trmino da atribuioda prestao, no podendo os mesmos ser revogados sem o consentimento expresso dos servios competentes da Segurana Social.

    Assinatura do requerente ou de outrem a seu rogo conforme documento de identificao civil vlidoano ms dia

    DeDeDeDeDeclaroclaroclaroclaroclaro que as informaes prestadas correspondem verdade e no omitem qualquer informao relevante.

    (19) Alterada e republicada pelo Decreto-Lei n. 133/2012, de 27 de junho.

    LOCAL E PRAZO DE ENTREGA11

    O requerimento e a respetiva documentao podem ser entregues em qualquer servio do Instituto da Segurana Social, I.P..

    O pedido de renovao deve ser apresentado com a antecedncia de 2 meses do fim do perodo de atribuio da prestao.

    DOCUMENTOS A APRESENTAR10

    Fotocpias da seguinte documentao relativa ao requerente e aos membros do agregado familiar:

    Documento de identificao vlido, designadamente, Carto de Cidado ou Bilhete de Identidade, Boletim de Nascimento, Passaporte; Documento de Identificao Fiscal; Atestado de residncia em Portugal h pelo menos 1 ano, emitido pela junta de freguesia da sua rea de residncia, no caso de

    cidado nacional.;

    Certido do registo do direito de residncia em Portual h pelo menos 1 ano, emitida pela Cmara Municipal da sua rea deresidncia, no caso de cidado estrangeiro pertencentepertencentepertencentepertencentepertencente a um dos seguintes Estados (20) ;

    Documento comprovativo de residncia legal em territrio nacional, emitido pela entidade competente (Servio de Estrangeiros eFronteiras), com indicao da durao da residncia, no caso de cidado estrangeiro no perteno perteno perteno perteno pertencentencentencentencentencente a nenhum dos seguintesEstados (20);

    Recibos comprovativos das remuneraes auferidas no ms anterior ao da entrega do requerimento, no caso de rendimentos regularesou nos trs meses anteriores ao de entrega do requerimento, no caso de rendimentos variveis;

    Recibos de renda, no caso de declarar rendimentos prediais; Documentos comprovativos do valor dos crditos depositados em contas bancrias e dos valores mobilirios admitidos negociao

    em mercado regulamentado, bem como dos respetivos rendimentos, nomeadamente extratos de conta, no caso de declarar rendimentosde capitais;

    Documento(s) comprovativo(s) do ttulo de propriedade, no caso de ter declarado bens mveis sujeitos a registo. Declarao apresentada para efeitos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares relativa ao ano civil anterior ao do

    requerimento, no caso em que no haja dispensa de apresentao da mesma, nos termos do cdigo do IRS. Est dispensado daapresentao deste documento, se a correspondente informao j se encontrar disponvel e/ou atualizada no sistema de informaoda Segurana Social.

    Certificado de incapacidade para o trabalho, relativo s pessoas mencionadas no quadro 8quadro 8quadro 8quadro 8quadro 8, comprovativo de que se encontra emsituao de incapacidade para o trabalho ou a prestar apoio a membro(s) do agregado familiar.

    Declarao mdica, comprovativa da situao de deficincia da pessoa a cargo, no caso de menor de 18 anos.

    Declarao mdica, comprovativa da situao de gravidez, no caso de menor de 18 anos.

    Mod. RV 1013-DGSS, para cidados nacionais ou Mod. RV 1014-DGSS, para cidados estrangeiros e meios de prova neles indicados,relativamente s pessoas mencionadas no quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4quadro 4 que no possuam Nmero de Identificao de Segurana Social.

    NotaNotaNotaNotaNota: No caso de pedido de renovao da prestao, fica dispensado da entrega dos documentos, relativamente aos quais no severificaram alteraes, face s declaraes anteriormente prestadas, sem prejuzo da averiguao oficiosa, pelos servios deSegurana Social.

    (20) Unio Europeia, Estado Parte no Espao Econmico Europeu ou Estado terceiro com o qual a Unio Europeia tenha celebrado um acordo de livrecirculao de pessoas.