portaria 1160 de 3.06.2011.pdf

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  • Jornada de trabalho dos servidores no mbito do Ministrio do Trabalho e Emprego. Fixa critrios complementares implementao do Decreto n 1.590, de 10 de agosto de 1995, dispondo sobre a jornada de trabalho dos servidores no mbito do Ministrio do Trabalho e Emprego. PORTARIA N. 1.160, DE 3 DE JUNHO DE 2011

    O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos I e II do art. 87 da Constituio Federal e considerando o disposto no art. 19 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no Decreto n 1.590, de 10 de agosto de 1995 e, ainda, as disposies contidas na Portaria/MARE n 2.561, de 16 de agosto de 1995, resolve:

    Art. 1 O horrio de funcionamento das unidades administrativas e a jornada de trabalho dos servidores em exerccio no Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE obedecem ao disposto nesta Portaria, em complemento s disposies do Decreto n. 1.590, de 10 de agosto de 1995.

    Pargrafo nico. Consideram-se unidades administrativas aquelas vinculadas Administrao Central, s Superintendncias Regionais do Trabalho e Emprego - SRTE, s Gerncias Regionais do Trabalho e Emprego - GRTE e as Agncias Regionais AR.

    CAPTULO I

    DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    Art. 2 O horrio bsico de funcionamento do Ministrio do Trabalho e Emprego de 08:00 s 18:00 horas, ininterruptamente, de segunda a sexta-feira.

    Pargrafo nico. Havendo necessidade de servio, o limite de horrio definido no caput deste artigo poder, a critrio das chefias imediatas, ser antecipado em at uma hora e/ou prorrogado em at trs horas, observada a compatibilidade das atividades a serem desempenhadas.

    CAPITULO II

    DA JORNADA DE TRABALHO

    Art. 3 A jornada de trabalho dos servidores do MTE de 40 (quarenta) horas semanais, distribudas em 08 (oito) horas dirias, ressalvados os casos disciplinados em legislao especfica.

    1 No cumprimento da jornada de trabalho de quarenta horas semanais, observadas as convenincias e as peculiaridades de cada unidade administrativa, o horrio de entrada e sada do servidor poder ser flexvel, e o intervalo para almoo e descanso ser de no mnimo 01 (uma) e, no mximo, 03 (trs) horas;

  • 2 Para fins de controle, o horrio de entrada e de sada, bem como a durao do intervalo para almoo e descanso, de que trata o 1, devero ser informados, pelas chefias imediatas, s respectivas unidades de recursos humanos.

    3 Os servidores que sejam ocupantes de cargos em comisso do grupo Direo e Assessoramento Superior - DAS, Funes Comissionadas Tcnicas - FCT e Funes Gratificadas - FGR, cumpriro, obrigatoriamente, regime de integral dedicao ao servio, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administrao.

    4 Incluem-se na obrigatoriedade disposta no pargrafo anterior os servidores que estejam exercendo encargos de substituio, durante o afastamento regulamentar do titular.

    5 Os servidores amparados com jornada de trabalho diferenciada da estabelecida no caput deste artigo no fazem jus ao intervalo para almoo e descanso de que trata o 1 deste artigo e no podero ser nomeados/designados para o exerccio de cargos/funes de confiana, por fora na natureza da dedicao integral prevista para essas atividades.

    6 Os empregados pblicos que estejam em exerccio no MTE devero manter a jornada de trabalho prevista em lei especfica do rgo de origem, ressalvada as situaes do 3 deste artigo.

    Art. 4 As chefias imediatas devero, no mbito da unidade administrativa sob sua coordenao, estabelecer previamente os horrios do incio e do trmino da jornada de trabalho e dos intervalos de almoo e descanso, compatibilizando as convenincias e as peculiaridades do servio com as necessidades individuais dos servidores, respeitada a carga horria correspondente aos cargos e as normas complementares previstas na legislao a que se refere esta Portaria.

    Art. 5 As faltas justificadas, decorrentes de caso fortuito ou de fora maior, podero ser compensadas, at o ms subsequente ao da ocorrncia, na forma estabelecida pela chefia imediata e no interesse do servio, respeitados os limites estabelecidos no pargrafo nico do art. 2, sendo assim consideradas como de efetivo exerccio.

    Art. 6 Eventuais atrasos ou sadas antecipadas decorrentes de interesse do servio, podero ser abonados pela chefia imediata.

    Art. 7 Ocorrendo jornada de trabalho diria e/ou semanal, superior que estiver submetida o servidor, por necessidade de servio, poder haver compensao at o ltimo dia do ms subsequente ao do registro da ocorrncia, em comum acordo com a chefia imediata.

    Art. 8 O servidor perder a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado.

  • 1 As faltas injustificadas, entendidas como aquelas em que o servidor no promove a devida comunicao prvia ao respectivo chefe imediato, no podero ser objeto de compensao.

    2 O servidor tambm perder a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, sadas antecipadas e ausncias justificadas, ressalvadas as concesses de que trata o artigo 97 da Lei n 8.112, de 1990, salvo na hiptese de compensao de horrio, at o ms subsequente ao da ocorrncia, a ser estabelecida pela chefia imediata.

    3 vedada a utilizao de saldo de frias para compensao das ocorrncias previstas nos 1 e 2 deste artigo.

    Art. 9 Haver concesso de horrio especial nas seguintes situaes:

    I - quando o servidor for portador de deficincia, e desde que a necessidade da concesso seja devidamente comprovada por percia mdica oficial indicada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, que dever observar, inclusive, a necessidade de tratamento continuado durante parte da jornada de trabalho normal;

    II - quando o cnjuge, filho ou dependente do servidor for portador de deficincia, e desde que comprovada, por percia mdica oficial, a necessidade de assistncia do servidor;

    III - quando o servidor for estudante regularmente matriculado em curso de educao formal, mediante comprovao da incompatibilidade entre horrio escolar e o horrio de expediente do MTE, respeitada a durao semanal do trabalho; e

    IV - quando o servidor vier a desempenhar atividades de instrutoria em curso de formao ou programa de treinamento, previamente aprovados pela Coordenao-Geral de Recursos Humanos - CGRH.

    1 Na hiptese do inciso I no ser necessria compensao de horrio, exigvel no caso dos demais incisos deste artigo, respeitados os limites estabelecidos no pargrafo nico do art. 2.

    2 Compreende-se como educao formal os cursos regulares de nvel mdio, de graduao ou de ps-graduao, devidamente reconhecidos pelo rgo governamental competente.

    3 No haver concesso de horrio especial no caso do inciso III deste artigo, se ficar comprovado que, na instituio de ensino em que o servidor esteja matriculado, haja disponibilidade do mesmo curso em horrio compatvel com o previsto no art. 2.

    4 Dever o servidor estudante, beneficiado pelo horrio especial do inciso III deste artigo, comunicar Administrao, no prazo de 05 (cinco) dias da prtica

  • do ato, o eventual trancamento da matrcula ou de alguma disciplina em que tenha se matriculado, para ajuste de seu horrio de trabalho.

    5 Os atos de concesso de horrio especial, previstos nos incisos I a III, sero expedidos pela CGRH, no mbito da Administrao Central, e pelos titulares das SRTE, no mbito das unidades descentralizadas.

    6 Nos termos do art. 3 do Decreto n. 1.590, de 11 de agosto de 1995, podero ser estruturados e autorizados pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, projetos especficos para a flexibilizao de horrio dos servidores que trabalhem, ininterruptamente, nas atividades de atendimento direto ao pblico.

    7 A servidora lactante, durante a jornada de trabalho, ter direito a 01 (uma) hora de descanso, podendo ser parcelado em dois perodos de meia hora, para amamentar o prprio filho, at a idade de 06 (seis) meses, sem necessidade de compensao.

    Art. 10. O servio extraordinrio somente ser permitido para atender a situaes excepcionais e temporrias, devidamente justificadas pela chefia imediata, na forma dos artigos 73 e 74 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e o disposto no Decreto n 948, de 05 de outubro de 1993.

    CAPITULO III

    DO CONTROLE DE FREQUNCIA

    Art. 11. O controle de assiduidade e pontualidade dos servidores poder ser exercido mediante:

    I - folha de ponto; ou

    II - controle eletrnico.

    1 No intuito de racionalizar recursos e tornar mais efetivo e transparente o controle de frequncia dos servidores do MTE, a Secretaria-Executiva coordenar processo gradual para a implementao de sistema de controle eletrnico de frequncia no mbito da Administrao Central e das Unidades Descentralizadas.

    2 Fica delegada competncia ao Secretrio-Executivo para estabelecer o regramento do registro eletrnico de ponto, em carter complementar s disposies desta Portaria.

    Art. 12. Enquanto no for implementado sistema de controle eletrnico, o registro da frequncia dos servidores ser realizado mediante folha de ponto, na forma estabelecida na Portaria/MARE n 2.561, de 12 de agosto de 1995, observadas as seguintes instrues:

  • I - o servidor dever, obedecida a sua jornada de trabalho, assinar sua folha de ponto nos horrios de entrada e sada dos expedientes da manh e da tarde; e

    II - para os servidores sujeitos jornada de trabalho inferior a oito horas dirias, a assinatura da folha de ponto ser realizada somente nas entradas e sadas do perodo.

    Art. 13. So dispensados do controle de frequncia os ocupantes de cargo de Natureza Especial e do grupo Direo e Assessoramento Superior - DAS, iguais ou superiores ao nvel 4, bem como os de nvel 3 investidos no cargo de Superintendente Regional do Trabalho e Emprego.

    Art. 14. O controle da frequncia dos auditores-fiscais do trabalho obedecer s disposies desta portaria, observadas as seguintes especificidades:

    I - nos dias em que o auditor-fiscal do trabalho estiver em atividade externa, previamente definida em Ordem de Servio - OS ou Ordem de Servio Administrativa - OSAD, dever registrar, no instrumento disponibilizado para controle de frequncia disposto no art. 11, o cdigo de ocorrncia 03.099 - Servios Externos; (NR dada pela Portaria MTE n 1680 de 2011)

    (Redao Anterior)

    (Ver Portaria MTE n 1680 de 2011)

    II - observado o disposto no artigo 15 do Decreto n 4.552, de 27 de dezembro de 2002, ocorrendo jornada de trabalho superior que estiver sujeito o servidor, inclusive aos sbados, domingos e feriados, por necessidade de servio, a compensao ser concedida, a critrio da chefia imediata, at o ltimo dia til do ms subsequente;

    e

    III - nos dias em o auditor-fiscal do trabalho estiver exercendo atividade interna, tais como aquelas definidas em Ordem de Servio Administrativa - OSAD; as previstas mediante escalas de planto e fiscalizaes indiretas, dever utilizar os mesmos instrumentos de controle de frequncia disponibilizado para os demais servidores.

    CAPITULO IV

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 15. vedado aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego, bem como aos demais dirigentes deste Ministrio, atribuir jornada de trabalho, no mbito de suas respectivas unidades, que no esteja em consonncia com as disposies da presente Portaria.

    Art. 16. A responsabilidade pela superviso e controle da frequncia dos servidores da chefia imediata prvia e formalmente nomeada/designada.

  • Art. 17. O comprovante mensal de frequncia individual dos servidores dever ser assinado pelo chefe imediato e encaminhado s unidades de recursos humanos do MTE at o 5 (quinto) dia til do ms subsequente, contendo as informaes das ocorrncias verificadas.

    1 Compete s unidades de recursos humanos promover o levantamento mensal dos registros de ocorrncias identificadas no controle de frequncia, promovendo os devidos lanamentos na folha de pagamento, se for o caso.

    2 Na ausncia de encaminhamento do comprovante mensal de frequncia mensal, no prazo estabelecido no caput deste artigo, as unidades de recursos humanos devero encaminhar notificao formal ao chefe responsvel, estabelecendo prazo de 05 (cinco) dias teis para a entrega.

    3 O descumprimento do prazo estabelecido no pargrafo anterior, sujeitar o chefe imediato ao disposto no Ttulo V, da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

    Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 19. Revoga-se a Portaria/GM/MTB n. 863, de 11 de setembro de 1995.

    CARLOS ROBERTO LUPI