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Web J O R N A L Log Web Log REFERÊ NCIA EM LOGÍSTICA Logística Supply Chain Transporte Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006 Informe Publicitário

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WebJ O R N A L

LogWebLogR E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

E D I Ç Ã O   N º 5 8 — D E Z E M B R O — 2 0 0 6

Informe Publicitário

Page 2: LogWeb · Portanto, há esperanças de um 2007 óti-mo em termos de negócios – desde que nos deixem trabalhar (quando digo “nos dei-xem”, refiro-me ao mercado como um todo)
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Inclua o jornal LogWeb no seuplano de mídia 2007

LogWebFale conosco:

Fone: (11) 3081.2772Nextel: (11) 7714.5380 -ID: 15*7583

Mult

imodal

Governo Federal, BNDES, diversasassociações e entidades fazem um

balanço de 2006 e traçamas perspectivas para 2007

(A PARTIR DA PÁGINA 6)

A logísticada Super

Casas Bahia(Página 30)

Columbiainaugura CDem Cajamar

(Página 38)

SETOR DE COSMÉTICOS

LOGÍSTICAPERFUMADAE BEMCUIDADA(PÁGINA 42)

ABSA CARGO CRIASERVIÇO DE TRANSPORTETERRESTRE(PÁGINA 46)

KIELING RECEBE TOP DEMARKETING ADVB(PÁGINA 48)

NYK LINE ADOTA SOLUÇÃODA ACCESSTAGE(PÁGINA 49)

ITAMBÉ DESPACHA LEITEEM PÓ NOS TRENS DACVRD(PÁGINA 50)

Modusatualiza

sistema deparceria com

Norske(Página 39)

S e t o rEMPRESARIAL

2 0 0 7

Gristecregulamentaempresas de

gerenciamentode riscos

(Página 32)

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 5 8 — D E Z E M B R O — 2 0 0 6

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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 5EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

Editorial

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]

DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Assistente Comercial (Estagiária)Maui Nogueira

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Os artigos assinadose os anúncios

não expressam,necessariamente,

a opinião do jornal.

LogWebJ O R N A L

E

RepresentantesComerciais:

SP: Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

BH: Eugenio RochaFone: (31) 3278.2828Cel.: (31) 9194.2691

[email protected]

RJ/Salvador: Jader PintoFones: (24) 3354.6290

(21) 8221.5258 [email protected]

S

SETOR EMPRESARIAL

Seu jornalde compras

uperação e inovação: podemosdizer que são a marca registradado jornal LogWeb que, desde

2002, leva aos leitores as maissignificativas novidades do segmentologístico, atendendo aos interessestanto do já empreendedor quanto dosque estão começando na área.

E, felizmente, esta 2ª edição doSetor Empresarial vem coroar maisum ano de muito trabalho, dedicação e perseverança da nossaequipe, trazendo as principais tendências para o próximo anonas áreas de Logística, Movimentação, Armazenagem,Transporte Multimodal, Supply Chain, Automação, ComércioExterior e Embalagem.

Contando com parceiros e leitores fiéis, a edição especialdo Setor Empresarial 2007 (jornal de compras) superounossas expectativas. Por se tratar de uma edição diferenciada,passou a ser destaque em nossa programação anual, deixandode lado o estigma de que o mês de dezembro é um mês semimportância para a divulgação. Pelo contrário, a expectativado mercado em receber essa edição do jornal LogWeb é muitogrande, afinal, está repleta de novidades e análises deinvestimento para o próximo ano feitas pelo Governo Federal,BNDES, por associações e outras representativas entidadesque envolvem nosso setor.

Quero aproveitar esta última edição de 2007 para fazer umconvite àquelas empresas que ainda não experimentaram osótimos resultados de anunciar em um veículo multimídiatotalmente focado nos negócios de seus parceiros: inclua ojornal LogWeb em seu plano de mídia 2007 e sinta-se parteda família mais premiada do mercado, o momento é esse.

Enfim, quero desejar aos nossos anunciantes, leitores e àsempresas que ainda não fazem parte da família – mas que

tenho certeza de que nos veremos mais em 2007– um ótimo Natal com muita paz, harmonia esucesso, e que o novo ano seja repleto deexcelentes negócios para a sua empresa.

Abraços

Deivid Roberto Santos

Diretor Comercial

PREPARANDO-SEPARA 2007

sta é a última edição do jornal LogWebde um ano turbulento – marcado por

economia instável, acusações de corrupção,eleições, uma Copa do Mundo mal sucedi-da para o Brasil, guerras e atentados emvárias partes do mundo e outros fatores.

Mas, todos sobrevivemos e já estamostomando fôlego para 2007. O mercado, deuma forma geral, também está neste pique,haja vista que ainda é grande o volume denegócios sendo realizados às vésperas dapassagem do ano – o que não é normal. Anossa própria edição do Setor Empresarial,pelo seu porte, atesta este continuado aque-cimento do mercado.

Portanto, há esperanças de um 2007 óti-mo em termos de negócios – desde que nosdeixem trabalhar (quando digo “nos dei-xem”, refiro-me ao mercado como umtodo). Portanto, um excelente 2007 paratodos nós.

Quanto a esta edição especial, o diretorcomercial do LogWeb, que escreve à mi-nha direita, já disse quase tudo. Principal-mente de sua importância para o setor, pe-las diversas análises que contém. Pena queoutras importantes associações e entidades,também convidadas a participar, não o fi-zeram por razões diversas, incluindo aindanão terem o fechamento do balanço do ano.

No mais, gostaríamos de lembrar queas seções “Segurança & Confiabilidade naMovimentação de Materiais”, “Indicado-res de Desempenho Empresarial” e “SupplyChain Management” agora passam a ser

publicadas exclusivamen-te no Portal LogWeb, já queele foi totalmente refor-mulado. Aproveite e façauma visita.

Abraços e felicidadesno ano novo.

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

[email protected]

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6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

ENTREVISTA

A logística doMagazine Luiza porCarlos Alberto GomesO diretor de logística da empresa explica a diferença entre as operações das lojasfísicas e virtuais, detalha o tipo de frota e os Centros de Distribuição e, ainda, revela asnovidades para o futuro e melhorias necessárias ao setor de e-commerce.

Gomes: São processos dife-rentes. Para lojas físicas, há ope-rações de abastecimento pararealimentar as gôndolas e mos-truários, bem como recomporestoques de produtos portáteis(pronta entrega). Ainda há as en-tregas de produtos de maior por-te no endereço indicado pelocliente. Quanto ao e-commerce,toda e qualquer operação édirecionada ao cliente, indepen-dente da característica do produ-to. Nosso sistema está compostopor algoritmos que contemplamos ‘dois mundos’, dando aosmesmos os respectivos valores ediretrizes. Nos dois casos, a ope-ração é própria, estando sua ges-tão sustentada por um sistemaWMS.

LogWeb: Como é dado o“start” para a solicitaçãodos produtos aosfornecedores?

Gomes: Predominantementepor processo de reposição auto-mática, algoritmo que contempla

estoque mínimo, estoque de se-gurança e coberturas necessáriaspara um bom nível de serviço. Osmesmos são bastante variáveisem função da composição abran-gente de nosso sortimento/seg-mentos de produtos.

LogWeb: Como é a frotada empresa? Própria outerceirizada?

Gomes: No processo detransportes, temos 90% de frotaterceirizada para lojas convencio-nais (físicas), com aproximada-mente 900 veículos, e 100% deterceirização para o e-commerce,em parceria com os principaisfornecedores rodoviários e cou-riers, além de com os Correios.Estas frotas respondem por todoo processo de outbound da em-presa.

A terceirização nos traz bonsresultados e oferece bons níveisde serviços. Além disso, estamoscontribuindo com a sustentaçãode muitos pequenos e médiostransportadores.

LogWeb: Quais aspróximas ações daempresa em termos delogística? Há novidades?

Gomes: Em 2006 adequamosnossa estrutura para suprir todoo processo de expansão realiza-do pela empresa nos últimos doisanos. Ampliamos três unidadesde CDs nas cidades de Conta-gem, Navegantes e Caxias do Sul.Estamos preparados para atenderà expansão de mais 100 lojas, emmercados que estejam dentro denossa malha, ou seja, próximosaos nossos CDs. Estamos anali-sando o processo picking voice,com possibilidades de implanta-ção piloto em um CD, em 2007.

LogWeb: Como é realizadoo processo de logísticareversa?

Gomes: Temos o processo delogística reversa para as lojas fí-sicas, que é realizado pelos veí-culos que levam os produtos (re-torno), e do site, o qual é, por ve-zes, realizado no processo casa-do com a nova entrega e, em ou-tros casos, por meio somente doprocesso de ‘retira’. Esse proces-so é realizado pelos parceiros querespondem pela entrega (trans-portadores e couriers).

LogWeb: O que acreditaser necessário em termoslogísticos para melhorar osetor de e-commerce?

Gomes: Operacionalmente,tivemos considerável avanço nosúltimos anos, porém, por se tra-tar de uma comercialização àdistância com o cliente, temosmuita incidência de erros dedados e cadastro, e às vezes te-mos de refazer o processo comoum todo. Portanto, entendo queeste é um dos principais fatoresa trabalhar. ●

Gomes é formado em Ad-ministração de Empresaspela UNI-FACEF (Fran-

ca-SP) e atua no Magazine Luiza[Fone: 0800 341001] há 30 anos,tendo chegado à diretoria delogística em 2004. É responsávelpelas atividades dos seis CD´s daempresa; pelos transportes e en-tregas; pelo Departamento deQualidade e Serviços; e pelosprocessos logísticos do e-com. OMagazine Luiza é consideradouma das maiores redes de varejodo país, contando com lojas físi-cas e virtuais.

LogWeb: Como é alogística da empresa:número de Centros deDistribuição, localização,dimensões, etc.

Gomes: Estamos presentesem 7 estados (São Paulo, MinasGerais, Paraná, Goiás, MatoGrosso do Sul, Santa Catarina eRio Grande do Sul) com 352 fi-liais e cobertura de seis CDs lo-calizados nas cidades de Ribei-rão Preto e Sorocaba, SP, Ibiporã,PR, Contagem, MG, Navegantes,SC, e Caxias do Sul, RS, comtotal de 110.000 m² de área.

LogWeb: Quais osprodutos que mais causamproblemas em relação àlogística?

Gomes: De forma geral, osprodutos estão bem compostosquanto à embalagem e dimensio-namento, por isso não temos pro-blemas. Naturalmente, produtoscom dimensões maiores, e dosegmento de móveis, requeremmaiores operações e cuidados.

LogWeb: O processologístico das lojas físicas éo mesmo do e-commerce?

Logística Reversa e

Logística Integrada são dois

serviços especiais realizados

pela Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos dentro

deste segmento.

Com o objetivo de

melhorar a pós-venda e a

fidelização de clientes que

compram à distância, a

empresa oferece três

diferentes modalidades de

Logística Reversa:

➲ Domiciliar: Coleta de

mercadorias no endereço do

consumidor final para retorno

aos respectivos centros de

origem ou encaminhamento à

assistência técnica;

➲ Na Agência: Postagem

de encomenda em agência

postal mediante apresentação

do número da autorização de

postagem (e-ticket) para

retorno aos respectivos

centros de origem ou

encaminhamento à

assistência técnica; e

➲ Simultânea: Coleta de

mercadorias no endereço do

consumidor final mediante

entrega de produto a ser

substituído para retorno aos

depósitos dos respectivos

clientes com contrato.

Já o serviço de Logística

Integrada é especialmente

formatado para atender à

necessidade de empresas

que buscam a gestão de toda

a cadeia de distribuição de

seus clientes.

Os serviços e atividades

incluem soluções de

armazenagem e gestão de

inventários; recebimento,

conferência e aceitação de

materiais e produtos;

recebimento e preparação

(picking/empacotamento/

faturamento) de pedidos para

lojas e clientes; transporte

multimodal de transferência e

distribuição de cargas;

logística reversa de produtos

e documentos; CorreiosNet

Shopping que ampliam os

canais de vendas dos

produtos e dão mais visibilida-

de na internet; e outros.

Veja anúncio da página 52.

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

CORREIOS

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 7EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

CHEP

A Chep é uma

empresa de serviços

especializada na locação

de paletes e contentores,

manutenção, abastecimen-

to nas indústrias e coleta

nos destinos, bem como

na gestão desses ativos

nas cadeias de

suprimentos.

Quando uma empresa

decide não mais adminis-

trar um parque próprio de

paletes, chega a vez de a

Chep realizar todo esse

ciclo, por meio de seu

sistema de pool, que

envolve indústrias, redes

de varejo, atacadistas e

distribuidores.

São empresas como a

Unilever, Bombril, Procter

& Gamble, Kraft, Sucos

Mais, Colgate,

Natura, Grupo Pão de

Açúcar, Wal-Mart,

Martins entre outras.

A Chep só usa paletes

próprios, que são da cor

azul.

Quem terceiriza suas

operações paletizadas tem

obtido ganhos expressivos.

Algumas vezes, no

entanto, a falta de cultura

pela terceirização desses

ativos, ou a carência de

uma contabilidade dos

custos reais com o uso de

paletes próprios, faz com

que a indústria retarde a

comprovação dos

benefícios entre as duas

alternativas: parque próprio

de paletes ou terceirização.

Mas isso está

mudando – a cada ano

mais empresas aderem ao

pool, pois não há como as

organizações deixarem de

buscar eficiência, redução

de custo, disponibilidade

de palete na hora exigida e

na quantidade pedida,

despreocupação com o

parque de paletes, enfim,

gastar tempo e energia no

que agrega valor ao

negócio.

A Chep está presente

em 42 países e possui

mais de 270 milhões de

paletes e contentores em

circulação.

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8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

ANUT: 2007 poderá sermelhor se houver umPlano Nacional e um Fórum

J á que os integrantes da ANUT -Associação Nacional dos Usuá-rios do Transporte de Carga

(Fone: 21 2532.0503) são afetados, di-retamente, pelas más condições dasestradas brasileiras, o presidente daentidade, Paulo Manoel Lenz CesarProtasio, faz uma análise bastante pun-gente do setor.

Segundo ele, o ano de 2006 ficarácaracterizado pelo esgotamento dotempo à espera das ações do governo.

“A ‘Operação Tapa Buraco’, anun-ciada com tanto alarde pelo governono início do ano, serviu para masca-rar o resultado da pesquisa rodoviária2006 da CNT – Confederação Nacio-nal do Transporte, deixando a falsa im-pressão de que o índice de rodoviascomprometidas havia estacionado emtorno dos mesmos 80.3% avaliadosem 2005.”

Mas, a análise vai mais longe, etambém aponta o agravamento da pro-blemática da dragagem dos portos pú-blicos, a inércia quanto à erradicaçãodos estrangulamentos físicos existen-tes antes da desestatização das ferro-vias e muito devagar, quase parando,quanto ao uso múltiplo dos rios.

Com tudo isto, Protasio destacaque “repetiu-se mais um ano de fracodesempenho na gestão dos parcos re-cursos alocados para investimento nainfra-estrutura de transporte. Vamosterminar o ano com o mesmo conjun-to de preocupações, mas com uma pro-messa de que 2007 poderá ser melhorse até lá tivermos um Plano Nacional eum Fórum (o CONIT) para exercitar asnossas esperanças de ter uma logísticade transporte mais adequada para umpaís de dimensões continentais”.

O presidente da ANUT continuasua análise, destacando que, segundoa avaliação da entidade, por força dodesmoronamento das obras da ‘Ope-ração Tapa Buracos’, não será surpre-sa se, ao fim do presente exercício, oíndice de rodovias pavimentadas sobgestão federal em estado regular, ruimou péssimo chegar a nível superior aos80%. “E como os montantes incluí-dos na proposta de Orçamento para2007 são insuficientes para reverter talquadro, estamos correndo o risco dechegar ao final do próximo exercícioem situação verdadeiramente calami-tosa. O Orçamento 2007 também nãoserá de qualquer utilidade para a mu-dança do panorama geral nos portos,

Protasio: “mais um ano de fraco

desempenho na gestão dos recursos

alocados para a infra-estrutura de

transporte”

nas hidrovias e nas ferrovias. Portan-to, as esperanças, que são muitas, po-dem se tornar menores com o passardo tempo. É urgente sinalizar para asociedade que chegou a hora de ‘fa-zer fazer’, porque todo mundo já sabeo que é preciso.”

No ano de 2006, a ANUT dirigiuseus esforços para a concretização deuma proposta de mobilização doempresariado, liderada pela Ação Em-presarial, em apoio ao Governo e emprol da implementação de uma AçãoPúblico-Privada, objetivando a recu-peração e posterior expansão, moder-nização e otimização da infra-estru-tura de transporte do País.

“Essa proposta nasceu da convic-ção de que a crise que nos ameaça re-quer, além do aporte de substanciaisrecursos, intervenção urgente e vigo-rosa do Executivo em estruturas, nor-mas e processos de todo o sistema go-vernamental que intervém na organi-zação e execução do Orçamento Ge-ral da União, na parte referente àinfra-estrutura de transporte. E quenesse contexto as forças a enfrentarsão poderosas, aí incluídas asdistorções da convivência político-

partidária, o verdadeiro culto à descon-tinuidade administrativa como formade afirmação política, o corporati-vismo da máquina burocrática do Es-tado, a indisciplina administrativa e,ainda, as distorções na própria convi-vência entre o setor público e o setorprivado”, destaca Protasio.

Ele continua, ressaltando que aAção Público-Privada em apreço estáfundamentada em quatro vertentes: a)investimento público; b) PPP – Parce-ria Público-Privada; c) modernizaçãoda gestão pública do sistema logístico;e d) uso intensivo da tecnologia de in-formação e comunicações. E prevêdois tipos de intervenções: investimen-tos emergenciais e arquitetura da AçãoPúblico-Privada propriamente dita.

Essa proposta foi levada ao CNDI- Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Industrial, pela Ação Empresa-rial, resultando na abertura de um ca-nal de entendimentos diretos da ANUTcom o Ministro dos Transportes, queestão em pleno andamento.

COMPETITIVIDADELOGÍSTICA

Protasio informa que a ANUT vematuando fortemente, nos últimos 4anos, como instrumento de fortaleci-mento da competitividade logísticados maiores segmentos produtivos daindústria e do agronegócio nacionais.

“Em sua curta existência, a Asso-ciação conquistou a privilegiada posi-ção de entidade de maior representa-tividade dos usuários do transporte decarga do País, congregando 54 gran-des empresas, as 3 Confederações Na-cionais da Agricultura e Pecuária, doComércio e da Indústria, além da AEB– Associação de Comércio Exterior doBrasil e da Ação Empresarial”, com-pleta Protasio. ●

Ameaças concretas à competitividade dasempresas brasileiras no mercado externo

No médio prazoFalta de arquitetura de uma ação

consistente no sentido de capacitar

esse sistema a absorver o aumento

da demanda de transporte prevista

até 2010, expandindo-o, moderni-

zando-o e otimizando-o.

No momentoRodovias a beira do colapso; malha

ferroviária rarefeita e com gargalos

físicos nos centros urbanos; portos

públicos ineficientes ou obsoletos; uso

incipiente da cabotagem e das hidrovias;

gestão pública e regulação deficientes.

Fonte

: AN

UT

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 9EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

PALETRANS

Fundada em 1983,

a Paletrans atua no

mercado fabricando e

comercializando

equipamentos para

movimentação de materiais

e cargas paletizadas. Com

capital 100% nacional, a

Paletrans é a maior fábrica

de transpaletes da América

Latina, fabricando ao redor

de 25.000 unidades desse

equipamento por ano. Com

forte potencial competitivo e

com uma excelente

qualidade, a Paletrans

exporta seus produtos para

mais de 20 países.

Em sua linha de

produtos estão:

transpaletes manuais para

2.000 e 3.000 kg e

transpaletes tracionários

para 2.000 kg, empilha-

deiras manuais para até

1.000 kg de carga e

elevação de até 1.600 mm,

empilhadeiras de tração

manual e elevação elétrica

para 1.000 kg de carga e

elevação de até 3.400 mm,

empilhadeiras de tração e

elevação elétricas para até

1.600 kg de carga e em

modelos para até

5.400 mm de elevação e

carros pantográficos

manuais para 1.000 kg de

carga e elétricos para

1.500 kg de carga.

Na linha de

transpaletes manuais, além

do tradicional modelo em

aço carbono pintado, a

Paletrans oferece também

os modelos em aço

carbono zincado e modelos

em aço inoxidável. Tudo

isso visando atender ao

máximo as exigências do

mercado de movimentação

de materiais, pois são

equipamentos amplamente

utilizados em indústrias

farmacêuticas e

alimentícias.

Como novidade, a

Paletrans lançou em agosto

de 2006 uma empilhadeira

retrátil para operador a

bordo com elevação de até

11,50 m e capacidade de

carga de 2.000 kg.

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10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

CIT: Criação de ministériosespecíficos para o transporte estáentre as tendências para 2007

Unificação das associações den-tro de cada país e criação deministérios específicos para o

transporte”. Estas são algumas das ten-dências da CIT - Câmara Intera-mericana de Transportes (Fone: 613315.7120) para 2007, citadas pelo seusecretário-geral, Paulo Vicente Caleffi.

Segundo ele, isto é necessário por-que os governos e a iniciativa privadaestão reclamando da falta de interlo-cutores. “Por parte da iniciativa pri-vada, as inúmeras associações dentrode um mesmo país, que se intitulamrepresentativas, dificultam um consen-so de idéias. Por parte do governo, hápaíses que não têm um ministério paracuidar especificamente de transpor-tes”, revela.

Ainda para o próximo ano, há ou-tras tendências em estudo, como atransferência de mercado entremodais, a unificação dos currículosprofissionalizantes, etc.

Aliás - lembra Caleffi - em 2007,a CIT completará 5 anos em sua 7ªAssembléia, de 3 a 5 de maio na Gua-temala, por ocasião da EXPOTRANSATI, onde serão apresentadas pesqui-sas e tendências. “No mesmo ano, a CITdeverá ainda concluir a formalização deseu registro na Organização dos Esta-dos Americanos – OEA”, revela.

Também no ano que vem, a Câ-mara lançará um novo programa decapacitação semipresencial em nívelde pós-graduação, em parceria com aUniversidade de Miami e o CABEM -Certificate in Business and Adminis-tration for the Executive Manager, quesegue o modelo do CELTEM - Certi-ficate in Logistics and Transportationfor the Executive Manager. “Este pro-grama entrará, em 2007, em seu 5º anode sucesso e já formou profissionaisde transporte e logística de diversospaíses”, conta o secretário-geral.

Já em termos de logística, os trans-portadores de carga dos países latinosdas três Américas têm restrições quan-to à forma de tomada do mercado pe-las multinacionais de logística: a ne-gociação de tarifas passa a ter um “in-termediário”. “Muitas empresas trans-portadoras estão se transformando emempresas de logística, agregando no-vos serviços especializados. A pers-pectiva é que o mercado se ajuste, poisa questão é de competência”, afirmaCaleffi.

TRABALHOS DA CITIniciando uma retrospectiva pelos

anos de 2004 e 2005, a CIT firmou,nestes anos, acordos de cooperaçãocom a Associação Latino-americana deIntegração - ALADI e a Associação aLatino-americana de Logística - ALL,com o objetivo de intercambiar infor-mações relevantes para os trabalhos decada entidade. Além disso, vem man-tendo contatos com todos os organis-mos internacionais envolvidos diretaou indiretamente na atividade de trans-porte, buscando indicar uma priorizaçãodos projetos de maior relevância para osetor, bem como com governos nacio-nais, manifestando-se em questões queafetem diretamente o transporte inter-nacional e propondo iniciativas deharmonização de normas.

Na Secretaria-Geral da Câmara sãoconduzidas pesquisas comparativassobre tendências e temas de grande im-portância para os transportes, e ofere-cidos cursos de capacitação gerencialde alto nível em transportes e logística,à distância e presenciais, em convêniocom instituições nacionais e interna-cionais, como o Exército Brasileiro ea Universidade de Miami.

Já em 2006, conta Caleffi, a Assem-bléia Ordinária da CIT (realizada nosdias 14 e 15 de setembro último emMedellín, Colômbia) foi marcada pelacordialidade internacional, exceçãoentre México e Estados Unidos - pordivergências relativas ao Tratado deLivre Comércio e pela falta de unida-de dos modais de transporte dentro demuitos países. “Embora haja este espí-rito cordato nas questões comuns (pe-dágios, profissionalização, sucatea-

mento de frota, etc.), há uma tendên-cia de nacionalização dos transportes:‘transporte para los nacionales’, ouseja, transbordo nas fronteiras”, infor-ma. Segundo Caleffi, alguns paísesadotaram condições diferenciadas paraos transportadores rodoviários de car-gas que utilizam suas estradas (pedá-gio e combustível diferenciado) e ou-tros foram mais radicais, fechando otráfego para os estrangeiros.

COMO FUNCIONAA CIT foi criada em 2002 por ini-

ciativa da Confederação Nacional doTransporte do Brasil, inicialmente comadesão dos transportadores de todos osmodais de 16 países (Brasil, Bolívia,Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Sal-vador, Equador, Guatemala, Honduras,México, Nicarágua, Panamá, Paraguai,Peru, Uruguai e Venezuela). Poste-riormente, aderiram Argentina, Arubae Chile, totalizando 19 países-membros.

“O espírito que une os transporta-dores desde então é a certeza de quehá muitos problemas em comum que,conjuntamente, podem ser tratados esolucionados, e que a integração dospaíses passa pelos caminhos e rotasonde são transportados pessoas e bens,sendo os transportadores agentes des-se processo de integração”, explicaCaleffi. Para ele, já se foi o tempo emque os países das Américas viveram“de costas” uns para os outros: faz-senecessário conhecer o que há em cadapaís, interagir e buscar soluções paraharmonizar questões que ainda se in-terpõem como óbices à integração dospaíses. “A CIT tem atuado neste sen-tido, sempre tendo em vista o desen-volvimento dos transportes e a multi-modalidade”, ressalta.

A Câmara tem sede permanenteem Brasília, onde funciona a Secreta-ria-Geral, e em cada país-membro háuma estrutura própria, com uma dire-toria de mandato bianual, nomeadapelo setor de transportes organizadoou pelo órgão governamental que re-presenta a CIT, composta por um presi-dente, um vice-presidente e diretorespara cada modal de transporte existenteno país. Conforme descreve Caleffi, sãorealizadas até duas assembléias anuaisnos países-membros, nas quais se reú-ne o Conselho de Representantes (dire-toria e entidades filiadas). ●

Caleffi: “há países que não

têm um ministério para cuidar

especificamente de transportes”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 11EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

GKO

A GKO Informática é líder

no mercado de soluções para

gestão de fretes terceiriza-

dos, tendo desenvolvido o

sistema GKO Frete,

implantado em mais de 200

empresas em todo o país.

Este sistema de gestão é

reconhecido pelo mercado

como marca líder e atende às

demandas de embarcadores

que contratam operadores

logísticos, transportadoras ou

autônomos, apoiando o

processo de embarque,

permitindo a auditoria de

100% dos conhecimentos de

frete e a adoção de pré-

fatura, viabilizando negocia-

ções mais eficazes por meio

de simulações, dando

transparência ao acompa-

nhamento de ocorrências de

entrega e tracking, apoiando

a criação de indicadores de

qualidade e medição de

performance.

“O ganho com o uso do

GKO Frete não se limita à

redução de custos, mas se

estende, também, ao controle

e à capacidade de planeja-

mento dos transportes.” -

Luciene Araújo, da BIC

“O GKO Frete é um

sistema flexível, ágil,

inteligente e confiável que

nos permite monitorar com

tranqüilidade todo o nosso

processo de Negociação e

Pagamento de Fretes.” -

Márcio Souza Jr., da Johnson

& Johnson

A GKO estendeu as

aplicações do GKO Frete a

segmentos como serviços,

varejo e portais da internet

que precisam apresentar

cotação de fretes, intensifi-

cando, ainda, sua atuação

junto aos operadores

logísticos. A empresa

também oferece um modo de

operação com infra-estrutura

terceirizada, além de ter

acrescentado um leque de

novos serviços este ano, a

começar pelo CIFRETE,

Clube de Indicadores de

Frete.

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12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

ABRAEC:Atividades das empresas deremessa expressa ampliam-se

Carga tributária

(Exemplo)

US$ 100.00 (valor do produto) x 0,60% = ......... US$ 60.00 (I. Importação)

US$ 160.00 (valor do produto + I.I.) x 0,18% = . US$ 28.80 (ICMS)

US$ 60.00 + US$ 28.80 = ................................ US$ 88.80

Peso transportado em 2006 (até setembro)

Importação: 4.138 toneladas Exportação: 4.107 toneladas

— Média mensal: 460 toneladas — Média mensal: 456 toneladas

regulamentação da atividade des-sas empresas vem sendo, ao lon-go dos anos, aperfeiçoada, deforma a permitir um rápido flu-xo aduaneiro e, ao mesmo tem-po, coibir qualquer forma de prá-ticas ilícitas.

“Nesse sentido, a ABRAECvem cooperando com a Secreta-

ria da Receita Federal para a con-tínua modernização da regula-mentação das atividades do se-tor, compatibilizando-a com aevolução do comércio interna-cional e aos novos e sofisticadosmeios tecnológicos.”

Para Brandi, o ano de 2006se pautou, assim, por essa cola-

boração com a S.R.F. e demaisórgãos anuentes na importação ena exportação, como a ANVISA– Agência Nacional de VigilânciaSanitária e Ministério da Agricul-tura.

“As perspectivas para 2007são bastante promissoras, tantono que diz respeito à continuida-de dessa cooperação, como naimplementação de novas tecno-logias que virão acelerar, aindamais, os procedimentos aduanei-ros e os necessários controles quelhes são inerentes. E é importan-te destacar que as empresas dosetor desempenham papel funda-mental para o incremento de nos-sas exportações e para o aumen-to da competitividade do Brasilno cenário internacional.”

Entretanto, o presidente infor-ma que também merecerá a aten-ção da ABRAEC uma possívelredução da carga tributária queonera as importações realizadaspela via expressa. “Com efeito,todos os produtos importados sãotaxados à alíquota de 60% de seuvalor, independentemente de suaclassificação tarifaria, além daincidência do ICMS, atingindo opercentual de 88,80%, o que tor-na o custo do produto bastanteelevado, anulando, em parte, osinegáveis benefícios proporciona-dos pela utilização dos serviçosexpressos”, completa. ●

Se, nos primórdios da ativi-dade das empresas de re-messas expressas no Brasil,

as remessas internacionais se li-mitavam, tanto na importaçãoquanto na exportação, ao enviode documentos e de pequenosvolumes basicamente de amos-tras, hoje os usuários desses ser-viços as utilizam para o envio detodos os tipos de produtos, semlimitação de peso, sempre que oprazo e a confiabilidade foremfatores determinantes para o re-metente e/ou para o destinatário.”

Ricardo Brandi, diretor exe-cutivo da ABRAEC – Associa-ção Brasileira das Empresas deTransporte Internacional Expres-so de Cargas (Fone: 11 3841.9007), fundada em 1983, vaimais além em sua análise, sa-lientando que, paralelamente, a

Brandi: “todos os produtos

importados são taxados à

alíquota de 60% de seu

valor, independentemente

de sua classificação

tarifaria”

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

AGRA

Desde o início das atividades,

em abril de 1980, a Agra sempre

prezou pela qualidade de seus

produtos. “Os produtos Agra/Astro

caracterizam-se pela preocupação

em atingir todos os segmentos do

mercado, atendendo de forma

altamente profissional às

necessidades de seus clientes”,

afirma Eduardo Strefezza, diretor

comercial da empresa.

Ainda segundo ele, a Agra conta

com a experiência, o know-how e a

garantia de uma empresa com mais

de quarenta anos otimizando

espaços comerciais e industriais no

território brasileiro.

Os principais produtos da Agra

incluem: porta-paletes, porta-paletes

conjugados com gôndolas,

cantilever, drive-in, gôndolas e

acessórios, mezaninos, divisórias,

estanterias, rack’s empilháveis e

check-out.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 13EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

O mercado ilegal de pale-tes PBR - os “usados”.Este é o maior problema

no setor, segundo a ABRAPAL -Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Paletes PBR (Fone: 113255.8566), relatado por Marce-lo Canozo, presidente da Asso-ciação e diretor comercial da FortPaletes.

Conforme Canozo, em 2006foi notada uma leve queda no con-sumo de paletes PBR novos nomercado brasileiro. O responsávelpor isto, dentre outros aspectos,seria a queda da produção indus-trial brasileira no ano e o aumentodo comércio ilegal de paletes usa-dos no Brasil. “Apesar do traba-lho mútuo entre ABRAPAL eABRAS - Associação Brasileirade Supermercados, notou-se queo mercado informal (compra e

venda de paletes PBR roubados)cresce de maneira demasiada emnosso país”, revela.

Visando combater este pro-blema, para o ano de 2007 a As-sociação pretende realizar uma

campanha institucional em con-junto com a ABRAS e a ABIA -Associação Brasileira da IndústriaAlimentícia para instruir as gran-des redes varejistas e a indústriade como funciona o mercado depaletes PBR usados no Brasil.

Esta instituída, de acordocom Canozo, mais uma indústriado crime organizado no país quevárias empresas estão ajudandoa fomentar, sem que se tenhaidéia do tamanho do malefícioque causam.

Entretanto, para o presiden-te, as perspectivas gerais são ani-madoras, pois acredita que apósum ano de pouco crescimento, aAssociação terá em 2007 um pe-queno aumento na produção na-cional e nas exportações. Issoporque o mercado conseguiu seadaptar com a valorização do

real. “Sem contar que grandesinvestimentos na área de logísticaestão sendo anunciados para opróximo ano, e o nosso produtoé essencial para toda a cadeialogística”, assinala.

ASSOCIAÇÃO NOVAA ABRAPAL é uma associa-

ção nova, formada somente porfabricantes de paletes PBRcredenciados pela ABRAS e peloIPT – Instituto de PesquisasTecnológica do Estado de SãoPaulo. Foi criada para fomentarconhecimentos entre seus asso-ciados; controlar a qualidade dopaletes PBR; desenvolver novastecnologias de processamento pro-dutivo; promover estudos demercado; e manter os sócios in-formados sobre suas tendências. ●

Vendas de Paletes PBR

Ano nº de paletes

2004 558.000

2005 525.000

2006 500.000 - Estimativa

2007 550.000 - Estimativa

Obs : “a) Tratam-se somente de

paletes PBR - dados informados

pelas empresas credenciadas a fa-

bricar paletes PBR pela ABRAS. b)

Podemos afirmar, com toda a cer-

teza, que existe um comercio infor-

mal de paletes ‘usados/paletes pi-

ratas’ que fornece anualmente uma

quantidade de paletes igual ou su-

perior aos dados acima. c) Vale res-

saltar que estamos falando somen-

te do modelo de paletes PBR, da-

dos de empresas credenciadas.”

Comentários de Marcelo Canozo.

Canozo: “mercado informal

(compra e venda de

paletes PBR roubados) cresce

de maneira demasiada”

SETOR EMPRESARIAL

ABRAPAL:Aumenta o comércio ilegalde paletes PBR usados

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

CLARK

A Clark, através da Dabo

Material Handling Equipment

Brasil, reforça sua presença de

mais de 45 anos no Brasil e mais

de 90 no mundo.

Possui a mais completa rede

de distribuidores no país, com 23

pontos de atendimento e mais de

1.200.000 de equipamentos

comercializados em sua história.

A sua linha de produtos e

serviços inclui: venda de

equipamentos novos; locação de

equipamentos novos e usados;

venda de peças de reposição;

assistência técnica com mecânicos

treinados; venda de carrinhos

hidráulicos manuais; lubrificantes

com marca própria; contratos de

manutenção total e parcial;

componentes remanufaturados

pela própria fábrica, como motor,

transmissão e eixo; e treinamento

para operadores de empilhadeiras.

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14REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

ANFIR:Setor manteve ocrescimento de 2005

Novamente, o agronegócio liga-do a grãos – soja, principalmen-te - não alavancou vendas do se-

tor. Paralelamente a isto, a cana-de-açú-car/álcool teve um aumento maior doque no ano passado. Juros altos e dólarem baixa também prejudicaram aperformance do setor, que deverá fecharseus números muito próximos aos doano passado.”

Esta é a análise de Rafael WolfCampos, presidente da ANFIR – As-sociação Nacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone: 116972.5577), sobre o desempenho dosetor em 2006.

Com relação a 2007 – diz Campos– é esperada uma recuperação, “mas ocrescimento contínuo só ocorrerá quan-do mudanças estruturais aconteceremem nossa economia. Com a alta cargatributaria incidente em nosso segmen-to, taxa de juros elevada e taxa de câm-bio desfavorável à exportação, entreoutros, fica difícil pensarmos em umcrescimento digno de um segmentoimportante como o nosso”, desabafa.

Vendas Mercado Interno Brasil e Exportação

REBOQUES/ SEMI REBOQUES CARROÇARIAS SOBRE CHASSIS

2004 2005 2004 2005

Basculante 2897 2226 Aberta 23998 23025

Base 140 172 Fechada 19182 19137

Base contêiner 733 1256 Outras 2473 2399

Bobineiro 193

Carga seca/graneleiro 22696 13617 Total geral 45653 44561

Canavieiro 1276 1848

Carga geral 2111 3257

Carrega tudo 328 324 Terceiro eixo 9366 5834

Dolly 407 465

Especiais 751 679 Reboques leves 7299 6960

Florestal 755 436

Frigorífico 1155 1316

Sider 1575 1542

Silo 220 188

Tanque alumínio 4

Tanque aço carbono 2568 1977

Tanque inox 551 535

38163 30035

Exportações total 3108 3832

Total geral 441271 333867

Com 75 associados e mais de 700afiliados, a ANFIR foi fundada em 1980pelo empresário Raul Anselmo Randon,na cidade de Caxias do Sul, RS. Atual-mente, a entidade participa em todas ascomissões de estudos dentro do ABNT-CB-39 e da Câmara Temática de Assun-tos Veiculares, do Contran. “Os trabalhosrealizados têm como objetivo melhorarainda mais a segurança passiva de todosos implementos rodoviários fabricadosno País”, completa o presidente. ●

Campos:

“setor deverá

fechar seus

números muito

próximos aos do

ano passado”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 15EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

TRANSALL

A linha de produtos da

Transall é bastante ampla.

Inclui carros pantográficos

manuais e elétricos para

1.000 kg, paleteiras

elétricas tracionárias para

2.000 kg e paleteiras

hidráulicas manuais para

2.000, 2.500 e 3.000 kg,

em diversas versões e com

diferentes tipos de

rodagem.

A empresa também

fornece empilhadeiras

manuais para 500 e 1.000

kg, empilhadeiras manuais

elétricas de corrente

contínua ou alternada para

1.000 kg e empilhadeiras

elétricas tracionárias para

1.200, 1.400 e 1.600 kg.

Já a linha tubular

abrange carros tubulares e

plataforma em versões para

250 a 1.300 kg, e também

para 100 litros, bem como

carros plataforma com

assoalho em chapa ou

madeira, em tipos para 500,

600 ou 800 kg e em várias

dimensões.

Também são oferecidas

mesas hidráulicas

pantográficas manuais para

150 a 1.000 kg e mesas

hidráulicas pantográficas

elétricas para 500 e 1.000

kg e elevação de 1.585

mm, além de rodas de

ferro, borracha, poliuretano,

celeron, nylon, de borracha

com núcleo desmontável,

pneumáticas, com canal

em V e tipo decauville.

Por sua vez, os rodízios

fornecidos pela empresa

podem ser encontrados nas

seguintes séries: leve,

média estampada, média

construída, média pesada

construída, pesada

construída, dupla pesada

construída e pesada

construída com molas.

Por último, a Transall

fornece equipamentos

aeroportuários. São dollys

giratórios e transversais,

racks fixos/giratórios, racks

fixos, carretas de bagagem

com e sem cobertura,

escadas rebocáveis e

carretas para três paletes.

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16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

ABML: 2006 foi umano melhor para oprofissional de logística

SETOR EMPRESARIAL

ABPO: Venda depapelão onduladodeve crescer

Pedro Francisco Mo-reira, presidente doConselho de Adminis-tração da ABML.

Para 2007, a Asso-ciação acredita que osegmento logístico con-tinuará crescendo e“pretende comemoraressa arrancada com aelaboração de um planode ações que terá a fi-nalidade de consolidar alogística em todo o Bra-sil. Em abril de 2007, aliás, aABML completará sua primeiradécada”, afirma Moreira.

A Associação surgiu em abrilde 1997 e foi resultado de ummovimento entre empresas fabri-cantes e fornecedoras de equipa-mentos e serviços para logística emovimentação, que se ressentiamde representatividade nesse seg-

mento da economia.”O trabalho trans-

cendeu as fronteirasiniciais e, hoje, aABML é uma referên-cia não só nacional,mas também interna-cional, pelos estreitoslaços de relaciona-mento que mantémcom entidades delogística de todo omundo. Essa visibili-dade foi sendo con-

quistada pelas inúmeras ativida-des que a ABML começou a ofe-recer ao mercado. A associaçãorealiza anualmente o Congressode Logística, que em 2006 chegaa sua sétima edição, e de dois emdois meses eventos que buscama interiorização da logística noPaís”, completa o presidente doConselho de Administração. ●

R ecente pesquisa feita peloPortal ABML junto aopúblico do segmento de

logística em todo o País deu contade que 74% dos entrevistadosconsideravam o segundo semestrede 2006 melhor que igual períodode 2005.

“Essa constatação reflete-se,também, no mercado de trabalho,no qual os profissionais dessa áreaestão sendo muito valorizados edisputados como nunca ocorreu noBrasil. Essa tendência foi pressen-tida pela ABML – Associarão Bra-sileira de Movimentação eLogística (Fone: 11 3884.5930),que nos últimos anos elevoua prioridade de uma de suas me-tas: a interiorização da logística noPaís, exatamente por acreditar quea logística iria ter sua importânciacatapultada entre os setores deci-sórios das organizações”, avalia

Moreira: os

profissionais estão

sendo muito

valorizados

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

PNEUS CONTINENTAL

A mil toneladas, com crescimento de1,3 % em relação a igual períodode 2005 (1.791,4 mil toneladas).

“Nossas vendas até outubroindicam crescimento do setorentre 1,5% e 2,0% para este ano”,avalia Paulo Sérgio Peres, pre-sidente da Associação Brasileirado Papelão Ondulado - ABPO(Fone: 11 3831.9844). ●

s vendas do setor de pa-pelão ondulado, um dostermômetros da econo-

mia, foram de 196,2 mil tonela-das em outubro último, com cres-cimento de 6,6 % em relação aoutubro de 2005 (184,1 mil to-neladas).

As vendas acumuladas do se-tor até outubro foram de 1.814,7

Fonte

: AB

PO

A Continental é a única

fabricante mundial de pneus

industriais a disponibilizar uma linha

completa de produtos para o

segmento. Em 2007, a empresa

comemora dez anos de presença no

Brasil, onde inaugurou, no último

mês de abril, uma de suas mais

modernas fábricas, a primeira do

Grupo no país, localizada em

Camaçari, na Bahia. Inovação e

pioneirismo são adjetivos sempre

associados a esta gigante alemã

que, em 1871, na Alemanha, iniciou

a produção dos primeiros artefatos

de borracha flexível e pneus maciços

para carruagens e bicicletas.

Empregando mais de 80 mil

pessoas, o Grupo Continental é hoje

um dos líderes mundiais no

fornecimento de pneus, freios,

componentes de chassi, produtos

eletrônicos para veículos e

elastômeros.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 17EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

CTLI: Reunião deempresas em um centrode excelência

OCentro Tecnológico deLogística Integrada –CTLI (Fone: 11 3621.

6534) fecha 2006 com excelen-tes resultados e a certeza quemuito já foi feito, mas que aindahá muito por fazer.

De acordo com RogérioScheffer, conselheiro do CTLI ediretor-presidente da Águia Sis-temas, o Centro Tecnológico con-tou com a visita de mais de milpessoas, que também trocaramexperiências e conhecimentos.“Foram visitas monitoradas, pa-lestras, demonstrações dinâmi-cas, treinamentos e happy-hourscom logística que permitiram aintegração entre parceiros e a co-munidade logística. Novos pro-dutos foram desenvolvidos epodem ser vistos no CTLI. OHappy-hour com Logística, even-to bimestral que reúne as melho-res cabeças pensantes do setorpara debater, em um ambientedescontraído, os rumos dalogística no país, já é um eventoconsagrado. O intercâmbio entreo CTLI, os profissionais do setore as instituições de ensino já éuma realidade. Exemplo disso éa parceria com a Escola Politéc-nica da USP na formação denovos profissionais, que permi-te a integração entre a teoria e aprática”, avalia Scheffer.

Ainda em 2006, o CTLI re-cebeu mais dois parceiros, aSaur Equipamentos e o Brades-co. As duas empresas se juntamao grupo formado por empresasrepresentativas em seus segmen-tos: Águia Sistemas, Datasul,Scheffer Logística, KnappSudamérica, Linde e Unipac.

“Pensando sempre em atuarjunto à comunidade logística, oCTLI lançou um jornal que pre-tende apresentar o que há de novoe discutir temas relevantes do seg-mento, o CTLI NEWS. O novojornal é uma publicação bimestralque irá aproximar ainda mais ocentro da sua missão, que é tra-zer para o mercado nacional astecnologias mais avançadas paraelevar a qualidade e a competi-tividade das empresas do setorlogístico. Além de mostrar que ainiciativa privada pode inovar e

Espaço é utilizado para a

demonstração prática de

equipamentos

Fundada em 1969, a Bertolini

atua com quatro unidades de

negócios: Cozinhas de Aço, Móveis

Planejados em MDF - Evviva!

Bertolini, Sistemas de Armazena-

gem e Móveis de design exclusivo

para redes especializadas.

Na área de Logística e

Distribuição, a unidade Sistemas

de Armazenagem, com 9 mil m²,

oferece soluções para estocagem

e movimentação de materiais,

contando com uma equipe técnica

especializada e uma rede de

representantes em todo o território

nacional.

Com uma participação cada

vez maior do mercado nordestino,

a Bertolini instalou, recentemente,

uma filial em Pernambuco, mais

precisamente na cidade de Recife

– é a terceira filial da empresa,

primeira fora do Estado do Rio

Grande do Sul, e ocupa uma área

física de 2500 m2.

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

BERTOLINI

auxiliar no desenvolvimento detecnologias e competências”, dizo conselheiro.

Ele informa, ainda, que parao próximo ano, o CTLI quer es-treitar ainda mais as parcerias eoferecer ao mercado soluçõesintegradas, projetos conjuntosque garantam qualidade, tecno-logia e a melhor solução logís-tica para o setor. “Além disso, oCTLI vai continuar promoven-do o debate, trazendo informa-ções e fomentando a inovaçãono setor logístico acadêmico.”

CENTRO DEEXCELÊNCIA

Inaugurado em outubro de2005, e ocupando uma área de1.300 m2 em São Paulo, SP, oCTLI é um centro de excelênciapara demonstrações práticas, di-vulgação de conceitos e metodo-logias, testes, desenvolvimentode equipamentos de movimenta-ção e armazenagem de materiais,softwares, hardwares e embala-gens relacionados à infra-estru-tura de logística em funciona-mento real e integrado.

“Com a criação do CTLI nas-ceu nova forma de abordagem domercado, gerando novos negóci-os e aprimorando competências.As empresas cooperadas agre-gam valor às suas expertises es-pecíficas, compartilhando insta-lações, equipamentos e o bancode dados de CRM. Com isso,geram maior sinergia e capacida-de de desenvolvimento tecnoló-gico e de serviços entre as

parceiras do projeto para atendi-mento das necessidades do mer-cado logístico. Além disso, a idéiaé tornar o Centro uma referêncianacional em tecnologia de pontaem soluções logísticas e deTecnologia de Informação e tra-balhar de forma integrada com osprincipais recursos de infra-estru-tura de Logística Integrada. Ou-tro objetivo é aproximar o meioacadêmico do dia-a-dia das ope-rações logísticas, unindo a teoriacom a prática do mercado atra-vés de eventos como ‘O Dia deCampo’, onde alunos de diver-sas áreas poderão conferir, naprática, como funciona umprocesso de gestão de materiais,tempo de movimentação, cadeiade suprimentos, WMS, CRM,etc.”, completa Scheffer. ●

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18REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

BNDES: Investimentos emlogística, até 2010, devemchegar a R$ 13 bi

FERROVIASSegundo o estudo, os inves-

timentos em ferrovias represen-tam um crescimento de 7,4% aoano frente a 2002-2005. Trata-sede um setor que nos últimos anosdeu início a um importante ciclode expansão depois de váriosanos de baixos níveis de investi-mento.

“As inversões dos concessio-nários quadruplicaram, em ter-mos de reais, entre 1998 e 2005(de R$ 852 milhões para R$ 3,4bilhões, no período). Entre 2002e 2005, a produção de vagões au-mentou 25 vezes (de 294 para7,5 mil unidades). Nestes trêsanos, a frota de locomotivas pas-sou de 1,9 mil para 2,4 mil uni-dades”, diz o estudo.

Em termos empresariais, em-

presas como MRS (maior opera-dora em volume) e ALL (se des-taca por operar de forma integra-da com o modal rodoviário) pas-saram a ser geradoras de caixa etornaram-se lucrativas.

A expectativa para o setor é

de continuidade do atual ciclo deinvestimentos. Os projetosmapeados estão voltados à im-plantação de ramais, duplicaçõesde via permanente existente ouconstrução de novos trechos.Destacam-se a expansão da ma-

lha Norte-Sul e a nova ferroviade integração na Região Nordes-te (Nova Transnordestina).

PORTOSNo caso dos portos, os eco-

nomistas do banco não chegam adetalhar onde serão feitos os in-vestimentos previstos, e tambémalegam que não foi possível esti-mar os dados referentes ao pe-ríodo 2002-2005. Ainda assim,vale destacar que o volume e a pro-dutividade dos portos e terminaisbrasileiros vêm aumentando sig-nificativamente desde o início dasegunda metade dos anos 1990.“Em decorrência do aumento dasexportações, o volume movimen-tado praticamente dobrou, pas-sando de 341 milhões toneladas/ano, em 1992, para 621 milhões,em 2004, com destaque para osgranéis sólidos (minério de ferro,complexo soja e açúcar)”, afirmamos economistas.

Em que pese terem sido per-mitidos investimentos privadosno setor, a União continua com aresponsabilidade das inversõesem obras de infra-estrutura, taiscomo: dragagem; melhoria nosacessos terrestres e marítimos; eo aumento do calado do cais deatração dos terminais arrendadosnos portos públicos. ●

OBanco Nacional de De-senvolvimento Econô-mico e Social - BNDES

[Fone: 21 2172.7447] prevê queno período de 2007 a 2010 serãorealizados investimentos deR$ 11 bilhões em ferrovias e deR$ 1,9 bilhão em portos.

Os autores do estudo “Os Ru-mos dos Investimentos em Infra-Estrutura”, Ernani Teixeira Tor-res Filho e Fernando PimentelPuga, respectivamente superin-tendente da Secretaria de Assun-tos Econômicos da instituição fi-nanceira e assessor da Presidên-cia do banco, também enfocamno trabalho os setores de energiaelétrica, comunicações e sanea-mento.

Veja a seguir as observaçõesfeitas pelos economistas.

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

BATERIAS MOURA

Às vésperas de completar 50

anos, a Baterias Moura abre

caminho para novos desafios.

Fundada em 1957 por Edson

Mororó Moura, seu atual presidente,

a Baterias Moura tomou corpo

assumindo a liderança de vendas na

soma dos mercados de montadoras

de veículos e reposição de

autopeças. Além das automotivas,

produz baterias estacionárias,

tracionárias e náuticas. Hoje, o

Grupo Moura possui 5 fábricas e

mais de 50 empresas de distribuição

comercial. São aproximadamente

2.000 funcionários. É fornecedora

de peça original das principais

montadoras no Mercosul. No

mercado externo, possui expressiva

participação na Argentina, no

Uruguai e em Porto Rico. E mantém

parcerias tecnológicas e comerciais

com os maiores fabricantes da

Europa e dos Estados Unidos.

Fonte

: B

ND

ES

, ela

bora

ção S

AE

Expansão nos investimentos em infra-estrutura(2007-2010 / 2002-2005)

Page 19: LogWeb · Portanto, há esperanças de um 2007 óti-mo em termos de negócios – desde que nos deixem trabalhar (quando digo “nos dei-xem”, refiro-me ao mercado como um todo)

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 19EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

ÁGUIA

Em 1973, a Águia

Sistemas de Armazenagem

iniciou suas atividades em

Ponta Grossa, PR. Hoje é

considerada a principal

indústria do setor de

movimentação e

armazenagem no Brasil,

desenvolvendo uma linha

especial de produtos de

acordo com as necessida-

des de cada cliente.

A empresa atende no

Brasil e no exterior

indústrias de diversos

segmentos, como têxteis,

alimentícias, eletroeletrô-

nicas, automobilísticas, de

construção civil e

atacadistas, entre outras.

Atualmente, projeta,

fabrica e instala cerca de

2.400 toneladas por mês de

produtos inteligentes e

práticos, entre: flow racks,

sistema dinâmico,

transportadores, contêi-

neres, estruturas porta-

paletes, elevadores de

carga e mezaninos, entre

outros.

Hoje, a Águia Sistemas

está posicionada como

integradora de soluções

customizadas de movimen-

tação e armazenagem, com

alianças estratégicas

estabelecidas oficialmente

com as empresas nacionais

e internacionais.

Buscando constante-

mente a inovação e

melhoria contínua de sua

linha de produtos e a total

satisfação dos clientes, com

vistas a atender com

eficiência as exigências do

mercado, a empresa, que já

tem certificação ISO 9001

em todos os processos,

mantém-se atualizada com

as novidades do setor,

participando de feiras e

congressos no Brasil e no

exterior.

Também conta, em sua

matriz, com um departa-

mento de desenvolvimento

de produtos com engenhei-

ros e técnicos dedicados à

busca das melhores

soluções em movimentação

e armazenagem de

materiais.

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20REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

Governo Federal: PNLTdeverá apontar investimentosnos próximos 15 anos

I niciamos, em fevereiro de2006, a elaboração do Pla-no Nacional de Logística e

Transportes - PNLT, que demons-trará, agora em dezembro, quaisinvestimentos devem ser feitosnos próximos quinze anos e queações e medidas devem ser de-senvolvidas para melhorar ascondições da infra-estrutura exis-tente, visando melhores soluçõeslogísticas.”

Com esta afirmativa, o Secre-tário de Política Nacional de

Transportes, do Ministério dosTransportes (Fone: 61 3311-7038), José Augusto Valente, co-meça a retrospectiva 2006 sobreas ações do Ministério dos Trans-portes em prol do desenvolvi-mento da área de logística comoum todo no Brasil.

Além disso, ainda segundoValente, as rodovias federais es-tão recebendo, só para manuten-ção, R$ 2,5 bilhões/ano.

“Estamos duplicando rodovi-as estratégicas para o país e cons-truindo novas vias. O Departa-mento Nacional de Infra-estrutu-ra de Transportes - DNIT, no pe-ríodo 2003-2008, gerou e estáexecutando R$ 18 bilhões emcontratos. A maioria para obrase serviços rodoviários. Em 2002,35% da Contribuição de Inter-venção no Domínio Econômico(CIDE) foram aplicados em

transportes. Em 2005, chegamosa 87% e, em 2006 e 2007, man-teremos esse percentual”, avaliao secretário.

Ele também lembra, aindacom relação às ações do Minis-tério dos Transportes, que foramrecuperadas quarenta balanças,para controlar o excesso de pesonos caminhões, e elaborado o Pla-no Diretor de Pesagem, com iní-cio de implantação previsto parao primeiro trimestre de 2007.

“A recente pesquisa rodoviá-ria da CNT mostrou que, em re-lação ao pavimento de 84.000 kmpesquisados (rodovias federais eestaduais), 90,4% dos pavimen-tos têm avaliação positiva, quan-to ao seu estado. Ainda confor-me a pesquisa, 51,0% estão em‘perfeitas condições’, 20,4% es-tão ‘desgastados, mas sem bura-co’, e, em 19,0%, ‘constata-se apresença de trincas em malha oupresença de remendos no pavi-mento, mas não há presença deburacos’. Todos esses dados de-

monstram o esforço do GovernoFederal para melhorar a trafega-bilidade das rodovias sob sua res-ponsabilidade.”

O Programa de Sinalizaçãonas Rodovias Federais (Pro-sinal), lançado em julho de 2006,já realizou mais de 15 mil quilô-metros de sinalização horizontale cerca de 10 mil de sinalizaçãovertical. “Até o final deste ano,serão totalmente sinalizados 24mil quilômetros de rodovias fe-derais”, ressalta Valente.

Na área ferroviária – continuao Secretário de Política Nacionalde Transportes -, o Ministériodestinou recursos para a constru-ção de contornos em diversas ci-dades, que são gargalos impor-tantes na malha, além da conti-nuação acelerada das obras deexpansão da Ferrovia Norte-Sule início das obras da FerroviaNova Transnordestina (constru-ção de 900 km novos e moderni-zação de 960 km). Essa ferrovialiga Eliseu Martins, PI, aos por-tos de Suape, PE, e Pecém, CE.

Valente: em 2007, novos

contratos do Programa de

Concessões Rodoviárias

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

DIELETRO

A Dieletro está localizada em

São Paulo - capital desde 1982 e é

uma empresa totalmente nacional,

voltada para o desenvolvimento,

execução e comercialização de

produtos destinados à área

eletroeletrônica, em equipamentos

de controles de potência.

A equipe Dieletro é composta de

profissionais com larga experiência

na área de projetos especiais, com

laboratórios e modernos equipamen-

tos de apoio.

A linha de produtos Dieletro

avança nos setores para controles

industriais, telecomunicações,

informática e eletrônica médica, além

de projetos especiais no segmento

militar e naval.

A partir de um rigoroso controle

de matéria-prima e pesquisa

avançada, a Dieletro oferece

resultados excelentes em durabilida-

de e baixo custo de manutenção.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 21EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

Investimentos do Governo Federal nas Rodovias

Obra Extensão Investimentos

Construção, adequação de capacidade e duplicação 8.063 km R$ 5,4 bilhões;

Conservação (permanente) 26.721 km R$ 883,8 milhões

Pro-Sinal (sinalização horizontal e vertical) 48.059 km R$ 275,3 milhões

PETSE

Programa Emergencial de Trafegabilidade

e Segurança nas Estradas) 25.798 km R$ 395,4 milhões

Os governos estaduais receberam R$ 1,7 bilhão/ano de repasse da CIDE

“É importante dizer que hou-ve um aumento significativo dotransporte de carga por ferrovia,transferindo quatro pontospercentuais relativos ao uso domodal rodoviário para o ferrovi-ário. Houve uma produção de va-gões que quintuplicou a quanti-dade produzida no governo an-terior”, afirma Valente.

Na área portuária, o Ministé-rio dos Transportes iniciou obrasde dragagem nos principais por-tos brasileiros – incluindo San-tos –, além da implantação doISPS-Code, que consiste numconjunto de obras e sistemas vi-sando a colocar todos os portosbrasileiros no patamar de segu-rança requerido internacional-mente. “Além disso, estamosmelhorando as condições deacesso – rodoviários e ferroviá-rios –, bem como realizando

obras de melhorias operacionais,derrocamento e estacionamentopara caminhões, entre outras in-tervenções”, afirma o Secretário.

2007Já se referindo às metas e aos

planos para o próximo ano, Va-lente afirma que a meta mais im-portante é consolidar o Plano Na-cional de Logística de Transpor-tes, fazendo com que ele seja aprincipal referência na elabora-ção do PPA 2008-2011 e subse-qüentes, no setor transportes. “Éimportante lembrar que a inten-sa participação dos atores sociaisrelevantes – envolvidos nalogística e no transporte de car-gas e passageiros – garantirá aefetividade das ações, que deve-rão ser levadas a cabo pela União,pelos Governos Estaduais, por al-

gumas Prefeituras e pela inicia-tiva privada”, diz Valente.

Além disso, o Governo pre-tende ampliar os recursos do PPI– Projeto Piloto de investimen-tos, do atual patamar de R$ 2,3bilhões para R$ 4,1 bilhões. Comisso, de acordo com o Secretário,haverá recursos para a manuten-ção permanente da malha rodo-viária e para completar as obrasde aumento de capacidade e deduplicação. “Avançaremos nas

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

EQUILIFT

Fonte

: M

inis

tério d

os

Tra

nsp

ort

es

obras de dragagem de aprofun-damento dos principais portosbrasileiros e nas obras de elimi-nação dos gargalos ferroviários.”

Em 2007, deverão ser assina-dos os contratos para o início dasegunda etapa do Programa deConcessões Rodoviárias, comcerca de 2,6 mil quilômetros, quecontempla rodovias com elevadovolume de tráfego, no Sudeste eSul do país.

Valente também destaca que oGoverno trabalha para deslancharPPPs – Parcerias Público-Priva-das, como a da BR-163 (Cuiabá –Santarém), do Arco Rodoviário doRio de Janeiro, da BR-116/BA edo anel ferroviário de São Paulo.

“A implantação do novo sis-tema de controle de peso em ca-minhões e ônibus nas rodovias

vai coroar os esforços do atualgoverno na recuperação da ma-lha rodoviária, na medida em queo excesso de peso é o grandevilão na deterioração dos pavi-mentos. Temos, também, comometas para 2007, implantar trensregionais de passageiros, priori-zando quinze ligações, num to-tal de sessenta e quatro já estu-dadas pelo BNDES, que finan-ciará obras e equipamentos des-se projeto, a ser operado pela ini-ciativa privada.”

Outra meta é criar o Progra-ma de Renovação da Frota de Ca-minhões, visando à redução dapoluição e dos acidentes e o au-mento da eficiência do sistema,pela redução da idade média dafrota, hoje em torno de 20 anosde idade. ●

A Equilift Vendas e Locação de

Máquinas vem atuando no mercado

brasileiro desde janeiro de 2006,

originária do grupo J. Fassina & Filho

Ltda., empresa 100% nacional e

voltada para vendas e locação de

máquinas empilhadeiras a combus-

tão da marca Heli.

“Nossos produtos consistem em

máquinas de 1,0 a 45,0 toneladas.

O diferencial da marca Heli está no

período de garantia, que as demais

marcas não possuem, e, também,

na qualidade e simplicidade do

equipamento, proporcionando,

assim, alta produtividade e

confiabilidade para os clientes”,

diz Ricardo Mendes, gerente de

importação da empresa.

Ele também informa que as

novidades para o próximo ano são

as máquinas para movimentação de

contêineres vazios, máquinas

elétricas e rebocadores.

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22REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

FIESP: Várias açõespara o incremento dasindústrias

Brasília, assessores da FIESPacompanham a tramitação deprojetos de lei ou emendas cons-titucionais de interesse do setorprodutivo.

MEDIDAS PARA OCRESCIMENTO

Estudo propondo reforma doatual regime de câmbio brasilei-ro é um exemplo da atuação po-lítica da FIESP em Brasília. Aproposta, transformada em pro-jeto de lei do Executivo, já resul-tou em algumas ações positivas:as empresas exportadoras estãoautorizadas a abrir contas emdólar, no Exterior, para que pos-sam fazer pagamentos, nessamoeda, das despesas resultantes

AFIESP – Federação dasIndústrias do Estado deSão Paulo (Fone 11

3549.4499) vem promovendo eparticipando de várias ações embenefício das empresas, não so-mente do Estado, mas de todo oBrasil, buscando contribuir paraa inserção competitiva da econo-mia do País no cenário daglobalização.

Na atual gestão, o diálogoinstitucional entre o setor produ-tivo e o Poder Legislativo foi sig-nificativamente ampliado, graçasàs articulações do IRS. Deputa-dos e senadores, que estão à fren-te de comissões importantes noCongresso Nacional, têm parti-cipado, como convidados, dasreuniões mensais dos Conselhos.Por meio do seu escritório em

Paulo Skaf, atual

presidente da FIESP

das suas operações com osclientes internacionais.

Por outro lado, projeto de leienviado ao Congresso Nacional,por meio da Frente Parlamentardas Agências Reguladoras, pro-põe a redefinição do papel des-sas Agências, visando garantirserviços de qualidade à Indústriae ao mesmo tempo atrair investi-mentos, nacionais e internacio-nais. Nesse sentido, a FIESP vemcolaborando com o Governo nostrabalhos de regulamentação daLei de Parcerias Público-Priva-das, sobretudo no que se refereao modelo de financiamento e àsgarantias ao investidor privado.

O planejamento estratégicoda FIESP para o setor de ener-gia, com horizonte fixado no anode 2030, está apoiado no tripé

modicidade de tarifas, garantia deabastecimento e segurança jurí-dica para o investidor privado. Oestudo defende ainda uma matrizenergética equilibrada, na qualestejam contempladas as diversasfontes de energia, com ênfase nasfontes limpas e renováveis.

A profissionalização dos por-tos marítimos, com transferênciada área operacional e administra-tiva para responsabilidade da ini-ciativa privada, é um dos pontosprincipais no planejamento estra-tégico da FIESP para o setor detransportes, período 2006-2022.Nele estão previstos a moderni-zação dos aeroportos, ampliaçãoe recuperação da malha rodoviá-ria e ferroviária e otimização douso do modal hidroviário, alémdo desenvolvimento da navega-ção de cabotagem.

Para o setor de Telecomuni-cações, a FIESP defende a ges-tão independente da AgênciaNacional de Telecomunicações(Anatel) e, entre outras ações,propõe mudanças na Lei de Co-municações. A visão estratégicada entidade para o setor inclui aconvergência dos meios de trans-missão de dados, som e imagemnum mesmo sistema, a exemplodo que já ocorre nos países maisdesenvolvidos.

Um dos pleitos prioritários da

S e t o r

EMPRESARIAL

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FORTIM EXIDE

O único fabricante de baterias

tracionárias tubulares, com um

estoque de elementos interligados

através de cabos aparafusados,

capaz de fabricar até 3.000 baterias/

mês, a Fortim Exide recebeu

definitivamente para trabalhar nas

suas instalações o diretor de vendas

da Exide Technologies, Francisco

Xavier Salvador. Além de contribuir

para aumentar o market share no

Brasil, ele irá desenvolver o

mercado Sul Americano.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 23EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

Brasil185 milhões de habitantes

32 milhões de usuários na Internet

Área de 8,5 milhões de km² (53% do continente sul-americano), com

22% de áreas agricultáveis e 12% das reservas de água doce do Planeta

Costa litorânea com 9 mil km de extensão e 30 portos marítimos

1º produtor mundial de aviões de porte intermediário

1º produtor mundial e maior exportador de carne bovina

1º produtor mundial e exportador de carne de frango

2º maior produtor mundial de minério de ferro

3º produtor mundial de calçados

5º maior pólo químico mundial

9º maior produtor mundial de aço

Auto-suficiente na produção de petróleo: 1.800 barris/dia

Comérciointernacional (2005)

do Brasil

Exportações

US$ 118,5 bilhões

Importações

US$ 73,5 bilhões

Atração de investimentos

internacionais

US$ 18 bilhões (2005)

FIESP, a Lei Geral da Micro e Pe-quena Empresa, em tramitaçãono Congresso Nacional, repre-senta uma reforma tributária parao segmento, com impactos sig-nificativos na arrecadação e nofortalecimento das MPEs. A le-gislação unifica tributos munici-pais, estaduais e federais numúnico imposto e simplifica o pro-cesso de abertura e encerramen-to de empresa.

A FIESP desenvolve, ainda,uma agenda de Política Industri-al com diagnóstico e propostaspara governo e sociedade em te-mas como: Modernização daGestão Industrial, Investimento eCrédito, Inovação e Desenvolvi-mento Tecnológico, Atração deInvestimento Direto Estrangeiro,Desenvolvimento Setorial, De-senvolvimento Regional e Am-biente Institucional. Dentre asmedidas propostas, foram apro-vados incentivos fiscais para ino-vação, com redução da burocra-cia e a progressiva redução daTaxa de Juros de Longo Prazo(TJLP), entre outras.

VÁRIASINDÚSTRIAS

Intérprete do setor produtivo,a FIESP é a voz que fala por 132

sindicatos patronais, os quais re-presentam aproximadamente 150mil indústrias, de todos os por-tes e das mais diferentes cadeiasprodutivas. É a maior entidade declasse da indústria brasileira.

A Federação conta com noveConselhos Superiores Temáticos,coordenados pelo InstitutoRoberto Simonsen (IRS), que tra-çam diretrizes para os trabalhosdos departamentos de Pesquisase Estudos Econômicos; RelaçõesInternacionais e Comércio Ex-terior; Infra-Estrutura; MeioAmbiente; Competitividade eTecnologia; e o Departamento daMicro, Pequena e Média Indús-tria. Em todo o Estado de SãoPaulo, a FIESP é representadapor 51 diretorias regionais.

A FIESP trabalha, ainda, naampliação das fronteiras do co-mércio internacional, abrindo ni-chos de mercado e oportunidadesde negócios para a indústria bra-sileira. Mantém estreito relacio-namento com representações di-plomáticas e comitivas oficiais,contribuindo diretamente para oincremento do comércio bilate-ral. Comitivas de países dos cin-co continentes têm visitado aFIESP para assinatura de proto-colos de intenções nas áreas co-mercial, de intercâmbio tecno-lógico e cooperação técnica. ●

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

RETRAK

A Retrak foi fundada em 1993 e

tem como principal atividade a

locação de equipamentos. Sua frota

inclui mais de 1.000 empilhadeiras,

sendo 85% elétricas e 15% a

combustão.

É representante e serviço

autorizado da Still do Brasil para

venda de empilhadeiras novas e

peças de reposição originais.

Também é especializada na nacio-

nalização e no desenvolvimento de

componentes para empilhadeiras.

Oferece programas de manuten-

ção preventiva e corretiva mediante

contrato de manutenção e desenvol-

ve equipamentos para áreas

classificadas, além de modificações

elétricas para equipamentos

importados. E faz adaptações em

equipamentos, como largura de

patolas especiais, e também

desenvolve projetos especiais para

equipamentos de movimentação.

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24REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

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JLW ELETROMAX

SETOR EMPRESARIAL

ANTF: Ferroviasacumulam resultadospositivos

Vilaça: a entrada do capital

privado nas ferrovias promoveu

aumento significativo de

investimentos

Transportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434).

Ainda segundo ele, o volumede carga geral transportada atésetembro foi de 46,3 bilhões deTKU. Com base na média portrimestre, pode-se estimar umtotal de 61,7 bilhões até o finaldo ano, ou seja, um crescimentode 9,6% comparativamente a

2005 e de 103% frente a 1997.O transporte de minérios e

carvão mineral também continuacrescendo, com um acumuladode 132 bilhões de TKU no ter-ceiro trimestre de 2006, o quepermite estimar um total anualem torno de 176 bilhões de TKU.“Esse total corresponderia a umaumento de 6,3% em relação a2005 e de 65,1% comparativa-mente ao ano base das conces-sões (1997)”, explica Vilaça.

MAIS INVESTIMENTOSA entrada do capital privado

nas ferrovias brasileiras promo-veu aumento significativo nos in-vestimentos. De 1997 a setembrode 2006, o investimento feitopelas concessionárias totaliza R$11,4 bilhões, enquanto a Uniãoinvestiu R$ 0,5 bilhão no mes-mo período. Nos primeiros novemeses de 2006, R$ 1.799 milhõesjá foram investidos pela iniciati-va privada na malha concedida epara o fechamento do ano está pre-vista uma aplicação de recursos naordem de R$ 2.351 milhões.

INTERMODALIDADEO diretor-executivo da ANTF

também considera que o trans-porte intermodal nas ferroviasbrasileiras cresceu mais de 20vezes desde o início do processode desestatização. De janeiro asetembro deste ano, a movimen-tação de contêineres foi de153.938 TEUs (“twenty-feetequivalente unity”, unidade equi-valente a um contêiner de vintepés, ou seja, seis metros de com-primento). “Mantendo-se a mé-dia atual de 51.312 TEUs por tri-mestre, estima-se o total de205.250 TEUs em 2006. Essetotal representará um crescimen-to de 8,2% frente a 2005”, diz.

Segundo Vilaça, o uso inte-grado da infra-estrutura de trans-portes reduzirá o “custo Brasil”

As 11 ferrovias

associadas a ANTF

ALL – América Latina Logística

CFN – Cia. Ferroviária do Nordeste

EFC – Estrada de Ferro Carajás

EFVM – Estrada de FerroVitória a Minas

FCA – Ferrovia Centro-Atlântica

Ferroban – Ferrovia Bandeirantes

Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil

Ferropar – Ferrovia do Paraná

FTC – Ferrovia Tereza Cristina

MRS Logística

Ferrovia NovoesteO transporte ferroviário decarga no Brasil continuamantendo, em 2006, o

ritmo de crescimento experimen-tado pelo setor desde a desesta-tização das ferrovias. “No tercei-ro trimestre deste ano, o acumu-lado da produção ferroviária na-cional foi de 178,3 bilhões deTKU (tonelada quilômetro útiltransportada). Mantendo-se amédia de 59,4 bilhões por trimes-tre, estima-se que a produção fer-roviária atingirá 237,7 bilhões deTKU em 2006. Isso representaum crescimento de 7,1% em re-lação ao ano anterior e de 73%comparado a 1997, ano base deinício do atual modelo de conces-são da malha ferroviária que pas-sou a ser operada pela iniciativaprivada.”

A avaliação é de RodrigoVilaça, diretor-executivo daANTF - Associação Nacional dos

A JLW Eletromax é uma

empresa que há 16 anos está

presente no mercado de industriali-

zação de carregadores, suportes e

carrinhos para troca de bateria,

atendendo às linhas automotiva e

tracionária em todo o território

nacional e países do Mercosul.

Também no segmento de

serviços, a JLW Eletromax está

presente, atuando nas áreas de

reforma e manutenção de equipa-

mentos, locação e terceirização e

desenvolvimento de projetos

completos para salas de baterias.

A utilização de tecnologia de

ponta e métodos modernos de

produção, aliados a melhorias da

qualidade dos produtos, garantem a

plena satisfação e o atendimento das

necessidades dos clientes, solidifi-

cando a posição de destaque dos

produtos no mercado.

Page 25: LogWeb · Portanto, há esperanças de um 2007 óti-mo em termos de negócios – desde que nos deixem trabalhar (quando digo “nos dei-xem”, refiro-me ao mercado como um todo)

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 25EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

INTRUPA

em transporte, além de diminuiro consumo de energia e osimpactos ambientais.

“A malha ferroviária precisaexpandir-se de forma integrada ecom os diversos modos de trans-porte, por meio de um sistema decorredores logísticos de exporta-ção que considere todas as cincoregiões do país. Para possibilitarum escoamento mais eficiente deprodutos minerais, industriais eagropecuários, é indispensável aimplantação do programa de ex-pansão, com recursos públicos noOrçamento da União (LOA, PPAe PPI) e mediante a concretizaçãode Parcerias Público-Privadas.”

GARGALOSMesmo com todos os ganhos

de desempenho operacional queresultaram do processo dedesestatização, ainda é precisosuperar uma série de gargalos fí-sicos e operacionais para que se-jam atingidas as metas do setor,ainda de acordo com o diretor-executivo da ANTF. O GovernoFederal, que estabeleceu essasmetas, é em parte responsávelpela infra-estrutura da malha fer-roviária, operada pelas empresastransportadoras.

Vilaça enfatiza que há pontoscrônicos de estrangulamentoonde a falta de investimentos eminfra-estrutura, por parte do Go-verno Federal, reflete-se em pro-blemas que precisam ser equa-cionados:

▲ Gargalos na infra-estrutu-ra, principalmente em áreas ur-banas, ocorrendo conflitos do trá-fego ferroviário com veículos epedestres, em termos de: trans-posição de grandes metrópoles,onde existe compartilhamento delinhas de trens de carga com trensde passageiros; crescimentodesordenado das cidades, delimi-tando manobras dos trens de car-ga e paralisando o tráfego de ve-ículos e pessoas entre cidades;comprometimento do acesso aosportos pela inexistência de retro-áreas capazes de atender à de-manda atual e futura.

▲ 434 invasões na faixa dedomínio das ferrovias; a maioriaocorreu na época da RFFSA eestá localizada nos grandes cen-tros urbanos.

▲ 2.503 passagens em nívelcríticas, de um total de 12.400 re-gistros de PNs ao longo das fer-rovias no país. Em média, uma acada 2,3 quilômetros de ferrovia.Desse total, 134 passagens emnível são consideradas altamen-te prioritárias pelas concessioná-rias, e sua solução teria um custode R$ 383 milhões.

Estes e outros gargalos físi-cos e operacionais reduzem avelocidade média de 40 km/hpara 5 km/h, principalmente nasáreas urbanas, comprometendo odesempenho das ferrovias.

“A ANTF sugere ao Gover-no Federal que sejam aplicadosrecursos públicos nesses tipos deentraves pontuais existentes nainfra-estrutura ferroviária, emconjunto com os investimentosque vêm sendo aplicados pelainiciativa privada, promovendo,assim, o aumento da produtivi-dade e da capacidade das ferro-vias”, destaca.

ONZE FERROVIASA ANTF é uma entidade que

congrega onze ferrovias dedi-cadas ao transporte de carga, cujamalha compreende mais de28.000 km, por onde circulammilhões de toneladas anualmen-te. Estas ferrovias nasceram doprocesso de desestatização. ●

Quantidade de

Contêineres

TEU’s

123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456123456

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*

(*) até o 3º trimestre

8.697 11.855

61.91378.777

99.053106.699

135.768

159.184

189.615

153.938

205.250

Fonte

: A

ssoci

ados

AN

TF

Novo sistema defiscalização vaiagilizar despachosaduaneiros

O novo sistema eletrônico de

fiscalização de mercadorias nos

portos brasileiros, o Siscomex

Carga, começa a funcionar em 1º

de janeiro para dar mais agilida-

de aos despachos aduaneiros.

Ele fará a identificação on-line

das mercadorias ainda a bordo

das embarcações, antes mesmo

que cheguem ao porto de desti-

no. Em fase de testes em alguns

portos, como o de Santos, o

Siscarga foi desenvolvido pelo

Serpro - Serviço Federal de Pro-

cessamento de Dados, a pedido

da Receita, para padronizar os

procedimentos aduaneiros do ór-

gão no sistema portuário nacio-

nal e integrar os diversos módulos

do Siscomex, como o Mercante,

utilizado pelo Departamento do

Fundo de Marinha Mercante –

DFMM, para a liberação de car-

gas importadas e o recolhimento

do Adicional ao Frete para Reno-

vação da Marinha Mercante -

AFRMM.

A Intrupa do Brasil Ltda. é parte

de uma das maiores empresas

mundiais especializada em peças

originais para o mercado de

empilhadeiras, a TVH e SMH.

No seu portifólio de produtos

estão inseridas peças para máquinas

elétricas e a combustão, atendendo a

todas as marcas disponíveis, tanto no

mercado americano, europeu e

asiático como no brasileiro.

Com sede na Bélgica, a Intrupa

tem, atualmente, várias filiais

posicionadas nos maiores centros ao

redor do globo. Já no mercado

brasileiro, está ampliando as

possibilidades de negócios com a

experiência do “One Stop Shop”,

devido à recente fusão.

Segundo Newton Santos, gerente

geral da empresa, todos os meses

são incluídos novos itens na lista de

opções de produtos da empresa.

Notíciasr á p i d a s

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26REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

SAUR

SETOR EMPRESARIAL

ECR Brasil: 2006foi um ano bastante bompara a entidade

impacto significativo: o cadastromínimo, com todas as empresasalinhadas. O próximo passo é oalinhamento de previsão de ven-das, que está em curso. É uma con-tribuição importante para a cadeiade abastecimento”, considera.

O terceiro seria em relação àetiqueta eletrônica, RF. “Estru-turamos um curso novo, comtecnologia emergente, desenvol-vida em outros países também.É uma contribuição importante,

pois torna o conhecimento dofuncionamento mais acessível àsempresas”, relata Czapski.

Para o ano de 2007, as pers-pectivas são de concluir os quatrocapítulos de combate à ruptura eimplantar os já citados. “Além dis-so, vamos trabalhar na capacitaçãode sistema de gerenciamento decategoria, produzindo metodo-logia para auxiliar o varejista nadefinição do layout da loja, a fimde facilitar o consumidor a en-contrar os produtos na loja, ge-rando compra e proporcionandomelhores resultados”, descreve.

Outra realização em 2007 é aparticipação no Congresso ECREuropa 2007. Foi conseguidauma condição diferenciada aoBrasil para levar uma delegaçãomaior por um preço mais acessí-vel. O evento proporciona visitastécnicas a empresas estrangeiras epromoção do conhecimento.

“Também pretendemos refor-çar nossas parcerias com facul-dades, realizando palestras e cur-sos explicativos e educativos”,destaca o superintendente da ECR.

MOVIMENTO GLOBALECR é um movimento global

no qual empresas industriais e co-merciais e os demais integrantesda cadeia de abastecimento (ope-radores logísticos, bancos, fabri-cantes de equipamentos e veícu-los, empresas de informática,

etc.) trabalham em conjunto paraidentificar padrões comuns e pro-cessos eficientes que permitamminimizar os custos e otimizar aprodutividade em suas relações.As ferramentas de ECR são hojeaplicadas na Europa, Ásia, Amé-rica do Norte e América Latinapor quase todos os países comalguma expressão econômica.

A Associação reúne quasecem empresas, entre elas, Uni-lever, Nestlé, Ambev, Coca-Cola,Johnson&Johnson, Colgate, Da-none, Basf, Kraft Foods, Procter&Gamble e Sadia (da indústria); Gru-po Pão de Açúcar, Makro, Sonae,A.Angeloni, Coop – Cooperativade Consumo, Ponto Frio e Super-mercado Zona Sul (varejo); BancoItaú e Bradesco (serviços).

O papel da ECR Brasil, fun-dada em 1997, é o de atuar comoum fórum técnico de discussões efacilitadora de processos, reunir asempresas interessadas, formarcomitês de trabalho para discutircada um dos temas de desenvol-vimento prioritários, divulgarinformações e resultados, promo-ver cursos e palestras para difun-dir o conceito de Resposta Efi-ciente ao Consumidor e qualifi-car profissionais, entre outras ati-vidades afins. Atualmente, há trêscomitês em atividade: Geren-ciamento por Categorias, Etique-ta Inteligente (EPC - ElectronicProduct Code) e Cadeia de Abas-tecimento (Supply Chain). ●

Czapski: “vamos trabalhar na

capacitação de sistema de

gerenciamento de categoria”

S egundo Claudio Czapski,superintendente da Asso-ciação ECR Brasil –

Efficient Consumer Response, ouResposta Eficiente ao Consumidor(Fone: 11 3034.4012), 2006 foi umano bastante bom para a entidade.

Foram três os principais eixosde atuação da Associação, explicaCzapski. “O primeiro envolveu ogerenciamento de categoria volta-do para o varejo, com produçãode manual com metodologia parao ensino. Realizamos várias apre-sentações a respeito, tornandomais acessível a aplicação ao pe-queno varejo”, conta.

Já o segundo envolveu o com-bate a rupturas, o principal com-bate de 2006. “Pensamos em ummodelo perfeito, mas a rupturacontinuaria até a conclusão doprojeto, portanto, não seria mui-to viável. Desenvolvemos, então,uma solução em curto prazo, com

“Também pretendemosreforçar nossasparcerias com

faculdades, realizandopalestras e cursos

explicativos eeducativos”

Desde sua fundação, em 1926,

a Saur destaca-se com seus

produtos. Sempre atenta às

mudanças e necessidades do

mercado, a Saur é hoje referência

nacional e internacional na

fabricação de equipamentos para

movimentação de cargas. Com

matriz em Panambi, RS, e com filiais

em São Paulo, SP, e Cuiabá, MT,

consolidou sua marca nos proces-

sos de logística das grandes

empresas. Atendendo um mercado

cada vez mais exigente, amparada

no desenvolvimento de novas

tecnologias e com um ágil serviço

de pós-vendas, a Saur atua em 4

frentes: Industrial: Completa linha

de equipamentos para empilhadei-

ras. Agrícola: Plataformas para

descarga de caminhões. Auto-

motiva: Elevador para manutenção

de veículos. Florestal: Gruas

florestais para manuseio de toras.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 27EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

EMBAFORT

Fundada em 1988 pelo

seu atual diretor comercial,

Humberto Cabral, a

Embafort objetiva desenvol-

ver e produzir embalagens

industriais de madeira,

tendo como um dos três

pilares a preservação do

meio ambiente, além de

desenvolvimento do

colaborador e a preservação

da empresa, promovendo a

satisfação dos colaborado-

res, clientes e fornecedores.

A Embafort produz

embalagens e peças

especiais com matérias-

primas ambientalmente

corretas e não prejudiciais

ao meio ambiente. Como

também busca alternativas

para reciclar embalagens e

trabalhar com a logística

reversa, sendo pioneira no

Brasil no segmento de

reciclagem da madeira. São

utilizados, mensalmente,

40% de madeira reciclada

na linha de produção. Essa

logística reversa ajuda a

evitar o corte anual de

78.400 árvores.

Sua linha de produção

desenvolve e produz,

atualmente, cerca de 30.000

m3/ano, o que representa

mais de 2.500 itens

diversificados em portfólio,

entre eles, embalagens

automotivas, paletes, caixas

para exportação e peças

especiais de madeira. Os

produtos têm chegado a

mais de 100 países por

meio da exportação dos

clientes.

Para os próximos anos,

as prioridades são o

crescimento da planta

industrial, investindo em

reciclagem de resíduos, e a

implementação de uma

unidade fabril de brinquedos

pedagógicos, utilizando

resíduos de madeira

provenientes da produção,

integrando-a à comunidade.

Também faz parte da

estratégia de futuro

consolidar a marca da

organização como a

principal empresa fornece-

dora de embalagem de

madeira no mercado.

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30REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

SETOR EMPRESARIAL

CBC: Objetivo básico éfacilitar acesso a peças eacessórios para contêineres

Movimentação de Contêineres

no Brasil - Cheios e VaziosEm Teus

Porto 2004 2005

Santos 1.910.532 2.267.921

Rio Grande 617.808 675.516

Itajaí 564.012 647.796

Paranaguá 377.125 420.318

Rio de Janeiro 344.487 325.380

S. Francisco 273.787 290.440

Salvador 191.626 241.109

Vitória 187.385 238.645

Sepetiba 133.885 187.402

Suape 139.221 179.108

Pecém 79.114 107.954

Macéio 2.444 84.534

Manaus 107.445 77.806

Fortaleza 80.253 64.845

Belém 34.553 47.300

Vila do Conde 14.330 34.136

Porto Alegre 20.157 18.790

Santana 0 17.331

Imbituba 0 6.591

Natal 3.684 5.018

Santa Clara 20.043 0

Recife 10.657 0

Tubarão 444 0

Ilhéus 206 0

Total 5.113.198 5.937.940

Câmara Brasileira de Conmtêineres e

Transporte Multimodal - CBC.

Elaboração: Alex Rotmeister/CBC

radores de Transporte Multimodal –OTMs, tanto para o mercado nacionalcomo para o internacional. Seria degrande importância para a implanta-ção desse sistema de transporte se oPresidente Lula, no seu segundo man-dato, tomasse para si a solução dessesproblemas, demonstrando uma vonta-de política na implantação de uma Leique realmente funcionasse no Brasil”,afirma Jorge.

Sobre os maiores problemasenfrentados pelas empresas do setorem termos de logística, ele diz quecontinuam sendo a falta de investimen-to em infra-estrutura no país.

“Os acessos portuários tornaram-se pontos críticos, gerando, além dedificuldades operacionais, custosextras e perda de eficiência. A títulode exemplo, obras como o anel viáriode Santos são fundamentais para con-tornar o problema. Como também éfundamental proceder às dragagensnecessárias em todo o sistema portuá-rio nacional. Principalmente nos por-tos brasileiros que estão assoreados ecom calados reduzidos, impedindo, oudificultando, o acesso de navios demaior porte, trazendo como conseqüên-cias a oneração dos processos logísticose prejudicando a competitividade dosprodutos de exportação”, destaca.

ASSOCIAÇÃOMULTISSETORIAL

A CBC, fundada em 1977, é umaassociação multissetorial, sem fins lu-crativos, que congrega todos os seto-res ligados à conteinerização e aomultimodalismo.

“A CBC, durante sua existência,sempre lutou em prol de seus associa-dos e obteve vários benefícios, deso-nerando as empresas de pagamento deimpostos e taxas na utilização e ope-ração de contêineres no Brasil”, com-pleta o presidente. ●

Durante o ano de 2006, a Câma-ra Brasileira de Contêineres,Transporte Ferroviário e Multi-

modal - CBC (Fone: 21 2263.1645)intensificou gestão junto ao Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria eComércio – MDIC, através da Câma-ra de Comércio Exterior – CAMEX eda Coordenação-Geral de Administra-ção Aduaneira – COANA, na expec-tativa de solucionar os entraves buro-cráticos e fiscais quanto à internaçãoe armazenagem, através de depósitosespeciais (DE), de peças sobressalen-tes e acessórios para contêineres reefere tank, bem como a redução da alíquotado imposto de importação das mesmas,que em alguns casos supera 50% dovalor. E obteve a renovação da alíquotado imposto de importação dos contêi-neres de 2% até o ano 2008 – antes,era de 14%,

“A CBC continua trabalhando jun-to à COANA no sentido de solucio-nar, o mais breve possível, a questãoda liberação dos contêineres que seencontram retidos com carga emperdimento – são mais de 3.000contêineres -, o que gera prejuízos aosarrendatários e proprietários doscontêineres”, acrescenta Silvio VascoCampos Jorge, presidente da entidade.

Ele também destaca que a CBC,através da Câmara de Logística Inte-grada – CLI da AEB – Associação deComércio Exterior do Brasil, vêm in-vestindo junto ao CONFAZ e aosEstados na tentativa de isentar ocontêiner da cobrança de ICMS no seutransporte vazio, nos modais rodoviá-rio e ferroviário. “Afinal, o contêinernão é uma mercadoria e, sim, umequipamento do veículo transporta-dor”, avalia o presidente.

Uma das principais perspectivas daCBC é que, em breve, a COANAagilize a liberação dos contêineres re-tidos com carga em perdimento; baixedispositivo que permita a internação,para estoque nos terminais reparado-res de contêineres, de peças sobressa-lentes, acessórios e equipamentos doscontêineres reefer e tank; e que a ope-ração de transporte multimodal sejaimplantada definitivamente no Brasil.

“Após a promulgação da Lei doOTM há quase 10 anos, ainda temosvários entraves burocráticos nas áreasFederal, Estadual e Municipal queimpedem o funcionamento dos Ope-

Jorge: “o contêiner não é uma

mercadoria e, sim, um equipamento

do veículo transportador”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 31EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

HYSTER

No final da década de

80, a fusão de duas das

maiores indústrias

fabricantes de empilha-

deiras, a Hyster Company e

a Yale Materials Handling

Corporation, deu origem a

uma nova empresa: a

Nacco Materials Handling

Group.

Hoje, a empresa é a

força gestora de engenharia

e manufatura por trás de

cada empilhadeira vendida

com as conhecidas marcas

Hyster ou Yale. Porém, é

bom destacar que as

organizações de vendas,

marketing e concessio-

nárias são exclusivamente

Hyster ou Yale.

Afinal, segundo a

empresa, uma estratégia

importante nesta fusão foi

proteger cuidadosamente a

identidade mercadológica

individual e a lealdade à

marca de ambas as linhas

de produtos.

Por sua vez, a Hyster foi

fundada no Brasil em 1957,

iniciando sua primeira

produção com o guindaste

KD “Karry Krane”.

Em 1959, iniciou a

fabricação de empilhadeiras

em capacidades de 1.500 a

2.500 kg e, em seguida, de

3.000 a 7.000 kg. Foi a

primeira empresa a fabricar

empilhadeiras no Brasil.

Em 2000 foi adquirida

pelo Grupo Nacco e adotou

o nome Nacco Materials

Handling Group Brasil Ltda.

(NMHG Brasil Ltda.).

A novidade da marca

Hyster é a linha Fortis. “O

mercado conheceu um

novo conceito de

empilhadeira no que se

refere ao desempenho,

custo operacional mais

baixo e maior conforto e

eficiência. A linha Fortis,

com capacidades de carga

de 1 a 9 toneladas, é

considerada um marco em

empilhadeira a combustão,

e já são fabricados no Brasil

equipamentos de 2,0 a 3,5

toneladas”, informa Álvaro

Sousa, diretor-gerente da

NMHG Brasil.

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32REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

YALE

No final da década

de 80, a fusão de duas

das maiores indústrias

fabricantes de

empilhadeiras, a Hyster

Company e a Yale

Materials Handling

Corporation, deu origem

a uma nova empresa:

a Nacco Materials

Handling Group.

Hoje, a empresa é a

força gestora de

engenharia e manufatura

por trás de cada

empilhadeira vendida

sobre as conhecidas

marcas Hyster ou Yale.

Porém, é bom destacar

que as organizações de

vendas, marketing e

concessionárias são

exclusivamente Hyster

ou Yale.

Afinal, segundo a

empresa, uma estratégia

importante nesta fusão foi

proteger cuidadosamente

a identidade mercado-

lógica individual e a

lealdade à marca de

ambas as linhas de

produtos Hyster e Yale.

A Yale iniciou suas

atividades em 1860,

como fábrica de fechadu-

ras, e em 1920 ingressou

no mercado de movimen-

tação de materiais, com a

compra da C.W. Hunt,

que acabava de lançar

uma plataforma de baixa

elevação movida a

bateria – era o início da

atuação da empresa no

setor de empilhadeiras.

Na década de 50,

acrescentou empilha-

deiras a GLP e a diesel a

sua linha de produtos, e

também apresentou a

primeira transmissão

automática e o primeiro

eixo de tração hipoidal.

Atualmente estão

disponíveis mais de 75

modelos entre empilha-

deiras elétricas e a

combustão, e o mais

recente lançamento é a

linha Yale Veracitor de

empilhadeiras, em

capacidades para 2 a 3,5

toneladas.

MOVIMENTAÇÃO

A logísticada SuperCasas Bahia

tos para a saúde; rastreabilidadede produtos pelos sistemas deregistros automatizados e arma-zenagem de dados da movimen-tação de produtos; maior clarezadas vulnerabilidades e fraquezasinerentes aos processos dedispensação e uso dos medica-mentos; aumento da capacidadede identificação e avaliação daspotenciais causas de erros e odesenvolvimento de sistemas eprocessos para a segurança dospacientes.

Outros setores também estãoadotando essas medidas. Na agri-cultura, o setor brasileiro de al-godão busca na safra atual reto-mar desempenhos anteriores.Além de preços favoráveis, a ati-vidade está em processo intensopara aumentar sua competiti-vidade, tanto interna como exter-namente.

E isso está ocorrendo com osesforços na modernização eautomatização de processosoperacionais e logísticos da ati-vidade. Sistemas como o GS1,padrão internacional que permi-te a identificação de itens e uni-dades logísticas (caixas, paletesou fardos), são utilizados e com-preendidos em qualquer parte domundo. Além disso, o GS1 podeser aplicado em qualquer pontoda cadeia de suprimentos, desdeo fornecimento de matérias-pri-mas, passando pela indústria echegando ao varejista. Esse sis-tema padronizado de identifica-ção possibilita maior integraçãoentre os componentes da cadeia,permitindo controle total sobre acirculação de itens.

O produto pode ter sua ori-gem identificada no momento emque é recebido pelo cliente, emgeral pela indústria têxtil. Vanta-gens como essa podem ser fun-damentais para que os produto-res brasileiros atendam às exigên-cias e regulamentações de clien-tes internacionais, principalmen-te os da Europa e Ásia.●

Felipe Camargo

Assessor de Soluções de Negócios

da GS1 Brasil

[email protected]

N o mundo globalizado, oque há algum tempo eraapenas diferencial de efi-

ciência está se tornando, hoje,obrigação nos negócios. Um casotípico é o da adoção de mecanis-mos de rastreabilidade, que per-mitem às empresas adequaram-se às regulamentações cada vezmais complexas, tanto no merca-do interno como no externo.

O segmento de produtos desaúde é um exemplo de adoçãode procedimentos que garantema qualidade e segurança dos pro-dutos oferecidos. Este segmentose antecipou a regulamentaçõesdo governo brasileiro, que publi-cou portarias e resoluções cujafinalidade é a identificação daorigem de possíveis problemasem qualquer etapa da cadeia desuprimentos.

Com isso, a rastreabilidadepassou a ser um requisito legal,além de um fator de competi-tividade. E a rastreabilidade de-pende de tecnologias que garan-tem a qualidade das informaçõesque são registradas e armazena-das ao longo de toda a cadeia desuprimentos, desde o recebimen-to de insumos e matéria-primapela indústria farmacêutica até osprocessos de distribuição edispensação dos medicamentosnos hospitais.

A adoção desses procedimen-tos assegura controle e seguran-ça no combate às falsificações,contrabando e roubos de produ-

informado que como já é a 4ª edi-ção do evento, o processo demontagem de estoque, a entregae o reabastecimento de produtosna Super Casas Bahia já estãobem definidos, não enfrentandomaiores problemas.

Com esta mega-loja, o volu-me de entregas da empresa au-menta cerca de 30% em relaçãoaos outros meses. Segundo o di-retor executivo da rede, MichealKlein, o faturamento da SuperCasas Bahia em 2006 deve sercerca de R$ 80 milhões. “Esta éuma estimativa realista, masacho que vamos superá-la. Noano passado, a expectativa erafaturar R$ 70 milhões e acaba-mos vendendo R$ 100 milhões”,disse. Aberta até o dia 30 dedezembro, a loja deve recebermais de dois milhões de visitan-tes em seus 151.600 m2 de áreade vendas que envolveu, na suafase de montagem, mais de 2,5mil pessoas. ●

C omo a logística estápresente em todos oslugares, envolvendo, entre

outras coisas, o transporte e aorganização dos produtos, é inte-ressante conhecer o processologístico da Super Casas Bahia(Fone: 0800 888.8008), que arede varejista organiza todo finalde ano no Parque de Exposiçõesdo Anhembi, em São Paulo, SP,para venda de eletrodomésticos,eletroeletrônicos e móveis.

Segundo o departamento decomunicação das Casas Bahia, ainfra-estrutura foi montada pelaprópria empresa junto com osdepartamentos de telecomuni-cações, projetos, engenharia, etc.,a partir de uma planta baixa doevento feita por um arquiteto.Dentro disso, delimitou-se pisos,contrapisos, áreas para estoque evendas, cabeamento de fios, ins-talação de telefonia, internet eoutros. Conforme informado, osprodutos foram sendo entreguesaos poucos pela logística da pró-pria rede a partir de uma gradede programação.

Quanto à comercialização, osprodutos partem do CD de Jun-diaí e são transportados pela em-presa. “A super loja funcionacomo uma loja normal das Ca-sas Bahia, numa escala muitomaior. O controle de entrada/saída de produtos e o abasteci-mento são de responsabilidade daCasas Bahia, como nas demaislojas da rede. A entrega de pro-dutos que não são retirados naprópria Super é feita em até 48horas na casa do cliente com afrota da empresa”, explicou odepartamento de comunicação.

Sobre a possibilidade de ha-ver problemas logísticos, foi

Dois milhões de visitantes são

esperados

ARTIGO

Rastreabilidade,eficiência eobrigação

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 33EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

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34REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

EMPILHADEIRAS

Somov comemora65 anos dedistribuição Hyster

total no Brasil de 8.000”, afirmouo presidente.

Quanto ao faturamento alcan-çado pela empresa em 2006,Germano ressaltou que foi deUS$ 55 milhões, contra US$ 47milhões em 2005, e que a novi-dade neste ano que termina foi ainauguração de uma nova filialem Manaus, AM.

METASJá que o ano termina, o presi-

dente da Somov apontou as me-tas da empresa para o próximoano. A principal é em termos defaturamento: crescer 42% emlocação e operação de equipamen-tos – e, neste total, contar com 15%advindo do setor automotivo,abrangendo as empresas auto-mobilísticas e de autopeças.

“Esperamos atingir um cresci-mento de 27% em 2007, impulsio-nado por este crescimento de 42%em locação e operação, na nova li-nha de stackers da Hyster (respon-dendo por 5%) e na produção, apartir de janeiro, das empilhadeiraselétricas Hyster no Brasil”, disse.

Sobre os novos equipamentosa serem oferecidos pela Hyster —e que impulsionam as metas decrescimento da Somov —, Ger-mano informou que outra meta écrescer 30% na venda de empilha-deiras elétricas, contando com aprodução nacional da Hyster. “Apropósito, a grande vantagemdesta produção nacional é o fatode, no caso das empilhadeiras im-portadas, o tempo entre a colo-cação do pedido e a entrega erade 90 dias e agora, com a produ-ção nacional, este tempo cai para30 dias”, destacou.

Os novos equipamentos paramovimentação de contêineres emportos e armazéns alfandegadosque estão sendo lançados pelaHyster e que serão distribuídospela Somov são outro fator parao esperado crescimento desta úl-tima. “São stackers e containershandlers de 35 a 56 toneladas queserão oferecidos para venda e lo-cação, bem como assistência téc-nica, e que atenderão ao cresci-mento esperado do país naquelessetores”, finalizou. ●

E mpresa do Grupo Sotreq,que detém no Brasil a re-presentação das marcas

Hyster e Caterpillar, a Somov(Fone: 11 3718.5090) – conside-rada o maior distribuidor latino-americano de empilhadeiras –promoveu, no dia 29 de novem-bro último, em São Paulo, SP, umevento para comemorar os 65anos de representação da marcade empilhadeiras Hyster.

Segundo contou José Germa-no Silveira, presidente da Somov- a mais antiga distribuidora daHyster no mundo –, os produtosHyster começaram a ser importa-dos em 1941, pela Lion. Em 2001houve uma fusão da Lion com aSotreq. E o Grupo Sotreq deu con-tinuidade à distribuição da Hyster,criando a Somov para otimizar omercado de movimentação demateriais. “O Grupo Sotreq cons-tituiu a Somov em 2002, na capi-tal paulista”, explicou.

Germano também destacou noevento – que contou com a parti-cipação da diretoria da NMHGBrasil, fabricante das marcasHyster e Yale – que a Somov atuaem vários segmentos: venda demáquinas novas e usadas e de pe-ças de reposição, locação e opera-ção de empilhadeiras (terceiri-zação de mão-de-obra), contratospersonalizados de manutenção eassistência técnica. “A Somov édistribuidor Hyster nos estados deSão Paulo, Amazonas, Roraima,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Roraima e Acre, e oferece servi-ços de locação em todo o Brasil.Entre vendas e novas máquinasde locação para a sua frota, esteano a empresa somará 1.000empilhadeiras, de um mercado

QUALIDADE

Gristec regulamentaempresas degerenciamento de riscos

AGristec - Associação deEmpresas de Gerencia-mento de Riscos e de

Tecnologia de Rastreamento eMonitoramento (Fone: 11 5072.6902) acaba de anunciar a criaçãode um Programa de Auto-Regula-mentação para suas associadas.

O programa, que tem aplica-ção imediata, foi desenvolvidoem parceria com o InstitutoTotum, consultoria independen-te que vai auditar a infra-estrutu-ra e os sistemas utilizados poressas empresas com garantia desigilo, veracidade e imparcialida-de das informações. Itens comoestrutura de telecomunicações,recursos de tecnologia da infor-mação, qualificação de funcioná-rios e equipe técnica, entre ou-tros, serão analisados a partir delaudos que identifiquem os requi-

sitos mínimos e as principais ne-cessidades exigidas pelo selo.

Esta auditoria será realizadamensalmente e as empresas quepassarem por ela receberão oSelo de Qualidade Gristec. “Jáexistem 15 empresas cadastradas

para serem auditadas, e mes-mo que ao término do proces-so elas não estejam aptas a re-ceber o selo, seus dados serãoarquivados em total sigilo”,declara Cyro Buonavoglia,presidente da empresa. Eleacredita que as certificadasganharão diferencial compe-titivo, maior visibilidade, re-conhecimento e credibilidadedo mercado, que deve crescercerca de 15% no próximo ano.

A diretoria da Gristeccalcula que existam cerca decem empresas no segmento degerenciamento de risco e detecnologia de rastreamento emonitoramento de carga. Des-se total, trinta já são associa-das. Essas organizações res-pondem pelo acompanhamen-to de 136 mil caminhões,equivalentes a 8% da frota na-cional de 1,7 milhão de veí-culos de carga em 2006.

Como parte do programade regulamentação, a Associa-ção também criou uma ouvi-doria para receber denúnciasrelacionadas ao não-cumpri-mento das regras e processosexigidos por certificadas pelonovo selo. Caso uma empresaseja denunciada, os especia-listas do Instituto Totum refa-zem a auditoria imediatamen-te e a instituição estará sujei-ta a perder seu Selo de Quali-dade.

A tendência, de acordocom Buonavoglia, é usar osserviços e produtos de rastrea-mento, monitoramento egerenciamento de risco não sópara segurança, mas tambémpara atender a necessidades delogística. Ele lembra, porexemplo, que os sistemas já sãoutilizados também para enviardados de telemetria, como tem-peratura do baú e taxas de ve-locidade. “As empresas brasi-leiras estão entre as que maisdominam as tecnologias degerenciamento de risco, moni-toramento e rastreamento emtodo o mundo. E já começam aexportar seus serviços para ou-tros países da América Latina”,finaliza.●

Buonavoglia: “já existem 15

empresas cadastradas para

serem auditadas”

Germano: meta da empresa é

crescer 27% em 2007

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 35EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

CASE

3M lucra 75%terceirizando paletescom a Chep

D esde que a 3M do Brasilresolveu dar início àterceirização da distribui-

ção paletizada, houve significati-va melhora, tanto na operaçãoquanto na redução dos custos re-lacionados à movimentação e ar-mazenagem. Na verdade, os gas-tos desabaram com a decisão deconfiar a tarefa a uma empresaespecializada, no caso a Chep,multinacional considerada lídermundial em locação de paletes econtentores.

“A economia registrada em2005, primeiro ano da contratação,significou 75,63% de redução degastos com paletes em relação àsituação anterior, quanto tínhamosde comprar os equipamentos emantê-los”, informa o gerente delogística da 3M, Jacintho CarlosManara.

Segundo ele, naquele mo-mento, o projeto previa uma de-manda mensal de 1.000 paletes,

Da esquerda para a direita - Time da Chep envolvido com o projeto:

Alessandra Nobrega, executiva de vendas, Clayton Bastos, gerente

comercial, e Pedro Francisco Moreira, diretor-geral. E os responsáveis

na 3M pela implantação: Manara, Pereira e José Vicente

Sacco, gerente de CD e administração de materiais

utilizados apenas no despachopara clientes atacadistas ehipermercados. A eficiência de-monstrada abriu oportunidadepara utilização da Chep dentro da3M, no primeiro semestre de2006. Hoje, o palete azul tambémé usado nos processos de arma-zenamento e movimentação deprodutos acabados e matéria-pri-ma dentro da matriz, em Sumaré,SP, o que gerou crescimento de870% da quantia inicialmenteprojetada. “Atualmente estamoscom cerca de 12.000 paletesChep sendo utilizados em nossosprocessos internos”, explicaManara.

A 3M prepara-se agora paraterceirizar os serviços de distribui-ção paletizada de outras duas fá-bricas (Ribeirão Preto e Itapeti-ninga) e também para a amplia-ção para seus 20 maiores fornece-dores, o que anima o gerente delogística. “Os números que indi-

cam ganhos devem melhorar, poisaté agora os resultados referem-seapenas ao mercado local e uso in-terno dos paletes nas unidades 3M.Está prevista a entrada da Chep nasoperações de exportação, com aestimativa de reduzir em 50% oque é gasto hoje para enviar pro-dutos da 3M Brasil para outrospaíses”, adianta Manara.

Segundo o gerente de Logís-tica da 3M, outro fator importante

que está colaborando para que aparceria Chep e 3M funcione per-feitamente “é a alta rotatividade depaletes em nossa manufatura, de-vido ao aumento de giro do inven-tário. O palete Chep entra e sai doprocesso tão rápido quanto o girodo inventário, evitando, ainda, asperdas provocadas pelo processoanterior, que significava aquisiçãode novo palete com alto custo dereposição”.

OUTROS GANHOSEm função do treinamento ofe-

recido pela Chep aos funcionáriosda 3M, o índice de avaria nospaletes foi baixo. “Dados de umamedição feita após 8 meses da ope-ração indicaram que apenas 50paletes foram deslocados para re-paro, de um total de 13.526 unida-des utilizadas no período, o que dáum índice de 0,37% de avaria, con-tra uma média mensal de 200 ocor-rências”, diz Sílvio Pereira, o con-dutor 6 Sigma na 3M.

Segundo ele, dois funcionári-os que trabalhavam antes no repa-ro de paletes próprios foram apro-veitados em outras áreas. “Houvetambém ganho de satisfação entreos empregados, pois o palete azulé mais leve, o que agradou princi-palmente às funcionárias.”

A 3M começou a pensar emcontratar a Chep após identificar noprocesso de despacho para ataca-distas e hipermercados oportunida-de de reduzir a perda de paletes,diminuir a quantidade de equipa-mentos reformados decorrentes dadevolução dos clientes, bem comomelhorar o aproveitamento do par-que interno, pois emprestava seuspaletes aos clientes e na média elesdemoravam em torno de 2 mesespara retornar à 3M.

“Essa situação exigia a com-pra mensal de paletes para suprira movimentação interna, devidoa perda por avarias e pela não-de-volução do palete emprestado”,lembra Pereira. ●

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36REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

ARMAZENAGEM AUTOMATIZADA

Ulma fornece soluçõestambém para a indústriaalimentícia

que inclui a instalação automática, foielaborado para operar corretamenteem temperaturas extremas. A Artadiconta com duas linhas de fabricaçãoautomatizadas de grande fluxo de pro-dução. A fim de garantir este fluxo, aempresa automatizou toda a logísticainterna, o que inclui também o armaze-namento. Este armazém foi projetadopara manter uma temperatura constan-te de –24º C e acondiciona cinco mi-lhões de pães, sendo capaz de servirum palete a cada 30 segundos, o quepermite carregar um caminhão com-pleto em 20 minutos e expedir aproxi-madamente em 50 diários nas três pla-taformas de carga disponíveis.

R ealizar com sucesso a conser-vação ideal do produto pere-cível é o desafio que enfren-

tam as empresas que comercializamprodutos alimentícios que requeremum controle rigoroso da temperaturae das datas de validade.

A obrigatoriedade de manter atemperatura controlada em todas asoperações logísticas tem levado em-presas como Cárnicas Tello, Discefa(moluscos marinhos, principalmente opolvo), Artadi (pão), Oblanca (alimen-tação congelada), Cossure, Danone(lácteos) ou a Eroski (carnes), entre ou-tras, a apostarem na solução de arma-zenamento automático que a UlmaHandling Systems (Fone: 11 5092.6060), empresa de origem espanhola,oferece.

A impossibilidade de os operáriostrabalharem a temperaturas extremaslevou a companhia Discefa, especia-lista em polvo, a implantar um siste-ma de armazenagem entre –18º C e –25º C, desenvolvido integralmentepela Ulma.

Uma vez realizado o armazena-mento, inicia-se o processo de pickingpara a preparação de pedidos para oprocessamento. Graças à informaçãotransmitida ao sistema, este decidequais pedidos ou lotes vão ser prepa-rados em determinado período de tra-balho, e contabiliza o número de paletesnecessários para não superar a capaci-dade do gradiente de aquecimento.

O armazém automático refrigeradodo fabricante de pão artesanal Artadi éoutro exemplo da experiência da Ulmano setor de frios. Todo o equipamento,

A Comercial Oblanca, empresaavícola, também instalou uma soluçãologística da Ulma. A empresa englo-ba todas as fases do produto, desdecentros de exploração avícola até a dis-tribuição do produto no ponto de ven-da. A instalação conta com um siste-ma Pick to Light destinado à prepara-ção de pedidos de unidades e com uni-dades de armazenamento de produtoacabado e sistemas de preparação depedidos para produtos a -24º C de tem-peratura.

A divisão de produtos de carnes daEroski dispõe de um moderno siste-ma de armazenamento compacto decontêineres de plástico à temperaturacontrolada, que foi desenvolvido pelaUlma. O projeto tinha grande comple-xidade, dado que teria que garantir ofuncionamento e a durabilidade do sis-tema a baixas temperaturas e com altograu de umidade.

A Ulma é considerada empresa lí-der de mercado na Espanha no desen-volvimento de soluções automáticasde armazenagem, movimentação epreparação de pedidos. Desde o seuinício, mantém permanente colabora-ção com o líder mundial no setor, aDaifuku, dispondo de tecnologia avan-çada para atender aos mais diversosprojetos. Atualmente, a Ulma encon-tra-se em processo de expansão e contacom uma rede técnico-comercial pre-sente no Brasil, na Espanha, França,Itália e Holanda. ●Outro exemplo de sistema próprio para operação em temperatura controlada

Sistemas sofisticados são oferecidos pela empresa

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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S e t o r

EMPRESARIAL

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STILL

A Still é uma empresa

multinacional alemã, fundada

em 1920, que possui quatro

fábricas no mundo: duas na

Alemanha, uma na França e

uma no Rio de Janeiro.

Possui, ainda, uma filial em

Diadema, São Paulo,

responsável por vendas de

equipamentos novos e

usados, peças e serviços e,

também, pela área de

locação de máquinas.

Máquinas produzidas no

Brasil: FMe: Empilhadeira

retrátil para 1.700 ou 2.000

kg; EGV: Empilhadeira

patolada de operador a pé,

com capacidades de 1.400

ou 1.600 kg; ER: Paleteira

elétrica de operador a bordo

para 2.000 kg; KMS:

Paleteira elétrica

selecionadora de pedidos

para 2.000 kg; EGU:

Paleteira elétrica de operador

a pé, com capacidades de

1.800 ou 2.000 kg; BR20:

Empilhadeira a combustão

para 2.000 kg.

Máquinas importadas,

produzidas nas outras

fábricas da Still e

comercializadas no Brasil;

XL25: Empilhadeira a

combustão com capacidade

de 2.500 kg; RX50-16:

Empilhadeira elétrica de

contrapeso para 1.600 kg;

RX20-20P: Empilhadeira

elétrica de contrapeso com

capacidade para 2.000 kg;

TX: paleteira manual em

capacidades de 2.000 até

3.000 kg.

Em 2006, a Still passou a

comercializar a sua nova

máquina a combustão de

2.500 kg, modelo XL25,

disponível nas versões

Duplex, com elevação de

4.450 e 4.325 mm, na versão

Triplex.

“Nosso planejamento é

começar a fabricar este

equipamento já na unidade

brasileira a partir de 2008 e

com isto esperamos atingir

20% de participação de

mercado nos próximos dois

anos”, completa Adriana

Firmo, gerente comercial da

Still.

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38REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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S e t o r

EMPRESARIAL

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CASTELL

A Castell é uma empresa brasileira especializada na pres-

tação de serviços de manutenção de componentes elétri-

cos para veículos industriais, bem como no fornecimento de

partes e peças. É distribuidor exclusivo dos produtos CEN.

Vende equipamentos como rebocadores, paleteiras e

empilhadeiras elétricas da marca CEN e outros produtos,

como motores elétricos de tração, elevação e direção para

empilhadeiras, motores de arranque e alternadores para

empilhadeiras e veículos diesel pesados.

EVENTO

NMHG promoveencontro defornecedores

ANMHG – Brasil, fabricante dasempilhadeiras Hyster e Yale, promo-veu, no dia 24 de novembro último,

em São Paulo, SP, o 2º Encontro de Fornece-dores 2006.

Com o slogan “Grandes parcerias: razãodos melhores resultados”, o evento reuniumais de 70 fornecedores de todo o Brasil,além de toda a alta direção da NMHG, e tevecomo objetivo principal criar parceria juntoaos fornecedores, sempre visando à melhoriada qualidade e redução dos custos.

A programação do Encontro compreen-deu cinco palestras. A primeira sobre os re-sultados atuais da NMHG, com apresenta-ção de Francisco Fontelles, gerente de mate-riais da NMHG; a segunda, com o presiden-te da ABIMAQ – Associação Brasileira daIndústria de Máquinas, Newton de Melo, queabordou as perspectivas do mercado de má-quinas para 2007; a terceira, sobre perspec-tivas econômico-financeiras do país, apresen-tada pelo CEO do Banco Fator, ManoelHorácio da Silva; a quarta, sobre parceira emotivação, com André Zanetti, diretor da AtoConsultoria; e a quinta sobre as perspectivasdo mercado de empilhadeiras, com JoãoCampos, diretor comercial da NMHG.

Também foi feita uma apresentação, porFontelles, das metas de fornecimento para2007. Nesta ocasião, foi mostrado o novo sis-tema de trabalho dos fornecedores daNMHG, que contempla um site onde os for-necedores terão acesso a um pedido eletrô-nico e às metas de qualidade que deverãoseguir.

PREMIAÇÃOO evento foi encerrado com a premiação

dos melhores fornecedores da NMHG em qua-lidade. Foram dezenove os premiados. Trêsna área de serviços para importação: CentralBrasileira de Despachos Aduaneiros, RenoTransportes e Tecondi; quatro empresas for-necedoras de serviços de recursos humanos:Graber, Porto Seguro Saúde, Odonto A eAdmix; e, os demais, fornecedores conside-rados “produtivos”: Sandvik, White Martins,Parker Divisão Cilindro e Divisão Manguei-ras, Esfer Estamparia, 3R Rubber, Schaefflerdo Brasil, Fundição Sideral, Tyrex, Newpowere Souza Pinto Artefatos de Borracha. ●

Álvaro Sousa,

diretor-gerente da

NMHG - Brasil,

também marcou

presença no evento,

que reuniu mais de

700 pessoas

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 39EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

ULMA

A Ulma Handling

Systems desenvolve suas

atividades como engenharia

integrada em projetos de

Material Handling de

Armazenagem Automática e

Sistemas de Movimentação.

Desde o princípio,

mantém uma permanente

colaboração profissional e

tecnológica com a empresa

Daifuku, líder no setor, que

permite dispor os meios

técnicos mais avançados e

adaptáveis a cada projeto. A

Ulma oferece um completo

serviço altamente especia-

lizado em engenharia

logística do tipo “chave na

mão”, desde o serviço de

consultoria até o projeto e

desenho com a implantação

e serviço de pós-venda.

A inovação tecnológica

no desenvolvimento de

Sistemas de Armazenagem

Automática e de Preparação

de Pedidos garante ao

cliente a eliminação dos

custos das ações que não

aportam valor ao produto

manipulado, mediante uma

análise logística que possa

culminar em uma

automação parcial ou total

de suas atividades

logísticas.

Conta com mais de 200

referências no desenvolvi-

mento de sistemas

automáticos de logística

implantados em empresas

como Roge, EBF-Vaz, TRW,

Hitachi, Monroe, SMC,

Onron, Danone e

Matsushita.

A Ulma tem estabeleci-

do um importante ponto de

referência ao converter-se

em uma empresa líder de

mercado na Espanha e em

Portugal e no desenvolvi-

mento de soluções

automáticas em sistemas de

Armazenamento Automático.

Na atualidade, encontra-

se em processo inverso de

internacionalização e conta

com uma rede técnico-

comercial que congrega

delegações na Espanha,

França, Brasil, Itália e

Holanda.

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INFRA-ESTRUTURA

Columbia inauguraCentro de Distribuição emCajamar, SP

mésticas e é mais focado nosatuais clientes da Columbia dosegmento de bens de consumo.“Cajamar faz parte da nossa es-tratégia de diversificar o serviçodoor-to-door”, disse o presiden-te da empresa, Antônio Esteve.

De acordo com o prefeito do

município, Messias Cândido daSilva, a ida da Columbia paraCajamar é esperança de novosinvestimentos e empregos para aregião, além de gerar impostosimportantes. “Cinqüenta por cen-to do recolhimento do IPVA ar-recadado com os carros da Co-

lumbia vão para a prefeitura, sen-do 15% destinados à saúde e25%, à educação”, declarou.

Neste ponto, Paulo Guedes,superintendente de suporte e con-trole da Columbia, ressaltou: “jácontamos com 50 funcionáriosde Cajamar e prevemos chegar a250”.

Sobre segurança, Tuba disseque há parceria com a assessoriaem gerenciamento de risco GV,

Foi inaugurado, no últimodia 22 de novembro, oCentro de Distribuição da

Columbia (Fone: 11 3305.9999)em Cajamar, SP. Instalado numterreno de 102 mil m2, o CD étotalmente verticalizado, apre-sentando área de 36 mil m2, pédireito de 12 m e 80 docas deacesso duplo, além de capacida-de para 34 mil posições/paletes.

Segundo Nivaldo Tuba, dire-tor operacional da empresa, “oprincipal objetivo da nova estru-tura é expandir as operações dearmazenagem e distribuição naregião de São Paulo, visandoatender à crescente demanda porserviços de logística integrada,seja junto aos nossos clientes oua clientes novos”.

O novo CD, que contou cominvestimentos de cerca de R$ 7milhões, realizará operações do-

“além de contarmos com uma cé-lula de segurança em conjuntocom órgãos locais”, assinalou.

Completando este assunto, fa-lando sobre o rastreamento demercadorias, Guedes salientou queo sistema não é simplesmente paraevitar roubo. “A tecnologia degerenciamento de risco envolveproblemas com buracos nas estra-das, manutenção predial, vigilân-cia, conferência de extintores, etc,ou seja, deve envolver qualquerrisco e visar mais aspectos”, afir-mou.

Para a Columbia, além da se-gurança, TI também merece aten-ção especial, tanto que o CDCajamar já tem instalado o WMSCorporativo que, como nos demaisCD´s, proporciona maior contro-le das operações.

Já sobre movimentação inter-na, a nova estrutura conta com 10empilhadeiras elétricas, carrinhose rebocadores, também elétricos,além de selecionadores de pedi-dos.

O faturamento total do ano de2006 da Columbia é de R$ 107milhões e é esperado um cresci-mento de 17% para o próximo ano,em virtude do novo CD.

Em 2007 serão investidos en-tre R$ 10 e 11 milhões em soft-wares de gerenciamento de risco,modernização de equipamentos everticalização dos armazéns, fina-lizou Guedes. ●

Solenidade de inauguração do CD da Columbia

Exata Logísticaanuncia contratocom a NUKA Exata Logística (Fone: 11

2133.8700) fechou contrato com a

Mucambo, responsável pela mar-

ca de artigos para bebês NUK, res-

ponsabilizando-se pela armazena-

gem, picking e distribuição dos pro-

dutos da empresa no Brasil.

A escolha foi feita após uma con-

corrência entre as principais em-

presas do mercado. “Seleciona-

mos a Exata devido à excelente

localização física e à experiência

na operação, incluindo um arma-

zém geral para clientes fora do

Estado de São Paulo”, explica Ma-

nuel Landeiro, gerente de Supply

Chain da Mucambo.

Ele também informa que a sua em-

presa investiu cerca de R$ 2 mi-

lhões para facilitar o acesso de

seus clientes aos seus produtos,

que são confeccionados na fábri-

ca localizada em Ilhéus, BA.

Notíciasr á p i d a s

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 41EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

Skog South America. Conformeexplica, a primeira fase, de um to-tal de três, já foi finalizada. Nestafase foi realizado um levantamen-to preliminar das condições exis-tentes e também indicadas algu-mas possíveis soluções e modelosalternativos. A conclusão do pro-jeto está prevista para o ano de2007.

O benefício proporcionadopelo novo sistema é uma melhorcapacidade de tomada de decisãoobtida por meio da apresentaçãode informações de mercado e deuma abordagem técnica do com-portamento de preços de frete.

Na elaboração, consultores tra-balharam integrados na Norskepor aproximadamente 40 dias.Foram realizadas análises internasdos processos logísticos da empre-sa e, também, avaliação das con-dições externas, por meio de en-

trevistas com os transportadores e,também, com outras indústrias daregião.

E, falando nas transportadoras,Souza, da Norske, conta que hou-ve um grande nível de transparên-cia durante toda a execução do pro-jeto. As transportadoras foram for-malmente convidadas a participare sua tarefa inicial foi responder aum questionário que visava obterinformações objetivas de aspectosque impactam seus negócios e suasatividades. Na seqüência, elas par-ticiparam de entrevistas condu-zidas pelos consultores da Modus,informa o gerente.

O maior benefício para astransportadoras está no custo dofrete, segundo Bolzani Neto, daModus. Ele explica que os fretestécnicos são construídos dentro deum conceito de utilização da frotae buscando que a operação reduza

ao máximo os tempos mortos,como os de fila e de esperas paracarregamento e entrega. “Quantomaior a utilização, maior a distân-cia percorrida pela frota e menorserá o tempo de parada do cami-nhão e, assim, o custo fixo ficaremunerado pela alta utilização dafrota, o que reduz o custo do fre-te”, relata.

Atualmente, um caminhão aserviço da Norske leva duas horaspara ser carregado, um tempo quepossibilitou aumentar a produtivi-dade da frota, fazendo os veículosrealizarem mais viagens no mes-mo período de tempo, trazendovantagens para o transportador epara o embarcador.

A NECESSIDADEEstas revisão e atualização do

modelo de parceria com transpor-tadoras foram necessárias pois, hácerca de 9 anos, a Norske apostouem um pool formal composto porcinco empresas, que se apoiava nocálculo de remuneração por fretes– ao contrário do que era pratica-do até então, quando os valoreseram calculados com base nos cri-térios de mercado.

O seu principal objetivo foigarantir disponibilidade de trans-portes às operações e aperfeiçoaro modelo de contratação de trans-porte, além de restringir o núme-ro de transportadoras envolvidas

SOLUÇÃO LOGÍSTICA

Modus atualiza sistemade parceria comtransportadoras da Norske

C om o objetivo de revisar eatualizar o modelo decontratação das empresas

de transporte da fabricante de pa-pel-imprensa Norske Skog Pisa,a Modus (Fone: 5506.2730),consultoria nacional de SupplyChain e processos logísticos, de-senvolveu um projeto que utilizauma ferramenta de simulação defretes técnicos. Segundo AntonioBolzani Neto, diretor da Modus,a solução é responsável por lan-çar os valores adequados e com-patíveis com a realidade de mer-cado.

“Este projeto teve início emnovembro do ano passado e seuescopo está relacionado a umaavaliação, ou reavaliação,estruturada de nosso modelo decontratação de transporte”, afirmaRodrigo Ribeiro de Souza, gerenteregional de logística da Norske

e atrelar o trabalho a um contratode remuneração por resultados.Neste modelo, as transportadorascom boa atuação eram premiadascom mais cargas, enquanto aque-las com resultados menos expres-sivos sofriam redução e até mes-mo a eliminação de cargas; e emúltimo caso poderiam ser substi-tuídas.

Apesar desta idéia de utilizaro pool garantir bons resultados emtermos de confiabilidade dos ser-viços, a empresa vinha enfrentan-do sérias dificuldades no que dizrespeito à remuneração. “Por tra-tar-se de um modelo fechado, umpool de empresas de transportepode criar um efeito de isolamen-to de mercado. Fato que pode ge-rar distorções nas referências detarifas e reajustes a serem aplica-dos”, diz Souza, da Norske.

De acordo com Bolzani Neto,da Modus, um dos principaistranstornos enfrentados pela fabri-cante de papéis estava na falta dereferência dos preços do mercado.

Foi aí que surgiu o novo siste-ma, já em aplicação, propiciandoà empresa o acesso a novas referên-cias de mercado, abrandando possí-veis aumentos de custos. “Embora aconclusão do projeto leve ainda al-guns meses, o clima na organiza-ção é de tranqüilidade e clarezacom relação às mudanças progra-madas”, acreditam os representan-tes da Modus e da Norske.●

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

FORTTES

A Forttes atua há mais de dez

anos na fabricação de pneus

superflexíveis, desenvolvidos com

know-how alemão e indicados para

equipamentos como empilhadeiras,

rebocadores, carretas e veículos de

baixa velocidade.

Os pneus Forttes Superflexiveis

são construídos com 3 camadas de

borracha, sendo que a camada

intermediária possibilita uma

flexibilidade de aproximadamente

80% se comparado a um pneumáti-

co, e nesta condição permitem uma

operação mais confortável, mesmo

em pisos mais irregulares, não

oferecendo desconforto ao operador.

E ainda têm vida útil de 2 a 3 vezes

maior que os pneus com câmara.

Os pneus superflexíveis

utilizam os aros originais na sua

montagem e a relação de custo/

benefício é excelente, pois o

equipamento não pára.

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42REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

RECONHECIMENTO

LogWeb recebeprêmio de jornalismoda ANTF

Acerimônia de entrega dos troféusaos vencedores do II Prêmio deJornalismo e de Fotografia da

ANTF – Associação Nacional dosTransportadores de Carga aconteceu noúltimo dia 8 de novembro em São Pau-lo. Na ocasião, o jornal LogWeb rece-beu o prêmio na categoria “mídia espe-cializada em logística” com a matéria:“Transporte Ferroviário: setor cresce,mas precisa de atenção”, publicada naedição 53, de julho deste ano.

O troféu, juntamente com um cer-tificado e um cheque no valor deR$ 3.000,00, foi entregue aos jornalis-tas Wanderley Gonelli Gonçalves eCarol Gonçalves no evento “Negóciosnos Trilhos – Encontrem 2006”, noPavilhão Verde do Expo Center Norte,no estande da ANTF.

“O prêmio simboliza o reconheci-mento da Associação com respeito à im-portância do trabalho da imprensa”, des-tacou o diretor executivo da ANTF, Ro-drigo Vilaça, que, juntamente com o di-retor executivo da Revista Ferroviária,Gerson Toller, apresentou a solenidade.

Concorreram à premiação 33 maté-rias, abrangendo as seguintes categorias:Jornal Impresso (Norte/Nordeste),vencida pelo Jornal O Povo (CE); Jor-nal Impresso (Sudeste), pelo O Estadode S. Paulo (SP); Jornal Impresso (Sul),pelo Jornal A Notícia (SC); Revista

Impressa, pela Você S/A (SP); Telejor-nalismo, pelo SBT Brasil (SP); Radio-jornalismo, pela Band News FM –Curitiba (PR); Website, pela Agência deNotícias Brasil-Árabe (SP); e MídiaEspecializada em Logística.

O prêmio de Jornalismo teve o patro-cínio da Amsted-Maxion, e o de Fotogra-fia contou com o patrocínio da EbateConstrutora. ●

Vilaça e Toller apresentam o prêmio no

estande da ANTF

Equipe do jornal LogWeb na solenidade de entrega do prêmio

Por sua vez, a KKR/Goldman Sachs honrará todosos acordos de proteção feitospela diretoria executiva daLinde com os representantesdos funcionários.

Segundo o professorWolfgang Reitzle, presidentemundial da diretoria executivada Linde AG, “após um minu-cioso exame de todas as opções,nós escolhemos um parceiroforte e estrategicamente orien-

tado que facilitará uma transição tranqüi-la, e que capacita a Kion a continuar emsua estrada de próspero crescimento”.

Johannes Huth, líder das operaçõeseuropéias da KKR, e Alexandre Dibelius,líder da Goldman Sachs no Centro e noleste da Europa, declararam que a “Kion éuma companhia extremamente bemposicionada na indústria internacional deempilhadeiras, que tem excelentes prospec-tos. A médio prazo, nosso objetivo é abrirações no mercado financeiro”. ●

ADivisão de empilha-deiras Kion Group daLinde AG foi vendi-

da para um consórcio quereúne os investidores financei-ros Kohlberg Kravis Roberts &Co. (KKR) e Goldman SachsCapital Partners, ao preço de 4bilhões de Euros.

O valor do negócio con-siste em 3,6 bilhões em patri-mônio líquido, mais 400 mi-lhões de Euros em dívidas as-sumidas, ou seja, o balanço dos planosde pensão, leasing e recursos líquidos.

O Grupo Kion, que o Grupo Lindeestabeleceu como uma empresa nova elegalmente independente, reúne as mar-cas de empilhadeiras e de equipamentosindustriais Linde, Still e OM e, atual-mente, conta com mais de 20.000 fun-cionários. No ano financeiro de 2005, aDivisão alcançou vendas em torno de 3,6bilhões de Euros, e é considerada líderde mercado na Europa.

EMPILHADEIRAS

Linde vende divisãoKion Group para aKKR/Goldman Sachs

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 43EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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S e t o r

EMPRESARIAL

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ESMENA/MECALUX

A Esmena/Mecalux é

uma empresa com 50 anos

de atuação em um mercado

altamente competitivo.

Iniciou seus trabalhos em

Gijón, na Espanha, em 1956,

e logo se tornou referência

em sistemas de armazena-

gem. “A alta qualidade

de nossos produtos permitiu,

ainda, que chegássemos à

liderança de mercado na

Europa”, diz Ricardo Viana,

gerente comercial, e Marcelo

S. Prado, analista de

marketing da empresa.

Ainda segundo eles, a

complexidade do mundo

empresarial propiciou que a

Esmena/Mecalux se

transformasse em uma

potente corporação,

composta por diversas

empresas e delegações que

o grupo possui em diversos

países.

“Nosso objetivo principal

é superar as expectativas e

necessidades de nossos

clientes. Desde o projeto,

desenvolvimento e fabrica-

ção, até a instalação de

estruturas para o armaze-

namento de mercadorias

paletizadas e/ou manuais,

buscando a otimização

máxima da capacidade de

armazenagem sobre uma

determinada superfície e

altura”, ressaltam.

Assim, o Grupo Esmena

fabrica uma ampla e

moderna gama de produtos:

armazéns autoportantes,

estruturas porta-paletes,

drive-in, sistemas

automáticos, mezaninos

modulares, miniload,

estantes manuais M56,

estruturas dinâmicas e metal

point (estantes leves).

“Adicionalmente,

também destacamos que

somos mais uma empresa

que acredita no Brasil e por

essa razão estamos com

uma fábrica em pleno

funcionamento desde 2002,

sendo a única no país a

possuir um processo

contínuo de fabricação com

equipamentos de última

geração”, completam Viana

e Prado.

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44REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

Multim

odal

O

SETOR DE COSMÉTICOS

LOGÍSTICA PERFUMADAE BEM CUIDADAAmarração da carga, parceiros de transporte especializados e embalagens adequadas são alguns pontos importantes notransporte acertado de cosméticos. E atenção às más condições das estradas e aos roubos de carga.

s cosméticos requerem cuidados logísticosespeciais? Concordando que sim, os pro-fissionais entrevistados pelo jornal

LogWeb nesta matéria especial declaram que,como produtos delicados, é preciso que sejamrealizados certos procedimentos diferenciados.Além disso, são expostos os problemas mais co-muns e as soluções, como também particulari-dades logísticas das empresas do segmento decosméticos.

LOGÍSTICA ESPECIAL

Para Alexandre Campos, diretor de servi-ços ao consumidor da Avon (Fone: 0800

7082866), já que os cosméticos são produtosque exigem cuidados especiais, existem algu-mas principais precauções adotadas pelalogística.

Campos conta que a Avon possui três Cen-tros de Distribuição no Brasil – em Osasco, SP,Maracanaú, CE, e Simões Filho, BA – onde sãotomados cuidados específicos com o carrega-mento e a arrumação de carga colunar, além deamarração da carga completa. “Durante o trans-porte, também é preciso atenção ao descarre-gamento – feito com esteiras -, manuseio,empilhamento das caixas colunares, não exce-der o limite de caixas empilhadas e preparaçãode carga para entrega sem exceder o limite dosveículos de entrega”, adiciona.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 45EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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EMPRESARIAL

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MOVICARGA

A Movicarga, empresa

brasileira líder na locação e

manutenção de equipamen-

tos para movimentação de

materiais, com previsão de

crescimento da ordem de

30% nos próximos 18

meses, apresentou, em

2005, crescimento de 23%

em relação a 2004,

com um faturamento de

US$ 35 milhões.

Este resultado expressi-

vo deve-se, principalmente,

ao investimento de

R$ 25 milhões, nos últimos

dois anos, em tecnologia da

informação, ampliação de

frota, equipamentos e

treinamento de equipes.

Com esta evolução, a

Movicarga pode atender com

eficiência ainda maior aos

desafios do mercado

empresarial.

“Somente uma empresa

que oferece um bom

atendimento e serviços de

qualidade comemora

33 anos de existência.

O treinamento de seus

colaboradores é uma

constante e centros técnicos

de manutenção foram

instalados nas unidades dos

clientes para atender com

mais agilidade e persona-

lização as demandas das

operações”, diz Edson

Tegani, gerente de

operações da empresa.

A Movicarga atua em

diversos segmentos,

personalizando o atendimen-

to e com tecnologia de última

geração. A empresa conta

com 110 clientes ativos e há

15 anos é fornecedora oficial

do Grande Prêmio Brasil de

Fórmula 1.

Com atuação nacional, a

Movicarga possui 1.460

equipamentos e um estoque

de peças com mais de 25 mil

itens disponíveis para

reposição, o que garante

eficiência e rapidez na rotina

de trabalho diária.

A empresa é a primeira

em seu segmento a obter as

certificações ISO 9002/94,

1997, e ISO 9001/00, 2003,

e foi recertificada em 2006.

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46REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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Segundo Veridiano Cerqueira deAndrade, gerente de logística da O Bo-ticário (Fone: 0800 413011), são ne-cessários cuidados especiais, sim, prin-cipalmente na fabricação – que deveseguir todas as exigências de Boas Prá-ticas de Manufatura – e também naprodução dos insumos que comporãoo produto. Outro cuidado importante,de acordo com ele, é no manuseio nomomento da separação, visando pre-servar a fragilidade e a aparência.

“Além disso, os parceiros de trans-portes devem ser especializados, so-mente podendo transportar em cami-nhões baús e seguir as recomendaçõesno momento da coleta até a entrega noponto de vendas”, acrescenta Andrade.

Separar e conferir os itens constan-tes da Nota Fiscal e embalar os produ-tos ou itens fracionados adequadamen-te para não vazar ou avariar no trans-porte até o cliente são os cuidados des-critos por Edson Roberto Fiorelli, ge-rente de logística da Perfumes Dana(Fone: 19 3878.4434).

Já o cuidado apontado por AlexBrunckhorst, gerente operacional daMua Loa (Fone: 11 3071.4559), estáem colocar entre cada camada umaplaca de papelão para não danificar ascaixas e ajudar na amarração.

PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Apesar dos cuidados, alguns pro-blemas acontecem, como cita Campos,da Avon. De acordo com ele, nas re-giões Sul e Sudeste, os roubos de car-ga são os principais problemas enfren-tados pela operação logística, no en-tanto, a empresa fortalece a atuação daárea e o Gerenciamento de Risco paracombater estes obstáculos, com inves-timentos em tecnologia, rastreamentoe comunicação. Já na Região Norte –continua – a falta de manutenção nasestradas e a lentidão no frete fluvialsão as maiores dificuldades para otransporte dos produtos. “Nesta região,realizamos a substituição de frota levepor caminhões e, para o transporte flu-vial, realizamos parceria com empre-sas locais com estrutura de portos ebalsas. A falta de manutenção nas es-tradas também é observada na regiãoCentro-Oeste, onde substituímos a fro-ta leve por caminhões”, destaca.

Na opinião de Andrade, da O Bo-ticário, a todo o momento aparecemdesafios novos na logística, “porém,os maiores são aqueles sobre os quaisnão temos responsabilidade, como, porexemplo, as condições precárias dasestradas, dos portos e greves da Re-ceita Federal”.

Segundo ele, a empresa se depa-rou com algumas dificuldades de aten-dimento no passado, que foram solu-cionadas por meio de fortes investi-mentos em equipamentos automa-tizados de última geração para os pro-cessos de separação e estocagem.

Equipamentos modernos facilitam

as operações

Todo cuidado é pouco na separação

“Após a superação deste desafio, ajus-tamos a operação logística interna eexterna com investimentos emtecnologia (ERP, radiofreqüência, etc.)e a busca de eficiência na gestão dadistribuição, onde pudemos obter umsalto qualitativo significativo emrelação aos nossos clientes. Atualmen-te, o foco está colocado no aumentoda confiabilidade do abastecimento deinsumos junto aos fornecedores”,expõe Andrade.

Fiorelli, da Perfumes Dana, tam-bém cita o problema das condições dasestradas brasileiras, “por estarem amaioria delas totalmente danificadas,com buracos, falta de sinalizações ouaté mesmo sem condições de trafegar,acarretando muita dificuldade paratransportar os nossos produtos, ocasio-nando vários dias de viagem e com-prometendo, algumas vezes, os prazos

de entregas até os nossos clientes”,salienta o gerente de logística. Sobreeste assunto, acredita não poder fazernada, infelizmente, apenas administraros possíveis atrasos nas entregas.

Além disso, aponta que os maio-res problemas logísticos enfrentadossão os acúmulos de pedidos efaturamento nos últimos dias do mês,gerando uma demanda grande de em-presas solicitando coletas para as trans-portadoras, que não mantêm uma fro-ta grande de veículos para atender atodas as necessidades das empresasque trabalham nos finais do mês emgeral.

Para solucionar este problema, aempresa adotou nos últimos dias domês e nos primeiros dias do mês se-guinte um procedimento diferenciadode trabalho com um aumento na car-ga horária para embarcar o maior nú-mero possível de mercadorias. Alémdisso, a Perfumes Dana otimiza e pro-grama as Notas Fiscais com volumesmaiores de produtos para separar ecarregar um volume maior de caixas epesos. E, também, concentrou as for-ças em algumas empresas de transpor-te devido à limitação de espaço e à ca-pacidade horária da empresa.

Já para Brunckhorst, da Mua Loa,a empresa não enfrenta grandes pro-blemas logísticos, pois procura nuncadeixar que alguma operação dessa ca-deia se sustente sozinha: elas precisamestar integradas entre si. “Se houveralguma atividade desprezada a empre-sa pode comprometer seu desenvolvi-mento”, acredita.

Segundo o gerente, os objetivosprincipais da logística são reduzir oscustos e maximizar os lucros da orga-nização, alcançados por meio da agi-lidade de informação e flexibilizaçãono atendimento de entrega dos produ-tos aos consumidores. “Procuramosum prestador de serviço que nos ofe-receu essas possibilidades e por en-quanto estamos satisfeitos”, revela.

Flávia Rodrigues, encarregada deexpedição e logística da Vidal Life(Fone: 41 3037.1177), por sua vez,expõe como problemas demora, entre-ga e avaria de produtos. “Geralmente, asolução – com exceção dos contratos emSão Paulo, pois as empresas são des-contadas – é cortar a parceria”, revela.

“Os maiores problemaslogísticos são os

acúmulos de pedidos efaturamento nos últimos

dias do mês, gerando

uma demanda grande deempresas solicitando

coletas para as

transportadoras”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 47EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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EMPRESARIAL

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CAMPOS

A Transportadora

Campos agora é a Campos

Operador Logístico. Um

moderno conceito, ainda

mais abrangente, de uma

empresa prestadora de

serviços que tem sob sua

nova logomarca uma gama

de serviços, dando suporte

às operações logística dos

seus clientes.

A reestilização da

logomarca, na figura da

andorinha, símbolo de

Campinas, cidade-sede da

Campos, representa um

marco na implantação do

processo de

profissionalização da

empresa, através do modelo

de gestão pautado nas

normas do IBGC - Instituto

Brasileiro de Governança

Corporativa, ao qual a

Campos é associada.

Assim, a Campos antecipa a

transição de gestão familiar

para gestão profissio-

nalizada, assumindo,

novamente, o pioneirismo

que caracteriza a sua

história.

É uma das pioneiras na

Região Metropolitana de

Campinas a adotar o

sistema de monitoramento

de satélite e a utilizar

carrocerias tipo “Sider”.

Desde 2000 participa do

Troféu Fênix de Eficiência,

entregue aos melhores

prestadores de serviços em

atividade junto ao Aeroporto

Internacional de Viracopos/

Campinas. Reconhecida nos

últimos anos, a empresa

conquistou o primeiro lugar

nas últimas 5 edições, sendo

a atual vencedora do Prêmio.

Na visão da empresa, a

ISO 9001:2000 não é um

simples Certificado. O selo,

uma exigência do perfil de

seus clientes no Brasil é,

acima de tudo, uma

ferramenta de trabalho e um

meio para atingir a busca

constante pela excelência

em serviços. A Campos se

encontra também em

processo de certificação

SASSMAQ, com conclusão

prevista para o início de

2007.

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48REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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Multim

odal

UMA POR UMA

A Avon conta com frota tercei-rizada, utilizando transportadores parao processo de distribuição. São 33transportadores, com 600 veículospara entrega. Com relação ao fretepara distribuição às revendedoras, aempresa conta com dois tipos: o pri-mário, usado na transferência dos pe-didos do Centro de Distribuição até otransportador, e o secundário, que é ofrete do transportador até a entregapara as revendedoras.

Sobre a distribuição dos produtos,Campos lembra que a Avon utiliza umsistema de plano de datas Mail Plan,responsável por balancear toda a car-ga desde os Centros de coleta, distri-buição e transportadores.

A O Boticário movimenta por mêscerca de 1.100 itens diferentes de pro-dutos acabados para todas as regiõesdo Brasil. Trabalha com seis parcei-ros de transportes, e o número de veí-culos varia muito, dependendo do mo-mento do ano.

Com relação à distribuição, todoplanejamento de atendimento é feitopor meio de uma previsão das vendase conseqüente produção. A distribui-ção inicia-se no momento em que ofranqueado coloca seu pedido. A par-tir daí, é emitida a Nota Fiscal na in-dústria, o franqueado recebe um es-pelho desta Nota e sabe o que foi em-barcado, podendo rastrear sua cargaatravés da web no site da transporta-dora que o atende.

A Mua Loa distribui cerca de5.000 itens em São Paulo e Rio de

Janeiro, capital e interior. Conta comuma empresa de armazenagem edistribuição terceirizada que possui112 carretas, 78 cavalos e 15 cami-nhões toco e truck e 80 Kombis.

Para a distribuição dos produtos éfeito um planejamento interno, discu-tido juntamente com o prestador deserviços. A distribuição é feita porrota, cada motorista efetua as entre-gas em determinadas regiões e, comisso, a carga é consolidada.

Na Perfumes Dana são movimen-tados mensalmente 110 SKUs ouitens, com um total de 3.265.874unidades vendidas (base setembro/06), correspondendo a 38.790 volu-mes em caixas de papelão, sendo389.322 toneladas de peso referentesàs linhas de produtos Tabu, Herbís-simo e Tênis Séc.

Estas quantidades são embarcadasdo Centro de Distribuição próprio,localizado em Louveira, SP, para todoo Brasil.

A empresa conta com os serviçosde transportes de oito empresas queoperam em todo o Brasil, utilizandoveículos como Kombis, Vans,caminhões ¾, toco, trucks e carretas.

TRANSPORTE AÉREO

ABSA CRIASERVIÇO DETRANSPORTETERRESTRE DECARGAS

ABSA Cargo Airline (Fone:19 3386.6370), empresa aéreacargueira regular de bandeira

brasileira, está colocando à disposi-ção de seus clientes, sem custosextras, um novo serviço de transpor-te rodoviário para quem necessitaembarcar cargas a partir dos aeropor-tos Internacionais de São Paulo, emGuarulhos, ou Viracopos, em Cam-pinas, no interior de São Paulo.

“Os maiores desafios sãoaqueles sobre os quais

não temosresponsabilidade, como,

por exemplo, ascondições precárias dasestradas, dos portos e

greves da ReceitaFederal”

A distribuição dos produtos é pla-nejada por meio do faturamento porestados, de acordo com as transporta-doras contratadas para atender um oumais estados. Elas são contatadas parafazer as coletas de acordo com ospesos das Notas Fiscais faturadas,assim sendo, fazem as coletas dosvolumes no Centro de Distribuição emLouveira e o embarque para as filiaisnos Estados que atendem, onde sãotransferidas para veículos menores eenviadas aos clientes para entregas.

A Vidal Life movimenta por mês250 mil produtos, que partem deCuritiba, PR, para Santa Catarina, RioGrande do Sul, São Paulo e outraslocalidades no Paraná.

As entregas em Curitiba e regiãoMetropolitana são feitas com frotaprópria. Já no restante do Brasil e noexterior a entrega é terceirizada.

Quanto à distribuição, é realizadapor despachados por região. Comressalva para São Paulo, de onde saicarga diariamente. ●

A

“Com este serviço, a empresaotimiza o volume transportado namalha de vôos para a América doSul, EUA e demais países, agiliza asentregas dos clientes, sem custos adi-cionais, e ainda elimina a preocupa-ção com o ponto de origem do em-barque: basta ao usuário entregar acarga em um dos dois aeroportos”,avalia o diretor de vendas da ABSACargo Airline, Felipe Meyer.

O novo serviço oferecido pelaABSA Cargo Airline é realizado porempresa especializada terceirizada etem saídas programadas entre os doisaeroportos em seis dias da semana.Nesta fase inicial, as saídas do Ae-roporto Internacional de São Paulopara Viracopos acontecem de segun-da-feira a sábado, enquanto de Vira-copos para Guarulhos as saídas ocor-rem às terças-feiras e sábados.

Ainda de acordo com o diretorde vendas, este serviço vai permitirà empresa atender, com mais quali-dade, a crescente demanda nos doisaeroportos. “O cliente nos disponi-biliza a carga onde for mais adequa-do para ele – no aeroporto de Gua-rulhos ou no aeroporto de Viracopos,em Campinas. A ABSA Cargo cui-da do resto”, explica Meyer, acres-centando que a empresa já estuda im-plantar a mesma operação em outrospontos do país. ●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 49EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

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S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

LINDE

A Linde é uma empresa

de origem alemã e uma das

líderes mundiais na

fabricação e comercialização

de equipamentos de

movimentação e armazena-

gem, além de ser a única do

mundo a ter o sistema de

‘freio sem freio’. Fundada em

1879, inicialmente com a

fabricação de material

gasoso (gases industriais),

sua entrada no mercado de

empilhadeiras aconteceu em

1958 e, num prazo de 5

anos, firmou-se como a

empresa número 1 do

planeta.

Acreditando no grande

potencial do Brasil, em 1996

a Linde chegou ao país com

a representação de

equipamentos e, em seguida,

instalou uma filial em

Osasco, SP, para proporcio-

nar o atendimento dentro dos

padrões mundiais de

qualidade na venda e pós-

venda.

No final de 2003, a

empresa passou a utilizar

peças nacionais para

reposições nos equipamen-

tos importados, o que

diminuiu consideravelmente

os valores de manutenção

das máquinas. No segundo

semestre de 2004, a

empresa iniciou a fabricação

de alguns modelos de

empilhadeiras no Brasil,

como as retráteis e as

transpaleteiras, que antes

somente eram

disponibilizadas pela Linde

ao mercado através de

importações da Alemanha.

A empresa tem mais de

120 modelos de equipamen-

tos e é o único fabricante

mundial que possui a gama

inteira de empilhadeiras,

além de ser a inventora do

sistema hidrostático –

sistema revolucionário em

que a máquina freia sem

freios. No Brasil, a Linde

possui mais de 2 mil

máquinas com representa-

ção em 23 Estados, atuando

em 3 segmentos de

mercado: venda, manuten-

ção e locação.

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50REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

LOGÍSTICA

KIELING RECEBETOP DE MARKETINGADVB E CERTIFICAÇÃOSASSMAQ

No ano de 2006, o Top deMarketing ADVB institui pelaprimeira vez a categoria de seg-

mento de mercado “Logística”, ondea Kieling Multimodal (Fone: 512117.5500) foi a vencedora com o case“Com a Kieling a Logística GanhaVida”, junto ao seu publico interno eexterno, mostrando a importância dalogística no dia-a-dia.

Fundada em 2000, a Kieling é umoperador logístico com seis unidades,abrangendo as de Porto Alegre (ondeestá a matriz), São Paulo (Guarulhos),Minas Gerais (Pouso Alegre), Goiás(Goiânia), Paraná (Curitiba) e Bahia(Lauro de Freitas).

CASECom a finalidade de marcar a sua

posição no concorrido universo dosoperadores logísticos, e partindo dapremissa de que quanto mais as pes-soas conhecem mais capacitadas estãopara fazer escolhas, a Kieling estabe-leceu o objetivo de esclarecer a socie-dade sobre o que é logística. Queriamostrar que é mais do que a simplescondução de materiais de um ponto aooutro – é uma complexa rede interli-gada de ações. São os dirigentes daempresa, Alberto Kieling, Sandro Pes-soa e Marcelo Filipetto, que contamos detalhes.

Usando o slogan “Com a Kieling alogística ganha vida”, foram desenvol-vidas ações de marketing, internas eexternas, esclarecendo sobre o univer-so logístico. A campanha interna teveo objetivo de preparar os colaborado-res para se adequarem a essa visão delogística e, além disso, para a divulga-rem. Houve um processo de treina-mento de funcionários de todos os ní-veis da empresa, mostrando o que élogística e que a mesma estava presenteno dia-a-dia de cada pessoa.O treina-mento envolveu um trabalho integra-do de acompanhamento de recursoshumanos, psicólogos, consultores em

“Os resultados serefletiram no aumentodo número de clientes e

volume de negócios.Atualmente, a Kielingtem uma carteira de

aproximadamente 260empresas clientes”

logística, comunicação e marketing.“A campanha de comunicação ex-

terna teve o intuito de esclarecer sobreo que é um operador logístico, mos-trando, tanto para os totalmente leigosno assunto como para os que atuam emnichos que usam operadoras logísticas,a importância de se contratar um ser-viço especializado. Foram usados re-cursos como e-mail marketing juntoaos clientes, divulgação em jornais epublicidade em revistas especializadasem negócios”, destaca Alberto Kieling.

Ainda segundo ele, os resultadosse refletiram no aumento do número

de clientes e volume de ne-gócios. Atualmente, aKieling tem uma carteira deaproximadamente 260 em-presas clientes, dos maisvariados segmentos. O in-cremento de clientes foi decerca de 20%. E está sendoprojetado um desempenhopositivo para este ano, da or-dem de 30%.

Para a obtenção destesresultados, foram reali-zadas diversas parcerias, en-tre elas: com a Transhen-rique, na parte de operação,por ter a frota adequada para

o tipo de serviço que a Kieling ofere-ce; a Apisul, no gerenciamento de ris-cos, com o multi-rotas; a Apisul LOG,no rastreamento e o gerenciamento deseguros.

CERTIFICAÇÃOA Kieling também acaba de rece-

ber a certificação SASSMAQ - Siste-ma de Avaliação de Segurança, Saúde,Meio Ambiente e Qualidade, realiza-da pelo SGS do Brasil, organismocertificador independente credenciadopela ABIQUIM - Associação Brasilei-ra de Indústria Química, nos móduloscentral e específico. Com isto, é a 4ªempresa do Rio Grande do Sul a sercredenciada pela Abiquim, com basena nova norma. Foram avaliados “ele-mentos Centrais”, composto pelos as-pectos administrativos, financeiros esociais da empresa e os “elementos es-pecíficos”, constituídos pelos serviçosoferecidos e pela estrutura operacional.

O objetivo da SASSMAQ é redu-zir, de forma contínua e progressiva osriscos de acidentes nas operações detransporte e distribuição de produtosquímicos, possibilitando uma avaliaçãodo desempenho nas áreas de seguran-ça, saúde, meio ambiente e qualidadedas empresas que prestam serviços àindústria química. ●

Alberto Kieling: o incremento de

clientes foi de cerca de 20%

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 51EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

TRANSPORTE MARÍTIMO

NYK LINE ADOTA SOLUÇÃO DA ACCESSTAGEPARA TRÂMITESALFANDEGÁRIOS

grupo NYK Line - NipponYusen Kabushiki Kaisha(Fone: 11 3371.4300), multina-

cional japonesa especializada emtransportes logísticos/marítimos queopera aproximadamente 700 embar-cações, além de frotas de aviões, trense caminhões, acaba de inaugurar umafilial no Porto de Santos, SP, e estáadotando a plataforma de comunica-ção de dados via web da AccesStage(Fone: 11 3179. 6600), especializa-da em transações eletrônicas de do-cumentos entre as autoridades e ar-madores nos portos brasileiros. A so-lução possibilita um ambiente eletrô-nico de gestão de informações paratráfego e registro dos manifestos dacompanhia.

Segundo Vinicius Victória da Sil-va, supervisor de TI da NYK, com aadoção da plataforma AccesStage, aempresa conseguirá agilizar os trâmi-tes alfandegários com o Porto de San-tos em no mínimo 60% se compara-do aos procedimentos tradicionais.Baseado em uma linha de internetdedicada, com velocidade de bandalarga, o sistema de troca eletrônicade documentos elimina a perda dedocumentos durante a transmissão dosarquivos Os principais benefícios per-cebidos são a integridade e segurançana troca dos documentos, uma vez quea solução emprega sistema decriptografia, e garantia de que todos osarquivos são recebidos com sucesso.

Ainda de acordo com Silva, aAccesStage passa a ser responsávelpela execução de todas as atividadesde atendimento aos navios e clientesda companhia no Porto de Santos. “Ogrupo escolheu a AccesStage por es-tar habilitada junto ao SERPRO e àCODESP para atender aos sistemasSupervia e Mercante e também pelofato de a empresa já prestar serviçospara a NYK por meio de um dos seusagentes atuantes em outros portos.Antes da inauguração desta filial, queé a primeira em portos brasileiros, os

O

“Os principais

benefícios percebidossão a integridade e

segurança na troca dos

documentos”

Frota marítima da empresa inclui os mais diversos tipos de navios

documentos de todas as operaçõeseram transmitidos por meio de umagente”, explica Silva.

A nova filial objetiva aproximar aNYK Line da rotina operacional deseus clientes e embarcações e aumen-tar a qualidade dos serviços prestados.“Desta forma, a nossa cadeia de pro-cessos absorveu as atividades opera-cionais de atendimento neste porto,que é o maior do Brasil. A AccesStageparticipa de forma ativa na rotina detrabalho, pois sua solução recebe os

arquivos extraídos dos nossos siste-mas internos e os protocola, eletro-nicamente, junto às autoridades doPorto de Santos, onde também estálocalizada a maior parte dos nossosclientes. O tráfego e o tracking des-tes arquivos acontece através desoftwares da AccesStage”, diz ogerente de TI.

A expectativa da empresa, queinclui em sua frota marítima cercade 130 navios contêiner, 210 naviosgraneleiros, 40 navios especializadosno transporte de cavaco de madeira,100 no de carros acabados, 25 navi-os refrigerados, 55 navios tanques,20 especializados no transporte degás natural líquido (LNG) e 3 naviosde cruzeiro, é disponibilizar o servi-ço de registro e tráfego 24 x 7, comsuporte operacional. Além disto, aNYK está estudando a viabilidade deum novo projeto para o SiscomexCarga junto com a AccesStage. ●

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52REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

LogWebJ O R N A L

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

ITAMBÉ DESPACHA LEITE EMPÓ NOS TRENS DA CVRD

A caba de ser criada uma novaoperação de logística entre aVale do Rio Doce (Fone: 21

3814.4477) e a Itambé. A CVRD ini-ciou o transporte, para exportação, deleite em pó da nova planta da Itambé,em Uberlândia, MG, pelo Trem Ex-presso - serviço rodo-ferroviário por-ta-a-porta da Vale.

Cerca de 80% de toda a merca-doria produzida ali serão levados aosporto de Santos pela estrutura da Vale.Por mês, serão transportadas em mé-dia 2 mil toneladas, dependendo dasvendas ao exterior, usando contêi-neres de 40 pés.

Segundo o gerente do Trem Ex-presso, André Ravara, da unidade daItambé até o Porto de Santos são 900km de linha férrea, e no processo tam-bém está inserido o Porto Seco que aVale mantém na cidade de Uber-lândia. “O processo é simples: reti-ramos o produto da fábrica, coloca-mos no armazém, ‘ovamos’ ocontêiner e fazemos todos os trans-mites legais. Com isso não é precisofazer trâmite aduaneiro em Santos, ouseja, a carga já sai de Uberlândiapronta para ser entregue lá fora, nãoé preciso fazer nada em Santos. Estaé uma das vantagens do uso do PortoSeco e da ferrovia”, diz Ravara.

Sobre a escolha do Trem Expres-so, ele explica que a CVRD já realizao transporte ferroviário em outras uni-dades da Itambé, como a de Sete La-goas, no Grande Belo Horizonte, MG,e de Goiânia, GO. “Há três anos, aItambé resolveu criar uma fábrica deleite pó para fazer exportação. A ma-lha ferroviária da Vale, mais o PortoSeco e a região de grande captação deleite foram fatores que pesaram na de-

TREM EXPRESSO

Segundo a CVRD, desde o iníciode suas operações, em julho de 2002,o Trem Expresso vem melhorandosua performance em volume e emvariedade de cargas. Hoje, seus va-gões plataformas transportamcontêineres com alimentos, auto-peças, pneus, resinas plásticas, arti-gos de higiene e limpeza e eletro-eletrônicos, entre outros produtos.

São seis trens por semana, ope-rando em três rotas: São Paulo/Sal-vador, São Paulo/Centro-Oeste e Vi-tória/Belo Horizonte.

Entre 2003 e 2005, o total trans-portado pelo trem expresso represen-tou crescimento de 49,5% em TKU(tonelada.quilômetro útil). O serviçoregistrou, em 2005, um crescimentode 25% em relação a 2004. Duranteo ano passado, a média mensal trans-portada foi de 66,7 milhões de TKU,o que no ano somou 829 milhões. ●

cisão de instalar esta fábrica emUberlândia. Ou seja, foi fundamentala logística, e também o fato de já se-rem clientes da Vale”, diz o gerente.

Ele também considera que o trans-porte ferroviário acarreta mais vanta-gens, como menor custo do frete, me-nor possibilidade de roubo (nas ferro-vias, o índice é pequeno) e poucas ava-rias – resumindo, integridade da car-ga. “Outra vantagem é a facilidade doPorto Seco. Com o fiscal da ReceitaFederal lá dentro, não é preciso entrarno caos que é o Porto de Santos.”

O transporte do leite em pó é realizado em contêineres

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 53EDIÇÃO Nº58—DEZEMBRO—2006

J O R N A L

S e t o r

EMPRESARIAL

2 0 0 7

SOMOV

Criada em abril de

2002, a Somov nasceu da

fusão da Lion, um dos

distribuidores Hyster mais

tradicionais do mundo, e a

Sotreq, maior revendedor

Caterpillar do Brasil. Com a

união das duas empresas e

o foco da Sotreq em

equipamentos Caterpillar,

entendeu-se ser necessário

criar uma nova empresa

para focar no mercado de

movimentação de materiais.

Dessa maneira nasceu a

Somov S. A.

Em 2005, a Somov

atingiu sua meta de 1.000

empilhadeiras próprias

locadas em apenas quatro

anos, prazo estipulado no

início das suas atividades.

Anualmente, vem

superando suas metas de

faturamento. A Somov atua

basicamente com seis tipos

de negócios, divididos em

produtos e serviços.

No que se refere a

produtos, inclui: venda de

máquinas novas e usadas e

de peças de reposição. São

empilhadeiras Hyster nas

classes I, II, III e V (elétricas

e a combustão) e

empilhadeiras multimarcas

(somente para máquinas

usadas).

Na área de serviços

estão incluídos: locação e

operação de empilhadeiras,

contratos personalizados de

manutenção e assistência

técnica.

“A principal novidade

para 2007 é a introdução no

mercado dos equipamentos

stacker e container handlers

da Hyster, para a movimen-

tação de contêineres. Com

foco principal no setor

portuário, possuem a mais

moderna tecnologia em

movimentação, empilha-

mento e segurança para

suas operações. O stacker

também será trabalhado

como locação, com todos

os serviços de assistência

técnica, manutenção e pós-

venda”, completa Flavio

Bentivegna, gerente geral

de máquinas da empresa.

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