por que amamos o seu madruga?!

2
POR QUE AMAMOS O SEU MADRUGA? – Fabio Brazza Porque amamos o Seu Madruga? Fiquei com esta pulga atrás da orelha, Talvez porque a gente se assemelha, com a velha ovelha negra A esperar a sorte que nunca chega É o seu madruga é o típico brasileiro, Um cara guerreiro, trabalhador, Que mesmo sem dinheiro, luta para manter o bom humor Foi engraxate, boxeador, carpinteiro, Mecânico, cabelereiro, vendedor de churros, eletricista, sapateiro, Um pai solteiro, mas um pai de família, Não teve um bom estudo, mas fez de tudo, pra dar o melhor pra sua filha. era visto como gentalha, mas em muitos momentos foi como um pai para o quico, desprovido de preconceito, tratava todos do mesmo jeito do menino pobre ao menino rico tinha a cara de durão, mas o coração de argila ensinou esporte pra molecada, e organizou um teatro trazendo cultura pra criançada da vila Paciência ele não tinha, ainda mais quando falavam de sua vovozinha, Dava uns cascudos no Chaves, quando precisava dar “Que que foi, que que foi que que há!” Um herói imperfeito, cheio de defeitos, E era talvez por isso que nos simpatizávamos tanto com este sujeito, Pois o seu Madruga era um dos nossos, um cara comum

Upload: odlinoronildo-otnemicsanascimento

Post on 05-Nov-2015

98 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Por que amamos o seu Madruga? Poema em homenagem ao personagem do seriado Chaves por Fábio Brazza

TRANSCRIPT

POR QUE AMAMOS O SEU MADRUGA? Fabio Brazza

Porque amamos o Seu Madruga?

Fiquei com esta pulga atrs da orelha,

Talvez porque a gente se assemelha,

com a velha ovelha negra

A esperar a sorte que nunca chega

o seu madruga o tpico brasileiro,

Um cara guerreiro, trabalhador,

Que mesmo sem dinheiro, luta para manter o bom humor

Foi engraxate, boxeador, carpinteiro,

Mecnico, cabelereiro, vendedor de churros, eletricista, sapateiro,

Um pai solteiro, mas um pai de famlia,

No teve um bom estudo,

mas fez de tudo, pra dar o melhor pra sua filha.

era visto como gentalha, mas em muitos momentos foi como um pai para o quico,

desprovido de preconceito, tratava todos do mesmo jeito do menino pobre ao menino rico

tinha a cara de duro, mas o corao de argila

ensinou esporte pra molecada,

e organizou um teatro trazendo cultura pra crianada da vila

Pacincia ele no tinha, ainda mais quando falavam de sua vovozinha,

Dava uns cascudos no Chaves, quando precisava dar

Que que foi, que que foi que que h!

Um heri imperfeito, cheio de defeitos,

E era talvez por isso que nos simpatizvamos tanto com este sujeito,

Pois o seu Madruga era um dos nossos, um cara comum

igual o Mussum com seus cacoetes e Cacildes

Era o malandro bom, no 171

Sempre foi um cara humilde

Enquanto muitos chamavam a senhora de Bruxa do 71

Ele a tratava como Dona Clotilde

Aprendi com esse homem que

Haja o que houver

Ainda Que voc no tenha culpa, na h desculpa para bater numa mulher

Mesmo de roupa surrada, ele nunca perdia a classe

E quando a vida literalmente lhe dava um tapa

Ele oferecia a outra face

Sabia que revidar no valia pena, afinal

A vingana nunca plena, mata a alma e a envenena

seu Madruga voc se foi e ficou devendo 14 meses de aluguel,

mas somos ns que te devemos por seu brilhante papel

hoje voce esta no cu e esta casa no se aluga

quando ver o seu Barriga no precisa mais dar fuga

sua perda um pranto que no se enxuga

mas sei Deus olhar por ns, pois ele ajuda quem seu Madruga!