por: cristiane nolasco ferreira da silva. introdução objeto de discussões, a inclusão,...
TRANSCRIPT
![Page 1: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/1.jpg)
Inclusão do Surdo em Escolas RegularesPor: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva
![Page 2: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/2.jpg)
IntroduçãoObjeto de discussões, a inclusão, representa um
desafio tanto para alunos como para docentes, entidades governamentais e sociais.
A partir da Declaração de Salamanca (1994), que trata de princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais e a cooperação internacional proclamada pela Declaração Mundial sobre Educação para Todos, (1990) o mundo voltou-se com mais veemência para as causas dos excluídos, entre eles os alunos com surdez (KONZEN, et al 2000).
![Page 3: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/3.jpg)
A História da Educação dos Surdos e oSurgimento das Primeiras Escolas Especializadas
No passado, os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados, por isso eles não frequentavam escolas.
![Page 4: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/4.jpg)
No final do século XV, não havia escolas especializadas para surdos; pessoas ouvintes tentaram ensinar aos surdos; surge Giralamo Cardamo, um italiano que utilizava sinais e linguagem escrita; posteriormente Pedro Ponce de Leon, um monge beneditino espanhol que utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura dos lábios.
Nos séculos seguintes, alguns professores dedicaram-se à educação dos surdos. Entre eles, destacaram-se:
![Page 5: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/5.jpg)
Ovide Decroly (Bélgica)
Alexandre Gran Bell (Canadá e EUA)
Samuel Heinicke (Alemanha)
Abbé Charles Michel de I'Epée (França)
Ivan Pablo Bonet (Espanha)
![Page 6: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/6.jpg)
1.880 Congresso Mundial de Professores de SurdosEsses professores divergiam quanto ao método mais indicado para ser adotado no ensino dos surdos. Uns acreditavam que o ensino deveria priorizar a língua falada (Método Oral Puro) e outros que utilizavam a língua de sinais ( já conhecida pelos alunos ) e o ensino da fala (Método Combinado); em 1880, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão - Itália), chegou-se à conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro.
![Page 7: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/7.jpg)
1.855 Hernest Huet chega ao Brasil
Um pouco antes (1857), o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos de nosso país: Imperial Instituto de Surdos Mudos, hoje, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal, e que atende, em seu Colégio de Aplicação, crianças, jovens e adultos surdos, de ambos os sexos.
![Page 8: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/8.jpg)
A partir de então, os surdos brasileiros passaram a contar com uma escola especializada para sua educação e tiveram a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Língua de Sinais Francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades.A.J. de Moura e Silva, um professor do INES, viajou para o Instituto Francês de Surdos (1896), a pedido do governo brasileiro, para avaliar a decisão do Congresso de Milão e concluiu que o Método Oral Puro não se prestava para todos os surdos.
![Page 9: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/9.jpg)
A inclusão do surdo em escolas regulares O conceito de inclusão surge da ideia que todas as
pessoas têm direito à plena participação social. A escola assume a responsabilidade de efetuar a
inclusão conforme a legislação, no entanto, sua ação é limitada no sentido de viabilizar concretamente políticas inclusivas.
A forma que a escola esta organizada pedagogicamente não leva em conta a complexidade da surdez, não atendendo, assim, as necessidades do surdo.
Para que o processo de inclusão de surdos em escolas regulares ocorra de modo eficaz é necessário entender e respeitar a identidade do sujeito surdo.
![Page 10: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/10.jpg)
Década de 70 inicio do Bilingüismo no Brasil
No final do século, os surdos assumiram a direção da única Universidade para Surdos do Mundo (Gallaudet University Library - Washington - EUA) e passaram a divulgar a Filosofia da Comunicação Total .
Veio para o Brasil uma professora dessa Universidade na década de 70 e depois disso iniciou-se uma movimentação sobre o bilingüismo no Brasil. Lingüistas brasileiros começaram a se interessar pelo estudo da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e da sua contribuição para a educação do surdo.
![Page 11: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/11.jpg)
Em 4 de abril de 2002, a lei nº 10. 436 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão
![Page 12: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/12.jpg)
Vídeo: Dois Mundos
![Page 13: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/13.jpg)
Profª Dra. Karin StrobelExplicando sobre a inclusão do surdo
Entendeu? Não?Assim é o surdo no meio da comunidade ouvinte, numa sala de aula sem intérprete...
Não há som, não há comunicação, não há entendimento.
Vídeo: A cultura surda no espaço da inclusão
![Page 14: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/14.jpg)
Movimento Surdo em favor da Educação e da Cultura Surda
![Page 15: Por: Cristiane Nolasco Ferreira da Silva. Introdução Objeto de discussões, a inclusão, representa um desafio tanto para alunos como para docentes, entidades](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022103113/552fc14d497959413d8e2d6e/html5/thumbnails/15.jpg)
"Houve grandes conquistas, mas há ainda um longo caminho a ser trilhado"