ponto e vírgula - jornal dez

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vírgula & ponto JORNAL www.pvcalazans.blogspot.com Escola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte Edição nº1 | nº1 | dezembro de 2011 Ideia vencedora da T-Shirt CALAZANS! Ideia vencedora da T-Shirt CALAZANS! Desafio feito a todas as turmas de Desenho do 11ºano elege imagem para a nova a T-Shirt CALAZANS.|pág2 Corta Mato Escolar Dia 30 de novembro reali- zou-se o tão esperado corta mato escolar e o P&V este- ve lá e questionou dois dos professores responsáveis pela organização. Última pág. TOCÁNDAR dá música na capital O grupo de sopro e per- cussão TOCÁNDAR, foi novamente requisitado, desta vez para tocar nos Claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Pág. 11 Aluna da Calazans distinguida pág.12 Horta Biológica foi bilhete para viagem à Escócia pág.11 Sempre a gingar, Eco-Escolas adere à Gincana Rock in Rio! pág.8 TECK DECK- Manobras perigosas… pág.12 GAAF lança-nos mais um desafio! pág.3 Diretor: Cesário Silva mail: [email protected] Este jornal foi escrito segundo as novas regras do acordo ortográfico Tiragem | 1000 exemplares Impressão: Offsetlis

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POnto e vírgula - Jornal Dez

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Page 1: POnto e vírgula - Jornal Dez

vírgula&ponto

JORNAL

www.pvcalazans.blogspot.comEscola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte

Edição nº1 | nº1 | dezembro de 2011

Ideia vencedora da T-Shirt CALAZANS!Ideia vencedora da T-Shirt CALAZANS!

Desafio feito a todas as turmas de Desenho do 11ºano elege imagem para a nova a

T-Shirt CALAZANS.|pág2

Corta Mato Escolar Dia 30 de novembro reali-zou-se o tão esperado corta mato escolar e o P&V este-ve lá e questionou dois dos professores responsáveis pela organização.

Última pág.

TOCÁNDAR dá música nacapital

O grupo de sopro e per-cussão TOCÁNDAR, foi novamente requisitado, desta vez para tocar nos Claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Pág. 11

Aluna da Calazans distinguidapág.12

Horta Biológica foi bilhete para viagem à Escócia pág.11

Sempre a gingar, Eco-Escolas adere à Gincana Rock in Rio! pág.8

TECK DECK-Manobras perigosas…pág.12

GAAFlança-nos mais um desafio!

pág.3

Diretor: Cesário Silvamail: [email protected] jornal foi escrito segundo as novas regras do acordo ortográficoTiragem | 1000 exemplaresImpressão: Offsetlis

Page 2: POnto e vírgula - Jornal Dez

T-Shirt CALAZANS já foi escolhida!Texto e imagemAna Isabel Dias

A PTX (empresa que de-senvolve a sua ativida-de no âmbito do têxtil promocional) propôs e a CALAZANS aderiu! Com vista a estimular a criatividade, o empreen-dedorismo e a reforçar os laços à escola, a PTX lançou um desafio a nível nacional a todas as turmas

de Desenho. O desafio consistiu na criação da T--Shirt CALAZANS, e os resultados foram surpre-endentes. Durante várias semanas, alunos do 11º E levaram a cabo esta inicia-tiva da qual resultou um conjunto de maquetes que estiveram expostas junto à mediateca para conheci-mento e votação da comu-nidade escolar.O processo de escolha da

camisola que “vestirá” a CALAZANS foi feita em três momentos distintos através da votação, dos alunos da escola, dos alu-nos da turma E do 11º ano e de um júri. Cada participante escolheu 5 das camisolas a concurso atribuindo-lhes um nº de 1 a 5 conforme a sua pre-ferência, pode votar ape-nas uma vez, sendo que a votação obtida pelos alu-

nos teve um peso de 40%, a votação do júri teve um peso de 50%, a votação da turma criadora das ca-misolas teve um peso de 10% e o diretor da escola teve voto de qualidade. Da decisão das três votações não houve recurso e os eleitos foram, Alexandre Lagem – 1º e 2º classifica-do, Joana Clara – 3ª clas-sificada e Ana Soares – 4ª classificada. O vencedor

foi premiado pela PTX com a entrega de um vale de uma experiência Adre-nalina de “A Vida é Bela!”, é caso para dizer: “A vida é mesmo bela!”Conversámos com Alexandre Lagem, o ven-cedor deste projeto e fi-camos a conhecer os seus planos para o futuro.

Em MAIO vamos TODOS “vestir” CALAZANS

VENCEDORAlexandre Lagem

www.pvcalazans.blogspot.com páginadois

2º classificadoAlexandre Lagem

3º classificadoJoana Clara

4º classificadoAna Soares

P&V - Quem foi o pro-fessor responsável pela implementação deste pro-jeto?Alexandre Lagem – Foi o professor Rui Coelho.Em que disciplina é que desenvolveste este proje-to?Na disciplina de Desenho A.O que é que te levou a par-ticipar neste concurso?Neste caso, não se tratou de uma escolha, foi um trabalho exigido pela dis-ciplina!Quem é que te motivou mais?Eu próprio é que me auto--motivei! Tenciono dar continuação ao meu cur-

so, daí empenhar-me um pouco mais neste tipo de tarefas que despertam mais o meu interesse.Onde é que procuraste a inspiração para as t-shirt’s que apresentaste?Sem dúvida na publicida-de destinada a jovens.Quanto tempo é que le-vaste a criar a t-shirt ven-cedora?Fiz alguns esboços antes de chegar a um que cor-respondesse ao que tinha idealizado e esse processo foi moroso mas projeto final do qual resultou a ca-misola demorou cerca de 7 (longas) horas.Se fosse hoje voltarias a criar a mesma t-shirt?

Talvez não! Com o passar do tempo, as ideias vão sendo amadurecidas, e as maneiras de pensar são também diferentes!O que é que este prémio representa para ti? Vai in-fluenciar as tuas escolhas futuras?É mais uma motivação para seguir o que sempre quis ser.Qual é a sensação de teres feito a t-shirt que vai ves-tir a escola?Bastante compensadora e gratificante! Foi, sem dú-vida, um grande privilégio ter sido eu a criá-la. O prémio compensou o esforço?Não elaborei a t-shirt com

a finalidade de receber um prémio, realizei sim um projeto que me permitiu aplicar e demonstrar os meus conhecimentos.Imaginas-te a fazer este tipo de trabalho no futu-ro?Como já disse anterior-mente, sim. Claro que sim! Seria um privilégio!Que profissão gostarias de ter?Gostaria de ser designer gráfico.Boa sorte e obrigada por teres partilhado este desa-fio connosco

Entrevista a Alexandre Lagem - Vencedor da ideia para a T-Shirt CALAZANS

Alexandre LagemVencedor da imagem para

a T-shirt CALAZANS

“Gostaria de ser designer gráfico”

Page 3: POnto e vírgula - Jornal Dez

www.pvcalazans.blogspot.compáginatrêspáginadois

Desafio do GAAFTextoSofia Fazendeiro

ImagemAlice Matias

O GAAF promoveu e professores e alunos ade-riram! Cerca de meia centena de participantes juntaram-se na sala 3A22 para assistir a mais um projeto Escola Com Es-colhas. Desta feita, rea-lizou-se no dia 15 de no-vembro, entre as 10h e as 11.45h, uma ação de sen-sibilização e informação cujo objetivo primordial é a criação de um banco de voluntários jovem.A ação contou com a pre-sença e colaboração de dois técnicos do muni-cípio de Torres Vedras, a Drª Nélia Feliciano e o Dr. Renato Melícias. Ambos partilharam a sua vasta experiência nesta área, as suas alegrias e inquie-tudes. Os presentes pu-

deram assim perceber a logística de um banco de voluntariado e a impor-tância das boas práticas. A oferta de um serviço que complementa o trabalho existente pode ser um ele-mento facilitador de uma maior viabilidade ao mes-mo. Mas não basta querer ser voluntário! Há proce-dimentos instituídos pela lei e pelo regulamento da entidade promotora do voluntariado. Após uma prévia inscrição, há lugar a uma entrevista para de-finir o perfil do voluntário de modo a direcioná--lo para o domínio com o qual mais se identifica e onde possa ser efetiva-mente uma mais-valia. De seguida, o voluntário faz uma formação inicial e só depois é assinado um con-trato e assumidos os deve-res e as responsabilidades das partes.A Drª Nélia fez questão de salientar a pertinência da formação contínua dada

por técnicos especializa-dos como fisioterapeutas e animadores sociocul-turais. O voluntariado atende às expectativas e às diferenças de cada um e abrange uma larga faixa etária por si só bastante heterogénea. Foram ainda apresenta-dos módulos pedagógicos preparados no sentido de informar, formar e au-xiliar o voluntário, bem como projetos distintos que o município possui nesta área e ainda alguns testemunhos de jovens voluntários e instituições.Já o Dr. Renato Melícias, diretor do centro de aco-lhimento temporário “Re-nascer, Torres Vedras”, falou da missão deste cen-tro, que é acolher crianças e jovens vítimas de maus tratos, abandono, negli-gência e/ou outras formas de violência contra a dig-nidade da criança, assegu-rando as suas necessidades básicas e assumindo um

papel ativo a nível social, educacional, terapêutico e emocional. No seu dis-curso, frisa a necessidade da criança ser trabalhada em todo o seu contexto e que a entrada das crianças cabe a entidades externas como a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens). Realça a ideia de que o voluntário se deve responsabilizar por mino-rar o desconforto imedia-to da criança, dando-lhe atenção e melhorando a sua qualidade de vida. Claro que todo este pro-cesso passa também pela família, em articulação com as outras entidades e instituições. São vários os projetos de vida que orientam este tipo de instituições, como casos de regresso à famí-lia biológica ou à família alargada e, quando tal não for viável, proceder-se à adoção. Em última instân-cia, a criança permanece-rá num lar de infância e

juventude.Desta ação salientamos a mensagem mais premen-te: Ser voluntário exige uma grande envolvência, uma partilha genuína de afetos, um respeito pelo outro, pelo seu tempo e espaço. Só assim, o volun-tariado conduz a um cres-cimento e enriquecimento pessoal, só a compreensão e a adaptação de ambas as partes permite a conquis-ta do respeito mútuo. Mas nem tudo pode e deve ser partilhado… muitas vezes o silêncio é de ouro e o voluntário, para além da sua capacidade de amar com intensidades diferen-tes, deve saber ouvir, ver e muitas vezes… calar.

Não nos calemos nós a este apelo e abracemos esta iniciativa. Dirige-te ao GAAF e preenche a tua ficha de inscrição.

No ano europeu do voluntariado o GAAF lança-nos mais um desafio!

A sala 3A23 reuniu professores e alunos para assistir a mais um projeto “Escola com Escolhas”

vírgula&ponto

ONLINEEscola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte

http://pvcalazans.blogspot.com

Coordenação: Sofia FazendeiroJornalistas: Alice Matias; Ana Dias; Diogo Carreira; Leandro Carvalho; Marco Veiga; Sara Carvalho; Sofia Santos; Vanessa MaximianoRevisão: Cristina BarretoPaginação: Diogo AlvesColaboradores: Célia Jordão; Cristina Neto; Cristina Trovão; Fátima Carvalho; Francisco Matos; Helena Pires; Isabel Castro; Luís Ricardo; Luís Santos; Ma-rina Rosa; Paulo Tojeira

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www.pvcalazans.blogspot.com páginaquatro

TextoSofia Fazendeiro

CALAZANS abraça mais um projeto, desta vez, e pelo segundo ano conse-cutivo, o Concurso Na-cional NEPSO – Nossa Escola… SUA OPINIÃO. Trata-se de um projeto pluridisciplinar promovi-do pela Fundação VoxPo-puli que tem vindo a de-senvolver a sua atividade em parceria com escolas básicas e secundárias.CONHECER é PODER e é nessa convicção profun-da que se alicerça a Funda-ção VoxPopuli. Fundada por Luis e Paula Queirós, esta fundação debruça-se sobre questões prementes de âmbito social, cultural, ambiental e económico. Através da aplicação de

uma metodologia de en-sino criada pelo instituto brasileiro Paulo Monte-negro, pretende-se adap-tar e auferir de estudos de opinião como instru-mento pedagógico, pois só o conhecimento efetivo da realidade envolvente permite ao homem des-centrar-se dos seus dog-mas e determinismos e afirmar-se como um livre construtor de mundos. Só a recolha e interpretação rigorosa de informação poderá conduzir a uma tomada de consciência e mudança de atitude. Es-tes estudos visam essen-cialmente a população do continente e regiões autó-nomas mas a breve trecho pretendem estender-se às comunidades portugue-sas espalhadas pelos cinco continentes.

Segundo a opinião da Drª Paula Queirós, a de-mocraticidade, a justiça e a sustentabilidade da sociedade atual depende em grande medida do co-nhecimento das suas ca-rências, desejos, insatisfa-ções e expectativas. Nesse sentido, é indispensável a utilização das sondagens enquanto instrumento de estudo que permite aus-cultar as preocupações dos cidadãos e garantir que a sua voz ecoa e a sua opinião conta.E é neste contexto e sob a égide do rigor científi-co, independência e ética profissional que dois gru-pos de trabalho constituí-dos por alunos do 12º ano vão desenvolver estudos de opinião na nossa esco-la.

NEPSO… Um outro olharA sua opinião é IMPORTANTE

+ Info: http://www.fvp.pt

Gerir e pouparTexto e imagemCristina Barreto

O Gaaf promoveu, pelas dez horas e trinta minu-tos do dia 27 de setembro, no auditório da escola, a palestra “Gerir e poupar”, apresentada pela dra Mar-ta Nave da DECO.O objetivo da palestra era elucidar, ensinar ou ain-da lembrar os jovens do secundário o modo como

mais facilmente podem, por um lado, economizar e administrar a mesada ou pequenas poupanças, e, por outro, refrear o im-pulso das compras, ensi-nando a melhor maneira de controlar o espírito, por vezes incauto, de al-guns consumidores, lem-brando-lhes certas regras básicas utilizadas pelas su-perfícies comerciais com a finalidade de atrair e levar ao consumo.

A apresentadora interagiu de forma dinâmica com o público, através de ques-tões referentes ao tema, facto que deixou trans-parecer algum conheci-mento dos alunos sobre o assunto.Esta palestra foi de atem-pada importância, tendo em conta a crise que o país atravessa e a necessidade cada vez mais urgente de informar os jovens a gerir o seu futuro.

Gaaf promoveu palestra sobre “Gerir e poupar” para enfrentar a crise

Marta Nave da DECO interagiu de forma dinâmica com o público

+ Info no site GERIR E POUPAR em www.gerirepoupar.com/jovens

5 Dicas para poupar

N ã o digas, escre-

ve! Um orçamento só funciona se for escrito,

em papel ou no computador (por exemplo, numa folha Excel). Podes usar um dos

muitos modelos dispo-níveis na net.

Tudo por mês! Todas

as despesas e rendi-mentos devem ser conver-

tidos no mesmo período, por exemplo, um mês., para saberes quanto deves reservar mensal-

mente ou com que parte po-des contar para os gas-

tos de cada mês.

A poupança é

fundamental para assegurares a tua segu-

rança financeira. Deves encará-la como uma

despesa, uma despesa com o teu futuro.A t e n -

ção aos peque-nos gastos! Despesas

diárias de poucos euros, ou até cêntimos, podem representar, ao fim de um

mês, uma soma im-portante.

S e m -pre em ma-

nutenção! Deves rever periodica-mente e atualizar o

teu orçamen-to.

Page 5: POnto e vírgula - Jornal Dez

www.pvcalazans.blogspot.compáginacincopáginaquatro

Dia Mundial da AlimentaçãoTextoCristina Barreto

ImagemMarina Rosa

Dezenas de escolas pelo país fora comemoraram o dia mundial da alimen-tação e a nossa escola não foi exceção, assim, o dia 16 de outubro não

passou despercebido aos olhares de todos os que observaram com atenção alguns cartazes alusivos ao tema, estrategicamen-te expostos junto da me-diateca. O projeto PES aliou-se a esta iniciativa e mais uma vez no interva-lo das 10.00 H e à seme-lhança do que aconteceu nos anos anteriores, foi distribuída gratuitamente

fruta (gentilmente doada por alguns produtores da zona) por todos os que se deslocaram ao átrio da escola. O apelo a uma alimentação equilibrada é uma prática habitual, mas especialmente neste dia, professores e alunos fize-ram questão de relembrar a importância de uma ali-mentação saudável.

Comemorações do Dia Mundial da Alimentação

+ Info no site http://www.feedingminds.org Distribuição de fruta

GrafologiaTextoSofia Fazendeiro

ImagemFátima Carvalho

Na sexta-feira, 25 de novembro, realizou--se na CALAZANS um workshop sobre Psicolo-gia da escrita – Grafologia - no âmbito de um proje-to do grupo de Biologia e Geologia, cuja rubrica se designa “À conversa com…”. Este evento contou com a presença da Drª Ana Mendes, mestranda em Sociopsicologia da Saúde e do Dr. Luís Philippe Jor-ge, Psicoterapeuta e Psico--grafólogo, diplomado em psicologia vocacional e clínica, diplomado em Andragogia (psico-pe-dagogia para adultos) e grafólogo certificado pelo Instituto de Caraterologia do Canadá. Perante ora-dores tão prestigiados e um programa desafiador, o auditório manteve-se atento e participativo e como tal não arredou pé!Após a apresentação e contextualização da te-mática do workshop no contexto escolar, foram debatidos os limites da educação eletrónica. A Drª Ana Mendes começou

por estabelecer a relação entre o excesso de estímu-los e as manifestações de défice de atenção/concen-tração, bem como entre a idade em que as crianças estão sujeitas a esses estí-mulos e a própria grafolo-gia. Das suas palavras de-preendemos que questões tão complexas como estas não podem fixar-se na vi-são exclusiva e restrita de uma única área, pelo con-trário, necessitam de ser colocadas dentro de um paradigma integrativo. As TIC, ferramenta in-dispensável nos dias de hoje, aparece-nos, então, descrita como algo noci-vo, responsável por uma toxidade a nível neuro-biológico. Nesse sentido, a Drª Ana Mendes alerta para o seu uso controla-do para evitar a necessi-dade de uma reeducação como já acontece em pa-íses como os E.U.A e em alguns países europeus. Aconselha-se, pois, que estas tecnologias apenas estejam acessíveis a partir da adolescência uma vez que o excesso de estímu-los eletrónicos em idades prematuras cujo sistema nervoso central não se en-contra física e biologica-mente desenvolvido para dar resposta fisiológica, causa stresse e pode con-

duzir a patologias psicos-somáticas.Há uma hiperativida-de provocada pela TV e pelo PC que é fácil de ser compreendida: as crianças saudáveis não ficam quie-tas, o seu mundo está em movimento, pois é assim que aprendem, desenvol-vem musculatura, coor-denação motora, etc. Ora, diante do ecrã a criança inibe os seus movimentos e criatividade, apoderan-do-se dela um estaticismo e uma sonolência que, quando desligado o equi-pamento, se transforma numa explosão de ativi-dade para compensar o tempo em que ficou imó-vel e passiva. Perante esta hiperatividade, os pais geralmente incomodados, colocam a criança nova-mente à frente do ecrã que extasia a criança, condu-zindo-a uma vez mais a uma passividade e a uma alienação que tranquiliza pais e educadores menos informados. Dessa for-ma e, inconscientemente, contribui-se para a atrofia cerebral e consequente-mente para o stresse. Neste mundo imaginário do qual as crianças emer-gem, tudo acontece muito rapidamente, tornando a vida real monótona, e colocando-nos perante

uma geração “fast” cuja tolerância a tarefas lentas e rotineiras é cada vez me-nor.A longo prazo, estas crian-ças demasiado expostas a estímulos eletrónicos mostram marcas irrever-síveis a nível neurobioló-gico. São estas as mazelas que “substituíram” os joe-lhos esfolados de há 3 dé-cadas atrás!A criança necessita de re-gras, balizamentos bioló-gicos e aprendizagem de rituais. Um gesto huma-no que nos torna únicos, se nos compararmos aos restantes animais, é o da grafia. Segundo o Dr. Luis Philippe, tudo é lingua-gem, tudo é transmissão, a palavra representa ape-nas 30 a 40 % da nossa comunicação. A escrita não mente, ela é um refle-xo do nosso pensamento, das nossas sensações e das nossas experiências, ela vai para além da coorde-nação motora de múscu-los e membros. Não é a mão que escreve, a mão é apenas um prolongamen-

to anatómico de todos os processos biológicos, quem escreve é o cérebro na sua totalidade através de gestos verticais e ho-rizontais. Uma criança que não opera, que não interage com o meio, tem um desenvolvimento mais lento e isso espelha-se na escrita.No final desta sensibiliza-ção/ação, os participantes ficaram dotados de um método de análise psico-grafológica da escrita que os capacita a identificar aspetos como: a introver-são/extroversão; a socia-bilidade e a estabilidade emocional.Para os interessados em seguirem uma formação com vista a adquirirem capacidades práticas de análise de uma escrita, Luis Philippe Jorge, dis-põe de duas opções for-mativas: “Psicologia da Escrita – Grafologia” e “Workshop de grafologia – sensibilização e introdu-ção à análise da escrita.

Mostra-me a tua escrita, dir-te-ei quem és ! A escrita, uma janela aberta sobre nós e os outros!

+ Info: Contactar [email protected]

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www.pvcalazans.blogspot.com páginaseis

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“Avenida Marginal”TextoHelena Pires

ImagemLuís Santos

Foi num ambiente calo-roso e intimista que no passado dia 30 de novem-bro, na Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte, o professor Jorge Alves, de quem já conhe-cíamos dois livros de poe-sia, nos surpreendeu com o seu primeiro romance, “Avenida Marginal”.A Mediateca, de cuja equipa o autor faz parte há largos anos, foi o es-paço escolhido para esta apresentação. Coube por isso ao Professor-Biblio-tecário, António Santos, acolher os convidados, congratulando-se por ver neste espaço tantos ami-gos. O Diretor, professor Cesário Silva, asso-ciando-se a este evento, partilhou com o público memórias que, ao longo dos anos, cimentaram a sua amizade com o autor e enalteceu o trabalho que o este tem desenvolvido na escola, sobretudo nos cur-sos noturnos e de adultos. Por sua vez, Luís Pires, da Chiado Editora, fez a apresentação da sua edito-ra, “a mais importante no que diz respeito à publica-ção de autores contempo-râneos” segundo as suas palavras, referindo-se também ao facto de estar num ambicioso processo de internacionalização, tendo, por fim, felicitado

o autor, augurando-lhe fu-turos êxitos. O convidado especial para fazer a apre-sentação da obra, o poeta David Teles Ferreira, atra-vés da leitura de pequenos excertos, foi desvendando um pouco da história des-te romance que, na sua opinião, é mais o romance de um poeta do que de um romancista, integrando-o, contudo, numa tradição neorrealista que, confor-me afirmou, enriqueceu e renovou, podendo-se mesmo dizer que encetou uma nova corrente literá-ria: o “neo-neorrealismo”. A partir de um facto ve-rídico, o atropelamento de três crianças invisuais que frequentavam o mes-mo colégio que o autor, o Instituto de Cegos Bran-co Rodrigues, é traçado o percurso de Portugal nos últimos 30 anos, finali-zando David Teles Ferrei-ra por dizer, que todos os jovens deveriam ler este livro, pois, ficariam com uma noção muito mais completa da História re-

cente de Portugal.No final, Jorge Alves as-sumiu que este romance é também uma homenagem aos seus colegas e a todos quantos conviveram con-sigo no Instituto Bran-co Rodrigues, no qual estudou, acrescentando que se envolveu tão inti-mamente com esta obra, que realizou uma viagem a Quiaios, para conhecer a terra da personagem principal, que ele próprio havia criado. Por fim, agradecendo a presença de todos, explicou que só neste espaço faria sentido apresentar o seu primeiro livro, uma vez que esta escola tem sido, sempre, e desde há vinte e sete anos, a sua segunda casa. Este evento contou ainda com a presença de alunos do Curso de Música e do Clube de Poesia que abri-lhantaram a sessão com algumas interpretações musicais e com a decla-mação dos poemas inclu-ídos no livro.

Professor Jorge Alves apresenta novo livro

Dia do diplomaTextoCristina Barreto

O auditório estava cheio e cheio o coração de todos aqueles jovens e adultos que viram parte dos seus obje-tivos cumpridos – a conclusão do 12º ano.O diretor da escola abriu a sessão cumprimentando todos os presentes num discurso ímpar de orgulho e simpatia e agradecendo a presença de todos os pro-fessores envolvidos nesta cerimónia. Os diretores das várias turmas foram sendo chamados, com o intuito de entregarem a prova de mais um passo para o futuro dos alunos, o seu diploma. O sorriso estampado no rosto de professores e alunos não passou despercebido nem à máquina fotográfica do professor Fernando Jorge, que agrupava os envolvidos e os captava numa fotografia para mais tarde recordar.O diretor frisou a importância dos cerca de 120 alunos dos cursos de educação e formação e rvcc, cujo percur-so e validação se deveu, em grande parte, e não descu-rando o esforço do formando, ao trabalho e empenho árduo e à disponibilidade total de todos os formado-res, mediadores e responsáveis por estes cursos, que, valorizando as aprendizagens de cada aluno ao longo da sua vida os lançaram num futuro que veem agora realizado.As merecidas palmas fizeram-se ouvir nesta interven-ção final e na despedida de todos, que foram abando-nando as cadeiras do auditório que se irão preparar para mais sessões como esta fazendo da escola um ca-minho de aprendizagem que ninguém irá esquecer.

O diretor frisou a importância dos cerca de 120 alunos dos

cursos de educação e for-mação e rvcc

TextoIsabel Castro

A apresentação do Pro-grama Faça-se Justiça (PFJ) decorreu no passa-do dia 3 de novembro no Centro de Estudos Judici-

ários (CEJ), em Lisboa. Os professores responsáveis das escolas participantes no projeto estiveram pre-sentes para o arranque ofi-cial desta 2ª edição conse-cutiva.Num segundo momen-

to da sessão, tomaram a palavra alguns dos inter-venientes do programa no ano passado, abrindo assim lugar a um espaço de partilha de experiên-cias e troca de ideias para o novo ano. Foram convi-

dados a orar a Dra. Ale-xandra Courela, da Abreu Advogados, o Prof. Gon-çalo Santos da Esc. Sec. Eça de Queiroz, a Prof. Isabel Castro da Esc. Sec. Calazans Duarte e a Prof. Isabel Morgado da Esc.

Sec. D. Luísa de Gusmão. Cada um partilhou o seu próprio percurso nesta jornada e apontou as ra-zões que os motivam a estender a aposta para a etapa deste ano.

Faça-se… justiça!

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Gincana Rock in RioTexto e imagemSofia Fazendeiro

ImagemCristina Neto

O Eco-Escolas não para! Desta feita está a dinami-zar / participar no projeto Gincana Rock In Rio. Pre-tende-se com esta inicia-tiva reforçar a identidade da escola, fomentar ati-vidades de complemento curricular e promover o desenvolvimento integral do aluno.A entrega a mais um pro-jeto é movida pelas neces-sidades de promover uma consciência ecológica assente numa educação ambiental e de sensibilizar a comunidade educativa para a efetiva mudança de

mentalidades e atitudes no que respeita ao ambiente promovendo hábitos de vida mais saudáveis. O Eco-Escolas reconhece a necessidade e a possibi-lidade de contribuir para a construção de um mundo melhor, e vê nos alunos os obreiros detentores de um potencial capaz de coope-rar para a melhoria do seu desempenho ambiental, nesse sentido, fomenta ações capazes de sensibi-lizar toda a comunidade para a importância de um Desenvolvimento Susten-tável. Exemplo disso mes-mo, foi a adesão massiva à segunda tarefa da Ginca-na Rock in Rio Pulseiras Por Um Mundo Melhor. Muitos alunos aderiram, e até ao dia 30 de dezembro de 2011, serão angariado-

res da SIC Esperança para conseguirem as verbas que posteriormente serão encaminhadas para bolsas de estudo de música a que jovens carenciados em situação de risco, do en-sino básico e secundário terão acesso. Estas bolsas inserem-se numa lógica de estímulo da economia local, terão 2 anos de du-ração e destinam-se ao ensino formal da música e à aquisição de instru-mentos musicais para o acompanhamento destas aulas. O processo de can-didatura será feito através das escolas que terão de demonstrar que aplicam boas práticas na utilização da música para a inclusão social. Caberá depois à escola vencedora identifi-car eventuais bolseiros em

função do aproveitamento escolar e do interesse pela música. Este projeto será implementado pela SIC Esperança com a colabo-ração da EPIS - Empresá-rios Para a Inclusão Social - que tem trabalhado ao nível das escolasMais uma vez, é dada aos alunos a possibilidade de

criarem os seus próprios projetos de acordo com as necessidades de interven-ção ativa no meio escolar. Já tens a tua pulseira Rock in Rio?! Não fiques ON, põe-te IN e contribui para um mundo melhor!

Sempre a gingar, Eco-Escolas adere à Gincana Rock in Rio!

+ Info: http://www.rockinriolisboagincana.com

CALAZANS galardoada com Bandeira verdeTexto e imagemAna Dias

A nossa escola foi galar-doada pelo segundo ano consecutivo, com a Ban-deira Verde, referente ao trabalho desenvolvido no ano letivo 2010/2011, no âmbito do projeto Eco--Escolas.Consequentemente, deu-

-se a entrega deste galar-dão que ocorreu no pas-sado dia 7 de outubro, em Oliveira de Azeméis, no Pavilhão Dr. Salvador Ma-chado.Os alunos selecionados, que se fizeram acompa-nhar pela professora Fáti-ma Roque, foram: o Gon-çalo Domingues, o Hugo Grácio, o João Mesquita (9ºC) e o aluno Wilson

Francisco (9ºA). 1200 foram as escolas ga-lardoadas, apesar de pre-sentes terem estado, ape-nas, cerca de 600.A entrega da Bandeira Verde decorreu por volta das 17.00 H, o ambien-te foi de festa e a alegria estava patente nas largas centenas de pessoas que participaram no eventoParabéns Calazans!

Programa Eco-Escolas traz Bandeira Verde pelo segundo ano consecutivo

Antetítulo

NOS@EUROPETextoCristina Trovão

NOS@EUROPE é um projeto implementado pela Universidade de Aveiro, no âmbito de uma iniciativa da Comissão Europeia através do Cen-tro de Informação Euro-

peia Jacques Delors. Sob o lema “O concurso que te vai levar a Bruxelas!”, este concurso que se des-tina a alunos do ensino secundário e superior, é constituído por 4 provas: a prova de seleção, a prova de texto, a prova de vídeo e a Grande Final.

A nossa escola inscreveu--se com 2 equipas tendo, as duas, sido apuradas para a prova de texto.As equipas que continuam em concurso são:Os “Anticrise2” constitu-ídos pelo João Ferreira, João Rodrigues, Ricardo e Eduardo, alunos da turma

C, do 11.º ano.Os “Erebu” constituídos pela Beatriz Rodrigues e Filipa Rodrigues, da tur-ma B do 11.ºano e pelo João Bonifácio e João Carvalho, da turma F, do 11.º ano.

Passa pela página do fa-

cebook de cada uma das equipas da tua escola e clica no “gosto”. Passas a conhecer as novidades e os progressos das duas equipas. Colabora!Eles prometem muito tra-balho para representarem bem a nossa escola.

+ Info no site http://nos-at-europe.ua.pt/

www.pvcalazans.blogspot.com páginaoito

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www.pvcalazans.blogspot.compáginanovepáginaoito

‘HOJE HÁ INTERVALO’ regressou à mediateca em grande!Texto e imagemVanessa Maximiano

A 8 de novembro de 2011, a atividade ´Hoje há in-tervalo´ voltou com todo o valor que o mesmo tem e com a força que todos merecem. Desta vez a estreia foi com dois alunos: um aluno do 11º ano do curso profis-sional de Sopro e Precur-são, Rafael Mendonça,

cujo instrumento utiliza-do para a estreia neste ano letivo foi o trompete com uma música que deixou todos os presentes ‘enfeiti-çados’. De seguida, a aluna Carla Jesus da turma C do 12º ano, declamou um po-ema de Fernando Pessoa – ‘Liberdade’.A nossa mediateca estava cheia, mas ainda assim, os nossos artistas mereciam que os alunos da CALA-ZANS comparecessem

mais nestes pequenos eventos, para os poderem aplaudir!O coordenador da media-teca, prof. António Santos, informou também que o ‘Hoje há intervalo’ se irá realizar todas as terças fei-ras no intervalo das 15h às 15h10m.O convite fica feito! CA-LAZANS toca a aparecer na Mediateca todas as ter-ças pelas 15h!

Rafael Mendonça abriu o novo ano de “Hoje há Intervalo” tocando trompete

Tantas línguas, uma vontade... COMUNICAR!

Texto e imagemAlice MatiasSofia Santos

O Clube de Jornalismo pôs mãos à obra e foi en-trevistar a professora Ma-nuela Nunes na qualidade de Coordenadora do Clu-be de Línguas.Clube de Jornalismo- Boa tarde, agradecemos desde já ter disponibilizado o seu tempo para nos rece-ber! Quais são os objeti-vos do Clube das línguas?Manuela Nunes – Antes de mais, atrair para apren-der outras línguas e outras culturas, mas também en-sinar conteúdos que não fazem parte do programa da disciplina, como jogos online, vídeos, leitura de

revistas, etc.C.J - Quem teve a ideia de formar o clube as línguas?M. N. – Foram os profes-sores do departamento das línguas.C.J - Que línguas são abordadas no Clube das Línguas?M.N.- As línguas que são abordadas no Clube são o inglês, o espanhol, o fran-cês e o alemão.C.J - Já há muitos alunos inscritos no Clube das Línguas?M.N.- Infelizmente ain-da não há alunos inscri-tos! Só agora é que estão disponíveis as fichas de inscrição. Talvez esta en-trevista ajude a divulgar o Clube!C.J - Porque é que são abordadas essas línguas, e

não, por exemplo o russo?M.N.- Porque não há pro-fessores que falem russo! No entanto, são convida-dos os alunos que saibam falar outras línguas e que saibam um bocadinho so-bre elas para vir ensinar algumas curiosidades.C.J - O Clube das Línguas influencia as notas?M.N.- Claro que sim. Mas não só a inglês, a espanhol e a francês como também às outras disciplinas sem-pre que estas necessitem traduzir alguma informa-ção que esteja na internet, em livros, etc.C.J.- Não temos mais questões, obrigada pela sua colaboração.M.N.- Obrigada também e espero ver-vos no Clube das Línguas!

Entrevistar à professora Manuela Nunes na qualidade de Coordenadora do Clube de Línguas

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CalazansTv marca presença no Encontro Nacional de rádios e televisões escolaresTexto e imagemCalazansTV

No passado dia 12 de Novembro, a equipa Ca-lazansTV deslocou-se a Lisboa para participar na segunda edição do Encon-tro Nacional de Rádios e Televisões Escolares. A Escola Secundária Eça de Queiroz nos Olivais foi uma excelente anfitriã deste encontro promo-vido pela DGIDC e pela ERTE e que contou com a presença de inúmeras escolas do norte ao sul do país. O principal objetivo era a partilha de experi-ências daquilo que se vai fazendo nas nossas esco-las portuguesas ao nível de rádio e de televisão. O programa da manhã, para além da habitual sessão de

abertura foi preenchido com uma comunicação do colega Vitor Diegues sobre Experiências edu-cominicatvas em contexto escolar. Após um pequeno intervalo, momento de café e bolinhos seguiu--se a apresentação de vá-rios projetos no formato Pecha Kucha. Momento alto da CalazansTV que impressionou com o seu Pecha Kucha dinâmico inovador de apresentação do seu projeto. A Escola Calazans Duarte e o seu projeto de TV maarcaram a diferença.À tarde passou-se à apre-sentação e discussão de posters e mais uma vez a CalazansTV abrilhantou e brilhou neste encontro.Passou-se de seguida às Oficinas, o modus apren-

der vendo e fazendo. Des-tacamos a oficina “Como fazer televisão… na esco-la?” que nos possibilitou perceber as nossas limita-

ções mas também a quali-dade do trabalho que te-mos vindo a desenvolver.No final do dia, regressá-mos à Marinha Grande,

com a certeza que a Cala-zansTV dignificou a nossa escola, e é sem dúvida, um projeto de futuro e com futuro!

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Horta Biológica foi bilhete para viagem à Escócia

Texto e imagemFrancisco Matos

Seis alunas dinamizadoras da horta biológica da Escola Secundária e participantes do projecto europeu Come-nius “I Feel Good” deslocaram-se com três professores de 5 a 9 de Outubro a terras de Sua Majestade.A delegação portuguesa foi acolhida pela highschool de Stirling, que preparou um programa com uma miría-de de actividades culturais e sociais que ficarão na me-mória de todos os participantes no encontro, vindos de seis diferentes pontos da Europa. Um dos pontos altos foi um sarau típico celta, chamado Ceilidh, onde não faltaram os tradicionais kilts, gaitas de foles, violinos, que dispuseram todos os anfitriões e convidados a core-ografias ancestrais. que resistiram ao tempo de um povo brioso das suas tradições. As delegações foram ainda re-cebidos em sessão solene pelo Lord Provost de Stirling, título escocês para presidente da autarquia. O autarca fez questão de salientar a importância de uma Europa mais unida, para o que muito contribui este tipo de projectos. Da cidade destacou o berço do grande herói escocês e pai da nação, William Wallace, que é reconhe-cido com vários monumentos na região.Os alunos ficaram instalados em famílias locais, o que proporciona o contacto real e próximo com a cultura, hábitos e tradições escocesas, além do aperfeiçoamento da língua inglesa, não obstante o acento algo acentua-do desses descendentes do povo celta. Nas palavras da aluna Gabriela Santos: Nunca antes tivera tão excelente oportunidade! Viajar para outro país, a Escócia, foi sem dúvida um sonho! Foi fantástico! Agradeço a excelen-te hospitalidade por parte de todos e espero vê-los em breve!Em parceria com o Clube do Ambiente da Escola, o pro-jeto aposta na continuação da horta biológica da Escola, que no ano letivo anterior produziu alfaces, tomates, salsa e coentros. Esta é apenas uma medida do proje-to que promove uma cuidados alimentares e hábitos de vida saudáveis, para que possamos todos dizer I Feel Good!

TOCÁNDAR na CapitalTextoAna Dias

O grupo de sopro e per-cussão TOCÁNDAR foi novamente requisitado, desta vez para tocar nos Claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.Este encontro realizou-se com a partida da sua sede na Marinha Grande pelas 8:30h e chegada a Lisboa por volta das 11h, do be-líssimo dia 25 de Setem-bro, Domingo.A excelente atuação, fez--se com a demonstração de vários temas do seu

reportório, no interior do famoso Mosteiro.De entre os diversos espe-tadores, salienta-se a pre-sença de povos de várias culturas que através dos recentes meios tenológi-cos, levam para os seus países uma “amostra” da nossa cultura portuguesa.Chegada a atuação ao fim, conclui-se que esta foi mais um dia de divul-gação da arte musical do TOCÁNDAR. E é assim que se fazem os sonhos: “Não há festa sem bombos!”

TOCÁNDAR dá música na Capital

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CALAZANS distinguida TextoVanessa Maximiano

A 28 de setembro de 2011, pelas 14.30 horas, reuniu o Júri do Prémio “Repor-tagem Parlamento dos Jo-vens” para apreciar as can-didaturas das 67 Escolas concorrentes (37 do ensi-no básico e 30 do ensino secundário), referentes às Sessões do Parlamento dos Jovens de 2011. Presi-diu à reunião o Presidente da Comissão de Educa-ção, Ciência e Cultura, Deputado José Ribeiro e Castro, participaram os Deputados Duarte Mar-ques (PSD) e Carlos Enes (PS), Silvia Costa em re-presentação do Instituto Português do Desporto e Juventude e da Equipa Parlamento dos Jovens: Maria José Afonso, Coor-

denadora, e Maria Cecília Themudo. Tendo em conta a apre-ciação da correcção, per-tinência da informação, a criatividade na sua apresentação e o sentido crítico das reportagens apresentadas pelos repór-teres, foram tomadas, por consenso, as seguintes de-liberações: 1. Atribuir o Prémio “Re-portagem Parlamento dos Jovens” 2011 relativo há Sessão do Ensino Básico ao repórter André Correia Antunes da Escola Bási-ca dos 2.º e 3.º Ciclos Gil Vicente (jornal Novas do Gil) círculo de Braga. 2. Atribuir o Prémio “Re-portagem Parlamento dos Jovens” 2011 relativo à Sessão do Ensino Secun-dário ao repórter Francis-co Rosa, da Escola Secun-dária de S. Pedro do Sul

(jornal Pssst!) círculo de Viseu. 3. Atribuir aos dois repór-teres premiados um Di-ploma relativo ao Prémio Reportagem 2011. 4. Atribuir Menções Hon-rosas aos repórteres Sara Tavares, da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Sophia de Mello Breyner e Gon-çalo Moreira, da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Paredes (círculo do Porto), relativamente à Sessão do Ensino Básico. Relativamente à Sessão do Secundário, aos re-pórteres Ricardo Castro Pereira, da Escola Secun-dária Júlio Dinis (círculo de Aveiro) e Inês Santos, repórter do P&V, da Esco-la Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte (círculo de Leiria).

“Reportagem Parlamento dos Jovens” 2011

O P&V congratula-se com mais este sucesso e dá os parabéns à sua

repórter, Inês Santos pelo seu profis-sionalismo e empenho.

Teck Deck

TextoSara Carvalho

ImagemSara Carvalho

De skate no dedo e com muita perícia os jovens aderem cada vez mais à moda do teck deck. Rapazes e rapari-gas colecionam estas pranchas de skate em miniatura e envolvem-se em competições arriscadas! A moda foi criada nos E.U. A por um jovem adolescen-te de 13 anos e rapidamente espalhou-se pelo mundo inteiro. À pouco mais de 3 anos, chegou a Portugal e hoje já faz parte das mochilas dos nossos jovens estu-dantes. Este brinquedo permite aos praticantes, em vez de usarem os pés fazerem manobras e truques radicais com os dedos. Com o indicador e o dedo médio vivem--se momentos de aventura sem se esfolarem os joelhos!Atualmente existem mais de 4000 modelos diferentes à venda e em Portugal os preços variam entre os 7 e os 19 €. É caso para dizer que há pranchas e preços para todos os gostos e carteiras!

Manobras perigosas…Ou nem por isso!

+ Info no site http://www.techdeck.com

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Não te distraias… Cuida-te!

TextoSofia Fazendeiro

ImagemMarina Rosa

No dia 25 de novembro, entre as 10.00 e as 13.00 horas, esteve na entrada da escola uma unida-de móvel do programa ‘Cuida-te’. Técnicos es-pecializados na área da sexualidade estiveram disponíveis para esclare-cer dúvidas aos alunos no âmbito deste tema. Tra-ta-se de uma iniciativa do IPJ – Instituto Português da Juventude e da APF – Associação para o Planea-mento da Família.Segundo apuramos junto à coordenadora do pro-jeto PES, professora Ma-rina Rosa, a adesão foi superior às expectativas,

registando-se cerca de uma centena de alunos interessados, cuja grande maioria se situa na faixa etária entre os 14 e os 17 anos e frequenta o ensino secundário (com exceção dos alunos do 12º ano). A coordenadora frisou ain-da, a necessidade da repe-tição desta ação e da reali-zação de outras similares, uma vez que, a enorme afluência e a escassez de tempo, impossibilitaram o atendimento de todos os alunos inscritos. No entanto, salientou que os cerca de 40 alunos que não tiveram oportunidade de esclarecer as suas dúvidas, bem como os restantes que poderão ter duvidas mas prefiram esclarecê-las anonimamente, poderão fazê-lo através do fórum de perguntas disponível na internet (link abaixo indicado).

Unidade móvel de saúde visita a CALAZANS

+ Info no site http://caixadeperguntas.top-forum.net/

Perturbações do Comportamento AlimentarTexto e ImagemMarina Rosa

Na terça-feira, dia 29 de novembro, pelas 18h30, realizou-se uma sessão de esclarecimento para pais e encarregados de edu-cação sobre a temática dos

distúrbios alimentares, dinamizada pela nutri-cionista Cátia Pontes e or-ganizada pelo GAAF com o apoio da equipa PES.Durante a sessão foram apresentados e clarifica-dos os distúrbios alimen-tares mais comuns - Ano-rexia Nervosa, Bulimia,

Compulsão alimentar e Ortorexia, este último, um distúrbio recente-mente identificado pelo médico americano Steven Bratman, é um distúrbio que surge quando a pessoa se torna obsessiva quanto aos padrões daquilo que come, limitando a sua di-

eta a produtos biológicos e livres de aditivos...Na sessão estiveram cerca de 20 pais/encarregados de educação que se mos-traram bastante interes-sados e participativos. No final, manifestaram o seu interesse em participar noutras sessões a realizar,

que abordem temas de in-teresse comum, tais como a adolescência; o papel parental; substâncias psi-coativas, etc.A sugestão foi acolhida de bom grado e aguardam-se novas ações.

Perturbações do Comportamento Alimentar

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OpiniãoTextoLuís Ricardo

Participei recentemente no Seminário Práticas de Avaliação de Desempenho Docente (ADD) na Uni-versidade de Braga. Todos os oradores que se pro-nunciaram sobre as aulas assistidas como ferramen-ta de ADD, inclusive os professores avaliados que estavam na plateia (alguns destes denunciando algu-ma desconfiança), foram de opinião (sublinho: opi-nião) que são úteis, mas

sempre iam dizendo que “duas aulas assistidas não servem para fazer nada” (Antonieta Mamede, esta colega com 40 anos de ex-periência docente como a própria afirmou – deve ter contabilizado o tem-po de catequista) ou que “existem professores que usam pela primeira vez as TIC nas aulas assistidas” (Álvaro Almeida Santos, reconhecido diretor numa escola do norte). Ou seja, eles próprios, defensores das aulas assistidas, iam

apontando nos seus dis-cursos as razões da inu-tilidade dessa forma de avaliação.Ora vejamos, se apenas duas aulas assistidas” não servem para nada”, quan-tas serão necessárias? Dez? Sessenta? Pa-rece-me que um professor no início da carreira não aguentaria a pressão e um professor no topo não se sujeitaria.E pegando na constatação do diretor Álvaro Santos, se os professores usam es-tratégias nas aulas assisti-das que normalmente não

usam em aulas normais as primeiras têm de ser vistas, obviamente, como mais teatrais, logo, sem in-teresse para avaliação do professor. Estes, se soube-rem que vão ser avaliados numa aula, preparam-se antes, ensaiam, encenam, avisam os alunos,… en-fim, teatralizam. Uma co-lega da plateia ainda suge-riu que as aulas assistidas deveriam acontecer sem qualquer aviso prévio. Ora, se acontecesse comi-go, rezaria, apesar de não ser crente, para que essa

observação calhasse numa das minhas turmas bem comportadas, rezaria para que calhasse numa das matérias em que consigo motivar melhor os alunos, rezaria para que todos os alunos nesse dia tivessem o material necessário para essa aula, rezaria que não calhasse nas aulas dos meus alunos CEF, rezaria, rezaria,… Parece-me as-sim que as aulas assistidas ou são teatrais ou estão dependentes do valha-me Deus.Falou-se ainda da legiti-mação dos avaliadores. Pois! Quem nos avaliará? Numa aula duas compo-nentes são colocadas em jogo: a científica e a peda-gógica. O avaliado reco-nhecerá competências ao avaliador nestes dois do-mínios? Para o avaliador ser aceite sem contestação pelo seu avaliado as suas habilitações académicas terão de ser superiores em cada um desses do-mínios e se forem iguais o avaliador terá de ter mais experiência. Estas seriam, na minha opinião, as condições necessárias para se poder avançar para o passo seguinte: a aceitação do avaliador por parte do avaliado. Podem anda existir conflitos re-lacionais, ou até excesso de afetividade, a que o di-retor de cada escola terá

de estar atento. Mas se estiver muito atento, pro-vavelmente, faltar-lhe-ão recursos humanos para levar avante esta prática.Os professores atualmen-te acabam por aceitar um determinado avaliador porque se sentem obriga-dos a aceitá-lo. Nos basti-dores das escolas pare-ce-me claramente pairar a imagem que os professo-res não concordam com a observação das aulas. Alguns pedem-nas mas, provavelmente, os moti-vos prendem-se com um certo sentimento de fide-lidade normativa recean-do ficar prejudicados na progressão, ou mesmo, até, devido ao “medo” e à “tensão” que, como disse uma das oradoras (Maria Martins, uma colega que faz investigação), existe nos professores.Lembrei-me de um mo-delo de ADD que poderia ser aplicado aos professo-res: usar o mesmo que é usado nos professores do ensino superior (não há polémica). Quero salien-tar com esta ironia uma outra incompreensão: não me parece que o mesmo modelo sirva eficazmen-te e simultaneamente os educadores de infância, ou mesmo os professores do 1º ciclo/2ºciclo, e os professores do ensino se-cundário.

Uma reflexão sobre a (in)utilidade das aulas assisti-das como ferramenta da avaliação de desempenho docente

Avaliação de Desempenho Docente e as aulas assistidas (ARTIGO DE OPINIÃO)

“Podem anda existir conflitos relacion-ais, ou até excesso de afetividade, a que o diretor de cada escola terá de estar atento.”

Mesmo na interrupção letiva, o Projeto A-Ventura - Tocándar Não pára!!

Se és daqueles que dizes que não tens tempo, tira uma tarde e aparece.

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www.pvcalazans.blogspot.comEscola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte

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Corta Mato Escolar

Infantis “B” 1º Tomás Oliveira2º João Sousa3º Diogo Antunes

Iniciados Masculinos1º Thierry Bernardino2º André Mafra3º Henrique Carvalho

Iniciados Femininos1º Cassandra Santos2º Débora Pinto3ºEmanuela Azevedo

Juvenis Masculinos1º Alexandre Monteiro2º Leonardo Sá3º Vítor Barreto

Juvenis Femininos1º Mariana Cordeiro2º Marisa Paulino3º Ana Ferreira

Entrevista deLeandro CarvalhoDiogo CarreiraImagemMarco Veiga

EntrevistadosProf. Rui VerdingolaProf. João Moniz

Depois de alguns adia-mentos devido ao mau--tempo, realizou-se fi-nalmente no dia 30 de novembro, o tão espera-do corta mato escolar. O P&V esteve lá e questio-nou dois dos professores responsáveis pela organi-zação deste

evento.

P&V - Quantos profes-sores estão envolvidos na organização do corta mato?Prof. Rui Verdingola e Prof. João Moniz - Estão envolvidos na organi-zação 12 professores de Educação física.P&V - Esta iniciativa tem apoio de entidades exte-riores à escola? Se sim, quais?Profs. - Não, o único apoio que tem é da pró-pria escola.P&V - Há

quantos anos se realiza o corta mato escolar?Prof. R. V. - Não sei ao certo mas desde que aqui estou a dar aulas sempre houve, talvez 10 anos ou mais. P&V - Nota uma adesão crescente a este tipo de iniciativa?Profs. - Sim, este ano sem dúvida que houve mais inscrições.P&V - Quantos atletas participaram no corta mato?Profs. - Foram dados 92 dor-

sais, portanto este é o nº de participantes.P&V - O que leva os alu-nos a participarem?Profs. - O que leva os alunos a participarem no corta mato será o objetivo de poderem ser apurados para uma outra etapa que é o regional, onde estão 3 atletas de cada escalão apurados de todas as es-colas do distrito.P&V - Quantos escalões estão em prova?Profs. - Estão

em prova, desde infantis “B” masculinos e femini-nos, iniciados masculinos e femininos, juvenis mas-culinos e femininos, ju-niores masculinos e femi-ninos e ainda veteranos.P&V – O P&V agradece a disponibilidade para res-ponderem às nossas ques-tões e deseja boa sorte aos responsáveis por esta ini-ciativa, bem como a todos os que nela participam.

Entrevista aos professores Rui Verdingola e João Moniz

Classificação do Corta Mato Escolar