PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO

RURAL PROATER 2011 - 2013

PONTO BELO

Ponto Belo. Foto: ELDR Ponto Belo.

PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES - (2011)

Equipe Responsável pela elaboração Escritório Local de Desenvolvimento Rural de Ponto Belo

Enésio Francisco de Oliveira

Florisvaldo Araújo Silva

Thayane Campos de Oliveira

Contribuições na elaboração do diagnóstico e planejamento Prefeitura Municipal de Ponto Belo;

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Rural;

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo

Câmara Municipal de Ponto Belo;

Associação de Pequenos e Médios Produtores de Itamira (APEMPI);

Associação de Pequenos Agricultores Rurais de Ponto Belo;

Associação dos Moradores de Ponto Belo (AMOP);

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ponto Belo;

Sindicato Rural Patronal de Mucurici e Ponto Belo.

Equipe de apoio na elaboraçãoAntônio Carlos Benassi (CRDR Nordeste)

Geraldo Mendes da Silva (MDR Extremo Nordeste)

Antônio Locatelli (Assessor Técnico)

Célia Jaqueline Sanz Rodriguez (Área de Operações Ater)

Gardênia Marsalha de Araújo (Área de Operações Ater)

Ludmila Nascimento Nonato (Área de Operações Ater)

Thyerri Santos Silva (CPD)

APRESENTAÇÃO

O Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Proater é um instrumento

norteador das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural - Ater que serão

desenvolvidas junto aos agricultores familiares. A programação está respaldada em

diagnósticos e planejamento participativos, com a qual agricultores, lideranças, gestores

públicos e técnicos contribuíram ativamente na sua concepção.

Mais do que um instrumento de gestão, o Proater tem como grande desafio contribuir

com o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. As ações de assistência

técnica e extensão rural ora planejadas são vistas como um processo educativo não

formal, emancipatório e contínuo. Assim, a melhoria da qualidade de vida das famílias

rurais é o grande mote e direcionamento dos esforços dos agentes de Ater envolvidos no

processo.

Este documento está dividido em duas partes: a primeira, o diagnóstico, apresenta

informações acerca da realidade do município (aspectos demográficos,

naturais/ambientais, sociais e econômicos), os principais desafios e as potencialidades. A

segunda, o planejamento, encerra a programação de ações para o ano de 2011.

1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

1.1 Localização do município

18° 07' 26" S 40° 32' 27" O.

Altitude: 290 metros

Área: 356,15 Km2

Mesorregião: Litoral Norte Espírito-santense

Microrregião: Extremo Norte

Distância da Capital: 357 Km

1.2 Aspectos históricos, populacional e fundiários

1.2.1 - Histórico da colonização, etnia, costumes e tradições.

O surgimento da população de Ponto Belo se deve à vinda, principalmente, de mineiros e

baianos, que ali iniciaram a exploração de madeira. Entre os pioneiros citem-se

Sebastião José Rabelo e Manoel Pereira Sena.

O município foi criado em 30 de março de 1994, pela Lei nº 4.894, desmembrado de

Mucurici, e instalado em 1º de janeiro de 1997.

Como referências de tradições municipais, podem-se citar as festas: junina, aniversário

de emancipação política (março), padroeiro Sagrado Coração de Jesus, rodeios e folia de

reis (atualmente sem muita expressão)

1.2.2 - Distritos e principais comunidades

O município possui dois distritos: Sede e Itamira. A principal comunidade do distrito Sede

é Montainha, enquanto Itamira, Lajeado, Estrela do Norte e Nossa Senhora D’Ajuda são

as principais do distrito de Itamira.

Figura 1 – Mapa do município/distritos

1.2.3 – Aspectos populacionais

Em pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,

divulgada no Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, Ponto Belo ocupa, em relação

ao Espírito Santo, o 60º lugar (0,696), no ranking do I.D.H. - Índice de Desenvolvimento

Humano (PNUD/2000). Os índices avaliados foram: longevidade, mortalidade, educação,

renda e sua distribuição.

Tabela 1 – Aspectos demográficos

Situação do Domicílio/Sexo 2010

Urbana 5588Homens 2731

Mulheres 2857

Rural 1391Homens 762

Mulheres 629Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=608&z=cd&o=3&i=P, em 12 de maio de 2011.

1.2.4 – Aspectos fundiários

Os aspectos fundiários de um município refletem, a grosso modo, a forma como a terra

está sendo distribuída entre as pessoas e os grupos. Existem muitas formas de observar

e conceituar a partir desses números. Optamos por utilizar dados do Incra (Instituto

Nacional de Colonização e Reforma Agrária) onde a quantidade de módulos fiscais define

a propriedade em minifúndio, pequena (entre 1 a 4 módulos fiscais), média (acima de 4

até 15 módulos fiscais) e grande propriedade (superior a 15 módulos fiscais). Os módulos

fiscais variam de município para município, levando em consideração, principalmente, o

tipo de exploração predominante no município, a renda obtida com a exploração

predominante e o conceito de propriedade familiar (entre outros aspectos, para ser

considerada familiar, a propriedade não pode ter mais que 4 módulos fiscais)1.

Em Ponto Belo o módulo fiscal equivale a 60 hectares.

1 Legislação: Lei 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 e Instrução Normativa Nº 11, de 04 de abril de 2003).

A estrutura fundiária de Ponto Belo retrata o predomínio das pequenas propriedades, de

base familiar, onde os trabalhos produtivos são feitos pela própria família ou no regime de

parcerias agrícolas.

Tabela 2 – Assentamentos Existentes

NºNOME DO ASSENTAMENTO E/OU

ASSOCIAÇÃO CONTEMPLADAMODALIDADE

Nº DE FAMÍLIAS ASSENTADAS E/OU BENEFICIADAS

1 Otaviano Rodrigues de Carvalho INCRA 98

2 Córrego da Montanha CAF 5FONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo 2010.

A estrutura fundiária encontra-se assim distribuída:

Tabela 3 – Aspectos da Estratificação Fundiária

Município Minifúndio Pequena Média Grande Total

Ponto Belo 377 102 37 8 524Fonte: INCRA, dados de Janeiro de 2011.

1.3 Aspectos Edafoclimáticos e ambientais

1.3.1 Caracterização edafoclimática

Pode-se verificar a predominância de terras quentes, acidentadas e secas.

Quanto à distribuição de chuvas, durante o ano são praticamente 05 meses parcialmente

secos, 04 meses secos e 03 meses úmidos. Na ausência de uma estação meteorológica

no município, os dados referentes à precipitação pluviométrica usados como referência

são os coletados na estação de Mucurici, pela proximidade que esta tem com o município

de Ponto Belo. Por sua vez, 22,6% de terras quentes, planas, com caracterização

pluviométrica semelhante à zona anterior.

A temperatura média das mínimas é de 11,8 a 18,0 graus centígrados e a média das

máximas é de 30,7 a 34,0 graus centígrados. O município é banhado pelas bacias do Rio

Itaúnas e São Mateus. No gráfico abaixo podem ser observados os dados disponíveis no

SIAG (Sistema de Informações Agrometeorológicas), com a média anual dos períodos

considerados ficando em 913,0mm.

Figura 2 – Zonas naturais do município de Ponto Belo

Zonas Naturais

Zona 6 Terras quentes, acidentadas e secas.

Zona 9 Terras quentes, planas e secas.

Algumas características das zonas naturais1 do município Ponto Belo.

ZONAS

Temperatura Relevo Água

Média

mín. mês

mais frio

(oC)

Média

máx. mês

mais

quente

(oC)

Declivid

ade

Meses

secos1

Meses secos, chuvosos/secos e secos1

J F M A M J J A S O N

Zona 6: Terras quentes,

aciden-tadas

e secas.

11,8 –

18,0

30,7 –

34,0> 8% 6,5 U P P P S S P S S P U

Zona 9: Terras quentes,

planas e

secas.

11,8 –

18,0

30,7 –

34,0< 8% 6,5 U P P P S S P S S P U

1 Fonte: Mapa de Unidades Naturais(EMCAPA/NEPUT, 1999).2 Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco.3 U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco.

1.3.2 Aspectos Ambientais

Apesar da indicação do predomínio de terras quentes, acidentadas e secas, pode-se

afirmar, pelos córregos existentes e pelo grande número de nascentes nas propriedades

rurais, que o município dispõe de grande quantidade de água. Os maiores problemas são

a falta de reflorestamento nas áreas de recarga, nas nascentes e a quase ausência de

matas ciliares. Há necessidade urgente de se reflorestar estas áreas, associado a um

trabalho de educação ambiental junto às famílias, para que seja contido este avassalador

processo de degradação ambiental.

Com relação à conservação do solo, a erosão superficial é o principal problema das

propriedades e está diretamente relacionado à utilização de tecnologias inadequadas nas

atividades agropecuárias, como a alta taxa de lotação das pastagens, até mesmo nas

áreas de encostas.

1.4 Organização social

O Escritório Local de Desenvolvimento Rural do Incaper vêm desenvolvendo ações em

parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Rural para,

juntamente com as associações de produtores, incentivar a diversificação das atividades

agropecuárias no município, sempre através da formação de grupos produtivos, visando

incentivar nos agricultores familiares o espírito associativista e a e a melhoria da renda

das famílias rurais. Um dos grandes incentivos são os recursos do “Pronaf Capixaba”,

que possibilitaram a construção do Centro de Comercialização dos Agricultores

Familiares, a aquisição de 09 (nove) conjuntos de irrigação, 01 (um) tanque resfriador

para uma das associações e uma máquina para beneficiar café. Todos esses benefícios

que os agricultores familiares estão recebendo auxiliam no esforço pela diversificação,

pois a economia do município é dependente quase que exclusivamente do leite.

Tabela 4 – Associações de agricultores familiares existentes no município

Nº NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCAL DA SEDENº DE

SÓCIOS

PRINCIPAIS ATIVIDADES COLETIVAS

DESENVOLVIDAS

1Associação de Pequenos e

Médios ProdutoresItamira 140 -PAA; Merenda Escolar

2Associação de Moradores e

Piscicultores de Ponto Belo

(AMOP)

Ponto Belo 12-Merenda Escolar; CDA;

PAA

3Associação de Pequenos

Produtores Rurais de Ponto

Belo (APARPB)

Ponto Belo 40

4Associação de Produtores

Rurais de Itamira (APRI)Itamira 36 -Secador

FONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo, 2010.

Tabela 5 – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS

Nº ENTIDADE REPRESENTANTE

1 INCAPEREFETIVO: Enésio Francisco de Oliveira

SUPLENTE: Thayane Campos de Oliveira

2 IDAFEFETIVO: Manoel Carlos Duarte

SUPLENTE: Hildebrando de Sena Rocha

3 APAR-PBEFETIVO: Antônio Pedroso Santos

SUPLENTE: Sebastião Geraldo Silva Brito

4 STREFETIVO: Altielie Vagmaker Santos

SUPLENTE: Altemar Roberto Santos Sena

5 APEMPIEFETIVO: Rildo Félix Kretlil

SUPLENTE: Edimar Rodrigues dos Santos

6 AMOPEFETIVO: Laureano Orneles de Souza

SUPLENTE: Rosângelo Felix Kretli

7 APRIEFETIVO: Antônio Ascício Soares

SUPLENTE: Jeves dos Reis Santos

8 INCRAEFETIVO: Volney Esteves Cantão

SUPLENTE:

9 SEC. MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTEEFETIVO: Rosângelo Félix Kretli

SUPLENTE: Edna Suely Coelho

10 SEC. MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEFETIVO: Diego Ferrari

SUPLENTE: Walmirelly Junker de Souza

11 SEC. MUNICIPAL DE SAÚDEEFETIVO: Marlúcia Silva Santos

SUPLENTE:Vanderley Prates Figueiredo

12 SEC. MUNICIPAL DE AGRICULTURAEFETIVO: Waldir José de Oliveira

SUPLENTE:

13 EXECUTIVOEFETIVO: Laércio de Souza Cajaíba

SUPLENTE: Jarbas Costa Xavier

14 LEGISLATIVOEFETIVO: Ednaldo Lopes da Silva

SUPLENTE: Ivan Mateus PereiraFONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo 2010.

1.5 Aspectos econômicos

A situação das atividades agropecuárias desenvolvidas no município de Ponto Belo

apresenta algumas características em comum, podendo-se destacar: falta de

diversificação e baixo nível tecnológico, resultando em baixas produtividades e,

consequentemente, baixa renda para as famílias rurais.

Tabela 6 – Principais atividades econômicas

Atividades % no PIB Municipal

Agropecuária 33,26

Indústria 14,23

Comércio e Serviços 52,51Fonte:http://www.ijsn.es.gov.br/index.phpoption=com_content&view=category&layout=blog&id=281&Itemid=258

Tabela 7 – Principais atividades agrícolas (Área, Produção, Produtividade e valor total das principais atividades agropecuárias do município)

Produto Área Total (ha)Área a ser

Colhida (ha)Quantidade

Produzida (T)Rendimento

Médio (Kg/ha)Produção

Estimada (t)

Abacaxi 1 1 25 25000 25

Banana 2 2 24 12000 24

Café 450 450 360 888 400

Goiaba 1 1 40 40000 40

Mamão 130 130 14950 115000 14950

Mandioca 350 350 5600 16000 5600

TOTAL 934 934 20999 208888 21039

Fonte: IBGE/LSPA do Estado do Espirito Santo (Agosto/2010).

Tabela 8 – Atividade Pecuária

Município Tipo de Rebanho 2008 2009

Bovino 47.404 46.039

Suíno 1.100 1.110

Caprino 350 353

Ponto Belo Ovino 840 831

Galos, Frangas, Frangos, Pintos 8.850 8.938

Galinha 2.390 2.413

Codorna - -

Variável: Valor da Produção (Mil reais)

Município Tipo de Produto 2008 2009

Leite 2928 3495

Ponto Belo Ovos de Galinha 15 13

Ovos de Codorna - -

Mel de Abelha 4 4

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/ppm/default.asp e http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pecua/default.asp?

t=1&z=t&o=23&u1=1&u2=1&u3=1&u4=1&u5=1&u6=1&u7=1, em 2011.

Tabela 9 – Aquicultura e Pesca

TILÁPIA (X) Área utilizada em ha 2

OUTROS PEIXES ( ) Produção em Tonelada 24

QUAIS? Produtor Nº 12

ALEVINOS

TILÁPIA ( ) Área utilizada em ha

OUTROS PEIXES ( ) Produção em Tonelada

QUAIS? Produtor NºFONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo, 2010.

Tabela 10 – Principais Atividades rurais não agrícolas

Nº ATIVIDADES NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

1 Agroindústria 2

2 Artesanato 4

3 Agroturismo ***FONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo, 2010.

1.6 Aspectos turísticos

O município é banhado pelo Rio do Norte, um dos afluentes do Rio São Mateus,

apresentando um bom potencial para exploração turística. Além desse rio, próximo à

sede do município foi construída uma barragem para servir de reserva estratégica de

água, constituindo-se também de uma opção para o turismo.

2. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO

2.1 Metodologia de elaboração do Proater

A metodologia utilizada para a realização deste programa está baseada nos princípios de

uma práxis extensionista dialógica, participativa e emancipadora. Desta forma,

agricultores e membros do conselho municipal (CMDRS), participaram ativamente de

todos os processos, discutindo e refletindo sobre sua realidade de vida, os anseios e as

possibilidades de mudança.

A adoção de metodologias participativas de Ater para a condução dos trabalhos deste

programa buscam, além de um diagnóstico que realmente reflita a realidade vivida pelas

famílias, aprimorar a construção da cidadania e a democratização da gestão da política

pública.

A prática utilizada nos diversos encontros com os agricultores familiares estão baseadas

em técnicas e métodos de Diagnóstico Rural Participativo – DRP, nos quais o diálogo e o

respeito são pontos fundamentais para o entendimento coletivo de determinadas

percepções.

A tabela 11 indica o cronograma de encontros realizados no município.

Tabela 11 – Cronograma de encontros para elaboração do Proater

Nº COMUNIDADE/LOCAL PÚBLICO DATA Nº PARTICIPANTES

1 PONTO BELO CONSELHEIROS 19/10/10 11

2 ITAMIRA PRODUTORES 08/11/10 9FONTE: INCAPER/ELDR Ponto Belo 2010.

2.2 Diagnóstico municipal de problemas e potencialidades

O diagnóstico apresentado abaixo foi definido de forma participativa, conforme

identificamos na metodologia de elaboração.

Os problemas e potencialidades diagnosticados estão organizados em três eixos: Meio

ambiente; Econômico/produtivo e Social (este contempla aspectos sociais, culturais e

políticos).

Destacamos que estão apresentados todos os problemas e potencialidades do município.

Desta forma, este diagnóstico possibilita pensar ações em outras áreas e para além da

Assistência Técnica e Extensão Rural.

Meio Ambiente

• Problemas

- Armazenamento de água insuficiente;- Solo degradado;- Nascentes e mananciais desprotegidos;

• Potencialidades

- Topografia plana a ondulada; - Grande número de nascentes;

Econômico/Produtivo

• Problemas

- Baixa produtividade e rentabilidade da lavoura; - Alto custo dos insumos; - Comercialização do café maduro;- Deficiência de mão de obra especializada;- Pouca alternativa de comercialização e baixo preço do leite;- Alimentação suplementar insuficiente; - Baixo padrão genético no rebanho;- Pouca diversificação;- Alto custo de produção;- Dificuldade de comercialização;

• Potencialidades

- Topografia plana a ondulada; - Localizado perto dos grandes centros consumidores permitindo a - exportação do produto;- PAA; merenda escolar; CDA;

Social

• Problemas

- Falta de associativismo e enfraquecimento das associações;

• Potencialidades

- Número expressivo de associações regulamentadas; secretaria municipal de agricultura estruturada; - CMDRS atuante;

3. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE ATER DO ELDR

As ações planejadas pelo ELDR foram formatadas com a efetiva participação dos

agricultores, suas instituições de representação, técnicos e gestores públicos. Estes

sujeitos participaram não só do diagnóstico como do planejamento em si, apontando as

prioridades e as ações que identificaram como fundamentais.

Além da prospecção das demandas levantadas com os agricultores, o Proater também

está alicerçado nos programas do Governo do Estado, coordenados pelo Incaper e pela

Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.

A tabela a seguir é um quadro resumo das principais ações/atividades a serem

desenvolvidas pelo ELDR no ano de 2011.

PROGRAMAÇÃO ANUAL DAS ATIVIDADES DE ATER – 2011Ponto Belo

Público Assistido Crédito Rural Nº

Agricultores Familiares 358 Projeto Elaborado 25

Assentados 42 Projeto Contratado 25

Quilombolas Mercado e Comercialização Nº

Indígenas Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 3

Pescadores 14 Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) 3

Outros Agricultores 31 Inclusão/Apoio a feiras -

Outros Públicos 21 Inclusão/Apoio outros mercados 2

Somatório 466 Organização e gestão da comercialização -

TABELA – Resumo da programação por atividadeINDICADORES

ATIVIDADES

Con

tato

Vis

ita

Reu

nião

Enc

ontro

Cur

so

Dia

de

Cam

po

Dia

Esp

ecia

l

Exc

ursã

o

Sem

inár

io

Ofic

ina

Out

ros

Café Arábica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Café Conilon 16 0 55 7 10 2 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 5 0 8

Fruticultura 35 - 117 9 13 - - - - 2 - - - - - - - - -

Olericultura 47 - 93 - - - - - - 1 - - - - - - - - -

Culturas Alimentares 50 - 52 - - - - - - - - - - - - - - - -

Pecuária 200 - 233 5 2 - - 1 - - - - - - - - 20 1 -

Pesca e Aquicultura 1 - 4 - - - - - - - - - - - - - - - -

Silvicultura 20 - 24 2 - - - - - - - - - - - - - - 3

Floricultura - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Recursos Hídricos e Meio Ambiente 34 - 59 8 - - - - - - - - - - - - - - -

Atividades Rurais Não Agrícolas 15 - - - - - 1 - - - - - - - - - - - -

Agroecologia 48 - 282 2 - - - - - - - 23 - - - - - - 27

Organização Social 26 4 17 - 1 - - - - - - - - 1 - - 1 -

Somatório 466 26 923 50 25 3 2 1 1 4 0 23 0 0 2 0 25 2 38

Incaper – Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural

Nº Pessoas Assistidas

Nº

Pes

soas

A

ssis

tidas

Dem

onst

raçã

o de

Mét

odo

Dem

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vent

os

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).

INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Sistema de Informações Agrometeorológicas – SIAG

INSTITUTO DE DEFESA AGRONÔMICA E FLORESTAL – IDAF – Posto Local de Ponto

Belo/ES

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTO BELO. Plano Municipal de Desenvolvimento

Rural Sustentável de Ponto Belo – PMDRS.

SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA. Plano Estratégico da Agricultura Capixaba – PEDEAG. Vitória.