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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
-------------------------------------MANDATO 2017-2021 --------------------------------------
-------------------------------------ATA DA 45ª. REUNIÃO ORDINÁRIA
-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
-------------------------------------REALIZADA EM 2019-09-11, NO PALÁCIO
-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas e
oito minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara,
das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: --------------------------------
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---- GONÇALO FILIPE VINTÉM CAROÇO --------------------------------------------------
---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES ---------------------------------------
---- JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO --------------------------------------------------
---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------
---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS---------------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS ------------------------------------------------------------------
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PONTO UM - Dada a circunstância do Vereador, senhor António Manuel
Lopes Marcelino se encontrar impossibilitado de comparecer à reunião, esteve
presente, em sua substituição, o senhor Carlos César Cipriano Araújo, tendo a
Câmara deliberado justificar a falta do senhor Vereador à presente reunião. -----
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------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezanove,
setembro, nove, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte,
no montante de vinte e nove milhões, seiscentos e um mil, trezentos e setenta
e cinco euro e setenta e um cêntimos. -------------------------------------------------------
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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída, constavam os assuntos
seguintes: --------------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO 1. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 495/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 21/2019,
------------------DE 30 DE JANEIRO -------------------------------------------------------------
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PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 496/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 22/2019,
------------------DE 30 DE JANEIRO -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 497/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 23/2019,
------------------DE 30 DE JANEIRO -------------------------------------------------------------
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PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 498/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 98/2018,
------------------DE 27 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 499/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
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------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 100/2018,
------------------DE 28 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
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PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 500/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 101/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
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PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 501/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 103/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 502/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 104/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 503/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 105/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 504/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
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------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 106/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
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PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 505/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA
------------------A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS
------------------COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 107/2018,
------------------DE 29 DE NOVEMBRO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 506/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - OS ERROS
------------------E OMISSÕES E O MAPA DE QUANTIDADES ALTERADO; - A
------------------PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE
------------------PROPOSTAS; A DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA CÂMARA
------------------DAS COMPETÊNCIAS PARA PRESTAÇÃO DE
------------------ESCLARECIMENTOS E ACEITAÇÃO DE ERROS E OMISSÕES
------------------QUE NÃO IMPLIQUEM A ALTERAÇÃO DO VALOR BASE DO
------------------PROCEDIMENTO - NO ÂMBITO DA OBRA RELATIVA À
------------------EMPREITADA DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO E ÁREA
------------------ENVOLVENTE NA QUINTA DE SANTA TERESA, EM
------------------CAMARATE -----------------------------------------------------------------------
------------------ – (PROC. 27/DA) ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 527/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ
------------------GOUVEIA, À UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE
------------------AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 507/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
------------------DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO
------------------ORIENTE AO CLUBE DESPORTIVO OLIVAIS E MOSCAVIDE ---
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PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 508/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - A
------------------ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO; - A MINUTA DE
------------------CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
------------------DESPORTIVO; - A MINUTA ORIENTADORA; - NO ÂMBITO DO
------------------REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 509/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------ORDEM DE EXECUÇÃO PARA OS TRABALHOS A MAIS E A
------------------NOTIFICAÇÃO AO EMPREITEIRO; - OS TRABALHOS A
------------------MENOS E A NOTIFICAÇÃO AO EMPREITEIRO; - A
------------------DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA CÂMARA DA
------------------COMPETÊNCIA PARA A ADJUDICAÇÃO DOS TRABALHOS A
------------------MAIS E APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; -
------------------RELATIVA À EMPREITADA DE “CONSOLIDAÇÃO
------------------ESTRUTURAL, RESTAURO E PROTEÇÃO DE ELEMENTOS
------------------ARQUITETÓNICOS DO PALÁCIO VALFLORES - 1ª FASE”
------------------(PROCº Nº. 1305-D/DOM)-----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 510/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O
------------------PROJETO DE RECONVERSÃO NA MODALIDADE DE
------------------OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO; - AS CONDIÇÕES DE
------------------LICENCIAMENTO CONDICIONADO DE OPERAÇÕES
------------------URBANISTICAS/OBRAS PARTICULARES; - AS CONDIÇÕES
------------------DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE
------------------INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS -----------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 29.090/L/OR - COMISSÃO DE MORADORES DO
------------------BAIRRO DA CASA BRANCA) ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 511/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº
------------------01/2002, COM INCIDÊNCIA NOS LOTES 29 E 30---------------------
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------------------(PROCº. Nº. 66.319/URB/L/L – ANABELA NUNES RAMALHO
------------------PAULO) -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 512/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº
------------------12/2000, DE 20/10 ---------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 64.185/LA/L/OR – J.TORGA – INVESTIMENTOS
------------------IMOBILIÁRIOS, LDA) -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 513/2019- SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO
------------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO; O
------------------CANCELAMENTO DA CAUÇÃO --------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 48.057/LA/L/PE – SOMAGUE PROMOÇÃO
------------------MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A.) ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 21. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 514/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DA TAXA RELATIVA À PRORROGAÇÃO DO PRAZO
------------------DE LICENÇA DE OBRAS -----------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº. 64.080/LA/E/N – NOVOS SÉNIORES –
------------------COOPERATIVA DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, CRL.) --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 22. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 515/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
------------------LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
------------------PDM ---------------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 65.318/LA/E/OR – A. J. FEIJÃO - ESTUQUES, LDA.)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 23. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 516/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS
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------------------LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO
------------------PDM ---------------------------------------------------------------------------------
------------------(PROCº. Nº 66.285/URB_L_E/2018 - LINDA VITÓRIA LOURO
------------------CARVALHO PEREIRA) --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 24. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 517/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
------------------REVOGAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DATADA DE
------------------10.04.2019 (PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 198/2019); - A
------------------MINUTA DE PROTOCOLO A CELEBRAR ENTRE O MUNICIPIO
------------------DE LOURES E A EPAL – EMPRESA PORTUGUESA DE ÁGUAS
------------------LIVRES, S.A. --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 25. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 518/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DO
------------------BAIRRO DE SANTIAGO E BAIRRO DE SÃO JOÃO, EM
------------------CAMARATE, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE,
------------------UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------------
------------------(PROCº Nº. 47.030/OM) -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 26. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 519/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
------------------ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DO
------------------BAIRRO DAS LOUREIRAS E CAMARATE, NA UNIÃO DAS
------------------FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO -------------
------------------(PROCº Nº. 31.839/OM-D) ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 27. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 520/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
------------------DINAMIZADORAS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
------------------CURRICULAR NO ANO LETIVO 2019/2020 -----------------------------
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PONTO 28. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 521/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------O PAGAMENTO DE UMA QUOTA EXTRAORDINÁRIA À REDE
------------------PORTUGUESA DOS MUNICÍPIOS SAUDÁVEIS PARA
------------------DESENVOLVIMENTO DO PROJETO “ATLAS DA SAÚDE” --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 29. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 522/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA, MEDIANTE A
------------------CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS-PROGRAMA, NO ÂMBITO DO
------------------REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO ÀS INSTITUIÇÕES
------------------SOCIAIS, REFERENTE À TIPOLOGIA DE “APOIO À
------------------REALIZAÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO E DE
------------------ADAPTAÇÃO DE IMÓVEIS” --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 30. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 523/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE
------------------LOURES E A DGESTE – DIREÇÃO GERAL DOS
------------------ESTABELECIMENTOS ESCOLARES -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 31. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 524/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A ADMISSÃO DE 2 TRABALHADORES, PARA CONSTITUIÇÃO
------------------DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE
------------------CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR
------------------TEMPO INDETERMINADO, POR UTILIZAÇÃO DE RESERVA
------------------DE RECRUTAMENTO INTERNA -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 32. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 525/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM DE
------------------RECRUTAMENTO PARA OCUPAÇÃO DE 10 (DEZ) POSTOS
------------------DE TRABALHO DA CATEGORIA DE ASSISTENTE
------------------OPERACIONAL, PARA CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE
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------------------EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE
------------------TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO
------------------INDETERMINADO ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 33. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 526/2019 - SUBSCRITA
------------------PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
------------------A ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA
------------------CONSTITUIÇÃO DE RESERVA DE RECRUTAMENTO PARA
------------------FUTURA OCUPAÇÃO DE POSTO(S) DE TRABALHO DA
------------------CATEGORIA DE ASSISTENTE OPERACIONAL, PARA
------------------CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA
------------------MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
------------------PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA: ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em nome da
bancada do Partido Socialista, gostava de questionar a Câmara, relativamente
a algumas preocupações que nos têm sido apresentadas pela população,
maioritariamente, da Freguesia de Loures. Uma, diz respeito às questões do
estacionamento na Urbanização do Infantado, nomeadamente, o
estacionamento que está alocado à superfície comercial “ALDI”, que, durante o
período noturno, era uma mais valia para a população, e que agora sofreu
alterações, provocando o caos ao final do dia/início da noite. Portanto, esta é
uma preocupação que gostávamos de apresentar e perceber quais as medidas
que a Câmara está a tomar a este propósito. ----------------------------------------------
Uma segunda questão, tem a ver com as obras que têm estado a decorrer no
centro de Loures. Pergunto se, as mesmas, têm estado a decorrer de acordo
com a programação que estava prevista e qual a previsão para a sua
conclusão, uma vez que, e como, provavelmente, a Câmara terá
conhecimento, tem causado grande transtorno, não só aos comerciantes,
como, também, àqueles que se deslocam à sede do concelho. ----------------------
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A terceira questão, tem a ver com uma notícia que recebemos recentemente,
de que vão abrir as candidaturas ao Programa PARES de segunda geração -
Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Sabendo todos
nós, o impacto positivo que este Programa do Governo teve no concelho de
Loures, há uns anos atrás, com o alargamento bastante significativo da rede de
equipamentos, quer na área da infância, quer na área da terceira idade,
perguntar se, efetivamente, existe um diagnóstico dos serviços, relativo às
necessidades que ainda permanecem no concelho a este nível, quer nos
serviços, quer na rede social. E, havendo, se, o mesmo, poderia ser partilhado
com os eleitos, não só em termos de valência, como de freguesia, onde é que
estão identificadas estas mesmas necessidades. -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, a bancada do Partido
Social Democrata gostava de apresentar dois pedidos de esclarecimento,
resultantes das declarações da senhora Presidente da Junta de Freguesia de
Loures, que foram tornadas públicas, nomeadamente, que existem muitas
zonas no Infantado que não foram rececionadas, o que leva com que a Junta
seja chamada a intervir, sem ter a respetiva compensação. ---------------------------
E a questão que nos suscita aqui alguma dúvida, é que não conseguimos
perceber, a que tipo de intervenções é que a Junta de Freguesia é chamada a
intervir. Não percebemos, também, se estão a falar de intervenções da
responsabilidade dos empreiteiros, e se a Junta se está a substituir às
responsabilidades do empreiteiro, uma vez que as obras não foram
rececionadas, ou se estamos a falar de outro tipo de intervenção qualquer. ------
Senhor Presidente, também foi referido pela senhora Presidente da Junta, que
existem problemas estruturais nas edificações do Infantado, que têm levado ao
abatimento de várias caves. Situação que nos preocupa bastante. Portanto,
gostaríamos de saber, se existe algum levantamento, com números concretos,
sobre esta situação. Mas acima de tudo, o que nos preocupa ainda mais, é que
a senhora Presidente da Junta diz que este problema está identificado na zona
mais antiga da Urbanização do Infantado, mas que se continua a deixar
construir na parte mais nova, mantendo-se a mesma situação. Ou seja, que
não estão a ser tomadas medidas, para evitar que esta situação alastre a toda
a urbanização. --------------------------------------------------------------------------------------
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Portanto, gostaríamos de saber se foi feito algum levantamento quanto a estas
questões, quantas são, se estão a ser tomadas medidas e se há algum
planeamento para atalhar algo que, num futuro relativamente próximo, levará a
gastos de dinheiros públicos, para reparar situações que, na nossa perspetiva,
deveriam de estar a ser acauteladas. --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, tenho aqui algumas
questões para colocar. A primeira, para dizer que a bancada do Partido
Socialista foi informada, que nas piscinas da Portela, também existem alguns
problemas ao nível da estrutura, nomeadamente, ao nível das coberturas, que
estão a necessitar de intervenção, porque estão com problemas de infiltrações
e nos ares condicionados. Uma vez que estamos quase entrar no inverno,
gostaria de saber, para quando é que estão previstas as intervenções de
recuperação, até porque foi dito aqui em Reuniões de Câmara anteriores, que
seria um ano de grandes investimentos. ----------------------------------------------------
A segunda questão, entroncando, também, naquilo que a bancada do Partido
Socialista solicitou na Reunião de Câmara anterior, ao nível dos SIMAR,
nomeadamente, quais teriam sido as interrupções involuntárias do serviço de
recolha no último ano, dar nota que esta semana, na zona de São João da
Talha, a recolha porta a porta falhou, uma vez mais, o que é um prejuízo claro,
para quem, efetivamente, tem que andar, todos os dias, a pôr e a tirar o caixote
do lixo. Por isso, solicitava, uma vez mais, o acesso a informação relativa a
essas interrupções involuntárias. --------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, de facto, temos que ter a consciência que não podemos ter
o melhor dos dois mundos. E, das duas uma: ou o serviço é menos bom
porque temos a consolidação de Contas, mas as Contas dos SIMAR são boas.
Ou, como foi provado, as Contas dos SIMAR não estão boas, têm um resultado
liquido negativo da exploração, e também um mau serviço. Por isso, alguma
coisa aqui temos que mudar. -------------------------------------------------------------------
Portanto, relativamente a este assunto, queria reforçar o pedido que fizemos na
última Reunião de Câmara. ---------------------------------------------------------------------
A última, para apresentar um requerimento que tem a ver com um ponto da
última Reunião de Câmara, relativamente aos recursos humanos. ------------------
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PONTO DOIS – Pelas senhoras Vereadoras e pelos senhores Vereadores do
Partido Socialista, foi apresentado um requerimento, ao qual foi atribuído o
número E/96920/2019, do teor seguinte: ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
- Na 44ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Loures, realizada a 28 de
agosto de 2019, constava da ordem de trabalhos a Proposta de Deliberação n.º
490/2019, subscrita pelo Vereador Gonçalo Caroço, para aprovar a admissão
de 9 trabalhadores, da categoria de Assistente Técnico, para constituição de
vínculo de emprego público, na modalidade de contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado, por utilização de reserva de recrutamento
interna; ------------------------------------------------------------------------------------------------
- A admissão de 9 trabalhadores proposta a deliberação decorre do
Procedimento Concursal Comum aberto através do Aviso n.º 1191/2019
publicado em Diário da República 2ª Série, N.º 13, de 18 de janeiro de 2019 o
qual, à data da realização da 44ª reunião ordinária do Órgão, ainda não se
encontrava formalmente concluído, de acordo com o disposto no art.º 28º da
Portaria n.º 125-A/2019 de 30/4; ---------------------------------------------------------------
- Nas intervenções de debate sobre este assunto, os Eleitos do PS
questionaram sobre a sustentabilidade legal do proposto e defenderam a
necessidade de obter informação que visasse clarificar quais os fundamentos
legais de suporte à apresentação antecipada da aprovação pretendida; -----------
- Não obstante terem sido prestados verbalmente esclarecimentos sobre a
referida proposta a deliberar, aquando da realização da 44ª reunião ordinária
do Órgão, os Eleitos do PS entendem que a deliberação e aprovação de
matérias estratégicas e fundamentais para a boa gestão da entidade, como o
recrutamento de Recursos Humanos, requerem um adequado suporte técnico,
documental, nomeadamente, de natureza jurídica, que sustente e possibilite a
clarificação de todas as questões suscitadas e de desconhecimento dos
Eleitos, no sentido destes poderem deliberar com plena elucidação e
conhecimento de causa; -------------------------------------------------------------------------
- A Proposta n.º 490/2019, cuja deliberação resultou na sua aprovação por
maioria com os votos a favor dos Eleitos da CDU e do PSD e com a abstenção
dos Eleitos do PS poderá servir de referência para eventuais deliberações
futuras análogas; -----------------------------------------------------------------------------------
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ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, nos termos da Lei 24/98, de 26/5,
vêm os Eleitos do Partido Socialista, abaixo assinados, requerer parecer
jurídico sobre a possibilidade de se propor a deliberação a admissão de
trabalhadores previsivelmente aprovados em procedimento concursal e
potencialmente candidatos a integrarem reserva de recrutamento interna a
constituir em Órgão, antes do cumprimento das formalidades legais de
tramitação, nomeadamente, de conclusão do procedimento concursal.” -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Nuno Dias, em relação à
questão que levantou sobre os SIMAR, se me permite a discordância, dizer que
o paralelismo que aqui aplicou, não é o mais adequado. -------------------------------
As Contas dos SIMAR são menos boas, não porque o serviço seja melhor ou
pior, mas porque o Governo anterior criou um regime de tarifas para a compra
de água e tratamento de resíduos, que é altamente penalizador para todas as
entidades que compram água à EPAL – Empresa Portuguesa das Águas
Livres, S.A., e que o Governo atual manteve. Tanto é, que a AMEGA -
Associação de Municípios de Estudos e Gestão de Água, que é a Associação
que reúne todos os municípios e entidades gestoras de água pública que
compram água à EPAL, aprovou, por unanimidade, uma exigência - tem um
estudo elaborado pelo Instituto Superior Técnico que já foi entregue ao
Governo -, para que essa situação seja revista. -------------------------------------------
Essa é que é a razão para a menor folga das Contas dos SIMAR. Porque ao
mesmo tempo que temos que fazer investimentos para melhorar os serviços
onde é necessário, não aumentamos as tarifas, a não ser pequenas
atualizações, abaixo, ou ao nível da inflação. E temos cada vez mais custos,
impostos por determinação do Governo anterior, mantida pelo atual Governo,
repito, apesar das insistências deste Município e de todos os outros. Essa é
que é a razão para a dificuldade das Contas, e não a ideia de que temos
Contas más, e por isso é que temos um serviço mau. -----------------------------------
Mas não temos um serviço mau, e as Contas não são as melhores, por via
desta razão. Porque se esse problema não existisse, posso garantir-lhe, que as
Contas seriam muito melhores e teríamos, aliás, maior disponibilidade para
investimento, que não temos desta forma. --------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Relativamente à questão colocada
pela senhora Vereadora Sónia Paixão, relacionada com o Programa PARES,
ainda estamos a aguardar o despacho do senhor Ministro, para percebermos,
no concreto, a aplicação deste novo Programa. Vamos ver a sua dimensão, e
que equipamentos e que valências é que irão ser apoiadas. Vamos ver os
“timings” nos tempos necessários, para que as Instituições possam concorrer.
Portanto, há, ainda, uma série de questões que estão em aberto, incluindo o
valor que irá estar disponível para o Programa, e que serão decisivas para
perceber o alcance e o objetivo que se pretende, com a abertura deste
Programa, a um mês das eleições legislativas. --------------------------------------------
Portanto, essa é uma questão que ainda teremos que avaliar, e ainda é cedo
para tirarmos aqui uma conclusão. ------------------------------------------------------------
Seja como for, o Município não esteve à espera do Governo. Aliás, já falámos
aqui diversas vezes, que nós, Município, em conjunto com as Instituições,
temos trabalhado para criar todas as condições, para que, havendo
disponibilidade por parte do Orçamento de Estado ou outras fontes de
financiamento, as Instituições possam concorrer, sejam financiadas e possam
avançar com a construção de equipamentos que são necessários para o nosso
concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Foi isso que fizemos ao longo do último ano. Fomos trabalhando. Trabalhámos
com muitas Instituições, evidentemente que existem algumas que têm projetos
e ideias para avançar, mas nós não ficámos à espera que as “coisas”
acontecessem. -------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão do Diagnóstico Social, ele está feito, tem lá toda a
informação sobre a questão das necessidades de equipamento, por Freguesia.
Seja creche, seja Centro de Dia, seja apoio domiciliário, ou ERPI – Estrutura
Residencial para Idosos e foi entregue a todos os Vereadores. ----------------------
Conforme já referi numa reunião de Câmara anterior, houve uma reunião do
CLAS - Conselho Local de Ação Social, na qual foram aprovados uma série de
pareceres, em relação a uma série de entidades, nomeadamente, uma ERPI
de sessenta lugares, para a Associação Comunitária de Reformados
Pensionistas e Idosos de Sacavém. Uma ERPI de sessenta lugares e uma
creche de quarenta e dois lugares, para a Comissão Unitária de Reformados
Pensionistas e Idosos de Santa Iria de Azóia. Uma ERPI de sessenta lugares,
um Centro de Dia de vinte lugares e Serviço de Apoio Domiciliário, de quarenta
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lugares, para a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de
São João da Talha. E para a Instituição de Apoio Social da Freguesia de
Bucelas, uma ERPI de vinte e cinco lugares e uma creche de oitenta e dois
lugares. -----------------------------------------------------------------------------------------------
A acrescentar a isto, foram, ainda, adicionados, um parecer para a AMRT -
Associação para a Mudança e Representação Transcultural, para a creche na
Quinta da Fonte e para o novo equipamento da ABA – Associação Beneficente
de Ajuda, na Cidade Nova, em Santo António dos Cavaleiros. -----------------------
Temos, ainda, a cedência de parte do mercado da Bobadela à ARPI –
Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da Bobadela e continuamos
a trabalhar com a Associação de Reformados de Unhos, para ver se
conseguimos chegar a um entendimento para a construção de um
equipamento muito necessário naquela freguesia. ---------------------------------------
Temos, igualmente, na Portela, o projeto da Cruz Vermelha e em Moscavide o
projeto da Misericórdia. Portanto, este é o elencar das situações que temos.
Por parte do Município, há duas questões que estão por tratar. Uma, é a
cedência de um terreno em São João da Talha, que vai à próxima reunião da
Assembleia Municipal e o outro, relacionado com a ABA, já que a decisão
tomada, proposta pelo Executivo anterior, em dois mil e treze, não confere à
Associação, a possibilidade de fazer a escritura do terreno. O articulado não
confere essa possibilidade, e esta Associação, para poder avançar com esta
candidatura ao PARES, após consultar os seus advogados, foi confrontada
com esta situação, pelo que vamos ter que trabalhar de uma forma célere, para
que possamos trazer à próxima reunião de Câmara, um novo articulado de
cedência, que permita a cedência do terreno, ainda a tempo da sua utilização
por esta entidade, para este Programa.------------------------------------------------------
Esta informação que acabei de dar, no essencial, já a tinha dado há cerca de
um mês e meio. É um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que vamos
continuar a fazê-lo. Dizer, ainda, que se conseguíssemos obter o financiamento
necessário para todos estes equipamentos, ou seja, se o programa PARES
tiver o financiamento necessário para que todas estas Instituições concorram,
apresentem os seus projetos e possam ser financiadas, seria um passo muito
importante para o nosso concelho. E nós tudo faremos para que isso aconteça.
E quando digo que tudo faremos para que isso aconteça, refiro-me ao facto de
a Câmara tudo fazer para ultrapassar as situações que estão por resolver, com
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a maior rapidez possível. Apoiar todas as Instituições que queiram concorrer a
este Programa e, evidentemente, após concorrerem e após a decisão por parte
do Governo, em relação ao financiamento, o Município cá estará, também, para
ajudar à comparticipação e ajudar a que estes equipamentos sejam uma
realidade, o mais rapidamente possível, e a não criar qualquer tipo de
impedimento. Portanto, não há muito mais a acrescentar. É esta a nossa
orientação e a linha que traçámos há muito tempo. --------------------------------------
Outra questão que queria referir, tem a ver com a abertura do ano letivo.
Estamos a trabalhar, afincadamente, para que, daquilo que depender da
Câmara Municipal, o ano letivo se inicie sem percalços. Há algumas escolas
que vão iniciar o ano letivo já amanhã, outras, segunda feira, isso depende de
agrupamento para agrupamento, e que estão criadas as condições para que
cada agrupamento inicie as suas aulas à data que entender, excluindo a
Flamenga, que terá que começar com uma semana de atraso, porque a
colocação dos monoblocos, estão com uma semana de atraso. Portanto, em
vez de iniciarem dia dezasseis, iniciarão dia vinte e três, devido a esse
constrangimento. -----------------------------------------------------------------------------------
Mas sobre a questão do ano letivo, quero aqui referir e enaltecer o trabalho
desenvolvido ao longo de muitos meses pelos técnicos da Câmara, em
particular os dos Departamentos de Educação e de Obras Municipais que, num
trabalho conjunto, conseguiram desenvolvê-lo, ao longo destes meses. -----------
Foram apresentados compromissos junto da comunidade escolar, dos
Agrupamentos, das Associações de Pais, das IPSS – Instituições Particulares
de Solidariedade Social e outras entidades, e esses compromissos foram, na
sua esmagadora maioria, cumpridos. Das sessenta e duas intervenções
previstas para este verão, vai ser possível concretizar, até ao final de setembro,
sessenta. Há duas que estão adiadas, que é a questão do Pavilhão da Escola
João Villaret e o logradouro da Escola do Alto da Eira, que ficaram sem
concorrentes, como os senhores Vereadores sabem, e, por isso, terá que haver
novo concurso. Mas em relação a todas as outras, foi possível avançar com os
concursos e finalizar a obra. Por isso, não posso deixar aqui de sublinhar este
trabalho extraordinário, que foi feito pelos trabalhadores da Câmara, que
conseguiram pôr em prática, as ideias políticas que temos para o nosso
concelho. E isso, evidentemente, é de enaltecer. ----------------------------------------
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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, quanto às questões
levantadas pela senhora Vereadora Sónia Paixão, nomeadamente, a questão
do ALDI, dizer que esta é uma questão reincidente e que quando falámos com
o representante do ALDI, ele disse-nos que era um lapso e que, brevemente,
essa questão seria corrigida. Porque, efetivamente, durante a noite, e isso está
estabelecido no alvará, aquele espaço é para estar aberto à população. ----------
Relativamente ao troço dois das obras no centro de Loures, pensamos que as
mesmas estejam concluídas na segunda semana de outubro. -----------------------
Quanto à questão levantada pelo senhor Vereador João Calado, sobre as
obras na Urbanização do Infantado, dizer que já vieram à Câmara algumas
propostas de resolução, nomeadamente, quando se tratou da quinta e sexta
fases desta Urbanização. Mas todo o trabalho que temos vindo a fazer com o
urbanizador, não tem sido fácil, e isso está, diretamente, ligado, à receção da
quarta fase. Há questões pendentes por solucionar, mas penso que, a curto
prazo, esta Câmara terá que tomar medidas sobre o urbanizador. ------------------
Temos tentado sempre a via do diálogo para resolver, o mais depressa
possível, os problemas pendentes na urbanização, mas o que o senhor
Vereador diz, efetivamente, é uma realidade. Apesar de não termos registo de
questões estruturais dos edifícios, de facto, há assentamentos de pavimentos
no espaço público, na ligação aos edifícios, que tem diretamente a ver com a
característica do solo daquela zona. ---------------------------------------------------------
Mas isso não é algo estranho, considerando que a maioria dos pavimentos, são
pavimentos de aterro. É assim. É a história do Infantado. Mas sobre problemas
estruturais nos edifícios, não temos registo. Temos sim, como disse, com
assentamentos de pavimentos, e isso tem que ser tratado e resolvido, porque
não é normal que eles existam. ----------------------------------------------------------------
Portanto, senhor Vereador, a receção da quarta fase está pendente, é verdade,
temos tentado o diálogo com o urbanizador para resolver todos os problemas
que ainda estão pendentes, e como este diálogo parece que não está a ter
sucesso, a médio prazo teremos que tomar outras medidas, que depois virão à
Câmara. -----------------------------------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em acrescento ao que o
senhor Vereador Tiago Matias disse, dizer que temos no Infantado, uma
situação que tem muitos anos. Aliás, as construções que agora estão a ocorrer,
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são construções que têm a sua base jurídica, pelo menos, no início dos anos
dois mil, ou no final dos anos noventa. Portanto, há um conjunto de
circunstâncias em que, na altura, já se imiscui um conflito antigo, por via de
decisões tomadas logo no início do Poder Local Democrático, pela Câmara
Municipal, ainda na década de setenta. -----------------------------------------------------
Dizer, igualmente, que há vários processos jurídicos bastante complexos entre
o promotor da Urbanização do Infantado e o Município, que se têm arrastado
nos tribunais, ao longo dos anos, embora nós tenhamos obtido vencimento de
alguns desses processos nos últimos tempos e, como o senhor Vereador disse,
não tem sido fácil chegar a uma solução, pela via do diálogo, que defenda o
interesse público, respeitando, naturalmente, os direitos adquiridos de quem
promove a urbanização daquela zona. -------------------------------------------------------
Não quero deixar de informar, que vamos continuar a trabalhar no sentido de
procurar defender, o melhor possível, o interesse público, mesmo nas
condições jurídicas menos fáceis que ali temos. Por isso, temos os protocolos
com as freguesias. Um apoio que visa a realização de algum trabalho em
zonas não rececionadas, não idêntico ao que existe nas zonas já rececionadas,
mas procurando acautelar um mínimo de serviço público, para a população que
vive em zonas de urbanizações não rececionadas, e que ainda há algumas no
nosso concelho, com alguns milhares de habitantes. ------------------------------------
Portanto, é natural que nalgumas zonas não rececionadas, as Juntas de
Freguesia façam algum trabalho, apesar de não terem o mesmo financiamento
do das zonas já estabilizadas. Mas foi entendimento do Município e das
Freguesias incluir isto desta forma minorada, mas existente nos protocolos de
descentralização com as Juntas de Freguesia, porque trata-se de procurar
resolver os problemas básicos das pessoas que lá vivem e que não podemos
ignorar, mesmo não tendo a mesma dimensão dos restantes trabalhos dos
protocolos. -------------------------------------------------------------------------------------------
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O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, queria dar algumas respostas
às questões que foram colocadas nas áreas que tenho à minha
responsabilidade. Assim, em relação à questão dos resíduos sólidos, levantada
pelo senhor Vereador Nuno Dias, dizer que assisti, atentamente, ao exercício
que tentou fazer, e que visava “tomar a árvore pela floresta”. É uma habilidade
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que já não é a primeira vez que se ensaia aqui, e que de novo foi ensaiada.
Permita-me a expressão. ------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, já várias vezes tivemos a ocasião de discutir a questão dos
resíduos sólidos nesta Câmara Municipal. E continuaremos, seguramente, nos
próximos tempos, a abordá-la. Agora, o senhor Vereador tem que
compreender, que, num sistema de recolha de resíduos sólidos, que está
dividido por dois concelhos, em que há doze mil locais de deposição e mais de
quarenta e quatro mil contentores, haverá sempre, aqui ou ali, lugar a
perturbações. E eu acho que isso é, absolutamente, compreensível que
aconteça. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Estamos a lidar com um sistema que se baseia na existência de viaturas e de
tripulações, que podem ser motoristas ou cantoneiros e, naturalmente, que há
sempre questões que se vão colocando na operação e qua acabam por ter
consequências, do ponto de vista prático, na boa ou na má execução diária. ----
Devo dizer que, na semana passada, na União das Freguesias de Santa Iria de
Azóia, São João da Talha e Bobadela, tivemos vários episódios de situações
que ficaram mal resolvidas. Tivemos situações em que, por exemplo, as
viaturas não conseguiram entrar em alguns bairros, porque as pessoas
estacionaram, indevidamente, as suas viaturas, impedindo a entrada das
viaturas de resíduos sólidos, nesses bairros. ----------------------------------------------
Há uma lista de situações. No entanto, não creio que a Reunião de Câmara,
seja o local para estarmos aqui a esgrimir se, na rua tal, ou se, por exemplo,
nos Bairros do Belo Horizonte, no dos Telefones, no da Figueira, na
Castelhana, etc., houve ou não houve esse tipo de situações e de problemas.
Não me parecer adequado. Mas, naturalmente, cada um tomará a conduta que
entender na discussão de assuntos desta natureza. ------------------------------------
Agora, uma coisa é certa. De facto, tivemos perturbações a semana passada,
na União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela,
reconhecemos isso, que estamos a procurar resolver, como sempre acontece,
e essas perturbações, infelizmente, fazem parte do sistema. -------------------------
O senhor Vereador trabalha numa Junta de Freguesia no concelho de Lisboa e,
seguramente, que todos os dias, se cruza com situações de preocupação.
Como em qualquer concelho da Área Metropolitana. É natural, que um sistema
que está dimensionado para populações de mais de trezentos mil habitantes,
possa ter, aqui ou ali, perturbações. Elas acontecem. Temos é que as resolver.
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E sempre que é possível, tentamos resolvê-las, no mais curto espaço de
tempo, em nome da qualidade do serviço público. ---------------------------------------
Agora, isto não nos pode levar a concluir, como o senhor Vereador ensaiou
aqui, que há um mau serviço e, mais do que isso, a somar ao mau serviço, que
há más Contas. -------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, sobre as Contas, o senhor Presidente já lhe deu a resposta.
No entanto, em reforço e em abono daquilo que o senhor Presidente lhe disse,
gostaria, de lhe dizer, que também na nossa Assembleia Municipal, tivemos a
ocasião de aprovar, por unanimidade, um documento que punha em evidência
este problema, que é o facto de sermos obrigados a comprar e a que preços
somos obrigados a comprar, a água à EPAL, que é um dos principais bens que
os SIMAR têm para vender à população e que constitui a sua fonte de receita e
como isso afeta o resultado final. --------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, dizer, ainda, que nós podemos discutir aqui, muito, sobre a
qualidade do serviço. Teremos, obviamente, e como é natural, diferentes
pontos de vista do debate político. Os senhores Vereadores não pararão de
tentar demonstrar que o serviço é de má qualidade, esquecendo-se daquilo
que ele era nos anos dois mil e onze, dois mil e doze e dois mil e treze, quando
o senhor Vereador estava noutra posição - era Presidente de Junta. Mas com
certeza, recordar-se-á, e bem, qual era a qualidade do serviço que era
prestado, na altura, pelos SMAS de Loures, e o que é que foi a chamada crise
do lixo, em várias ocasiões, mas, em particular, no ano dois mil e onze, e a
situação que hoje temos. E ela é, incomparavelmente, diferente. E é diferente,
para melhor, em relação à situação que hoje temos na área do concelho. Mas
mais do que isso, cada um de nós, terá um ponto de vista diferente sobre esta
matéria, em função da força política a que pertencemos. Mas há entidades que
tutelam este setor e têm opinião. --------------------------------------------------------------
Gostaria de lembrar que, o ano passado, os SIMAR foram distinguidos pela
ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos,
exatamente, com um prémio pela qualidade do serviço que prestam à
população. E isso há de querer dizer alguma coisa, porque não foi,
seguramente, o Conselho de Administração dos SIMAR, que “obrigou” a
ERSAR a dá-lo. Foi uma entidade independente, não tutelada por nenhum
poder, do ponto de vista político, que depois de avaliados vários parâmetros,
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entendeu que este Município, a par de outras entidades, era merecedor de o
receber. E isso, repito, há de querer dizer alguma coisa. -------------------------------
Portanto, creio que tentar demonstrar, em todo o lado, e de uma forma
generalizada, que existe um mau serviço, em termos de resíduos sólidos, só é
compreensível, pelo facto de estarmos quase em campanha eleitoral para as
eleições legislativas e, daqui a cerca de dois anos, termos, de novo, eleições
autárquicas. ------------------------------------------------------------------------------------------
Mas isso tem que ser matizado com outros fatores de análise e,
nomeadamente, vermos se há ou não, da parte de entidades que são
insuspeitas de simpatias por este SIMAR, idêntica opinião, ou nem por isso. ----
Em relação à questão da piscina, colocada pelo senhor Vereador Nuno Dias,
gostaria de dizer que, como o senhor Vereador saberá, para uma informação
mais adequada, tem que se fazer um requerimento e tem que se ver o que é
que o senhor Vereador pretende, exatamente, saber, porque, como o senhor
Vereador sabe, neste momento, não pertenço ao Conselho de Administração
da GesLoures. --------------------------------------------------------------------------------------
No entanto, posso dizer-lhe, que quando chegámos à administração da
GesLoures, no final do ano dois mil e treze, a empresa tinha vários problemas
por resolver. Um, era de liquidez e de possibilidade de solver, no imediato, os
compromissos com fornecedores e até com os trabalhadores, o que, aliás,
levou a que tivesse que haver uma deliberação urgente da Câmara e da
Assembleia Municipal, no final do ano, para que se conseguisse transferir uma
verba para que a empresa pudesse funcionar. Fizemo-lo e conseguimos
ultrapassar essas dificuldades, do ponto de vista momentâneo.----------------------
No entanto, encontrámos outros problemas. E um dos problemas que
encontrámos, foi a ausência de um trabalho de conservação e manutenção,
feito de forma regular e programada, nos vários equipamentos. Deixe-me que
lhe diga, senhor Vereador, que tínhamos situações, nomeadamente, os filtros
de areia, que são essenciais para a qualidade da água que está nos tanques,
que não eram mudados há seis ou sete anos. ---------------------------------------------
Portanto, a empresa, aos poucos, tem vindo a fazer um trabalho de
investimento, de conservação e manutenção, de reparações, etc. Por exemplo,
só este ano, no período do verão, na piscina de Santo António dos Cavaleiros,
foram gastos mais de setenta mil euros. Porque durante muitos anos, fingiu-se
que não existia um problema no tanque. Mas existia. E foi preciso resolvê-lo.
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Mas, naturalmente, não é possível chegar a todo o lado ao mesmo tempo. E o
que a empresa tem vindo a fazer, é a hierarquizar as prioridades de
investimento, ao longo dos anos, e a procurar fazer as reparações que tem que
fazer, a cada ano que passa, naquilo que é a sua área e a sua esfera de
responsabilidade. ----------------------------------------------------------------------------------
Na Portela, estão identificados problemas, nalguns casos até são de caráter
estrutural, e que derivam do projeto que ali foi aplicado e que terão que ser,
devidamente, resolvidos, em tempo. No entanto, esses problemas não fazem
perigar, em nada, a estrutura e não representam nenhum problema, de forma
direta, para os utilizadores. São questões que estão recenseadas e que hão de
ter um tempo de resolução. Não é possível é à GesLoures, na situação em que
ela se encontra, fazer todas as obras necessárias, nas quatro unidades que
tem à sua guarda, a cada ano que passa. --------------------------------------------------
Este ano, foi a vez da piscina de Santo António dos Cavaleiros, e foi feito um
trabalho de intervenção muito profundo. No futuro, seguramente, que a piscina
da Portela será, igualmente, alvo de uma intervenção de maior dimensão, que
tem, aliás, tanto quanto julgo saber, vindo a ser identificada no seu programa,
pelos técnicos do Departamento de Obras Municipais, em articulação com os
técnicos do sector de conservação e manutenção da empresa GesLoures. ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, ainda em relação à
questão da Urbanização do Infantado, e à resposta do senhor Vereador Tiago
Matias, essa é uma questão que não é recente. Portanto, senhor Presidente,
se me permite, acho que está na hora da Câmara Municipal parar com esta
benevolência para com o urbanizador. -------------------------------------------------------
Já em mil novecentos e noventa e nove e em dois mil e três, na altura com o
apoio da Coligação Democrática Unitária, foram aprovadas alterações ao
alvará de loteamento, que não resolveu estas questões. Mas mais grave,
permitiu que elas não fossem resolvidas. ---------------------------------------------------
E o que eu quero dizer com isto, é que em dois mil e três, o Partido Socialista,
na altura com o Presidente Carlos Teixeira, coligado com o Partido Comunista,
fez aprovar uma alteração ao alvará de loteamento, que, mais do que corrigir
os erros, aceitou que o urbanizador não corrigisse, o que já na altura tinha sido
detetado e não tinha sido resolvido. ----------------------------------------------------------
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Agora, em dois mil e dezanove, passados quase vinte anos, continuamos com
a mesma conversa. A quarta, quinta e sexta fase do Infantado, nem naquela
altura devia de ter sido aprovada, como foi em dois mil e três. Apesar do
Partido Social Democrata, naquela altura, ter votado contra, e não estou a tirar
os louros políticos disso, os senhores viabilizaram, mas erradamente. E hoje,
com todo o respeito pelo urbanizador, acho que chega. Chega! Estes
problemas, passados vinte anos, não se podem manter. -------------------------------
Portanto, na minha opinião, o Município deveria de tomar, imediatamente, uma
decisão muito relevante sobre esta matéria, porque, apesar de não estar em
causa, para já, a saúde e a qualidade de vida das pessoas, pode vir a estar. ----
Senhor Presidente, na minha opinião, não podemos “brincar” com isto. Já em
dois mil e sete, houve outra alteração. Mas os problemas mantêm-se. Já
chega. Portanto, está na altura de o Município tomar uma decisão clara, pôr
“mãos à obra” e tratar do que tem a tratar, que é acionar a caução e exigir ao
urbanizador, o que tem que ser feito, nem que seja em tribunal. Agora, não
podemos é continuar assim. Aliás, já nem a quarta, quinta e sexta fases,
deveriam de ter sido aprovadas em dois mil e três, como foram. ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, começava por
agradecer os esclarecimentos que me foram prestados, relativamente aos
quais gostaria de comentar o seguinte: senhor Vereador Gonçalo Caroço,
gostei de ver o parêntesis do senhor, dando nota que a portaria saiu agora em
vésperas de eleições. Achei oportuno. Mas quero dizer ao senhor Vereador
que, se calhar, não leu tão bem essa portaria como devia. Porque as questões
que acabou por levantar, estão, precisamente na portaria. A tipologia de
equipamentos que podem ser candidatas a este PARES de segunda geração,
está, devidamente, identificada. É a infância, a juventude, as pessoas com
deficiência e a população idosa. Portanto, as áreas estão concretamente. E a
tipologia em concreto de obras, também. ---------------------------------------------------
Portanto, a minha abordagem a este tema, hoje, em Período de Antes da
Ordem do Dia, diria respeito, tanto quanto julgo que seja a informação útil para
todos nós, que os elementos que acabou por transmitir verbalmente, pudessem
ser transmitidos formalmente. Ou seja, quais são as pretensões que estão,
neste momento, a ser, devidamente, analisadas pelos serviços. Tão simples
quanto isto, o pedido que efetuei. -------------------------------------------------------------
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E para nós, bancada do Partido Socialista, só desejamos que, a este Programa
PARES de segunda geração, possam beneficiar igual número ou maior, do que
aqueles que beneficiaram do PARES de primeira geração. Esse era o facto
com que todos nos devíamos de congratular, uma vez que, inclusivamente, a
área de abrangência deste Programa, agora, é bem maior, do que, inclusive, foi
na primeira geração. ------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Tiago Matias, também agradeço a resposta que me deu, em
relação à questão do estacionamento do ALDI. E a pergunta que lhe faço, é se
temos algum compromisso para com aquela superfície comercial? E faço esta
pergunta, porque esta situação já foi aqui levantada, mais do que uma vez. O
senhor Vereador afirmou, que era do seu próprio conhecimento direto e dos
serviços, que isto acontece. Esta Autarquia dispõe de um serviço de Polícia
Municipal e, logo, de serviço de contraordenação. Então, porque não mandar a
nossa equipa àquele local já hoje, para verificar se isso está a acontecer. E se
continuar a acontecer, é mandar levantar um auto de contraordenação àquela
superfície comercial. Isto é o que esta bancada exige em defesa dos
moradores, em defesa do interesse público, que, ao fim e ao cabo, de acordo
com as circunstâncias com que foi aprovado, era para estar ao serviço público,
à noite. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Já quando falámos aqui desta mesma superfície comercial, a propósito do
licenciamento, andámos aqui, e permitam-me a expressão, “com o ALDI ao
colo”. Recordar-se-ão do que é que estamos a falar. Eu recordo-me. --------------
Nessa altura, abriram ao público, sem terem, ainda, todas as circunstâncias
necessárias para isso. Esta bancada, várias vezes, disse que se deveria de
levantar um auto de contraordenação. E se o fizeram, gostava de perceber
quais foram as consequências disso. E agora, temos, mais uma vez, as
condições reunidas para se levantar outro, com a agravante que esta entidade
já tem um antecedente desta matéria. -------------------------------------------------------
Portanto, em nome desta bancada, aquilo que desejávamos, era que os
serviços e o Executivo atuassem em conformidade com os mecanismos legais
que temos ao nosso dispor. ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, no que concerne à
GesLoures, eu apenas levantei algumas preocupações, que alguns utilizadores
e trabalhadores nos fizeram chegar. ----------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
O senhor Vice-Presidente, como é o seu hábito, fez logo todo o resumo
histórico, de como estava o caso da GesLoures. No entanto, esqueceu-se de
um ponto. É que quando o Partido Socialista chegou à gestão municipal, não
havia quatro equipamentos para gerir. Havia um. -----------------------------------------
Dizer, ainda, o seguinte: quanto aos SIMAR, nomeadamente, à questão dos
resíduos sólidos, o senhor Vice-Presidente disse que estes não eram assuntos
para trazer a esta Câmara. Mas eu, pessoalmente, acho que sim. ------------------
Dizer, igualmente, que tanto o senhor Presidente como o senhor Vice-
Presidente, me deram algumas explicações, nomeadamente, no que diz
respeito à faturação da EPAL. E eu não sigo as pretensões do senhor
Presidente, quando fala na faturação da EPAL. Só que não será o único caso
onde podemos e deveremos atuar. Porque se Município tem cerca de quarenta
por cento de perdas de água na rede, ou seja, quarenta por cento que
pagamos e não cobramos, logo, essa deve ser uma luta que todos devemos
apoiar. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, eu quando solicitei aqui, para conhecimento desta
bancada, quais é que tinham sido as interrupções, não foi para discutirmos
aqui. É que quando o senhor Vice-Presidente fala em perturbações pontuais,
depende daquilo que se considera pontual. O senhor Vice-Presidente
considera pontual todos os dias? Considera pontual, todas as semanas? É
porque se assumirmos a supressão da recolha por um dia, aí deixa de haver
um problema pontual, porque foi suprimido aquele dia. É porque
recorrentemente, e não de forma pontual, o serviço que está publicitado e que
deveria de ser cumprido, não é cumprido. Portanto, não é um problema
pontual. -----------------------------------------------------------------------------------------------
E não é a questão de onde eu trabalho, como o senhor Vice-Presidente disse.
Onde eu trabalho, os problemas de recolha que tenho, também os faço chegar
às entidades competentes. Só que não queira comparar a pressão e a
produção de lixo da freguesia onde trabalho. Só ali, estamos a falar, de trinta e
uma toneladas de lixo por dia. ------------------------------------------------------------------
Queria, ainda, salientar, que também já tinha sido solicitado por esta bancada,
quais os circuitos que foram cedidos, também de forma pontual, para uma
empresa os fazer. ----------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, eu estou aqui a dizer que há problemas. Por isso,
acho que devíamos de trabalhar todos, para resolver esses problemas.
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
Enquanto estivermos a esconder de todos, os problemas de todas as variáveis
que contribuem para o problema, não o vamos resolver. Concordo com o
senhor Presidente quando diz que devemos de exigir uma revisão à faturação
da EPAL. Concordo. Mas não é só isso que contribui para a não cobrança de
quarenta por cento de água que nós pagamos. Certamente que há outros
fatores, mas todos eles têm que vir a ser acautelados e trabalhados. --------------
Pergunto, ainda, qual é a previsão, para este ano, das perdas de água na rede,
relativamente aos SIMAR. Se há uma melhoria em relação ao ano anterior, ou
se, tal como consta nas anteriores Prestações de Contas dos SIMAR, se
mantém o mesmo nível de perdas de água? -----------------------------------------------
Senhor Presidente, temos que atuar. E onde, efetivamente, podemos atuar, é
nas perdas de água, porque essa sim, é a variável que pode estar dentro do
nosso controlo. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador Nuno Botelho, quero
recordar-lhe que toda a regulação das obrigações do urbanizador, ficaram
clarificadas e melhoradas. Aliás, se não me engano, os senhores votaram
favoravelmente, na última deliberação, sobre este assunto do Infantado, e
lembro-me, até, do senhor Vereador dizer, que estávamos a ser demasiado
gravosos para o urbanizador ou que estávamos a ficar com demasiadas
parcelas do urbanizador. Algo assim. --------------------------------------------------------
Por fim, termino, dizendo que nós não estamos a brincar, senhor Vereador
Nuno Dias. Aliás, acho que já demos provas suficientes disso, durante estes
dois mandatos. Estamos cá para trabalhar com ponderação e com diálogo,
mas exigindo o que deve ser exigido, no que toca às obrigações dos
urbanizadores. Já demos prova disso, não vale a pena elencar todos os casos
em que conseguimos chegar a bom porto, mas tivemos acionamento de
cauções e acordos com os urbanizadores. ------------------------------------------------
Temos o nosso empenho, e, como já disse ao senhor Vereador João Calado,
teremos que tomar outro tipo de decisões, aliás, já estamos a trabalhar nelas,
se houver falta de correspondência por parte do urbanizador. ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Evidentemente que a minha
intervenção sobre a questão dos equipamentos sociais, quando eu referi as
respostas que ainda faltam, até foi com a intenção de ver se a senhora
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Vereadora nos podia esclarecer aqui, de alguma forma, sobre elas. Mas como
não, teremos que esperar pelo despacho do senhor Ministro, para que
saibamos todos com o que é que contamos, o tempo que temos e o dinheiro
que estará disponível, para dar resposta a esta questão. ------------------------------
Senhora Vereadora, eu só respondi daquela forma, porque a senhora
Vereadora colocou a questão de uma forma como se estivesse tudo certo. Ou
seja, o Governo fez o que tinha a fazer e agora se não acontecer, é porque a
Câmara não faz porque não quer ou porque não tem condições para o fazer.
Das suas palavras, é essa a interpretação que é possível ter. ------------------------
Por isso, tive que esclarecer, que vamos aguardar para saber o que é que é o
Programa PARES, para que é que vai servir, o dinheiro que está alocado e
como é que vai ser distribuído. E depois podemos saber se o programa PARES
é um Programa sério ou se é um programa eleitoral. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Queria dizer ao senhor Vereador Nuno Botelho,
que, ao longo dos anos, tenho ouvido dizer muita coisa nesta Câmara. Mas
acusações de que há uma proximidade entre a Coligação Democrática Unitária
e o Promotor do Infantado, é daquelas que, de facto, ainda me conseguem
surpreender. -----------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, o primeiro alvará do Infantado, é de mil novecentos e setenta
e nove e foi licenciado por esta Câmara, gerida, pelo Partido Socialista e pelo,
então, Presidente Riço Calado. E pelo que a Coligação Democrática Unitária se
bateu na altura, foi pela redução e pelo impedimento da construção do
Infantado e do que estava para ali previsto, porque se entendia que a
densidade e a dimensão da Urbanização, eram completamente desadequadas.
Por isso, as críticas foram mais que muitas e foi acusada de tentar impedir o
crescimento económico e demográfico do concelho de Loures, porque tinha
uma postura completamente ao arrepio dos interesses económicos que iriam
desenvolver o nosso Município. E esse foi um discurso recorrente durante as
décadas de oitenta e noventa. ------------------------------------------------------------------
Por isso, vir agora ouvir aqui, que há uma complacência entre a Coligação
Democrática Unitária e o promotor é, de facto, daquelas acusações que ainda
me conseguem surpreender. -------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, aquilo que desde sempre temos procurado fazer
relativamente ao Infantado, é a redução da dimensão e trazer aquilo para
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patamares que sejam razoáveis, dentro daquilo que são os direitos adquiridos.
Porque nós estamos a falar de direitos adquiridos. Não estamos a falar de uma
coisa que nós, aqui, na Câmara, decidimos que não é assim, e deixa de ser.
Não! É que o promotor tem passado por esta Câmara Municipal, alvarás e
outros instrumentos do ponto de vista jurídico, que lhe permitem fazer lá muito
mais do que precisava. ---------------------------------------------------------------------------
Ao longo dos anos, sustentámos batalhas jurídicas de toda a espécie. Nalguns
casos, continuadas pelo Partido Socialista, noutras nem tanto. Mas aquilo que
tem vindo a acontecer no Infantado, resulta de erros cometidos no passado,
mas num passado muito distante. E a última coisa que eu poderei ouvir em
silêncio nesta Câmara Municipal, é a noção de que o Partido Comunista
Português ou a Coligação Democrática Unitária, viabilizaram, estão de acordo
e permitem, que aquilo que vai acontecendo no Infantado, aconteça sem
oposição. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Gostaria de dizer, ainda, que temos muitas preocupações em relação ao futuro,
porque quando éramos oposição nesta Câmara Municipal, tivemos a ocasião
de levantar seríssimos problemas, por exemplo, em relação às questões que
têm que ver com o abastecimento de água àquela população, que durante
anos e anos, viviam com uma circunstância, que era as pessoas que viviam no
segundo andar dos prédios, não conseguirem tomar banho. --------------------------
E aquilo que neste momento está garantido, em termos de abastecimento de
água, foi com a atual gestão que se resolveu. Isso e muitas outras coisas. Mas
hoje não é o dia para se discutir o Infantado. Aliás, acho que até era um tema
muito interessante para discutir, num Período de Antes da Ordem do Dia
dedicado a esse assunto, porque acho que temos mesmo muita coisa para
conversar sobre o Infantado. E também sobre como é que as diferentes forças
políticas, ao longo da história, se posicionaram relativamente a esta matéria. ---
Aqueles que aparecem hoje na condição de grandes opositores e de arautos
da verdade e da defesa dos interesses do Infantado, foram aqueles que no
passado, estiveram ao lado daqueles que decidiram, exatamente, aquilo que lá
está. É disto que se trata. ------------------------------------------------------------------------
Dito isto, e entrando noutras questões colocadas pelo senhor Vereador Nuno
Dias, dizer o seguinte: o senhor Vereador referiu que na Junta de Freguesia
onde trabalha, recolhem setenta e cinco toneladas de lixo por dia. Posso dizer-
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lhe que no concelho de Loures e de Odivelas, recolhem-se trezentos e
sessenta e cinco. -----------------------------------------------------------------------------------
Portanto, trazer aqui uma perturbação pontual, porque não é todas as semanas
que o lixo não é recolhido. Nem no seu bairro, nem em nenhum bairro de São
João da Talha. Não! Há, de facto, perturbações, e sempre assumimos isso.
Aliás, comecei a intervenção, dizendo que num sistema que tem quarenta e
quatro mil contentores e doze mil pontos de deposição, haverá sempre
perturbações, porque é natural que assim aconteça. ------------------------------------
A dimensão daquilo com que estamos a lidar, leva a que sempre aconteçam
situações inesperadas, mas que são esporádicas. Desejamos, o mais possível,
que sejam diminuídas, mas elas continuam a existir. Seja quem for que faça a
gestão. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Não estou aqui a defender a bondade da gestão. O que estou aqui a dizer, é
que isso acontecerá em qualquer sistema. Tal como há perturbações no
abastecimento de água, no de gás e dos serviços de Cabo. Isso acontecerá em
qualquer rede e em qualquer sistema, porque são sistemas complexos e
grandes extensões territoriais, que dependem de muitos fatores, muitos deles
imponderáveis e que se baseiam na essência de máquinas e de pessoas, para
poderem funcionar. E isso continuará a existir também no sistema de recolha
de resíduos sólidos. -------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, há pouco, quando me referia que não me parece ser
adequado virmos para aqui tratar do problema pontual desta ou daquela rua,
deste ou daquele bairro, é porque acho que é preciso rigor nas afirmações que
fazem aqui. Ainda há quinze dias, o senhor Vereador António Marcelino, referiu
aqui, com grande veemência, que no Bairro da Castelhana, não tinha havido
recolha porta a porta. Quando no Bairro da Castelhana, nem sequer há recolha
porta a porta. Portanto, na minha opinião, quando se trazem para aqui
problemas, deveria de haver algum rigor na forma como eles são colocados. ---
Ainda no que tem que ver com a questão das perdas de água, gostaria de dizer
que as mesmas, são um problema recorrente no sistema de abastecimento de
água, deste e de outros municípios. ---------------------------------------------------------
Quando aqui chegámos, as perdas de água eram superiores às que são
atualmente. Não se avançou tanto quanto seria o necessário, mas aquilo que
se fez, foi procurar identificar os segmentos do sistema onde se registavam as
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perdas de água, para podermos, aos poucos, irmos resolvendo os problemas
e, com isso, reduzir aquilo que se identifica como perdas. -----------------------------
Mas nem tudo são perdas. É o caso do fornecimento aos bombeiros e dos
sistemas de regas que estão ligados sem contador e que estamos aos poucos
a procurar identificar. Isto também é água não faturada. Ou seja, entra no
sistema e não é faturada, porque, em muitos casos, tem uma utilização pública
em favor das populações. E isso não significa desperdício, necessariamente.
Mas é preciso, aos poucos, ir apanhando isso. --------------------------------------------
Este trabalho, é um trabalho lento, porque estamos a falar de uma extensão, do
ponto de vista das redes, que é de quase mil quilómetros, só no concelho de
Loures. Já não falo de Odivelas. E este é um trabalho que se tem que ir
fazendo aos poucos, até porque temos que identificar quais são os grandes
fatores que contribuem para este problema. E, claramente, uma das áreas em
que temos investido, por nos parecer ser prioritária, é aquela que se prende
com os grandes consumidores e com a existência de contadores que não
estavam a funcionar de acordo com aquilo que devia de ser uma boa medida
da água que é fornecida a determinados clientes. E isso vai ter reflexo nos
SIMAR, naquilo que, vulgarmente, identificamos como água não faturada. -------
O que não é possível, é os senhores terem a pretensão, de que a gestão da
Coligação Democrática Unitária consiga fazer em seis anos, aquilo que os
senhores em doze anos, não foram capazes de fazer. É porque quando cá
chegámos, as perdas de água eram de quarenta e dois por cento. Portanto,
com calma, havemos de lá chegar. -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vice-Presidente, não foi o
Partido Socia Democrata que, em dois mil e três, aprovou a quarta, a quinta e a
sexta fase do Infantado. Não foi! Viabilizou, isso sim. -----------------------------------
Senhor Vice-Presidente, a minha intervenção de há pouco, não era para criticar
nem a Coligação Democrática Unitária, nem o Partido Socialista. Era um
incentivo à resolução do problema. O senhor é que levou pelo caminho que
quis levar, por isso, agora vai ter que ouvir. Foram os senhores, em dois mil e
três, que viabilizaram a quarta, a quinta e a sexta fases, mesmo sabendo os
problemas que as primeiras fases tinham. E mesmo sabendo, não fizeram
nada. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
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Senhor Vice-Presidente, não há problema nenhum em assumirem que erraram.
Da mesma forma que eu assumo que, em dois mil e oito, quando houve a outra
alteração ao alvará, o Partido Social Democrata errou. ---------------------------------
Senhor Vice-Presidente, permita-me que lhe diga, que o senhor consegue
sempre ter um pensamento obscuro do que os outros dizem. Gosta sempre de
interpretar, obscuramente, o que esta bancada e as outras pessoas dizem na
generalidade das suas intervenções. Mas fique a saber que o que eu quero
dizer, digo-o. E digo-lhe mais. Se o senhor diz, e bem, que o urbanizador tem
direitos, deixe-me que lhe diga, que tem muito mais deveres do que direitos.
Tem os direitos e os deveres. E está na hora de a Coligação Democrática
Unitária, exigir que os deveres, sejam, de facto, cumpridos. E se não forem
cumpridos, acionem os meios que têm, que são muitos. E senhor Vereador
Tiago Matias, não é a médio prazo. Tem que ser a muito curto prazo. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, só para tirar aqui
duas dúvidas, gostaria de saber qual é o sistema de recolha no Bairro da
Castelhana. É que, de facto, é porta a porta. -----------------------------------------------
Queria dizer-lhe outra coisa, e vai-me desculpar. Ao senhor, até lhe fica mal,
estar a comparar o serviço de recolha dos SIMAR, dizendo que recolhem
duzentas e trinta toneladas nos dois concelhos, quando o único reparo que eu
lhe fiz, foi que, no sítio onde trabalho, que tem uma população de dez mil
habitantes, são recolhidas trinta e uma toneladas. E olhe que eu não tenho os
problemas de falta de recolha que existem aqui. O volume de lixo é imenso. É.
Há outros problemas. Mas não há tantos problemas na recolha como aqui. ------
E digo-lhe mais, na minha opinião, quando não tem a informação completa
sobre quais os sistemas de recolha, deveria de se informar. Mas durante, pelo
menos, o último mês e meio, todas as semanas, tem havido um problema na
recolha. Portanto, certamente, o problema não é pontual. Quando todas as
semanas há um problema no dia da recolha, vão-me desculpar, mas não é
pontual. É recorrente. -----------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, relativamente à
questão do Infantado, gostaria de fazer um último comentário. Ao longo da
história deste processo, houve várias deliberações em Câmara, sobre vários
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assuntos, com várias votações. Aliás, houve aqui algumas resistências e
dúvidas, como o senhor Vereador Tiago Matias já referiu. -----------------------------
A última, foi um processo em que se plasmava um acordo que tinha sido
negociado com o promotor. Era uma Proposta para consolidar matérias,
algumas delas não suficientemente defendidas, juridicamente, no passado, em
vários momentos da história deste processo e o promotor impugnou essa
decisão da Câmara, em tribunal. Essa é que é a história mais recente. É disto
que estamos a falar. -------------------------------------------------------------------------------
Queria dizer ao senhor Vereador Nuno Botelho, só para não criarmos
espectativas que não são fundadas nas pessoas, que essa ideia de que a
Câmara pode, já, e em toda a linha, travar tudo o que venha a acontecer, não
tem correspondência nem fundamentação jurídica suficiente para acontecer. ---
Houve algumas garantias bancárias, mas que foram sendo eliminadas por
diversas vias. Há obrigações que nós julgamos que o promotor deve ter, mas
que ele não reconhece e que, por isso, estão em disputa judicial. Portanto, não
é um querer da Administração da Câmara. Há aqui um conjunto de fatores que
vêm do passado e que têm origem, como disse o senhor Vice-Presidente, no
ato original, que atribui direitos a este promotor, que não são resolúveis apenas
com uma deliberação da Câmara ou com um ato de vontade desta
Administração. Assim fosse, que já tínhamos mais problemas resolvidos. --------
Portanto, dizer que estamos sempre a preparar os meios coercivos que nos
permitem intervir, ao mesmo tempo que defendemos, judicialmente, as nossas
posições, e que nalgumas dessas disputas, estão suspensos os atos que a
Câmara determinou, por via dessas disputas judiciais e que procuramos
sempre, a todo o tempo, tentar, pela via negocial, chegar a algum avanço e a
alguma concretização, o que não se tem revelado fácil. --------------------------------
Portanto, não simplifiquemos aquilo que é complexo e nem criemos a
expectativa de que é uma questão de vontade política a resolução de um
conjunto de questões que estão por resolver naquela situação. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhores Vereadores, trazemos esta
Proposta para admitir, para não a adiarmos, por mais quinze dias, uma vez que
se trata de algo simples. É a inclusão de uma planta que estava em falta por
parte dos nossos serviços e que faltava nas peças de procedimento e, ainda,
atendendo a uma reclamação aduzida, e por se tratar do período de férias, a
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prorrogação do prazo de entrega de Propostas, mas, principalmente, por ter
havido este problema na inclusão da planta da peça desenhada de paisagismo.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, acrescento,
também, que já foi distribuída uma Proposta para alterar dois aspetos da
Estrutura Orgânica do Município que, por lapso, na transição de uma versão
para a outra, acabaram por não ficar contemplados.-------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA: ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo Senhor Presidente da Câmara, foi solicitada a admissão na
presente Ordem do Dia da Reunião, das Propostas seguintes: ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 528/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REFERENTE À CORREÇÃO
AOS ARTIGOS 45º E 46º DO REGULAMENTO DA ESTRUTURA ORGÂNICA
DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES-----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- ADMITIDA POR UNANIMIDADE ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 529/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA DE PROPOSTAS E A
ALTERAÇÃO DAS PEÇAS DESENHADAS DO PROJETO DE
ESPECIALIDADES DE ARQUITETURA PAISAGÍSTICA, RELATIVA AOS
ACESSOS VIÁRIOS A NASCENTE DO CENTRO COMUNITÁRIO E PISCINAS
EM SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------------------
(PROC. Nº. 1522-B/DOM) -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- ADMITIDA POR UNANIMIDADE ----------------------------------------------------------
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PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 495/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 21/2019, DE 30 DE JANEIRO ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 21/2019, de 30 de janeiro, concretiza a transferência de
competências no domínio da educação, ao abrigo do art.º 11.º e 31.º da Lei
n.º 50/2018, de 16 de agosto; ---------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 2ª Sessão Extraordinária de 14 de março de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 21/2019, de 30 de janeiro, analisa de forma pormenorizada
as transferências a transferir e seus impactos no município, apontando para
a necessidade, entre outras, de reestruturação do Departamento de
Educação e do reforço de meios humanos, processo moroso, e recursos
materiais mínimos para o início do desenvolvimento destas competências,
confirmando que a assunção desta competência terá grandes repercussões
no funcionamento do município; ------------------------------------------------------------
F. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
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2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 21/2019, de 30 de janeiro.” ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre as Propostas de Deliberação nºs, 495/2019 a 505/2019, foram
proferidas as seguintes intervenções: --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, iria referir-me, de
forma global, a estas Propostas, sem prejuízo de podermos particularizar
algumas delas. Assim, dizer que temos um conjunto de Propostas relativas à
decisão de assumir, ou não, a um de janeiro, de dois mil e vinte, as diversas
competências que estão previstas na legislação, recentemente, aprovada, pelo
Governo e pela Assembleia da República. --------------------------------------------------
Estas Propostas vêm num momento em que se continua a verificar um grande
conjunto de indefinições em relação ao conteúdo das competências e aos
meios alocados a elas. Aliás, uma boa prova desta informação, é de que, à
última hora, foi adiado o prazo para pronunciamento dos Municípios, de junho
para setembro, que evidencia bem, o caráter pouco regular e pouco
harmonioso deste processo. --------------------------------------------------------------------
Continuamos a ter uma definição de recurso bastante escassa, onde há
transferência de verbas, porque no conjunto destas competências, não há
qualquer transferência financeira nem de recursos humanos, e isso é
particularmente grave. ----------------------------------------------------------------------------
Para as necessidades destas áreas, onde não está prevista qualquer
transferência de recursos humanos, e ainda sem falar de novas necessidades
na Fiscalização Municipal, no Departamento de Obras e nalgumas outras áreas
que não estavam, à altura, ainda contabilizadas. Só para exercer as
competências administrativas, estimamos que necessitaremos de um conjunto
de recursos humanos, nomeadamente, assistentes técnicos e técnicos
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superiores, que custarão ao Município, entre um milhão e meio e dois milhões
de euros, por ano, já para não falar de um conjunto de outros meios que serão
necessários, como a informática e um conjunto de outras áreas operacionais,
em que vamos ter necessidades acrescidas, sem qualquer compensação. -------
Há, também, uma carência de informação sobre contratos estabelecidos, neste
momento, com a Administração Central, mas já se pode verificar, nalgumas
áreas, que o que está estabelecido e o que vem contabilizado, é, claramente,
insuficiente, para as necessidades. -----------------------------------------------------------
Por exemplo, a análise que os nossos serviços fizeram, das verbas previstas
para a vigilância e segurança, leva à conclusão de que estão muito aquém das
necessidades e dos preços praticados no mercado. A análise que temos vindo
a fazer, dos equipamentos, por exemplo, em sistemas de climatização, leva-
nos, também, a concluir, que, ao longo de muitos anos, as verbas previstas
para a manutenção destes sistemas de climatização, foram mais que escassas
e é esse valor que agora se pretende transferir, com um conjunto de situações
bastante graves, por exemplo, nos centros de saúde, que, alguns deles, tive a
oportunidade, recentemente, de visitar. ------------------------------------------------------
Depois, também um fator importante de referir aqui, é o facto de, entretanto, ter
sido revogado pela Assembleia da República, o Decreto-Lei, relativo
à segurança alimentar e ao bem estar animal. Naturalmente, penso que o
Governo estará a produzir outro diploma, mas, neste momento, não estamos
na situação de nos pronunciarmos sobre essa competência, uma vez que o
Decreto-Lei, que obrigaria a essa pronúncia, não existe nesse momento.---------
Por outro lado, optámos por não incluir nas Propostas para deliberação que
aqui estão presentes, áreas em que não há exercício de competências por
parte do Município, como, por exemplo, atividade portuária ou praias. Esses
não vêm aqui, o que, juridicamente, significará que, automaticamente,
aceitamos as competências e, depois, lá vamos nós aparecer nos quadros da
DGAL - Direção-Geral das Autarquias Locais, como tendo aceitado estas
competências, apesar de elas não terem aplicação no nosso território. Ou seja,
pareceu-nos um pouco estranho, estarmos a deliberar sobre coisas que não
têm conteúdo concreto. ---------------------------------------------------------------------------
Finalmente, queria dizer que nos preocupam, em particular, duas áreas: a
educação e a saúde. São áreas, em particular a educação, em que um grande
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
número de concelhos não tem assumido estas competências, mesmo aqueles
que têm vindo a assumir um conjunto largo de outras competências. --------------
Estas competências têm ficado de fora num conjunto largo de concelhos. Aliás,
todas as orientações por maiorias políticas. Por isso, não queria deixar de
sublinhar aqui, a dimensão e a importância destas áreas e as consequências
para o nosso trabalho, que terá a assunção de competências nestas áreas. -----
E este processo, independentemente da deliberação que a Câmara venha aqui
a tomar, é a nossa convicção, que é um processo que será prejudicial para o
Município, porque vamos ter, incomensuravelmente, mais custos e
competências para gerir, do que os recursos que nos vão ser alocados. E isto
não beneficiará, nem o trabalho nestas competências, nem nas que já temos
que, naturalmente, também serão penalizadas por um acréscimo de
responsabilidades que, naturalmente, na divisão das forças, dos recursos e dos
meios, não serão tratadas da mesma maneira. --------------------------------------------
Portanto, esta é uma matéria, sobre a qual é conhecida a nossa opinião, que
queria deixar aqui expressa, porque, de facto, esta reforma é altamente
penalizadora para os Municípios e vai prejudicar o exercício destas
competências. Das que já temos, das que viremos a ter, ou em dois mil e vinte
ou em dois mil e vinte e um.---------------------------------------------------------------------
Portanto, a nossa Proposta é, no conjunto de competências que têm aplicação
no território, adiar, para dois mil e vinte e um, que é o prazo máximo que a Lei
prevê a sua assunção, porque nos parece que é isso que melhor defende os
interesses do Município e das nossas populações.---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, relativamente a esta
matéria, e, se me permitir, também vou falar do global, no que diz respeito à
delegação de competências, aquilo que é defendido pela bancada do Partido
Socialista, que também já foi defendido aqui neste fórum inúmeras vezes, é
que, de facto, consideramos que é muito mais rentável, muito mais dinamizador
e muito mais próximo das pessoas, que, na maioria das competências, sejam
geridas por nós, neste caso, pelo Município. -----------------------------------------------
Aquilo que nós, também, responsavelmente, já informámos e já dissemos em
outros fóruns, é que também compreendemos que, no caso da educação e da
saúde, poderíamos e deveríamos estar melhor preparados, para assumir em
dois mil e vinte, a assunção dessas competências. --------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
Julgamos que, em relação a estas duas competências, a saúde e a educação,
e no caso da educação, em que há uma transferência de pessoal docente de
quase novecentos funcionários, o Município, antes de as assumir, deveria de
ter alguma preparação extra, porque julgamos que estas duas áreas, são
pilares fundamentais, para podermos, de uma forma mais próxima e mais
efetiva, resolvermos alguns dos problemas das pessoas e fazer com que essas
competências sejam cumpridas de uma forma mais eficaz. ---------------------------
Posto isto, o Partido Socialista considera que poderíamos estar em condições
de receber todas as competências, porque, muitas delas, apesar de não virem
com verba, vêm com a possibilidade de criação de receita. Portanto, somos da
opinião que, de forma avisada, deveríamos assumir, de imediato, já para o ano
de dois mil e vinte, todas as competências, à exceção da saúde e da educação.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 496/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 22/2019, DE 30 DE JANEIRO ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
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B. O Decreto Lei n.º 22/2019, de 30 de janeiro, concretiza a transferência de
competências no domínio da cultura, ao abrigo do art.º 15.º da Lei n.º
50/2018, de 16 de agosto; -------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4º a Assembleia Municipal deliberou
na 2ª Sessão Extraordinária de 14 de março de 2019, pela inexistência de
condições para o exercício destas competências no ano de 2019; ---------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo sobre a análise e impactos do
exercício destas competências no município; ------------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 22/2019, de 30 de janeiro, refere haver necessidade de
adesão à plataforma eletrónica que suporta a tramitação dos procedimentos
previstos no Decreto Lei n.º 23/2014 de 14 de fevereiro, que de acordo com
o art.º 11.º, n.º 5, carece de adaptação até ao final do ano de 2020, pelo que
não estão reunidos os requisitos técnicos necessários ao exercício imediato
destas competências; -------------------------------------------------------------------------
F. Para além do considerando anterior existe a necessidade de criar taxas
municipais para esta nova realidade, com a respetiva fundamentação
económico financeira de acordo com a Lei n.º 53-E/2006 de 29 de
dezembro. Taxas que, nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro,
são aprovadas pela Assembleia Municipal após as mesmas serem sujeitas a
consulta pública, e respetiva publicação em Diário da República,
procedimentos estes morosos; -------------------------------------------------------------
G. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
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assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 22/2019, de 30 de janeiro.” ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 497/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 23/2019, DE 30 DE JANEIRO ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 23/2019, de 30 de janeiro concretiza a transferência de
competências no domínio da saúde, ao abrigo do art.º 13.º e 33.º da Lei n.º
50/2018, de 16 de agosto; -------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 2ª Sessão Extraordinária e 14 de março de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 23/2019, de 30 de janeiro, analisa de forma pormenorizada
as competências a transferir e seus impactos no município, apontando para
a necessidade, entre outras, de reestruturação do Departamento de Coesão
Social e Habitação, com a criação de uma nova unidade orgânica, e
essencialmente do reforço de meios humanos, processo moroso, e de
recursos materiais mínimos para o início do desenvolvimento destas
competências, confirmando que a assunção desta competência terá grandes
repercussões no funcionamento do Município; -----------------------------------------
F. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 23/2019, de 30 de janeiro.” ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 498/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
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JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 98/2018, DE 27 DE NOVEMBRO ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 98/2018, de 27 novembro concretiza a transferência de
competências para os órgãos municipais no domínio da autorização de
exploração das modalidades afins de jogos de fortuna e azar e outras formas
de jogo, nomeadamente rifas, tômbolas, sorteios, concursos publicitários,
concursos de conhecimentos e passatempos, ao abrigo do art.º 28.º da Lei
n.º 50/2018, de 16 de agosto; ---------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4º a Assembleia Municipal deliberou
na 1ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela inexistência de
condições para o exercício destas competências no ano de 2019; ---------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 98/2018, de 27 novembro, refere que não sendo possível à
data determinar o impacto da transferência de competência para o município
será, no entanto, necessário assegurar a definição do serviço municipal que
analisará e emitirá a autorização, e o cumprimento do dever de informação
relativa às autorizações concedidas, bem como os recursos humanos a
alocar; definição das condições e procedimentos para a exploração das
modalidades afins de jogos de fortuna ou azar e outras formas de jogo para
constar na autorização e definir o modelo e tipo de autorização; ----------------
F. Existe a necessidade de criar taxas municipais para estas novas realidades,
com a respetiva fundamentação económico financeira de acordo com a Lei
n.º 53-E/2006 de 29 de dezembro. Taxas que, nos termos da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro, são aprovadas pela Assembleia Municipal após
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
as mesmas serem sujeitas a consulta pública, e respetiva publicação em
Diário da República, procedimentos estes morosos; ---------------------------------
G. A necessidade de se proceder ao aprofundamento e avaliação destas
competências e simultaneamente preparar a estrutura para a receção destas
competências; -----------------------------------------------------------------------------------
H. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 98/2018, de 27 novembro.” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 499/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 100/2018, DE 28 DE NOVEMBRO ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
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A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 100/2018, de 28 novembro, concretiza a transferência da
gestão dos troços de estradas e dos equipamentos e infraestruturas neles
integradas, localizados nos perímetros urbanos e dos troços de estradas
desclassificadas pelo Plano Rodoviário Nacional e os troços substituídos por
variantes ainda não entregues através de mutação dominial por acordo entre
as Infraestruturas de Portugal, S.A.(IP) e o respetivo município e a
titularidade dos troços e equipamentos e infraestruturas referidas transferida
através de mutação dominial por acordo entre a IP e o respetivo município,
ao abrigo do art.º 21º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto; -------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 100/2018, de 28 novembro, refere não ser possível, neste
momento, identificar os meios financeiros associados a esta
descentralização de competências, tendo em consideração que o prazo para
a apresentação do possível acordo de mutação dominial pela IP, terminar a
30 de agosto de 2019 e não ser igualmente possível prever os valores afetos
à “Gestão” por ausência de elementos estatísticos sobre os quais podem
recair taxas municipais; ----------------------------------------------------------------------
F. O exercício da competência implicará o reforço de recursos humanos e
técnicos da estrutura municipal, face ao acréscimo de atividade pela gestão,
manutenção e conservação das vias e o tempo de recrutamento e aquisição
desses meios não são compatíveis com o inicio do exercício destas
competências no inicio do ano de 2020; -------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
G. Existe a necessidade de criar taxas municipais para estas novas realidades,
com a respetiva fundamentação económico financeira de acordo com a Lei
n.º 53-E/2006 de 29 de dezembro. Taxas que, nos termos da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro, são aprovadas pela Assembleia Municipal após
as mesmas serem sujeitas a consulta pública, e respetiva publicação em
Diário da República, procedimentos estes morosos; ---------------------------------
H. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 100/2018, de 28 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 500/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 101/2018, DE 29 DE NOVEMBRO ----------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da
transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 101/2018, de 29 novembro transfere para os municípios e
entidades intermunicipais a reinserção de jovens e adultos, a prevenção e
combate à violência contra as mulheres e à violência domestica, a rede dos
julgados de paz e apoio às vitimas de crimes ao abrigo do art.º 35.º da Lei
n.º 50/2018, de 16 de agosto; ---------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 101/2018, de 29 novembro, refere que no geral, não é
possível à data conhecer os recursos a afetar no acréscimo de
competências nos domínios em análise; ------------------------------------------------
F. A necessidade de se proceder ao aprofundamento e avaliação destas
competências e simultaneamente preparar a estrutura para a receção destas
competências; -----------------------------------------------------------------------------------
G. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
47/149
45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 101/2018, de 29 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 501/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 103/2018, DE 29 DE NOVEMBRO ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 103/2018, de 29 novembro concretiza a transferência de
competência para órgãos municipais no domínio do apoio às equipas de
intervenção permanente das associações de bombeiros voluntários e para
os as entidades intermunicipais no domínio da rede dos quarteis de
bombeiros voluntários e dos programas de apoio às corporações de
bombeiros voluntários, ao abrigo dos art.º 14º e 34º da Lei 50/2018, de 16 de
agosto; ---------------------------------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. A descentralização destas competências para os municípios tem subjacente
uma desresponsabilização do Estado sobre as matérias a transferir e não
acompanhada da transferência dos recursos adequados ao exercício integral
das respetivas tarefas; ------------------------------------------------------------------------
F. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 103/2018, de 29 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 502/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 104/2018, DE 29 DE NOVEMBRO ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 104/2018, de 29 novembro concretiza a transferência para
os órgãos municipais, a instalação e gestão de Lojas de Cidadão e de
Espaços de Cidadão; Instituição e gestão dos Gabinetes de Apoio aos
Emigrantes e Instituição e Gestão dos Centros Locais de Apoio e Integração
de Migrantes. Transfere ainda para as freguesias competências no domínio
da instalação e gestão de Espaços Cidadão, ao abrigo do art.º 22º da Lei
50/2018, de 16 de agosto; -------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. A descentralização destas competências para os municípios tem subjacente
uma desresponsabilização do Estado sobre as matérias a transferir e não
acompanhada da transferência dos recursos adequados ao exercício integral
das respetivas tarefas; ------------------------------------------------------------------------
F. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 104/2018, de 29 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 503/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO ASSUNÇÃO, A 1 DE
JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO
DECRETO LEI N.º 105/2018, DE 29 DE NOVEMBRO ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 105/2018, de 29 novembro concretiza a transferência para
os órgãos municipais, a gestão de programas de apoio ao arrendamento
urbano e à reabilitação urbana e a gestão de imóveis destinado a habitação
social que fazem parte do parque habitacional do Estado, os quais passam a
pertencer aos municípios, ao abrigo do art.º 17.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de
agosto; ---------------------------------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 105/2018, de 29 novembro, refere que no prazo de 180 dias
o Governo deveria definir os termos da transferência de competências de
gestão de programas de apoio ao arrendamento urbano e à reabilitação
urbana existentes à data da entrada em vigor do diploma, identificando as
alterações legislativas e as propostas de alteração orçamental que se
mostrem para o efeito necessárias, ainda não publicado;---------------------------
F. A necessidade de se proceder ao aprofundamento e avaliação destas
competências e simultaneamente preparar a estrutura para a receção destas
competências; -----------------------------------------------------------------------------------
G. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 105/2018, de 29 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 504/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO
ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS
PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 106/2018, DE 29 DE NOVEMBRO -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
B. O Decreto Lei n.º 106/2018, de 29 novembro concretiza a transferência para
os órgãos municipais da gestão do património imobiliário público sem
utilização ao abrigo do art.º 16.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto; ----------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4.º a Assembleia Municipal
deliberou na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela
inexistência de condições para o exercício destas competências no ano de
2019; -----------------------------------------------------------------------------------------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros do órgão executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 106/2018, de 29 novembro, refere que da listagem enviada
ao município, com os imóveis não utilizados pelo Estado, não foi possível
identificar e caraterizar alguns dos imóveis apresentados; -------------------------
F. A gestão do património imobiliário publico sem utilização depende da
iniciativa municipal, que deverá remeter comunicação prévia aos membros
do governo, apresentada em forma de projeto de valorização patrimonial
economicamente sustentável, só possível elaborar após a identificação e
caraterização de todos os imóveis apresentados; -------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
G. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto Lei
n.º 106/2018, de 29 novembro.” ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 505/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA A NÃO
ASSUNÇÃO, A 1 DE JANEIRO DE 2020, DAS NOVAS COMPETÊNCIAS
PREVISTAS NO DECRETO LEI N.º 107/2018, DE 29 DE NOVEMBRO -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi publicada dia 16 de agosto a Lei n.º 50/2018, Lei-quadro da transferência
de competências para as autarquias locais e para as entidades
intermunicipais, transferência concretizada através da publicação de
diplomas setoriais; ------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
B. O Decreto-Lei n.º 107/2018, de 29 de novembro concretiza a transferência
para os órgãos municipais, da competência da regulação e fiscalização do
estacionamento nas vias e espaços públicos, dentro das localidades; a
instrução e decisão de procedimentos contraordenacionais rodoviários por
infrações leves relativas a estacionamento proibido, indevido ou abusivo nos
parques ou zonas de estacionamento, vias e nos demais espaços públicos
quer dentro das localidades, quer fora das localidades, incluindo a aplicação
de coimas e custas, ao abrigo do art.º 27.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de
agosto; ---------------------------------------------------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 4º a Assembleia Municipal deliberou
na 1.ª Sessão Extraordinária de 17 de janeiro de 2019, pela inexistência de
condições para o exercício destas competências no ano de 2019; ---------------
D. No âmbito do meu despacho n.º 332/2018 de 27 de novembro de 2018 o
grupo de trabalho elaborou um primeiro relatório técnico, distribuído a todos
os membros dos órgãos executivo e deliberativo, sobre a análise e impactos
do exercício destas competências no município; -------------------------------------
E. O relatório em concreto sobre as competências a transferir no âmbito do
Decreto Lei n.º 107/2018, de 29 de novembro, refere que por forma a que
as competências a transferir possam ser exercidas de forma clara, legal e
inequívoca é necessário, obter esclarecimentos sobre as dúvidas
interpretativas identificadas; assegurar previamente a obrigatoriedade da
implementação das ferramentas necessárias ao exercício, nomeadamente o
SCoT, só possível após a adaptação prévia por parte da Autoridade
Nacional de Segurança Rodoviária; garantir a interligação com sistema a
adquirir (SIGA) ou do (giC) que permita a instrução e decisão
desmaterializada dos processos contraordenacionais rodoviários e garantir
o reforço de Recursos Humanos para Policia Municipal/DJA, tendo em
consideração o acréscimo do volume de instrução de processos; ----------------
F. A alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º estipulava que até dia 30 de junho as
autarquias locais e entidades intermunicipais que não pretendessem a
transferência das competências no ano de 2020, deveriam comunicar esse
facto à Direção Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos
seus órgãos deliberativos, prazo que foi alterado para 30 de setembro de
2019, nos termos do artigo 92º do DL n.º 84/2019 de 28 de junho (Decreto
de Execução Orçamental). -------------------------------------------------------------------
55/149
45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures aprove, nos termos da alínea b) do n.º 2 do
artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 agosto, alterado pelo artigo 92º do DL n.º
84/2019, de 28 de junho, proposta a enviar à Assembleia Municipal para a não
assunção a 1 de janeiro de 2020, das competências previstas no Decreto-Lei
n.º 107/2018, de 29 de novembro.” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA.
VOTARAM A FAVOR O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, O SENHOR
VICE-PRESIDENTE E OS SENHORES VEREADORES DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. VOTARAM CONTRA AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ----------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: A votação do Partido Social Democrata
baseou-se nas declarações que fez e na votação da Proposta duzentos e
sessenta e sete, de dois mil e dezanove, apresentada na trigésima sétima
reunião ordinária, de oito de maio de dois mil e dezanove. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: A minha intervenção, constitui a declaração
de voto do Partido Socialista. -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dezasseis horas e quarenta minutos quando a reunião foi
interrompida, tendo recomeçado às dezassete horas. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 506/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - OS ERROS
E OMISSÕES E O MAPA DE QUANTIDADES ALTERADO; - A
PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS; A
DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA CÂMARA DAS COMPETÊNCIAS PARA
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS E ACEITAÇÃO DE ERROS E
OMISSÕES QUE NÃO IMPLIQUEM A ALTERAÇÃO DO VALOR BASE DO
PROCEDIMENTO - NO ÂMBITO DA OBRA RELATIVA À EMPREITADA DO
PARQUE DE ESTACIONAMENTO E ÁREA ENVOLVENTE NA QUINTA DE
SANTA TERESA, EM CAMARATE -----------------------------------------------------------
(PROC. Nº. 27/DA) --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Foi aprovada, na 39.ª reunião ordinária da Câmara Municipal, realizada em
05/06/2019, a abertura do concurso público para formação de contrato de
empreitada de obras públicas do Parque de Estacionamento e Área
Envolvente na Quinta de Santa Teresa, em Camarate - Proc. 27/DA; ----------
B. Na sequência do lançamento do procedimento e nos termos dos n.ºs 1 e 3
do artigo 50.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) foram apresentados
pelos interessados listas de erros e omissões, as quais, após análise pela
equipa projetista, carecem de aprovação pelo órgão competente para a
decisão de contratar; --------------------------------------------------------------------------
C. Da análise dos erros e omissões apresentados não resultou qualquer
alteração do preço base do procedimento; ----------------------------------------------
D. A análise cuidada das listas apresentadas pelos interessados pela equipa
projetista, determinou, nos termos do disposto pelo artigo 64.º do CCP, a
necessidade de prorrogação do prazo para a apresentação de propostas,
por 10 dias, contados da data do envio do anúncio para publicação em
Diário da República; ---------------------------------------------------------------------------
E. O cumprimento dos prazos procedimentais legalmente previstos aconselha à
delegação de competências para a condução do procedimento pelo órgão
competente para a decisão de contratar no Presidente da Câmara, nos
termos do disposto pelo artigo 109.º do CCP e sem prejuízo daquelas já
delegadas no júri do procedimento; ------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto pelo n.º 1 do artigo
36.º, n.º 2 do artigo 40.º, alínea b) do n.º 5 do artigo 50.º e artigo 109.º, todos
do CCP, pela alínea f) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro e pela alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8
de junho: ---------------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
1. Aprovar os erros e omissões e, consequentemente, o mapa de quantidades
alterado, nos termos da informação n.º 149/DA/RG e anexos; -------------------
2. Prorrogar o prazo para a apresentação das propostas, nos termos do
disposto pelos n.ºs 1 e 4 do artigo 64.º CCP, por 10 (dez) dias, contados da
data do envio do anúncio para publicação em Diário da República e aprovar
o respetivo modelo de anúncio ao abrigo do n.º 1 do artigo 130.º do CCP; ----
3. Aprovar a delegação, no Presidente da Câmara Municipal, das
competências para prestação de esclarecimentos e aceitação de erros e
omissões que não impliquem a alteração do valor base do procedimento,
nos termos do artigo 109.º do CCP, com vista ao cumprimento dos prazos
procedimentais legalmente previstos. (…)” ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DA SENHORA VEREADORA E
DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA.
ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS VEREADORAS E OS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 527/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À
UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA
E BOBADELA ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e
Bobadela, com o NIF 510 839 533, solicitou a utilização do Pavilhão José
Gouveia, no dia 29 de junho de 2019 entre as 8h00 e as 24h00 para a
realização do Jantar/Baile de Gala Anual da Academia Sénior; -------------------
B. A utilização do Pavilhão José Gouveia prevê o pagamento por hora, em
horário de fim-de-semana, de 40,16€ (quarenta euros e dezasseis cêntimos),
58/149
45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
para iniciativas e de 13,14€ (treze euros e catorze cêntimos), para
montagens/desmontagens de equipamentos e material, sem IVA incluído; ---
C. A ocupação teve a duração de doze horas de iniciativa e dezasseis horas
para montagens/desmontagens, correspondendo a um valor total a
pagamento de 851,36€ (oitocentos e cinquenta e um euros e trinta e seis
cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------------------------
D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima
indicada. -------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al.
u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, à União
de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, no valor
de 851,36€ (oitocentos e cinquenta e um euros e trinta e seis cêntimos), IVA
incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 507/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO
DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DO ORIENTE AO
CLUBE DESPORTIVO OLIVAIS E MOSCAVIDE -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Clube Desportivo Olivais e Moscavide (delegação de Loures criada em
2017), com o NIF 501132805, realizou no Pavilhão do Oriente, nos dias 18 a
21 de dezembro de 2018, um Campo de Férias, entre as 9h00 e as 13h00, e
no dia 22 de dezembro de 2018, um Encontro de Natal, entre as 11h00 e as
12h30; ---------------------------------------------------------------------------------------------
B. A ocupação do Pavilhão do Oriente pressupõe, ao abrigo da deliberação
aprovada na 8ª reunião ordinária do executivo municipal, de 14/02/2018, o
pagamento por hora de 9,22€ (nove euros e vinte e dois cêntimos), ao dia de
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semana e de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) ao fim de
semana, IVA não incluído; ------------------------------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração de dezasseis horas, em dias de semana e de
uma hora e trinta minutos em fim de semana, perfazendo um valor total a
pagamento de 200,88€ (duzentos euros e oitenta e oito cêntimos), com IVA
incluído à taxa legal em vigor; ---------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. ---------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, Clube Desportivo
Olivais e Moscavide (delegação de Loures criada em 2017), no valor total de
200,88€ (duzentos euros e oitenta e oito cêntimos), com IVA incluído à taxa
legal em vigor. (…)” --------------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 508/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - A
ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO; - A MINUTA DE CONTRATO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO; - A MINUTA
ORIENTADORA; - NO ÂMBITO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO
AO ASSOCIATIVISMO ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo – RMAA (Cultura,
Desporto, Recreio e Juventude) aprovado na 27ª reunião ordinária do
executivo municipal de 5 de dezembro de 2018 e na 2ª reunião da 1ª sessão
extraordinária da Assembleia Municipal, em 24 de janeiro de 2019, entrou
em vigor no dia 1 de março de 2019 (Diário da Republica, II Série, Aviso n.º
2728/2019 de 19 de fevereiro); -------------------------------------------------------------
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B. O Movimento Associativo desempenha um papel fundamental na sociedade
e no Concelho, nomeadamente ao nível da integração social, no acesso
generalizado a um conjunto de atividades que promovem o bem-estar da
população e na promoção e defesa da nossa identidade e do nosso
património natural e cultural; ----------------------------------------------------------------
C. As associações se candidataram aos vários tipos de apoio previstos no
RMAA, nos termos do descrito na informação com o registo webdoc nº
E/94850/2019. -----------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do previsto, nos artigos
7º e seguintes do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, em
conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I, da Lei nº 75/2013, na
sua redação atual, artigos 46º e 47º da Lei nº 5/2007, de 16 de janeiro e
Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, aprovar, no âmbito das
candidaturas das associações concelhias às linhas de apoio previstas no
Regulamento supramencionado: --------------------------------------------------------------
1. A atribuição de apoio financeiro, de acordo com o proposto na informação
com o registo webdoc nº E/94850/2019, às entidades que nos termos do
RMAA, a ele se candidataram, salvaguardando-se o cumprimento dos
requisitos legais e regulamentares previstos; ----------------------------------------------
2. A minuta de contrato programa de desenvolvimento desportivo a
estabelecer; ------------------------------------------------------------------------------------------
3. Minuta orientadora onde constam os requisitos legalmente indispensáveis à
elaboração do programa de desenvolvimento desportivo a apresentar. (…)” -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------“MINUTA DE CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO --------
-------------------------------------------DESPORTIVO -------------------------------------------
Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------------
a) Incumbe ao Estado em colaboração com as associações e coletividades
desportivas promover, estimular e orientar a prática e a difusão da cultura física
e do desporto, de acordo com o nº 1 do artigo 79º, da Constituição da
República Portuguesa; ----------------------------------------------------------------------------
b) Compete à Câmara Municipal apoiar entidades e atividades de interesse
municipal designadamente de caráter desportivo, de acordo com as alíneas o)
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e u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual; ---------------------------------------------------------------------------------
c) Os apoios ou comparticipações financeiras concedidas pelas autarquias
locais, na área do desporto, são tituladas por contratos-programa de
desenvolvimento desportivo, de acordo com o nº 3 do artigo 46º da Lei nº
5/2007, de 16 de janeiro; -------------------------------------------------------------------------
d) As entidades beneficiárias de apoios ou comparticipações financeiras, na
área do desporto ficam sujeitas a fiscalização por parte da entidade
concedente, de acordo com o nº 4 do artigo 46º, da Lei nº 5/2007, de 16 de
janeiro; ------------------------------------------------------------------------------------------------
e) Os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos pelos municípios
devem ser objeto de contratos programas de desenvolvimento desportivo, nos
termos enunciados no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro; -------------------
f) Se encontra em vigor, o Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo
(Cultura, Desporto e Juventude), aprovado pela Câmara Municipal, na reunião
ordinária realizada em 5 de dezembro de 2018, e pela Assembleia Municipal,
em 24 de janeiro de 2019. -----------------------------------------------------------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
1) Município de Loures, pessoa coletiva de direito público nº 501 294 996, com
sede na Praça da Liberdade, 2674-501, Loures, representada por Bernardino
José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da respetiva Câmara
Municipal, adiante designado como entidade concedente ou primeiro
outorgante e ----------------------------------------------------------------------------------------
2) (designação da associação), NIPC, morada da sede, representação, adiante
designada como entidade beneficiária ou segundo outorgante. ----------------------
É celebrado o presente Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo
que se regerá pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------
Cláusula primeira -----------------------------------------------------------------------------------
Objeto -------------------------------------------------------------------------------------------------
1- O presente contrato tem por objeto a execução de um programa de
desenvolvimento desportivo apresentado pela entidade beneficiária, para a
época desportiva de ____/____. ---------------------------------------------------------------
2 – O programa de desenvolvimento desportivo, que constitui anexo ao
presente contrato e se dá por integralmente reproduzido, obedece ao disposto
no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro.----------------------------------------------
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-----------------------------------------Cláusula segunda -----------------------------------------
-----------------------------Obrigações do Primeiro Outorgante -----------------------------
O Primeiro Outorgante compromete-se a: --------------------------------------------------
1. Conceder ao Segundo Outorgante apoio financeiro, para comparticipação na
realização do programa de desenvolvimento desportivo (…). ------------------------
2. Fiscalizar a execução do presente contrato-programa, recorrendo a todos os
procedimentos administrativos adequados para este fim, nomeadamente
através da realização de inspeções, inquéritos e sindicâncias ou determinando
a realização de auditoria (s) por entidade externa. ---------------------------------------
Cláusula terceira------------------------------------------------------------------------------------
Obrigações do Segundo Outorgante ----------------------------------------------------------
O Segundo Outorgante compromete-se a: --------------------------------------------------
1 - Assegurar a execução integral e atempada do programa de
desenvolvimento desportivo anexo a este contrato. --------------------------------------
2 - Assegurar a execução integral dos termos do presente contrato. ----------------
3 - Afetar todos os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos
exclusivamente à execução do programa de desenvolvimento desportivo objeto
deste contrato. --------------------------------------------------------------------------------------
4 - Informar de imediato a entidade concedente de quaisquer factos que sejam
suscetíveis de perturbar a normal execução do contrato. -------------------------------
5 - Incluir nos seus relatórios anuais de atividade uma referência expressa à
execução do contrato programa. ---------------------------------------------------------------
6 - Elaborar e enviar à entidade concedente, no prazo de 30 dias após o final
do período de execução mencionado na cláusula terceira, um relatório final
sobre a execução do contrato programa. ----------------------------------------------------
7 - Prestar quaisquer informações ou apresentar documentos solicitados pela
entidade concedente que respeitem à execução do programa de
desenvolvimento desportivo. --------------------------------------------------------------------
---------------------------------------Cláusula quarta ----------------------------------------------
-------------------------------------Duração do contrato -----------------------------------------
O presente contrato vigora pelo período de ___, com início em ___/___/___ e
término em ___/___/____. -----------------------------------------------------------------------
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----------------------------------------Cláusula quinta ---------------------------------------------
--------------------------------Comparticipação financeira -------------------------------------
1 - Pela execução do programa de desenvolvimento desportivo, o segundo
outorgante é beneficiário de um apoio financeiro por parte do primeiro
outorgante, em regime de comparticipação, no valor de __________(por
extenso). ----------------------------------------------------------------------------------------------
2 – A comparticipação é liquidada, integralmente no ano de ____. ------------------
3 – Para efeitos do disposto no número anterior, a entidade que beneficia de
apoios financeiros deve prestar consentimento expresso para a consulta da
respetiva situação tributária pelos serviços da entidade concedente, nos termos
previstos, no nº1 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 114/2007, de 19 de abril. ---------
4 – O pagamento da comparticipação financeira depende da inexistência, à
data do mesmo de uma situação de incumprimento por parte do beneficiário
das suas obrigações fiscais ou para com a segurança social. -------------------------
------------------------------------------Cláusula sexta --------------------------------------------
--------------------------Acompanhamento e controlo de execução -----------------------
1 – O primeiro outorgante exerce a fiscalização da execução do contrato-
programa, podendo realizar para o efeito, inspeções, inquéritos e sindicâncias.
2 – A entidade beneficiária deve prestar à entidade concedente de
comparticipação financeira todas as informações por esta solicitadas acerca da
execução do presente contrato. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula sétima --------------------------------------------
---------------------------------------------Revisão --------------------------------------------------
O presente contrato pode ser modificado ou revisto nos termos do artigo 21º,
do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro.----------------------------------------------
-----------------------------------------Cláusula Oitava -------------------------------------------
--------------------------------------------Suspensão -----------------------------------------------
Os benefícios financeiros concedidos ao abrigo do presente contrato
suspendem-se se a entidade beneficiária se encontrar, em qualquer momento,
em situação de incumprimento das suas obrigações tributárias ou para com a
segurança social. -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula nona-----------------------------------------------
-------------------------------------------Cessação -------------------------------------------------
1 – A vigência do presente contrato cessa: -------------------------------------------------
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a) Quando esteja concluído o programa de desenvolvimento desportivo que
constitui o seu objeto; -----------------------------------------------------------------------------
b) Quando, por causa não imputável à entidade responsável pela execução do
programa, se torne objetiva e definitivamente impossível a realização dos seus
objetivos; ---------------------------------------------------------------------------------------------
c) Quando a entidade concedente do apoio exerça o seu direito de resolver o
contrato; ----------------------------------------------------------------------------------------------
d) Quando, não forem apresentados os documentos a que se refere o nº 2 do
artigo 25º, do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro; -------------------------------
e) Quando forem apresentadas as informações e/ou os documentos a que se
refere o nº 7 da cláusula terceira. --------------------------------------------------------------
2 – A cessação do contrato efetua-se através de notificação dirigida à parte
outorgante, no prazo máximo de 30 dias a contar do conhecimento do facto
que lhe serve de fundamento. ------------------------------------------------------------------
---------------------------------------Cláusula Décima --------------------------------------------
--------------------------------------Direito à restituição ------------------------------------------
É aplicável o disposto no artigo 29º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de
outubro. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------Cláusula Décima Primeira --------------------------------------
-------------------------------------------Publicidade -----------------------------------------------
O presente contrato deve ser publicitado nos termos do nº1 do artigo 27º do
Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. --------------------------------------------------
---------------------------------Cláusula Décima Segunda -------------------------------------
--------------------------------------------Omissões ------------------------------------------------
Nos casos omissos é aplicável o regime jurídico dos contratos programa de
desenvolvimento desportivo, aprovado pelo Decreto-lei nº 273/2009, de 1 de
outubro, e as demais normas de direito administrativo. ---------------------------------
----------------------------------Cláusula Décima Terceira -------------------------------------
---------------------------------------Entrada em vigor -------------------------------------------
O presente contrato entra em vigor a partir da data da sua publicitação, nos
termos do nº 1 do artigo 14º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. -------
O presente acordo que vai ser assinado pelas partes consta de dois
exemplares, ambos fazendo igualmente fé, e ficando um exemplar na posse de
cada um dos Outorgantes. (…)” ----------------------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, gostaria de prestar alguns
esclarecimentos iniciais, de modo a valorizar esta Proposta. Primeiro, queria
agradecer a chamada de atenção, para a não distribuição, atempada, da grelha
de apreciação, porque esse facto, entre outras vantagens, teve a vantagem de
nos levar a proceder a outro aspeto pontual que detetámos e que não estava
em boas condições de deliberação. -----------------------------------------------------------
Portanto, o processo foi, atempadamente, distribuído aos senhores
Vereadores, para que tenham toda a informação disponível, após termos
procedido às devidas correções. ---------------------------------------------------------------
Não são coisas de monta, e aquilo a que me estou a referir, tem a ver com a
majoração das Associações juvenis e, caso seja necessário, explicaremos com
mais detalhe o que é que aqui está em causa. --------------------------------------------
Gostava de dizer, ainda, que o que nós propomos aqui, é que a Câmara
delibere sobre os instrumentos legais indispensáveis à celebração do Contrato-
Programa de Desenvolvimento Desportivo a estabelecer com várias entidades
e também sobre a atribuição de apoios financeiros às entidades que a eles se
candidataram, no âmbito do RMAA - Regulamento Municipal de Apoio ao
Associativismo. -------------------------------------------------------------------------------------
Gostava de sublinhar, que estamos perante uma nova versão do Regulamento,
que é o resultado de um processo de revisão iniciado ainda o ano passado,
que fica marcado por uma ampla discussão e auscultação, envolvendo, não só
o Movimento Associativo, através do Conselho Municipal do Associativismo,
quer, também, em reuniões específicas com Coletividades e Associações,
quer, ainda, os Órgãos de decisão política, nomeadamente, a Câmara
Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Relembrar que foi auscultado, para o Regulamento que hoje vamos pôr aqui
em prática e aplicar, o Conselho Municipal de Associativismo. Foi realizada a
consulta pública, foi consultada a Associação das Coletividades do Concelho
de Loures, foram recolhidos contributos das diferentes forças políticas,
nomeadamente, do Partido Socialista e do Partido Social Democrata, fora aliás,
do período de discussão pública. Foi deliberado em Reunião de Câmara e foi
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deliberado ainda em Assembleia Municipal, tendo sido, posteriormente,
publicado em Diário da República. ------------------------------------------------------------
Na prática, entre o início e a publicação em Diário da República, temos aqui um
processo que demorou nove meses. A isso, seguiu-se o prazo de apresentação
das candidaturas, quase duas centenas de candidaturas, a sua apreciação
cuidadosa, que nalguns casos ditou a exclusão, raros, e noutros a inclusão e,
naturalmente, a valoração das mesmas candidaturas. ----------------------------------
E é por isso que este ano estamos a tomar as decisões relativas ao
Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, mais tarde do que tem
sido habitual. ----------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, este é um ano atípico desse ponto de vista. É um ano de adaptação à
revisão do Regulamento e às suas novas regras e é exatamente essa
circunstância que nos levou a propor, excecionalmente, a aceitação de seis
candidaturas que deram entrada fora do prazo. Seis candidaturas, em cento e
oitenta. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Por último, mas não menos importante, gostaria de lembrar a Câmara, que a
verba associada ao apoio financeiro a conceder através do Regulamento
Municipal de Apoio ao Associativismo, é de duzentos e cinquenta mil euros. A
mais elevada dos últimos quatro anos, o que representa, aliás, um crescimento
de vinte e cinco por cento, relativamente ao ano anterior, em relação ao
montante a afetar a este Programa. ----------------------------------------------------------
Este montante, ilustra bem, a importância que este Executivo atribui, quer ao
Associativismo, quer aos apoios que lhe devem ser concedidos, para a
prossecução das suas atividades. São muito poucas, as Câmaras Municipais
no país, que possam exibir tais números, no apoio ao Associativismo. -------------
Caso a Câmara venha a aprovar aquilo que hoje aqui propomos, e que
desejamos que aconteça, é este o mecanismo de apoio financeiro às
Associações e Clubes do Concelho, que vai permitir que estas beneficiem de
apoio financeiro para a aquisição de material desportivo, para a realização de
eventos especiais, para a atividade regular das Associações, para a aquisição
de equipamentos e para a aquisição de viaturas e realização de obras. -----------
Reconhecemos assim, e por esta forma, um indubitável e questionável papel
desempenhado pelo Associativismo, na vida comunitária do nosso concelho. ---
Para finalizar, queria agradecer todo o empenho e esforço levado a cabo pelos
técnicos municipais que estiveram envolvidos na aceitação e na apreciação
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das candidaturas que hoje propomos à deliberação da Câmara Municipal, e
que, em curto espaço de tempo, tiveram o enorme trabalho de poder analisar e
classificar as muitas candidaturas que foram recebidas. Por isso, agradeço a
todos esse empenho, neste processo. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, dizer que agradeço
a introdução e os esclarecimentos e que é sempre bom ver que, por vezes, um
adiar de uma decisão, nem sempre é negativo. E isso, verificou-se aqui porque,
efetivamente, puderam ser corrigidos alguns erros que nós já tínhamos
detetado e que demos nota na reunião, quando recebemos a documentação. --
No entanto, tenho aqui, ainda, algumas dúvidas, nomeadamente, em relação a
uma redução, na linha de apoio para a aquisição de equipamentos, que não
conseguimos ver explicada, que tinha uma dotação inicial na rubrica, de quinze
mil euros e que foi feito um corte de doze e meio por cento, relativamente ao
que foi candidatado, não tendo, sequer, sido extinguido o valor dos quinze mil
euros. Isto é, ficámos com uma execução nesta rúbrica, de sete mil, cento e
trinta e dois euros. Portanto, gostaríamos de saber o porquê de ter sido
aplicada uma redução de doze e meio por cento nesta rubrica. E verificámos
esta situação pela grelha que foi enviada. --------------------------------------------------
Tenho aqui outra dúvida, que esta sim, me causa aqui alguma dificuldade na
apreciação. Senhor Presidente e senhor Vice-Presidente, recordar-se-ão, que
foi retirada da Ordem do Dia, uma Proposta para o “Casaínhos Fest”. Isso, à
data, incomodou-me, porque se estava a desvirtuar o Regulamento. Ou seja,
estávamos a dar apoio a uma coletividade, fora do Regulamento. Na altura foi
dito que isso causava algum incómodo e continua a causar-me algum
incómodo, que nesta candidatura ao RMAA, uma coletividade que a única
iniciativa que faz é aquela, tenha tido a majoração máxima em todos os “itens”.
Foi a única entidade do Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo, a
obter apoio e a ter uma avaliação total de cem por cento na linha de apoio. E
na linha de apoio que é destinada ao apoio à atividade anual. -----------------------
No articulado ao Regulamento, nomeadamente, no artigo sétimo, nos Critérios
para atribuição dos apoios, refere o seguinte: “(…) a) Importância das
atividades para o desenvolvimento da comunidade (local ou concelhia) – 25%;
b) Atitude de cooperação e envolvimento com outras entidades, agentes locais
e instituições – 15%; ------------------------------------------------------------------------------
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c) Ações de apoio à criação artística e à formação de novos públicos que
incidam nas atividades com Plano de Intervenção tais como: Música, Tradições
Regionais, Teatro, Artes Plásticas e outras que o Município venha a
implementar – 30%; -------------------------------------------------------------------------------
d) Ações que contribuam para a valorização do património cultural do Concelho
– 10%; -------------------------------------------------------------------------------------------------
e) Grau de execução do plano de Atividades dos dois anos anteriores – 20%.
(…)”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, muito sinceramente, apesar de, eu próprio, nutrir
algum carinho por este tipo de música, sabemos que esta atividade, em si, é
geradora de receita para a própria Associação. Por isso, na minha opinião, era
importante que isto não ficasse neste limbo. É porque das duzentas
candidaturas que o senhor Vice-Presidente diz que recebemos, esta foi a única
coletividade do concelho de Loures, cuja avaliação global da candidatura, foi
valorizada nos cem por cento. Isto é, é a única que tem tudo bem. Que não tem
problema nenhum. Não ponho isso em causa. No entanto, como deve
imaginar, e tendo em conta o antecedente da Proposta que foi retirada da
Ordem do Dia, que tinha um apoio de sete mil e quinhentos euros, esta
Coletividade, caso não houvesse redução de quinze por cento, a totalidade
máxima de apoio do RMAA, que eram os seis mil euros. Repito, não ponho em
causa. Mas, se calhar, acho que, fazendo o paralelismo com outras
coletividades que têm, garantidamente, um plano de atividades muito mais
complexo durante o ano, se não estamos a beneficiar uns, em detrimento de
outros. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vice-Presidente, não tenho memória de ter visto em lado nenhum, uma
candidatura aprovada a cem por cento, com tudo no máximo. ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, temos questões
idênticas em relação à “Casaínhos Project Associação” e gostaria de ter a
garantia, que, nesta Proposta, são cumpridos todos os artigos do Regulamento,
nomeadamente no artigo segundo, Âmbito, no número um, alíneas d) onde é
referido que “(…) Possuam registo municipal. (…)” e e) onde é referido “(…)
Apresentem relatório de atividades e contas do ano anterior, devidamente
aprovados pelos órgãos competentes, cuja apresentação deverá ocorrer até 30
de abril do ano a que corresponde a candidatura. (…)”. --------------------------------
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Portanto, para nós, era importante que houvesse uma garantia, visto que, no
processo que nos foi disponibilizado, essa informação não acompanhava o
processo e gostávamos de ter a garantia que é cumprido. -----------------------------
Outra nota em relação aos apoios, em relação à manutenção e conservação
dos equipamentos e de novas obras, na Proposta falamos sempre em
orçamentos, mas o Regulamento prevê e obriga que sejam apresentadas
faturas das obras realizadas. Daquelas que já foram realizadas, se o Município
já recebeu os recibos correspondentes às obras realizadas. Queríamos essa
garantia. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Em relação à questão que o senhor Vereador Nuno Dias coloca, e bem, de
facto, também achamos estranho que a referida Associação seja a única a ter
um apoio, praticamente, a cem por cento. --------------------------------------------------
Esta Associação é muito recente, portanto, quando foi apresentado o Acordo
de Colaboração para os sete mil e quinhentos euros, chegámos todos à
conclusão, que os documentos apresentados pela Associação, eram muito
amadores, sem grande garantia de veracidade em relação aos dados que lá
estavam referidos e sem documentos que apoiassem a Proposta. E o
Município, e bem, na altura, retirou a Proposta da Ordem do Dia. -------------------
No entanto, parece-nos estranho, que tenhamos conhecimento, apenas, de
uma atividade dessa Associação e se nós anteriormente não quisemos ceder
sete mil e quinhentos euros, salvo erro em junho, agora estamos a ceder
menos quinze por cento. -------------------------------------------------------------------------
Portanto, na nossa opinião, não sei se faz muito sentido, e não sei se será de
interesse para o Município, ponderar melhor a Proposta sobre o apoio a uma
Associação, que tem uma atividade muito recente, e que, provavelmente, nem
terá Relatórios aprovados. -----------------------------------------------------------------------
Nós queremos votar favoravelmente todas as Propostas que aqui vêm, mas se
calhar, pediríamos ao Município mais um pouco de ponderação e análise em
relação a esta Associação em concreto, desde que partamos do princípio que
os requisitos formais são garantidos, uma vez que não temos acesso a essa
informação. ------------------------------------------------------------------------------------------
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O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, com a sua autorização, queria
pedir ao senhor Diretor do Departamento de Cultura, Desporto e Juventude,
que nos desse uma explicação sobre a questão colocada pelo senhor Vereador
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Nuno Dias, a propósito da redução percentual aplicada à linha de aquisição de
equipamentos. --------------------------------------------------------------------------------------
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O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E
JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: A questão colocada prende-se com
um corte de doze e meio por cento, na linha de apoio à aquisição de
equipamentos. A Proposta é clara. Há, de facto, uma redução na atividade
regular, uma redução na aquisição de material desportivo, nos eventos
especiais e nas obras de manutenção e conservação. ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, dando resposta à questão do
“Casaínhos Fest”, relativamente à qual há dúvidas por parte das duas
bancadas, nomeadamente, em relação ao apoio a conceder a esta entidade,
no âmbito do RMAA, dizer que gostava de relembrar os senhores Vereadores
que troucemos, aqui, em tempo, à deliberação da Câmara, uma Proposta de
Acordo de Colaboração que visava, exatamente, apoiar a Associação
“Casaínhos Fest” na realização deste evento que se considera ser importante,
no âmbito da oferta musical e cultural, na área do concelho. --------------------------
Podemos gostar e identificarmo-nos mais, ou menos, com este tipo de música,
mas uma coisa é certa: este é um evento único. Não há no concelho, nem em
toda a região em que nos inserimos, um festival desta tipologia musical e com
estas dimensões. E pareceu-nos útil celebrar um Acordo de Colaboração com
aquela entidade, para um objetivo concreto, que era o apoio à realização deste
festival em Casaínhos que, aliás, esta Associação desenvolve, de há vários
anos a esta parte. ----------------------------------------------------------------------------------
De facto, não é a primeira vez que o faz. Há vários anos que tem vindo a
realizar este evento, e com uma crescente adesão por parte daqueles que nele
participam, e que hoje tem uma capacidade de atração, que está muito para
além da localidade, do concelho e da região. Inclusive, há gente que veio
assistir a esta manifestação, do ponto de vista musical, que vem de bastante
longe, por exemplo, tivemos pessoas que vieram de São João da Madeira,
além de outras zonas do país. ------------------------------------------------------------------
Dizer, ainda, que se trouce aqui o Acordo de Colaboração que os senhores
Vereadores, na altura, entenderam que não era adequado poder ser deliberado
nesta Câmara Municipal, porque entendiam que a candidatura da Associação,
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devia de ser feita através do RMAA e não através de um Acordo de
Colaboração. E foi essa, exatamente, a razão pela qual ele foi retirado da
Ordem do Dia. ---------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, como o Acordo de Colaboração não era uma boa metodologia nem
uma boa forma para apoiarmos a Associação, a qual devia de ir por outro
mecanismo para ser apoiada, foi, exatamente, isso, que a Associação fez.
Apresentou uma candidatura, e nós estamos hoje a avaliar, aquela que foi a
apreciação e a valoração que o próprio júri fez desta candidatura, para
podermos aqui decidir. ----------------------------------------------------------------------------
Mas parece que hoje, afinal, a utilização do RMAA, também não é uma boa
metodologia, para a Associação buscar o seu apoio. Então, eu não percebo o
que é que os senhores Vereadores propõem em alternativa. -------------------------
O Acordo de Colaboração específico, não é bom. Embora tivesse toda a
legitimidade para existir. Aliás, a Associação não se formou o ano passado,
nem há dois anos, nem há três. Faz esta iniciativa há muitos anos. Mas essa
não era uma boa metodologia. Mas o RMAA, pelos vistos, também não é uma
boa metodologia. Então, senhores Vereadores, de que forma e por que via, é
que os senhores propõem que se apoie esta Associação? É porque, isso, eu
ainda não consegui entender. A não ser que se esteja a tentar discriminar uma
Associação, de poder candidatar-se aos apoios. ------------------------------------------
Porque o que está aqui em causa, de facto, é uma forma de descriminar uma
Associação, que eu ainda não consegui perceber porque razão. É porque, se
um Acordo de Colaboração, não. Se no âmbito do RMAA, não. Então é como?
Vamos colocar as coisas como devem de ser colocadas. Então o que é que os
senhores Vereadores propõem em alternativa? -------------------------------------------
Este é, de facto, um evento único. Esta Associação tem vários anos de
existência e realiza este festival há vários anos. Aliás, no âmbito do RMAA, se
os senhores Vereadores procurarem com atenção, e identificarem as várias
entidades a quem se está a propor atribuir apoios, identificarão outras bastante
mais recentes. ---------------------------------------------------------------------------------------
Há, por exemplo, uma entidade denominada PlastiCena - Teatro Educativo,
que se formou o ano passado e que nós entendemos que deve ser apoiada,
também, pelo meritório trabalho que faz. Portanto, a questão da idade não é,
creio eu, relevante, deste ponto de vista. Mas se tivéssemos que pedir messas
entre esta que eu estou a falar e a Associação de Casaínhos, seguramente,
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que a Associação de Casaínhos, seria beneficiada nessa comparação.
Portanto, o que não consigo entender, são as razões que os senhores
Vereadores colocam, para não apoiarmos esta Associação. --------------------------
Dizer, igualmente, o seguinte: de facto, esta Associação, nos vários “itens” que
foram mencionados, tem todas as razões para ser devidamente considerada.
Aliás, é o entendimento do grupo de trabalho que fez a apreciação das
candidaturas e é esta, também, a minha convicção, quando assino a Proposta
feita pelo Grupo de Trabalho. Porque, de facto, este evento contribui para o
desenvolvimento local e só é possível, porque há cooperação com outras
entidades, nomeadamente, com coletividades inseridas na localidade de
Casaínhos, que tornam possível a realização deste festival e sem elas não era
possível fazê-lo. ------------------------------------------------------------------------------------
Esta entidade tem Plano de Atividades de anos anteriores, que passam, no
essencial, e é essa a razão primeira, porque se criaram e existem a
organização do festival. Eles organizaram-se para criar um festival de música
com esta tipologia. E é a isso que se têm dedicado. E aquilo que este
Executivo entende, é que devíamos apoiar, porque esse é um evento distintivo,
peculiar e diferente de todos os outros que existem neste concelho. E
exatamente por isso, constitui uma oferta diferente e deve ser apoiada. -----------
E há dois caminhos a seguir: ou nós apoiamos a Associação para que ela
possa prosseguir e dar novos passos no caminho que vem trilhando. Ou nós
não apoiamos a Associação, e aquela que podia ser uma iniciativa distintiva
deste espaço, vai morrer. ------------------------------------------------------------------------
Foi isso que conduziu à vinda, a esta Câmara Municipal, em devido tempo, de
uma Proposta de Acordo de Colaboração, que os senhores entenderam que
não tinha condições para ser votada, porque devia de ter sido deliberado, era
no âmbito do RMAA. E é esse apoio que se traz hoje aqui. O apoio a essa
Associação, através RMAA. ---------------------------------------------------------------------
Relativamente às questões colocadas pelo senhor Vereador Nuno Botelho, no
que tem que ver com as faturas relativas a intervenções realizadas em obras,
dizer que o Regulamento anterior fixava a obrigatoriedade da apresentação das
faturas. Elas têm vindo a chegar, mas penso que não estarão cá todas. No
entanto, uma coisa é certa: as Associações não poderão candidatar-se a novos
apoios, enquanto não apresentarem as faturas, de acordo com a versão
anterior do Regulamento. E da versão anterior do Regulamento para a atual
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versão, há também, do ponto de vista da precisão e do rigor na apresentação
das faturas, uma exigência diferente, como os senhores Vereadores estão
recordados, até porque algumas das bancadas exigiram e colocaram com
particular acuidade, a necessidade de haver um maior controle, relativamente a
esta matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------
O Regulamento de dois mil e dezanove, seguramente, é mais exigente do que
o anterior, e isso deve-se à discussão e à aplicação do anterior, que constituirá
sempre uma base de experiência, e a partir da qual se devem traçar os novos
caminhos e introduzir as correções e as melhorias que se entendam ser as que
melhor defendem o interesse público, que é aquilo que nos tem que mover a
todos, aqui na nossa discussão. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vice-Presidente, vamos a ver se nos
entendemos quanto a esta matéria. Eu não quero que haja discriminação. Nem
positiva, nem negativa. A questão, é que de todas as candidaturas, a única que
garante as condições para ser apoiada a cem por cento, é esta.---------------------
Senhor Vice-Presidente, eu concordo que é uma iniciativa que deva ser
apoiada e concordo que deva ser apoiada no âmbito do RMAA. Aquilo que eu
não concordo, e que não posso concordar, é com a majoração que foi dada. ----
Senhor Vice-Presidente, é uma iniciativa distintiva? É. É única no concelho?
Não. Desculpe, mas não! Produzida por uma Associação? É. No entanto, não é
a única iniciativa do género no concelho. Aliás, até porque se abrirmos este
precedente, podemos estar a abrir a porta a quem quiser organizar eventos
desta natureza, e, em vez de se formar enquanto empresa, forma-se enquanto
Associação, e tem uma garantia “ipsis verbis”, que o município vai apoiar. -------
Senhor Vice-Presidente, porquê apoiar os eventos especiais, mediante a
dimensão regional, nacional ou internacional na atividade regular e não no
âmbito do RMAA, que também tem esse mecanismo? Não ponho em causa os
méritos da Associação, como também não ponho em causa os méritos das
outras duzentas Associações que se candidataram e não tiveram esta
“benesse” na majoração. -------------------------------------------------------------------------
A única coisa que na reunião de dezanove de junho de dois mil e dezanove
dissemos, é que não achávamos correto o Acordo de Colaboração, e que o
caminho a ser trilhado, deveria de ser no âmbito do RMAA. Mas a questão que
está aqui em causa, é que, de todas as candidaturas que foram aprovadas,
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esta é a única coletividade que, em todos os parâmetros, atinge os cem por
cento. Portanto, na minha opinião, esta é mais uma discriminação positiva de
determinada Associação, em detrimento de todas as outras. -------------------------
Senhor Vice-Presidente, o Partido Socialista considera que o RMAA, é o
mecanismo para este tipo de iniciativas, mas tem que haver, também, algum
pudor, além de julgarmos que está mal-enquadrado na rúbrica. É esta a nossa
opinião. No entanto, não vamos votar contra o documento. Queremos é
esclarecimentos relativamente ao mesmo. -------------------------------------------------
Dizer-lhe, também, senhor Vice-Presidente, que esta situação, fica mal para
todas as outras Associações que concorreram ao RMAA. Para todas! E não é
pelo tempo que fazem as atividades. Para mim, uma Associação que seja
criada hoje, tem que concorrer em pé de igualdade, com aquelas que já estão
criadas há largas dezenas de anos, que têm uma dificuldade que é o histórico,
mas a concorrerem em pé de igualdade. O que não está a acontecer, mas no
sentido inverso. -------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, senhor Vice-Presidente, aquilo que eu requeiro, independentemente
do resultado da votação - e nós vamos votar favoravelmente – é que tenhamos
acesso a todo o processo desta candidatura, para que possamos analisá-la e
avalisá-la, bem como a troca de correspondência para a formalização da
mesma, porque aquilo que veio aqui hoje, dá todos os indícios de que houve
um benefício claro, a uma Associação para determinada atividade. -----------------
Esta é a única coisa que eu consigo retirar daqui, porque foi a única, em todos
os concorrentes, em todas as candidaturas, que conseguiu o facto inédito, de
ter a majoração máxima em todos os “itens”, que veio a dar o valor dos seis mil
euros. Mas também se não tivesse o corte de dezasseis por cento da atividade
regular, também já seria escandaloso. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, essa sua última
declaração vai ficar registada na ata, porque, de facto, ela tem uma gravidade
significativa e acho que devemos de assumir a responsabilidade de coisas de
tanta gravidade que se dizem. Portanto, com certeza, que não se oporá a isso.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, subscrevemos o
pedido que o senhor Vereador Nuno Dias fez, em relação a esta Associação. --
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Senhor Presidente, dizer, ainda, que não foi esta bancada, e penso que nem o
Partido Socialista, que solicitou, na altura, o adiamento do Acordo de
Colaboração. Foi o senhor Presidente em Exercício, na altura, que resolveu
retirar o ponto. ---------------------------------------------------------------------------------------
Repito, para que não hajam dúvidas, ninguém pediu isso. Nós não pedimos, e
não me recordo de o Partido Socialista o ter pedido, também. ------------------------
Foi, de facto, o senhor Presidente em Exercício na altura, depois de uma
intervenção minha, que decidiu fazê-lo. E, na minha opinião, bem. Para que
não hajam dúvidas também, da nossa opinião. --------------------------------------------
Senhor Presidente, a questão aqui é muito simples. Primeiro ponto. Da análise
política, pode ser interpretado por todos nós, ter existido aqui algum tipo de
favorecimento e não de penalização a uma Associação em especifico? Sim, ou
não? E porquê, neste caso concreto, ter havido um apoio a cem por cento. ------
Segundo ponto, agradeço o que o senhor Vice-Presidente disse, em relação às
garantias dos documentos estarem a chegar aos poucos. E para nós é muito
importante essa garantia. Mas também queremos perceber, dada a análise
técnica do Município, se considera que esta Associação em concreto, cumpre
ou não, os requisitos que estão previstos no Código Civil. -----------------------------
Se cumpre, ainda bem e acho que o Município deve fazer esse levantamento e
deve dar um parecer a esta Câmara, se cumpre ou não. Se não cumpre, esta
proposta em concreto, deve ser reanalisada. ----------------------------------------------
Vamos votar favoravelmente. No entanto, o nosso voto é condicionado em
relação a esta Associação em concreto. E que fique bem claro, que este apoio,
da forma como foi apresentado hoje, não o consideramos correto e devido. Não
em termos jurídicos, mas da prática real da Associação no terreno, das causas,
dos princípios e dos valores que defende. Não consideramos que sejam, até,
princípios associativos, mas sim, mais empresarias. ------------------------------------
Por isso, gostava de ter um parecer do Município, dizendo que esta Associação
cumpre os requisitos do Código Civil, os requisitos formais, de reuniões, de
assembleia gerais, de eleições. De tudo o que está previsto e cumpre o seu
objeto. Se sim. Ótimo. Se não, subscrevo o pedido do senhor Vereador Nuno
Dias, em relação a esta Associação. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, as Associações
cumprem os requisitos do Código Civil quando são criadas e são fiscalizadas
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pelos Institutos de Registos do nosso país. Ou seja, têm que ter esses
requisitos no momento da sua constituição. -----------------------------------------------
Podem ser alvo de sindicância por parte do Ministério Público que, a todo o
momento, em relação a qualquer entidade associativa, pode determinar a sua
extensão, ou outra qualquer medida, se não se verificar os seus pressupostos.
A Câmara é que, perante uma Associação que tem existência legal e registada,
não tem nenhuma espécie de inspeção sindicante do cumprimento de
requisitos, que não cabe a si verificar. A Câmara regista a existência legal de
uma Associação e a sua manutenção, enquanto Associação legalmente
constituída. Para a atribuição de verbas, são necessários um conjunto de
outros requisitos que se aplicam, aliás, a qualquer interlocutor com o Município,
que não só os associativos. E, naturalmente, esta Associação, terá que cumprir
todos esses requisitos, como, aliás, qualquer outra. Mais do que isso, não há. --
Não podemos, senão, presumir, em relação a esta, como a todas as
Associações, que, se apresentam a sua documentação como estão legalmente
constituídas e em funcionamento, é essa a presunção que nós temos, porque
se baseia na fé pública que todos fazemos dos documentos que são
reconhecidos pelas entidades do Estado. É assim. Não há outra maneira. -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. CARLOS CÉSAR NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 509/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A ORDEM DE
EXECUÇÃO PARA OS TRABALHOS A MAIS E A NOTIFICAÇÃO AO
EMPREITEIRO; - OS TRABALHOS A MENOS E A NOTIFICAÇÃO AO
EMPREITEIRO; - A DELEGAÇÃO NO PRESIDENTE DA CÂMARA DA
COMPETÊNCIA PARA A ADJUDICAÇÃO DOS TRABALHOS A MAIS E
APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; - RELATIVA À EMPREITADA DE
"CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E PROTEÇÃO DE
ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS DO PALÁCIO VALFLORES - 1ª FASE
(PROCº Nº. 1305-D/DOM) -----------------------------------------------------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O adjudicatário STAP/AOF – PALÁCIO VALFLORES apresentou a sua
proposta para execução de trabalhos extracontratuais no âmbito da
empreitada Palácio de Valflores – Consolidação Estrutural, Restauro e
Proteção de Elementos Arquitetónicos – 1.ª Fase da Obra, em Santa Iria da
Azóia, na sequência da necessidade de executar (i) trabalhos adicionais de
natureza arqueológica no aqueduto, (ii) demolição da cobertura da cozinha e
reconstrução da parede da fachada sul da cozinha (Nota Técnica 1 –
Revisão 2), (iii) restauro e proteção de elementos arquitetónicos da cozinha
e piso intermédio (Armazém A6 e A7), incluindo a reconstrução da cobertura
da cozinha contida na Nota Técnica 2) e 3) e (iv) pregagens e tirantes; --------
B. O expresso no conteúdo da informação n.º 575/DEC/FS, de 2019.08.23 e
Anexos; --------------------------------------------------------------------------------------------
C. O preço atribuído aos presentes trabalhos a mais, corresponde a 14,81 % do
contrato inicial, não ultrapassando os limites legais definidos no Código dos
Contratos Públicos (CCP), incluindo os anteriores contidos na MOC1, os
quais correspondem a 7,12%. --------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 36º,
artigo 370º e 379º, todos do D.L. 18/2008, de 29 de janeiro (CCP), na sua 10.ª
versão conferida pela 7.ª alteração produzida pelo Decreto-Lei n.º 214-G/2015,
de 02/10, em vigor à data de aprovação das peças do procedimento, e da
alínea f) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, e da
alínea b) do nº 1 do artigo 18º do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de junho: -----------
1. A aprovação da ordem de execução para os trabalhos a mais, no valor de
48.518,45€ (quarenta e oito mil, quinhentos e dezoito euros e quarenta e
cinco cêntimos), ao abrigo do disposto no nº 1, alínea a) e b) do artigo 370.º
do CCP. A execução destes trabalhos não produzirá alteração ao prazo total
contratado.----------------------------------------------------------------------------------------
2. A aprovação dos trabalhos a menos a deduzir no contrato inicial da
empreitada, relativos à zona da cozinha, no valor de 5.446,35€ (cinco mil,
quatrocentos e quarenta e seis euros e trinta e cinco cêntimos), ao abrigo do
disposto no artigo 379.º do CCP. -----------------------------------------------------------
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3. A notificação do empreiteiro STAP/AOF – PALÁCIO VALFLORES da ordem
de execução dos trabalhos a mais, para os efeitos previstos no n.º 1 do
artigo 371.º do CCP. ---------------------------------------------------------------------------
4. A notificação do empreiteiro STAP/AOF – PALÁCIO VALFLORES dos
trabalhos a menos, para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 379.º do CCP.
5. A delegação no Presidente da Câmara da competência para a adjudicação
dos trabalhos a mais (MOC2), nas condições de valor e prazo que se
venham a apurar a final, até ao valor máximo permitido pela aplicação do
disposto no artigo 370º do CCP e, bem assim, a competência para a
aprovação da minuta do contrato, ao abrigo das disposições conjugadas dos
artigos 109º, 98º, 372º, 373º, 374º e 375º, todos do CCP. (…)” -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA
E A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 510/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - O
PROJETO DE RECONVERSÃO NA MODALIDADE DE OPERAÇÃO DE
LOTEAMENTO; - AS CONDIÇÕES DE LICENCIAMENTO CONDICIONADO
DE OPERAÇÕES URBANISTICAS/OBRAS PARTICULARES; - AS
CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE
INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS -----------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 29.090/L/OR - COMISSÃO DE MORADORES DO BAIRRO DA
CASA BRANCA)------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. A formalização do procedimento de licenciamento da operação de
loteamento da AUGI-CASA BRANCA, a sua correta instrução e a recolha de
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pareceres favoráveis das entidades que, no âmbito da lei 91/95 de 2 de
setembro, têm de emitir parecer; -----------------------------------------------------------
B. A entrada em vigor do Plano Diretor Municipal publicado a 18 de junho de
2015; -----------------------------------------------------------------------------------------------
C. As anteriores deliberações de Reunião de Câmara de 22.08.2012 e
15.04.2015, sobre o projeto de loteamento deste bairro; ----------------------------
D. O referido na informação nº 58/EMAUGI/CT/2019 e na do Chefe de Equipa
Multidisciplinar quanto ao facto de estarem reunidas condições para se
decidir sobre o projeto de loteamento desta AUGI ------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere nos termos do disposto no art.º 24º, da Lei
91/95 de 2 de setembro, com a redação vigente, subsidiariamente pelas
disposições do DL 555/99 de 16 de dezembro, igualmente na redação vigente,
e nas condições da informação dos serviços nº 58/EMAUGI/CT/2019, ainda da
informação do Chefe de Equipa: ---------------------------------------------------------------
1. Aprovar o projeto de reconversão, na modalidade de operação de
loteamento e respetivas condições; -------------------------------------------------------
2. Aprovar as condições do licenciamento condicionado de operações
urbanísticas/obras particulares; -------------------------------------------------------------
3. Aprovar as condições de apresentação dos projetos de infraestruturas
urbanísticas, como proposto no pt.16 da informação técnica. (…)” ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, na página
dezasseis e dezassete, ficamos sem perceber, se os SIMAR já elaboraram o
último parecer que foi pedido em julho sobre esta Proposta. Também quanto ao
parecer da Lisboa Gás, se o mesmo interfere ou será uma condicionante
importante, em relação a esta Proposta? ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, em relação à sua
questão, dizer que a parte das especialidades será clarificada, aquando a
entrega das mesmas. -----------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 511/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 01/2002, COM
INCIDÊNCIA NOS LOTES 29 E 30 -----------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 66.319/URB/L/L – ANABELA NUNES RAMALHO PAULO) ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais e o despacho do Diretor do
DPGU, no documento E/80409/2019; ----------------------------------------------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 01/2002, agora preconizada,
apenas incide nos lotes 29 e 30, com a junção de ambos os lotes no que se
passará a designar como lote 30, não agravando a capacidade de
construção global do loteamento, antes reduzindo a capacidade de
construção de anexos ao conjunto resultante; -----------------------------------------
C. Que a alteração resultante, na globalidade do alvará de loteamento, respeita
o PDM em vigor; -------------------------------------------------------------------------------
D. Que, da discussão pública e notificação aos proprietários dos lotes, não
resultou qualquer oposição à alteração ao alvará de loteamento agora
preconizada; -------------------------------------------------------------------------------------
E. O parecer favorável da Junta da União das freguesias de Santa Iria de
Azoia, São João da Talha e Bobadela, no documento E/70599/2019; ----------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 01/2002, do Bairro Tróia, em Santa Iria de Azóia, na União de
Freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela , e face à
pretensão instruída no processo 66.319/URB/L/L, em nome de Anabela Nunes
Ramalho Paulo, ao abrigo do disposto do nº 1 do artigo 5º, artigo 23º do RJUE
(Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), estabelecido pelo Decreto –
Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação vigente:--------------------------------
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 01/2002, com incidência nos
lotes 29 e 30, traduzida nos termos expressos na Planta Síntese e Quadro
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Urbanimétrico, que constam no documento referenciado como BU/50181/2019
do processo em referência. (…)” ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 512/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº 12/2000, DE
20/10 ---------------------------------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 64.185/LA/L/OR – J. TORGA – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS,
LDA) ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 127 a 129 e o despacho
do Sr. Diretor do DPGU, a fls. 130; --------------------------------------------------------
B. Que a alteração ao alvará de loteamento 12/2000, da Quinta dos Matos
Grandes, Filipes e Marvila, incide unicamente nos lotes 22 e 23, quanto à
alteração de uso da superfície de pavimento destinada a atividades
económicas para habitação, prevendo ainda o aumento da capacidade de
parqueamento do lote 23 em mais um lugar; -------------------------------------------
C. Que a mudança de uso preconizada não altera o índice de edificabilidade
global do loteamento, nem agrava as necessidades de parqueamento e de
espaços destinados a espaços verdes e equipamentos, respeitando o PDM
em vigor; ------------------------------------------------------------------------------------------
D. A fundamentação técnica da informação técnica a fls. 127 a 129
relativamente às condições de ruído na zona;------------------------------------------
E. Que, da notificação aos proprietários dos lotes e consulta pública, não
resultou qualquer oposição à alteração ao alvará de loteamento agora
preconizada; -------------------------------------------------------------------------------------
F. O parecer favorável da Junta de Freguesia da União de freguesias de
Camarate, Unhos e Apelação, a fls. 132 -------------------------------------------------
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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento nº 12/2000, de 20/10, relativo à Quinta dos Matos Grandes, Filipes
e Marvila, em Camarate, na União de freguesias de Camarate, Unhos e
Apelação e face à pretensão instruída no processo nº. 64.185/LA/L/OR, em
nome de J. Torga – Investimentos Imobiliários, Lda., ao abrigo do disposto do
nº 1 do artigo 5º, artigo 23º e nº 4 do artigo 27º do RJUE (Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16
de dezembro, na redação em vigor: ----------------------------------------------------------
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento nº 12/2000, de 20/10, nos termos
expressos na Planta Síntese e respetivo quadro urbanimétrico, a fl. 25 do
processo em referência. (…)” -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 513/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA; - A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS
OBRAS DE URBANIZAÇÃO; O CANCELAMENTO DA CAUÇÃO -------------------
(PROCº. Nº 48.057/LA/L/PE – SOMAGUE PROMOÇÃO MONTAGEM DE
NEGÓCIOS, S.A.) ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 2425 a 2427, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 2428; -----------------------------------------------
B. A receção provisória das obras da urbanização da Quinta das Mós, tuteladas
pelo alvará de loteamento 07/2006, efetuada por deliberação camarária em
16-02-2011; --------------------------------------------------------------------------------------
C. O auto da vistoria realizada em 02-08-2019, a fls. 2417 a 2424, que conclui
estarem reunidas as condições para a receção definitiva das obras de
urbanização da 1ª fase da urbanização da Quinta das Mós, tutelada pelo
alvará de loteamento 07/2006, nos termos da declaração de retificação de
16-06-2019; --------------------------------------------------------------------------------------
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D. Que as anomalias identificadas na vistoria realizada não são imputáveis à
urbanizadora, mas a fatores comportamentais de utilização do espaço
público e incapacidade de assegurar a manutenção e conservação
adequada; ----------------------------------------------------------------------------------------
E. O parecer da Junta Freguesia da União das freguesias de Camarate, Unhos
e Apelação, a fls. 2430; ----------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de licença
loteamento e de obras de urbanização n. 07/2006, de 19.09.2006, na Quinta
das Mós, na União das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, e face à
pretensão instruída no processo 48.057/LA/L/PE, em nome de Somague
Promoção Montagem de Negócios, SA, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo
87º e do n.º 5 do artigo 54º do RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e
Edificação), estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na
redação em vigor, aprovar: ----------------------------------------------------------------------
1. Homologar o auto de vistoria a folhas 2417 a 2424, conducente à receção
definitiva das obras de urbanização relativas à 1ª fase; -----------------------------
2. A receção definitiva das obras de urbanização relativas à 1ª fase; ---------------
3. O cancelamento da caução existente, na figura de garantia bancária n.º 125-
02-1055331 pelo Banco Millenium BCP, no valor de 197.686,19€ (Cento e
noventa e sete mil seiscentos e oitenta e seis euros e dezanove cêntimos).
(…)” -------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, em relação a esta
Proposta, no Auto de Vistoria, o técnico assinala um conjunto de situações que
não estão ainda finalizadas, ou não estão a ser cumpridas, por parte do
urbanizador, quase desculpando-o um pouco, devido ao vandalismo que possa
ou não, existir no local. ---------------------------------------------------------------------------
E a nossa questão é a seguinte: o Município, antes de receber a receção
definitiva deste loteamento, em vez de desculpar o urbanizador, não deveria de
pegar na caução que tem em sua posse - cento e noventa e sete mil euros -, e
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
resolver os problemas que existem na Quinta das Mós? É que nos parece, da
maneira como a Proposta está apresentada, que existe aqui uma
desculpabilização para o urbanizador. -------------------------------------------------------
Não há aqui nenhuma segunda interpretação. Acredito que a questão não
tenha sido essa. Mas, do nosso ponto de vista, seria muito mais cauteloso, até
porque a empresa, pelos motivos que são conhecidos, já não existe, que o
Município utilizasse a caução, para resolver os problemas que puder resolver e
depois fazer o que tem a fazer. Porque se recebe, definitivamente, já esta
urbanização, salvo melhor opinião, o que vai acontecer, é que depois de
recebida, já não se pode usar a caução. ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, os dez por cento da
receção definitiva, remanescem da receção provisória para a receção definitiva.
Ou seja, são para acautelar defeitos de construção ou manutenção das
infraestruturas. Que não é o caso. ------------------------------------------------------------
Portanto, não posso utilizar uma caução que não foi cativada para esse fim.
Naturalmente, teremos que verificar com a Junta de Freguesia e com os
moradores, uma forma de acautelarmos a não degradação desta urbanização,
por via de vandalismo ou má utilização. Mas, efetivamente, conforme é referido
no ponto seis da conclusão do Auto de Vistoria, as anomalias identificadas, não
são imputáveis ao urbanizador, porque o valor que está cativado é para
problemas de manutenção da urbanização, que não é o caso. Um ato de
vandalismo não tem consequência numa má construção do lancil ou da
deterioração do asfaltamento. ------------------------------------------------------------------
Portanto, para concluir, as anomalias não são imputáveis ao urbanizador,
porque se trata de uma receção definitiva, e não provisória, e agora teremos
que olhar para esta urbanização e dar os passos seguintes para a recuperar. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, permita-me que lhe
diga que discordamos, completamente, desta interpretação. Eu salientei que o
valor pode não chegar, em concreto, para resolver estes problemas. Porque
muitas das questões levantadas não entram na caução. Mas outras entram. ---
Por isso, a nossa interpretação é, completamente, diferente e achamos que o
Município deveria acionar a caução, de modo a corrigir alguns destes pontos
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assinalados pelos técnicos no Auto de Vistoria. Não o fazendo, não temos
outra opção se não votar contra. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, reconhecemos a
qualidade dos técnicos dos nossos serviços que dizem, claramente, no ponto
seis do Auto de Vistoria, e passo a ler: “(…) As anomalias identificadas no
presente auto de vistoria resultam de má utilização dos espaços e de
vandalismo (…)”. Portanto, má utilização e vandalismo. Não tenho por que
discordar da valia e do descritivo dos nossos técnicos. Portanto, há que dar o
aval ao que os nossos técnicos dizem e manter a Proposta como está. -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA. ABSTIVERAM-SE AS SENHORAS
VEREADORAS E OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO
SOCIALISTA. VOTARAM CONTRA A SENHORA VEREADORA E OS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 514/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DA TAXA RELATIVA À PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE LICENÇA
DE OBRAS -------------------------------------------------------------------------------------------
(PROCº. Nº. 64.080/LA/E/N – NOVOS SÉNIORES – COOPERATIVA DE
SOLIDARIEDADE SOCIAL, CRL) -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 650; ---------------------------
B. Que a requerente demonstra, pelos estatutos apresentados (fls. 638 a 641)
ser uma cooperativa de solidariedade social, equiparada a instituição
particular de solidariedade social (IPSS), que lhe confere enquadramento
nas situações previstas no nº 1 do artigo 5º do Regulamento da Tabela de
Taxas, passíveis de isenção do pagamento de taxas; -------------------------------
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C. Que as taxas em questão se reportam ao licenciamento de obras para
instalações onde a instituição prosseguirá a sua atividade estatutária; ---------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do nº 1 do artigo 5º, do
Regulamento de Taxas do Município de Loures, relativamente ao processo nº
64.080/LA/E/N, em nome de Novos Séniores – Cooperativa de Solidariedade
Social, CRL, sita na Rua dos Arneiros, n.º 15, 15ª e 15B, em Santo Antão do
Tojal, na União de freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, aprovar: ---
A isenção do pagamento da taxa relativa à prorrogação do prazo de licença de
obras, prevista no art.º 28º do Regulamento de Taxas do Município de Loures,
num total de 2.312,00 € (dois mil e trezentos e doze euros). (…)” -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 515/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE
ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM -----------------------------------
(PROCº. Nº 65.318/LA/E/OR – A. J. FEIJÃO - ESTUQUES, LDA) -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fl. 119 e 120, e o despacho
do Sr. Diretor do DPGU, a fl. 124; ----------------------------------------------------------
B. Que a dotação de lugares de estacionamento em questão se reporta à
construção de edifício em terreno inserido no tecido urbano consolidado de
Sacavém, presentemente com uma construção devoluta e degradada; --------
C. Que, a construção preconizada se insere no núcleo antigo de Sacavém,
onde, quer as tipologias do edificado, quer a morfologia do suporte urbano
não permite acolher os lugares de parqueamento em questão; -------------------
D. Que a intervenção preconizada, apesar de não servir a ampliação da
dotação de parqueamento automóvel, assume papel positivo relevante, na
medida em que contribui para a inversão da degradação do tecido
construído do núcleo antigo de Sacavém; ---------------------------------------------
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E. O parecer favorável da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho a fls.
123; -----------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 65.318/LA/E/OR,
em nome de A. J. Feijão – Estuques, Lda., que se refere ao licenciamento de
construção, para uso habitacional, na Rua Combatentes da Grande Guerra, nº
7, em Sacavém, na União de freguesias de Sacavém e Prior Velho, ao abrigo
da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do Regulamento do
PDM, conjugado com o artigo 33º do RMEU, aprovar: ----------------------------------
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 8 (oito) lugares de estacionamento
privativos. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, este tipo de
Propostas têm vindo, por diversas vezes, à Reunião de Câmara. E na maioria
das vezes, o Partido Social Democrata vota favoravelmente, à exceção de dois
casos específicos, em que não o fez. --------------------------------------------------------
E em relação a esta Proposta, gostaria de fazer um comentário. Para nós,
Partido Social Democrata, não é aceitável, que o Município não tenha exigido
que o urbanizador fizesse um piso de estacionamento, fosse ele subterrâneo
ou no rés-do-chão do edifício. Mesmo não podendo ser para os oito lugares,
pelo menos, para dois ou três, daria, com certeza. Isto, se o Município não
tivesse dado autorização que, num lote de cento e trinta e cinco metros
quadrados, fossem edificados cinco fogos de habitação. ------------------------------
Esta Proposta que está aqui hoje, são para cinco fogos de habitação. Quatro
T0 e um T2, de forma que isto maximiza ao máximo o papel do proprietário que
depois há de comercializar este investimento. No entanto, não defende os
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interesses das populações de Sacavém e muito menos defende os interesses
dos munícipes, na generalidade, e, também, do Município. ----------------------------
Mas permita-me que lhe diga outra coisa, senhor Presidente. Imaginemos que
esta Proposta é aprovada, que é o que deve de acontecer, e é posta em
prática. O que é que nós amanhã vamos dizer aos outros vizinhos desta
mesma rua? Porque quem conhece o local, sabe que existem muitas
habitações, umas devolutas, outras em estado de degradação, que podem vir a
ser alvo de uma nova construção. E se nós vamos abrir a exceção, como
estamos a abrir nesta Proposta, para todos os outros, vamos aumentar a carga
de transportes e de população naquela área, sem as pessoas terem a
possibilidade de estacionarem o seu veículo na via pública. ---------------------------
O Município, antes de aceitar este tipo de pedidos dos proprietários, devia de
ter aqui alguma sensibilidade, para o local onde estamos a aceitar este
conjunto de fogos. A base do problema, é que o Município aceita cinco fogos
neste edifício. E não devia aceitar, se calhar, nem dois. Mas se aceita, devia de
ter exigido o estacionamento no próprio edifício. ------------------------------------------
Nós consideramos que no centro de Sacavém, a mobilidade já está muito
pesada. Existe muito pouco estacionamento, E este tipo de Proposta, ainda
leva a piorar mais o problema do estacionamento, na localidade de Sacavém. --
Portanto, senhor Presidente, consideramos que esta Proposta até pode ser
positiva para o proprietário, mas não é positiva para Sacavém e para os seus
fregueses. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, efetivamente, têm
vindo vários casos destes a esta Câmara. Admito esta controvérsia, mas quero
salientar que, neste caso, não há aqui um urbanizador, há um proprietário que
quer construir um edifício, num terreno inserido no tecido urbano consolidado,
no centro de Sacavém. ---------------------------------------------------------------------------
Gostaria de dizer algo, que tem a ver com o amanhã das cidades, que passa,
exatamente, pela ausência de carros nos seus centros: se nós verificarmos o
PDM, em tecido morfológico antigo, todas as regras e regulamentos visam,
exatamente, obrigar, a que não hajam números de estacionamento, como é
devido, numa zona urbana nova, exatamente, para que as pessoas que aqui
habitam, como é o caso do centro de Sacavém, o possam utilizar,
especialmente, em modo pedonal e utilizando os transportes públicos. ------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
Quero dizer, também, que, em relação aos outros PDM, como estes às portas
de Lisboa, que esta restrição acontece, quando há um bom serviço público de
transportes e, neste caso em concreto, isso acontece. Aliás, a partir do próximo
ano, teremos esse serviço ainda mais melhorado. ---------------------------------------
Portanto, olhando para o futuro e para o amanhã, utilizando a mesma palavra
que o senhor Vereador Nuno Botelho utilizou, considerando que há a
espectativa de termos um serviço de transporte público reforçado e que o
amanhã da vivência dos centros urbanos das cidades, será para as pessoas o
viverem com menos carros, mantenho esta Proposta, porque ela vai qualificar o
amanhã da cidade e o centro urbano de Sacavém. Além, naturalmente, de
requalificar o edificado. ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, nas analogias que
fez a outras cidades, nomeadamente, a Lisboa, esqueceu-se de referir que a
exceção, é que os moradores podem entrar com os carros nesses bairros. ------
Mas o que me apraz aqui dizer, é que, se os senhores, de facto, tiverem um
plano extraordinário para aumentar o número dos lugares de estacionamento
para o centro histórico da cidade de Sacavém, aí sim, admitimos que estamos
a ceder oito lugares, mas que, brevemente, haverá soluções para termos cento
e cinquenta, ou duzentos lugares fora do centro da cidade, e nós, aí,
aceitaríamos como boa, a Proposta. No entanto, o senhor Vereador não disse
isso. O senhor Vereador disse que o melhor era andarmos a pé. Mas isso,
senhor Vereador, depende da capacidade das pessoas. Umas podem, outras
não. Por exemplo, um idoso ou quem tenha um bebé, se calhar, não pode
andar assim tanto a pé. ---------------------------------------------------------------------------
Pensávamos que o Município tinha um plano de ação para aumentar os
lugares de estacionamento, de um modo geral, em todo o concelho e, neste
caso em concreto, em Sacavém. No entanto, não verificamos isso. Por
conseguinte, a nossa votação, será consentânea com aquilo que acabei de
dizer. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE, DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DAS SENHORAS VEREADORAS
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E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. VOTARAM
CONTRA A SENHORA VEREADORA E OS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 516/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE
ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------
(PROCº. Nº 66.285/URB_L_E/2018 - LINDA VITÓRIA LOURO CARVALHO
PEREIRA) --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais no documento E/82024/2019,
e o despacho do Sr. Diretor do DPGU, no documento E/88924/2019; ----------
B. Que a dotação de lugares de estacionamento em questão se reporta à
legalização de alterações realizadas em edifício anterior a 1951, localizado
em área urbana consolidada na Bemposta; ---------------------------------------------
C. Que, a construção em questão, quer pelas características do lote e do
edificado, quer a morfologia do suporte urbano, não permite acolher os
lugares de parqueamento que decorreriam dos parâmetros estabelecidos no
regulamento do PDM; -------------------------------------------------------------------------
D. O parecer favorável da Junta de Freguesia de Bucelas no documento
E/82024/2019; -----------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo
66285/URB_L_E/2018, em nome de Linda Vitória Louro Carvalho Pereira, que
se refere ao licenciamento de construção, para uso habitacional, na Rua da
Fontainha, nº 5, Rua da Boavista nº 4 e 15 e Rua Nova da Arroteia, nº 9 na
Bemposta, na Freguesia de Bucelas, ao abrigo da exceção prevista nos termos
do nº 3 do artigo 150º do Regulamento do PDM, conjugado com o artigo 33º do
RMEU, aprovar:-------------------------------------------------------------------------------------
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 2 (dois) lugares de estacionamento
privativos. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, há um lapso na
Proposta. A isenção é de três lugares e não de dois, conforme é referido na
Proposta. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DA ALTERAÇÃO REFERENCIADA, A PROPOSTA
DE DELIBERAÇÃO Nº 516/2019 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO
MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA
TOTALIDADE DOS LUGARES DE ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA
DO PDM, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
E. O teor da informação dos serviços municipais no documento E/82024/2019,
e o despacho do Sr. Diretor do DPGU, no documento E/88924/2019; ----------
F. Que a dotação de lugares de estacionamento em questão se reporta à
legalização de alterações realizadas em edifício anterior a 1951, localizado
em área urbana consolidada na Bemposta; ---------------------------------------------
G. Que, a construção em questão, quer pelas características do lote e do
edificado, quer a morfologia do suporte urbano, não permite acolher os
lugares de parqueamento que decorreriam dos parâmetros estabelecidos no
regulamento do PDM; -------------------------------------------------------------------------
H. O parecer favorável da Junta de Freguesia de Bucelas no documento
E/82024/2019; -----------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo
66285/URB_L_E/2018, em nome de Linda Vitória Louro Carvalho Pereira, que
se refere ao licenciamento de construção, para uso habitacional, na Rua da
Fontainha, nº 5, Rua da Boavista nº 4 e 15 e Rua Nova da Arroteia, nº 9 na
Bemposta, na Freguesia de Bucelas, ao abrigo da exceção prevista nos termos
do nº 3 do artigo 150º do Regulamento do PDM, conjugado com o artigo 33º do
RMEU, aprovar:-------------------------------------------------------------------------------------
A isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento
exigíveis por via do PDM, designadamente 3 (três) lugares de estacionamento
privativos. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 517/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR: - A
REVOGAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DATADA DE 10.04.2019
(PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 198/2019); - A MINUTA DE PROTOCOLO
A CELEBRAR ENTRE O MUNICIPIO DE LOURES E A EPAL – EMPRESA
PORTUGUESA DE ÁGUAS LIVRES, S.A. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A) O Município de Loures está empenhado na revitalização das zonas urbanas
através do aproveitamento dos espaços vazios e da sua colocação ao
serviço das populações; ----------------------------------------------------------------------
B) A zona oriental deste concelho, e, particularmente, as zonas urbanas
consolidadas são atravessadas por dois grandes aquedutos, em terrenos de
propriedade da EPAL – Empresa Portuguesa de Águas Livres S.A. (o Canal
Alviela e o Canal Tejo), que abastecem de água a região de Lisboa, aos
quais estão afetos corredores de proteção (10m+10m), sem qualquer
tratamento superficial ou atribuição de qualquer uso específico; -----------------
C) Estes espaços/corredores, pela sua localização e extensão, se apresentam
em parte substancial do seu percurso, como “fraturas”, desaproveitados
paisagisticamente, e sem a capacidade de uso que, sem prejuízo da função
de proteção essencial, poderia corresponder às suas potencialidades
perante o meio urbano em que se inserem; ---------------------------------------------
D) Os espaços/corredores em questão constituem áreas continuas de terreno
liberto de edificações, sendo utilizados precariamente como atravessadouros
pelas populações, em troços de veredas condicionados pelas condições
climatéricas e consequente estado do solo. ---------------------------------------------
E) O Município de Loures pretende adequar as áreas adjacentes aos
aquedutos, propriedade da EPAL, à sua utilização pública como percursos
pedonais e cicláveis, que proporcionem: ------------------------------------------------
I. Itinerários alternativos de ligação entre bairros da União das Freguesias
de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela com ligação aos
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
transportes públicos, na ótica de uma rede que inclua a articulação com
o transporte ferroviário, e ainda eventual prolongamento das vias aos
concelhos de Lisboa e Vila Franca de Xira; ----------------------------------------
II. Conexão das áreas urbanas consolidadas com o futuro “passeio da
Frente Ribeirinha do Tejo”; -------------------------------------------------------------
III. Melhoria da acessibilidade, em modos suaves, aos equipamentos, como
escolas e centros de saúde, bem como às atuais e novas áreas
desportivas e de lazer em meio urbano com possibilidade de
concretização de algumas áreas da Estrutura Ecológica Urbana
definidos no âmbito do Ordenamento do PDM. -----------------------------------
IV. Aumento das áreas desportivas e de lazer em meio urbano, para
usufruto e qualidade de vida das populações, com especial realce da
fruição das vistas do Tejo; --------------------------------------------------------------
V. Ampliação das condições de segurança de mobilidade, pela alternativa
de circuitos dedicados ao trânsito pedonal e ciclável, dominantemente
separados das vias rodoviárias, sem prejuízo das ligações às paragens
de transportes públicos. ----------------------------------------------------------------
VI. A utilização potencial por uma população de cerca de 40.000 pessoas. --
F) Os percursos pedonais e cicláveis a implementar, aproximar-se-ão, tanto
quanto possível, do conceito de “corredores verdes”, contribuindo para a
manutenção de uma estrutura ecológica do território, que se pretende viva,
valorizando os sistemas naturais numa ótica de usufruto sustentável do
território; -------------------------------------------------------------------------------------------
G) Neste sentido, no inicio do ano 2016, se desencadearam contactos com a
EPAL – Empresas de Águas Livres de Portugal S.A. para auscultar a sua
disponibilidade e condições para autorização de utilização pública dos
terrenos que integram a zona de proteção aos aquedutos Tejo e Alviela ao
serviço da mobilidade suave no tecido urbano contínuo que atravessam; -----
H) Os serviços municipais elaboraram o plano geral da rede das vias pedonais
e cicláveis a empreender, estruturadas nos espaços/corredor em questão, a
qual se prevê, vir a ser executada de forma faseada; --------------------------------
I) Os contactos com a EPAL culminaram num acordo sobre a minuta de
protocolo, cujos termos foram aprovados pela Câmara Municipal de Loures,
na reunião de 10/04/2019, na deliberação tomada sobre a proposta n.º
198/2019. -----------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
J) Na intermitência da assinatura do contrato, e tendo em conta a previsível
desativação do canal Alviela para abastecimento de água, o governo
anunciou publicamente a intenção de utilizar esta faixa de terreno da EPAL
para instalar o oleoduto de abastecimento de combustível ao Aeroporto de
Lisboa; ---------------------------------------------------------------------------------------------
K) Após este anúncio, a EPAL veio contrapropor ao município a alteração da
minuta de protocolo acordada, de modo a acomodar esta intenção do
governo, sugerindo que a clausula 9ª passe a ter a seguinte redação: ---------
-----------------------------------------Cláusula Nona ---------------------------------------------
------(Articulação com o projeto de construção do Oleoduto Aveiras-Portela) -----
1. Numa primeira fase a execução do disposto no presente protocolo é apenas
aplicável às faixas do Aqueduto do Tejo. ------------------------------------------------
2. A execução do protocolo nas faixas de respeito do Aqueduto do Alviela fica
dependente da sua compatibilização com a existência no local de uma
infraestrutura de transporte de combustível e com as regras que vierem a ser
estabelecidas pela entidade responsável pela sua construção e exploração. -
L) O município pode alterar o faseamento da obra, dando prioridade ao
desenvolvimento das obras no canal Tejo; ----------------------------------------------
M) A construção dos percursos pedonais e cicláveis no Canal Alviela, continua
a ser possível, ainda que dependente da compatibilização dos projetos de
obras e das regras a criar. -------------------------------------------------------------------
N) O interesse público e a mais-valia para as populações, bem como a
manutenção da vontade da EPAL – Empresas de Águas Livres de Portugal
S.A. em acordar um entendimento de princípio, que permita concretizar o
projeto, na sequência da presente deliberação; ---------------------------------------
Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Loures, delibere, ao
abrigo do disposto nas alíneas t), u) e ee) do n.º 1 do art. 33º da Lei n.º
75/2013: ----------------------------------------------------------------------------------------------
1. Revogar a deliberação sobre a proposta n.º 198/2019 e a minuta de
protocolo anexa; -------------------------------------------------------------------------------
2. Aprovar, a minuta de protocolo com a EPAL – Empresas Portuguesa de
Águas Livres S.A., em anexo, para entendimento e cooperação na
realização e utilização de percursos pedonais e cicláveis, ao longo das áreas
adjacentes aos Aquedutos Alviela e Tejo, designadamente no troço entre a
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urbanização da Quinta da Parreirinha, na Bobadela e o Adeião, em Santa
Iria de Azóia.” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------“PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ----------------------------
----------------------------------------------ENTRE -------------------------------------------------
-----------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES -------------------------------------
---------------------------------------------------E A -------------------------------------------------
-----------EPAL – EMPRESA PORTUGUESA DE ÁGUAS LIVRES, S.A. ------------
Entre, --------------------------------------------------------------------------------------------------
MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501 294 996, com sede na Praça
da Liberdade, 2674 -501 Loures, neste ato representado por Dr. Bernardino
José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara de Loures, com
poderes para o ato, adiante designado simplesmente por “CMLoures”, ------------
e ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A., com sede na Avenida da
Liberdade, número vinte e quatro, em Lisboa, pessoa coletiva número 500 906
840, e registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob aquele
número único, com o capital social de € 150.000.000,00, representada pelo
Exmo. Senhor. Eng.º. José Manuel Leitão Sardinha e pela Exma. Senhora Dra.
Luísa Maria Branco dos Santos Mota Delgado, na qualidade, respetivamente,
de Presidente e Vogal do Conselho de Administração, doravante designada por
“EPAL”. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Considerando que: ---------------------------------------------------------------------------------
A. A CMLoures pretende usar a área livre das faixas de terreno onde se
encontram instalados os Aquedutos do Alviela e Tejo, sitas no território da
União das Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e
Bobadela, concelho de Loures, nos termos melhor identificados no Anexo I
ao presente protocolo e dele fazendo parte integrante, para a realização de
percursos pedonais e cicláveis e, assim, proporcionar a melhoria da
qualidade de vida das populações, comprometendo-se a apresentar,
posteriormente, à EPAL os Projetos de Execução que concretizam tal
intenção, em consonância com o presente Protocolo; ------------------------------
B. Os percursos pedonais e cicláveis pretendem associar-se, tanto quanto
possível, ao conceito de “corredores verdes”, permitindo aos seus
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utilizadores aproximarem-se da natureza e contribuírem, tanto para a
manutenção de uma estrutura ecológica do território - que se pretende viva,
preservando as suas funções ambientais - como para a valorização dos
sistemas naturais e rurais do litoral, numa ótica de usufruto sustentável do
território; -------------------------------------------------------------------------------------------
C. Os Aquedutos do Alviela e do Tejo apresentam-se, em várias partes do seu
percurso, desaproveitados paisagisticamente, não respondendo às
potencialidades que estruturas desta natureza em meio urbano podem
oferecer; -------------------------------------------------------------------------------------------
D. É comum noutras cidades da Europa o aproveitamento de estruturas de
carácter funcional para sobreposição com o uso pedonal e ciclável, de
carácter lúdico e recreativo, mas sobretudo para deslocações de uso
quotidiano de mobilidade suave; -----------------------------------------------------------
E. A EPAL tem necessidade de manter o fácil acesso, para fins de manutenção
e operação dos órgãos hidráulicos, a toda a extensão do Aqueduto do
Alviela e do Aqueduto do Tejo; -------------------------------------------------------------
F. A CMLoures pretende utilizar parte das faixas de terreno na posse da EPAL,
no âmbito do Anexo I ao presente Protocolo, sendo que esta utilização
poderá, eventualmente, interferir por imperativos de ordem técnica, com a
área das respetivas faixas de respeito; ---------------------------------------------------
G. As faixas na posse da EPAL, não apresentam qualquer impedimento à
utilização conferida à CMLoures, desde que a circulação e todas e quaisquer
infraestruturas associadas que sejam construídas estejam adequadas às
exigências deste espaço e respeitem os condicionalismos técnicos e outros
previamente estabelecidos pela EPAL; ---------------------------------------------------
H. A EPAL aferirá o estado das suas infraestruturas existentes em cada local,
e acompanhará quaisquer alterações ao seu estado, decorrentes da
autorização concedida à CMLoures, que venham a verificar-se no decurso
da vigência do presente Protocolo; --------------------------------------------------------
I. Atualmente, já existem partes do Aqueduto do Alviela e do Tejo que são
acompanhadas de percursos, ainda que pouco formalizados e estruturados;
J. A EPAL tem interesse em ver as suas infraestruturas bem cuidadas e
aproveitadas pelas populações, bem como em contribuir para a melhoria do
património cultural e natural do concelho de Loures; ---------------------------------
K. A EPAL reconhece o interesse da execução destes percursos pedonais e
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cicláveis, na medida em que promoverá o enquadramento destas mesmas
faixas na envolvente humana e social onde estão integradas, o qual é
inerente à própria missão da EPAL, na qualidade de empresa do Setor
Empresarial do Estado; -----------------------------------------------------------------------
L. A EPAL não tem intervenções de grande dimensão previstas em sede de
Plano de Investimentos, na área objeto do presente Protocolo, onde se
pretende instalar o percurso pedonal e ciclável; ---------------------------------------
M. CMLoures assume e reconhece ter conhecimento que, por diversos motivos,
a EPAL não é a proprietária registada de todas as parcelas de terreno
correspondentes à implantação dos identificados Aquedutos, pese embora a
sua posse pública e pacífica de todos eles. ---------------------------------------------
N. Em consequência do previsto no Considerando anterior, a presente
autorização de uso de parcelas de terreno é efetuada com o conhecimento
prévio e concreto da referida limitação, que é aceite, sem reservas, por parte
da CMLoures. ------------------------------------------------------------------------------------
O. Sem prejuízo do disposto nos Considerandos anteriores, a assinatura do
presente Protocolo não dispensa a intervenção da Agência Portuguesa do
Ambiente - Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste - no que
diz respeito ao licenciamento dos projetos da intervenção, caso os mesmos
não estejam dispensados, nos termos do Decreto-Lei n.º 230/91, de 21 de
junho. ----------------------------------------------------------------------------------------------
É livremente e de boa-fé celebrado o presente Protocolo de Cooperação, do
qual os Considerandos supra fazem parte integrante, e que se rege pelas
cláusulas seguintes: -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------Cláusula Primeira ------------------------------------------
-----------------------------------------------(Objeto) ------------------------------------------------
O presente Protocolo tem por objeto a definição dos termos de cooperação
entre a CMLoures e a EPAL, com vista à implementação de percursos
pedonais e cicláveis, ao longo das áreas adjacentes aos Aquedutos Alviela e
Tejo, designadamente no troço entre a urbanização da Quinta da Parreirinha
na Bobadela e o Adeião em Santa Iria de Azóia (Aqueduto do Alviela e
Aqueduto do Tejo), conforme definido no Anexo I (Traçado previsto para a
execução e respetivo enquadramento na envolvente) ao presente Protocolo,
que dele faz parte integrante para todos os efeitos. --------------------------------------
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------------------------------------Cláusula Segunda ---------------------------------------------
--------------------------------(Compromissos da CML) ----------------------------------------
Para efeitos do presente Protocolo, a CMLoures compromete-se a: ----------------
a)Submeter à análise e aprovação da EPAL, através dos seus Serviços
Técnicos, todos os projetos de execução dos percursos pedonais e cicláveis
nas áreas indicadas na Cláusula anterior, compreendendo, designadamente,
trabalhos de escavações, movimentos de terras, aterros, construção de
pontes, muros de gabiões ou betão armado. A CMLoures reconhece que as
soluções a implementar deverão ter um cariz superficial, sem profundas
modelações ou ocupações de terreno; ---------------------------------------------------
b) Submeter análise e aprovação da EPAL todos os aspetos relacionados com
a montagem do estaleiro ou de quaisquer infraestruturas de apoio, bem
como, disponibilizar a informação detalhada relativamente a todo o
equipamento que será utilizado à realização dos trabalhos objeto do
presente Protocolo; ----------------------------------------------------------------------------
c) Executar os percursos pedonais e cicláveis, por trechos, em virtude da
extensão e tempos de execução expetáveis, de acordo com o traçado e as
condições técnicas que serão previamente aprovadas pela EPAL, incluindo
nesta aprovação os materiais e quaisquer trabalhos, sejam de que natureza
forem, nas áreas abrangidas pelo presente Protocolo; ------------------------------
d) Proceder à execução da faixa de circulação dos percursos pedonais e
cicláveis nas áreas indicadas na cláusula 1.ª e no Anexo I, bem como de
acordo com um perfil tipo, melhor identificado no Anexo II ao presente
Protocolo; -----------------------------------------------------------------------------------------
e) Proceder, em simultâneo com a realização dos trabalhos respeitantes à
execução da faixa de circulação dos percursos pedonais e cicláveis, nos
termos das alíneas anteriores e respetivos anexos, à desmatação da
vegetação natural existente, por trechos, nas demais áreas na posse da
EPAL nos termos do Anexo I ao presente Protocolo; --------------------------------
f) Proceder à colocação de marcos tipo “EPAL” (a fornecer por esta), com vista
ao reforço da delimitação da extrema da(s) faixa(s) da EPAL; --------------------
g) Suportar todos os encargos decorrentes da realização e da manutenção dos
percursos pedonais e cicláveis, bem como das infraestruturas a estes
associadas, por si ou através de patrocínios que angarie para o efeito; -------
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h) Garantir à EPAL, ou a quem por esta for indicado, o pleno exercício dos
direitos desta sobre as áreas objeto do presente Protocolo, incluindo os
direitos de acesso e de utilização das faixas e respetivos órgãos, no âmbito
da atividade de exploração, manutenção, vigilância ou demais atividades
associadas; ---------------------------------------------------------------------------------------
i) Para efeitos do disposto na alínea anterior, é reconhecido à EPAL o direito à
execução de quaisquer trabalhos que venham a ser necessários nas áreas
objeto do presente Protocolo, dos quais, sempre que possível, informará
previamente a CMLoures, para que esta possa informar a população, prévia
e posteriormente à realização das intervenções; --------------------------------------
j) Garantir que, durante e após a intervenção, estará sempre salvaguardada a
integridade estrutural dos Aquedutos e das infraestruturas operacionais
conexas, enquanto estes se mantiverem como estruturas operacionais do
sistema de abastecimento da EPAL; ------------------------------------------------------
k) Projetar e executar a sinalética de informação e de sinalização necessárias à
utilização dos percursos, nomeadamente, mas sem exclusão de outras, por
razões de salvaguarda da saúde pública, em virtude da necessidade de
proteção da qualidade de água para consumo humano, deverá também ser
colocada sinalética interditando a presença de animais domésticos na
ciclovia e no percurso pedonal. No que respeita às zonas adjacentes ao
Aqueduto do Alviela, esta interdição da presença de animais domésticos
naquelas áreas manter-se-á até que ocorra a desativação deste Aqueduto,
após o que a sua presença poderá vir a ser permitida; -----------------------------
l) Projetar e executar as necessárias interligações entre os percursos pedonais
e cicláveis com a rede viária; ----------------------------------------------------------------
m) Assegurar a manutenção dos percursos pedonais e cicláveis e das
infraestruturas a estes associadas, através da execução das reparações
necessárias ao seu bom estado de conservação, bem como assegurar as
melhores condições de segurança para a sua normal fruição, para o que
deverá obter a prévia concordância da EPAL, no que respeita à escolha dos
materiais a aplicar, bem como de quaisquer implantações a realizar na área
afetada pelo presente Protocolo, quando as mesmas alterem as condições
inicialmente aprovadas; -----------------------------------------------------------------------
n) Assegurar a limpeza e o corte periódico de vegetação, nos termos
identificados na alínea e) da presente cláusula, sempre que se justifique, ou
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sempre que a EPAL venha a considerar necessária sua execução, devendo
neste último caso transmitir tal necessidade à CMLoures comprometendo-se
esta última a proceder à realização dos trabalhos de limpeza em prazo
razoável; ------------------------------------------------------------------------------------------
o) Assumir todos e quaisquer encargos ou a execução direta da reconstrução
parcial ou total dos percursos pedonais e cicláveis e dos equipamentos e
materiais a estes afetos (incluindo a sinalética de informação e de
sinalização), caso tal venha a revelar-se necessário em consequência da
efetivação de trabalhos de manutenção ou exploração inerentes à prestação
do serviço público de abastecimento, por parte da EPAL, nos casos e
condições previstos na alínea e) da cláusula seguinte; ------------------------------
p) Assegurar que a execução dos trabalhos dos percursos pedonais e cicláveis
não prejudicará a existência de quaisquer ecossistemas em presença e que
não afetará a integridade biofísica e paisagística do meio; ------------------------
q) Submeter à fiscalização da EPAL a execução das obras de construção dos
percursos, bem como as intervenções de manutenção ou de qualquer outra
espécie na área abrangida pelo presente Protocolo; ---------------------------------
r) Suportar os prejuízos que resultem para a EPAL, bem como para terceiros,
da execução das obras de construção dos percursos ou da sua manutenção
e exploração, obrigando-se, nesse caso, a executar imediatamente e por sua
conta, todos os trabalhos necessários à reparação de tais prejuízos; -----------
s) Responsabilizar-se pelos danos ou prejuízos, que venham a ser sofridos por
terceiros utilizadores dos percursos pedonais e/ou cicláveis, em resultado da
eventual rotura ou anomalia das infraestruturas da EPAL;--------------------------
t) Desenvolver todos os esforços ao seu alcance e, de um modo geral,
cooperar com a EPAL na implementação, promoção e divulgação do projeto
e obra objeto do presente Protocolo; ------------------------------------------------------
u) Submeter à aprovação prévia da EPAL a utilização de quaisquer produtos
químicos, fertilizantes ou contaminantes nas áreas objeto do presente
Protocolo, ou conexas, para salvaguarda da qualidade da água dos
Aquedutos do Alviela e do Tejo; ------------------------------------------------------------
v) Assegurar a vigilância dos percursos pedonais e cicláveis, nos termos do
projeto aprovado pela EPAL; ----------------------------------------------------------------
x) Notificar a EPAL do início das obras de construção dos percursos e dos
trabalhos de desmatação da vegetação natural existente, com a
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antecedência mínima de quinze dias, contados da data de início dos
trabalhos. -----------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------Cláusula Terceira -------------------------------------------
-----------------------------------(Compromissos da EPAL) ------------------------------------
Para efeitos do presente Protocolo, a EPAL compromete-se a: ----------------------
a) Acompanhar a elaboração e a aprovação dos projetos de execução a cargo
da CMLoures; ------------------------------------------------------------------------------------
b) Autorizar a construção dos percursos pedonais e cicláveis projetados pela
CMLoures, nas áreas na posse da EPAL, de acordo com as condições
técnicas aferidas pelos Serviços Técnicos da EPAL e que venham a ser
aprovados por esta última; ------------------------------------------------------------------
c) Permitir a colocação da sinalética de informação e da sinalização
necessárias à utilização dos percursos, nos termos da alínea k) da Cláusula
Segunda; ------------------------------------------------------------------------------------------
d) Permitir à CMLoures a execução dos trabalhos de manutenção dos
percursos, das infraestruturas afetas aos mesmos, bem como de todos os
trabalhos de desmatação e limpeza das demais áreas na posse da EPAL,
nos termos do Anexo I ao presente Protocolo; -----------------------------------------
e) Garantir que a circulação nos percursos não sofre interrupção, exceto (i)
quando tal venha a revelar-se necessário, por motivo de manutenção ou
exploração inerentes à prestação do serviço público de abastecimento,
devendo estes trabalhos, na medida do possível, ter lugar com o menor
prejuízo possível para a circulação nos percursos e respetivas instalações, e
serem comunicados antecipadamente, sempre que possível, nos termos da
alínea o) da Cláusula Segunda ou (ii) por motivo que não lhe seja imputável;
f) Apreciar, em prazo razoável, o(s) projeto(s) de execução dos percursos
pedonais e cicláveis apresentado(s) pela CMLoures, bem como autorizar os
materiais a aplicar na construção e na manutenção dos percursos, bem
como quaisquer intervenções a realizar na área afetada pelo presente
Protocolo; -----------------------------------------------------------------------------------------
g) Apreciar qualquer pedido de autorização efetuado pela CMLoures, no que
respeita à realização de qualquer escavação, movimentos de terras, aterro,
construção de pontes, muros de gabiões ou betão armado, bem como os
pedidos respeitantes à colocação de qualquer estaleiro ou infraestrutura de
apoios à realização da obra e utilização de qualquer máquina ou
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equipamento necessário à realização do estabelecimento dos percursos
pedonais e cicláveis; ---------------------------------------------------------------------------
h) Acompanhar as obras de execução do projeto aprovado e da respetiva
manutenção ou quaisquer outras intervenções tendo em conta a
salvaguarda, por um lado, do superior interesse no abastecimento de água
em quantidade e qualidade às populações e, por outro lado, de qualquer
ecossistema em presença e da integridade biofísica e paisagística do meio; -
i) Cooperar com a CMLoures na implementação, promoção e divulgação do
projeto e obra objeto do presente Protocolo;--------------------------------------------
j) Desenvolver ações de sensibilização à comunidade no âmbito do valor
patrimonial e cultural dos Aquedutos. -----------------------------------------------------
-----------------------------------------Cláusula Quarta -------------------------------------------
----------------------------------------(Interesse público) -----------------------------------------
1. O compromisso assumido na alínea e) da cláusula anterior fica
expressamente afastado quando se revele essencial à EPAL a utilização da
área ocupada pelos percursos, para a prossecução do interesse público e
inerente melhoria ou alargamento da rede de abastecimento. -----------------------
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, durante o período de vigência
do Protocolo, a EPAL reservar-se-á o direito de - em qualquer momento e por
razões de segurança e de manifesto interesse público, que lhe caberá
isoladamente analisar e assegurar, nomeadamente, relacionadas com o estado
das infraestruturas (Aquedutos do Alviela e Tejo) - impedir, suspender ou
reduzir a utilização de qualquer área abrangida pelo presente Protocolo. ---------
3. Em qualquer um dos casos previstos nos números anteriores, nem a
CMLoures, nem qualquer terceiro, poderá exigir da EPAL o pagamento de
qualquer contrapartida, seja a que título for, reconhecendo, assim, a natural
prevalência do interesse público em causa prosseguido pela EPAL. ----------------
4. Nos casos previstos nos números 1 e 2 da presente Cláusula, a EPAL,
sempre que possível, notificará previamente a CMLoures. -----------------------------
-------------------------------------------Cláusula Quinta -----------------------------------------
------------------------------------------(Calendarização) -----------------------------------------
Os percursos pedonais e cicláveis, os equipamentos a estes afetos, e a
desmatação da vegetação natural existente, devem ser realizados pela
CMLoures o mais brevemente possível, sem prejuízo do cumprimento da
tramitação procedimental legal inerente à realização dos mesmos. -----------------
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--------------------------------------------Cláusula Sexta -----------------------------------------
----------------------------------------------(Resolução) -------------------------------------------
1. Sem prejuízo do disposto no Cláusula Quarta, o incumprimento por qualquer
uma das Partes dos compromissos assumidos pelas mesmas nas Cláusulas
Segunda e Terceira, previstos no presente Protocolo, confere à outra Parte o
direito de resolver o presente Protocolo, desde que a situação de
incumprimento comprovado se mantenha durante 60 (sessenta) dias após a
comunicação da parte não inadimplente para regularização do incumprimento.
2. No caso de resolução pela EPAL, com fundamento em incumprimento nos
termos previstos no número anterior, a CMLoures constitui-se na obrigação de
repor os terrenos no estado anterior à data da celebração do presente
Protocolo, se tal lhe for solicitado. -------------------------------------------------------------
3. No caso de resolução pela CMLoures, com fundamento em incumprimento
nos termos previstos no número um anterior, a EPAL deverá ressarci-la do em
montante equivalente às despesas comprovadamente suportadas, com a
projeção e a execução dos percursos pedonais e cicláveis, deduzido das
depreciações decorrentes do prazo decorrido, se tal lhe for solicitado. -------------
4. Para efeitos do disposto nos números anteriores, cabe à CMLoures e à
EPAL acompanhar, em conjunto, o cumprimento do presente Protocolo,
conferindo desde já cada uma das Partes reciprocamente à outra os poderes
necessários para o efeito. ------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------Cláusula Sétima ------------------------------------------
----------------------------------------(Eficácia e Vigência) --------------------------------------
Sem prejuízo do disposto anterior, o presente Protocolo produz efeitos a partir
da data da sua assinatura e vigorará por um período inicial de 12 (doze) anos,
automaticamente prorrogável por períodos iguais e sucessivos, exceto se for
denunciado por qualquer uma das Partes, através de carta registada com aviso
de receção e com a antecedência mínima de 2 (dois) meses relativamente à
data de termo do prazo inicial ou das eventuais renovações. -------------------------
-------------------------------------------Cláusula Oitava -----------------------------------------
----------------------------------------------(Alterações) -------------------------------------------
Toda e qualquer alteração ou aditamento ao presente Protocolo exige a forma
escrita e o acordo de ambas as Partes.------------------------------------------------------
-------------------------------------------Cláusula Nona -------------------------------------------
------(Articulação com o projeto de construção do Oleoduto Aveiras-Portela) -----
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1. Numa primeira fase a execução do disposto no presente protocolo é apenas
aplicável às faixas do Aqueduto do Tejo. ------------------------------------------------
2. A execução do protocolo nas faixas de respeito do Aqueduto do Alviela fica
dependente da sua compatibilização com a existência no local de uma
infraestrutura de transporte de combustível e com as regras que vierem a ser
estabelecidas pela entidade responsável pela sua construção e exploração. -
------------------------------------------Cláusula Décima -----------------------------------------
-------------------------------(Comunicações entre as Partes) -------------------------------
Para efeitos do presente Protocolo, as Partes desde já acordam que quaisquer
comunicações serão realizadas por intermédio das pessoas infra indicadas, e
através dos endereços e meios de contactos que a seguir se identificam: --------
Pela CMLoures:-------------------------------------------------------------------------------------
• ____________(Nome) ------------------------------------------------------------------------
• ____________(Função) ----------------------------------------------------------------------
• ____________(Morada profissional) ------------------------------------------------------
• ____________(Telefone) ---------------------------------------------------------------------
• ____________(Fax) ---------------------------------------------------------------------------
• _____________(E-mail) ----------------------------------------------------------------------
Pela EPAL: -------------------------------------------------------------------------------------------
• ____________(Nome) ------------------------------------------------------------------------
• ____________(Função) ----------------------------------------------------------------------
• ____________(Morada profissional) ------------------------------------------------------
• ____________(Telefone) ---------------------------------------------------------------------
• ____________(Fax) ---------------------------------------------------------------------------
• _____________(E-mail) ----------------------------------------------------------------------
------------------------------------Cláusula Décima-Primeira -----------------------------------
---------------------------------------------(Anexos) -------------------------------------------------
Fazem parte integrante do presente Protocolo, para todos os efeitos, os
seguintes Anexos ----------------------------------------------------------------------------------
Anexo I - Traçado previsto para execução e respetivo enquadramento na
envolvente; -------------------------------------------------------------------------------------------
Anexo II – Perfil tipo da solução a considerar ---------------------------------------------
O presente protocolo, elaborado em duplicado, será assinado e rubricado pelos
outorgantes, destinando-se um exemplar a cada um deles. ---------------------------
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, gostaria de dizer que
esta Proposta visa uma pequena alteração, considerando as ultimas
informações que o Ministério do Ambiente tem vindo a tratar, relativamente à
EPAL – Empresa Portuguesa de Águas Livres, SA, em relação ao eventual
abastecimento, por canal, ao aeroporto de Lisboa, que tivemos que plasmar
aqui, condicionando um dos canais, mas que nos dá condições para avançar
no outro. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Não há conhecimento de como é que o projeto ocorrerá, mas, ainda assim,
teremos que acautelar esta questão, por isso esta Proposta de retificação que
aqui trazemos. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Esta Proposta foi-nos colocada como uma
necessidade pela EPAL, de acordo, naturalmente, com as indicações que
recebeu do Governo, e que teve que prever esta situação. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 518/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DO BAIRRO DE
SANTIAGO E BAIRRO DE SÃO JOÃO, EM CAMARATE, NA UNIÃO DAS
FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO -------------------------------
(PROCº Nº. 47.030/OM) -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do
DPGU, a fl. 14; ----------------------------------------------------------------------------------
B. Que os topónimos agora propostos, visam homenagear personalidades
relevantes no panorama local, que no passado recente se destacaram na
intervenção no movimento associativo e, realçando-se, num dos casos, a
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dedicação à reconversão e legalização do Bairro da Quinta dos Matos
Pequenos e, noutro caso, a dedicação à vida autárquica como eleito na
Assembleia de Freguesia de Camarate e como Presidente da Junta de
Freguesia de Camarate durante vários mandatos; ------------------------------------
C. Que a atribuição dos topónimos, agora propostos, mereceram aprovação da
Junta da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, na sua
reunião, realizada em 29-04-2019; --------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na
alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos
termos do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em
vigor, aprovar para as localidades do Bairro de Santiago e Bairro de São João,
em Camarate, na União das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, a
atribuição da designação de: -------------------------------------------------------------------
1. Rua Maria Manuela Henriques Marona, ao troço viário com início nas ruas
do Quinto Centenário e Doutor Gilberto Lindim Ramos e Avenida Amílcar
Cabral, e termo nas ruas Francisco José da Silva e Almeida, Forças
Armadas e Particular;--------------------------------------------------------------------------
2. Rua Francisco José da Silva e Almeida, ao troço viário com início nas ruas
das Forças Armadas, Particular e Maria Manuela Henriques Marona e termo
na Alameda das Comunidades e Avenida Amílcar Cabral. (…)” ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 519/2019 - SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE
TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DO BAIRRO DAS LOUREIRAS E
CAMARATE, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E
APELAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
(PROCº 31.839/OM-D) --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
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A. A Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e
Apelação, na sua reunião ordinária, realizada em 06-05-2019, deliberou
propor ao Município de Loures a atribuição de topónimos a diversas
rotundas da Freguesia; -----------------------------------------------------------------------
B. O topónimo proposto “Rotunda de São Pedro” pretende valorizar uma das
quintas mais emblemática de Camarate; ------------------------------------------------
C. O topónimo proposto de “Rotunda dos Bombeiros Voluntários” pretende
homenagear os homens e mulheres que se dedicam ao lema “vida por vida”;
D. O topónimo proposto de “Rotunda Mário de Sá Carneiro”, visa homenagear
o destacado poeta que residiu em Camarate, em parte substancial do seu
curto período de vida, e está junto à escola EB 2,3 com o mesmo nome; ------
E. As propostas de designação de “Rotunda de São Pedro e “Rotunda dos
Bombeiros Voluntários”, “Rotunda de Mário Sá Carneiro” foram apreciadas
pelos serviços no âmbito do processo n.º 31839/OM-D, tendo obtido parecer
favorável nos termos da informação a fls. 937 e despacho do Sr. Diretor do
DPGU; ---------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere aprovar, ao abrigo da competência estabelecida
na alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e
no Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em vigor, a
atribuição das designações: --------------------------------------------------------------------
Na localidade do Bairro das Loureiras: -------------------------------------------------------
1. “Rotunda de São Pedro”, --------------------------------------------------------------------
ao troço viário com início na Rua dos Bombeiros Voluntários; Estrada de
Fetais; Rua do Ferro e termo na Rua dos Bombeiros Voluntários; Estrada
dos Fetais; Rua do Ferro; -------------------------------------------------------------------
2. “Rotunda dos Bombeiros Voluntários”, --------------------------------------------------
ao troço viário com início na Rua dos Bombeiros Voluntários e termo na Rua
dos Bombeiros Voluntários; ------------------------------------------------------------------
Na localidade de Camarate: ---------------------------------------------------------------------
3. “Rotunda Mário de Sá Carneiro”, ----------------------------------------------------------
ao troço viário com início na Rua Maria Deolinda Gomes Ferreira; Rua
Eduardo Augusto Pinto; Rua Deficientes das Forças Armadas e termo na
Rua Maria Deolinda Gomes Ferreira; Rua Eduardo Augusto Pinto; Rua
Deficientes das Forças Armadas. (…)” ---------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, relativamente a esta
Proposta, gostaria de fazer umas pequenas alterações formais à Proposta.
Assim, dizer que no ponto “C.” em vez de “(…) Rotunda dos Bombeiros
Voluntários (…)”, deverá ler-se “(…) Rotunda dos Bombeiros Voluntários de
Camarate (…)”. E, depois, no ponto “2” em vez de “(…) Rotunda dos
Bombeiros Voluntários (…)”, deverá ler-se “(…) Rotunda dos Bombeiros
Voluntários de Camarate (…)”. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES REFERENCIADAS, A
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 519/2019 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE
TOPÓNIMOS PARA AS LOCALIDADES DO BAIRRO DAS LOUREIRAS E
CAMARATE, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E
APELAÇÃO, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando:--------------------------------------------------------------------------------------
A. A Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e
Apelação, na sua reunião ordinária, realizada em 06-05-2019, deliberou
propor ao Município de Loures a atribuição de topónimos a diversas
rotundas da Freguesia; -----------------------------------------------------------------------
B. O topónimo proposto “Rotunda de São Pedro” pretende valorizar uma das
quintas mais emblemática de Camarate; ------------------------------------------------
C. O topónimo proposto de “Rotunda dos Bombeiros Voluntários de Camarate”
pretende homenagear os homens e mulheres que se dedicam ao lema “vida
por vida”; ------------------------------------------------------------------------------------------
D. O topónimo proposto de “Rotunda Mário de Sá Carneiro”, visa homenagear
o destacado poeta que residiu em Camarate, em parte substancial do seu
curto período de vida, e está junto à escola EB 2,3 com o mesmo nome; ------
E. As propostas de designação de “Rotunda de São Pedro e “Rotunda dos
Bombeiros Voluntários”, “Rotunda de Mário Sá Carneiro” foram apreciadas
pelos serviços no âmbito do processo n.º 31839/OM-D, tendo obtido parecer
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favorável nos termos da informação a fls. 937 e despacho do Sr. Diretor do
DPGU; ---------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere aprovar, ao abrigo da competência estabelecida
na alínea ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e
no Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em vigor, a
atribuição das designações: --------------------------------------------------------------------
Na localidade do Bairro das Loureiras: -------------------------------------------------------
1. “Rotunda de São Pedro”, --------------------------------------------------------------------
ao troço viário com início na Rua dos Bombeiros Voluntários; Estrada de
Fetais; Rua do Ferro e termo na Rua dos Bombeiros Voluntários; Estrada
dos Fetais; Rua do Ferro; -------------------------------------------------------------------
2. “Rotunda dos Bombeiros Voluntários de Camarate”, --------------------------------
ao troço viário com início na Rua dos Bombeiros Voluntários e termo na Rua
dos Bombeiros Voluntários; ------------------------------------------------------------------
Na localidade de Camarate: ---------------------------------------------------------------------
4. “Rotunda Mário de Sá Carneiro”, ----------------------------------------------------------
ao troço viário com início na Rua Maria Deolinda Gomes Ferreira; Rua
Eduardo Augusto Pinto; Rua Deficientes das Forças Armadas e termo na
Rua Maria Deolinda Gomes Ferreira; Rua Eduardo Augusto Pinto; Rua
Deficientes das Forças Armadas. (…)” ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E UM - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 520/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES DINAMIZADORAS
DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO ANO LETIVO
2019/2020 -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Dando cumprimento ao Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, em
especial ao determinado no seu artigo 12.º, o qual estabelece o quadro de
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transferência de atribuições e competências para os Municípios em matéria de
Educação, em 16 de setembro de 2008 foi celebrado o Contrato de Execução
entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Loures; -------------------
B. Este Contrato de Execução, na sua cláusula primeira, alínea b), transfere
para o Município de Loures a competência de prossecução das atividades de
enriquecimento curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico; ------------------------------
C. O Decreto-Lei n.º 169/2015, de 24 de agosto e a Portaria n.º 644-A/2015, de
24 de agosto do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, define as
autarquias locais como uma das entidades promotoras das atividades de
enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; --------------------------------
D. O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1.º Ciclo do Ensino Básico
Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado pelas entidades
que se constituíram como parceiras diretas do Município no desenvolvimento
deste programa, para o ano letivo de 2019/2020; -----------------------------------------
E. O valor total da verba da 1.ª tranche a transferir para os parceiros
dinamizadores das Atividades de Enriquecimento Curricular é aferido pelos
dados inerentes à 3.ª Tranche de 2018/2019. ---------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 33, n.º 1,
alínea u) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual, aprovar a
transferência de verbas referentes ao pagamento da 1.ª tranche, nos moldes
previstos na informação n.º 328/DIPE-ASE/HG, de 21.08.2019, que se
encontra (…) às entidades dinamizadoras de Atividades de Enriquecimento
Curricular, num total de 305.750,21€ (trezentos e cinco mil, setecentos e
cinquenta euros e vinte e um cêntimos). (…)” ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 521/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
O PAGAMENTO DE UMA QUOTA EXTRAORDINÁRIA À REDE
PORTUGUESA DOS MUNICÍPIOS SAUDÁVEIS PARA DESENVOLVIMENTO
DO PROJETO “ATLAS DA SAÚDE” ----------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis (RPMS) demonstrou
interesse em elaborar o “Atlas da Saúde”, em parceria com a Universidade
de Coimbra através do Grupo de Investigação em Geografia da Saúde
coordenado pela Prof. Doutora Paula Santana (GIGS/GEGOT-UC), tendo o
projeto sido aprovado em Assembleia Intermunicipal de 5 de abril; --------------
B. O Projeto Atlas da Saúde pretende caraterizar o estado da saúde e os seus
determinantes nos Municípios que compõem a RPMS, tendo como objetivo a
criação de uma plataforma de conhecimento com dados georreferenciados e
atualizáveis, servindo de ferramenta de apoio à elaboração e/ou atualização
do Perfil de Saúde de cada município e as respetivas Cartas da Saúde
Municipais;----------------------------------------------------------------------------------------
C. O Projeto “Atlas da Saúde” corresponde às necessidades identificadas pelos
municípios ao nível da definição de uma matriz de avaliação no contexto da
governação local para a saúde, com relevância para a monitorização e
avaliação das políticas públicas; -----------------------------------------------------------
D. A elaboração do Atlas da Saúde está orçamentada em 148.584,00€, e o
pagamento pela RPMS será efetuado em 4 tranches, assumindo a primeira
o valor de 44.575,20€ a pagar em 2019 após a assinatura do contrato, sendo
que o Conselho de Administração da RPMS decidiu que parte desse valor
será suportado através de uma contribuição extraordinária de 50% do valor
da quota anual de 2019 de cada município associado; ------------------------------
E. Ao Município de Loures caberá o pagamento de uma quota extraordinária
em 2019 à RPMS no valor de 1.182,33€ (mil cento e oitenta e dois euros e
trinta e três cêntimos). -------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto na alínea g) do nº. 2
do artigo 23.º e da alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro, na sua redação atual, delibere aprovar o pagamento de uma quota
extraordinária à Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis, no valor de
1.182,33€ (mil, cento oitenta e dois euros e trinta e três cêntimos), para o
desenvolvimento do Projeto “Atlas da Saúde”. (…)” --------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, para dizer que a
minha intervenção é, apenas, para alertar para o facto de, após termos
consultado o “site” da Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis, verificámos
que ainda consta a indicação do interlocutor do Município, como sendo a ex-
Vereadora Maria Eugénia Coelho, apesar de já termos deliberado, em outubro
de dois mil e dezoito, que era o senhor Vereador Gonçalo Caroço. Portanto,
esta informação não está atualizada. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem, senhora Vereadora. Fica
registado. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 522/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA, MEDIANTE A CELEBRAÇÃO DE
CONTRATOS-PROGRAMA, NO ÂMBITO DO REGULAMENTO MUNICIPAL
DE APOIO ÀS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, REFERENTE À TIPOLOGIA DE
“APOIO À REALIZAÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO E DE ADAPTAÇÃO
DE IMÓVEIS” ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. A entrada em vigor do Regulamento Municipal de Apoio às Instituições
Sociais (RMAIS), publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 36, de 20
de fevereiro de 2019, Aviso n.º 2818/2019; ---------------------------------------------
B. Para além de dar cumprimento às diretrizes da Lei, o RMAIS expressa a
política municipal no domínio da ação social, nomeadamente, através do
reconhecimento do trabalho meritório desenvolvido pelas instituições que
integram o sector social solidário e a rede de solidariedade local enquanto
estruturas que asseguram repostas sociais a necessidades concretas dos
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
munícipes, permitindo reforçar e potenciar o relacionamento entre o
município e estas entidades, qualificando e normalizando procedimentos,
racionalizando recursos e clarificando critérios de acesso; -------------------------
C. O Despacho n.º 48/2019, de 20 de fevereiro de 2019, que define os
montantes máximos para o apoio financeiro no âmbito da aplicação do
RMAIS, para o ano de 2019; ----------------------------------------------------------------
D. Que após apreciação das candidaturas apresentadas para apoio financeiro
ao investimento, se verificou que as mesmas determinavam uma distribuição
dos apoios diversa da prevista, tendo sido proferidos os Despachos n.º
153/2019, de 23 de julho e n.º 165/2019, de 21 de agosto, que vieram alterar
a definição dos montantes máximos para o apoio financeiro ao investimento
no âmbito da aplicação do RMAIS, para o ano de 2019. ----------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1
do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual,
delibere aprovar a comparticipação financeira, mediante a celebração dos
respetivos Contratos-Programa, às entidades que submeteram candidaturas ao
Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais, no âmbito do disposto
no Artigo 13.º referente à tipologia de “Apoio à realização de obras de
construção e de adaptação de imóveis”, designadamente: ----------------------------
NIPC Designação
Apoio à realização de obras de
construção e adaptação de
imóveis
507 837 657 Casa do Gaiato de Lisboa 41.633,76€
503 826 910 Centro Social de Nossa Senhora das
Graças 17.973,98€
500 846 740 Jardim de Infância Nossa Senhora dos
Anjos 83.611,25€
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------“CONTRATO–PROGRAMA CELEBRADO ENTRE -----------------
----------------------------------O MUNICÍPIO DE LOURES E -------------------------------
-----------------------------A CASA DO GAIATO DE LISBOA -------------------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
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O Município de Loures, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede em
Loures, na Praça da Liberdade, devidamente representada neste ato pelo
Presidente da Câmara, o Senhor Dr. Bernardino José Torrão Soares, com
poderes para o ato, doravante designada por Município ou por primeiro
outorgante, -------------------------------------------------------------------------------------------
e ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
A Casa do Gaiato de Lisboa, pessoa coletiva número 507 837 657, com sede
em Santo Antão do Tojal, Rua Padre Adriano nº 40, União de Freguesias de
Santo Antão e São Julião do Tojal, Concelho de Loures, devidamente
representada neste ato pela Senhora Maria Teresa Marques Antunes, que
outorga na qualidade de Presidente da Direção, doravante designado por
Instituição ou por segundo outorgante,-------------------------------------------------------
e considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
1. O Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS),
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro de 2019,
Aviso n.º 2818/2019, entrou em vigor no dia seguinte, aplicando-se no ano de
2019; ---------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Para além de dar cumprimento às diretrizes da Lei, o RMAIS expressa a
política municipal no domínio da ação social, nomeadamente, através do
reconhecimento do trabalho meritório desenvolvido pelas instituições que
integram o sector social solidário e a rede de solidariedade social, enquanto
estruturas que asseguram respostas sociais a necessidades concretas dos
munícipes, permitindo reforçar e potenciar o relacionamento entre o Município
e estas entidades, qualificando e normalizando procedimentos, racionalizando
recursos e clarificando critérios de acesso; -------------------------------------------------
3. No âmbito da aplicação do RMAIS, no seu Artigo 13.º - “Apoio à realização
de obras de construção e de adaptação de imóveis”, a Casa do Gaiato de
Lisboa candidatou a apoio financeiro as obras de melhoria e adaptação de 2
edifícios que irão permitir a resposta social Centro de Atividades Ocupacionais,
com capacidade máxima para 30 utentes, jovens e adultos portadores de
deficiência; -------------------------------------------------------------------------------------------
4. Acompanham a candidatura referida os documentos constantes no ponto 6.,
Artigo 13.º do RMAIS, e exigidos por lei consoante o tipo de obra a realizar; -----
5. O orçamento total previsto para a obra de adaptação do imóvel é de €
199.133,11 (cento e noventa e nove mil, cento e trinta e três euros e onze
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
cêntimos), com financiamento a ser assegurado pela própria Instituição, tendo
esta demonstrado anteriormente a capacidade de autofinanciamento e de
acesso a outras fontes de financiamento; --------------------------------------------------
6. Com as obras de melhoria e adaptação dos imóveis em questão, a
Instituição pretende qualificar e adaptar a resposta social de Centro de
Atividades Ocupacionais às normas vigentes, mas também adaptar os espaços
às exigências desta resposta social, melhorando as condições existentes para
os seus utentes; ------------------------------------------------------------------------------------
7. O início da referida obra em 2018; ---------------------------------------------------------
8. A existência no território de equipamentos sociais, em número insuficiente,
para responder às necessidades da população; ------------------------------------------
9. O Diagnóstico Social do concelho de Loures (2019) identifica como prioritário
o aumento das respostas sociais ao nível da população com
deficiência/incapacidade; ------------------------------------------------------------------------
10. As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas
de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com
vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, de acordo
com o previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº
75/2013 de 12 de setembro; --------------------------------------------------------------------
11. A ação social é também atribuição dos Municípios, de acordo com o
consignado na alínea h) do n.º 2 do artigo 23.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013
de 12 de setembro. --------------------------------------------------------------------------------
É livremente estabelecido e reciprocamente aceite o presente Contrato-
Programa que se rege pelas cláusulas seguintes: ----------------------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA ------------------------------------
-------------------------------------------------Objeto ------------------------------------------------
O presente contrato-programa é celebrado no âmbito da aplicação do Artigo
13.º do Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS), e tem
por objeto a atribuição de apoio financeiro pelo Município à Instituição, no
montante global de € 41.633,76 (quarenta e um mil, seiscentos e trinta e três
euros e setenta e seis cêntimos), para exclusiva aplicação nas obras de
melhoria e adaptação do edifício com resposta social de Centro de Atividades
Ocupacionais, propriedade da Instituição, sito na Rua Padre Adriano nº 40,
Santo Antão do Tojal, União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do
Tojal. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
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-------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA -------------------------------------
------------------------------------------Apoio financeiro ------------------------------------------
1. O primeiro outorgante atribui ao segundo outorgante o apoio financeiro
mencionado na cláusula anterior, no montante global de € 41.633,76
(quarenta e um mil, seiscentos e trinta e três euros e setenta e seis
cêntimos), de acordo com o plano de pagamentos previsto no número 3 da
presente cláusula. ------------------------------------------------------------------------------
2. O apoio financeiro referido no número anterior destina-se exclusivamente a
comparticipar nos encargos/custos havidos com a obra referida na cláusula
primeira, mediante a apresentação pelo segundo outorgante dos respetivos
autos de medição e faturas correspondentes. ------------------------------------------
3. O apoio financeiro referido no ponto 1 desta cláusula, será atribuído na
totalidade no último trimestre de 2019. ---------------------------------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA ------------------------------------
------------------------------Obrigações do primeiro outorgante -----------------------------
O primeiro outorgante obriga-se a: ------------------------------------------------------------
a) Efetuar os pagamentos correspondentes ao apoio financeiro referido no
número 3 da cláusula segunda; ------------------------------------------------------------
b) Acompanhar, controlar e verificar a execução do projeto desenvolvido pelo
segundo outorgante e objeto do presente contrato; -----------------------------------
c) Isentar, totalmente, a Instituição das taxas a que haja lugar, no âmbito da
construção do referido equipamento social; ---------------------------------------------
d) Prestar no âmbito dos serviços municipais todo o apoio técnico necessário. --
----------------------------------------CLÁUSULA QUARTA ------------------------------------
-------------------------------Obrigações do segundo outorgante ---------------------------
O segundo outorgante obriga-se a: -----------------------------------------------------------
a) Realizar o projeto/obra no equipamento social nos termos previstos no
presente contrato e na previsão/plano apresentada em sede candidatura ao
RMAIS; --------------------------------------------------------------------------------------------
b) Cooperar com o Município no acompanhamento e controlo do exato e
pontual cumprimento do presente contrato-programa; -------------------------------
c) Cumprir o estabelecido no presente contrato-programa, mediante a entrega
nos prazos a definir pelo plano de trabalhos, de toda a informação e
documentação necessária, em especial autos de vistoria e medição dos
trabalhos e respetivo relatório de execução; --------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
d) Facultar, no prazo de 10 dias, todos os elementos que lhe forem solicitados
pelo Município, no âmbito do objeto do presente contrato-programa; -----------
e) Publicitar o projeto/obra objeto do presente contrato-programa, fazendo
referência ao apoio pela Município, através da menção expressa “Com o
apoio da Câmara Municipal de Loures” e inclusão do respetivo logótipo em
todos os suportes gráficos de promoção ou divulgação do projeto/obra ou
das atividades, bem como em toda a informação difundida nos diversos
meios de comunicação; -----------------------------------------------------------------------
f) Atender, na sua atuação, aos critérios de economia, eficácia e eficiência na
gestão do apoio atribuído; --------------------------------------------------------------------
g) Utilizar o apoio financeiro concedido em conformidade com o projeto/obra
por si apresentado e aprovado pelo Município, não podendo ser desviado
para outras finalidades, nem locados, alienados ou por qualquer modo
onerados, no todo ou parte, os bens e serviços com ele adquiridos; ------------
h) Comunicar de imediato ao Município qualquer alteração ou ocorrência que
ponha em causa o projeto/obra apresentado ou a sua realização pontual; ----
i) Permitir o acesso ao local de realização do projeto/obra, bem como aos
locais onde se encontrem os elementos e documentos necessários ao
acompanhamento e controlo pelo Município; -------------------------------------------
j) Apresentar ao Município os relatórios finais da execução física e financeira; -
k) Não ceder o equipamento social a terceiros, total ou parcial, permanente ou
temporária e onerosa ou gratuitamente durante 25 anos a contar da data de
conclusão das obras de construção, exceto se o Município autorizar
expressamente podendo, em qualquer caso, o Município exigir à Instituição
o reembolso de todo ou parte do apoio financeiro concedido, cujo valor,
prazo e demais condições serão estabelecidos pelo Órgão Executivo; --------
l) Não dar utilização diversa ao equipamento social, total ou parcial, exceto se
o Município autorizar expressamente podendo, em qualquer caso, o
Município exigir à Instituição o reembolso de todo ou parte do apoio
financeiro concedido, cujo valor, prazo e demais condições serão
estabelecidos pelo Órgão Executivo; ----------------------------------------------------
m) Dar ao primeiro outorgante o direito de preferência na aquisição do edifício
do equipamento social ora em causa, sendo que, no caso deste último
exercer o seu direito de preferência, ao preço de venda comunicado pelo
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segundo outorgante será deduzido respetivamente parte ou todo do apoio
financeiro concedido pelo primeiro outorgante. ----------------------------------------
-------------------------------------CLÁUSULA QUINTA -----------------------------------------
--------------------------------Acompanhamento e Controlo ----------------------------------
A execução do presente contrato está sujeita a visitas de acompanhamento,
controlo ou auditoria, por parte do primeiro outorgante ou de quem for
mandatado por este, desde a celebração do presente contrato, tendo em vista
a sua viabilização e consolidação, bem como a verificação do cumprimento das
normas aplicáveis e das respetivas obrigações. -------------------------------------------
---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------
-------------------------------Revisão ao Contrato-Programa ---------------------------------
O presente contrato-programa pode ser objeto de revisão, por acordo expresso
das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou unilateralmente pelo
primeiro outorgante devido a imposição legal ou ponderoso interesse público,
ficando sempre sujeita a prévia autorização do Município. -----------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ----------------------------------------
----------Alteração da utilização do edifício destinado a equipamento social ------
O segundo outorgante ou quem vier a assumir a posição deste só poderá
alterar a utilização do edifício destinado a equipamento social mediante
autorização expressa e adequada do primeiro outorgante. ----------------------------
-------------------------------------CLÁUSULA OITAVA -----------------------------------------
-------------------------Incumprimento, Rescisão e Sanções -------------------------------
1. O incumprimento pelo segundo outorgante de uma ou mais condições
estabelecidas no presente contrato-programa constitui motivo para a
rescisão imediata do mesmo por parte do primeiro outorgante. -------------------
2. A rescisão do contrato, por causa imputável ao segundo outorgante, implica
a restituição do apoio financeiro concedido, sendo o segundo outorgante
obrigado, no prazo de 60 dias úteis a contar da data de receção da respetiva
notificação, a devolver os montantes recebidos, acrescidos de juros à taxa
legal, contados desde a data de recebimento dos ditos montantes. -------------
3. No caso de incumprimento do presente contrato-programa, fica o segundo
outorgante impedido de apresentar novo pedido de apoio ou beneficiar de
apoio do Município que revista a mesma natureza e finalidade, num período
a estabelecer pelo Órgão Executivo. ------------------------------------------------------
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-----------------------------------------CLÁUSULA NONA ---------------------------------------
-----------------------------------------------Denúncia ----------------------------------------------
O presente contrato-programa poderá ser denunciado pelo segundo outorgante
ao primeiro outorgante, com um aviso prévio de 30 dias úteis, invocando que
os fundamentos que justificaram o pedido de apoio e a sua adesão ao presente
contrato-programa já não subsistem. ---------------------------------------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA ---------------------------------------
-----------------------------Vigência do Contrato-Programa ----------------------------------
O presente contrato-programa entra em vigor na data da sua celebração e o
termo de vigência deste contrato ocorre com o integral cumprimento de todas
as obrigações dele emergentes. ---------------------------------------------------------------
-------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA -------------------------------
----------------------------------------Dúvidas e Omissões --------------------------------------
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das
cláusulas deste contrato-programa serão resolvidas casuisticamente, por
acordo entre os seus outorgantes, segundo o princípio geral da interpretação
mais favorável à prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. -----------
Feito em Loures, aos _____ dias do mês de setembro do ano dois mil e
dezanove em dois exemplares originais, ficando um em poder de cada uma
das partes. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------“CONTRATO–PROGRAMA CELEBRADO ENTRE ------------------
--------------------------------O MUNICÍPIO DE LOURES E ---------------------------------
---------------O CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS ---------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede em
Loures, na Praça da Liberdade, devidamente representada neste ato pelo
Presidente da Câmara, o Senhor Dr. Bernardino José Torrão Soares, com
poderes para o ato, doravante designada por Município ou por primeiro
outorgante, -------------------------------------------------------------------------------------------
e ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Centro Social Nossa Senhora das Graças, pessoa coletiva número 503 826
910, com sede em Sacavém, Quinta de São João das Areias, Rua E, União de
Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Concelho de Loures, devidamente
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
representada neste ato pela Senhora Maria da Conceição Ferreira de Carvalho,
que outorga na qualidade de Presidente da Direção, doravante designado por
Instituição ou por segundo outorgante,-------------------------------------------------------
e considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
1. O Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS),
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro de 2019,
Aviso n.º 2818/2019, entrou em vigor no dia seguinte, aplicando-se no ano de
2019; ---------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Para além de dar cumprimento às diretrizes da Lei, o RMAIS expressa a
política municipal no domínio da ação social, nomeadamente, através do
reconhecimento do trabalho meritório desenvolvido pelas instituições que
integram o sector social solidário e a rede de solidariedade social, enquanto
estruturas que asseguram respostas sociais a necessidades concretas dos
munícipes, permitindo reforçar e potenciar o relacionamento entre o Município
e estas entidades, qualificando e normalizando procedimentos, racionalizando
recursos e clarificando critérios de acesso; -------------------------------------------------
3. No âmbito da aplicação do RMAIS, no seu Artigo 13.º - “Apoio à realização
de obras de construção e de adaptação de imóveis”, o Centro Social Nossa
Senhora das Graças candidatou a apoio financeiro as obras de melhoria e
adaptação do edifício com a resposta social Estrutura Residencial para Idosos,
com capacidade máxima para 40 utentes; --------------------------------------------------
4. Acompanham a candidatura referida os documentos constantes no ponto 6.,
Artigo 13.º do RMAIS, e exigidos por lei consoante o tipo de obra a realizar; -----
5. O orçamento total previsto para a obra de adaptação do imóvel é de €
85.991,72 (oitenta e cinco mil, novecentos e noventa e um euros e setenta e
dois cêntimos), com financiamento a ser assegurado pela própria Instituição,
tendo esta demonstrado anteriormente a capacidade de autofinanciamento e
de acesso a outras fontes de financiamento; ----------------------------------------------
6. Com as obras de melhoria e adaptação do imóvel em questão, a Instituição
pretende qualificar e adaptar a resposta social de Estrutura Residencial para
Pessoas Idosas, já prestada neste edifício, às normas de acessibilidade e
mobilidade reduzida, traduzindo-se esta capacidade para um maior conforto
dos seus utentes; ----------------------------------------------------------------------------------
7. O início da referida obra em 2018; ---------------------------------------------------------
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8. A existência no território de equipamentos sociais, em número insuficiente,
para responder às necessidades da população; ------------------------------------------
9. O Diagnóstico Social do concelho de Loures (2019) identifica como prioritário
o aumento das respostas sociais ao nível da população idosa; ----------------------
10. As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas
de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com
vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, de acordo
com o previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº
75/2013 de 12 de setembro; --------------------------------------------------------------------
11. A ação social é também atribuição dos Municípios, de acordo com o
consignado na alínea h) do n.º 2 do artigo 23.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013
de 12 de setembro. --------------------------------------------------------------------------------
É livremente estabelecido e reciprocamente aceite o presente Contrato-
Programa que se rege pelas cláusulas seguintes: ----------------------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA ------------------------------------
-------------------------------------------------Objeto ------------------------------------------------
O presente contrato-programa é celebrado no âmbito da aplicação do Artigo
13.º do Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS), e tem
por objeto a atribuição de apoio financeiro pelo Município à Instituição, no
montante global de € 17.973,98 (dezassete mil, novecentos e setenta e três
euros e noventa e oito cêntimos), para exclusiva aplicação nas obras de
melhoria e adaptação do edifício com resposta social de Estrutura Residencial
para Pessoas Idosas, propriedade da Instituição, sito na Quinta de São João
das Areias, Rua E, União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho. ---------------
-------------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA -------------------------------------
------------------------------------------Apoio financeiro ------------------------------------------
1. O primeiro outorgante atribui ao segundo outorgante o apoio financeiro
mencionado na cláusula anterior, no montante global de € 17.973,98
(dezassete mil, novecentos e setenta e três euros e noventa e oito
cêntimos), de acordo com o plano de pagamentos previsto no número 3 da
presente cláusula. ------------------------------------------------------------------------------
2. O apoio financeiro referido no número anterior destina-se exclusivamente a
comparticipar nos encargos/custos havidos com a obra referida na cláusula
primeira, mediante a apresentação pelo segundo outorgante dos respetivos
autos de medição e faturas correspondentes. ------------------------------------------
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3. O apoio financeiro referido no ponto 1 desta cláusula, será atribuído na
totalidade no último trimestre de 2019. ---------------------------------------------------
------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA --------------------------------------
-----------------------------Obrigações do primeiro outorgante ------------------------------
O primeiro outorgante obriga-se a: ------------------------------------------------------------
a) Efetuar os pagamentos correspondentes ao apoio financeiro referido no
número 3 da cláusula segunda; ------------------------------------------------------------
b) Acompanhar, controlar e verificar a execução do projeto desenvolvido pelo
segundo outorgante e objeto do presente contrato; -----------------------------------
c) Isentar, totalmente, a Instituição das taxas a que haja lugar, no âmbito da
construção do referido equipamento social; -------------------------------------------
d) Prestar no âmbito dos serviços municipais todo o apoio técnico necessário. --
------------------------------------CLÁUSULA QUARTA ----------------------------------------
--------------------------Obrigações do segundo outorgante --------------------------------
O segundo outorgante obriga-se a: -----------------------------------------------------------
a) Realizar o projeto/obra no equipamento social nos termos previstos no
presente contrato e na previsão/plano apresentada em sede candidatura ao
RMAIS; --------------------------------------------------------------------------------------------
b) Cooperar com o Município no acompanhamento e controlo do exato e
pontual cumprimento do presente contrato-programa; -------------------------------
c) Cumprir o estabelecido no presente contrato-programa, mediante a entrega
nos prazos a definir pelo plano de trabalhos, de toda a informação e
documentação necessária, em especial autos de vistoria e medição dos
trabalhos e respetivo relatório de execução; --------------------------------------------
d) Facultar, no prazo de 10 dias, todos os elementos que lhe forem solicitados
pelo Município, no âmbito do objeto do presente contrato-programa; -----------
e) Publicitar o projeto/obra objeto do presente contrato-programa, fazendo
referência ao apoio pela Município, através da menção expressa “Com o
apoio da Câmara Municipal de Loures” e inclusão do respetivo logótipo em
todos os suportes gráficos de promoção ou divulgação do projeto/obra ou
das atividades, bem como em toda a informação difundida nos diversos
meios de comunicação; -----------------------------------------------------------------------
f) Atender, na sua atuação, aos critérios de economia, eficácia e eficiência na
gestão do apoio atribuído; --------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
g) Utilizar o apoio financeiro concedido em conformidade com o projeto/obra
por si apresentado e aprovado pelo Município, não podendo ser desviado
para outras finalidades, nem locados, alienados ou por qualquer modo
onerados, no todo ou parte, os bens e serviços com ele adquiridos; ------------
h) Comunicar de imediato ao Município qualquer alteração ou ocorrência que
ponha em causa o projeto/obra apresentado ou a sua realização pontual; ----
i) Permitir o acesso ao local de realização do projeto/obra, bem como aos
locais onde se encontrem os elementos e documentos necessários ao
acompanhamento e controlo pelo Município; -------------------------------------------
j) Apresentar ao Município os relatórios finais da execução física e financeira; -
k) Não ceder o equipamento social a terceiros, total ou parcial, permanente ou
temporária e onerosa ou gratuitamente durante 25 anos a contar da data de
conclusão das obras de construção, exceto se o Município autorizar
expressamente podendo, em qualquer caso, o Município exigir à Instituição
o reembolso de todo ou parte do apoio financeiro concedido, cujo valor,
prazo e demais condições serão estabelecidos pelo Órgão Executivo; --------
l) Não dar utilização diversa ao equipamento social, total ou parcial, exceto se
o Município autorizar expressamente podendo, em qualquer caso, o
Município exigir à Instituição o reembolso de todo ou parte do apoio
financeiro concedido, cujo valor, prazo e demais condições serão
estabelecidos pelo Órgão Executivo; -----------------------------------------------------
m) Dar ao primeiro outorgante o direito de preferência na aquisição do edifício
do equipamento social ora em causa, sendo que, no caso deste último
exercer o seu direito de preferência, ao preço de venda comunicado pelo
segundo outorgante será deduzido respetivamente parte ou todo do apoio
financeiro concedido pelo primeiro outorgante. ----------------------------------------
---------------------------------------CLÁUSULA QUINTA ---------------------------------------
---------------------------------Acompanhamento e Controlo ---------------------------------
A execução do presente contrato está sujeita a visitas de acompanhamento,
controlo ou auditoria, por parte do primeiro outorgante ou de quem for
mandatado por este, desde a celebração do presente contrato, tendo em vista
a sua viabilização e consolidação, bem como a verificação do cumprimento das
normas aplicáveis e das respetivas obrigações. -------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------
--------------------------------Revisão ao Contrato-Programa --------------------------------
O presente contrato-programa pode ser objeto de revisão, por acordo expresso
das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou unilateralmente pelo
primeiro outorgante devido a imposição legal ou ponderoso interesse público,
ficando sempre sujeita a prévia autorização do Município. -----------------------------
-----------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA -------------------------------------------
-----------Alteração da utilização do edifício destinado a equipamento social ------
O segundo outorgante ou quem vier a assumir a posição deste só poderá
alterar a utilização do edifício destinado a equipamento social mediante
autorização expressa e adequada do primeiro outorgante. ----------------------------
---------------------------------------CLÁUSULA OITAVA ---------------------------------------
----------------------------Incumprimento, Rescisão e Sanções ----------------------------
1. O incumprimento pelo segundo outorgante de uma ou mais condições
estabelecidas no presente contrato-programa constitui motivo para a
rescisão imediata do mesmo por parte do primeiro outorgante. -------------------
2. A rescisão do contrato, por causa imputável ao segundo outorgante, implica
a restituição do apoio financeiro concedido, sendo o segundo outorgante
obrigado, no prazo de 60 dias úteis a contar da data de receção da respetiva
notificação, a devolver os montantes recebidos, acrescidos de juros à taxa
legal, contados desde a data de recebimento dos ditos montantes. -------------
3. No caso de incumprimento do presente contrato-programa, fica o segundo
outorgante impedido de apresentar novo pedido de apoio ou beneficiar de
apoio do Município que revista a mesma natureza e finalidade, num período
a estabelecer pelo Órgão Executivo. ------------------------------------------------------
----------------------------------------CLÁUSULA NONA ----------------------------------------
---------------------------------------------Denúncia ------------------------------------------------
O presente contrato-programa poderá ser denunciado pelo segundo outorgante
ao primeiro outorgante, com um aviso prévio de 30 dias úteis, invocando que
os fundamentos que justificaram o pedido de apoio e a sua adesão ao presente
contrato-programa já não subsistem. ---------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
---------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA --------------------------------------
-------------------------------Vigência do Contrato-Programa --------------------------------
O presente contrato-programa entra em vigor na data da sua celebração e o
termo de vigência deste contrato ocorre com o integral cumprimento de todas
as obrigações dele emergentes. ---------------------------------------------------------------
------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA --------------------------------
---------------------------------------Dúvidas e Omissões ---------------------------------------
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das
cláusulas deste contrato-programa serão resolvidas casuisticamente, por
acordo entre os seus outorgantes, segundo o princípio geral da interpretação
mais favorável à prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. -----------
Feito em Loures, aos _____ dias do mês de setembro do ano dois mil e
dezanove em dois exemplares originais, ficando um em poder de cada uma
das partes. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------“CONTRATO–PROGRAMA CELEBRADO ENTRE ----------------
----------------------------------O MUNICÍPIO DE LOURES E -------------------------------
----------------O JARDIM DE INFÂNCIA NOSSA SENHORA DOS ANJOS ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede em
Loures, na Praça da Liberdade, devidamente representada neste ato pelo
Presidente da Câmara, o Senhor Dr. Bernardino José Torrão Soares, com
poderes para o ato, doravante designada por Município ou por primeiro
outorgante, -------------------------------------------------------------------------------------------
e ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos, pessoa coletiva número 500
846 740, com sede em Camarate, na Rua José Dias Coelho, n.º 5, r/c, Bairro
de São Lourenço, União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação,
Concelho de Loures, devidamente representada neste ato pelo Senhor Marco
Paulo Cardoso Fernandes, que outorga na qualidade de Presidente da Direção,
doravante designado por Associação ou por segundo outorgante, ------------------
e considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
1. O Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS),
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro de 2019,
Aviso n.º 2818/2019, entrou em vigor no dia seguinte, aplicando-se no ano de
2019; ---------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Que para além de dar cumprimento às diretrizes da Lei, o RMAIS expressa a
política municipal no domínio da ação social, nomeadamente, através do
reconhecimento do trabalho meritório desenvolvido pelas instituições que
integram o sector social solidário e a rede de solidariedade social, enquanto
estruturas que asseguram respostas sociais a necessidades concretas dos
munícipes, permitindo reforçar e potenciar o relacionamento entre o Município
e estas entidades, qualificando e normalizando procedimentos, racionalizando
recursos e clarificando critérios de acesso; -------------------------------------------------
3. No âmbito da aplicação do RMAIS, no seu Artigo 13.º - “Apoio à realização
de obras de construção e adaptação de imóveis”, o Jardim de Infância Nossa
Senhora dos Anjos candidatou a apoio financeiro a construção de um edifício
com a resposta social de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, com
capacidade máxima para 50 crianças entre os 3 anos e a idade de entrada no
ensino básico; ---------------------------------------------------------------------------------------
4. Acompanham a candidatura referida os documentos constantes no ponto 6.,
Artigo 13.º do RMAIS, e exigidos por lei consoante o tipo de obra a realizar; -----
5. O orçamento total previsto para a obra de construção do imóvel é de €
612.689,01 (seiscentos e doze mil, seiscentos e oitenta e nove euros e um
cêntimo), com o financiamento a ser assegurado pela própria Associação,
tendo esta demonstrado em projetos anteriores a capacidade de
autofinanciamento e de acesso a outras fontes de financiamento. -------------------
6. Com a construção do imóvel em questão, a Associação pretende qualificar a
resposta social de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, já prestada em
edifício inadequado à função, transferindo-a para instalações dotadas das
condições de habitabilidade e de acessibilidade/segurança estabelecidas para
o funcionamento deste tipo de equipamento pelos Ministérios da Segurança
Social e da Educação, sendo que a sua implementação junto à Creche irá
potenciar a articulação e a complementaridade dos serviços prestados, assim
como rentabilizar os recursos disponíveis; --------------------------------------------------
7. O início da referida obra em 2018; ---------------------------------------------------------
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8. A existência no território de equipamentos sociais, em número insuficiente,
para responder às necessidades da população; ------------------------------------------
9. O Diagnóstico Social do Concelho de Loures (2019) identifica como
prioritário o aumento do número de equipamentos da Rede Solidária,
nomeadamente ao nível da creche e pré-escolar; ----------------------------------------
10. As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas
de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com
vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, de acordo
com o previsto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº
75/2013 de 12 de setembro; --------------------------------------------------------------------
11. Que a educação e a ação social são também atribuições dos Municípios,
de acordo com o consignado nas alíneas d) e h) do n.º 2 do artigo 23.º, do
Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. --------------------------------------------
É livremente estabelecido e reciprocamente aceite o presente Contrato-
Programa que se rege pelas cláusulas seguintes: ----------------------------------------
----------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA ----------------------------------------
---------------------------------------------Objeto ----------------------------------------------------
O presente contrato-programa é celebrado no âmbito da aplicação do Artigo
13.º do Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS), e tem
por objeto a atribuição de apoio financeiro pelo Município à Associação, no
montante global de € 83.611,25 (oitenta e três mil, seiscentos e onze euros e
vinte e cinco cêntimos), para exclusiva aplicação na construção do edifício com
resposta social de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, sito na Rua
Manuel João dos Santos, no terreno a Norte do edifício da Creche propriedade
da mesma Associação, União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação.
-----------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA ---------------------------------------
----------------------------------------Apoio financeiro --------------------------------------------
1. O primeiro outorgante atribui ao segundo outorgante o apoio financeiro
mencionado na cláusula anterior, no montante global de € 83.611,25 (oitenta
e três mil, seiscentos e onze euros e vinte e cinco cêntimos), de acordo com
o plano de pagamentos previsto no número 3 da presente cláusula. ------------
2. O apoio financeiro referido no número anterior destina-se exclusivamente a
comparticipar nos encargos/custos havidos com a obra referida na cláusula
primeira, mediante a apresentação pelo segundo outorgante dos respetivos
autos de medição e faturas correspondentes. ------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
3. O apoio financeiro referido no ponto 1 desta cláusula, será atribuído na
totalidade no último trimestre de 2019. ---------------------------------------------------
------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA --------------------------------------
----------------------------Obrigações do primeiro outorgante -------------------------------
O primeiro outorgante obriga-se a: ------------------------------------------------------------
a) Efetuar o pagamento correspondente ao apoio financeiro, conforme referido
no número 3 da cláusula segunda; --------------------------------------------------------
b) Acompanhar, controlar e verificar a execução do projeto desenvolvido pelo
segundo outorgante e objeto do presente contrato; -----------------------------------
c) Isentar, totalmente, a Associação das taxas a que haja lugar, no âmbito da
construção do referido equipamento social; ---------------------------------------------
d) Prestar no âmbito dos serviços municipais todo o apoio técnico necessário. --
--------------------------------------CLÁUSULA QUARTA --------------------------------------
----------------------------Obrigações do segundo outorgante ------------------------------
O segundo outorgante obriga-se a: -----------------------------------------------------------
a) Realizar o projeto de equipamento social nos termos previstos no presente
contrato e na previsão/plano apresentado em sede de candidatura ao
RMAIS; --------------------------------------------------------------------------------------------
b) Cooperar com o Município no acompanhamento e controlo do exato e
pontual cumprimento do presente contrato-programa; -------------------------------
c) Cumprir o estabelecido no presente contrato-programa, mediante a entrega
nos prazos a definir pelo plano de trabalhos, de toda a informação e
documentação exigida e necessária, em especial autos de vistoria e
medição dos trabalhos e respetivo relatório de execução; --------------------------
d) Facultar, no prazo de 10 dias, todos os elementos que lhe forem solicitados
pelo Município, no âmbito do objeto do presente contrato-programa; -----------
e) Publicitar o projeto objeto do presente contrato-programa, fazendo referência
ao apoio pela Município, através da menção expressa “Com o apoio da
Câmara Municipal de Loures” e inclusão do respetivo logótipo em todos os
suportes gráficos de promoção ou divulgação do projeto ou das atividades,
bem como em toda a informação difundida nos diversos meios de
comunicação; ------------------------------------------------------------------------------------
f) Atender, na sua atuação, aos critérios de economia, eficácia e eficiência na
gestão do apoio atribuído; --------------------------------------------------------------------
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g) Utilizar o apoio financeiro concedido em conformidade com o projeto por si
apresentado e aprovado pelo Município, não podendo ser desviado para
outras finalidades, nem locados, alienados ou por qualquer modo onerados,
no todo ou parte, os bens e serviços com ele adquiridos; ---------------------------
h) Comunicar de imediato ao Município qualquer alteração ou ocorrência que
ponha em causa o projeto apresentado ou a sua realização pontual; -----------
i) Permitir o acesso ao local de realização do projeto, bem como aos locais
onde se encontrem os elementos e documentos necessários ao
acompanhamento e controlo pelo Município; -------------------------------------------
j) Apresentar ao Município os relatórios finais da execução física e financeira; -
k) Não ceder o equipamento social a terceiros, total ou parcial, permanente ou
temporária e onerosa ou gratuitamente durante 25 anos a contar da data de
conclusão das obras de construção, exceto se o Município autorizar
expressamente podendo, em qualquer caso, o Município exigir à Associação
o reembolso de todo ou parte do apoio financeiro concedido, cujo valor,
prazo e demais condições serão estabelecidos pelo Órgão Executivo; --------
l) Não dar utilização diversa ao equipamento social, total ou parcial, exceto se
o Município autorizar expressamente podendo, em qualquer caso, o
Município exigir à Associação o reembolso de todo ou parte do apoio
financeiro concedido, cujo valor, prazo e demais condições serão
estabelecidos pelo Órgão Executivo; -----------------------------------------------------
m) Dar ao primeiro outorgante o direito de preferência na aquisição do edifício
do equipamento social ora em causa, sendo que, no caso deste último
exercer o seu direito de preferência, ao preço de venda comunicado pelo
segundo outorgante será deduzido respetivamente parte ou todo do apoio
financeiro concedido pelo primeiro outorgante. ----------------------------------------
---------------------------------------CLÁUSULA QUINTA ---------------------------------------
---------------------------------Acompanhamento e Controlo ---------------------------------
A execução do presente contrato está sujeita a visitas de acompanhamento,
controlo ou auditoria, por parte do primeiro outorgante ou de quem for
mandatado por este, desde a celebração do presente contrato, tendo em vista
a sua viabilização e consolidação, bem como a verificação do cumprimento das
normas aplicáveis e das respetivas obrigações. -------------------------------------------
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---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------
---------------------------------Revisão ao Contrato-Programa -------------------------------
O presente contrato-programa pode ser objeto de revisão, por acordo expresso
das partes, no que se mostre estritamente necessário, ou unilateralmente pelo
primeiro outorgante devido a imposição legal ou ponderoso interesse público,
ficando sempre sujeita a prévia autorização do Município. -----------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ----------------------------------------
----------Alteração da utilização do edifício destinado a equipamento social ------
O segundo outorgante ou quem vier a assumir a posição deste só poderá
alterar a utilização do edifício destinado a equipamento social mediante
autorização expressa e adequada do primeiro outorgante. ----------------------------
-------------------------------------CLÁUSULA OITAVA -----------------------------------------
--------------------------Incumprimento, Rescisão e Sanções ------------------------------
1. O incumprimento pelo segundo outorgante de uma ou mais condições
estabelecidas no presente contrato-programa constitui motivo para a
rescisão imediata do mesmo por parte do primeiro outorgante. -------------------
2. A rescisão do contrato, por causa imputável ao segundo outorgante, implica
a restituição do apoio financeiro concedido, sendo o segundo outorgante
obrigado, no prazo de 60 dias úteis a contar da data de receção da respetiva
notificação, a devolver os montantes recebidos, acrescidos de juros à taxa
legal, contados desde a data de recebimento dos ditos montantes. -------------
3. No caso de incumprimento do presente contrato-programa, fica o segundo
outorgante impedido de apresentar novo pedido de apoio ou beneficiar de
apoio do Município que revista a mesma natureza e finalidade, num período
a estabelecer pelo Órgão Executivo. ------------------------------------------------------
----------------------------------------CLÁUSULA NONA ----------------------------------------
----------------------------------------------Denúncia -----------------------------------------------
O presente contrato-programa poderá ser denunciado pelo segundo outorgante
ao primeiro outorgante, com um aviso prévio de 30 dias úteis, invocando que
os fundamentos que justificaram o pedido de apoio e a sua adesão ao presente
contrato-programa já não subsistem. ---------------------------------------------------------
131/149
45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
----------------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA -------------------------------------
--------------------------------Vigência do Contrato-Programa -------------------------------
O presente contrato-programa entra em vigor na data da sua celebração e o
termo de vigência deste contrato ocorre com o integral cumprimento de todas
as obrigações dele emergentes. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA ----------------------------
-----------------------------------------Dúvidas e Omissões -------------------------------------
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicação das
cláusulas deste contrato-programa serão resolvidas casuisticamente, por
acordo entre os seus outorgantes, segundo o princípio geral da interpretação
mais favorável à prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. -----------
Feito em Loures, aos _____ dias, do mês de setembro, do ano dois mil e
dezanove em dois exemplares originais, ficando um em poder de cada uma
das partes. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Presidente, conforme
tínhamos referido na última reunião, hoje trazemos a última deliberação sobre o
RMAIS – Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais, relacionado
com este tipo de investimento, a realização de obras de construção. E este
ponto, sendo aprovado hoje, fica esgotada toda a verba do RMAIS, seja no
funcionamento, seja no investimento, que era um dos objetivos que tínhamos
estipulado e que será possível de alcançar com esta deliberação de hoje. --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, da análise da
documentação que nos foi distribuída, não ficou claro para nós, quais os
critérios que tiveram subjacentes à definição do valor percentual a apoiar às
três candidaturas. Gostávamos de obter esta informação. -----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhora Vereadora, existia um
valor disponível para este apoio - cento e quarenta e três mil euros -, e o valor
que poderia ser apoiado pelo RMAIS, em termos percentuais, vinte e cinco por
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cento do valor das faturas apresentadas, dava um valor de cerca de cento e
setenta mil euros. ----------------------------------------------------------------------------------
Portanto, aquilo que se fez, foi, apenas, aplicar a regra de três simples,
mantendo a proporcionalidade. Ou seja, descontámos a cada uma das
Instituições, o valor proporcional da diferença entre os cento e quarenta e três
mil euros, que era o que estava disponível, e os cento e setenta e três mil, que
era o que dava os vinte e cinco por cento, do apoio total às três Instituições. ----
Portanto, repito, é uma regra de três simples, e a proporção é, aquelas que
tinham direito a receber a mais, vão receber mais, mas vai ser cortada uma
parte, proporcional ao valor que deviam de receber. -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, eu acompanhei o seu
raciocínio até determinado valor, mas depois, pelos nossos cálculos, já não o
acompanhei na sua parte final. -----------------------------------------------------------------
Da nossa interpretação, apoia na mesma proporção, praticamente, a
candidatura da Casa do Gaiato e do Centro Social Nossa Senhora das Graças.
Relativamente ao Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos, apoia num
valor percentual bastante inferior às outras duas Instituições. -------------------------
Aliás, até lhe posso dar os valores. Apoia em cerca de vinte e um por cento, as
duas primeiras, e em treze por cento, a última. Era só esta questão que
gostaríamos de perceber. ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhora Vereadora, o valor
disponível é oitenta e três, vírgula sessenta e um por cento, grosso modo, do
valor que deveria de ser dado às Instituições se recebessem vinte e cinco por
cento do valor apresentado. ---------------------------------------------------------------------
E aquilo que fizemos, foi aplicar essa percentagem, oitenta e três, vírgula
sessenta e um por cento, que é o valor que está disponível, proporcionalmente,
a cada um dos valores das Instituições, no seu valor total. Portanto, se aplicar
essa percentagem, vai ver que a Casa do Gaiato passa de quarenta e nove mil,
setecentos e oitenta e três euros, para quarenta e um mil, seiscentos e trinta e
três euros e setenta e seis cêntimos. O Centro Social de Nossa Senhora das
Graças, passa de vinte e um mil, quatrocentos e noventa e sete euros, para
dezassete mil, novecentos e setenta e três euros e noventa e oito cêntimos. E
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
o Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos, passa de cem mil, para oitenta
e três mil, seiscentos e onze euros e vinte e cinco cêntimos. -------------------------
Portanto, aquilo que fizemos, foi aplicar o que está no Regulamento, que é
distribuir, proporcionalmente, a verba disponível por todas as Instituições.
Portanto, se a verba disponível é oitenta e três por cento daquilo que devia de
ser dado, estamos a dar oitenta e três por cento a cada uma, do financiamento
máximo que poderiam receber. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, agradeço as suas
explicações. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 523/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A
DGESTE – DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. O Município de Loures, no âmbito do Despacho n.º 22551/05 de 25/10 do
Ministério da Educação, apresentou candidatura ao Programa de
Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares para os alunos do
1.º ciclo do ensino básico; --------------------------------------------------------------------
B. A candidatura apresentada e o programa foram, à data, submetidos e
aprovados pelo Executivo Municipal, considerando que o mesmo
correspondia aos interesses municipais; -------------------------------------------------
C. A DGEstE submeteu à consideração do Município a aceitação dos
Protocolos de Fornecimento de Refeições Escolares a alunos do 1.º ciclo do
ensino básico referentes aos anos letivos 2016/2017 e 2017/2018. -------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea
hh) do n.º 1 do artigo 33.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua
redação atual, aprovar os Protocolos de Fornecimento de Refeições Escolares
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a alunos do 1.º ciclo do ensino básico referentes aos anos letivos 2016/2017 e
2017/2018. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-“DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES E MUNICÍPIO
-------------------------------------------DE LOURES --------------------------------------------
----------------------Protocolo de Fornecimento de Refeições Escolares a ------------
-----crianças da Educação Pré-escolar / alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Considerando que as refeições escolares às crianças do pré-escolar e aos
alunos do 1.º ciclo do ensino básico constituem matéria da competência dos
Municípios de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 399-A/84, de 28 de
dezembro, e na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; ------------------------------------
Considerando que de acordo com o estipulado no Regulamento do Programa
de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares aos alunos do 1º
Ciclo do Ensino Básico, publicado no anexo IV do Despacho n.º 8452-A/2015
de 31 de julho, os municípios podem realizar parcerias que permitam assegurar
o serviço de refeições através da celebração de protocolos em termos que
protejam os direitos e deveres de cada uma das partes. -------------------------------
É celebrado o presente protocolo entre: -----------------------------------------------------
A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), com o número de
identificação de pessoa coletiva n.º 600086020, representada por Maria
Manuela Pastor Faria, Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares, como
primeiro outorgante; -------------------------------------------------------------------------------
e ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures, com o número de pessoa coletiva n.º 501294996, com
sede nos Paços do Concelho – Praça da Liberdade, através do seu órgão
executivo, Câmara Municipal de Loures, aqui representada pelo Senhor
Presidente da Câmara, Bernardino José Torrão Soares, adiante designado
Segundo Outorgante. ----------------------------------------------------------------------------
------------------------------------Cláusula primeira ----------------------------------------------
----------------------------------(Objeto do Protocolo) -------------------------------------------
O presente protocolo tem por objeto o estabelecimento dos termos e condições
em que os outorgantes se comprometem a garantir o fornecimento de refeições
a crianças da educação pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo do ensino básico
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(1.º CEB), através dos refeitórios das escolas de 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico ou do ensino secundário, nas instalações indicadas e nos termos do
anexo I, que dele faz parte integrante. -------------------------------------------------------
Os Agrupamentos de Escolas que constam no referido anexo poderão ser
atualizados com a devida fundamentação. -------------------------------------------------
-----------------------------------------Cláusula segunda -----------------------------------------
--------------------------(Obrigações do Primeiro Outorgante) ------------------------------
A DGEstE, através dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas,
que constam do anexo I (5), compromete-se a: -------------------------------------------
1. Fornecer refeições equilibradas, sendo cumpridas todas as normas e
procedimentos exigidos no âmbito da qualidade, higiene e segurança
alimentar, nomeadamente os estipulados pela circular n.º
3/DSEEAS/DGE/2013, de 2 de agosto, da Direção Geral da Educação -
“Orientações sobre ementas e refeitórios escolares - 2013/2014”. ---------------
2. Prestar o serviço de refeições às horas estabelecidas (3) nas instalações
determinadas (4) aos alunos e crianças (2) dos estabelecimentos de
educação e ensino (1) referidos no anexo I, durante o ano letivo, de acordo
com o calendário escolar. --------------------------------------------------------------------
3. Disponibilizar as refeições ao preço unitário estabelecido contratualmente
com o fornecedor de refeições confecionadas, conforme consta no anexo 1. -
4. As verbas recebidas pelos agrupamentos de escolas ou escolas não
agrupadas, inerentes ao pagamento das refeições encomendadas são
entregues, pelos mesmos, diretamente à DGEstE. -----------------------------------
----------------------------------------Cláusula terceira -------------------------------------------
--------------------------(Obrigações do Segundo Outorgante) -----------------------------
O Município de Loures através da Câmara Municipal, compromete-se a: ---------
1. Subsidiar, o valor das refeições escolares dos alunos dos escalões A e B,
bem como, o diferencial entre o preço real das refeições e o valor a pagar
pelos alunos, de acordo com o definido no Despacho Anual da Ação Social
Escolar, conforme referência no anexo 1. -----------------------------------------------
2. Responsabilizar-se pelo pagamento mensal do valor a subsidiar, conforme é
referido no ponto anterior, respeitante às refeições encomendadas pelos
alunos e crianças (2) dos estabelecimentos de educação e ensino, referidos
no anexo 1. ---------------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
3. O pagamento referido no ponto 2 é efetuado mediante a apresentação de
faturas, a disponibilizar na aplicação REVVASE, pela DGESTE, através de
transferência bancária para o NIB (078101120112001149884). ------------------
4. Responsabilizar-se pelo pagamento das dívidas, por parte das famílias, às
Unidades Orgânicas, que não tenham sido saldadas até ao final do ano
letivo, sendo este pagamento feito, diretamente, à respetiva Unidade
Orgânica, que por sua vez, deverá informar a Câmara Municipal, até ao dia
10 do mês seguinte, da lista de devedores. ---------------------------------------------
5. Disponibilizar, se necessário, a listagem nominativa dos alunos beneficiários
da ação social escolar por estabelecimento de ensino aos agrupamentos de
escolas ou escolas não agrupadas para possibilitar o registo das refeições
encomendadas e consumidas na aplicação REVVASE. -----------------------------
-----------------------------------------Cláusula quarta --------------------------------------------
-------------------------------------(Situações Omissas) -----------------------------------------
As situações omissas serão resolvidas por acordo entre os outorgantes. ---------
-----------------------------------------Cláusula quinta --------------------------------------------
-------------------------------------------(Vigência) -------------------------------------------------
1. O presente protocolo tem efeitos a partir de 1 de setembro de 2016, sendo
renovado automaticamente para os anos letivos seguintes.------------------------
2. O presente protocolo pode ser denunciado por qualquer dos outorgantes,
justificadamente e por escrito, com a antecedência mínima de 60 dias. --------
3. Em face de circunstâncias supervenientes, designadamente por motivos de
variação significativa do número de utentes e de atividades desenvolvidas,
por alterações legislativas ou decorrentes do contrato de fornecimento
estabelecido com a empresa prestadora do serviço de refeições, em função
de outras comparticipações financeiras (públicas ou privadas) destinadas a
prosseguir os objetivos propostos, a vigência do protocolo poderá depender
de revisão dos termos acordados entre os outorgantes. ----------------------------
Por estarem de acordo com o presente clausulado, vai o mesmo ser assinado
em duplicado, ficando um exemplar na posse de cada outorgante, extraindo-se
cópias para conhecimento dos agrupamentos de escolas ou escolas não
agrupadas constantes do anexo I. (…)” ------------------------------------------------------
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------------------------------------------------“Anexo I-----------------------------------------------
--------------------------------------Ano Letivo 2016/2017 --------------------------------------
Preço Contratualizado com o fornecedor (unitário), para 2016/2017: 1,43€ ------
(mais IVA à taxa legal). ---------------------------------------------------------------------------
Valor a pagar pelo aluno (nos termos do Despacho anual da ASE) ----------------
Escalão A: 0 € ---------------------------------------------------------------------------------------
Escalão B: 0,73 € ----------------------------------------------------------------------------------
Sem escalão: 1,46 € -------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------
Escolas/JIs
Nº alunos
Abrangidos
Horário
da
refeição
Local
(fornecimento
das refeições)
Refeitório que fornece
e Agrupamento de
Escolas ou Escola não
Agrupada
Obs.
Escola Básica
da Apelação
37 12h-14h Refeitório UNISELF ------
Escola Básica
da Bobadela
139 12h-14h Refeitório UNISELF ------
Escola Básica
de Bucelas
125 12h-14h Refeitório UNISELF ------
Escola Básica
Bartolomeu
Dias
220 12h-14h Refeitório UNISELF ------”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, da leitura que
fizemos aos documentos que foram disponibilizados, não percebemos quais
foram as razões que levaram a que só agora se vão assinar os Protocolos
relativos aos anos letivos dois mil e dezasseis/dois mil e dezassete e dois mil e
dezassete/dois mil e dezoito. -------------------------------------------------------------------
Estamos a iniciar o ano letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte, por isso,
acho que a Câmara devia de ser esclarecida, relativamente a questões que
têm sido complexas, para que estejamos com este atraso, na assinatura destes
Protocolos. -------------------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhor Vereador, de facto, este é
um processo que se arrasta já há algum tempo e que tem a ver com dúvidas e
questões entre nós e a DGESTE – Direção Geral dos Estabelecimentos
Escolares, relativamente à aplicação dos novos pontos que a DGESTE inclui
nestes Protocolos, e que só agora foi possível, finalmente, chegar a acordo e
perceber, no concreto, o que é que se pretendia, porque, muitas vezes, o que
acontece, é que a DGESTE toma as decisões, põe-nas em prática, e só depois
é que nos informa, o que faz com que, todos os anos, haja alguma confusão
sobre como é que vamos proceder ao pagamento. --------------------------------------
Portanto, como haviam dúvidas, achamos que tinham e deviam de ser
devidamente elucidadas. Como agora essas dúvidas estão esclarecidas,
trazemos agora o Protocolo a Reunião de Câmara. No entanto, se o senhor
Vereador entender que quer saber quais foram as questões que nos levaram a
ter que apurar melhor alguns pontos concretos do Protocolo, a senhora Chefe
de Divisão poderá dar esse esclarecimento. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Vereador, só queríamos
perceber, de facto, quais são as questões, mas não fazemos questão que elas
sejam transmitidas aqui em reunião de Câmara, tendo em conta, até, o
adiantado da hora. Por isso, solicitávamos que nos fizessem chegar, por
escrito, essa informação e agilizávamos este processo. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 524/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A ADMISSÃO DE 2 TRABALHADORES, PARA CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO
DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO
EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO, POR
UTILIZAÇÃO DE RESERVA DE RECRUTAMENTO INTERNA ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
A. Por deliberação tomada na 7.ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal,
realizada em 12 de novembro de 2018, e na 2.ª e 3.ª reuniões da 5.ª Sessão
Ordinária da Assembleia Municipal, realizadas em 6 e 13 de dezembro de
2018, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de
Pessoal para o ano de 2019; ----------------------------------------------------------------
B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na
categoria de Assistente Operacional, na área profissional de jardineiro; -------
C. Em resultado do procedimento concursal comum de recrutamento para a
carreira de Assistente Operacional, na área profissional de jardineiro,
aprovado por deliberação da Câmara Municipal de Loures, na sua 95.ª
reunião ordinária, realizada em 25 de julho de 2017 e publicado em Diário da
Republica, 2.ª série, n.º 233, de 5 de dezembro de 2017, Aviso n.º
14628/2017, referência 6, foi constituída reserva de recrutamento interna; ----
D. Nos termos do disposto no artigo 30.º, da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas (LTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou
serviço pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao
preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------
E. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários
à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de
Pessoal foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures e inscrito na
classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento
de pessoal para novos postos de trabalho; ----------------------------------------------
F. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes
Operacionais na área profissional de jardineiro, tendo em conta as atividades
de natureza permanente a desenvolver pelos serviços municipais. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de
setembro, delibere aprovar a admissão de 2 trabalhadores para constituição de
vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento
interna do procedimento concursal publicado em Diário da Republica, 2.ª série,
n.º 233, de 5 de dezembro de 2017, Aviso n.º 14628/2017, referência 6, a
afetar ao Departamento de Ambiente. (…)” -------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 525/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM DE
RECRUTAMENTO PARA OCUPAÇÃO DE 10 (DEZ) POSTOS DE TRABALHO
DA CATEGORIA DE ASSISTENTE OPERACIONAL, PARA CONSTITUIÇÃO
DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO
DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Por deliberação tomada na 7.ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal,
realizada em 12 de novembro de 2018, e na 2.ª e 3.ª reuniões da 5.ª Sessão
Ordinária da Assembleia Municipal, realizadas em 6 e 13 de dezembro de
2018, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de
Pessoal para o ano de 2019; ----------------------------------------------------------------
B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na
categoria de Assistente Operacional, da carreira geral de Assistente
Operacional, nas áreas profissionais de Carpinteiro de Limpos, Pintor,
Cantoneiro de Arruamentos, Eletricista, Canalizador e Condutor de
Máquinas Pesadas e Veículos Especiais (CMPVE); ----------------------------------
C. Nos termos do disposto no artigo 30.º da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço
pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao
preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------
D. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários
à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de
Pessoal foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures e inscrito na
classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento
de pessoal para novos postos de trabalho, contudo, prevê-se que o
recrutamento só irá ocorrer no próximo ano; --------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
E. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes
Operacionais nas áreas profissionais supramencionadas, tendo em conta as
atividades de natureza permanente a desenvolver pelos serviços municipais.
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de
setembro, delibere aprovar a abertura de procedimento concursal comum de
recrutamento nos termos do n.º 4, do artigo 30.º da Lei Geral do Trabalho em
Funções Públicas, para a ocupação dos seguintes postos de trabalho da
categoria de Assistente Operacional, da carreira geral de Assistente
Operacional, para a constituição de vínculo de emprego público, na modalidade
de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado: -----------
Unidade Orgânica Área Profissional Total
Departamento de Obras Municipais Carpinteiro de Limpos 1
Departamento de Coesão Social e
Habitação
Pintor 2
Cantoneiro de Arruamentos 2
Eletricista 1
Canalizador 1
Divisão de Transportes e Oficinas CMPVE 3
Total 10”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRINTA E SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 526/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR GONÇALO CAROÇO, PARA APROVAR
A ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA CONSTITUIÇÃO
DE RESERVA DE RECRUTAMENTO PARA FUTURA OCUPAÇÃO DE
POSTO(S) DE TRABALHO DA CATEGORIA DE ASSISTENTE
OPERACIONAL, PARA CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO
PÚBLICO, NA MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO ----------------------------------------------
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45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Em resultado do procedimento concursal para constituição de reserva de
recrutamento para a carreira de Assistente Operacional, para constituição de
vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em
funções públicas por tempo indeterminado, publicado em Diário da
Republica, 2.ª série, n.º 68, de 6 de abril de 2018, Aviso n.º 4609/2018, foi
constituída reserva de recrutamento interna, válida até 23 de abril de 2020; --
B. No contexto atual dos agrupamentos escolares são frequentes as situações
de absentismo prolongado e saídas, por vezes inesperadas, por via de
procedimentos concursais noutras entidades, denúncias de contratos, entre
outras; ---------------------------------------------------------------------------------------------
C. Um procedimento concursal é moroso e é essencial ter disponível em
permanência uma reserva de recrutamento, que permita dotar os
estabelecimentos de ensino do Concelho de Loures com os meios humanos
necessários ao seu regular funcionamento e cumprir os rácios determinados
pela DEGEST; -----------------------------------------------------------------------------------
D. A Portaria n.º 125-A/2019, de 30 de abril, no seu artigo 30.º, n.º 6, vem
permitir o início de novo procedimento concursal na vigência de reserva de
recrutamento interna. --------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 4º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro,
delibere aprovar a abertura de procedimento concursal para constituição de
reserva de recrutamento, nos termos do n.º 4, do artigo 30.º da Lei Geral do
Trabalho em Funções Públicas, para futura ocupação de posto(s) de trabalho
da categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente
Operacional, para exercício de funções nos estabelecimentos de ensino do
Concelho de Loures, na modalidade de contrato de trabalho em funções
públicas por tempo indeterminado. (…)” -----------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este
ponto, temos aqui uma dúvida, que tem por base o seguinte: consultada a
página da internet da Câmara, verificámos que ainda existe uma reserva de
recrutamento, constituída, ainda, por cento e vinte e dois candidatos
aprovados. Reserva essa, válida até vinte e três de abril, de dois mil e vinte. ----
Ora, na minha opinião, existindo, ainda, esta reserva de recrutamento,
teoricamente, não poderíamos estar a abrir um novo procedimento concursal.
Gostaria de obter confirmação relativamente a esta questão. -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. GONÇALO CAROÇO: Senhora Vereadora, é possível.
Aliás, consta na própria documentação, que a portaria que agora regula estas
questões, permite a abertura dos concursos, mesmo havendo reserva de
recrutamento. ----------------------------------------------------------------------------------------
O que não permite, é utilizar as pessoas do concurso, sem que termine o prazo
da reserva de recrutamento. --------------------------------------------------------------------
O que aconteceu o ano passado, foi que, como esta portaria não estava em
vigor, não foi possível lançar o concurso, antes do fim da reserva de
recrutamento. E isso levantou-nos um problema, que foi iniciar o ano letivo,
sem que o concurso de assistentes operacionais tivesse concluído. E não
podemos permitir que isso aconteça novamente. -----------------------------------------
Por isso, tendo sido aberta esta possibilidade pela legislação, avançamos já
para a abertura do procedimento concursal, até abril utilizamos a reserva de
recrutamento, e as necessidades posteriores a abril, será pelo concurso que
estamos agora a lançar. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Dizer, também, que, de facto, esta
alteração, veio resolver um problema complicado, que, sobretudo, nesta área
dos assistentes operacionais para as escolas, era difícil de resolver. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
144/149
45ª Reunião Ordinária - 2019-09-11
PONTO TRINTA E OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 528/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REFERENTE À
CORREÇÃO AOS ARTIGOS 45º E 46º DO REGULAMENTO DA ESTRUTURA
ORGÂNICA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES------------------------------------
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“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Na 44.ª reunião ordinária da Câmara Municipal realizada a 28 de agosto de
2019 foi aprovado o Regulamento da Estrutura Orgânica da Câmara
Municipal de Loures; ---------------------------------------------------------------------------
B. Após esta aprovação se verificou que os artigos 45.º e 46.º do regulamento
contêm incorreções. ---------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1
do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere aprovar e
submeter à aprovação da Assembleia Municipal de Loures, ao abrigo e nos
termos da alínea m), do n.º 1 do artigo 25.º da mesma Lei e nos termos do
Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro e da Lei n.º 49/2012, de 29 de
agosto, a correção aos artigos 45ª e 46º do Regulamento da Estrutura
Orgânica da Câmara Municipal de Loures, que passam a ter a seguinte
redação: ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 45.º ----------------------------------------------
----------------------------Comandante da Policia Municipal --------------------------------
O Serviço de Policia Municipal é dirigido por um comandante, o qual ficará
equiparado, para todos os efeitos, ao cargo de direção intermédia de 1º grau. --
---------------------------------------------Artigo 46.º -----------------------------------------------
-----------------------------------Estrutura da Policia Municipal ------------------------------
Integram a estrutura flexível da Policia Municipal as seguintes unidades, com
as competências definidas por referência ao artigo 44.º da Estrutura Nuclear
dos Serviços Municipais da Câmara Municipal de Loures: -----------------------------
a) Divisão Operacional da Policia (DOP)- exerce as competências previstas nos
números 2 e 2.1. --------------------------------------------------------------------------------
b) Divisão Jurídico Administrativa (DJA) – exerce as competências previstas no
número 2.2. (…)” --------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de saber
quais são as alterações. --------------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, são duas coisas.
Uma, que eu até anunciei aqui, quando discutimos a Estrutura Orgânica, que é
a passagem do Contrato Local de Segurança para a tutela do Departamento de
Coesão Social e Habitação, que se manteve na versão inicial no Comandante
da Policia Municipal e não estava bem. A outra, é a Fiscalização Municipal ser
incluída na Divisão Operacional da Polícia, “coisa” que tem sido já prática
interna na sua condução e que agora se concretiza. Já tínhamos previsto isso,
mas na passagem de uma versão para a outra, isso passou, digamos assim, e
acabaram por não ficar contempladas.-------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS A FAVOR DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO
SENHOR VICE-PRESIDENTE E DOS SENHORES VEREADORES DA
COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E AS ABSTENÇÕES DAS
SENHORAS VEREADORAS E DOS SENHORES VEREADORES DO
PARTIDO SOCIALISTA. VOTARAM CONTRA A SENHORA VEREADORA E
OS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ----------
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----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata votou
contra, em consonância com a votação do Regulamento da Estrutura Orgânica
da Câmara Municipal de Loures. --------------------------------------------------------------
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PONTO TRINTA E NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 529/2019 -
SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A
PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA DE PROPOSTAS E A
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ALTERAÇÃO DAS PEÇAS DESENHADAS DO PROJETO DE
ESPECIALIDADES DE ARQUITETURA PAISAGÍSTICA, RELATIVA AOS
ACESSOS VIÁRIOS A NASCENTE DO CENTRO COMUNITÁRIO E PISCINAS
EM SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS ------------------------------------------------
(PROC. Nº. 1522-B/DOM) -----------------------------------------------------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Câmara Municipal de Loures pretende construir os Acessos Viários a
Nascente do Centro Comunitário e Piscinas, em Santo António dos
Cavaleiros, conforme aprovado na 40ª Reunião de Câmara de 19.06.2019; --
B. O procedimento referente à obra supra identificada foi publicitado no dia
18.07.2019; ---------------------------------------------------------------------------------------
C. Na sequência de pedido de esclarecimentos por parte do interessado ABB,
S.A no processo de contratação pública em assunto, foram prestados os
devidos esclarecimentos dentro do prazo legal para o efeito (dia
09.08.2019); -------------------------------------------------------------------------------------
D. A entrega da resposta do Município fez surgir um 2º pedido de
esclarecimentos por parte do interessado ABB, S.A (o qual incluía um pedido
de prorrogação do prazo) ao qual não foi possível responder dentro do prazo
previsto no CCP, uma vez que a referida prestação de esclarecimentos
implicava consulta ao autor do projeto e o prazo para responder a esses
esclarecimentos terminava no dia da sua receção (dia 09.08.2019); ------------
E. Da análise do 2º pedido de esclarecimento verificou-se que, por lapso, não
foi colocada na plataforma VORTAL a última versão das peças desenhadas
do projeto de especialidade Arquitetura Paisagística (desenhos Nº 01 a Nº
17), pelo que as mesmas terão que ser atualizadas na plataforma eletrónica;
F. Ademais, solicitou o interessado ABB, SA, prorrogação do prazo para
apresentação de proposta, alegando o seguinte: --------------------------------------
“À luz do ponto nº 3 do artigo 64º do CCP, solicitamos uma prorrogação do
prazo de entrega da proposta de 30 dias, baseando-nos para isso no facto
de estarmos a atravessar um período de férias da generalidade das
empresas ligadas a este setor; existem elementos nesta empreitada que
obrigam a um processo de Procurement muito minucioso (betão betuminoso,
paisagismo), estando o período em questão a ter efeitos extremamente
negativos na preparação da N/ proposta, com a ABB a atravessar bastantes
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dificuldades na obtenção de respostas às várias solicitações de consultas já
efetuadas).” --------------------------------------------------------------------------------------
G. Da análise conjunta dos esclarecimentos solicitados e prestados, e atento o
facto de haver necessidade de atualizar na plataforma VORTAL as peças
desenhadas do projeto de especialidade Arquitetura Paisagística, considerou
o Júri do procedimento que o prazo de apresentação das propostas deve ser
prorrogado nos termos do disposto no nº 1 do artigo 64º do CCP, uma vez
que não estão a ser alterados aspetos fundamentais das peças do
procedimento (no caso, alteram-se peças desenhadas do projeto de
especialidade Arquitetura Paisagística, as quais, essencialmente, respeitam
a variações do modo de execução das escadas), pelo que foi proposta a
prorrogação do prazo para apresentação das propostas em 41 dias, a contar
da data da publicitação da prorrogação; -------------------------------------------------
H. O valor base do procedimento mantém-se inalterado. -------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no nº 1 e nº 4 do
artigo 64º e do nº 2 do artigo 40º, ambos do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de
janeiro (Código dos Contratos Públicos), na sua redação atual: ----------------------
1 - Aprovar a proposta de prorrogação do prazo para entrega das propostas
para 41 dias, a partir da data da publicação da prorrogação de prazo; ---------
2 - Aprovar a alteração peças desenhadas do projeto de especialidade de
Arquitetura Paisagística, correspondentes aos desenhos nº 1 a 17. (…)” ------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
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III - ARQUIVO DE DOCUMENTOS: ----------------------------------------------------------
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--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata, dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos
a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel e CD, junto às
Propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 508/2019 - Minuta Orientadora do Programa de
Desenvolvimento Desportivo; -------------------------------------------------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 512/2019 – Planta Síntese; -----------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 515/2019 – Plantas de Piso; Planta de alçado
com inserção; ---------------------------------------------------------------------------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 528/2019 - Regulamento e Organograma da
Estrutura Orgânica da Câmara Municipal de Loures, retificado; ----------------------
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- Proposta de Deliberação n.º 529/2019 – CD com Plantas. ----------------------------
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--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. -----------------------------------------------------------------------
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--- Eram dezoito horas e dez minutos, quando foram encerrados os trabalhos
constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -----------------------
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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------
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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZANOVE, NOVEMBRO,
SEIS, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO A VEREADORA, SRA. ANA
PAULA DA SILVA FRANCO DAMIL, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA
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REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA
HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM
ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO
DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,