pontifÍcia universidade catÓlica de sÃo paulo · ... a. r. f. (1996) o discurso da violência as...

28
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: O DISCURSO JOCOSO E SUA MANIFESTAÇÃO NA IMPRENSA ESCRITA PROFª DRª ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 12007 HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO Ementa: Estudo das estratégias lingüístico-discursivas que constroem a comicidade no gênero jornalístico. O humor, enquanto campo de estudo, exige uma abordagem interdisciplinar, nesse sentido, contribuições da Sociologia, Psicanálise, Filosofia, entre outras áreas do saber, aliam-se aos estudos da Lingüística. No jornal, o humor não se restringe a sessões específicas, o que o torna especialmente rico à tarefa de explicitar a sua construção e os seus efeitos de sentido. Objetivo: Estudar o discurso jocoso e sua manifestação na imprensa escrita Conteúdo: 1. O riso na diacronia do pensamento 1.1. A matéria do risível na cultura popular 1.2. O riso cômico-trágico 1.2.1. A junção horror/humor 2. A expressão lingüística da comicidade no discurso jornalístico 2.1. Os termos injuriosos 2.2. As metáforas gírias 2.3. Similaridades sonoras 2.4. Expressões ambíguas/maliciosas 2.5. Expressões hiperbólicas 2.6. Os alogísmos 2.7. A paródia discursiva 3. O risível na interação do jornal com os leitores 3.1. O prazer cômico e a catarse Metodologia: Aulas expositivas, seminários e análises de textos jornalísticos. Avaliação: Seminários e monografia.

Upload: doanque

Post on 02-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: O DISCURSO JOCOSO E SUA MANIFESTAÇÃO NA IMPRENSA ESCRITA PROFª DRª ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 12007 HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO Ementa: Estudo das estratégias lingüístico-discursivas que constroem a comicidade no gênero jornalístico. O humor, enquanto campo de estudo, exige uma abordagem interdisciplinar, nesse sentido, contribuições da Sociologia, Psicanálise, Filosofia, entre outras áreas do saber, aliam-se aos estudos da Lingüística. No jornal, o humor não se restringe a sessões específicas, o que o torna especialmente rico à tarefa de explicitar a sua construção e os seus efeitos de sentido. Objetivo: Estudar o discurso jocoso e sua manifestação na imprensa escrita Conteúdo:

1. O riso na diacronia do pensamento 1.1. A matéria do risível na cultura popular 1.2. O riso cômico-trágico

1.2.1. A junção horror/humor 2. A expressão lingüística da comicidade no discurso jornalístico

2.1. Os termos injuriosos 2.2. As metáforas gírias 2.3. Similaridades sonoras 2.4. Expressões ambíguas/maliciosas 2.5. Expressões hiperbólicas 2.6. Os alogísmos 2.7. A paródia discursiva

3. O risível na interação do jornal com os leitores 3.1. O prazer cômico e a catarse

Metodologia: Aulas expositivas, seminários e análises de textos jornalísticos. Avaliação: Seminários e monografia.

Bibliografia: ALBERTI, V. (1999) O riso e o risível: na história do pensamento. Rio de Janeiro: Zahar:

Ed. FGV ALMEIDA, J. de (1998) Achados chistosos da psicanálise na escrita de José Simão. São

Paulo: Escuta: EDUC. BAKHTIN, M. (1970/1993) A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o

contexto de François Rabelais. 2ª ed. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo, Hucitec: Brasília, Ed. da Universidade de Brasília.

DIAS, A. R. F. (1996) O discurso da violência – as marcas da oralidade no jornalismo popular. São Paulo: EDUC: Cortez.

FREUD, S. (1905) Os chistes e sua relação com o inconsciente. Obras completas de Sigmund Freud. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1996, vol. III.

PRETI, D. (1998) Tipos de frame e falantes cultos. In: Preti, D. (org.) Estudos de língua falada: variações e confrontos. São Paulo: Humanitas,p. 71-86

PROPP, V. (1992) Comicidade e riso. Trad. Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade. São Paulo: Ática.

RIFFATERRE, M. (1989) A produção do texto. Trad. Eliane F. P. Lima de Paiva. São Paulo: Martins Fontes.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: A VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, NO PORTUGUÊS DO BRASIL PROF. DR. DINO PRETI SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:0O (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estudar as modalidades de lingua (oral e escrita), abrangendo as variedades diatópicas (urbana/rural), diacrônicas (passado e presente), diastráticas (culta/comum/popular) e diafásicas (tensa/distensa) e mostrando suas ligações com vários tipos de falantes e situações de interação. A disciplina também trata das noções de norma e usos lingüísticos, associados ao problema do prestígio social da linguagem e discutindo, ainda, os conceitos atuais de norma culta e suas ligações com o sistema de ensino. OBJETIVOS: Dar um panorama das variações do uso lingüístico na linguagem da cidade, estudando os vários fatores socioculturais responsáveis por elas. CONTEÚDO:

Língua e sociedade. A língua como fator social. O grupo social e o grupo lingüístico. Unidade e diversidade lingüística. A variação lingüística no plano geográfico e sociocultural. Uso e norma. Norma objetiva e subjetiva. Prestígio social da linguagem. Norma culta - perspectiva oral e escrita. Dialetos sociais e registros (níveis de fala). Análise da conversação em contextos urbanos. A representação escrita das variações lingüísitcas.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, seminários. Pesquisas lingüísticas com materiais do Projeto NURC/SP.

AVALIAÇÃO:

Análise de gravações

Monografia final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTILHO, Ataliba e Preti, Dino (org.). A linguagem falada culta na cidade de São

Paulo. Diálogos entre dois informantes. São Paulo, T.A. Queiroz/FAPESP, 1987, v.II. COSERIU, Eugênio. Teoria da linguagem e lingüística geral. Trad. de Agostinho Dias

Carneiro. Rio de Janeiro, Presença, 1979. DIAS, Ana Rosa Ferreira. O discurso da violência. São Paulo, FFLCH da USP, tese de

doutorado, 1994. ELIA, Sílvio. Sociolingüística. Rio de Janeiro, Padrão/UFF/EDUFF/PROED, l987. FONSECA,Maria Stela V.e NEVES, Moema (org.). Sociolingüística. Rio de Janeiro, Eldorado, l974. GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis, Vozes, l989. HALLIDAY, M.K. et al. As ciências lingüísticas e o ensino de línguas. Trad. de Myrian F. Morau. Petrópolis, Vozes, 1974. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da Conversação. São Paulo, Ática, l956 PRETI, Dino. Sociolingística - os níveis de fala. 7ª ed. São Paulo, EDUSP, l994. PRETI, Dino (org.). Análise de textos orais. 2ª ed. São Paulo, FFLCH da USP, 1994. PRETI, Dino e Urbano, Hudinilson (org.). A linguagem falada culta na cidade de São

Paulo - Entrevistas. São Paulo, T.A. Queiroz/FAPESP, 1988. v.III. TANNEN, Deborah. Você simplesmente não me entende. Trad. de Maria Therezinha M.

Cavallari. São Paulo, Best Seller, 1992. VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, l979.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GRUPO DE TRABALHO: HISTORIOGRAFIA LINGÜÍSTICA : TEORIA E PRÁTICA DE ANÁLISE DE DOCUMENTO ESCRITO EM LÍNGUA PORTUGUESA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 2ª. FEIRA: 12H45 ÀS 15H45 (QUINZENAL) PROF. DR. JARBAS VARGAS NASCIMENTO CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: Estudo teórico-prático da Historiografia Lingüística e de seu progresso científico recente. Princípios e Procedimentos metodológicos que possibilitam a prática de análise e interpretação de documentos escritos em Língua Portuguesa. Desenvolvimento de habilidades analíticas. OBJETIVOS: O GT pretende levar o pós-graduando a: Examinar a constituição teórico-metodológica da Historiografia Lingüística. Desenvolver habilidades de análise e interpretação de documentos com base na Historiografia Lingüística. Identificar no processo de análise e interpretação de documentos as mudanças e regularidades presentes na história do português escrito no Brasil. CONTEÚDO I- A língua portuguesa no Brasil II- Diferenciação e unificação do português no Brasil III- Língua Portuguesa no Brasil e Política Lingüística IV- Panorama atual da Língua Portuguesa no Brasil V- Português europeu e Português brasileiro: duas línguas VI- Ética e Política lingüística nacional METODOLOGIA:

Exposição dialogada, discussão em grupos, painel com debates, seminários. AVALIAÇÃO:

Contínua e paralela em função do desempenho do pós-graduando; apresentação de relatórios de leitura e resenhas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA, Celso. A questão da norma culta brasileira. Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro, 1985. COUTO, Jorge. A construção do Brasil: ameríndios, portugueses e africanos do início do povoamento e finais de quinhentos. 2ª. edição. Lisboa: Cosmos, 1997. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP/FDE, 1994. HOUAISS, Antonio. O Português do Brasil. Rio de Janeiro: UNIBRADE/UNESCO, 1985. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Terra à Vista. São Paulo, Cortez/Editora da Unicamp, 1990. ______________________. “Ética e Política Lingüística”. Línguas e Instrumentos Linguísticos, 1. Campinas, Pontes, 1998. SILVA NETO, Serafim.Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. Riuo de Janeiro:INL, 1986. Bibliografia Complementar ELIA, Silvio. O Problema da língua Brasileira. Rio de Janeiro: INL, 1961. MELO, Gladstone Chaves de. A Língua do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 1972. ORLANDI, Eni Pulcinelli. (org.). Política Lingüística na América Latina. Pontes, São Paulo, 1988. ORLANDI, Eni Pulcinelli & GUIMARÃES, Eduardo,( orgs.) Língua e Cidadania. O Português no Brasil. São Paulo, Pontes, 1996. PIMENTEL PINTO, Edith. O Português do Brasil. Textos críticos e teóricos. São paulo: EDUSP, 1978.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GRUPO DE TRABALHO: LEXICULTURA E PRODUÇÃO TEXTUAL-DISCURSIVA PROFª DRª JENI SILVA TURAZZA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 8:30 ÀS 11:3O (QUINZENAL) (será ministrado no mesmo dia da atividade programada, oferecida pela professora, em semanas alternadas) CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME / DO Ementa: Estudo do Léxico fundamentado em princípios da historiografia por modelos teóricomdetodológicos que possibilitam uma abordagem da dimensão cultural da textualização discursiva que, ordenada por esquemas prototípicos da memória social de longo, organizam ou estruturam os conhecimentos de mundo por processos analógicos, conforme modelos de situação contextual, indiciados no funcionamento sígnicosimbólico da linguagem humana. Preliminares : Grupo de Trabalho (G.T.) será constituído por alunos do Programa de Estudos Pós Graduados em Língua Portuguesa que visem à compreensão de modelos globais de ordenação e estruturação de conhecimentos não lingüísticos pelos lingüísticos (léxico-gramaticais), de modo a qualificar os processos de textualização discursiva, em língua portuguesa, como espaço de construção de representações de versões do mundo pela focalização sócio-cultural, na sua dimensão pragmática, ou seja, pela dialogia entre o longo e o curto tempo, o coletivo e o individual. Justificativa : Os estudos sobre os processos que tratam das representações sociais configuram-se como contraditórios, em razão do modo pelo qual se focaliza a relação indivíduosociedade. Nesse sentido, esses estudos ora permitem conceber uma sociedade sem sujeitos, ora a existência de um sujeito destituído de uma história social e, assim sendo, buscar reconstruir essa relação parece ser uma das tarefas prioritárias dos pesquisadores que operam no campo da linguagem. Por conseguinte, faz-se necessário compreender o domínio das operações simbólicas que perpassam e transpassam os processos que respondem pela construção das representações dos saberes enciclopédicos humanos, objetivizados em língua. Tais representações conjugam saberes partilhados e não partilhados por um ponto de vista individual ou grupal, sempre fundados e fundamentados no coletivo, de natureza cultural e explicável por processos sócio.cognitivointerativos materializados, em língua, por formas léxicogramaticais. Dominar esses processos para

compreender a relação entre cultura e ideologia e apreender a linguagem como atividade simbólica, é uma proposta que desloca os estudos lexicais para além dos limites a eles impostos por um ponto de vista gramatical e por uma configuração sígnica que impossibilita tratar a dinâmica dos processos responsáveis pela permanênciarenovação de velhos significados por novos sentidos, quando “o velho” é transmudado pela recontextualização de versões de mundo. Objetivos: a) realizar pesquisas na área de lexicologia para responder a questões problemáticas sobre a complexidade dos processos de produção textual-discursiva capazes de favorecerem a compreensão do texto como constructo cultural; b) deslocar o ponto de vista proposto para os estudos lexicais, orientados pelo princípio da tautologia, para aqueles orientados pelo princípio da analogia; c) diferenciar a textualização quanto ao funcionamento sígnico e simbólico da linguagem. Metodologia: a) seleção e leitura crítico-reflexiva da bibliografia proposta; b) produção de relatórios de leituras; c) apresentação de propostas que facultem integrar e estender os estudos lexicais aos quadros da lingüística textual-discursiva. Avaliação: será contínua e estará orientada pela qualidade das discussões, dos relatórios e propostas produzidas, ao longo das atividades do G.T.

Bibliografia ALLEAUX, R. − A Ciência dos Símbolos −Portugal: Edições 70 Ltda, 2001; ARRUDA, A. − Representando a Alteridade − Petrópolis, R.J: Editora Vozes Ltda, 2002. BERNOIST, L. - Signos, simbolos e mitos . Trad. Paula Taipas. Lisboa: Edições 70. CHEVALIER, A.G - Texto Introdutório do Dicionário de Símbolos Mitos, Sonhos,

Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números - Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

CIRLOT, J. E. Delimitação do Simbólico: Simbolismo e Historicidade. p. 01 a 22; __________________. Origem e Continuidade do Símbolo. p.12 a 22 __________________. Analogia Simbólica: Símbolo e Alegoria p. 30 a 37 __________________. Compreensão e Interpretação. in: Dicionário dos Símbolos. São

Paulo:Centauro. p. 38 a 51,2005. GUARESCHI, P. & JOVCHHELOVITCH, S. − Textos em Representações Sociais −

Petrópolis: Vozes, 1995. RUDGE, W - Cultura e Valor –R. J: Forense Universitária, 2003. 1ª. Semana – aula expositiva: Concepções de Cultura, cultura e nacionalidade, cultura e territorialidade; 2ª. Semana - Cultura e Historicidade 3ª. Semana – sistema sígnico da língua portuguesa na sua dimensão simbólica, a fim de melhor operar com os princípios do quadro teóricometodológico proposto pelos PCNS,

com vistas a escolarizar a prática social da leitura da escrita ou da escrita de leituras. Para tanto, faz-se necessário aprender, interpretar e compreender os processos que respondem pela construção das representações dos conhecimentos de mundo, sempre textualizados por um ponto de vista lingüisticamente partilhado, a fim de compreender o texto como uma construção cultural que, se por um lado, remete-se aos saberes herdados, por outro, reconstrói esses saberes, frente a necessidades de novos modelos de contextos de situações. Essa dinâmica entre permanênciarenovação inscrevem-se nas designações das formas vocabulares, por meio das quais o tecido das representações se materializa em língua.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTO E ESCRITA PROFA. DRA. VANDA MARIA DA SILVA ELIAS SEMESTRE/ANO: 1O/2007 DIA/HORÁRIO: 2A FEIRA, DAS 8:00H ÀS 11:00H (semanal) CRÉDITOS: 03 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 45 NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo da produção escrita, organização e textualização, de modo a considerar aspectos lingüísticos, cognitivos, sócio-culturais e interacionais que concorrem para a constituição do texto nessa modalidade. Aspectos teórico-metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa com foco na produção textual escrita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZERMAN, Charles. Gênero, agência e escrita. São Paulo: Cortez, 2006. BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication, and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey, Ablex, 1997. KOCH, Ingedore Villaça; MARCUSCHI, Luiz Antônio. Processos de referenciação na produção discursiva. Revista D.E.L.T.A., vol 14, número especial, 1998, p. 169-190. PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCIA, Joaquín Ramos (orgs). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Aspectos teóricos do processo de construção significativa, funcional e compartilhada do código escrito. Porto Alegre, Armed Editora, 2001. VAN DIJK, Teun A. La ciencia del texto. Barcelona –Buenos Aires, Paidós Comunicación, 1983.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: GRAMÁTICA TRADICIONAL X GRAMÁTICA DE USOS E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORAS DOTOURAS DIELI VESARO PALMA E NEUSA MARIA O. B. BASTOS SEMESTRE/ANO: 1O/2007 DIA/HORÁRIO: 3A FEIRA, DAS 10:45 ÀS 12:45H (QUINZENAL) CRÉDITOS: 02 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 30 NÍVEL: ME/DO

EMENTA: Estudo reflexivo e crítico das gramáticas tradicional e de usos, em busca de princípios teórico-metodológicos com vistas ao ensino de língua portuguesa. BIBLIOGRAFIA: BECHARA, E. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 11ª edição. São Paulo : Ática, 2004. ___________. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro : Lucerna, 1999. BRITO, Luiz Percival Leme. A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, SP : Mercado de Letras : Associação de Leitura do Brasil, 1997. ILARI, Rodolfo & BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo : Contexto, 2006. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo : UNESP, 2000. ____________________________. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na Língua Portuguesa. São Paulo : CONTEXTO, 2003. ____________________________. Texto e gramática. São Paulo : CONTEXTO, 2006. PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo : Ática, 1999. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP : Mercado de Letras : Associação de Leitura do Brasil, 1996.

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática: nunca mais – o ensino da língua padrão sem o estudo da gramática. Belo Horizonte : Editora da UFMG, 2002 Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TÓPICOS DE PRAGMÁTICA: LEITURA E REDAÇÃO PROFª DRA SUELI CRISTINA MARQUESI SEMESTRE/ANO: 1O/2007 DIA/HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 8:00 às 11:00H (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 45 NÍVEL: ME/DO Ementa: Estudos teóricos sobre Pragmática Lingüística, enfocando vertentes da Teoria do Texto que tratam da Subjetividade e da Interação na Linguagem. Procedimentos metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa a partir da relação entre leitura e redação. Bibliografia: BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1. Paris: Gallimard, 1966. BRAIT. Beth. O processo interacional. In: Preti, Dino (org.). Análise de textos orais. São

Paulo: Humanitas, 1997. DUCROT, O. O Dizer e o Dito. Pontes, Campinas, 1987. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. L’énonciation. Paris: Armand Colin, 1980, 1997. KOCH, Ingedore G. Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997. MAINGUENEAU, D. Pragmática para o discurso literário. São Paulo: Martins Fontes,

1996. MOESCHLER, Jacques. Théorie pragmatique et pragmatique conversationelle. Paris:

Armand Colin, 1996. CHAROLLES, M. “Introdução aos problemas da coerência dos textos” In Galves, C. (org.)

O Texto: Leitura e Escrita. Campinas: Pontes, 1992. MARQUESI, S.C. “Interação, linguagem e transformações no ensino: Língua Portuguesa à

distância”. In: Revista Unicsul, São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 1999. ______________. “O processo de retextualização em um contexto de ensino de pós-

graduação”. In Koch, I. V. & Barros, K. S. M. de (orgs.). Tópicos em Lingüística de Texto e Análise da Conversação. Natal: EDUFRN, 197.

VAN DIJK, T. A. Cognição, Discurso e Interação. São Paulo: Contexto, 1992.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: PORTUGUÊS: GRAMÁTICA, CULTURA E IDENTIDADE IDIOMÁTICA PROFª DRA. REGINA CÉLIA P. DA SILVEIRA SEMESTRE: 1O/2007 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 HORAS (QUINZENAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS Ementa: Discussão de temas gramaticais, textuais e discursivos, selecionados para uma abordagem da identidade idiomática do brasileiro na diversidade de modos de usar efetivamente a língua portuguesa e para uma análise crítica de textos gramaticais. Bibliografia Básica: BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos – Por um

interacionismo sócio-discursivo. EDUC, São Paulo, 1999. MOURA NEVES, M. H. Gramática de usos do português. Ed. UNESP, São Paulo, 2000. SIGNORINI, Inês (org.) Língua(gem) e identidade. FAEP/UNICAMP, Mercado das

Letras, 1998. VAN DIJK, T.A. Discourse as structure and process. Discourse studies: a

multidisciplinary introduction. Vol. 1 Sage Publications, London, 1997. VILELA, M. KOCH, I. V. Gramática da língua portuguesa – gramática da palavra, da

frase, do texto-discurso. Almedina, Coimbra, 2001.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES: AS MÚLTIPLAS VOZES PROFESSOR DOUTOR LUIZ ANTONIO FERREIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, 8:30 às 11:30H (SEMANAL) CRÉDITOS:03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO Ementa: Estudo do percurso histórico da leitura, das modernas tendências dos estudos sobre a leitura e reflexão sobre a formação do leitor brasileiro e de leitores na escola e na vida. Análise de textos contemporâneos para ressaltar as diversas perspectiva de leituras possíveis. Objetivos: • Propiciar ao aluno o conhecimento da história das leituras. • Fornecer subsídios teórico-metodológicos para reflexão sobre o ato de ler e a formação

de leitores. • Por meio dos recursos analíticos propostos pelas modernas teorias da leitura, ressaltar

as diversas perspectivas de leituras possíveis de um mesmo texto. Conteúdo: 1. Visões Históricas da Leitura

1.1 A visão do historiador: a “História da Leitura” de Robert Darnton. 1.2 A visão do educador: os “Discursos sobre a Leitura”de Chartier e Hébrard. 1.3 A visão do autor: “Uma história da leitura”: de Manguel.

2. A Formação do Leitor 2.1. A visão do educador: “Textos, Impressão, Leituras” de Chartier. 2.2. A visão do antropólogo: “Ler: uma Operação de Caça”, de Michel de Certeau. 2.3. A visão do analista do discurso: a “Formação do Leitor Brasileiro”, de Nunes.

3. A Polissemia da Noção de Leitura 3.1. Leitura enquanto produção interacional de conhecimentos 3.2. Leitura e Perspectivas interdisciplinares 3.3. Leitura e Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico 3.4. A leitura na Escola brasileira e as perspectivas possíveis.

Avaliação: Será contínua e levará em conta a presença do aluno e o desempenho do pós-graduando nas seguintes atividades:

a) relatórios de leitura e resenhas; b) discussão de textos em grupos c) monografia

Bibliografia: BARTHES, Roland. “Da Leitura” in O Rumor da Língua. São Paulo: Brasiliense, 1988. BURKE, Peter. A escrita da História – Novas Perspectivas. São Paulo, Campinas: UNESP,

1992. CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994. CHARTIER, Anne-Marie & HÉBRARD, Jean. Discursos sobre a leitura. São Paulo: Ática,

1995. CHARTIER, Roger (org.). Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. CAGLIARI, Luís Carlos. “O que é ler”. In Alfabetização e Lingüística. São Paulo:

Scipione, 1992. KRISTEVA, Julia. História da Linguagem. Lisboa: Edições 70, 1988. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Cia das Letras, 1997. NUNES, José Horta. Formação do Leitor Brasileiro – Imaginário da Leitura no Brasil

Colonial. São Paulo, Campinas: UNICAMP, 1994. ORLANDI, Eni Pulcinello. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez/Unicamp, 1988.

_____________________. Interpretação – Autoria, Leitura e Efeitos do Trabalho Simbólico. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

SILVA, Ezequiel Teodoro. O Ato de Ler (Fundamentos Pedagógicos para uma Nova Pedagogia da Leitura). São Paulo, Cortez/Associados, 1981.

SILVEIRA, Regina Célia P. da. “Leitura: Produção Interacional de Conhecimentos”. In BASTOS, Neusa Barbosa (org.) Língua Portuguesa – História, Perspectivas, Ensino. São Paulo: EDUC, 1998.

SOARES, Magda Becker. “Aprendizagem da Língua Materna: Problemas e Perspectivas. In Em Aberto. Brasília: ano 2, número 12, janeiro de 1983, p. 1/14.

SOUZA, Maria Lúcia Zoega. “A Leitura na Escola” in MARTINS, Mª Helena (org.). Questões de Linguagem. São Paulo, Contexto, 1991

ZILBERMAN, Regina. A Leitura e o Ensino da Literatura. São Paulo: Contexto, 1988. ____________. (Org.). Leitura em Crise na Escola: As Alternativas do Professor. Porto

Alegre, RS: Mercado Aberto, 1982. __________________. e SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura – Perspectivas

Interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: OBRAS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA LINGÜÍSTICA I PROFESSOR DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE: HORÁRIO: 5A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 14:45 (MENSAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS

S e m i n á r i o O b r i g a t ó r i o d e D o u t o r a d o Ementa: Revisão teórico-metodológica para discussão de modelos lingüísticos propostos para descrição e/ou explicação da Língua Portuguesa, aprofundando conhecimento das teorias lingüísticas a partir da leitura de obras que oferecem possibilidade de reflexão de aspectos fundamentais da língua e da Lingüística. Cronograma: Sapir, E. A Linguagem - São Paulo, Perspectiva. - Prof. Dr. João Hilton S. Siqueira. Hjelmslev, L. Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem São Paulo, Perspectiva. - Profª Dra. Regina C. P. Silveira Saussure, F. - Curso de Lingüística Geral - São Paulo, Cultrix. - Prof. Dr. Jarbas V. Nascimento Paul, H. - Princípios Fundamentais da História da Língua - Lisboa Colauste Guilbankian. - Profª Dra Neusa M. O. Bastos Bibliografia Complementar: Calvet, J.L. Saussure: pró e contra. Para uma lingüística social. São Paulo: Cultrix,

1975. Coseriu, E. Teoria del lenguaje y lingüística general. Madrid: Gredos, 1967. Coseriu, E. Sincronía, diacronía e história. Madrid: Gredos, 1973. Dosse, F. História do estruturalismo (vol. I e II). São Paulo/Campinas: Ensaio/Editora da

UNICAMP, 1993. Elia, S. Sociolingüística. Uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, 1987. Hjelmslev. L. El lenguaje. Madrid: Gredos, 1971.

Llorach, E. A Gramática estructural. Madrid: Gredos, 1972. Malberg, B. A língua e o homem. Introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio

de Janeiro: Nórdica, 1970. Merquior, J.G. De Praga a Paris. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. Sapir, E. Lingüística como ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1961.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: LEITURA, ESCOLA E MÍDIA PROFESSORES DOUTORES LUIZ ANTONIO FERREIRA , JOÃO HILTON S. DE SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, 11:30 às 12:30H (QUINZENAL) CRÉDITOS:01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NÍVEL: ME/DO Ementa: Reflexões críticas sobre o modo de existência e as condições de manifestação da mídia em nossos dias e estudo da relação entre aprendizagem e efeitos de sentido produzidos pela ambiência eletrônica. Objetivos: contribuir para a criação de mecanismos pedagógicos que dêem conta da leitura crítica do verbal da mídia. Conteúdo: a) Comunicação, leitura crítica e educação. b) Perspectivas dos estudos modernos de comunicação. c) Perspectivas dos estudos modernos de leitura. d) Leituras dos meios e da comunicação.

Metodologia: Reflexão, em grupo, sobre os temas propostos no conteúdo, a partir da leitura de textos de apoio.

Avaliação: Criação de texto sobre ensino de leitura crítica do verbal da mídia. Bibliografia Básica: CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. GARCIA, Édson Gabriel. Comunicação e Educação: Campos e Relações Interdisciplinares. Núcleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Internet: http:\\www.eca, 2000 LAURITI, Nádia C. Comunicação e Educação: Território de Interdiscursividade. Nú- Cleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Intrernet http:\\www.eca, 2000. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

MORAN, José Manuel. Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo: Pancast, 1993. PONTES, Alves e LIMA, Valéria Scoparim de. Construindo saberes em educação. São Paulo: ZOUK, 2006. ROCCO, Maria Thereza Fraga. Linguagem Autoritária – Televisão e Persuasão, São Paulo: Brasiliense, 1988. RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e Cultura – A Experiência Cultural na Era da Informação. Lisboa: Presença, 1994. THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade – Uma Teoria Social da Mídia. São Paulo: Vozes, 1998. VASCONCELOS, Viviane Madureira Zica. Conto em vídeo: rastros da literatura em outro

sistema semiótico. 2002. 192 f. (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, BH.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: SEMÂNTICA: FORMAL, FUNCIONAL, TEXTUAL PROFESSOR DOUTOR JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H (QUINZENAL) CRÉDITOS: DOUTORADO = 02

MESTRADO= 01 DE ATIVIDADE PROGRAMADA CARGA HORÁRIA: 30 HORAS EMENTA: Ementa: Estudo da vertente formal da semântica que contempla a constituição dos significados dos signos, da funcional que verifica a dimensão significativa do enunciado, e da textual que confere os processos de significação dos textos e os efeitos de sentido do discurso. BIBLIOGRAFIA GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix, 1976. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2004. LYONS, John. Semântica I. Lisboa: Presença/ São Paulo: Martins Fontes, 1980. ORDOÑES, Salvador. Introducción a la semântica funcional. Madrid: Síntesis, 1992. PALMER, F. R. A semântica. Lisboa: 70/ São Paulo: Martins Fontes, 1979. RECTOR, Mônica & YUNES, Eliana. Manual de Semântica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. TRIVES, E. Ramón. Aspectos de semântica lingüístico-textual. Madrid: ISTMO/Alcalá, 1979.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO TEXTUAL:CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PROFESSOR DOUTOR JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H (QUINZENAL) (será ministrado no mesmo dia da atividade programada, oferecida pelo professor, em semanas alternadas) CRÉDITOS: 02 NÍVEL: ME/DO CARGA HORÁRIA: 30 HORAS EMENTA: Estudo de critérios e procedimentos de avaliação, considerando-se a aprendizagem escolar e o desenvolvimento da competência escritora do aluno, levando-se em conta as condições de produção de texto no ambiente escolar e as modalidades de intervenção avaliativa adotadas: normativa, criterial e formativa. BIBLIOGRAFIA: AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000. COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. ENRICONE, Délcia & GRILLO, Marlene (orgs.) Avaliação: uma discussão em aberto. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005. PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992. RUIZ, Eliana. Como se corrige redação na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2001. THEREZO, Graciema. Como corrigir redação. Campinas: Alínea, 1999. VILLAS BOAS, Benigna (org.) Avaliação: políticas e práticas. Campinas: Papirus, 2002.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO PROFª DRA. MERCEDES FÁTIMA DE CANHA CRESCITELLI SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H CRÉDITOS: 03 NÍVEL: ME/DO CARGA HORÁRIA: 45 HORAS EMENTA: Estudo de gêneros textuais na perspectiva da vertente norte-americana: contribuições para o ensino. OBJETIVOS: • Geral: Possibilitar a compreensão de que o ensino de redação na perspectiva dos estudos de gêneros textuais pode oferecer contribuições importantes que venham alterar o ensino de Língua Portuguesa, já que permite ultrapassar o nível textual e atingir a esfera das atividades socioculturais contemporâneas. • Específicos: Identificar os aspectos mais significativos da análise de gêneros, partindo da sua comparação com a abordagem tipológica de textos; Conhecer e aplicar as contribuições de Bakhtin, Miller, Swales, Bhatia e Bazerman para o estudo de gêneros; Conhecer pesquisas de gêneros textuais realizadas no Brasil; Apontar para possibilidades não só de pesquisas como de práticas pedagógicas para o ensino de redação na perspectiva de gêneros textuais. CONTEÚDO: Diferenças entre tipos textuais e gêneros textuais. Contribuição de Bakhtin para a abordagem sócio-interacionista da linguagem e para as abordagens de gênero. Noção de gênero como ação social, segundo Miller. Propósito comunicativo e move analysys: contribuição de Swales. Gêneros e sistemas de atividades: estudos de Bazerman. Análise de gêneros: regularidades de práticas textuais e discursivas e de práticas socioculturais – Bhatia e seu modelo. Estudos de gêneros textuais no Brasil: uma visão panorâmica.

Gêneros textuais no ensino de língua portuguesa (presencial e a distância). METODOLOGIA: Aulas práticas e teóricas dialogadas: exposição e síntese de conteúdos; discussão de textos lidos previamente; realização de atividades de escrita, em especial de exercícios de análise e síntese. Opcional: apoio de ferramenta tecnológica para o desenvolvimento de atividades e para a interação dos participantes. AVALIAÇÃO: Contínua: - a cada encontro, de acordo com a participação nas discussões sobre as leituras previamente realizadas; - a cada quinzena, por meio de atividades de escrita/de exercício propostas; - ao final do semestre, com um trabalho individual. BIBLIOGRAFIA: • Básica: BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997). BAZERMAN, C. (2004). Gêneros textuais, tipificação e interação. (org. por DIONÍSIO, A . e HOFFNAGEL, J. C.). São Paulo, Cortez. BHATIA, V. (1993). Analysing genre: language use in professional settings. London, Longman. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A . R. & BEZERRA, M. A . (2002). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. MARCUSCHI, L. A . (2004). Gêneros emergentes no contexto da tecnologia digital. Hipertexto e gêneros digitais. São Paulo, Lucerna. MEURER, J. L. (2000). O conhecimento de gêneros textuais e a formação do profissional da linguagem. In: FORKTRAMP, M. B. M. & TOMITCH, L. M. B. Aspectos da Lingüística Aplicada. Estudos em homenagem ao Professor Hilário Bohn. Florianópolis: Insular. MEURER, J. L. & MOTTA-ROTH, D. (2002) (org.). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, EDUSC. MILLER, C. R. (1984). Genre as social action. Quarterly Journal of Speech. 70: 151-167. SWALES, J. M. (1990). English in academic and research settings. Cambridge, Cambridge: University Press (especialmente os capítulos Genre analysis – setting the scene e The concept of genre) Complementar: BRANDÃO, H. N. (coord.) (2000). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez. CRESCITELLI, M. F. C. (2004). Considerações acerca dos gêneros textuais digitais. In: BASTOS, N. M. O . B. Língua Portuguesa em calidoscópio. São Paulo, EDUC/IP-PUC-SP.

FREEDMAN, A. & MEDWAY, P. (eds.) (1994). Genre and the new rhetoric. New York, Taylor & Francis. MEURER, J. L.; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. (2005) (org.). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS IDÉIAS LINGÜÍSTICAS NO BRASIL E IDENTIDADE NACIONAL PROFª DRA. LEONOR LOPES FÁVERO SEMESTRE/ANO: 1º/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estudo da história das idéias lingüísticas no Brasil, a partir dos primeiros documentos sobre a língua, examinando o processo de constituição da nacionalidade. OBJETIVOS: Examinar a evolução do pensamento crítico sobre a língua no Brasil, detectando, através de suas especificidades, o processo de constituição da nacionalidade. Estudar a história das idéias lingüísticas no Brasil, ressaltando as polêmicas sobre a natureza da língua nacional. METODOLOGIA: - Leitura e discussão de textos - Seminários - Elaboração de artigos para publicação AVALIAÇÃO: - Participação nas aulas. - A cada encontro, a partir da discussão dos textos e relatórios. - Ao final, a partir da elaboração de um artigo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO, F. de (1994). A cultura brasileira, 2ª ed. São Paulo, Companhia Editora

Nacional. ELIA, S. (1961). O problema da língua brasileira. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do

Livro. FÁVERO, L.L. e MOLINA, M.A.G. (2006). As concepções lingüísticas no século XIX – a

gramática no Brasil., Rio de Janeiro, Lucerna. HOLANDA, S.B. de (1995) Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras. ORLANDI, E. P. (org.) (1993) Discurso Fundador. Campinas, Pontes.

ORLANDI, E. P. e GUIMARÃES, E. (orgs.) (1996) Língua e cidadania. O português do Brasil. Campinas.

SILVA NETO, S. da (1977). Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro, Presença.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO E LEITURA PROFª DRA. JENI SILVA TURAZZA SEMESTRE/ANO: 1º./2007 HORÁRIO – 2º. FEIRA: DAS 8 ÀS 10H (QUINZENAL) CRÉDITOS – 01 CARGA HORÁRIA – 15 HORAS NÍVEL: MESTRADO/DOUTORADO Ementa – Transposição de fundamentos teóricos referentes à aquisição do vocabulário para o campo do ensino – aprendizagem da leitura significativa e criação de estratégias didáticas para entender os conhecimentos prévios dos aprendentes, fundadas em reflexões críticas sobre propostas existentes. Objetivos – contribuir para a recontextualização de procedimentos didáticos de leitura com vistas à ampliação do vocabulário dos aprendentes e maior domínio da leitura significativa Conteúdo:

1) A aquisição de novo vocabulário e a autonomia do leitor 2) Estratégias de leitura e de aquisição vocabular 3) Leitura intensiva e extensiva: o vocabulário e a seleção de intertextos 4) Propostas referentes ao ensino-aprendizagem do léxico registradas nos Parâmetros

Curriculares de Língua Portuguesa; 5) Propostas referentes ao ensino-aprendizagem do léxico registradas: a) nos PCNs; b)

em atividades para o ensino da leitura de livros didáticos. Metodologia – Reflexões fundamentadas em propostas encaminhadas para discussões em grupos, orientadas pela leitura dos temas apontados. Avaliação – Produção de dois relatórios de leitura e de um texto sobre a função do léxico no ensino-aprendizagem da leitura significativa Bibliografia Giasson, Jocelyne – O Vocabulário e a Compreensão na Leitura, in: A Compreensão na Leitura. Lisboa: Edições Asa, 1993. Smith, Frank – Leitura Significativa. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1999. Lopes, Lúcia Helena Ferreira – A Função do Léxico no espaço da Leitura Significativa. São Paulo:Annablume, 2006. Turazza, Jeni Silva – Léxico e Ensino de Línguas: cópia xerocopiada (artigo no Prelo)