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PLANO DE AULA POLUIÇÃO SONORA Maio.2014 Profª Erika Bechara 1. SOM: qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar. 2. RUÍDO: sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores. 3. DECIBÉIS: unidade de medição do nível de ruído A OMS estabelece como padrão confortável para o ouvido humano 70 decibéis. 4. EFEITOS DO RUÍDO: perda de audição, problemas cardíacos, hipertensão arterial, mudanças na taxa de adrenalina, mudanças nos níveis de cortisona, fadiga, úlcera, stress, irritabilidade, mau- humor, agressividade, problemas cardiovasculares, aumento da liberação de endorfina (hormônio do prazer), que torna o corpo dependente, associação do medo e à ansiedade, mudança na conduta social, perda da concentração mental e da memória, perda da produtividade no trabalho, dificuldades no aprendizado etc. 5. CIDADES MAIS BARULHENTAS DO MUNDO: Tóquio, NYC, São Francisco e São Paulo 6. POLUIÇÃO SONORA (i) não deixa resíduos no ambiente e depois de interrompida não pode ser avaliada

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PLANO DE AULA

POLUIÇÃO SONORAMaio.2014

Profª Erika Bechara

1. SOM: qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar.

2. RUÍDO: sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores.

3. DECIBÉIS: unidade de medição do nível de ruído

A OMS estabelece como padrão confortável para o ouvido humano 70 decibéis.

4. EFEITOS DO RUÍDO: perda de audição, problemas cardíacos, hipertensão arterial, mudanças na taxa de adrenalina, mudanças nos níveis de cortisona, fadiga, úlcera, stress, irritabilidade, mau-humor, agressividade, problemas cardiovasculares, aumento da liberação de endorfina (hormônio do prazer), que torna o corpo dependente, associação do medo e à ansiedade, mudança na conduta social, perda da concentração mental e da memória, perda da produtividade no trabalho, dificuldades no aprendizado etc.

5. CIDADES MAIS BARULHENTAS DO MUNDO: Tóquio, NYC, São Francisco e São Paulo

6. POLUIÇÃO SONORA

(i) não deixa resíduos no ambiente e depois de interrompida não pode ser avaliada

(ii) dano ambiental difuso 7. CONTRAVENÇÃO PENAL

Art. 42 da Lei das Contravenções Penais: “Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: I) com gritaria ou algazarra;II) exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo

com as prescrições legais;III) abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

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IV) provocando ou procurando não impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda

Pena: prisão simples de 15 dias a 3 meses, ou multa

8. POLUIÇÃO SONORA NA LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS - LEI 9.605/98

O Projeto de Lei dos Crimes Ambientais previa, no art. 59: “produzir sons, ruídos ou vibrações em desacordo com as prescrições legais ou regulamentares, ou desrespeitando as normas sobre emissão e imissão de ruídos e vibrações resultantes de quaisquer atividades. Pena: detenção de 3 meses a 1 ano e multa”

Foi vetado, porém, por lobby da bancada evangélica

Com o veto do art. 59, alguns defendem que a poluição sonora é combatida pelo art. 54 da Lei 9.605/98

Art. 54. "Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa".

9. POLUIÇÃO SONORA NA RESOLUÇÃO CONAMA 001/90

Art. 1º da Resolução CONAMA 001/90 resolve: (I) a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer

atividades industriais, comerciais, sociais e recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução;

(II) são prejudiciais à saúde e ao sossego público, para fins do item anterior aos ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da ABNT;

(III) na execução dos projetos de construção ou de reformas de edificações para atividades heterogêneas, o nível de som produzido por uma delas não poderá ultrapassar os níveis estabelecidos pela NBR 10.152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico, da ABNT,

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(IV) a emissão de ruídos produzidos por veículos automotores e os produzidos no interior dos ambientes de trabalho, obedecerão às normas expedidas, respectivamente, pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e pelo órgão competente do Ministério do Trabalho.

10. POLUIÇÃO SONORA NA LEI MUNICIPAL (Sorocaba) 10.060/2012 (PMMA):

Art. 110. O controle da emissão de ruídos no Município visa garantir o sossego e bem-estar público, evitando sua perturbação por emissões excessivas ou incômodas de sons de qualquer natureza ou que contrariem os níveis máximos fixados em lei ou regulamento.

Art. 111. Compete à Secretaria do Meio Ambiente:I - elaborar a carta acústica do Município;II - estabelecer o programa de controle dos ruídos urbanos e exercer o poder de controle das fontes de poluição sonora, em conjunto com a Secretaria de Segurança Comunitária, observando as competências do órgão estadual de meio ambiente;III - aplicar sanções e interdições, parciais ou integrais, previstas na legislação vigente;IV – exigir compensações ambientais;V - exigir das pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por qualquer fonte de poluição sonora, apresentação dos resultados de medições e relatórios, podendo, para a consecução dos mesmos, serem utilizados com recursos próprios ou de terceiros;VI - impedir a localização de estabelecimentos industriais, fábricas, oficinas ou outros que produzam ou possam vir a produzir ruídos acima do permitido em unidades territoriais residenciais ou em zonas sensíveis a ruídos;VII - organizar programas de educação e conscientização a respeito de:a) causas, efeitos e métodos de atenuação e controle de ruídos e vibrações,b) esclarecimentos sobre as proibições relativas às atividades que possam causar poluição sonora.

Art. 112. Fica proibida a utilização ou funcionamento de qualquer instrumento ou equipamento, fixo ou móvel, que produza, reproduza ou amplifique o som, no período diurno ou noturno, de modo que crie ruído além do limite real da propriedade ou dentro de uma zona sensível a ruídos.

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Parágrafo único. Os níveis máximos de som nos períodos diurno e noturno serão fixados pela Secretaria do Meio Ambiente.

11. POLUIÇÃO SONORA NA LEI MUNICIPAL (Sorocaba) 4.913/1995:

Artigo 2° Fica proibida a emissão de ruídos, produzidos por quaisquer meios ou de quaisquer espécies, com níveis superiores aos determinados pela legislação".

§ 1° Os critérios e as medições deverão ser efetuados de acordo com a Resolução CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente n° 001 de 08 de março de 1990 e a com a Norma NBR 10.151/87 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, em especial a Tabela 1 do item 6.2.1.

§ 2° Para os efeitos da Tabela 1 acima e em conformidade com o item 6.2.2 da mesma Norma NBR, o período Diurno será considerado entre as 7 e 22 horas e o período Noturno, entre as 22 horas e as 7 horas do dia seguinte, exceto em domingos e feriados, quando o término do período noturno iniciado às 22 horas do dia anterior, será às 9 horas.

§ 3º O setor responsável pelo cumprimento desta norma só tomará providências se o reclamante efetivamente, estiver exposto ao nível de ruído a que se refere o caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 9.426/2010)

12. POLUIÇÃO SONORA NA LEI MUNICIPAL (SP) 11.501/94 (modificada pela Lei 11.986/96):

Art. 2º. Fica proibida a emissão de ruídos, produzidos por quaisquer meio ou quaisquer espécies, com níveis superiores aos determinados pela legislação federal, estadual ou municipal, vigindo a mais restritiva.

Art. 3º. Os estabelecimentos, instalações ou espaços, inclusive aqueles destinados ao lazer, cultura e hospedagem, e institucionais de toda espécie, devem adequar-se aos mesmos padrões especiais fixados para os níveis de ruído e vibrações e estão obrigados a dispor de tratamento acústico que limite a passagem de som para o exterior, caso suas atividades utilizem fonte sonora com transmissão ao vivo ou qualquer sistema de amplificação.

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Art. 4º. Os estabelecimentos que se enquadrem na lei devem solicitar ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO PARA LOCAIS DE REUNIÃO (na SEHAB) ou LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (na SAR). Um dos documentos que deve acompanhar o pedido é o laudo técnico comprobatório de tratamento acústico, assinado por empresa idônea não fiscalizadora (art. 4º, VI).

Art. 6º. O Alvará de Funcionamento para Locais de Reunião e a Licença de Localização e Funcionamento perderão a validade legal, respectivamente, de 1 e 2 anos, ou poderão ser cassados antes de decorrido esse prazo, em qualquer dos seguintes casos: I - mudança de uso dos estabelecimentos especificados no art. 3º;II - mudança da razão social;III - alterações físicas do imóvel tais como reformas e ampliações que impliquem na redução do isolamento acústico requerido;IV - qualquer alteração na proteção acústica ou nos termos contidos no Alvará de Funcionamento para Locais de Reunião e a Licença de Localização e Funcionamento.

Art. 8º Sem prejuízo das penalidades cominadas pela legislação federal e estadual em vigor, especialmente do disposto no artigo 330 do Código Penal, os infratores dos dispositivos desta Lei estão sujeitos às seguintes penalidades:

I - aos estabelecimentos sem Alvará de Funcionamento para Locais de Reunião ou Licença de Localização e Funcionamento, com esses documentos vencidos ou não afixados em local visível, e com emissão de som acima do permitido:

a) multa de 300UFMs1 na primeira autuação e intimação para, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias requerer o licenciamento nos termos da legislação própria, observadas as exigências desta Lei;

b) interdição de uso até o atendimento da intimação, na segunda autuação;

c) fechamento administrativo com a lacração de todas as entradas, na terceira autuação.

II - aos estabelecimentos licenciados, cujas condições de uso estejam em desacordo com o laudo técnico aprovado pela Prefeitura e com emissão de sons acima dos limites legais:

a) multa de 50UFMs para os locais com capacidade para até 50 (cinqüenta) pessoas, 100UFMs, para locais até 100 (cem)

1 A UFM de São Paulo para 2014 é R$ 121,80.

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pessoas, 150UFMs para até 200 (duzentas) pessoas e intimação para, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, adequar-se ao sistema acústico descrito no laudo técnico;

b) interdição ao uso, até o atendimento da intimação, na segunda autuação;

c) fechamento administrativo com lacração de todas as entradas, na terceira autuação.

13. FONTES DE RUÍDO E VIBRAÇÃO

13.1 ESTACIONÁRIAS - encontram-se fixas no local

a) igrejas e templos

art. 5º, VI da CF: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” - não autoriza a poluição sonora

Lei Municipal (SP) 11.804/95:

Art. 4º, IV: toma como exceção à lei os ruídos produzidos por “sinos de templos que abrigam cultos de qualquer natureza, desde que os sons tenham duração não superior a 60 segundos e apenas para assinalação das horas e dos ofícios religiosos; e carrilhões2, desde que os sons emitidos tenham duração não superior a 15 minutos, com intervalos de 6 horas, no horário compreendido entre 7:00 e 22:00 horas.”

Lei Municipal (SP) 13.190, de 19 de outubro de 2001 (a “Lei dos Templos Religiosos”)

Art. 1º. Os Templos de Culto Religioso, organização sem fins lucrativos e de atividade intermitente, deverão observar os níveis de ruído e vibração de ordem sonora estabelecidos pela NBR 10.151 da ABNT.

§1º A medição será realizada através de medidor de nível sonoro devidamente calibrado e nunca dentro das instalações do Templo de Culto Religioso gerador de som ou ruídos, mas no interior do local físico da recepção e no horário de ocorrência do incômodo, conforme determina a NBR 10.151.2 Conjunto de sinos afinados com que se tocam peças de música.

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O infrator terá 90 dias para regularizar a situação, podendo pedir prazo maior (não há limite máximo. A lei fala apenas em “prazo conveniente”)

- A Lei municipal 13.287/02, que dispõe sobre a inclusão na Lei 13.190/01 das multas a serem aplicadas aos Templos, determina que a multa vá de R$500,00 (para templos com capacidade de até 500 pessoas) até R$8.000,00 (para templos com capacidade superior a 5000 pessoas):

Art. 2º - No caso da manutenção da irregularidade e da eventual reincidência da multa, esta só poderá ser novamente aplicada dentro do mesmo montante indicado no artigo anterior, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias após a lavratura do Auto de Multa.”

ADIN 141.238-0/5-00 - SUSPENDE VIGENCIA/EFICACIA DA LEI. EFEITO "EX NUNC”. Em 20 de agosto de 2008 o TJSP julgou inconstitucional a lei (um dos motivos: tratamento desigual para os infratores). Embargos de declaração pendentes de apreciação.

b) bares e casas noturnas

Lei municipal (Sorocaba) 4.913/05:

Art. 3º - Os estabelecimentos, instalações destinados ao lazer, cultura, hospedagem, diversões ou cultos religiosos, que podem adequar-se aos mesmo padrões de uso residencial ou que impliquem na fixação de padrões especiais para os níveis de ruídos e vibrações, deverão dispor de tratamento acústico que limite a passagem do som para o exterior, caso suas atividades utilizem fonte sonora, com transmissão ao vivo ou por amplificadores.

Art. 8º - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação Federal e Estadual em vigor, serão aplicadas as seguintes penalidades para os casos previstos nesta Lei: I.Aos estabelecimentos sem certificado de uso; certificado de uso não afixado na entrada; ou vencido: a)Multa de 300 UFMS na primeira autuação; b)Fechamento administrativo, seguido de lacração de todas as entradas do imóvel e apreensão do sistema de som e suas instalações na segunda autuação.

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II.Aos estabelecimentos com as condições de uso em desacordo com o laudo técnico: a)Multa de 300 UFMS na primeira autuação; b)Fechamento administrativo, seguido de lacração de todas as entradas do imóvel, e apreensão do sistema de som e suas instalações na segunda autuação. III.Aos estabelecimentos com emissão de sons acima dos limites legais: a) Multa de 50 UFMS para locais com capacidade para até 50 (cinqüenta) pessoas; 100 UFMS para locais até 100 (cem) pessoas; 150 UFMS para até 200 (duzentas) pessoas; e 200 UFMS para locais com capacidade para mais de 200 (duzentas) pessoas; b) Fechamento administrativo, seguido de lacração de todas as entradas do imóvel, e apreensão do sistema de som e suas instalações na segunda autuação.

Lei municipal (SP) 12.002/96

Art. 1º Poderá ser permitido aos bares, confeitarias, restaurantes, lanchonetes e similares, já instalados, ou que venham a instalar-se no Município, o uso do passeio fronteiriço ao estabelecimento, para colocação de toldos, mesas e cadeiras, desde que obedecidas as seguintes condições:

§ 3º Fica proibida a colocação, nestas calçadas, de amplificadores, caixas acústicas, alto-falantes ou quaisquer aparelhos que produzam som, bem como quiosques ou estandes de venda.

b.1) A POLÊMICA DO FECHAMENTO DOS BARES À 1 DA MANHÃ EM SÃO PAULO

Lei municipal 12.879/1999:

Art. 1º. Fica determinado que todos os bares da Cidade São Paulo não poderão funcionar após uma hora da manhã, tendo o horário previsto para o início de suas atividades fixado a critério próprio, não antes das 5 horas da manhã.

§1º. Ficam sujeitos ao horário fixado neste artigo os estabelecimentos comerciais que funcionem de portas abertas, sem isolamento acústico, sem estacionamento e funcionários

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destinados à segurança e ainda aqueles que atrapalhem o sossego público;

§2º. Não estão sujeitos ao horário fixado no caput deste artigo os bares de hotéis, flats, clubes, associações e hospitais.

PENALIDADES: multa de 300 UFMs na primeira autuação e fechamento administrativo com a lacração de todas as entradas na Segunda

entendimento judicial: “bar” seria apenas o estabelecimento que vendesse única e exclusivamente bebidas alcoólicas.

No entanto, em 3 de fevereiro de 2004, foi aprovada a Lei 13.772:

Art. 1º - Fica determinado que todos os restaurantes, lanchonetes, chopperias, churrascarias e pizzarias no município de São Paulo poderão funcionar sem restrição de horário para início e término de suas atividades.

Parágrafo único - Ficam sujeitos à determinação do "caput" deste artigo os estabelecimentos com a documentação regular para funcionamento perante a Prefeitura.”

c) aeroportos

prevenção da poluição sonora mesmo que instalados na localidade antes da ocupação residencial

ruídos decorrentes principalmente das operações de pouso, decolagem, taxeamento e teste de motores

taxas cobradas das companhias aéreas para a insonorização dos edifícios (França, Alemanha...)

d) indústrias

afetam a vizinhança e o meio ambiente do trabalho

incidência da resolução CONAMA 001/90; da Lei Municipal (SP) 11.501/94 e diplomas afins

e) obras viárias e intervenções urbanas

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Lei municipal (SP) 11.780/95

Art. 1º. Os responsáveis pela implantação de obras viárias ou de outro tipo de intervenção urbana que possa provocar alteração no nível de poluição sonora serão obrigados a:

I) apresentar laudo técnico de avaliação da poluição sonora própria do local, a ser realizado por instituições especializadas e de comprovada competência técnica a área;

II) implantar obras e medidas necessárias que possibilitem a contenção da poluição sonora aos níveis previstos neste artigo.

Art. 2º. Os proprietários ou incorporadores de novas edificações a serem erigidas no Município de São Paulo deverão adotar as providências técnicas para que estas edificações protejam os usuários contra a poluição sonora própria do local.§1º. A poluição sonora própria do local é constituída por sons e ruídos emitidos, dentro dos limites legais, por estabelecimentos ou instalações de quaisquer tipos ou funções, por veículos no trânsito viário, por aeronaves ou por quaisquer outros agentes ocasionais ou passageiros.

f) eletroeletrônicos

Lei 11.291/2006:

Art. 1o O fabricante ou o importador de equipamento eletroeletrônico de geração e propagação de ondas sonoras fará inserir texto de advertência, ostensivo e de fácil compreensão, de que constem informações referentes à eventualidade de ocorrerem danos no sistema auditivo exposto a potência superior a 85 (oitenta e cinco) decibéis.

Parágrafo único. A referida advertência deverá constar nas peças publicitárias, no invólucro do produto, no manual do usuário e, quando as dimensões o permitirem, no equipamento.

g) eletrodomésticos

SELO RUÍDO - instituído pela Resolução CONAMA 20/94: indicação do nível de potência sonora, medido em decibel - dB(A), para aparelhos eletrodomésticos, que

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venham a ser produzidos, importados e que gerem ruídos no seu funcionamento.

princípio da informação ambiental

equipamentos com selo ruído: liquidificadores, secadores de cabelo e aspiradores de pó

h) feiras-livres 

Decreto municipal (SP) 48.172/2007: Art. 26. Fica proibido ao feirante:(...)IX - utilizar aparelhos sonoros durante o período de comercialização, bem como utilizá-los para apregoar suas mercadorias” (redação dada pelo Decreto 48.273/07)(sujeito a advertência; multa; suspensão da atividade e revogação da permissão de uso, com o conseqüente cancelamento da matrícula)

Redação anterior: “IX - utilizar aparelhos sonoros durante o período de comercialização, bem como apregoar as mercadorias em volume de voz que cause incômodo aos usuários da feira e aos moradores do local”

12.2 MÓVEIS - movimentam-se de um local para o outro

a) helicópteros

Lei municipal (SP) nº 15.723/2013: disciplina a construção, reforma, ampliação, instalação, utilização e funcionamento de aeródromos, heliportos, helipontos e similares no município de São Paulo

  Art. 2º Para os efeitos desta lei, utilizam-se as seguintes definições: I - aeródromo: área definida em terra, abrangendo todas as edificações, instalações e equipamentos, destinada total ou parcialmente a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves na superfície; II - heliporto: aeródromo dotado de instalações e facilidades para apoio de helicóptero e de embarque e desembarque de pessoas,

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tais como pátio de estacionamento, estação de passageiros, locais de abastecimento e equipamentos de manutenção; III - heliponto: aeródromo constituído de área homologada ou registrada, ao nível de solo ou elevada, utilizada para pouso ou decolagem exclusivamente de helicópteros; IV - área de pouso e decolagem: área com dimensões definidas, onde a aeronave pousa e/ou decola; V - área de pouso e decolagem de emergência para helicópteros: área de pouso e decolagem sobre edificações ou qualquer área que comporte pousos e decolagens de helicópteros, exclusivamente em caso de emergência ou calamidade.

Art. 3º O heliponto é considerado atividade complementar em relação às seguintes atividades: I - hospitais; II - maternidades; III - sedes de Governo; IV - Central de Polícia; V - Corpo de Bombeiros; VI - Delegacia de Polícia; VIII - penitenciária; IX - autódromo; X - estádio.

Parágrafo único. É admitida a instalação de heliponto, como atividade complementar, em edificação regular destinada a um dos usos referidos neste artigo, independentemente da zona de uso onde estiver situado, devendo o heliponto, neste caso, sujeitar-se ao licenciamento disciplinado nesta lei.

Art. 4º É proibida a implantação, construção e a reforma, com ou sem aumento da área, para a instalação de aeródromos, heliportos e helipontos em: I - Zonas Exclusivamente Residenciais - ZER e faces de quadras a elas lindeiras; II - Zonas Exclusivamente Residenciais de Proteção Ambiental - ZERP e faces de quadra a elas lindeiras; III - Zonas de Centralidades Lineares - ZCLz-I e ZCLz-II; IV - edifícios residenciais ou conjuntos residenciais horizontais e verticais.

§ 2º As disposições do “caput” deste artigo não se aplicam aos aeródromos e heliportos regulares, nos termos do art. 10 desta lei.

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Art. 5º A implantação de aeródromos, heliportos e helipontos exigirá: I - autorização prévia expedida pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC; II - aprovação, junto ao órgão municipal competente, de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo relatório - EIA-RIMA, no caso dos aeródromos ou heliportos, ou Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, no caso dos helipontos, nos quais deverão ser fixados os parâmetros de incomodidade aplicáveis, nos termos do art. 6º desta lei;

Art. 6º O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, no caso dos helipontos, deverá: I - analisar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, relativos a: a) uso e ocupação do solo num raio de 200 (duzentos) metros contados a partir da laje de pouso e decolagem do heliponto; b) ruído emitido pelo pouso e decolagem de helicópteros no heliponto, com base no maior helicóptero previsto para o local; c) ruído de fundo do local de implantação, medido em dia útil, durante o período proposto para o funcionamento do heliponto; d) definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas intensificadoras dos impactos positivos; II - indicar horário de funcionamento, dentro do período compreendido entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, em função dos usos existentes e das características da região, de forma a minimizar a incomodidade; III - demonstrar a observância de raio de 200 m (duzentos metros) em relação a estabelecimentos de ensino seriado, faculdades, universidades, estabelecimentos hospitalares, maternidades, prontos-socorros, creches, asilos, orfanatos, sanatórios, casas de repouso e geriátricas e equipamentos públicos relevantes, não se aplicando essa exigência: a) aos helipontos situados em edificações destinadas a hospitais, órgãos públicos de policiamento, segurança ou defesa nacional, e sede dos governos municipal e estadual; IV – demonstrar, em planta, todos os estabelecimentos de ensino seriado, faculdades, universidades, estabelecimentos hospitalares, maternidades, prontos-socorros, creches, asilos, orfanatos, sanatórios, casas de repouso e geriátricas e demais equipamentos públicos relevantes, existentes em raio de 500 m (quinhentos metros) do heliponto objetivo do estudo;

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V - demonstrar, em planta, todos os helipontos existentes em raio de 500 m (quinhentos metros) do heliponto objeto do estudo; VI - avaliar o nível de pressão sonora resultante das operações do heliponto, de acordo com o disposto nas Normas Técnicas Brasileiras, bem como nas disposições legais referentes ao tema, não podendo o ruído emitido pelo helicóptero ultrapassar o limite máximo de 95 db (noventa e cinco decibéis) na operação de pouso e decolagem, medido a uma distância da área impactada a ser definida em decreto; VII - indicar o número máximo de pousos e decolagens diárias, de acordo com as normas técnicas aplicáveis, com análise dos helipontos nas imediações do imóvel objeto de exame, de forma a compatibilizar o nível de pressão sonora ocasionado pela operação dos mesmos com o permitido para a região de implantação, de acordo com o limite previsto para a respectiva zona de uso.

Art. 8º Aeródromos, heliportos e helipontos somente poderão entrar em operação com a prévia emissão da licença de funcionamento expedida pelo órgão municipal competente.

§ 1º A expedição da licença de funcionamento dependerá de: I - autorização para operação emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil; II - demonstração da regularidade da implantação do aeródromo, heliponto ou heliporto, nos termos do art. 10 desta lei.

§ 2º A licença de funcionamento será concedida a título precário, podendo ser cassada a qualquer tempo, quando verificado uso destoante do licenciado.

Art. 9º A licença de funcionamento deverá ser revalidada a cada cinco anos ou quando expirados os efeitos do parecer referido no inciso I do § 1º do art. 8º desta lei, mediante demonstração de que não ocorreram alterações referentes às características da operação do heliponto ou heliporto ou modificações na edificação utilizada, e desde que comprovadas adequadas condições de segurança e estabilidade da edificação.

§ 1º Para a revalidação da licença de funcionamento não é necessária a comprovação do atendimento aos arts. 5º e 7º desta lei.

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Art. 10. Serão consideradas regulares, para fins da obtenção da licença de funcionamento, os heliportos e helipontos que atenderem ao disposto no art. 209 da Lei nº 13.885, de 2004.

*Art. 209 da Lei 13.885/04. As edificações serão consideradas em situação regular quando possuírem "Habite-se", Auto de Vistoria, Alvará de Conservação, Auto de Conclusão, Certificado de Conclusão, Auto de Regularização, ou documento equivalente, expedidos pela Prefeitura.

§ 2º Os helipontos regulares nos termos deste artigo, existentes anteriormente à data de promulgação desta lei, ficam dispensados do atendimento das condições de instalações fixadas no § 1º do art. 5º desta lei.

Art. 12. Caso indeferido o pedido de licença de funcionamento, ou caso verificada a utilização de heliponto não licenciado, ele deverá ser pintado nas cores vermelha e amarela, de forma a sinalizar o impedimento para sua utilização.

Decreto municipal (SP) 49.969/08

Art. 40-A. O licenciamento de heliportos e helipontos dependerá do atendimento das seguintes exigências específicas: (incluído pelo Decreto 50.943/09)

§ 1º. No EIV-RIV ou EIA-RIMA deverão ser atendidos, no mínimo, os seguintes pontos, sem prejuízo das exigências peculiares à regulamentação própria no caso de EIA-RIMA: [...]II - no caso dos helipontos, indicação de horário de funcionamento, dentro do período compreendido entre 6 e 23 horas, em função dos usos existentes e das características da região, de forma a minimizar a incomodidade; III - no caso dos heliportos, demonstração da necessidade e justificativa para o horário de funcionamento; IV - observância de raio de 300m (trezentos metros) em relação a estabelecimentos de ensino seriado, faculdades, universidades, estabelecimentos hospitalares, maternidades, prontos-socorros, creches, asilos, orfanatos, sanatórios, casas de repouso e geriátricas e equipamentos públicos relevantes, não se aplicando essa exigência aos helipontos e heliportos situados em edificações

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destinadas a hospitais, órgãos públicos de policiamento, segurança ou defesa nacional, e sede dos governos municipal e estadual; V - demonstração, em planta, de todos os estabelecimentos de ensino seriado, faculdades, universidades, estabelecimentos hospitalares, maternidades, prontos-socorros, creches, asilos, orfanatos, sanatórios, casas de repouso e geriátricas e demais equipamentos públicos relevantes, existentes em um raio de 500m (quinhentos metros) do heliponto ou heliporto objeto do estudo; VI - demonstração, em planta, de todos os helipontos ou heliportos existentes em um raio de 500m (quinhentos metros) do heliponto ou heliporto objeto do estudo;

§ 3º. O responsável pela elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV-RIV e o proprietário do estabelecimento ou seu representante legal responsabilizar-se-ão, solidariamente, civil e criminalmente, pela veracidade das informações apresentadas em seus estudos técnicos.

Art. 41-A. Os responsáveis pelo funcionamento das atividades referidas no artigo 40-A deste decreto deverão solicitar, a cada 5 (cinco) anos ou quando expirados os efeitos do parecer favorável da ANAC, de acordo com a Instrução de Aviação Civil nº 4301, de 31 de julho de 2000, a revalidação do Auto de Licença de Funcionamento, mediante requerimento padronizado

Art. 3º do Decreto 50.943/09: “Os licenciamentos efetuados anteriormente à data da publicação da Lei nº 15.003, de 2009, são considerados suficientes para fins de atendimento ao artigo 5º da referida lei, sem prejuízo da exigência de sua revalidação, nos termos do artigo 41-A do Decreto nº 49.969, de 2008, com redação dada pelo artigo 1º deste decreto.”

b) veículos automotores

- na Avenida Paulista, os principais causadores do ruído na paulista são os ônibus, ambulâncias, caminhões e motos, nessa ordem. Há ruídos de 86 db no 1º andar de um prédio na paulista, 85 db no segundo, 84 db no décimo e 83 db no décimo quinto. nas calçadas o ruído chegou a 90 db.

Resolução CONAMA 008/93: estabelece limites máximos de ruídos para veículos automotores nacionais e importados (excepciona motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos

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assemelhados) e também um cronograma de cumprimento dessas determinações pelos fabricantes de produtos nacionais

Resolução CONAMA 230/97: define como ‘itens de ação indesejável’ quaisquer peças, componentes, dispositivos, sistemas, softwares, lubrificantes, aditivos, combustíveis e procedimentos operacionais em desacordo com a homologação do veículo, que reduzam ou possam reduzir a eficácia do controle da emissão de ruído e de poluentes atmosféricos de veículos automotores, ou produzam variações indesejáveis ou descontínuas destas emissões em condições que possam ser esperadas durante a sua operação em uso normal e proíbe que veículos sejam equipados com itens de ação indesejável, conforme definidos no art. 1º desta Resolução.

Resolução CONAMA 418/09: dispõe sobre critérios para a elaboração de Planos de Controle de Poluição Veicular - PCPV e para a implantação de Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, determinando, dentre outras, que o estado de manutenção dos veículos em uso será avaliado conforme procedimentos a serem definidos por ato do IBAMA,os quais preverão, dentre outras, “procedimento de avaliação do nível de ruído de escapamento nos veículos em uso” (art. 30, III)

Código de Trânsito Brasileiro:

Art. 104. Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de ruídos avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes e ruído”; §5º: Será aplicada a medida de retenção aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na emissão de gases poluentes e ruído.

Art. 105. São equipamentos obrigatórios nos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN: V) dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN”; §4º: O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimento do disposto neste artigo

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Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.

Art. 227. Usar buzina:(…)III – entre as vinte e duas horas e as seis horas”INFRAÇÃO: levePENALIDADE: multa

Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:Infração - grave;Penalidade - multa;Medida administrativa - retenção do veículo para regularização

Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN. Infração - média (4 pontos)/Penalidade - multa/Medida administrativa - remoção do veículo

Art. 230. Conduzir o veículo:(...)XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante;Infração - grave;Penalidade - multa;Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

c) carros de propaganda e comércio

caminhões de gás, de pamonha etc.

Art. 1º da Lei municipal (São Paulo) 11.938/95: Fica proibida a utilização de sistemas e fontes de som de qualquer tipo, nas lojas e veículos para fazer propaganda e/ou anunciar venda de produtos na Cidade de São Paulo.

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§ 1º. Não estão sujeitos à proibição desta Lei e são disciplinados pela legislação própria, os sons produzidos durante a propaganda eleitoral e por sirenes e assemelhados usados nas viaturas quando em serviços de policiamento ou socorro.§2º. As lojas de discos, fitas, instrumentos sonoros e assemelhados não poderão acioná-los em volume que se faça audível fora do recinto do estabelecimento

Art. 1, §1º do Decreto 47.990/06 (regulamenta a Lei 11.938/95): Não estão sujeitos à proibição de que trata o "caput" deste artigo:

I - os aparelhos e fontes de som utilizados para a realização de propaganda eleitoral, que se sujeitam às disposições previstas na legislação específica; II - as sirenes e demais aparelhos sonoros utilizados em viaturas para a prestação de serviços de socorro ou de policiamento; III - os aparelhos de rádio e televisão, os instrumentos musicais, os fonógrafos e os demais aparelhos e fontes de som instalados em estabelecimentos comerciais ou veículos cujos sons executados sejam audíveis exclusivamente no interior do estabelecimento comercial ou do veículo em que estiverem instalados. § 2º. A emissão de sons que sejam audíveis além do recinto dos estabelecimentos comerciais que comercializem discos, fitas, CDs, instrumentos musicais e assemelhados considera-se propaganda, para os fins do disposto no "caput" deste artigo.

12.3 TRANSITÓRIAS - o ruído se inicia e termina em período determinado

a) festas populares

Art. 4º, III da Lei Municipal (São Paulo) 11.804/95: determina como exceção ao objeto da lei (que dispõe sobre avaliação da aceitabilidade de ruídos na cidade de São Paulo) os ruídos produzidos por “manifestações em festividades religiosas, comemorações oficiais, reuniões esportivas, festejos carnavalescos e juninos, passeatas, desfiles, fanfarras, bandas de música, desde que se realizem em horário e local previamente autorizados pelos

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órgãos competentes e nos limites por ele fixados ou nas circunstâncias consolidadas pelo costume”

b) período eleitoral

Art. 243, VI da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral, ainda vigente): Não será tolerada propaganda: que perturbe o sossego público, com algazarra ou abusos de instrumentos sonoros ou sinais acústicos”

Art. 39, § 3º da Lei 9.504/97: O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, ressalvada a hipótese contemplada no parágrafo seguinte, somente é permitido entre as oito e as vinte e duas horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a duzentos metros:

I - das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares; II - dos hospitais e casas de saúde;III - das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.§ 4o  A realização de comícios e a utilização de aparelhagem de sonorização fixa são permitidas no horário compreendido entre as 8 (oito) e as 24 (vinte e quatro) horas. (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006)