polÍtica e procedimento

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POLÍTICA E PROCEDIMENTO FORNECIMENTO DE VASOS DE PRESSÃO – PROJETO E FABRICAÇÃO Revisão: 04 EE.0017 Data: 19/05/2017 Página: 1/18 HISTÓRICO DA ÚLTIMA REVISÃO: Este documento se refere ao arquivo CCMVP002. Revisão 01 Inclusão da relação de equipamentos aplicáveis ao procedimento como anexo a este procedimento. Revisão 02 Inclusão da norma NR 35. Revisão 03 Inclusão de critérios para equipamentos submetidos a vácuo e restrições a configurações cônicas. Revisão 04 Modelo de Placa de Identificação, qualificação dos inspetores segundo ASME, NR-33 e EE 0313. ASSINATURAS: Elaboração: Aprovação: Marcelo Tadeu Rosário / Ary J. B. Ribeiro Alexandre Silvestre Leite Gerente Manutenção Corporativa e Extração 1. Objetivo Esta especificação técnica tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para o fornecimento de vasos de pressão para o setor industrial do grupo Raízen. Os fabricantes de vasos de pressão homologados pela Raízen devem atender integralmente esta especificação na elaboração do projeto, fabricação, inspeção durante a fabricação, realização dos testes exigidos pelas normas e especificações aplicáveis e elaboração do data book e prontuário para vasos de pressão. 2. Abrangência Abrange as áreas de: Manutenção, Inspeção Corporativa, Compras Corporativa e Fornecedores das unidades produtivas da Raízen. 3. Referências ABNT NBR 15417 Vasos de pressão Inspeção de segurança em serviço ABNT NBR ISO 16528 - Parte 1: Caldeiras e vasos de pressão Requisitos de desempenho ASME Section VIII, Division 1 ou 2 Boiler and Pressure Vessels Code, ultima edição Norma Regulamentadora NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão Norma Regulamentadora NR 35 Trabalhos em Altura Norma Regulamentadora NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados EE.0313 - Requisitos Mínimos para Soldagem na Manutenção, Fabricação e Montagem de Equipamentos Estáticos DT.0023 - Padronização de Pintura Raízen 4. Responsabilidades Manutenção Corporativa: O Departamento de Manutenção Corporativa Industrial é responsável pela elaboração deste Procedimento. Compras Corporativa: O Departamento Compras Corporativa é responsável por fazer as aquisições de materiais que atendam estas especificações. Inspeção Corporativa:

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POLÍTICA E PROCEDIMENTO

FORNECIMENTO DE VASOS DE

PRESSÃO – PROJETO E FABRICAÇÃO

Revisão: 04 EE.0017

Data: 19/05/2017 Página: 1/18

HISTÓRICO DA ÚLTIMA REVISÃO:

Este documento se refere ao arquivo CCMVP002. Revisão 01 – Inclusão da relação de equipamentos aplicáveis ao procedimento como anexo a este procedimento. Revisão 02 – Inclusão da norma NR 35. Revisão 03 – Inclusão de critérios para equipamentos submetidos a vácuo e restrições a configurações cônicas. Revisão 04 – Modelo de Placa de Identificação, qualificação dos inspetores segundo ASME, NR-33 e EE 0313.

ASSINATURAS:

Elaboração: Aprovação:

Marcelo Tadeu Rosário / Ary J. B. Ribeiro Alexandre Silvestre Leite – Gerente Manutenção Corporativa e Extração

1. Objetivo Esta especificação técnica tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para o fornecimento de vasos de pressão para o setor industrial do grupo Raízen. Os fabricantes de vasos de pressão homologados pela Raízen devem atender integralmente esta especificação na elaboração do projeto, fabricação, inspeção durante a fabricação, realização dos testes exigidos pelas normas e especificações aplicáveis e elaboração do data book e prontuário para vasos de pressão.

2. Abrangência Abrange as áreas de: Manutenção, Inspeção Corporativa, Compras Corporativa e Fornecedores das unidades produtivas da Raízen.

3. Referências

ABNT NBR 15417 – Vasos de pressão – Inspeção de segurança em serviço ABNT NBR ISO 16528 - Parte 1: Caldeiras e vasos de pressão Requisitos de desempenho ASME Section VIII, Division 1 ou 2 –Boiler and Pressure Vessels Code, ultima edição Norma Regulamentadora NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão Norma Regulamentadora NR 35 – Trabalhos em Altura Norma Regulamentadora NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados EE.0313 - Requisitos Mínimos para Soldagem na Manutenção, Fabricação e Montagem de

Equipamentos Estáticos DT.0023 - Padronização de Pintura Raízen

4. Responsabilidades Manutenção Corporativa:

O Departamento de Manutenção Corporativa Industrial é responsável pela elaboração deste Procedimento.

Compras Corporativa:

O Departamento Compras Corporativa é responsável por fazer as aquisições de materiais que atendam estas especificações.

Inspeção Corporativa:

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A Inspeção Corporativa – Manutenção Corporativa tem a responsabilidade da execução da

inspeção em conformidade com este procedimento. A inspeção será realizada por um inspetor da Raízen, funcionário ou contratado, que deverá

receber todas as informações referentes ao equipamento a ser inspecionado. Supervisão de Manutenção das Unidades: Aplicável somente se o equipamento for montado em campo

Nomear representante para coordenar a execução dos serviços fornecidos pela empresa contratada.

FORNECEDORES:

Fornecer um ou mais técnico(s), que permanecerão na obra em tempo integral, se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento, responsável pela supervisão da execução dos serviços.

Fornecer mão de obra qualificada especializada para execução dos serviços especificados no presente documento.

Fornecer todos e quaisquer equipamentos necessários à execução dos serviços e para segurança dos executantes, se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento, incluindo equipamentos de movimentação de carga que forem necessários.

Acatar todas as normas de segurança da Raízen, se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento, fornecendo ao SESMT e a CIPA relatório mensal sobre ocorrências de possíveis acidentes.

Submeter todos seus colaboradores que estarão envolvidos na execução dos serviços a Integração da empresa e apresentar no ato da mesma, cópia da ficha de registro do colaborador, cópia da carteira de trabalho do colaborador, cópia do CPF, cópia do RG, ASO, PPRA, PCMSO, Ficha de EPI do colaborador e atestado de antecedentes criminais se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento.

Apresentar ao representante da Raízen, cópia do comprovante quitado de GPS (Guia da Previdência Social), cópia do comprovante quitado da Guia de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e cópia da folha de pagamentos dos colaboradores. O cumprimento deste item fica vinculado pagamentos de medições realizadas, se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento.

Fornecer diariamente Diário de obra, relatando os serviços realizados, participantes envolvidos e todas as ocorrências importantes para o andamento dos serviços contratados se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento.

A responsabilidade técnica sobre o fornecimento de um vaso de pressão deverá atender as regulamentações vigentes do CONFEA.

Fornecer ART (Atestado de Responsabilidade Técnica) no caso de responsabilidade única de projeto e fabricação ou em separado quando for o caso, descrevendo os dados principais de projeto, tais como: Número da memória de cálculo, pressão de projeto, temperatura de projeto, tipo de fluido, categoria NR 13 e volume geométrico. A ART deve ser emitida por um Engenheiro Mecânico ou Naval.

Todo vaso de pressão deverá ser fornecido com o denominado “Prontuário do Vaso de Pressão”, que deverá ser providenciado pelo fabricante sem nenhum custo adicional à Raízen, em uma via impressa e arquivo digital completo, sendo de caráter obrigatório, com no mínimo a seguinte documentação:

DCC (Declaração de Cargas Consideradas) no projeto do equipamento. O ANEXO A desta especificação ou de acordo com a última edição e adenda da Norma ASME.

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Memória de cálculo completa conforme código de construção, indicando todos os cálculos das espessuras requeridas e nominais de todas as partes do vaso de pressão de acordo com o código de construção considerando todas condições de operação e testes. A memória de cálculo deverá ser realizada através de software comprovadamente reconhecido para esse fim e com recurso suficiente para analisar todos os elementos que compõe o vaso (Ex.: PV Elite, Cérebro, etc.) e atualizado com a versão vigente do código de projeto. Caso algum componente do vaso de pressão não seja reconhecido pelo código de projeto, deverá ser realizado a análise por elementos finitos do item com verificação e aprovação da Raízen.

PIT (Plano de Inspeção e Testes) – deve ser apresentado para comentários e aprovação da Raízen.

Jogo de desenhos certificados conforme descrição detalhada do item 9 desta especificação.

Desenho da plaqueta de identificação do vaso de pressão.

Certificado de Teste hidrostático ou Pneumático, aplicados ao vaso de pressão.

Quaisquer laudos de ensaios END descritos no PIT.

RNC (Relatórios de Não-Conformidades), todos e quaisquer RNC’s emitidas durante a fabricação, quando houver.

Cópias dos Certificados de materiais e consumíveis utilizados no equipamento.

Relatório do fabricante com base no anexo desta especificação.

ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) emitida por engenheiro mecânico ou naval.

Atender integralmente as NR 35 e NR 33. Caso o fornecedor utilizar as eficiências de junta de 0,85 ou 1 (conforme ASME BPVC VIII),

este deverá apresentar nas inspeções e incluir no data book os relatórios da radiografia. A Raízen se reserva ao direito de pedir os filmes correspondentes ao ensaio (até 6 anos após o final do fornecimento). Caso o fornecedor utilize a eficiência de junta de 0,85, ele deve indicar as regiões radiografadas no desenho de detalhe do componente.

A substituição de radiografia por ultrassom somente será aceitável por ensaios ultrassónicos de imagem (TOFD ou Phased de Array) e devidamente registrados com as imagens em relatórios

O fornecedor deve seguir integralmente a especificação EE.0313 - Requisitos Mínimos para Soldagem na Manutenção, Fabricação e Montagem de Equipamentos Estáticos.

Todo equipamento enquadrado nessa especificação de engenharia deve atender plenamente a seguinte diretriz técnica da Raízen - DT.0023 - Padronização de Pintura Raízen – A inspeção de pintura deve ser um ponto de parada no PIT, com isso a inspeção Raízen deve ser convocada.

Nos equipamentos da Raízen são aceitáveis apenas materiais previstos no ASME BPVC Section II Part D e Section VIII, quaisquer desvios nos matérias devem ser informados claramente na fase de propostas e ser aceito pela Raízen;

Para vasos de pressão revestidos internamente, poderá ser exigido Holiday Test Detector. A Raízen reserva-se no direito de realizar ensaios adicionais aos mencionados no Plano de

Inspeção e Testes (PIT) caso julgue necessário. Caso seja encontrado não conformidades ou problemas de qualidade, o fornecedor deverá providenciar reparo sem custo adicional

Disposições com relação à documentação complementar do fabricante.

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O fabricante do vaso de pressão deverá manter em seus arquivos toda a documentação referente ao vaso de pressão fabricado para a RAÍZEN por pelo menos seis anos.

Manual de Qualidade, Procedimentos, Qualificações de Processos e de Pessoal, Radiografias, Certificado de Materiais, EPS, RQPS, RQS, etc., exigidos pelo código de construção, NR 13 e esta especificação, mesmo não fazendo parte do prontuário do vaso de pressão, deverão estar sempre à disposição para consulta dos Inspetores da RAÍZEN, na instalação do fabricante, durante a sua fabricação ou por um período mínimo de seis anos.

O fabricante deverá dispor e fornecer a RAÍZEN, usuária do vaso de pressão, qualquer documento referente à sua fabricação no período estabelecido por esta especificação, quando o vaso de pressão vier a entrar em colapso ou ocorrer qualquer incidente que venha a comprometer a segurança dos operadores, o patrimônio da empresa e do meio ambiente, independente dos motivos alegados, sob pena de poder ser responsabilizado pelo fato.

O manual de operação ou instruções de operação que se refere à NR 13, para vasos de pressão classificados na categoria I e II, é de responsabilidade do fabricante e deverá ser fornecido pelo fabricante durante a sua encomenda.

Documentos de Fabricação (o fabricante do vaso de pressão deverá manter em seus

arquivos para quaisquer consultas necessárias da RAÍZEN, profissional responsável técnico e pelos agentes de fiscalização, lotados em órgãos competentes, todos os documentos obrigatórios de acordo com o código de construção, NR 13 e esta especificação, por um período mínimo de 6 (seis) anos, a contar da data de fabricação do vaso de pressão (data de emissão do relatório do fabricante, que não pode ser posterior a data de faturamento), como se segue:

Documentação de Projeto. o DCC (Declaração de Cargas Consideradas no Projeto). o Memória de cálculo completa, conforme código de construção e esta especificação. o Jogo de desenhos certificados. o Desenho da plaqueta de identificação do vaso de pressão.

Documentação de Execução. o PIT (Plano de Inspeção e Testes), destacando todos os testes e ensaios END, assim

como a referência dos documentos de critério de aceitação. o Plano de Solda detalhado com o tipo e a extensão das juntas soldadas, além da

indicação de todas as EPS aplicadas a cada junta soldada. o Registros dos procedimentos qualificados de soldagem (RQPS), especificações de

procedimento de soldagem (EPS), registros da qualificação de soldadores e operadores de soldagem (RQS e RQOS).

o Lista de soldadores qualificados, com todas as informações necessárias de acordo com o código de construção (este documento deve ser validado pelo Nível II FBTS ou certificação equivalente).

o Instrução de tratamento térmico (quando aplicável), incluindo posição dos termopares, forma de aquecimento, detalhes de fixação do isolamento, velocidade de aquecimento e resfriamento, temperatura e tempo de manutenção.

o Filmes radiográficos (quando solicitados nos documentos de projeto). o Certificados de ensaios não destrutivos e certificados da qualificação de pessoal de

todos os ensaios relacionados no projeto e especificação do vaso de pressão. o Certificados de qualidade dos materiais das partes pressurizadas e das partes

soldadas as partes.

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o Controle de rastreabilidade de materiais com a lista de materiais (LM) detalhada, com os respectivos números dos certificados da matéria-prima aplicada e nº de rastreabilidade utilizado durante os controles pelo fabricante. Deve existir uma ligação clara entre as posições nos desenhos e nos materiais utilizados.

o Certificado de teste de estanqueidade, quando aplicado. o Certificado de teste hidrostático ou pneumático, aplicados ao vaso de pressão. o Relatórios de não conformidade (RNC), quando existente. o Relatório do fabricante do vaso de pressão, conforme anexo. o Manual de Controle de Qualidade de acordo com o código de construção. Conforme

estabelecido no item 5.1 desta especificação. o Procedimentos e instruções de trabalho de acordo com o código de construção, com a

Edição e Adenda da construção do Vaso de Pressão. Informações e documentos a serem fornecidos a RAÍZEN

Com o orçamento denominado “Proposta Técnica” para fornecimento de Vasos de Pressão o Proposta técnica detalhada do vaso de pressão, contendo todas as informações

técnicas, tais como: Pressão de Projeto, Temperatura de Projeto, dimensões principais, tipos de tampos, Materiais, Espessuras, Descrição das Tomadas e Bocais, instrumentos, Ensaios END a serem realizados, Acabamento, Norma de Construção com Edição e Adenda, etc.

o Cópia de certidão de registro junto ao CREA da pessoa jurídica, destacando os responsáveis técnicos.

o Cópia de certidão de registro junto ao CREA dos responsáveis técnicos. o Declaração assinada de que a oferta em referência está em conformidade com a

Norma ASME Seção VIII Divisão 1 (Destacando a Edição e Adenda vigente), NR 13, NR 35, NR-33 e ABNT, assim como esta Especificação RAÍZEN recebida, informando que não existe lista de desvios apresentada.

o Declaração de desvios com relação aos itens técnicos da especificação RAÍZEN, quando for o caso ou mencionar na declaração do item 17.1.4 que não existe lista de desvios apresentada.

o Esta documentação deverá ser fornecida em três vias impressas e em arquivo digital. o Para facilitar a verificação enviada, o Departamento de Compras e o Fabricante

poderão utilizar Lista de Verificação da Documentação do Orçamento, anexa.

Para contratação do Fornecimento o Proposta Técnica consolidada. o DCC (Declaração de Cargas Consideradas). o PIT (Plano de Inspeção e Testes), destacando todos os testes e ensaios END, assim

como a referência dos documentos de critério de aceitação. o Cronograma de Fabricação o Esta documentação deverá ser apresentada em três vias impressas e em arquivo

digital.

Para comentários e aprovação do escopo de fornecimento o Desenhos de conjunto e de detalhes do equipamento. o Desenho da Plaqueta de Identificação (ASME e NR 13). o Esta documentação deverá ser apresentada em três vias impressas e em arquivo

digital.

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OBSERVAÇÃO: Os comentários por parte dos profissionais da RAÍZEN ficarão restritos ao escopo de fornecimento pactuado, permanecendo de inteira responsabilidade do fabricante o atendimento das Normas de engenharia e segurança indicadas e da especificação RAÍZEN na sua íntegra, mesmo após a aprovação do fornecimento.

Juntamente com o equipamento o Prontuário completo do equipamento, com todos os documentos descritos nesta

especificação que compreende o “Prontuário do Vaso de Pressão”. o Manual de operação quando se tratar de vaso enquadrado da categoria I ou II da NR

13, devendo ser pactuado antes ou durante a contratação. Muitas vezes não é de responsabilidade do fabricante a elaboração do Manual de Operação.

o O faturamento e entrega do vaso de pressão somente poderão ser realizados após emissão do laudo de liberação por funcionário ou preposto da RAÍZEN, após inspeção final do equipamento e da documentação no local de fabricação.

o A RAÍZEN se reserva no direito de liberar o equipamento para entrega, sem que seja realizada a inspeção no fabricante, sem prejuízos da documentação obrigatória que deverá acompanhar o referido vaso. Nesta condição o aceite será dado no recebimento do vaso em suas instalações ou onde indicar.

o Esta documentação deverá ser fornecida em via impressa e em arquivo digital.

Instrumentos de Segurança o O fabricante do vaso de pressão deverá colocar no fornecimento ou especificar por

inscrito no projeto, todo e qualquer instrumento de segurança obrigatório pela NR 13. o No caso da falta dos respectivos instrumentos de segurança, o fabricante deverá

deixar claro que estes não fazem parte de seu fornecimento. No entanto, o fabricante deverá especificar os instrumentos e colocar as tomadas para que os mesmos sejam providenciados pela RAÍZEN.

Cadastrar todos os equipamentos e ferramentas da empresa ou de seus funcionários junto

ao almoxarifado Industrial, sendo que fica acordado que não poderão sair da empresa equipamentos e ferramentas, não cadastrados, ficando a responsabilidade pela reposição dos mesmos por conta da empresa contratada, se o fornecimento incluir a montagem em campo do equipamento.

Fornecer Data-book ao final dos serviços para cada equipamento, com todos os documentos complementares, referentes ao controle de qualidade de fabricação e montagem, conforme a listagem abaixo, além dos itens relativos ao Projeto do equipamento, já mencionados anteriormente:

Cópia do Registro da Empresa e responsável técnico junto ao CREA, conforme NBR 14517;

Plano de inspeção e testes;

ART de fabricação e de montagem, no caso de modificação do equipamento;

Lista de materiais e Certificados de Qualidade dos materiais e consumíveis;

Desenho do desenvolvimento do equipamento com a identificação de todas as peças;

Desenhos de fabricação e detalhes de juntas soldadas (tipos de chanfros, extensão, etc.);

Procedimentos e relatórios de ensaios não-destrutivos;

Procedimentos (EPS, RQPS) e relatórios de inspeção de soldagem;

Cópia dos certificados de qualificação dos soldadores (CQS);

Procedimento e laudo de execução de Teste Hidrostático;

Procedimento e gráfico de tratamentos térmicos (se aplicáveis);

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Responsabilizar-se por todas as despesas de viagens, alimentação e alojamento dos colaboradores envolvidos na execução dos serviços.

Implantar canteiro de obras próximo ao local de execução dos serviços, onde será definido em comum acordo entre as partes.

Manter local da execução dos serviços em perfeita ordem e limpeza. Participar semanalmente de reunião de avaliação dos cronogramas e andamentos dos

serviços, onde a Raízen reserva-se ao direito de convocação extraordinárias para o mesmo fim.

Responsabilizar-se por quaisquer danos ocorridos nos equipamentos e instalações durante manuseio e movimentação.

Os equipamentos devem possuir placa de identificação conforme modelo anexo nesse documento, também deverá estar fixo no costado a placa auxiliar conforme EE 0211 item 4.4.

5. Operacionalização 5.1 Inspeções durante as etapas de fabricação: Durante e após a execução dos serviços de projeto, fabricação e montagem, os itens contratados, poderão ser inspecionados e diligenciados pela Raízen ou empresa terceirizada com o objetivo de verificar se a empresa obedece a todos os critérios especificados no escopo de fornecimento, tais como: a) Conformidade de certificados de análise química dos materiais utilizados para a fabricação dos equipamentos. b) Conformidade dimensional de fabricação e montagem dos equipamentos, conforme código e desenho de fabricação previamente aprovado pela Raízen. Os diligenciamento e inspeções não servirão como motivos de um possível atraso pelo fornecedor, uma vez que parte do pressuposto que a Raízen possui livre acesso a fabricação de seus equipamentos. Este acesso também deve ser considerado quando o fornecedor terceirizar alguma etapa do processo. Sempre que a Raízen (ou equipe designada) encontrar alguma não conformidades nos equipamentos, o fornecedor deverá reparar imediatamente. Esses reparos também não poderão ser utilizados para justificar um possível atraso no cronograma ou gerar despesas extras. As não conformidades devem estar embasadas nos códigos ou normas de referência. A Liberação dos equipamentos pelos inspetores, sejam esses próprios ou terceiros, não excluem as responsabilidades do fornecedor para possíveis defeitos ou falhas que sejam detectadas após a inspeção e sejam provenientes do processo de projeto, fabricação e montagem dos equipamentos. O fornecedor será o responsável pelos instrumentos de medições utilizados durante as inspeções, esses devem estar calibrados conforme plano de calibração. Instrumentos sem calibração não deverão ser usados nas inspeções. 5.2 Estrutura Técnica para Fabricantes de Vasos de Pressão:

Manual de Controle da Qualidade para Fabricação de Vasos de Pressão

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O Manual de Controle de Qualidade (MCQA) para fabricação de vasos de pressão e partes, que atenda aos requisitos do Código ASME, deverá dispor de, no mínimo, as seções exigidas pela edição e adenda utilizada para o projeto e fabricação do vaso.

Procedimentos ou Instruções de Trabalho O fabricante de vasos de pressão deverá dispor de todos os procedimentos necessários, detalhando todas as necessidades para cumprimento do indicado no MCQA e no código de construção do vaso de pressão, listados a seguir:

a) Inspeção de recebimento e rastreabilidade dos materiais.

b) Execução e inspeção de soldagem.

c) Recebimento, armazenagem, manutenção e manuseio de consumíveis de soldagem.

d) Ensaio dimensional.

e) Inspeção de tampos fabricados a partir de discos ou setores

f) Ensaio de estanqueidade nos reforços.

g) Teste hidrostático.

h) Ensaio radiográfico.

i) Ensaio por meio de líquidos penetrantes.

j) Ensaio visual.

k) Qualificação de pessoal de ensaios não-destrutivos (END), prática escrita.

l) Execução de tratamento térmico.

m) Reparo durante a produção.

n) Calibração e instrução de calibração de instrumentos.

o) Outro tipo de procedimento de END, no caso de substituição ao ensaio de líquido penetrante. 5.3 Declaração de Cargas Consideradas (DCC) A declaração de cargas consideradas deverá ser elaborada de acordo com os itens estabelecidos no ASME. Na DCC devem ser relacionados os tipos de cargas que o vaso de pressão poderá ser submetido e quais não foram consideradas no dimensionado do vaso.

O fabricante deverá preencher a DCC antes do inicio do projeto do vaso, indicando quais os tipos de cargas foram considerados para fabricação do vaso de pressão.

O fabricante deverá encaminhar a DCC para aceite e assinatura da RAÍZEN, antes da elaboração do projeto, de acordo com o documento anexo, deste procedimento.

A DCC deverá fazer parte integrante do prontuário do vaso de pressão. 5.4 Ensaios Não-Destrutivos (END)

Todo e qualquer ensaio END deverá ser realizado com base em um procedimento escrito por profissional qualificado, obedecendo ao código de projeto, fabricação e montagem.

O fabricante de vaso de pressão deverá ter todos os procedimentos de END e garanta a utilização de pessoal qualificado para realização dos ensaios, quando aplicáveis, exigindo-se no mínimo o de líquido penetrante, como ponto de partida.

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Todos os trabalhos que envolvam equipamentos projetados e fabricados segundo o código ASME BPVC VIII Div. 1 e 2 devem respeitar o paragrafo UW-54 (Div 1) ou 7.3.6 (Div 2).

Os ensaios mínimos nos equipamentos serão dimensional, visual de solda e líquido penetrante no acabamento das juntas soldadas. Outros ensaios devem ser acordados na equalização técnica, tais como, ultrassom, partícula magnética, radiografia etc.

Após a remoção de dispositivos de montagem, a região deve passar por ensaio de LP ou PM e medição de espessura. Esses ensaios devem ser registrados através de fotos.

5.5 Memória de Cálculo Todo e qualquer vaso de pressão deverá ser projetado de acordo com o código em referência, onde o fabricante deverá elaborar a memória de cálculo de forma a conter no mínimo os seguintes dados:

Espessuras mínimas requeridas para todas as partes pressurizadas e partes soldadas as partes pressurizadas de um vaso de pressão.

Cálculo da PMTA do vaso de pressão, obtida através do cálculo de todas as PMTA das partes pressurizadas de do vaso.

A RAÍZEN através desta especificação exige que as PMTA de todas as partes pressurizadas, sejam demonstradas nos cálculos, com a finalidade de facilitar os trabalhos dos inspetores durante as inspeções de cumprimento à NR13.

A memória de cálculo deverá apresentar os cálculos da pressão de teste hidrostático ou da pressão de teste pneumático ou teste de vácuo (drop test) de acordo com o código de construção.

A memória de cálculo deverá apresentar todos os cálculos para soldas envolvidas nas partes pressurizadas e partes soldadas a estas, de acordo com o código de construção.

A memória de cálculo completa e detalhada, é documento integrante do prontuário do vaso de pressão.

Para constituintes do vaso de pressão que não possuírem formulação descrita no Código de construção, tais como: tampos planos reforçados, flanges e aberturas retangulares, os mesmos deverão ser dimensionados por metodologia de análise de tensões e esse cálculo deverá fazer parte do respectivo memorial.

Não serão aceitos sob hipótese nenhuma vasos de pressão fornecidos à Raízen, tampos ou transições puramente cônicas, independentemente do semiângulo empregado. Se essa geometria for necessária, deverão sem utilizadas configurações do tipo toricônicas.

Equipamentos dimensionados para operação sob pressão externa (pressão manométrica menor que a pressão atmosférica) deverão ser calculados para suportar vácuo total, independentemente do nível de vácuo parcial a que estarão submetidos.

5.6 Desenhos Gerais Os desenhos do vaso de pressão deverão indicar todas e quaisquer dimensões de partes do vaso, materiais, dados de projetos, soldas e extensão das juntas soldadas, condições de teste e ensaios, de modo que a RAÍZEN, através de PH contratado, possa reconstituir a memória de cálculo de todos e quaisquer elementos do vaso quando necessário, tais como:

Desenho de conjunto com o código de construção, edição e adenda, com a chamada de todos os desenhos do vaso, identificação de tomadas e aberturas, dados de projeto, ensaios, teste hidrostático, PMTA, materiais utilizados, dados NR 13, nome e CREA do responsável técnico.

Desenhos de detalhes de todos os elementos do vaso, que não estiverem detalhados no desenho de conjunto geral.

O plano de solda, com identificação de todos os cordões de solda, dimensões, tipos e características das soldas, assim como indicação das EPS utilizadas pelo fabricante.

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Desenho da plaqueta de identificação do vaso com os dados do código de construção e elementos solicitados pela NR 13, indicando as unidades de pressão no Sistema Internacional (SI). Para vasos importados, o PH responsável pela adequação do vaso às normas brasileiras deverá confeccionar a plaqueta NR 13, para fixação no vaso, juntando o desenho da plaqueta no prontuário do vaso de pressão.

5.7 Teste de Pressão Hidrostático ou Pneumático

O teste hidrostático ou pneumático deverá ser realizado de acordo com a pressão calculada de teste com base no código de construção do equipamento.

A pressão de realização do teste deve ser calculada de acordo com o código de construção adotado. A pressão de teste deve ser destacada no projeto e na memória de cálculo do vaso de pressão e incorporada ao prontuário e na plaqueta de identificação do vaso de pressão.

O fabricante sempre que realizar um teste de pressão deverá emitir o certificado de teste, conforme anexo desta especificação, incluindo dados adicionais que por ventura sejam solicitados pela norma de construção e NR 13. Para teste pneumático deve-se confeccionar o procedimento de teste e emitir certificado, além de justificar a opção pelo teste em substituição ao hidrostático.

O teste hidrostático deverá ser realizado em conformidade com um procedimento escrito, geralmente denominado de “Teste Hidrostático”, que atenda o código de construção do vaso. Deverá ser identificado o procedimento utilizado no certificado do teste hidrostático. O certificado de teste hidrostático deverá fazer parte integrante do prontuário do vaso de pressão.

O tempo e a velocidade de pressurização do teste hidrostático devem ser controlados e definidos de acordo com o código de construção do vaso no procedimento de teste hidrostático utilizado pelo fabricante, os valores máximos permitidos são:

Pressão Velocidades Máximas

De 0 a 50% da pressão de teste 20% da pressão de teste/min

De 50 a 80% da pressão de teste 10% da pressão de teste/min

De 80 a 100% da pressão de teste 5 % da pressão de teste/min

De 100 a 80% da pressão de teste 5 % da pressão de teste/min

De 80 a 0% da pressão de teste 20% da pressão de teste/min

Durante as trocas de velocidade de pressurização, pode-se criar patamares para inspeção. Apenas quando o equipamento estiver 100% da pressão de teste não é permitido ficar próximo ao equipamento. A inspeção deve ser após o patamar de teste na pressão de 80% - Por questões de segurança.

Na preparação para os testes e esvaziamento dos equipamentos, os executores devem se atentar aos drenos e ventes.

Durante os testes de pressão, as juntas e elementos de fixação devem ser os mesmos indicados no projeto para operação.

Antes de encher o vaso com água deve-se verificar se as fundações e suportes do vaso suportam o peso cheio de água, principalmente para vasos que trabalham com fluidos de densidades inferiores à da água, como é o caso de alguns gases.

Os testes devem ser após a instalação final do equipamento (local final de instalação) e nenhum trabalho com soldagem deverá ocorrer após o teste, nem mesmo a instalação de clipes para a ancoragem do isolamento térmico.

O teste pressão apenas poderá ocorrer 48 horas após a realização da ultima solda ou tratamento térmico.

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Quando não for possível realizar o teste hidrostático este pode, a critério do fabricante, ser substituído por teste alternativo que consiga elevar as tensões do vaso nas condições desejadas pelo teste hidrostático. Neste caso o fabricante deverá justificar no certificado de teste hidrostático o motivo da realização de teste alternativo, assim como o cálculo da pressão de teste, tensão aplicada durante o teste hidrostático, e o fluido utilizado para teste, nos moldes do código de construção (essa opção deve ser aceita oficialmente pela Inspeção Corporativa da Raízen).

O teste pneumático somente deverá ser aplicado em casos especiais após uma avaliação de risco que deverá ser realizada pelo fabricante.

Durante a realização de teste hidrostático é expressamente proibido a utilização de fluidos que sejam proibidos pelo código de construção, que sejam inflamáveis ou combustíveis, que sejam asfixiantes, oxidantes, tóxicos, corrosivos, infectantes ou que em contato com a água emitam gases infláveis. Não deverão utilizar fluidos que possam colocar em risco a saúde dos operadores e o meio ambiente.

O teste de pressão exige que sejam instalados dois manômetros, um no ponto mais elevado do equipamento e outro próximo a bomba de pressurização, essa por vez deve estar próxima ao ponto mais baixo do equipamento. Os manômetros devem ser calibrados com uma periodicidade máxima de 6 meses. Para efeito de registro, a pressão valida é a registrada no manômetro instalado no ponto mais alto do equipamento.

5.8 Relatório do Fabricante do Vaso de Pressão

O Relatório do Fabricante do Vaso de Pressão será emitido para qualquer tipo de vaso de pressão fornecido a RAÍZEN, com todos os dados necessários para sua caracterização, tais como: código de construção, suas condições de projeto, materiais utilizados, responsáveis técnicos, etc.

O relatório do fabricante de vaso de pressão é considerado documento obrigatório e integrante de do prontuário de vasos de pressão. Em anexo a esta especificação existe um exemplo de relatório.

5.9 Lista de equipamentos: Este procedimento se aplica aos seguintes tipos de equipamentos: 01 - Evaporadores; 02 - Pré-evaporadores; 03 - Cozedores; 04 - Vácuos; 05 - Trocadores de calor (reboiler, condensador, chiller, resfriador, aquecedor); 06 - Vasos Desaeradores; 07 - Reatores; 08 - Colunas de destilaria; 09 - Separadores de arraste; 10 - Autoclaves; 11 - Digestores; 12 - Filtros; 13 - Vasos de ar comprimido; 14 - Balões de expansão (flash de condensado, compressores); 15 - Multijatos; 16 - Sementeiras; 17 - Garrafas hidráulicas;

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18 - Acessórios de máquinas * 19- Tanques e reservatórios sob pressão. (*) para os itens que atendam o paragrafo 13.2.2 da NR-13, não é necessário enquadramento na NR-13 porém toda documentação de projeto e fabricação continua aplicável.

6. Registros Não Aplicável

7. Anexos

FO.1177 - Declaração de Cargas Consideradas – DCC;

FO.1178 - Relatório do Fabricante;

FO.1179 - Relatório de Teste Hidrostático do Fabricante;

FO.1180 - Lista de Verificação da Documentação do Orçamento

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FO.1177 Rev00

DECLARAÇÃO DE CARGAS CONSIDERADAS (DCC) (LOADINGS TO BE CONSIDERED IN DESIGN)

Nº DO VASO: (VESSEL NUMBER):

CLIENTE: (CUSTOMER)

EQUIPAMENTO: (EQUIPMENT)

ITEM

(ITEM)

UG-22 CARGA (LOADING)

SIM (YES)

NÃO (NO)

1 a Pressão interna (Internal pressure)

2 a Pressão externa (External pressure)

3 a Vácuo (Vacuum)

4 b Pressão hidrostática (Static head of liquid)

5 b Peso próprio do vaso e seu conteúdo em operação (Weight of the vessel and normal contents under operating)

6 b Peso próprio do vaso e seu conteúdo em teste (Weight of the vessel and normal contents under test conditions)

7 c Cargas estáticas impostas pelo peso de equipamentos acoplados (Superimposed static reactions from weight of attached equipment)

8 d-1 Acoplamento de internos (Attachment of internals)

9 d-2 Acoplamento dos elementos de sustentação do vaso (Attachment of vessel supports)

10 e Cargas cíclicas devido a: (Cyclic reactions due:)

Pressão (To pressure)

Variações térmicas (Thermal variations)

Equipamentos montados no vaso (From equipment mounted on a vessel)

Carregamentos mecânicos (Mechanical loadings)

11 e Cargas dinâmicas devido a: (Dynamic reactions due:)

Pressão (To pressure)

Variações térmicas (Thermal variations)

Equipamentos montados no vaso (From equipment mounted on a vessel)

Carregamentos mecânicos (Mechanical loadings)

12 f Cargas devidas ao vento (Wind reactions)

13 f Cargas devidas a neve (Snow reactions)

14 f Cargas sísmicas (Seismic reactions)

15 g Cargas de Impacto (Impact reactions)

16 h Gradiente de temperatura (Temperature gradients)

17 h Expansão térmica diferencial (Differential thermal expansion)

18 i Pressões anormais (Abnormal pressures)

19 j Pressão de teste hidrostático mais pressão HIDROSTÁTICA durante o teste (Test pressure and coincident static head acting during the test)

APROVAÇÃO DO CLIENTE APROVADO REPROVADO

COMENTÁRIOS:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

GERENTE DE VENDAS: (SALES MANAGER)

00 / 00 / 00

ENGENHEIRO DE PROJETO: (DESIGN ENGINEER)

00 / 00 / 00

GERENTE DE ENGENHARIA: (ENGINEERING MANAGER)

00 / 00 / 00

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FO.1178 Rev00

RELATÓRIO DO FABRICANTE (VASO DE PRESSÃO)

Nº:

1) CLIENTE (LOCAL DE INSTALAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO)

1.1 EMPRESA:

1.2 ENDEREÇO: 1.3 BAIRRO: 1.4 CEP:

1.5 CIDADE: 1.6 UF: 1.7 TELEFONE:

1.8 CNPJ:

1.9 NS. EST.: 1.10 FAX.:

1.11 LOCAL DE INSTALAÇÃO:

2) FABRICANTE E PROFISSIONAL HABILITADO

2.1 EMPRESA: 2.2 MARCA:

2.3 ENDEREÇO: 2.4 BAIRRO: 2.5 CEP:

2.6 CIDADE: 2.7 UF: 2.8 TELEFONE:

2.9 CNPJ:

2.10 INS. EST.: 2.11 FAX.:

2.12 PH: 2.13 ENGENHEIRO: 2.14 CREA:

3) NORMAS DE REFERÊNCIA

3.1 CÓDIGO DE CONSTRUÇÃO EDIÇÃO E ADENDA:

3.2 NORMA REGULAMENTADORA: 3.3 NBR: 3.4 REVISÃO:

4) CARACTERIZAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO

4.1 PRESSÃO INTERNA DE PROJETO (kgf/cm²): 4.2 Nº DE SÉRIE:

4.3 TEMPERATURA DE PROJETO (ºC): 4.4 ANO DE FABRICAÇÃO:

4.5 PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL - PMTA (kgf/cm²): 4.6 Nº DESENHO GERAL:

4.7 PRESSÃO EXTERNA DE PROJETO (kgf/cm²): 4.8 CATEGORIA NR 13:

4.9 TEMPERATURA MÍNIMA DE PROJETO DO MATERIAL (ºC): 4.10 SOBRE INT. ESPES. COR.:

4.11 PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (kgf/cm²): 4.12 SOBRE EXT. ESPES. COR.:

4.13 CAPACIDADE VOLUMÉTRICA (m³): 4.14 FLUIDO DE OPRAÇÃO:

4.15 TEMPERATURA MÍNIMA / MÁXIMA DO METAL DURANTE O TESTE HIDROSTÁTICO (ºC):

4.16 TRATAMENTO TÉRMICO:

4.17 DESCRIÇÃO DO VASO:

4.18 CÁLCULO DA PMTA:

4.19 COSTADO 4.20 TAMPO SUPERIOR 4.21 TAMPO SUPERIOR

DIÂM. INT. (mm): DIÂM. INT. (mm): DIÂM. INT. (mm):

COMP. (mm): TIPO: TIPO:

MATERIAL: MATERIAL: MATERIAL:

ESP. NOM (mm): ESP. NOM (mm): ESP. NOM (mm):

ESP. REQUERIDA (mm):

ESP. REQUERIDA (mm): ESP. REQUERIDA (mm):

SOBREESP. (mm): SOBREESP. (mm): SOBREESP. (mm):

RADIOGRÁFIA: RADIOGRÁFIA: RADIOGRÁFIA:

EFIC. JUNTA: EFIC. JUNTA: EFIC. JUNTA:

RAIO DA COROA: RAIO DA COROA:

RAIO DO REBORDIA.: RAIO DO REBORDIA.:

LADO DA PRESSÃO: LADO DA PRESSÃO:

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FO.1178 Rev00

RELATÓRIO DO FABRICANTE (VASO DE PRESSÃO)

Nº:

4.22 BOCAIS, BOCA DE VISITA E INSPEÇÕES.

Descrição Pos

. Diâm. Ou Tamanho

Conexão Pescoço Reforço

Tipo Material Espessura Material Larg/Esp. Material

4.23 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

DESCRIÇÃO NÚMERO MARCA Diâmetro Externo

Rosca de Conexão

Escala (kgf/cm²)

Divisão (kgf/cm²)

Nº CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

4.25 VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO

VÁLVULA PRINCIPAL VÁLVULA SEGUNDÁRIA

LOCALIZAÇÃO: LOCALIZAÇÃO:

TAMANHO: TAMANHO:

TIPO: TIPO:

MARCA: MARCA:

CAPACIDADE: CAPACIDADE:

PRESSÃO DE ABERTURA: PRESSÃO DE ABERTURA:

PRESSÃO DE FECHAMENTO: PRESSÃO DE FECHAMENTO:

Nº CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO: Nº CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO:

DATA DE CALIBRAÇÃO: DATA DE CALIBRAÇÃO:

VALIDADE DA CALIBRAÇÃO: VALIDADE DA CALIBRAÇÃO:

Quando os equipamentos de segurança não fizerem parte do escopo de fornecimento do fabricante, as colunas de equipamentos de segurança e descrição das válvulas deverão ser preenchidas com “NA”, configurando os seguintes termos da Norma: “Não fazem parte do escopo de fornecimento deste vaso de pressão os dispositivos de segurança, que deverão ser providenciados por profissional habilitado, a cargo do usuário do vaso de pressão, de acordo com o código de construção e NR 13”.

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FO.1179 Rev00

CERTIFICADO DE TESTE HIDROSTÁTICO Nº:

CLIENTE:

LOCAL:

EQUIPAMENTO: Nº DE SÉRIE:

CATEGORIA NR13:

PRESSÃO DE PROJETO (kgf/cm²): TEMPERATURA DE PROJETO (ºC):

PMTA (kgf/cm²): MATERIAL DO VASO:

DESENHO / REV.: PROCEDIMENTO TH / REV.:

CÓDIGO CONSTRUÇÃO:

EDIÇÃO: ADENDA:

NORMA ABNT: REVISÃO:

EXECUÇÃO DO TESTE HIDROSTÁTICO

COMPONENTE DO VASO

PRESSÃO DO TESTE

(kgf/cm²)

FLUÍDO

TEMP. DO FLUÍDO (ºC)

TEMPER. DO METAL (ºC)

DURAÇÃO DO TESTE (Minutos)

DATA DO TESTE

CASCO

TUBULAÇÃO

SERPENTINA

CAMISA

MANÔMETROS UTILIZADOS NO TESTE HIDROSTÁTICO

NÚMERO ESCALA Nº DO CERTIFICADO

DE CALIBRAÇÃO DATA DA CALIBRAÇÃO VALIDADE DA CALIBRAÇÃO

RESULTADO DO TESTE HIDROSTÁTICO

APROVADO REPROVADO

DADOS DO FABRICANTE: TEL.:

END.:

PROFISSIONAL HABILITADO: CREA:

Nº da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de referência:

Assinatura do PH e data:

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FO.1180 Rev00

LISTA DE VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO ORÇAMENTO

Item Descrição Verificação

1 Proposta Técnica Detalhada, contendo:

Norma de Projeto com Edição e Adenda Pressão de Projeto Temperatura de Projeto Principais Dimensões Materiais Espessuras Especificação e Localização das Tomadas e Bocais Ensaios END que serão realizados

2 Cópia de certidão de registro junto ao CREA da pessoa juridica, destacando os responsáveis técnicos.

3 Cópia de certidão de registro junto ao CREA dos responsáveis técnicos.

4 Declaração assinada de que a proposta está em conformidade com a Norma ASME Seção VIII Divisão 1 (Destacando a Edição e Adenda vigente), NR13 e ABNT, informando que não existe lista de desvios apresentada.

5 Declaração de desvios com relação aos itens técnicos desta Especificação da RAÍZEN S/A, quando existir lista de desvios apresentada.

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Modelo de Placa de Identificação

Larguras (mm) 10 5 40 20 5 10 Alturas (mm)

10

5

CATEGORIA

NR-13 20

15

10

10

10

10

10

10

10

MPa Kgf/cm² MPa Kgf/cm² 10

MPa Kgf/cm² MPa Kgf/cm² 10

MPa Kgf/cm² MPa Kgf/cm² 10

10

10

5

10

Larguras(mm) 10 5 20 20 20 20 5 10

100

TAG: O material deve ser Aço

Inoxidável 304

DESCRIÇÃO:

FABRICANTE:

ANO DE FABRICAÇÃO:

CÓDIGO DE PROJETO:

ANO DE EDIÇÃO:

Nº DE SÉRIE/IDENTIFICAÇÃO:

CORPO FEIXE

FLUIDOS

PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO:

PMTA:

PRESSÃO DE OPERAÇÃO

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO °C °C

MÁXIMA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO °C °C

80

2,5 mm

2,5 mm

2,5 mm

2,5 mm

2,5 mm

2,5 mm

Caso não seja aplicável o feixe tubular, esses campos devem ficar em branco. As placas devem possuir espessura mínima de 2mm, as letras devem ser em baixo relevo e revestidas em preto.