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As edições deste ano do Jornal da APOLO terão como eixo central a Atitude Cidadã, que contemplará principalmente a educação ambiental, a saúde e a segurança. Entendemos como atitude cidadã toda e qualquer ação que colabore para uma comunidade, um bairro, uma cidade e um País melhores, e que envolve desde o simples ato de colocar o lixo no lugar certo até atitudes que possam intervir de forma positiva na vida de todas as pessoas. Os bons exemplos apresentados nesta primeira edição resumem o quanto as iniciativas da comunidade são importantes e podem interferir para a melhoria da qualidade de vida, da saúde e da segurança. Somente com a participação da população será possível limpar os rios, evitar as enchentes, preservar o verde e garantir que as próximas gerações sejam fortes e saudáveis. Pense nisso! Estudantes da EE Isaac Schraiber participam do projeto de preservação do córrego Cipoaba, no Parque São Rafael, coordenado pela professora Maria Assunta Garcia Tossi (ao centro)

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Page 1: Polo58

Sensíveis ao calor

06

saúde Doar sangue é doar vida

O procedimento é rápido, simples e seguro, masé praticado por menos de 2% da população

05

nutrição

Fale Conosco

As empresas do Polo queremter uma comunicação cada vez maisestreita com a comunidade, por meiode e-mails e telefonemas. Quemquiser falar com as empresas serámuito bem-vindo.

APOLO www.poloabc.com.brAir Liquide/Oxicap 4549-9335 [email protected] 4547-6583 [email protected] 4478-3255 [email protected] 0800-7700108 [email protected] Indupa 4439-8771 [email protected] 4977-7261 [email protected]

As estatísticas apontam que os meses de janeiro e fevereirosão os de maior incidência de acidentes nas estradas brasilei-ras, uma vez que boa parte da população viaja para curtir asférias de verão e o Carnaval. Justamente nesse período ocorreuma redução importante nos estoques dos bancos de sangue(hemocentros), o que complica ainda mais o atendimento a víti-mas de acidentes e de pacientes em situações críticas que exi-gem transfusão. Como não há substituto para o sangue huma-no, os hemocentros realizam campanhas para atrair doadores,pois a solidariedade é a única maneira de salvar a vida de quemnecessita da transfusão.

A Organização Mundial da Saúde estabelece que de 3% a5% da população de um país doe sangue regularmente paramanter os estoques dos hemocentros. No Brasil, por medo oudesinformação, menos de 2% da população doa sangue anual-mente. “A conscientização é importantíssima e essa cultura solidáriadeveria ser ensinada para as crianças desde o maternal”, afirmaCarlos Roberto Jorge, responsável pela Agência Transfusional doCentro Cirúrgico do Instituto Central do Hospital das Clínicas daFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médicoda Fundação Pró-Sangue, o maior hemocentro da América Latina.

Evite o desperdíciode alimentos

A ordem é aproveitar inclusive talos, folhas e cascas,desde que estejam muito bem higienizados Para doar sangue e tornar-se um doador voluntário basta

ser saudável, ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar no mínimo50kg e estar descansado e alimentado. O candidato deve apre-sentar documento original com foto e, após o cadastro, passarpor teste de anemia, sinais vitais (pressão arterial e temperatura)e peso, triagem clínica e voto de autoexclusão, com objetivo deavaliar se a doação pode trazer riscos ao doador ou ao recep-tor. Mulheres grávidas ou amamentando, usuários de drogas eindivíduos expostos a doenças transmissíveis pelo sangue, comoAIDS, hepatite e doença de Chagas, não podem ser doadores.

Saiba mais• Doar sangue não engorda, não emagrece, não vicia e nãoafina nem engrossa o sangue.• Doadores não correm risco de contaminação.• Mulheres menstruadas podem doar sangue.• O diabético insulinodependente – que necessita de insulina paramanter o metabolismo de açúcar – não pode ser doador.• O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacio-nado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder9ml/kg peso; para as mulheres o limite é 8ml/kg peso.

Nascida e criada em cidade dointerior, onde as refeições costumam serpreparadas a partir do que se cultiva naprópria horta, a dona de casa Marildade Lourdes Barbosa de Lima procuramanter o hábito de cozinhar sem des-perdiçar qualquer parte dos alimentosque, com um pouco de criatividade, podecompor um prato ou suco altamente nu-tritivos. Interessada em espalhar seu co-nhecimento e em aprender mais, a mo-radora do Parque Capuava, em SantoAndré, começou a participar dos cursose palestras feitos pela Sociedade Ami-gos dos Moradores da Favela do Ca-puava, em parceria com o Banco Muni-cipal de Alimentos de Santo André.

Depois de assistir a aulas e demons-trações feitas por nutricionistas, Marildapassou a ensinar outras famílias sobre aimportância do aproveitamento total dosalimentos. “Utilizei o conhecimento queadquiri e o que já sabia para mudar oshábitos alimentares do meu filho Ronei,que não comia nenhum tipo de fruta, legu-

Receita

A nutricionista Adriana Sanches com Antonia de Figueiredo e Marilda de Lourdes Barbosa

me ou verdura e, hoje, come o que eucolocar no prato”, conta. A presidenteda entidade, Antonia Borges de Figuei-redo, explica que normalmente os en-contros são realizados em uma cozinhacomunitária, que possui fogão, micro-ondas, refrigerador e panelas grandes. “Oobjetivo é que os participantes repassemos conhecimentos adquiridos a outras fa-mílias”, destaca.

Marilda também é uma das 33 milpessoas atendidas pelo Banco de Ali-mentos de Santo André, que arrecada,separa, higieniza e distribui a famílias ca-rentes alimentos perecíveis, não pere-cíveis, hortifrutis, panificados, laticíniose outros produtos que não podem sercomercializados por estarem próximosà data de validade ou com embalagemdanificada, mas em condições de con-sumo. Além das doações e das ofici-nas culinárias, o Banco promove açõesde educação ambiental e alimentar jun-to à comunidade, incentivando a higie-ne e o combate ao desperdício.

Ingredientes: 2 xíca-ras (chá) de folhas bemlavadas, cozidas epicadas; 1 xícara (chá)de leite; 2 colheres (sopa) de farinha detrigo; 1 colher (sopa) de margarina ouóleo; sal a gosto.Preparo: misture o leite, a farinha de tri-go e a margarina ou óleo. Leve ao fogomexendo sempre, até engrossar. Retiredo fogo, acrescente as gemas e as fo-lhas, misturando bem. Coloque as clarasem neve, misturando cuidadosamente.Leve ao forno para assar em forma un-tada, até dourar. Use folhas de beterra-ba, cenoura, nabo, rabanete e outras.

Suflê de folhas

As edições deste ano do Jornal da APOLO terão como eixo central a Atitude Cidadã, que contemplaráprincipalmente a educação ambiental, a saúde e a segurança. Entendemos como atitude cidadã toda e

qualquer ação que colabore para uma comunidade, um bairro, uma cidade e um País melhores, e que envolvedesde o simples ato de colocar o lixo no lugar certo até atitudes que possam intervir de forma positiva navida de todas as pessoas. Os bons exemplos apresentados nesta primeira edição resumem o quanto asiniciativas da comunidade são importantes e podem interferir para a melhoria da qualidade de vida, da

saúde e da segurança. Somente com a participação da população será possível limpar os rios, evitar asenchentes, preservar o verde e garantir que as próximas gerações sejam fortes e saudáveis. Pense nisso!

Dados do Centro de SegurançaAlimentar e Nutricional Sustentável doEstado de São Paulo indicam que asperdas na cadeia produtiva de alimen-tos no Brasil chegam perto de R$ 10bilhões. Com essa quantia daria parafornecer cestas básicas mensais novalor de R$ 120 a quase 7 milhões defamílias, durante um ano. “Por falta deconscientização e de conhecimentoda população, o desperdício ainda écomum”, lamenta Adriana CoutinhoSanches, supervisora de SegurançaAlimentar do Banco de Alimentos. Parareceber as doações, as famílias mo-radoras em Santo André devem estarcadastradas em um dos Centros deReferência de Assistência Social(CRAS), que indicará a instituição maispróxima e fará a ponte entre a famíliae o Banco de Alimentos.

números

corações voluntáriosAs irmãs Miltes Maria de Souza e

Marcelina Pires de Souza, moradorasdo Parque Capuava, em Santo André,fazem parte de uma parcela de cida-dãos brasileiros que acredita na soli-dariedade. As duas são doadoras vo-luntárias há 18 anos, e pelo menos umavez por semestre comparecem ao Hos-pital Brasil, em Santo André, para cum-prir com o compromisso de ajudar asalvar vidas. “Ainda falta muito para queas pessoas tenham a consciência de

que essa é uma atitude simples, masque pode custar uma vida”, diz Miltes.As irmãs começaram a doar sangue namesma época e, desde então, procu-ram ir juntas ao hemocentro. A inten-ção das duas para este ano é doar san-gue com ainda mais frequência e con-tinuar incentivando familiares e amigosa terem a mesma atitude. “Uma picadade agulha está longe de ser compará-vel à dor de quem está necessitandode sangue”, afirma Marcelina.

Marcelina e Miltes são doadoras há 18 anos

Estudantes da EE Isaac Schraiber participam doprojeto de preservação do córrego Cipoaba, noParque São Rafael, coordenado pela professora

Maria Assunta Garcia Tossi (ao centro)

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Pelo bem-estarda comunidade

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educ

ação

am

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Indústrias do Polo Petroquímico mantêm estreitorelacionamento com a população por meio do CCC

Conselheiros reunidos em almoço de confraternização

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Informação é tudo o que visa conhecimentoe uma ferramenta essencial para o desenvol-vimento humano. Conscientes disso, as indús-trias do Polo Petroquímico do Grande ABCmantêm canais de comunicação abertos coma comunidade, por meio dos quais é possíveldiscutir temas importantes para as empresase a sociedade. Um dos meios utilizados peloPolo para manter essa integração é o Conse-lho Comunitário Consultivo (CCC), compostopor profissionais de diferentes segmentos,moradores do entorno das empresas e repre-sentantes das indústrias.

O CCC possui 16 conselheiros, e o princi-pal objetivo é estreitar o relacionamento comas comunidades vizinhas às indústrias e dis-cutir abertamente preocupações de interessemútuo relativos à saúde, à segurança e aomeio ambiente, buscando respostas e solu-ções efetivas. “Graças ao Conselho, hoje aspessoas conhecem melhor o trabalho das in-dústrias do Polo e sabem que existe uma preo-cupação com a segurança e o bem-estar dacomunidade”, afirma Sandra Regina da Silvade Britto, moradora do Jardim Sonia Maria,em Mauá, que representa a comunidade noCCC desde 2000, quando o grupo foi criado.

Comitê editorial – APOLO:Ana Claudia M. Govatto; CabotBrasil: Anderson Leite/CibelleAnze (4547-6500); Oxicap/Air

Liquide: Alessandro F. dos Santos(4549-9335); Oxiteno: Carlos

Leopoldo/Ana Gava (4478-3256);Quattor: Aline de Cássia Cruvinel

(0800-7700108); SolvayIndupa: Édison Carlos/Lisandrede Assis (4439-8771); Vitopel:

Manoel Antonio Rocha/SheilaNascimento (4977-7261).

Produção editorial: Companhiade Imprensa - Divisão Publicações;

Edição e coordenação deredação: Adenilde Bringel (Mtb16649); Colaboração: CarolinaNeves e Karina Candido; Fotos:Ilton Barbosa; Editoração: AnaPaula Siqueira e Felipe Gonçalves.

Tiragem: 50 mil exemplares.

APOLOwww.poloabc.com.br

O Jornal da APOLO éuma publicação da

Associação dasIndústrias do PoloPetroquímico do

Grande ABC

expedienteexpedienteexpedienteexpedienteexpediente

• Alzira Franco: rua Circular, em frenteao nº 300 - Jardim Alzira FrancoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Antonina (6 caçambas): rua Antoninacom rua Alemanha – Jardim SantoAntônio. Horário: de segunda-feira asábado, das 8h às 17h

• Bom Pastor (6 caçambas): avenidaBom Pastor, ao lado do nº 1126 –Jardim Bom PastorHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Camilópolis (8 caçambas): rua BenjamimConstant, esquina com rua Oliveira PintoBairro CamilópolisHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Caminho do Pilar (4 caçambas): ruaCaminho do Pilar, altura do nº 1552Bairro PinheirinhoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Carnaúba (4 caçambas): rua Carnaúba,em frente ao nº 221 - Vila GuiomarHorário: de segunda a sábado,das 8h às 17h

• Centreville (3 caçambas): Praça EuricoGaspar Dutra - Bairro CentrevilleHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Grajaú (5 caçambas): rua Grajaú emfrente ao nº 90 - Vila LindaHorário: de segunda a sábado, das 8hàs 17h

• Ipanema (10 caçambas): avenidaCapitão Mario Toledo de Camargocom rua Ascenção - Jardim IpanemaHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h, domingos e feriados,das 8h às 13h

• Palmeiras (10 caçambas): avenida PrestesMaia com rua Palmeiras - Bairro JardimHorário: de segunda-feira a sábado, das 8hàs 17h, domingos e feriados das 8h às 13h

• Paraíso: rua Juquiá s/nº - Bairro ParaísoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

•Sacadura Cabral: rua Lauro Mullercom rua Camilo Castelo BrancoVila Sacadura CabralHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Santo Alberto (4 caçambas): ruaEvangelista de Souza, em frenteao nº 1718 - Jardim Santo AlbertoHorário: de segunda a sábado, das8h às 17h

• Santo Expedito: rua Santo Expedito,ao lado do n° 89 - Jardim Santo AntonioHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

Estações de Coleta em Santo André

Para auxiliar na discussão dos temas são rea-lizadas palestras, programas educacionais ecampanhas, entre outras ações.

A coordenadora da Unidade Básica deSaúde (UBS) de Mauá, Neuza Maria FerreiraJaloretto, que está no CCC desde 2004 pararepresentar a área da Saúde, acredita que aatualização da caderneta de vacinação dosalunos da EE Profa. Maria Josefina KuhlmannFláquer, de Mauá, realizada dentro do CEPAPS– Comissão Escolar de Prevenção de Aciden-tes e Promoção à Saúde, foi a ação de maiorrepercussão na comunidade na área da saú-de. “Espero que as ações do CCC se intensifi-quem em 2010, para beneficiar uma parcelaainda maior da população”, adianta. Para aconselheira e representante da área de Edu-cação, Ligia Mara Mencarelli, professora daEE Profa. Silvana Evangelista, no Jardim RodolfoPirani, distrito do Parque São Rafael, em SãoPaulo, essa conscientização promovida peloCCC tem sido muito efetiva, principalmentequando envolve crianças, que são ótimosmultiplicadores. “O ser humano pode até de-morar para aprender bons hábitos, mas, quandocomeça a praticá-los, nunca mais deixa deutilizá-los”, acredita.

Cidadania em defesa do meio ambiente

As alunas Aline e Larissa no Ecoponto instaladopróximo ao córrego Cipoaba (foto ao fundo)

Com as construções das cidades, áreas antes ocupadas por vegeta-ção deixaram de fazer o papel de absorção da água, que, junto a proble-mas como obras mal planejadas e poluição, propiciam alagamentos. Estu-dos revelam que nos próximos anos o aquecimento global deverá mais doque dobrar a quantidade de chuvas em todo o planeta, com volumes suficien-tes para causar enchentes. Combinadas com o lixo acumulado, as chuvastambém aumentam os casos de doenças como leptospirose – transmitidapela urina de ratos –, hepatite viral A, febre tifóide e doenças diarreicasagudas. Hoje, o Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia eesse número tende a ser proporcional ao crescimento acelerado da popu-lação. Por isso, a consciência de jogar o lixo nos lugares certos e decolaborar com a coleta seletiva é um passo para ajudar a preservar o meioambiente e cuidar do futuro do planeta.

chuva x áreas urbanas

Não é de hoje que a moradora doParque São Rafael, Maria Assunta Gar-cia Tossi, professora da EE IsaacSchraiber, se preocupa com questõessocioambientais. Esse foi o principalmotivo de a professora ter se cadas-trado para fazer parte do Conselho Co-munitário Consultivo, em 2008, comorepresentante da área de Meio Ambien-te. Em 2004, a conselheira iniciou, jun-tamente com alunos da 5ª série do en-sino fundamental e com moradores dobairro, um levantamento de dados so-bre o córrego Cipoaba, no Parque SãoRafael, com foco na revitalização dolocal. Com esse trabalho, Maria Assun-ta sensibilizou o poder público e con-seguiu parcerias importantes.

“Conseguimos a instalação de umecoponto para depósito de entulhos ea vinda de um tronco coletor, que con-duz o esgoto até a estação de trata-mento. Neste ano daremos início à cons-trução de um parque linear com praçae pista de caminhada ao redor do

Bom exemplo vem da comunidade

Entra ano, sai ano e as fortes chuvas de verão continuamresultando em prejuízos para a população e para as cidades,que sofrem com alagamentos, enchentes e desmoronamen-tos como os que o Brasil tem assistido nos últimos meses. Asituação é agravada pela grande quantidade de lixo jogadadiariamente nas ruas, nos rios e córregos, que entope oslocais de saída da água e impossibilita o escoamento. Emboraa limpeza de bocas de lobo e a criação de locais destinadosao recolhimento de entulho – chamados de ecopontos – se-jam de responsabilidade dos serviços municipais, a melhorada qualidade de vida depende principalmente do comporta-mento da comunidade e de ações cidadãs, que unem a bus-ca do bem-estar social à preservação do meio ambiente.

A população deve ter a consciência de que se jogar um

simples papel de bala no chão agrava o risco de enchentes,pois o papel, o plástico e outros resíduos se acumulam nassarjetas e entopem as bocas de lobo, dificultando a saída daágua da chuva. O descarte de entulhos é outro problema gra-ve, pois geralmente o material é jogado em beiras de córregose rios, provoca o assoreamento do local e também comprome-te o escoamento da água, especialmente na época das chu-vas. Municípios como Mauá e Santo André possuem leis quepreveem multa para quem for flagrado jogando lixo e entulhoem local irregular. Em Santo André, por exemplo, o Semasa(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)instalou 14 ecopontos em vários bairros e o flagrante de des-carte irregular custa, no mínimo, R$ 118,00 para o infrator(veja quadro).

córrego”, comemora. Entre os apoia-dores da iniciativa estão a Subprefeiturade São Matheus, a Secretaria Munici-pal do Verde e Meio Ambiente de SãoPaulo e a Companhia de SaneamentoBásico de São Paulo (Sabesp). Pela ini-ciativa, a escola estadual recebeu oPrêmio Microsoft Educadores Inovado-res, em 2006.

Alunos envolvidosA curiosidade dos alunos começou

quando conheceram a história do cór-rego, que antes era repleto de peixes.A aluna Larissa Faria Rocha, de 16anos, ficou surpresa ao saber que amãe chegou até a lavar a roupa dafamília no local, bem antes de ela nas-cer. Há seis anos, a jovem e a amigaAline de Andrade, da mesma idade, par-ticipam do projeto de recuperação docórrego e trabalham para conscientizaras pessoas de que, preservando, o lo-cal pode voltar a ser belo e limpo. Asduas meninas ficam muito felizes ao per-

ceber que a perseverança no projetopossibilitou bons resultados. “Já con-seguimos mudar a cabeça de muitaspessoas. Cada um tem de ter a res-ponsabilidade de plantar sua sementi-nha”, acredita Aline.

Para as jovens, o problema é quemuitos moradores começam com açõespositivas, mas acabam desistindo nomeio do caminho por verem que a po-pulação não colabora. Todo mês deoutubro o grupo realiza o dia do aniver-sário do Cipoaba e recebe apoio dacomunidade, da Subprefeitura de SãoMateus e da Secretaria do Verde, querealizam palestras. Na primeira quinta-feira do mês também são feitas reuniõesabertas à comunidade, na ParóquiaSão Marcos, para discutir novas ideiase propostas. “A natureza já está dandosinais de que algo precisa ser feito rápi-do, mas o foco de ações das pessoasainda está muito fraco” afirma Larissa,que deseja seguir uma carreira relacio-nada ao meio ambiente.

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Lixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientais

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Pelo bem-estarda comunidade

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Indústrias do Polo Petroquímico mantêm estreitorelacionamento com a população por meio do CCC

Conselheiros reunidos em almoço de confraternização

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Informação é tudo o que visa conhecimentoe uma ferramenta essencial para o desenvol-vimento humano. Conscientes disso, as indús-trias do Polo Petroquímico do Grande ABCmantêm canais de comunicação abertos coma comunidade, por meio dos quais é possíveldiscutir temas importantes para as empresase a sociedade. Um dos meios utilizados peloPolo para manter essa integração é o Conse-lho Comunitário Consultivo (CCC), compostopor profissionais de diferentes segmentos,moradores do entorno das empresas e repre-sentantes das indústrias.

O CCC possui 16 conselheiros, e o princi-pal objetivo é estreitar o relacionamento comas comunidades vizinhas às indústrias e dis-cutir abertamente preocupações de interessemútuo relativos à saúde, à segurança e aomeio ambiente, buscando respostas e solu-ções efetivas. “Graças ao Conselho, hoje aspessoas conhecem melhor o trabalho das in-dústrias do Polo e sabem que existe uma preo-cupação com a segurança e o bem-estar dacomunidade”, afirma Sandra Regina da Silvade Britto, moradora do Jardim Sonia Maria,em Mauá, que representa a comunidade noCCC desde 2000, quando o grupo foi criado.

Comitê editorial – APOLO:Ana Claudia M. Govatto; CabotBrasil: Anderson Leite/CibelleAnze (4547-6500); Oxicap/Air

Liquide: Alessandro F. dos Santos(4549-9335); Oxiteno: Carlos

Leopoldo/Ana Gava (4478-3256);Quattor: Aline de Cássia Cruvinel

(0800-7700108); SolvayIndupa: Édison Carlos/Lisandrede Assis (4439-8771); Vitopel:

Manoel Antonio Rocha/SheilaNascimento (4977-7261).

Produção editorial: Companhiade Imprensa - Divisão Publicações;

Edição e coordenação deredação: Adenilde Bringel (Mtb16649); Colaboração: CarolinaNeves e Karina Candido; Fotos:Ilton Barbosa; Editoração: AnaPaula Siqueira e Felipe Gonçalves.

Tiragem: 50 mil exemplares.

APOLOwww.poloabc.com.br

O Jornal da APOLO éuma publicação da

Associação dasIndústrias do PoloPetroquímico do

Grande ABC

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• Alzira Franco: rua Circular, em frenteao nº 300 - Jardim Alzira FrancoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Antonina (6 caçambas): rua Antoninacom rua Alemanha – Jardim SantoAntônio. Horário: de segunda-feira asábado, das 8h às 17h

• Bom Pastor (6 caçambas): avenidaBom Pastor, ao lado do nº 1126 –Jardim Bom PastorHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Camilópolis (8 caçambas): rua BenjamimConstant, esquina com rua Oliveira PintoBairro CamilópolisHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Caminho do Pilar (4 caçambas): ruaCaminho do Pilar, altura do nº 1552Bairro PinheirinhoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Carnaúba (4 caçambas): rua Carnaúba,em frente ao nº 221 - Vila GuiomarHorário: de segunda a sábado,das 8h às 17h

• Centreville (3 caçambas): Praça EuricoGaspar Dutra - Bairro CentrevilleHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Grajaú (5 caçambas): rua Grajaú emfrente ao nº 90 - Vila LindaHorário: de segunda a sábado, das 8hàs 17h

• Ipanema (10 caçambas): avenidaCapitão Mario Toledo de Camargocom rua Ascenção - Jardim IpanemaHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h, domingos e feriados,das 8h às 13h

• Palmeiras (10 caçambas): avenida PrestesMaia com rua Palmeiras - Bairro JardimHorário: de segunda-feira a sábado, das 8hàs 17h, domingos e feriados das 8h às 13h

• Paraíso: rua Juquiá s/nº - Bairro ParaísoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

•Sacadura Cabral: rua Lauro Mullercom rua Camilo Castelo BrancoVila Sacadura CabralHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Santo Alberto (4 caçambas): ruaEvangelista de Souza, em frenteao nº 1718 - Jardim Santo AlbertoHorário: de segunda a sábado, das8h às 17h

• Santo Expedito: rua Santo Expedito,ao lado do n° 89 - Jardim Santo AntonioHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

Estações de Coleta em Santo André

Para auxiliar na discussão dos temas são rea-lizadas palestras, programas educacionais ecampanhas, entre outras ações.

A coordenadora da Unidade Básica deSaúde (UBS) de Mauá, Neuza Maria FerreiraJaloretto, que está no CCC desde 2004 pararepresentar a área da Saúde, acredita que aatualização da caderneta de vacinação dosalunos da EE Profa. Maria Josefina KuhlmannFláquer, de Mauá, realizada dentro do CEPAPS– Comissão Escolar de Prevenção de Aciden-tes e Promoção à Saúde, foi a ação de maiorrepercussão na comunidade na área da saú-de. “Espero que as ações do CCC se intensifi-quem em 2010, para beneficiar uma parcelaainda maior da população”, adianta. Para aconselheira e representante da área de Edu-cação, Ligia Mara Mencarelli, professora daEE Profa. Silvana Evangelista, no Jardim RodolfoPirani, distrito do Parque São Rafael, em SãoPaulo, essa conscientização promovida peloCCC tem sido muito efetiva, principalmentequando envolve crianças, que são ótimosmultiplicadores. “O ser humano pode até de-morar para aprender bons hábitos, mas, quandocomeça a praticá-los, nunca mais deixa deutilizá-los”, acredita.

Cidadania em defesa do meio ambiente

As alunas Aline e Larissa no Ecoponto instaladopróximo ao córrego Cipoaba (foto ao fundo)

Com as construções das cidades, áreas antes ocupadas por vegeta-ção deixaram de fazer o papel de absorção da água, que, junto a proble-mas como obras mal planejadas e poluição, propiciam alagamentos. Estu-dos revelam que nos próximos anos o aquecimento global deverá mais doque dobrar a quantidade de chuvas em todo o planeta, com volumes suficien-tes para causar enchentes. Combinadas com o lixo acumulado, as chuvastambém aumentam os casos de doenças como leptospirose – transmitidapela urina de ratos –, hepatite viral A, febre tifóide e doenças diarreicasagudas. Hoje, o Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia eesse número tende a ser proporcional ao crescimento acelerado da popu-lação. Por isso, a consciência de jogar o lixo nos lugares certos e decolaborar com a coleta seletiva é um passo para ajudar a preservar o meioambiente e cuidar do futuro do planeta.

chuva x áreas urbanas

Não é de hoje que a moradora doParque São Rafael, Maria Assunta Gar-cia Tossi, professora da EE IsaacSchraiber, se preocupa com questõessocioambientais. Esse foi o principalmotivo de a professora ter se cadas-trado para fazer parte do Conselho Co-munitário Consultivo, em 2008, comorepresentante da área de Meio Ambien-te. Em 2004, a conselheira iniciou, jun-tamente com alunos da 5ª série do en-sino fundamental e com moradores dobairro, um levantamento de dados so-bre o córrego Cipoaba, no Parque SãoRafael, com foco na revitalização dolocal. Com esse trabalho, Maria Assun-ta sensibilizou o poder público e con-seguiu parcerias importantes.

“Conseguimos a instalação de umecoponto para depósito de entulhos ea vinda de um tronco coletor, que con-duz o esgoto até a estação de trata-mento. Neste ano daremos início à cons-trução de um parque linear com praçae pista de caminhada ao redor do

Bom exemplo vem da comunidade

Entra ano, sai ano e as fortes chuvas de verão continuamresultando em prejuízos para a população e para as cidades,que sofrem com alagamentos, enchentes e desmoronamen-tos como os que o Brasil tem assistido nos últimos meses. Asituação é agravada pela grande quantidade de lixo jogadadiariamente nas ruas, nos rios e córregos, que entope oslocais de saída da água e impossibilita o escoamento. Emboraa limpeza de bocas de lobo e a criação de locais destinadosao recolhimento de entulho – chamados de ecopontos – se-jam de responsabilidade dos serviços municipais, a melhorada qualidade de vida depende principalmente do comporta-mento da comunidade e de ações cidadãs, que unem a bus-ca do bem-estar social à preservação do meio ambiente.

A população deve ter a consciência de que se jogar um

simples papel de bala no chão agrava o risco de enchentes,pois o papel, o plástico e outros resíduos se acumulam nassarjetas e entopem as bocas de lobo, dificultando a saída daágua da chuva. O descarte de entulhos é outro problema gra-ve, pois geralmente o material é jogado em beiras de córregose rios, provoca o assoreamento do local e também comprome-te o escoamento da água, especialmente na época das chu-vas. Municípios como Mauá e Santo André possuem leis quepreveem multa para quem for flagrado jogando lixo e entulhoem local irregular. Em Santo André, por exemplo, o Semasa(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)instalou 14 ecopontos em vários bairros e o flagrante de des-carte irregular custa, no mínimo, R$ 118,00 para o infrator(veja quadro).

córrego”, comemora. Entre os apoia-dores da iniciativa estão a Subprefeiturade São Matheus, a Secretaria Munici-pal do Verde e Meio Ambiente de SãoPaulo e a Companhia de SaneamentoBásico de São Paulo (Sabesp). Pela ini-ciativa, a escola estadual recebeu oPrêmio Microsoft Educadores Inovado-res, em 2006.

Alunos envolvidosA curiosidade dos alunos começou

quando conheceram a história do cór-rego, que antes era repleto de peixes.A aluna Larissa Faria Rocha, de 16anos, ficou surpresa ao saber que amãe chegou até a lavar a roupa dafamília no local, bem antes de ela nas-cer. Há seis anos, a jovem e a amigaAline de Andrade, da mesma idade, par-ticipam do projeto de recuperação docórrego e trabalham para conscientizaras pessoas de que, preservando, o lo-cal pode voltar a ser belo e limpo. Asduas meninas ficam muito felizes ao per-

ceber que a perseverança no projetopossibilitou bons resultados. “Já con-seguimos mudar a cabeça de muitaspessoas. Cada um tem de ter a res-ponsabilidade de plantar sua sementi-nha”, acredita Aline.

Para as jovens, o problema é quemuitos moradores começam com açõespositivas, mas acabam desistindo nomeio do caminho por verem que a po-pulação não colabora. Todo mês deoutubro o grupo realiza o dia do aniver-sário do Cipoaba e recebe apoio dacomunidade, da Subprefeitura de SãoMateus e da Secretaria do Verde, querealizam palestras. Na primeira quinta-feira do mês também são feitas reuniõesabertas à comunidade, na ParóquiaSão Marcos, para discutir novas ideiase propostas. “A natureza já está dandosinais de que algo precisa ser feito rápi-do, mas o foco de ações das pessoasainda está muito fraco” afirma Larissa,que deseja seguir uma carreira relacio-nada ao meio ambiente.

Faça parte doJornal da APOLO

Participe do Jornal daAPOLO com sugestõesde assuntos diversose ajude a fazer umapublicação cada vezmais interessante e

adequada aos interessesda comunidade.Envie e-mail para

[email protected] carta para rua Alvaresde Azevedo, 210 - cj. 61

Centro - Santo AndréCEP 09020-140 aos

cuidados de REDAÇÃOAPOLO. Sua ajuda é de

fundamental importância!

Lixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientais

Page 4: Polo58

Pelo bem-estarda comunidade

03

educ

ação

am

bien

tal

Indústrias do Polo Petroquímico mantêm estreitorelacionamento com a população por meio do CCC

Conselheiros reunidos em almoço de confraternização

02

Cons

elho

Com

unit

ário

Informação é tudo o que visa conhecimentoe uma ferramenta essencial para o desenvol-vimento humano. Conscientes disso, as indús-trias do Polo Petroquímico do Grande ABCmantêm canais de comunicação abertos coma comunidade, por meio dos quais é possíveldiscutir temas importantes para as empresase a sociedade. Um dos meios utilizados peloPolo para manter essa integração é o Conse-lho Comunitário Consultivo (CCC), compostopor profissionais de diferentes segmentos,moradores do entorno das empresas e repre-sentantes das indústrias.

O CCC possui 16 conselheiros, e o princi-pal objetivo é estreitar o relacionamento comas comunidades vizinhas às indústrias e dis-cutir abertamente preocupações de interessemútuo relativos à saúde, à segurança e aomeio ambiente, buscando respostas e solu-ções efetivas. “Graças ao Conselho, hoje aspessoas conhecem melhor o trabalho das in-dústrias do Polo e sabem que existe uma preo-cupação com a segurança e o bem-estar dacomunidade”, afirma Sandra Regina da Silvade Britto, moradora do Jardim Sonia Maria,em Mauá, que representa a comunidade noCCC desde 2000, quando o grupo foi criado.

Comitê editorial – APOLO:Ana Claudia M. Govatto; CabotBrasil: Anderson Leite/CibelleAnze (4547-6500); Oxicap/Air

Liquide: Alessandro F. dos Santos(4549-9335); Oxiteno: Carlos

Leopoldo/Ana Gava (4478-3256);Quattor: Aline de Cássia Cruvinel

(0800-7700108); SolvayIndupa: Édison Carlos/Lisandrede Assis (4439-8771); Vitopel:

Manoel Antonio Rocha/SheilaNascimento (4977-7261).

Produção editorial: Companhiade Imprensa - Divisão Publicações;

Edição e coordenação deredação: Adenilde Bringel (Mtb16649); Colaboração: CarolinaNeves e Karina Candido; Fotos:Ilton Barbosa; Editoração: AnaPaula Siqueira e Felipe Gonçalves.

Tiragem: 50 mil exemplares.

APOLOwww.poloabc.com.br

O Jornal da APOLO éuma publicação da

Associação dasIndústrias do PoloPetroquímico do

Grande ABC

expedienteexpedienteexpedienteexpedienteexpediente

• Alzira Franco: rua Circular, em frenteao nº 300 - Jardim Alzira FrancoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Antonina (6 caçambas): rua Antoninacom rua Alemanha – Jardim SantoAntônio. Horário: de segunda-feira asábado, das 8h às 17h

• Bom Pastor (6 caçambas): avenidaBom Pastor, ao lado do nº 1126 –Jardim Bom PastorHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Camilópolis (8 caçambas): rua BenjamimConstant, esquina com rua Oliveira PintoBairro CamilópolisHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Caminho do Pilar (4 caçambas): ruaCaminho do Pilar, altura do nº 1552Bairro PinheirinhoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Carnaúba (4 caçambas): rua Carnaúba,em frente ao nº 221 - Vila GuiomarHorário: de segunda a sábado,das 8h às 17h

• Centreville (3 caçambas): Praça EuricoGaspar Dutra - Bairro CentrevilleHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Grajaú (5 caçambas): rua Grajaú emfrente ao nº 90 - Vila LindaHorário: de segunda a sábado, das 8hàs 17h

• Ipanema (10 caçambas): avenidaCapitão Mario Toledo de Camargocom rua Ascenção - Jardim IpanemaHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h, domingos e feriados,das 8h às 13h

• Palmeiras (10 caçambas): avenida PrestesMaia com rua Palmeiras - Bairro JardimHorário: de segunda-feira a sábado, das 8hàs 17h, domingos e feriados das 8h às 13h

• Paraíso: rua Juquiá s/nº - Bairro ParaísoHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

•Sacadura Cabral: rua Lauro Mullercom rua Camilo Castelo BrancoVila Sacadura CabralHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

• Santo Alberto (4 caçambas): ruaEvangelista de Souza, em frenteao nº 1718 - Jardim Santo AlbertoHorário: de segunda a sábado, das8h às 17h

• Santo Expedito: rua Santo Expedito,ao lado do n° 89 - Jardim Santo AntonioHorário: de segunda-feira a sábado,das 8h às 17h

Estações de Coleta em Santo André

Para auxiliar na discussão dos temas são rea-lizadas palestras, programas educacionais ecampanhas, entre outras ações.

A coordenadora da Unidade Básica deSaúde (UBS) de Mauá, Neuza Maria FerreiraJaloretto, que está no CCC desde 2004 pararepresentar a área da Saúde, acredita que aatualização da caderneta de vacinação dosalunos da EE Profa. Maria Josefina KuhlmannFláquer, de Mauá, realizada dentro do CEPAPS– Comissão Escolar de Prevenção de Aciden-tes e Promoção à Saúde, foi a ação de maiorrepercussão na comunidade na área da saú-de. “Espero que as ações do CCC se intensifi-quem em 2010, para beneficiar uma parcelaainda maior da população”, adianta. Para aconselheira e representante da área de Edu-cação, Ligia Mara Mencarelli, professora daEE Profa. Silvana Evangelista, no Jardim RodolfoPirani, distrito do Parque São Rafael, em SãoPaulo, essa conscientização promovida peloCCC tem sido muito efetiva, principalmentequando envolve crianças, que são ótimosmultiplicadores. “O ser humano pode até de-morar para aprender bons hábitos, mas, quandocomeça a praticá-los, nunca mais deixa deutilizá-los”, acredita.

Cidadania em defesa do meio ambiente

As alunas Aline e Larissa no Ecoponto instaladopróximo ao córrego Cipoaba (foto ao fundo)

Com as construções das cidades, áreas antes ocupadas por vegeta-ção deixaram de fazer o papel de absorção da água, que, junto a proble-mas como obras mal planejadas e poluição, propiciam alagamentos. Estu-dos revelam que nos próximos anos o aquecimento global deverá mais doque dobrar a quantidade de chuvas em todo o planeta, com volumes suficien-tes para causar enchentes. Combinadas com o lixo acumulado, as chuvastambém aumentam os casos de doenças como leptospirose – transmitidapela urina de ratos –, hepatite viral A, febre tifóide e doenças diarreicasagudas. Hoje, o Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia eesse número tende a ser proporcional ao crescimento acelerado da popu-lação. Por isso, a consciência de jogar o lixo nos lugares certos e decolaborar com a coleta seletiva é um passo para ajudar a preservar o meioambiente e cuidar do futuro do planeta.

chuva x áreas urbanas

Não é de hoje que a moradora doParque São Rafael, Maria Assunta Gar-cia Tossi, professora da EE IsaacSchraiber, se preocupa com questõessocioambientais. Esse foi o principalmotivo de a professora ter se cadas-trado para fazer parte do Conselho Co-munitário Consultivo, em 2008, comorepresentante da área de Meio Ambien-te. Em 2004, a conselheira iniciou, jun-tamente com alunos da 5ª série do en-sino fundamental e com moradores dobairro, um levantamento de dados so-bre o córrego Cipoaba, no Parque SãoRafael, com foco na revitalização dolocal. Com esse trabalho, Maria Assun-ta sensibilizou o poder público e con-seguiu parcerias importantes.

“Conseguimos a instalação de umecoponto para depósito de entulhos ea vinda de um tronco coletor, que con-duz o esgoto até a estação de trata-mento. Neste ano daremos início à cons-trução de um parque linear com praçae pista de caminhada ao redor do

Bom exemplo vem da comunidade

Entra ano, sai ano e as fortes chuvas de verão continuamresultando em prejuízos para a população e para as cidades,que sofrem com alagamentos, enchentes e desmoronamen-tos como os que o Brasil tem assistido nos últimos meses. Asituação é agravada pela grande quantidade de lixo jogadadiariamente nas ruas, nos rios e córregos, que entope oslocais de saída da água e impossibilita o escoamento. Emboraa limpeza de bocas de lobo e a criação de locais destinadosao recolhimento de entulho – chamados de ecopontos – se-jam de responsabilidade dos serviços municipais, a melhorada qualidade de vida depende principalmente do comporta-mento da comunidade e de ações cidadãs, que unem a bus-ca do bem-estar social à preservação do meio ambiente.

A população deve ter a consciência de que se jogar um

simples papel de bala no chão agrava o risco de enchentes,pois o papel, o plástico e outros resíduos se acumulam nassarjetas e entopem as bocas de lobo, dificultando a saída daágua da chuva. O descarte de entulhos é outro problema gra-ve, pois geralmente o material é jogado em beiras de córregose rios, provoca o assoreamento do local e também comprome-te o escoamento da água, especialmente na época das chu-vas. Municípios como Mauá e Santo André possuem leis quepreveem multa para quem for flagrado jogando lixo e entulhoem local irregular. Em Santo André, por exemplo, o Semasa(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)instalou 14 ecopontos em vários bairros e o flagrante de des-carte irregular custa, no mínimo, R$ 118,00 para o infrator(veja quadro).

córrego”, comemora. Entre os apoia-dores da iniciativa estão a Subprefeiturade São Matheus, a Secretaria Munici-pal do Verde e Meio Ambiente de SãoPaulo e a Companhia de SaneamentoBásico de São Paulo (Sabesp). Pela ini-ciativa, a escola estadual recebeu oPrêmio Microsoft Educadores Inovado-res, em 2006.

Alunos envolvidosA curiosidade dos alunos começou

quando conheceram a história do cór-rego, que antes era repleto de peixes.A aluna Larissa Faria Rocha, de 16anos, ficou surpresa ao saber que amãe chegou até a lavar a roupa dafamília no local, bem antes de ela nas-cer. Há seis anos, a jovem e a amigaAline de Andrade, da mesma idade, par-ticipam do projeto de recuperação docórrego e trabalham para conscientizaras pessoas de que, preservando, o lo-cal pode voltar a ser belo e limpo. Asduas meninas ficam muito felizes ao per-

ceber que a perseverança no projetopossibilitou bons resultados. “Já con-seguimos mudar a cabeça de muitaspessoas. Cada um tem de ter a res-ponsabilidade de plantar sua sementi-nha”, acredita Aline.

Para as jovens, o problema é quemuitos moradores começam com açõespositivas, mas acabam desistindo nomeio do caminho por verem que a po-pulação não colabora. Todo mês deoutubro o grupo realiza o dia do aniver-sário do Cipoaba e recebe apoio dacomunidade, da Subprefeitura de SãoMateus e da Secretaria do Verde, querealizam palestras. Na primeira quinta-feira do mês também são feitas reuniõesabertas à comunidade, na ParóquiaSão Marcos, para discutir novas ideiase propostas. “A natureza já está dandosinais de que algo precisa ser feito rápi-do, mas o foco de ações das pessoasainda está muito fraco” afirma Larissa,que deseja seguir uma carreira relacio-nada ao meio ambiente.

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Participe do Jornal daAPOLO com sugestõesde assuntos diversose ajude a fazer umapublicação cada vezmais interessante e

adequada aos interessesda comunidade.Envie e-mail para

[email protected] carta para rua Alvaresde Azevedo, 210 - cj. 61

Centro - Santo AndréCEP 09020-140 aos

cuidados de REDAÇÃOAPOLO. Sua ajuda é de

fundamental importância!

Lixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientaisLixo em local errado é sinônimo de problemas sociais e ambientais

Page 5: Polo58

Sensíveis ao calor

06

saúde Doar sangue é doar vida

O procedimento é rápido, simples e seguro, masé praticado por menos de 2% da população

05

nutrição

Fale Conosco

As empresas do Polo queremter uma comunicação cada vez maisestreita com a comunidade, por meiode e-mails e telefonemas. Quemquiser falar com as empresas serámuito bem-vindo.

APOLO www.poloabc.com.brAir Liquide/Oxicap 4549-9335 [email protected] 4547-6583 [email protected] 4478-3255 [email protected] 0800-7700108 [email protected] Indupa 4439-8771 [email protected] 4977-7261 [email protected]

As estatísticas apontam que os meses de janeiro e fevereirosão os de maior incidência de acidentes nas estradas brasilei-ras, uma vez que boa parte da população viaja para curtir asférias de verão e o Carnaval. Justamente nesse período ocorreuma redução importante nos estoques dos bancos de sangue(hemocentros), o que complica ainda mais o atendimento a víti-mas de acidentes e de pacientes em situações críticas que exi-gem transfusão. Como não há substituto para o sangue huma-no, os hemocentros realizam campanhas para atrair doadores,pois a solidariedade é a única maneira de salvar a vida de quemnecessita da transfusão.

A Organização Mundial da Saúde estabelece que de 3% a5% da população de um país doe sangue regularmente paramanter os estoques dos hemocentros. No Brasil, por medo oudesinformação, menos de 2% da população doa sangue anual-mente. “A conscientização é importantíssima e essa cultura solidáriadeveria ser ensinada para as crianças desde o maternal”, afirmaCarlos Roberto Jorge, responsável pela Agência Transfusional doCentro Cirúrgico do Instituto Central do Hospital das Clínicas daFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médicoda Fundação Pró-Sangue, o maior hemocentro da América Latina.

Evite o desperdíciode alimentos

A ordem é aproveitar inclusive talos, folhas e cascas,desde que estejam muito bem higienizados Para doar sangue e tornar-se um doador voluntário basta

ser saudável, ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar no mínimo50kg e estar descansado e alimentado. O candidato deve apre-sentar documento original com foto e, após o cadastro, passarpor teste de anemia, sinais vitais (pressão arterial e temperatura)e peso, triagem clínica e voto de autoexclusão, com objetivo deavaliar se a doação pode trazer riscos ao doador ou ao recep-tor. Mulheres grávidas ou amamentando, usuários de drogas eindivíduos expostos a doenças transmissíveis pelo sangue, comoAIDS, hepatite e doença de Chagas, não podem ser doadores.

Saiba mais• Doar sangue não engorda, não emagrece, não vicia e nãoafina nem engrossa o sangue.• Doadores não correm risco de contaminação.• Mulheres menstruadas podem doar sangue.• O diabético insulinodependente – que necessita de insulina paramanter o metabolismo de açúcar – não pode ser doador.• O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacio-nado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder9ml/kg peso; para as mulheres o limite é 8ml/kg peso.

Nascida e criada em cidade dointerior, onde as refeições costumam serpreparadas a partir do que se cultiva naprópria horta, a dona de casa Marildade Lourdes Barbosa de Lima procuramanter o hábito de cozinhar sem des-perdiçar qualquer parte dos alimentosque, com um pouco de criatividade, podecompor um prato ou suco altamente nu-tritivos. Interessada em espalhar seu co-nhecimento e em aprender mais, a mo-radora do Parque Capuava, em SantoAndré, começou a participar dos cursose palestras feitos pela Sociedade Ami-gos dos Moradores da Favela do Ca-puava, em parceria com o Banco Muni-cipal de Alimentos de Santo André.

Depois de assistir a aulas e demons-trações feitas por nutricionistas, Marildapassou a ensinar outras famílias sobre aimportância do aproveitamento total dosalimentos. “Utilizei o conhecimento queadquiri e o que já sabia para mudar oshábitos alimentares do meu filho Ronei,que não comia nenhum tipo de fruta, legu-

Receita

A nutricionista Adriana Sanches com Antonia de Figueiredo e Marilda de Lourdes Barbosa

me ou verdura e, hoje, come o que eucolocar no prato”, conta. A presidenteda entidade, Antonia Borges de Figuei-redo, explica que normalmente os en-contros são realizados em uma cozinhacomunitária, que possui fogão, micro-ondas, refrigerador e panelas grandes. “Oobjetivo é que os participantes repassemos conhecimentos adquiridos a outras fa-mílias”, destaca.

Marilda também é uma das 33 milpessoas atendidas pelo Banco de Ali-mentos de Santo André, que arrecada,separa, higieniza e distribui a famílias ca-rentes alimentos perecíveis, não pere-cíveis, hortifrutis, panificados, laticíniose outros produtos que não podem sercomercializados por estarem próximosà data de validade ou com embalagemdanificada, mas em condições de con-sumo. Além das doações e das ofici-nas culinárias, o Banco promove açõesde educação ambiental e alimentar jun-to à comunidade, incentivando a higie-ne e o combate ao desperdício.

Ingredientes: 2 xíca-ras (chá) de folhas bemlavadas, cozidas epicadas; 1 xícara (chá)de leite; 2 colheres (sopa) de farinha detrigo; 1 colher (sopa) de margarina ouóleo; sal a gosto.Preparo: misture o leite, a farinha de tri-go e a margarina ou óleo. Leve ao fogomexendo sempre, até engrossar. Retiredo fogo, acrescente as gemas e as fo-lhas, misturando bem. Coloque as clarasem neve, misturando cuidadosamente.Leve ao forno para assar em forma un-tada, até dourar. Use folhas de beterra-ba, cenoura, nabo, rabanete e outras.

Suflê de folhas

As edições deste ano do Jornal da APOLO terão como eixo central a Atitude Cidadã, que contemplaráprincipalmente a educação ambiental, a saúde e a segurança. Entendemos como atitude cidadã toda e

qualquer ação que colabore para uma comunidade, um bairro, uma cidade e um País melhores, e que envolvedesde o simples ato de colocar o lixo no lugar certo até atitudes que possam intervir de forma positiva navida de todas as pessoas. Os bons exemplos apresentados nesta primeira edição resumem o quanto asiniciativas da comunidade são importantes e podem interferir para a melhoria da qualidade de vida, da

saúde e da segurança. Somente com a participação da população será possível limpar os rios, evitar asenchentes, preservar o verde e garantir que as próximas gerações sejam fortes e saudáveis. Pense nisso!

Dados do Centro de SegurançaAlimentar e Nutricional Sustentável doEstado de São Paulo indicam que asperdas na cadeia produtiva de alimen-tos no Brasil chegam perto de R$ 10bilhões. Com essa quantia daria parafornecer cestas básicas mensais novalor de R$ 120 a quase 7 milhões defamílias, durante um ano. “Por falta deconscientização e de conhecimentoda população, o desperdício ainda écomum”, lamenta Adriana CoutinhoSanches, supervisora de SegurançaAlimentar do Banco de Alimentos. Parareceber as doações, as famílias mo-radoras em Santo André devem estarcadastradas em um dos Centros deReferência de Assistência Social(CRAS), que indicará a instituição maispróxima e fará a ponte entre a famíliae o Banco de Alimentos.

números

corações voluntáriosAs irmãs Miltes Maria de Souza e

Marcelina Pires de Souza, moradorasdo Parque Capuava, em Santo André,fazem parte de uma parcela de cida-dãos brasileiros que acredita na soli-dariedade. As duas são doadoras vo-luntárias há 18 anos, e pelo menos umavez por semestre comparecem ao Hos-pital Brasil, em Santo André, para cum-prir com o compromisso de ajudar asalvar vidas. “Ainda falta muito para queas pessoas tenham a consciência de

que essa é uma atitude simples, masque pode custar uma vida”, diz Miltes.As irmãs começaram a doar sangue namesma época e, desde então, procu-ram ir juntas ao hemocentro. A inten-ção das duas para este ano é doar san-gue com ainda mais frequência e con-tinuar incentivando familiares e amigosa terem a mesma atitude. “Uma picadade agulha está longe de ser compará-vel à dor de quem está necessitandode sangue”, afirma Marcelina.

Marcelina e Miltes são doadoras há 18 anos

Estudantes da EE Isaac Schraiber participam doprojeto de preservação do córrego Cipoaba, noParque São Rafael, coordenado pela professora

Maria Assunta Garcia Tossi (ao centro)

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Sensíveis ao calor

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saúde Doar sangue é doar vida

O procedimento é rápido, simples e seguro, masé praticado por menos de 2% da população

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nutrição

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As empresas do Polo queremter uma comunicação cada vez maisestreita com a comunidade, por meiode e-mails e telefonemas. Quemquiser falar com as empresas serámuito bem-vindo.

APOLO www.poloabc.com.brAir Liquide/Oxicap 4549-9335 [email protected] 4547-6583 [email protected] 4478-3255 [email protected] 0800-7700108 [email protected] Indupa 4439-8771 [email protected] 4977-7261 [email protected]

As estatísticas apontam que os meses de janeiro e fevereirosão os de maior incidência de acidentes nas estradas brasilei-ras, uma vez que boa parte da população viaja para curtir asférias de verão e o Carnaval. Justamente nesse período ocorreuma redução importante nos estoques dos bancos de sangue(hemocentros), o que complica ainda mais o atendimento a víti-mas de acidentes e de pacientes em situações críticas que exi-gem transfusão. Como não há substituto para o sangue huma-no, os hemocentros realizam campanhas para atrair doadores,pois a solidariedade é a única maneira de salvar a vida de quemnecessita da transfusão.

A Organização Mundial da Saúde estabelece que de 3% a5% da população de um país doe sangue regularmente paramanter os estoques dos hemocentros. No Brasil, por medo oudesinformação, menos de 2% da população doa sangue anual-mente. “A conscientização é importantíssima e essa cultura solidáriadeveria ser ensinada para as crianças desde o maternal”, afirmaCarlos Roberto Jorge, responsável pela Agência Transfusional doCentro Cirúrgico do Instituto Central do Hospital das Clínicas daFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médicoda Fundação Pró-Sangue, o maior hemocentro da América Latina.

Evite o desperdíciode alimentos

A ordem é aproveitar inclusive talos, folhas e cascas,desde que estejam muito bem higienizados Para doar sangue e tornar-se um doador voluntário basta

ser saudável, ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar no mínimo50kg e estar descansado e alimentado. O candidato deve apre-sentar documento original com foto e, após o cadastro, passarpor teste de anemia, sinais vitais (pressão arterial e temperatura)e peso, triagem clínica e voto de autoexclusão, com objetivo deavaliar se a doação pode trazer riscos ao doador ou ao recep-tor. Mulheres grávidas ou amamentando, usuários de drogas eindivíduos expostos a doenças transmissíveis pelo sangue, comoAIDS, hepatite e doença de Chagas, não podem ser doadores.

Saiba mais• Doar sangue não engorda, não emagrece, não vicia e nãoafina nem engrossa o sangue.• Doadores não correm risco de contaminação.• Mulheres menstruadas podem doar sangue.• O diabético insulinodependente – que necessita de insulina paramanter o metabolismo de açúcar – não pode ser doador.• O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacio-nado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder9ml/kg peso; para as mulheres o limite é 8ml/kg peso.

Nascida e criada em cidade dointerior, onde as refeições costumam serpreparadas a partir do que se cultiva naprópria horta, a dona de casa Marildade Lourdes Barbosa de Lima procuramanter o hábito de cozinhar sem des-perdiçar qualquer parte dos alimentosque, com um pouco de criatividade, podecompor um prato ou suco altamente nu-tritivos. Interessada em espalhar seu co-nhecimento e em aprender mais, a mo-radora do Parque Capuava, em SantoAndré, começou a participar dos cursose palestras feitos pela Sociedade Ami-gos dos Moradores da Favela do Ca-puava, em parceria com o Banco Muni-cipal de Alimentos de Santo André.

Depois de assistir a aulas e demons-trações feitas por nutricionistas, Marildapassou a ensinar outras famílias sobre aimportância do aproveitamento total dosalimentos. “Utilizei o conhecimento queadquiri e o que já sabia para mudar oshábitos alimentares do meu filho Ronei,que não comia nenhum tipo de fruta, legu-

Receita

A nutricionista Adriana Sanches com Antonia de Figueiredo e Marilda de Lourdes Barbosa

me ou verdura e, hoje, come o que eucolocar no prato”, conta. A presidenteda entidade, Antonia Borges de Figuei-redo, explica que normalmente os en-contros são realizados em uma cozinhacomunitária, que possui fogão, micro-ondas, refrigerador e panelas grandes. “Oobjetivo é que os participantes repassemos conhecimentos adquiridos a outras fa-mílias”, destaca.

Marilda também é uma das 33 milpessoas atendidas pelo Banco de Ali-mentos de Santo André, que arrecada,separa, higieniza e distribui a famílias ca-rentes alimentos perecíveis, não pere-cíveis, hortifrutis, panificados, laticíniose outros produtos que não podem sercomercializados por estarem próximosà data de validade ou com embalagemdanificada, mas em condições de con-sumo. Além das doações e das ofici-nas culinárias, o Banco promove açõesde educação ambiental e alimentar jun-to à comunidade, incentivando a higie-ne e o combate ao desperdício.

Ingredientes: 2 xíca-ras (chá) de folhas bemlavadas, cozidas epicadas; 1 xícara (chá)de leite; 2 colheres (sopa) de farinha detrigo; 1 colher (sopa) de margarina ouóleo; sal a gosto.Preparo: misture o leite, a farinha de tri-go e a margarina ou óleo. Leve ao fogomexendo sempre, até engrossar. Retiredo fogo, acrescente as gemas e as fo-lhas, misturando bem. Coloque as clarasem neve, misturando cuidadosamente.Leve ao forno para assar em forma un-tada, até dourar. Use folhas de beterra-ba, cenoura, nabo, rabanete e outras.

Suflê de folhas

As edições deste ano do Jornal da APOLO terão como eixo central a Atitude Cidadã, que contemplaráprincipalmente a educação ambiental, a saúde e a segurança. Entendemos como atitude cidadã toda e

qualquer ação que colabore para uma comunidade, um bairro, uma cidade e um País melhores, e que envolvedesde o simples ato de colocar o lixo no lugar certo até atitudes que possam intervir de forma positiva navida de todas as pessoas. Os bons exemplos apresentados nesta primeira edição resumem o quanto asiniciativas da comunidade são importantes e podem interferir para a melhoria da qualidade de vida, da

saúde e da segurança. Somente com a participação da população será possível limpar os rios, evitar asenchentes, preservar o verde e garantir que as próximas gerações sejam fortes e saudáveis. Pense nisso!

Dados do Centro de SegurançaAlimentar e Nutricional Sustentável doEstado de São Paulo indicam que asperdas na cadeia produtiva de alimen-tos no Brasil chegam perto de R$ 10bilhões. Com essa quantia daria parafornecer cestas básicas mensais novalor de R$ 120 a quase 7 milhões defamílias, durante um ano. “Por falta deconscientização e de conhecimentoda população, o desperdício ainda écomum”, lamenta Adriana CoutinhoSanches, supervisora de SegurançaAlimentar do Banco de Alimentos. Parareceber as doações, as famílias mo-radoras em Santo André devem estarcadastradas em um dos Centros deReferência de Assistência Social(CRAS), que indicará a instituição maispróxima e fará a ponte entre a famíliae o Banco de Alimentos.

números

corações voluntáriosAs irmãs Miltes Maria de Souza e

Marcelina Pires de Souza, moradorasdo Parque Capuava, em Santo André,fazem parte de uma parcela de cida-dãos brasileiros que acredita na soli-dariedade. As duas são doadoras vo-luntárias há 18 anos, e pelo menos umavez por semestre comparecem ao Hos-pital Brasil, em Santo André, para cum-prir com o compromisso de ajudar asalvar vidas. “Ainda falta muito para queas pessoas tenham a consciência de

que essa é uma atitude simples, masque pode custar uma vida”, diz Miltes.As irmãs começaram a doar sangue namesma época e, desde então, procu-ram ir juntas ao hemocentro. A inten-ção das duas para este ano é doar san-gue com ainda mais frequência e con-tinuar incentivando familiares e amigosa terem a mesma atitude. “Uma picadade agulha está longe de ser compará-vel à dor de quem está necessitandode sangue”, afirma Marcelina.

Marcelina e Miltes são doadoras há 18 anos

Estudantes da EE Isaac Schraiber participam doprojeto de preservação do córrego Cipoaba, noParque São Rafael, coordenado pela professora

Maria Assunta Garcia Tossi (ao centro)