políticas públicas de saúde e processo de trabalho em saúde da família vol. 02

192
Organizadores: Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família Vol. 2 Adélia Delfina da Motta S. Correia Leika Aparecida Ishiyama Geniole Vera Lúcia Kodjaoglanian Cristiano Costa Argemon Vieira

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Organizadores:

Políticas Públicas de Saúde

e Processo de Trabalho

em Saúde da Família

Vol. 2

Adélia Delfi na da Motta S. CorreiaLeika Aparecida Ishiyama GenioleVera Lúcia KodjaoglanianCristiano Costa Argemon Vieira

Políticas Públicas de Saúdee Processo de Trabalhoem Saúde da Família

Volume 2

Organizadores:

Políticas Públicas de Saúdee Processo de Trabalhoem Saúde da Família

Curso de Pós-Graduaçãoem Atenção Básica

em Saúde da Família

4

GOVERNO FEDERAL

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

5

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL

PARCEIROS

6

PRODUÇÃO

COLEGIADO GESTOR

ORIENTADORES DE APRENDIZAGEM

EQUIPE TÉCNICA

7

EQUIPE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TUTORES FORMADORES

8

9

10

11

TUTORES ESPECIALISTAS

AUTORES

12

13

14

16

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE

Introdução ao Curso de Pós-graduação em

Atenção Básica em Saúde da Família

17

Processo de Trabalho em Saúde da Família

18

O Estado e as Políticas Públicas de Saúde

Princípios Gerais da Estratégia em Saúde

da Família

19

Bom trabalho a todos nestes dois novos módulos que

encerram a Unidade de Ensino 1!

Colegiado Gestor

21

Unidade 1Políticas Públicas de Saúde e Processo de Trabalho em Saúde da Família

Módulo 3O Estado e as Políticas Públicas de Saúde

Módulo 4Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da Família

SUMÁRIO

UNIDADE 1POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

MÓDULO 3

O ESTADO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

Mara Lisiane de Moraes dos SantosAdriane Pires Batiston

ORGANIZADORAS

24

Sobre as Organizadoras:

Mara Lisiane de Moraes dos Santos

Adriane Pires Batiston

25

APRESENTAÇÃO

Apresentação1

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � ! � " � � � � � � # $ % � � � � � � � � � � � � � & $ � � � � � ' � � � � � � �� � � � ( � ! � � � � � � ) � � � � � � � $ � � � � � � * � � � + � � � $ % � � � � � � � � � � � �

26

27

28

Seção 1 - HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL2

1.1 O Estado

Estado

Estado

, � � � � � � � $ - . / 0 1 2 3 4 5 6 7 1 8 0 4 9 : . ; < = 6 > 4 8 1 ? 1 > @ 4 / 1 8 0 A B 1 C 0 A D C E 8 @ > 1B F : G @ 4 H : 4 . > 1 < = 0 . > 1 2 3 4 I J @ 6 K L / > @ 1 < - 4 : M 1 2 3 4 0 4 > A / K A A M A 0 . > 1 2 3 40 4 K A N K 4 <

A Sociedade Política a Sociedade Civil

Estado Ampliado

29

Estado ampliado

pessoas

vida

força social e hegemonia

forças sociais

hegemonia

hegemonia

força social

30

mas um rearranjo entre

diferentes frações das classes dominantes;

70

1.2 As Políticas de Saúde no Brasil até 1933

31

VAMOS SABER MAIS!

32

apud

33

1.3 As Políticas de Saúde no Brasil de 1933 a 1966

34

VAMOS ANOTAR!

35

1.4 As Políticas de Saúde no Brasil de 1966 a 1977

36

37

apud

38

1.5 As Políticas de Saúde no Brasil de 1978 a 1988

apud

VAMOS ANOTAR!

39

Saúde Coletiva

A Saúde Coletiva

VAMOS SABER MAIS!

40

Saúde Coletiva

ideológicas, políticas e econômicas, desenvolvidas no âmbito

acadêmico, nas instituições de saúde, nas organizações da

sociedade civil e nos institutos de pesquisa, informadas por

distintas correntes de pensamento resultantes da adesão ou

crítica aos diversos projetos de reforma em saúde (PAIM e

ALMEIDA FILHO, 1998)

41

Saúde: união com a comunidade)

42

Não deixe de registrar suas

impressões sobre o vídeo no Fórum de Discussões e em seu

VAMOS SABER MAIS!

43

O � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � ! � " � � � � � � # $ % � � � � � � � � � � � � � & $ � � � � � ' � � � � � � �� � � � ( � ! � � � � � � ) � � � � � � � $ � � � � � � * � � � + � � � $ % � � � � � � � � � � � �

44

45

46

VAMOS REFLETIR!

47

VAMOS SABER MAIS!

48

1.6 As Políticas de Saúde no Brasil a partir de 1989

VAMOS ANOTAR!

49

Neoliberalismo:

VAMOS SABER MAIS!

50

VAMOS TRABALHAR!VAMOS ANOTAR!

51

VAMOS SABER MAIS!

52

Seção 2 - BASES LEGAIS DO SUS: LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE4

P � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � ! � " � � � � � � # $ % � � � � � � � � � � � � � & $ � � � � � ' � � � � � � �� � � � ( � ! � � � � � � ) � � � � � � � $ � � � � � � * � � � + � � � $ % � � � � � � � � � � � �

53

De acordo com essa lei, são objetivos do Sistema Único

de Saúde:

Para tanto, as áreas de atuação do SUS são:

A promoção

A prevenção

e proteção

A recuperação

54

VAMOS REFLETIR!

55

Lei nº 8.080

VAMOS SABER MAIS!

VAMOS SABER MAIS!

56

Histórico das Conferências Nacionais de Saúde

Os Conselhos de Saúde: As Conferências de Saúde:

CNS Ano TEMA CENTRAL

1ª CNS 1941

2ª CNS 1950

3ª CNS 1963

4ª CNS 1967

5ª CNS 1975

6ª CNS 1977

7ª CNS 1980

8ª CNS 1986

9ª CNS 1992

57

Você participou de alguma Conferência de Saúde? Em

qual âmbito (local, municipal, estadual ou nacional)? Quais

foram suas impressões?

10ª CNS 1996

11ª CNS 2000

12ª CNS 2003

13ª CNS

VAMOS REFLETIR!

58

Composição dos Conselhos e Conferências de Saúde

2.1 A luta permanente pela concretização do SUS

59

Municipalização

VAMOS SABER MAIS!

60

61

62

a

decisão clínica dos médicos

lucro

63

Sicko - S.O.S.

Saúde”

Reforma

VAMOS SABER MAIS!

64

65

66

VAMOS REFLETIR!

67

68

check-up

69

70

2.2 Princípios de um SUS pra valer

71

2.2.1 A Universalidade e a Equidade

72

73

74

75

76

VAMOS REFLETIR!

77

2.2.2 A Integralidade da atenção

“imagem-objetivo”,

Imagem-objetivo

VAMOS SABER MAIS!

78

79

80

Situação 1

Situação 2

81

Situação 3

A Situação 1

82

Situação 2

Situações 2 e 3

Situação 2

83

Situação 3

apud

84

Na biblioteca do curso, no ambiente virtual de

aprendizagem, você encontrará os artigos de Ruben

Araújo Mattos: “Os sentidos da Integralidade” (2001) e “A

integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade)”

(2004). Recomendamos a leitura complementar dos dois

textos indicados.

2.2.3 A participação popular e o controle social

VAMOS SABER MAIS!

85

86

1

87

88

89

90

2.3 O “Pacto pela Saúde” no Brasil

Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e Pacto

em Defesa do SUS

91

pela Saúde

Componente Prioridades

92

2.3.1 O Pacto pela Saúde pretende inaugurar uma nova

fase na construção do SUS:

93

CONSIDERAÇÕES FINAIS

94

95

SÍNTESE DA UNIDADE

VAMOS REFLETIR!

96

REFERÊNCIAS

Textos Base utilizados no Módulo

Referências citadas pelos autores dos Textos Base

Revista Latino-Americana

de Enfermagem

97

.

Revista Ciência e Saúde Coletiva

98

99

Demais Referências utilizadas

CFESS/ CEAD. Capacitação em Serviço Social e Política

Social. Módulo III: Política Social

Capacitação para Conselheiros de Saúde - textos de apoio

Rev. Saúde Pública

100

MÓDULO 4

PRINCÍPIOS GERAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Hamilton Lima WagnerPollyanna Kássia de Oliveira BorgesSamuel Jorge Moysés

AUTORES

104

Sobre os Autores:

Hamilton Lima Wagner

Pollyanna Kássia de Oliveira Borges

Samuel Jorge Moysés

105

INTRODUÇÃO AO MÓDULO 4

Caro especializando:

Políticas de Saúde e

Processo de Trabalho

Módulo 4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da

Família

106

107

SEÇÃO 1 - MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE

MODELO?1

Q R S T U V SW X X Y X Z U [ \ Y W V U W Z U [ ] ^ S _ ` X Y \ W a X W b T U c � � � � � � � � � ( d � e ) � � � � � �

108

República,

VAMOS REFLETIR!

109

110

111

ATIVIDADE

VAMOS TRABALHAR!

112

2 – Compreendendo os modelos assistenciais em saúde2

, � � � � � � � � � � � � � � � � � ( � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � R S T U V S W X X Y X Z U [ \ Y W V U W Z U [ ] ^ S _ ` X Y \ W a X W b T U c � � � � � � � � � ( d � e� � ' � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � % � � � � � � � � f � � � � � � � g � �

113

114

locus religiosus pia

115

116

FIGURA 1 -

Fonte:

117

VAMOS REFLETIR!

118

hospital Medicina

119

Sistemas Nacionais Públicos de Saúde

Modelo

Liberal Privatista

120

FIGURA 2

Fonte: et al In

121

per capita

122

FIGURA 3

Saúde para todos no ano 2000”

123

Welfare State(Estado de Bem

Estar)

124

3 – Os modelos assistenciais no Brasil3

O � � � � � � � � � � � � � � � � � ( � � � h � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � R S T U V S W X X Y X Z U [ \ Y W V U W Z U [ ] ^ S _ ` X Y \ W a X W b T U c � � � � � � � � � ( d � e� � ' � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � % � � � � � � � � f � � � � � � � g � �

125

sanitarismo

campanhista

126

FIGURA 4 -

Fonte:

127

128

a crise da previdência brasileira

129

130

Modelo Liberal Privatista Sistema

Nacional e Público de Saúde

sanitarismo campanhista

privadas

liberal

et al.

131

FIGURA 5 –

Fonte:

i j k j l m n o j p q p r p s q tu v w x y z { | } u ~ � w z { | }u � v � v � � v � } | ~ � � { z � | � � } | � � � � � w| y � � � � v u � z � � � z || y � � � � v} � { � � � � � z |� y � � { z � � z | { v � } � � { z vz � y � � � � � z { z u | w ����� ���� ���������} | ~ � � � | � | � x w z |� u | { } � u } � �

132

FIGURA 6 –

Fonte:

ATIVIDADE

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VAMOS TRABALHAR!

133

Seção 2 - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA DE

SAÚDE DA FAMÍLIA

2.1 - Fundamentos da Atenção Primária à Saúde

ATIVIDADE

1. Atenção Primária é:

2. São características da Atenção Primária à Saúde todas as

opções abaixo, exceto:

VAMOS TRABALHAR!

134

3. Relacione as duas colunas a seguir:

(A) Diretrizes da Saúde da Família

(B) Fundamentos da Atenção Primária

(C) Equipe Mínima da Saúde da Família

da Família

de um serviço de Atenção Primária à Saúde:

135

ATIVIDADE

Atenção Primária à Saúde: relendo a história e os

caminhos...

Fonte: Relatório Mundial 2008

VAMOS TRABALHAR!

136

137

SUS - BRASILA SAÚDE DA FAMÍLIA

VALORES

Expressam os valores dominantes em umasociedade. São a âncora moral para aspolíticas e programas no interesse público.

- UNIVERSALIDADE- EQUIDADE- INTEGRALIDADE- PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

PRINCÍPIOS

Provêm as bases para a legislação, os critériospara a avaliação e critérios para a alocaçãode recursos.

- TERRITORIALIZAÇÃO- INTERSETORIALIDADE- CARÁTER SUBSTITUTIVO (baseado napessoa e não na doença)- EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS- BASEADO NAS NECESSIDADES EEXPECTATIVAS DAS POPULAÇÕES- VOLTADO PARA A QUALIDADE

ATRIBUTOS(ou elementos ou características da APS)

São a base estrutural e funcional do sistema desaúde. Permitem operacionalizar as políticas,os programas e os serviços.

Únicos da APS:

- PRIMEIRO CONTATO- INTEGRALIDADE- LONGITUDINALIDADE- COORDENAÇÃO

Derivados dos anteriores:

- Enfoque na pessoa (não na doença) e nafamília- Valorização dos aspectos culturais- Orientado para a comunidade

Não únicos da APS, mas essenciais:

- Registro adequado- Continuidade de pessoal- Comunicação- Qualidade clínica- Defesa da clientela (advocacia)

QUADRO 1 –

Fonte: Atenção Primária

e Promoção da Saúde

138

139

World

Organization of National Colleges, Academies and Academic

Associations of General Practitioners/Family Physicians

140

141

QUADRO 2 –

Fonte: Relatório Mundial 2008

PRIMEIRAS TENTATIVAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA APS PREUCUPAÇÕES ATUAIS DAS REFORMAS DA APS

Amplo acesso a um pacote básico de intervenções em

saúde e a medicamentos essenciais para os pobres em

áreas rurais.

Concentração na saúde da mãe e da criança.

Focalização num pequeno número de doenças

selecionadas, primordialmente infecciosas e agudas.

Melhorias em higiene, água, saneamento e educação para

a saúde ao nível das comunidades.

Tecnologias simples para trabalhadores de saúde

comunitários, não pro(ssionais e voluntários.

Participação vista como a mobilização de recursos locais e

a gestão de centros de saúde através de comitês de saúde

locais.

Serviços (nanciados e prestados pelo Governo com

gestão centralizada de cima para baixo.

Gestão da crescente escassez e redução de postos e

trabalho.

Ajuda e assistência técnica bilaterais.

Atenção primária como a antítese do hospital.

APS é barata e requer apenas um modesto investimento.

Transformação e regulamentação dos sistemas de saúde

existentes, com o objetivo de acesso universal e da

proteção social da saúde.

Preocupação com a saúde de todos os membros de uma

comunidade.

Resposta integrada às expectativas e necessidades das

pessoas, ampliando o espectro de riscos e de doenças

abrangidas.

Promoção de estilos de vida mais saudáveis e mitigação

dos efeitos dos riscos sociais e ambientais.

Equipes de trabalhadores da saúde a facilitar o acesso e o

uso apropriado das tecnologias e dos medicamentos.

Participação institucionalizada da sociedade civil em

diálogos políticos e mecanismos de responsabilização.

Sistemas de saúde pluralísticos num contexto globalizado.

Por o aumento dos recursos para a saúde a serviço da

cobertura universal.

Solidariedade global e aprendizagem conjunta.

Atenção primária como coordenadora de uma resposta

integrada a todos os níveis.

APS não é barata: requer um investimento considerável,

mas mais compensador do que qualquer outra alternativa.

142

reformas da cobertura

universal

reformas

da prestação de serviço

reformas de política pública

laissez-faire

reformas

da liderança

Atenção Primária à Saúde e Atenção Básica são a

mesma coisa?

143

Primary Health Care

primary

144

145

INTERPRETAÇÕES DE APS DEFINIÇÃO OU CONVEITO DE APS

APS SELETIVA

Um conjunto especí&co deatividades e serviços de saúdevoltados à população pobre.

A APS constitui-se em um conjunto de atividades e serviços de altoimpacto para enfrentar alguns dos desa&os de saúde maisprevalentes nos países em desenvolvimento (Go&n; Go&n, 2005).*

Um nível de Atenção em umsistema de serviços de saúde.

APS refere-se ao ponto de entrada no sistema de saúde quando seapresenta um problema de saúde, assim como o local de cuidadoscontínuos da saúde para a maioria das pessoas. Esta é a concepçãomais comum da APS na Europa e em outros países industrializados.

Para que a APS possa ser entendida como uma estratégia para organizar o sistema de saúde, este sistema deve estar baseado emalguns princípios estratégicos simples: serviços acessíveis, relevantesàs necessidades de saúde; funcionalmente integrados (coordenação);baseados na participação da comunidade, custo-efetivos ecaracterizados por colaboração intersetorial.

Uma estratégia para organizar ossistema de atenção à saúde.**

Uma concepção de sistema desaúde, uma “&loso&a” que permeiatodo o sistema de saúde.

Um país só pode proclamar que tem um sistema de saúde baseadona APS, no sentido mais profundo da expressão, quando seu sistemade saúde se caracteriza por: justiça social e equidade; autor-responsabilidade; solidariedade internacional e aceitação de umconceito amplo de saúde. Enfatiza a compreensão da saúde comoum direito humano e a necessidade de abordar os determinantessociais e políticos mais amplos da saúde (Ministério da Saúde, 2006).Não difere nos princípios de Alma-Ata, mas sim na ênfase sobre asimplicações sociais e políticas na saúde. Defende que o enfoquesocial e político da APS deixaram para trás aspectos especí&cos dasdoenças e que as políticas de desenvolvimento devem ser maisinclusivas, dinâmicas, transparentes e apoiadas por compromissos&nanceiros e de legislação, se pretenderem alcançar mais equidadeem saúde.

QUADRO 3 –

Atenção Primária

e Promoção da Saúde

Atenção Básica

146

Atenção Básica

147

et al.

ATIVIDADE

VAMOS REFLETIR!

VAMOS TRABALHAR!

148

SITUAÇÃO-PROBLEMA DO MÓDULO

Chega de enrolação...

149

150

151

Fundamentos da Atenção Primária à Saúde

Atenção

Primária

o primeiro contato a

longitudinalidade do cuidado a integralidade e a coordenação

do cuidado

porta

de entrada

integralidade

coordenação do cuidado

longitudinalidade do cuidado

152

O primeiro contato - acessibilidade

primeiro contato

153

VAMOS REFLETIR!

154

A longitudinalidade do cuidado

A longitudinalidade do cuidado

155

VAMOS REFLETIR!

156

A integralidade da atenção

abrangência

157

VAMOS REFLETIR!

158

A coordenação do cuidado

et al.

apud

159

ATIVIDADE

VAMOS TRABALHAR!

160

3 – A Estratégia de Saúde da Família

3.1 - Histórico da Estratégia de Saúde da Família

et al.

et

al.

161

VAMOS REFLETIR!

162

FIGURA 7 –

Fonte:

163

et al.

164

et al.

165

3.2 Um breve retrato da ESF no estado de Mato

Grosso do Sul4

VAMOS REFLETIR!

166

FIGURA 8 –

Fonte:

167

168

FIGURA 9 –

Fonte:

169

QUADRO 4 –

Fonte:

170

3.3 Diretrizes Básicas do Trabalho em Saúde da

Família5

et al. (1999)

½

171

172

173

3º A Saúde da Família é disciplina baseada na

comunidade

174

4º A relação equipe de saúde com o paciente e sua

família se torna central.

175

3.4 Princípios Gerais da Estratégia de Saúde da

Família ¾

176

caráter substitutivo

a atuação no território

et al.,

177

planejamento e a

programação

178

busca e integração

com instituições e organizações sociais

espaço

de construção de cidadania

179

cidadania

controle social

180

ATIVIDADE

VAMOS TRABALHAR!

181

Seção 3 - REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS UTILIZADAS NESTE CADERNO

TEXTOS ADAPTADOS

Modelo assistencial e atenção básica

à saúde

Modelo assistencial

e atenção básica à saúde

Modelo assistencial

e atenção básica à saúde

Os Princípios do Programa Saúde da Família

REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS ADAPTADOS

Cadernos de Saúde Pública

182

Ciência & Saúde Coletiva

Hospital

A Constituição de Atenas.

Ética a Nicômaco.

Saúde em Debate

As propostas de modelos alternativos em saúde

Cadernos de Saúde Pública

Social Indicators Research

. Desenvolvimento

gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário:

183

Ciência & Saúde Coletiva

O nascimento da clínica.

Professional dominance.

Revista de Saúde Pública

A evolução do sistema hospitalar

Administração de saúde no Brasil

A expropriação da saúde

Estatísticas

da saúde

184

et al

Hospi tals in a changing Europe

A vigilância à saúde no distrito sanitário

(Im)previdência social

Da polícia médica à medicina social:

L’evolution de la profession medicale

A América Latina no contexto de reformas

REFERÊNCIAS CITADAS NOS TEXTOS INÉDITOS DO MÓDULO

Interface - Comunic.,

Saúde, Educ.

Núcleo de Apoio às Equipes de Saúde da Família

(NASF)

185

Tratado de Saúde Coletiva

Resolução N. 350, de

9 de junho 2005

2005 350

Atenção

Primária e Promoção da Saúde

Para

entender a Gestão do SUS.

Decreto N. 3.860, de 9 de julho de 2001

Programa de saúde da família

186

Portaria nº 399, de 22 de fevereiro

de 2006

Portaria nº 648, de 28 de

março de 2006

Avaliação para melhoria da

qualidade da estratégia saúde da família

Acolhimento nas práticas de produção de Saúde

Análise de

Reestruturação dos modelos Assistenciais de Saúde

em Grandes Cidades

187

Rev Bras

Enferm

Working with families in primary care

. Desenvolvimento

gerencial de unidades básicas de saúde no distrito sanitário:

Miniaurélio Século XXI Escolar

do Curso

de Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família

Cad.

Saúde Pública,

188

Sobre la

Reforma del Estado y de la Administración Pública.

Situação Atual da Atenção Básica/Saúde da Família em Mato

Grosso do Sul

A textbook of family

medicine

As condições de saúde

Saúde em Debate

Rev.

Méd. Paraná

Novos

rumos da saúde bucal: os caminhos da integralidade

p

189

Relatório Mundial

2008

Saúde

para todos no ano 2000.

Epidemiologia

& Saúde

Medicina baseada em evidências

Revista de Saúde Pública

Revista Brasileira de Ciências

Sociais

Ciênc. saúde coletiva,

Atenção Primária

SUS, Modelos

190

Assistenciais e Vigilância da Saúde

Four

principles of family medicine

Rev.Méd.

Paraná

O Mundo da Saúde

Parceiros:

SESAUS e c r e t a r i a

MunicipalUNIDADE CERRADO PANTANAL

SESSecretaria de Estado de

ASMEFACASMEFAC Associação Sul-Mato-Grossense de

Médicos de Família e da