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POLÍTICAS LINGUÍSTICAS: POLÍTICAS LINGUÍSTICAS: CASO CHINA CASO CHINA

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Page 1: POLÍTICAS LINGUÍSTICAS: CASO CHINA. Caso interessante, o da China A população da China é a maior do mundo, somando mais de 1bilhão e 350 milhões (ou 1,35

POLÍTICAS LINGUÍSTICAS: POLÍTICAS LINGUÍSTICAS: CASO CHINACASO CHINA

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Caso interessante, o da ChinaCaso interessante, o da ChinaA população da China é a maior do mundo, somando mais de 1bilhão e 350 milhões (ou

1,35 bilhão) de habitantes, distribuídos entre: a RPC-República Popular da China, com mais

de 1 bi e 330 milhões (ou 1,33 bilhão) de pessoas, e

Taiwan, com mais de 20 milhões de habitantes.

Essa maior população do planeta representa mais de 1/5 do total mundial.

Interessante o caso da China em termos linguísticos, porque existe a noção/crença de

que todo o mundo na China fale chinês.Mas será mesmo?

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Todo mundo na China fala chinês?Todo mundo na China fala chinês?Dos 1.35 bilhões de habitantes no país, 800 milhões são falantes do “chinês”(?).

Mas dizer que o “chinês” é uma das línguas mais faladas no mundo,

considerando-se a população total da China, é um grande equívoco

propalado pelo mundo.Na verdade, não tão longe desses 800

milhões de falantes do “chinês”, ou mais precisamente, cerca de 500

milhões falam outra língua como L1,que não o “chinês”.

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““Chinês”Chinês”“Chinês” – rótulo único para línguas muito diferentes entre si. Pontos a destacar:

1º) Unidade vs. DiversidadeNa língua de Shangai – 90 milhões falantesNa língua do Cantonês (língua de Hong Kong, antiga colônia britânica) – 70 milhões.

Questão institucional, oficial: o Governo nega basicamente a diferença entre as línguas e

estabelece uma diferença que é entre:“Dialetos x Línguas”

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InterdiçãoInterdição oficial à “língua” oficial à “língua”

Mútua inteligibilidade – seria o critério para dizer se se trata de língua ou dialeto. Se há mútua inteligibilidade, temos dialetos. Se não há mútua inteligibilidade, temos línguas.Na China, não são mutuamente inteligíveis. Mas em vez de admitir essa realidade da língua, o Governo adota outro critério: o da

Interdição: é proibido rotulá-las como línguas. O governo não aceita a diversidade de línguas.

A pergunta que se coloca é, então: Por que a China não quer assumir a diversidade?

Por que não se assume como um país Multilinguístico? Multiétnico? Multicultural?

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InterdiçãoInterdição oficial às “línguas” oficial às “línguas”

Ainda que os chineses prefiram falar de dialetos, ao referir-se às variedades do chinês falado, a inteligibilidade mútua entre estes é praticamente nula: portanto, são línguas diferentes e não dialetos de uma mesma língua.

Por isso, muitos linguistas consideram o “chinês” uma família de línguas, e não uma língua única.

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Ponto intrigante este: a questão da diversidade Ponto intrigante este: a questão da diversidade admitida e não-admitidaadmitida e não-admitida

Já existiram na China mais de uma centena de grupos étnicos.

Em termos numéricos, a etnia dominante, majoritária, é a dos HAN. Ao longo da história, muitas etnias foram assimiladas às suas vizinhas ou, simplesmente, desapareceram sem deixar grandes testemunhos da sua existência.

Muitas etnias distintas foram diluídas no grupo dos HAN, o que explica o peso numérico desta etnia na China.

Não obstante, os HAN falam várias línguas muito diferentes.

Hand out 1: cerca de 56 línguas são aceitas/reconhecidas como línguas, mas são línguas periféricas, em relação à China.

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Afinal, o Chinês é uma língua só, ou Afinal, o Chinês é uma língua só, ou não?não?

Proposição polêmica do Governo da China.2 pontos importantes:1º) a questão da mútua inteligibilidade. Não sendo mutuamente inteligíveis, são línguas diferentes. Ex.:

O Mandarim ≠ Cantonês.2º) o argumento do Governo Chinês de que Mandarim e Cantonês têm uma escrita unificada (falácia!) – Hand outs 2 e 3. Para o Governo, se existe uma única escrita, é porque há uma única língua, argumento fundado na univocidade:

“1 escrita 1 língua”

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“1 escrita 1 língua” Argumento falacioso, porque a

escrita chinesa é ideográfica, o que significa que registra conceitos e não sons.

Portanto, a escrita (ideográfica conceitual) não tem nenhuma relação necessária com a língua falada (sonora).

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Falando no cantonês, ele é considerado o terceiro dialeto (cf.diz o Governo) mais falado do chinês depois do mandarim e do wu. Tem ao redor de 70 milhões de falantes, principalmente na província de Guangdong e nas regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau.

Falando em Mandarim, o mandarim- padrão, também conhecido como língua chinesa oral moderna utilizada como idioma oficial na China Continental e em Taiwan.

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Observação importanteObservação importante

3 formas de escrita no Chinês, sendo a mais amplamente utilizada, o

KANJI – escrita que faz uso de ideogramas chineses, que é a escrita também japonesa (ambas intercambiáveis): em ambas, o ideograma registrando conceito. Aqui, não evidência de contiguidade linguística, entre escrita e fala.

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Outra questão que se colocaOutra questão que se coloca Por que o Governo da China simplesmente

não assume que o Chinês não é uma língua só, uma língua única?

Por que ele não assume a diversidade linguística, o plurilinguismo? A resposta é de ordem política.

As línguas oficiais foram mudando ao longo da extensa história chinesa (incluindo línguas desaparecidas), incluindo o mongol, o manchu e os vários dialetos do chinês, entre os quais o mandarim (em chinês Hanyu) e o cantonês.

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Houve um processo de modernização da China (de um país de camponeses passaram a constituir uma potência mundial).

Se a China é uma Nação moderna, poderia assumir esse caráter

multilinguístico multiétnico

multicultural.

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Paradoxo:Paradoxo: A modernização criou um

problema de LEGITIMAÇÃO do Estado Chinês. Legitimação: palavra-chave aí.

Enquanto a China era um país comunista, a questão nacional não se colocava, porque se partia de um argumento de classe: camponeses-trabalhadores.

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Efeitos da ModernidadeEfeitos da Modernidade Comunistas X Nacionalistas – Uma sociedade de

classes surge. Como se legitimar em outras bases? Entra o argumento nacional:

“Somos um só povo!”Frame do século XIX - dos elementos fundadores

do Estado no século XIX.Prevalência do Argumento da Nacionalidade, a

Nacionalidade como ideologia, ou seja:

“Unir no imaginário o que é desunido no real.”

(Anderson...) Desunido no real, ou seja, o que não é sequer uma sociedade, não é um povo.

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Como consequência da ModernizaçãoComo consequência da Modernização

Observar a questão da:

- emergência do Nacionalismo na China (como consequência da modernização) e

- de como o Governo cultiva esse estado de coisas. Ex.:

- As Olimpíadas – grande manifestação de ufanismo.

- Mas um Nacionalismo mais voltado para o público interno e não externo, para os outros paises – aspecto muito característico da China.

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- A burguesia à frente dos processos.

- E essa estrutura do século XIX, repete-se hoje. Ele é equivalente ao presente,

nos casos de institucionalização da língua.

- Então, o frame do séc.XIX continua aplicado a todos os casos, o mesmo processo... A Burguesia bancando a

unificação pela língua, promovendo a famosa ADESÃO dos povos.

Ponto a chamar nossa atenção no Ponto a chamar nossa atenção no século XIXséculo XIX

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Outro ponto importante (e ao mesmo Outro ponto importante (e ao mesmo tempo confuso, problemático):tempo confuso, problemático):

O projeto, o desejo, do Governo Chinês de romanização da língua escrita:

Promover a mutação de uma escrita ideográfica (conceitos) para uma escrita fonográfica (sons).

Requisitos: o tempo de aprendizagem é longo, pelo menos 5 anos. E por uma razão muito simples:

Cada ideograma equivale a uma palavra (conceito)

Na escrita fonográfica, com 23 sons, escrevemos todas as palavras da língua.

Existem milhares de ideogramas a serem aplicados, reduzidos a 23 letras/sons.

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Diante dessa problemática, pergunta-Diante dessa problemática, pergunta-se:se:

Como lidar com isso no computador?O linguista Crystal ilustra tal problemática de difícil encaminhamento, dizendo de uma máquina feita na China com 5.000 caracteres...

Na verdade, na China configura-se um problema não só de aprendizagem, mas também de operacionalidade. Como superar tal dilema? Romanizando? Mas como?

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Há 2 propostas diferenciadas de Há 2 propostas diferenciadas de escritas romanizadas:escritas romanizadas:

1.1. PUTONGHUAPUTONGHUA2.2. PIN YINPIN YIN

Por qual optar?Por qual optar?

Outro problema: uma confusãoOutro problema: uma confusão

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Continua o dilema da Continua o dilema da RomanizaçãoRomanização

Embora antigo, o processo de Romanização não consegue ser implantado: os problemas que surgem superam os ideais da proposta.

Onde isso é mais flagrante? Em Hong Kong, que na verdade é

mais importante que Pequim, que usa a escrita ideográfica e diz: “Nós não falamos chinês”.

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Continua o dilema da Romanização até pela Continua o dilema da Romanização até pela diversidade geográfica...diversidade geográfica...

A última Guerra Civil Chinesa (cujo maior combate terminou em 1949) resultou na formação de duas entidades políticas que usam o nome China:

Hong Kong que está sob o domínio da República Popular da China (RPC), também chamada de China Comunista (desde 1997), assim como Macau (desde 1999).

República da ChinaRepública da China (RDC) ou a (RDC) ou a China China NacionalistaNacionalista ou ou TaiwanTaiwan, tem domínio sobre , tem domínio sobre as ilhas de Taiwan, Pescadores, Kinmen e as ilhas de Taiwan, Pescadores, Kinmen e Matsu. Matsu.

A palavra China costuma referir regiões que, em termos mais específicos não fazem parte dela, como é o caso da Manchúria, da Mongólia Interior, o Tibete e Xinjiang.

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A questão da identidadeA questão da identidade A questão da identidade pessoal e

cultural se coloca, caso se abra mão da unidade ideográfica.

Como administrar um tal projeto de mudança tão radical da escrita? As implicações são muito grandes... Há o problema, pois, maior, da legitimação...

Na verdade, o Governo Chinês tem lá seus temores...

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Temores do Governo ChinêsTemores do Governo Chinês De duas ordens:

1ª) a dispersão nacional – o fato novo de cada um de seus povos desejar ter seu próprio país, de ser um povo separado da China. Exemplar nesse sentido é Cantão – província de Guangdung.E se isso não aconteceu ainda, é que por enquanto vale a pena a Cantão estar na China.

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Outro exemplo de tentativa de Outro exemplo de tentativa de dispersão nacionaldispersão nacional

Caso do Tibet, quando já ocorreram levantes da população com forte cunho separatista, como por exemplo, o SINKIANG ou Casaquistão Chinês (a Oeste da China) onde houve a revolta dos Uigures.

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Política de Nacionalismo do século Política de Nacionalismo do século XIXXIX

Na China: invadir a região desses povos, deixá-los minoritários e em suas próprias terras... uma forma de neutralizá-los em suas tentativas de libertação, de constituição de uma nova Nação, com uma língua própria.

O temor do Governo é sempre o da convulsão social.

Na China, há quase que diariamente muitos levantes, grande parte não-anunciada; portanto, os problemas sociais são gravíssimos.

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Devemos observar os movimentos Devemos observar os movimentos do Governo...do Governo...

... os movimentos tomados por esse Governo Chinês para compensar um déficit de LEGITIMIDADE existente em suas ações. Ações que tentam impor uma realidade política que não é a dos povos chineses. E as ações do Governo, parece que sempre estão “correndo atrás do prejuízo”.

Então, para isso, o Governo impõe seu Pacote de Nacionalidade. Tentando antecipar-se a um possível levante social ou uma guerra civil.

Qualquer movimento popular é duramente reprimido pelo Governo.

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Sobre a fragilidade da China...Sobre a fragilidade da China... O paradoxo: uma nação tão próspera,

tão aclamada como uma potência, apresenta a fragilidade de sua condição geral, enquanto Estado Chinês.

A possibilidade de ruptura: dado que o próprio Governo Chinês teme; ele não quer abdicar de nenhum de seus povos... Não quer sua autonomia... Não quer sua emancipação. Para evitar isso, sua estratégia é a interdição...

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Sumarizando o Caso da ChinaSumarizando o Caso da China Nenhum outro país do mundo tem a Nenhum outro país do mundo tem a

diversidade linguística da China: um diversidade linguística da China: um fato, uma realidade, da Nação que fato, uma realidade, da Nação que recebe a negação do Governo Chinês.recebe a negação do Governo Chinês.

A China apareceu desde cedo na história das civilizações humanas a organizar-se enquanto Nação (ainda que a identidade nacional chinesa sempre tenha sido complexa), demonstrando um pioneirismo notável em áreas como a arte e a ciência, ultrapassando à altura, largamente, o resto do mundo.