polÍtica de investimento - prefeitura municipal de ... · de administração em 26 de dezembro de...

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POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2014 Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Cachoeirinha - RS

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POLÍTICA DE INVESTIMENTO

2014

Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Cachoeirinha - RS

POLÍTICA DE INVESTIMENTO

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Sumário

I‐  INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................3 

II‐  METADERENTABILIDADE.................................................................................................................................4 

III‐ MODELODEGESTÃO..............................................................................................................................................4 

IV‐  ATRIBUIÇÕESDOCONSELHODEADMINISTRAÇÃOEDOCOMITÊDEINVESTIMENTOS.......5 

V‐  INVESTIMENTOSEDESINVESTIMENTOS.....................................................................................................5 

A)  SegmentodeRendaFixa–Art.7º......................................................................................................................6 

B)  SegmentodeRendaVariávelArt.8º.................................................................................................................7 

C)  SegmentodeImóveis–Art.9º.............................................................................................................................9 

VI‐  LIMITESDEALOCAÇÃO.........................................................................................................................................9 

VII‐ VEDAÇÕES................................................................................................................................................................10 

VIII‐  SELEÇÃODEATIVOS..................................................................................................................................12 

IX‐  POLÍTICADETRANSPARÊNCIA......................................................................................................................12 

X‐  DISPOSIÇÕESGERAIS..........................................................................................................................................14 

A)  Cenárioeconômicointernacional...................................................................................................................15 

B)  CenárioEconômico–Brasil..............................................................................................................................18 

AnexoII‐ListadeRatings.............................................................................................................................................19 

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I ‐ I NTRODUÇÃO

ObjetivandocumpriràlegislaçãopertinenteaosinvestimentosdosRegimesPrópriosde

PrevidênciaSocial–RPPS,comfoconaResoluçãoCMNNº3.922de25deNovembrode

2010, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de

Cachoeirinha,pormeiodeseuConselhodeAdministração,apresentaaversãofinalde

suaPolíticadeInvestimentoparaoanode2014,devidamenteaprovadapeloConselho

deAdministraçãoem26dedezembrode2013Atanº02,disciplinadapelaResolução

CMNn°3.922/2010.

A Política de Investimento estabelece a forma de gerenciamento dos investimentos e

desinvestimentosdosrecursosdoInstitutodePrevidênciadosServidoresPúblicos

Municipais de Cachoeirinha. Foram inseridas as normas e diretrizes referentes à

gestãodosrecursosfinanceirosdoInstitutocomfoconaResoluçãoCMN3.922/2010e

naPortariaMPS519,de24deagostode2011,alteradapelaPortariaMPS170,de25de

abril de 2012 e pela Portaria MPS 440, de 09 de outubro de 2013, levando em

consideraçãoosfatoresdeRisco,Segurança,Solvência,LiquidezeTransparência.

A Política de Investimento traz em seu contexto principal os limites de alocação em

ativosde renda fixa, rendavariável edo segmentode imóveis, emconsonância coma

legislaçãovigente.Alémdesteslimites,vedaçõesespecíficasvisamadotarosgestoresde

orientaçõesquantoàalocaçãodosrecursosfinanceirosemprodutoseativosadequados

ao perfil e às necessidades atuariais do Instituto. A Política de Investimento deve ser

elaborada anualmente, podendo ser revista e alterada durante o decorrer do ano de

2014,conformepreposiçãodaPresidênciadoIPREC,ComitêdeInvestimentos,Conselho

de Administração e demais órgãos responsáveis pela gestão dos investimentos. A

vigência desta Política de Investimento compreende o período entre 1º de janeiro de

2014a31dedezembrode2014.

Ao aprovar a Política de Investimento 2014, será possível identificar principalmente

que:

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Asalocaçõesemprodutoseativosbuscarãoobterresultadoscompatíveisàmeta

atuariale,riscoadequadoaoperfildoRPPS;

Órgãosreguladores,gestores,segurados,terceirizados,entreoutros,terãociência

dosobjetivoserestriçõesacercadosinvestimentosdoInstituto;

O processo de investimento é decidido pelo corpo técnico, que baseado nos

relatórios de análise dos produtos realizados pela empresa de consultoria,

tomarádecisãoacercadasalocações.

O Instituto seguirá os princípios da ética e da transparência na gestão dos

investimentos, tomandocomoreferênciaprincipalmenteasdiretrizesenormas

estabelecidasnestaPolíticadeInvestimento,naResoluçãoCMN3.922/2010ena

PortariaMPS519/2011.

I I ‐ META DE RENTAB IL IDADE

Atuarial

Em linha com sua necessidade atuarial, o Instituto de Previdência dos Servidores

PúblicosMunicipaisdeCachoeirinhaestabelececomometaquearentabilidadeanual

da carteira de investimentos alcance, nomínimo, desempenho equivalente a 6% (seis

por cento) acrescida da variação do IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo)

divulgadopeloIBGE.

I I I ‐ MODELO DE GESTÃO

Para que todas as decisões de investimentos e desinvestimentos sejam tomadas

internamente sem interferência de agentes externos, o InstitutodePrevidênciados

ServidoresPúblicosMunicipaisdeCachoeirinhaadotaomodelodegestãoprópria,

em conformidade com o artigo nº 15, parágrafo 1º inciso I da Resolução CMN

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3.922/2010,definindoqueamacroestratégiaseráelaboradapelaPresidênciadoIPREC

eaprovadapeloComitêdeInvestimentos.

I V ‐ ATR IBU IÇÕES DO CONSELHO DE ADMIN I STRAÇÃO E DO COMITÊ DE

I NVEST IMENTOS

Conformelei3710/2013artigo24incisoIIICompeteaoConselhodeAdministração:

apreciareaprovarapolíticadeinvestimentos;

Conformelei3710/2013artigo30CompeteaoComitêdeInvestimentos:

Ao Comitê de Investimentos, órgão colegiado auxiliar no âmbito do IPREC

competeproporapolíticadeinvestimentos,bemcomoassessoraraoPresidente

na definição da aplicação dos recursos financeiros do IPREC, observadas as

condiçõesdesegurança,rentabilidade,solvência,liquidezetransparência.

V ‐ I NVEST IMENTOS E DES INVEST IMENTOS

No processo de gestão serão adotados critérios para os investimentos e

desinvestimentos. Os investimentos realizados pelos gestores do RPPS terão, na sua

maioria,horizontedelongoprazo.Destaforma,faz‐senecessáriaaanálisedosprodutos

e ativos onde serão aplicados os recursos, verificando a compatibilidade com as

necessidadesatuariaiseofluxofinanceirodepagamentos.

No processo de desinvestimento, as diretrizes estabelecidas buscammaior ênfase no

aspecto rentabilidade – contudo, produtos ou ativos em que o gestor do Instituto

constatar a possibilidade de prejuízos, ou até mesmo de performance insatisfatória,

poderápassarpeloprocessodedesinvestimento.

Embora o RPPS busque investimentos no longo prazo, os gestores poderão realizar

movimentos de investimentos e desinvestimentos com objetivo de curto prazo,

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buscando distorções de preços, excessos de valorização ou desvalorização dos ativos

financeiros.

NocumprimentodospreceitosestabelecidosnossegmentosdeRENDAFIXAeRENDA

VARIÁVEL,deverãoserobservadasasseguintesregras:

No processo de investimento, entende‐se por novas alocações, as aplicações

realizadasemfundosquenãocompuseremacarteiradoInstituto.

Oprocessodedesinvestimentopoderánãoocorrerquandoa cotado fundo for

inferioràcotadeaplicação,afimdenãogerarprejuízoaoInstituto.

Os fundos com histórico de rentabilidade menor do que doze meses poderá

receber recursos desde que a rentabilidade esteja enquadrada nos limites

estabelecidosnossegmentosRENDAFIXAeRENDAVARIÁVEL,logoabaixo.Para

este fim, poderão ser excluídos os 15 primeiros dias de andamento de cota do

fundo,jáquepodemocorrerdistorçõesnascotasiniciaisdofundo;

Quando solicitado os ratings de agência de risco internacional, serão utilizados

exclusivamenteosníveiseagênciasdescritosnoAnexoII.

Asregrasde investimentosedesinvestimentospoderãoser ignoradasemcasos

como: quando há poucos produtos semelhantes entre as instituições

credenciadasjuntoaoRPPS(apenasnosegmentorendafixa);quandoosrecursos

foremcaracterizadoscomodecurtoprazo;quandoosrecursosforemreferentes

à taxa de administração. Para os demais casos será necessário justificar o

posicionamento.

De acordo com a Resolução CMN 3.922/2010 os segmentos de investimentos serão

classificadoscomoRendaFixa,RendaVariáveleImóveis.

A ) S E GMENTO DE RENDA F I X A – ART . 7 º

TítulosPúblicos

Ostítulospúblicosdeverãosernegociadosatravésdeplataformaeletrônicaemarcados

a mercado conforme a Resolução CMN 3.922/2010 e a Portaria MPS 519/2011. A

negociação se dará pelo lançamento de ordens de compra e venda em sistema

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eletrônico, com duraçãomínima de trintaminutos, a fim de dar transparência ao

processo.

FundosdeRendaFixa

No segmento de fundos de renda fixa, a fimde valer‐se de distorções nos preços dos

ativos que compõem os índices, poderão ser realizadas estratégias de curto prazo.

Contudo,estasoperaçõesocorrerãoemfundosdaclasseIMAouIDkA.Nasoperaçõesde

curtoprazonãohaverálimitetemporaldepermanênciadosrecursosemqualquerdos

índicesderendafixa.

Incisos Ib, III– Investimento: Para novas alocações em fundos derenda fixa

combenchmarkIMAouIDkA,aperformanceemdozemesesdofundopoderáser

de no máximo 0,75 p.p. abaixo da performance do índice de referência.

Desinvestimento: poderá ocorrer o desinvestimentoparcial (50%)ou total dos

recursosinvestidosquando:arentabilidadeacumuladaemdozemeses,dofundo

for 0,90 p.p. menor que a rentabilidade do benchmark, durante três meses

consecutivos(50%)oucincomesesconsecutivos(resgatetotal);

Inciso IV,VIIb ‐ Investimento:paranovasalocaçõesem fundosderenda fixa

combenchmarkCDI,aperformancemínimaemdozemesespoderáserigualou

superior a 98% deste indicador quando sua carteira for composta apenas por

títulospúblicosfederais;ouperformancede101%doCDIquandohouverativos

decréditoprivadonacomposiçãodacarteiradofundo.Desinvestimento:poderá

ocorrer o desinvestimento dos fundos compostos apenas por títulos públicos

federaisquandoarentabilidadeacumuladaemdozemesesfor inferiora97,5%

do CDI, durante três meses consecutivos. Para os fundos com crédito, a

rentabilidadeacumuladaemdozemesesnãopoderáserinferiora100%doCDI,

durantetrêsmesesconsecutivos(aplica‐seamesmaregradoitemanteriorpara

odesinvestimentototal,ouseja,cincomeses).

B ) S E GMENTO DE RENDA VAR I ÁV E L ART . 8 º

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FundosdeRendaVariáveleMultimercados

Embora os investimentos tenham horizontes de longo prazo, poderão ocorrer

oportunidades de investimentos no curto prazo. Deste modo, nos fundos de renda

variável, as negociações de curto prazo (entradas e saídas) ocorrerão tomando como

base o comportamento do Índice Bovespa. Apesar disso, a Presidência do

IPREC/Comitê de Investimentos poderá alocar os recursos em qualquer índice

acionário.

IncisoI,II,III ‐Nosfundosderendavariávelasestratégiasde investimentose

desinvestimentosestarãodiretamenteligadasàsanálisesdosfundosedocenário

econômiconomomentodatomadadedecisão.Destaforma,entende‐sequepela

particularidadedecadaproduto,qualquerregraestabelecidapoderáprejudicar

as estratégias de longo prazo do Instituto. Neste sentido, não haverá diretriz

estabelecida para resgates e aplicações em fundos de renda variável, ficando a

PresidênciadoIPREC/ComitêdeInvestimentosresponsávelpelacondutados

processos de investimentos e desinvestimentos, observando os limites da

ResoluçãoCMN3.922/2010edestaPolíticadeInvestimento;

IncisoIV‐Paranovasalocaçõesemfundos:multimercadosCDI‐aperformance

mínima em doze meses buscará ser igual ou superior a 104% do benchmark.

ParanovasalocaçõesemfundosmultimercadosIMAouIDkA–Ofundopoderá

apresentarretornodenomínimode100%dobenchmarknoacumuladodedoze

meses. Desinvestimento (CDI, IMA ou IDkA): Os fundos multimercados cuja

rentabilidade em doze meses for abaixo do benchmark por três meses

consecutivospoderãotersuaposiçãoreduzidaem50%.Searentabilidadeem12

meses persistir abaixo do benchmark por cinco meses consecutivos, todo o

recursopoderáserresgatado.

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FundosImobiliárioseParticipações

NosFIIs (Fundosde Investimentos Imobiliários)enosFIPs (Fundosde Investimentos

emparticipações), a fim de conhecer emdetalhes a estrutura do produto, poderá ser

realizada análise criteriosa, evidenciando a formatação de sua estrutura, foco setorial

dos ativos que o compõem, a iliquidez, e demais riscos pertinentes ao segmento de

ativos estruturados. Havendo necessidade, poderá ser realizado processo de Due

Diligence.

C ) S E GMENTO DE IMÓVE I S – ART . 9 º

Conforme a Resolução CMN3.922/2010, as aplicações no segmento de imóveis serão

efetuadas exclusivamente com os imóveis vinculados por lei ao Regime Próprio de

Previdência Social. Desta forma, em razão da complexidade do ativo e, para que não

existadescasamentoentreosfluxosderecebimentoedesembolsos,serárealizadarígida

análisedasuaestruturaeviabilidadefinanceira.

TabeladeCritériosparaInvestimentoseDesinvestimentosEnquadramento Investimento Desinvestimento

Renda Fixa Rentabilidade Mínima em 12 meses Rentabilidade em 12 meses 7 – I b, III (-0,75%) do benchmark 3-5 meses consecutivos < (-0,90%) do benchmark

7 - IV - 100% TP 98% do CDI 3-5 meses consecutivos < 97,5% do CDI 7 - IV - Com Crédito 101% do CDI 3-5 meses consecutivos < 100% do CDI

Renda Variável 8 - IV 100% IMA ou IDkA 3-5 meses consecutivos < 100% do IMA ou IDkA 8 - IV 104% do CDI 3-5 meses consecutivos < 100% do CDI

V I ‐ L IM ITES DE ALOCAÇÃO

AResoluçãoCMN3.922/2010,estabelecequeosrecursosemmoedacorrentepossam

ser alocados, exclusivamente, nos segmentos de: Renda Fixa, Renda Variável e de

Imóveis. Nestesentido,cumprindocomodispostopeloConselhoMonetárioNacional,

asaplicaçõesdoInstitutoserãoalocadasobedecendoaosseguinteslimites:

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Tabeladeenquadramento

LIMITE DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS Resolução 3.922/2010 

Limite Superior (%) 

Artigo 7º ‐ Renda Fixa  100%  100% 

I (a) ‐ Títulos Tesouro Nacional ‐ SELIC  100%  50% 

I (b) – Cotas de Fundos de Investimentos exclusivamente TTN  100%  100% 

II – Operações compromissadas  15%  0% 

III – Cotas de Fundos de Investimentos classificados como Renda Fixa ou Referenciados em IMA ou IDKA  

80%  50% 

IV – Cotas de Fundos de Investimentos classificados como Renda Fixa ou Referenciados em indicadores de renda fixa 

30%  30% 

 V – Depósitos em Poupança  20%  1% 

VI – Cotas de Fundos Investimentos em Direitos Creditórios ‐ Abertos  15%  15% 

VII* (a) ‐ Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ‐ Fechados  

5%  5% 

VII*(b) ‐ Cotas de Fundos de Renda Fixa ou Referenciados ‐ Crédito Privado. 

5%  5% 

Artigo 8º ‐ Renda Variável  30%  30% 

I ‐ Cotas de Fundos de Investimento Referenciados em Ações  30%  10% 

II ‐ Cotas de Fundos de Investimentos em fundos de índice de Ações  20%  7% 

III ‐ Cotas de fundos de Investimentos em Ações  15%  9% 

IV ‐ Cotas de Fundos de Investimentos Multimercado ‐ aberto  5%  5% 

V – Cotas de Fundo de Investimentos em Participações ‐ fechado  5%  5% 

VI – Cotas de Fundos de Investimentos Imobiliário – cotas negociadas em bolsa 

5%  5% 

*Desde que o total aplicado nos incisos VI e VII não ultrapasse 15% do Patrimônio Líquido do Instituto.  

V I I ‐ VEDAÇÕES

AlémdasvedaçõesimpostasnestaPolíticadeInvestimento,oInstitutodePrevidência

dos Servidores Públicos Municipais de Cachoeirinha deverá obedecer todas as

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diretrizesenormascitadasnaResoluçãoCMN3.922/2010.Asdefiniçõeseclassificações

dos produtos de investimentos também devem seguir os padrões da Resolução CMN

3.922/2010. As aplicações realizadas pelo Instituto deverão obedecer as seguintes

vedações:

NossegmentosdeRendaFixaeRendaVariável,ficamvedadasasaplicaçõesem

fundos que gerem iliquidez à carteira do Instituto comprazomaior do que 90

dias,exceto:

1) FundosdeInvestimentoemparticipações–FIPs,desdequecumpridostodosos

requisitosdeanáliseesubmissãoàconsideraçãodoComitêdeInvestimentos;

2) Fundos de Investimentos Imobiliários ‐ FIIs ‐ desde que cumpridos todos os

requisitosdeanáliseesubmissãoàconsideraçãodoComitêdeInvestimentos;

3) FundodeInvestimentosemDireitosCreditórios,desdequeofundopossuano

mínimo Rating AA (duplo A) concedido por agência de classificação de risco

Estrangeira,edesdequecumpridostodososrequisitosdeanáliseesubmissãoà

consideraçãodoComitêdeInvestimentos;

4) FundosdeInvestimentosMultimercados‐FIM‐desdequecumpridostodosos

requisitosdeanáliseesubmissãoàconsideraçãodoComitêdeInvestimentos;

5) Fundos de Investimentos em Ações ‐ FIA ‐ desde que cumpridos todos os

requisitosdeanáliseesubmissãoàconsideraçãodoComitêdeInvestimentos;

6) FundosdeInvestimentosemRendaFixaclassificadoscomocréditoprivado

desdequecumpridostodososrequisitosdeanáliseesubmissãoàconsideração

doComitêdeInvestimentos;

Fundos Renda Fixa ‐ Serão efetuadas aplicações apenas em fundos que

compuserem suas carteiras exclusivamente com ativos classificados como de

baixoriscodecrédito,comclassificaçãomínima(A)poragênciaestrangeira.No

casodosDPGEsinseridosnacarteiradofundo,aclassificaçãoderiscodeveráser

nomínimo (BB) por agência de risco nacional. Os ativos não enquadrados nas

classificações de risco deste item poderão representar no máximo 3% do

patrimôniodofundo;

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FIPseFII–Serávedadaaaplicaçãoderecursosemfundosdeparticipaçõesou

fundos imobiliários cujos gestores possuírem patrimônio sob gestão inferior a

R$200.000.000,00 (Duzentos milhões de reais). Além disso, apesar de não

obrigatória, é recomendada a segregação, por empresa controladora, entre as

atividadesdegestãoeadministraçãodofundo,visandoàsmelhorespráticasde

governança.

V I I I ‐ SELEÇÃO DE AT IVOS

AseleçãodosprodutosparadiscussãonoComitêdeInvestimentoédecompetênciado

Gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de

Cachoeirinha. Para tanto, a diretoria deverá elaborar relatório com as seguintes

características:

Aanálisedosíndicesdeperformance;

Aanálisedasmedidasderisco;

Aanálisedeíndicesdeeficiência;

A análise do regulamento evidenciando as características, natureza,

enquadramento do produto e análise do relatório de agência de risco (se

houver);

Análisedacarteiradofundocomrelaçãoàcarteiradobenchmark;

I X ‐ POL ÍT I CA DE TRANSPARÊNC IA

O Instituto de Previdência dos Servidores PúblicosMunicipais de Cachoeirinha

busca,atravésdasuaPolíticadeInvestimento,estabelecercritériosdetransparênciae

governançaemseusprocessosinternosdeinvestimentos.Destaforma,foramdefinidos

procedimentosparaocredenciamentodasinstituiçõesfinanceiras,criadasrotinaspara

as informaçõesperiodicamenteenviadasporestas instituições,bemcomo, a formade

disponibilizaçãodosresultados.

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OInstitutorealizaráperiodicamentereuniõescomosconsultoresdeinvestimentoscom

o objetivo de avaliar a performance das aplicações financeiras existentes, discutir

eventuais alternativasdenovos investimentos, emdecorrência do cenário econômico.

As reuniões poderão ocorrer de forma presencial, via telefone ou outros meios

disponibilizados pela consultoria, desde que contenham todo o material para

acompanhamento (rentabilidade dos produtos, carteira consolidada de investimentos,

rentabilidade da carteira e enquadramento dos produtos junto à Resolução CMN

3.922/2010).

CredenciamentodasInstituiçõesFinanceiraseAgentesAutônomos

Poderãocredenciar‐se juntoao Institutoas instituições financeiras,outras instituições

autorizadas ou credenciadas nos termos da legislação em vigor para o exercício

profissional de administração de recursos financeiros, sociedades corretoras e

distribuidoras de títulos e valoresmobiliários e agentes autônomos de investimentos,

que estejam devidamente autorizados, e em situação regular, pelo Banco Central do

BrasileComissãodeValoresMobiliáriosaatuarnoSistemaFinanceiroNacional,onde

estas Instituições Financeiras e seus profissionais serão submetidos a uma série de

quesitos que tratam das questões inerentes à rentabilidade, segurança, solvência,

liquidez e transparência das Instituições e dos produtos oferecidos, os quais serão

examinadospeloGestoreos consideradosaptospoderãovir a integraroportfóliodo

InstitutodePrevidênciados ServidoresPúblicosMunicipaisdeCachoeirinha. O

modelodecredenciamentoaserseguidopelasinstituiçõesquedesejaremsecredenciar

será definido exclusivamente pelo Instituto, e não constituirá compromisso de que

ocorrerãoinvestimentosnainstituiçãocredenciada.Alémdisso,asinstituiçõesgestoras

que desejarem receber recursos do RPPS deverão ser signatárias do código ANBIMA,

assimcomoosadministradoresdosfundoscontratadospelogestor.

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AberturadasCarteirasedoRatingdosAtivos

As Instituições credenciadas, das quais o Instituto adquirir cotas de fundos ‐

independentemente do segmento ‐ deverão remeter as carteiras de investimentos de

forma aberta, no mínimo quinzenalmente, em que deverá ser possível examinar, ao

menosonomedosativos, seusvencimentos, taxasdenegociação,ovalordemercado

dosativos,bemcomoopercentualdedistribuição.Aindaemrelaçãoàcomposiçãodas

carteiras,mensalmente,asInstituiçõescredenciadasremeterãoaoInstitutoarquivono

formatoXMLparaqueoriscodacarteirapossaserapurado.

DisponibilizaçãodosResultados

Além das informações com divulgação obrigatória disciplinada pela portaria MPS

519/2011 e atualizada pela portaria MPS 440/2013, é de competência do Gestor do

Instituto:

1. DisponibilizarnosítioeletrônicodoInstitutooupormeiofísicoaíntegradesta

Política de Investimento, bem como quaisquer alterações que vierem a ser

efetuadas;

2. MensalmentedisponibilizarnosítioeletrônicodoInstitutooupormeiofísico

um relatório sintético que permita ao ente e aos servidores acompanhar a

distribuiçãodacarteiraporinstituição;

3. BimestralmenteenviarorelatóriodegestãoaoConselhodeAdministração,

queevidenciedetalhadamenteacarteiradeinvestimentos.

X ‐ DISPOS I ÇÕES GERA I S

ApresentePolíticadeInvestimentofoielaboradaeplanejadaparaorientarasaplicações

de investimentos para o exercício de 2014, consideradas as projeções macro e

microeconômicas no intervalo de doze meses. As revisões extraordinárias, quando

houvernecessidadedeajustesperanteocomportamento/conjunturadomercadoe/ou

alteraçãodalegislação,deverãoser justificadas,aprovadasepublicadas.Asestratégias

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macro, definidas nesta Política de Investimento, deverão ser integralmente seguidas

pelo Gestor, que seguindo critérios técnicos, estabelecerá as diretrizes de alocação

específicas, de curto e médio prazo, para a obtenção da meta atuarial. A Política de

Investimento do Instituto de Previdência dos Servidores PúblicosMunicipais de

Cachoeirinha foi devidamente aprovada pelo Conselho de Administração em 26 de

dezembrode2013Atanº02,disciplinadapelaResoluçãoCMNn°3.922/2010.

AnexoI‐CenárioEconômico

A ) C e n á r i o e c o n ôm i c o i n t e r n a c i o n a l

EstadosUnidos

A economia americana é o centro das atenções em relação à recuperação da crise

mundial. É inegável que os Estados Unidos estão superando a crise financeira e

econômicainiciadaem2008.Agrandedúvidaéavelocidadenaqualacriseestásendo

superada.Osegundosemestrede2013foidedicadoàavaliaçãodograuerobustezdesta

recuperação por parte do Federal Reserve (Banco Central americano). As ações que

serãotomadaspelaautoridademonetáriadosEstadosUnidosvãodeterminar,emlarga

medida,aevoluçãodaeconomiamundialem2014.

O Federal Reserve (Fed) precisa reduzir seu programa de estímulos monetários nos

próximos meses. Como as variáveis macroeconômicas sinalizam a recuperação, a

manutenção da colocação de 85 bilhões de dólares por mês tende a gerar

disfuncionalidadesnaeconomia,taiscomoexcessosnospreçosdosativosfinanceirose

posteriormente inflação. Todavia, a forma como ele fará este processo é até mais

importante do que o processo. Ao anunciar aos mercados que possui a intenção de

retiradadosestímulos,osanalistaspassamaesperarquea taxade jurosnaeconomia

americanaseráelevadapelaprimeiravezemquasecincoanos.Oproblemaéqueativos

financeirossãodeterminadosporexpectativas,eseexistemexpectativasdequeosjuros

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irãosubirnofuturo,osjurosdopresentepassamaincorporá‐las.Aelevaçãodosjuros

no presente aumenta os custos de financiamento imobiliário para as famílias

americanas,desacelerandoomercadodeconstruçõeseprejudicandoarecuperaçãoda

economia.ÉcomestaarmadilhaqueoFedteráquelidarnospróximosmeses.

Entendemos que o Banco Central americano irá encontrar um jeito de desvincular a

retirada dos estímulos da possível elevação de juros, evitando que sua sinalização

prejudiqueavelocidadedarecuperação.

EsperamosumcrescimentodoPIBnosEUAem2014de2,5%,oqueserásuficientepara

devolveraeconomiaparaumatrajetórianormaldecrescimento,semanecessidadede

estímulosmonetáriosoudequalqueroutranatureza.

ZonadoEuro

NaZonadoEuro,2014seráoprimeiroanode crescimentopositivoapósquase cinco

anos de luta contra os efeitos da crise financeira internacional. O bloco, liderado pela

Alemanha e pelo Banco Central Europeu, tem promovido mudanças no arcabouço

institucional,tantomonetárioquantofiscal,melhorandoosmecanismosdeintervenção

dasautoridadeseconômicassobreosproblemaspontuais.Apartirdomomentoemque

oBancoCentral europeupode fornecer liquidez aosbancos, e estes emprestaremaos

países, os riscosdeumamoratória soberana sãominimizados, eosGovernos ganham

graus de liberdade para implementar as reformas necessárias para o alcance de um

equilíbriofiscaldelongoprazo.Assim,aescolhapela“austeridade”,defendidadeforma

intransigente por Angela Merkel, tem semostrado a escolhamais correta, sobretudo

porque esta política está sendo acompanhada por uma ação ativa do Banco Central

europeu em termos de política monetária e administração e fiscalização do sistema

bancário.

Em 2014 ainda teremos alguns problemas pontuais no bloco Europeu. A Grécia

permanece com grande dificuldades de implementar os ajustes fiscais necessários ao

equilíbrio fiscal, devendo optar por mais uma reestruturação de dívida, com

concordância dos credores. A Itália ainda enfrenta um sério problema político para

formaçãodeumGovernodocoalizaçãoeprosseguimentonasreformaseconômicas.A

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saídadeBerlusconiecomposiçãodoGovernocomopartido lideradopelocomediante

BepeGrillonãoparecemtarefasfáceisdeseremresolvidasem2014.

Todavia, a retomada do crescimento do bloco deve dominar os problemas menores

associadosàregião.NossaexpectativaparaoPIBdaZonadoEuroem2014éde1,2%,e

paraaUniãoEuropeiade1,4%,tambémpara2014.

Ásia

Na China uma mudança estrutural está em curso. Os novos líderes do país, que

assumiram em janeiro deste ano, estão finalizando um plano para a realização de

mudançasnaestruturaeconômicadopaís.Em linhasgerais, a intençãoédesenvolver

mais aceleradamente o setor de serviços no país, com objetivo de permitir quemais

pessoaspossamser incorporadasà forçadetrabalhoe,portanto,aoconsumonopaís.

Comoocrescimentoindustrialpossuilimitesfísicoseoperacionais,odesenvolvimento

deserviçospassaasero focodecrescimentodopaís.Alémdisto,estanovaestrutura

desejadatornaopaísmenosdependentedocrescimentomundialviasuasexportações,

e possibilitará que a China atravesse períodos de desaceleração global commenores

solavancosdoqueosvistosnosúltimosanos.

O problema deste processo é que ele implica em menor demanda por commodities,

especialmentemetálicas, o que deriva em impactos sobre as economias que possuem

estetipodeprodutoemsuapautaexportadora,taiscomoAustráliaeBrasil.Noentanto,

amédioprazo,estaestruturaderendamaisbemdistribuídapermitiráqueademanda

chinesa cresça, especialmente sobre alimentos, o que tende a compensar este

arrefecimentopelademandaporcommoditiesmetálicas.

Nossa projeção de crescimento para economia chinesa em 2014 e 2015 é de 7,2% e

6,5%, respectivamente, basicamente motivado por esta reestruturação econômica do

país, reduzindo a participação da indústria no PIB e elevando a participação do

consumo.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO

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2014

B ) C e n á r i o E c o n ôm i c o – B r a s i l

Odesempenhoda economia brasileira em2014 será determinado por dois fatores: A

evoluçãodoequilíbrio fiscaleosefeitosdareversão,aindaqueparcial,da liquidezno

mercado americano. Emprimeiro lugar, emais importante, a deterioração das contas

públicas. As escolhas feitas pelo Governo brasileiro em termos de gastos levaram o

superávit primário para um patamar inferior ameta anunciada pelo Governo (1,58%

contra2,3%doPIBemtermosdesuperávit).Como2014seráumanoeleitoraleciclos

políticosdominamcicloseconômicosatrajetóriadogastoserámantida,comosuperávit

primáriooscilandoemtornode1,6%doPIB.

Estecenáriodeincertezafiscalinsereriscosanotasoberanaderatingdopaís,aqualem

nossa visão deve ser reduzida em um grau no primeiro semestre de 2014, dado seu

efeito sobre a variação da dívida pública. A consequência deste processo é que

expectativas inflacionárias continuaram divergentes da meta de inflação de 4,5%,

oscilando entre 5,5% e 6,0% ao longo do ano. Desta forma o Banco Central terá que

manterataxaSelicestávelemtorno10,25%durantepraticamentetodooanode2014,

comriscosaltistasnamargem.

No cenário externo, o segundo fator. O Federal Reserve o primeiro quadrimestre de

2014deveráiniciarumprogramadereduçãodeestímulosmonetários,aopassoquea

economia já fornece sinais inequívocos de melhora. Esta redução de liquidez deverá

pressionara taxade câmbio,mantendoodirecionaldevalorizaçãododólar frente ao

real.AcombinaçãoentreamudançanapercepçãoderiscoemrelaçãoaoBrasildeverá

exercerfortepressãosobreataxanominaldecâmbio.Estimamosemnossocenáriobase

queocâmbiodevealcançarR$2,50/US$em2014,comriscosemboraaindabaixos,de

no segundo semestre ir até R$ 2,60/US$. Dentro deste contexto econômico, nossa

projeçãoparaocrescimentodaeconomiabrasileiraem2014édeumPIBavançandoem

1,7%nacomparaçãocom2013.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO

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2014

ANEXO I I ‐L I STA DE RAT INGS

Moody'sStandard&Poor's

FitchRatings Significado

Aaa.br AAA AAA Riscobaixíssimo.Oemissoréconfiável.

Aa AA AAAltaqualidade,compequenoaumentoderisconolongoprazo.

A A AEntre alta e média qualidade, mas comvulnerabilidade às mudanças das condiçõeseconômicas.

Baa BBB BBBMédia qualidade, mas com incertezas no longoprazo.

Ba BB BB Qualidademoderada,masnãototalmenteseguro.

B B B Capacidade de pagamento atual, mas com riscodeinadimplêncianofuturo.

Caa CCC CCCBaixa qualidade com real possibilidade deinadimplência.

Ca CC ‐Qualidade especulativa e com histórico deinadimplência.

C C ‐Baixa qualidade com baixa possibilidade depagamento.

‐ D

DDD

InadimplenteDefault.DD

D