poesia de joão negreiros

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Page 1: Poesia de João Negreiros
Page 2: Poesia de João Negreiros

Matosinhos

Nasceu

23 de Novembro de 1976 33 anos

Formou-se em Lisboa e no Porto

Faz teatro e escreve poesia desde adolescente

BIOGRAFIA

Escreveu o primeiro livro aos 16 anos “HORAS EXTRAORDINÁRIAS”

Actualmente vive em Vila Nova de Famalicão

Signo Sagitário

Page 3: Poesia de João Negreiros

BIOGRAFIA

Faz parte de vários grupos de Teatro

Fundou a Companhia Itinerante “ Repetição”

Director Artístico, Encenador e Argumentista do Teatro Universitário do Minho

É Actor , Encenador e Dramaturgo

Deu aulas na EB2,3 de Santiago (Custóias), nas Casas de Juventude de Matosinhos e de Santa Cruz do Bispo

Page 4: Poesia de João Negreiros

O seu Primeiro Livro de Poesia

O Cheiro da Sombra das Flores

“Partindo do prefácio de Joaquim Pessoa sobre este livro de João Negreiros do qual destacamos as seguintes palavras - «...um jovem poeta que conhece (...) os caminhos, os segredos, a magia e a força do discurso poético (...) transformando, com invulgar talento, as diversas vozes que há na sua voz, de modo a oferecer-nos um canto em que a dúvida, a interrogação do outro, a confrontação do indivíduo com a realidade é, às vezes dolorosa e, muitas vezes, incómoda. A repetição rítmica das s palavras, das ideias, dos conceitos, é uma arma de arremesso contra uma realidade parada num palco que se move à sua volta.» - estamos perante um jovem com uma potencial invulgar, no âmbito da poesia.”  

Page 5: Poesia de João Negreiros

Peças de Teatro Editadas

Os Vendilhões do Templo

e Silêncio

Publicadas em 2007, pelas Edições TUM

O Segundo do Fim

e Os de Sempre

Publicadas em 2008, pelas Edições TUM

Page 6: Poesia de João Negreiros

Livros Editados em Poesia

Editado em 2007Pela Papiro Editora

Editado em 2008Pela Papiro Editora

Editado em 2010 Pela Camões e Companhia

Page 7: Poesia de João Negreiros

Livro de Prosa EditadoO texto que agora vai lançar constituiu “ … a sua visão das famílias dos pescadores.Em conversa com o “MATOSINHOS HOJE”, o autor lembra que, apesar de não ser oriundo de uma família de pescadores, os seus amigos de infância eram filhos desta classe profissional, razão pela qual considera ter uma relação muito próxima.

O texto relata, na primeira pessoa, a vida e os dramas dos pescadores. Por isso o texto é, ao mesmo tempo, rude e ternurento. Procura representar o drama das gentes do mar e é igualmente uma homenagem ao povo da minha terra”, acrescentou. Tendo em conta tudo isto, João Negreiros sugeriu mesmo que «O Mar que a gente fez» fosse lançado em Matosinhos, dando-lhe alguma visibilidade e dignidade, ao mesmo tempo que retribuiu a “aquilo que a terra fez por mim”.

Fonte: http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=436&id=22847&idSeccao=3349&Action=noticia

Page 8: Poesia de João Negreiros

Peças de Teatro escritas mas por Editar

Estas duas peças de teatro destinam-se às crianças e serão editadas brevemente.

Bendita Bruxa Má Representada pela actriz Andreia Macedo

Mensagens deixadas nesta história:Auto-Estima , a Confiança e o Amor que se revela o maior dos poderes.

O Dia Primeiro

Page 9: Poesia de João Negreiros

Prém

io

s

Prémio Internacional OFF FLIP de Literatura 2009, categoria Poesia-Brasil;

Prémio Professora Therezinha Dutra Megale , São Paulo, em 2009 - Brasil

Prémio Nuno Júdice 2009 – Portugal( Aveiro- parceria municipal de Aveiro , Universidade de Aveiro, e grupo poético de Aveiro) – Poema “ O Outono visto pela Janela

Prémio Irene Lisboa e no Concurso Literário de Lions ClubPrémio Correntes d`escritas 2009 distinguiu de entre as melhores obras de Poesia Ibérica publicadas entre 2007 e 2008 a obra “ O Cheiro da Sombra das Flores”

Page 10: Poesia de João Negreiros

Poema “O Outono Visto pela Janela”na casa onde nasci havia sons e cheiros meus

as pessoas que os tinham emprestavam-nos à memóriae eu incluía-os como amigos íntimosnesta não tem genteou se tem não têm cheironem som porque eu não me lembrogastei toda a memória nas pessoas antigase o espaço para as novas é um T1 que fica muito para além do Tonde eu estou sem visitasfechado à medida de não deixar entrarpreciso do que já foi como do próximo ar para me lembrar que foi bomeu já fui bomagora não sei mas já fuijuro que fuie quero gastar as únicas energias a fazer manutenção às memórias

Page 11: Poesia de João Negreiros

p’ra que nenhuma se percaera penaé que até a gente que me fez por dentro como a um cofre já não existee quero mantê-los ligados à máquina para sempree a máquina sou eue para sempre sou euandaaconchega-te no mofo do T1finge que és de antigamente para te dar os beijinhos de quando era pequeninocheiras à minha avóà roupa no estendalà canção do fim dos bonecosao banho que está a ficar frioao grito do granizo do dia mais longo em que a casa esteve para cairTu cheiras e sabes ao dia em que a casa esteve para cairQue foi o mesmo dia em que resistiu

Page 12: Poesia de João Negreiros

como se estivesse ali desde o início dos tempose os tivesse começado para eu os acabaracabaracabaracaba comigo que me falha a lembrançae restas-me como a folha que esteve para caire que só não caiu porque o mundo acabou antes do Outono

Poema retirado da Obra“A Verdade Dói e Pode Estar

Errada”

Page 13: Poesia de João Negreiros

Métodos de Divulgação da Poesia

InternetO Seu Blog -

http://joaonegreiros.blogspot.com/

Poemas Declamados em Áudio

Page 14: Poesia de João Negreiros

Métodos de Divulgação da Poesia

Transportes Urbanos de Braga

Actualmente a sua poesia pode ser lida nos autocarros que circula em Braga. Iniciativa do Centro de Pesquisa de Interacção Cultural - Projecto denominado por “Grandes Poemas para Viagens Pequenas”.

Percorreu as escolas, bibliotecas e auditórios de todo país, com o objectivo de divulgar autores portugueses e a sua poesia.

Contacto Directo com as Pessoas

Page 15: Poesia de João Negreiros

Poema “O Parto”há pessoas que têm medo de dizer o que pensam

há pessoas que têm medo de dizer o que sentemhá pessoas que têm medo de pensar o que dizemhá pessoas que têm medo de sentir e não dizemhá pessoas que têm medo de não dizer o que não sentemhá pessoas que têm medo de falar como quem não dizbeijar como quem não amasorrir como quem sofrenascer como quem chorafugir como quem regressacaminhar como quem dormechorar como quem sonhahá pessoas que têm medotanto medo que não conseguem caminhare cada passo que dão só os leva para o mesmo sítiopara o útero da mãe que é quente e confortável e tem um sofá com naperons nas costas que os faz sentir quentinhos seguros

Page 16: Poesia de João Negreiros

e aí todos somos o mesmoaí todos somos umaí todos somos aquele que ainda não chorou mas que está quasee quando começar já não se pode voltar para tráse passamos toda a vida com olhos na nuca a querer voltar para casaa querer voltar para dentro porque neva lá forae lá dentro é tão quentinhodeixem-me entraragoradepois é tarde demaisdeixem-me ser o antesquero ser o antes que seja tarde

Poema retirado da Obra“A Verdade Dói e Pode Estar

Errada”

Page 17: Poesia de João Negreiros

Bibliografiahttp://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=436&id=22847&idSeccao=3349&Action=noticia – Consultado em 16.04.2010

http://joaonegreiros.blogspot.com/ - Consultado em 16.04.2010

http://nlivros.blogspot.com/2010/03/mar-que-gente-faz-o-joao-negreiros.html - Consultado em 16.04.2010

http://obviousmag.org/archives/2010/01/joao_negreiros_poeta.html - Consultado em 16.04.2010http://

sn140w.snt140.mail.live.com/default.aspx?wa=wsignin1.0 – Consultado em 17.04.2010http://

jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1354641 – Consultado em 17.04.2010http://

joaonegreiros.blogspot.com/2010/03/verdade-doi-e-pode-estar-errada-dia-5.html - Consultado em 17.04.2010

Page 18: Poesia de João Negreiros

Fim 20/04/2010

Trabalho elaborado por:

Graça Costa e Fernanda Tavares

Escola Secundária com 3º ciclo de Vendas NovasEFA, 2º Nível - Certificação EscolarCultura, Língua e Comunicação