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Acrósticos & Góticos: Maria Iraci Leal
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POEMAS ACRÓSTICOS
&
GÓTICOS
Maria Iraci Leal
1*Edição
Brasil
Metamorphosis: depressão e poesia... escrever é preciso...
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Apresentação
É uma honra participar dessa realização que
dignifica mais ainda esse espaço de amor,
onde deixamos sentimentos que serão eternizados!
“Ainda não tínhamos reparado que estamos
escalando o reino da Poesia, apoiados em ombros
de gigantes alados”.
Obrigado Maria Iraci.
Minha eterna gratidão Anna Karenina!
“Poetisa Maria Helena Campos da Paz”
“Parabenizo mais uma vez este grupo que, unido
chegará onde nossos sonhos forem”.
“Poetisa Giselda Dantas”
“Nossa”! É uma emoção atrás da outra!
Ao participar de Góticos e Acrósticos será para mim
mais coisas maravilhosas a aprender.”
“Poeta José Lourenço Florentino”
Meu reconhecimento aos notáveis poetas, queridos
amigos, membros dos grupos “Góticos e
Acrósticos”. Minha felicidade é imensa por
compartilhar com todos e, eterno agradecimento a
Anna Karenina por possibilitar tudo isto!
Poetisa Maria Iraci Leal
Acrósticos & Góticos: Maria Iraci Leal
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POEMAS ACRÓSTICOS
Os acrósticos são formas textuais onde a primeira
letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou
frase. Podem ser simples, com frases ou palavras
que não tenham ligação entre si ou podem mesmo
ser o encerramento de uma poesia
Eis um exemplo de acróstico simples
Verdes
Iguais
Desejamos
Amar
Outros acrósticos são famosos, como por exemplo o
Hino nacional dos Países Baixos, composto por 15
Metamorphosis: depressão e poesia... escrever é preciso...
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estrofes, onde a primeira letra de cada estrofe forma
o nome "Willem van Nazzov" (Guilherme de
Nassau).
Exemplo de Acróstico em poesia.
Sou em você o ser mais completo e mais perfeito
Uma combinação como se nunca estivéssemos
separados
Ying e Yang girando até não se ver a distinção
Amantes autofágicos em nós mesmos inebriados
Nascidos a cada instante, a cada pulsar do coração,
Esquecidos do mundo, em nossos corpos
entrelaçados.
Insistindo em ser eterno, nosso amor infinito
Não foi por acaso que nos reencontramos, mas
Foi por castigo por termos nos deixado a
Intensidade de tudo que sentimos agora.
Não me lembrava mais o que era a paixão
Inexpressivos estavam meus sentimentos
Também era inexpressiva para mim a solidão
Agora uma algoz me matando de saudades
Mata-me como se fosse uma falta de ar
E só a sua voz me faz de novo respirar
No silêncio da noite, tenho só a memória
Tenho a lembrança de cada detalhe e cada som
Então durmo sonhando com você, num sonho bom.
Muitos foram os caminhos que seguimos até agora
Acrósticos & Góticos: Maria Iraci Leal
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Incontáveis foram os amores que tivemos e
esquecemos
Nada do que ficou para trás irá tirar a nossa glória
Hoje começamos uma nova vida, ainda que
recomecemos.
Aqui se inicia a melhor parte da nossa história.
O texto acima forma a frase "Suyane infinitamente
minha", que pode finalizar ou iniciar a leitura da
poesia.
Outro exemplo de acróstico:
Mañanita de radiante sol
Acunando ensueños de tierna niñez
Rie princesita,rie con el viento...rie con el sol
Imitando el canto de algun ruiseñor
Alegra tus diaz ,contagia tu felicidad
O poema abaixo costuma ser atribuído a Fagundes
Varela.
Oh! Excelso monarca, eu vos saúdo!
Bem como vos saúda o mundo inteiro,
O mundo que conhece as vossas glórias.
Brasileiros, erguei-vos e de um brado.
O monarca saudai, saudai com hinos.
Do dia de dezembro o dois faustoso,
O dia que nos trouxe mil venturas!
Ribomba ao nascer d'alva a artilharia.
E parece dizer em tom festivo:
Império do Brasil, cantai, cantai!
Festival harmonia reine em todos;
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As glórias do monarca, as vãs virtudes.
Zelemos decantando-as sem cessar.
A excelsa imperatriz, a mãe dos pobres.
Não olvidemos também de festejar.
Neste dia imortal que é para ela
O dia venturoso em que nascera
Sempre grande e imortal, Pedro II.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Anna Karenina
Me ajude a levar minha cruz
M e ajude a levar essa cruz
E stou a cair
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A marrada em meus pensamentos
J á não durmo
U m só momento!
D eixa eu te olhar
E m teu Santo manto tocar
A braçar-te
L amentar um pouco
E m teu ombro
V iver esse momento
A prender do teu amor
R ei Redentor
M aravilhoso Senhor
I nvade minha alma de paz
N ão me abandones
H erdeiro da vida sem fim
A ssim se cumpra teu reino
C risto Jesus
R eina sobre esse mundo de ais
U nifica os de boa vontade
Z ênite do amor de Deus
Anna Karenina
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Antonio Paiva Rodrigues
Antonio Paiva Rodrigues
Amo reiteradas vezes
No nosso ninho de amor...
Tudo vale menos revezes
Onde se infiltre a dor...
Não sou egoísta e hilário
Ilusão jamais, somente fervor.
Ontem e hoje dois cenários...
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Para ilustrar nosso amor...
Alma repleta de felicidade
Ironia jamais, somente rubor.
Vertendo calor e ansiedade
Amainando nosso calor...
Rubro batem fortes nossos corações...
Ordenado e descompensado pela sensação
Dia e noite nos encheremos de emoções...
Renitente e com rutilâncias em adoração.
Instintivo clamor de amor vem em roldões...
Galanteando minha alma e meu coração,
Urgentemente me desmancho em emoções
Ergo-me suavemente solicitando aclamação...
Surge então o meu amor para nos deliciarmos em
grandiosas sensações.
Antonio Paiva Rodrigues
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Gizelda Dantas
Sei o que quero!
Sentimentos confusos sobrevoam sobre mim
Encontros e desencontros passaram por mim
Interessantes forasteiros de amor assim vivi
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Onde as relações afetivas ficaram transparentes
Quis deixar amar... O perfeito se tornou imperfeito
Usei as mais belas pedras, mergulhei no fracasso.
Eu busquei as mais lindas pérolas em conchas de
mar...
Querer você foi minha opção... E não do destino
Uma certeza tenho... Em mim ficarás para sempre
Encantei-me apaixonei-me quem irá condenar meu
coração?
Reconheço... Que invadi teus sentimentos para viver
os meus
Ousadia minha... Amar um coração que não
conquistei...
Burocracia
Buraco negro somos nós a respirar colarinho branco
em cadeira de veludo
Urgência ficara sempre, para depois, primeiro o
lanche dos senadores.
Reclamar de nada adianta é o sistema burocrático do
país milionário
Ordem e progresso que não mata a fome
envergonhando a bandeira
Correr para que... Se dependemos da assinatura do
chefe bem alimentado
Registre-se, pois sem os dados necessários quem vai
para o buraco é você.
Assim somos filhos do tempo, que esperamos a
misericórdia e a justiça de Deus.
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Consciência antiquada em pleno século XXI é uma
vergonha tem que ser caçado
Infelizmente a fome a saúde as viúvas e crianças não
podem esperar boa vontade
Atenção homens da lei diminuam a burocracia temos
pressa senão vamos morrer.
Claudia Vargas
Conheci você por ironia do destino
Li em teus olhos um carinho especial
Assim formamos uma dupla imbatível em solo
nordestino
Uma vez amigas confidenciamos nossas vidas
Deixamos as formalidades para lá começamos a
conversar
Infelizmente em férias curtas tivestes que partir
Ah! Colega foi tão ruim ficar sem você
Voltando aqui mais uma vez pense já me acostumei
As voltas que demos em praias quentes refrigera a
água da gente
Ríamos sob o sol quente de verão para nós era festa
Gostosas gargalhadas quando as ondas nos pegavam
A lembrança viva em mim me faz triste assim
Saudades de uma amizade sem fim.
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Preciso
Procuro... Teu encantar nas mensagens que te
mandei
Reeditarei meu amor em placas de neon para falar
de mim
Encontrarei no universo um lugar para contigo ficar
Convocarei os pássaros para te homenagear numa
canção de paz
Inspirar-me-ei nas mais belas poesias para falar do
meu amor
Suplicarei aos deuses um minuto apenas para estar
contigo
Ousadia minha prender-te em meus mais
sensíveis devaneios...
João Pessoa: Paraíba
Jamais tu viste cidade
Organizada assim
Agora vou te dizer Filipéia
Ontem não era assim
Palco de grandes nomes
Eras também Frederica
Só sei que teu nome mudara
Sem dizer o porquê
Ostentavas as homenagens
A Nossa Senhora das Neves
Paraíba é teu sobrenome
Agora João Pessoa resolveu edificar
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Revestiram-te de prédios
As praias preciosas ver
Infinito é seu verde
Bem que você podia vim
Aqui ver Paraíba terra de azul sem fim.
Beleza escondida
Batom vermelho, destacando aquela garota.
E os cabelos sem corte, sem brilho suas roupas rotas.
Longe estava de atingir o perfil das belas em desfile
Errada estava tudo fora do lugar pobre menina!
Zica menina pobre não sabia se vestir ou não tinha
como
Assim em casa de palafitas nasce essa menina triste
Estudante ainda na flor da idade se atropela
Seu sorriso vago... Fica vazio para muitos
Companheira solidaria, sempre tem uma palavra de
amor.
Onde ali dentro se escondia sua real beleza
Nasceu com a casca aos olhos de muitos... Feia!
Deus lhe deu uma alma linda! Tu és linda menina
Ícone perfeito das deusas negras que se destacam
Deusa beleza alma perfeita... Um poema de deus
Assim é a menina que escondia tamanha beleza!