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Poder Judiciário TRIBUNAL PLENO Sessões: 2ª e 4ª - Quintas-feiras do mês Matéria Judiciária - Plenário 01 Sessões: 3ª - Quinta-feira do mês Matéria Administrativa - Plenário 01 Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente Des. Leônidas Duarte Monteiro Des. José Ferreira Leite Des. José Jurandir de Lima Des. Paulo Inácio Dias Lessa Des. Antônio Bitar Filho Des. José Tadeu Cury Des. Orlando de Almeida Perri Des. Jurandir Florêncio de Castilho Des. Rubens de Oliveira Santos Filho Des. Manoel Ornellas de Almeida Des. Donato Fortunato Ojeda Des. Paulo da Cunha Des. José Silvério Gomes Des. Diocles de Figueiredo Des. José Luiz de Carvalho Des. Sebastião de Moraes Filho Des. Juracy Persiani Des. Evandro Stábile Des. Márcio Vidal Des. Rui Ramos Ribeiro Des. Guiomar Teodoro Borges Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas Des. Juvenal Pereira da Silva Des. Carlos Alberto Alves da Rocha Des. Gerson Ferreira Paes Des. Luiz Ferreira da Silva Desa. Clarice Claudino da Silva Des. Teomar de Oliveira Correia CONSELHO DA MAGISTRATURA Sessões: 4ª - Sexta-feira do mês - Salão Oval da Presidência Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente Des. Paulo da Cunha Des. Manoel Ornellas de Almeida PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS Sessões: 1ª - Terça-feira do mês - Plenário 02 Des. Antônio Bitar Filho - Presidente Des. José Tadeu Cury Des. Orlando de Almeida Perri Des. Jurandir Florêncio de Castilho Des. Rubens de Oliveira Santos Filho Des. Donato Fortunato Ojeda Des. Diocles de Figueiredo Des. Evandro Stábile Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas SEGUNDA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS Sessões: 3ª - Terça-feira do mês - Plenário 02 Des. Leônidas Duarte Monteiro - Presidente Des. José Ferreira Leite Des. José Silvério Gomes Des. Sebastião de Moraes Filho Des. Juracy Persiani Des. Márcio Vidal Des. Guiomar Teodoro Borges Des. Carlos Alberto Alves da Rocha Desa. Clarice Claudino da Silva TURMA DE CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Sessões: 1ª - Quinta-feira do mês - Plenário 02 Des. José Jurandir de Lima - Presidente Des. Paulo Inácio Dias Lessa Des. José Luiz de Carvalho Des. Rui Ramos Ribeiro Des. Juvenal Pereira da Silva Des. Gérson Ferreira da Silva Des. Luiz Ferreira da Silva Des. Teomar de Oliveira Correia PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Sessões: Segundas-feiras - Plenário 03 Des. Orlando de Almeida Perri - Presidente Des. Jurandir Florêncio de Castilho Des. Rubens de Oliveira Santos Filho SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 02 Des. Antônio Bitar Filho - Presidente Des. Donato Fortunato Ojeda Desa. Maria Helena Gargaglione Póvoas TERCEIRA CÂMARA CÍVEL Sessões: Segundas-feiras - Plenário 02 Des. José Tadeu Cury - Presidente Des. Díocles de Figueiredo Des. Evandro Stábile QUARTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Segundas-feiras - Plenário 01 Des. José Silvério Gomes - Presidente Des. Márcio Vidal Desa. Clarice Claudino da Silva QUINTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 01 Des. Leônidas Duarte Monteiro - Presidente Des. Sebastião de Moraes Filho Des. Carlos Alberto Alves da Rocha SEXTA CÂMARA CÍVEL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 03 Des. José Ferreira Leite - Presidente Des. Juracy Persiani Des. Guiomar Teodoro Borges PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Terças-feiras - Plenário 04 Des. Paulo Inácio Dias Lessa - Presidente Des. Rui Ramos Ribeiro Des. Juvenal Pereira da Silva SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Quartas-feiras - Plenário 04 Des. Gérson Ferreira Paes - Presidente Des. Teomar de Oliveira Correia TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL Sessões: Segundas-feiras - Plenário 04 Des. José Jurandir de Lima - Presidente Des. José Luiz de Carvalho Des. Luiz Ferreira da Silva JUÍZES DE 2º GRAU DE JURISDIÇÃO Dr. José Mauro Bianchini Fernandes Dr. Antônio Horácio da Silva Neto Dra. Marilsen Andrade Adário Dr. Marcelo Souza de Barros Dra. Graciema Ribeiro de Caravellas Dr. Carlos Roberto Correia Pinheiro Dr. Círio Miotto Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso - Ano XXXII - Cuiabá/MT DISPONIBILIZADO na Terça-Feira, 28 de Julho de 2009 - Edição nº 8143 Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos Presidente Des. Paulo da Cunha Vice-Presidente Des. Manoel Ornellas de Almeida Corregedor-Geral TRIBUNAL DE JUSTIÇA Centro Político Administativo - CPA CEP 78050-970 Caixa Postal -1071 Cuiabá - Mato Grosso e-mail: [email protected] site: www.tj.mt.gov.br

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  • Poder Judicirio

    TRIBUNAL PLENO

    Sesses: 2 e 4 - Quintas-feiras do ms

    Matria Judiciria - Plenrio 01

    Sesses: 3 - Quinta-feira do ms

    Matria Administrativa - Plenrio 01

    Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente

    Des. Lenidas Duarte Monteiro

    Des. Jos Ferreira Leite

    Des. Jos Jurandir de Lima

    Des. Paulo Incio Dias Lessa

    Des. Antnio Bitar Filho

    Des. Jos Tadeu Cury

    Des. Orlando de Almeida Perri

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    Des. Donato Fortunato Ojeda

    Des. Paulo da Cunha

    Des. Jos Silvrio Gomes

    Des. Diocles de Figueiredo

    Des. Jos Luiz de Carvalho

    Des. Sebastio de Moraes Filho

    Des. Juracy Persiani

    Des. Evandro Stbile

    Des. Mrcio Vidal

    Des. Rui Ramos Ribeiro

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    Des. Gerson Ferreira Paes

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Sesses: 4 - Sexta-feira do ms - Salo Oval da Presidncia

    Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos - Presidente

    Des. Paulo da Cunha

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    PRIMEIRA TURMA DE CMARAS CVEIS REUNIDAS

    Sesses: 1 - Tera-feira do ms - Plenrio 02

    Des. Antnio Bitar Filho - Presidente

    Des. Jos Tadeu Cury

    Des. Orlando de Almeida Perri

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

    Des. Donato Fortunato Ojeda

    Des. Diocles de Figueiredo

    Des. Evandro Stbile

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    SEGUNDA TURMA DE CMARAS CVEIS REUNIDAS

    Sesses: 3 - Tera-feira do ms - Plenrio 02

    Des. Lenidas Duarte Monteiro - Presidente

    Des. Jos Ferreira Leite

    Des. Jos Silvrio Gomes

    Des. Sebastio de Moraes Filho

    Des. Juracy Persiani

    Des. Mrcio Vidal

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    TURMA DE CMARAS CRIMINAIS REUNIDAS

    Sesses: 1 - Quinta-feira do ms - Plenrio 02

    Des. Jos Jurandir de Lima - Presidente

    Des. Paulo Incio Dias Lessa

    Des. Jos Luiz de Carvalho

    Des. Rui Ramos Ribeiro

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    Des. Grson Ferreira da Silva

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    PRIMEIRA CMARA CVEL

    Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 03

    Des. Orlando de Almeida Perri - Presidente

    Des. Jurandir Florncio de Castilho

    Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

    SEGUNDA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 02

    Des. Antnio Bitar Filho - Presidente

    Des. Donato Fortunato Ojeda

    Desa. Maria Helena Gargaglione Pvoas

    TERCEIRA CMARA CVEL

    Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 02

    Des. Jos Tadeu Cury - Presidente

    Des. Docles de Figueiredo

    Des. Evandro Stbile

    QUARTA CMARA CVEL

    Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 01

    Des. Jos Silvrio Gomes - Presidente

    Des. Mrcio Vidal

    Desa. Clarice Claudino da Silva

    QUINTA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 01

    Des. Lenidas Duarte Monteiro - Presidente

    Des. Sebastio de Moraes Filho

    Des. Carlos Alberto Alves da Rocha

    SEXTA CMARA CVEL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 03

    Des. Jos Ferreira Leite - Presidente

    Des. Juracy Persiani

    Des. Guiomar Teodoro Borges

    PRIMEIRA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Teras-feiras - Plenrio 04

    Des. Paulo Incio Dias Lessa - Presidente

    Des. Rui Ramos Ribeiro

    Des. Juvenal Pereira da Silva

    SEGUNDA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Quartas-feiras - Plenrio 04

    Des. Grson Ferreira Paes - Presidente

    Des. Teomar de Oliveira Correia

    TERCEIRA CMARA CRIMINAL

    Sesses: Segundas-feiras - Plenrio 04

    Des. Jos Jurandir de Lima - Presidente

    Des. Jos Luiz de Carvalho

    Des. Luiz Ferreira da Silva

    JUZES DE 2 GRAU DE JURISDIO

    Dr. Jos Mauro Bianchini Fernandes

    Dr. Antnio Horcio da Silva Neto

    Dra. Marilsen Andrade Adrio

    Dr. Marcelo Souza de Barros

    Dra. Graciema Ribeiro de Caravellas

    Dr. Carlos Roberto Correia Pinheiro

    Dr. Crio Miotto

    Tribunal de Justia do Estado de Mato Grosso - Ano XXXII - Cuiab/MT

    DISPONIBILIZADO na Tera-Feira, 28 de Julho de 2009 - Edio n 8143

    Des. Mariano Alonso Ribeiro Travassos

    Presidente

    Des. Paulo da Cunha

    Vice-Presidente

    Des. Manoel Ornellas de Almeida

    Corregedor-Geral

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    Centro Poltico Administativo - CPA CEP 78050-970 Caixa Postal -1071 Cuiab - Mato Grosso

    e-mail: [email protected] site: www.tj.mt.gov.br

  • ndiceTRIBUNAL DE JUSTIA 5Tribunal Pleno 5Presidncia 17

    Coordenadoria Judiciria 18Departamento Judicirio Auxiliar 18Primeira Cmara Cvel 18Segunda Cmara Cvel 20Terceira Cmara Cvel 28Quarta Cmara Cvel 29Quinta Cmara Cvel 39Sexta Cmara Cvel 41Primeira Turma de Cmaras Cveis Reunidas 43Segunda Turma de Cmaras Cveis Reunidas 44Primeira Cmara Criminal 45Segunda Cmara Criminal 50Terceira Cmara Criminal 51Coordenadoria de Magistrados 52

    Coordenadoria de Recursos Humanos 52Superviso dos Juizados Especiais 533 Turma Recursal 53

    COMARCAS 53Entrncia Especial 53Comarca de Cuiab 53Diretoria do Frum 53Diviso Administrativa 53

    Varas Cveis 5513 Vara Cvel 551 Vara Especializada em Direito Bancrio 583 Vara Especializada em Direito Bancrio 1214 Vara Especializada em Direito Bancrio 123

    Varas Especializadas de Famlia eSucesses 1402 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 1405 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 1416 Vara Especializada de Famlia e Sucesses 144

    Varas Especializadas da Fazenda Pblica 1511 Vara Especializada da Fazenda Pblica 1512 Vara Especializada da Fazenda Pblica 1624 Vara Especializada da Fazenda Pblica 169Vara Especializada de Falncia, Concordata eCarta Precatria 173

    Varas Criminais 1872 Vara Criminal 1873 Vara Criminal 1884 Vara Criminal 18912 Vara Criminal 189

    Varas Especializadas da Infncia eJuventude 1901 Vara Especializada da Infncia e Juventude 190

    Juizados Especiais Cveis 190

    Juizado Especial Cvel - Planalto 1902 Juizado Especial Cvel 190

    Comarca de Rondonpolis 192Varas Cveis 1923 Vara Cvel 192

    Varas Especializadas de Famlia eSucesses 2021 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 2022 Vara Especializada da Famlia e Sucesses 204

    Varas Especializadas da Fazenda Pblica 2051 Vara Especializada da Fazenda Pblica 205

    Varas Criminais 2082 Vara Criminal 208

    Comarca de Vrzea Grande 208Varas Especializadas da Fazenda Pblica 2082 Vara Especializada da Fazenda Pblica 208

    Varas Criminais 2081 Vara Criminal 215

    Terceira Entrncia 218Comarca de Barra do Garas 2182 Vara Cvel 2184 Vara Cvel 2202 Vara Criminal 226

    Comarca de Cceres 2271 Vara Cvel 2272 Vara Cvel 2285 Vara Cvel 2312 Vara Criminal 232

    Comarca de Diamantino 2333 Vara Cvel 233

    Comarca de Primavera do Leste 2381 Vara Cvel 2383 Vara Cvel 247Vara Criminal 250

    Comarca de Sinop 2511 Vara Cvel 2512 Vara Cvel 2523 Vara Cvel 2604 Vara Cvel 2735 Vara Cvel 2806 Vara Cvel 280

    Comarca de Tangar da Serra 2881 Vara Cvel 2882 Vara Cvel 2903 Vara Cvel 2975 Vara Cvel 302

  • Vara nica Criminal 313Vara Especializada dos Juizados Especiais 313

    Segunda Entrncia 316Comarca de Alto Araguaia 3161 Vara 3162 Vara 319Juizado Especial Cvel e Criminal 320

    Comarca de Barra do Bugres 3203 Vara 320

    Comarca de Campo Novo do Parecis 3211 Vara 321

    Comarca de Canarana 3231 Vara 323

    Comarca de Colder 3282 Vara 3283 Vara 330

    Comarca de Comodoro 3311 Vara 331

    Comarca de Juna 3351 Vara 3352 Vara 3353 Vara 336

    Comarca de Mirassol D'Oeste 3431 Vara 3432 Vara 345

    Comarca de Nova Xavantina 3482 Vara 348

    Comarca de Paranatinga 349Juizado Especial Cvel e Criminal 349

    Comarca de Peixoto de Azevedo 3512 Vara 351

    Comarca de Poxoro 3522 Vara 352Juizado Especial Cvel e Criminal 353

    Primeira Entrncia 353Comarca de Apiacs 353Vara nica 353

    Comarca de Aripuan 354Vara nica 354

    Comarca de Chapada dos Guimares 3552 Vara 355Juizado Especial Cvel e Criminal 358

    Comarca de Cludia 359Vara nica 359

    Comarca de Cotriguau 360Vara nica 360

    Comarca de Dom Aquino 360Vara nica 360

    Comarca de Feliz Natal 361Vara nica 361

    Comarca de Itaba 362Vara nica 362Juizado Especial Cvel e Criminal 367

    Comarca de Nobres 367Vara nica 367

    Comarca de Nova Cana do Norte 368Vara nica 368

    Comarca de Nova Monte Verde 368Vara nica 368

    Comarca de Pedra Preta 370Vara nica 370

    Comarca de Pocon 373Vara nica 373

    Comarca de Porto Alegre do Norte 376Vara nica 376

    Comarca de Porto dos Gachos 379Vara nica 379

    Comarca de Querncia 383Vara nica 383Juizado Especial Cvel e Criminal 384

    Comarca de Rosrio Oeste 385Vara nica 385

    Comarca de Santo Antnio do Leverger 386Vara nica 386

    Comarca da Terra Nova do Norte 386Vara nica 386

    Comarca de Vila Bela da SantssimaTrindade 391Vara nica 391

    FORO EXTRAJUDICIAL 392Comarca de Comodoro 392Municpio de Comodoro 392

  • Cartrio do 2 Ofcio 392

    Comarca de Itiquira 392Municpio de Itiquira 392Cartrio do 2 Ofcio 392

    Comarca de Juna 393Municpio de Juna 393Cartrio do 2 Ofcio 393

    Comarca de Nova Mutum 393Municpio de Nova Mutum 393Cartrio de Paz e Notas 393

    Comarca de Porto Alegre do Norte 393Municpio de Porto Alegre do Norte 393Cartrio do 2 Ofcio 393

    Comarca de Sinop 393Municpio de Sinop 393Cartrio do 2 Ofcio 393

    Comarca de Sorriso 394Municpio de Sorriso 394Cartrio do 2 Ofcio 394

  • TRIBUNAL DE JUSTIA

    Tribunal Pleno

    Resoluo do Tribunal Pleno

    ESTADO DE MATO GROSSO

    PODER JUDICIRIO

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    RESOLUO N. 004/2009/TP

    O TRIBUNAL PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MATO

    GROSSO, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo art.

    15 do Regimento Interno;

    CONSIDERANDO o contido no art. 78 da Lei Complementar n. 35, de 14 de

    maro de 1979, que dispe sobre a Lei Orgnica da Magistratura Nacional;

    CONSIDERANDO o que dispem os arts. 145, 146 e 147 da Lei 4.964, de

    26 de dezembro de 1985 (CDIGO DE ORGANIZAO JUDICIRIA

    COJE);

    CONSIDERANDO o preceituado no art. 280, do Regimento Interno do

    Tribunal de Justia;

    CONSIDERANDO a Resoluo n. 75, de 12 de maio de 2009, do Conselho

    Nacional de Just ia, que dispe sobre os concursos pbl icos para

    ingresso na magistratura em todos os ramos do Poder Judicirio nacional;

    CONSIDERANDO que o ingresso na magistratura brasi le i ra ocorre

    mediante concurso pblico de provas e ttulos, conforme disposto no art.

    93, inciso I, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, observados

    os princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,

    publicidade e eficincia;

    CONSIDERANDO, por fim, a Resoluo n. 1, de 17 de setembro de 2007,

    da Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados, que

    regula curso de formao para Ingresso na Magistratura,

    R E S O L V E, aprovar a seguinte regulamentao do concurso pblico

    para Ingresso na Carreira da Magistratura do Estado de Mato Grosso;

    Captulo I Das Bases do concurso

    Art. 1 O ingresso na carreira da magistratura do Estado de Mato Grosso,

    cujo cargo inicial ser o de Juiz Substituto, depender da aprovao em

    concurso pbl ico de provas e t tu los e no curso de formao para

    ingresso na carreira da magistratura, respeitada a ordem de classificao,

    em conformidade com os arts. 93, I, e 96, I, "c", da Constituio da

    Repblica Federativa do Brasil.

    1 O Tribunal Pleno autorizar a abertura do concurso pblico para

    provimento dos cargos vagos de Juiz Substituto.

    2 s vagas existentes e indicadas no edital podero ser acrescidas

    outras, que surgirem durante o prazo de validade do concurso.

    Art. 2 A realizao do concurso competir a uma Comisso de Concurso

    formada por 03 (trs) desembargadores, escolhidos pelo Tribunal Pleno e

    01 (um) advogado membro do Conselho Secc iona l da Ordem dos

    Advogados do Brasi l , nos termos do art . 93, I , da Const i tu io da

    Repblica Federativa do Brasil.

    Art. 3 O concurso ter as seguintes etapas:

    I. Primeira Etapa: Prova Objetiva, de carter eliminatrio e classificatrio;

    II. Segunda Etapa : Duas Provas Escritas, de carter el iminatrio e

    classificatrio;

    III. Terceira Etapa: Inscrio Definitiva, Sindicncia da Vida Pregressa e

    Invest igao Social , Exame de Sanidade Fs ica e Mental e Exame

    Psicotcnico, de carter eliminatrio;

    IV. Quarta Etapa: Prova Oral, de carter eliminatrio e classificatrio;

    V. Quinta Etapa : Curso de Formao para Ingresso na Carreira da

    Magistratura, de carter eliminatrio; e

    VI. Sexta Etapa: Avaliao de Ttulos, de carter classificatrio.

    1 - A p a r t i c i p a o d o c a n d i d a t o e m c a d a e t a p a o c o r r e r

    necessariamente aps habilitao na etapa anterior.

    Art. 4 O Tribunal de Justia celebrar convnio com rgos pblicos e

    empresas especializadas, ou contratar servios especializados para

    realizao da Primeira Etapa - Prova Objetiva.

    1 A instituio especializada prestar contas da execuo do contrato

    ou convnio ao tribunal e submeter-se- superviso da Comisso de

    Concurso, que homologar os resultados e julgar os recursos da prova

    objetiva.

    Art. 5 O concurso deve ser concludo no perodo de at 18 (dezoito)

    meses, contado da inscrio preliminar at a homologao do certame.

    Art. 6 O prazo de validade do concurso ser de 02 (dois) anos, contado

    da publicao da homologao, podendo ser prorrogado uma nica vez

    por igual perodo a critrio exclusivo do Tribunal de Justia, nos termos do

    art. 37, III e IV, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

    Pargrafo nico No se abr i r novo concurso enquanto houver

    candidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade no

    expirado.

    Captulo II Da Comisso de Concurso

    Art. 7 Autorizada a abertura do concurso e escolhidos os membros que

    devero in tegrar a Comisso de Concurso pelo Tr ibunal P leno, o

    Presidente do Tribunal de Justia oficiar a OAB, seccional de Mato

    Grosso, solicitando a indicao de um advogado, no prazo de 10 (dez)

    dias, para integrar a referida Comisso como membro efetivo e participar

    de todas as etapas do concurso.

    Pargrafo nico A recusa imotivada da indicao do advogado pela

    OAB, seccional de Mato Grosso, ser comunicada ao Conselho Federal da

    entidade, que poder suprir a omisso no prazo de 30 (trinta) dias.

    Art. 8 O Presidente do Tribunal de Justia baixar a Portaria nomeando

    os membros da Comisso no prazo de 05 (cinco) dias aps a indicao de

    todos os seus integrantes.

    Pargrafo nico Aps a nomeao, ser vedada qualquer alterao na

    composio da Comisso, salvo a desistncia voluntria, ou a substituio

    de membro magistrado, por motivo relevante previamente decidida pelo

    Tribunal Pleno.

    Art. 9 Os magistrados componentes da Comisso de Concurso podero

    a fas ta r -se dos encargos ju r i sd ic iona is po r a t 15 (qu inze ) d ias ,

    prorrogveis, para elaborao das questes e correo das provas. O

    afastamento no alcana as atribuies privativas do Tribunal Pleno.

    Pargrafo nico Os membros da Comisso, nos seus afastamentos,

    sero substitudos pelos suplentes, designados pelo Tribunal Pleno.

    Art. 10 Aplicam-se aos membros da Comisso de Concurso os motivos de

    suspeio e impedimento previstos nos artigos 134 e 135 do Cdigo

    Processo Civil.

    1 Constituem tambm motivo de impedimento:

    I. O exerccio do magistrio em cursos formais e informais de preparao

    a concurso pblico para ingresso na magistratura, at trs anos aps

    cessar a referida atividade;

    II. A existncia de servidores funcionalmente vinculados ao examinador

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 5 de 395

  • ou de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por

    afinidade, at o terceiro grau, inclusive, submetendo-se ao certame, cuja

    inscrio haja sido deferida.

    III. A participao societria, como administrador, ou no, em cursos

    formais ou informais de preparao para ingresso na magistratura, at

    trs anos aps cessar a referida atividade, ou contar com parentes

    nestas condies, at terceiro grau, em linha reta ou colateral.

    2 Os motivos de suspeio e impedimento devero ser comunicados ao

    Presidente da Comisso do Concurso, por escrito, at 05 (cinco) dias teis

    aps a publicao da relao dos candidatos inscritos no Dirio da Justia

    Eletrnico.

    A r t . 1 1 A C o m i s s o d e C o n c u r s o c o n t a r c o m a p o i o

    administrativo da Gerncia Setorial de Concursos Pblicos, que

    s e r r e s p o n s v e l p e l a l a v r a t u r a d a s a t a s d a s r e u n i e s d a

    Comisso.

    Art. 12 So atribuies da Comisso de Concurso:

    I. elaborar e expedir os editais necessrios ao adequado andamento do

    concurso;

    II. fixar o cronograma com as datas de cada etapa, tendo em vista os

    prazos a observar no desenvolvimento do concurso;

    I I I . receber e examinar os requerimentos de inscrio prel iminar e

    definitiva, deliberando sobre eles;

    IV. emitir documentos;

    V. prestar informaes acerca do concurso;

    VI. cadastrar os requerimentos de inscrio;

    VII. elaborar contedos programticos;

    VIII. acompanhar a realizao da primeira etapa;

    IX. preparar, aplicar e corrigir as provas da segunda etapa;

    X. argir os candidatos submetidos prova oral, de acordo com o ponto

    sorteado do programa, atribuindo-lhes notas;

    XI. julgar os recursos interpostos pelos candidatos, quando lhes couber;

    XII. ordenar a convocao do candidato a fim de comparecer em dia, hora

    e local indicados para a realizao da prova;

    XIII. homologar ou modificar, em virtude de recurso, o resultado da prova

    objetiva, determinando a publicao no Dirio da Justia Eletrnico da lista

    dos candidatos classificados;

    XIV. aferir os ttulos dos candidatos e atribuir-lhes nota;

    XV. homologar o resultado do Curso de Formao Inicial;

    XVI. apreciar outras questes inerentes ao concurso.

    1 As decises da Comisso de Concurso sero tomadas por maioria de

    votos, constando da ata das reunies todos os pontos discordantes em

    relao deciso majoritria.

    2 Das decises proferidas pela Comisso de Concurso no caber

    novo recurso.

    Captulo III Do Edital do Concurso

    Art. 13 O concurso ser precedido de edital expedido pelo presidente da

    Comisso de Concurso, cuja divulgao dar-se- mediante:

    I. publicao integral, uma vez, no Dirio da Justia Eletrnico;

    II. publicao integral no endereo eletrnico do tribunal e do Conselho

    Nacional de Justia;

    III. afixao no quadro de avisos, sem prejuzo da utilizao de qualquer

    outro tipo de anncio subsidirio, a critrio da Comisso de Concurso.

    Art. 14 No edital de abertura do concurso devero constar as seguintes

    informaes, dentre outras;

    I. o prazo de inscrio, que ser de, no mnimo, 30 (trinta) dias, contados

    da ltima ou nica publicao no Dirio da Justia Eletrnico;

    II. os membros integrantes da Comisso de Concurso;

    III. nmero de vagas a serem providas;

    IV. local, perodo, horrio, valor e condies para recebimento das

    inscries;

    V. cronograma estimado de realizao das etapas;

    VI. as modalidades das provas a serem aplicadas;

    VII. disciplinas a serem exigidas na primeira, segunda e quarta etapas;

    VIII. contedos programticos;

    IX. critrios de avaliao e de classificao no concurso;

    X. critrios de desempate;

    XI. critrios e prazos para interposio de recursos;

    XII. a fixao objetiva da pontuao de cada ttulo;

    XIII. vagas destinadas aos Portadores de Deficincia;

    XIV. requisitos exigidos para investidura no cargo; e

    XV. prazo de validade do concurso.

    1 Todas as comunicaes individuais e coletivas aos candidatos

    inscritos no concurso sero consideradas, para todos os efeitos por sua

    publicao no Dirio da Justia Eletrnico e no endereo eletrnico deste

    Tribunal de Justia.

    2 Qualquer candidato inscr i to ao concurso poder impugnar o

    respectivo edital, em petio escrita e fundamentada endereada ao

    Presidente da Comisso de Concurso, no prazo de 05 (cinco) dias aps o

    trmino do prazo para a inscrio preliminar ao concurso, sob pena de

    precluso.

    3 A Comisso de Concurso no realizar a primeira prova enquanto no

    responder as eventua is impugnaes apresentadas na fo rma do

    pargrafo anterior.

    4 Salvo nas hipteses de indispensvel adequao legislao

    superveniente, no se alteraro as regras do edital de concurso, aps o

    inicio do prazo das inscries preliminares, no tocante aos requisitos do

    cargo, aos contedos programticos, aos critrios de aferio das provas

    e de aprovao para as etapas subseqentes.

    Captulo IV Da Inscrio Preliminar

    Art . 15 A inscr io prel iminar ser requer ida ao presidente da

    C o m i s s o d e C o n c u r s o p e l o i n t e r e s s a d o o u , a i n d a , p o r

    p r o c u r a d o r h a b i l i t a d o c o m p o d e r e s e s p e c i a i s , m e d i a n t e o

    preenchimento de formulrio prprio, acompanhado de:

    I . prova de pagamento da taxa de inscr io ou do documento que

    comprove que a iseno da taxa de inscrio, em conformidade com as

    Leis n. 8.795, de 07 de janeiro de 2008 e 7.713, de 11 de setembro de

    2002;

    I I . cpia autent icada do documento que comprove a nacional idade

    brasileira;

    III. duas fotos coloridas tamanho 3 x 4 e datadas recentemente.

    IV. Instrumento de mandato com poderes especiais e firma reconhecida

    para requerimento de inscrio, no caso de inscrio por procurador;

    1 O candidato, ao preencher o formulrio a que se refere o pargrafo

    acima, firmar declarao, sob as penas da lei, de:

    I. que bacharel em Direito e de que dever atender, at a data da

    inscrio definitiva, a exigncia de 3 (trs) anos de atividade jurdica,

    exercida aps a concluso do curso de Direito (STF, ADI 3460, Relator(a):

    Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 31/08/2006, DJe-037

    DIVULG 14-06-2007 PUBLIC 15-06-2007 DJ 15-06-2007 PP-00020 EMENT

    VOL-02280-02 PP-00233 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p. 33-69);

    I I . estar ciente de que a no-apresentao do respect ivo dip loma,

    devidamente registrado pelo Ministrio da Educao, e da atividade

    jurdica, no ato da inscrio definit iva, acarretar a sua excluso do

    processo seletivo;

    III. que aceita as demais regras pertinentes ao concurso consignadas no

    edital;

    Art. 16 Se o candidato for Portador de Deficincia, dever encaminhar ao

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 6 de 395

  • Tribunal de Justia, alem dos documentos exigidos no artigo 15, o laudo

    mdico que ateste a espcie e o grau ou nvel da def ic incia, com

    expressa re fe rnc ia ao Cd igo In te rnac iona l de Doenas (C ID) ,

    consignando a provvel causa da deficincia, nos termos do art. 4 do

    Decreto n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

    1 Ser processada como inscrio de candidato no portador de

    deficincia a requerida por quem invoque a condio de deficiente, mas

    deixa de atender, em seus exatos termos, as exigncias previstas no

    "caput" deste artigo.

    2 O candidato portador de deficincia, que necessite de tratamento

    diferenciado para se submeter s provas, dever requer-lo, por escrito,

    indicando claramente, para tanto, quais as providncias especiais de que

    carece.

    3 Somente ser recebida a inscrio preliminar do candidato que

    apresentar, no ato de inscrio, toda a documentao necessria a que

    se refere este artigo.

    Art. 17 Ao inscrever-se preliminarmente, o candidato dever estar ciente

    de que, at o dia do encerramento do prazo para a Inscrio Definitiva,

    dever preencher os seguintes requisitos para ingresso na carreira da

    magistratura:

    I. ser brasileiro e estar no exerccio dos direitos civis e polticos em dia

    com o servio militar;

    II. ter mais de 25 (vinte e cinco) anos de idade;

    III. possuir o ttulo de bacharel em direito registrado no pas;

    IV. haver exercido atividade jurdica pelo perodo mnimo de 03 (trs)

    anos, contados a partir da concluso do curso de direito.

    V. no possuir antecedentes criminais.

    A r t . 1 8 A r e l a o d o s c a n d i d a t o s q u e t i v e r a m a i n s c r i o

    preliminar deferida, ser publicada no Dirio da Justia Eletrnico

    e divulgadas no endereo eletrnico do Tribunal de Justia, com

    prazo de 05 (c inco) d ias, contados da publ icao do a to , para

    r e c e b i m e n t o d e r e c l a m a e s o u i n f o r m a e s s i g i l o s a s , p o r

    escrito, sobre fatos que possam desabonar os candidatos.

    1 Qualquer cidado poder impugnar fundamentadamente a relao dos

    candidatos com inscrio preliminar deferida, mediante o oferecimento ou

    a indicao das provas sobre o alegado, sob pena de rejeio liminar.

    2 A impugnao somente ser recebida e processada desde que o

    impugnante esteja devidamente identificado.

    Art. 19 Os pedidos de inscrio preliminar sero apreciados e decididos

    pelo Presidente da Comisso de Concurso.

    Pargrafo nico Caber recurso Comisso de Concurso, no prazo

    de 02 (dois) dias teis, contados da publicao do indeferimento da

    inscrio preliminar no Dirio da Justia Eletrnico.

    Art. 20 No sero aceitas inscries condicionais;

    Art. 21 A inscrio do candidato implicar no conhecimento e a

    tcita aceitao das normas e condies estabelecidas, das quais

    no poder alegar desconhecimento.

    Captulo V Da Primeira Etapa

    Seo I Da instituio especializada executora

    A r t . 2 2 A C o m i s s o d e C o n c u r s o c e l e b r a r c o n v n i o o u

    c o n t r a t a o d e s e r v i o s d e r g o s p b l i c o s e e m p r e s a s

    e s p e c i a l i z a d a s e x c l u s i v a m e n t e p a r a a e x e c u o d a P r i m e i r a

    Etapa.

    1 Caber a instituio especializada formular as questes, coordenar e

    aplicar a prova objetiva, convocar o candidato a fim de comparecer em

    dia, hora e local indicados no concurso para realizao da prova,

    corrigi-la, assegurar vista da prova, do gabarito e do carto de resposta

    ao candidato que pretender recorrer, bem como apurar o resultado e a

    classificao dos candidatos.

    2 Sero de responsabilidade da instituio especializada quaisquer

    danos causados ao Poder Judicirio ou aos candidatos, antes, durante e

    aps a realizao das provas da Primeira Etapa, no que se referir s

    atribuies constantes no 1.

    Ar t . 23 Os recursos, apresentados no prazo de 02 (do is) d ias da

    publicao do respectivo resultado no Dirio da Justia Eletrnico, sero

    recebidos apenas no efeito devolutivo.

    Seo II - Da Prova Objetiva

    Art. 24 A prova objetiva, aplicada aos candidatos cujas inscries

    preliminares foram deferidas, constar de, no mnimo, 100 (cem)

    q u e s t e s , s e n d o q u e p a r a c a d a q u e s t o o b j e t i v a h a v e r

    obrigatoriamente 05 (cinco) alternativas de respostas, das quais

    apenas uma correta.

    Pargrafo nico. No ser permitido, sob pena de excluso sumria do

    candidato, qualquer tipo de consulta durante a prova objetiva.

    A r t . 2 5 A p r o v a o b j e t i v a s e r c o m p o s t a d e t r s b l o c o s d e

    questes (I, I I e I I I) , discriminados no Anexo IV da Resoluo n.

    75 Conselho Nacional de Justia;

    Art. 26 As questes da prova objetiva sero formuladas de modo a que,

    necessariamente, a resposta reflita a posio doutrinria dominante ou a

    jurisprudncia pacificada dos Tribunais Superiores.

    Art. 27 As questes sero agrupadas por disciplina e nos respectivos

    blocos, devidamente explicitados.

    Pargrafo nico . Se a questo for elaborada sob a forma de exame

    prvio de proposies corretas e incorretas, constar de cada uma das

    alternativas de resposta expressa referncia, em algarismos romanos,

    assertiva ou s assertivas correta, vedada qualquer resposta que no

    indique com preciso a resposta considerada exata.

    Art. 28 Durante o perodo de realizao da prova objetiva, no sero

    permitidos:

    I. qualquer espcie de consulta ou comunicao entre os candidatos ou

    entre estes e pessoas estranhas, oralmente ou por escrito;

    II. o uso de livros, cdigos, manuais, impressos ou anotaes;

    III. o porte de arma.

    IV. o uso de aparelhos eletrnicos, tais como bip, telefone celular,

    walkman, agenda eletrnica, notebook, palmtop, receptor, gravador,

    mquina de calcular, mquina fotogrfica, controle de alarme de carro etc.,

    bem como relgio de qualquer espcie, culos escuros ou quaisquer

    acessrios de chapelaria, tais como chapu, bon, gorro etc. ou, ainda,

    lpis, lapiseira/grafite e/ou borracha.

    Pargrafo nico . O candidato poder ser submetido a detector de

    metais durante a realizao da prova

    Art. 29 Iniciada a prova e no curso desta, o candidato somente poder

    ausentar-se acompanhado de um fiscal.

    1 - obrigatria a permanncia do candidato no local por, no mnimo, 1

    (uma) hora, a contar do inicio da realizao da prova.

    2 - Aps o trmino da prova, o candidato no poder retornar ao recinto

    em nenhuma hiptese.

    Art. 30 O candidato somente poder apor seu nmero de inscrio, nome

    ou assinatura em lugar especificamente indicado para tal finalidade sob

    pena de anulao da prova e sua conseqente eliminao do concurso.

    Art. 31 Reputar-se-o erradas as questes que contenham mais de uma

    resposta e as rasuradas, ainda que inteligveis.

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 7 de 395

  • Art. 32 Finda a prova, o candidato dever entregar ao fiscal da sala a

    Folha de Respostas devidamente preenchida.

    Art. 33 Ser automaticamente eliminado do concurso o candidato que:

    I. no comparecer prova;

    II. for encontrado, durante a realizao da prova, portando qualquer um

    dos objetos especificados no art. 28, mesmo que desligados ou sem uso;

    III. for colhido em flagrante comunicao com outro candidato ou com

    pessoas estranhas;

    Art. 34 O gabarito oficial da prova objetiva ser publicado, no mximo, 3

    (trs) dias aps a sua realizao, e disponibilizado no Dirio da Justia

    Eletrnico e no endereo eletrnico do Tribunal de Justia.

    1 Do gabarito provisrio caber recurso, no prazo de 02 (dois) dias,

    contados da sua publicao no Dirio da Justia Eletrnico.

    2 Julgados os recursos, publicar-se- o gabarito definitivo, com base

    no qual ser corr ig ida a prova objet iva, publ icando-se na mesma

    oportunidade a relao nominal dos candidatos habilitados para a Segunda

    Etapa.

    Art. 35 Ser considerado habilitado, na prova objetiva, o candidato que

    obtiver o mnimo de 30 % (trinta por cento) de acertos das questes em

    cada bloco e mdia final de 60% (sessenta por cento) de acertos do total

    referente soma algbrica das notas dos trs blocos.

    Art. 36 Classificar-se-o para a Segunda Etapa:

    I . nos concursos de at 1.500 (mil e quinhentos) inscri tos, os 200

    (duzentos) candidatos que obtiverem maiores notas, aps o julgamento

    dos recursos;

    II. nos concursos que constarem com mais de 1.500 (mil e quinhentos)

    inscritos, os 300 (trezentos) candidatos que obtiverem as maiores notas

    aps o julgamento dos recursos.

    1 Todos os candidatos empatados na ltima posio de classificao

    sero admitidos s provas escritas, mesmo que ultrapassem o l imite

    previsto no "caput".

    2 O redutor previsto no "caput" no se aplica aos candidatos que

    concorram s vagas destinadas aos portadores de deficincia, os quais

    sero convocados para a segunda etapa do certame em lista especfica,

    desde que hajam obtido a nota mnima exigida para todos os outros

    candidatos, sem prejuzo dos demais 200 (duzentos) ou 300 (trezentos)

    primeiros classificados, conforme o caso.

    Art. 37 Apurados os resultados da prova objetiva e identif icados os

    candidatos que lograram classificar-se, o presidente da Comisso de

    Concurso far publicar edital com a relao dos candidatos habilitados a

    submeterem-se segunda etapa do certame.

    Capitulo VI Da Segunda Etapa

    Seo I Das provas escritas

    Art. 38 A segunda etapa do concurso ser composta de 2 (duas )

    p r o v a s e s c r i t a s , p o d e n d o h a v e r c o n s u l t a l e g i s l a o

    desacompanhada de anotao ou comentrio, vedada a consulta

    a obras doutrinrias, smulas e orientao jurisprudencial.

    Pargrafo nico. Durante a realizao das provas escritas a Comisso

    de Concurso permanecer reunida em local previamente divulgado para

    dirimir dvidas porventura suscitadas.

    Art. 39 A primeira prova escrita ser discursiva e consistir:

    I . de ques tes re la t i vas a noes gera is de D i re i to e fo rma o

    humanstica previstas no Anexo VI da Resoluo n. 75 do CNJ;

    II. de questes sobre quaisquer pontos do programa especfico do Anexo

    IV da Resoluo n. 75 do CNJ, referente relao de disciplinas mnimas

    do concurso para provimento do cargo de Juiz de Direito substituto da

    justia estadual.

    Art. 40 A segunda prova escrita consistir na elaborao de duas

    sentenas, de natureza cvel e criminal, sendo aplicadas em dias

    c o n s e c u t i v o s , e n v o l v e n d o t e m a s j u r d i c o s c o n s t a n t e s d o

    programa.

    Pargrafo nico . Em qua lquer p rova cons ide ra r -se - tambm o

    conhecimento do vernculo.

    Seo II - Dos Procedimentos

    Art. 41 Com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, o Presidente da

    Comisso de Concurso convocar, por edital, os candidatos para realizar

    as provas escritas em dia, hora e local determinados.

    Art. 42 O tempo de durao de cada prova escrita ser de 05 (cinco)

    horas, improrrogvel.

    Art . 43 As p rovas escr i tas rea l i zar -se-o em d ias consecut ivos ,

    preferencialmente nos finais de semana.

    Art. 44 As provas escritas sero manuscritas, com utilizao de caneta

    de tinta azul ou preta indelvel, de qualquer espcie, vedado o uso de

    lquido corretor de texto ou caneta hidrogrfica fluorescente.

    1 As questes sero entregues aos candidatos j impressas, no se

    permitindo esclarecimentos sobre o seu enunciado ou sobre o modo de

    resolv-las.

    2 A correo das provas dar-se- sem ident i f icao do nome do

    candidato.

    3 A correo da prova prtica de sentena depender da aprovao

    do candidato na prova discursiva.

    Art. 45 A nota final de cada prova ser atribuda de 0 (zero) a 10

    (dez).

    Pargrafo nico . Nas provas escritas, exigir-se-, para a aprovao,

    nota mnima de 6 (seis) em cada uma delas.

    Art . 46 A ident i f icao das provas escr i tas e a d ivulgao das

    notas sero feitas em sesso pblica no tribunal, pela Comisso

    de Concurso , para a qua l se convocaro os cand ida tos , com

    antecedncia mnima de 02 (dois) dias, mediante edital veiculado

    no D i r io da Jus t i a E le t rn ico e no endereo e l e t r n i c o d o

    Tribunal.

    Art. 47 Apurados os resultados das provas escritas, o Presidente da

    Comisso de Concurso mandar publicar edital no Dirio da Justia

    Eletrnico contendo a relao dos aprovados.

    Pargrafo nico. Nos 2 (dois) dias seguintes publicao, o candidato

    poder requerer vista da prova e, em igual prazo, a contar do trmino da

    vista, apresentar recurso dirigido respectiva Comisso de Concurso.

    Art. 48 Julgados os eventuais recursos, o presidente da Comisso de

    Concurso publicar edital de convocao dos candidatos habilitados a

    requerer inscrio definitiva, nos locais indicados.

    Captulo VII Da Terceira Etapa

    Art. 49 A Terceira Etapa do concurso, executada pela Comiss o

    d e C o n c u r s o , c o n s i s t i r d a I n s c r i o D e f i n i t i v a , E x a m e s d e

    S a n i d a d e F s i c a , M e n t a l e E x a m e P s i c o t c n i c o , d e c a r t e r

    eliminatrio.

    Seo I - Da Inscrio Definitiva

    Art. 50 No prazo de 15 (quinze) dias, designados para a Inscrio

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 8 de 395

  • Definitiva, que se processar aps a Segunda Etapa, o candidato dever

    reque r - l a a o p r e s i d e n t e d a C o m i s s o d e C o n c u r s o , m e d i a n t e

    preenchimento de formulrio prprio, entregue na Gerncia Setorial de

    Concursos Pblicos.

    1 O pedidos de inscrio, assinado pelo candidato, ser instrudo com

    os segu in tes documentos (cp ia acompanhada do o r i g i na l pa ra

    conferncia ou cpia devidamente autenticada):

    I. cdula de identidade expedida pelo Instituto de Segurana Pblica ou

    documento de identidade equivalente reconhecido por lei;

    II. cadastro de pessoa fsica (CPF)

    III. 02 (duas) fotografias recentes, tamanho 3x4;

    IV. quitao das obrigaes militares, para candidatos do sexo masculino;

    V. quitao das obrigaes eleitorais;

    VI. cpia autenticada de diploma de bacharel em direito, devidamente

    registrado pelo Ministrio da Educao;

    VII. certido da distribuio criminal das Justias Federal e Estadual e,

    quando necessr io, do Tr ibunal de Just ia, bem como cert ido de

    antecedentes criminais fornecida pelas Polcias Federal e Estadual ou pelo

    rgo administrativo competente, das localidades onde residiu nos ltimos

    05 (cinco) anos;

    VIII. certido comprovando a inexistncia de crime eleitoral, fornecida

    pelo Tribunal Regional Eleitoral;

    IX. declarao firmada pelo candidato, com firma reconhecida, da qual

    conste nunca haver sido indiciado em inqurito policial ou processado

    criminalmente ou, em caso contrrio, notcia especfica da ocorrncia,

    acompanhada dos esclarecimentos pertinentes;

    X. certido negativa do servio de protesto das comarcas em que residiu

    nos ltimos 05 (cinco) anos;

    XI. formulrio fornecido pela Comisso de Concurso, em que o candidato

    especificar as atividades jurdicas desempenhadas, com exata indicao

    dos per odos e loca is de sua pres tao bem como as p r inc ipa is

    autoridades com quem haja atuado em cada um dos perodos de prtica

    profissional, discriminados em ordem cronolgica;

    XII. certido fornecida pelo rgo competente quanto a inexistncia de

    penalidade discipl inar aplicada ao candidato durante o exerccio de

    qualquer cargo ou funo pblica, ou quanto a natureza de eventual

    procedimento disciplinar findo ou em andamento;

    XIII. compromisso de se submeter a qualquer tempo a exame neurolgico

    e psiquitr ico, real izado por inst i tuio indicada pela Comisso de

    Concurso;

    XIV. certido do tempo de servio pblico, se houver, ou do tempo de

    recolhimento previdencirio;

    XV. prova de contar com pelo menos 03 (trs) anos de atividade jurdica,

    exercida aps a concluso do curso de direito, comprovada por:

    a) certido expedida pela Ordem dos Advogados do Brasil, comprovando

    o efetivo exerccio da advocacia, bem como atividades de consultoria,

    assessoria e direo jurdica, sob inscrio da OAB, ou;

    b) certides expedidas por Cartrios ou Secretarias de Juzo, ou relao

    fornecida por servio oficial uniformizado de controle de distribuio e

    andamento de, no mnimo 05 (cinco) processos por ano, relacionando os

    feitos, com nmero e natureza, em que o candidato teve ou tem atuao

    como patrono de parte, ou:

    c) certido do exerccio de cargo, emprego ou funo, pblica privativa

    de bacharel em Direito, inclusive de magistrio superior, na rea jurdica,

    ou;

    d) cert ido c i rcunstanciada, expedida pelo rgo competente, do

    exerccio de cargo, emprego ou funo publica no privativa de bacharel

    em direito, indicando as atribuies exercidas e a prtica reiterada de atos

    que exijam a utilizao preponderante de conhecimento jurdico, cabendo

    Comisso de Concurso, em deciso fundamentada, analisar a validade do

    documento.

    Art. 51 Considera-se atividade jurdica, para efeitos do art. 50, 1, XV:

    I. Aquela exercida aps a concluso do curso de Direito;

    II. O efetivo exerccio de advocacia, inclusive voluntria, mediante a

    participao anual mnima em 05 (cinco) atos privativos de advogado (Lei

    n. 8.906, de julho de 1994, art. 1) em causas ou questes distintas;

    III. O exerccio de cargos, empregos ou funes, inclusive de magistrio

    superior, que exija a utilizao preponderante de conhecimento jurdico;

    IV. O exerccio da funo de concil iador junto a tr ibunais judiciais,

    juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de

    varas judiciais, no mnimo por 16 (dezesseis) horas semanais e durante 1

    (um) ano;

    V. O exerccio da atividade de mediao ou de arbitragem na composio

    de litgios.

    1 vedada, para efeito de comprovao de atividade jurdica, a

    contagem do estgio acadmico ou qualquer outra atividade anterior

    concluso do curso de Direito.

    2 A comprovao do tempo de atividade jurdica relativamente a cargos,

    empregos ou fun

    es no privativos de bacharel em Direito ser realizada mediante certido

    c i rcuns tanc iada, exped ida pe lo rgo competen te , i nd icando as

    respect ivas atr ibuies e a prt ica rei terada de atos que exi jam a

    utilizao preponderante de conhecimento jurdico, cabendo Comisso

    de Concurso , em dec iso fundamentada, ana l i sar a va l i dade do

    documento.

    Art. 52 Os pedidos de inscrio definitiva sero registrados e autuados

    um a um, e apreciados pela Comisso de Concurso em sesso designada

    para tal finalidade.

    Art. 53 Ser indeferido o pedido de inscrio definitiva que no satisfizer

    as exigncias previstas nesta resoluo ou no edital do concurso.

    1 Ser igualmente indeferido o pedido do candidato que, a juzo

    exclusivo da Comisso de Concurso, com base nos resul tados da

    investigao social, tenha sido considerado inapto para o exerccio da

    funo jurisdicional.

    2 A Gerncia Setorial de Concursos Pblicos do Tribunal de Justia,

    devolver ao interessado os documentos apresentados, caso seu pedido

    de inscrio definitiva seja indeferido.

    Art. 54 Da deciso fundamentada que indeferir pedido de inscrio

    definitiva caber recurso ao Conselho da Magistratura , no prazo de 2

    (dois) dias, contados da intimao pessoal do candidato, f icando os

    membros da Comisso de Concurso impedidos de participar do julgamento.

    Seo II Dos Exames de Sanidade Fsica e Mental e Psicotcnico

    Art. 55 O candidato habilitado Terceira Etapa submeter-se- a exame de

    sanidade fsica e mental e psicotcnico, realizados por profissionais e

    instituies indicados no edital do concurso.

    Art. 56 A Comisso de Concurso, juntamente com o Ambulatrio

    Md ico do T r ibuna l de Jus t i a , p rogra m a r a r e a l i z a o d o s

    e x a m e s e m c o n s o n n c i a c o m a s d i r e t r i z e s e s t a b e l e c i d a n o

    edital.

    Pargrafo nico - O no comparecimento do candidato a qualquer exame

    importar na desistncia do concurso.

    Art. 57 Os laudos sero sempre sigilosos, fundamentados e conclusivos:

    apto ou inapto ao exerccio da magistratura, devendo ser fornecidas

    cpias aos candidatos, desde que requeridas por escrito.

    1 Os laudos psicolgicos e psiquitricos realizados por especialistas

    das respect ivas reas enunciaro as condies de habi l i tao do

    candidato em relao s doenas mentais, inteligncia, s atividades da

    atividade jurisdicional e segurana no comportamento.

    2 A Comisso de Concurso poder, a pedido do candidato e se julgar

    necessrio, determinar a realizao de outros exames por outros peritos.

    Art, 58 Compete Comisso de Concurso avaliar os laudos juntamente

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 9 de 395

  • com os dados da sindicncia e entrevista.

    Pargra fo n ico O cand ida to j u l gado i nab i l i t ado po r dec i s o

    fundamentada poder interpor recurso ao Conselho da Magistratura no

    prazo de 02 (dois) dias, contados da sua intimao pessoal, ficando os

    membros da Comisso de Concurso imped idos de pa r t i c ipa r do

    julgamento.

    Seo III Da Investigao Social

    Art. 59 A investigao social consiste na coleta de informaes sobre a

    vida pregressa e atual e sobre a conduta individual e social do candidato.

    Pargrafo nico - A Investigao Social ser realizada pela Corregedoria

    Geral de Justia do Estado de Mato Grosso e iniciada aps conhecidos os

    candidatos habilitados Terceira Etapa.

    Ar t . 60 O Pres iden te da Comisso de Concurso encaminha r a

    Corregedoria Geral de Justia os documentos mencionados no 1 do art.

    50, com exceo dos ttulos, a fim de que se proceda sindicncia da

    vida pregressa e investigao social dos candidatos.

    1 Durante a investigao social os candidatos podero ser solicitados a

    exibir documentos, justificar situaes por escrito, ou serem convocados

    a prestar esclarecimentos pessoais, correndo por conta do candidato as

    despesas de viagem, alimentao e estada.

    2 A recusa do candidato poder acarretar a sua excluso do concurso

    por deciso da Comisso de Concurso.

    Art. 61 Tanto as autoridades como qualquer cidado podero prestar,

    sigilosamente, informaes sobre os candidatos, vedado o anonimato.

    Art. 62 Concluda a Investigao Social desfavorvel ao candidato, ser

    notificado a oferecer defesa no prazo de 05 (cinco) dias teis, podendo

    produzir prova documental e/ou testemunhal.

    Seo IV Do deferimento da Inscrio Definit iva e convoca o

    para a Quarta Etapa

    Art. 63 O presidente da Comisso de Concurso far publicar edital com a

    relao dos candidatos cuja inscrio definitiva haja sido deferida, ao

    tempo em que os convocar para realizao do sorteio de pontos para

    prova oral, bem como para realizao das argies.

    Captulo VIII Da Quarta Etapa

    Prova Oral

    Art. 64 A prova oral, de carter eliminatrio e classificatrio, consistir na

    argio do candidato pelos membros da Comisso de Concurso,

    efetuada em recinto de l ivre acesso ao pbl ico, em data e horr io

    p rev iamente des ignado no ed i ta l de convocao, pub l i cado com

    antecedncia mnima de 10 (dez) dias da data da prova, vedado o exame

    simultneo de mais de um candidato.

    Pargrafo nico Haver registro em gravao de udio ou por qualquer

    outro meio que possibilite a sua posterior reproduo.

    Ar t . 65 A arg io do cand ida to versar sobre conhec imento

    tcnico acerca das matr ias relacionadas nas Provas Escr i tas,

    cumpr indo Comisso de Concurso ava l ia r - lhe o domn io do

    conhecimento jurdico, a adequao da l inguagem, a articulao

    do raciocnio, a capacidade de argumentao e o uso correto do

    vernculo.

    1 O programa especfico ser divulgado no endereo eletrnico do

    Tribunal de Justia at 5 (cinco) dias antes da realizao da prova oral.

    2 Os membros da Comisso Examinadora argiro os candidatos sobre

    pontos do programa sorteados com antecedncia mnima de 24 (vinte e

    quatro) horas, atribuindo, sigilosamente, nota de 0 (zero) a 10 (dez) ao

    conjunto das respostas dadas pelo candidato.

    3 A ordem de argio dos candidatos definir-se- por sorteio, no dia e

    hora marcados para o incio da prova oral.

    4 O candidato dispor de 15 (quinze) minutos para discorrer sobre o

    tema argido por cada examinador.

    5 As notas sero recolhidas em envelope, que ser lacrado e rubricado

    pelos membros da Comisso de Concurso na presena do candidato e da

    eventual assistncia.

    6 A nota da prova oral corresponder mdia aritmtica simples das 04

    (quatro) notas atribudas ao candidato pelos membros da Comisso de

    Concurso, sendo considerado aprovado e habilitado para a prxima etapa

    os candidatos que obtiverem nota no inferior a 6 (seis).

    7 As notas atribudas individualmente pelos membros da comisso

    podero ser conhecidas pelo candidato aps a publicao do resultado da

    prova oral.

    Art. 66 Apuradas as notas da Quarta Etapa, a Comisso de Concurso

    far publicar, no Dirio da Justia Eletrnico, a relao dos candidatos

    hab i l i tados ao Curso de Formao para Ingresso na Car re i ra da

    Magistratura.

    Captulo IX Da Quinta Etapa

    Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura

    Ar t . 67 A Qu in ta E tapa cons is t i r na re a l i z a o d o C u r s o d e

    Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura, de carter

    eliminatrio.

    Art. 68 Os candidatos aprovados na quarta etapa sero matriculados no

    Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura, no

    podendo o nmero de alunos exceder quantidade de vagas ofertadas

    acrescidas de 20% (vinte por cento), em conformidade com a Resoluo

    n. 01, de 17 de setembro de 2007, da Escola Nacional de Formao e

    Aperfeioamento de Magistrados - ENFAM.

    A r t . 6 9 O C u r s o d e F o r m a o p a r a I n g r e s s o n a C a r r e i r a d a

    M a g i s t r a t u r a s e r m i n i s t r a d o p e l a E s c o l a S u p e r i o r d a

    M a g i s t r a t u r a d o M a t o G r o s s o , c o m a c o l a b o r a o d a

    Corregedor ia-Geral da Just ia e a superv iso da Comisso de

    Concurso.

    Art. 70 Os candidatos matriculados no Curso de Formao para Ingresso

    na Carreira da Magistratura faro jus a bolsa de estudos no valor mensal

    correspondente a 50% (cinqenta por cento) do subsdio do cargo inicial

    da carreira, cabendo ao Tribunal disciplinar em regulamento os requisitos

    para concesso. O benefcio ser devido do incio ao trmino do Curso,

    cessando automaticamente no caso de cancelamento voluntr io ou

    compulsrio da matrcula.

    Art. 71 O Curso de Formao para Ingresso na Carreira da Magistratura

    ter a durao de 04 (quatro) meses, a contar do 5 quinto dia til aps a

    pub l i cao do resu l tado da p rova o ra l , e ca rga ho r r ia de 480

    (quatrocentas e oitenta) horas.

    Art. 72 O Curso de Formao ser administrado por uma Comisso

    c o m p o s t a p e l o P r e s i d e n t e d a C o m i s s o d e C o n c u r s o , p e l o

    Corregedor-Geral da Just ia e pelo Diretor da Escola Super ior da

    Magistratura do Estado de Mato Grosso, admitida a substituio para as

    hipteses de impedimento e suspeio.

    A r t . 7 3 A C o m i s s o d o C u r s o d e F o r m a o e s t a b e l e c e r o

    p r o g r a m a d e t r a b a l h o , q u e s e r s u b m e t i d o C o m i s s o d e

    C o n c u r s o , e l a b o r a n d o a i n d a , a e s t i m a t i v a d a s d e s p e s a s e

    p r e v i s o d o s r e p a s s e s p e r i d i c o s a s e r e m s u b m e t i d o s a o

    Presidente do Tribunal de Justia.

    Art. 74 A Comisso do Curso de Formao especificar os temas

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  • a serem desenvolvidos a partir das matrias constantes do Edital

    de Aber tura do Concurso . Os cand ida tos sero submet idos

    aval iao mediante provas e e laborao de t raba lhos prt icos

    l igados atividade jurisdicional, levando-se em conta os nveis

    de qualidade e de quantidade apresentadas pelo candidato.

    Art. 75 O Contedo programtico mnimo do curso compreender os itens

    seguintes:

    I. elaborao de decises e sentenas e realizao de audincias;

    II. relao interpessoais e interinstitucionais;

    III. deontologia do magistrado;

    IV. tica;

    V. administrao judiciria, incluindo gesto administrativa e de pessoas;

    VI. capacitao em recursos de informao;

    VII. difuso da cultura de conciliao com busca da paz social;

    VIII. tcnicas de conciliao e psicologia judicirias;

    IX. impacto econmico e social das decises judiciais.

    Art . 76 A f reqncia dever ser integral , admit indo-se at 10 %

    (dez por cento) de faltas justificadas.

    Pargrafo nico -Sero excludos do Curso de Formao os candidatos

    com ausncia no-justificada, que mantiverem comportamento inadequado

    ou usarem de meio ilcitos no perodo de avaliao.

    Art. 77 A aptido para o exerccio da Magistratura ser aferida em

    f u n o d a a d e q u a o e d a c a p a c i d a d e d e m o n s t r a d a p e l o

    candidato em desempenhar atos e atividades inerentes ao cargo

    e p e l a c o r r e o , p r e s t e z a e s e g u r a n a d e m o n s t r a d a s n o

    desempenho dos exercc ios ter icos e prt icos que lhe forem

    solicitados.

    1 Alm de avaliar o aproveitamento do candidato, cada avaliador

    registrar, fundamentando, os dados objetivos que permitam aferir sua

    aptido.

    2 Ao final, a Comisso do Curso relacionar os candidatos que devem

    ser excludos por no terem freqncia suficiente e emitir parecer escrito

    fundamentado sobre a aptido dos demais, para julgamento da Comisso

    de Concurso.

    3 A Comisso de Concurso, de posse do parecer, proferir julgamento,

    declarando os candidatos aptos ou inaptos ao exerccio da magistratura.

    Captulo X Da Sexta Etapa

    Avaliao de Ttulos

    Art. 78 Os ttulos apresentados pelos candidatos aptos ao Curso de

    Formao sero apreciados pela Comisso de Concurso.

    1 A comprovao dos t tu los far-se- no momento da inscr io

    definitiva, considerados para efeito de pontuao os obtidos at ento.

    2 nus do candidato produzir prova documental idnea de cada ttulo,

    no se admitindo a concesso de dilao de prazo para esse fim.

    Art . 79 Sero admi t idos os seguin tes t tu los , cu jos pontos sero

    acrescidos mdia obtida na primeira, segunda e quarta etapas.

    I - exerccio de cargo, emprego ou funo pblica privativa de bacharel em

    Direito pelo perodo mnimo de 1 (um) ano:

    a) Judicatura (Juiz): at 3 (trs) anos 2,0; acima de 3 (trs) anos 2,5;

    b) Pretor, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica, Advocacia-Geral da

    Unio, Procuradoria (Procurador) de qualquer rgo ou entidade da

    Administrao Pblica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da Unio,

    dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: at 3 (trs) anos 1,5;

    acima de 3 (trs) anos - 2,0;

    II - exerccio do Magistrio Superior na rea jurdica pelo perodo mnimo

    de 5 (cinco) anos:

    a) mediante admisso no corpo docente por concurso ou processo

    seletivo pblico de provas e/ou ttulos (1,5);

    b) mediante admisso no corpo docente sem concurso ou processo

    seletivo pblico de provas e/ou ttulos (0,5);

    III - exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica privativa de

    bacharel em Direito no previsto no inciso I, pelo perodo mnimo de 1 (um)

    ano:

    a) mediante admisso por concurso: at 3 (trs) anos 0,5; acima de 3

    (trs) anos 1,0;

    b) mediante admisso sem concurso: at 3 (trs) anos 0,25; acima de 3

    (trs) anos 0,5;

    IV - exerccio efetivo da advocacia pelo perodo mnimo de 3 (trs) anos:

    at 5 (cinco) anos 0,5; entre 5 (cinco) e 8 (oito) anos 1,0; acima de 8

    (oito) anos 1,5;

    V - aprovao em concurso pblico, desde que no tenha sido utilizado

    para pontuar no inciso I:

    a) Judicatura (Juiz/Pretor), Ministr io Pbl ico, Defensoria Pbl ica,

    Advocacia-Geral da Unio, Procuradoria (Procurador) de qualquer rgo

    ou entidade da Administrao Pblica direta ou indireta de qualquer dos

    Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: 0,5;

    b) outro concurso pblico para cargo, emprego ou funo privativa de

    bacharel em Direito no constante do subitem V, "a": 0,25;

    VI - diplomas em Cursos de Ps-Graduao:

    a) Doutorado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Cincias

    Sociais ou Humanas - 2,0;

    b) Mestrado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Cincias Sociais

    ou Humanas - 1,5;

    c) Especializao em Direito, na forma da legislao educacional em vigor,

    com carga horria mnima de trezentos e sessenta (360) horas-aula, cuja

    avaliao haja considerado monografia de final de curso: 0,5;

    VII graduao em qualquer curso superior reconhecido ou curso

    regular de preparao Magistratura ou ao Ministrio Pblico, com

    durao mnima de 1 (um) ano, carga horria mnima de 720 (setecentas e

    vinte) horas-aula, freqncia mnima de setenta e cinco por cento (75%) e

    nota de aproveitamento: 0,5;

    VIII - curso de extenso sobre matria jurdica de mais de cem (100)

    horas-aula, com nota de aproveitamento ou trabalho de concluso de

    curso e freqncia mnima de setenta e cinco por cento (75%): 0,25;

    IX - publicao de obras jurdicas:

    a) l ivro jurdico de autoria exclusiva do candidato com aprecivel

    contedo jurdico: 0,75;

    b) artigo ou trabalho publicado em obra jurdica coletiva ou revista jurdica

    especializada, com conselho editorial, de aprecivel contedo jurdico :

    0,25;

    X - lurea universitria no curso de Bacharelado em Direito: 0,5;

    XI - participao em banca examinadora de concurso pblico para o

    provimento de cargo da magistratura, Ministrio Pblico, Advocacia

    Pblica, Defensoria Pblica ou de cargo de docente em instituio pblica

    de ensino superior: 0,75;

    XII exerccio, no mnimo durante 1 (um) ano, das atr ibuies de

    conciliador nos juizados especiais, ou na prestao de assistncia jurdica

    voluntria: 0,5;

    1 A pontuao atribuda a cada ttulo considera-se mxima, devendo o

    edital do concurso fix-la objetivamente.

    2 De acordo com o gabarito previsto para cada ttulo, os membros da

    Comisso de Concurso atribuiro ao candidato nota de 0 (zero) a 10 (dez)

    pontos, sendo esta a nota mxima, ainda que a pontuao seja superior.

    Art. 80 No constituem ttulos:

    I simples prova de desempenho de cargo pblico ou funo eletiva;

    II trabalhos que no sejam de autoria exclusiva do candidato;

    I I I atestados de capacidade tcnica- jur d ica ou de boa conduta

    profissional;

    IV certificado de concluso de cursos de qualquer natureza, quando a

    aprovao do candidato resulta de mera freqncia;

    V - trabalho forense (sentenas, pareceres, razes de recursos, etc.)

    1 Os ttulos devero ser apresentados em fotocpias autenticadas ou

    por certides detalhadas.

    2 Ao candidato que no apresentar os documentos exigidos para a

    prova de ttulos ser atribuda nota 0 (zero).

    Art. 81 A nota mxima da Prova de Ttulos ser igual a 10 (dez),

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  • ainda que a pontuao seja superior.

    Art. 82 A Comisso de Concurso far publicar edital no Dirio da Justia

    Eletrnico, com as notas obtidas pelos candidatos na Prova de Ttulos.

    Art. 83 Nos 2 (dois) dias seguintes a publicao do resultado da avaliao

    dos ttulos no Dirio da Justia Eletrnico, o candidato poder requerer

    vista e apresentar recurso.

    Captulo XI Da Classificao e da Mdia Final

    Art . 84 A classif icao dos candidatos habi l i tados obedecer

    o r d e m d e c r e s c e n t e d a m d i a f i n a l , o b s e r v a d a a s e g u i n t e

    ponderao:

    I. da prova objetiva: peso 1

    II. da primeira e da segunda prova escrita: peso 3 para cada prova;

    III. da prova oral: peso 2;

    IV. da prova de ttulos: peso 1.

    Pargrafo nico. Em nenhuma hiptese, haver arredondamento de nota,

    desprezadas as fraes alm do centsimo nas avaliaes de cada etapa

    do certame.

    Art. 85 A mdia f inal , calculada por mdia aritmtica ponderada

    que leve em conta o peso atribudo a cada prova, ser expressa

    com 3 (trs) casas decimais.

    Art. 86 Para efeito de desempate prevalecer a seguinte ordem de notas:

    I. a das duas provas escritas somadas;

    II. a da prova oral;

    III. a da prova objetiva;

    IV. a da prova de ttulos.

    Pargrafo nico. Persistindo o empate ter preferncia o candidato de

    maior idade, nos termos do disposto no pargrafo nico do art. 27, da Lei

    n. 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).

    Art. 87 Considerar-se- aprovado para provimento do cargo o candidato

    que for habilitado em todas as etapas do concurso.

    Pargrafo nico Ocorrer eliminao do candidato que:

    I. No obtiver classificao, observado o redutor previsto no art. 36,

    ficando assegurada a classificao dos candidatos empatados na ltima

    posio de classificao;

    II. For contra-indicado na terceira etapa;

    III. No comparecer realizao de qualquer das provas escritas ou oral,

    no dia, hora e local determinados pela Comisso de Concurso, munido de

    documento oficial de identificao;

    IV. For excludo da realizao da prova por comportamento inconveniente,

    a critrio da Comisso de Concurso;

    V. For reprovado no Curso de Formao.

    Captulo XII Dos Recursos

    Art. 88 O candidato poder interpor recurso, sem efeito suspensivo, no

    prazo de 02 (dois), contados do dia imediatamente seguinte ao da

    publicao do ato impugnado.

    1 irretratvel em sede recursal a nota atribuda na prova oral e no

    curso de formao e aperfeioamento.

    2 O recurso ser dirigido ao Presidente da Comisso de Concurso, nos

    locais determinados no Edi ta l , incumbindo- lhe, em 02 (dois) d ias,

    submet-lo Comisso de Concurso.

    3 O candidato identificar somente a petio de interposio, vedada

    q u a l q u e r i d e n t i f i c a o n a s r a z e s d o r e c u r s o , s o b p e n a d e

    no-conhecimento do recurso.

    Art. 89 Os recursos interpostos sero protocolados aps numerao

    aposta pela Gerncia Setorial de Concursos Pblicos, distribuindo-se

    Comisso de Concurso somente as razes do recurso, retida a petio de

    interposio.

    Pargrafo nico A fundamentao pressuposto para conhecimento do

    recurso, cabendo ao candidato, em caso de impugnar mais de uma

    questo da prova, expor seu pedido e respect ivas razes de forma

    destacada, para cada questo recorrida.

    Art . 90 A Comisso Examinadora do Concurso, reuni r -se- em

    s e s s o p u b l i c a e , p o r m a i o r i a d o s v o t o s , d e c i d i r p e l a

    manuteno ou reforma da deciso recorrida.

    P a r g r a f o n i c o C a d a r e c u r s o s e r d i s t r i b u d o p o r s o r t e i o e ,

    alternadamente, a um dos membros da Comisso, que funcionar como

    relator, vedado o julgamento monocrtico.

    C a p t u l o X I I I D a R e s e r v a d e V a g a s p a r a P o r t a d o r e s d e

    Deficincia

    Art. 91 Sero reservadas para as pessoas Portadoras de Deficincia

    10% (dez por cento) das vagas, de acordo com o disposto no art. 37,

    inciso VIII, da Constituio Federal; art. 21, 1 e 2, da Lei Complementar

    Estadual n. 114, de 25 de novembro de 2002 e enunciado administrativo do

    C o n s e l h o N a c i o n a l d e J u s t i a n o P e d i d o d e P r o v i d n c i a s n .

    200810000018125.

    1 A deficincia no poder ser incompatvel com as atribuies do

    cargo de Magistrado.

    2 Sem prejuzo do disposto no pargrafo anterior, para efeito de

    reserva de vaga, sero considerados Portadores de Deficincia os

    candidatos que se enquadrarem em uma das seguintes categorias, desde

    que compatveis com as atribuies mnimas do cargo:

    I deficincia fsica alterao completa ou parcial de um ou mais

    segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da funo

    f s ica , apresentando-se sob a forma de parap leg ia , parapares ia ,

    monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,

    hemiplegia, memiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro,

    paralisa cerebral, manismo, membros com deformidade congnita ou

    adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam

    dificuldades para o desempenho das atividades.

    II deficincia auditiva perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e

    um decibis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqncias de 500

    hzm 2.000 hz e 3.000hz.

    III deficincia visual cegueira, na qual a acuidade visual igual ou

    menos que 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; os casos

    nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos os olhos for

    igual ou menos que 60; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer das

    condies anteriores. A viso monocular com acuidade visual superior a

    0,3 no considerada deficincia visual.

    Art. 92 Alm das exigncias comuns a todos os candidatos para a

    inscrio no concurso, o candidato com deficincia dever, no ato da

    inscrio preliminar:

    I. em campo prprio da ficha de inscrio, declarar a opo por concorrer

    s vagas destinadas aos portadores de deficincia, conforme edital, bem

    como juntar atestado mdico que comprove a deficincia alegada e que

    contenha a espcie, o grau ou nvel da deficincia de que portador, a

    CID (Classificao Internacional de Doenas) e a provvel causa dessa

    deficincia;

    II. preencher outras exigncias ou condies constantes do edital de

    abertura do concurso.

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 12 de 395

  • 1 A data de emisso do atestado mdico referido no inciso I deste artigo

    dever ser de, no mximo, 30 (trinta) dias antes da data de publicao do

    edital de abertura do concurso.

    2 A no apresentao, no ato de inscrio, de qualquer um dos

    documentos especificados no inciso I, bem como o no atendimento das

    exigncias ou condies referidas no inciso II, ambos do caput, implicar o

    indeferimento do pedido de inscrio no sistema de reserva de vaga de

    que trata o presente Captulo, passando o candidato automaticamente a

    concor re r s vagas com os dema is i nsc r i t os no po r tadores de

    deficincia, desde que preenchidos os outros requisitos previstos no

    edital.

    Art. 93 . O candidato com deficincia submeter-se-, em dia e hora

    designados pela Comisso de Concurso, sempre antes da prova objetiva

    seletiva, avaliao de Comisso Multiprofissional quanto existncia e

    compatibilidade da deficincia com as atribuies inerentes funo

    judicante.

    1 A Comisso Multiprofissional, designada pela Comisso de Concurso,

    ser composta por 2 (dois) mdicos, 1 (um) representante da Ordem dos

    Advogados do Brasil e 2 (dois) membros do tribunal, cabendo ao mais

    antigo destes presidi-la.

    2 A Comisso Multiprofissional, necessariamente at 3 (trs) dias antes

    da data fixada para a realizao da prova objetiva seletiva, proferir

    deciso terminativa sobre a qualificao do candidato como deficiente e

    sobre a sua aptido para o desempenho do cargo.

    3 A seu juzo, a Comisso Multiprofissional poder solicitar parecer de

    prof issionais capacitados na rea da def icincia que est iver sendo

    avaliada, os quais no tero direito a voto.

    4 Concluindo a Comisso Mult iprof iss ional pela inexistncia da

    deficincia ou por sua insuficincia, passar o candidato a concorrer s

    vagas no reservadas.

    Art. 94. Os candidatos com deficincia participaro do concurso em

    igualdade de condies com os demais candidatos no que tange ao

    contedo, avaliao, horrio e local de aplicao das provas, podendo

    haver ampliao do tempo de durao das provas em at 60 (sessenta)

    minutos.

    1 Os candidatos com deficincia que necessitarem de alguma condio

    ou atendimento especial para a realizao das provas devero formalizar

    pedido, por escrito, at a data de encerramento da inscrio preliminar, a

    fim de que sejam tomadas as providncias cabveis, descartada, em

    qualquer hiptese, a realizao das provas em local distinto daquele

    indicado no edital.

    2 Adotar-se-o todas as providncias que se faam necessrias a

    permit ir o fci l acesso de candidatos com deficincia aos locais de

    realizao das provas, sendo de responsabilidade daqueles, entretanto,

    trazer os equipamentos e instrumentos imprescindveis feitura das

    provas, previamente autorizados pelo tribunal.

    Art. 95. A cada etapa a Comisso de Concurso far publicar, alm

    da l ista geral de aprovados, l istagem composta exclusivamente

    dos candidatos com def icincia que alcanarem a nota mnima

    exigida.

    1 Os candidatos portadores de deficincia ficam submetidos mesma

    nota mnima exigida dos demais candidatos para aprovao em cada etapa

    do concurso.

    2 As vagas no p reench idas rese rvadas aos cand ida tos com

    deficincia sero aproveitadas pelos demais candidatos habilitados, em

    estrita observncia da ordem de classificao no concurso.

    Art. 96. A classificao de candidatos com deficincia obedecer

    aos mesmos critrios adotados para os demais candidatos.

    Art.97. A publicao do resultado final do concurso ser feita em 2 (duas)

    listas, contendo, a primeira, a pontuao de todos os candidatos, inclusive

    a dos com deficincia, e, a segunda, somente a pontuao destes ltimos,

    os quais sero chamados na ordem das vagas reservadas s pessoas

    com deficincia.

    Art . 98 . O grau de def ic incia de que for portador o candidato ao

    ingressar na magistratura no poder ser invocado como causa de

    aposentadoria por invalidez.

    Art . 99 No ocor rendo ap rovao de cand ida tos po r tado res de

    deficincia em nmero suficiente para ocupar os cargos previstos em

    reserva, no percentual estabelecido no art. 91, estes sero preenchidos

    pelos demais aprovados.

    Captulo XV Das Disposies Finais

    Art. 100 As sesses pblicas para identificao e divulgao das provas

    sero realizadas na sede do Tribunal de Justia.

    Art. 101 No haver, sob nenhum pretexto:

    I devoluo de taxa de inscrio em caso de desistncia voluntria;

    II publicao das razes de indeferimento de inscrio e de eliminao

    de candidato.

    Art. 102 Correro por conta exclusiva do candidato quaisquer despesas

    decorrentes da participao em todas as etapas e procedimentos do

    c o n c u r s o d e q u e t r a t a e s t a R e s o l u o , t a i s c o m o g a s t o s c o m

    documentao, material, exames, viagem, al imentao, alojamento,

    transporte ou ressarcimento de outras despesas.

    Art. 103 As embalagens contendo os cadernos de provas preparadas

    para aplicao sero lacradas e rubricadas pelos membros da Comisso

    de Concurso, cabendo igual responsabilidade ao representante legal da

    instituio especializada contratada para a prova objetiva.

    Art. 104 A inviolabil idade do sigilo das provas ser comprovada

    no momento de romper-se o lacre dos malotes, mediante termo

    formal e na presena de , no mn imo, 2 (do is ) cand ida tos nos

    locais de realizao da prova.

    Art . 105 A at iv idade da Comisso de Concurso cessar com o

    e n c a m i n h a m e n t o d o s a u t o s d o c o n c u r s o a o P r e s i d e n t e d o

    T r i b u n a l d e J u s t i a , q u e s u b m e t e r o t r a b a l h o d a r e f e r i d a

    Comisso e a relao dos aprovados homologao do Tribunal

    Pleno na primeira sesso ordinria administrativa.

    Art. 106 Homologado o resultado do concurso pelo Tribunal Pleno, o

    Presidente do Tribunal de Just ia providenciar, no prazo legal , a

    nomeao dos candidatos habilitados, na ordem de classificao, em

    conformidade com as vagas ex is tentes data do receb imento do

    expediente.

    Art. 107 Os casos omissos sero resolvidos pela Comisso de Concurso.

    Art. 108 Esta Resoluo entrar em vigor na data da sua publicao,

    revogadas as disposies em contrrio, em especial a Resoluo n.

    02/2005, de 17 de maro de 2005.

    Sala das Sesses do Tribunal Pleno, em Cuiab 23 de julho de 2009.

    Desembargador MARIANO ALONSO RIBEIRO TRAVASSOS

    Presidente do Tribunal de Justia

    Desembargador LENIDAS DUARTE MONTEIRO

    Desembargador JOS FERREIRA LEITE

    Desembargador JOS JURANDIR DE LIMA

    Desembargador PAULO INCIO DIAS LESSA

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 13 de 395

  • Desembargador ANTONIO BITAR FILHO

    Desembargador JOS TADEU CURY

    Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

    Desembargador JURANDIR FLORNCIO DE CASTILHO

    Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO

    Desembargador MANOEL ORNELLAS DE ALMEIDA

    Desembargador DONATO FORTUNATO OJEDA

    Desembargador PAULO DA CUNHA

    Desembargador JOS SILVRIO GOMES

    Desembargador DIOCLES DE FIGUEIREDO

    Desembargador JOS LUIZ DE CARVALHO

    Desembargador SEBASTIO DE MORAES FILHO

    Desembargador JURACY PERSIANI

    Desembargador EVANDRO STBILE

    Desembargador MRCIO VIDAL

    Desembargador RUI RAMOS RIBEIRO

    Desembargador GUIOMAR TEODORO BORGES

    Desembargadora MARIA HELENA G. PVOAS

    Desembargador JUVENAL PEREIRA DA SILVA

    Desembargador CARLOS ALBERTO A. DA ROCHA

    Desembargador GERSON FERREIRA PAES

    Desembargador LUIZ FERREIRA DA SILVA

    Desembargadora CLARICE CLAUDINO DA SILVA

    Desembargador TEOMAR DE OLIVEIRA CORREIA

    ID- 213540

    Acrdo

    DEPARTAMENTO DO TRIBUNAL PLENO

    TRIBUNAL PLENO

    PUBLICAO DE ACRDOS

    Mandado de Segurana Colet ivo 101876/2008 - Classe: CNJ-119

    COMARCA CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - SINDICATO DAS AGNCIAS DE PROPAGANDA DO

    ESTADO DE MATO GROSSO - SINAPRO/MT.

    DRA. MARIA ANTONIETA SILVEIRA CASTOR, OUTRO(S)

    IMPETRADO - EXMO. SR. RELATOR DO MANDADO DE SEGURANA

    COLETIVO N. 81307/2008.

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOS FERREIRA LEITE

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,

    A F A S T A R A M A P R E L I M I N A R D E D E S C A B I M E N T O D A A O

    MANDAMENTAL E, NO MRITO, CONCEDERAM A ORDEM, NOS TERMOS

    DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA COLETIVO - IMPETRAO

    CONTRA ATO JUDICIAL - CABIMENTO - INAPLICAO DA SMULA

    267/STF - PRELIMINAR REJEITADA - MANDADO DE SEGURANA

    COLETIVO VISANDO ANULAR A CONCORRNCIA N 01/2008 DO TCE/MT

    - DECISO DO RELATOR QUE EXCLUI O PRESIDENTE DA CORTE DE

    CONTAS ESTADUAL E DETERMINA A REMESSA DOS AUTOS

    INSTNCIA SINGULAR - INTERPOSIO DE RECURSO DE AGRAVO

    REGIMENTAL - PROLAO DE DECISO NEGANDO SEGUIMENTO A TAL

    RECURSO PELO RELATOR - IMPOSSIBILIDADE - OFENSA AOS PRINCPIOS

    DA COLEGIALIDADE DAS DECISES DOS TRIBUNAIS E DO DEVIDO

    PROCESSO LEGAL - DIREITO LQUIDO E CERTO VIOLADO - SEGURANA

    CONCEDIDA PARA QUE O AGRAVO REGIMENTAL SEJA SUBMETIDO A

    JULGAMENTO PERANTE O RGO COLEGIADO COMPETENTE. 1. Uma

    vez que ao recurso interposto pela parte buscando a reforma da deciso

    proferida individualmente pelo relator na ao mandamental coletiva foi

    negado seguimento, sob o fundamento de ausncia de previso legal na

    lei processual e no RITJMT, e que no h previso, na legis lao

    processual civil, alm dele, de outra forma de insurgncia contra o ato

    proferido pela autoridade judiciria, revela-se cabvel o mandado de

    segurana, no tendo aplicao a Smula 267, do Supremo Tribunal

    Fede ra l . 2 . Sendo o t r i buna l rgo com a tuao e compos i o

    necessariamente colegiada por fora de interpretao constitucional,

    somente excepcionalmente que se admite a prolao de deciso

    unipessoal pelo relator, mas, nesse caso, em observncia ao princpio da

    colegialidade, extrado da Constituio e do art. 39, da Lei n 8.038/90,

    deve ser permitido parte buscar a reviso de tal ato pelo colegiado. 3.

    Com essa premissa, interposto recurso contra deciso unipessoal do

    relator, este dever, em no havendo retratao, ser levado em mesa

    para julgamento pelo colegiado competente, ficando impedida a mesma

    autoridade que proferiu o ato atacado de extinguir, de plano, a insurgncia

    recu rsa l , sob pena de o fensa aos p r inc p ios cons t i t uc iona i s da

    colegialidade das decises dos tribunais e do devido processo legal.

    ****************************

    Mandado de Segurana 4618/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL. IMPETRANTE(S) - GEOSOLO - ENGENHARIA, PLANEJAMENTO E

    CONSULTORIA LTDA

    Advs: Dr. (a) DANILO COSTA MARQUES NEVES),

    IMPETRADO - EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO

    ESTADO DE MATO GROSSO E OUTRO(s).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. EVANDRO STBILE

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,

    DENEGARAM A ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - LICITAO - DESCUMPRIMENTO

    DO EDITAL - EMPRESA INABILITADA - AUSNCIA DE VIOLAO DE

    DIREITO LQUIDO E CERTO - ORDEM DENEGADA. O descumprimento do

    edital, acarreta a inabilitao da empresa participante.

    ****************************

    Mandado de Segurana 22128/2008 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - ANTONIO HORCIO DA SILVA NETO

    DR. SALVADOR POMPEU DE BARROS FILHO, OUTRO(S)

    IMPETRADO - EXMO. SR. DES. CORREGEDOR GERAL DA JUSTICA DE

    MATO GROSSO.

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. DONATO FORTUNATO OJEDA

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    T u r m a J u l g a d o r a p r o f e r i u a s e g u i n t e d e c i s o : P O R M A I O R I A

    CONCEDERAM A ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO 1 VOGAL DR.

    JOS MAURO BIANCHINI FERNANDES. VENCIDOS O RELATOR, O 8 E O

    11 VOGAIS QUE DENEGARAM E O 22 QUE CONCEDEU EM PARTE

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - SINDICNCIA INSTAURADA

    CONTRA JUIZ DE DIREITO - OITIVA PRVIA - ART, 271, 1, DO COJE -

    IMPRESCINDIBILIDADE - INOBSERVNCIA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL

    ADMINISTRATIVO - SEGURANA CONCEDIDA - PROCEDIMENTO

    ANULADO. Anula-se a sindicncia instaurada contra juiz de direito sem a

    imprescindvel observncia do requisito do art. 271, 1, do COJE - Cdigo

    de Organizao e Diviso Judicirias do Estado de Mato Grosso -, que

    determina a prvia requisio de informaes.

    ****************************

    Mandado de Segurana 23365/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    Disponibilizado - Dirio da Justia Eletrnico - MT - Ed. n 814328/7/2009 Pgina 14 de 395

  • CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - ARANTES ALIMENTOS LTDA. E OUTRO(s)

    Advs: DR. ALBERTO NAVARRO, OUTRO(S)),

    IMPETRADO - EXMO. SR. DES. RELATOR DO MANDADO DE SEGURANA

    N. 19538/2009,

    LITISCONSORTE(S)- BANCO MERRIL LYNCH DE INVESTIMENTOS S. A.

    Advs: DR. FERNANDO AUGUSTO V. DE FIGUEIREDO, OUTRO(S).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GRSON FERREIRA PAES

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: POR MAIORIA JULGARAM O

    IMPETRANTE CARECEDOR DA AO, NOS TERMOS DO VOTO DO

    RELATOR. VENCIDO O 6 VOGAL - DES. A. BITAR FILHO.

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - DECISO JUDICIAL - AUSNCIA

    DE ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA - PREVISO DE RECURSO

    ESPECFICO - VIA INADEQUADA - CARNCIA DA AO. O mandado de

    segurana cont ra a to jud ic ia l s cab ve l em casos de dec is o

    teratolgica ou manifestamente i legal. No se presta, portanto, para

    substituir recurso legalmente previsto. A via, no caso, no se mostra

    adequada a amparar a pretenso buscada na segurana, o que enseja a

    carncia da ao por impropriedade da via escolhida. Ao mandamental

    extinta sem resoluo de mrito.

    ****************************

    Mandado de Segurana 26896/2009 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - FEDERAO DAS INDSTRIAS DO ESTADO DE MATO

    GROSSO DO SUL FIEMS

    DR. NILTON LUIS FERREIRA DA SILVA, OUTRO(S)),

    IMPETRADO - EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO,

    DRA. ELISABETE FERREIRA ZILIO PROC. ESTADO

    IMPETRADO - EXMO. SR. SECRETRIO DE ESTADO DE FAZENDA.

    DRA. ELISABETE FERREIRA ZILIO PROC. ESTADO

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. EVANDRO STBILE

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,

    REJEITARAM AS PRELIMINARES ARGIDAS E, NO MRITO, DENEGARAM

    A SEGURANA, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA COLETIVO PREVENTIVO -

    PRETENSO QUE IMPORTA EM ATRIBUIR AO MANDAMENTAL

    CARTER NORMATIVO - IMPROCEDNCIA - ICMS - COMPESANO

    TRIBUTRIA DO IMPOSTO SUPOSTAMENTE PAGO A MAIOR -

    INEXISTNCIA DE PROVA PR-CONSTITUDA DO DIREITO LQUIDO E

    CERTO DA IMPETRANTE - SEGURANA DENEGADA. A ausncia de prova

    pr-constituda do alegado direito lquido e certo da impetrante leva a

    denegao do mandado de segurana por e la a ju izado, conforme

    inteligncia do artigo 8 da Lei n 1.533/51, sobretudo quando naquele

    remdio herico se busca a compensao tributria sem a efetiva prova

    do real pagamento a maior do tributo ao Fisco Estadual, bem como quando

    no demonstrados de plano os reais valores a serem compensados e a

    negativa do Fisco de proceder compensao.

    ****************************

    Mandado de Segurana 34472/2007 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - ALESSANDRO ANDR CLARO BERTUZZI

    ADVS: DR. ANTNIO CARLOS MAND DA SILVA),

    IMPETRADO - EXMO. SR. RELATOR DO RECURSO DE AGRAVO DE

    INSTRUMENTO N. 26766/2007 - CAMPO VERDE,

    LITISCONSORTE(S) - JAIRO LUIS GRASEL

    ADVS: Dr. ARMANDO VICENTE NOVACZYK).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. LENIDAS DUARTE MONTEIRO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora proferiu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE DE

    VOTOS CONSIDERARAM PREJUDICADO O MANDADO DE SEGURANA,

    NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - AGRAVO DE INSTRUMENTO

    CONVERTIDO EM AGRAVO RETIDO - ACORDO FIRMADO EM 1 GRAU -

    PEDIDO PREJUDICADO. Se as partes firmam acordo em 1 grau, resta

    prejudicado mandado de segurana impetrado contra deciso que

    converteu o agravo de instrumento em retido, em face da perda do seu

    objeto.

    ****************************

    Mandado de Segurana 86143/2008 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - MINISTRIO PBLICO,

    IMPETRADO - EXMO. SR. DES. RELATOR DO AGRAVO INTERNO N.

    74523/2008.

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOS FERREIRA LEITE

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE,

    REJEITARAM A PRELIMINAR ARGIDA E CONCEDERAM PARCIALMENTE A

    ORDEM, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANA - IMPETRAO CONTRA ATO

    JUDICIAL - CABIMENTO - INAPLICAO DA SMULA 267/STF -

    PRELIMINAR REJEITADA - AO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COM

    TRAMITAO NO TRIBUNAL - DECISO DO RELATOR QUE REJEITA A

    AO E EXTINGUE O PROCESSO RESPECTIVO - INTERPOSIO DE

    RECURSO DE AGRAVO INTERNO - PROLAO DE DECISO NEGANDO

    SEGUIMENTO A TAL RECURSO - INCONFORMISMO DA PARTE POR MEIO

    DA INTERPOSIO DE OUTRO RECURSO AGRAVO INTERNO - NOVA

    NEGATIVA DE SEGUIMENTO PELO RELATOR - IMPOSSIBILIDADE -

    OFENSA AOS PRINCPIOS DA COLEGIALIDADE DAS DECISES DOS

    TRIBUNAIS E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - DIREITO LQUIDO E CERTO

    VIOLADO - SEGURANA CONCEDIDA APENAS PARA QUE O PRIMEIRO

    AGRAVO INTERNO (E O SEGUNDO, SE FOR O CASO) SEJA SUBMETIDO

    A JULGAMENTO PERANTE O RGO COLEGIADO COMPETENTE. 1. Uma

    vez que aos recursos interpostos pela parte buscando a reforma da

    deciso proferida individualmente pelo relator na ao de improbidade

    administrat iva foi negado seguimento, sob o fundamento de serem

    incabveis, e que no h previso, na legislao processual civil, alm

    deles, de out ra forma de insurgnc ia cont ra o a to pro fer ido pe la

    autoridade judiciria, revela-se cabvel o mandado de segurana, no

    tendo aplicao a Smula 267 do Supremo Tribunal Federal. 2. Sendo o

    tribunal rgo com atuao e composio necessariamente colegiada por

    fora de interpretao constitucional, somente excepcionalmente que se

    admite a prolao de deciso unipessoal pelo relator, mas, nesse caso,

    em observncia ao princpio da colegialidade, extrado da Constituio e do

    art. 39 da Lei n 8.038/90, deve ser permitido parte buscar a reviso de

    tal ato pelo colegiado. 3. Com essa premissa, interposto recurso contra

    deciso unipessoal do relator, este dever, em no havendo retratao,

    ser levado em mesa para julgamento pelo colegiado competente, ficando

    impedida a mesma autoridade que proferiu o ato atacado de extinguir, de

    p lano, a insurgncia recursal , sob pena de ofensa aos pr inc p ios

    constitucionais da colegialidade das decises dos tribunais e do devido

    processo legal.

    ****************************

    Mandado de Segurana 105954/2007 - Classe: CNJ-120 COMARCA

    CAPITAL.

    IMPETRANTE(S) - SUPERMERCADO MODELO LTDA

    Advs: DR. FLVIO LUCAS DE MENEZES SILVA, DR. JACKSON MRIO

    DE SOUZA

    IMPETRADO - EXMO. SR. PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE MATO

    GROSSO E OUTRO(s).

    Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. LENIDAS DUARTE MONTEIRO

    Deciso: Vistos, relatados e discutidos os autos em epgrafe, a eminente

    Turma Julgadora profer iu a seguinte deciso: POR UNANIMIDADE

    ACOLHERAM A PRELIMINAR DE INCOMPETNCIA DO TRIBUNAL PLENO,

    COM REMESSA DOS AUTOS A UMA DAS TURMAS DE CMARAS CVEIS

    REUNIDAS, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR