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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: FITOTERAPIA PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO PLANTAS MEDICINAIS PARA O SISTEMA DIGESTIVO

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CURSO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA: FITOTERAPIA

PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO

PLANTAS MEDICINAIS PARA O

SISTEMA DIGESTIVO

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SISTEMA DIGESTIVO

DISPEPSIAS:

Substâncias amargas

Alcalóides

CONSTIPAÇÃO

Mecânicos

Lubrificantes

Irritantes

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ESPINHEIRA-SANTA

Nome científico: Maytenus ilicifolia Mart.

Nomes populares: Espinheira-santa,

espinheira-divina, maiteno, espinho-de-deus,

salva-vidas, cancorosa, sombra-de-touro,

cancrosa.

Fitogeografia: Planta nativa da América do Sul,

existente na Mata Atlântica.

Partes utilizadas: Folhas.

Principais Constituintes Químicos: maitesina

(terpeno), flavonóides, mucilagens e taninos.

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Ação: antiúlcera, cicatrizante, anti-séptica,

antiflatulenta.

Aplicação/uso: Normalizador nas funções

gastrointestinais, especialmente na proteção contra

úlcera gástrica.

Aumenta a barreira de mucosa no estômago, diminui a secreção de

ácido clorídrico.

Também foi demonstrada atividade sobre Helicobacter pylori.

Os flavonóides conferem atividade antiinflamatória.

A presença de taninos também é responsável pela ação cicatrizante.

A ação analgésica e diurética suave está relacionada a presença do

Ácido clorogênico e alguns taninos.

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Posologia: Infusão:1-2 g (1-2 col chá) em 150 mL (xíc. chá)

Tintura 1:5 de 10 a 30 ml/dia;

Extrato seco 400-500mg/dia.

Infusão:1-2 g (1-2 col chá) em 150 mL (xíc. chá)

Contra-Indicação: Crianças e nutrizes. Diminui secreção láctea.

Efeitos Colaterais: “O uso pode provocar secura, gosto estranho na

boca e náuseas” (BRASIL, 2010)

Curiosidades: Esta planta era utilizada como remédio contra tumores

entre os índios brasileiros.

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MARCELA

Nome científico: Achyrocline satureoides L.

Nomes populares: Marcela do campo, marcelinha.

Fitogeografia: Nativa da América do Sul.

Parte usada: Inflorescência

Principais Constituintes Químicos: Flavonóides e seus derivados

(Quercetina e outros), Óleo essencial (Sesquiterpenos), Saponinas,

Derivados do ácido cinâmico e derivados fenólicos.

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Aplicação e uso:

Pesquisas demonstraram que a marcela possui

ação antiespasmódica, antiinflamatória e anti-

séptica devido a presença, principalmente dos

óleos essenciais.

A ação sedativa leve sobre o SNC foi confirmada.

“A fração polissacarídica da planta, aplicada via intraperitoneal, em ratas,

demonstrou atividade imunoestimulante e aumenta atividade fagocitária.

Apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, atividade analgésica e

antiinflamatória.” (SOUZA et al., 1984 apud SILVA, 2006, p. 299)

“O extrato seco de marcela, disperso em água nas doses de 12,5 mg/kg e

administrado por via intragástrica a camundongos adultos fêmeas,

apresenta atividade potenciadora do sono (46%).” (CERMIN et al., 2002

apud SILVA, 2006 p. 300)

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Formas de uso:

Infusão: Infusão: 1,5 g (1/2 col de sopa) em 150 mL (xíc. chá). Tomar 1 xíc.

4 x ao dia.

Travesseiros: Quando preenchidos com as flores,

favorecem o sono.

Contra-Indicação: Nas doses recomendadas não foi observado.

“O extrato aquoso e etanólico da planta, mesmo na dose de 500mg/kg,

intravenosa, foram bem tolerados por camundongos, avaliados 48 horas

após a administração.” (SIMÕES et. Al., 1988, apud SILVA, 2006, p. 301)

Outras Propriedades:

A planta é repelente de insentos;

As flores fornecem matéria tintorial para lã.

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CAMOMILA

Nome Científico:: Chamomilla recutita (L.) Rausch.

Nomes Populares: Maçanilha, macela, camomila

alemã.

Fitogeografia: Originária da Europa. Cultivada em

todo o mundo.

Parte Usada: inflorescência

Constituintes Químicos: óleos essenciais

(terpenos), bisabolol e chamazuleno; flavonóides

(apigenina); mucilagens nas flores.

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Aplicação/usos: A atividade antiespasmódica é

devida à ação conjunta do óleo essencial e dos

flavonóides.

Foi comprovada ação antiúlcera por efeito

gastroprotetor.

Os óleos voláteis mostraram em testes pré-

clínicos ação antiinflamatória leve e sedativa.

As flores possuem de 5 a 10% de mucilagens semelhantes à pectina.

Durante o processo de infusão essas substâncias são liberadas e agem

amenizando a irritação da mucosa gástrica.

A ANVISA (2008), sugere o uso interno da camomila com ação

antiespasmódica intestinal, dispepsias funcionais. E o uso tópico com

ação antiinflamatório.

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Formas de uso:

Infusão: 2 colheres de sopa de flores fresca em 1 litro de água fervente.

Esfriar e coar. Tomar 3 a 4 xícaras de chá ao dia.

Bochechos: Com o infuso, para combater afecções bucais.

Tintura: 10 a 30 mL/dia, diluída em água.

Reações colaterais: anafilaxia, conjuntivite alérgica, dermatite de contato,

êmese.

Contra-indicações: Evitar o uso em gestantes ou lactantes. Acredita-se

que a camomila seja abortiva, e alguns de seus componentes mostraram

ter efeitos teratogênicos em vários animais. Utilizar com cautela na

hipersensibilidade aos componentes dos óleos voláteis.

Interações: anticoagulantes - podem potencializar o efeito dos

anticoagulantes. Evitar uso concomitante.

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DENTE-DE-LEÃO

Nome científico: Taraxacum officinale Weber

Nomes populares: Dente-de-leão

Fitogeografia: originária da Europa, principalmente de Portugal.

Parte Usada: Toda a planta.

Constituintes Químicos:

Derivados terpênicos, Flavonóides, Ácido Cafeico e Ácido Cítrico, vitaminas

A, B1, C, D, além dos minerais K, Fe, e Zn. Resinas, Ácidos Graxos,

Aminoácidos, Saponinas, Taninos. Princípios amargos principalmente

taraxana. Glicosídeos taraxacosídeos

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Aplicação/uso:

Os terpenos junto com as lactonas são

responsáveis pela ação colagoga.

Experimentos em ratos houve um aumento em

40% na produção de bile, tornando o dente de

leão uma excelente planta em distúrbios

hepáticos e da vesícula biliar.

Os princípios amargos, tais como a taraxacina,

são responsáveis pela estimulação da digestão

e pelo aumento da secreção gástrica.

A presença de quantidades consideráveis de

zinco torna, o Dente de Leão, com atuação

sobre os radicais livres tendo a capacidade de

proteger as células hepáticas de danos

indiretos.

Dispepsia (distúrbios digestivos), estimulante do

apetite e como diurético. (BRASIL, 2010)

Água + etanol

Omeprazol + etanol

Extrato do dente de leão

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Formas de uso:

Decocção: 3 a 4 colheres de chá de folhas e raízes

para cada xícara de água (150 ml), ferver por 5 min.,

abafar 5 a 10 min., tomar 1 xícara 3x ao dia.

Suco: Bater no liquidificador 4 folhas, água (1 copo) e gotas de limão.

Tomar 2 a 3 colheradas do suco ao dia, durante 4 semanas.

Salada: Raízes e folhas novas podem ser consumidas cruas como

estimulante da digestão.

Contra-Indicação: Casos de oclusão do ducto biliar. Crianças menores de

2 anos, gestantes e lactantes.

Efeitos Colaterais: Pode ocorrer dermatite de contato pela presença de

lactonas sesquiterpênicas, hipotensão e hiperacidez gástrica.

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ALCACHOFRA

Nome científico: Cynara scolymus

Nomes populares: cachofra, alcachofra-hortense,

alcachofra de comer, alcachofra rosa, alcachofra comum

Fitogeografia: originária das regiões mediterrânicas, Europa, Ásia e

África.

Parte usada: folhas, brácteas (cabeça), raiz.

Constituintes Químicos: cinarina, sais minerais (fósforo, ferro, potássio,

cálcio, sódio, magnésio e silício), ácido clorogênico, ácido caféico,

mucilagem, pectinas, tanino, ácidos orgânicos. Componentes flavônicos

glicosilados, cinaropicrina (amargo) e vitaminas (pró-vitamina A, B1, B2,

C).

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Aplicação/uso:

Cinarina aumenta a secreção biliar.

Estudos farmacológicos com um extrato aquoso de

folha de alcachofra mostraram efeitos inibitórios na

biossíntese de colesterol e efeitos hepatoprotetores

em células isoladas do fígado.

Estudo com 553 pacientes destes 302 tiveram

redução de 11,5% no colesterol e 12,5% no

triglicerídeos, em seis semanas de tratamento com

ingestão de 1500 mg/dia.

Dispepsia (distúrbios da digestão). (BRASIL, 2010).

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Formas de Uso:

Infusão: 2 g (1 colh. Sobremesa) em 150mL (1 xíc. chá). Tomar 1 xícaras, 3

vezes ao dia, após as refeições.

Extrato seco: 100 a 150 mg/dose. Tomar 3 vezes ao dia após as refeições.

Flores e os frutos da alcachofra cozidos ou assados

Contra-Indicação: Não deve ser administrado durante a amamentação.

Obstrução do trato biliar e alergia a alcachofra. Evitar o uso em pessoas

com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático. (BRASIL, 2010)

Efeitos Colaterais: o uso pode provocar flatulência, fraqueza e sensação

de fome. (BRASIL, 2010)

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SENE

Nome científico: Senna angustifolia (Vahl)

H.S. Irwin & R.C. Barneby. Cassia senne Vahl.

Família: Fabaceae

Nomes populares: Sene-da-índia

Fitogeografia: Originária da Índia e Somália.

Típica de regiões tropicais.

Parte utilizada: folíolos

Princípio ativo: antraquinonas, Mucilagens,

Flavonóides.

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Aplicação/uso: A presença de antraquinonas e

derivados e mucilagens justificam a ação laxativa e

purgativa.

Aumenta os movimentos peristálticos. Antraquinonas

livres, menos de 5% da dose é excretada na forma de

metabólitos (reina, senidinas) pela via urinária.

Tem ação na constipação intestinal eventual (BRASIL,

2010)

Contra-Indicação: pessoas com potássio orgânico

reduzido, portadores de doenças obstrutivas e

inflamatórias do intestino (obstrução intestinal, íleo

paralítico, doença diverticular do cólon, síndrome do

cólon irritável e hemorróida) e insuficiência hepática e

renal. Gestantes e crianças menores de 12 anos.

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Efeitos Colaterais: Vômitos, cólicas e aumento do fluxo menstrual.

escurecimento da mucosa do cólon e reto (reversível); fissuras anais,

hemorróidas (intervenção cirúrgica); processos inflamatórios e

degenerativos; Redução do peristaltismo (atonia); Perda de eletrólitos

(distúrbios renais, distúrbios da condução e estímulos do miocárdio,

hipocalemia). Mudança na coloração da urina.

Interações: digitálicos e diuréticos (hipocalemia).

Posologia: Infusão 1 g ( 1 colher de café) em 150 ml (1 xíc. de chá) água

fervente, tomar 1 xícara antes de dormir.

Curiosidades: Planta típica das regiões tropicais, originária da Índia e

Somália. Utilizada pelos médicos árabes desde o séc. IX.

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CASCARA SAGRADA

Rhamnus purshiana D.C. Parte usada: casca do caule e ramos

Princípio ativo: Antraquinonas (cascarosídeo),

princípios amargos.

Histórico/Curitosidades: descrita pela primeira vez em

1814, introduzida na Europa pelos índios americanos.

As cascas devem ser colhidas entre abril e agosto.

Ação:laxante, estimulante do apetite.

Aplicação/Uso: constipação aguda ou crônica

Posologia: Tintura 1:5 de 1-10ml/dia como laxativo e 15-

25ml/dia como purgativo. Extrato seco: 300 mg VO ao

dia.

Conta-indicação: Não utilizar durante gestação, lactação

e em menores de 12 anos. Evitar uso prolongado. Não

utilizar a droga fresca.

Interações: outras drogas laxativas.

Efeitos colaterais: Cólicas, diarréia, desequilíbrio hidroeletrolítico, Melanose

do cólon, vômitos, dependência de laxantes, dor abdominal, mudança da

coloração da urina.

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CARQUEJA

Baccharis trimera (Less.)D.C.

Parte utilizada: parte aérea Princípio ativo: carquejol (óleo essencial),

hispidulina (flavonóide), saponinas, taninos,. Histórico/Curiosidades: Originária da

América do Sul. Cresce em terras secas e pedregosas.

Ação: colerética e colagoga, digestiva. Aplicação/uso: dispepsias. Posologia: Infusão: 2 a 3 g (2,5 colheres de

chá) de planta seca para 1 xícara de água fervente (150 ml), tomar 2 a 3 xícaras ao dia; Tintura 5 a 25ml/dia

Cuidados: Possui efeito abortivo (estimula contração uterina) em testes pré-clínicos. Pode causar hipotensão arterial. Evitar uso concomitante com anti-hipertensivos a hipoglicemiantes. Não usar por mais de 1 semana.

Baccharis articulata

Baccharis trimera

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Parte utilizada: fruto (sementes)

Princípio ativo: 2 a 6 % de óleos voláteis,

anetol, fenchona, limoneno, , alfa-pineno.

Tocoferóides, flavonóides, terpinenos,

cumarinas,...

Histórico/Curiosidades: Originária da Europa e

amplamente cultivada no Brasil.

Ação: carminativo, espasmolítico.

Aplicação/uso: melhora função digestiva, alivia

flatulências e cólicas abdominais.

Posologia: decocção 1,5 g (3 col café) em 150

mL água (xíc chá), 1 xic 3x ao dia.

Cuidados: evitar o uso durante a gestação, usar

com cautela em pacientes alérgicos a outras

plantas da família Umbelliferae (aipo,

cenoura, artemísia). Pode ocorrer dermatite

de contato, fotodermatite, náuseas, vômitos e

convulsões.

FUNCHO

Foeniculum vulgare Mill.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BRASIL. Resolução n.º 10 de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação

de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e

dá outras providências. ANVISA. Disponível em: www.anvisa.org.br. Acesso

em 16 de março de 2010.

• BRASIL. Instruçao Normativa n.º 5 de 11 de dezembro de 2008. Determina a

publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO

SIMPLIFICADO". ANVISA. Disponível em: www.anvisa.org.br. Acesso em 29

de março de 2010.

• FETROW, Charles W.; AVILA, Juan R. Manual de Medicina Alternativa: para

o profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 423-427.

• JUNIOR, Antonio A. S. Essêntia Herba: plantas bioativas. Florianópolis:

EPAGRI, 2006, 633 p., v. 2.

• LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e

exóticas cultivadas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002, p.142.

• TESKE, M., TRENTINI, A. M. M. Compêndio de fitoterapia. 2ª ed. Curitiba :

Herberium, 1991. p. 182-184.