plantas medicinais

Upload: katianne-freitas

Post on 12-Jul-2015

664 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003

561

RECURSOS MEDICINAIS DE ESPCIES DO CERRADO DE MATO GROSSO: UM ESTUDO BIBLIOGRFICO 1

Germano Guarim Neto2 Ronan Gil de Morais3 Recebido em 06/05/2002. Aceito em 24/05/2003RESUMO (Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico). A flora do Cerrado de enorme riqueza, mas somente 1,5% de sua extenso protegida por lei. Em vista disto, preciso valorizar os recursos que ela oferece e que esto sob forte presso de extino, como as espcies medicinais. Assim, o presente estudo faz uma reviso bibliogrfica aprofundada de trabalhos que indiquem as informaes das espcies medicinais do cerrado mato-grossense, com intuito de se estabelecer uma base de dados regionais e, conseqentemente, iniciar uma discusso em nvel nacional. A reviso da flora medicinal constatou o total de 509 espcies, distribudas em 297 gneros e 96 famlias. As famlias com maior nmero de espcies foram Asteraceae e Fabaceae (7% das espcies) e os gneros foram Hyptis e Tabebuia (oito espcies). As espcies com maior nmero de citaes bibliogrficas foram Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville e Anemopaegma arvense (Vell.) Stelf. O predomnio foi de espcies arbreas (31%). Os valores relatados superaram, em muito, estimativas anteriores e, em vista das reas que ainda no foram cobertas por pesquisas mato-grossenses, acredita-se que o presente resultado poder ser significativamente ampliado no futuro. Palavras-chave Cerrado, plantas medicinais, Mato Grosso, Etnobotnica ABSTRACT (Medicinal plants resources in the Cerrado of Mato Grosso State, Brazil: a review). The Cerrado flora has an enormous richness, but only 1,5% of its area is protected by law. Therefore, it is necessary to take care of the resources it offers which are under heavy risks of extinction, like the medicinal species. Thus, the present study is a review of the information on medicinal species of Mato Grosso, Brazil, aiming to establish a regional data base and consequently start a discussion at national level. A review of the medicinal flora has shown a total of 509 species, belonging to 297 genera and 96 families. The families with the greatest number of species were Asteraceae and Fabaceae (with 7% of the species) and the genera were Hyptis and Tabebuia (eight species). The species with the greatest number of citations were Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville and Anemopaegma arvense (Vell.) Stelf. The preponderance was of arboreal species (31%). The reported values greatly overcome the previous estimates and, considering the areas which have not been covered by regional research in Mato Grosso, it is believed that the present results could be much amplified in the near future. Key words Cerrado, medicinal plants, Mato Grosso, Ethnobotany1

2

3

Parte revisada e ampliada do trabalho vencedor do Prmio Jovem Pesquisador Prof. Severino Mrcio Pereira Meirelles; UFMT (PIBIC - 2000 - Roman Gil de Morais). Apoio: CNPq e FAPEMAT Departamento de Botnica e Ecologia, Instituto de Biocincias, Universidade Federal de Mato Grosso, CEP 78060-900, Cuiab, MT, Brasil ([email protected]) Mestrando em Sade e Ambiente, rea de concentrao Etnobotnica, PPG / Instituto de Sade Coletiva - Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil, Bolsista CAPES

562

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Introduo O Brasil possui cinco reas de grande abundncia de plantas nativas, estando entre elas o bioma Cerrado. Como acrescentam Ribeiro & Walter (1998), este o segundo maior em rea do pas, ocupando 23% do territrio nacional (dois milhes de km 2), estando localizado basicamente no planalto central e sendo considerado um complexo vegetacional de grande heterogeneidade fitofisionmica. Para Proena et al. (2000), o Cerrado o mais brasileiro dos biomas sul-americanos, pois, excetuando-se algumas pequenas reas na Bolvia e no Paraguai, ele est totalmente inserido no territrio nacional. Este bioma apontado como grande detentor de diversidade biolgica, sendo a formao savnica com maior diversidade vegetal do mundo, especialmente quando se consideram as espcies lenhosas. Mendona et al. (1998) fizeram extensa compilao referente diversidade do Cerrado brasileiro, sendo apontados, no total, 6.671 txons nativos, distribudos em 170 famlias e 1.140 gneros. Nesse trabalho ainda so relatados 11 txons novos, conseqentes s excurses realizadas para tal pesquisa. Porm, os autores acrescentam que a flora do bioma Cerrado ainda pouco conhecida. Ainda h carncia de estudos voltados para a identificao de plantas teis do Cerrado, principalmente quando comparada diversidade e rea ocupada. O desconhecimento de sua riqueza e possibilidades se agrava quando Ratter et al. (1997) estimam que cerca de 40% do bioma j tenha sido devastado e quando Kaplan et al. (1994) afirmam que o Cerrado possui somente 1,5% de sua extenso protegida por lei, sendo atualmente a vegetao em maior risco no pas. preciso considerar que os recursos naturais oferecidos por ele, uma vez extintos, estaro indisponveis s futuras geraes. Entre estes, pode-se considerar o recurso teraputico oferecido pelas plantas medicinais.

Nos ltimos vinte anos no Brasil, pas com a maior diversidade vegetal do mundo (Plotkin 1991; Brasil 1998), o nmero de informaes sobre plantas medicinais tem crescido apenas 8% anualmente (Brito & Brito 1993). Isso mostra que em um pas biologicamente to rico, mas com ecossistemas to ameaados, pesquisas com plantas medicinais devem ser incentivadas. Afinal, elas poderiam levar reorganizao das estruturas de uso dos recursos naturais (em vista da necessidade de sua extrao estar associada aos planos de manejo) e elevao do PIB, visto que h grande tendncia mundial de aumento na utilizao de fitoterpicos. Gottlieb & Borin (1994) relatam que h possivelmente mais espcies vegetais (diversidade especfica) em reas amostrais de Floresta Amaznica que nas de Cerrado de mesmo tamanho, salientando porm que a diversidade taxonmica certamente muito maior no ltimo. Esta diversidade relativa aos txons mais elevados (gnero, famlia e ordem), mostrando a importncia do Cerrado para pesquisas com plantas medicinais. Isto porque, quanto maior for a diversidade taxonmica em nveis superiores, maior o distanciamento filogentico entre as espcies e maior a diferena e diversidade qumica entre elas. Por isso, a gama e o potencial de compostos bioativos produzidos pelas espcies do Cerrado seriam maiores que as da Floresta Amaznica. Isto se evidencia quando Kaplan et al. (1994) afirmam que, utilizandose o mesmo mtodo de extrao fitoqumica, h diferenas muito contrastantes, visto que as espcies de Mata Atlntica apresentam pequeno nmero de compostos em grandes quantidades e as de Cerrado, grande nmero de compostos estreitamente relacionado, mas em quantidades to pequenas que s poderiam ser identificados por anlise espectral. Por essas caractersticas o bioma Cerrado deveria ser considerado rea prioritria de pesquisas com plantas medicinais e conservao de recursos naturais. Em Mato Grosso, diversos trabalhos com plantas medicinais esto disponveis comuni-

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003

563 Procurou-se a maior profundidade de dados, o que levou consulta de artigos, teses, dissertaes e monografias (de concluso de graduao e especializao). A incluso de dados de monografias, dissertaes e teses fez-se necessria posto que fornecem elementos importantes para a flora medicinal do Cerrado do Estado de Mato Grosso, e no poderiam ser relevadas, encontrando-se disponveis na Biblioteca da Universidade Federal de Mato Grosso. Os trabalhos sobre as espcies medicinais foram restringidos aos relatados para o Estado de Mato Grosso. As espcies ruderais encontradas em reas de cerrado tambm foram consideradas. Para reviso dos nomes cientficos, sinonmias e hbitos das espcies encontradas foram considerados Dubs (1998), Mendona et al. (1998) e, em alguns casos, a edio recente do Index Kewensis e revises taxonmicas. Resultados e discusso Quando se analisa a relao de autores consultados por dcada (Quadro 1), constata-se que o incio das pesquisas com plantas medicinais em Mato Grosso se deu praticamente na dcada de 80 (com mdia de um trabalho/ano). Antes

dade cientfica (Berg 1980; Guarim Neto 1987, 1996; Jorge et al. 1998; dentre outros). Porm, em todos eles, as plantas medicinais do Cerrado so discutidas junto com espcies de outros ambientes (Pantanal, Floresta Amaznica ou exticos) e por isso no se tem um nmero exato de quantas so as ocorrentes no Cerrado de Mato Grosso. Deste modo, o presente estudo tem por objetivo compilar as espcies medicinais citadas na literatura com ocorrncia no Cerrado matogrossense, estimando-se e comparando-se a quantidade e a diversidade taxonmica de espcies medicinais ao nvel estadual. Procurase tambm estabelecer uma base mais concreta ao se discutir o nmero de espcies medicinais do Cerrado, partindo-se da caracterizao de valores regionais. Material e mtodos O presente trabalho foi realizado a partir de reviso bibliogrfica referente a trabalhos que indicassem o uso de plantas medicinais do Cerrado mato-grossense. Foram compilados trabalhos etnobotnicos, etnoecolgicos, taxonmicos e florsticos que indicassem ou citassem plantas medicinais de Cerrado.

Quadro 1. Relao de autores consultados por ano de realizao de trabalho com plantas medicinais de Cerrado, Mato Grosso.

1980-1989 (10 autores): Berg (1980); Jorge (1980); Prado (1981); Siqueira (1981); Miranda & Ferraz (1983); Arruda (1983); Santos (1983); Guarim Neto (1984); Miranda (1986); Guarim Neto (1987). 1990-1999 (38 autores): Pinheiro (1990); Fachim (1992); Costa (1992); Laturner (1992); Souza (1992); Assuno et al. (1993); Gonalves (1993); Luca (1993); Tonello (1993); Serigatto (1994); Aez (1995); Fachim & Guarim (1995); Leite (1995); Pedrotti (1995); Souza (1995); Guarim Neto (1996); Werlang (1996); De-La-Cruz (1997); Lima (1997); Sartori (1997); Schimller (1997); Souza (1997); Tonello (1997); Caneppele (1998); Faria (1998); Pedrotti & Guarim Neto (1998); Somavilla (1998); Souza (1998); Aez (1999); Pasa (1999); Rezende (1999); Santana (1999); Jorge et al. (1998); Serigatto & Campos (1997); Lima (1999); Loureiro (1999); Solon (1999); Tamashiro Filho (1999). 2000-2001 (5 autores): Cruz (2000); Santos (2000); Urquiza (2001); Duarte (2001); Jorge (2001).

564

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

disso pode-se salientar o trabalho inicial de naturalistas (Hoehne, Langsdorff, D Alincourt, Martius) e o trabalho de Amann (1969), que, por no citar os nomes cientficos das plantas indicadas, no foi considerado na presente reviso. Pode-se constatar crescimento bastante acentuado das pesquisas com plantas medicinais na dcada de 90 (mdia de quatro trabalhos/ ano), principalmente na segunda metade da dcada (com aproximadamente 74% dos trabalhos), e a possibilidade de que o perodo posterior siga a mesma tendncia (2,5 trabalhos/ano). As espcies do Cerrado mato-grossense compiladas e os autores consultados foram reunidos na Tab. 1, que mostra ainda os nomes vernaculares e hbitos das plantas indicadas com potencial teraputico. Na presente compilao foi encontrado o total de 509 espcies, distribudas em 297 gneros e 96 famlias botnicas, o que resulta em uma mdia de cinco espcies/famlia. O nmero de espcies relatadas como medicinais para Mato Grosso representa aproximadamente 8% da compilao florstica de Mendona et al. (1998). Mesmo se forem retiradas as famlias criptogmicas, o nmero de famlias com espcies medicinais no Cerrado de Mato Grosso representa aproximadamente 56% do total de famlias da lista fanerogmica do bioma (Mendona et al. 1998). Somente 67 txons foram identificados ao nvel de gnero (p. ex.: Ocotea sp. - canela). Se eles fossem desconsiderados, ainda assim, o valor resultaria em 442 espcies potenciais. O nmero total de espcies supera em muito o relatado por Dias (1996), que estimou haver mais de 100 espcies medicinais em todo o bioma Cerrado. Supera tambm o valor apresentado por Vieira & Martins (2000) para todo o bioma que em uma reviso sobre plantas medicinais do cerrado, considerando alguns autores de diferentes estados, compilaram 82 famlias botnicas contendo 270 espcies com indicao medicinal. Desconsiderando-se as plantas identificadas ao nvel de gnero, o presente trabalho indica

mais 291 espcies no relatadas por Vieira & Martins (2000), o que faz com que o nmero estimado de espcies vegetais medicinais do bioma Cerrado, at o presente, se eleve para 561. Assim, pode-se considerar que este bioma tenha muito mais que 600 espcies medicinais, visto o alto grau de endemismo que cada regio possui em relao a certas espcies do cerrado (Pagano et al. 1989; Batalha et al. 1997). Dessa forma, cada Estado apresentar uma flora medicinal com espcies comuns a outros e com espcies particulares. Entre as espcies com maior nmero de citaes bibliogrficas esto Stryphnodendron adstringens (30 autores), Anemopaegma arvense (26), Senna occidentalis (26), Cochlospermum regium (23), Bidens pilosa (22), Chenopodium ambrosioides (21), Hymenaea stigonocarpa (21), Macrosiphonia velame (21), Scoparia dulcis (21), Simaba ferruginea (21), Tabebuia aurea (21), Brosimum gaudichaudii (20) e Guazuma ulmifolia (20); as demais tm menos de 20 citaes. Bragana (1996) relatou 54 espcies utilizadas popularmente para tratamento do diabetes mellitus, porm entre elas no estavam algumas espcies de Cerrado citadas em Mato Grosso para essa finalidade. Entre elas esto Acosmium subelegans, Anacardium humile, Annona dioica, Aspidosperma polyneuron, Bauhinia nitida, B. rufa, Bowdichia virgilioides, Caesalpinia ferrea, Heteropterys aphrodisiaca, Jacaranda decurrens, Oxalis hirsutissima, Pterodon pubescens, Senna occidentalis, Simaba ferruginea, Solanum lycocarpum, Tabebuia heptaphylla e Vatairea macrocarpa. Assim, o nmero de espcies brasileiras potencialmente teis no tratamento desse problema sobe para 71 e fica a sugesto de que estas aqui listadas sejam estudadas qumica e farmacologicamente com tal finalidade, visto que so indicaes de uso popular. Entre os gneros com maior nmero de espcies esto Hyptis e Tabebuia (com oito espcies), seguidos de Bauhinia e Jacaranda

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003

565

Tabela 1. Famlias e espcies medicinais do Cerrado mato-grossense, nomes vernaculares, hbitos e literatura em que houve citao. (NV - nomes vernaculares; HB - hbito). Famlia/Espcie AMARANTHACEAE Alternanthera brasiliana (L.) O. Kuntze A. tenella Collad. Alternanthera sp. Gomphrena globosa L. G. macrocephala St. Hil. G. officinalis Mart. G. pohlii Moq. Gomphrena sp. Pfaffia jubata Mart. (= Gomphrena jubata Moq.) ANACARDIACEAE Anacardium humile St. Hil. Astronium fraxinifolium Schott Myracrodruon urundeuva Fr. All. (= Astronium urundeuva (Fr. All.) Engl.) Schinus terebinthifolius Raddi ANNONACEAE Annona aurantiaca Rodr. A. coriacea Mart. A. crassiflora Mart. A. dioica St. Hil. NV HB Autores

perptua-do-mato, terramicina piriquito-figueira, anador novalgina, aspirina perptua-roxa paratudo-do-campo paratudo, paratudinho paratudo-amarelinha paratudo, perptua-do-mato, infalvel marcela-branca, marcela-do-campo cajuzinho-do-campo gonaleiro, gonalo-alves aroeira

H H H H H s.a s.a H s.a

2, 10, 14, 15, 27, 40 1, 2, 10, 14, 40 10, 14, 16, 36 10, 14, 16, 37 1, 2 1, 14 2 10, 14, 27, 37 2, 3, 4, 5, 6

aroeira-do-campo, arundeva araticum araticum-do-cerrado araticum-do-cerrado, marola araticum, cabea-de-negro

1, 2, 4, 5, 7, 8, 10, 15, 30, 31, 33, 39, 40, 50 A 1, 2, 6, 7, 14, 33, 36, 37, 39 A 1, 4, 8, 10, 14, 15, 16, 24, 25, 27, 29, 36, 37, 39, 40, 50 A 2 s.a a A a H a a A H A A A A 17 1, 2, 33 2 1, 8, 15, 16, 30, 36, 37, 50 39 1, 17, 28, 36, 37 2 1, 2, 16, 28, 50 14 39 37 8, 15, 16, 36 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10, 15, 16, 17, 29, 30, 31, 33, 34, 37, 39, 50 1, 3, 4, 5, 8, 10, 14, 15, 17, 24, 25, 27, 28, 29, 31, 33, 36, 37, 44 31 17, 33, 39 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10, 9, 14, 15, 16, 21, 27, 29, 30, 34, 37, 40, 50, 51, 52 37continua

a

Annona sp. ariticum Duguetia furfuracea (St. Hil.) Benth. & Hook. ata-do-mato, sofre-do-rimquem-quer Rollinia sylvatica (St. Hil.) Mart. araticum Xylopia aromatica (Lam.) Mart. pimenta-de-macaco APIACEAE Eryngium pristis Cham. & Schltdl. lngua-de-tucano APOCYNACEAE Aspidosperma cylindrocarpon M. Arg. peroba A. macrocarpon Mart. peroba-rosa, guatamb A. polyneuron M. Arg. guatamb Hancornia speciosa Gomez mangaba

Himatanthus obovatus (M. Arg.) R. E. Woodson Macrosiphonia longiflora (Desf.) M. Arg. M. petraea (St. Hil.) K. Schum. M. velame (St. Hil.) M. Arg.

tiborna, anglica

A

velame velame-branco velame

s.a s.a s.a

Mandevilla illustris (Vell.) R. E. Woodson

jalapinha, jalapa

H

566

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie ARACEAE Caladium sp. Philodendron imbe Schott ex Endl. Taccarum weddellianum Brong. ex Schott ARALIACEAE Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin ARECACEAE Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. (= A. sclerocarpa Mart.) Allagoptera leucolcalyx (Mart.) O. Kuntze Arikury schizophylla Bailey Astrocaryum sp. Bactris sp. Mauritia flexuosa L. Orbignya oleifera Burret Scheelea phalerata (Mart. ex Spreng.) Burret (= Attalea phalerata Mart. ex Spreng.) Syagrus flexuosa L. S. oleracea (Mart.) Becc. ARISTOLOCHIACEAE A. esperanzae O. Kuntze A. triangularis O. Kuntze A. ridicula Brown Aristolochia sp. Aristolochia sp. ASTERACEAE Acanthospermum australe (Loelf.) O. Kuntze A. hispidum DC. Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Ageratum conyzoides L.

NV

HB

Autores

salsa-paredo banana-de-bugre, cip-imb milho-de-cobra mandioco

H T H A

8, 15, 16 16, 27, 37, 39 8, 15 37

bocaiuva, cco-de-catarro ariri-do-campo ariri-do-mato tucum tucum buriti baba acuri acum guabiroba jarrinha, mil-homens, papo-de-per, cip-mil-homens btua butinha chcara-de-sapo carrapicho-de-ovelha carrapicho-de-carneiro, carrapicho-de-burro macela, marcelinha-do-campo mentrasto

P P P P P P P P P P T T T H H H

1, 5, 6, 10, 14, 15, 33, 36, 37, 39, 40, 50 3, 39 3 39 1 1, 37, 39 1, 15, 16, 39 15, 25, 36, 39 36, 39 3, 15 1, 3, 4, 5, 6, 8, 17, 23, 33, 38 16 10, 36 39 39

Baccharis genisteloides L. Baccharis sp. Bidens gardnerii Baker B. pilosa L.

carqueja, carqueja-folhuda, charruinha carqueja pico pico, pico-roxo

Brickelia brasiliensis (Spreng.) H. Rob. (= B. pinifolia A. Gray) Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Chromolaena odorata (L.) King & H. Rob. Conyza bonariensis (L.) Cronq. Elephantopus sp.

arnica, arnica-da-serra

lngua-de-vaca cruzinha, cruzeirinho voadeira sarsui

17, 18, 23, 24, 31, 33, 39, 53 H 1, 4, 7, 8, 10, 17, 18, 25, 27, 33, 37, 40, 53 s.a. 3, 8, 14, 15, 17, 37, 39, 40 H 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 24, 27, 36, 37, 38, 39, 40, 53 s.a 2, 3, 4, 8, 15, 16, 17, 37, 38, 51 6 H 36 H 1, 4, 6, 7, 8, 10, 16, 17, 18, 23, 24, 25, 27, 29, 33, 37, 38, 39, 40, 50, 51, 53 s.a 3, 4, 5, 6, 8, 10, 16, 17, 21, 25, 27, 33, 35, 37, 40, 51, 52 H 38 a 10, 39 A 8, 15 H 39continua

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

567

Famlia/Espcie Emilia sonchifolia DC. Eremanthus cf. exsuccus Bak. Erigeron bonariensis L. Eupatorium amygdalinum Lam. Lychnophora ericoides Mart. Mikania cordifolia (L. f.) Willd. M. glomerata Spreng. M. hirsutissima DC. M. officinalis Mart. Orthopappus angustifolius (Sw.) Gl. Pectis aff. jangadensis Moore Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker Pluchea quitoc DC. Porophyllum ruderale Cass. Solidago chilensis Meyen Spilanthes acmella Rich. Vanillosmopsis erythropappa Schultz Vernonia elegans Gardn. V. ferruginea Less.

NV falsa-serralha bcimo-do-campo erva-lanceta cambar, mata-pasto arnica cip guaco cip-cabeludo, guaco ch-porreta lngua de vaca roxinha, erva-de-carregador paratudo quitoco, lucera pico-branco, couve-de-veado, couve-cravinha arnica, erva-lanceta jamb, treme-treme cambar moleque assa-peixe

HB H s.a H H a T T T H H H A s.a H

Autores 18, 53 3 18, 53 2 37 18 8, 10, 38 2 3, 4, 5, 8, 15, 53 8, 15 4, 5, 10, 29 2 8, 17, 33, 37, 38 8, 10, 38, 53

V. polyanthes Less. V. scabra Pers. Vernonia sp. BALANOPHORACEAE Helosis brasiliensis Schott & Endl. BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stelf.

caferana assa-peixe assa-peixe espiga-de-sangue alecrim-do-campo, verga-tesa

H 8, 16, 36, 37 H 17, 51 a 2 s.a 2 a 1, 2, 4, 5, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 25, 27, 33, 36, 37, 38, 40, 53 a 10, 14, 15, 37, 40 a 39 s.a/ a 29/ 39 H H 30 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 22, 24, 25, 29, 30, 31, 33, 39, 40, 50, 51, 53 8, 16, 25, 31

A. glaucum Mart. ex DC. Anemopaegma sp. Cybistax antisiphilitica (Mart.) Mart.

alecrim-do-campo-fmea, verga-tesa-da-folha-larga verga-teso p-de-anta, bolsa-de-pastor

H H A

Distictella parkerii Bureau & K. Schum. Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. J. caroba (Vell.) DC. J. cuspidifolia Mart. ex DC. J. decurrens Cham.

cip-cururu caraba caroba carobo caroba

J. rufa Manso J. semiserrata Cham. Jacaranda sp. Memora nodosa (Manso) Miers Pyrostegia venusta Miers

carobinha carobinha carobinha carobinha-do-campo cip-de-so-joo

25 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 22, 24, 25, 29, 33, 36, 38, 40, 50 T 37 A 2, 3 A 2, 33 A 8, 22, 37 s.a 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 24, 25, 27, 31, 33, 37, 39, 40, 51 a 3, 31 a 1, 7, 8, 10, 15, 17, 33 38 a 2 T 22 continua

568

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie Tabebuia alba (Cham.) Sandw. T. aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore (= T. caraiba Bureau) T. avellanedae Lorentz ex Griseb. T. heptaphylla (Vell.) Toledo T. impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl. T. ochracea (Cham.) Standl. Tabebuia roseo-alba (Rid.) Sandw. T. serratifolia (Vahl) Nicholson Tynanthus elegans Miers Zeyhera montana Mart. (= Z. digitalis (Vell.) Hoehne) No identificada BIXACEAE Bixa orellana L. BOMBACACEAE Chorisia speciosa St. Hil. Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns P. tomentosum (Mart. & Zucc.) A. Robyns BORAGINACEAE Cordia alliodora Cham. C. cuyabensis Manso & Lhotzky C. glabrata (Mart.) DC. C. insignis Cham. Heliotropium indicum L. Heliotropium sp. BROMELIACEAE Ananas ananassoides (Baker) L. B. Smith Ananas sp. Bromelia balansae Mez BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) March. CACTACEAE Cereus peruvianus Mill. Discocactus heptacanthus (Rodr.) Britton & Rose Melocactus paucipinus Heimen & R. Paul. CAESALPINIACEAE Bauhinia glabra Jacq. ip-branco paratudo

NV

HB A A

Autores 33 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 14, 15, 17, 22, 24, 25, 31, 33, 36, 37, 39, 40, 50 6, 22 3, 8, 14, 15, 16, 17, 22, 33, 36, 37 22, 37, 39 1, 8, 15, 16, 22, 31, 33 39 22 14, 16 1, 2, 31, 33 8 8, 10, 14, 15, 16, 17, 36, 37, 38 1, 39 39 36, 37 39 3, 29 39 8, 15 1, 4, 5, 7, 8, 10, 30, 33, 36, 39, 40, 50 40 10 37 1 4, 5, 8, 14, 15, 16, 29, 30, 31, 33, 36, 39, 40 1, 2, 3, 4, 5, 8, 10, 15, 24, 36, 37, 39 37 5, 8, 10, 15, 30 37 4, 5, 6, 8, 14, 15, 16, 17, 25, 29, 39, 40 6continua

ip, pau-rosa ip-roxo

A A

ip-roxo A paratudo, ip-amarelo-do-cerrado A ipitinga A A vip-cravo T bolsa-de-pastor, l-de-carneiro a cip-melo urucum T A

paineira paineira imbiruu imbiruu ch-de-frade louro louro, louro-branco calo-de-velho crista-de-galo sade-das-mulheres, milagrosa abacaxi-do-mato abacaxi-do-mato, anans gravat

A A A A A A A a H H H H H

almcega, amescla

A

urumbeva, mandacaru coroa-de-frade coroa-de-frade escada-de-macaco, cip-tripade-galinha, arco-de-balaio, pata-de-vaca pata-de-vaca

C C C T

B. macrostachya Benth.

s.a

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

569

Famlia/Espcie B. nitida Benth. B. rubiginosa Bong. B. rufa (Bong.) Steud. B. splendens Benth. Bauhinia sp. Caesalpinia ferrea Mart. Cassia rugosa G. Don. C. uniflora Spreng. Cassia sp. Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip (= Cassia desvauxii Collad.) Copaifera elliptica Mart. C. langsdorffii Desf.

NV unha-de-vaca tripa-de-galinha pata-de-vaca, unha-de-vaca pata-de-vaca unha-de-boi, pata-de-vaca pau-ferro, juc volcio, boi-gordo, infalvel sene-grande canafistula sena-do-campo-verdadeira pau-dleo copaba, pau-dleo

HB

Autores

Copaifera martii Hayne Dimorphandra mollis Benth. Diptychandra aurantiaca (Mart.) Tul. Hymenaea courbaril L.

pau-dleo barbatimo-da-folha-mida, faveira carvo-vermelho jatob-da-mata, jatob-mirim

H. stigonocarpa Mart. ex Hayne

jatob-do-cerrado

Sclerolobium aureum (Tul.) Benth. Senna alata (L.) Roxb. (= Cassia alata L.) S. hirsuta (L.) Irwin & Barneby S. martiniana (Benth.) Irwin & Barneby S. obtusifolia (L.) Irwin & Barneby (= Cassia tora L.) S. occidentalis (L.) Link (= Cassia occidentalis L.)

tartarena mata-pasto fedegoso mata-pasto mata-pasto fedegoso

s.a 1, 4, 5, 8, 9, 15, 30, 40 A 1, 7, 24 a 10, 33, 36, 37 a 8 s.a 1, 7, 15, 37, 39 A 8, 16, 40 A 2 s.a 17 A 39 s.a 1, 3, 4, 5, 7, 8, 10, 11, 14, 16, 24, 29, 31, 33, 34, 40 a 31 A 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 15, 16, 29, 30, 31, 33, 36, 37, 39, 40 a 31 A 1, 2, 8, 10, 11, 15, 16, 30, 31, 39 A 15 A 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 14, 17, 24, 25, 31, 33, 36, 37, 38, 39 A 1, 2, 3, 4, 5, 8, 10, 11, 14, 15, 16, 27, 29, 31, 33, 36, 37, 38, 39, 40, 50 A 37 a 10, 24, 29, 37, 40 a 11 H 8, 15 a 1, 7, 11, 18, 37 1, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 24, 25, 27, 29, 33, 36, 37, 38, 39, 40, 51, 53 s.a 18 A 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 15, 17, 30, 33, 37, 39, 40, 50, 51 33 1, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 33, 36, 37 7, 23, 24, 25, 29, 38, 39, 40 3, 4, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 23, 24, 25, 27, 29, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 51continua

H

Stylosanthes viscosa Sw. CARYOCARACEAE Caryocar brasiliense Camb.

meladinha piqui

CARYOPHYLLACEAE Polycarpaea corymbosa (L.) Lam. CECROPIACEAE Cecropia pachystachya Trc. Cecropia sp. CHENOPODIACEAE Chenopodium ambrosioides L.

carneirinho embaba, imbava embaba

H A A

erva-de-santa-maria

H

570

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie CLUSIACEAE Calophyllum brasiliense Camb. Kielmeyera coriacea (Spreng.) Mart. K. petiolaris Mart. K. rosea Mart. K. rubriflora Camb. K. speciosa St. Hil. Rheedia brasiliense Planch. COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank) Pilger COMBRETACEAE Buchenavia tomentosa Eichl. Combretum sp. Terminalia argentea Mart. & Zucc. COMMELINACEAE Commelina nudiflora L. Dichorisandra hexandra Standley Tradescantia diuretica L. T. elongata Meyer. CONVOLVULACEAE Cuscuta umbellata Hum. Ipomoea quamoclit L. Merremia umbellata (L.) Hallier Operculina alata (Ham) Urban. O. hamiltonii (G. Don.) Austin & Staples O. macrocarpa (L.) Farwel CUCURBITACEAE Cayaponia espelina Cogn. C. tayuya (Vell.) Cogn. Luffa cylindrica M. Roem. L. operculata Cogn. Momordica charantia L.

NV

HB

Autores

guanandi A pau-santo, saco-de-boi, corticeira A pau-preto, pau-de-so-jos rosa-do-campo breu boizinho, malva-do-campo bacuri algodo-do-campo a a a A a a

3, 5, 12, 15, 31, 46 1, 2, 4, 5, 15, 17, 28, 30, 31, 33, 47, 50 47 47 47 47 15 1, 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 18, 24, 25, 27, 28, 31, 33, 39, 40, 50, 51, 53 15 39 1, 2, 4, 5, 31, 33, 39 17, 39, 53 36 38 40 3, 33 18, 53 3 3, 8, 15, 16, 17, 27 39 8, 10, 15, 16, 40 2 3, 16 14, 53 3, 4, 6, 8, 16, 17, 27, 40 3, 4, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 29, 33, 36, 37, 38, 39, 40, 51, 53 3, 4, 5, 6, 14, 36, 39

tarumarana, mirindiba carne-de-vaca pau-de-bicho erva-de-santa-luzia cana-de-macaco trapoeraba preperova-do-canavial, troperova cip-chumbo cip-esqueleto promia batata-de-ti, purga-de-lagarto batata-amaroleite amaro-leite, jalapa espelina-verdadeira, carij batata-de-taiui, taiui bucha, esfrego buchinha, cabacinha melo-de-so-caetano

A A A H H H H T T T T T T T T T T T

CYCADACEAE Zamia brogniartii Wedd. CYPERACEAE Bulbostylis aff. capillaris (L.) C. B. Clark B. spadiceus (H. B. K.) Kuk. Cyperus esculentus L. C. ferax Benth. Cyperus sp. Hypolytrum pungens Kunth DILLENIACEAE Curatella americana L. Davilla elliptica St. Hil. D. nitida (Vahl) Kubitzki

maquin capim-barba-de-bode capim-barba-de-bode junco, capim-cebolinha tiririca, capim-navalha capim-navalha lixeira lixeirinha, lixinha lixeirinha, lixinha

a

H 4, 5, 6, 7, 8, 15, 31, 39, 40 H 3, 14 H 37 H 18, 53 H 6, 8, 16 H 3, 6, 8 A 1, 2, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 19, 24, 28, 33, 36, 37, 39, 40 a 1, 6, 8, 24, 25, 28, 31, 33, 37 a 3, 4, 5, 8, 9, 14, 15, 19, 29, 33continua

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

571

Famlia/Espcie D. rugosa Poir. Davilla sp. Doliocarpus brevipedicellatus Garcke Doliocarpus sp. EQUISETACEAE Equisetum arvense L. ERIOCAULACEAE Paepalanthus speciosus (Bong.) Koern. ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum campestre St. Hil. E. suberosum St. Hil. Erythroxylum sp. EUPHORBIACEAE Chamaesyce hirta (L.) Millsp. Croton antisiphiliticus Mart. ex M. Arg. C. goyazensis M. Arg. C. salutaris Casar Croton urucurana Baill. Euphorbia hyssopifolia L. E. prostata Ait. Euphorbia sp. Jatropha curcas L. J. elliptica (Pohl) M. Arg. J. gossypifolia L. J. pohliana L. J. urens L. Phyllanthus niruri L.

NV lixeirinha, cip-caboclo, capa-homem lixinha cip-d gua cip-caboclo cavalinha canela-de-ema cabelo-de-negro cabelo-de-negro, mercureiro mercureiro-do-campo sete-sangrias curraleira, erva-mol, carij p-de-perdiz sangra-dgua, urucurana sangra-dgua sete-sangrias derruba-verruga mercureiro-do-campo/ mandioca-branca pinho purga-de-lagarto, tei pio-roxo, pinho-roxo pinho-branco cansano quebra-pedra, erva-pombinha

HB s.a a T T H s.a a a H s.a

Autores 1, 2, 13, 19, 31 39 19 8, 15 5, 8, 16 5, 14, 31 2 2, 17 1

17, 33 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 14, 25, 29, 33, 40, 44, 51 s.a 37 A 10, 12, 15, 16, 17, 27, 39 A 37 H 4, 5, 6, 8, 9, 15, 16, 18, 24, 27, 29, 36, 39, 40, 53 H 53 H/a 10 / 39 a H a A H H 37 3, 4, 5, 6, 8, 10, 14, 17, 25, 29, 36, 37, 39, 40 8, 10, 14, 15, 16, 17, 37, 40 10, 16, 36, 50 8, 15, 17, 36, 39 3, 4, 6, 7, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 27, 29, 36, 37, 38, 40, 51, 53 3, 15 1, 2 8, 15, 16, 36, 39 17 8 1, 3, 4, 5, 11, 24, 25, 28, 29, 39 2, 10, 11, 14, 40 11, 31 6, 24 6 1, 2, 4, 5, 8, 10, 11, 14, 15, 17, 30, 31, 33, 39, 40 2continua

P. orbiculatus L. C. Rich. FABACEAE Acosmium dasycarpum (Vog.) Yakovl. A. subelegans (Mohl.) Yakovl. Aeschynomene sp. Andira anthelmintica Benth. A. cuiabensis Benth. A. humilis Mart. ex Benth. A. vermifuga Mart. ex Benth. Andira sp. Bowdichia nitida Benth. B. virgiloides H. B. K. Centrosema pubescens Benth.

quebra-pedra-legtimo perobinha-do-cerrado quina-genciana arroizinho angelim morcegueira, genciana mata-barata, genciana, quina-genciana angelim-amaragoso genciana sucupira sucupira roxinha

H A A A A a A s.a A A T

572

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. Crotalaria micans Link. Crotalaria sp. Desmodium adscendens (Sw.) DC. D. canum Benth. Desmodium sp. Dipteryx alata Vog. Eriosema benthamianum Mart. ex Benth. E. platycarpa Mich. Galactia glaucescens Kunth. Hymenolobium excelsum Ducke Indigofera anil L. I. suffruticosa Mil. Indigofera sp. Macroptilium lathyroides (L.) Urb. Periandra dulcis Benth. Platypodium elegans Vog. Poiretia sp. Pterodon pubescens (Benth.) Benth.

NV espelina-falsa cascaveleira guizo-de-cascavel, chocalho carrapichinho mulatinha-do-mato carrapicho cumbaru, cumaru sene blsamo trs-folhas angelim anil, anileira-verdadeira anil surucubina, cav feijo-de-pombinha alcauz amendoim-do-campo limozinho fava-de-santo-incio, sucupira-branca perobinha-do-campo tamarino-pequeno amburana, cerejeira angelim, maleitera angelim ch-de-frade, guassatonga

HB

Autores

Sweetia elegans Vog. Tephrosia adunca Benth. Torresea cearensis Fr. All. (= Amburana cearensis (Fr. All.) A. C. Smith.) Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Vataireopsis sp. FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris Sw. GENTIANACEAE Deianira erubescens Cham. & Schlecht. Lisianthus viridiflorus Mart. HIPPOCRATEACEAE Salacia elliptica (Mart.) G. Don. Salacia sp. HUMIRIACEAE Sacoglottis guianensis Benth. IRIDACEAE Trimezia juncifolia (Klatt) Benth. & Hook. KRAMERIACEAE Krameria tomentosa St. Hil. LAMIACEAE Hyptidendron canum (Pohl) Harley (= Hyptis cana Pohl ex Benth.) Hyptis caespitosa St. Hil. ex Benth. H. dilatata Benth. H. frondosa S. Moore

s.a 2 s.a 10 1 s.a 1, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 14, 36, 37, 40 s.a 37, 53 1 A 1, 2, 8, 10, 14, 15, 16, 25, 33, 36, 37, 39, 40, 50 s.a 17 H 10, 39 H 10 A 17 s.a 11, 16 a 17 a 39 H 11 a 16 A 1 a 39 A 1, 2, 3, 4, 5, 8, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 29, 33, 36, 37, 39 A 11 H 39 A 8, 14, 16, 17, 30, 33, 36 A A 8, 10, 16, 33, 39 1 2, 8, 10, 14, 16, 24, 25, 31, 33, 37, 39, 40 2 3, 29 36 39 2 3, 14 2 1, 2, 4, 5, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 25, 31, 39, 40, 51 31 3 31continua

raiz-amargosa, fel-da-terra genciana siput siput axu ruibarbo carrapicho-de-cavalo hortel-do-campo hortel-do-campo hortel-do-campo hortel-do-campo

H s.a A A A H a H H H H

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

573

Famlia/Espcie H. goyazensis St. Hil. ex Benth. H. ovalifolia Benth. H. suaveolens (L.) Poit. Hyptis sp. Leonotis nepetaefolia (L.) R. Br.

NV hortel sig tapera-velha boldo-nativo cordo-de-so-francisco

HB H s.a H

Autores

Ocimum incanescens L. LAURACEAE Cassytha aff. americana Nees Ocotea pretiosa (Nees & Mart. ex Nees) Benth. & Hook. O. puchella Mart. Ocotea sp. LECYTHIDACEAE Cariniana domestica (Mart.) Miers. C. legalis (Mart.) Kuntze C. rubra Gardn. ex Miers.

alfavaca-do-campo cip-chumbo sassafrs canela-do-brejo, caneleira canela jequitib jequitib jequitib

31 39 2, 3, 4, 5, 8, 10, 12, 14, 15, 17, 31 23, 36, 39, 40 s.a 1, 3, 4, 6, 7, 8, 10, 14, 16, 17, 23, 25, 29, 36, 37, 38, 39, 40, 51 s.a 13 T A s.a A A A A 1, 4, 5, 7 4 2 37 3 44 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 25, 28, 33, 36, 39, 40, 43, 44 1, 2, 4, 5, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 24, 27, 29, 33, 36, 37, 39, 40 29 39 8, 37 1, 6

LOGANIACEAE Strychnos pseudoquina St. Hil.

quina, quina-do-cerrado

A

LORANTHACEAE Phoradendron sp. Phthirusa sp. Psittacanthus calyculatus (D.C.) G. Don. Psittacanthus sp. LYTHRACEAE Cuphea antisyphilitica H. B. K. C. balsamona Cham. Cuphea sp. Lafoensia pacari St. Hil.

erva-de-passarinho erva-de-passarinho erva-de-passarinho erva-de-passarinho sete-sangrias sete-sangrias sete-sangrias mangava-brava

E E E E

Physocalymma scaberrimum Pohl MALPIGHIACEAE Bunchosia glandulosa Nied. Byrsonima coccolobifolia H. B. K. B. crassifolia (L.) H. B. K. B. intermedia A. Juss. B. verbascifolia (L.) Rich. ex A. Juss. Camarea affinis St. Hil. C. ericoides St. Hil. Camarea sp. Galphimia brasiliensis (L.) A. Juss.

aric cerejinha-do-campo canjiquinha, canjiqueira, murici murici-do-varjo murici, canjiqueira, semaneira murici, embirici alecrim-do-campo arnica-do-campo, arnica-de-batata arnica-mirim quininha

s.a 3 H 10 33, 38 A 1, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 17, 21, 24, 29, 30, 31, 33, 36, 37, 39, 40, 41, 45, 48, 52 A 15, 39 a A A A A H s.a a 14 1, 20, 37, 39 37 1, 30, 50 1, 30, 39 31 4, 5, 8, 9, 10, 14, 17, 29, 30, 31, 36, 39 10 10continua

574

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie Heteropterys aphrodisiaca O. Mach.

NV n-de-cachorro, raiz-desanto-antnio cordo-de-santo-antnio malva-branca tamarina-grande guanxuma guanxuma malva-branca cumba folha-branca croadinha cedro cedro quina-de-cip abtua abtua coronha angico-vermelho angico-do-campo angico angico-branco ximbva, timbva, orelha-de-macaco vinhtico ingarana, ing ing dorme-dorme dorme-dorme malcia angico angico-jacar vinhtico barbatimo

HB s.a

Autores 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 20, 33, 36, 39, 40, 51 3 39 39 18, 25, 38, 53 18, 34, 53 1 4, 5, 14, 39 49 2 49 49 10, 14 17 10 5, 6, 8, 40 38 37 1, 3, 4, 6, 8, 11, 15, 29, 37, 38, 39 1, 2, 11, 33 8, 10, 11, 15, 16, 17, 34, 36, 39 11 1, 2, 4, 14, 15, 11, 25, 29, 30 3 11 1, 15, 39, 40 8, 15, 39 1, 10, 18 27 11 3, 11, 27 1, 4, 5, 7, 8, 11, 15, 30, 31, 33, 39 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 21, 25, 27, 29, 31, 33, 34, 36, 38, 39, 40, 42, 50, 52 31, 37 6continua

H. campestris A. Juss. MALVACEAE Malva sylvestris L. Pavonia sp. Sida cordifolia Forsk. S. rhombifolia L. Sida sp. MARTYNIACEAE Craniolaria integrifolia Cham. MELASTOMATACEAE Clidemia hirta (L.) G. Don. Miconia albicans (Sw.) Tr. Mouriri elliptica Mart. M. guianensis Aublet MELIACEAE Cedrella fissilis Vell. C. odorata L. MENISPERMACEAE Abuta sp. Cissampelos ovalifolia DC. Cissampelos sp. MIMOSACEAE Acacia farnesiana (L.) Willd. Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (= Piptadenia macrocarpa Benth.) A. falcata (Benth.) Speg. A. peregrina (L.) Speg. Anadenanthera sp. Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong E. ellipticum Benth. Inga heterophylla Willd. Inga sp. Mimosa adenocarpa Benth. M. pudica L. Mimosa sp. Parapiptadenia rigida Benth. Piptadenia communis Benth. Plathymenia reticulata Benth. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville

A H a a s.a s.a a a A a A A T T A A A A A A A A A a s.a A A A A

S. obovatum Benth. Stryphnodendron sp.

barbatimo barbatimo-branco

A -

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

575

Famlia/Espcie MONNIMIACEAE Siparuna guianensis Aubl.

NV

HB

Autores

negramina

a

3, 4, 5, 6, 8, 10, 13, 14, 15, 17, 24, 25, 31, 36, 37, 39, 40, 50 1, 2, 4, 5, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 23, 24, 27, 29, 31, 33, 37, 39, 50 14 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 14, 15, 16, 24, 25, 29, 31, 33, 36, 37, 39, 40, 51 17 1 15 10 1, 39 4, 37, 39, 40 10, 27 2 2, 14 2 17 1 10 2, 37 1, 2, 6, 10, 40 39 4, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 27, 29, 36, 37, 38, 39, 40, 53 15, 38 2 2 10, 37 25 39 30 28 8

MORACEAE Brosimum gaudichaudii Trc.

algodozinho, mamica-de-cadela mujijum carapi, caiapi

a

B. lactescens (Moore) Berg Dorstenia asaroides Gardner

a H

D. brasiliensis Lam. D. opifera Mart. Ficus doliara Mart. F. gardneriana (Miq.) Miq. Ficus sp. Maclura tinctoria (L.) Don. ex Steud. Sorocea guilleminiana Gaud. MYRISTICACEAE Virola sebifera Aubl. MYRTACEAE Campomanesia coerulea Berg C. corymbosa Blume C. rufa (Berg) Nied. Campomanesia sp. Eugenia biflora DC. E. dysenterica DC. Psidium araca Raddi P. guianense Sw. NYCTAGINACEAE Boerhavia diffusa L.

carapi carapi, caiapi gomeleira figueira figuinho-do-campo, figueira pau-moreira, taiva cancerosa ucuba-vermelha gabiroba guabiroba guavira guabiroba garrafinha cagaiteira ara, araazeiro-do-mato ara agarra-pinto, erva-tosto

H H A A A A A A a a a s.a a A A A H

B. hirsuta Willd. Neea theifera Oerst. Pisonia tomentosa Casar OCHNACEAE Ouratea hexasperma (St. Hil.) Benth. Ouratea sp. Sauvagesia erecta L. OPILIACEAE Agonandra brasiliensis Benth. & Hook. ORCHIDACEAE Cyrtopodium saint-legerianum Rchb. f. Vanilla palmarum Lindl. OXALIDACEAE Oxalis hirsutissima Mart. & Zucc.

erva-tosto caparosa-do-campo veludo, pau-urubu blsamo infalvel jararaca pau-marfim, quina-doce, tatu subar, rabo-de-tatu, cola-desapateiro, sumar baunilha azedinha

H A s.a a a H A E E

s.a 1, 2, 4, 5, 8, 9, 10, 14, 16, 24, 29, 33, 39, 51continua

576

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie O. oxyptera Prog. O. physocalyx Zucc. ex Prog. PAPAVERACEAE Argemone mexicana L. PASSIFLORACEAE Passiflora sp. PHYTOLACACEAE Gallesia sp. PIPERACEAE Ottonia corcovadensis Miq. Piper aduncum L. P. tuberculatum Jacq. Piper sp. Piper sp. Potomorphe umbellata (L.) Miq. P. peltata (L.) Miq. POACEAE Andropogon bicornis L. Andropogon sp. Aristida capillacea Lam. Chloris distichophylla Lag. C. polydactyla (L) Swartz. Coix lacrima-jobi L. Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman Imperata brasiliensis Trin. Melinis minutiflora Beauv. No identificada POLYGALACEAE Bredemeyera floribunda Willd. Polygala violacea Aubl. POLYGONACEAE Coccoloba cujabensis L. Coccoloba sp. Polygonum acre H. B. K. P. acuminatum H. B. K. P. hydropiperoides Mich. Triplaris americana L. Triplaris sp. POLYPODIACEAE Polypodium decumanum Willd. (= P. leucatomus Poir) PORTULACACEAE Portulaca oleracea L. Talinum patens (Jacq.) Willd. azedinha azedinha

NV

HB

Autores 18, 53 3 14, 16, 17, 37, 40 8, 15, 17 16 3, 4, 8, 10, 14, 16, 25, 27, 38, 40 8, 15 8, 16, 36 1, 4, 5, 7, 9, 16 39 4, 8, 10, 15, 16, 29, 36, 38, 40, 51 3, 6, 7 2 10 3 2 2 14, 37, 40 17, 37 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 14, 15, 39, 51 2, 3, 4, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 36, 40 8 4, 5, 8, 9, 27, 33 53 10 25, 39 1, 3, 4, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 27, 29, 36, 37, 40, 51 38 17, 39 30, 39 1 3, 4, 6, 8, 10, 24, 39

H H T a H H a H H a

cardo-santo maracujazinho cip-alho, pau dalho jaborandi-manso jaborandi jaborandi-nativo agrio-do-campo jaborandi pariparoba pariparoba capim-pba capim-santo capim-sereno capim-cebola, capim-batatal, capim-corrob capim-branco lgrima-de-nossa-senhora capim-amargoso, capim-flecha capim-sap capim-gordura taboquinha-do-campo pau-gemada roxinha uveira uvinha-do-campo, novateiro erva-de-bicho erva-de-bicho erva-de-bicho novateiro pau-de-novato, novateiro rabo-de-macaco, rabo-de-caxinguel lngua-de-vaca, beldroega lngua-de-vaca, erva-gorda

H H H H H H H H H H a H A A H a H A A E

H H

25, 53 18, 53continua

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

577

Famlia/Espcie PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotz. R. montana Aubl. PTERIDACEAE Adiantum raddianum Prest. Adiantum sp. Pteridium aquilinum (L.) Kuhn. RHAMNACEAE Rhamnidium elaeocarpum Reiss. RUBIACEAE Alibertia edulis (L. C. Rich.) A. Rich. ex DC.

NV

HB

Autores

carne-de-vaca carne-de-vaca avenca avenca samambaia-do-campo cabriteiro marmelada-bola

A A H H H A A

16, 33 17 8, 16, 36 37 3, 4, 8, 15 4, 5, 29, 39 1, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 15, 16, 26, 28, 29, 31, 33, 36, 39, 50, 51 39 39 18, 53 23 3, 4, 5, 6, 8, 9, 14, 16, 17, 25 1, 6, 8, 14, 15, 16, 27, 36, 37, 39, 40, 50 1, 8, 10, 15, 16, 33, 39 18, 53 37 1, 3, 4, 5, 8, 10, 14, 16, 17, 24, 26, 29, 30, 31, 33, 39, 50, 51 2, 4, 5, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 21, 24, 26, 27, 31, 33, 36, 39, 40, 52 8 3, 4, 5, 6, 8, 15, 17, 21, 33, 52 40 2, 8, 9, 10, 16, 30, 31, 33, 39 8, 15, 16, 17, 37, 39 3 2, 4, 5, 8, 9, 10, 15, 28, 29, 36, 37, 38, 40 32 32 32 32 15, 32, 36 1, 10, 14, 15, 30, 32 32 32 32 32 32continua

A. sessilis (Vell.) K. Schum. A. verrucosa S. Moore Borreria suaveolens G. F. W. Meyer B. tenella Cham. & Schlecht. Chiococca brachiata R. & P. Genipa americana L. Guettarda viburnoides Cham. & Schlecht. Manettia ignita K. Schum. Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. P. rigida H. B. K.

marmelada-preta marmelada-espinha poaia-do-cerrado rubim, maca cainco, erva-de-urubu jenipapo veludo-branco cip-de-santo-antnio douradinha dourado, gritadeira

A A s.a s.a s.a A A T a a

P. xanthophylla M. Arg.

douradinha

a

Palicourea sp. Psychotria ipecacuanha (Brot.) Standl. (= Cephaelis ipecacuanha (Brot.) A. Rich.) Randia armata (Sw.) DC. Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. RUTACEAE Spiranthera odoratissima St. Hil. Zanthoxyllum riedelianum Engl. Z. rhoifolium Lam. SAPINDACEAE Cardiospermum grandiflorum Sw. C. halicacabum L. Cupania castaneaefolia Mart. C. vernalis Camb. Dilodendron bipinnatum Radlk. Magonia pubescens St. Hil. Matayba juglandifolia (Camb.) Radlk. Melicoccus bijuca L. Paullinia elegans Camb. P. pinnata L. Sapindus saponaria L.

gaia poaia, ipecacuanha, ipeca espinheiro congonha-de-bugre, erva-molar

a H a A

manac mamica-de-porca mamica-de-porca

a A A

ensacadinha, poca poca, corao-da-ndia camboat camboat-da-folha-grande maria-pobre timb caxu-branco papa-mundo cip-timb curur-ap saboneteira

T T a A A A T A T T A

578

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie Serjania erecta Radlk. Talisia esculenta (St. Hil.) Radlk. SAPOTACEAE Achras sp. SCHIZAEACEAE Lygodium polymorphum (Cav.) H. B. K. SCROPHULARIACEAE Scoparia dulcis L.

NV cinco-folhas pitomba sapot abre-caminho vassourinha

HB T A A H H

Autores 4, 5, 8, 9, 10, 12, 17, 21, 25, 27, 29, 30, 31, 32, 33, 52 4, 15, 32, 37, 51 1 8 1, 4, 6, 7, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 25, 27, 29, 36, 37, 38, 39, 40, 51, 53 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 14, 15, 16, 17, 21, 29, 31, 33, 36, 39, 40, 51, 52 1, 2, 8, 10, 14, 16, 17, 33, 50 16 10 18, 53 4, 5, 6, 8, 9, 16, 29, 34, 36, 37, 38, 39, 40 33 8, 24, 36, 39 6 16 9 14, 25, 29 8, 16, 18, 53 3, 8, 9, 16, 27 3, 8, 9, 16, 27 6, 8, 15, 37, 38 8, 14, 40 1

SIMAROUBACEAE Simaba ferruginea St. Hil.

calunga, fel-da-terra

s.a

Simarouba versicolor St. Hil. Simarouba sp. SMILACACEAE Smilax benthamiana DC. S. brasiliensis Spreng. S. japecanga Griseb. S. spinosa Anil Smilax sp. SOLANACEAE Acnistus sp. Capsicum sp. Datura sp. Physalis angulata Walt. Solanum americanum Mill. S. grandiflorum Ruiz & Pavon S. lycocarpum St. Hil. S. paniculatum L. S. viarum Dunal Solanum sp. STERCULIACEAE Byttneria melastomaefolia St. Hil.

pau-de-perdiz, p-de-perdiz marup salsa-parrilha japecanga japecanga, salsa-parrilha japecanga salsa-amargosa, salsa-de-cupim canoinha-de-macaco pimenta-combari saio canapu, poca erva-moura lobeira fruta-de-lobo, lobeira jurubeba jo, ju ju raiz-de-bugre, roseta

A A T T T s.a T s.a a s.a a H A A a a s.a

Guazuma ulmifolia Lam.

chico-magro, mutamba

Helicteres guazumaefolia H. B. K. H. ovata Lam. H. pentandra L. H. sacarrolha St. Hil. (= Sterculia sacarolha St. Hil.) Melochia villosa (Mill.) Fawc. & Rendl. Sterculia chicha St. Hil. S. striata St. Hil. & Naud.

saca-rolha, rosca, mel-de-rosca saca-rolha rosquinha rosquinha, saca-rolha

malva-roxa manduvi xix

1, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 24, 25, 33, 39, 40, 50, 51 A 1, 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 15, 16, 24, 28, 29, 33, 36, 37, 39, 40, 50, 51 a 14, 37, 39 a 2 s.a 3 s.a 1, 4, 5, 8, 9, 10, 15, 16, 24, 25, 28, 31, 33, 36, 39, 40, 51 s.a 39 A 39 A 37continua

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003 Tabela 1 (continuao)

579

Famlia/Espcie Waltheria americana L. W. communis St. Hil. W. indica L. STYRACACEAE Styrax camporum Pohl TILIACEAE Apeiba tibourbou Aubl. Corchorus hirtus L. Luehea divaricata Mart. & Zucc. L. grandiflora Mart. & Zucc. Luehea paniculata Mart. ULMACEAE Celtis pubescens Kunth Trema micrantha (L.) Blume URTICACEAE Urera aurantiaca Wedd. VELLOZIACEAE Vellozia flavicans Mart. V. aff. seubertiana Goeth. VERBENACEAE Casselia mansoi Schauer Lantana camara L. L. lilacina Desf. Lippia alba N. E. Brown ex Britton & Wilson L. lupulina Cham. Stachytarpheta angustifolia Lopez-Palacios S. cayennensis (L. C. Rich.) Vahl S. polyura Schauer Vitex cymosa Bert. VITACEAE Cissus erosa L. C. Rich. C. salutaris Baker C. scabra Baker Cissus sp. VOCHYSIACEAE Callisthene fasciculata Mart. Qualea grandiflora Mart. Q. multiflora Mart. Q. parviflora Mart. Salvertia convallariodora St. Hil. Vochysia cinnamomea Pohl V. divergens Pohl V. haenkeana Mart. V. rufa Mart.

NV malva-do-campo douradinha-do-campo malva-branca estoraque-do-campo pente-de-macaco, pau-jangada erva-de-cgado aoita-cavalo aoita-cavalo aoita-cavalo

HB H H s.a a A H A A A

Autores 3, 4, 5, 8, 15, 16, 33, 36, 40, 44 2 10, 53 2 14, 30, 39 39 2, 6 38 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10, 14, 28, 31, 36, 37, 40 14 10, 14, 15, 18, 36, 53 8, 16 3, 4, 5, 6, 8, 16, 23, 36 33 39 14, 38 8, 10, 39 3, 4, 8, 10, 14, 15, 17, 23, 36, 37, 39, 40, 53 31 1, 4, 8, 10, 14, 15, 16, 24, 25, 36, 37, 39, 40 17 38 6, 8, 10, 14, 15, 16, 29, 36, 37, 39, 40 15 2 1, 2 39 8, 10, 15, 25, 39, 40 1, 2, 8, 10, 15, 16, 17, 27, 28, 33 39 1, 2, 17, 28, 33, 39 39 31 4, 5, 7, 10, 29, 36, 39 8, 15, 28, 39 1, 4, 8, 10, 14, 15, 16, 24, 39continua

cruzeirinho periquiteiro urtiga-branca canela-de-ema canela-de-ema sade-da-mulher cambarazinho milho-cereja erva-cidreira erva-cidreira gervo gervo, erva-ferro gervo tarum, cinco-folhas

A A H s.a s.a H a a H a H s.a a a

uva-brava uva-do-campo, uva-brava uva-do-campo, uva-brava mo-de-sapo carvoeiro pau-terra pau-terra-da-flor-branca pau-terrinha capoto quina-doce, pau-doce cambar cambarazinho, escorrega-macaco pau-doce

T T T T A A A A A A A A A

580

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Tabela 1 (continuao)

Famlia/Espcie V. tucanorum Mart. ZINGIBERACEAE Costus arabicus L. C. discolor L. C. spicatus Roscoe C. spiralis (Jacq.) Roscoe Renealmia exaltata L. f.

NV pau-de-tucano cana-de-macaco cana-de-macaco cana-de-macaco, cana-do-brejo cana-de-macaco pracov-pacov

HB A H H H H H

Autores 1, 7 8, 36 6, 23 8, 10, 13, 14, 16, 17, 29, 34, 36, 37, 38, 39, 40 15, 25 8, 16, 38

Abreviaes: Hbito A: arbreo; a: arbustivo; C: cactceo; E: epfita; H: herbceo; P: palmeira; s.a: sub-arbustivo; T: trepadeira; -: no informado pelo autor. Autores 1-Miranda & Ferraz (1983); 2-Siqueira (1981); 3-Berg (1980); 4-Guarim Neto (1987); 5-Guarim Neto (1996); 6-Assuno et al. (1993); 7-Jorge (1980); 8-De-La-Cruz (1997); 9-Leite(1995); 10-Souza (1998); 11-Serigatto (1994); 12-Sartori (1997); 13-Luca (1993); 14-Aez (1999); 15-Pasa (1999); 16-Faria (1998); 17-Somavilla (1998); 18-Pedrotti (1995); 19-Gonalves (1993); 20-Prado (1981); 21-Fachim (1992); 22-Costa (1992); 23-Pinheiro (1990); 24-Souza (1995); 25-Souza (1992); 26-Santos (1983); 27-Rezende (1999); 28-Laturner (1992); 29-Miranda (1986); 30-Aez (1995); 31-Souza (1997); 32-Santana (1999); 33-Urquiza (2001); 34-Arruda (1983); 35-Jorge et al. (1998); 36-Cruz (2000); 37-Duarte (2001); 38-Serigatto & Campos (1997); 39-Loureiro (1999); 40-Jorge (2001); 41-Solon (1999); 42-Lima (1997); 43-Lima (1999); 44-Santos (2000); 45-Tamashiro Filho (1999); 46-Caneppele (1998); 47-Tonello (1993); 48-Tonello (1997); 49-Werlang (1996); 50-Schimller (1997); 51-Guarim Neto (1984); 52-Fachim & Guarim (1995); 53-Pedrotti & Guarim Neto (1998).

(sete espcies) e Gomphrena (seis espcies). Entre os grupos relatados esto famlias criptogmicas e fanerogmicas. Entre as criptogmicas esto Equisetaceae, Pteridaceae e Schizaeaceae. Porm, a grande maioria de fanergamas, com predominncia elevada de angiospermas (92 famlias) e uma famlia de gimnosperma (Cycadaceae). As famlias com maior nmero de espcies medicinais so Asteraceae (7%), Fabaceae (7%), Caesalpiniaceae (5%), Bignoniaceae (4,9%), Mimosaceae (3,5%), Rubiaceae (3,1%), Euphorbiaceae (2,9%), Sapindaceae (2,5%), Sterculiaceae (2,3%), Malpighiaceae (2,1%), Arecaceae (1,9%), Lamiaceae (1,9%), Moraceae (1,9%), Poaceae (1,9%) e Vochysiaceae (1,9%). As demais famlias possuem cada uma menos de dez espcies. Se Mimosaceae, Fabaceae e Caesalpiniaceae fossem consideradas sub-famlias de Leguminosae, esta representaria 15,5% do nmero de espcies botnicas citadas. Esta a famlia com maior nmero de espcies em todo o bioma Cerrado (Mendona et al. 1998). Assim, quanto maior o nmero de espcies de

uma famlia, maior a probabilidade de que venha a ser utilizada por populaes humanas que faam uso dos recursos da flora nativa. A quantidade e a distribuio dos indivduos tambm so dados muito importantes a serem levados em considerao, como se percebe no estudo de Guarim Neto et al. (1994). Ao nvel nacional, outros trabalhos tm encontrado Leguminosae como famlia representativa (Pagano et al. 1989; Batalha et al. 1997). Acredita-se que mais trabalhos, tanto fitossociolgicos quanto qumicos e/ou farmacolgicos, com plantas medicinais desta famlia, podero mostrar porque Leguminosae bastante utilizada em reas de Cerrado. O predomnio de hbito entre as espcies foi arbreo (31%), seguido de herbceo (24%), arbustivo (17%), subarbustivo (12%), trepadeira (9%), palmeira (2%), epiftico (1,5%), e cactceo (0,5%), porm no foi informado o hbito de 3% das espcies. Quando se constata a quantidade de espcies com potencial medicinal na flora do Cerrado mato-grossense, perguntas vm mente: por que grande parte desta diversidade

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003

581 tiveram suas populaes drasticamente reduzidas, como j vem sendo relatado para a poaia - Psychotria ipecacuanha (Facchim & Guarim 1995) e arnica - Brickelia brasiliensis (Jorge et al. 1998), entre outras. Para que isto seja contornado, planos de manejo devem ser estabelecidos dentro das perspectivas abordadas por Shiki et al. (1997). Estudos qumicos e farmacolgicos devem ser feitos para comprovao laboratorial dos efeitos medicinais e/ou toxicolgicos das espcies do Cerrado. Estes tipos de trabalhos vm sendo feitos (Tonello 1993; Lima 1997; Canepelle 1998; Lima 1999; Solon 1999; Tamashiro Filho 1999; Santos 2000), contudo, a destruio do bioma Cerrado caminha a passos largos e rpidos. E, por fim, os produtos desenvolvidos devem ser levados ao mercado para que toda a populao se beneficie das vantagens (menor custo de aquisio, poucas contraindicaes e efeitos colaterais, dentre outras) dos remdios produzidos base de plantas. J se caminha no terceiro milnio e, entretanto, ainda h grande necessidade de investimentos em pesquisa, educao ambiental e programas de conservao de reas intactas ou de recomposio de reas degradadas. Essa necessidade dependente e deveria estar associada a uma mudana da postura econmica e poltica que marcaria a distino entre o modelo vigente e um modelo adequado de utilizao sustentvel dos Cerrados brasileiros. Referncias bibliogrficasAmann, C. 1969. Socorro aos doentes do Serto. ETF, Cuiab. Aez, R. B. da S. 1995. Morfologia e taxonomia de angiospermas da flora mato-grossense. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Aez, R. B. S. 1999. O uso de plantas medicinais na Comunidade do Garcs (Cceres, Mato Grosso). Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Arruda, M. L. M. 1983. Medicina popular: a arte de curar dos raizeiros. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

trocada (destruda) em favor de espcies exticas? Por que algumas pessoas (principalmente os grandes proprietrios rurais) ainda consideram a vegetao do Cerrado pobre e sem recursos de interesse? Este bioma tem possibilidades de aproveitamento sustentvel e a atual forma de manejo e aproveitamento do Cerrado em Mato Grosso, na maioria das vezes imediatista, pode levar extino de muitas espcies que no podem ser encontradas em outras reas. Em Mato Grosso, muitas localidades e municpios ainda no foram reas de estudo de plantas medicinais, o que poder aumentar a quantidade de dados da compilao regional. perceptvel tambm que a maioria dos trabalhos consultados obteve os dados por meio de informantes, o que mostra o alto grau de sabedoria acumulado (emprica e historicamente) nas comunidades tradicionais e camadas menos abastadas em suas relaes com o ambiente e no estabelecimento das suas representaes sade/doena. A quantidade de espcies medicinais em todo o bioma Cerrado seguramente maior do que at o presente momento estabelecida, mas somente ao se compilar a flora medicinal do Cerrado em cada Estado (GO, MG, SP e demais) de forma aprofundada que se poder avali-la como um todo. A reviso com base em alguns autores de cada Estado no mostra e nem mostrar a real quantidade e diversidade de espcies medicinais do bioma de uma forma geral. Em vista disso, sugere-se que sejam feitas revises bibliogrficas aprofundadas em cada estado da rea de abrangncia do Cerrado. Mesmo com uma extensa reviso da literatura sobre plantas medicinais do Cerrado brasileiro, muitas plantas ainda estariam fora dos olhares da cincia. Se j grande o nmero de espcies citadas como medicinais, maior ainda deve ser a relao de plantas que no foram listadas, mas que tm possibilidades de uso pela humanidade. Outras espcies reconhecidamente teraputicas correm o risco de desaparecer ou

582

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Assuno, L.; Paulino, L. M. & Leo, M. G. 1993. Utilizao popular de plantas medicinais no municpio de Cceres, Estado de Mato Grosso. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Batalha, M. A.; Aragaki, S. & Mantovani, W. 1997. Florstica do cerrado em Emas (Pirassununga, SP). Boletim de Botnica da Universidade de So Paulo 16: 49-64. Berg, M. E. van den. 1980. Contribuio flora medicinal do Cerrado do Mato Grosso. Cincia e Cultura (Supl.) 33: 163-170. Bragana, L. A. R. 1996. Plantas brasileiras usadas no tratamento do diabetes. Pp. 145-180. In: L. A. R. Bragana (ed.). Plantas medicinais antidiabticas. EDUFF, Niteri. Brasil. 1998. Primeiro relatrio nacional para a conservao sobre diversidade biolgica: Brasil. Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Amaznia Legal, Braslia. Brito, A. R. M. & Brito, A. A. S. 1993. Forty years of Brazilian medicinal plant research. Journal of Etnopharmacology 39: 53-67. Caneppele, D. 1998. Estudo qumico de constituintes com potencial atividade anti-lcera da casca do caule de Calophyllum brasiliense Camb. (Guanandi). Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Costa, M. A. R. 1992. Espcies de Bignoniaceae com potencial econmico no Estado de Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Cruz, S. F. O. 2000. O estudo etnoecolgico na Comunidade Rio dos Peixes, Cuiab, Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. De-La-Cruz, M. G. F. 1997. Plantas medicinais utilizadas por raizeiros: uma abordagem etnobotnica no contexto da sade e doena. Cuiab, Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Dias, B. F. S. 1996. Cerrados: uma caracterizao. Pp. 11-25. In: B. F. S. Dias (coord.). Alternativas de desenvolvimento dos cerrados: manejo e conservao dos recursos naturais renovveis. Fundao Pr-Natureza, Braslia. Duarte, T. G. 2001. Um estudo etnoecolgico sobre o uso de recursos vegetais em Nova Xavantina, Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Dubs, B. 1998. Prodromus florae matogrossensis. Betrona-Verlag, Ksnacht (Suia).

Fachim, E. 1992. Conservao da biodiversidade: espcies da flora de Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Fachim, E. & Guarim, V. L. M. S. 1995. Conservao da biodiversidade: espcies da flora de Mato Grosso. Acta Botanica Brasilica 9(2): 281-287. Faria, A. P. O. C. 1998. O uso de plantas medicinais em Juscimeira e Rondonpolis, Mato Grosso: um estudo etnoecolgico. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Gonalves, V. S. 1993. Flora mato-grossense: Dilleniaceae D.C. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Gottlieb, O. R. & Borin, M. R. M. B. 1994. The diversity of plants. Where is it? Why is it there? What will it become? Anais da Academia Brasileira de Cincias 66 (Supl. 1 - Parte I): 205-210. Guarim Neto, G. 1984. Plantas utilizadas na medicina popular cuiabana - um estudo preliminar. Revista da Universidade Federal de Mato Grosso 4(1): 45-50. Guarim Neto, G. 1987. Plantas usadas na medicina popular do Estado de Mato Grosso. CNPq/ Assessoria Editorial, Braslia. Guarim Neto, G. 1996. Plantas medicinais do Estado do Mato Grosso. ABEAS, Braslia. Guarim Neto, G.; Guarim, V. L. M. S. & Prance, G. T. 1994. Structure and floristic composition of the trees of an area of Cerrado near Cuiab, Mato Grosso, Brazil. Kew Bull. 49(3): 499-509. Jorge, S. S. A. 1980. Algumas plantas medicinais de Cuiab e arredores. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Jorge, S. S. A. 2001. O saber medicinal ribeirinho: comunidades de Poo e Praia do Poo, Santo Antnio de Leverger - Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Jorge, S. S. A.; Nardes, P. R. B.; Guarim Neto, G. & Macedo, M. 1998. O uso medicinal da arnica, Brickelia brasiliensis (Spreng.) Robinson (Asteraceae). Revista Sade e Ambiente 1(2): 107-121. Kaplan, M. A. C.; Figueiredo, M. R. & Gottlieb, O. R. 1994. Chemical diversity of plants from Brazilian Cerrados. Anais da Academia Brasileira de Cincias 66 (Supl. 1 - parte I): 50-55. Laturner, N. 1992. Estudos morfolgicos e taxonmicos de espcies da flora mato-grossense. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

Acta bot. bras. 17(4): 561-584. 2003

583Pedrotti, D. E. & Guarim Neto, G. 1998. Flora ruderal da cidade de Cuiab, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica 12(2): 113-204. Pinheiro, J. 1990. Plantas utilizadas na medicina popular em Colider - MT. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Plotkin, M. J. 1991. Traditional knowledge of medicinal plants: the search for new jungle medicines. Pp. 53-64. In: O. Akerele, V. Heywood & H. Synge. Conservation of medicinal plants. Cambridge University Press, Cambridge. Prado, A. L. 1981. Contribuio para o conhecimento de gneros da famlia Malpighiaceae ocorrentes no Cerrado de Mato Grosso. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Proena, C.; Oliveira, R. S. & Silva, A. P. 2000. Flores e frutos do cerrado. Ed. UnB, Braslia. Ratter, J. A.; Ribeiro, J. F. & Bridgewater, S. 1997. The brazilian cerrado vegetation and threats to its biodiversity. Annals of Botany 80: 223-230. Rezende, A. B. 1999. Notas etnobotnicas sobre o uso da flora na Gleba Pombal (Juscimeira - So Pedro da Cipa, Mato Grosso, Brasil). Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Ribeiro, J. F. & Walter, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do Bioma Cerrado. Pp. 87-166. In: S. M. Sano & S. P. Almeida (eds.). Cerrado: ambiente e flora. Embrapa Cerrados, Planaltina. Santana, S. R. 1999. Notas etnobotnicas de espcies da famlia Sapindaceae Jussieu. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Santos, E. N. 2000. Triagem farmacolgica de plantas medicinais usadas popularmente em Mato Grosso como anti-inflamatrias e validao pr-clnica de Cariniana rubra Gardner ex Miers (Jequitib-vermelho) como anti-inflamatria. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Santos, I. F. 1983. Estudo preliminar das Rubiaceae de reas do Cerrado de mato-grossense. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Sartori, N. T. 1997. Triagem de plantas medicinais popularmente utilizadas como anti-lcera em Mato-Grosso - Parte I. Avaliao do efeito antilcera da frao diclorometnica (DCM2) de Calophyllum brasiliense Camb. (Clusiaceae) Parte II. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

Leite, H. S. 1995. Garrafada: uma forma de preparo e uso de plantas medicinais. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Lima, E. F. 1999. Contribuio ao estudo qumico e farmacolgico de Cariniana rubra Gardner ex Miers: triterpenides potencialmente ativos. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Lima, J. C. S. 1997. Triagem farmacolgica de plantas utilizadas popularmente como anti-inflamatrias e avaliao farmacolgica da atividade antiinflamatria de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Loureiro, R. N. O. 1999. Plantas medicinais no cotidiano da comunidade de Baxi, Barra do Bugres, Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Luca, A. S. 1993. Plantas utilizadas em rituais afrobrasileiros na cidade de Cuiab, Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Mendona, R. C.; Felfili, J. M.; Walter, B. M. T.; Silva Jnior, M. C.; Rezende, A. V.; Filgueiras T. S. & Nogueira, P. E. 1998. Flora Vascular do Cerrado. Pp. 287-556. In: S. M. Sano & S. P. Almeida (eds.). Cerrado: ambiente e flora. Embrapa Cerrados, Planaltina. Miranda, E. J. 1986. Plantas do pantanal utilizadas na medicina popular: Santo Antnio de Leverger, Baro de Melgao e Pocon - MT. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Miranda, D. P. G. & Ferraz, Z. L. 1983. Contribuio ao conhecimento de nomes vulgares, cientficos e utilizao de plantas do Cerrado de Cuiab, Vrzea Grande e Santo Antnio do Leverger. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Pagano, S. N.; Cesar, O. & Leito-Filho, H. F. 1989. Composio florstica do estrato arbustivo-arbreo da vegetao de cerrado da rea de proteo ambiental (APA) de Corumbata - Estado de So Paulo. Revista Brasileira de Biologia 49(1): 37-48. Pasa, M. C. 1999. A utilizao dos recursos vegetais no Vale do Aric, Mato Grosso: um estudo etnoecolgico. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Pedrotti, D. E. 1995. Flora ruderal da cidade de Cuiab, Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

584

Guarim Neto & Morais: Recursos medicinais de espcies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliogrfico

Schimller, E. 1997. Levantamento preliminar das plantas medicinais utilizadas pelos ndios Bakairi, Aldeia Pakueran (Paranatinga, Mato Grosso). Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Serigatto, E. M. 1994. Utilizao regional de espcies da Famlia Leguminosae Adans. No Estado de Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Serigatto, E. M. & Campos, R. A. B. 1997. Plantas utilizadas na medicina caseira na regio de Alta Floresta, Mato Grosso. Universidade Estadual de Mato Grosso, Alta Floresta. Shiki, S.; Silva, J. G. da. & Ortega, A. C. 1997. Agricultura, meio ambiente e sustentabilidade do cerrado brasileiro. Universidade Federal de Uberlndia, Uberlndia. Siqueira, J. C. 1981. Utilizao popular de plantas do Cerrado. Ed. Loyola, So Paulo. Solon, S. 1999. Alguns aspectos qumico-farmacolgicos da entre-casca do caule de Lafoensia pacari St. Hil. (Mangava-brava, Lythraceae). Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Somavilla, N. V. 1998. Utilizao de plantas medicinais por uma comunidade garimpeira do Sudeste mato-grossense, Alto Coit - Poxoro / Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Souza, F. E. F. 1997. Espcies de angiospermas da regio de Chapada dos Guimares, Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Souza, L. F. 1992. Levantamento etnobotnico na localidade de So Gonalo, Cuiab, Mato Grosso, Brasil. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

Souza, L. F. 1995. Estudo etnobotnico na comunidade ribeirinha de Coxip do Ouro, Cuiab, Mato Grosso, Brasil. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Souza, L. F. 1998. Estudo Etnobotnico da Comunidade de Bas: o uso de plantas medicinais (Municpio de Acorizal, Mato Grosso). Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Tamashiro Filho, P. 1999. Validao pr-clnica da atividade anti-lcera do extrato bruto metanlico de Lafoensia pacari St. Hil. (Mangavabrava). Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Tonello, V. M. 1993. Kielmeyera: abordagem botnica, fitoqumica e farmacolgica. Monografia de Especializao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Tonello, V. M. 1997. Estrutura de populaes de Lafoensia pacari St. Hil. e dados etnobotnicos e fenolgicos em Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso. Dissertao de Mestrado. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Urquiza, N. G. 2001. Flora mato-grossense: fanergamas de Poxoro, Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab. Vieira, R. F. & Martins, M. V. M. 2000. Recursos genticos de plantas medicinais do Cerrado: uma compilao de dados. Revista Brasileira de Plantas Medicinais 3(1): 13-36. Werlang, R. C. 1996. Espcies de Melastomataceae Jussieu referidas para o Estado de Mato Grosso. Monografia de Graduao. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiab.

Verso eletrnica do artigo em www.scielo.br/abb