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A VIDA VERDE QUE POVOA O NOSSO PLANETA Professora: Carla Vitor

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A VIDA VERDE QUE POVOA O NOSSO PLANETA

Professora: Carla Vitor

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AS GIMNOSPERMAS

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• "Briófitas e Pteridófitas, plantas sem flores"

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BRIÓFITAS• As briófitas:• São plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que

vivem em lugares úmidos e sombrios.• Uma das características mais marcantes das briófitas é a ausência de vasos para a

condução de nutrientes. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas.

• O musgos e as hepáticas são os principais representantes das briófitas. O conjunto de musgos forma uma espécie de "tapete" esverdeado, observado comumente nos solos, muros e barrancos úmidos. Podem formar uma ampla cobertura sobre o solo, protegendo-o contra a erosão.

• As briófitas não tem raízes. Fixam-se ao solo por meio de filamentos chamados rizóides, que absorvem a água e os sais minerais de que o vegetal necessita. Também não possuem verdadeiro caule. Tem uma haste denominada caulóide que não apresenta vasos para a condução da seiva. Suas "folhas" denominam-se filóides e são apenas partes achatadas do caulóide.

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Reprodução:• A reprodução das briófitas apresenta duas fases: uma assexuada e outra

sexuada.Os musgos verdes que podemos ver num muro úmido são plantas sexuadas que representam a fase chamada de gametófito, isto é, fase produtora de gametas.

• O gametófito masculino produz gametas móveis, com flagelos, chamados de anterozóides. Já o feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Levados pelas gotas de chuva, os anterozóides alcançam a planta feminina e nadam em direção à oosfera. Da união de um anterozóide com uma oosfera, surge o zigoto, que, sobre a planta feminina cresce e forma um embrião, que se desenvolve originando a fase assexuada chamada de esporófito, isto é, fase produtora de esporos.

• O esporófito possui uma haste e uma cápsula, no interior da qual formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode formar uma espécie de "broto" chamado de protonema. Cada protonema, por sua vez, desenvolve-se e origina um novo musgo verde (gametófito).

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As pteridófitas• As pteridófitas:• Na evolução das plantas, as pteridófitas foram

os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos para conduzir nutrientes. Assim, possuem raiz, caule e folha verdadeiros. Seu caule é geralmente subterrâneo e é denominado rizoma. A samambaia e a avenca são exemplos desse grupo de vegetais.

• A maioria das pteridófitas é terrestre e habita, de preferência, lugares úmidos e sombrios. A samambaia e a avenca podem viver sobre outras plantas, mas sem prejudicá-las. O dendezeiro é uma das hospedeiras preferidas dessas pteridófitas.

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• Reprodução:• As pteridófitas, como as briófitas, se reproduzem por meio de um ciclo que

apresenta uma fase assexuada e outra sexuada.• Uma samambaia-de-metro, por exemplo, que é comum em residências, é

uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada de esporófito.

• Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaia, formam-se pontos escuros chamados de soros, onde se produzem os esporos.

• Quando os esporos amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo úmido; cada esporo, então, pode germinar e originar um prótalo, uma plantinha bem pequena em forma de coração. O prótalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.

• No prótalo, formam-se os anterozóides e as oosferas. O anterozóides, deslocando-se em água, nada em direção à oosfera, fecundando-a. Surge, então, o zigoto, que se desenvolve, transformando-se em uma nova samambaia. Quando adulta, esta planta forma soros, iniciando novo ciclo de reprodução.

• Este processo de reprodução em um ciclo com uma fase assexuada e outra sexuada denomina-se alternância de gerações.

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"Gimnospermas, plantas com sementes, mas sem frutos"

• As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas, flores e sementes, mas não produzem frutos. O nome gimnosperma significa "semente (sperma) nua (gimno)".

• Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não haver enrolamento dos macrosporófilos durante o seu desenvolvimento.

• As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de microsporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos em inflorescências ou estróbilos e de macrosporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas femininas) ou carpelos, também em geral agrupados entre si, mas nunca microsporófilos e macrosporófilos no mesmo estróbilo. Os esporângios femininos localizam-se nos cones, frequentemente recobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só se abrem depois da fecundação, para liberar a semente. Cones são estróbilos com as flores femininas.

Os esporângios masculinos encontram-se nos órgãos chamados cones masculinos, amentos ou amentilhos, bastante semelhantes às pinhas, mas com escamas menos duras e menores (estames).

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• Os estróbilos masculinos são estruturas muito mais frágeis, que se abrem para liberar os grãos de pólen. Ocorrida a fecundação originam-se pinhas que são conjuntos de sementes popularmente denominadas pinhões. Nas Coníferas, os gametas desnudos situam-se acima de escamas consideradas como as folhas modificadas da flor, formando cones. Os cones masculinos são amarelos, formados por numerosas escamas, com bolsas cheias de pólen, os cones femininos são verdosos formados por escamas nas quais existem óvulos descobertos.

• Em sua maturação os cones masculinos ou amentos liberam ao vento milhões de grãos de pólen, que transportados pelo vento caem nos cones femininos, fecundando aos óvulos. Fecundado, o cone feminino fecha-se formando a pinha, no interior da qual encontram-se os pinhões, produto dos óvulos fecundados. Ao final de um ano, aproximadamente, a pinha abre-se e deixa cair os pinhões que se dispersam ao vento até caírem num lugar propício para sua germinação.

• No pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) os esporófilos masculinos e femininos encontram-se em indivíduos separados e os estróbilos são diferentes entre si .

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• Reproduçãoa. Cone(estróbilo feminino) com óvulosb. Uma escama (macrosporófilo) com óvulosc. Amento produtor de pólen (estróbilo masculino)c. Ovo-célulad. Corte através de um microsporângioe. Grão de pólen (micrósporo)f. Zigotog. Semente madura (pinhão) na escama do coneh. Plântula (esporófito em início de desenvolvimento)i. Esporófito maduro

Os micrósporos (grãos de pólen) ainda dentro dos microsporângios iniciam a formação do gametófito masculino que é formado pela célula do tubo e a célula gerado

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• A parede do micrósporo desenvolve duas projeções em forma de asa que permitem que ele seja levado pelo vento. Quando ele desenvolve estas projeções passa a ser chamado propriamente de grão de pólen. Estas projeções aladas foram o fator decisivo para a conquista da terra pelas gimnospermas pois elas não dependem da água para se reproduzir como os criptógamos.

• Os macrosporófilos possuem dois ou mais macrosporângios ou óvulos que dão origem às sementes. Os óvulos possuem um tegumento, uma abertura, uma câmara polínica que recebe os grãos de pólen, um ou mais arquegônios que repousam sobre um prótalo ou endosperma primário. Este é haplóide, pois se origina de um macrósporo do tecido do óvulo, sendo que os três restantes degeneram e são absorvidos.

• • Então os grãos de pólen se espalham pelo vento e chegam ao óvulo por meio de tubos polínicos e então a

oosfera é fecundada por um gameta masculino. Depois da fecundação, os zigotos dividiram-se por mitose dando o embrião, que é formado de radícula, caulículo, gêmula e cotilédones, transformando-se o prótalo no endosperma secundário que é um parênquima de reserva, e o tegumento do óvulo no tegumento da semente. Em geral formam-se muitos embriões, mas só um se desenvolve. A semente ("pinhão") de gimnosperma é formada de:

1) Embrião: esporófito embrionário diplóide;2) Endosperma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está imerso o embrião;3) Parede do megásporo e megasporângio: estruturas diplóides que protegem o embrião e o endosperma;4) Casca: estrutura diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.

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• Principais representantes

As gimnospermas reúnem grande número de espécies arbóreas, como as coníferas, entre as quais algumas - as sequoias - são as maiores e mais longevas árvores do planeta. Outras são arbustos e, umas poucas, lianas e cipós. As folhas das gimnospermas são em geral perenes e podem ter aspecto acicular (pinheiros, abetos etc.), escamiforme (ciprestes) ou lobulado (ginkgo), ou ainda se assemelharem às das palmeiras (cicadáceas). Certas árvores, como os ginkgos e os lariços, são de folhas caducas. As flores não são vistosas e na verdade se reduzem aos elementos reprodutores, agrupados em massas ou inflorescências. Estas têm a forma de cone em muitas espécies, como nos pinheiros, abetos e cedros, o que originou a denominação de coníferas.

As coniferófitas são as plantas gimnospermas mais representativas e reúnem espécies bastante conhecidas como os pinheiros, abetos, cedros e ciprestes. As cicadófitas, que evoluíram muito pouco ao longo de milhares de anos, são plantas de zonas tropicais ou subtropicais, com tronco lenhoso sem ramificações, do qual brota um conjunto de folhas semelhantes a um penacho, como o das palmeiras, pelo que, à primeira vista, podem ser confundidas com estas. As verdadeiras palmeiras, no entanto, são angiospermas e têm características botânicas muito diferentes. As cicadófitas incluem a família das cicadáceas, conhecidas como saguzinhos - destaca-se a espécie Cycas revoluta, própria do sul do Japão, de cuja medula se obtém um produto alimentício, o chamado sagu do Japão - e a das zamiáceas. O gênero Zamia, estendido por diversas regiões da África e no México principalmente, apresenta caule muito curto, de que saem pequenas hastes e folhas.

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• As gnetófitas mostram indiscutíveis afinidades com as angiospermas. Compreendem plantas arbustivas, adaptadas a ambientes desérticos ou de estepe, como os gêneros Ephedra e Welwitschia, e outras em forma de liana, como as do gênero Gnetum, de ambientes selváticos. Na região mediterrânea, abunda a espécie E. distachya, com hastes ramificadas, finas e com muitos nós, que lhe dão aparência articulada. Em regiões áridas da África há uma espécie curiosa, a tumboa (W. mirabilis), composta de uma grossa porção subterrânea, que emerge até meio metro acima do solo, e de duas folhas opostas que medem até dois metros de comprimento, rentes ao chão. Os cipós do gênero Gnetum compreendem espécies tropicais típicas da Amazônia, do golfo da Guiné e de selvas asiáticas.

• As ginkgófitas, que datam do período permiano, foram abundantes no passado, mas subsistem por meio de apenas uma espécie, Ginkgo biloba, originária da China.

• Pinheiro-do-paraná: uma árvore "plantada" por pássaros• Se fôssemos escolher as cinco árvores mais significativas do Brasil,

certamente a araucária ou pinheiro-do-paraná seria uma delas (Araucaria angustifolia).

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• Além de ser uma bela árvore, a araucária é imponente: com forma de taça, alta, reta e com seu tronco mantém a forma cilíndrica quase perfeita desde a base até o topo, chegando a atingir de vinte a trinta metros de altura.

• Além dos seres humanos, boa parte da fauna brasileira - da anta ao sabiá -, apreciam o pinhão, produzido pelo pinheiro-do-paraná. A gralha, outra ave apreciadora do pinhão, geralmente armazena mais do que pode comer, ou - como acreditam muitos -, esquece onde enterrou os pinhões e eles acabam germinando e nascendo.

• Os novos pinheiros que saem para a vida servem para compensar os que morrem de velhos ou por doença, porém a semeadura das gralhas não compensa os estragos das motosserras (madeira), pela única razão de que, cortando os pinheiros, acaba-se também com as gralhas.

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"Angiospermas, plantas que produzem frutos"

• A estrutura definitiva das angiospermas, que a caracteriza como grupo monofilético, é o desenvolvimento de flores com carpelo. O nome, do grego angeion (urna), se refere ao carpelo. Dentro deste grupo podem ser encontradas flores monóclinas (hermafroditas) ou díclinas (unissexuadas), bem como plantas monóicas (que produzem flores masculinas e femininas ou hermafroditas) ou dióicas (que produzem flores masculinas ou femininas). Outras características comuns a todas as plantas deste grupo são:

• os tubos crivados do floema e suas células anexas se originam de uma só célula;• as flores andróginas sempre têm os estames externos aos carpelos;• os estames sempre possuem 2 grupos de sacos polínicos e endotécio;• os carpelos são tubulosos (megaesporófilo fechado);• o gametófito feminino possui apenas 8 células ou núcleos.• Isso exclui a possibilidade de ter havido convergência evolutiva para todos estes caracteres

entre um número tão grande de plantas.• A xenogamia (reprodução cruzada) dentro do grupo é assegurada por mecanismos como:• dioicia; • protandria / protoginia (amadurecimento dos órgãos masculinos e femininos em épocas

diferentes); • separação espacial de tais órgãos (flores unissexuadas); • autoincompatibilidade genética.

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