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Universidade Estadual de Feira de Santana Curso: Odontologia Discentes: Maria Palma, Fernanda Rebouças, Mônica Beltrame e Babriela Barbosa Docente: Danilo Nunes Costa e Costa Plano de Tratamento

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Page 1: Plano Te Tratamento 1

Universidade Estadual de Feira de Santana

Curso: Odontologia

Discentes: Maria Palma, Fernanda Rebouças, Mônica Beltrame e Babriela Barbosa

Docente: Danilo Nunes Costa e Costa

Plano de Tratamento

Page 2: Plano Te Tratamento 1

Paciente: Antônio Timóteo dos Santos Nascimento

Cirurgião: Danilo Nunes Costa e Costa

Exame Clínico:

1. Anamnese: foi visto que o paciente já se queixava e desejava a extração dos dentes, que alegava ter só os restos, e por isso retira-los. Foi visto que não está em tratamento médico algum, não toma medicamentos e nem apresenta alergia aos mesmos. Já consultou o dentista algumas vezes, no entanto foi a mais de 14 anos e para fazer 3 extrações. É ex-fumante, parou há 18 anos.

2. Exame físico: não apresentou nenhuma alteração de significância, mantendo a pressão normal e características da mucosa jugal, labial, palato, dentes e gengiva também normais.

3. Exame imaginológico: visto que há presença de resto radicular das unidades 1.4, 1.6, 2.4, 4.6 e 4.8. Não foi observada nenhuma lesão nem alteração da normalidade.

Cirurgia: Extração de resto radicular das unidades dentais 4.6 e 4.8

Procedimento cirúrgico:

Biossegurança:

Manter todo o instrumental estéril

Uso correto do EPI completo: gorro, máscara, óculos, pijama cirúrgico, avental cirúrgico e luvas cirúrgicas.

Uso de álcool 70 para a desinfecção da área (processo de assepsia)

Realizar a antissepsia intra-oral do paciente com o bochecho de clorexidina e passar solução de PVPI em sentido centrífugo, da boca do paciente para regiões circundantes.

Page 3: Plano Te Tratamento 1

Conhecimento da anatomia local:

Page 4: Plano Te Tratamento 1

Técnica anestésica:

Bloqueio regional no nervo alveolar inferior (NAI)

Nervos bloqueados: NAI, lingual e bucal.

Depois de já passado o anestésico tópico...

Estando a boca do paciente aberta é feito a palpação do ramo ascendente da mandíbula, e trígono retromolar como reparos anatômicos de pontos de referência. Estando localizados esses pontos, o cirurgião deve com o dedo indicador tocar no ramo ascendente da mandíbula, e estando com a unha voltada para a face interna da boca do indivíduo com o dedo devidamente apoiado na face oclusal dos dentes posteriores.

Agora o novo ponto de referência do cirurgião é a sua unha, pois com a percepção da sua medida de centralização o mesmo vai penetrar a agulha lentamente na mucosa do indivíduo, com o bisel voltado para o osso, e depositando lentamente pequenas porções de anestésico (mepivacaina com vaso) até que a agulha esteja a mais de 2/3 dentro a mucosa. Nesse ponto deve ser visto se não há refluxo de sangue no tubete do anestésico para evitar uma intoxicação acidental. Estando a situação normal, é feito o depósito de meio tubete de anestésico, logo depois é feito um pequeno retorno da agulha e uma rotação de toda a carpule para ser apoiada entre os pré-molares da outra hemi-arcada. É empurrada novamente a agulha mais para dentro da mucosa do indivíduo, caso bata em osso deve ser um pouco retirada, é olhado novamente o refluxo, caso negativo pode ser feito o depósito do anestésico, gradativamente.

Por último deve ser feito uma anestesia infiltrativa circular ao redor das unidades a serem extraídas.

Page 5: Plano Te Tratamento 1

Técnica cirúrgica:

Estando o paciente anestesiado deve ser feita uma incisão contínua tipo envelope com a lâmina 12 ou 15. A incisão primária deve ser feita num ângulo de 90º, e a contínua em 45º, ao redor de todo o dente, estando à lâmina apoiada na crista óssea do mesmo a ser extraído.

Após a incisão com o uso do sindesmótomo é feita a sindesmotomia com o intuito de quebra das fibras gengivais ao redor de toda a gengiva.

Estando esse tecido frouxo deve-se fazer uso ou de algum extrator (reto ou bandeira), fórceps 203 (resto radicular) ou 151 (dentes anteriores) e, a depender da situação com qual se tiver mais base de apoio é feita a luxação do resto radicular para uma posterior extração.

Feita a extração deve ser feita a curetagem de inspeção do alvéolo com a cureta de Lucas e sempre com muita irrigação com soro fisiológico para remoção de qualquer resto radicular local.

Deve ser feito uma averiguação da higidez da tábua óssea, caso se tenha espículas deve ser feita uma quebra dessas pontas com o uso da pinça-goiva e posterior limagem do osso, para que haja uma uniformidade da crista óssea.

O alvéolo limpo e com a formação do coágulo pode ser feita a sutura, em X ou simples, a depender do tamanho da abertura do alvéolo.

Recomendações:

Uso correto da medicação

Dieta

Higiene oral

Evitar bochecho

Evitar mexer na sutura

Retorno após 7 dias para a remoção da sutura