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    5. PLANO MUSEOLGICO

    5.1 Histrico do conceito de plano museolgico

    A oficina de Plano Museolgico est inserida no eixo programtico Nmero 3,denominado Formao e Capacitao de Recursos Humanos, da Poltica Nacional de

    Museus.

    A. Conceito:

    Plano Museolgico um instrumento de gesto e planejamento institucional. compreendido como ferramenta bsica de planejamento estratgico, de sentidoglobal e integrador, indispensvel para a identificao da misso da instituiomuseolgica e para definio, ordenamento e priorizao dos objetivos e aes decada uma de suas reas de funcionamento.

    B. O plano museolgico :

    O Plano museolgico uma ferramenta de planejamento e programaoinstitucional imprescindvel para todos os museus e instituies afins,independentemente de sua denominao, gesto ou especificidade tipolgica.

    O Plano museolgico nada mais do que a apropriao e adaptao deinstrumentos de gesto utilizados em outras reas com muito sucesso:

    Business Plan (plano de negcios);Planejamento estratgico;Plano de gesto;Em nveis diferentes de aprofundamento, e com algumas especificidades, estes soalguns dos mtodos consagrados de planejamento institucional.

    C. Sua elaborao necessria para:

    Organizao do trabalho interno da instituio. Oferecer clareza das necessidades da instituio. Definio de prioridades para a realizao de projetos.

    O Plano museolgico oferece uma metodologia para guiar toda atuao e descrevercom clareza a definio e compreenso sobre a instituio. Um mtodo de trabalho,entendido como um guia, que pretende ser de utilidade para ordenar as atuaesante qualquer iniciativa em museus.

    um documento vivo, em constante transformao, que deve se adaptar asmudanas e necessidades da instituio e evoluo da sociedade.D. Razes para no se planejar (segundo Davies, 2001)

    l No vim trabalhar em museu para gastar meu tempo planejando.l Estamos ocupados demais lidando com nossos problemas do dia-a-dia.l No temos tempo.l Somos somente um museu pequeno.l Tenho tudo isso na minha cabea.l Todos sabem para onde vamos.l No temos dinheiro algum; no vale a pena.l Comeamos, mas ficamos atolados e desanimamos.

    E. Vantagens de se planejar (segundo Davies, 2001)

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    l Ajuda a assegurar no longo prazo a salvaguarda do acervo.l Todos (dentro e fora do museu) enxergam mais claramente o que se est

    querendo realizar.l Todos que a trabalham sabem como se encaixam nas metas e objetivos do

    museu.l Conduz ao uso mais eficaz dos recursos.l Integra todos os aspectos do funcionamento do museu em um mesmo

    processo de administrao.l Oferece uma estrutura bsica dentro da qual podem ser tomadas decises

    estratgicas.l Produz um plano que atua como ponto de referncia para todos os

    interessados.

    Um Plano Museolgico bem elaborado confere transparncia e clareza s aes dainstituio, permitindo que tanto os profissionais que dela fazem parte, quanto asociedade e parceiros (atuais e futuros) saibam para onde o museu estacaminhando, quais seus objetivos, valores e mtodos.

    F. Plano Museolgico no Brasil:

    Institudo no Brasil, para os museus do IPHAN/MinC, atravs da PORTARIANORMATIVA N 1, DE 5 DE JULHO DE 2006, inspirado nas bens sucedidasexperincias do museus da Espanha e nos documentos produzidos pela Museums &Galleries Commission (Reino Unido), traduzidos e publicados no Brasil em 2001pela EDUSP-SP com o titulo Roteiros Prticos.

    5.2 Plano museolgico

    Plano Museolgico - Fases

    DIAGNSTICO GLOBAL:situao atual

    FASE 1

    DEFINIO OPERACIONALE MISSO

    NECESSIDADES PARA O

    FUTURO:

    situao ideal

    SOLUES

    FASE 2

    PROGRAMAS

    FASE 3

    PROJETOS

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    G. Plano Museolgico: fases de implantao

    Plano Museolgico o conjunto de programas e projetos elaborados internamente apartir de um diagnstico global da instituio, com objetivo de oferecer umaestrutura bsica dentro da qual podem ser tomadas decises estratgicas.

    FASE 1 - DEFINIO DA INSTITUIO

    1.1 Definio operacional

    1.2 Misso

    FASE 2 - PROGRAMAS

    Documento para a ordenao das atuaes em cada mbito do museu, que inclui a

    relao das necessidades para o cumprimento de suas funes, que seconcretizaro em diferentes projetos.

    Orientados pela misso e objetivos propostos no plano ordenam a atuao futurado museu, em relao a suas atividades museolgicas, tcnicas e administrativas,em todas as sees da instituio.

    Caractersticas de um programa: algo que prev continuidade e manuteno

    2.1 Programa Institucional;

    2.2 Programa de Gesto de pessoas;

    2.3 Programa de Acervos;

    2.4 Programa Exposies;

    2.5 Programa Educativo e Cultural;

    2.6 Programa de Pesquisa;

    2.7 Programa Arquitetnico;

    2.8 Programa de Segurana;

    2.9 Programa de Financiamento e Fomento;

    2.10 Programa de Difuso e Divulgao;

    FASE 3 - PROJETOS

    Documento executvel que possibilita a materializao das especificaes tcnicasreconhecidas nos diferentes programas. Nos projetos so definidas, descritas epropostas as solues ajustadas para as necessidades das instituies.

    Caractersticas de um projeto: algo que tem um incio e um fim definidos; produzum s produto ou servio.

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    FASE 1 - DEFINIO DA INSTITUIO

    1.1 Definio operacional: apresentao das caractersticas gerais da instituio,destacando sua trajetria e histrico de suas colees e de seu territrio.

    1.2 Misso: instrumento bsico da instituio que serve para a definio de suaidentidade, singularidade e relevncia.

    Misso:

    Idealmente, amissode uma instituio responde a cinco perguntas-chave eprocura resumir as respostas de forma sucinta:

    Para que existimos (finalidade) O que queremos alcanar (metas) O que fazemos (funo) Para quem o fazemos (pblico/sociedade)

    Conceito: a misso um conjunto de palavras que contem, de forma resumida, afinalidade, metas, estratgias e o pblico alvo de uma instituio (Davies, 2001, p.32).

    Seu objetivo oferecer s pessoas que integram a instituio uma unidade depensamento e direo, consolidando valores e propostas que devem garantir aconstruo e manuteno da identidade institucional.

    Exemplo de misso:

    Contribuir para o desenvolvimento scio-cultural do pas, por meio deaes de preservao, pesquisa e comunicao do patrimnio cultural,para a sociedade brasileira, visando valorizao da dignidade humana, auniversalidade do acesso e o respeito diversidade.

    Razo de serPblico-alvoLinhas de atuaoValores

    DIAGNSTICO GLOBAL:

    O diagnstico incluir aspectos tanto internos quanto externos ao museu. Sernecessrio iniciar o diagnstico interno procurando identificar quais parecem ser osproblemas bsicos que o museu enfrenta, ou seja, analisar os Pontos Fortes, PontosFracos, Oportunidades e Ameaas.

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    Anlise SWOT(segundo Davies, 2001)

    Pontos fortes Pontos fracos(Strengths) (Weaknesses)

    Oportunidades Ameaas(Opportunities) (Threats)

    A anlise SWOT, pode ser feita em uma reunio de grupo, na qual os participantespodero enumerar o que vem como sendo os pontos fortes e fracos do museu e asoportunidades e ameaas que o aguardam no mundo exterior.

    A anlise do Ambiente Externo: um esforo analtico que deve levar em considerao o ambiente externo em quea instituio inserida, bem como, as variveis relevantes, na perspectiva

    institucional, visando identificar as oportunidades e as ameaas existentes.

    Anlise do Ambiente Externo (Oportunidades):Segundo PORTO (1998), oportunidades so situaes, tendncias ou fenmenosexternos organizao, atuais ou potenciais, que podem contribuir em graurelevante e por longo tempo para a realizao da sua misso ou objetivospermanentes e/ou para o alcance de um bom desempenho competitivo.

    Anlise do Ambiente Externo (Ameaas):

    As ameaas so situaes, tendncias ou fenmenos externos organizao,

    atuais ou potenciais, que podem prejudicar substancialmente e por longo tempo ocumprimento da sua misso ou dos seus objetivos permanentes e/ou o alcance deum bom desempenho (PORTO, 1998). So riscos que a instituio precisarenfrentar.

    Anlise do Ambiente Externo (ameaas e oportunidades):

    Ameaas

    So fatores externos institucional, atuais ou potenciais, que podem causarimpacto negativo emsua misso, seus objetivos e/ou seu desempenho.

    Oportunidades

    So fatores externos instituio, atuais ou potenciais, que podem causar impactopositivo em sua misso, seus objetivos e/ou seu desempenho.

    Anlise do Ambiente Interno:

    Apenas a anlise do ambiente externo no garante condies mnimas para umbom planejamento. Alm de identificar como esto se comportando asexternalidades, fundamental analisar os pontos fortes e fracos da prpriainstituio.

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    Segundo PORTO (1998), as principais finalidades dessa anlise so:

    Caracterizar e avaliar a evoluo do desempenho da instituio, em relao aocumprimento da misso;Identificar e estabelecer uma hierarquia das foras e das fraquezas quedeterminam as potencialidades da instituio;Identificar as principais causas dessas foras/fraquezas.

    Anlise do Ambiente Interno (foras e fraquezas)

    Foras

    So fenmenos ou condies internas capazes de auxiliarem, por longo tempo, odesempenho ou o cumprimento da Misso e dos objetivos;

    Fraquezas

    So situaes, fenmenos ou condies internas, que podem dificultar a realizaoda Misso e o cumprimento dos objetivos.

    Objetivos estratgicos (Metas)

    So grandes desafios institucionais voltados para o ambiente externo. Soabrangentes e laborados para aproveitar oportunidades ou mitigar ameaas.Formulados em termos qualitativos, devem ser alcanados ou mantidos em umdeterminado Plano Estratgico Institucional.

    Os objetivos estratgicos so caracterizados por serem:

    Aceitveis;

    Flexveis;

    Mensurveis;

    Motivadores;

    Sintonizados (misso & diretrizes estratgicas);

    Inteligveis;

    Alcanveis;

    Objetivos estratgicos podem ser subdivididos em:

    Programas;

    Projetos;

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    FASE 2 - PROGRAMAS

    2.1 Programa Institucional: trata do desenvolvimento e da gesto poltica, tcnica eadministrativa do museu.

    Exemplos:- Criao ou redefinio do regimento interno da instituio

    - Criao de uma associao de amigos do museu (Portaria Normativa n1, de 12 de janeiro de 2007)

    - Relaes institucionais necessrias para o cumprimento dos fins domuseu: participao em redes temticas nacionais e internacionais,participao em organizaes nacionais e internacionais;

    2.2 Programa de gesto de pessoas: aquele que apresenta as aes destinadas valorizao, capacitao e bem estar do conjunto de trabalhadores do museu,independentemente do tipo de contratao, assim como aponta um diagnstico dasituao funcional existente e das necessidades de ampliao do quadro de pessoal,incluindo estagirios e servidores.

    Exemplos:- Organograma funcional e pessoal da instituio (regimento interno)- Qualificao e perfil dos cargos- Necessidades de contratao- Propostas de capacitao- Propostas de formao- Propostas de parceria com outras instituies para estabelecimento deestgios, voluntariado etc.

    2.3 Programa de acervos: aquele que organiza o gerenciamento dos diferentestipos de acervos da instituio, incluindo os de origem arquivstica e bibliogrfica,podendo ser dividido em diferentes subprogramas, tais como: aquisio,documentao, conservao e restaurao

    - Subprograma de aquisies:

    exemplos: prioridades de aquisio para complementar colees jexistentes, meios de captao.

    - SubPrograma de documentao:

    exemplos: diretrizes geral do sistema de documentao, prioridades, adoode vocabulrio controlado, implantao de sistemas informatizados,documentao dos processos de conservao e restaurao, digitalizaodos documentos em suporte papel, poltica de segurana de dados,acessibilidade da documentao a pesquisadores etc.

    - Subprograma de conservao:

    1. conservao preventiva- condies ambientais (sistemas de medio e controle de umidade,

    temperatura etc)- iluminao (estabelecimento de parmetros, sistema de medio,

    instalao de filtros etc )- acondicionamento e manuseio

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    - Subprograma de restaurao: estabelecimento de prioridades

    2.4 Programa de exposies: aquele que trata de todos os espaos e processos deexposio do museu, sejam eles intra ou extramuros, de longa, mdia ou curtadurao.

    Exemplos:

    - conceito, organizao dos contedos (temticas, cronologia etc), seleode objetos, utilizao de recursos audiovisuais, recurso de quiosquesinformativos, recursos expogrficos etc.

    - desenvolvimento de exposies em parceria (curadoria, investimento etc.)com instituies afins.

    2.5 Programa educativo e cultural: aquele que compreende os projetos e atividadeseducativo-culturais desenvolvidos pelo museu, destinados a diferentes pblicos earticulados com diferentes instituies.

    Exemplos:- treinamento das monitoras para atendimento aos portadores de

    necessidades especiais (deficientes fsicos, cegos etc)- Implantao de visitas guiadas- compra de audio-guias, encenaes teatrais- Festas comemorativas, shows, eventos etc...

    2.6 Programa de pesquisa: aquele que contempla o processamento e adisseminao de informaes, destacando as linhas de pesquisa institucional e deprojetos voltados para estudos de pblico, de patrimnio cultural, de museologia,de histria institucional e de outros.

    Exemplos:

    - Pesquisas de pblico- Publicaes (MUSAS: revista brasileira de museus e museologia; Coleo

    Museus, Memria e Cidadania etc.)- Cursos, conferncias, palestras

    2.7 Programa arquitetnico: aquele que trata da identificao, da conservao e daadequao dos espaos livres e construdos, bem como das reas de entorno dainstituio, contendo descrio dos espaos e instalaes, alm de informar sobreos aspectos de acessibilidade, conforto ambiental, circulao, identidade visual epossibilidades de expanso.

    - Consideraes gerais: planejamento urbanstico, histrico, aspectos tcnicos(ex: estudos do terreno, condicionantes climticos) etc.

    - Espaos: o programa dever conter uma relao dos espaos do museu.Cada espao dever ser descrito em termos de caractersticas (m2,instalaes, equipamentos), uso e funo.

    - Intercomunicao e circulao geral:1) em relao ao acervo, ao funcionamento interno e ao pblico.Exemplos: escadas, elevadores, corredores.

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    2) relao entre as reas e seus acessos segundo as rotinas de trabalho.Exemplos: rea de recepo-desembalagem-registro-reserva tcnica

    - Condies gerais de conservao e proteo do edifcio: (exemplos: sistemasde controle ambiental, sistemas de iluminao, necessidades deconservao, restaurao, etc.)

    2.8 Programa de segurana:aquele que trata de todos os aspectos relacionados segurana do museu, da edificao, do acervo e dos pblicos interno e externo,incluindo alm de sistemas, equipamentos e instalaes, a definio de rotinas desegurana e estratgias de emergncia.

    Exemplos:

    - Sadas de emergncia- Preveno de emergncia: contra furto e roubo, combate a incndio,

    retirada de pessoas, retirada de obras e contra pnico.- Proteo contra incndios (preveno, deteco, extino) inundaes e

    outros desastres naturais,- Proteo contra vandalismo, invaso, etc.- Transporte de bens culturais

    2.9 Programa de Financiamento e Fomento:aquele que trata do planejamento deestratgias voltadas para captao, aplicao e gerenciamento dos recursoseconmicos oriundos de diversas fontes.

    Exemplos:

    - Ingressos- Campanhas de captao de recursos- Patrocinadores- Participao em editais

    EDITAL DE MODERNIZAO DE MUSEUS - 2008

    Objetivo: apoiar projetos de museus em suas diversas reas de atuao,via Fundo Nacional da Cultura e Mecenato. Tem como diretrizes o apoio aprojetos de instituies museolgicas privadas ou pblicas, integrantesdas trs esferas de governo.

    reas: aquisio de acervos, equipamentos e materiais permanentes,

    tais como: equipamentos de informtica, equipamentos de segurana,equipamentos de climatizao e controle ambiental, equipamentos deiluminao, equipamentos de comunicao e mobilirios para exposiesde longa durao e reservas tcnicas, projetos educativos.

    contrapartida da instituio de 20% do valor do projeto.

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    EDITAL MAIS MUSEUS

    Iniciativa que prev investimentos para a criao de museus em cidadescom menos de 50 mil habitantes que no possuem instituiomuseolgica.

    O objetivo formar um banco de projetos que sero apoiados duranteano, de acordo com a disponibilidade oramentria do InstitutoBrasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministrio daCultura.

    O apoio consiste na aquisio de equipamentos e mobilirios;elaborao de projetos para execuo de obras e servios; instalao emontagem de exposies; restaurao de imveis; elaborao deprojetos museolgico ou museogrfico; e benfeitoria em imveis.

    Das condies: Podero participar pessoas jurdicas de direito pblico eprivado sem fins lucrativos

    Contrapartida:

    % DECONTRAPARTIDA

    0% Entidade federal

    3% Municpios com at 25.000 habitantes5% Municpios localizados nas reas da Agncia de

    Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e da Agnciade Desenvolvimento da Amaznia e na Regio Centro-Oeste.

    10% Estado-membro ou distrito federal localizados nas

    reas da Agncia de Desenvolvimento do Nordeste(ADENE) e da Agncia de Desenvolvimento daAmaznia e na Regio Centro-Oeste.

    20% Demais casos

    PRMIO DARCY RIBEIRO

    Consiste em incentivar e premiar as prticas educativas em museusbrasileiros.

    Premiao:

    1 colocado: R$ 15.000,002 colocado: R$ 10.000,003 colocado: R$ 8.000,00

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    EDITAL SEMINRIOS MUSEUS, PATRIMNIO, MEMRIA E SOCIEDADE

    Apoiar a realizao de seminrios que tenham por temtica o patrimnio,a memria e a sociedade nos museus.

    Contrapartida:

    % DECONTRAPARTIDA

    0% Entidade federal

    3% Municpios com at 25.000 habitantes5% Municpios localizados nas reas da Agncia de

    Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e da Agnciade Desenvolvimento da Amaznia e na Regio Centro-Oeste.

    10% Estado-membro ou distrito federal localizados nasreas da Agncia de Desenvolvimento do Nordeste(ADENE) e da Agncia de Desenvolvimento daAmaznia e na Regio Centro-Oeste.

    20% Demais casos

    PRMIO MRIO DE ANDRADE

    Tem como finalidade a premiao de dissertaes e teses produzidas porpesquisadores das reas de Cincias Humanas e Cincias SociaisAplicadas com a temtica Museus, Memria Social e Patrimnio Cultural.

    Categorias Doutorado e Mestrado:1 colocado: R$ 5.000,002 colocado: R$ 3.000,003 colocado: R$ 1.000,00

    BNDES PROGRAMA DE PRESERVAO DE ACERVOShttp://www.bndes.gov.br/cultura/acervos/

    Objetivo: apoiar projetos culturais de instituies de direito pblico ouprivado, sem fins lucrativos, visando preservao de acervosmuseolgicos, bibliogrficos e arquivsticos.

    reas: 1. catalogao (inventrio ou catalogao de acervo em base de4dados eletrnica) 2.higienizao e acondicionamento, 3.restaurao(exclusivamente para acervos raros), 4. gerenciamento ambiental, 5.Instalao de sistemas de segurana (instalao de sistemas de detecoe combate a incndio, preveno de furtos, inundaes e sinistros) 6.Infra-estrutura (Adaptao de instalaes para exposio, abrigo dereservas tcnicas, laboratrios, salas de consulta, acessibilidade,sinalizao entre outros).

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    PETROBRS CULTURALhttp://www2.petrobras.com.br/CULTURA/ppc/index.asp

    Os projetos podem ser contemplados atravs de duas modalidades: Seleo Pblica ou Escolha DiretaSeleo Pblica:

    Os projetos inscritos nas selees pblicas do Programa PetrobrasCultural, so analisados por Comisses de Seleo especficas,constitudas por especialistas na rea em questo e por umrepresentante da Petrobrs, e coordenadas pelo Consultor da rea emquesto.

    Preservao e Memria:- Patrimnio Imaterial- Memria das Artes- Apoio a Museus, Arquivos e Bibliotecas

    Escolha Direta:

    realizada por iniciativa exclusiva da Petrobras, com base em critriosdefinidos pelo Conselho Petrobras Cultural.

    FAPS FUNDAES DE AMPARO PESQUISA

    A finalidade bsica das Fundaes de Amparo Pesquisa dar apoio aprojetos de pesquisa, ensino e extenso e de desenvolvimentoinstitucional, cientfico e tecnolgico.

    Atuam como canais das instituies de pesquisa e universidades junto aentidades e empresas pblicas e privadas para a realizao de atividadesde cooperao tcnicas e prestao de servios.

    Por intermdio das Fundaes possvel apoiar projetos de pesquisa(pesquisa aplicada, pesquisa bsica, desenvolvimento experimental eservios tcnico-cientficos), capacitao de recursos humanos e difusode resultados que estimulam o desenvolvimento cientfico e tecnolgico.

    2.10 Programa de Difuso e Divulgao: aquele que trata da divulgao epopularizao dos projetos e atividades da instituio, alm da disseminao,

    difuso e consolidao da imagem institucional nos mbitos local, regional,nacional e internacional; podendo ser dividido em diferentes subprogramas, taiscomo: editorial, de intercmbio institucional, de comunicao social, decomunicao visual e outros.

    Exemplos:

    - Estudos de marketing- Campanhas de publicidade (folder, banner, outdoor etc)- Publicaes

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    - Cursos, conferncias, palestras- Pgina web (site)- Produtos comerciais- Participao em redes temticas

    FASE 3 - PROJETOS

    Caractersticas principais de um projeto:

    necessidade clareza coeso (projeto bem estruturado) viabilidade potencialidade ressonncia na comunidade visibilidade paixo tica (com o seu pblico)

    DICAS DOS ESPECIALISTAS:

    No gaste tempo demais pensando em fazer; simplesmente comece; No tente produzir um plano perfeito ou muito elaborado; este deve ser um

    documento de trabalho e no uma obra de arte;

    muito importante que o diretor do museu participe e esteja totalmenteenvolvido no processo;

    Envolva o maior nmero possvel de pessoas; Deixe claro o motivo pelo qual voc est fazendo isso e para quem; Reserve tempo para o processo e mantenha-o em andamento em ritmo

    intenso;

    Aguarde fatos e verdades incmodas que podem ser revelados pelo planomuseolgico, criando tenses dentro do museu

    Os consultores podem ser teis ao processo, mas a responsabilidade pelasdecises e pelo plano toda sua;

    Nunca esquea quem dever ser o beneficirio final: visitantes e usurios. Lembre-se de que o plano museolgico, como todos os processos gerenciais,

    um meio para se atingir um fim, no um fim em si mesmo.

    No existe a maneira certa para preparar um plano museolgico!

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    6. ASSOCIAO DE AMIGOS DO MUSEU

    PORTARIA NORMATIVA N 1, DE 12 DE JANEIRO DE 2007 / IPHAN

    Organizao jurdica: sociedade civil sem fins lucrativos (rene pessoas eentidades interessadas em dar apoio a instituies pblicas de cartereducativo, cultural, social e outros).

    Objetivo: destinada a promover o aprimoramento e o desenvolvimento dasatividades do museu.

    Realizam captao de recursos financeiros e humanos (terceirizado ouvoluntariado).

    7. BIBLIOGRAFIA

    DAVIES, Stuart. Plano Diretor. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo;Fundao Vitae, 2001. (Srie Museologia, 1)

    MASON, Thimoty. Gesto Museolgica: Desafios e Prticas. So Paulo: Editora daUniversidade de So Paulo: British Council: [Fundao] Vitae, 2004. (SrieMuseologia ; 7)

    MINISTERIO DE CULTURA. Criterios para Elaboracin del Plan Museolgico.Espanha: 2005 http://www.mcu.es/museos/MC/PM/index.html

    MINISTERIO DE CULTURA. Plan Museolgico del Museo de Lon. Espanha: 2005.http://www.mcu.es/museos/MC/PMML/index.html

    MONTANER, Josep Maria. Museos para el siglo XXI. Barcelona: Editorial GusravoGili, AS, 2003.

    RESOURCE: The Council for Museums, Archives and Libraries. Planos para aCertificao de Museus na Gr-Bretanha: Padres, Da Austrlia a Zanzibar. SoPaulo: Editora da Universidade de So Paulo: [Fundao] Vitae, 2004 (Museologia.Roteiros prticos; 6)

    SITES:

    Conselho Federal de Museologia COFEM[http://www.cofem.org.br/]

    Conselho Internacional de Museus ICOM-Brasil[http://www.icom.org.br/]

    Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN[http://www.iphan.gov.br/]

    International Committee on Management INTERCOM/ ICOM

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    [http://susan.chin.gc.ca/~intercom/]

    Ministrio da Cultura Brasil[http://www.cultura.gov.br/]

    Ministrio da Cultura Espanha[http://www.mcu.es/]

    Roteiros Museolgicos - Publicaes Vitae (CPC/USP)[http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf09_downloads.php]

    Sistema Brasileiro de Museus - SBM

    [http://www.museus.gov.br/]

    INSTITUTO DO PATRIMNIO HISTRICO E ARTSTICO NACIONALMINISTRIO DA CULTURA

    PORTARIA NORMATIVA N 1, DE 5 DE JULHO DE 2006 (DOU de11/07/2006)

    Dispe sobre a elaborao do Plano Museolgicodos museus do Instituto do Patrimnio Histrico eArtstico Nacional, e d outras providncias.

    O Presidente do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico NacionalIPHAN, no uso de suas atribuies legais e regimentais, especialmente no dispostono inciso V do art. 21 do Anexo I do Decreto n 5.040, de 07 de abril de 2004, e naPortaria IPHAN n 302, de 07 de julho de 2004, e considerando a necessidade deorganizao da gesto dos museus do IPHAN, capaz de propiciar o estabelecimentode maior racionalidade e eficincia do fazer museal; resolve:

    Art. 1. Instituir parmetros gerais de organizao da gesto dasinstituies museolgicas do IPHAN, compreendendo o Plano Museolgico comoferramenta bsica de planejamento estratgico, de sentido global e integrador,indispensvel para a identificao da misso da instituio museal e para adefinio, o ordenamento e a priorizao dos objetivos e das aes de cada uma desuas reas de funcionamento.

    Pargrafo nico. Por seu carter poltico, tcnico e administrativo, oPlano Museolgico instrumento fundamental para a sistematizao do trabalhointerno e para a atuao do museu na sociedade.

    Art. 2. O Plano Museolgico trata de estabelecer a misso e osprogramas do museu, as suas diretrizes de funcionamento e as orientaesnecessrias para o desenvolvimento de projetos e atividades especficos.

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    Art. 3. A elaborao do Plano Museolgico baseia-se em diagnsticocompleto da instituio, levando em conta os pontos fortes e frgeis, as ameaas eoportunidades, os aspectos socioculturais, polticos, tcnicos, administrativos eeconmicos pertinentes atuao do museu.

    Pargrafo nico. O diagnstico, de carter participativo, parteintegrante do Plano Museolgico, que deve ser apresentado de forma clara e

    precisa, contando na sua elaborao com a atuao direta da equipe do museu,alm de colaboradores externos.

    Art. 4. Os projetos que compem os programas do Plano Museolgicotm como caractersticas:

    I - A exeqibilidade e a adequao s especificaes dos programasdistintos, inclusive o cronograma de execuo.

    II - A explicitao da metodologia adotada.

    III - A descrio das aes planejadas.

    IV - A indicao de um sistema de avaliao permanente.

    Art. 5. O Plano Museolgico adotado para os museus do IPHAN composto pelas seguintes partes:

    I - Identificao da Instituio:

    a) Definio operacional, com apresentao das caractersticas gerais dainstituio, destacando sua trajetria e histrico de suas colees e de seuterritrio.

    b) Identificao da misso, com apresentao da misso, do campo deatuao, da funo social, das metas e objetivos da instituio.

    II - Programas:

    a) Programa institucional, aquele que trata do desenvolvimento e dagesto poltica, tcnica e administrativa do museu.

    b) Programa de gesto de pessoas, aquele que apresenta as aesdestinadas valorizao, capacitao e bem estar do conjunto de trabalhadores domuseu, independentemente do tipo de contratao, assim como aponta umdiagnstico da situao funcional existente e das necessidades de ampliao doquadro de pessoal, incluindo estagirios e servidores.

    c) Programa de acervos, aquele que organiza o gerenciamento dosdiferentes tipos de acervos da instituio, incluindo os de origem arquivstica e

    bibliogrfica, podendo ser dividido em diferentes subprogramas, tais como:aquisio, documentao, conservao e restaurao.

    d) Programa de exposies, aquele que trata de todos os espaos eprocessos de exposio do museu, sejam eles intra ou extramuros, de longa, mdiaou curta durao.

    e) Programa educativo e cultural, aquele que compreende os projetos eatividades educativo-culturais desenvolvidos pelo museu, destinados a diferentespblicos e articulados com diferentes instituies.

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    f) Programa de pesquisa, aquele que contempla o processamento e adisseminao de informaes, destacando as linhas de pesquisa institucional e deprojetos voltados para estudos de pblico, de patrimnio cultural, de museologia,de histria institucional e de outros estudos.

    g) Programa arquitetnico, aquele que trata da identificao, da

    conservao e da adequao dos espaos livres e construdos, bem como das reasde entorno da instituio, contendo descrio dos espaos e instalaes, alm deinformar sobre os aspectos de acessibilidade, conforto ambiental, circulao,identidade visual e possibilidades de expanso.

    h) Programa de segurana, aquele que trata de todos os aspectosrelacionados segurana do museu, da edificao, do acervo e dos pblicos internoe externo, incluindo alm de sistemas, equipamentos e instalaes, a definio derotinas de segurana e estratgias de emergncia.

    i) Programa de financiamento e fomento, aquele que trata doplanejamento de estratgias voltadas para captao, aplicao e gerenciamentodos recursos econmicos oriundos de diversas fontes.

    j) Programa de difuso e divulgao, aquele que trata da divulgao epopularizao dos projetos e atividades da instituio, alm da disseminao,difuso e consolidao da imagem institucional nos mbitos local, regional, nacionale internacional; podendo ser dividido em diferentes subprogramas, tais como:editorial, de intercmbio institucional, de comunicao social, de comunicaovisual e outros.

    Pargrafo nico. Na consolidao do Plano Museolgico deve-seconsiderar o carter transversal dos Programas.

    Art. 6. O Plano Museolgico, por seu carter interdisciplinar, serelaborado de forma participativa, envolvendo o conjunto dos servidores do museu ede outras reas do IPHAN, alm de especialistas e consultores externos.

    Art. 7. O Plano Museolgico dever ser avaliado permanentemente erevisado com um intervalo mnimo de 3 (trs) e mximo de 5 (cinco) anos.

    Art. 8. A elaborao e reviso do Plano Museolgico devem estar emconsonncia com as diretrizes da Poltica Nacional de Museus, instituda peloMinistrio da Cultura.

    Art. 9. O Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHANsupervisionar a elaborao e a execuo dos Planos Museolgicos.

    Art. 10. Os museus do IPHAN elaboraro ou adaptaro seus PlanosMuseolgicos no prazo mximo de 1 (um) ano, a contar da data de publicao

    desta Portaria.

    Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    LUIZ FERNANDO DE ALMEIDA

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    Edio Nmero 12 de 17/01/2007

    Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico NacionalGabinete

    Ministrio da Cultura

    PORTARIA NORMATIVA N 1, DE 12 DE JANEIRO DE 2007

    Dispe sobre as relaes entre as Unidades Especiais, Museus Regionais e CentrosCulturais vinculados ao Iphan e as suas Associaes de Amigos.

    O Presidente do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - Iphan, nouso de suas atribuies regimentais fixadas no art. 21 do Anexo I do Decreto n5.040, de 07 de abril de 2004;

    CONSIDERANDO a existncia de Associaes que tm por finalidade o apoio sUnidades Especiais, aos Museus Regionais e aos Centros Culturais vinculados aoIphan, doravante denominadas Unidades Museolgicas;

    CONSIDERANDO a necessidade de definir critrios que orientem as relaes entreas Unidades Museolgicas e as suas respectivas Associaes, resolve:

    Art. 1. As Unidades Museolgicas adotaro como requisitos mnimos para oreconhecimento de Associaes o seguinte:I - ser sociedade civil, constituda na forma da lei civil, sem fins lucrativos;II constar em seu instrumento criador, como finalidade exclusiva, o apoio, amanuteno e o incentivo s atividades da Unidade Museolgica a que serelacionem;III - no haver restrio adeso de novos membros, pessoas fsicas ou jurdicas;IV constar de seu instrumento criador a realizao peridica de eleio de seusmembros, com intervalo mnimo de dois anos;V- ser vedada a remunerao da diretoria;VI - serem registradas junto ao Iphan, por seu Departamento de Museus e CentrosCulturais - DEMU.

    Art. 2. Para fins do registro previsto no inciso VI, do art. 1, as Associaesdevero preencher o formulrio Anexo I e envi-lo ao DEMU, juntamente com aseguinte documentao:I - carta de apresentao da Unidade Museolgica que lhe apia;II - cpia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ;II - cpia do ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, acompanhadode prova da diretoria em exerccio.

    Pargrafo nico - Para manuteno do registro as Associaes devero ter a suadocumentao sempre atualizada e apresentar, at o ltimo dia til do ms deFevereiro de cada ano, seus balanos anuais.Art. 3. As Unidades Museolgicas podero ceder, mediante outorga de permissode uso, onerosa ou gratuita, s entidades reconhecidas na forma desta Portaria,reas destinadas prestao de servios e/ou comercializao de produtos peloprazo mximo de 2 (dois) anos, renovveis por iguais e sucessivos perodos. 1. A prestao de servios ou comercializao de produtos dever serpreviamente aprovada pela unidade Museolgica e ficar registrada a ramo denegcios que efetivamente se coadunem com os objetivos institucionais ou que

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    contribuam para dinamizao da unidade, de acordo com o estabelecido em seuPlano Museolgico. 2. As associaes permissionrias podero explorar diretamente as atividadesreferidas no caput ou transferir a terceiros a sua explorao, responsabilizando-sepor esta transferncia, desde que com prvia e expressas anuncia da UnidadeMuseolgica. 3. Todo e qualquer investimento, benfeitoria e obra das Associaes a serem

    realizados nas dependncias da Unidade Museolgica, dependero de autorizaoprevia de sua Direo. 4. As Associaes devero responder por todos os encargos e despesasreferentes rea cedida, bem como dever restitu-la, ao final da permisso, semqualquer nus para o Iphan, com todas as benfeitorias e instalaes permanentesexecutadas durante a vigncia da permisso, tudo em perfeito estado deconservao. 5. As Associaes permissionrias assumiro integral responsabilidade poreventuais danos causados ao patrimnio da Unidade Museolgica ou de terceirosdecorrentes das atividades desenvolvidas nas reas cedidas.Art. 4. As atividades realizadas no espao objeto da Permisso de Uso devero serautorizadas e supervisionadas pela Direo da Unidade Museolgica, que poder, aqualquer momento, determinar a sua suspenso, mediante revogao do Termo

    respectivo, caso seu desenvolvimento entre em conflito com o funcionamento daUnidade. 1. Nos Termos de Permisso de Uso dever constar dispositivo especficodeterminando que as Associaes reservem, no mnimo, 70% (setenta por cento)da totalidade dos recursos por elas obtidos para aplicao nas atividades tpicas daUnidade Museolgica. 2. As permisses outorgadas sero fiscalizadas por servidor expressa eespecialmente designado pelo dirigente da Unidade Museolgica, ao qual incumbir,alm da fiscalizao, a elaborao de relatrios semestrais contendo, dentre outrosdados, aqueles relacionados com as contas das Associaes. 3. Para fins de acompanhamento, as Unidades Museolgicas devero, a qualquertempo, solicitar informaes s Associaes que visem verificaes de contas ebalanos.Art. 5. As Unidades Museolgicas devero informar ao Departamento de Museussobre cada uma de suas permisses de uso, encaminhando cpia do respectivoTermo.Art. 6. As Unidades Museolgicas vinculadas ao Iphan devero se adequar noprazo mximo de 90 (noventa) dias s disposies desta Portaria.Art. 7. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    LUIZ FERNANDO DE ALMEIDA

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    Exemplo de REGIMENTO INTERNO: MUSEU PARAENSE EMLIO GOELDI

    CAPTULO I: CATEGORIA E FINALIDADE

    Art. 1 O Museu Paraense Emlio Geldi - MPEG unidade de pesquisa integranteda estrutura do Ministrio da Cincia e Tecnologia - MCT, na forma do disposto noDecreto n 4.724, de 9 de junho de 2003.

    Art. 2 O MPEG, como um centro nacional de pesquisa, de intercmbio cientfico, deformao, treinamento e aperfeioamento de pessoal cientfico, tem por finalidadeproduzir e difundir conhecimentos e acervos cientficos sobre sistemas naturais escio-culturais relacionados Amaznia.

    Art. 3 Ao MPEG compete:

    I - executar programas, projetos e atividades de pesquisa e desenvolvimentotcnico-cientfico, no mbito de suas finalidades;

    II - promover a difuso do conhecimento tcnico-cientfico;

    III - promover ou patrocinar a formao e especializao de recursos humanos nombito de suas finalidades;

    IV - desenvolver e comercializar produtos e servios decorrentes de suas pesquisas,contratos, convnios, acordos e ajustes, resguardados os direitos relativos propriedade intelectual;

    V - promover, patrocinar e realizar cursos, conferncias, seminrios e outrosconclaves de carter tcnico-cientfico;

    VI - divulgar e manter acervo cientfico e de documentao, bibliotecaespecializada.

    CAPTULO II: ORGANIZAO

    Art. 4 O MPEG tem a seguinte estrutura:

    1.Diretoria;

    2.Conselho Tcnico-Cientfico;

    3.Coordenao de Planejamento e Acompanhamento;3.1. Servio de Processamento de Dados;

    4.Coordenao de Pesquisa e Ps-Graduao;4.1.Servio da Estao Cientfica Ferreira Penna;4.2.Servio de Campo da Estao Cientfica Ferreira Penna;

    5.Coordenao de Cincias Humanas;

    6.Coordenao de Botnica;

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    7.Coordenao de Ecologia e Cincias da Terra;

    8.Coordenao de Zoologia;

    9.Coordenao de Comunicao e Extenso;9.1.Servio de Parque Zoobotnico;

    10.Coordenao de Museologia;10.1.Servio de Educao e Extenso;

    11.Coordenao de Documentao e Informao;11.1.Biblioteca;

    12. Coordenao de Administrao;12.1.Servio de Oramento e Finanas;12.2.Servio de Recursos Humanos;12.3.Servio de Material e Patrimnio;12.4.Servio de Campus de Pesquisa;12.5.Servios Gerais.

    Pargrafo nico. A estrutura da Unidade de Pesquisa e os cargos em comisso soos descritos neste artigo, ficando vedada a criao, ainda que de modo informal, dequaisquer outros rgos ou funes, salvo as prevista no art. 25 deste RegimentoInterno e desde que no haja, em decorrncia disso, aumento de despesa.

    Art. 5 O MPEG ser dirigido por Diretor, as Coordenaes por Coordenador e osServios por Chefe, cujos cargos em comisso sero providos pelo Ministro deEstado da Cincia e Tecnologia.

    Pargrafo nico. Para o desempenho de suas funes, o Diretor contar com doisauxiliares, sendo um deles responsvel pelas atividades de comunicao social, e ooutro pelas atividades jurdicas e propriedade intelectual.

    Art. 6 O diretor ser nomeado a partir de lista trplice elaborada por Comit deBusca, criado pelo Ministro de Estado da Cincia e Tecnologia.

    1 O diretor e os demais ocupantes dos cargos em comisso sero substitudos,em suas faltas ou impedimentos, por servidores previamente indicados pelostitulares e nomeados pelo diretor.

    2 Exonerado o diretor nomeado na forma do caput deste artigo, o Ministro deEstado da Cincia e Tecnologia nomear diretor interino e o CTC encaminhar aoMinistrio da Cincia e Tecnologia solicitao de instaurao de um Comit deBusca para indicao do diretor.

    CAPTULO III: CONSELHO TCNICO-CIENTFICO

    Art. 7 O Conselho Tcnico-Cientfico - CTC unidade colegiada com funo deorientao e assessoramento ao Diretor no planejamento das atividades cientficase tecnolgicas do MPEG.

    Art. 8 O CTC contar com dez membros, todos nomeados pelo Ministro de Estadoda Cincia e Tecnologia, e ter a seguinte composio:

    I - o Diretor do MPEG, que o presidir;

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    II - dois servidores do quadro permanente das carreiras de Pesquisa em Cincia eTecnologia e de Desenvolvimento Tecnolgico;

    III - trs membros dentre dirigentes ou titulares de cargos equivalentes emunidades de pesquisa do Ministrio da Cincia e Tecnologia ou de outros rgos daAdministrao Pblica, atuantes em reas afins s do MPEG;

    IV - quatro membros representantes da comunidade cientfica, tecnolgica eempresarial, atuantes em reas afins s do MPEG.

    Pargrafo nico. Os membros mencionados nos incisos II, III e IV tero o mandatode dois anos, admitida uma nica reconduo, e sero escolhidos da seguinteforma:

    a) os do inciso II sero indicados a partir de lista trplice, obtida a partir de eleiopromovida pelos servidores do quadro permanente das carreiras de Pesquisa emCincia e Tecnologia e de Desenvolvimento Tecnolgico;

    b) os do inciso III sero indicados, fundamentadamente, pelo CTC;

    c) os do inciso IV sero indicados a partir de lista trplice elaborada pelo CTC, naforma do Regimento Interno.

    Art. 9 Compete ao CTC:

    I - apreciar e opinar a respeito da implementao da poltica cientfica e tecnolgicae suas prioridades;

    II - pronunciar-se sobre o relatrio anual de atividades, bem como avaliarresultados dos programas, projetos e atividades implementados;

    III - apreciar, previamente implantao, os critrios propostos para afastamento,

    no Pas e no exterior, de pesquisadores e tecnologistas;

    IV - acompanhar a avaliao de desempenho para servidores do quadro depesquisadores e tecnologistas;

    V - acompanhar a aplicao dos critrios de avaliao de desempenho institucional,em conformidade com os critrios definidos no Termo de Compromisso de Gesto;

    VI - participar efetivamente, atravs de um de seus membros externos ao MPEG,indicado pelo Conselho, da Comisso de Avaliao e Acompanhamento do Termo deCompromisso de Gesto;

    VII - apreciar e opinar a respeito de matrias que lhe forem submetidas pelo

    Diretor.

    Art. 10. O funcionamento do CTC ser disciplinado na forma de Regimento Interno,produzido e aprovado pelo prprio Conselho.

    CAPTULO IV: COMPETNCIAS DAS UNIDADES

    Art. 11. Coordenao de Planejamento e Acompanhamento compete planejar,coordenar e acompanhar as atividades desenvolvidas no Museu, em consonncia

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    com o oramento geral da Unio, liberao do MCT e fontes externas, bem como osprogramas e os projetos de pesquisa e, ainda:

    I - coordenar a elaborao do Plano Diretor do MPEG, realizada sob aresponsabilidade do Grupo de Planejamento, assim como proceder aosacompanhamentos e avaliaes peridicas de sua execuo;

    II - elaborar e acompanhar a proposta oramentria, as solicitaes de crditossuplementares e de outros recursos destinados ao desenvolvimento de programas eprojetos do MPEG;

    III - propor a metodologia e implementar o processo de avaliao institucional;

    IV - coordenar programaes de trabalho multisetoriais que objetivem a captaode recursos para a implantao de programas, projetos e atividades no MPEG;

    V - coordenar a articulao institucional e inter-institucional, objetivando anegociao de projetos e a captao de recursos externos;

    VI - promover o intercmbio com instituies nacionais e internacionais,objetivando aportes financeiros para a execuo de programas e projetos.

    Pargrafo nico. Ao Servio de Processamento de Dados compete executar asatividades relacionadas a organizao e mtodos, anlise e programao, suporte eproduo, que propiciem a otimizao de aes das Coordenaes do MPEG,relativas ao uso dos recursos computacionais disponveis.

    Art. 12. Coordenao de Pesquisas e Ps-Graduao compete assessorar oDiretor nos assuntos pertinentes ao desenvolvimento da pesquisa cientfica noMPEG e, ainda:

    I - dirigir, coordenar e supervisionar os assuntos de carter cientfico desenvolvidos

    no MPEG concernentes ao aperfeioamento, capacitao e afastamento do Pas dopessoal cientfico;

    II - supervisionar as atividades de ps-graduao no MPEG, bem como o processode concesso de bolsas institucionais nas vrias modalidades, procedendo aorespectivo acompanhamento e avaliao.

    1. Ao Servio da Estao Cientfica "Ferreira Penna" compete executar asatividades dos programas de pesquisa, difuso, desenvolvimento sustentvel,cooperao interinstitucional e gerenciamento do Plano de Manejo, incumbindo aoChefe deste Servio presidir o Conselho Executivo da Estao Cientfica FerreiraPenna - ECFPn.

    2. Ao Servio de Campo da Estao Cientfica "Ferreira Penna" compete executaras atividades de apoio operacional das bases fsicas da ECFPn em Caxiuan eBreves, como tambm a sada de material coletado por pesquisadores em excursona ECFPn.

    Art. 13. Coordenao de Cincias Humanas compete programar, estimular edesenvolver estudos e pesquisas no campo das Cincias Humanas na Amaznia,particularmente nas reas de Antropologia, Arqueologia e Lingustica.

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    Art. 14. Coordenao de Botnica compete programar, coordenar, estimular edesenvolver estudos e pesquisas nas reas de Morfologia (Anatomia e Palinologia),Taxonomia, Botnica Econmica e Ecologia Vegetal.

    Art. 15. Coordenao de Ecologia e Cincias da Terra compete programar,coordenar, estimular e desenvolver estudos e pesquisas nas reas de geocincias eecologia.

    Art. 16. Coordenao de Zoologia compete desenvolver estudos e pesquisassobre biossistemtica, biogeografia e ecologia animal.

    Art. 17. A Coordenao de Comunicao e Extenso compete a disseminao edivulgao de conhecimentos e acervos cientficos sobre a Amaznia, nas reas deatuao do MPEG.

    Pargrafo nico. Ao Servio de Parque Zoobotnico compete gerenciar, conservar edifundir conhecimentos sobre os acervos florsticos e faunsticos existentes noParque Zoobotnico, cooperando para evitar sua extinso.

    Art. 18. Coordenao de Museologia compete promover a pesquisa e acomunicao museolgica expositiva e educativa do MPEG.

    1. Ao Servio de Educao e Extenso Cultural compete executar programaseducativos de acordo com o nvel de interesse especfico dos diversos segmentos dapopulao, grau de escolaridade e faixa etria, e ainda manter e dinamizar aColeo Didtica Emlia Snethlage e a Biblioteca de Cincias Clara Maria Galvo.

    Art. 19. Coordenao de Documentao e Informao compete gerenciar,preservar e disseminar informaes e documentos sobre as reas de atuao doMPEG.

    Pargrafo nico. Biblioteca compete reunir, selecionar, tratar, armazenar,preservar e divulgar material bibliogrfico e informaes nas reas deespecializao do MPEG e sobre a Amaznia.

    Art. 20. Coordenao de Administrao compete planejar, coordenar esupervisionar a execuo das atividades relativas s reas de recursos humanos,contabilidade, oramento, finanas, material, patrimnio, almoxarifado, compras,suprimentos, importao, documentao, protocolo, arquivo, zeladoria, vigilncia,transporte, manuteno, terceirizao, servios gerais e os demais aspectosadministrativos, inclusive os convnios e demais instrumentos congneres decooperao.

    1. Ao Servio de Oramento e Finanas compete executar e controlar asatividades relacionadas com o oramento e programao financeira anual, seguindoas diretrizes emanadas dos rgos centrais dos Sistemas de Planejamento,Oramento e Financeiro, como tambm do Ministrio.

    2. Ao Servio de Recursos Humanos compete executar as atividadesrelacionadas com a administrao de recursos humanos, seguindo as diretrizes dorgo Central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, comotambm do Ministrio.

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    3 Ao Servio de Material e Patrimnio compete controlar a execuo dasatividades de administrao de material, patrimnio, almoxarifado, contratao deobras e servios.

    4. Ao Servio de Campus de Pesquisa compete organizar, controlar eacompanhar as atividades de apoio administrativo operacional do campus depesquisa em articulao com a Coordenao Administrativa.

    5. Aos Servios Gerais compete executar as atividades de transporte, protocolo,arquivo e reprografia; execuo dos servios de limpeza, conservao, jardinagem,reparos e restaurao de imveis, mveis, instalaes sanitria, eltricas,hidrulicas; vigilncia, recepo, portaria, zeladoria; controle dos gastos comenergia eltrica e telefonia; administrao de contratos.

    CAPTULO V: ATRIBUIES DOS DIRIGENTES

    Art. 21. Ao Diretor incumbe:

    I - planejar, coordenar, dirigir e supervisionar as atividades do MPEG;

    II - exercer a representao do MPEG;

    III - convocar e presidir as reunies do Conselho Tcnico-Cientfico - CTC;

    IV - executar as demais atribuies que lhe forem conferidas em ato especfico dedelegao de competncia.

    Art. 22. Aos Coordenadores incumbe coordenar e supervisionar a execuo dasvrias atividades a seu cargo.

    Art. 23. Aos Chefes de Servio incumbe realizar tarefas.

    CAPTULO VI: DISPOSIES GERAIS

    Art. 24. O Instituto celebrar, anualmente, com a Subsecretaria de Coordenaodas Unidades de Pesquisa (SCUP) do Ministrio da Cincia e Tecnologia umcompromisso de gesto em que sero estabelecidos os compromissos da equipe degesto da Unidade e da SCUP com a finalidade de assegurar a excel ncia cientfica.

    Art. 25. O Diretor poder, sem qualquer custo adicional, instituir outras unidadescolegiadas internas, assim como comits para interao entre as unidades daestrutura organizacional do MPEG.

    Poder, ainda, criar grupos de trabalho e comisses especiais, em carterpermanente ou transitrio, para fins de estudos ou execuo de atividades

    especficas de interesse do MPEG.

    Art. 26. Os casos omissos e as dvidas surgidas na aplicao do presenteRegimento Interno sero solucionados pelo Diretor, ouvido, quando for o caso, oSubsecretrio de Coordenao das Unidades de Pesquisa.

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    ASSOCIAO DE AMIGOS DE MUSEUS: EXEMPLO DEESTATUTO

    Estatuto da Associao de Amigos do Museu Aeroespacial

    CAPTULO I: Denominao, Sede, Finalidade, Durao.

    Art. 1 - A Associao dos Amigos do Museu Aeroespacial (AMAERO) umaassociao civil, sem fins lucrativos, com prazo de durao indeterminado, que sereger pelo presente Estatuto e pelas disposies legais aplicveis.

    Art. 2 - A AMAERO composta por pessoas fsicas e/ou jurdicas, tendo a Cidadedo Rio de Janeiro como sede e foro, podendo, a critrio da Diretoria, nomearrepresentantes ou correspondentes, no Brasil ou no exterior, sendo sua sedeestabelecida Av. Mal. Fontenelle 2000, Sulacap, Rio de Janeiro RJ, em salacedida pelo Museu Aeroespacial, em documento prprio.

    Art. 3 - A AMAERO tem por finalidade prestar apoio ao Museu Aeroespacial,promovendo o aprimoramento e o desenvolvimento de suas atividades e ainda,

    difundir a ao do Museu Aeroespacial junto ao pblico, cabendo em especial:

    a) Adquirir peas para o acervo do Museu Aeroespacial, de acordo com a pol tica deaquisio previamente estabelecida;b) Auxiliar o programa de processamento tcnico, de conservao e restaurao,dos acervos museolgico, bibliogrfico e iconogrfico do Museu Aeroespacial;c) Apoiar e/ou promover cursos, conferncias, seminrios sobre assuntosespecficos da rea de atuao da aviao brasileira;d) Incentivar estudos e pesquisas nas reas ligadas ao Museu Aeroespacial;e) Incentivar e apoiar a realizao de exposies temporrias e itinerantes, quevisem a divulgao do acervo do Museu Aeroespacial;f) buscar meios para o custeio das atividades e eventos promovidos pelo MuseuAeroespacial;

    g) Estabelecer e manter intercmbio com outras instituies congneres, no pas eno exterior; eh) Promover a obteno de recursos, subvenes e doaes, destinadas aodesenvolvimento e execuo de projetos e programas do Museu Aeroespacial.

    CAPTULO II: Quadro Social

    Art. 4 - O nmero de associados ilimitado, podendo participar do quadro socialpessoas fsicas ou jurdicas, desde que satisfaam as exigncias e condiesprevistas neste Estatuto, no respondendo os mesmos, pessoalmente, pelasobrigaes sociais contradas pela Associao.

    Art. 5 - As pessoas jurdicas que venham se associar devero submeter

    aprovao da Diretoria o nome de at duas pessoas fsicas, com poderes pararepresent-las na AMAERO.

    Pargrafo nico Os representantes podero ser substitudos a qualquer tempo,desde que seguida a norma contida neste artigo.

    Art. 6- A admisso de associados ser precedida de proposta assinada pelocandidato, ou a convite da Diretoria da AMAERO.

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    Art. 7 - A Associao dos Amigos do Museu Aeroespacial ter as seguintescategorias de associados:

    a) Fundadores - aqueles que participaram da constituio da AMAERO, e tambmaqueles que se associarem, no prazo de 30 dias, a contar da data de suaconstituio.b) Honorrios - pessoas fsicas que tiverem prestado relevantes servios Associao, ao Museu Aeroespacial, ou cultura aeronutica.c) Provedores - pessoas jurdicas que contriburem com anuidade, que de acordocom a diferenciao da contribuio, a critrio do Conselho Deliberativo, poderoser classificados como Benemritos.d) Contribuintes - pessoas fsicas que contriburem com mensalidade,semestralidade ou anuidade, que de acordo com a diferenciao da contribuio, acritrio do Conselho Deliberativo, podero ser classificados como Benemritos.

    Art. 8- A proposta para associado honorrio dever ser justificadaconvenientemente e subscrita por, no mnimo, trs associados da mesma categoria,ou superior, ou por membro do Conselho Deliberativo.

    Pargrafo nico O Conselho Deliberativo apreciar a proposta, a ser votada

    pela maioria simples de seus membros presentes reunio.

    Art. 9 - As contribuies sociais tero seus valores e a periodicidade respectivafixados em Assemblia Geral.

    CAPTULO III: Direitos e Deveres dos Associados

    Art. 10 - So direitos dos Associados:

    a) assistir s Assemblias Geraisb) ser informado, antecipadamente, dos eventos promovidos ou patrocinados pelaAMAERO.c) propor associados, obedecidas as exigncias estatutrias.d) receber um certificado e carteira da categoria correspondente sua inscrio.e) representar a AMAERO em congressos, jornadas, encontros e demais atividadesculturais, promovidas por outras associaes, nacionais e/ou estrangeiras, quandoformalmente credenciado pelo presidente do Conselho Deliberativo ou DiretorExecutivo.f) apresentar sugestes ao Conselho Deliberativo.g) desfrutar dos direitos correspondentes sua categoria, conforme deciso doConselho Deliberativo.h) direito assegurado aos associados, de quaisquer das categorias, votar e servotado em Assemblias Gerais.

    Pargrafo nico - necessrio o associado estar com suas mensalidades,semestralidades, ou anuidades quitadas, para fazer uso de seus direitos.

    Art. 11 - So deveres do Associado:

    a) respeitar e obedecer este Estatuto, e demais atos normativos da AMAERO; eb) pagar com regularidade as contribuies sociais.

    Art. 12 - Ser excludo o associado que incorrer nas seguintes faltas:

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    a) deixar de solver seus compromissos financeiros por mais seis mesesconsecutivos, sem justificativa convincente e comprovada, aceita pelo ConselhoDeliberativo; eb) ter atuao pblica e notria contrria aos interesses da AMAERO.

    Pargrafo nico A excluso ato decisrio da competncia do ConselhoDeliberativo.

    CAPTULO IV: Patrimnio e Contribuies Sociais

    Art. 3 - O Patrimnio da AMAERO constitudo de:

    a) contribuio dos associados em suas diversas categorias;b) subvenes federais, estaduais e municipais;c) doaes, patrocnios, legados e outros recursos que lhe forem concedidos porpessoas fsicas ou jurdicas, associados ou no;d) bens mveis ou imveis e direitos, pertencentes AMAERO;e) rendas eventuais, proveniente dos servios e atividades oferecidas pelaAMAERO; e

    f) repasses de verbas oriundas de convnios institucionais.

    Pargrafo primeiro - Os valores dos servios a serem prestados pela AMAEROsero fixados pela Diretoria Executiva.

    Pargrafo segundo - As rendas da AMAERO sero integralmente aplicadas naconsecuo e desenvolvimento de suas finalidades.

    CAPTULO V: Organizao

    Art. 14 - A AMAERO ser integrada pelos seguintes rgos:

    a) Assemblia Geral;b) Conselho Deliberativo;c) Diretoria Executiva; ed) Conselho Fiscal

    Pargrafo nico Os membros da Assemblia Geral, do Conselho Deliberativo,Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, no sero remunerados, a qualquer ttuloou pretexto pela AMAERO, nem dela auferiro quaisquer dividendos, benefcios ouvantagens econmico-financeiras.

    CAPTULO VI: Da Assemblia Geral

    Art. 15 - A Assemblia Geral, rgo soberano de deliberao social, poder serOrdinria ou Extraordinria.

    Pargrafo Primeiro A Assemblia Geral Ordinria reunir-se- anualmente nodecorrer do primeiro trimestre, e ser constituda pelos scios em pleno gozo deseus direitos estatutrios.

    Pargrafo segundo A convocao da Assemblia Geral Ordinria ouextraordinria, dever ser feita por via epistolar ou eletrnica, com antecedncia de

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    10 (dez) dias da data da reunio, por iniciativa do Presidente do ConselhoDeliberativo.

    Art. 16 - A Assemblia Geral Ordinria ou Extraordinria, instalar-se- em primeiraconvocao com a presena da maioria dos associados com direito a voto, e emsegunda convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero deassociados presentes com direito a voto.

    Art. 17 - A primeira Assemblia Geral Ordinria, ser realizada no mximo em 30(trinta) dias aps a constituio da AMAERO, com o objetivo de eleger os membrosefetivos e suplentes do Conselho Deliberativo, os membros efetivos e suplentes doConselho Fiscal, e os membros da Diretoria, bem como estabelecer os valores eperiodicidade das contribuies sociais.

    Art. 18 - A Assemblia Geral Extraordinria ser convocada pelo Presidente doConselho Deliberativo, ou pelo seu substituto legal, ou por convocao de nomnimo 1/3 dos associados em pleno gozo de seus direitos estatutrios.

    Art. 19 - Assemblia Geral Ordinria compete:

    a) examinar e pronuncia-se sobre o relatrio do balano e da situao financeira doexerccio anterior, aps aprovao pelo Conselho Fiscal;b) apreciar os planos de ao da Diretoria Executiva;c) fixar o nmero de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal; ed) eleger, dentre os associados com direito a voto, os membros dos ConselhosDeliberativo e Fiscal, cujos mandatos sero de 02 (dois) anos, permitida areeleio.

    Art. 20 - A Assemblia Geral Extraordinria poder ser convocada a qualquertempo para:

    a) decidir sobre qualquer assunto relevante e de interesse da Associao e/ou deseus associados;b) deliberar sobre reforma do Estatuto vigente; ec) decidir sobre a dissoluo da Associao.

    Art. 21 - As decises das Assemblias Gerais, sero tomadas por maioria simplesde voto, exceto quanto dissoluo da Associao, que ser por 3/4(trs quartos)dos votos.

    CAPTULO VII: Conselho Deliberativo

    Art. 22 - O Conselho Deliberativo o rgo orientador da AMAERO, eleito pelaAssemblia Geral, constitudo por 15 (quinze) associados em pleno gozo de seusdireitos, de reconhecida capacidade e competncia em assuntos culturais eaeronuticos, pelo Diretor do Instituto Histrico-Cultural da Aeronutica e peloDiretor do Museu Aeroespacial, como membros natos.

    Pargrafo primeiro - O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Deliberativo,sero eleitos por seus pares, permitida a reeleio.

    Art. 23 - O Conselho Deliberativo se reunir por convocao do seu Presidente e asatas das reunies sero lavradas em livro prprio.

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    Art. 24 - O mandato dos Conselhos pessoal, no podendo ser exercido pordelegao.

    Art. 25 - Para que as reunies do Conselho Deliberativo possam se instalar edeliberar, ser necessria a presena, no mnimo, da maioria simples de seusmembros.

    Art. 26 - As deliberaes do Conselho Deliberativo sero tomadas por maioria dosvotos de seus membros presentes, cabendo ao Presidente ou seu substituto o votode desempate.

    Art. 27 - O Conselho Deliberativo convocar membros da Diretoria Executiva, sreunies, quando a julgamento de seu Presidente se fizer necessrio.

    Art. 28 - O Conselho Deliberativo tem como incumbncia:

    a) estabelecer as diretrizes fundamentais da poltica geral da AMAERO, verificar eacompanhar a execuo, conforme o Estatuto;b) designar os membros da Diretoria Executiva, cujos mandatos sero de doisanos;c) autorizar a Diretoria Executiva a comprar ou alienar bens, contrair emprstimos,emitir cheques e tributos, dar garantias e contratar pessoal;d) apreciar proposta e modificaes do Regimento Interno da AMAERO,apresentadas pela Diretoria Executiva, bem como aprov-lo;e) outorgar Ttulos de associado honorrio s pessoas que houveram prestadoservios relevantes Associao, ao Museu Aeroespacial, ou cultura aeronutica,nos termos deste Estatutof) deliberar sobre a excluso de associados, em qualquer categoria.g) examinar anualmente a proposta de Plano de Ao da Diretoria Executiva;h) apreciar anualmente o parecer do Conselho Fiscal, bem como as demonstraesfinanceiras e o oramento anual, encaminhadas e apresentadas pela DiretoriaExecutiva; ei) fixar o valor das contribuies relativas s categorias de scios.

    Art. 29 - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo: convocar e presidir asreunies do rgo, convocar e presidir a Assemblia Geral, representar o ConselhoDeliberativo.

    Art. 30 - O Vice-Presidente substituir o Presidente do Conselho Deliberativo emsuas ausncias e impedimentos.

    Art. 31 - Caber ao Secretrio lavrar as atas das reunies do ConselhoDeliberativo.

    CAPTULO VIII: DIRETORIA EXECUTIVA

    Art. 32 - A Diretoria Executiva compor-se- dos seguintes membros:

    a) Diretor Executivob) Diretor Adjuntoc) Tesoureiro

    Art. 33 - Os membros do Conselho Fiscal no podero acumular suas funes comas de membros da Diretoria Executiva.

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    Art. 34 - Compete Diretoria Executiva:

    a) promover a realizao dos objetivos da AMAERO;b) administrar a AMAERO, executando as deliberaes da Assemblia Geral e doConselho Administrativo;c) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;d) elaborar e/ou reformar o Regimento Interno para apreciao do ConselhoDeliberativo;e) elaborar projeto de reforma deste Estatuto, a ser submetido ao ConselhoDeliberativo, que apresentar Assemblia Geral Extraordinria, na formaestatutria;f) assinar convnios e demais instrumentos de interesse scio cultural oueducacional da AMAERO;g) admitir, licenciar e demitir pessoal, quando autorizado pelo ConselhoDeliberativo;h) administrar as finanas da AMAERO, investindo os recursos existentes, emitircheques, e ttulos, assinar contratos e outorgar garantias, quando necessrio, comaprovao do Conselho Deliberativo;i) fixar os valores dos servios a serem prestados pela AMAERO; e

    j) submeter ao Conselho Deliberativo e Assemblia Geral, anualmente, a

    proposta do Plano de Ao da AMAERO.

    Art. 35 - So atribuies do Diretor Executivo:

    a) superintender, supervisionar e fiscalizar os servios necessrios administraoda AMAERO; eb) cumprir e fazer cumprir os dispositivos do Estatuto e deliberaes da AssembliaGeral, do Conselho Deliberativo.

    Art. 36 - So atribuies do Diretor Adjunto:

    a) substituir o Diretor Executivo em sua ausncia ou impedimentos; eb) assistir o Diretor Executivo em suas obrigaes na administrao da AMAERO.

    Art. 37 - Compete ao Tesoureiro:a) gerir as finanas e a contabilidade da AMAERO;b) assinar, juntamente com o Diretor Executivo, os cheques, ordens de pagamento,os atos e documentos que envolvam obrigaes sociais, inclusive emprstimos efinanciamentos; ec) desempenhar encargos correlatos, atribudos pelo Diretor Executivo.

    CONSELHO FISCAL

    Art. 38 - O Conselho Fiscal, rgo de fiscalizao econmico-financeira daAMAERO, compor-se- de 03 (trs) membros efetivos, e de suplentes, todos eleitospela Assemblia Geral, dentre os associados com direito a voto.

    Art. 39 - O Conselho Fiscal dever se reunir 4 (quatro) vezes por ano, eextraordinariamente, sempre que se fizer necessrio.

    Pargrafo nico No caso de impedimento de membros efetivos do ConselhoFiscal, sero convocados membros suplentes.

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    Art. 40 - As deliberaes do Conselho Fiscal sero tomadas por maioria de votos, econstaro de Ata lavrada em livro prprio, aprovada e assinada pelos conselheirospresentes.

    Art. 41 - Compete ao Conselho Fiscal:a) examinar a escriturao contbil da AMAERO, assim como a documentao a elareferente, emitindo parecer;

    b) examinar o relatrio das atividades da AMAERO, assim como a demonstraodos resultados econmicofinanceiros do exerccio social, emitindo parecer quantoa estes ltimos;c) examinar, trimestralmente, as demonstraes dos resultados econmico-financeiros da AMAERO, emitindo parecer; ed) examinar se os montantes das despesas realizadas esto de acordo com osprogramas e decises da Assemblia Geral, emitindo parecer.

    CAPTULO IX: Liquidao e Dissoluo

    Art. 42 - A dissoluo da AMAERO, por proposta do Conselho Deliberativo, serdecidida pela Assemblia Geral Extraordinria, especialmente convocada para esse fim, deacordo com o Art. 20, letra c

    Pargrafo nico O patrimnio existente, se houver, no ser distribudo aosassociados, passando a pertencer ao Museu Aeroespacial.

    CAPTULO X: Do Exerccio Social e das Contas

    Art. 43 - O ano Social coincidir com o ano civil. Ao fim de cada exerccio serpreparado o Balano Patrimonial, as Demonstraes de Resultados da AMAERO,com o parecer do Conselho Fiscal.

    Art. 44 - Anualmente, aps aprovao pela Assemblia Geral Ordinria, deveroser publicados em jornal do Rio de Janeiro, o Balano Patrimonial e a Demonstraode Resultados da AMAERO, com o parecer do Conselho Fiscal.

    Art. 45 - O Conselho Deliberativo submeter, anualmente, aprovao daAssemblia Geral Ordinria, a proposta do oramento elaborado pela DiretoriaExecutiva para o exerccio financeiro seguinte, responsabilizando-se pela suaexecuo.

    Art. 46 - Os casos no previstos neste Estatuto sero resolvidos pelo ConselhoDeliberativo da AMAERO.

    Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2002.