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GOVERNO DE MINAS SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA SUPERINTENDÊNCIA DE MUSEUS E ARTES VISUAIS PLANO MUSEOLÓGICO

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GOVERNO DE MINASSECRETARIA DE ESTADO DE CULTURASUPERINTENDÊNCIA DE MUSEUS E ARTES VISUAIS

plano museológico

GOVERNO DE MINASSECRETARIA DE ESTADO DE CULTURASUPERINTENDÊNCIA DE MUSEUS E ARTES VISUAIS

plano museológico

goVeRno De minas geRais

alBeRTo pinTo coelHoGovernador do Estado de Minas Gerais

eliane paRReiRasSecretária de Estado de Cultura

maRia olÍVia De casTRo e oliVeiRaSecretária Adjunta de Estado de Cultura

leonaRDo BaHiaChefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Cultura

mÁRcia Renó maceDoSuperintendente de Museus e Artes Visuais

aDRiana BaRBosaRaFael peRpÉTuoValÉRia minaRDiAssessoria da SUMAV

ana maRia a. F. WeRnecKDiretoria de Desenvolvimento de Ações Museais

giulia Villela gioVaniDiretoria de Gestão de Acervos Museológicos

pompea TaVaResDiretoria de Desenvolvimento de Linguagens Museológicas

BaRBaRa sBRaleTTa maRgaDonnapaTRÍcia lamounieRRaFaela leonel o. maTaGestor de Cultura

JoseniRa monTeiRo De souZaMuseóloga

VinÍcius DuaRTe moReiRaHistoriador

ana clÁuDia RÔla sanTos

Coordenação Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

1618

1211

975Apresentação

Introdução

Missão

Visão

Valores e Princípios

Organograma

Programas

Projetos Estruturantes

Conclusão

sumÁRio

5

apResenTação

A Superintendência de Museus e Artes Visuais - SUMAV da Secretaria de

Estado de Cultura de Minas Gerais é a instância responsável por implementar

a política de museus para o estado, atendendo aos princípios de preservação,

promoção e acesso ao patrimônio museológico. Cabe à SUMAV, dentre outras

atividades, promover a aplicação e a disseminação de conceitos e práticas

que visem ao incentivo, à valorização e ao aprimoramento das atividades

museológicas no estado de Minas Gerais.

No cumprimento deste importante papel, a Secretaria de Estado de Cultura,

por meio da SUMAV, publicou, em 2011, a coleção “Falando de...” cujos

cadernos orientam sobre aspectos fundamentais relacionados à gestão de

museus, dentre os quais está também presente na publicação a elaboração

de Planos Museológicos.

Conforme estabelece a Lei Federal 11.904/2009, os planos museológicos são

uma ferramenta de planejamento estratégico, necessária para a definição e

priorização dos objetivos e das ações do funcionamento de um museu, sendo

instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para

atuação desses espaços culturais na sociedade.

Além de uma exigência legal, a elaboração de plano museológico é um

exercício de auto-conhecimento, por meio do qual a instituição identifica, a

partir de um diagnóstico prévio, sua realidade, reflete sobre sua vocação e

elabora ou sistematiza sua missão.

Reconhecendo a inequívoca necessidade de elaboração destes planos, a

Secretaria de Estado de Cultura, por meio da SUMAV, assume a dianteira

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deste processo de amadurecimento da gestão museológica em Minas Gerais

e coloca em prática as diretrizes por ela própria difundidas, apresentando a

publicação dos planos museológicos dos museus sob sua gestão.

A partir de agora, o Museu Mineiro; o Museu Casa Guimarães Rosa; o Museu

Casa Alphonsus de Guimaraens; o Museu Casa Guignard; o Museu do Crédito

Real; o Museu dos Militares Mineiros e o Centro de Arte Popular-CEMIG

contam com planos museológicos elaborados nos moldes das diretrizes

nacionais, tendo definidos programas relacionados aos seguintes assuntos:

valorização institucional, gestão de pessoas e acervos, exposições, caráter

educativo-cultural, pesquisas, segurança, financiamento e fomento, difusão

e comunicação.

A SEC espera que o trabalho desenvolvido pelos museus sob sua gestão, seja

uma referência e um incentivo para que outras instituições museológicas do

estado também realizem este rico processo de auto-reflexão, com vistas ao

aprimoramento da gestão e operação, contribuindo, consequentemente, para

o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo da cultura em Minas Gerais.

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

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inTRoDução

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens – MCAG, vinculado à

Superintendência de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais – SUMAV da

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais – SEC/MG, foi idealizado

para prestar homenagem ao escritor simbolista Afonso Henriques da Costa

Guimarães, Alphonsus de Guimaraens (1870-1921). A criação do museu foi

anunciada publicamente, durante uma cerimônia da Academia Marianense

de Letras, em 15 de julho de 1971. O espaço foi destinado unicamente ao

referido poeta mineiro, um dos principais autores simbolistas do Brasil, ao

estudo, exposição e divulgação de sua obra, predominantemente poética.

A casa em que se instalou o MCAG, situada na Rua Direita, nº 35, é o local

onde o escritor viveu na cidade de Mariana/MG. O imóvel foi adquirido

pelo governo estadual em 26 de fevereiro de 1975 e restaurado, de 1976

a 1979, para que o museu pudesse ter suas atividades iniciadas em 07 de

março de 1987. Foram canalizados esforços para a elaboração de um projeto

museológico e museográfico que contemplasse a vida e a obra do poeta, sob

a ótica do acervo doado.

O imóvel apresenta características das construções de estilo colonial, dentro

dos padrões estéticos do fim do século XVIII a início do século XIX. Nesta

casa, o poeta residiu com sua família de 1913 até 1921, ano de seu falecimento.

O prédio é composto por dois pavimentos e um quintal, onde se distribuem

os espaços expositivos, educativos, áreas de pesquisa, administrativas e de

convivência do museu.

A propriedade pertence ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico

Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG e atualmente encontra-se cedida,

em comodato, à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O edifício

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não é tombado isoladamente, mas integra o conjunto arquitetônico do Centro

Histórico da cidade de Mariana, protegido pelo Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Com vocação biográfica e literária, o MCAG dedica-se ao universo alphonsino,

evidenciando vida e obra do poeta, suas relações com a cidade de Mariana,

seu papel no movimento simbolista e seu contato com outros autores.

Desde sua inauguração, o museu preserva um acervo com cerca de 1050

peças, doadas pela família de Alphonsus, sendo objetos de uso pessoal,

mobiliário e utensílios domésticos, além de um valioso acervo textual e

bibliográfico, composto por documentos, livros, originais de poemas, outras

obras raras, correspondências, fotografias e jornais que revelam e evidenciam

o universo literário e cotidiano do grande poeta mineiro.

O museu tem como papel social promover a fruição, a educação, a produção

de conhecimento, além de estimular a cidadania por meio do acesso a este

bem público. Apresenta-se assim como um ambiente cultural, com ações

pertinentes ao conceito do museu e coerentes com público ao qual se destina.

Em síntese, este Plano Museológico apresenta um modelo para gestão do

MCAG, no período de 2015 a 2018, assentado em princípios de identidade e

de afirmação do principal meio de comunicação ali representado – a palavra

poética – na voz de Alphonsus.

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missão

A missão do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens é:

Preservar, pesquisar, dar acesso e divulgar a vida e obra de Alphonsus de

Guimaraens, bem como promover o diálogo com outros expoentes da

literatura brasileira e com o público em geral.

Visão

Até 2018, o Museu Alphonsus de Guimaraens pretende ser:

Uma instituição que promova o conhecimento e a reflexão sobre o universo

de Alphonsus, por meio do desenvolvimento de suas ações e programas.

ValoRes e pRincÍpios

• Responsabilidade Social: estabelecimento da compreensão do papel

da instituição como agente na formação da cidadania, educação e cultura por

meio da difusão da obra de Alphonsus de Guimaraens.

• Eficiência: desenvolvimento de programas e projetos de qualidade

que atendam às demandas institucionais.

• Transparência: realização de uma gestão transparente quanto ao uso

de recursos e do patrimônio público.

• Valorização do profissional e sua capacitação: incentivo e valorização

da capacitação dos funcionários por meio de uma formação continuada.

• Integração e parceria: relacionamento de forma integrada e

colaborativa com as diversas áreas da instituição e com as afins (museus,

instituições de ensino, organizações, entre outros).

• Valorização do patrimônio histórico: respeito à integridade da vida e

obra de Alphonsus de Guimaraens, bem como ao acervo e ao edifício que os

abriga.

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• Respeito ao visitante: garantia da acessibilidade, bem estar e

satisfação do público visitante, assegurando o respeito e a equidade de

tratamento para cada cidadão.

• Sustentabilidade: aperfeiçoamento do uso dos recursos naturais e

financeiros da instituição, preocupando-se com as gerações futuras.

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oRganogRama

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pRogRamas

PROGRAMA INSTITUCIONAL

META 1: Reinaugurar o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens em 2015;

META 2: Elaborar o regimento interno buscando o melhor desempenho do

funcionamento global da instituição;

META 3: Estabelecer e/ou formalizar parcerias e convênios com

outras instituições, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e o

desenvolvimento de projetos educativos, culturais e turísticos;

META 4: Promover reuniões bimestrais para o pleno funcionamento da

Associação de Amigos do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens;

META 5: Formalizar a cessão de uso dos espaços do Museu em exposições

e eventos;

META 6: Formalizar e atualizar, anualmente, os termos de comodato, doação,

e empréstimo do acervo;

META 7: Criar edital para cessão de uso da Galeria de Exposições Temporárias.

META 8: Promover a democratização da cultura por meio de diálogo aberto

com a sociedade civil e instituições museológicas para validação do presente

plano.

PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS

META 1: Estabelecer convênios com universidades e fundações de Ouro Preto

e Mariana promovendo o intercâmbio de profissionais;

META 2: Realizar, pelo menos, duas capacitações anuais para todo o corpo

de funcionários;

META 3: Ampliar o quadro de pessoal e de estagiários.

PROGRAMA DE ACERVOS

META 1: Criar e colocar em prática a política de aquisição e descarte de

acervo.

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META 2: Criar e divulgar, de forma controlada, uma base de dados do

inventário do acervo pertencente ao museu;

META 3: Realizar o condicionamento e monitoramento semanal dos espaços

expositivos e de guarda do acervo, visando sua conservação;

META 4: Criar um plano de gerenciamento de riscos;

META 5: Solicitar a contratação de seguro do acervo anualmente;

META 6: Desenvolver um projeto de interação entre acervo e público;

META 7: Dar continuidade à digitalização de livros, poemas e documentos

presentes no acervo.

PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES

META 1: Implantar a exposição de longa duração em 2015;

META 2: Realizar, anualmente, seguindo as normas de acessibilidade, duas

exposições temporárias com temas relacionados à missão do Museu;

META 3: Realizar, anualmente, itinerância de uma exposição do Museu;

PROGRAMA EDUCATIVO E CULTURAL

META 1: Criar e tornar público um projeto político pedagógico;

META 2: Elaborar propostas de mediação para exposições de longa duração

e temporárias, bem como colocá-las em prática;

META 3: Realizar anualmente, o calendário de programação pública (oficinas,

seminários, palestras, e outros eventos.

META 4: Estabelecer parcerias e/ou convênios com escolas e outras

instituições de ensino;

META 5: Realizar publicação anual relacionada às atividades educativas e

culturais;

META 6: Promover atividades que visem à inclusão de públicos com

deficiência.

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PROGRAMA DE PESQUISA

META 1: Realizar pesquisas sistemáticas sobre o acervo do museu, com a

finalidade de complementar as informações já existentes;

META 2: Intensificar e ampliar pesquisas para subsidiar ações educativas,

exposições e publicações;

META 3: Pesquisar e compilar documentos, revistas, artigos e crônicas de

Alphonsus de Guimaraens que estejam sob guarda de outras instituições e

arquivos pessoais ou públicos;

META 4: Atualizar as pesquisas e compilar produtos científicos (artigos,

dissertações e teses) referentes à Alphonsus de Guimaraens;

META 5: Incentivar a pesquisa no Museu para o público externo.

PROGRAMA ARQUITETÔNICO

META 1: Finalizar as obras de reforma em 2015;

META 2: Elaborar e implantar projeto de comunicação visual para o Museu;

META 3: Solicitar, bianualmente, vistorias técnicas do imóvel pela Diretoria

de Restauração e Conservação do IEPHA;

META 4: Realizar sistematicamente a manutenção predial com

acompanhamento do IEPHA/MG;

META 5: Manter o uso adequado dos espaços físicos do Museu, de acordo

com as normas técnicas vigentes, garantindo pleno funcionamento dos

programas museológicos;

META 6: Realizar projeto paisagístico do quintal do edifício, visando sua

utilização em ações educativas, artísticas e culturais;

META 7: Solicitar a contratação de seguro anual para edifício;

META 8: Realizar a dedetização anual de todo o edifício.

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PROGRAMA DE SEGURANÇA

META 1: Manter atualizado o sistema de segurança bem como realizar a

manutenção periódica;

META 2: Realizar treinamento de segurança pessoal e institucional com os

funcionários do museu anualmente, incluindo treinamento de brigada de

incêndio.

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO

META 1: Desenvolver projetos de financiamento para modernização,

manutenção de exposições, programação pública, ação educativa e

publicações do Museu;

META 2: Acompanhar sistematicamente a publicação de editais de incentivo

à cultura e de premiações, visando à concorrência do Museu nos mesmos;

META 3: Desenvolver projeto, juntamente com a Associação de Amigos do

Museu, para a criação de produtos que possam ser comercializados.

PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO

META 1: Elaborar um plano de comunicação para o Museu, incluindo a

criação de website, material gráfico de divulgação, folders bilíngues, redes

sociais, canal permanente de contato com o público, uniformes e crachás,

entre outros;

META 2: Desenvolver material de comunicação para acessibilidade de

acordo com a NBR 9050 e promover parceria com o Programa Minas Inclui e

a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa;

META 3: Criar formulários de avaliação de público do Museu, promover sua

aplicação e análise sistemática;

META 4: Criar material de divulgação para exposições temporárias e eventos,

promovendo sua distribuição estratégica;

META 5: Realizar, no mínimo, uma publicação anual.

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pRoJeTos esTRuTuRanTes

• Criação e manutenção de projeto educativo e programação pública

A educação tem um papel cada vez mais forte dentro dos museus e centros

culturais, sendo imprescindível para facilitar aproximações do público com as

obras, aproximando os espaços de cultura às comunidades. O potencial do

educativo do MCAG e do seu acervo ainda é pouco explorado. Faz-se, portanto,

necessário estabelecer uma equipe consistente e qualificada no Museu, para

elaborar projetos educativos e desenvolvê-los com os mais variados públicos,

a fim de promover a fruição e reflexão sobre a vida e obra de Alphonsus.

Dentre as atividades centrais da equipe educativa estão o atendimento ao

público espontâneo e agendado, incluindo pessoas com deficiência, e a

elaboração e execução de uma programação pública, contendo oficinas,

palestras, seminários, debates, mesas redondas, apresentações artístico-

culturais, capacitações, saraus, entre outros.

• Rede estadual de museus literários e afins

Uma rede de museus tem por objetivo a valorização e a qualificação da

realidade museológica, a cooperação institucional e a articulação entre

museus. Integram os benefícios dessa prática a difusão de informações

relativas aos museus, a promoção do rigor e do profissionalismo das práticas

museológicas e das técnicas museográficas, o fomento da articulação entre

museus e a valorização formativa de seus profissionais. Dessa forma, propõe-

se a criação de uma rede de museus biográficos e literários, com a finalidade

de estabelecer uma força estratégica em conjunto, explorando a diversidade

de cada universo de coleções, espaços e instalações, bem como promovendo

atividades educativas e culturais e modelos de relação com as comunidades

e de sistemas de gestão. Entre as ações coordenadas por esta rede, pode-

se destacar a criação de seminários, encontros, palestras, debates, entre

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outros, com a finalidade de desenvolver um ambiente de contato, pesquisa

e reflexão a respeito de obras literárias, autores e temas afins. Indica-se que

essa ação seja desenvolvida em parceria com o Museu Casa Guimarães Rosa

de Cordisburgo/MG.

• Ampliação da digitalização de documentos e aprimoramento e

difusão da base de dados do acervo do MCAG

O acervo pertencente ao Museu Casa Alphonsus de Guimarães revela e

evidencia o universo literário e cotidiano do grande poeta mineiro, tornando-

se uma importante fonte de pesquisa. Com a finalidade de preservar este rico

e importante acervo, principalmente os documentos sobre suporte de papel,

faz-se necessário e urgente digitalizá-lo. Tal ação permitirá maior conservação

dos documentos originais, evitando riscos de sua exposição, manuseio

constante e desnecessário. A digitalização é um recurso que possibilita o

acesso a conteúdos informacionais, permitindo seu armazenamento em

diversos suportes.

Cada vez mais se torna eminente o estabelecimento da comunicação

virtual entre pesquisadores, público e patrimônio cultural. Nesse contexto, o

aprimoramento e a difusão de uma base de dados que compile as informações

sobre o acervo do MCAG, via internet, facilitaria consulta interna e o

atendimento local, propiciando um amplo acesso a esse acervo, fornecendo

subsídios para as pesquisas.

conclusão

Esse Plano Museológico, produzido colaborativamente, visou ao

estabelecimento de um planejamento de metas para o pleno funcionamento

do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens no período de 2015 a 2018. As

decisões foram avaliadas por um grupo interdisciplinar de profissionais com

a finalidade de integrar programas, democratizar os processos, assegurar

a adesão da instituição ao plano traçado e motivá-la a alcançar as metas

estabelecidas.

A realização do Diagnóstico Institucional objetivou conhecer detalhadamente

a realidade do Museu, abarcando indicadores de todas as suas áreas de

funcionamento. Com essas informações sistematizadas e interpretadas, foi

possível elaborar um documento que evidenciasse suas fragilidades e seus

pontos fortes, fundamentando o direcionamento de metas exequíveis para as

principais demandas identificadas.

O plano procurou atender aos programas essenciais da instituição além de

propor uma gestão qualificada do Museu. Sua realização foi importante para

reforçar a identidade institucional e para o ordenamento e priorização dos

objetivos e ações. Dessa forma, esse documento coloca-se em conformidade

com a Lei 11.904 de Janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus,

estendendo a obrigatoriedade da elaboração de Planos Museológicos para

todos os museus brasileiros.