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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
RURAL SUSTENTÁVEL 2010-2013
MUNICÍPIO DE
BARRETOS/SP
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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
Prefeitura Municipal de Barretos
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
Casa da Agricultura de Barretos
Escritório de Desenvolvimento Rural de Barretos Período de vigência: 2010 a 2013 Apresentação
O presente Plano de Desenvolvimento Rural do Município de Barretos,
documento fundamental para a elaboração de políticas públicas para o setor
agropecuário, foi elaborado coletivamente, com a participação do poder
público, representado por técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e
Meio Ambiente de Barretos – SMAM e técnicos da Secretaria Estadual de
Agricultura e Abastecimento – SAA, através da Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral – CATI, Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA, da
sociedade civil, representada pelo Presidente do Sindicato Rural do Vale do
Rio Grande – SIRVARIG, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Barretos, Associação das Cooperativas Rurais, representantes da Associação
das Comunidades Rurais de Barretos - ASCORB, da Associação dos
Empresários Rurais da Três Barras, da Associação dos Pequenos Produtores
Rurais do Vale do Rio Grande, da Associação VALECOR-ASPACO - Núcleo de
Ovinocultores de Barretos e Região, dos representantes dos núcleos urbanos e
de suas respectivas comunidades rurais de Alberto Moreira, Brejinho, Ibitu e
Prata, do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas –
SEBRAE, do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos –
UNIFEB, Banco do Brasil e Banco Nossa Caixa.
Foram realizadas várias reuniões, nas dependências da Casa da
Agricultura e no auditório do SIRVARIG, durante as quais os temas foram
discutidos democraticamente, sendo os resultados das discussões prestigiados
neste documento.
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Iniciou-se o trabalho com a apresentação do modelo de Plano a ser
elaborado, com os itens a serem discutidos pelos técnicos da SAA/CATI. Nesta
primeira reunião, decidiu-se por dividir os grandes temas para uma primeira
redação pelos setores mais diretamente relacionados aos mesmos.
A partir dos documentos confeccionados por cada setor, foram
conduzidas as reuniões para elaboração do Plano. Para o enriquecimento das
discussões, dados fornecidos por várias instituições/entidades, como a SAA
com os dados do Levantamento Censitário das Unidades de Produção
Agropecuária - LUPA, o IBGE, o Instituto Florestal, dentre outras, foram
considerados.
Na definição da escala de prioridades das cadeias produtivas, bem como
das iniciativas, deparou-se com grande dificuldade em chegar ao consenso
através da discussão ampla, observando-se a necessidade de estabelecer
metodologia objetiva para construir as tabelas. Dessa forma, foi empregada a
primeira etapa da metodologia de construção da Curva ABC, em que se realiza
o escalonamento das categorias por prioridade.
A construção deste documento demonstrou-se, por si só, uma
oportunidade de integração entre os vários agentes envolvidos na questão rural
em Barretos, servindo como primeiro passo rumo ao desenvolvimento rural
sustentável no município.
1. Identificação e Caracterização do Município 1.1 Histórico:
Barretos foi um dos primeiros municípios a serem fundados no território
demarcado pelos rios Pardo, Turvo e Grande. A ocupação dessa região
iniciou-se em princípios do século XIX, com o deslocamento de
descendentes de bandeirantes. As famílias Marques e Barreto, de pioneiros
desbravadores, estabeleceram-se em dois assentamentos, o da fazenda
Fortaleza e o da Fazenda Monte Alegre, formando o primeiro núcleo que
passou a servir de pouso e referência nessa área de trânsito. Por volta de
1854, resolveram, então, delimitar uma gleba destinada à formação de um
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patrimônio, conhecido por “Patrimônio do Divino Espírito Santo”. A escritura
de doação foi lavrada em 25 de agosto de 1854 e, embora já vivessem
nessas terras centenas de pessoas, a data foi considerada a da fundação
de Barretos. Como todo patrimônio, o antigo povoado de Espírito Santo de
Barretos contou com a construção de uma capela, resultado da iniciativa
dos descendentes de Francisco Barreto. A partir de então, começou a se
desenvolver, mas o impulso maior ocorreu em 1870, após um grande
incêndio, que somado às chuvas da primavera, facilitou a exploração dos
campos e a formação de novas fazendas. Em 16 de abril de 1874, tornou-
se freguesia do município de Jaboticabal. Com o tempo, foi se
transformando em um importante centro comercial e, em 10 de março de
1885, foi elevada à categoria de vila, mas sua denominação atual só foi
adotada posteriormente, em 6 de novembro de 1906. No início do século
XX, após a emancipação de Barretos, o café começou a se alastrar nas
regiões Mogiana e Araraquarense, vindo em sua direção. Com a cultura
cafeeira, chegaram os imigrantes europeus e, em seguida, os árabes que
se dedicaram à produção agrícola e ao setor do comércio. A ferrovia
chegou, por sua vez, em 1909, redirecionando o crescimento da cidade e
favorecendo o surgimento de entrepostos, depósitos, máquinas de
beneficiamento, e outros, nos arredores da antiga fazenda Fortaleza. Pouco
tempo depois, em 1913, se instalou no município a Companhia Frigorífica
Anglo Pastoril, responsável pela construção de uma vila operária e das
próprias instalações industriais junto à ferrovia. O município de Barretos
passou por outros períodos de progresso, mas a pecuária de corte acabou
por se tornar uma de suas principais atividades econômica. Na década de
70 iniciou-se o cultivo da soja e dos citros, que atingiram o seu auge na
década de 90, a partir de então, em função dos baixos preços desses
produtos a cana de açúcar foi substituindo essas culturas. A monocultura da
cana de açúcar causou esvaziamento da mão de obra no campo, além de
levar vários proprietários a dispensar a mão-de-obra permanente, demolir
as instalações e suprimir as redes de energia.
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1.2 Dados Geográficos:
Latitude: 20°36’26”Sul Longitude: 48°34’04”Oeste Altitude: 530m Área total do município: 1.527 km² Área rural: 1.460,10 km² Área urbana: 66,90 km² Fonte: Prefeitura Municipal de Barretos População: População total População urbana População rural Densidade
demográfica
110.014 104.948 5.066 70,5hab./km2
IBGE: 2.008
–Mapa do Estado de São Paulo, em destaque, o município de Barretos Fonte: BIOTA/FAPESP
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Clima: Segundo a classificação climática de Köeppen, baseada em dados
mensais pluviométricos e termométricos, a região noroeste é a mais quente do
estado de São Paulo e possui clima Tipo Aw, tropical chuvoso com inverno
seco e mês mais frio com temperatura média superior a 18ºC. O mês mais
seco tem precipitação inferior a 60 mm e com período chuvoso que se estende
até o outono.
Quanto às características climáticas do Município de Barretos, destacam-
se as boas condições gerais, sem extremos que possam limitar,
significativamente, as explorações agrícolas, pois a região norte do Estado de
São Paulo apresenta probabilidade de ocorrência de temperaturas mínimas
absolutas anuais (geada) inferiores a 30% sendo que para o Município de
Barretos a probabilidade é de 13%. Em relação a deficiência hídrica, se não
impedir totalmente o desenvolvimento das culturas, limitará um melhor
rendimento de algumas explorações, quanto a ocorrência de chuvas pesadas
em curto espaço de tempo ou à má distribuição das precipitações, constituindo
sério problema à estabilidade dos solos e proporcionando maior risco de
erosão, principalmente nos Argissolos (Manual de Microbacias Hidrográficas).
Temperatura:
Temperatura e precipitação da região de Barretos (Período 1977-1986)
Mês Temperatura máxima
média (ºC)
Temperatura
mínima média (ºC)
Temperatura média
Compensada (ºC)
Precipitação
total (mm)
Jan 30 18 22 300
Fev 30 18 24 175
Mar 30 18 22 175
Abr 28 16 22 100
Mai 26 14 18 75
Jun 26 12 18 25
Jul 26 14 18 25
Ago 28 14 20 50
Set 28 14 20 75
Out 30 16 22 100
Nov 30 18 22 175
Dez 28 18 24 275
Fonte: Atlas Climatológico do Estado de São Paulo, 1988.
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Dados Climáticos médios da Região de Barretos (Período 1977 – 1986)
Temperatura média máxima 28 ºC
Temperatura média mínima 16 ºC
Temperatura média compensada 20 ºC
Umidade relativa média (%) 70
Precipitação média total 125 mm
Evaporação total 100 mm
Insolação total 200 horas
Média do número de dias chuvosos 9
Fonte: Atlas Climatológico do Estado de São Paulo, 1988.
Relevo: O município de Barretos está inserido na Unidade
Morfoescultural do Planalto Centro Ocidental Paulista, que por sua vez compõe
a Unidade Morfoescultural da Bacia Sedimentar do Paraná.
O Planalto Ocidental Paulista compreende as regiões que se estendem
para noroeste das cuestas basálticas, a partir do ressalto topográfico que se
destaca do reverso de cuesta interna, mostrando-se, de um modo geral, como
uma sucessão de campos ondulados, de relevo extremamente suavizado,
muito favorável às atividades agrícolas e ao traçado das vias de comunicação.
A maior parte deste relevo acha-se a menos de 600 metros de altitude e
seus desníveis locais raramente se aproximam de uma centena de metros. A
convexidade geral das formas topográficas empresta a este relevo notável
suavidade.
Na maior parte do território municipal, ocorrem colinas amplas, isto é,
interflúvios com áreas superiores a 4 km², topos extensos e aplainados,
vertentes com perfis retilíneos a convexos. A drenagem é de baixa densidade,
padrão subdendrítico, com vales abertos, planícies interiores restritas e
presença eventual de lagoas perenes ou intermitentes. Com menor
expressividade espacial, no compartimento leste do município, ocorrem colinas
médias, isto é, interflúvios com áreas de 1 a 4 km², topos aplainados, vertentes
com perfis convexos a retilíneos. A drenagem é de média a baixa densidade,
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padrão sub-retangular, vales abertos a fechados, planícies interiores restritas e
produção eventual de lagoas perenes ou intermitentes.
Tipos de solos:
Os solos existentes no município são os Argissolos Vermelho-Amarelo, e
os Latossolos Vermelho e Vermelho-Amarelo.
O Argissolo presente no município foi desenvolvido a partir de arenitos
com cimento calcário do grupo Bauru, sendo superficialmente arenosos com
nítida diferença textural entre A e B, com saturação de bases alta. Apresenta
característica boa a regular para a agricultura, pois, embora possa apresentar
alguns problemas de fertilidade e suscetibilidade à erosão, as medidas de
conservação e as restrições à motomecanização da lavoura são mais de
caráter local do que geral.
Fator limitante Grau
Fertilidade Moderado e ligeiro
Erosão Ligeiro e moderado
Excesso de água Nulo
Falta de água Moderado
Impedimento à motomecanização Nulo e ligeiro
Geadas ligeiro
Os Latossolos são solos profundos, bem drenados, apresentando
pequenas variações texturais ao longo do perfil com textura média a argilosa. A
saturação de bases nos horizontes A e B mostram uma amplitude de variação
bastante grande. Ocorrem em relevo suavemente ondulado a ondulado, com
característica regular à agricultura, embora não apresente grande
suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização da lavoura, perde a
sua fertilidade natural com relativa facilidade quando cultivada no regime de
agricultura rotineira, necessitando desde o início de sua exploração de
aplicação adequada de corretivos (calcário) e fertilizantes.
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Fator limitante Grau
Fertilidade Moderado e forte
Erosão Ligeiro
Excesso de água Nulo
Falta de água Moderado e forte
Impedimento à motomecanização Nulo
Geadas Ligeiro e nulo
Pluviometria: Média anual 1.400 mm/ano
Dados de Precipitação da região de Barretos (Período 1.985-2.009)
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL1985 563 94 305,5 101 3 0 0 0 16 98 260,5 137 1578 1986 307 126 231 54 152 0 48 114 91 97,5 92 486 1798,5 1987 279,5 291 159 33 26 6,5 3 2 67 61 262 376 1566 1988 135 465 278 137 33 3 0 0 3 207 119 214,3 1594,3 1989 283,1 216,3 120,6 27 28 47,7 87 30,5 85 89 250,5 392 1656,7 1990 354 101,1 186 137 46,7 4 36,8 174,8 21,4 73,5 105,7 163,5 1404,4 1991 597,2 186 272,8 183 49,5 3 19 0 37,5 67 133 342 1889,5 1992 293,0 391,0 271,0 196,0 110,0 0,0 0,0 20,1 150,0 300,0 240,0 348,0 2319,1 1993 342,0 358,0 138,0 103,0 46,0 97,0 0,0 42,0 136,0 74,0 119,0 391,0 1846,0 1994 636,0 137,0 333,0 21,0 2,5 19,0 8,0 0,0 0,0 182,1 205,5 392,2 1936,3 1995 298,0 467,0 99,0 158,5 88,0 13,8 9,7 0,0 22,5 133,2 168,8 405,0 1863,5 1996 497,0 273,3 329,0 72,9 99,3 19,4 0,0 14,3 174,9 205,1 383,2 465,4 2533,8 1997 534,8 163,4 160,7 127,0 198,3 241,8 0,6 0,0 21.1 57,8 295,9 229,8 2010,1 1998 205,1 284,3 221,2 45,4 67,5 0,0 0,0 90,3 18,3 195,2 68,7 365,7 1561,7 1999 171,7 284,9 90,8 28,1 6,0 13,2 0,0 0,0 35,3 48,0 163,3 218,1 1059,4 2000 350,5 292,5 301,0 5,5 44,6 2,6 37,1 52,8 114,8 19,8 356,2 256,3 1833,7 2001 152,2 120,0 279,3 21,1 118,2 0,0 18,2 53,0 56,0 191,3 327,8 310,5 1647,6 2002 322,1 385,7 120,6 0,0 8,6 0,0 11,6 33,9 104,5 34,2 306,0 232,0 1559,2 2003 570,0 117,5 274,5 177,0 105,0 2,5 0,0 4,0 40,0 126,5 116,5 166,5 1700,0 2004 236,0 295,0 85,5 178,0 98,0 47,5 30,0 0,0 0,0 162,5 148,5 196,5 1477,5 2005 605,5 99,5 181,5 30,0 229,5 121,5 42,5 0,0 80,5 77,0 96,5 305,0 1869,0 2006 388,5 352,0 120,0 121,5 32,0 12,5 0,0 8,0 57,0 99,5 209,0 221,0 1621,0 2007 548,5 249,0 47,0 40,0 93,0 0,0 103,0 0,0 0,0 56,0 125,6 161,0 1423,1 2008 540,2 190,0 207,0 64,5 21,0 10,0 0,0 16,0 8,0 61,0 77,0 396,5 1591,2 2009 273,0 196,0 185,5 40,5 42,0 49,0 12,0 51,0 849,0
Fonte: Casa da Agricultura de Barretos
Hidrografia: Barretos é drenado basicamente por cursos d’água
afluentes tanto da margem esquerda do rio Pardo, como da margem esquerda
do rio Grande. Somente no seu setor sudoeste, e atuando como limite de
município, é que se tem o ribeirão da Bagagem, afluente do rio Turvo. Este, por
sua vez, é afluente da margem esquerda do rio Grande, tal como o rio Pardo.
Os rios são perenes, apesar do pronunciado período de seca. Destaca-se o
setor nordeste do município, onde ocorrem os afloramentos de diabásio
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(rochas de composição basáltica), que apresenta rios temporários. Em termos
de recursos hídricos, registra-se a captação de água para abastecimento
urbano no ribeirão das Pitangueiras.
Hidrografia do município:
Córregos Rurais Córregos Urbanos
Córrego do Capim Córrego do Aleixo
Córrego da Posse seca Córrego do Campo Redondo
Córrego da Matinha Córrego São Sebastião
Ribeirão da Bagagem Córrego do Barro Preto
Córrego do Tamboril Córrego do Rincão
Rio da Cachoeirinha Córrego Chico Moura
Córrego da Onça Córrego do Pitangueiras
Córrego da Cachoeira Córrego São Domingos
Córrego Vermelho ou da Mata
Ribeirão Passa Tempo ou Tanque
Córrego do Mundo Novo
Córrego das Três Barras
Córrego da Aroeira ou do Cafundó
Córrego Santa Enísia
Córrego do Passa Tempo
Ribeirão das Anhumas
Córrego do Sobradinho
Córrego das Contendas
Ribeirão das Congonhas
Córrego da Água Limpa
Córrego do Monte Alegre
Córrego das Pedras ou do Mandi
Córrego do Barretos
Córrego do Mangue
Córrego do Meio
Córrego Nixordia
Córrego da Estiva
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Ribeirão da Figueira
Córrego Pindorama
Córrego do Matão
Córrego Novo
Córrego da Lagoa ou do Bagre
Rio Velho
Córrego do Açoita Cavalo
Córrego da Água Limpa
Córrego do Barreiro
Ribeirão da Onça
Córrego da Queixada
Córrego das Laranjeiras
Córrego do Lajeado
Córrego Lagoinha
Córrego da Prata
Córrego do Monjolinho
Córrego do Varjão
Córrego da Água Vermelha
Rio Pardo
Rio Grande
Fonte: Zoneamento Municipal – Mapin02/ Prefeitura Municipal de Barretos (Mapa em Anexo).
Bacia hidrográfica (UGRHI): Barretos pertence à Unidade de
Gerenciamento de Recursos Hídricos do Baixo Pardo/Grande (UGRHI 12),
formada pelos municípios de Altair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia,
Guaíra, Guaraci, Icem, Jaborandi, Morro Agudo, Orlândia, Terra Roxa e
Viradouro, totalizando 13 cidades em uma área de 8.332 km², com uma
população de 312.064 habitantes.
As Microbacias Hidrográficas existentes no município podem ser divididas da seguinte forma:
Bacias hidrográficas totalmente inseridas no município
Bacias hidrográficas parcialmente inseridas no município
Córrego das Pitangueiras Ribeirão da Bagagem Córrego das Pedras Rio Velho
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Ribeirão das Anhumas Ribeirão da Onça Córrego do Monjolinho Ribeirão Passa-tempo Córrego do Barro Preto - Córregos do Matão e Novo - Córrego do Meio - Córrego das Contendas Córrego da Onça Córrego das Laranjeiras Córrego Santa Enisia Córrego das Três Barras Córrego do Queixada Córrego do Lajeado Córrego Água Limpa Córrego do Capim Córrego do Aleixo Córrego do Varjão Fonte: Mapa de Microbacias Potenciais – CATI(Mapa em Anexo)
Malha viária municipal: O sistema viário e de circulação constitui-se pela
infra-estrutura física das vias e logradouros que compõem uma malha definida
e hierarquizada da seguinte forma:
I - Vias Regionais: são as vias destinadas a ligações regionais e
interurbanas, utilizadas para transporte de passageiros e cargas, compostas de
Rodovias Estaduais, Rodovias Municipais e Estradas Vicinais;
II - As Rodovias Estaduais são compreendidas pela SP-326 -
Rodovia Brigadeiro Faria Lima e SP-425 - Rodovia Assis Chateaubriand;
III - As principais Rodovias Municipais são pavimentadas e se
encontram em bom estado de conservação, que compreendem: a Rodovia
Pedro Vicentini, que liga a cidade de Barretos ao Distrito do Ibitú; Rodovia
Nadir Kenan que liga a cidade de Barretos ao Distrito de Alberto Moreira;
Vicinal Luiz Carlos Arutim, que liga a cidade de Barretos à Rodovia Brigadeiro
Faria Lima; a BA – 14, que liga a SP-425 - Rodovia Assis Chateaubriand km
117 à Ponte do Tanque e a Via das Comitivas Dr. Roberto Cardoso Alves, que
liga a SP-425 - Rodovia Assis Chateaubriand ao Clube Rio das Pedras.
As estradas rurais não pavimentadas, em sua maioria, não se encontram
em bom estado de conservação, devido ao constante tráfego de veículos
pesados, durante a safra da cana-de-açúcar. Durante o período chuvoso há
dificuldade de tráfego de veículos e de manutenção de boas condições das
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mesmas. A manutenção das estradas é feita em sua maioria pelas usinas, que
priorizam no período de safra da cana-de-açúcar, deixando a desejar na
entressafra. Nas estradas BA-16 e BA-27 ocorreram obras de manutenção pelo
Programa Estadual – Melhor Caminho e a BA-19 recebeu manutenção pelo
Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas.
A malha viária municipal possui 456,4 km, com 101,9 km (22,33%)
pavimentados e 354,5 km (77,67%) não pavimentados.
As Estradas Vicinais do Município compreendem: 1.BA-00 – Liga a BA- 8 à Ponte do Cotrim; 2.BA-0 – Liga a BA- 16 à BA -20; 3.BA-1 – Liga Barretos à Fazenda Ibicatu; 4.BA-2 – Liga Barretos à Fazenda Buracão; 5.BA-3 – Liga Barretos à Fazenda Barra; 6.BA-4 – Liga Barretos ao Frigorífico Anglo na divisa com Jaborandi; 7.BA-5 – Liga o Frigorífico Anglo à Rodovia Brigadeiro Faria Lima; 8.BA-6 – Liga BA -5 à Fazenda Ivo de Luca; 9.BA-7 – Liga Barretos à Palmar / Divisa de Colina; 10.BA-8 – Liga Barretos à Ponte Preta; 11.BA- 9 – Liga a Estrada Cachoeira à Fazenda Jangada; 12.BA-10 – Liga a Estrada da Cachoeira à Fazenda das 3 Barras; 13.BA-11 – Liga a Casa de Tábuas à Fazenda Floresta; 14.BA-12 – Liga a Fazenda Floresta ao Ibitu; 15.BA-13 – Liga Ibitu à Fazenda 3 Barras; 16.BA-14 – Liga a Rodovia Assis Chateaubriand km 117 à Ponte do
Tanque; 17.BA-15 – Liga a BA-14 à BA-16; 18.BA-16 – Liga o km 109 da Rodovia B14 à Venda; 19.BA-17 – Liga a BA-16 ao Povoado da Prata; 20.BA-18 – Liga a BA-16 à BA-19; 21.BA-19 – Liga Barretos ao Povoado da Prata; 22.BA-20 – Liga a Estrada do Prata à Fazenda Congonhas; 23.BA-21 – Liga a Estrada do Prata à Fazenda do Dr. Eiras; 24.BA-22 – Liga a Estrada do Prata ao Sítio dos Martins; 25.BA-23 – Liga a Estrada do Prata à Fazenda Água Clara; 26.BA-24 – Liga a Estrada do Prata à Estrada do Lageado; 27.BA-25 – Liga a Estrada do Brejinho à Represa do Rio Grande; 28.BA-26 – Liga a Sede dos Ingleses à Ponte do Pavão; 29.BA-27 – Liga a Rod. Faria Lima km 436 do Brejinho à Escola do
Lageado; 30.BA-28 – Liga a BA-27 – Cateto – Divisa Colômbia; 31.BA-29 – Liga o Cateto à Fazenda Uricanga e Divisa de Colômbia; 32.BA-30 – Liga a Rod. Faria Lima km 443 ao Cateto; 33.BA-31 – Liga a Estrada do Lageado à Escola da Fazenda da Onça; 34.BA-32 – Liga a Estrada do Lageado à Divisa de Colômbia; 35.BA-33 – Liga a Escola do Lageado à BA-32; 36.BA-34 – Liga a Rod. Faria Lima km 436 a Adolfo Pinto;
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37.BA-35 – Liga Olaria à BA- 38; 38.BA-36 – Liga Adolfo Pinto ao Córrego do Barreiro; 39.BA-37 – Liga Adolfo Pinto à Fazenda Santa Joaquina; 40.BA-38 – Liga Adolfo Pinto ao Rio Pardo; 41.BA-39 – Liga Barretos a Alberto Moreira; 42. BA-40 – Liga BA 39 – Ponte Velha – Rio Pardo; 43. BA-41 – Liga a Rodovia à Fazenda Santa Iracema; 44. BA-42 – Liga a Rodovia à BA-8; 45. BA-43 – Liga a BA-27 à BA-19;
Fonte: Acessibilidade e Mobilidade do Município-Mapin05A/Prefeitura Municipal de
Barretos (Mapa em Anexo).
1.3 Dados Socioculturais
População rural: dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) mostram que o município de Barretos é constituído por
110.014 de habitantes, com uma população rural de 5.066 pessoas (4,60%),
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formada por 1.468 crianças (28,98%), 822 jovens (16,23%), 2.258 adultos
(44,57%) e 518 idosos (10,22%), com a maior parte formada por homens, num
total de 2.752 (54,32%), e o restante de mulheres, num total de 2.314
(45,68%).
O setor agropecuário do município de Barretos é muito diversificado,
sendo desenvolvidas as atividades de pecuária, culturas perenes e anuais,
dentre outras, necessitando da mão-de-obra de trabalhadores rurais, que
formam um total de 1.913. Além destes, possui também a mão-de-obra gerada
da agricultura familiar, num total de 1.343 trabalhadores.
A zona rural é constituída por quatro núcleos urbanos (distritos rurais)
sendo Ibitú, Alberto Moreira, Prata e Brejinho.
Acesso da População Rural a Serviços Básicos:
Assistência técnica e extensão rural: O município de Barretos possui a
5ª maior área rural do estado de São Paulo, possuindo 152.700 hectares. A
assistência técnica é prestada pela Casa da Agricultura de Barretos-CATI,
cooperativas (Coopercitrus, Coopercana e outras), sindicatos, revendas de
produtos agropecuários, associações e profissionais autônomos ligados à área.
Crédito rural e microcrédito: São fornecidas várias formas de créditos e
microcréditos à população rural, sendo eles fornecidos por Instituições
Financeiras Oficiais e não Oficiais: Banco do Brasil, e Nossa Caixa, e outros
bancos, ou ainda pelo sistema cooperativo de crédito, Credicitrus, Cocred, etc.
Os bancos fornecem créditos rurais e microcréditos, para custeio e
investimento, atendendo de grandes a pequenos produtores. O valor fornecido
varia conforme a produção por hectare. Existem vários tipos de linhas de
créditos Federais ou Estaduais que atendem investimentos agropecuários,
agricultura familiar, seguro agrícola, consórcios de máquinas e implementos
agrícolas e outras.
O sistema cooperativo de crédito fornece crédito rural apenas aos
produtores cooperados. Para ter acesso a esse benefício, o produtor terá que
se cadastrar informando o que produz e o tamanho da propriedade, para que o
crédito seja baseado conforme o orçamento pela produção por hectare, sendo
que cada cultura possui um limite de crédito estabelecido pelo governo.
16
É necessário, em ambos os casos, penhorar ou dar alguma garantia dos
produtos para cobrir o valor dos créditos.
Além destes financiamentos, há o FEAP (Fundo de Expansão da
Agropecuária Paulista) do governo do Estado de São Paulo e o PRONAF
(Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) do Governo
Federal.
Educação: A zona rural do município de Barretos possui somente dois
níveis de ensino, que são o infantil e o fundamental (1º etapa 1ª a 5ª série),
possuindo cinco escolas implantadas na zona rural que são capazes de
atender toda necessidade da população rural.
Saúde: A saúde da população rural do município de Barretos é controlada
através da Secretaria Municipal de Saúde, que contém 21 estabelecimentos,
sendo que as comunidades rurais de Ibitú e Alberto Moreira possuem uma
unidade básica de saúde cada, funcionando de segunda a sexta-feira das 7:00
as 13:00 horas. Pode ser freqüentada somente pelos próprios moradores de
cada comunidade. A região da comunidade do Prata possui uma base para
atendimento eventual.
Para atender o restante da população rural, são realizados mutirões de
saúde que contam com carros volantes e trailers possuindo atendimento
médico, vacinação humana e rábica e saúde bucal. Não existe um serviço
especifico que atende a nutrição infantil/idoso, pois esse serviço está integrado
dentro do mutirão ou dentro das escolas.
Segurança: A segurança do município de Barretos é realizada pela
Polícia Militar, que através de um convênio com o Sindicato Rural do Vale do
Rio Grande, formou a Ronda Rural. A Ronda Rural possui duas equipes
formadas por quatro pessoas, ou seja, duas pessoas por equipe, que possuem
veículos exclusivos para realizarem a ronda durante o período das 15:00 horas
até às 4:00 horas, mas atendendo em qualquer horário se necessário, pois são
deixados cartões com o telefone para contato em caso de emergência
A ronda é realizada em toda zona rural do município de Barretos. A
mesma equipe é responsável também pela ronda na zona rural da região
(Colina, Jaborandi, Colômbia e Guairá).
17
Além da ronda realizar a segurança da população rural, algumas
propriedades possuem segurança particular, o que não impede a Ronda Rural
de estar vigiando o local.
Transporte: O transporte da zona rural do município de Barretos é
dividido em dois setores: o transporte de trabalhadores rurais e o transporte
escolar.
O setor que controla o transporte dos trabalhadores rurais é o DER
(Departamento de Estradas de Rodagem). Ele realiza a fiscalização e a
regulamentação do transporte de trabalhadores rurais.
Transporte coletivo de trabalhadores rurais, conectando suas residências
e os locais de trabalho situado em propriedades rurais, poderá ser efetuado por
ônibus ou microônibus, classificados nas categorias Oficial, Particular e de
Aluguel, devidamente registrados, licenciados, vistoriados e que atendam aos
requisitos estabelecidos pela portaria SUP/DER-039-22/04/2008.
O setor responsável pelo transporte rural escolar é a Secretaria Municipal
de Educação, que possui 42 automóveis utilitários e 8 ônibus para o transporte
público. Esse serviço atende toda a zona rural, sendo realizado de forma
gratuita, funcionando diariamente nos três períodos (manhã, tarde e noite).
Esses veículos também prestam apoio à população rural caso necessitem do
transporte, mas este apoio deve ser solicitado com antecedência.
Saneamento: O saneamento da zona rural do município de Barretos é
bastante precário, pois apenas uma comunidade rural possui o saneamento
com o tratamento de lagoas realizado pelo SAAEB (Serviço Autônomo de Água
e Esgoto de Barretos), que é a comunidade de Alberto Moreira. O SAAEB atua
também no saneamento das comunidades de Adolfo Pinto e Ibitú, mas não
possui lagoa para o tratamento. O restante da zona rural do município possui
em suas propriedades fossas sépticas ou fossas negras para o tratamento de
seus efluentes.
Abastecimento de água: O abastecimento de água em três
comunidades rurais (Adolfo Pinto, Alberto Moreira e Ibitú) é realizado através
de poços artesianos, construídos pelo SAAEB com verba cedida pela Prefeitura
Municipal. Já para o restante da população rural, o abastecimento de água é
realizado através de cisternas ou poços artesianos construídos pelos próprios
18
moradores, sendo alguns regularizados pelo DAEE (Departamento de Água e
Energia Elétrica), mas também existem muitos poços clandestinos.
O uso da água pelos moradores é isento de taxa desde que não
ultrapasse 5 mil litros de água por dia, tendo apenas o custo para a construção
da fonte de abastecimento. Somente são cobradas taxas para uso da água
para produção. Está em estudo a possibilidade de cobrança do uso de água
em todas as zonas rurais a partir da deliberação de órgãos estaduais, prevista
para breve, contribuindo para que todos os poços sejam regularizados.
Energia elétrica: O fornecimento de energia elétrica é realizado pela
CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), que atua em toda área do
município de Barretos. O atendimento é garantido a toda população rural que
solicitar a instalação de redes elétricas para o fornecimento de força e luz na
propriedade. A instalação é gratuita, desde que não ultrapasse 30 metros de
extensão, incluindo postes, fiações e geradores. No caso de cobrança, o preço
varia conforme a quantidade de postes e metros de fiação.
A taxa do uso de energia elétrica é cobrada mensalmente e o gasto é
medido por relógios instalados nas propriedades.
Meios de Comunicação: A comunicação na zona rural no município de
Barretos é bastante diversificada, pois existem jornais, rádios AM e FM e um
canal em uma rede de TV que geram informações à população rural. Outras
opções de comunicação são através de telefones ou internet, mas são poucos
os que possuem acesso a esse tipo de comunicação.
Cultura: O Município de Barretos possui várias festas tradicionais que
atendem tanto a zona urbana quanto a zona rural. Considerada a maior festa
de rodeio do mundo, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, realizada uma
vez por ano, atrai pessoas de todo o Brasil, além de outros países, contribuindo
para o setor de turismo e no setor financeiro do município, gerando muitos
empregos e contribuindo para o intercâmbio cultural entre outras regiões e
países.
Não existem bibliotecas implantadas na zona rural. Para que a população
rural tenha acesso a este tipo de serviço, é necessário realizar a locomoção
para a zona urbana do município.
Lazer: O lazer no município de Barretos abrange tanto a zona rural como
a zona urbana, sendo que a zona urbana possui mais opções. Mas existem
19
condições para que toda população rural tenha acesso a esse lazer, podendo
ser em lugares públicos ou privados. Algumas opções são: Rio das Pedras
Country Clube, Grêmio Cultural de Barretos, Clube União, Região dos Lagos,
Parque do Peão, etc.
São poucas opções de lazer encontradas nas zonas rurais, o que pode
ser considerado uma falha do município. Existem alguns campeonatos de
futebol realizados pela Prefeitura Municipal e uma quadra poliesportiva na
comunidade de Alberto Moreira. Além disso, várias comunidades promovem
quermesses beneficentes ao longo do ano.
Organização Rural: Nome da Associação: Associação dos Empresários Rurais de Três Barras
Presidente atual: Maria Celina Adame Borges
Número de associados: 13
Abrangência: Município de Barretos, comunidades das Três Barras e
Cachoeirinha
Finalidade: Comercialização de produtos dos associados; Beneficiamento da
produção; Representação.
Nome da Associação: Associação das Comunidades Rurais de Barretos.
Presidente atual: João Flávio Taveira
Numero de Associados: Todos os produtores das comunidades rurais da
Cachoeirinha, Três Barras, Ibitu, Contendas e Lagoinha.
Abrangência: Municipal, incluindo as comunidades rurais da Cachoeirinha,
Três Barras, Ibitu, Contendas e Lagoinha.
Finalidade: Comercialização de produtos dos associados; Representação.
Nome da Associação: Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Vale
do Rio Grande
Presidente atual: Hélio Roberto Paro
Número de Associados: 25
Abrangência: Municipal, comunidade das Contendas.
Finalidade: Palestras/cursos/excursões; Representação; Comercialização de
produtos dos associados.
20
Nome da Entidade. Associação de Produtores “Orgânicos” Nova Vida.
Presidente atual: Celso Ferreira da Silva.
Número de Associados: 20
Abrangência: Regional incluindo os seguintes municípios: Barretos, Colina,
Jaborandi, Colômbia e Guairá
Finalidade: : Palestras/cursos/excursões; Representação; Comercialização de
produtos dos associados e boletins informativos.
O Município de Barretos foi dividido em 20 (vinte) Microbacias Hidrográficas
sendo que 02 (duas) Microbacias já foram trabalhadas, sendo:
Córrego do Pitangueiras:
Número de habitantes: 60 pessoas, descendentes de italianos, portugueses e
japoneses;
Idade: faixa etária média superior a 45 anos
Proporção: 35 % mulheres / 65% homem
Explorações: Cana-de-açúcar, seringueira e bovinocultura de corte
Córrego das Contendas:
número de habitantes: 70 pessoas, descendentes de italianos, portugueses e
outras
Idade: faixa etária média superior a 45 anos
Proporção: 40% mulheres / 60% homens
Explorações: Cana-de-açúcar, seringueira e bovinocultura de corte
1.4 - Caracterização Ambiental
Dados ambientais gerais O município de Barretos está localizado na Bacia Hidrográfica do Baixo
Pardo/Grande, UGRHI 12 (fig.1). O regime térmico apresenta características
tropicais. O inverno é seco, com temperaturas entre 14 e 22ºC, sendo julho o
mês mais frio. O verão é quente e úmido, com chuvas fortes e temperaturas
entre 24 e 30ºC. Possui um período chuvoso iniciando em outubro e findando
21
em abril, e um período de estiagem de maio a setembro, cujos índices
pluviométricos totais anuais variam entre 1.200 e 1.600mm.
Fonte - Bacias do Estado de São Paulo, em destaque a UGRHI Baixo Pardo/Grande (BPG), a qual pertence o município de Barretos.
Cobertura Vegetal
Um grande incêndio natural, ocorrido em 1870, mudou o perfil de
ocupação econômica da cidade, fazendo surgir imensas áreas de pastagem
natural. Se, por um lado, o incêndio serviu de incentivo ao desenvolvimento da
pecuária, por outro, prejudicou bastante a cobertura vegetal original, de Mata
Atlântica e de Cerrado.
1 0
1
1 6
7
6
1 5
3
1 2
2
81 8
1 9
2 0
2 1
2 2
5
1 3
1 7
1 4
1 1
4
9
L O C A L I Z A Ç Ã O D A U G R H I N O E S T A D O
1 - M A N T I Q U E I R A 2 - P A R A Í B A D O S U L 3 - L I T O R A L N O R T E 4 - P A R D O 5 - P I R A C I C A B A / C A P I V A R I / J U N D I A Í 6 - A L T O T I E T Ê 7 - B A I X A D A S A N T I S T A 8 - S A P U C A Í / G R A N D E 9 - M O G I - G U A Ç U
1 1 - R I B E I R A D E I G U A P E / L I T O R A L S U L
1 2 - B A I X O P A R D O / G R A N D E
1 0 - T I E T Ê / S O R O C A B A
1 3 - T I E T Ê / J A C A R É1 4 - A L T O P A R A N A P A N E M A1 5 - T U R V O / G R A N D E1 6 - T I E T Ê / B A T A L H A1 7 - M É D I O P A R A N A P A N E M A1 8 - S Ã O J O S É D O S D O U R A D O S1 9 - B A I X O T I E T Ê2 0 - A G U A P E Í2 1 - P E I X E2 2 - P O N T A L D O P A R A N A P A N E M A
22
Com uma área de 152.700 hectares, Barretos é um dos municípios mais
impactados ambientalmente do Estado de São Paulo, principalmente no que se
refere à sua cobertura vegetal. Segundo o Inventário Florestal do Estado de
São Paulo, onde os dados mais atualizados são apresentados, apenas 7,74%
do município possui cobertura vegetal, o que corresponde a 12.148 hectares de
vegetação natural, divididos em 606 fragmentos, dos quais 401 possuem uma
área menor que 10 hectares (tabela 1)
Indicação de áreas de vegetação remanescente, com respectiva condição de fragmentação. Fonte: Instituto Florestal.
Unidades de Conservação: O município de Barretos não possui
nenhuma Unidade de Conservação (UC) em seu território. Através de um
levantamento do programa BIOTA/FAPESP, que definiu diretrizes para a
conservação e restauração da biodiversidade no Estado de São Paulo,
Barretos ficou definida como grau de prioridade 7, em uma escala de 1 a 8.
Cobertura Florestal do município de Barretos. Fonte: Instituto Florestal -
23
Esses dados caracterizam o município como uma das maiores prioridades para
a implantação de reservas legais e para a restauração de corredores
ecológicos interligando fragmentos de vegetação nativa, no Estado de São
Paulo.
Não existem dados de levantamento de Áreas de Preservação
Permanente (APP’s), definidas pela Lei 4.771/65, no município de Barretos.
Segundo levantamento prévio da Polícia Ambiental de Barretos estima-se que
existam cerca de 400 nascentes no município, e centenas de quilômetros de
corpos d’água. Mas a preservação das matas ciliares é precária ou inexistente,
principalmente em virtude da ocupação destes territórios por áreas de
pastagem e de produção agrícola. De acordo com o DEPRN, estima-se que
menos de 10% das matas ciliares encontram-se preservadas dentro do
município de Barretos.
Resíduos Sólidos: Na área rural, não há programa para coleta periódica
de resíduos sólidos, sendo interessante a elaboração de plano neste sentido,
visando principalmente a coleta de resíduos sólidos reciclados.
Mapa dos municípios prioritários para implantação de reservas legais e corredores ecológicos. Em destaque, o município de Barretos e sua classificação como prioridade 7. Fonte: BIOTA/FAPESP
24
Resíduos da construção civil: Atualmente, todos os resíduos de
construção civil são despejados em uma área não licenciada no Distrito
Industrial de Barretos, ocorrendo ainda a deposição em locais mais críticos,
como nas margens de córregos, o que colabora para o processo de
assoreamento. Somente nas Unidades de Apoio, mantidas pela Prefeitura
Municipal, foram recolhidos 30.387m3 somente no ano de 2009. Considerando
que estes pontos recolhem cerca de 15% dos entulhos totais do município,
pode-se imaginar o tamanho do dano ambiental causado por este tipo de
resíduo sólido. A Prefeitura Municipal ganhou através de um Termo de
Ajustamento de Conduta – TAC, da Usina Guarani, uma usina de reciclagem
de entulhos, mas está dependendo de verba para construir a fundação da
referida usina. Espera-se que este problema seja resolvido ainda neste ano de
2009, contribuindo assim significativamente para a diminuição do depósito de
resíduos de construção civil de maneira irregular.
A deposição de entulhos em áreas da zona rural constitui sério problema
que tem reflexo na área ambiental.
Agroquímicos: Não existem dados referentes ao uso de agroquímicos no
município de Barretos. A Coopercitrus é vinculada ao INPEV (Instituto Nacional
de Processamento de Embalagens Vazias), e encaminha a este órgão as
embalagens recolhidas no município, mas não na sua totalidade. A
Coopercitrus recolhe somente as embalagens de seus parceiros, e não foi
possível levantar este número.
Não há controle do tratamento de efluentes agrícolas, tampouco dados
disponíveis sobre qualidade de solo ou água em relação à contaminação
causada por agroquímicos.
Disponibilidade e potabilidade da água subterrânea: De acordo
com o apontado pelo CBH-BPG, no seu plano de bacia, a demanda por
recursos hídricos na região do município de Barretos supera em mais de 50% a
disponibilidade hídrica da região, sendo que a vazão é considerada, por isso,
bastante crítica.
Em 2000, foi analisado a potabilidade de águas de 30 poços cavados na
zona periférica de Barretos, além de 3 nascentes superficiais. Das amostras
analisadas, 88,3% foram positivas para coliformes totais e 40% positivas para
25
coliformes fecais, indicando que a maioria das amostras não atende aos
padrões de potabilidade.
Erosão e assoreamento: A erosão e o assoreamento de corpos d’água
são causados principalmente pela perda de cobertura vegetal do solo. Com as
chuvas, ocorre desagregação do solo e escoamento superficial da água,
havendo então um carregamento de partículas sólidas para as partes mais
baixas do relevo, notadamente rios e lagoas. Com o acúmulo de material sólido
nestes corpos de água, a profundidade dos leitos diminui o que caracteriza o
assoreamento.
Em Barretos, o nível de criticidade em relação à erosão é considerado de
baixo a médio, conforme apontado pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos
2004-2007.
Não existem estudos em relação ao nível de assoreamento de nossos
corpos d’água, mas levando-se em conta o índice de erosão no município, e
considerando que o assoreamento está diretamente relacionado com este
processo, podemos inferir que se trata de um impacto tão preocupante quanto
o primeiro.
Outros problemas: Segundo relato de produtores rurais, um grande
problema que a comunidade rural enfrenta é a falta de manejo adequado das
Balança de oferta hídrica natural versus demanda cadastrada (incluindo estimativa para irrigação). Fonte: Plano de Bacia CBH-BPG.
26
carcaças de animais mortos. Atualmente, estas carcaças são simplesmente
despejadas em uma área da zona rural, mas em tal quantidade que transforma
o lugar intransitável, tanto pelo cheiro exalado pelos cadáveres quanto pelos
animais que ocupam aquele nicho (urubus, carcarás, pequenos carnívoros,
entre outros).
1.5 Dados agropecuários Área total das UPAs (Unidade de Produção Agropecuária): 146.530,90 hectares Número de UPAs: 1232 propriedades Módulo Fiscal: 22,00 hectares a. Estrutura Fundiária
Estrato (ha)
UPAs Área total
Nº % ha % 0 – 10 236 19,16 1.378,50 0,94
10 – 20 202 16,40 3.011,70 2,06 20 – 50 319 25,89 10.248,10 6,99
50 – 100 182 14,77 12.757,80 8,71 100 – 200 143 11,61 20.236,90 13,81 200 – 500 91 7,39 27.122,50 18,51
500 – 1000 33 2,68 25.151,60 17,16 1000 – 2000 21 1,70 29.975,30 20,46 2000 - 5000 5 0,41 16.648,50 11,36
> 5000 - - - - TOTAL 1.232 100,00 146.530,90 100,00
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) b. Ocupação do Solo
Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) % Cultura Perene 305 19.938,30 13,61 Reflorestamento 37 134,30 0,09 Vegetação Natural 597 9.283,60 6,34 Área Complementar 1.051 1.835,60 1,25 Cultura Temporária 714 74.763,20 51,02 Pastagens 808 32.441,40 22,14 Área em descanso 87 861,10 0,59 Vegetação de brejo e várzea 676 7.273,80 4,96 TOTAL 146.530,90 100,00 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) c. Principais atividades agropecuárias
27
Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs
Cana-de-açúcar 64.383,70 513 Citros 17.477,00 219 Pastagens 32.441,40 840 Seringueira 2.394,30 104 Soja 7.250,90 79 Milho 1.500,80 131 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)
Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs
Bovinocultura Mista 25.664 Cabeças 513 Bovinocultura de Corte 25.421 Cabeças 79 Bovinocultura Leiteira 6.880 Cabeças 110 Avicultura de Corte 308.035 Cabeças/ano 5 Avicultura de postura 83.000 Cabeças 1
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)
Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas
Nº Unidade Nº Famílias envolvidas
Turismo rural/Ecoturismo 1 1 1 Restaurante/Lanchonete 2 2 2 Agroindústria 2 2 2 Pesque - pague 2 2 2 Hotel Fazenda/Pousada/Spa 1 1 1 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) d. Participação da Agropecuária na Economia Municipal e. Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária
Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção
Cana de açúcar 5.494.905 Ton. 197.816,58 Milho 120.000 sc.60 Kg 2.881,20 Soja 333.000 sc.60 Kg 14.129,19 Sorgo 18.000 sc.60 Kg 10.989,44 Laranja 5.404.000 cx.40,8Kg 32.424,00 Seringueira 4.875.000 Kg coágulo 6.386,25 Mandioca para mesa 30320 23Kg 349,29
TOTAL – R$ 1.000 264.975,95 Fonte: Instituto de Economia Agrícola de 2.008.
28
f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas Produtos Fornecedores de
insumos Prestadores de
serviço Mão-de-obra
Canais de
comercialização
Cana-de-açúcar
Cooperativas,
revendas locais e
Representantes
comerciais
Usinas de Cana-de-açúcar
Empreiteiros
Cooperativas
Familiar, Contratada e Terceirizada.
Usina de açúcar e álcool, consumo na propriedade, Comércio local
Leite
Cooperativas,
revendas locais e
Representantes
comerciais
Laticínios
CONAE;
Centro Universitário Educacional de Barretos
– UNIFEB
Representantes comerciais
Predominantemente
Familiar e Contratada.
Consumo na propriedade,
comércio local e regional,
Indústria de Laticínios,
Olerícolas
Cooperativas, revendas locais e Representantes
comerciais
Prefeitura Municipal;
Atravessadores;
Representantes comerciais
Predominantemente
Familiar e Contratada.
Comércio varejista e atacadista,regional e local, CEASA’s.
Látex
Cooperativas, revendas locais e Representantes
comerciais
Atravessadores;
Indústria;
Representantes comerciais
Predominantemente
Familiar e Contratada.
Indústria
Citrus
Cooperativas, revendas locais e Representantes
comerciais
COOPERATIVA;
ASSOCIAÇÕES;
Atravessadores;
Representantes comerciais
Predominantemente
Familiar, Contratada e Terceirizada.
Consumo na propriedade,
Comércio varejista e
atacadista,regional e local, indústria
29
g. Infraestrutura da Produção nas Propriedades
Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs Arado comum (Bacia, Aiveca) 428 341 Arado subsolador 114 92 Câmara fria unidade 17 2 Carregadeira de cana 10 5 Colhedeira automotriz 23 15 Conjunto de irrigação autopropelido 9 6 Conjunto de irrigação convencional 13 9 Conjunto de irrigação pivot central 12 8 Conjunto de irrigação gotejamento/microaspersão
52 43
Desintegrador, picador, triturador 299 288 Distribuidor de calcário 163 144 Ensiladeira 71 67 Grade aradora (tipo romi) 256 201 Grade niveladora 344 273 Trator de pneus 1007 500 Microtrator 5 5 Ordenhadeira mecânica 24 11 Resfriador de leite, tanque expansão 6 5 Semeadeira/adubadeira para plantio convencional
177 141
Semeadeira/plantadeira para plantio direto
46 32
Terraceador 43 39 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)
Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs Almoxarifado/oficina 18 17 Armazém para grãos ensacados sacas 5 5 Balança para bovinos 15 15 Barracão para granja/avicultura 55 6 Barracão/galpão/garagem 901 691 Casa de moradia (total) 2136 1019 Curral/mangueira 652 618 Depósito/tulha 379 221 Engenho 1 1 Fábrica de ração 3,0 3,0 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008) h. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção /
Processamento / Comercialização
Armazéns: O município de Barretos possui três unidades de
armazenamento, onde se trabalha principalmente com grãos. O armazém
Campo Forte, que armazena principalmente sorgo, soja, milho e outros, possui
uma capacidade de 12 mil toneladas. O Cerealista Rio Dalva possui uma
30
capacidade de armazenamento de 2.594 toneladas de soja, podendo ser
futuramente armazenado milho. Além de armazenar, ele seca e limpa os grãos.
A Coopercitrus possui 2 silos graneleiros, que originalmente foram concebidos
para armazenar grãos, mas que atualmente estão ocupados com açúcar.
Patrulha agrícola mecanizada: Pelo programa PRODESA (Projetos de
Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário), durante o ano de 2008, o município
obteve os seguintes maquinários e implementos:
3 tratores de pneu equipado com motor diesel, com potência 75 cv;
1 pá carregadeira sobre pneus;
2 roçadora rotativa hidráulica com largura de trabalho de 1,7m³;
1 roçadora hidráulica articulada com largura de trabalho de 1,5 m;
Tanque em formato semi-elíptco com capacidade volumétrica de 7.000 litros;
O agendamento, funcionamento e a atuação da Patrulha agrícola
mecanizada, atualmente, esta em negociação entre a Prefeitura Municipal e o
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural. (Fonte: Prefeitura Municipal de Barretos)
Entrepostos: O município de Barretos é desprovido de entrepostos, pois
não apresenta nenhum tipo de estabelecimento próprio para depositar grandes
quantidades de mercadorias.
Viveiros: O município de Barretos possui 1 viveiro que presta serviço
público para os produtores rurais, atendendo a parte de reflorestamento e
arborização urbana produzindo mudas de árvores de espécies nativas, através
da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SMAM).
Feiras Livres: O município de Barretos possui Feiras Livres distribuídas
em vários locais, sendo as principais: Nadir Kenan, Praça 9 de Julho, Praça
Bagaço, Rua 24 entre as avenidas 25 e 29, Rua 8 entre as avenidas 25 e 27 e
Rua 32 entre Rua 1 e 3. Cada local recebe a feira uma vez por semana.
Estas feiras são realizadas para que pequenos produtores possam ter um
meio de comercialização de seus produtos, atendendo diretamente o público
consumidor da cidade. Entretanto, poucos produtores rurais do município
participam destas feiras, havendo necessidade de um estímulo para a
participação de outros produtores nesta forma de comercialização.
Energia elétrica: A infra-estrutura da rede de energia é constituída por
geradores, postes de madeira ou concreto, fios de cobre ou alumínio, e relógios
para avaliar o consumo de energia elétrica nas propriedades rurais. São
31
poucas as propriedades rurais que não possuem energia elétrica e o seu
fornecimento é contínuo não ocorrendo interrupção.
Abastecimento de água: O SAAEB é responsável pela infra-estrutura do
sistema de abastecimento de água nas comunidades de Alberto Moreira,
Adolfo Pinto e Ibitú. A rede é formada por 9 poços de 200 a 250 metros de
profundidade cada, totalizando a capacidade de 6 a 12 metros cúbicos de água
por hora.
A fiscalização da infra-estrutura da zona rural é de responsabilidade do
DAEE, que acompanha se a construção para captação de água está conforme
o prescrito na legislação estadual, esta infra-estrutura é de responsabilidade do
produtor rural. Quanto à qualidade da água captada, há necessidade de
análises para acompanhamento da mesma, em termos quantitativos a água é
suficiente para o consumo humano, mas há necessidade de ampliação para o
uso na agropecuária.
Serviço de inspeção municipal: A inspeção na zona rural é realizada
pela Polícia Ambiental na parte de crimes ambientais, que atua nos
desmatamentos, queimadas, contrabando ou caça de animais silvestre, etc.
A Administração Municipal, em parceria com a CETESB, deverá fiscalizar
e controlar a implantação e operação dos empreendimentos e atividades que
apresentem riscos às águas superficiais e subterrâneas, verificando se há o
uso ou interferência de água (poços, córregos, ponte, irrigações etc.) e se
estão regularizados ou são clandestinos.
As estradas rurais recebem manutenção da Prefeitura Municipal e
das usinas instaladas na região, que através de parceria, conseguem atender
toda a zona rural, apesar de existir certa dificuldade, em virtude do tamanho do
município.
2. Diagnóstico do Município (análise participativa com a comunidade)
A análise das cadeias produtivas, realizada pelo Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural – CMDR e representantes dos diversos setores ligados
a agropecuária resultou de um amplo debate que após a definição de uma
metodologia, a da primeira etapa para construção da curva ABC, chegou-se a
classificação das prioridades tanto das cadeias produtivas como das Diretrizes
municipais.
2.1 Análise das cadeias produtivas
32
Cadeia Produtiva
Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
Cana de
açúcar
Geração de renda para o produtor;
Conservação do solo e redução do assoreamento;
Geração de emprego;
Qualificação da mão-de-obra;
Alimentação humana e animal;
Menor uso de agrotóxicos em
comparação com outras culturas;
Menor demanda por irrigação;
Maior tolerância as flutuações climáticas;
Colheita mecanizada
Geração de novos negócios (na
alimentação animal, insumos entre outros );
Fonte de recursos renováveis;
Sequestro de
carbono;
Sistema de formação de preços, através do
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e
Álcool - CONSECANA;
Melhoria das
condições de trabalho rural (Compromisso Nacional da Cana);
Redução dos prazos da queimada, pelo
protocolo agroambiental;
Todos os impactos ambientais provenientes
das atividades agropecuárias;
Êxodo Rural, pela perda da qualidade de vida no
meio rural;
Perda da cultura rural local;
Desmanche de
benfeitorias (casa, rede elétrica, etc...)
Diminuição da qualidade do ar, pelas queimadas;
Desestabilização das estradas por tráfego intenso de veículos
pesados;
Deriva de agrotóxicos por aplicação aérea;
Redução da
biodiversidade;
Baixa oferta de Mão-de-obra especializada;
Mão – de – obra insuficiente e desqualificada;
Restrições à cultura decorrentes
da falta de conhecimento técnico da sociedade em geral e
principalmente de poderes legalmente constituídos;
Formação de cartéis no
setor;
Competitividade com os derivados do petróleo (baixo
preço do petróleo);
Subsídios internacionais e barreiras comerciais
(tarifárias e não tarifárias);
Aumento da produção de açúcar na Índia;
Alteração de micro-climas afetando outras culturas;
Produção em excesso da
vinhaça;
Oscilação de preços no mercado internacional;
Campanha para redução de
açúcar na dieta humana;
2.1 Análise das cadeias produtivas
33
Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
Bovinocultura de leite
Potencial agregação de valor ao produto;
Atividade viável ao pequeno
produtor e à agricultura familiar;
Recuperação das pastagens;
Estabilização na qualidade da
alimentação do rebanho;
Produto de grande importância na alimentação humana;
Viabiliza-se em pequenas
áreas;
Geração de emprego e renda;
Faz parte da cultura local;
Sinergia com a cultura da cana pelo seu alto potencial
forrageiro;
Fixação do homem no campo;
Maior disponibilidade de assistência
técnica e de acesso ao desenvolvimento
tecnológico;
Características edafoclimáticas
satisfatória;
Baixo potencial genético do rebanho
bovino;
Falta de conscientização do
produtor sobre a necessidade de
vender um produto de qualidade
Baixo nível
tecnológico na produção;
Degradação das
pastagens;
Falta de acompanhamento sanitário na produção de
leite;
Baixa disponibilidade de assistência técnica ao
produtor não cooperado;
Baixa fiscalização do comércio clandestino de
leite cru;
Baixo valor de mercado para o produto;
Dificuldade de atendimento
as normas de acesso ao crédito rural, pelo produtor
(garantias);
Falta de política agrícola para garantia de preço
mínimo;
Dificuldade de atender às exigências da legislação
para utilização da água na irrigação;
2.1 Análise das cadeias produtivas
34
Cadeia Produtiva
Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
Olericultura
Potencial agregação de valor
ao produto;
Atividade viável ao pequeno produtor e
à agricultura familiar;
Produto de grande importância na
alimentação humana;
Viabiliza-se em
pequenas áreas;
Geração de emprego e renda;
Fixação do homem
ao campo;
Produção orgânica;
Garantia de compra da produção local pela lei federal nº 11.947 de
16/06/2009;
Desenvolvimento tecnológico e melhoria das condições sanitárias e de
comercialização;
Melhoria da qualidade da alimentação para
população, pela oferta de produtos orgânicos;
Aumento da circulação financeira na economia
local;
Alta demanda local;
Pouca aplicação de nível tecnológico na produção;
Falta de interesse do produtor pelo associativismo e cooperativismo;
Classificação do produto, baixa qualidade;
Embalagem e transporte inadequados;
Sazonalidade da produção;
Produção informal;
Excesso de agrotóxico na produção convencional;
Baixa condição de salubridade do trabalhador;
Baixa formalização de vínculo empregatício, na
propriedade rural;
Logística inadequada para escoamento da produção;
Dificuldade na comercialização formal direto ao
consumidor;
Produção isolada, em sistema de produção não diversificado;
Baixa procura pela assistência técnica;
Dificuldade de acesso a meios de comunicação e
informação;
Dificuldade de acesso e
aquisição à máquinas e implementos
agrícolas;
Dificuldade de atendimento as exigências da
legislação para utilização da água
na irrigação;
Dificuldade de atendimento as
normas de acesso ao crédito rural, pelo produtor (garantias);
Difícil acesso à
patrulha agrícola mecanizada;
2.1 Análise das cadeias produtivas
35
Cadeia Produtiva
Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
Heveicultura (Seringueira)
Geração de renda para o produtor; Conservação do solo; Geração de emprego com estabilidade; Qualificação da mão-de-obra; Fonte de recursos renováveis; Baixo uso de defensivos agrícolas; Redução do custo de implantação da cultura, através do consórcio com outras culturas; Possibilidade de geração de renda adicional, através da consorciação com outras culturas; Possibilidade de controlar a produção em função do preço;
Seqüestro de Carbono;
Produção nacional não supre a demanda;
Características edafoclimáticas
favoráveis;
Falta de interesse do produtor pelo
associativismo e cooperativismo;
Dificuldade nas relações trabalhistas;
Cartelização da agroindústria;
Produção de borracha sintética com derivados do petróleo (baixo preço
do petróleo);
Falta de política agrícola para o setor;
Longo período para
início da produção (1ª sangria leva de 6 a 7
anos);
Pouca oferta de mão-de-obra especializada;
Baixa agregação de
valor ao produto;
2.1 Análise das cadeias produtivas
36
Cadeia Produtiva
Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
Citricultura
Geração de renda para o produtor;
Conservação do solo;
Geração de emprego;
Produto de grande importância na alimentação humana e animal;
Geração de emprego e renda;
Faz parte da cultura local;
Fácil acesso à assistência técnica e a
tecnologia;
Redução do custo de implantação da cultura, através do consórcio com outras
culturas;
Utilização de agentes polinizadores para aumento de produção;
Características edafoclimáticas favoráveis;
Qualificação da mão-de-
obra;
Inovação tecnológica relacionada ao
aproveitamento da matéria prima no processo produtivo
agrícola e industrial;
Políticas de melhoria das condições do trabalhador
rural.
Uso intenso de defensivos;
Alto custo de
produção
Falta de interesse do produtor pelo
associativismo e cooperativismo;
Cartelização da agroindústria;
Pouca oferta de mão-de-obra qualificada;
Verticalização da produção;
Falta de Política agrícola que
regulamente os preços no setor;
Todos os impactos ambientais
provenientes das atividades agropecuárias;
Questões fitossanitárias
(GREENING);
Falta de divulgação do produto;
Barreiras comerciais (tarifárias e não tarifárias) no mercado
externo;
Dificuldade de atendimento as exigências da legislação para
utilização da água na irrigação;
Grande consumidora e exportadora de água;
37
2.2 Análise geral do município
As características naturais e o processo de formação da economia de
Barretos possibilitaram que hoje o município se destaque na atividade agrícola.
Se, historicamente, a ocorrência de um grande incêndio natural colaborou
para a instalação da bovinocultura e para a formação da tradição da pecuária
no município, outros eventos, de natureza econômica, dentre outros,
competiram para a diversificação da atividade rural de Barretos.
Neste sentido, destaca-se a produção de grãos, de laranja, de borracha e,
mais recentemente, de cana-de-açúcar.
O município de Barretos faz parte do Escritório de Desenvolvimento Rural
de Barretos, detentor do maior VPA – Valor da Produção Agropecuária - do
estado de São Paulo. Considerando-se a extensa área territorial municipal e a
ocupação da mesma com atividade agropecuária, é possível se constatar a
importância do município para a agricultura estadual.
Se, por um lado, a extensa ocupação da área territorial proporciona
alcançar um elevado VPA, por outro, decorre na necessidade de recompor
áreas de cobertura vegetal natural prioritárias, tal como áreas de mata ciliar.
Observando-se a distribuição das propriedades rurais quanto a sua área,
verifica-se que o município de Barretos caracteriza-se por apresentar a maior
parte das propriedades (+ de 60% das UPA’s) com área inferior a 50 ha.
Na ocupação do solo, destacam-se as culturas temporárias, ocupando
51,02% (74.763,2 ha), sendo que a cultura da cana – de – açúcar ocupa
86,11% (64.383,7 ha) desta área. Ainda permanecendo o percentual de 22%
da área ocupada com pastagens e 13,6% (19.938,3 há) com cultura perene,
em que destacam-se a laranja com 83,41 % (16.631,3 há) e a seringueira com
11,75 % (2.346,2 há).
Ao se observar a área ocupada pelas culturas, verifica-se que a produção
de grãos apresenta posição de menor destaque, provavelmente pelo avanço da
cultura da cana-de-açúcar, favorecido pela grande importância atual da
bioenergia e pelas características naturais (solo/relevo e clima) do município, e,
principalmente, pelo aspecto econômico relacionado à cultura, que, dentre as
38
atividades produtivas, tem possibilitado ao produtor rural obter retorno da
ocupação do solo.
A cultura da laranja tem encontrado várias dificuldades, com destaque para
as questões sanitárias, além do valor de comercialização do produto, que tem
colaborado para que o emprego de técnicas e insumos adequados seja
comprometido.
Na ocupação com pastagens, observa-se, analisando os dados do LUPA
(2008), que o número de UPA’s envolvidas na atividade pecuária é elevado
(840 UPA’s) para a área ocupada, indicando que pequenas propriedades
compõem este número.
Já em relação a atividades não agrícolas desenvolvidas nas UPA’s,
observa-se que seu desenvolvimento ainda é restrito, com reduzido número de
propriedades envolvidas com as mesmas.
Atualmente, cada vez mais, torna-se imperativo desenvolver as atividades
agrícolas de forma sustentável, havendo pressões originadas de diversas
fontes no sentido de exigir atendimento a legislação ambiental e a garantir a
conservação de recursos naturais de importância primordial, tal como a água.
Dessa forma, é necessário investir em iniciativas, no campo, que garantam
a manutenção da qualidade da água, dentre outras, com destaque para a
conservação do solo, a recomposição da mata ciliar e a remuneração do
homem do campo como produtor de água. Neste sentido, destaca-se a difusão
e implantação de tecnologias viáveis para substituição de fossas negras e de
proteção de nascentes nas propriedades rurais, bem como o desenvolvimento
de plano para coleta de material reciclável e para recolhimento de animais
mortos, dentre outras ações de importância ambiental para a área rural.
Além da questão produtiva e de desenvolvimento econômico, é importante
o desenvolvimento de programas voltados para a cultura e lazer na área rural,
propiciando a promoção social do munícipe rural.
Nesta análise dos dados do município, chama a atenção o número de
UPA’s com área menor que 20 ha, de 438 propriedades rurais (35,56%). Essa
realidade impõe a necessidade de atuar junto a estes produtores, que, em sua
maioria, são agricultores familiares, visando colaborar para que os mesmos
39
consigam rentabilidade no desenvolvimento de suas atividades produtivas e,
conseqüentemente, evitar que ocorra a migração dessas pessoas para a
cidade e o abandono de suas atividades rurais.
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
40
Cana – de - açúcar
Mão – de – obra insuficiente e
desqualificada
Êxodo rural;
Carência de cursos de capacitação e
especialização da mão-de-obra no
município.
Importação de mão – de – obra;
Competitividade com a
mão-de-obra local;
Acúmulo de problemas sociais no município;
Capacitação da mão-de-obra local, através de cursos e
treinamentos;
Melhoria de condições de trabalho, conforme o
Compromisso Nacional da Cana;
Utilização de maquinário agrícola para colheita da
cana-de-açúcar
Todos os impactos ambientais provenientes
das atividades agropecuárias;
Grandes áreas de monocultura;
Queima da palha para
colheita
Redução da
biodiversidade (fauna e flora);
Contaminação do ar;
Contribui para o aumento dos casos de complicação
respiratória;
Estimular e apoiar outras atividades agropecuárias de interesse econômico; Estimular e apoiar a criação de polinizadores, como por exemplo, as abelhas, aproveitando a oportunidade de uma fonte alternativa de renda; Acompanhar o cumprimento do prazo de redução de queimadas, pelo protocolo agroambiental; Cumprimento da legislação ambiental; Estímulos à implantação de corredores ecológicos;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
41
Cana-de-Açúcar
Êxodo rural, pela perda da qualidade de vida no meio
rural
As grandes áreas de plantio da cana-de-açúcar deixam as
condições inadequadas e perigosas para
sobrevivência no setor rural
Migração da população rural para a cidade
Aumento do desemprego
na cidade
Perda na qualidade de vida da população
Perda da cultura rural
local
Estimular e apoiar outras atividades agropecuárias de
interesse econômico
Acompanhar o cumprimento do prazo de redução de queimadas, pelo protocolo agroambiental Estímulo à fixação do homem no campo; Estímulo ao turismo rural, com a valorização e a preservação
da cultura local;
Desmanche das instalações (Casa, cerca,
rede elétrica, etc)
A busca de melhor aproveitamento da
área para o cultivo da cana-de-açúcar;
Falta de demanda pela
infra-estrutura
Extinção de infraestrutura para fixação do homem no
setor rural;
Ausência de benfeitorias na falta de integração com
outras atividades agropecuárias;
Estimular, apoiar e integrar outras atividades
agropecuárias de interesse econômico;
Divulgar as linhas de financiamento para
investimento em infra-estrutura;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
42
Cana-de-Açúcar
Desestabilização das estradas por tráfego intenso de veículos
pesados;
Tráfego intenso de caminhões pesados na
época da colheita;
Degradação das estradas rurais, ficando intransitáveis;
Aumento de danos nos
veículos;
Aumento do risco de acidentes nas estradas
rurais;
Diminuição da fotossíntese das plantas, ocasionada pela acúmulo
de poeira nas folhas;
Aumento de material particulado em
suspensão;
Incentivar parcerias com as usinas para a manutenção
das estradas;
Cobrar da Prefeitura a efetiva manutenção e fiscalização
das estradas rurais;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
43
Cana – de - açúcar
Deriva de agrotóxico por aplicação aérea
Uso inadequado das técnicas de
pulverização aéreas e não cumprimento das
normas legais;
Maior risco de contaminação do ser
humano;
Contaminação e danos as lavouras, criações e
aos ecossistemas locais;
Fazer cumprir com as recomendações técnicas e as
normas legais para pulverização aérea
Restrições ao cultivo da Cana-de-açúcar
decorrente da falta de conhecimento técnico da
sociedade em geral e principalmente dos poderes legalmente
constituídos;
A falta de conhecimento técnico
sobre a cultura
Prejudica o desenvolvimento da
cadeia por vários tipos de restrições
Esclarecer tecnicamente os pontos positivos e negativos da Cana – de –açúcar, de
forma que não haja restrições à cadeia produtiva sem embasamento técnico.
Formação de cartéis no setor;
Concentração das usinas em poucos
grupos econômicos
Reduz as opções de preço e de comercialização para
os produtores;
Maior acompanhamento do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural, com posterior atuação do CADE (Conselho Administrativo da
Defesa Econômica) e da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
44
Cana – de açúcar
Competitividade com os derivados do Petróleo
Baixo preço do petróleo no mercado
internacional
Prejuízo à cadeia produtiva da cana-de-
açúcar
Enfatizar a importância e os benefícios dos derivados da
cana-de-açúcar, que são obtidos de forma sustentável;
Subsídios internacionais e barreiras comerciais
(tarifárias e não tarifárias);
O protecionismo dos países desenvolvidos;
As barreiras comerciais são fatores limitantes para exportação e expansão da cadeia produtiva
Subsidiar as discussões para incremento das exportações;
Cana – de açúcar Oscilação de preços no mercado internacional
Instabilidade econômica mundial;
Aumento da produção
de açúcar na Índia;
Excesso de oferta de açúcar no mercado
internacional;
Grande oscilação de preço no mercado;
Prejudica o
desenvolvimento da Cadeia sendo o produtor
rural, o maior prejudicado.
Queda do preço do açúcar no mercado internacional
Queda nas exportações e
consequentemente a diminuição do preço no
mercado nacional, devido ao excesso da oferta
Buscar a abertura de novos mercados
Buscar auxílio dos órgãos
regionais e nacionais
Medidas para diminuir os custos de produção;
Busca pela estabilidade dos preços do açúcar e do álcool
Colaborar para que o etanol
se torne uma commoditie internacional;
Buscar e desenvolver
mecanismos de Hedge (garantia);
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
45
Cana – de açúcar Campanha para redução
de açúcar na dieta humana
Excesso de campanhas de redução
de açúcar na dieta humana
Diminuição do consumo de açúcar no mundo
Queda do preço do açúcar no mercado internacional
Queda nas exportações e
conseqüentemente a diminuição do preço no
mercado nacional, devido ao excesso da oferta
Incentivar estudos técnicos para compatibilizar a
utilização do açúcar com a saúde humana;
Bovinocultura de Leite Falta de acompanhamento sanitário na produção de
leite
Falta de pessoas para fiscalização sanitária
Riscos de doenças graves à população
Baixa fiscalização do
comércio clandestino de leite cru
Continuidade do comércio de leite cru, levando risco
à saúde da população.
Dotar o poder público de melhores condições para
fiscalização sanitária;
Conscientizar a população da importância do consumo de
leite fiscalizado;
Estimular a implantação do PAS-CAMPO (Programa
Alimento Seguro)
Bovinocultura de Leite
Falta de conscientização do produtor sobre a
necessidade de vender um produto de qualidade
Ausência de divulgação dos riscos à saúde
humana no consumo do leite in-natura
Risco de doenças graves à população;
Manutenção do comércio
clandestino do leite;
Falta de higiene e dos devidos cuidados para
garantia da integridade do leite durante a sua
produção, transporte, industrialização e comercialização;
Conscientizar o produtor dos riscos que o leite pode causar a saúde dos consumidores se
não houver os devidos cuidados de higiene e de preservação do produto;
Estimular a implantação do PAS-CAMPO (Programa
Alimento Seguro);
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
46
Bovinocultura de Leite Baixo nível tecnológico na produção
Falta de assistência técnica a produtores
não cooperados
Falta de informação sobre as linhas de
crédito rural
Dificuldade de acesso ao crédito rural devido às exigências com as
garantias;
Baixa remuneração do produtor;
Falta de
associativismo;
Baixa produtividade animal;
Custo de produção
elevado;
Ausência das condições ideais para obtenção de um produto seguro e de
qualidade;
Falta de motivação com atividade;
Êxodo Rural
Garantir maior disponibilidade de assistência técnica aos
produtores não cooperados;
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural
existentes;
Divulgar notícias sobre as novas tecnologias de
produção de leite
Divulgar os programas de viabilidade da produção de
leite;
Criar mecanismos que garantam a mínima
remuneração do produtor;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
47
Bovinocultura de Leite Baixo potencial genético
do rebanho bovino;
Falta de conhecimento técnico sobre raças de
aptidão leiteira
Falta de assistência técnica aos produtores
Falta de informação sobre as linhas de
crédito rural
Dificuldade de acesso ao crédito rural devido às exigências com as
garantias;
Ausência de pastagens e alimentação
adequada;
Baixo potencial genético do rebanho
bovino;
Baixa produtividade e competitividade, com alto
custo;
Queda na qualidade do leite
Partos com menor
quantidade de fêmeas com aptidão leiteira;
Garantir maior disponibilidade de assistência técnica aos
produtores;
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural
existentes;
Divulgar os programas de viabilidade da produção de
leite;
Criar mecanismos que garantam a mínima
remuneração do produtor;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
48
Bovinocultura de Leite Baixa disponibilidade de assistência técnica ao
produtor não cooperado
Baixa capacidade financeira para
absorver estes custos;
Falta de infraestrutura e profissionais para prestar assistência técnica pública e
gratuita;
Baixa produtividade, com alto custo;
Queda na qualidade do
leite;
Ausência de planejamento, para
manutenção de no mínimo 70% das vacas em
lactação;
Ausência de pastagens e alimentação adequada;
Buscar apoio para disponibilizar infra-estrutura e
profissionais para prestar assistência técnica pública e
gratuita;
Divulgar os programas de viabilidade da produção de
leite;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
49
Bovinocultura de Leite Baixo valor de mercado
para o produto;
Baixo preço pago ao produtor Falta de organização de grupos de produtores; Alto custo na produção de leite; Baixa tecnologia na produção de leite; Dificuldade de investir na infra-estrutura da produção; Falta de informação sobre as linhas de crédito rural; Dificuldade de acesso ao crédito rural devido às exigências com as garantias;
Produtor descapitalizado; Ausência de pastagens e alimentação adequada Baixa produtividade; Falta de assistência técnica Dificuldade de manutenção do rebanho; Baixa motivação do produtor e abandono da atividade;
Buscar a melhoria do preço pago ao produtor rural; Estimular a organização de grupos de produtores através de reuniões e cursos de capacitação; Reduzir os custos de produção; Aumentar a produtividade; Divulgar os programas de viabilidade da produção de leite; Estimular o associativismo e buscar a profissionalização do setor; Criar mecanismos de garantia de preço mínimo pago ao produtor rural;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
50
Bovinocultura de Leite
Dificuldade de atendimento as normas
de acesso ao crédito rural, pelo produtor
(garantias);
Falta de informação sobre as linhas de crédito rural Dificuldade de acesso ao crédito rural devido às exigências com as garantias Falta de orientação sobre os procedimentos Procedimentos burocráticos e com baixa agilidade; Receio do produtor em se endividar; Regras de enquadramento do produtor para aquisição de crédito rural (PRONAF e FEAP);
Ausência de investimento na infra-estrutura e na adoção de novas tecnologias; Ausência de investimento na melhoria do potencial genético do rebanho; Ausência de financiamento para custeio da atividade, com juros baixos; Baixa produção e qualidade do leite na região;
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural existentes; Agilizar os procedimentos para aquisição de financiamentos; Ampliar as opções para garantia do financiamento; Estimular o debate para aumentar o acesso e a oferta de crédito rural
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
51
Bovinocultura de Leite
Falta de política agrícola para garantia de preço
mínimo
Falta de união e mobilização dos produtores para reivindicar políticas públicas de garantia de preço mínimo; Descaso dos representantes políticos com os produtores rurais;
Oscilação de preço no mercado; Instabilidade financeira do produtor; Ausência de investimento na infra-estrutura e na adoção de novas tecnologias;
Unir e mobilizar os produtores na construção de políticas públicas de garantia do preço mínimo dos produtos agropecuários; Estimular a participação dos produtores nos Conselhos e espaços públicos de tomada de decisões;
Dificuldade de atendimento as
exigências da legislação para utilização da água
na irrigação;
As alterações climáticas; Redução da disponibilidade de água na natureza; Crescimento do consumo de forma irracional; Legislação de cobrança do uso da água;
Tornou-se fator limitante à produção agropecuária; Redução de pastagens de qualidade e conseqüente elevação de custos para alimentação do gado;
Conscientizar os produtores da necessidade de uso racional da água; Divulgar técnicas e tecnologias de melhor aproveitamento da água; Participação no Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo Grande, buscando a otimização da utilização dos recursos hídricos;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
52
Olericultura
Pouca aplicação de nível tecnológico na
produção;
Falta de assistência técnica a produtores
não cooperados
Falta de informação sobre as linhas de
crédito rural
Dificuldade de acesso ao crédito rural devido as exigências com as
garantias
Baixa produtividade;
Custo de produção elevado;
Ausência das condições ideais para obtenção de um produto seguro e de
qualidade;
Garantir maior disponibilidade de assistência técnica;
Divulgar informações sobre as
linhas de crédito rural existentes;
Divulgar notícias sobre as
novas tecnologias existentes;
Buscar novos mercados para comercialização dos produtos,
de forma que viabilize a adoção de novas tecnologias
Falta de interesse do produtor pelo
associativismo e cooperativismo
Êxodo rural;
Falta de mão-de-obra especializada
O arrendamento das terras às usinas de
cana tornou os produtores
individualistas;
Falta de informações e estímulos para a
organização em grupos de produtores;
Desconfiança do produtor sobre
investimentos para o trabalho em grupo.
Produtores desunidos e fragilizados perante os
atravessadores e toda a cadeia da Olericultura
Estimular a organização de grupos de produtores através
de reuniões e cursos de capacitação;
Informar e estimular a
formalização de grupos para o fornecimento de gêneros alimentícios à merenda
escolar
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
53
Olericultura
Classificação do produto (baixa
qualidade);
Embalagem inadequada;
Transporte inadequado;
Falta de conscientização;
Falta de condições
financeiras
Baixa disponibilidade de assistência técnica;
Desmotivação do
produtor;
Produto de baixa qualidade;
Baixo valor pago pela
mercadoria;
Baixo valor agregado ao produto;
Maior descarte de
produtos;
Cursos de capacitação e treinamento sobre o manejo
pós-colheita;
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural
existentes
Estimular a agregação de valor ao produto;
Garantir maior disponibilidade
de assistência técnica;
Sazonalidade da produção
Baixa disponibilidade de assistência técnica;
Falta de planejamento
da produção;
Falta de contrato de compra e venda da
produção;
Restrições ao uso da água;
Falta de condições
financeiras;
Falta de conhecimento sobre as linhas de
crédito rural;
Oscilação na oferta do produto;
Instabilidade econômica
do produtor;
Desmotivação do produtor;
Êxodo rural;
Cursos de capacitação e treinamento sobre
planejamento da produção;
Garantir maior disponibilidade de assistência técnica;
Divulgar informações sobre as
linhas de crédito rural existentes
Possibilitar e orientar o acesso ao uso da água para irrigação;
Estimular o associativismo;
Estimular a assinatura de
contratos de compra e venda
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
54
Olericultura
Produção informal
Falta de nota fiscal de produtor rural
Falta de contrato de compra e venda da
produção;
Baixa disponibilidade de assistência técnica;
Venda para atravessadores;
Baixo valor pago pelo
produto;
Desmotivação do produtor;
Êxodo rural;
Excesso de oferta e pouca
demanda;
Orientação para emissão de nota fiscal de produtor rural;
Cursos de capacitação e
treinamento sobre planejamento da produção;
Garantir maior disponibilidade
de assistência técnica; Estimular o associativismo;
Estimular a assinatura de
contratos de compra e venda
Baixa formalização de vínculo empregatício na
propriedade rural
Falta de condições financeiras;
Êxodo rural;
Falta de mão-de-obra
capacitada;
Baixo valor pago pelo produto;
Despesas com
contador;
Trabalhadores sem carteira assinada;
Baixa estabilidade de
emprego
Menor remuneração salarial;
Perda dos direitos
trabalhistas
Conscientizar e orientar os empregadores e empregados
da importância da formalização do emprego;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
55
Olericultura
Dificuldade de acesso e aquisição à máquinas e implementos agrícolas
Falta de condições financeiras;
Baixo valor pago pelo
produto;
Desmotivação do produtor
Falta de conhecimento
sobre as linhas de crédito rural;
Falta de contrato de compra e venda da
produção
Falta de associativismo
Menor produtividade;
Menor eficiência produtiva;
Dificuldade de transporte
e locomoção;
Produtos de menor qualidade;
Baixa agregação de valor
ao produto;
Desmotivação do produtor
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural
existentes;
Estimular o associativismo;
Estimular a assinatura de contratos de compra e venda;
Cursos de capacitação e
treinamento sobre planejamento da produção;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
56
Olericultura Logística inadequada para escoamento da
produção;
Falta de condições financeiras;
Baixo valor pago pelo
produto;
Atuação dos atravessadores;
Desmotivação do
produtor
Falta de conhecimento sobre as linhas de
crédito rural;
Falta de contrato de compra e venda da
produção
Falta de associativismo
Maior atuação dos atravessadores;
Poucas opções de venda
do produto;
Baixo valor agregado ao produto;
Perda da qualidade do
produto;
Aumento nos custos
Estimular o associativismo;
Promover a criação de logística para escoamento da
produção de grupos de produtores;
Divulgar informações sobre as
linhas de crédito rural existentes;
Estimular a assinatura de
contratos de compra e venda;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
57
Olericultura
Dificuldade de atendimento as
exigências da legislação para utilização da água
na irrigação;
As alterações climáticas;
Redução da
disponibilidade da água na natureza;
Crescimento do
consumo de forma irracional;
Legislação de cobrança
do uso da água;
Custo, dificuldades e burocracia para
obtenção da outorga d’água;
Fator limitante na produção das olerícolas;
Baixa produção;
Menor qualidade no
produto final;
Falta de regularidade na oferta;
Maior dificuldade na
comercialização
Êxodo rural;
Conscientizar os produtores da necessidade de uso racional da água; Divulgar técnicas e tecnologias de melhor aproveitamento da água;
Participação no Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo Grande, buscando a otimização da utilização dos
recursos hídricos;
Orientar os produtores sobre o processo para obtenção da
outorga;
Dificuldade de atendimento as normas
de acesso ao crédito rural, pelo produtor
(garantias);
Falta de condições financeiras;
Desmotivação do
produtor
Falta de conhecimento sobre as linhas de
crédito rural;
Falta de contrato de compra e venda da
produção
Falta de associativismo
Exigências de garantia
Ausência de investimento na infra-estrutura e na
adoção de novas tecnologias;
Difícil acesso ao
financiamento para custeio da atividade, com
juros baixos;
Baixa produção
Êxodo rural
Divulgar informações sobre as linhas de crédito rural
existentes;
Agilizar os procedimentos para aquisição de financiamentos;
Ampliar as opções para
garantia do financiamento;
Estimular o debate para aumentar o acesso e a oferta
de crédito rural;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
58
Olericultura
Difícil acesso à patrulha agrícola mecanizada
Falta de conhecimento;
Falta de acompanhamento pelo
CMDR;
Falta de associativismo;
Falta de cobrança do
produtor;
Maior custo na produção;
Ausência de investimento em infra-estrutura na
propriedade;
Menor manutenção nas estradas rurais;
Fazer acompanhamento do relatório de atividades, através
do CMDR;
Divulgar a existência da patrulha e os serviços
disponíveis;
Garantir preço acessível ao produtor;
Excesso de agrotóxico na produção convencional
Baixa disponibilidade de assistência técnica;
Falta de conhecimento
dos riscos do uso inadequado de
agrotóxicos para o produtor e o consumidor;
Falta de conhecimento de receitas e produtos alternativos ao controle
de pragas/doenças;
Contaminação do produtor e sua família, do meio
ambiente e do consumidor;
Elevação do custo de
produção;
Dependência dos produtos;
Cursos de capacitação e treinamento sobre a produção
livre de agrotóxicos;
Garantir maior disponibilidade de assistência técnica;
Conscientizar o produtor
sobre o risco do uso inadequado dos agrotóxicos;
Conscientizar a população da
importância dos alimentos livres de agrotóxicos, para saúde e o meio ambiente;
Valorizar o produto livre de
agrotóxico;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
59
Olericultura
Baixa procura pela assistência técnica;
Baixa capacidade financeira para
absorver estes custos;
Falta de conhecimento do produtor da
assistência técnica pública e gratuita;
Falta de interesse do
produtor em consultar a assistência técnica;
Falta de infra-estrutura
para prestar assistência técnica pública e gratuita;
Baixa produtividade, com alto custo;
Queda na qualidade do
produto;
Ausência de planejamento para regularidade de entrega do produto;
Melhorar a infra-estrutura para assistência técnica pública e
gratuita;
Divulgar a existência da assistência técnica pública e
gratuita;
Conscientizar o produtor da importância do
acompanhamento técnico, para o planejamento e a
condução da lavoura;
Dificuldade de acesso aos meios de comunicação e
informação
Distância do centro da cidade, onde se
localizam os meios de comunicação;
Falta de condições
financeiras;
Produtor desinformado e desatualizado;
Dependente de outras
pessoas;
Limitado ao pré-conceito tradicional que impede a
inovação
Apoiar a difusão dos meios de comunicação à zona rural;
Aproveitar os meios já
existentes para manter os produtores informados,
incluindo as atividades do CMDR;
Heveicultura (Seringueira)
Falta de interesse do produtor pelo
associativismo e cooperativismo
Individualismo do produtor rural;
Falta de conhecimento da importância de se organizar em grupos;
Produtores desunidos e enfraquecidos perante os compradores e o mercado
de látex;
Estimular o associativismo;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
60
Heveicultura (Seringueira)
Longo período para início da produção (1ª sangria leva de 6 a 7
anos);
Característica da cultura leva 7 anos
para iniciar a produção;
Grande investimento com retorno a longo prazo;
Estimular a consorciação da cultura;
Divulgar informações sobre as
linhas de crédito rural existentes;
Pouca oferta de mão-de-obra especializada;
Êxodo rural;
Mão-de-obra insuficiente e
desqualificada;
Importação da mão-de-obra de regiões sem
tradição na Heveicultura;
Ausência de cursos e
treinamento;
Danos ao painel de colheita;
Dificuldade de condução
da lavoura;
Menor produtividade;
Promover cursos de capacitação e treinamento
para heveicultura;
Baixa agregação de valor ao produto;
Falta de associativismo;
Alto custo;
Falta de infra-estrutura;
Falta de mão-de-obra
especializada
Baixo valor pago pelo produto;
Estimular o associativismo;
Estimular a agregação de valor ao produto;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
61
Heveicultura (Seringueira)
Falta de política agrícola para o setor
Falta de união e mobilização dos
produtores;
Descaso dos representantes
políticos;
Oscilação de preços;
Baixo valor pago pelo produto;
Estimular a organização e mobilização dos produtores;
Dificuldade nas relações trabalhistas
Falta de mão-de-obra especializada;
Mão-de-obra originária
de outras regiões;
Trabalhadores sem carteira assinada;
Baixa estabilidade de
emprego
Menor remuneração salarial;
Perda dos direitos
trabalhistas
Conscientizar e orientar os empregadores e empregados
da importância da formalização do emprego;
Cartelização da agroindústria;
Concentração de compradores em poucos grupos
econômicos
Reduz as opções de preço e de comercialização para
os produtores;
Maior acompanhamento do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural, com posterior atuação do CADE (Conselho Administrativo da
Defesa Econômica) e da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
62
Heveicultura (Seringueira
Produção de borracha sintética com derivados do petróleo (baixo preço
do petróleo);
Baixo preço do petróleo no mercado
internacional;
Inovação tecnológica;
Maior aproveitamento dos derivados do
petróleo;
Menor demanda pelo látex;
Queda do preço do látex;
Desmotivação do
produtor;
Divulgar a importância do uso do látex, como fonte
renovável, que gera emprego e preserva o meio ambiente;
Citricultura Uso intensivo de agrotóxicos
Grande diversidade de fitopatógenos;
Legislação que exige a
não proliferação e disseminação das pragas e doenças;
Desequilíbrio
ambiental;
Doenças de grave dano econômico em
nível nacional;
Elevação do custo de produção;
Necessidade de mão-de-
obra especializada;
Necessidade de investimento em
maquinários;
Contaminação do homem e do meio ambiente;
Divulgar o uso de técnicas alternativas que gerem menos
impacto ao meio ambiente;
Promover cursos de capacitação e treinamento
sobre o Manejo Integrado de Pragas;
Citricultura Grande consumidora e exportadora de água
Necessidade de irrigação;
Constante uso de
irrigação por aspersão/canhão;
Exportação de suco
pronto para o consumo, ao invés de polpa
concentrada;
Redução da água potável disponível para os outros
produtores;
Divulgar técnicas e tecnologias de melhor aproveitamento da água;
Participação no Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo Grande, buscando a otimização da utilização dos
recursos hídricos;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
63
Citricultura
Todos os impactos ambientais provenientes
das atividades agropecuárias;
Inviabilidade da produção em pequenas
propriedades;
Constante uso de pulverização de
agrotóxicos;
Redução da biodiversidade;
Maior risco de
contaminação ao homem e ao meio ambiente;
Aumento no consumo da
água
Estimular e apoiar a criação de polinizadores, como por exemplo, as abelhas, aproveitando a oportunidade de uma fonte alternativa de renda; Cumprimento da legislação ambiental;
Estímulos à implantação de corredores ecológicos;
Falta de Política agrícola que
regulamente os preços no setor
Falta de união e mobilização dos
produtores;
Elevada oscilação de preços no setor;
Queda do preço em nível de inviabilizar a produção
Desmotivação do
produtor;
Êxodo rural;
Estimular a união, organização e mobilização
dos produtores;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
64
Citricultura
Dificuldade de atendimento as
exigências da legislação para utilização da água
na irrigação;
As alterações climáticas;
Redução da
disponibilidade da água na natureza;
Crescimento do
consumo de forma irracional;
Legislação de cobrança
do uso da água;
Custo, dificuldades e burocracia para
obtenção da outorga d’água;
Fator limitante na produção das olerícolas;
Baixa produção;
Menor qualidade no
produto final;
Falta de regularidade na oferta;
Maior dificuldade na
comercialização
Êxodo rural;
Conscientizar os produtores da necessidade de uso
racional da água;
Divulgar técnicas e tecnologias de melhor
aproveitamento da água;
Participação no Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo Grande, buscando a otimização da utilização dos
recursos hídricos;
Orientar os produtores sobre o processo para obtenção da
outorga;
Falta de interesse do produtor pelo
associativismo e cooperativismo
Individualismo do produtor rural;
Falta de conhecimento da importância de se organizar em grupos;
Produtores desunidos e enfraquecidos perante os
compradores e o mercado;
Estimular o associativismo;
Barreiras comerciais (tarifárias e não
tarifárias) no mercado externo;
O protecionismo dos países desenvolvidos;
As barreiras comerciais são fatores limitantes para exportação e expansão da cadeia produtiva;
Subsidiar as discussões para incremento das exportações; Estimular a produção para o mercado interno;
2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propostas
65
Citricultura
Questões fitossanitárias (GREENING);
Doenças de grave dano econômico em
nível nacional;
Elevação do custo de produção;
Necessidade de mão-de-
obra especializada;
Necessidade de investimento em
maquinários;
Relatórios semestrais sobre o surgimento do
greening;
Inspeção 2 vezes ao ano, para verificar se não há o
greening;
Adquirir mudas sadias com origem garantida e
devidamente cadastrada na Coordenadoria de Defesa
Agropecuária;
Divulgar informações sobre as formas de prevenção, controle e erradicação das principais
pragas e doenças
Pouca oferta de mão-de-obra especializada;
Êxodo rural;
Mão-de-obra insuficiente e
desqualificada;
Ausência de cursos e treinamento;
Dificuldade de condução da lavoura;
Menor produtividade;
Promover cursos de capacitação e treinamento
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
66
Cana – de - Açúcar
Geração de novos negócios (na
alimentação animal, insumos, entre outros );
Alto custo de instalação de plantas industriais para
transformação.
Alto custo de apropriação de tecnologias.
Energia elétrica: já explorada
pelas agroindústrias e para que gere renda para o produtor falta regulamentação para cobrança.
Menor dano ambiental;
Qualificação da mão-de-obra;
Aumento da renda;
Inovação tecnológica
relacionada ao aproveitamento de
resíduos;
Estimular o desenvolvimento e a
produção tecnológica;
Promover debates sobre a atribuição de valor à fibra da cana-
de-açúcar, utilizada na geração de energia
elétrica.
Melhoria das condições de trabalho rural
(Compromisso Nacional da Cana)
Por estar sendo consolidado Melhoria na qualidade de vida do trabalhador
rural.
Acompanhar a implementação in loco deste Compromisso.
Redução dos prazos da queimada, pelo
protocolo agroambiental.
Por estar em andamento. Melhoria na qualidade de vida da comunidade
Acompanhar a implementação in loco
deste protocolo.
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
67
Bovinocultura de Leite
Potencial agregação de valor ao produto.
Falta de informação
Falta de capacitação
Necessidade de investimento em infraestrutura
Exigências das normas sanitárias
Falta de associativismo
Aumento da renda do produtor rural
Diminuição de perdas
Melhoria na qualidade de vida no setor rural
Melhoria na qualidade
do produto final
Fixação do homem no campo
Treinamento e qualificação de mão-
de-obra
Aumento da oferta de crédito
Divulgação das linhas de financiamento rural
existentes e os procedimentos para
aquisição
Estimular a produção de alimentos com
maior vida de prateleira
Estimular o
associativismo
Maior disponibilidade de assistência
técnica e de acesso ao desenvolvimento
tecnológico
Baixa capacidade financeira para absorver estes custos.
Baixa disponibilidade de
profissionais e de estrutura para assistência técnica pública.
Aumento da eficiência do processo de
produção
Oferta de crédito
Melhorar a estrutura pública de assistência
técnica
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
68
Recuperação das pastagens.
Alto custo
Falta de conhecimento das técnicas
Falta de práticas de conservação
Aumento da eficiência do processo de
produção.
Redução dos impactos ambientais
Oferta de crédito
Melhorar a estrutura pública de assistência
técnica
Estabilização na qualidade da
alimentação do rebanho;
Alto custo
Falta de conhecimento das técnicas do pastejo rotacionado
Aumento da eficiência do processo de
produção.
Oferta de crédito
Melhorar a estrutura pública de assistência
técnica
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
69
Olericultura Potencial agregação
de valor
Falta de informação
Falta de capacitação
Necessidade de investimento em infraestrutura
Falta de associativismo
Falta de estrutura de mercado que garanta remuneração do produtor
Aumento da renda do produtor rural
Diminuição de perdas
Melhoria na qualidade de
vida no setor rural
Melhoria na qualidade do produto final
Fixação do homem no
campo
Treinamento e qualificação de mão-de-
obra
Aumento da oferta de crédito
Divulgação das linhas de financiamento rural
existentes e os procedimentos para
aquisição
Estimular a produção de alimentos com maior
valor nutricional
Estimular o associativismo
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
70
Olericultura
Garantia de compra da produção local pela lei federal nº
11.947 de 16/06/2009
Esta em fase de implantação
Garantia de compra
Aumento da renda do produtor rural
Diminuição de perdas
Melhoria na qualidade de
vida no setor rural
Melhoria na qualidade do produto final
Fixação do homem no
campo
Melhoria na qualidade da alimentação escolar
A mento da circ lação de
Estimular o associativismo
Treinamento e
qualificação de mão-de-obra
Aumento da oferta de
crédito
Divulgação das linhas de financiamento rural
existentes e os procedimentos para
aquisição
Estimular a produção de alimentos com maior
valor nutricional
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
71
Olericultura
Desenvolvimento tecnológico e melhoria das
condições sanitárias e de comercialização
Baixa capacidade financeira para absorver estes custos.
Falta de profissionais e de estrutura
para assistência técnica pública.
Falta de informação
Falta de capacitação
Necessidade de investimento em infraestrutura
Falta de associativismo
Falta de estrutura de mercado que garanta remuneração do produtor
Restrição ao uso da água
Garantia de compra
Aumento da renda do produtor rural
Diminuição de perdas
Melhoria na qualidade de
vida no setor rural
Melhoria na qualidade do produto final
Fixação do homem no
campo
Melhoria na qualidade da alimentação
Aumento da circulação de
dinheiro no município
Treinamento e qualificação de mão-de-
obra
Aumento da oferta de crédito
Divulgação das linhas de financiamento rural
existentes e os procedimentos para
aquisição
Estimular a produção de alimentos com maior
nível tecnológico
Estimular o associativismo
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
72
Olericultura Produção orgânica
Falta de informação
Falta de capacitação
Necessidade de investimento em infraestrutura
Falta de associativismo
Falta de estrutura de mercado que garanta remuneração do produtor
Redução do impacto ambiental
Melhoria sanitária do
produto final
Melhoria da qualidade de vida do produtor e do
consumidor final
Fixação do homem no campo
Treinamento e qualificação de mão-de-
obra
Aumento da oferta de crédito
Divulgação das linhas de financiamento rural
existentes e os procedimentos para
aquisição
Estimular a produção de alimentos com maior
valor nutricional
Estimular o associativismo
Campanhas de
conscientização sobre os benefícios do
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
73
Olericultura
Melhoria da qualidade da
alimentação para população, pela
oferta de produtos orgânicos;
Alto custo comercial do produto orgânico
Baixa renda média da população
Falta de conhecimento do produtor e da população
Melhoria na qualidade de vida da população
Verticalização na
produção
Treinamento e
qualificação de mão-de-obra
Estimular o
associativismo
Campanhas de conscientização sobre
os benefícios do consumo de alimentos
orgânicos
Organizar uma estrutura para comercialização
local
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
74
Olericultura Aumento da
circulação financeira na economia local
Restrição no uso da água
Poucos produtores na atividade
Falta de estrutura de comercialização local
Melhoria na qualidade de vida e dinamização
da economia local
Organizar uma estrutura de produção
e comercialização.
Heveicultura (Seringueira)
Produção nacional não supre a demanda
Falta de mecanismos de proteção ao produtor nacional
Garantia de preço
Melhoria na qualidade do produto
Atuação política para regulamentação do
setor
Possibilidades de geração de renda
adicional, através da consorciação com
outras culturas
Falta de informação Falta de capacitação Necessidade de investimento em infraestrutura Falta de estrutura de mercado que garanta remuneração do produtor Escassez de pesquisa
Redução do custo de implantação da cultura
Aumenta receita após
início da produção
Colabora com a biodiversidade local
Fixação do homem no
campo
Melhor aproveitamento da área
Buscar linhas de crédito para consorciação com outras culturas; Divulgação das linhas de financiamento rural existentes e os procedimentos para aquisição
Treinamento e qualificação do
produtor
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
75
Citricultura
Qualificação da mão-de-obra
Falta de mão-de-obra qualificada
Baixo preço do produto
Maior custo da mão-de-obra qualificada
Baixa oferta de programas de capacitação para mão-de-obra
básica
Maior produtividade
Melhoria na qualidade dos pomares
Redução na
contaminação de pomares
Melhoria da qualidade de vida do trabalhador
Treinamento e capacitação de mão-
de-obra
Utilização de agentes polinizadores para
aumento da produção
Devido ao uso intensivo de agrotóxicos
Aumento da produção
Diminuição de custo de produção
Renda adicional com a
venda do mel
Redução do uso de agrotóxicos
Conscientização do produtor sobre os
benefícios da polinização
Inovação tecnológica relacionada ao
aproveitamento da matéria prima no
processo produtivo agrícola e industrial;
Pouca pesquisa tecnológica
Diminuição do impacto ambiental
Aumento da receita da
agroindústria
Estímulo à pesquisa tecnológica
2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas
Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades
Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
76
Citricultura Políticas de melhoria
das condições do trabalhador rural
Falta de fiscalização
Falta de estrutura do poder público e da sociedade
Falta organização da sociedade
civil
Melhoria na qualidade de vida do trabalhador
rural
Aumentar a fiscalização
Estimular organização
e estruturação da sociedade civil e do
poder público
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
77
1ª Garantia de preço mínimo dos produtos agropecuários
Preços agropecuários que comportem os
custos de produção;
Garantia de preço mínimo dos produtos
agropecuários;
Unir e mobilizar produtores e entidades de
representação rural na construção de políticas públicas de garantia do
preço mínimo dos produtos agropecuários;
Desenvolver mecanismos privados para garantia de
preço;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural –
CMDR;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa
da Agricultura;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
2ª
Adequação, manutenção e fiscalização das condições
sanitárias na produção agropecuária
Produtos em conformidade com a legislação sanitária;
Diminuição dos riscos à
saúde humana;
Garantia e abertura de novos mercados para
comercialização.
Orientar e capacitar produtores e trabalhadores
rurais para obtenção de produtos de qualidade e
que atendam a legislação sanitária.
Estimular e apoiar a
implantação de sistemas de controle de qualidade, rastreabilidade e de
certificação, como por exemplo o PAS-Campo
(Programa Alimento Seguro), para garantia e
abertura de novos mercados.
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da
Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural-SENAR;
Coordenadoria de
Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa
da Agricultura
Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas
SEBRAE/Barretos
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
78
3ª Utilização adequada de
agrotóxicos e aplicação das Boas Práticas Agrícolas
Uso adequado de agrotóxicos;
Redução no uso de
agrotóxicos;
Através de cursos, palestras e reuniões esclarecer aos produtores os riscos da
utilização de agrotóxicos, à saúde do homem e ao meio
ambiente, orientando sobre a importância do uso do
Equipamento de Proteção Individual - EPI e de atender as normas e recomendações para aplicação de defensivos
agrícolas. Divulgar e estimular a
implantação de programas de Boas Práticas Agrícolas nas
propriedades
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da
Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural-SENAR;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
4ª
Melhoria da renda, de salários e das condições de trabalho e vida da população
rural;
Aumento salarial;
Melhoria das condições de trabalho rural,
conforme a legislação em vigor;
Renda do produtor rural;
Aprimorar a qualidade e rendimento do serviço do
trabalhador rural, através de cursos, justificando o aumento
salarial; Acompanhar as melhorias das
condições de trabalho rural, conforme o Compromisso
Nacional da Cana e a legislação específica;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural;
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
79
5ª
Organização dos produtores rurais através do Associativismo/ Cooperativismo
Organização de produtores rurais em
grupo;
Formalização e organização das
associações/ cooperativas;
Surgimento de novas
associações / cooperativas;
Aumento da adesão ao
SIRVARIG
Mobilizar os produtores, organizar e realizar cursos, palestras e visitas visando o
estímulo a criação e formalização de associações
e/ou cooperativas de produtores rurais, além da adesão ao SIRVARIG, de
forma que permita o fortalecimento destes perante
o mercado.
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural –
CMDR
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da
Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG
Serviço de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas SEBRAE/Barretos
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
6ª
Logística de escoamento da produção de agricultores
familiares
Aumento da renda do produtor familiar;
Maior diversificação da
produção;
Buscar junto à prefeitura o transporte da produção agropecuária familiar,
organizada e formalizada em grupos, até um ponto de
comercialização na cidade, com baixo custo à entidade
de produtores rurais.
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural -
CMDR
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da
Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
80
7ª
Capacitação, treinamento e qualificação da mão-de-obra
rural, inclusive para agricultura familiar;
Aumento do número de pessoas aptas ao
mercado de trabalho;
Nível de qualificação da mão-de-obra;
Promover cursos que gerem mão-de-obra especializada e
profissionalização rural, capaz de atender as demandas do
mercado de trabalho. Os cursos serão gerenciados pelo CMDR, ministrados e
apoiados pelos parceiros de acordo com a possibilidade de
cada um.
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural-SENAR;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Serviço de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas SEBRAE/Barretos
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
81
8ª Atuação junto ao parque
agrotecnológico
Divulgação de novas tecnologias;
Instalação de novas empresas ligadas à agrotecnologia de
produção e comercialização;
Acompanhar, apoiar e participar da implantação
do parque agrotecnológico, através do CMDR,
buscando a integração do ensino, pesquisa e
extensão rural para a geração de novas
tecnologias adequadas à realidade rural
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Coordenadoria de Defesa
Agropecuária – CDA Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
9ª Acesso, conscientização, uso
racional e legislação dos Recursos Hídricos;
Maior conscientização da população sobre o uso
racional da água;
Maior acesso à água para irrigação pelos pequenos produtores e agricultores
familiares;
Maior participação no Comitê da Bacia
Hidrográfica do Baixo Pardo Grande e do futuro
Comitê Federal do Rio Grande
Trabalhar a conscientização da população sobre o uso
racional da água, através dos meios de comunicação, de
palestras, cursos e reuniões. Da mesma forma orientar os
produtores sobre os procedimentos e custos para obtenção da outorga d'água.
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da Agricultura
e Meio Ambiente;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Comitê da Bacia Hidrográfica do
Baixo Pardo Grande;
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
82
10ª Práticas agrícolas
ambientalmente sustentáveis
Cumprimento do protocolo
agroambiental;
Cumprimento da legislação em vigor;
Acompanhar o cumprimento do protocolo agroambiental através de fiscalização da Secretaria Municipal da
Agricultura e Meio Ambiente, da Polícia Ambiental e dos relatórios dos Bombeiros, juntamente com o CMDR;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural-CMDR;
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
11ª
Estímulo e apoio à diversificação das atividades econômicas agropecuárias e de suas respectivas cadeias
produtivas;
Diversificação da produção agropecuária;
Efetivação de novas cadeias produtivas
Através de cursos, palestras, dia de campo e da mídia transmitir as opções de
consorciação de cultivos, integração de sistemas produtivos e de novas
atividades de produção.
Através de reuniões com CMDR, aproximar os setores das cadeias produtivas para
se unirem e traçarem metas e objetivos comuns de forma
que haja a consolidação das mesmas.
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural-CMDR;
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Serviço de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas SEBRAE/Barretos
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
83
12ª Financiamentos e crédito
rural
Aumento da procura pelos financiamentos e
créditos rurais;
Aumento do número de contratações rurais;
Explicar, esclarecer dúvidas e divulgar, através de palestras e dos meios
de comunicação, as linhas de financiamento e crédito rural existentes, orientando
o produtor sobre todo o processo e as condições
para fechar a contratação;
Criação de fundos para garantir operações de
crédito rural;
Regularidade Ambiental;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural-CMDR;
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura;
Banco do Brasil e Banco Nossa
Caixa;
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
84
13ª
Garantia de opções de comercialização, abertura e busca de novos mercados
para produção agropecuária municipal
Aumento das opções de comercialização;
Menor dependência do
produtor para comercializar seu
produto;
Variações nas ofertas de preços.
Adquirir gêneros alimentícios da agricultura familiar municipal,
através da prefeitura, para abastecimento da merenda
escolar e aproveitar este estímulo para abrir e buscar
novos pontos de comercialização, no município e
região, priorizando a venda direta a empresas, entidades e
pessoas. Criar a feira do produtor rural com produtos exclusivos da agricultura familiar que priorizam a produção livre de agrotóxicos.
Acompanhar através do CMDR as opções de comercialização
visando evitar a atuação de atravessadores e formação de
cartéis;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Serviço de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas SEBRAE/Barretos
14ª Patrulha Agrícola Mecanizada
atendendo ao setor rural ;
Disponibilidade de máquinas e
implementos ao produtor rural
Acompanhar e fiscalizar, através do CMDR, a
agenda de atividades da Patrulha Agrícola
Mecanizada, garantindo o seu efetivo trabalho, com
qualidade à população rural
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
85
15ª Assistência técnica pública
gratuita
Maior número de profissionais disponíveis
à agropecuária;
Maior número de produtores com
orientação profissional
Contratar profissionais e disponibilizar infra-estrutura
para maior assistência técnica à produção
agropecuária do município
Prefeitura Municipal de Barretos/Secretaria da Agricultura
e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
16ª Participação dos produtores rurais nos espaços públicos
de tomada de decisão
Participação dos produtores nas
audiências, conselhos, comitês, conferências;
Conscientização pelos
produtores da importância da participação;
Mobilizar os produtores em reuniões e palestras para a participação nos espaços
públicos de decisão, apoiando e buscando
garantir,com os recursos necessários, esta
representação;
Sugerir a criação de lei que disponha que todo assunto relacionado à
atividade rural seja analisado e aprovado pelo
CMDR
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
86
17ª Bovinocultura de leite,
estímulo à viabilidade da produção
Aumento na produção de leite com menor custo de produção;
Maior produtividade
animal;
Diminuição de produtores
descapitalizados e desmotivados com produção de leite
Através de palestras, cursos, dia de campo, visitas técnicas e dos meios de comunicação divulgar as novas tecnologias
de produção de leite e os programas de viabilidade da produção de leite, como o
programa CATI/Leite, aproveitando para estimular e
apoiar a implantação de sistemas de controle de
qualidade, rastreabilidade e de certificação, como por exemplo o PAS-Campo
(Programa Alimento Seguro), para garantia e abertura de
novos mercados;
Verticalização da produção de leite dentro de um sistema
cooperativo;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Serviço de Apoio as Micro e
Pequenas Empresas SEBRAE/Barretos
Centro Universitário da Fundação
Educacional de Barretos – UNIFEB
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
87
18ª Turismo rural e preservação
da cultura local Visitas de turistas ao
setor rural;
Apoiar e participar do projeto de turismo rural
estimulando a preservação da cultura local, através de
reuniões entre o CMDR, SEBRAE e as Associações
e Comunidades rurais;
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural-CMDR;
Prefeitura Municipal de
Barretos/Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural-SENAR;
Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas
SEBRAE/Barretos
19ª Manutenção e fiscalização
das estradas rurais
Melhoria das condições das estradas rurais;
Manutenção e
preservação das estradas rurais;
Acompanhar a agenda da patrulha agrícola mecanizada, através do CMDR, verificando o destino e o uso correto das
máquinas.
Cobrar da Prefeitura a efetiva manutenção e fiscalização das estradas rurais devido
tráfego de caminhões pesados durante a colheita da
cana-de-açúcar
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural –
CMDR;
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura;
Sindicato Rural do Vale do Rio
Grande – SIRVARIG;
3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas
88
20ª
Difusão dos meios de comunicação e divulgação de
notícias e informações
Maior facilidade de acesso as informações;
População rural melhor informada e atualizada
Estimular e apoiar a difusão dos meios de comunicação ao setor
rural, principalmente com antenas de retransmissão, para melhoria do sinal de televisão,
telefonia, rádio e internet.
Obter espaços para divulgação das notícias sobre as atividades
do CMDR, nos meios de comunicação, além de informar e conscientizar a população rural
sobre assuntos de higiene, segurança alimentar e nutricional
entre outros assuntos de interesse público
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural –
CMDR
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande – SIRVARIG
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI/EDR-Barretos/Casa da Agricultura
4. Planejamento da Execução 4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Observações
2, 4, 7, 11, 15, 17.
Projeto CATI-LEITE
Casa da Agricultura de
Barretos - CATI
Transferir tecnologia do
projeto de viabilidade
da produção leiteira
Até 2013
Humanos: 2 Eng. Agrº.
Financeiros: R$ 7.000,00
Produtores de leite,
3, 9, 10. Aprendendo com
a Natureza
Casa da Agricultura e
EDR/Barretos CATI
Realizar atividades de
Educação Ambiental para 1500 alunos/ano
Até 2013
Humanos: 2 Eng. Agrº
Financeiros: R$ 1.150,00
Alunos da 4 série e/ou 5º ano da rede pública municipal
de ensino
Programa faz parte do projeto de microbacias
4, 5, 9, 10, 12, 15, 17,
18.
Desenvolvimento Regional
Sustentável DRS – Banco do Brasil
Banco do Brasil
Recursos do
PRONAF
Produtores rurais enquadrados no
PRONAF e assentados da reforma agrária
O programa é um facilitador de acesso ao crédito rural.
1, 2, 3, 4, 5, 7, 10, 11, 12,
13, 15.
Aquisição de gêneros
alimentícios dos agricultores familiares
(Lei Federal
nº 11.947/09)
Prefeitura Municipal /
Sindicato dos Produtores
Rurais – SIRVARIG /
Casa da Agricultura
Aquisição de 30% da renda
proveniente do PNAE de
gêneros alimentícios
da agricultura familiar
Jan a Dez 2010
R$ 100.000,00/
mês provenientes
do PNAE (Programa
Nacional da Alimentação
Escolar)
Produtores rurais enquadrados no
PRONAF
A prioridade é para os produtores familiares
organizados em grupos formais;
2, 4, 5, 7, 11, 12, 13, 15.
Projeto de Fortalecimento da
Cadeia da Ovinocultura
SEBRAE-SP
Elaboração de 01 projeto (metodologia
GEOR) relacionado à
cadeia da Ovinocultura
Dez/ 2012
R$ 50.000,00
Grupos de produtores rurais relacionados à
cadeia da Ovinocultura
4. Planejamento da Execução 4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Observações *
90
2, 4, 5, 7, 12, 18, 20.
Turismo Rural SEBRAE-SP
Adequação das
propriedades rurais como
ação integrante do
Projeto de Turismo
Regional de Barretos
Dez/ 2012
R$ 64.000,00
Grupos de produtores rurais participantes do
Projeto de Turismo Regional de
Barretos
9, 10. Município Verde
Prefeitura Municipal
COMDEMA
Promover a adequação
ambiental do município,
seguindo 10 diretivas
estaduais
12 anos
População municipal
Dentre as 10 diretivas, destacam-se para a área
rural: “Mata Ciliar”
“Poluição do Ar” “Conselho Ambiental”
“Uso da Água”
4. Planejamento da Execução 4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários
91
2, 3, 5, 6, 7, 9, 10,
12, 13, 17, 18.
Capacitação
SIRVARIG SENAR
CATI Pref.Mun./SMAM
SEBRAE CMDR ABEAA UNIFEB
Realização de cursos;
Integração de
instituições capacitadoras.
Programação anual até Dez/2013
R$ 6.000.000,00
Trabalhadores e produtores rurais,
profissionais e estudantes da
área e comunidade em
geral.
1, 4, 5, 6, 7, 8, 11,
12, 13, 15, 17, 20
Centro de pesquisa
CMDR SIRVARIG
SENAR CATI
Pref.Mun./SMAM SEBRAE Parque
agrotecnológico UNIFEB
IBGE IBT
Criação e implantação de um Instituto Municipal
de Pesquisa Sócio-econômica.
Julho/2010 R$ 500.000,00
Trabalhadores e produtores rurais,
profissionais e estudantes da
área e comunidade em
geral.
4. Planejamento da Execução 4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários
92
1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15, 16, 17,
18, 20.
Sustentabilidade econômica
CMDR Pref.Mun./SMAM
SIRVARIG CATI
SEBRAE Parque
Agrotecnológico Instituições financeiras
Poder Público Seguradoras
Abertura de novos canais de
comercialização;
Incentivo ao associativismo e cooperativismo;
Diversificação das atividades rurais;
Divulgação de
programas para a viabilização do
desenvolvimento rural;
Normatização e certificação de
produtos agropecuários;
Dez/2013 A estimar
Trabalhadores e produtores rurais,
profissionais e estudantes da
área e comunidade em
geral.
4. Planejamento da Execução 4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários
93
1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19.
Atuação do Poder Público
Poder Público;
Conselhos e
Comitês relacionados à
área rural;
Fiel cumprimento da atuação da
patrulha agrícola;
Manutenção e fiscalização das estradas rurais;
Garantia do preço
mínimo;
Seguro rural;
Condições sanitárias;
Cumprimento da
legislação ambiental;
Segurança no
campo;
Dez/2013 A estimar
Trabalhadores e produtores rurais,
profissionais e estudantes da
área e comunidade em
geral.
3, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
12, 13, 15, 16, 18, 19,
20.
Sustentabilidade ambiental
CMDR Pref. Mun. /SMAM
SIRVARIG CATI
SENAR SEBRAE
Poder Público Conselhos e
Comitês relacionados à
área rural
Utilização de recursos hídricos;
Cumprimento da
legislação ambiental;
Educação Ambiental
Atuação constante até
Dez/2013 A estimar
Trabalhadores e produtores rurais,
profissionais e estudantes da
área e comunidade em
geral.
4. Planejamento da Execução 4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários
94
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 17, 18,
19, 20.
Programas do Governo do
Estado de São Paulo para o
desenvolvimento
CMDR Prefeitura Municipal
SIRVARIG Instituições financeiras
Governo do Estado de São Paulo
Garantia de renda ao produtor rural;
Transferência de
tecnologia à pecuária leiteira
através do programa CATI-
Leite;
Apoiar os produtores rurais
na diversificação da produção, na
sustentabilidade da produção e na
comercialização de seus produtos
através do Microbacias II –
Acesso ao mercado;
Atuação constante até
Dez/2013 Á estimar Produtores rurais
4. Planejamento da Execução 4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários
95
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 17, 18,
19, 20.
Programas do Governo do
Estado de São Paulo para o
desenvolvimento
CMDR Prefeitura Municipal
SIRVARIG Instituições financeiras
Governo do Estado de São Paulo
Estimular e apoiar o associativismo / cooperativismo,
através do Instituto de Cooperativismo e Associativismo
ICA;
Garantir a manutenção das estradas rurais
através do programa Melhor
Caminho-CODASP;
Apoiar Hortas comunitárias e da
Prefeitura Municipal através do
Programa Horta Alimento-
CODEAGRO;
Atuação constante até
Dez/2013 Á estimar Produtores rurais
96
5. Instituições envolvidas Instituição Representante Cargo
Sindicato Rural do Vale do Rio Grande
Cyro Ferreira Penna Júnior Presidente Guilherme de Lima Barvosa Estagiário
Rafael Pessim Estagiário Nestor Leonel Diretor secretário
Prefeitura Municipal de Barretos
Mauri Trevisan Secretario Municipal da
Agricultura e Meio e Ambiente
Sissi Kawai Marcos Diretora de Agricultura Rafael Claasen Damian Assessor Orlando de Paula Filho Assessor
SEBRAE – Escritório Regional de Barretos
Rafael Matos do Carmo Responsável pelo
agronegócio
UNIFEB Lizandra Amoroso Professora
Fábio Olivieri de Nóbile Professor Associação das Comunidades Rurais de
Barretos - ASCORB João Flávio Taveira Presidente
Núcleo Brejinho/Contendas Marleino José Donato Produtor rural Núcleo Brejinho/Contendas Dirceu Alexandre Pires Produtor rural
Núcleo Prata/Lagoinha João Vicente Gonçalves Produtor rural Núcleo Prata/Lagoinha João Carlos Lopes Produtor rural
Núcleo Ibitu/Três Barras/Cachoeirinha Marco Antônio Santos Produtor rural Núcleo Alberto Moreira/Adolfo Pinto José Revolta Produtor rural
Associação dos Pequenos Produtores do Vale do Rio Grande
Hélio Paro Presidente
Casa da Agricultura de Barretos
Rolando Salomão Carvalho Custódio do Nascimento
Chefe da Casa da Agricultura
João Luís Bonatelli Moni Engenheiro Agrônomo
da Prefeitura Antônio de Pádua Machado de
Lima Auxiliar de Apoio
Agropecuário Dalmo Gomes Oficial Administrativo
José Marques Paladini Agente de Apoio
Agropecuário
Tereza Cristina Ramos Agente de Apoio
Agropecuário
Banco do Brasil João Clemente Ferreira Araújo Responsável pelo
crédito rural Banco Nossa Caixa Kazuo Nosse Gerente
Núcleo de Ovinocultores regional de Barretos - VALECOR-ASPACO
Márcio Martins Ferreira Sócio
A Prefeitura Municipal e o Conselho Municipal de Desenvolvimento rural aprovam este plano.
Barretos, 10 de Novembro de 2009.
__________________________ _________________________ Emanoel Mariano Carvalho Cyro Ferreira Penna Junior
Prefeito Municipal Presidente do CMDR