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2015 Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Município de Albufeira Abril 2015 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Operacional Municipal

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2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta

Contra Incêndios

Município de Albufeira

Abril 2015

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Plano Operacional Municipal

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Albufeira

2014 - 2019

Caderno III - Plano Operacional Municipal 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Aprovado em reunião de CMDFCI a 10 de abril de 2015

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2

FICHA TÉCNICA

Título: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Albufeira

Subtítulo: Plano Operacional Municipal – 2015

Autoria: Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Edição: Câmara Municipal de Albufeira

Correio eletrónio: [email protected]

Elaboração: Gabinete Técnico Florestal

Data: Abril de 2015

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3

EQUIPA TÉCNICA

CÂMARA MUNICIPAL DE ALBUFEIRA Direção do Plano Ana Vidigal Vereadora com o Pelouro da Proteção Civil Equipa Técnica Leonor Teixeira Técnica Superior António Gonçalves Comandante Operacional Municipal José Miguel Fiscal Municipal Ana de Carvalho Técnica Superior Ilda Rafael Técnica Superior Óscar Encarnação Assistente Técnico Carlos Água Doce Assistente Técnico

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 4

COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

Câmara Municipal de Albufeira

Carlos Silva e Sousa Presidente da CMA

Ana Vidigal Vereadora com o pelouro da Proteção Civil

António Gonçalves Comandante Operacional Municipal

Leonor Teixeira Serviço Municipal de Proteção Civil

José Nascimento Comandante da Polícia Municipal de Albufeira

Presidente da Junta de Freguesia de Albufeira e Olhos de Água

Hélder Sousa

Presidente da Junta de Freguesia de Ferreiras

Fernando Gregório

Presidente da Junta de Freguesia de Paderne

Miguel Coelho

Presidente da Junta de Freguesia da Guia

Joaquim Vieira

Destacamento Territorial da GNR de Albufeira

Major Marco Henriques

Regimento de Infantaria n.º 1

Major Pontes Fernandes

Bombeiros Voluntários de Albufeira (BVA)

Comandante António Zua Coelho

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)

Eng.º João Martins

REN - Rede Elétrica Nacional, EP

Eng.º Pedro Marques

REFER - Rede Ferroviária Nacional, EPE

Paulo Pereira (Oficial de Ligação)

EDP Distribuição - Energia, S.A.

Eng.º António Manuel Galveia (UO Relações c/Exterior)

EP – Estradas de Portugal, S.A.

Eng.º Amândio Santos

Rotas do Algarve Litoral, S.A.

Eng.º Nuno Costa

Associação de Caçadores e Pescadores do Concelho de Albufeira (ACPCA)

João Arez (Presidente da Associação)

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 5

ÍNDICE Índice de Tabelas

Índice de Figuras

Siglas e Nomenclaturas

INTRODUÇÃO

1. MEIOS E RECURSOS

2. DISPOSITIVO OPERACIONAL DE DFCI

3. SETORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO (LEE)

3.1 Vigilância e deteção de incêndios

Vigilância fixa

Vigilância móvel

3.2 Primeira intervenção

3.3 Combate

3.4 Rescaldo e vigilância pós-incêndios

4. CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO

ANEXOS

Anexo 1. Cartografia

Anexo 2. Dispositivo Operacional - Funções e Responsabilidades

5. BIBLIOGRAFIA

6

6

7

9

10

16

24

24

24

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31

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39

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 6

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Inventário de viaturas e equipamentos

Tabela 2. Meios complementares de apoio ao combate

Tabela 3. Grau de prontidão e de mobilização associados aos níveis do estado de alerta especial para o SIOPS

Tabela 4. Procedimentos de atuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho

Tabela 5. Lista geral de contactos

Tabela 6. Contactos das Juntas de Freguesia

Tabela 7. Índice de mapas

11

12

17

19

20

23

30

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho 18

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 7

SIGLAS E NOMENCLATURAS ACPCA – Associação de Caçadores e Pescadores do Concelho de Albufeira APC – Agente de Proteção Civil BVA – Bombeiros Voluntários de Albufeira

CADIS – Comando Operacional de Agrupamento Distrital CB – Corpo de Bombeiros CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro CMA – Câmara Municipal de Albufeira CMDFCI – Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CODIS – Comandante Operacional Distrital COS – Comandante de Operações de Socorro CPE – Coordenador de Prevenção Estrutural DECIF – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DFCI – Defesa da Floresta Contra Incêndios ECIN – Equipa de Combate a Incêndios ELAC - Equipa Logística de Apoio ao Combate FGC – Faixa de Gestão de Combustíveis GIPS – Grupo de intervenção Proteção e Socorro GNR – Guarda Nacional Republicana ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

JF – Junta de Freguesia LEE – Local Estratégico de Estacionamento

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 8

LPCO – Local para Posto de Comando Operacional PMA – Polícia Municipal de Albufeira PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios POM – Plano Operacional Municipal PV – Posto de Vigia RPA – Rede de Pontos de Água RVF – Rede Viária Florestal SALOC – Sala de Operações e Comunicações SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente SIOPS – Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 9

INTRODUÇÃO O Plano Operacional Municipal (POM) é o Caderno III do Plano Municipal de Defesa da Floresta

Contra Incêndios (PMDFCI) de Albufeira 2014-2019. Este plano é elaborado pelo Município de

Albufeira e aprovado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI)

todos os anos, antes do dia 15 de abril, conforme o disposto no artigo 8.º do Despacho n.º

4345/2012, de 27 de março.

Este caderno identifica o dispositivo operacional para as ações de vigilância, deteção,

fiscalização, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio para o Município de

Albufeira.

Pretende-se que o presente documento, seja uma ferramenta que permita uma melhor tomada

de decisão, contribuindo para uma resposta mais atempada e eficaz, de todos os intervenientes

em matéria de DFCI no Concelho de Albufeira.

Constituem objetivos deste plano:

• Garantir a segurança de pessoas e bens;

• Melhorar o sistema de vigilância e deteção de incêndios florestais;

• Garantir uma resposta rápida, eficaz e coordenada dos meios;

• Reduzir a área ardida e o número de ocorrências;

O presente plano aplica-se a todo o território do Concelho de Albufeira e a todos os organismos

com competências na Defesa da Floresta Contra Incêndios e vigora para o ano de 2015.

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 10

1. MEIOS E RECURSOS O maior ou menor sucesso no combate aos incêndios é muitas vezes influenciado pela coordenação

e articulação dos meios e recursos ao nosso dispor.

A organização deste dispositivo prevê a mobilização preventiva de meios e atende à disponibilidade

dos recursos, por forma a garantir uma deteção e extinção rápida de incêndios. Assim sendo, na

Tabela 1 apresenta-se o inventário de meios e equipamentos disponíveis nas diferentes fases de

perigo, e na Tabela 2 identificam-se os meios complementares de DFCI que, em caso de necessidade,

poderão ser utilizados no combate de incêndios.

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 11

Tabela 1. Inventário de viaturas e equipamentos En

tid

ade

Identificação da Equipa

N.º

de

elem

ento

s

Dis

po

nib

ilid

ade

efet

iva

Período de atuação

Tipo de viatura Equipamento de supressão

hidráulico Ferramenta manual de Sapador

4x4

4x2

Ou

tro

Cap

acid

ade

de

águ

a (l

itro

s)

Po

tên

cia

(Hp

)

Co

mp

rim

ento

to

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cLeo

d)

Enxa

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Mac

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Pu

lask

i)

Enxa

da

Foiç

ão

Bat

edo

r/A

baf

ado

r

Mo

chila

do

rsal

BVA

ECIN 1 5 5 1 de junho a 30 de Setembro 1 VFCI - - 3000 13 300 3 1 2 1 2 2

ECIN 2 5 5 1 julho a 30 setembro 1 VFCI - - 3000 13 300 3 1 2 1 2 2

GNR

GIPS 8 8 Todo o ano 2 VLCI - - 700 9 100 2 1 - 1 2 2

SEPNA 4 4 Todo o ano 1 - 2 Moto - - - - - - - - -

PMA PMA 8 8 Todo o ano 1 1 - - - - - - - - - -

ACPCA - 2 2 Todo o ano 1 - - - - - - - - - - -

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 12

Tabela 2. Meios complementares de apoio ao combate

Freguesia Tipologia

Características (modelo,

potência capacidade e

dimensões) / Especificações

extras

Quantidade

Tempo

de

Ativação

(min.)

Proprietário/Nome do

responsável Contato

ALBUFEIRA E OLHOS DE

ÁGUA

Mini Escavadora IGRY M120 (RASTOS) 1 - CMA - Divisão de Ambiente,

Higiene Urbana e Espaços Verdes Eng.º Filipe André - 962 079 452

Retroescavadora JCB (n.º 1) 3CXT-MUN. 1 60

CMA - Divisão de Águas e Saneamento

Eng.º Batalha - 969 516 703

Enc. Armindo - 969 011 614

Trator Agrícola NEW HOLLAND 5556DT c/depósito de 6000 L

1 -

Limpa Fossas c/depósito de 10 000 L 1 60

Limpa Fossas c/depósito de 8 000 L 1 60

Limpa Fossas c/depósito de 3 000 L + 5 000 L

1 60

Trator Agrícola M. FERGUNSON 1 60

CMA - Divisão de Acessibilidades Viárias, Energias e Gestão de

Frotas

Eng.ª Fátima - 965 731 721

Enc. Álvaro - 965 636 459

Retroescavadora JCB (n.º 2) 3CXT-MUN. 1 60

Mini Pá (carregadora)

2CB ROBOT 160 1 60

Motoniveladora JOHN DEERE 1 -

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 13

Freguesia Tipologia

Características (modelo,

potência capacidade e

dimensões) / Especificações

extras

Quantidade

Tempo

de

Ativação

(min.)

Proprietário/Nome do

responsável Contato

ALBUFEIRA E OLHOS DE

ÁGUA

Retroescavadora JCB 2 cx 4WS 1 60

CMA - Divisão de Águas e Saneamento

Eng.º Batalha - 969 516 703

Enc. Armindo - 969 011 614 Retroescavadora JCB /n.º 1) 3CXT-MUN. 1 60

Retroescavadora NEW HOLLAND NH95 1 60

Trator Agrícola JOHN DEERE 1 -

CMA - Divisão de Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes

Eng.º Filipe André - 962 079 452 Trator Agrícola LAMBORGHINI 5 -

Trator Agrícola FORD 1920 RM 1 -

Trator Agrícola NEW HOLLAND 1 -

Autocarro 51 lugares 2 60

CMA – Divisão de Acessibilidades Viárias, Energias e Gestão de

Frotas

Eng.ª Fátima - 965 731 721

José António - 962 372 752

Autocarro 31 lugares 1 60

Autocarro 27 lugares 9 60

Autocarro 15 lugares 1 60

Viatura de transp. de passageiros

8 lugares 5 60

Viatura de transp. de passageiros

8 lugares 1 60 CMA – Divisão de Ambiente,

Higiene Urbana e Espaços Verdes Eng.º Filipe André - 962 079 452

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 14

Freguesia Tipologia

Características (modelo,

potência capacidade e

dimensões) / Especificações

extras

Quantidade

Tempo

de

Ativação

(min.)

Proprietário/Nome do

responsável Contato

ALBUFEIRA E

OLHOS DE

ÁGUA

Autotanque 10 000 L 1 60

EcoAmbiente, S.A.

Eng.º Bruno Correia - 961 550 796

Enc. Andry - 962 149 177

Retroescavadora - 1 Hora

normal -

30 min.

Fora da

hora

normal -

1h30 m Hidralgar, S.A.

José Amado - 961 940 110

Jorge Reis - 961 940 121

Joaquim Rodrigues - 961 940 134

Escavadora - 1

Giratória de rasto - 1

Camião (mercadorias)

- 1

Máquina de rasto (bulldozer)

- 1

Camião porta máquinas

- 1

Grupo gerador - 1

Plataforma - 1

Carrinha Toyota Dyna

76-DR-50 1 -

Junta de Freguesia de Albufeira e

Olhos de Água

Presidente Hélder Sousa - 963 260 964

289 513 895

Motosserra - 1 -

Dumper 4x4 - 1 -

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 15

Freguesia Tipologia

Características (modelo, potência capacidade e

dimensões) / Especificações extras

Quantidade

Tempo de

Ativação (min.)

Proprietário/Nome do responsável

Contato

Ferreiras

Dumper Astel JVD 3000 P/L 76-NX-13

1 -

Junta de Freguesia de Ferreiras Presidente

Fernando Gregório - 963 463 716 289 572 806

Carrinha Ford Transit

05-78-MJ 1 -

Motosserra Dynamic 1 - Trator Limpeza de Bermas

FORD 6640S 1 - CMA - Junta de Freguesia de

Ferreiras

Presidente Fernando Gregório - 963 463 716

289 572 806

Paderne

Carrinha Toyota Dyna 3500 kg

QP-67-94 (3 lugares)

1 -

Junta de Freguesia de Paderne

Presidente Miguel Coelho - 937 633 072

289 367 168 Operador Amândio Custódio

968 807 543

Nissan 2550 kg RG-95-08 (6 lugares)

1 -

Trator Agrícola Massey Ferreguson 3862 cm3 DR-98-69

1 -

Trator Agrícola FORD 1

Bomba de Água - 1

Motosserra - 2 -

Retroescavadora CASE (n.º 2) 580G 1 60 CMA - Junta de Freguesia de

Paderne

Presidente Miguel Coelho - 937 633 072

289 367 168

Guia

Camião Toyota Dyna 06-51-UD

1 -

Junta de Freguesia da Guia

Presidente Joaquim Vieira – 961 321 871

289 561 103 Condutor José Caldeirinha

968 343 681 Dumper 4x4 - 1 1

CMA - Junta de Freguesia da Guia Presidente

Joaquim Vieira – 961 321 871 289 561 103

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 16

2. DISPOSITIVO OPERACIONAL DE DFCI Tendo em conta as condições meteorológicas que se verificam durante o período do Verão e

associando às atividades humanas que ocorrem, a deflagração de incêndios florestais originam com

frequência situações problemáticas que, só por si, exigem um elevado grau de comunicação,

coordenação, empenhamento e procedimentos de atuação das várias forças e entidades do sistema

municipal de DFCI.

Neste âmbito, pretende-se organizar e coordenar um dispositivo operacional de DFCI no Município

de Albufeira constituído por um sistema de alertas (Azul, Amarelo, Laranja e Vermelho), meios

humanos e equipamentos de resposta, capazes de responder com eficácia.

O alerta é a comunicação que indica a existência ou a possibilidade de vir a existir uma situação de

emergência. Os diversos níveis de alerta determinam a adoção das medidas e a mobilização dos

meios e recursos adequados.

Na Diretiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 16 de maio, são estabelecidas as regras de

referência para a ativação do estado de alerta especial para o SIOPS (Sistema Integrado de

Operações de Proteção e Socorro), sendo aplicável às organizações integrantes daquele sistema.

A ativação do estado de alerta especial para o SIOPS assenta numa matriz de risco, a qual é

suportada no grau de gravidade e no grau de probabilidade associados ao evento.

Na Tabela 3, poderão ser observados 4 tipos de alerta: azul, amarelo, laranja e vermelho em que o

grau de prontidão e de mobilização dos meios e recursos das organizações integrantes do SIOPS é

determinado de acordo com o nível de estado de alerta especial declarado.

Este grau de prontidão e de mobilização é apenas aplicável aos meios e recursos a envolver no

reforço em cada tipo de ocorrência ou risco, tendo em consideração a área geográfica e territorial

abrangida.

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 17

Tabela 3. Grau de prontidão e de mobilização associados aos níveis do estado de alerta

especial para o SIOPS

NÍVEL DE ESTADO DE ALERTA ESPECIAL

GRAU DE PRONTIDÃO GRAU DE IMOBILIZAÇÃO (%)

VERMELHO Até 12 horas 100

LARANJA Até 6 horas 50

AMARELO Até 2 horas 25

AZUL Imediato 10

Fonte: Diretiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 16 de maio

De salientar que, a estratégia, o planeamento, a organização, a coordenação e o comando

operacional das várias entidades envolvidas no DECIF (Dispositivo Especial de Combate a

Incêndios Florestais) encontram-se descritos na Diretiva Operacional Nacional n.º 2 – DECIF

publicada anualmente.

Na Figura 1, atendendo aos recursos existentes no concelho, pode ser observado o esquema de

comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho, no que se refere à 1.ª intervenção.

Na Tabela 4 encontram-se indicados os procedimentos de atuação nos alertas amarelo, laranja e

vermelho por entidade interveniente no Município de Albufeira.

Nas Tabelas 5 e 6 disponibilizam-se os contactos da Comissão Municipal de Defesa da Floresta

Contra Incêndios e contactos das Juntas de Freguesia do Concelho por forma facilitar a

comunicação entre as entidades com responsabilidade no Sistema Municipal de DFCI.

Page 19: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ... · Procedimentos de atuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho Tabela 5. Lista geral de contactos Tabela 6

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 18

Figura 1. Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho

ALERTA

AMARELO

ALERTA

LARANJA

ALERTA

VERMELHO

difunde

CDOS de Faro

APC SMPC

COS

Técnico DFCI – ICNF (Eng.º João Martins)

Equipa BVA Equipa GNR - GIPS

Vigilância Armada

Mobilização de equipas por Sectores

de DFCI e LEE

COM (António Gonçalves) Técnicos do SMPC-GTF (Leonor Teixeira)

apoia

apoia

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 19

Tabela 4. Procedimentos de atuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho

ENTIDADE

PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO

ALERTA AMARELO ALERTA LARANJA E VERMELHO

DESIGNAÇÃO

DA EQUIPA

ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS HORÁRIO

N.º MÍNIMO DE

ELEMENTOS LEE*

DESIGNAÇÃO

DA EQUIPA

ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS HORÁRIO

N.º MÍNIMO

DE

ELEMENTOS

LEE*

BVA ECIN

Vigilância, 1.ª

Intervenção,

combate,

rescaldo e

vigilância pós-

incêndio

24h 5 LEE 08010301

LEE 08010502 ECIN

Vigilância, 1.ª

Intervenção,

combate,

rescaldo e

vigilância pós-

incêndio

24 h 5 LEE 08010301

LEE 08010502

GNR SEPNA Vigilância 24 h 4 - SEPNA Vigilância 24 h 4 -

GIPS 1.ª Intervenção 24 h 8 - GIPS 1.ª Intervenção 24 h 8 -

PMA PMA

Vigilância O período de

funcionament

o é das 09:00

às 24:00 de

segunda a

sexta-feira

- - PMA

Vigilância O período de

funcionamento

é das 09:00 às

24:00 de

segunda a

sexta-feira

- -

ACPCA ACPCA Vigilância - 1 - ACPCA Vigilância 1 -

* O pré-posicionamento de meios depende não só de ser acionado o estado de alerta especial, como da indicação do CDOS de Faro relativamente ao local em

concreto onde os meios deverão ser posicionados.

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 20

Tabela 5. Lista geral de contatos

ENTIDADE SERVIÇO CARGO NOME DO

RESPONSÁVEL TELEMÓVEL TELEFONE FAX ENDEREÇO DE CORREIO ELETRÓNICO

CMA

CMDFCI Presidente da Câmara Carlos Silva e Sousa 964 967 262 289 599 531 289 599 562 presidê[email protected]

Vereadora da Proteção Civil

Ana Vidigal 963 737 552 289 599 745 289 599 562 [email protected]

COM Comandante Operacional Municipal

António Gonçalves 961 895 509 289 599 695 - [email protected]

SMPC

Técnica Superior Leonor Teixeira 927 152 865 289 599 694 - [email protected]

Técnica Superior Ana de Carvalho - 289 599 693 - [email protected]

Técnica Superior Ilda Rafael - 289 570 789 - [email protected]

Fiscal Municipal José Miguel 965 629 501 289 599 503 - [email protected]

Polícia Municipal Chefe de Divisão José Nascimento 961 896 183 289 599 504 - [email protected]

BVA

Comandante António Coelho 917 099 497 289 586 333

(chefe de

turno)

289 589 672 [email protected] 2.º Comandante Rui Fernandes 917 381 200

Adj. Comando Francisco Abreu 917 099 519

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

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ENTIDADE SERVIÇO CARGO NOME DO

RESPONSÁVEL TELEMÓVEL TELEFONE FAX ENDEREÇO DE CORREIO ELETRÓNICO

GNR Destacamento Territorial da GNR de Albufeira

Comandante do

Destacamento

Marco Reinaldo

Henriques 961 193 085 289 590 790 289 590 798 [email protected]

ICNF, I.P.

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve

Diretor de

Departamento

José António

Pacheco 964 565 517 289 700 210 289 700 219 [email protected]

Chefe da Divisão de

Gestão Operacional e

Fiscalização

Nuno Grade 964 614 967 289 870 718 289 822 284 [email protected]

Coordenador

Regional DFCI (oficial

de ligação ao CCOD)

António Miranda 289 870 718 289 822 284 [email protected]

Coordenador de

Prevenção Estrutural João Martins 965 672 870 282 402 323 282 402 329 [email protected]

Técnico de Defesa da

Floresta José Rodrigues 962 032 679 282 402 323 282 402 329 [email protected]

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Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – 2014/2019 Caderno III – POM 2015

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CDOS DE

FARO CDOS

CODIS Vítor Vaz Pinto 964 002 613 289 878 044 289 887 512 [email protected]

2.º CODIS Abel Gomes 961 409 226 - - [email protected]

SALOC Chefe de Sala - 289 878 044 - [email protected]

REFER

Direção de

Segurança

Núcleo de Emergência

Oficial de Ligação

(Especialista) Paulo Pereira 913 651 497 211 022 918 282 163 341 [email protected]

Substituto (Eng.º) Pedro António 911 052 490 211 022 908 282 163 341 [email protected]

EDP

UO Relações c/exterior

Representante (Eng.º) António Galveia 938 189 784 289 006 000 289 600 063 [email protected]

Técnico de manutenção

Substituto (Eng.º) João Sequeira 938 963 236 289 006 243 289 600 063 [email protected]

REN Rede Elétrica Representante (Eng.º) Pedro Marques 968 573 542 210 013 466 - [email protected]

ESTRADAS

DE

PORTUGAL

Coordenador de

Operações de Faro

(Eng.º)

Amândio Santos 962 000 270 289 870 678 289 870 605 [email protected]

Encarregado de

conservação Octávio Correia 968 520 270 289 870 610 289 870 605 [email protected]

ROTAS DO

ALGARVE

Chefe de Exploração

(Eng.º) Nuno Costa 925 413 602 282 417 442 - [email protected]

Substituto (Eng.º) Vítor Santos 925 352 965 282 417 442 - [email protected]

EXÉRCITO Regimento Infantaria n.º 1 Tavira

Major Armando Pontes

Fernandes 962 481 103 281 380 094 281 380 097 [email protected]

ACPCA Presidente João Arez 965 096 581 - - [email protected]

ENTIDADE SERVIÇO CARGO NOME DO

RESPONSÁVEL TELEMÓVEL TELEFONE FAX ENDEREÇO DE CORREIO ELETRÓNICO

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Tabela 6. Contato das Juntas de Freguesia do Concelho

JUNTA DE

FREGUESIA NOME DO PRESIDENTE TELEMÓVEL TELEFONE FAX ENDEREÇO DE CORREIO ELETRÓNICO

DE ALBUFEIRA E

OLHOS DE ÁGUA Hélder Sousa 965 642 006 289 513 895 - [email protected]

FERREIRAS Fernando Gregório 963 463 716 289 572 806 289 572 821 [email protected]

PADERNE Miguel Coelho 937 633 072 289 367 168 289 368 820 [email protected]

GUIA Joaquim Vieira 961 321 871 289 561 103 289 562 420 [email protected]

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3. SETORES TERRITORIAIS DE DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO (LEE) O zonamento do território em sectores territoriais de DFCI constitui uma medida fundamental à

adequada planificação e execução das ações de vigilância e deteção, 1.ª intervenção, combate,

rescaldo e vigilância pós-incêndio.

Os sectores territoriais de DFCI definem parcelas contínuas do território municipal às quais são

atribuídas, no âmbito da CMDFCI, responsabilidades claras quanto às ações referidas

anteriormente.

Os locais estratégicos de estacionamento (LEE), integrados na rede de vigilância constituem

pontos no território onde se considera ótimo o posicionamento de unidades de 1.ª intervenção,

garantindo o objetivo de máxima rapidez nessa intervenção e, secundariamente, os objetivos de

vigilância e dissuasão eficazes (AFN, 2012).

3.1 Vigilância e deteção de incêndios

Vigilância fixa No concelho de Albufeira não existem postos de vigia. Contudo, nos concelhos de Loulé e São Brás

de Alportel encontram-se 3 postos de vigia cujas bacias de visibilidade abrangem parte da área do

concelho (Mapa III.1). Em concreto, os postos de vigia tidos como referência para proceder ao

cruzamento de visadas de incêndios no concelho de Albufeira são:

- Posto de vigia de Malhão, na freguesia de Salir no concelho de Loulé (83-01);

- Posto de vigia de Zebro, na freguesia de Salir no concelho de Loulé (83-02);

- Posto de vigia de Menta, no concelho de São Brás de Alportel (83-03).

A rede de postos existente não assegura, por si só, uma cobertura eficaz da área do concelho,

sendo tal facto particularmente crítico na freguesia de Paderne, em que existe uma maior

percentagem de espaços rurais e onde a cobertura de visibilidade é deficitária. Neste sentido,

reforça-se a necessidade da colaboração da ACPCA na vigilância terrestre móvel assegurando uma

permanente ligação com as restantes entidades envolvidas.

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Os dados revelam, portanto, a necessidade de se garantir a articulação entre as ações de

vigilância fixa com as ações de vigilância móvel.

Com o objetivo de garantir uma rápida intervenção em áreas prioritárias do concelho e colmatar

as falhas de visibilidade da rede de postos de vigia, definiram-se 2 Locais Estratégicos de

Estacionamento (LEE) onde poderão ser posicionados estrategicamente, por indicação do CDOS

de Faro, meios de 1.ª intervenção ou de ataque ampliado. Estes locais têm sido utilizados pelo

BVA para estacionamento de viaturas dos bombeiros, no período crítico, nos dias de maior

risco de incêndio, sempre que há disponibilidade de meios humanos e equipamentos. Os LEE

no concelho de Albufeira (Mapa III.1) são:

- LEE na proximidade do castelo de Paderne (LEE 08010301);

- LEE na zona da pista de crosse das Açoteias (LEE 08010502). Importa sublinhar que apesar dos LEE colmatarem a falta de visibilidade numa parte importante de

Paderne e Olhos de Água, subsistem ainda muitas áreas onde a rede de vigilância fixa continua a

não ser suficiente para garantir uma boa cobertura, cabendo à vigilância móvel suprimir este défice,

fazendo incidir a sua ação preferencialmente nestes locais, especialmente nas zonas que possuem

um maior risco de incêndio.

Importa ainda sublinhar que, embora se encontrem definidos dois LEE no Concelho de Albufeira,

os meios do BVA poderão ainda ser posicionados noutros pontos do Concelho por indicação

expressa do CDOS de Faro.

Vigilância móvel No Concelho de Albufeira a vigilância móvel em 201 4 será assegurada pela GNR-SEPNA, GNR,

Polícia Municipal e Associação de Caçadores e Pescadores do Concelho de Albufeira (Mapa III.2).

Importa referir que os Postos Territoriais da GNR (Albufeira, Paderne e Olhos de Água)

possuem pelo menos uma equipa 24 h (2 elementos) a fazer patrulhamento de ocorrências; caso

esta detete um foco de ignição alertará as entidades com responsabilidade ao nível da 1.ª

intervenção e combate.

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O facto de Albufeira ser um Concelho “turístico” em que a população aumenta claramente durante

a época crítica eleva significativamente a probabilidade de deteção precoce de incêndios,

especialmente nos locais ao longo da costa.

É importante que se continue a desenvolver campanhas de sensibilização, por parte de todas as

entidades, ensinando a população (residente, turistas, etc.) a estarem atentas a possíveis focos de

incêndios.

3.2 Primeira intervenção

As entidades que desenvolvem ações de primeira intervenção em Albufeira são o BVA e a GNR -

GIPS (Mapa III.3), sendo que os primeiros possuem uma a duas Equipa de Combate a

Incêndios - ECIN (uma entre 1 de junho e 30 de junho à qual se junta uma segunda entre 1 de

julho e 30 de setembro) cada uma delas com cinco elementos. O pré-posicionamento destas

equipas nos LEE, em função do risco temporal de incêndio (elevado, muito elevado ou máximo)

não ocorrerá de forma automática mas antes mediante a avaliação e indicação do CDOS de Faro.

A GNR possui duas unidades de Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), sedeadas em

Loulé, que também estão munidas com equipamento de primeira intervenção. No entanto, a

área intervenção destas equipas compreende toda a região do Algarve. A Tabela 1 apresenta os

meios disponíveis no concelho em 2015 para desenvolver ações de primeira intervenção.

De referir ainda que no distrito de Faro, sempre que determinado o Estado de Alerta Especial do

SIOPS para o DECIF, independentemente da fase de perigo em que se encontre o presente

dispositivo, o CDOS de Faro promoverá um despacho inicial, até 2 (dois) minutos depois de

confirmada a localização do incêndio, em triangulação de meios terrestres de combate,

provenientes dos 3 (três) Corpos de Bombeiros (CB) mais próximos do local (ou seja para além

do BVA, serão acionadas outras duas equipas de Silves, Loulé, Messines ou Lagoa),

combinando 3 (três) Equipas de Combate a Incêndios (ECIN) das referidas unidades e 1 (uma)

Equipa Logística de Apoio ao Combate (ELAC) do CB com responsabilidade de atuação primária

n a respetiva Área de Atuação (ou seja, do BVA).

No período de funcionamento dos Centros de Meios Aéreos (CMA) da Autoridade Nacional de

Proteção Civil (ANPC), e se a localização do incêndio se encontrar no raio de atuação de

meios aéreos de ataque inicial, será acionado, se disponível, o meio aéreo mais próximo. Este ATI

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deve permitir colocar o primeiro meio de intervenção operacional, no início de um incêndio,

até 20 (vinte) minutos depois do despacho inicial. A intervenção de meios aéreos neste

contexto, em ocorrências em área urbana, exige avaliação prévia do Comandante Operacional

Distrital (CODIS).

Relativamente ao tempo de resposta do BVA em caso de incêndio no concelho, e conforme se

pode observar no Mapa II.16 (Caderno II), relativo aos tempos de deslocação a partir do quartel

do BV A, existe capacidade para uma rápida deslocação dos mesmos, sendo de esperar que a

maior parte da área do concelho possa ser alcançada por equipas de primeira intervenção e/ou

ataque ampliado em menos de 15 minutos, cumprindo-se assim largamente o critério de 20

minutos de tempo máximo de deslocação.

Chama-se a atenção, contudo, para o facto de tal estimativa não incluir dificuldades associadas a

propriedades vedadas ou outro tipo de constrangimentos, pelo que a inventariação de todos os

tempos de deslocação por parte do BVA constituirá valiosa informação a incorporar nos

futuros POM.

Os proprietários privados que possuem meios complementares de apoio ao combate deverão

igualmente assegurar uma primeira intervenção até que uma equipa com meios de supressão

hidráulicos chegue ao local, o que poderá assegurar que a ignição não evolua para um

incêndio de grandes dimensões.

3.3 Combate

No concelho de Albufeira as ações de combate a desenvolver em 2015 ficarão a cargo do BVA

(Mapa III.4). Para o efeito o BVA possuirá em 2015 duas ECIN (uma entre 1 de junho e 30 de

junho à qual se junta uma segunda entre 1 de julho e 30 de setembro), constituídas por 5

operacionais cada e por dois Veículos Florestais de Combate a Incêndios (VFCI), equipados com

um depósito de água com uma capacidade de 3000 l. Estas equipas poderão ainda vir a ser

apoiadas por outros meios disponíveis no BVA.

Relativamente aos meios humanos, verifica-se existirem 10 bombeiros efetivos aptos para

integrarem as ações de combate, podendo este número ser ampliado até um potencial

máximo de 70 bombeiros, valor este bastante representativo e que dá boas garantias no que

respeita à eficácia das operações a desencadear. Na Tabela 1 identificam-se os meios

disponíveis em 2015 para desencadear ações de combate ampliado.

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Para além dos equipamentos do BVA há ainda que considerar a maquinaria pesada existente no

concelho que poderá, em caso de necessidade, auxiliar nas ações de contenção de grandes

incêndios ou na proteção de infraestruturas que se encontrem em perigo. O recurso a maquinaria

pesada poderá constituir uma importante mais -valia para as ações de combate, uma vez que

aquele tipo de equipamento permite criar, de forma célere, corta -fogos que apoiem as

operações de confinamento do incêndio. Caberá ainda à CMA e às Juntas de Freguesia assegurar,

durante a época de incêndios, o bom estado de utilização da maquinaria de que são

proprietárias, devendo para tal proceder-se a uma inspeção/revisão antes do início daquele

período.

Para além das máquinas e operadores afetos à CMA poderá sempre recorrer-se a maquinaria

das empresas privadas que atualmente trabalham regularmente com a Câmara. A Tabela 2

apresenta o inventário da maquinaria pesada mobilizável para ações de combate a incêndios no

concelho de Albufeira.

Os meios aéreos de combate disponíveis no concelho de Loulé poderão igualmente (caso

sejam acionados pelo Comando Nacional de Operações de Socorro) apoiar as ações de combate a

incêndios florestais no concelho de Albufeira.

3.4 Rescaldo e vigilância pós-incêndios

O rescaldo, parte integrante do combate ao incêndio, é feito pela equipa que se encontra no

combate direto às chamas. Esta equipa só abandona o local depois de assegurar que eliminou

toda a combustão na área ardida, ou que, o material ainda em combustão se encontre

devidamente isolado e circunscrito, como tal não constituindo perigo de reacendimento.

Estas ações de rescaldo e vigilância pós-incêndio ficarão a cargo do BVA (Mapa III.5). Os meios

disponíveis no concelho para as ações de rescaldo são os mesmos dos previstos para o combate,

sendo que os BVA poderão ainda solicitar apoio à GNR/GIPS e à ACPCA, cujos meios se encontram

indicados na Tabela 1.

De referir ainda que, uma das metas definidas no Caderno II é o de não se verificarem

reacendimentos no concelho, o que exigirá a presença no terreno de pelo uma equipa com

meios de hidráulicos de supressão até que o incêndio seja dado como definitivamente extinto.

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4. CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO A representação cartográfica das redes DFCI constitui uma importante ferramenta de apoio às

operações de 1.ª intervenção, combate e rescaldo, procurando aumentar os níveis de segurança

dos intervenientes nessas operações.

Assim, apresenta-se no Mapa III.6 diferentes níveis de informação de apoio à decisão,

nomeadamente áreas protegidas, interface urbano/espaço florestal (FGC), rede viária florestal

(RVF), rede de pontos de água (RPA) operacionais e locais para postos de comando operacional

(LPCO).

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ANEXOS

Anexo 1. Cartografia

Encontram-se identificados na Tabela 71 todos os mapas que fazem parte do PMDFCI de Albufeira. Tabela 7. Índice de mapas

N.º TÍTULO DO MAPA

III.1 Rede de vigilância e deteção de incêndios do Concelho de Albufeira

III.2 Setores territoriais de DFCI e LEE – vigilância e deteção – do Concelho de Albufeira

III.3 Setores territoriais de DFCI e LEE – 1.ª intervenção – do Concelho de Albufeira

III.4 Setores territoriais de DFCI e LEE – combate – do Concelho de Albufeira

III.5 Setores territoriais de DFCI e LEE – rescaldo e vigilância pós-incêndio – do Concelho de Albufeira

III.6 Apoio à decisão do Concelho de Albufeira

1 Os mapas são apresentados em formato imagem (.jpg) para impressão em formato A3 e fazem parte de

anexo próprio.

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Anexo 2. Dispositivo Operacional - Funções e Responsabilidades

Fonte: Instituto de Conversação da Natureza e da Florestas, I.P.

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5. BIBLIOGRAFIA PORTUGAL. Autoridade Floresta Nacional. Direção de Unidade de Defesa da Floresta. Plano

Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) – Guia Técnico. Lisboa: Autoridade

Floresta Nacional, 2012.

METACORTEX. Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Albufeira; Plano

Operacional Municipal 2014. [n.p.]: [n.p.], [2014].