plano municipal de assistÊncia social 2021 · desenvolvimento social de são paulo(seds-sp) e...
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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2018 – 2021
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SEMAS
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O Plano Municipal de Assistência Social é o instrumento legal que sistematiza
as ações, estabelece as diretrizes, objetivos e metas, e planeja o processo de
implementação pelo período de 4 anos (2018 a 2021), bem como, contempla serviços,
projetos, programas, benefícios socioassistenciais e fortalecimento dos conselhos, com
a perspectiva da garantia de direitos e exercício de cidadania para quem dela precisa.
A Secretaria Municipal de assistência Social – SEMAS, nos últimos anos, vem
implantando e reordenando Programas, Projetos, Serviços e Benefícios
socioassistenciais e fortalecendo, os Conselhos Setoriais, dando ênfase à participação
da sociedade civil, contando para isso com a importante contribuição dos seus atores
sociais.
Este Plano, contempla o compromisso com a continuidade dos trabalhos
desenvolvidos pela SEMAS em consonância com a Política Nacional de Assistência
Social e a implementação do SUAS.
CARTA DO GESTOR
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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................................... 7 2. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................. 8
2.1 Prefeitura Municipal................................................................................................................... 8
2.2 Órgão Gestor da Assistência Social........................................................................................ 8
2.3 Fundo Municipal de Assistência Social.................................................................................... 9
2.4 Conselho Municipal de Assistência Social................................................................................ 9
2.5 Equipe técnica responsável pela elaboração do PMAS............................................................12
3. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL.............................................................................................13
3.1 Identificação Municipal .............................................................................................................13
3.2 Perfil Demográfico ....................................................................................................................13
3.3 População e Vulnerabilidade.....................................................................................................14
3.4 Condições de Vida, Saúde e Educação....................................................................................15
3.6 Emprego e Renda.....................................................................................................................16
4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS...........................................................................................17
4.1 – Objetivo Geral........................................................................................................................17
4.2 – Objetivos Específicos.............................................................................................................17
5. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS..............................................................................18
6. REDE SOCIOASSISTENCIAL..........................................................................................................18
6.1 – Proteção Social Básica...........................................................................................................20
6.2 – Proteção Social Especial........................................................................................................31
6.3 Cobertura da Rede Prestadora de Serviços (Ver Quadro I) .....................................................65
7. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS E PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA /
SEVIÇOS COMPLEMENTARES ..........................................................................................................65
7.1 Benefícios Assistenciais............................................................................................................65
7.2 Programas de Transferência de Renda....................................................................................66
7.2.1 Programa Bolsa Família...................................................................................................67
7.2.2 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.................................................................67
7.2.3 Programa Renda Cidadã ................................................................................................68
7.2.4 Programa Ação Jovem.....................................................................................................68
7.2.5 Programa Estadual Amigo do Idoso – Cartão Amigo do Idoso........................................69
7.2.6 Programa de Apoio Alimentar..........................................................................................69
7.2.7 Programa Municipal de Auxílio Financeiro para Famílias, Crianças e Adolescentes Carentes
de Recursos Materiais............................................................................................................................69
7.2.8 Programa Família Substituta e Acolhedora......................................................................70
8. Programa e Projetos Municipais.....................................................................................................70
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8.1 Centro de Qualificação Social e Profissional...........................................................................70
8.2 Banco de Alimentos – Central de Alimentos e Nutrição..........................................................71
8.3 Casamento Comunitário..........................................................................................................71
8.4 Programa de Atendimento e Assessoria as Entidades Sociais...............................................72
8.5 Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher.....................................................................73
8.6 Assistência Jurídica.................................................................................................................74
8.7 Fale Assistência Social – FAS.................................................................................................75
8.8 Parceria na Gestão do Cartão Recomeço...............................................................................76
8.9 Parceria na Gestão do Viva Leite............................................................................................76
8.10 – Parceria na Gestão do PRONATEC...................................................................................77
8.11 Parceria na Gestão do Programa Criança Feliz no SUAS ...................................................78
9. ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2014 – 2017......................................................78
9.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA.................................................................................................78
9.1.1 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA...................80
9.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL............................................................................................82
9.2.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE...................................82
9.2.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE.....................................84
9.2.3 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL..............86
9.3 GESTÃO.................................................................................................................................87
9.4 CONTROLE SOCIAL..............................................................................................................88
10. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS................................................................................89
11. MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO....................................................................89
12. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...........................................................90
13. ESPAÇO TEMPORAL DE EXECUÇÃO.....................................................................................91
14. APROVAÇÃO DO CMAS...........................................................................................................91
Parecer do CMAS.......................................................................................................................91
Data da Reunião.........................................................................................................................91
Ata nº..........................................................................................................................................91
Resolução nº..............................................................................................................................91
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INTRODUÇÃO
O Conselho Nacional de Assistência Social, por meio da Resolução CNAS n° 145,
de15/10/2004, e Resolução CNAS n° 33, de 12/12/2012, definiu o marco conceitual da
Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e as bases para a organização do Sistema
Único de Assistência Social (SUAS), nas quais os municípios têm por responsabilidade a
gestão e execução de serviços e benefícios socioassistenciais, e a obrigatoriedade na
construção do PMAS - Plano Municipal de Assistência Social - 2018 / 2021.
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), tem pautado suas ações
no atendimento a estas disposições buscando compor com a Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para
acompanhar as mudanças históricas que estão sendo realizadas na política pública de
assistência social em todo o pais, se propondo a discutir as alterações necessárias na Lei
Orgânica para instituir o Sistema Único de Assistência Social do Município.
A gestão Municipal da Assistência continua tendo ao longo do próximo quadriênio
os seguintes desafios:
1) Equacionar as exigências dispostas na NOB-SUAS/RH, para a constituição das
equipes mínimas dos serviços socioassistenciais, com o grande déficit de recursos
humanos, existente em função do município ter atingido o Limite Prudencial da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Este desafio, desponta como condição comum aos municípios de
grande porte, ás metrópoles e megalópoles, que vivem a sobrecarga de tarefas e
responsabilidades públicas, no atendimento as demandas de expansão do SUAS em
contraposição a insuficiência de RH, que tem levado a vazão estratégica de compor o
financiamento da rede ´privada de assistência, como potencializador dos serviços que não
são de execução exclusiva do poder público.
2) efetuar a revisão de todo o organograma da Secretaria, adequando cargos,
funções e serviços ás nomenclaturas e atribuições dispostas na NOB-SUAS/RH, que devem
ser organizadas seguindo as característica fundamentais do Sistema Único de Assistência
Social.
3) Criar efetivamente a Vigilância Socioassistencial, enquanto instrumento de
trabalho permanente, e fonte primária de referência para qualquer ação da Política de
Assistência, rompendo desta forma, ações fragmentadas, planejando com base no
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conhecimento e estudo da realidade, permitindo o monitoramento e a avaliação das ações
para garantir a qualidade dos serviços.
Na construção do Plano foram contempladas as propostas referendadas na última
Conferência Municipal da Assistência Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos
Direitos do Idoso, do Reordenamento dos Serviços para Pessoas em Situação de Rua e do
Reordenamento da Rede de Acolhimento de Crianças, Adolescentes e Jovens em medida
de Proteção e do Reordenamento dos SCFV.
A XI Conferência Municipal de Assistência Social com o Tema Garantia de Direitos
no Fortalecimento do SUAS, definiu como prioridades para o Município:
1) Revisar a Lei Municipal de Benefícios Eventuais e ampliar a legislação
pertinente à Benefícios Eventuais, como por exemplo o Aluguel Social, entre
outros.
2) Fortalecer e efetivar a rede socioassistencial. Investir em equipamentos e
ampliar o número dos CRAS, CREAS e SCFV consequentemente aumentar a
equipe de referência (respeitando o previsto pela NOB/RH-SUAS), buscando
dar concretude à política e acesso aos direitos socioassistenciais, através da
realização de concursos públicos, garantindo a qualidade dos serviços de
assistência social.
3) Criar a vigilância socioassistencial e condicionar a transferência de recursos
financeiros aos indicadores mostrados por ela, com equipe técnica efetiva, de
acordo com a NOB-RH.
4) Ampliar o atendimento da central de Cadastro Único para garantir maior
agilidade do acesso dos munícipes aos seus direitos sociais
5) Investir em capacitação continuada dos trabalhadores do SUAS.
6) Revisar os programas de transferência de renda em âmbito municipal (valores,
vagas, critérios, quantidade, finalidades, etc.)
7) Efetivar o aumento do orçamento anual para a Assistência Social do município,
definido por lei, com objetivo de atingir destinação de 5% em nível municipal,
conforme já pactuado nas últimas três Conferências Municipais de Assistência
Social.
8) Dar total transparência aos recursos e repasses recebidos pelo FMAS com
gestão participativa de trabalhadores e usuários.
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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
1. APRESENTAÇÃO
O Plano Municipal de Assistência Social 2018 – 2021 vem atender a recomendação legal
estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), no campo da
Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 07
de dezembro de 1993, que exige pelo artigo 330, alínea III, que os Municípios, Estados e Distrito
Federal instituam o Plano de Assistência Social. A Resolução n°. 182, de 20 de julho de 1999,
do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1° define que os Planos de
Assistência Social serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para
Estados quanto para Municípios. O Parágrafo Único deste artigo, explicita que os planos
contemplarão o segundo ano da gestão governamental em que foram elaborados e o primeiro
ano da gestão seguinte. Conforme a Norma Operacional Básica da Assistência Social –
NOB/SUAS, os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de planejamento
técnico e financeiro da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS, nas três esferas de governo, tendo como parâmetro o diagnóstico social. Ainda de acordo
com a PNAS/04, “O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico
que organiza, regula e norteia a execução da Política Nacional de Assistência Social –
PNAS/2004 na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Sua elaboração é
de responsabilidade do órgão gestor da política, que o submete à aprovação do Conselho de
Assistência Social, reafirmando o princípio democrático e participativo”.
A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, caracterização
da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e prioridades deliberadas;
as ações estratégicas correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os
recursos materiais, humanos e financeiros; os mecanismos e fontes de financiamento; a
cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de
execução.
Este processo foi realizado através de pesquisa documental, reuniões, oficinas temáticas e
avaliação in loco envolvendo todos os atores da política, que são: gestor, profissionais e
trabalhadores do SUAS, entidades parceiras, diretores dos departamentos da SEMAS, usuários
e Conselho Municipal de Assistência Social, como forma de garantir a democratização de
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informações e construção de propostas que venham ao encontro das reais necessidades do
município.
2. IDENTIFICAÇÃO
MUNICÍPIO: Ribeirão Preto
NÍVEL DE GESTÃO: PLENA PORTE POPULACIONAL: Grande
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2018 a 2021
2.1 – Prefeitura Municipal
Nome do(a) Prefeito(a): Antonio Duarte Nogueira
Documento de Identidade: 13.769.883-5 CPF: 048.048.818-59
Mandato do(a) Prefeito(a): Início 01/01/2017 Término 31/12/2020
Endereço da Prefeitura: Praça do Rio Branco, s/n
CEP: 14040-140 Telefone: (16) 3977 9000 Fax: (16) 3635 5533
E-mail: [email protected]
Site: www.ribeiraopreto.sp.gov.br
2.2 - Órgão Gestor da Assistência Social
Nome do Órgão Gestor: SEMAS- Secretaria Municipal de Assistência Social
N° da Lei de Criação do Órgão: 4.126 Data de Criação: 17/05/1982 - Alterada pela Lei
2.154 de 02/01/2007
Responsável: Carlos César Barbosa
Ato de Nomeação do(a) Gestor(a): Portaria nº. 0009 Data da nomeação: 01/01/2017.
Endereço: Rua Augusto Severo, nº819
Bairro: Vila Tibério Cep: 14050-350
Telefone: (16) 3611 6000 Fax: (16) 3611 6019
E-mail: [email protected]
Site: www.ribeiraopreto.sp.gov.br
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2.3 – Fundo Municipal de Assistência Social
Nº da Lei de Criação: nº349 Data da Criação: 27/05/1994
Nº do Decreto que regulamenta o Fundo: 001 Data: 13/01/1966
Nome do gestor do FMAS: : Carlos César Barbosa
Lotação: Secretaria Municipal de Assistência Social
Nome do ordenador de despesas do FMAS: Carlos César Barbosa
2.4 - Conselho Municipal de Assistência Social
Nº da Lei de Criação: 349 /94 Data da Criação: 14/06/1994
Endereço do CMAS: Rua: Visconde de Abaeté, nº 232
Bairro: Jardim Sumaré Cep: 14.015-050
Telefone: (16) 3941-0119 Fax: (16) x.x.x.x.
E-mail: [email protected]
Nome do(a) presidente(a): Maria Élide de Conti Travain
Nome do Secretário(a) executivo(a): Regina Aparecida Furlan Volpe
Nº total de membros: 18
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en
tal
Nome do(a) Conselheiro(a) Representatividade Titularidade
CAROLINA FERRARI MORETTO
Poder Público
Titular/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica
JOANA DALVA SABINO VIEIRA SEMPRINI
Poder Publico
Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica
MAYRA FERNANDA CAPATO MACHADO FERREIRA FERNANDES
Poder Público
Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica
URSULINA CARAMORI GUERRA PINHEIRO
Poder Público
Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica
MARIA ÉLIDE DE CONTI TRAVAIN
Poder Público
Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social /Proteção Social Especial
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RENATA CRISTINA CORREA DA SILVA
Poder Público
Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial
MARLENE DOMINGUES DOS SANTOS
Poder Público
Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial
EDNA MARTA CINTRA WREDE
Poder Público
Suplente/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial
ANA CAROLINA DE PICOLI DE SOUZA CRUZ
Poder Público
Titular/Representante da Secretaria Municipal de Educação
WANDA MARIA PIERASSO
Poder Público
Suplente/ Representante da Secretaria Municipal de Educação
MIRIAM PINHEIRO PICADO
Poder Público
Titular/Representante Secretaria Municipal da Saúde
DANIEL RICARDO DE OLIVEIRA
Poder Público
Suplente/Representante Secretaria Municipal da Saúde
MARIA IGNÊS GONÇALVES FARINHA
Poder Público
Titular/Representante Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública
NILVA ELENA ALVES E SILVA
Poder Público
Suplente/ Representante Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública
MARISA DINIZ IGNÁCIO ANTONIO
Poder Público
Titular/Representante Secretaria Municipal da Fazenda
EDNÉA ELIANA DOS SANTOS
Poder Público
Suplente/ Representante Secretaria Municipal da Fazenda
MARLENE DE LORENZI MARQUES
Poder Público
Titular/Representante Secretaria Municipal de Governo
VANEIDE DOMENEGUETTI DESSOTI
Poder Público Suplente/Representante Secretaria Municipal de Governo
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Nome do(a) Conselheiro(a) Representatividade Titularidade
PAULA FONSECA PIVETA
Sociedade Civil
Titular/Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social
PATRÍCIA GENTIL MEDEIROS GARCIA
Sociedade Civil
Titular/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social
LUIS ANTONIO JORGE DE CASTRO
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social
KAREN MICHELE SGOBBI
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social
MARIA ZULEIKA ZANETTI BARREIRA
Sociedade Civil
Titular/Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
MARIA HELENA DE LIMA
Sociedade Civil
Titular/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
DEISE BEATRIZ AP. DE SOUZA DA SILVA
Sociedade Civil
Titular Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
TEREZINHA FERREIRA DOS SANTOS SACELLI
Sociedade Civil
Titular / Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
NADIR APARECIDA FERNANDES
Sociedade Civil
Titular / Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
VERA LUCIA MAIA
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
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AMANDA CRISTINA DE SOUZA AMORIM
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
ELIZABETI DE ARQUILAU PETRONILHO
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
GABRIELLE OLIVEIRA SALGARELLE
Sociedade Civil
Suplente/Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
YVETTE AP. DO NASCIMENTO
Sociedade Civil
Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social
CARINA CRISTIE VIEIRA
Sociedade Civil
Titular/Representante de Entidade Organização de Assistência Social
LUCIMARA RITA DOS SANTOS FERREIRA DA SILVA
Sociedade Civil
Titular/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social
EVANILDO PEREZ
Sociedade Civil
Suplente/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social
OLINDA SOMMER FONSECA
Sociedade Civil
Suplente/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social
2.5 – Equipe técnica responsável pela elaboração do PMAS:
NOME FUNÇÃO/CARGO
Joana Dalva Sabino Vieira Semprini Diretora da Proteção Social Básica
Marlene Domingues dos Santos Diretora da Proteção Social Especial
Ivana Cristina Moretti Coordenadora do CREAS II
Eliane Vecchi Pereira Coordenadora do CRAS I
Aparecida Conceição Alves Belchior Assistente Social do CREAS III
Regina Aparecida Furlan Volpi Secretária do CMAS
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3. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
1 – Identificação Municipal
O município de Ribeirão Preto está localizado na região Nordeste do Estado de São Paulo, situado
a 21º 10’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, dista à 313 km da capital e à706 Km de
Brasília. Ocupa uma área de 650 km², sendo que 157,50 km² estão em perímetro urbano, 172,18 km²
constituem área de expansão urbana e 320,32 km² constituem zona rural. É o município referência de
uma região administrativa, composta por mais 24 municípios.
2) Perfil Demográfico
Atualmente tem uma população estimada em 661.997 habitantes, com taxa de crescimento anual
da população em torno de 1,32%(SEADE/2017), enquanto a média no Estado gira em torno de 0,83%.
Quanto a domicílios particulares permanentes, consta em torno de 229.350 unidades, segundo
dados do SEADE/2017. A densidade demográfica é de 1017,00 hab,/km², segundo SEADE/2017. O Grau
de urbanização é de 99,72% (SEADE/2017.
O território urbano foi acrescido de novos bairros em decorrência da Política Habitacional
Municipal e Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, potencializando os espaços coletivos. O
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município, como polo comercial e agrícola de grande importância, recebe constantemente migrantes
oriundos de diversas regiões do país. Este avanço populacional é preocupante pois torna o município
mais vulnerável à ocupação irregular de áreas frágeis ambientalmente possibilitando a degradação
ambiental e inserindo as populações em áreas de risco, o que requer do gestor maior atenção na
elaboração de um planejamento estratégico a fim de enfrentar tanto os problemas de habitação, como
também os associados aos serviços públicos de iluminação, meios de transportes, esgotamento sanitário,
e os consequentes problemas sociais, que decorrem deste crescimento abrupto, como ocorreu na última
década. Verifica-se ainda que o crescimento populacional, não está ligado diretamente a taxa de
natalidade, e sim ao movimento migratório, que identificamos ser mais acentuado em três frentes, por
pessoas que vem em busca de trabalho, pacientes que vem em busca de tratamento médico, e
estudantes da região e de outros estados, sendo que nos três casos, grande percentual fixa residência,
e não retorna a sua origem.
3) População e Vulnerabilidade: A porcentagem da população com menos de 15 anos é de 17,7% (SEADE/2017), totalizando
117.004 pessoas, porcentagem esta inferior ao índice estadual, de 19,3%. A porcentagem da população
com idade igual ou superior a 60 anos é de 14,9% (SEADE/2017). O índice de envelhecimento é de 84,31
(SEADE/2017) com a razão de dependência de 0,48%, segundo PNUD, 2017. Em comparação com a
razão de dependência estadual, o município de Ribeirão Preto se mostra inferior, justificada pelo
envelhecimento populacional. Associado ao crescimento demográfico, o município tem refletido a
característica mundial do envelhecimento de sua população, resultado da queda das taxas de mortalidade
infantil e natalidade, associada à melhoria da qualidade de vida.
Estas modificações observadas na pirâmide populacional, tem demandando uma maior procura
por serviços de saúde, e um novo olhar da Política de Assistência Social, o que aliás, este é um dos
desafios atuais: a escassez de recursos e serviços para uma demanda crescente, bem como a
necessidade de se equilibrar os investimentos na criança e no idoso, bem como de articular serviços de
assistência e saúde em um mesmo espaço. Também neste aspecto Ribeirão apresenta índices que
superam o estado e a região administrativa, requerendo de todos uma maior atenção à esta faixa etária,
estabelecendo no Plano ações prioritárias para o público idoso.
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4) Condições de Vida, Saúde e Educação
Com a migração do setor econômico, da agricultura para a prestação de serviços, houve uma
inversão da concentração populacional e um grande investimento na urbanização do município, que
atingiu na última pesquisa SEADE 99,72% neste quesito.
Além do investimento em pavimentação, construção e ampliação do Serviços Públicos essenciais,
há uma preocupação constante com a qualidade da água e o tratamento do esgoto e do lixo coletado.
Toda água distribuída no município de Ribeirão Preto é captada através de 109 poços tubulares profundos
que recebem cloro e flúor, O DAERP (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) atende 100%
da população urbana do município. O esgoto é tratado por duas Estações de Tratamento de Esgoto, a
Ribeirão responsável por 85%e Caiçara que recebe os outros 15%. A disposição final do esgoto tratado
é feita nos rios Ribeirão Preto e Rio Pardo, e o lodo gerado pelas duas ETE é encaminhado para o aterro
sanitário no município de Guatapará.
A Coleta de Lixo, segundo informações da coordenadoria de limpeza urbana, é realizada em 100%
do município, a coleta seletiva é de apenas 1%. O volume de lixo produzido por dia gira em torno de 750
toneladas. A destinação final do lixo comum é para o aterro sanitário no município de Guatapará, e o lixo
hospitalar é encaminhado para micro-ondas no município de Jardinópolis. Cerca de 95,61%(SEADE),
dispõe de saneamento básico adequado, e o percentual não atendido, corresponde a propriedades rurais
e assentamentos irregulares.
A Política de Saúde Pública, é desenvolvida de forma descentralizada em cinco regiões com 33
Unidades Básicas de Saúde – UBS e 05 Unidades Básicas Distritais – UBDS, 1 unidade de pronto
atendimento- UPA, tendo ainda na Saúde Mental 03 Centros de Atendimento Psicossocial- CAPS e 01
CAPS-ad (álcool e drogas) e 1 CAPS i – ad. Compõe a rede publica em parceria, dois Hospitais Escola,
vários Centros de Especialidades Médicas, Laboratórios Especializados, um Hospital Psiquiátrico e um
Hospital de Médio Porte que foi municipalizado recentemente.
Na área de ensino e pesquisa destaca-se a presença de um conjunto de nove instituições de
ensino superior e diversos centros de pesquisa. Na pesquisa, a USP campus Ribeirão Preto constitui-se
em um renomado centro de excelência, reconhecido internacionalmente, com inúmeros profissionais
atuando na área de pesquisas médicas e biológicas, além de contar com um amplo conjunto de
laboratórios. Dentre os muitos projetos, destacam-se o sequênciamento genômico, desenvolvimento de
vacinas de DNA, desenvolvimento de aparelhos voltados para a área de fisioterapia, desenvolvimento de
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analgésicos e anestésicos, desenvolvimento de ligas para uso odontológico, dentre outras inúmeras
linhas de pesquisa.
A rede pública é extensa, composta por unidades estaduais, municipais e 24 unidades de
educação infantil que são conveniadas com o município, sendo que muitas destas eram ligadas a SEMAS
e em 2010, foram realocadas na Secretaria Municipal de Educação, permitindo um cofinanciamento mais
expressivo e uma melhor qualidade no atendimento. É uma rede em expansão, e nos últimos anos, foram
implantadas mais 22 unidades municipais.
A habitação também é um dos grandes nós, quando refletimos sobre melhores condições de
vida, atualmente o município contabiliza ainda 53 núcleos de favelas, cortiços com altas taxas de
vulnerabilidade e risco pessoal e social . O que levou o gestor municipal a reativar o Conselho Municipal
de Moradia Popular, e garantir através de dispositivo legal que as casas populares construídas, pelos
Programa Minha Casa Minha Vida, Casa Paulista, parcerias Cohab/CDHU e, principalmente, programa
de Erradicação de Assentamentos Precários devem contemplar os inscritos na Cohab-RP e também as
pessoas que moram em áreas de risco na proporção de 50%, respeitando a reserva legal de unidades
para idosos e pessoas com deficiência. Já foram entregues a população 5.400 unidades de moradia nos
últimos 6 anos, o que traduz cerca de 27.000 pessoas fora das áreas de risco e vulnerabilidade social.
6) Emprego e Renda
Ribeirão Preto possui uma localização privilegiada já que a região é atendida por uma malha viária
integrada aos grandes centros produtores do Estado de São Paulo e de outros estados. A Rodovia
Anhanguera, uma das principais rodovias do estado, liga Ribeirão Preto à Campinas, São Paulo e ao
triângulo mineiro. Outras rodovias interligam Ribeirão Preto a outros estados brasileiros como a Rodovia
Cândido Portinari e Faria Lima que ligam o município ao estado de Minas Gerais e a Rodovia SP-333,
que dá acesso ao norte do estado do Paraná. O município é atendido por uma linha tronco da Ferroban,
que liga, por meio de linhas férreas, Brasília ao Porto de Santos. Desde 1999 está em funcionamento a
Estação Aduaneira do Interior, um porto seco para movimentar, armazenar, e emitir atestados
fitossanitários. O Aeroporto Leite Lopes, que já possui autorização da Agência Nacional de Aviação Civil
para operar com carga aérea internacional, se destaca como uns dos principais aeroportos do estado de
São Paulo, de onde saem, atualmente, doze vôos diários.
Estes e outros fatores fazem com que o município tenha um desenvolvimento acelerado, um polo
de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços. Possui uma economia diversificada,
tendo como principais atividades o comércio e os serviços que atendem a toda região administrativa.
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Destacamos também a importância da área da construção civil, responsável por manter a economia
aquecida, nos últimos meses.
Diante dos aspectos geográficos, econômicos e populacionais observados e analisados, podemos
a priori entender que Ribeirão Preto, é um município de grande porte, com enormes perspectivas de
crescimento, que passa por um período de grande expansão demográfica, necessitando reavaliar o
planejamento geral do município, notadamente nas questões de ocupação do solo, transporte público,
políticas básicas de saúde, educação, e seguridade social.
Quanto à Política de Assistência Social, devemos a partir destes pontos, considerando
principalmente as características demográficas e de renda, focar nossos esforços em aprimorar as
práticas do órgão gestor, alinhando nossas ações a PNAS, priorizando a capacitação, a qualificação dos
serviços, a unificação da linguagem entre a rede pública e privada de assistência, e voltando nosso olhar
para o atendimento das necessidades imediatas, sem perder de vista a importância da construção das
ações a médio e longo prazo, que refletirão em uma sociedade mais justa e menos vulnerável.
4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
4.1. Objetivo Geral:
• Consolidar o Sistema Único de Assistência Social no município de Ribeirão Preto, de forma a
viabilizar a garantia de direitos aos usuários da assistência social nos diferentes níveis de
proteção, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS- 04), a Norma
Operacional Básica (NOB-SUAS), Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE
(Lei nº. 12.594/2012), a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB–RH) e a Lei
Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8.742/93).
4.2. Objetivos Específicos:
• Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Básica, Especial de Média e Alta
Complexidades no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de
Serviços Socioassistenciais do SUAS.
• Implantar novas ações e serviços de acordo com a tipificação e demandas do município tendo
como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 04), a Norma Operacional
Básica (NOB-SUAS), a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH) e a Lei
18
Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8.742/93) e Normas Técnicas para o Reordenamento dos
Serviços Socioassistenciais.
• Apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição entre
governo e sociedade civil conforme legislação nacional, estadual e municipal, como forma de
democratizar a gestão.
• Aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política
Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção.
5. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS
• Fortalecimento da Proteção Social Básica como espaço de proteção efetiva e prevenção de riscos
e vulnerabilidades sociais.
• Fortalecimento da Proteção Social Especial de Média Complexidade como espaço de proteção,
apoio, orientação e acompanhamento de indivíduos e famílias em situação de ameaça e/ou
violação de direitos.
• Fortalecimento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade como espaço de garantia de
proteção integral, orientação e acompanhamento de indivíduos e/ou famílias com vínculos
familiares rompidos ou fragilizados.
• Fortalecimento do controle social do SUAS.
• Fortalecimento da rede de serviços do SUAS e intersetorialidade com demais políticas.
• Fortalecimento da gestão municipal do SUAS.
5. REDE SOCIOASSISTENCIAL
A rede socioassistencial de Ribeirão Preto é composta por um conjunto integrado de serviços,
executados diretamente pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou em parceria com entidades e
19
organizações sociais que compõem de maneira integrada e articulada a rede de serviços de assistência
social do município. A rede pública é composta por 06 CRAS, 15 Centros de Convivência, sendo 14 de
crianças e adolescentes e 01 de Idosos, 01 Centro de Formação, 03 CREAS, 01 Centro Pop, 02 Centros
de Convivência Especializados para Idosos, 03 Núcleos(Idoso, Mulher e Adolescente em Conflito com
a Lei), 01 Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - SAICA, 01 Casa de
Passagem para Adultos e Famílias em Situação de Rua, 01 Casa abrigo da Mulher, 01 Acolhimento em
República para Idosos- Vila Dignidade, 01 Seção de Programas para Pessoas com Deficiência – SPPD
A Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades e organizações não
governamentais estabelecidas no município, devidamente inscritas no Conselho Municipal de Assistência
Social. Tais instituições são parceiras imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.
Ribeirão Preto tem hoje 51 (cinquenta e uma) Entidades e Organizações de Assistência Social, sendo
que algumas delas recebem cofinanciamento municipal, estadual e federal para o exercício de suas
atividades.
Além dos Serviços, programas e projetos que compõe a rede socioassistencial municipal, a
SEMAS responde pela concessão, gestão e/ou orientação às famílias quanto aos Programas de
Transferência de Renda e Benefícios socioassistenciais em duas modalidades:
a) Programas continuados de transferência direta e regular de renda: BPC – Benefício de Prestação
Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência (federal), Bolsa Família (federal), PETI
(federal), Renda Cidadã (estadual), Ação Jovem (estadual), Programa Amigo do Idoso (estadual),
Programa de Apoio Alimentar (municipal), Programa Municipal de Auxílio Financeiro às Famílias,
Crianças e Adolescentes Carentes de Recursos Materiais (municipal) Programa Família Substituta e
Acolhedora (municipais), Programa de Garantia de Renda Mínima (municipal).
b) Eventuais: Passagens rodoviárias intermunicipais e interestaduais, auxílio funeral, vales transporte e
fotos para documentos e Suprimentos alimentares.
O presente Plano propõe a articulação entre os serviços socioassistenciais, organizados pela
Proteção Básica e Especial, respeitados os preceitos da Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais, visando consolidar o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no município de
Ribeirão Preto, de forma a viabilizar a garantia dos direitos aos usuários da assistência social. Os
Serviços executados pela Rede Socioassistencial estão descritos a seguir.
20
6.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de outubro de 2004 do
Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o objetivo da Proteção Social Básica
é: “Prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários”.
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de
pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e,
ou fragilidade de vínculos afetivos relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de
gênero ou por deficiências dentre outras)”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução
nº. 109, de 11/12/2009), a SEMAS procedeu à reorganização da rede, seguindo a seguinte descrição:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF.
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das mesmas, prevenir a
ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua
qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo. O trabalho social do PAIF utiliza-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento
de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias
usuárias do serviço.
Realiza ações com famílias de pessoas que precisam de cuidado, com foco na troca de
informações sobre questões relativas à primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento
e deficiências, a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e
reconhecimento de possibilidades.
21
Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, ofertado
necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Todos os serviços da proteção
social básica, desenvolvidos no território de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica, no Domicílio,
para Pessoas com Deficiência e Idosas, são referenciados ao CRAS do território e manter articulação
com o PAIF.
É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados
ao CRAS. A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o
desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar
suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento
segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas. Em Ribeirão Preto
existem (seis) CRAS desenvolvendo o PAIF, obedecendo a seguinte divisão territorial:
Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS 1
R. Marcondes Salgado,253
Centro
Distrito de Bonfim Paulista
Campos Elíseos
Jd. Independencia
Jd. Mosteiro
V. Lapa
Centro,
Jd. Paulista,
João Rossi,
Jd. Macedo,
Sumaré,
Jd .California,
Res. Florida
Pq. São Sebastião
Jd. Do Trevo
Vl. Abranches
Jd Iguatemi ,
Pres. Médici,
Pq Bandeirantes
Castelo Branco I e II
Jd Primavera ,
Jd Novo Mundo
Jd Anhanguera,
Jd. Cadacaan
Vl. Amélia
V. Del Fiori
Manoel Pena
Roberto Benedeti
Jd. Itamarati
Núcleo São LuiZ
Lot. Sitio S. Bento I - II
Cond. Campestre
Jd. Helena
V. Cel. Quito
Junqueira
V. Tamandare
Jd. America,
Palma Travassos,
Higienópolis,
Santa Cruz,
Jd. São Luis,
Jd. Das Laranjeiras
Jd. Interlagos
Jd.Cândido Portinari
Pq. Dos Flamboyans
Jd Palmares
Jd Zara,
Jd Grajaína
Jd Itaporá,
Vila Comercial
Cidade Criança,
Ribeirânia
Favela Zara
Vl. Tibério
Cond. Jatobá
Cond. Jatobá
Recreio Anhanguera
Favela Anhanguera
Cond. Res. Jequitibá
Jd. Botânico
Jd. Greenville
Portal do Ipês
Portal do Pássaros
Pq. Dos Servidores
V. Jd. Maria
Augusta
V. Uchoa
V. Formosa
V. Morandini
Favela do Brejo
Vl. Seixas,
Jd. Irajá / Santa
Cruz
Jd. Pedras
Sta Terezinha,
Vl Ana Maria
Jd Canadá /
Pq. Das Mansões
Cond. Chácara
Hípica
Favela do Trevo
Nova Ribeirânia,
Lagoinha,
Jd Vista Alegre
Pq Ind.
Lagoinha,
Jd Lacerda
Vila Fernandes
Jd Formoso
Jd. Paulistano
Vl. Lobato
Jd. Itanhanga
Jd. Juliana
Jd. Palmeiras I e
II
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Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS 2
R. Virgilio Antonio Simionato, 315
Conjunto Habitacional Avelino Palma
Adelino Simioni
Antonio Marincek (até Centro
de Zoonoses)
Balneários e Chácaras
Recreativos
Chácaras Bonacorsi
Chácaras Pedro Correia de
Carvalho
Conj. Avelino Alves Palma
Conj. Hab. Pq dos Sabiás
Conj. Hab. Rubem Cione
Estrada 4 e 7
Geraldo C. de Carvalho
Jd. Heitor Rigon,
Jd. Herculano Fernandes
Jd. Jandaia,
Jd. Maria de Lourdes
Parte da Vl. Elisa
parte Vila Elisa
Pq. Ind. Avelino Alves Palma
Pq. Industrial Tanquinho
Quintino Facci I,
Quintino Facci II
Rua Rafael Defina (toda)
Valentina Figueiredo,
Vl. Brasil
Vl. Carvalho
Vl. Fábio Barreto
Vl. Mariana
Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS 3
R. Rua Rio Grande do Norte, 637
Ipiranga
Vl. Albertina, Jd. Paraíso, Jd. Central Park, Vl. Fabio Barreto,
Dutra III, JD. Indaiá Ipiranga Vl. Recreio, Vl. Pompéia, Vl. Augusta, Vl. Abreu Sampaio.
Jd. Pres. Dutra I e II, Resid. Das América, Jd. Javari parte da Vl. Augusta
Jd. Silvio Passalacqua Alto do Ipiranga, Sumarezinho, Vl. Esmeralda, Vl. Prado,
Monte Alegre, Parte do Sumarezinho, Jd. Antártica,
Cidade Universitária, Vl. Manoel Junqueira, Jd. Santa Luzia, Jd. Conceição
Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS 4
R. Antônio José Bernardes, nº1055
Dr. Paulo Gomes Romeu
V. Tecnológica, Jd. Procópio
Jd. Maria Casagrande
Jd. Oestes Lopes Camargo
Jd. Alexandre Balbo I e II
José Sampaio
Pq. das Figueiras,
Jd. Paiva
Jd..Mario Paiva Arantes
Pq . Andorinhas,
Planalto Verde,
Dom Mielle,
Jovino Campos,
Jamil Cury,
Jd. Emir Garcia,
Jd. Carlos de Lacerda
Chaves
Vl. Tecnológica
Jd. Paulo Gomes
Romeu,
Jd. Arlindo
Laguna,
Jd. Eugênio
Mendes Lopes,
Jd. Portal do Alto
Favela do
Planalto Verde
Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS 5
R. Oswaldo Aranha, 488
Parque Ribeirão Preto
Jardim Progresso
Av. Manoel Antonio Dias
Av. Alto da Boa Vista Adão do Carmo Leonel –
Pq. Ribeirão Preto –
Gleba I
Vl. Guiomar,
Jd. Santa Rita,
Jd. Marchesi
Jd. Maria da
Graça,
Jd. Branca Sales
Av. Pio XII,
Jd. Centenário,
23
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir
aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de
complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de
pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência
comunitária.
Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas
emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Possui articulação com o Serviço
de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, de modo a promover o atendimento das
Jd. Ibirapuera,
Jd. Morumbi
Pq. Ribeirão Preto – Gleba II
Vl. Virgínia,
Delboux, Jd. Piratininga,
Jd. Maria Goreti,
Jd, Progresso,
Jd. Vida Nova
Itaú, Jd. Itaú Mirim,
Boa Vista,
Dom Bosco, Recreio,
Guanabara,
Solar Boa Vista
Favela das
Mangueiras
CRAS 6 - Centro de Referência de
Assistência Social
Rua Benedicto Jacinto de Souza,
330, Florestan Fernandes Fone:
Salgado Filho I e II
Conjunto Habitacional Léo
Gomes
Complexo Ribeirão Verde:
Florestan Fernandes, Jd.
Diva Tarlá de Carvalho, Jd.
Antonio Palocci I, II, II)
Jd. Pedra Branca
Acampamentos: Plantio
Verde, Paulo Botelho e Hilda
Silva
Fazenda da Barra
(Assentamento: Mário Lago,
Índio Galdino e MST)
Jd. Aeroporto
Jd. Jóquei Club
Jd. Porto Seguro
Parque Hipódromo
Jd. Iara
Vila Hípica
Assentamento Flórida Paulista
Jd. Ouro Branco
Jd. Patriarca
Recanto das Palmeiras
24
famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de
assistência social.
No município, esse serviço é oferecido por percursos, com metodologias específicas,
conforme preconizado pela tipificação nacional de serviços socioassistenciais, sendo eles:
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de 0 a 06 anos
Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade,
para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em
especial a violência doméstica e o trabalho infantil, sendo um serviço complementar e
diretamente articulado ao PAIF.
Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de desenvolvimento
desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, numa concepção que faz do
brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de expressão,
interação e proteção social. Desenvolve atividades com crianças, seus grupos familiares,
gestantes e nutrizes.
Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabelecimento e
fortalecimento de vínculos e socialização centradas na brincadeira, com foco na garantia das
seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de experiências lúdicas,
acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de
brincadeiras fortalecedoras do convívio com familiares.
Com as famílias, o serviço busca estabelecer discussões reflexivas, atividades
direcionadas ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado com a criança.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 06
a 15 anos
Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e
cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a
partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária.
25
As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como
formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e
adolescentes prioritariamente retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações,
cujas atividades contribuem para resignificar vivências de isolamento e de violação de direitos,
bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na
prevenção de situações de risco social.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a
17 anos
As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do convívio familiar
e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse escolar, a participação cidadã
e a preparação para o mundo do trabalho.
O foco do diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa etária vivencia,
de forma a contribuir para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e
valores que reflitam positivamente em sua formação.
A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, visto que, através
da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o jovem é levado a pensar sobre
suas escolhas profissionais e construção de projetos de vida. A arte, a cultura, o esporte e o lazer
são ferramentas utilizadas que possibilitam valorizar a pluralidade e singularidade da condição
juvenil.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 18 a
59 anos
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tem por foco o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários, na proteção social, assegurando espaços de referência para
o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade,
solidariedade e respeito mútuo, de modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária.
Contribuir para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como
estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua
26
formação cidadã e vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, detectar
necessidades, motivações, habilidades e talentos.
As atividades devem possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional
como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e
competências específicas básicas e contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos
jovens no sistema educacional e no mundo do trabalho, assim como no sistema de saúde básica
e complementar, quando for o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências
que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o
desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos jovens, estimulando a participação na
vida pública no território, ampliando seu espaço de atuação para além do território além de
desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo
contemporâneo.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para idosos tem por foco a
realização de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no
desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e
do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. A intervenção social deve
estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a
vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização
das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção
social. Devem incluir vivências que valorizem suas experiências e que estimulem e potencializem
as condições de escolher e decidir.
Em Ribeirão Preto, Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são oferecidos
tanto pelo poder público como por Entidades e Organizações Sociais, a saber:
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Público
Unidades Públicas de Atendimento – S.C.F.V. Público Alvo Capacidade de
Atendimento
27
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Núcleo da
Criança e do Adolescente de Bonfim Paulista
R. Major Francisco Gandra, s/n – Bonfim Paulista
06 a 15 anos 55
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente - Presidente Dutra
R. Angelo Romano, 186 – Presidente Dutra
06 a 15 anos 54
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Adelino Simione
Av. General Euclydes de Figueiredo, 278 – Adelino Simione
06 a 15 anos 89
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Vila Mariana
R. Itu, 1120 – Vila Mariana
06 a 15 anos 70
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Horto Municipal
Av. Manoel Antonio Dias
06 a 15 anos 77
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Branca Sales
R. Nadin Latuf, 170
06 a 15 anos 105
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Cynira Said
R. Pedro Colino, 271
06 a 15 anos 96
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Jd. Marchesi
R. Clemente Santilli, s/n
06 a 15 anos 125
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Maria Nilde Mascellani
R. Cruz e Souza, 3100
06 a 15 anos 70
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Estação do Alto
R. João Delibo, s/n
06 a 15 anos 88
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Vila Albertina
R. Rio Xingu, 495
06 a 15 anos 85
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente CAIC
R. Antonio Fornielles, 248
06 a 15 anos 71
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Adão do Carmo Leonel
R. Antonio Vicco, 195
06 a 15 anos 55
Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente Marincek
R. Roberto Michellin, 95
06 a 15 anos 64
Centro de Convivência do Idoso – Núcleo de Atendimento a Terceira
Idade
Av. Saudade, 2182 – Campos Elíseos
60 anos ou
mais 500
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Privado
28
Unidades Privadas de Atendimento – S.C.F.V. Público Alvo
Capacidade
de
Atendimento
Associação Beneficente Integração à Vida (Casinha Azul)
Av. Marco Antônio Macário dos Santos, 1080 – Parque dos Servidores 06 – 14 anos 140
Associação Beneficente Espírita Nave da Saudade
R. Maria Cândida, 762 – Jardim Zara 06 – 14 anos 40
Alvorada Associação Amigos de Boa Vontade
R. Alfredo Baldo, 41 – Jardim do Trevo 06 – 14 anos 130
Associação São Francisco de Assis Gewo Haus
R. Conego Fernandes Pinheiro, 486 – Vila Virgínia 06 – 14 anos 90
Centro de Orientação e Integração e Assistência Social – CORASSOL
R. Legionário Maurício, 69 – Vila Pompéia 06 – 14 anos 220
Círculo de Trabalhadores Cristãos
R. Dr. Loyola, 533 – Vila Tibério 60 ou mais 200
Centro Social Marista Irmão Rui Leopoldo Delpine – ABEC
R. Manoel Antônio Dias, 2155 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 300
Centro Renovado Cristão Ensino Integral – CRECEI
Praça das Tecnologias, casa 15 – Alexandre Balbo II 06 – 14 anos 60
Centro Espírita Aprendizes do Evangelho
R. Machado, de Assis, 260 – Vila Tibério 06 – 14 anos 50
Comunidade Totus Tuus
R. Luiz Mestriner, 38 – Alexandre Baldo II 60 ou mais 30
Fraternidade Solidária São Francisco de Assis – FRASOL
R. Floriano Leite Ribeiro, 345 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 144
Fraterno Auxílio Cristão da Cidade de Ribeirão Preto – FAC
R. Imigrantes Japoneses, 1065 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 80
Fundação Waldemar Barnsley Pessoa
R. Américo Bíscaro, S/N – Alexandre Balbo II 06 – 14 anos 60
Lar da Criança e Creche Vinde Meninos
R. General Câmara, 3427 – Jardim Jandaia 06 – 14 anos 70
Associação Lar Espírita Casa de Caridade Padre Cícero
Av. Barão do Bananal, 492 – Jardim Anhanguera 06 – 14 anos 100
Legião da Boa Vontade – L.B.V
R. Rio de Janeiro, 383 – Campos Elíseos 06 – 14 anos 200
Núcleo Espírita Renovação e Luz
R. Appa, 480 – Monte Alegre 06 – 14 anos 32
Organização Cidadania Ativa – OCA
R. Barão, de Mauá, 1468 – Vila Virginia 06 – 14 anos 50
Organização Comunitária Santos Antônio Maria Claret
R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio 06 – 14 anos 100
Organização Comunitária Santos Antônio Maria Claret
R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio 15 – 17 anos 50
Organização Vida Nova Casa das Mangueiras
R. Tupinambá, 1457 – Vila Recreio 06 – 14 anos 90
Instituto Crescer Cidadão
R. Capitão Luiz Rufo, 29 – Quintino Facci I 06 – 14 anos 60
Sociedade Espírita Obreiros do Bem
R. Guy Saad Salomão, 880 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 162
29
CARIB – Centro de Acolhimento de Ribeirão Preto
R. Ametista, 920 – Campos Elíseos 06 – 14 anos 40
Aprendizes do Evangelho
R. Machado, de Assis, 260 – Vila Tibério 06 – 14 anos 15
Instituto Limite
R. Euclides Vitorino da Silva, 266 – Jardim São José 06 – 14 anos 20
c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas
O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento
de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de
mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação e o
desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas
necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão
e o isolamento.
O Serviço contribui com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas
idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede socioassistencial,
aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte
especial e programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de
direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação. Desenvolve ações extensivas
aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de
vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo
do serviço. No município, este serviço está sendo oferecido por Entidades e Organizações
Sociais.
Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas –
Privado
Unidades Privadas de Atendimento – S.P.B. no Domicílio Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Instituto de Desenvolvimento Social Caminhando com Amor
R. Américo Batista, 2825 – José Sampaio
Pessoas com
deficiência e
idosas
24
Centro Voluntariado de Ribeirão Preto 60 ou mais 10
30
Avenida Caramuru, 368 – Jardim Sumaré
Casa de Apoio Projeto GABI
Avenida Presidente João Goulart, 484 – Geraldo de Carvalho
Todas as
faixas etárias
com
deficiência
55
ABRAPEC Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer
R. Comandante Marcondes Salgado, 510 – Centro
Adultos e
idosos com
deficiência
25
d) PROMOÇÃO E INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO
O Serviço tem a finalidade de garantir a assistência ao adolescente e/ou jovem e a
educação profissional na realização de programas de aprendizagem, através de atendimento
gratuito aos usuários de forma permanente e planejada e oferece oportunidades para a
construção da autonomia pessoal e social de seus usuários pela promoção do protagonismo,
garantindo a defesa e a efetivação dos direitos socioassistenciais. Está respaldado no Art. 18
da Lei 12.868 de 15 de outubro de 2013.
São Organizações da Sociedade Civil que prestam serviços ou realizam ações
socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para quem
deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e
executam ações que estão respaldadas pelo inciso II do art. 430 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, desde que os
programas de aprendizagem de adolescentes, de jovens ou de pessoas com deficiência sejam
prestados com a finalidade de promover a integração ao mercado de trabalho, nos termos da
Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, observadas as ações protetivas previstas na Lei
no 8.069, de 13 de julho de 1990.
Unidades Privadas de Atendimento – Promoção e Integração
ao Mercado de Trabalho Público Alvo
Capacidade de
Atendimento
Instituto de Apoio a Programas de Estágio e Aprendiz – IAPE
Rua Altino Arantes, 1774 – Jardim América
Adolescentes
e jovens 200
Centro de Integração Empresa Escola - CIEE
Rua Inácio Luís Pinto n. 388 – Jardim Sumaré
Adolescentes
e jovens 2000
31
Sociedade Beneficente Evangélica de Ribeirão Preto – SOBERP
Rua: Guarujá n. 84 – Jardim Paulista
Adolescentes
e jovens 50
6.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de outubro de 2004
do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que “a Proteção Social
Especial – PSE, é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos
que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus
tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de
medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras” .
No âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS a PSE organiza a oferta de
serviços, programas e projetos de caráter especializado destinado a este público alvo. Os
serviços têm estreita interface com o Sistema de Garantia de Direitos e outras políticas públicas
setoriais. É realizado em dois níveis: média e alta complexidade.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
(Resolução nº. 109, de 11/12/2009), a SEMAS procedeu à reorganização da rede, seguindo a
seguinte descrição:
Serviços de Média Complexidade:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)
b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)
c) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
d) Serviço Especializado em Abordagem Social -SEAS
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)
32
Tem como Público Alvo Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por
ocorrências de:
b) Violência Física, Psicológica e Negligência;
c) Violência Sexual: abuso e/ou exploração sexual;
d) Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa; ou medida
de proteção;
e) Situação de rua e mendicância de criança e/ou adolescente;
f) Abandono e/ou negligência;
g) Vivência de trabalho infantil;
h) Outras formas de violação de direitos nas relações familiares
Este Serviço compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos,
a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o
fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as
vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades, valores,
crenças e identidades dos indivíduos e das famílias. O serviço articula-se com as atividades e
atenções prestadas às famílias nos serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica e
Proteção Social Especial, nos serviços das políticas públicas setoriais, na sociedade civil
organizada, nos serviços de programas e projetos de instituições não- governamentais e
comunitárias, nas instituições de ensino e pesquisa e com os demais órgãos do Sistema de
Garantia de Direitos e Sistema de Segurança Pública.
As atividades realizadas são: entrevistas de acolhida para avaliação inicial dos casos;
atendimento psicossocial em grupo; atendimento psicossocial individual/familiar; construção do
Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento; acompanhamento às famílias ou aos indivíduos
encaminhados para a rede; acompanhamento de famílias com crianças/adolescente ou idosos
afastados do convívio familiar; orientação jurídico-social; reuniões com grupos de famílias ou de
indivíduos; visitas domiciliares; encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de
serviços socioassistenciais; encaminhamento de usuários/dependentes de substâncias
psicoativas para serviços da rede de saúde; encaminhamento de famílias ou indivíduos para
33
outros serviços da rede de saúde; encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das
demais políticas públicas; encaminhamento para o Conselho Tutelar; encaminhamento para
órgãos de defesa e responsabilização; ações de mobilização e sensibilização para o
enfrentamento das situações de violação de direitos; elaboração de relatórios técnicos sobre os
casos em acompanhamento; discussão de casos com outros profissionais da rede e busca ativa.
Tem como principal objetivo contribuir para romper com padrões violadores de direitos no
interior da família; oferecendo apoio, orientação e acompanhamento sociofamiliar e como
Objetivos Específicos: Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função
protetiva, processar a inclusão das famílias na rede de serviços socioassistencial
(público/privada) e demais políticas públicas, contribuir para restaurar e preservar a integridade
e as condições de autonomia dos usuários; prevenir a reincidência de violações de direitos.
O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) é
realizado nos CREAS, pelas equipes de profissionais existentes em cada unidade, atendendo a
demanda de acordo com a seguinte abrangência territorial:
Local de Atendimento
Área de Abrangência
CREAS I
Rua Augusto Severo, 819, c/ 1, Vila Tibério
34
4 Adão do Carmo Leonel Alto da Boa Vista Aroeira Av. Arlindo Pimenta Av. Bandeirantes Av. Caramuru Av. Casper Libero Av. dos Andradas Av. Patriarca Av. Prof. Pedreira de Freitas Av.Manoel Antonio Dias Bonfim Paulista Buritis Campos Eliseos Centro City Ribeirao Cond Citra Di Positane Cond Colina Verde Cond Contry Village Cond das Magnolias Cond Itamarati Cond Sant Gerard Cond Sta Helena Cond Vilage Monet Cond. R. Garden Villa Cond. R. Vista Alegre Condominios: Conj residencial Vila Real Del Fiori Firenze Genova Guapore Higienopolis Horto Municipal Ipiranga e Alto do Ipiranga Jatoba Jd. America Jd. Ana Maria Jd. Bela Vista Jd. Botanico Jd. Branca Sales Jd. California Jd. Canada Jd. Centenario Jd. Florida Jd. Greenville e etc Jd. Ibirapuera Jd. Independencia Jd. Iraja Jd. Itau Jd. Joao Rossi Jd. Laranjeiras Jd. Macedo Jd. Manoel Pena Jd. Marchesi Jd. Maria Augusta Jd. Maria da Graça
35
Jd. Maria Goreti Jd. Morumbi Jd. Mosteiro Jd. Nova Aliança Jd. Palma Travassos Jd. Paulista Jd. Pio XII Jd. Piratininga Jd. Progresso Jd. São Jose Jd. São Luiz Jd. Sta Angela Jd. Sta Rita Jd. Sumare Jd. Vida Nova Lot Bosque dos Juritis Paineiras Pq. Ribeirao Preto Quinta da Alvorada Quinta da Boa Vista Recreio das Acáacias Resid. Primavera Royal Park Santa Cruz Santa Monica Santa Terezinha Vila Amelia Junqueira Vila Cel. Quito Junqueira Vila Europa, Vila Formosa Vila Florença Vila Guanabara Vila Guiomar Vila Guiomar Vila Lapa Vila Matilde Vila Morandini, Vila Seixas Vila Tamandare Vila Tiberio Vila Uchoa Vila Virginia
Adelino Simioni (inclui-se: Estrada 4, Rua Rafael Defina e Chacara Pedro Correia de Carvalho) Antonio Marincek (Via Norte até Centro de Zoonoses) Assentamento Florida Paulista. Balnearios Recreativos Conj. Avelino Alves Palma Conj. Hab. Pq. Dos Sabias
36
CREAS II R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo
Conj. Hab. Rubem Cione Conj. Leo Gomes Dom Mielle Favela do Planalto Verde Jamil Cury Jd. Aeroporto Jd. Alexandre Balbo I e II Jd. Arlindo laguna Jd. Carlos de Lacerda Chaves Jd. Central Park Jd. Emir Garcia Jd. Eugênio Mendes Lopes Jd. Heitor Rigon Jd. Herculano Fernandes Jd. Iara, Vila Hípica Jd. Jandaia Jd. Javari, Vila Augusta Jd. Jóckei Clube Jd. Macedo Jd. Maria Casagrande Jd. Mario Paiva Arantes. Jd. Orestes Lopes de Camargo Jd. Paiva Jd. Paraiso Jd. Paulo Gomes Romeo Jd. Portal do Alto Jd. Presidente Dutra I II e III Jd. Procopio Jd. Salgado Filho I Jd. Santa Cruz Jd. São Jose Jd. Silvio Passalacqua Jose Sampaio Jovino Campos Planalto Verde Pq. Andorinhas Pq. Das Figueiras Pq. dos Pinos Pq. Ind. Avelino Alves Palma Pq. Ind. Tanquinho Quintino Facci I e II Residencial America Valentina Figueiredo Geraldo Correia de Carvalho (inclui-se: Chácaras Bonacorsi e Maria de Lourdes) Vila Elisa Vl. Albertina Vl. Brasil Vl. Carvalho Vl. Fabio Barreto Vl. Mariana Vl. Pompeia Vl. Tecnológica
Castelo Branco I e II Cidade da Criança Cond. Chácara Hípica Cond. Vila D’Italia
37
CREAS III Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II
Condominio Aldeia dos Cajueiros Condominio Aldeia dos Laranjais Condominio Casa Grande Condominio Copacabana Condominio Ipanema Condominio Jd. Das Palmeiras Condominio Leblon Jd Pedra Branca Jd. Anhanguera Jd. Antonio Pallocci I e II Jd. Candido Portinari Jd. Diva Tarlá de Carvalho Jd. do Trevo Jd. Florestan Fernandes Jd. Formoso Jd. Grajauna, Jd. Helena Jd. Iapora Jd. Iguatemi Jd. Interlagos Jd. Itanhagá Jd. Jose Figueiras Jd. Juliana Jd. Lacerda Jd. Leo Gomes de Moraes Jd. Novo Mundo Jd. Palmares I eII Jd. Paulistano Jd. Primavera Jd. Salgado Filho II e Fazenda da Barra. Jd. Vista Alegre Jd. Zara, Lagoinha Nova Ribeirânia Peripau I e II Portal dos Ipês Portal dos Pinheiros Pq. Bandeirantes Pq. das Mansões Pq. dos Lagos Pq. dos Servidores Pq. Flamboyant Pq. São Sebastiao Presidente Médici Recanto Cruzeiro do Sul Recanto Princesa Izabel Recreio Anhanguera Recreio Internacional Ribeirânia Vila Abranches Vila Comercial Vila Santana
Unidades Públicas de Atendimento PAEFI – Média
Complexidade Público Alvo
Capacidade de
Atendimento
38
CREAS I
Rua Augusto Severo,819 Casa 1- Vila Tibério Famílias e indivíduos 120
CREAS II
R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo
Famílias e indivíduos 120
CREAS III
Rua Egídio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II Famílias e indivíduos 120
b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa
de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)
Tem como Público Alvo: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, em cumprimento de
medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade
(PSC) aplicada pela Justiça da Infância e da Juventude e suas famílias.
Seu principal objetivo é prover atenção socioassistencial e acompanhamento a
adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto,
determinadas judicialmente, contribuindo para o acesso a direitos e para a ressignificação de
valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens, com foco na observância da
responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser
assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da
medida.
Possui como objetivos Específicos: Contribuir para o acesso a direitos; criar condições
para a construção/reconstrução de projetos de vida que visem à ruptura com a prática de ato
infracional e para a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos (as) adolescentes e
jovens; estabelecer contratos com o adolescente/jovem a partir das possibilidades e limites do
trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o período de cumprimento da medida
socioeducativa; possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do universo informacional
e cultural e o desenvolvimento de habilidades e competências; fortalecer a convivência familiar
e comunitária.
O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à
comunidade e de liberdade assistida dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA),
instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o
39
adolescente. O PIA contempla a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever
de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de
responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 do ECA , civil e criminal. O PIA é
elaborado pela equipe técnica do respectivo serviço de atendimento, com a participação efetiva
do adolescente e de sua família, representada por seus pais ou responsável.
Este Serviço encontra-se registrado no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS
e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, como unidade
referenciada aos CREAS, sediado no Núcleo de Atendimento Especializado ao Adolescente em
Conflito com a Lei, sendo a L.A. desenvolvida em três Entidades Sociais conveniadas:
Associação São Francisco de Assis -GEWO-HAUS; Organização Comunitária Santo Antônio
Maria Claret e Instituto Limite.
A execução de medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) é
realizada pela equipe técnica do Núcleo. A medida é cumprida através da parceria em
instituições públicas e privadas, com acompanhamento periódico e sistemático in loco, através
da elaboração de projeto que é desenvolvido pelo adolescente na instituição em questão.
Incumbe ainda à coordenação do serviço de medida de prestação de serviços à comunidade
selecionar e credenciar entidades assistenciais, hospitais, escolas ou outros estabelecimentos
congêneres, bem como os programas comunitários ou governamentais, de acordo com o perfil
do socioeducando e o ambiente no qual a medida será cumprida.
O Núcleo também realiza o Serviço Inicial e Estudo Social do Adolescente a quem se
atribua autoria de ato infracional, conforme solicitação judicial, isto é, a adolescentes que não
cumprem medida socioeducativa, contudo que respondem ao devido processo legal. O estudo
social visa o embasamento da determinação judicial pré-audiência de continuação. A realização
do Estudo Social tem por objetivo fornecer informações sobre o adolescente, seu histórico
familiar, meio onde estabelece suas relações interpessoais, dentre outros, para embasamento
da decisão judicial à data da audiência de Continuação. A realização do Estudo Social traz
iniciativas e encaminhamentos anteriores à aplicação de medida socioeducativa, caso seja
determinada pelo juiz. Desta forma espera-se embasar a decisão judicial através de sugestões
e descrição da realidade do adolescente dentro de sua conjuntura familiar e de certa maneira
40
agilizar o contato com o adolescente, com o objetivo de promover inserções e responder a
necessidades do adolescente e de sua família.
A elaboração do Estudo Social ocorre da seguinte maneira:
• Ao receber oficio judicial contendo a solicitação de estudo social (respeitando a data da
audiência) é realizada visita domiciliar e convocado o adolescente e seu responsável à
comparecer no Núcleo. Quando não há possibilidade de comparecimento para entrevista
e posterior Coleta de Dados (pessoas com deficiência ou com qualquer doença
incapacitante), o procedimento é efetuado na própria residência do usuário.
• Na data da entrevista são coletados dados referentes à constituição familiar; participação
em programas de transferência de renda; situação de moradia; renda familiar; histórico
familiar com referência a atos infracionais ou crimes; convivência familiar; Vivência
pedagógica; profissionalização; documentação pessoal; praticas infracionais não
registradas na forma de BO; perspectivas para o futuro. São informados aos familiares e
ao adolescente sobre sua situação processual; são realizados, quando necessário,
encaminhamentos escolares e encaminhamentos psicológicos, destaca-se aqui a
parceria com estudantes de psicologia da UNIP, que fazem plantão no Núcleo; são
realizadas orientações quanto a providenciar a documentação pessoal; inscrição em
cursos profissionalizantes e primeiro emprego e para tanto são fornecidas algumas
opções dentro do município; a sugestão de medida socioeducativa, caso necessário, é
feita mediante observação das prerrogativas do ECA; realiza-se visitas domiciliares e
posterior estudo social em Acolhimento Institucional de criança e adolescente em uso de
álcool e drogas para tratamento (conforme solicitação judicial), caso o adolescente infrator
esteja acolhido; também são enviadas ao Serviço, cartas precatórias em relação a
adolescentes em conflito com a lei de outras comarcas que estejam vivendo neste
município.
Unidade Pública de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Núcleo de Atendimento Especializado ao Adolescente em
Conflito com a Lei (PSC e Serviço Inicial e Estudo Social ao
Adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional)
Rua Alice Além Saad, nº 950 – Nova Ribeirânia
12 a 18 anos
incompletos 368
41
Unidade Privada de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Associação São Francisco de Assis Gewo Haus (Medida Sócio
– Educativa - LA)
R. Conego Fernandes Pinheiro, 486 – Vila Virgínia
12 – 18 anos
incompletos 120
Instituto Limite (Medida Socioeducativa - LA)
R. Américo Brasiliense, 1250 – Centro
12 – 18 anos
incompletos 100
Organização Comunitária Santo Antônio Maria Claret (Medida
Socioeducativa - LA)
R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio
12 – 18 anos
incompletos 60
c) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
Famílias
c.1)Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas Idosas e suas Famílias
Este Serviço oferta atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e
idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações
de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes
discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do
cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da
pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da
autonomia. A ação da equipe é sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do
cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador,
decorrente da prestação de cuidados diários prolongados.
Este serviço específico é direcionado ao atendimento aos idosos, sendo realizado com
foco nas relações cotidianas “intrafamiliar”, pautado no reconhecimento dos seus direitos, no
reconhecimento do potencial do idoso, da família e do cuidador, na aceitação e valorização da
diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestação de cuidados
diários prolongados, evitando o abrigamento e/ou institucionalização de longa permanência.
42
Apresenta como objetivo principal atender idosos com direitos violados (nas relações intra
familiar) e seus familiares, conhecendo sua realidade, de seus familiares e/ou cuidadores na
busca de entendimento e compreensão do seu cotidiano para garantir a retomada de direitos.
Tem como objetivos específicos: atender a denúncias de violação de direitos de idosos
orientando e tomando as providências necessárias à sua possível resolutividade; atender a
denúncias de violação de direitos intrafamiliar de idosos, acompanhando, orientando e tomando
as providências necessárias à sua possível resolutividade; contribuir para o acesso a direitos;
fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família, reparando e/ou minimizando
quaisquer situações de maus tratos; preservar a identidade, integridade e história de vida da
pessoa idosa; assegurar o acolhimento, ações de proteção social e atendimento interdisciplinar
ao idoso em situação de violência visando sua integridade física, mental e social; promover a
autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes;
possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do idoso dependente convive;
compartilhar cultura, troca de vivências e experiências; identificar as necessidades e viabilizar
o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e/ou serviços de políticas públicas
setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; viabilizar o acesso a atividades culturais e de
lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente; acionar os
mecanismos necessários para resposta às demandas identificadas do dependente e/ou do
cuidador e situações de violência e/ou violação de direitos e a tais condições; desenvolver ações
especializadas para a superação das situações violadoras de direitos que contribuem para a
intensificação da dependência; prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço,
assegurando o direito à convivência familiar e comunitária; acompanhar o deslocamento,
viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos,
mercados, farmácias, etc., conforme necessidades; prevenir situações de sobrecarga e desgaste
de vínculos provenientes da relação de prestação/demanda de cuidados
permanentes/prolongados.
Este Serviço é realizado pelos profissionais que compõem as equipes do Núcleo de
Atendimento Especializado ao Idoso e dos CREAS, obedecendo ao fluxo de atendimento pré
estabelecido.
43
Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
atendimento
CREAS I
Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério 60 anos ou mais 25
CREAS II
R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo 60 anos ou mais 20
CREAS III
Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II 60 anos ou mais 20
Núcleo de Atendimento Especializado ao Idoso
Rua Edgard Cajado, nº400- Campos Elíseos 60 anos ou mais 80
c.2)Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas Idosas e suas Famílias em unidades
de Centro Dia
Este Serviço é realizado nos 02 Centros de Convivência Especializados para Idosos
– CECIs (Centros Dia), tendo como Público Alvo: Idosos, com 60 anos ou mais, em situação de
vulnerabilidade, isolamento e risco social, cujas famílias não tenham condições de prover esses
cuidados durante todo o dia, ou parte dele, requerendo assim, o auxílio de pessoas ou de
equipamentos especiais para a realização de atividades da vida diária, tais como: alimentação,
mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada
(graus de dependência I ou II segundo o parâmetro da ANVISA).
Objetiva proporcionar espaço diurno de acolhimento, proteção e convivência a idosos em
condições de vulnerabilidade, isolamento e risco social, cujas famílias não tenham condições de
prover estes cuidados durante todo o dia ou parte dele.
Tem como objetivos específicos: prevenir situações de risco pessoal e social aos idosos;
evitar o isolamento social e a institucionalização do idoso; reduzir o número de internações
médicas e o número de acidentes domésticos com idosos, assegurando melhor qualidade de
vida; fortalecer os vínculos familiares, através de orientações à família sobre os cuidados básicos
necessários ao idoso; compartilhar com as famílias a provisão de cuidados essenciais a seus
idosos, propiciando a elas condições básicas para alcance de autonomia e provimento de renda;
estimular a interrelação e o convívio social; facilitar a inserção da pessoa idosa na rede de
serviços intersetorializada; viabilizar espaços de convivência e socialização; contribuir para o
fortalecimento da rede de proteção e defesa dos direitos.
44
O horário de funcionamento e atendimento é das 8:00hs as 17:00hs, de segunda a sexta-
feira (exceto feriados).
O Serviço oferece atendimento em: alimentação (café da manhã, lanche da manhã,
almoço, e lanche da tarde), higiene pessoal, lazer, cultura e recreação, proporcionando
atendimento integral.
Os idosos recebem os medicamentos nos horários prescritos por seus médicos durante o
período em que permanecerem no serviço. Estes medicamentos são providenciados e enviados
pelos familiares sempre que houver necessidade de serem ministrados.
O agendamento de atendimentos médicos, psicológicos e odontológicos são de
responsabilidade da família, enquanto que eventuais situações de emergência durante o período
de permanência do idoso são encaminhadas a serviços de pronto atendimento da rede pública
de saúde local. Quando ocorrem estas ocorrências emergenciais, os familiares são avisados
pela equipe do Centro de Convivência Especializado para Idosos, para realizarem o devido
acompanhamento ao idoso, pois quem deve permanecer ao lado dele é o familiar responsável.
Além das diversas atividades de socialização com os idosos, também são realizadas
atividades grupais recreativas, de educação física, de lazer, culturais e de interação social, como
passeios a parques, escolas, museus ou outros locais de interesse dos usuários, bem como são
previstas e realizadas atividades educativas e de acompanhamentos com as famílias, como
reuniões mensais, objetivando o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.
O Serviço mantém um trabalho integrado com a rede pública de Saúde para a execução
de ações específicas.
Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Centro Dia Para o Idoso “Maria da Silva – Dona Germana”
Endereço da Unidade: Rua Diná Sassi Steagall nº735- bairro Jardim
Juliana.
60 anos ou
mais
20 idosos/mês
Centro de Convivência Especializado para Idosos “ Rosa Gileno
Tácio”
Endereço da Unidade: Rua Edgar Cajado nª 400– bairro Campos Elíseos.
60 anos ou
mais
20 idosos/mês
45
c.3) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias
Tem como público alvo pessoas/indivíduos com deficiência que tiveram seus direitos
violados, bem como aos seus familiares /cuidadores, demandatários da Proteção Social Especial
do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), previsto na Política Nacional de Assistência
Social (PNAS).
Tem como objetivos:- Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de
pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas famílias;
desenvolver ações especializadas para a superação das situações violadoras de direitos que
contribuem para a intensificação da dependência; prevenir o abrigamento e a segregação dos
usuários do serviço, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária; promover
acessos a benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços socioassistenciais,
das demais políticas públicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; promover apoio às
famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua sobrecarga de trabalho e utilizando meios de
comunicar e cuidar que visem à autonomia dos envolvidos e não somente cuidados de
manutenção; acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso
a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, etc., conforme necessidades;
prevenir situações de sobrecarga e desgaste de vínculos provenientes da relação de
prestação/demanda de cuidados permanentes/prolongados.
São realizadas as seguintes atividades: Realização de Entrevistas Sociais, utilizando-se
da linguagem, escuta ativa e observação sensível, para conhecimento da realidade da pessoa
com deficiência, de seus familiares / cuidadores e para reconhecimento de seus respectivos
potenciais; realização de Visitas Sociais Domiciliares, utilizando-se da linguagem, escuta ativa e
observação sensível, concomitante às Entrevistas Sociais, para aproximação do cotidiano dos
usuários, de sua dinâmica familiar e suas relações sociais. Tendo ainda como possibilidade,
conhecer a rede de apoio disponível na comunidade; identificação das necessidades da família
para: promover a veiculação de informações e o acesso aos serviços socioassistenciais, das
demais políticas públicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos da Pessoa com
Deficiência; atendimento Individual ou Familiar para criação de alternativas à superação das
situações de violação de direitos;
46
realização de Reuniões Técnicas para discussão dos casos e construção de procedimentos;
realização de Reuniões com a Rede - técnicos de outros equipamentos sociais de instituições
governamentais e não governamentais que estejam acompanhando os usuários do presente
projeto para realização de ações conjuntas.
As ações visam possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do
dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A partir da
identificação das necessidades é viabilizado o acesso a benefícios, programas de transferência
de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre
priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente”. Quando os profissionais
da equipe identificam demandas do dependente e/ou do cuidador e situações de violência e/ou
violação de direitos são acionados os mecanismos necessários para resposta a tais condições.
Complementando este Serviço há também a Seção de Programas para Pessoas com
Deficiência – SPPD que atende pessoas com deficiência, de ambos os sexos, que se encontram
em situação de vulnerabilidade social e com seus direitos violados, criando condições para
promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade, por meio de ações
de prevenção, habilitação e reabilitação social, equiparação de oportunidades (capacitação e
colocação no mercado de trabalho) e proteção social.
Realiza orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais, promoção de
acesso a documentação pessoal, informação, comunicação e defesa de direitos, mobilização
para o exercício da cidadania, articulação com serviço de transporte público e vans adaptadas,
articulação com o sistema de garantia de direitos, articulação com outras políticas setoriais,
realização de palestras, campanhas, dentre outros.
Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
CREAS I
Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério PCD 27
CREAS II
R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo PCD 28
CREAS III
Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II PCD 15
SPPD – Seção de Programas para Pessoas com Deficiência
Rua Dom João VI, nº 115 – Jardim Mosteiro
PCD 0 – 60 anos ou
mais 160
47
Unidades Privadas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ribeirão Preto –
APAE (Pessoa com deficiência)
R. Coracy de Toledo Pizza, 571 – Ribeirânia
0 – 60 anos ou
mais 404
AMA – Associação dos Amigos do Autista (Pessoa com deficiência)
R. Nélio Guimarães, 184 – Jardim São Luis 0 – 59 anos 91
Associação de Apoio ao Psicótico (Pessoa com deficiência)
Av. Alice de Moura Braghetto, 255 – City Ribeirão
18 – 59 anos
60 anos ou
mais
40
Centro Ann Sullivan do Brasil (Pessoa com deficiência)
Av. Francisco Massaro Farinha, 333 – Ribeirânia
0 – 60 anos ou
mais 104
Centro de Atividade Educacional Especial de Ribeirão Preto – CAEERP
(Pessoa com deficiência)
R. Luiz Carlos Vittorazi, 180 – Planalto Verde
0 – 60 anos ou
mais 66
Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Pessoa com deficiência)
R. Professor Pedreira de Freitas, casa 06 – Campus da USP
0 – 17 anos
incompletos 202
Cantinho do Céu Hospital de Retaguarda
R. Rio Verde, 357 – Vila Albertina 0 a 59 anos 15
ADEVIRP Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e
Região
Av. Leais Paulista, 706 – Jardim Irajá
0 a 60 anos ou
mais com
deficiência
visual
142
d) Serviço Especializado em Abordagem Social
Tem como Público Alvo: crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que
utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência.
O Serviço Especializado em Abordagem Social é um serviço ofertado de forma continuada
e programada, com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que
identifique nos territórios a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e
adolescentes, situação de rua, dentre outras.
Tem como objetivos: Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de
acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais; identificar famílias e indivíduos com
direitos violados, a natureza das violações, as condições em que vivem, estratégias de
sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições;
promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades
48
de inclusão social e estabelecimento de parcerias; promover ações para a reinserção familiar e
comunitária.
Os locais onde ocorre a abordagem são: praças, espaços públicos onde se realizam
atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais
de ônibus, e outros. O Serviço busca a resolução de necessidades imediatas e promove a
inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na perspectiva
da garantia dos direitos.
O trabalho social essencial ao Serviço é: Proteção social proativa; conhecimento do
território; informação, comunicação e defesa de direitos; escuta; orientação e encaminhamentos
sobre/para a rede de serviços locais com resolutividade; articulação da rede de serviços
socioassistenciais; articulação com os serviços de políticas públicas setoriais; articulação
interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; geoprocessamento
e georeferenciamento de informações; elaboração de relatórios.
Este Serviço é desenvolvido em parceria com a instituição de direito privado, Instituto
Limite. O encaminhamento é feito com base no respeito à escolha do usuário e no seu direito de
ir e vir, sendo assim, não são obrigados ou coagidos a saírem das ruas, mas convidados a
conhecerem os serviços aos quais poderão ser encaminhados.
Além da busca ativa, o Serviço atende também denúncias efetuadas ao FAS – Fale
Assistência Social, através do telefone 161, além de receber demanda espontânea.
Unidade Privada de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Instituto Limite (Abordagem Social)
Rua Minas, 353 – Campos Elíseos
Todas as faixas
etárias 400
Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de
atendimento
CREAS I
Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério 60 anos ou mais 64
CREAS II
R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo 60 anos ou mais 33
49
CREAS III
Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II 60 anos ou mais 21
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
Tem como público alvo: Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como
espaço de moradia e/ou sobrevivência.
Tem como objetivos: Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial;
contribuir para a construção de novos projetos de vida, respeitando as escolhas dos usuários e
as especificidades do atendimento; contribuir para restaurar e preservar a integridade e a
autonomia da população em situação de rua; promover ações para a reinserção familiar e/ou
comunitária.
Este Serviço é ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o
desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais
e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida.
Possui equipe especializada para a análise das demandas dos usuários, orientação
individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais
políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social e da
proteção às situações de violência.
Promove o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação
e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional para utilização, como
referência, do usuário
Desenvolve as seguintes atividades: Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico
socioeconômico; informação, comunicação e defesa de direitos; referência e contrarreferência;
orientação e suporte para acesso à documentação pessoal; orientação e encaminhamentos para
a rede de serviços locais; articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com
outros serviços de políticas públicas setoriais; articulação interinstitucional com os demais órgãos
50
do Sistema de Garantia de Direitos; mobilização de família extensa ou ampliada; mobilização e
fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio; mobilização para o exercício da
cidadania; articulação com órgãos de capacitação e preparação para o trabalho; estímulo ao
convívio familiar, grupal e social; elaboração de relatórios e/ou prontuários.
As pessoas em situação de rua são encaminhadas ao local por meio do Serviço
Especializado em Abordagem Social, através de busca ativa, diária, nos diversos bairros e em
locais de maior concentração; de outros Serviços Socioassistenciais; das demais políticas
públicas setoriais e dos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; do Fale Assistência
Social, através de denúncias no telefone 161 e de demanda espontânea.
Este Serviço visa desenvolver autonomia individual, familiar e social como: vivência
pautada pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e
cidadania; construção de projetos pessoais e sociais e desenvolvimento de autoestima; acesso
à documentação civil; alcance de autonomia e condições de bem estar; sendo ouvido para
expressar necessidades, interesses e possibilidades; tendo acesso a serviços do sistema de
proteção social e indicação de acesso a benefícios sociais e programas de transferência de
renda; sendo informado sobre direitos e como acessá-los; tendo acesso a políticas públicas
setoriais; fortalecendo o convívio social e comunitário.
Unidade Pública de Atendimento – Média
Complexidade Público Alvo
Capacidade de
Atendimento
Centro Pop
Rua Casa Branca, 1655 – Vila Brasil jovens, adultos, idosos e famílias 170
Serviços de Alta Complexidade
a) Serviço de Acolhimento Institucional (abrigos institucionais, Casa de Passagem)
b) Serviço de Acolhimento em República (Idosos)
c)Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências
d) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora
51
a) Serviço de Acolhimento Institucional
a.1) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - SAICA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, toda criança e adolescente
deve estar a salvo de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão. No entanto, a realidade atual de vida da criança e do adolescente
apresenta-se, em muitos casos, de maneira inversa, assolando e potencializando a problemática
da criança e adolescente em situação de risco social e pessoal nos centros urbanos e no interior
de seus lares (FALEIROS, 1995).
O processo de exclusão social vivenciada por milhares de famílias brasileiras torna-se
fator decisivo e legitimador para a situação de risco social e pessoal, presente no cotidiano de
muitas crianças e adolescentes que podem ser prejudicados no seu desenvolvimento e sua
qualidade de vida.
Diversas pesquisas mostram o impacto do abandono, da ruptura do convívio familiar na
vida das crianças e adolescentes. As principais causas do envolvimento dos pré adolescentes e
adolescentes na delinquência são os maus-tratos, fuga à paternidade e a desagregação familiar.
As mesmas pesquisas também apontam que esse impacto pode ser minimizado se as condições
de atendimento nos serviços de acolhimento propiciarem experiências reparadoras.
Este Serviço tem como objetivo acolher e garantir, provisoriamente, proteção integral,
proporcionado atendimento global das necessidades das crianças e adolescentes vitimas de
violência doméstica, em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis
encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção,
encaminhados pelo Juiz da Vara da infância e juventude de Ribeirão Preto, contribuindo para o
restabelecimento de vínculos familiares e sociais.
Tem como público alvo: crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 18 anos
incompletos, ambos os sexos residentes no município de Ribeirão Preto, vítimas de violência
doméstica, física, sexual, psicológica, negligência e abandono, em situação de risco pessoal e
social, encaminhados pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude.
52
O Serviço de Acolhimento à Crianças e ao Adolescentes sob medida de proteção e em
situação de risco pessoal e social, no município dispõe de 16 vagas/ casa (possui 3 casas em
sistema de aldeia), totalizando 48 vagas/dia para atendimento a criança e ao adolescente na
faixa etária de 0 a 18 anos incompletos.
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e
Adolescentes- SAICA
Rua: Genoveva Onofre Barban, 851, casas 1 , 2 e 3
Bairro: Planalto Verde
crianças e
adolescentes, na faixa
etária de 0 a 18 anos
incompletos
48
a.2) Casa de Passagem Ribeirão Preto
É um Serviço que objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e
desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem
condições de autossustento, oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário,
desenvolvimento de ações técnicas, tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades
que contribuam para seu crescimento pessoal e social.
O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,
orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,
contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao
convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.
Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários do
serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço
com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como
espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;
oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades
específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência
e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência
comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de
garantia de direitos e as demais políticas públicas setoriais; favorecer o surgimento e o
53
desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam
escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte
e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e
possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento
da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema
de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à
superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para
sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação
profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias
Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde. A permanência no abrigo é de até
3 meses, sujeito a avaliação da equipe do Serviço.
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Casa de Passagem Ribeirão Preto
Rua Caçapava, 34 – Jd Salgado Filho Adultos e famílias 50
a.3) Abrigo Renascer
Objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e desabrigo por abandono,
migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições de autossustento,
oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário, desenvolvimento de ações técnicas,
tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades que contribuam para seu
crescimento pessoal e social.
O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,
orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,
contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao
convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.
Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários
do serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço
com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como
espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;
54
oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades
específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência
e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência
comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de
garantia de direitos e as demais políticas publicas setoriais; favorecer o surgimento e o
desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam
escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte
e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e
possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento
da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema
de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à
superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para
sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação
profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias
Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde
Este serviço tem como público alvo homens sozinhos ou com suas famílias, que se
encontram em situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência
ou, em trânsito e sem condições de autossustento.
Observação: crianças e adolescentes (de 0 a 18 anos incompletos) só poderão ser atendidos
neste serviço acompanhados dos pais e/ou responsáveis.
O período de funcionamento é ininterrupto (24 horas), com horários flexíveis para entrada
e saída dos usuários de acordo com a necessidade de cada um.
O período de permanência é de Seis (6) meses, considerando que este período não é
fixo, pois cada pessoa tem suas potencialidades e desafios que interferem no processo de
desligamento do serviço. Esse processo deve ser construído conjuntamente com o usuário, com
dignidade e respeito à sua vontade e nível de autonomia.
De acordo com a recomendação do SUAS, os espaços possuem iluminação e ventilação
adequadas, com ambientes agradáveis.
55
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo
Capacidade
de
Atendimento
Abrigo Renascer
Rua Mogi Mirim, 45 – Jd Salgado Filho
Homens e
famílias 50
a.4) Abrigo Esperança
Objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e desabrigo por
abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições de
autossustento, oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário, desenvolvimento de
ações técnicas, tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades que contribuam
para seu crescimento pessoal e social.
O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,
orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,
contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao
convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.
Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários
do serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço
com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como
espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;
oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades
específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência
e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência
comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de
garantia de direitos e as demais políticas públicas setoriais; favorecer o surgimento e o
desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam
escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte
e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e
possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento
da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema
de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à
superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para
56
sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação
profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias
Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde
Este serviço tem como público alvo mulheres sozinhas ou com suas famílias, que se
encontram em situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência
ou, em trânsito e sem condições de autossustento.
O período de funcionamento é ininterrupto (24 horas), com horários flexíveis para entrada
e saída dos usuários de acordo com a necessidade de cada um.
O período de permanência é de Seis (6) meses, considerando que este período não é
fixo, pois cada pessoa tem suas potencialidades e desafios que interferem no processo de
desligamento do serviço. Esse processo deve ser construído conjuntamente com o usuário, com
dignidade e respeito à sua vontade e nível de autonomia.
De acordo com a recomendação do SUAS, os espaços possuem iluminação e ventilação
adequadas, com ambientes agradáveis.
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Abrigo Esperança
Rua Mirassol , 155 – Jd. Salgado Filho
Mulheres e
famílias 50
a.5) Casa de Passagem para tratamento de saúde grave
É um Serviço de Acolhimento destinado a famílias e/ou indivíduos (crianças e
adolescentes e familiares) em trânsito para tratamento de saúde, a fim de garantir proteção
integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às
tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e
orientação sexual.
O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e favorecer o
convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis
na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma
participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usuários, conforme perfis.
57
Deve funcionar em unidade inserida na comunidade com características residenciais,
ambiente acolhedor e estrutura física adequada, visando o desenvolvimento de relações mais
próximas do ambiente familiar. As edificações devem ser organizadas de forma a atender aos
requisitos previstos nos regulamentos existentes e às necessidades dos usuários, oferecendo
condições de habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade.
O Acolhimento provisório deve ter estrutura para acolher com privacidade pessoas do
mesmo sexo ou grupo familiar. É previsto para pessoas em trânsito e sem condições de
autossustento. Estão respaldados no Art. 18 da Lei 12.868 de outubro de 2013. A certificação
ou sua renovação será concedida à entidade de assistência social que presta serviços ou realiza
ações socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para
quem deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de
1993. III - as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de seus
acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento, durante o
tratamento de doenças graves fora da localidade de residência, observada a Lei no 8.742, de 7
de dezembro de 1993.
Unidade Privada de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
ABRACCIA – Associação Brasileira de Assistência às Pessoas
com Câncer
Rua: Visconde de Inhaúma, n. 1279 - Centro
Crianças e
adolescentes e
famílias
10
GACC – Grupo de Apoio a Criança com Câncer
Rua: Professor Pedreira de Freitas, casa 06 Campus USP.
Crianças e
adolescentes e
famílias
10
a.6) Casa abrigo da Mulher
É um Serviço que objetiva acolher e garantir proteção integral (física e psicológica) a
mulheres em risco de morte e de seus filhos, menores de idade, favorecendo o exercício de sua
condição cidadã, resgatando e fortalecendo sua auto-estima, e possibilitando que se tornem
protagonistas de seus próprios direitos.
58
Possui como objetivos específicos: proteger mulheres e prevenir a continuidade de
situações de violência; promover atendimento integral e interdisciplinar às mulheres e seus filhos
menores de idade, em especial nas áreas psicológica, social e jurídica; promover condições
objetivas de inserção social da mulher, conjugando as ações da Casa-Abrigo com programas de
saúde, emprego e renda, moradia, creches, profissionalização, entre outros; prover suporte
informativo e acesso à rede de qualificação e requalificação profissional, com vistas à inclusão
em serviços, instruindo as mulheres para reconhecerem seus direitos como cidadãs e os meios
para efetivá-los; proporcionar ambiente e atividades propícias para que as mulheres possam
exercitar sua autonomia e recuperar sua auto-estima; possibilitar a construção de projetos
pessoais, visando a superação da situação de violência; proporcionar atividades para as crianças
e adolescentes considerando o paradigma que os entende como ser em situação peculiar de
desenvolvimento estabelecido pela atual legislação – Estatuto da Criança e do Adolescente,
como também considerem as necessidades características de sua faixa etária; prover meios para
o fortalecimento do vínculo mãe/filhos(as), favorecendo modos de convivência não-violentos.
O abrigamento institucional se constitui em última alternativa de ação já que pela
legislação em vigor, as medidas protetivas deveriam evitá-lo. No entanto, ainda se faz necessário
esse procedimento em muitos casos.
Os critérios básicos de encaminhamento da usuária para o abrigo são: mulher acima de
18 anos, sem ou com filhos menores de idade, não ter outra possibilidade de abrigamento
seguro, com risco eminente de morte com ou sem perseguição.
Este serviço de acolhimento protegido por ser de caráter sigiloso, será preservado por
meio de medidas preventivas como a não-divulgação do endereço em listas telefônicas ou outros
indicadores públicos, em meios de comunicação social, publicações, etc. O sigilo do endereço
exige a presença de um serviço de vigilância de 24 horas, no local.
O acolhimento Institucional funciona em regime de 24 horas, com uma equipe
interdisciplinar, formadas por profissionais de diferentes áreas, devidamente capacitados para
este trabalho, garantindo atendimento individual e grupal, diferenciado para as mulheres e os
(as) filhos (as) que as acompanharem.
59
A acolhida é qualificada e respeitosa, sem julgamento de qualquer natureza, sem
discriminação de raça, etnia ou classe social.
O tempo de permanência é de até quatro meses, com avaliação da equipe técnica,
podendo ser prorrogado por igual período, conforme avaliação da equipe técnica da Casa-
Abrigo.
As mulheres participam da autogestão do abrigo como espaço de convivência, o que é
importante para promover a construção de autonomia e o empoderamento destas. Conta
também com um espaço adequado e próprio para as crianças.
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Casa Abrigo da Mulher “Nilda Rocha Simões”
Endereço Sigiloso
Mulheres acima
de 18 anos 20
a.7) Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos (ILPIs)
O Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou
com diversos graus de dependência é realizado no município por Instituições de Longa
Permanência de Idosos- ILPIs da rede privada, subvencionadas pelo Poder Público. São
destinadas a idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência
de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos
familiares fragilizados ou rompidos. Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,
irmãos, amigos, etc., são atendidos na mesma unidade. Preferencialmente, são ofertados aos
casais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idosos com deficiência são incluídos
nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento desse segmento.
O atendimento é realizado em unidades institucionais com característica domiciliar que
acolhe idosos com diferentes necessidades e graus de dependência. Assegura a convivência
com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às
atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento
60
das unidades segue as normas da Vigilância Sanitária, sendo assegurado o atendimento de
qualidade, personalizado, com até quatro idosos por quarto.
Tem como objetivos: Acolher e garantir proteção integral; contribuir para a prevenção do
agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos
familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência comunitária; promover acesso à rede
socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais políticas
públicas setoriais; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia; promover o acesso a
programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e externas, relacionando-
as a interesses, vivências, desejos e possibilidades do público.
Unidades Privadas de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Assistência de Caridade Vicentina
R. João Clapp, 521 – Campos Elíseos
60 anos ou
mais 28
Associação de Caridade Santa Rita de Cássia
R. Dr. João Gomes da Rocha, 509 – Jardim Irajá
60 anos ou
mais 28
Lar dos Velhos da Igreja Presbiteriana
Trav. Pura de Paula Pantozzi, 110 – Ipiranga
60 anos ou
mais 31
Lar Padre Euclides
Av. Saudade, 1577 – Campos Elíseos
60 anos ou
mais 48
Sociedade Espírita Cinco de Setembro
R. Tapajós, 2881 – Ipiranga
60 anos ou
mais 92
Associação Assistencial Maria de Nazaré (Vovô Albano)
R. Luís Carlos Vitorazzi, 130 – Planalto Verde
60 anos ou
mais 18
a.8) Acolhimento Institucional – modalidade abrigo para pessoas com deficiência
Este Serviço é destinado a jovens, adultos e idosos com deficiência visual, de ambos os sexos,
que se encontre em situação de vulnerabilidade social e que apresentem laços familiares fragilizados
ou rompidos.
Tem como objetivo geral promover o acolhimento institucional, na modalidade abrigo, e
garantir o acesso aos serviços setoriais existentes no território, fortalecendo a Rede
Socioassistencial, viabilizando novas vivências, com vistas ao desenvolvimento de sociabilidade,
propiciando o fortalecimento de vínculos sociais e melhoria da qualidade de vida. Possui como
objetivo específico: - Assegurar os espaços de convívio comunitário e o desenvolvimento de relações
de afetividade e respeito mútuo. - Possibilitar o conhecimento do universo informacional, artístico e
61
cultural, bem como, estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades e talentos. -
Estimular a participação na vida pública e reforçar competências para a compreensão crítica da
realidade social e do mundo contemporâneo.
Unidade Privada de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Associação dos Cegos de Ribeirão Preto
Rua Lafaiete, 897 – Centro
Jovens,
adultos e
idosos com
deficiência
visual
10
a.9) Residência Inclusiva - Serviço de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com
Deficiência
Este Serviço de Acolhimento é destinado a jovens e adultos com deficiência, cujos
vínculos familiares estejam rompidos ou fragilizados, sendo previsto para jovens e adultos com
deficiência que não dispõem de condições de autosustentabilidade, de retaguarda familiar
temporária ou permanente.
Acolhimento destinado a jovens e adultos com deficiência, cujos vínculos familiares
estejam rompidos ou fragilizados. É previsto para jovens e adultos com deficiência que não
dispõem de condições de autosustentabilidade, de retaguarda familiar temporária ou permanente
ou que estejam em processo de desligamento de instituições de longa permanência.
Tem como objetivos: acolher e garantir proteção integral; contribuir para a prevenção do
agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos
familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência comunitária; promover acesso à rede
socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais políticas
públicas setoriais; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia; promover o acesso a
programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e externas, relacionando-
as a interesses, vivências, desejos e possibilidades do público.
Possui como objetivos específicos: desenvolver capacidades adaptativas para a vida
diária; promover a convivência mista entre os residentes de diversos graus de dependência;
62
promover o acesso à rede de qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão
produtiva.
Unidades Privadas de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de
Atendimento
Residência Inclusiva
Rua Antônio Ventura de Araújo, 120 – Central Parque
Adultos com
deficiência 12
b) Serviço de Acolhimento em República
b.1) Acolhimento em República para Idosos- Vila Dignidade
O Programa Vila Dignidade se insere no plano Estadual para Pessoa idosa do Governo
do Estado de São Paulo – FUTURIDADE e é uma parceria entre a Secretaria Estadual de
Habitação, a Cia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, (CDHU),
a Secretaria Estadual da Cultura, o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural
do Estado de São Paulo – (FU SSESP) e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Juntos
possibilitaram a construção das 18 (dezoito) unidades habitacionais, com acessibilidade.
O público alvo se constitui de pessoas idosas (com 60 anos ou mais), independentes para
realização das atividades de vida diária, com renda mensal de até 01 salário mínimo,
preferencialmente sós ou sem vínculos familiares sólidos e residentes no município,
comprovadamente, há mais de 02 anos, com objetivo de oferecer proteção, apoio e moradia a
idosos, priorizando aqueles em situação de abandono, vulnerabilidade e risco pessoal e social,
com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados e sem condições de moradia e
autossustento.
O funcionamento é 24 horas e o atendimento apoia-se na construção e fortalecimento de
vínculos comunitários, na integração e participação social e no desenvolvimento da autonomia
das pessoas atendidas. Tem como objetivos: proteger os idosos, preservando suas condições
de autonomia e independência, promovendo o restabelecimento de vínculos comunitários,
familiares e/ou sociais e o acesso à rede de políticas públicas.
63
Unidade Pública de Atendimento – Alta
Complexidade Público Alvo Capacidade de Atendimento
Acolhimento em República para Idosos - Vila Dignidade
"DEJAIR GONÇALVES DE ANDRADE"
Rua Rubem Ubida, nº 670 – Jardim Botânico
idosos 18
c)Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências
O estado de Calamidade Pública, no Brasil, encontra seu conceito normativo no Decreto
nº 895, de 16 de agosto de 1993 que a explica como: Reconhecimento (legal) pelo poder público
de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada,
inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.
Tem como público alvo a população atingida por situações de emergência e calamidade
pública, com oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as
necessidades detectadas.
Este Serviço é realizado através de um trabalho integrado entre os seguintes órgãos:
Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Assistência Social(através do
Departamento de Proteção Social Especial), e demais órgãos e serviços públicos, que são
acionados de acordo com as necessidades.
Tem como objetivo oferecer condições de enfrentamento e soluções alternativas para
minimizar danos causados por perdas parciais ou totais, aos atingidos por situações de
emergência e de calamidade pública, através de ações que possibilitem assegurar acolhimento
imediato em condições dignas e de segurança; manter alojamentos provisórios, quando
necessário; identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população atingida; articular a rede
de políticas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades detectadas; promover
a inserção na rede socioassistencial e o acesso a benefícios eventuais.
Este serviço funciona na ocorrência das situações de emergência e de calamidades
públicas, mediante a mobilização da equipe já existente, que pode ser acionada em qualquer
horário e dia da semana. Articula os serviços da rede: Defesa civil; órgãos e serviços públicos
64
municipais, e quando necessário: distrital, estaduais e federal; além de Organizações não
governamentais e redes sociais de apoio.
Quando ocorrem situações de emergência e/ou de calamidade pública, normalmente a
própria população aciona o Corpo de Bombeiros, que já informa a Defesa Civil e esta aciona,
imediatamente, os órgãos da Administração Pública Municipal, principalmente a Secretaria
Municipal de Assistência Social - SEMAS. Estes vão até o local e tomam as providências cabíveis
de imediato.
Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade
Público Alvo Capacidade de Atendimento
Serviço de Proteção em Situações de
Calamidades Públicas e de Emergências
Famílias e indivíduos 350
d) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora
Este Serviço é que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes, afastados da
família por medida de proteção, em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto
até que seja possível o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o
encaminhamento para adoção. O serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e
acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança e/ou
adolescente acolhido e sua família de origem.
O Serviço é organizado segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da
Criança e do Adolescente e do documento “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para
Crianças e Adolescentes”, sobretudo no que se refere à preservação e à reconstrução do vínculo
com a família de origem, assim como à manutenção de crianças e adolescentes com vínculos
de parentesco (irmãos, primos, etc.) numa mesma família. O atendimento também deve envolver
o acompanhamento às famílias de origem, com vistas à reintegração familiar.
O serviço é particularmente adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação
da equipe técnica indique possibilidade de retorno à família de origem, nuclear ou extensa.
Tem como usuários Crianças e adolescentes, inclusive aqueles com deficiência, aos quais
foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono ou violação de direitos, cujas famílias
65
ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de
cuidado e proteção.
Tem como objetivos: Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas
temporariamente de sua família de origem; acolher e dispensar cuidados individualizados em
ambiente familiar; preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em
contrário; possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas; apoiar o
retorno da criança e do adolescente à família de origem.
Unidades Privadas de Atendimento – Família Acolhedora Público Alvo Capacidade de
Atendimento
CARIB – Centro de Adoção de Ribeirão Preto Crianças e
Adolescentes 10
6.3 COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS (VER QUADRO 1)
7. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS/ PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA/
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
7.1 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um trabalho continuado
com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover
a superação das situações de vulnerabilidade.
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos
específicos:
• Benefício de Prestação Continuada (BPC)
• Benefícios Eventuais.
66
O Benefício de Prestação Continuada – BPC, é a garantia de um salário-mínimo mensal
à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem
não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja
renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.
Todo o recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo
administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os usuários do município de Ribeirão Preto com
direito ao BPC, são acolhidos nos CRAS e encaminhados a Agência do INSS.
A prestação e o financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência
dos municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados. Os Benefícios
Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos
e suas famílias em momentos de fragilidade por nascimento, morte, situações de vulnerabilidade
temporária e de calamidade pública. Em Ribeirão Preto são oferecidos Auxílio Funeral, e
atendimentos em situações de calamidade ou emergenciais (atendimento social, passagens
rodoviárias intermunicipais e interestaduais, suprimentos alimentares). Estes usuários são
acompanhados pela equipe do CRAS e/ou CREAS, conforme tipificação nacional de serviços
socioassistenciais.
7.2 PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA
O processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil
iniciou-se em 1995. O município de Ribeirão Preto foi um dos pioneiros ao implantar em 1995 o
Programa de Garantia de Renda Mínima. Esse Programa foi instituído pela Lei n° 7.881/1995 e
regulamentado pelo Decreto n°283/1995. A partir de 2004, a criação do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) determinou o aumento significativo dos
investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social, que se traduz em
programas de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional, assistência social e
inclusão produtiva.
67
Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de contribuir para
a inclusão social das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza e com o intuito de
atender a esta parcela da população o município de Ribeirão Preto executa sua parte de gestão
municipal dos programas Bolsa Família e PETI do governo federal, Renda Cidadã, Agente
Jovem e Programa Amigo do Idoso do governo estadual, do Programa Apoio Alimentar,
Programa Municipal de Auxílio Financeiro às Famílias, Crianças e Adolescentes Carentes de
Recursos Materiais e Programa Família Substituta e Acolhedora (municipal).
7.2.1. Programa Bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com
condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal de setenta
e quatro a cento e cinquenta e dois reais por pessoa) e extrema pobreza (com renda mensal de
até setenta e quatro reais por pessoa). O PBF integra a estratégia FOME ZERO, que tem o
objetivo de assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança
alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista
da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.
O Programa dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei nº. 10.836/04, que
são transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das famílias
são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber o benefício é levada
em consideração a renda mensal per capita da família e também o número de crianças e
adolescentes até 17 anos e 11 meses. O atendimento das famílias é realizado nos CRAS e a
inclusão no Cadastro Único e realizado nos CRAS ou na Central do Cadastro que funciona em
local independente para atendimento da população.
7.2.2 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
Objetiva retirar crianças e adolescentes abaixo de 16 anos de todas as formas de trabalho
infantil, mantê-los na escola e promover a inserção social de suas famílias por meio de
transferência direta de renda e serviços socioassistenciais.
68
De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o PETI é um programa de
caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que compreende
transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para
crianças e adolescentes que se encontram em situação de trabalho.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV realiza uma intervenção
social articulada ao Serviço de Atenção Integral a Famílias (PAIF) e ao Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), com vistas a complementar o
trabalho social com famílias, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo
os vínculos familiares e comunitários por meio da convivência. Com o reordenamento do SCFV,
o público do PETI passou a ser atendido de forma prioritária juntamente com outros públicos que
se encontram em situação de vulnerabilidade social. Assim, a oferta do serviço fica ampliada,
inserindo-se outros públicos além daqueles retirados do trabalho infantil, diversificando as trocas
culturais e minimizando estigmas e preconceitos.
7.2.3. Programa Renda Cidadã
O Programa Renda Cidadã é um programa estadual de transferência de renda
associado a ações complementares, com objetivo de promover o desenvolvimento e a autonomia
das famílias beneficiadas. O Renda Cidadã tem como Público alvo famílias com renda mensal
per capita de até meio salário mínimo e como objetivo promover ações complementares e
conceder apoio financeiro temporário direto à família, visando a autossustentação e a melhoria
na qualidade de vida da família beneficiária do programa.
A gestão municipal cabe definir o foco territorial de atendimento; inscrever as famílias de
acordo com critérios do Programa; selecionar as famílias inscritas de acordo com critérios
estabelecidos; efetuar o cadastramento das famílias selecionadas no Sistema Pró-Social e
realizar atividades complementares com as famílias beneficiadas. Ribeirão Preto conta com 935
vagas conveniadas para a inclusão de famílias que se encontrem dentro dos critérios de inclusão
do programa.
7.2.4. Programa Ação Jovem
69
O Ação Jovem é Programa estadual de transferência de renda com objetivo de estimular
a conclusão da educação básica e preparar o jovem para o mercado de trabalho. Tem como
público alvo estudantes de 15 a 24 anos, com renda familiar de até meio salário mínimo por
pessoa, com ensino fundamental e/ou médio incompleto e que se encontram em situação de
vulnerabilidade social.
O Programa Ação Jovem objetiva promover a inclusão social de jovens, mediante a
transferência de renda como apoio financeiro temporário para estimular a conclusão da
escolaridade básica e a oferta de atividades complementares, com foco na preparação para o
mercado de trabalho. O município de Ribeirão Preto dispõe de 318 bolsas do Ação Jovem.
7.2.5 Programa Estadual Amigo do Idoso – Cartão Amigo do Idoso
Uma das novas propostas do Programa São Paulo Amigo do Idoso é o Cartão Amigo do
Idoso (Renda Cidadã - Benefício Idoso). O benefício é direcionado aos idosos com idade a partir
de 80 anos e com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Com o Cartão Amigo do
Idoso, o beneficiário recebe uma complementação de renda de R$ 100,00 por mês. O município
de Ribeirão Preto possui meta conveniada de 389 vagas e é responsável pela gestão municipal
do programa.
7.2.6. Programa de Apoio Alimentar
O Programa de Apoio Alimentar é um programa de caráter complementar que é
desenvolvido com recurso municipal, por meio de subsídio mensal, fornecido através de cartão
magnético. São destinados às pessoas idosas e as pessoas com deficiência que se encontrem
em situação de vulnerabilidade social e econômica. O município dispõe de 3.500 vagas para
inclusão no programa.
7.2.7. Programa Municipal de Auxílio Financeiro para Famílias, Crianças e Adolescentes
Carentes de Recursos Materiais
Tem como público alvo Famílias submetidas à Aplicação de Medidas pelos Conselhos
Tutelares, que tenham em sua formação crianças, adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses, que
por algum tipo de carência material ou falta de recursos não podem manter a proteção e a
70
garantia de direitos a seus filhos, não conseguindo assim a unidade familiar, necessitando de
orientação e apoio profissional.
O Programa tem como prioridade a prevenção à institucionalização e mudanças em
alguns aspectos da vida familiar, baseando-se nas seguintes diretrizes norteadoras:
Acompanhamento e estimulo às famílias para seu desenvolvimento social e pessoal, Estimulo
à inclusão de seus membros na rede de serviços sociassistenciais disponíveis; Criação de
oportunidades de acesso a bens, recursos e serviços produzidos pela sociedade e disponíveis;
Identificação e fortalecimento das potencialidades das famílias e dos recursos; Ampliação do
universo cultural, social e informacional disponível.
A capacidade de atendimento é de 85 famílias/mês
7.2.8. Programa Família Substituta e Acolhedora
Possui como objetivo oferecer suporte financeiro a até 120 famílias que estejam com a
guarda judicial de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de
origem, aos quais foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono ou violação de
direitos, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção.
Este Serviço está organizado segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto
da Criança e do Adolescente, Lei Nacional da Adoção de 2009 e Tipificação Nacional dos
Serviços sócioassistenciais. O atendimento também envolve o acompanhamento sistemático às
famílias substitutas orientando-as a manter vínculos com a família de origem desde que não
haja impedimentos judiciais com vistas à reintegração familiar.
8. Programas e Projetos Municipais
8.1 Centro de Qualificação Social e Profissional
Com o objetivo de cada vez mais de ampliar cursos de qualificação profissional, o Centro
de Qualificação Social e Profissional, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social,
71
investe em seus alunos com o intuito de incentivar a geração de renda formal e autônoma em
diversos setores.
O Centro desenvolve trabalho de qualificação e requalificação profissional, oferecendo
cursos de culinária, corte e costura, artesanato, jardinagem, horticultura e paisagismo, artefatos
de couro, garçonete e barman, oficinas de bordado, oficinas de técnica de prestação de serviços
e comércios, processamento artesanal de frutas, hortaliças e flores, economia e organização
doméstica, cursos na área da beleza como: manicure, pedicure, cabelereira, estética facial e
corporal, visando a capacitação profissional e social e a preparação para o mercado de trabalho,
proporcionando geração de renda e evitando a exclusão social.
O programa prioriza pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e social, residentes
no município, preferencialmente que pertençam as famílias atendidas nos programas sociais da
Secretaria municipal de Assistência Social.
8.2 Banco de Alimentos – Central de Alimentos e Nutrição
O Banco de Alimentos é um projeto vinculado a Secretaria Municipal de Assistência
Social e uma grande conquista para o terceiro setor. Com a modernização, capacitação,
investimento em equipamentos, mão de obra qualificada e melhorias em todo o ambiente de
trabalho, as entidades sociais cadastradas recebem todo o aparato necessário do setor. O Banco
de Alimentos atende cerca de 25.000 pessoas, assistidas diretamente pelos serviços de um
grande número de entidades – parceiras do Município – que investem no ser humano, dia a dia,
com o apoio do governo municipal.
No Banco de Alimentos são processados em média 1.300 kilos de alimentos/mês
repassados pela Associação dos Hortifrutigranjeiros, CEASA, assentamentos Ares do Campo e
Chico Mendes XII.
O trabalho permanente visa atender não apenas as entidades do terceiro setor do
município, bem como abrigos e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. O
processamento inseri legumes de época.
8.3 Casamento Comunitário
72
O casamento comunitário é um projeto da Secretaria Municipal de Assistência Social em
parceria com os três cartórios de registro civil, beneficiando casais com renda até dois salários
mínimos.
Para participar do programa, os interessados devem procurar os CRAS do município
para a avaliação social. Após a inscrição, os interessados são encaminhados para o subdistrito
referente ao bairro que pertence.
8.4 Programa de Atendimento e Assessoria as Entidades Sociais
Tem como foco fortalecer a rede socioassistencial através da inscrição e da gestão do
recurso público repassado às organizações da Sociedade Civil, entidades sociais e/ou de
assistência social, pautado pelo reconhecimento da condição de parceiros da Política de
Assistência Social.
O vínculo das entidades e organizações de assistência social é estabelecido com o Gestor
Municipal através da seção, quando previamente for inscrita e reconhecida pelo Conselho
Municipal de Assistência Social – CMAS, tendo em vista a definição de proteção social básica e
especial.
A Política Nacional de Assistência Social incorpora as entidades prestadoras de
Assistência Social que passam a integrar o SUAS, não só como prestadoras complementares
de serviços socioassistenciais, mas, também, como cogestoras e corresponsáveis na luta pela
garantia dos direitos sociais dos usuários da Assistência Social.
O SUAS exige regulação estatal, normatização e monitoramento dos padrões de atenção
socioassistencial. Como menciona a PNAS/2004: “Cabe ao poder público conferir unidade aos
esforços sociais a fim de compor uma rede socioassistencial, rompendo com a prática das ajudas
parciais e fragmentadas, caminhando para direitos a serem assegurados de forma integral, com
padrões de qualidade passíveis de avaliação” (p.48). Conforme a PNAS e o SUAS, prestam
serviços de Assistência Social as instituições que atuam no âmbito da proteção social,
atendimento direto, vigilância social e defesa de direitos e integram a rede socioassistencial. A
definição de entidades e organizações de Assistência Social, através da regulamentação do
artigo 3o da LOAS, é fundamental para a implementação do SUAS e para o controle social, pois
reconhece o caráter público das ações prestadas.
73
De acordo com a NOB/SUAS, “a rede socioassistencial é um conjunto integrado de ações
de iniciativa pública e da sociedade que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e
projetos, o que supõe a articulação entre todas estas unidades de provisão de proteção social
sob a hierarquia de básica e especial e ainda por níveis de complexidade” (NOB/2005). Conforme
regulamenta ainda o art. 3o da LOAS, as entidades de Assistência Social consideradas sem fins
lucrativos são caracterizadas em três tipos: entidades de atendimento, entidades de
assessoramento e entidades de defesa e garantia de direitos.
As entidades de atendimento são aquelas que prestam serviços, executam programas ou
projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e
indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, conforme Resolução CNAS
no 109/2005, Resolução CNAS no 33/2011 e Resolução CNAS no 34/2011.
As entidades de assessoramento prestam serviços e executam programas ou projetos
voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de
usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de Assistência
Social, conforme Resolução CNAS no 27/2011. E as entidades de defesa e garantia de direitos
prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e
efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania,
enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos,
dirigidos ao público da política de Assistência Social, conforme Resolução CNAS no 27/2011
8.5 –Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher
A violência resulta em graves consequências para a saúde física e emocional da pessoa
que a sofre. O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos –
PAEFI, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social –CREAS, atende todas as
demandas de violação de direitos. Complementando este serviço e atendendo especificamente
situações de violência contra a mulher, o município criou o Núcleo da Mulher, com base no que
é preconizado na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha).
O Núcleo tem como função: propor, articular e executar políticas públicas voltadas para
a mulher, com as seguintes linhas de atuação: autonomia e igualdade no mundo do trabalho,
enfrentamento à violência contra a mulher e valorização da mulher. Este Serviço oferece um
espaço de acolhimento, orientação e encaminhamento social, psicológico e jurídico à mulher
74
em situação de violação de direitos, que proporciona o atendimento necessário à superação
dessa situação imediata, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua
cidadania.
Exerce o papel de articulador das instituições e serviços governamentais e não-
governamentais que integram a Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, é facilitado o acesso
a esses serviços às mulheres em situação de vulnerabilidade, em função de qualquer tipo de
violência ocorrido por sua condição de mulher. Este serviço deve contribuir para a eliminação
dos preconceitos, atitudes e padrões comportamentais na sociedade que perpetuam a violência
contra as mulheres.
No Município de Ribeirão Preto a Secretaria Municipal de Assistência Social SEMAS para
adequar-se à proposta do Plano Nacional de Assistência Social, implantou e o Sistema Único de
Assistência Social – SUAS, o que levou à ampliação do foco das ações da assistência social
para a matricialidade familiar, ou seja, a família como um todo e não mais para alguns de seus
programas e serviços, a Secretaria vem desenvolvendo suas ações de forma sistêmica, isto é,
cuidando dos indivíduos sem perder de vista que eles fazem parte de uma família e estão inserido
em um contexto, o que deve ser levado em conta no planejamento das intervenções, as quais
para a mulher em situação de violência doméstica são executadas pelo PAEFI no CREAS.
Tem como objetivo geral oferecer atendimento inicial a mulher em situação de violação
de direitos. E como objetivos específicos: Oferecer atendimento social à mulher em situações de
violação de direitos e seus familiares; contribuindo para o acesso a direitos; fortalecer a mulher;
em situação de violência doméstica para elaboração dos procedimentos jurídicos necessários;
mobilizar os recursos existentes na rede social de atendimento, tendo como objetivo primário a
intervenção psicossocial para a interrupção da violência vivenciada; triar e encaminhar, se em
risco de morte, para a Casa Abrigo da Mulher; empoderar a mulher, em atendimento no Serviço
de Atendimento Inicial, quanto aos seus recursos internos, para desenvolvimento de sua
autonomia, inserção no mercado de trabalho, qualificação profissional e outros; fornecer
subsídios técnicos e estatísticos sobre a questão da violência contra a mulher, no município de
Ribeirão Preto.
8.6 – Assistência Jurídica
75
Este Serviço trabalha com a defesa social e jurídica dos direitos individuais e coletivos
da população com maior nível de vulnerabilidade social e/ou com direitos violados deste
município, sendo o responsável pelo trâmite junto aos serviços de Garantia de Direitos como:
Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, dentre outros.
Público-alvo: Famílias e seus membros, em situação de risco e/ou vulnerabilidade social,
que necessitem de assistência jurídica e social, judicial ou extrajudicial, gratuita, de atendimento
espontâneo ou encaminhados por programas, serviços ou outros órgãos públicos ou privados,
primordialmente em matérias e/ou casos afetos à proteção dos Direitos da Criança e do
Adolescente.
Objetivo Geral: Oferecer prestação de serviços sociais e jurídicos especializados às
Famílias em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, primordialmente em matérias e/ou
casos afetos à proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente.
8.7 – Fale Assistência Social – FAS
A Secretaria Municipal de Assistência Social de Ribeirão Preto vem oferecendo ao
munícipe, há vários anos, o Disque Denúncia, serviço de atendimento telefônico a denúncias
contra maus tratos a crianças e adolescentes, com funcionamento de 24 horas. Este serviço foi
desenvolvido por esta Secretaria inicialmente porque não existia ainda no município o Conselho
Tutelar e, após a criação deste, para auxiliá-lo, recebendo as denúncias e repassando-lhe,
enquanto órgão responsável pela primeira averiguação, conforme o Estatuto da Criança e
Adolescente (Artigo 98).
Em consonância com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, ampliou-se o foco
das ações da Assistência Social, (anteriormente voltada quase que exclusivamente para o
segmento criança e adolescente), ganhando visibilidade, todos os demais segmentos, pois o
foco passou a ser na matricialidade familiar, incluindo assim todos os integrantes da família e
não mais apenas alguns de seus membros.
O serviço funciona como um canal que informa, registra e encaminha denúncias de
violações de direitos (de qualquer espécie, a qualquer segmento da família/sociedade), além de
76
oferecer informações quanto aos programas e serviços oferecidos pela Secretaria Municipal de
Assistência Social.
O Serviço atende todos os munícipes de Ribeirão Preto que necessitem realizar uma
denúncia sobre violação de direitos, tráfico de pessoas, má qualidade de atendimento dos
funcionários ou então solicitar informações sobre a Secretaria Municipal da Assistência Social.
O Serviço tem a capacidade de receber, via telefone, todas as solicitações que forem efetuadas
pelos munícipes.
8.8- Parceria na Gestão do Cartão Recomeço
O Programa Recomeço, instituído pelo Decreto Estadual 59.164, de 9 de maio de 2013,
alterado pelo Decreto 59.684, de 30-10-2013, objetiva a execução de ações de prevenção,
tratamento, reabilitação, acolhimento institucional, reinserção social, acesso à justiça e cidadania
e de redução de situações de vulnerabilidade social e de saúde, aos usuários de substâncias
psicoativas, especialmente o crack.
Em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde realizamos a gestão das vagas do
cartão no Município. Sendo de nossa responsabilidade orientar os usuários para a realização
dos exames médicos, verificar a documentação, articular junto às comunidades a disponibilidade
de vagas e encaminhamento dos usuários para ocupação das mesmas e quando necessário
articular com a Saúde o agendamento de Ambulância para acolhimento. Ainda realizamos o
acompanhamento socioassistencial das famílias dos acolhidos quando necessário.
8.9- Parceria na Gestão do Viva Leite
O Vivaleite é um projeto social de distribuição gratuita de leite fluido, pasteurizado, com
teor de gordura mínimo de 3%, enriquecido com ferro e Vitaminas A e D. Em janeiro de 2011, a
sua gestão foi transferida da Secretaria de Agricultura para a Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social.
77
Tem como objetivo oferecer um complemento alimentar seguro e de alto valor nutritivo às
pessoas de baixa renda, além de gerar de forma indireta, novos empregos no campo.
Em Ribeirão Preto o projeto é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Assistência
Social e beneficia 2.400 crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade, pertencentes a
famílias com renda mensal de até dois salários mínimos.
Tem prioridade no atendimento crianças de 6 a 23 meses de idade. Após verificar o critério
de prioridade, terão preferência crianças pertencentes à famílias em que o chefe de família está
desempregado ou se a mãe for arrimo de família.
Cada beneficiário recebe 15 litros de leite por mês, sendo de cada família pode cadastrar
no máximo 2 crianças. Para continuar a receber o leite enriquecido, a mãe/responsável deve
assumir alguns compromissos como: Manter a vacinação da criança em dia; buscar o leite na
data e horários combinados; comparecer às palestras informativas sempre que forem
agendadas; levar a criança beneficiária para pesar e medir a cada quatro meses; não faltar à
entrega do leite por mais de três vezes consecutivas sem justificativa.
8.10 – Parceria na Gestão do PRONATEC
Criado em 2011, pelo Governo Federal, o PRONATEC tem por objetivo ampliar a oferta
de cursos de educação profissional e tecnológica em todo o País.
Com coordenação articulada entre os Ministérios da Educação (MEC) e do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), este último, especialmente por meio do
Plano Brasil Sem Miséria (BSM/MDS) o PRONATEC oferta cursos de formação inicial e
continuada voltados para a inserção no mercado de trabalho, com duração mínima de 160 horas.
Os cursos são oferecidos por instituições de ensino técnico e tecnológico, tais como as
unidades do sistema nacional de aprendizagem (SENAC, SENAI, SENAR, SENAT) e a rede
federal e estadual de educação profissional e tecnológica. A oferta é gratuita e os beneficiários
também recebem um subsidio financeiro para o transporte e alimentação, além de todos os
materiais escolares.
78
Os critérios para inserção nos cursos do PRONATEC/ Brasil Sem Miséria são: idade
mínima de 16 anos, morar no Município, estar cadastrado ou em processo de inclusão no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
A execução do Programa é desenvolvida junto a prefeitura municipal, por meio da
Secretaria de Assistência Social, que se responsabilizam pela mobilização dos beneficiários, pré-
matrícula e acompanhamento dos alunos, contando com o apoio dos governos estaduais. O
Município de Ribeirão Preto aderiu ao Programa no final de 2012.
8.11 – Parceria na Gestão do Programa Criança Feliz no SUAS
O Decreto n° 8869, de 5 de outubro de 2016 lançou o Programa Criança Feliz, de caráter
intersetorial, com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira
infância, considerando sua família e seu contexto de vida. Coordenado pelo MDS, o Programa
articula ações das políticas de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Direitos Humanos
e Direitos das crianças e dos adolescentes, entre outras, tendo como fundamento a Lei n°
13.257, de 8 de março de 2016 – marco legal da primeira infância.
O público alvo :
1) Gestantes, criança de até 36(trinta e seis) meses e suas famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
2) Crianças de até 72 (setenta e dois) meses e suas famílias beneficiárias do BPC; e
3) Crianças de até 72 (setenta e dois) meses afastadas do convívio familiar em razão da
aplicação de medida de proteção prevista no artigo 101, caput, incisos VII e VIII, da
Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990, e suas famílias.
Serão atendidos 500 indivíduos nos seguintes CRAS: 2, 3, 5 e 6.
9. ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2018 – 2021
9.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
OBJETIVO: APRIMORAR as ações e serviços relativos à Proteção Social Básica no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.
79
DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Básica como espaço de proteção efetiva e prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Básica no município de Ribeirão Preto aprimorados. Rede da Proteção Social Básica fortalecida como espaço efetivo de proteção e prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais.
CRAS/PAIF Metas 2018 2019 2020 2021
Adequação e reformas das Unidades de CRAS já
existentes obedecendo às legislações pertinentes. 100% x x x x
Implantação de dez Unidades de CRAS no
município. 10 unidades x x x x
Realizar diagnóstico socioassistencial e territorial
do município.
Diagnóstico
realizado x x
Realizar a redefinição dos territórios a partir do
diagnóstico socioassistencial e territorial.
Territórios
redefinidos x x x
Equipar adequadamente e garantir a manutenção
dos equipamentos de todos os espaços e realidade
territorial dos CRAS.
100% x x x x
Garantir equipe técnica conforme NOB – RH nos
CRAS. 100% x x x x
Garantir equipe de apoio (educadores, auxiliar de
serviços gerais, auxiliar administrativo, entre
outros) para a realização de oficinas e demais
ações desenvolvidas nos CRAS.
100% x x x x
Promover de forma permanente, capacitações e
treinamentos de recursos humanos.
100% dos
recursos
humanos
capacitados
x x x x
Elaborar e implantar protocolos de atendimentos –
rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários,
entre outros.
Protocolos
elaborados e
implantados
x x
Implantar um sistema de informação integrado com
todos os serviços da SEMAS.
Sistema
implantado em
100% dos
CRAS
x x x
Acompanhamento familiar pelo PAIF das famílias
cadastradas no CadÚnico 10% x x x x
Acompanhamento pelo PAIF das famílias com
membros beneficiários do BPC 10% x x x x
Acompanhamento pelo PAIF das famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família que
apresentem outras vulnerabilidades sociais, para
além da insuficiência de renda
10% x x x x
Acompanhamento pelo PAIF das famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família em fase
de suspensão por descumprimento de
50% x x x x
80
condicionalidades, cujos motivos sejam da
assistência social
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Metas 2018 2019 2020 2021
Capacitar recursos humanos para atuação no
programa. 100% x x x x
Firmar parcerias com demais Secretarias para
prestar serviços ao grupo.
Parcerias
estabelecidas x x x x
Garantir a realização de oficinas lúdicas, culturais,
esportivas, dentre outras. 100% x x x x
Garantir recursos materiais para apoio às atividades
do serviço. 100% x x x x
Equipar adequadamente e garantir a manutenção
dos equipamentos de todos os Centros de
Convivência
100% x x x x
Garantir equipe técnica conforme NOB – RH nos
CRAS. 100% x x x x
Garantir equipe de apoio (educadores, auxiliar de
serviços gerais, auxiliar administrativo, entre outros)
para a realização de oficinas e demais ações.
100% x x x x
Elaborar e implantar protocolos de atendimentos –
rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários, entre
os S.C.F.V e os CRAS e CREAS
Protocolos
elaborados e
implantados
x x
Reordenamento dos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
Atingir o
percentual de
50% de
inclusão do
público
prioritário no
Serviço de
Convivência e
Fortalecimento
de Vínculos.
x x x x
Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas
Metas 2018 2019 2020 2021
Divulgar e aprimorar os serviços conforme orientações da política.
100% x x x x
9.1.1 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Benefício de Prestação Continuada Metas 2018 2019 2020 2021
81
Inclusão no Cadúnico 30% X X X X
Avaliação social no Cras, orientação e encaminhamento e inclusão no CADunico
Demanda X X X X
Inscrição nos SCFV. – idosos e pessoa com deficiência
100% de demanda solicitada
X X X X
Programa Bolsa Família Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários que apresentam descumprimento às condicionalidades.
50% x x x X
Elaborar e implantar o plano do IGD. Plano
Implantado x x x X
Fortalecer a instância de controle do Bolsa Família Instancia de
Controle fortalecida
x x x X
Descentralizar a alimentação do SICON para registro de acompanhamento.
100% x
Capacitação permanente da equipe 100% x x x X
Renda Cidadã Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos Beneficiários do programa
100% x x x X
Acompanhamento das condicionalidades do programa
100% x x x X
Atingir a meta conveniada com o Município 100% x x x X
Ação Jovem Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade aos do acompanhamento Beneficiários do programa
100% x x x X
Acompanhamento das condicionalidades do programa
100% x x x X
Atingir a meta conveniada com a Município 100% x x x X
Cartão Amigo do Idoso Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos Beneficiários do programa
100% x x x X
Benefícios Eventuais Metas 2018 2019 2020 2021
Revisão das leis que regulamenta a concessão de benefícios eventuais para a população com
Leis revisadas x
82
estabelecimento de critérios.
Formalizar protocolo de atendimento para os serviços prestados.
Protocolo formalizado
x x x X
Garantir o atendimento emergencial conforme Lei pactuada.
Atendimento realizado
x x x X
9.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
9.2.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
OBJETIVO: Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Média Complexidade no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.
DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Especial de Média Complexidade como espaço de proteção, apoio, orientação e acompanhamento de indivíduos e famílias em situação de ameaça ou violação de direitos.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Média Complexidade aprimorados, no município de Ribeirão Preto. Rede da Proteção Social Especial fortalecida, como espaço efetivo de oferta de atendimento de caráter especializado a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com direitos ameaçados ou violados.
CREAS/PAEFI Metas 2018 2019 2020 2021
Implantação de 01 CREAS com capacidade de
agregar serviços na área central e noroeste do
município.
CREAS
implantados x x x x
Equipar adequadamente os CREAS com
mobiliário, equipamentos de informática, recursos
audiovisuais e tecnológicos dentre outros.
CREAS
equipados x x x x
Garantir equipe técnica conforme a necessidade
dos serviços e NOB-RH.
Equipe técnica
estruturada x x x x
Realizar educação e formação permanente dos
recursos humanos. 100% x x x x
Realizar diagnóstico socioassistencial e territorial
com identificação de riscos e vulnerabilidades.
Diagnóstico
realizado x x x x
Implementar a divulgação das ações e serviços. 100% x x x x
Garantir a equipe de apoio (auxiliar de serviços
gerais, atendente, entre outros).
Equipe
estruturada x x x x
Elaborar e implantar protocolos de atendimentos
rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários, etc.
Protocolos
implantados x x x x
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em
Cumprimento de Medida Socioeducativa de Metas 2018 2019 2020 2021
83
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de
Serviços à Comunidade (PSC)
Garantir equipe técnica conforme a necessidade
dos serviços, NOB-RH e SINASE
Equipe
estruturada x x x x
Manutenção das ações de educação e formação
permanente dos recursos humanos. 100% x x x x
Revisão do plano político pedagógico a partir da
normatização nacional – SINASE.
Revisão
realizada. x x x x
Ampliação e fortalecimento da rede de parcerias. 100% x x x x
Implementação do Plano Individual de
Atendimento – PIA, conforme SINASE
Plano
implementado x x x x
Implementar a divulgação das ações e serviços. 100% x x x x
Garantir a equipe de apoio (auxiliar de serviços
gerais, atendente, entre outros).
Equipe
garantida x x x x
Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas
com Deficiência, Idosas e suas Famílias Metas 2018 2019 2020 2021
Reordenar as demandas com referência técnica
para os serviços. 100% x x x x
Serviço Especializado em Abordagem Social - SEAS Metas 2018 2019 2020 2021
Equipar adequadamente com veículos, recursos tecnológicos, serviços de telefonia móvel, dentre outros.
Serviço equipado
x x x X
Implantar rotina para o serviço de abordagem nos períodos noturno e finais de semana.
Rotinas implantadas
x x x X
Realizar educação e formação permanente dos recursos humanos.
100% x x x X
Fortalecer e ampliar a rede de apoio ao serviço 100% x x x X
Serviço Especializado para Pessoas em
Situação de Rua
Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir equipe técnica interdisciplinar. Equipe técnica x x x x
Efetuar inserção dos usuários no Cadastro Único do MDS.
Usuários inseridos em Programas
Sociais e de
x x x x
84
Transferência de Renda
Realizar educação e formação permanente dos recursos humanos.
100% x x x x
Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, serviços de telefonia móvel, dentre outros.
Serviço equipado
x x x x
Fortalecer e ampliar a rede de apoio ao serviço
100% x x x x
Implantação de novas Oficinas Transversais Oficinas
implantadas x x x x
9.2.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
OBJETIVO: Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Alta Complexidade no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.
DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Especial de Alta Complexidade como espaço de garantia de proteção integral, orientação e acompanhamento de indivíduos e/ou famílias com vínculos familiares rompidos ou fragilizados
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Alta Complexidade aprimorados, no município de Ribeirão Preto. Rede da Proteção Social Especial fortalecida, como espaço efetivo de oferta de serviços especializados com vistas a afiançar segurança de acolhida a indivíduos e/ou famílias afastados temporariamente do núcleo familiar e/ou comunitários de origem.
Serviço de Acolhimento Institucional para
Crianças e Adolescentes Metas 2018 2019 2020 2021
Reordenar e garantir os serviços de acolhimento
institucional de crianças e adolescentes do
município.
Serviços
reordenados x x x x
Realizar estudo de viabilidade, através de espaços
de discussão junto ao Judiciário e demais órgãos
do sistema de garantia de direitos, da implantação
de Serviços tais como Família Acolhedora,
República para jovens, dentre outros.
Registros das
discussões. x x x x
Monitorar em Comissão composta pelos diversos
órgãos da Rede de Acolhimento os serviços
implantados e implementados
100% x x x x
Implantação dos serviços de República Serviços
implantados x x x x
Garantir espaço físico adequado para o
funcionamento melhor do serviço.
Espaço físico
adequado x x x x
Equipar adequadamente com veículos, mobiliários,
recursos tecnológicos, dentre outros.
Serviço
equipado x x x x
85
Garantir recursos humanos necessários conforme
Plano Nacional de Convivência Familiar e
Comunitária, orientações técnicas e necessidade
do serviço.
100% x x x x
Realizar educação permanente dos recursos
humanos. 100% x x x x
Revisar o Plano político pedagógico e regimento
interno.
Plano e
regimento
revisados.
x x x X
Casa de Passagem para Adultos e Famílias em
Situação de Rua Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir espaços físicos adequados para
funcionamento dos serviços
espaços físicos
adequados x x x x
Equipar adequadamente com veículos, mobiliários,
recursos tecnológicos, dentre outros.
Serviço
equipado x x x x
Garantir recursos humanos necessários conforme
orientações técnicas e necessidade do serviço. 100% x x x x
Realizar educação permanente dos recursos
humanos. 100% x x x x
Revisar o regimento interno. Regimento
revisado. x
Casa abrigo da Mulher Metas 2018 2019 2020 2021
Equipar adequadamente com veículos,
mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.
Serviço
equipado x x x x
Garantir recursos humanos necessários conforme
orientações técnicas e necessidade do serviço. 100% x x x x
Realizar educação permanente dos recursos
humanos. 100% x x x x
Revisar o regimento interno. Regimento
revisado. x
Serviço de Acolhimento em República para
Idosos Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir espaço físico adequado para funcionamento do serviço
espaço físico adequado
x x x x
Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.
Serviço equipado
x x x x
86
Garantir recursos humanos necessários conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.
100% x x x x
Realizar educação permanente dos recursos humanos.
100% x x x x
Revisar o regimento interno. Regimento revisado.
x
Serviço de Proteção em Situações de
Calamidades Públicas e de Emergências Metas 2018 2019 2020 2021
Fortalecer a parceria com a Defesa Civil. Parceria
fortalecida x x x X
Prover benefícios eventuais nos casos solicitados. Benefícios providos.
x x x X
Garantir o encaminhamento e o acompanhamento das famílias que sofreram situações de calamidade.
Famílias encaminha
das e acompanha
das
x x x X
Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.
Serviço equipado
x x x x
Garantir recursos humanos necessários conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.
100% x x x x
Realizar educação permanente dos recursos humanos.
100% x x x x
9.2.3 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Programa de erradicação do Trabalho Infantil Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários
100% x x x X
Incluir crianças e adolescentes deste programa como público prioritário nos SCFV
100% x x x X
Alimentar o Sistema com os registros de acompanhamento.
100% x x x x
Capacitação permanente da equipe 100% x x x X
Programa de Auxílio Financeiro Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários
100% x x x x
87
Revisão da lei que regulamenta a concessão deste benefício com estabelecimento de novos critérios.
Lei revisada x
Formalizar protocolo de atendimento Protocolo
formalizado x
Programa Família Substituta/ Acolhedora Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários
100% x x x x
Acompanhamento das condicionalidades do programa
100% x x x x
Revisão da lei que regulamenta a concessão deste benefício para atualização dos valores financeiros
Lei revisada x
9.3 GESTÃO
OBJETIVO: Aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção.
DIRETRIZ: FORTALECER a gestão do municipal do SUAS.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Gestão municipal do SUAS fortalecida
Gestão Metas 2018 2019 2020 2021
Equipar adequadamente a SEMAS e demais equipamentos com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.
SEMAS e
equipamentos
equipados
x x x x
Garantir recursos humanos necessários a todos os níveis de proteção e sede da SEMAS conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.
100% x x x x
Reestruturação de acordo com orientações do SUAS
SEMAS reestruturada
x x x x
Implementar a política municipal de educação permanente conforme política nacional de educação permanente dos trabalhadores do SUAS.
Política Implementada
x x x x
Implantar e implementar a Vigilância Socioassistencial do SUAS.
Vigilância Socioassistencial implantada
x x x x
88
Fortalecer rede de articulação entre os serviços e os diversos atores do SUAS.
Rede Fortalecida
x x x x
Apoiar tecnicamente as entidades de Assistência Social
100% x x x x
Elaborar lei que regulamente os valores e discipline critérios para repasse de recursos financeiros para as entidades socioassistenciais.
Lei aprovada x
Viabilizar segurança nos espaços físicos da SEMAS e dos serviços ofertados preservando a integridade dos usuários, trabalhadores e do patrimônio.
100% x x x x
Criar comissão de acompanhamento e monitoramento permanente do Plano Municipal de Assistência Social.
Comissão criada
x
9.4 CONTROLE SOCIAL
OBJETIVO: Apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, como forma de democratizar a gestão.
DIRETRIZ: FORTALECER o controle social do SUAS.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Controle social do SUAS fortalecido
Controle Social Metas 2018 2019 2020 2021
Garantir estrutura física em local adequado
para todos os Conselhos. 100% x x x x
Equipar adequadamente com veículo,
mobiliários, recursos tecnológicos, dentre
outros.
100% x x x x
Garantir recursos humanos necessários
conforme orientações técnicas. 100% x x x x
Garantir a capacitação permanente e
continuada dos Conselhos. 100% x x x x
Divulgação das ações de importância dos
Conselhos. 100% x x x x
Garantir a aplicação dos índices de recursos
do IGD –SUAS e IGD – PBF ao CMAS 100% x x x x
Viabilizar a realização de conferências
municipais contemplando pré-conferências
em localidades previamente pactuadas.
Conferências
realizadas x x
89
Viabilizar recursos financeiros para custear
despesas dos Conselheiros tanto
governamentais quanto da sociedade civil
em eventos oficiais fora do município.
Despesas
custeadas x x x x
10. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Recursos Humanos: Secretaria Municipal de Assistência Social
Categoria Profissional de
acordo com a NOB – RH – SUAS
Quantitativo de RH
existente
Coordenadores de Serviços 14
Assistente Social 44
Psicólogo 9
Advogado 1
Terapeuta ocupacional 1
Educador Social 20
Agente Administrativo 69
Encarregados do SCFV 14
Estagiários/aprendizes 62
Outros 234
Total 501
Recursos Financeiros
Para melhor visibilidade aos recursos financeiros e ações técnicas consultar o link abaixo:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/transparencia/lrf/ppa/i30ppa2018-2021.pdf
11. MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO
90
As ações de Assistência Social podem ser classificadas, em termos de fontes de
financiamento, em três grupos:
• No primeiro grupo estão as ações dos órgãos governamentais – Federais, Estaduais ou
Municipais, que são financiadas por recursos públicos.
• No segundo grupo estão as ações de organizações não-governamentais também
financiadas por recursos públicos.
• No terceiro grupo estão as ações de organizações não-governamentais ou de instituições
que são financiadas através de pessoas jurídicas ou físicas.
No que diz respeito ao financiamento com recursos públicos, o artigo 30 da Lei Orgânica da
Assistência Social - LOAS determina: “É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados
e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva instituição e funcionamento de:
I – Conselhos de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;
II - Fundo de Assistência
III – Plano de Assistência Social.
A exigência para existência de um Fundo Municipal de Assistência Social está de acordo
com o que diz a LOAS em seu artigo 6º: “As ações na área de assistência social são organizadas
em sistema descentralizado e participativo.”
A “descentralização” implica em que as decisões sejam tomadas em nível estadual e,
principalmente, municipal. Daí a necessidade de decisão sobre os recursos em nível municipal.
O “participativo” implica em que tais decisões sejam tomadas com participação de vários
segmentos da sociedade, o que se dá por meio do Conselho Municipal de Assistência Social.
Assim, o objetivo do Fundo Municipal de Assistência Social é que os recursos federais e
estaduais sejam geridos em nível municipal e de forma participativa.
A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto tem PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA para a SEMAS
no exercício de 2018, de acordo com a LOA – Lei Orçamentária Anual, de R$ 63.052.846,00.
12. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Este Plano de Assistência será avaliado e aperfeiçoado ao longo do desenvolvimento
das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e aprimorar suas ações.
Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará conforme as
condições que se estabelecerem no âmbito das oportunidades da assistência social nas três
91
esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de outros, de acordo com o
que for preconizado pela Política de Assistência Social.
Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de
monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar a
atualização do Plano Municipal.
Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social e ao Conselho Municipal de
Assistência Social o acompanhamento das metas e ações previstas neste documento, assim
como a avaliação anual dos objetivos atingidos e metas a serem repactuadas.
13. ESPAÇO TEMPORAL DE EXECUÇÃO
O Plano Municipal de Assistência Social tem seu período de execução de 2018 a 2021.
14. APROVAÇÃO DO CMAS
Parecer do CMAS: Aprova o Plano Municipal de Assistência Social – 2018 – 2021.
Data da reunião: 09/10/2018.
Resolução nº: 10/2018, publicada no DOM no dia 16/10/2018.
92
QUADRO 1 – REDE SOCIOASSISTENCIAL
N°
Nome Unidade de Execução
Classif
Listar os Serviços, Programas, Projetos ou Benefícios
Prestados Público
Endereço Completo Telefone / E-mail
Situação
Regularizada
Sim Não
01 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 01 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Marcondes Salgado,253
Centro- (16) 36106495
1 X
02 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 02 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Virgilio Antonio Simionato,
315
Conjunto Habitacional Avelino
Palma
(16)39748005
1
x
03 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 03 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Rua Rio Grande do Norte,
637- Ipiranga (16)39667280
1 x
04 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 04 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Antônio José Bernardes, 10'
(16)39753418
1 x
05 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 05 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Oswaldo Aranha, 488
Parque Ribeirão Preto
(16)39640819
1 x
93
06 Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS 06 1
PAIF, Benefícios Assistenciais,
Programas de Transferência de
Renda
Famílias e indivíduos em
situação de
vulnerabilidade social
R. Benedicto Jacinto de Souza,
n° 330 – Florestan Fernandes
Parque Ribeirão Preto (16)3630-
2385
1 x
07
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Núcleo da Criança
e do Adolescente de Bonfim
Paulista
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
Rua Via do Rosário 4.700S/N Vila Faiane fone (16 ) 39721084
1 x
08
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
- Presidente Dutra
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Angelo Romano, 186 –
Presidente Dutra (16)36224437 1 x
09
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Adelino Simione
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
Av. General Euclydes de
Figueiredo, 278 –
Adelino Simione (16)36380474
1 x
10
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
R. Clemente Santili, s/n
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Itu, 1120 –
Vila Mariana
(16)36286461
1 x
11
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Horto Municipal
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
Av. Manoel Antonio Dias
Jd. Marchesi (16)36374747 1 x
94
11
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Branca Sales
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Nadin Latuf, 170
Branca Sales (16)36204999 1 x
12
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Cynira Said
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Pedro Colino, 271
Leo Gomes de Morais
(16)36280030
1 x
13
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Jd. Marchesi
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Clemente Santilli, s/n
Jd. Marchesi (16)39197354 1 x
14
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Maria Nilde Mascellani
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Cruz e Souza, 3100
Parque Ribeirão Preto
(16)36376224
1 x
15
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Estação do Alto
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. João Delibo, s/n –
Estação do Alto (16)36382649 1 x
16
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Vila Albertina
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Rio Xingu, 495 –
Vila Albertina (16)36222536 1 x
95
17
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
CAIC
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Antonio Fornielles, 248
Jd. José Sampaio Jr.
(16)36393336
1 x
18
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Adão do Carmo Leonel
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Antonio Vicco, 195
(16)36375494 1 x
19
Centro de Convivência da Criança e
do Adolescente – Adolescente –
Núcleo da Criança e do Adolescente
Marincek
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes
R. Roberto Michellin, 95
(16)36226828 1 x
20
Centro de Convivência do Idoso –
Núcleo de Atendimento a Terceira
Idade
1 Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos Idosos
Av. Saudade, 2182 – Campos
Elíseos
(16)36262070
1 x
21 Centro De Referência Especializado
De Assistência Social - Creas I 2
- Serviço de proteção e
atendimento especializado a
famílias e indivíduos – PAEFI
- Serviço especializado em
abordagem social
crianças, adolescentes,
jovens, adultos, idosos e
famílias
R. Augusto Severo, 819 Casa 1 –
Vila Tibério
Telefone: (16)3611-6000
1 x
22 Centro De Referência Especializado
De Assistência Social - Creas II 2
- Serviço de proteção e
atendimento especializado a
famílias e indivíduos – PAEFI
- Serviço especializado em
abordagem social
crianças, adolescentes,
jovens, adultos, idosos e
famílias
R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo
Correa de Camargo
Telefone: (16)3624-2388
1 x
96
23 Centro De Referência Especializado
De Assistência Social - Creas III 2
- Serviço de proteção e
atendimento especializado a
famílias e indivíduos – PAEFI
- Serviço especializado em
abordagem social
crianças, adolescentes,
jovens, adultos, idosos e
famílias
R. Egídio Bacalat, 165 – Jd
Palmeiras II
Telefone: (16) 3965-3974
1 x
24
Centro De Referência Especializado
Para População Em Situação De Rua
- Centro Pop
2
- Serviço especializado para
pessoas em situação de rua
- Serviço especializado em
abordagem social
crianças, adolescentes,
jovens, adultos, idosos e
famílias
R. Casa Branca, 1655- Vila Brasil
(16) 3931-4084
1 x
25 Núcleo de Atendimento
Especializado ao Idoso 2
- Serviço de proteção social
especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias
- Outro - Atendimento
Emergencial ao Idoso para
Orientação/Encaminhamento
idosos, seus familiares e
cuidadores
R. Doutor Edgar Cajado, 400
Campos Elíseos
(16) 3917-0323
1 X
26
Ceci - Centro Especializado de
Convivência para o Idoso - "Rosa
Gileno Tacio"
2
- Serviço de proteção social
especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias
idosos, seus familiares e
cuidadores
R. Doutor Edgar Cajado, 400
Campos Elíseos
(16) 3626-3899
1 X
27
Centro "Novo Dia" de Referência
para o Idoso - "Maria da Silva -
Dona Germana"
2
- Serviço de proteção social
especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias
idosos, seus familiares e
cuidadores
R. Dina Sassi Steagall, 735
Jd. Juliana
(16) 3964-0773
1 X
97
28
Núcleo de Atendimento
Especializado ao Adolescente em
Conflito com A Lei
2
- Serviço de proteção social a
adolescentes em cumprimento
de medida socioeducativa de
Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC)
- Outro - Serviço Inicial e Estudo
Social ao Adolescente a quem se
Atribua Autoria de Ato
Infracional
adolescentes
R. Alice Além Saadi, 950
Nova Ribeirânia
(16) 3603-1198
.com.br
1 X
29 Núcleo de Atendimento
Especializado à Mulher 2
- Outro - Orientação e
Encaminhamento à Mulheres e
Articulação com a Rede
mulheres em situação
de
violência
Rua João Arcadepani Filho, 400 -
Ribeirânia
(16)3603-1191
1 X
30 Departamento de Proteção Social
Especial 2
- Outro - Serviço de Denúncia 24
Horas para Denunciar
Situações de Violação de
Direitos de Pessoas e Famílias.
famílias
R. Augusto Severo, 819 Casa 3 –
Vila Tibério
Telefone: (16)3611-6000
1 X
31 Divisão de Assistência Jurídica 2 - Outro - Serviço de Assistência
Jurídica famílias
R. Augusto Severo, 819 Casa 5 –
Vila Tibério
(16)3611-6000
r
1 X
32 SPPD - Seção de Programas para
Pessoas com Deficiência 2
- Serviço de proteção social
especial para pessoas com
deficiência, idosas e suas famílias
- Outro - Atendimento Inicial de
Pessoas com Deficiência
pessoas com
deficiência, seus
familiares e cuidadores
R. Dom João VI, 115
Campos Elíseos
(16)3610-5138
1 X
98
33 Saica - Acolhimento Institucional
Para Crianças e Adolescentes 3
- Serviço de acolhimento
institucional - Abrigo
institucional
crianças e adolescentes
R. Genoveva Onofre Barban,
851 – Planalto Verde
(16) 3975-8920
1 x
34 Casa de Passagem Ribeirão Preto 3
- Serviço de acolhimento
institucional - Casa de passagem
para Pessoas em situação de rua
famílias e indivíduos
R. Caçapava, 34 – Jd. Salgado
Filho
(16) 3961-1801
1 x
35 Abrigo Renascer 3 - Serviço de acolhimento
institucional Homens e famílias
Rua Mogi Mirim, 45 – Jd.
Salgado Filho
(16) 3961-1801
1 x
36 Abrigo Esperança 3 - Serviço de acolhimento
institucional Mulheres e famílias
Rua Mirassol, 155 – Jd. Salgado
Filho
(16) 3961-1801
1 X
37 Condomínio Vila Dignidade - "Dejair
Gonçalves de Andrade" 3
- Serviço de acolhimento em
república idosos
R. Rubem Ubida, 670 – Jd.
Botânico
(16) 3016-2094
m.br
1 X
38 Casa Abrigo da Mulher - "Nilda
Rocha Simões" 3
- Serviço de acolhimento
institucional - Abrigo
institucional
mulheres em situação
de
violência
Campos Elíseos
99
39 Residência Inclusiva 3
- Serviço de acolhimento
institucional - Abrigo
institucional
Pessoas com deficiência
Rua Antônio Ventura de Araújo,
120 – Central Parque
(16)3611-6000
1 x
40 Centro Voluntariado de Ribeirão
Preto 1
Serviço de proteção básica no
domicílio para pessoas idosas. idosos
A. Caramuru, 368 – Jardim
Sumaré
fone: 36351739
1 x
41 ABRAPEC – Associação Brasileira de
Assistência as Pessoas com Câncer 1
Serviço de proteção básica no
domicílio para pessoas com
deficiência.
Pessoas com deficiência
Rua: Comandante Marcondes
Salgado, 510 – Centro
fone: 35160800
1 x
42 PROJETO GABI 1
Serviço de proteção básica no
domicílio para pessoas com
deficiência.
Pessoas com deficiência
Av. Presidente João Goulart, n.
484 – Geraldo de Carvalho
1 x
43 Instituto de Desenvolvimento Social
CAMINHANDO COM AMOR 1
Serviço de proteção básica no
domicílio para pessoas com
deficiência.
Pessoas com deficiência
Rua: Américo Batista, n. 2825 –
José Sampaio
om
1 x
44 Associação Beneficente Espírita
Nave da Saudade 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua: Maria Cândida, 762 -
Jardim Zara
fone: 36271325
1 x
100
45 Alvorada Associação Amigos de Boa
Vontade 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua Alfredo Baldo, 41 - Jardim
do Trevo
fone: 36170919
1 x
46 Associação Programa de Mãos
Estendidas 4 Defesa e Garantia de Direitos mulheres
Rua: José Aissum, 829 – Castelo
Branco. 1 x
47 Associação São Francisco de Assis
Gewo Haus
1
2
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Serviço de proteção social à
adolescentes em cumprimento
de medida socioeducativa (L.A)
Crianças e adolescentes
Adolescentes
Rua Conego Fernandes Pinheiro,
486 - Vila Virgínia
Fone: 39141133
1 x
48 Centro de Orientação e Integração
e Assistência Social - CORASSOL
1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e Adolescentes
Rua Legionário Mauricio, 69 - V
Pompéia
Fone/Fax: 3934-9998
1 x
101
49 CARIB
1
3
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
Crianças e Adolescentes.
Família Acolhedora
Crianças e Adolescentes
Rua: Ametista n.920 – Campos
Elíseos
1 x
50 Centro Social Marista Ir. Rui
Leopoldo Delpine- ABEC 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e Adolescentes
Av. Manoel Antônio Dias, 2155 -
Parque Ribeirão Preto
Fone: 3919-3939
1 x
51 Centro Renovado Cristão ensino
Integral - CRECEI 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Praça das Tecnologias, casa 15 -
Alexandre Balbo II
3975-1535
1 x
52 Centro Espírita Aprendizes do
Evangelho 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua: Machado de Assis, 260 –
Vila Tibério
Fone: 32894080
1 x
53 Comunidade Totus Tuus 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
pessoas idosas.
Idosos
Rua: Luís Mestriner, nº 38 -
Alexandre Balbo II
Fone: 36396865
comunidadetotustuus@hotmail.
com
1 x
54 Fraternidade Solidaria São Francisco
de Assis – FRASOL 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua: Floriano Leite Ribeiro, 345
- Parque Ribeirão Preto
Fone: 3637-0404
1 x
102
55 Fraterno Auxilio Cristão da Cidade
Rib. Preto - FAC 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua Imigrantes Japoneses,1065
– Pp Ribeirão fone39194219
om.br
1 x
56
Fundação Waldemar Barnsley
Pessoa – Lar Irma Isolina Spagnol
1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes.
Rua: Américo Biscaro, s/n
Alexandre Balbo II
fone: 36391446
1 x
57 Lar da Criança e Creche Vinde
Meninos 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua General Câmara, 3427 -
Jardim Jandaia
Fone: 3622-0614
1 x
58 Associação Lar Espirita Casa de
Caridade Padre Cícero 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Av. Barão do Bananal, 492 -
Jardim Anhanguera
Fone: 34461791
1 x
59 Legião da Boa Vontade - L.B.V. 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua Rio de Janeiro, 383
Campos Elíseos
Fone: 36100006
1 x
60 Núcleo Espírita Renovação e Luz 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes
Rua: Apa, 480 - Monte Alegre
Fone: 32368324
m
1 x
103
61 Organização Cidadania Ativa - OCA
1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Promoção e Inclusão no
Mercado de Trabalho
Crianças e adolescentes
Adolescentes
Rua: Barão de Mauá, 1468
Vila Virginia
fone: 36651486
r
Rua: Antônio Xavier Saad, n. 465
– Lagoinha
1 x
62 Organização Comunitária Santo
Antônio Maria Claret
1
1
2
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Serviço de proteção social à
adolescentes em cumprimento
de medida socioeducativa (L.A
Crianças e adolescentes
Adolescentes
Adolescentes
Rua Tupinambá, 1605 - Vila
Recreio
Fone/Fax: 3622-4830
1 x
63 Organização Vida Nova Casa das
Mangueiras 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e Adolescentes
Rua Tupinambá, 1457 - Vila
Recreio
Fone/Fax: 3622-2141
r
1 x
104
64 Instituto Crescer Cidadão 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e Adolescentes
Rua Capitão Luiz Rufo, 29 -
Quintino Facci I
Fone: 3996-8653
1 x
65 Instituto Limite
1
2
2
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes
Serviço de proteção social à
adolescentes em cumprimento
de medida socioeducativa (L.A)
Serviço de Abordagem Social
Crianças e Adolescentes
Adolescentes
Crianças, adolescentes,
jovens, adultos, idosos e
famílias
Rua Euclides Vitorino da Silva, n.
266 – Jardim São José
Rua: Américo Brasiliense n.
1250 – Centro
Rua: Minas n. 353 – Campos
Elíseos
1 x
66 Sociedade Beneficente Evangélica
de Rib. Preto – SOBERP
1
Promoção e Integração ao
Mercado de Trabalho
Adolescentes
Rua: Guarujá, 84
Jardim Paulista
Fone: 3919-1900
1 x
67 IAPE - Instituto de Apoio a
Programas de Estágio e Aprendiz 1
Promoção e Integração ao
Mercado de Trabalho
Adolescentes
Rua: Altino Arantes n. 1744 –
Jardim Sumaré
1 x
68 CIEE - Centro de Integração
Empresa Escola 1
Promoção e Integração ao
Mercado de Trabalho
Adolescentes
Rua: Inácio Luís Pinto n. 388 –
Jardim Califórnia 1 x
105
69 Sociedade Espirita Obreiros do Bem 1
Serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos para
crianças e adolescentes.
Crianças e Adolescentes
Rua Guy Saad Salomão, 880
- Parque Ribeirão Preto
Fone: 3919-0723
1 x
70 AMA - Associação dos Amigos do
Autista 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Rua Nélio Guimarães, 184 -
Jardim São Luís
Fone: 3421-9320 / 3623-
4905
1 x
71 Associação de Apoio ao Psicótico 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Av. Alice de Moura
Braghetto, 255 - City
Ribeirão
Fone: 32368948
1 x
72 Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de Rib. Preto – APAE 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Rua Coracy de Toledo Pizza
571 - Ribeirânia
Fone: 3512-5200 / 3512-
5209
1 x
73 Associação Def. Visuais Rib. Preto –
ADEVIRP 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Av Leais Paulista, 706 - Jd
Iraja
Fone: 3916-3968 / 3916-
4655
br
1 x
106
74 Cantinho do Céu 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Rua Rio Verde, 357 - Vila
Albertina
Fone: 3622-4543
1 x
75 Centro Ann Sullivan do Brasil 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Av. Francisco Massaro
Farinha, 333 - Ribeirânia
Fone: 3632-8997
r
1 x
76 Centro de Atividade Educ. Especial
de Ribeirão Preto – CAEERP 2
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
Rua Luiz Carlos Vitorazi,
180 - Planalto Verde
Fone: 3633-2490
1 x
77
ABRACCIA – Associação Brasil de
Combate ao Câncer Infantil e
Adulto
3 Casa de Passagem Infantil e Adulto
Rua Visconde de Inhaúma
n. 1279 – Centro
1 x
78 Grupo de Apoio à Criança com
Câncer
2
3
Atendimento à pessoa com
deficiência, idosos e suas
famílias.
Casa de Passagem
pessoa com deficiência,
idosos e suas famílias
crianças e adolescentes
Rua: Professor Pedreira de
Freitas, casa 06 - Campus
da USP
Fone: 3602-3508
gaccribeiraopreto@yahoo.
com.br
1 x
79 Assistência de Caridade Vicentina 3 Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Rua João Clapp 521 -
Campos Elíseos
Fone: 39611182
assistenciavicentina@hotm
ail.com
1 x
107
80 Associação de Caridade Santa Rita
de Cassia 3
Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Rua Dr. João Gomes da
Rocha, 509- Jd. Irajá
Fone: 3623-4828
1 x
81 Associação dos Cegos de Ribeirão
Preto 3
Acolhimento institucional para
jovens, adultos e idosos com
deficiência
Idosos
Rua Lafaiete, 897 – Centro
Fone: 3625-7110
1 x
82 Lar dos Velhos da Igreja
Presbiteriana 3
Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Trav. Pura de Paula
Pantozzi, 110
Fone: 3630-3235
1 x
83 Lar Padre Euclides 3 Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Av. Saudade, 1577 -
Campos Elíseos
Fone: 3961-4721
advpaulacamposcosta@gm
ail.com
1 x
84 Sociedade Espirita Cinco de
Setembro 3
Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Rua Tapajós, 2881 –
Ipiranga
Fone/Fax: 3622-4181
1 x
85 Associação Assistencial Maria de
Nazaré – LAR DO VOVÔ ALBANO 3
Acolhimento institucional para
idosos Idosos
Rua Luiz Carlos Vitorazzi n.
130 – Planalto Verde
1 x
86
Grupo de Apoio e Incentivo à
Adoção de Ribeirão Preto – GAIARP
R. Doutor Loiola, 533, sala 01 – Vila
Tibério (Família Acolhedora)
4
Defesa e Garantia de Direitos
Adultos e famílias
R. Doutor Loiola, 533. Casa
1- sala 01 – Vila Tibério 1 x
108
87
Instituto de Desenvolvimento Social
e da Cidadania – INSTITUTO
PROTAGONISMO
1 PROGRAMA CRIANÇA FELIZ Crianças e gestantes
Rua: Major de Carvalho n.
44 – sala 1.
Campos Elíseos
1 X
Tabela de Códigos:
Classificação Situação
1. Proteção Social Básica 1. Ativa, em funcionamento
2. Proteção Social Especial de Média Complexidade 2. Temporariamente desativada
3. Proteção Social Especial de Alta Complexidade 3. Desativada/Fechada
4. Defesa e Garantia de Direitos 4. Nova, em implantação
5. Assessoramento 5. A ser implantada
Assinaturas:
Prefeito Municipal
Gestor Municipal de Assistência Social
Presidente CMAS