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1 PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2018 2021 PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEMAS

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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2018 – 2021

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -

SEMAS

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O Plano Municipal de Assistência Social é o instrumento legal que sistematiza

as ações, estabelece as diretrizes, objetivos e metas, e planeja o processo de

implementação pelo período de 4 anos (2018 a 2021), bem como, contempla serviços,

projetos, programas, benefícios socioassistenciais e fortalecimento dos conselhos, com

a perspectiva da garantia de direitos e exercício de cidadania para quem dela precisa.

A Secretaria Municipal de assistência Social – SEMAS, nos últimos anos, vem

implantando e reordenando Programas, Projetos, Serviços e Benefícios

socioassistenciais e fortalecendo, os Conselhos Setoriais, dando ênfase à participação

da sociedade civil, contando para isso com a importante contribuição dos seus atores

sociais.

Este Plano, contempla o compromisso com a continuidade dos trabalhos

desenvolvidos pela SEMAS em consonância com a Política Nacional de Assistência

Social e a implementação do SUAS.

CARTA DO GESTOR

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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................................... 7 2. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................. 8

2.1 Prefeitura Municipal................................................................................................................... 8

2.2 Órgão Gestor da Assistência Social........................................................................................ 8

2.3 Fundo Municipal de Assistência Social.................................................................................... 9

2.4 Conselho Municipal de Assistência Social................................................................................ 9

2.5 Equipe técnica responsável pela elaboração do PMAS............................................................12

3. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL.............................................................................................13

3.1 Identificação Municipal .............................................................................................................13

3.2 Perfil Demográfico ....................................................................................................................13

3.3 População e Vulnerabilidade.....................................................................................................14

3.4 Condições de Vida, Saúde e Educação....................................................................................15

3.6 Emprego e Renda.....................................................................................................................16

4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS...........................................................................................17

4.1 – Objetivo Geral........................................................................................................................17

4.2 – Objetivos Específicos.............................................................................................................17

5. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS..............................................................................18

6. REDE SOCIOASSISTENCIAL..........................................................................................................18

6.1 – Proteção Social Básica...........................................................................................................20

6.2 – Proteção Social Especial........................................................................................................31

6.3 Cobertura da Rede Prestadora de Serviços (Ver Quadro I) .....................................................65

7. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS E PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA /

SEVIÇOS COMPLEMENTARES ..........................................................................................................65

7.1 Benefícios Assistenciais............................................................................................................65

7.2 Programas de Transferência de Renda....................................................................................66

7.2.1 Programa Bolsa Família...................................................................................................67

7.2.2 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.................................................................67

7.2.3 Programa Renda Cidadã ................................................................................................68

7.2.4 Programa Ação Jovem.....................................................................................................68

7.2.5 Programa Estadual Amigo do Idoso – Cartão Amigo do Idoso........................................69

7.2.6 Programa de Apoio Alimentar..........................................................................................69

7.2.7 Programa Municipal de Auxílio Financeiro para Famílias, Crianças e Adolescentes Carentes

de Recursos Materiais............................................................................................................................69

7.2.8 Programa Família Substituta e Acolhedora......................................................................70

8. Programa e Projetos Municipais.....................................................................................................70

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8.1 Centro de Qualificação Social e Profissional...........................................................................70

8.2 Banco de Alimentos – Central de Alimentos e Nutrição..........................................................71

8.3 Casamento Comunitário..........................................................................................................71

8.4 Programa de Atendimento e Assessoria as Entidades Sociais...............................................72

8.5 Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher.....................................................................73

8.6 Assistência Jurídica.................................................................................................................74

8.7 Fale Assistência Social – FAS.................................................................................................75

8.8 Parceria na Gestão do Cartão Recomeço...............................................................................76

8.9 Parceria na Gestão do Viva Leite............................................................................................76

8.10 – Parceria na Gestão do PRONATEC...................................................................................77

8.11 Parceria na Gestão do Programa Criança Feliz no SUAS ...................................................78

9. ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2014 – 2017......................................................78

9.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA.................................................................................................78

9.1.1 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA...................80

9.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL............................................................................................82

9.2.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE...................................82

9.2.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE.....................................84

9.2.3 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL..............86

9.3 GESTÃO.................................................................................................................................87

9.4 CONTROLE SOCIAL..............................................................................................................88

10. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS................................................................................89

11. MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO....................................................................89

12. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...........................................................90

13. ESPAÇO TEMPORAL DE EXECUÇÃO.....................................................................................91

14. APROVAÇÃO DO CMAS...........................................................................................................91

Parecer do CMAS.......................................................................................................................91

Data da Reunião.........................................................................................................................91

Ata nº..........................................................................................................................................91

Resolução nº..............................................................................................................................91

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INTRODUÇÃO

O Conselho Nacional de Assistência Social, por meio da Resolução CNAS n° 145,

de15/10/2004, e Resolução CNAS n° 33, de 12/12/2012, definiu o marco conceitual da

Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e as bases para a organização do Sistema

Único de Assistência Social (SUAS), nas quais os municípios têm por responsabilidade a

gestão e execução de serviços e benefícios socioassistenciais, e a obrigatoriedade na

construção do PMAS - Plano Municipal de Assistência Social - 2018 / 2021.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), tem pautado suas ações

no atendimento a estas disposições buscando compor com a Secretaria Estadual de

Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para

acompanhar as mudanças históricas que estão sendo realizadas na política pública de

assistência social em todo o pais, se propondo a discutir as alterações necessárias na Lei

Orgânica para instituir o Sistema Único de Assistência Social do Município.

A gestão Municipal da Assistência continua tendo ao longo do próximo quadriênio

os seguintes desafios:

1) Equacionar as exigências dispostas na NOB-SUAS/RH, para a constituição das

equipes mínimas dos serviços socioassistenciais, com o grande déficit de recursos

humanos, existente em função do município ter atingido o Limite Prudencial da Lei de

Responsabilidade Fiscal. Este desafio, desponta como condição comum aos municípios de

grande porte, ás metrópoles e megalópoles, que vivem a sobrecarga de tarefas e

responsabilidades públicas, no atendimento as demandas de expansão do SUAS em

contraposição a insuficiência de RH, que tem levado a vazão estratégica de compor o

financiamento da rede ´privada de assistência, como potencializador dos serviços que não

são de execução exclusiva do poder público.

2) efetuar a revisão de todo o organograma da Secretaria, adequando cargos,

funções e serviços ás nomenclaturas e atribuições dispostas na NOB-SUAS/RH, que devem

ser organizadas seguindo as característica fundamentais do Sistema Único de Assistência

Social.

3) Criar efetivamente a Vigilância Socioassistencial, enquanto instrumento de

trabalho permanente, e fonte primária de referência para qualquer ação da Política de

Assistência, rompendo desta forma, ações fragmentadas, planejando com base no

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conhecimento e estudo da realidade, permitindo o monitoramento e a avaliação das ações

para garantir a qualidade dos serviços.

Na construção do Plano foram contempladas as propostas referendadas na última

Conferência Municipal da Assistência Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos

Direitos do Idoso, do Reordenamento dos Serviços para Pessoas em Situação de Rua e do

Reordenamento da Rede de Acolhimento de Crianças, Adolescentes e Jovens em medida

de Proteção e do Reordenamento dos SCFV.

A XI Conferência Municipal de Assistência Social com o Tema Garantia de Direitos

no Fortalecimento do SUAS, definiu como prioridades para o Município:

1) Revisar a Lei Municipal de Benefícios Eventuais e ampliar a legislação

pertinente à Benefícios Eventuais, como por exemplo o Aluguel Social, entre

outros.

2) Fortalecer e efetivar a rede socioassistencial. Investir em equipamentos e

ampliar o número dos CRAS, CREAS e SCFV consequentemente aumentar a

equipe de referência (respeitando o previsto pela NOB/RH-SUAS), buscando

dar concretude à política e acesso aos direitos socioassistenciais, através da

realização de concursos públicos, garantindo a qualidade dos serviços de

assistência social.

3) Criar a vigilância socioassistencial e condicionar a transferência de recursos

financeiros aos indicadores mostrados por ela, com equipe técnica efetiva, de

acordo com a NOB-RH.

4) Ampliar o atendimento da central de Cadastro Único para garantir maior

agilidade do acesso dos munícipes aos seus direitos sociais

5) Investir em capacitação continuada dos trabalhadores do SUAS.

6) Revisar os programas de transferência de renda em âmbito municipal (valores,

vagas, critérios, quantidade, finalidades, etc.)

7) Efetivar o aumento do orçamento anual para a Assistência Social do município,

definido por lei, com objetivo de atingir destinação de 5% em nível municipal,

conforme já pactuado nas últimas três Conferências Municipais de Assistência

Social.

8) Dar total transparência aos recursos e repasses recebidos pelo FMAS com

gestão participativa de trabalhadores e usuários.

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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

1. APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Assistência Social 2018 – 2021 vem atender a recomendação legal

estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), no campo da

Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 07

de dezembro de 1993, que exige pelo artigo 330, alínea III, que os Municípios, Estados e Distrito

Federal instituam o Plano de Assistência Social. A Resolução n°. 182, de 20 de julho de 1999,

do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1° define que os Planos de

Assistência Social serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para

Estados quanto para Municípios. O Parágrafo Único deste artigo, explicita que os planos

contemplarão o segundo ano da gestão governamental em que foram elaborados e o primeiro

ano da gestão seguinte. Conforme a Norma Operacional Básica da Assistência Social –

NOB/SUAS, os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de planejamento

técnico e financeiro da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social –

SUAS, nas três esferas de governo, tendo como parâmetro o diagnóstico social. Ainda de acordo

com a PNAS/04, “O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico

que organiza, regula e norteia a execução da Política Nacional de Assistência Social –

PNAS/2004 na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Sua elaboração é

de responsabilidade do órgão gestor da política, que o submete à aprovação do Conselho de

Assistência Social, reafirmando o princípio democrático e participativo”.

A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, caracterização

da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e prioridades deliberadas;

as ações estratégicas correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os

recursos materiais, humanos e financeiros; os mecanismos e fontes de financiamento; a

cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de

execução.

Este processo foi realizado através de pesquisa documental, reuniões, oficinas temáticas e

avaliação in loco envolvendo todos os atores da política, que são: gestor, profissionais e

trabalhadores do SUAS, entidades parceiras, diretores dos departamentos da SEMAS, usuários

e Conselho Municipal de Assistência Social, como forma de garantir a democratização de

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informações e construção de propostas que venham ao encontro das reais necessidades do

município.

2. IDENTIFICAÇÃO

MUNICÍPIO: Ribeirão Preto

NÍVEL DE GESTÃO: PLENA PORTE POPULACIONAL: Grande

PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2018 a 2021

2.1 – Prefeitura Municipal

Nome do(a) Prefeito(a): Antonio Duarte Nogueira

Documento de Identidade: 13.769.883-5 CPF: 048.048.818-59

Mandato do(a) Prefeito(a): Início 01/01/2017 Término 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Praça do Rio Branco, s/n

CEP: 14040-140 Telefone: (16) 3977 9000 Fax: (16) 3635 5533

E-mail: [email protected]

Site: www.ribeiraopreto.sp.gov.br

2.2 - Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: SEMAS- Secretaria Municipal de Assistência Social

N° da Lei de Criação do Órgão: 4.126 Data de Criação: 17/05/1982 - Alterada pela Lei

2.154 de 02/01/2007

Responsável: Carlos César Barbosa

Ato de Nomeação do(a) Gestor(a): Portaria nº. 0009 Data da nomeação: 01/01/2017.

Endereço: Rua Augusto Severo, nº819

Bairro: Vila Tibério Cep: 14050-350

Telefone: (16) 3611 6000 Fax: (16) 3611 6019

E-mail: [email protected]

Site: www.ribeiraopreto.sp.gov.br

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2.3 – Fundo Municipal de Assistência Social

Nº da Lei de Criação: nº349 Data da Criação: 27/05/1994

Nº do Decreto que regulamenta o Fundo: 001 Data: 13/01/1966

Nome do gestor do FMAS: : Carlos César Barbosa

Lotação: Secretaria Municipal de Assistência Social

Nome do ordenador de despesas do FMAS: Carlos César Barbosa

2.4 - Conselho Municipal de Assistência Social

Nº da Lei de Criação: 349 /94 Data da Criação: 14/06/1994

Endereço do CMAS: Rua: Visconde de Abaeté, nº 232

Bairro: Jardim Sumaré Cep: 14.015-050

Telefone: (16) 3941-0119 Fax: (16) x.x.x.x.

E-mail: [email protected]

Nome do(a) presidente(a): Maria Élide de Conti Travain

Nome do Secretário(a) executivo(a): Regina Aparecida Furlan Volpe

Nº total de membros: 18

Go

ve

rnam

en

tal

Nome do(a) Conselheiro(a) Representatividade Titularidade

CAROLINA FERRARI MORETTO

Poder Público

Titular/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica

JOANA DALVA SABINO VIEIRA SEMPRINI

Poder Publico

Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica

MAYRA FERNANDA CAPATO MACHADO FERREIRA FERNANDES

Poder Público

Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica

URSULINA CARAMORI GUERRA PINHEIRO

Poder Público

Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Básica

MARIA ÉLIDE DE CONTI TRAVAIN

Poder Público

Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social /Proteção Social Especial

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RENATA CRISTINA CORREA DA SILVA

Poder Público

Suplente/Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial

MARLENE DOMINGUES DOS SANTOS

Poder Público

Titular/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial

EDNA MARTA CINTRA WREDE

Poder Público

Suplente/ Representante Secretaria Municipal de Assistência Social/Proteção Social Especial

ANA CAROLINA DE PICOLI DE SOUZA CRUZ

Poder Público

Titular/Representante da Secretaria Municipal de Educação

WANDA MARIA PIERASSO

Poder Público

Suplente/ Representante da Secretaria Municipal de Educação

MIRIAM PINHEIRO PICADO

Poder Público

Titular/Representante Secretaria Municipal da Saúde

DANIEL RICARDO DE OLIVEIRA

Poder Público

Suplente/Representante Secretaria Municipal da Saúde

MARIA IGNÊS GONÇALVES FARINHA

Poder Público

Titular/Representante Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública

NILVA ELENA ALVES E SILVA

Poder Público

Suplente/ Representante Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública

MARISA DINIZ IGNÁCIO ANTONIO

Poder Público

Titular/Representante Secretaria Municipal da Fazenda

EDNÉA ELIANA DOS SANTOS

Poder Público

Suplente/ Representante Secretaria Municipal da Fazenda

MARLENE DE LORENZI MARQUES

Poder Público

Titular/Representante Secretaria Municipal de Governo

VANEIDE DOMENEGUETTI DESSOTI

Poder Público Suplente/Representante Secretaria Municipal de Governo

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o G

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Nome do(a) Conselheiro(a) Representatividade Titularidade

PAULA FONSECA PIVETA

Sociedade Civil

Titular/Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social

PATRÍCIA GENTIL MEDEIROS GARCIA

Sociedade Civil

Titular/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social

LUIS ANTONIO JORGE DE CASTRO

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social

KAREN MICHELE SGOBBI

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Trabalhadores ou Organização de Assistência Social

MARIA ZULEIKA ZANETTI BARREIRA

Sociedade Civil

Titular/Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

MARIA HELENA DE LIMA

Sociedade Civil

Titular/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

DEISE BEATRIZ AP. DE SOUZA DA SILVA

Sociedade Civil

Titular Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

TEREZINHA FERREIRA DOS SANTOS SACELLI

Sociedade Civil

Titular / Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

NADIR APARECIDA FERNANDES

Sociedade Civil

Titular / Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

VERA LUCIA MAIA

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

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AMANDA CRISTINA DE SOUZA AMORIM

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

ELIZABETI DE ARQUILAU PETRONILHO

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

GABRIELLE OLIVEIRA SALGARELLE

Sociedade Civil

Suplente/Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

YVETTE AP. DO NASCIMENTO

Sociedade Civil

Suplente/ Representante dos Usuários ou Organização de Usuários de Assistência Social

CARINA CRISTIE VIEIRA

Sociedade Civil

Titular/Representante de Entidade Organização de Assistência Social

LUCIMARA RITA DOS SANTOS FERREIRA DA SILVA

Sociedade Civil

Titular/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social

EVANILDO PEREZ

Sociedade Civil

Suplente/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social

OLINDA SOMMER FONSECA

Sociedade Civil

Suplente/ Representante de Entidade Organização de Assistência Social

2.5 – Equipe técnica responsável pela elaboração do PMAS:

NOME FUNÇÃO/CARGO

Joana Dalva Sabino Vieira Semprini Diretora da Proteção Social Básica

Marlene Domingues dos Santos Diretora da Proteção Social Especial

Ivana Cristina Moretti Coordenadora do CREAS II

Eliane Vecchi Pereira Coordenadora do CRAS I

Aparecida Conceição Alves Belchior Assistente Social do CREAS III

Regina Aparecida Furlan Volpi Secretária do CMAS

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3. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

1 – Identificação Municipal

O município de Ribeirão Preto está localizado na região Nordeste do Estado de São Paulo, situado

a 21º 10’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, dista à 313 km da capital e à706 Km de

Brasília. Ocupa uma área de 650 km², sendo que 157,50 km² estão em perímetro urbano, 172,18 km²

constituem área de expansão urbana e 320,32 km² constituem zona rural. É o município referência de

uma região administrativa, composta por mais 24 municípios.

2) Perfil Demográfico

Atualmente tem uma população estimada em 661.997 habitantes, com taxa de crescimento anual

da população em torno de 1,32%(SEADE/2017), enquanto a média no Estado gira em torno de 0,83%.

Quanto a domicílios particulares permanentes, consta em torno de 229.350 unidades, segundo

dados do SEADE/2017. A densidade demográfica é de 1017,00 hab,/km², segundo SEADE/2017. O Grau

de urbanização é de 99,72% (SEADE/2017.

O território urbano foi acrescido de novos bairros em decorrência da Política Habitacional

Municipal e Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, potencializando os espaços coletivos. O

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município, como polo comercial e agrícola de grande importância, recebe constantemente migrantes

oriundos de diversas regiões do país. Este avanço populacional é preocupante pois torna o município

mais vulnerável à ocupação irregular de áreas frágeis ambientalmente possibilitando a degradação

ambiental e inserindo as populações em áreas de risco, o que requer do gestor maior atenção na

elaboração de um planejamento estratégico a fim de enfrentar tanto os problemas de habitação, como

também os associados aos serviços públicos de iluminação, meios de transportes, esgotamento sanitário,

e os consequentes problemas sociais, que decorrem deste crescimento abrupto, como ocorreu na última

década. Verifica-se ainda que o crescimento populacional, não está ligado diretamente a taxa de

natalidade, e sim ao movimento migratório, que identificamos ser mais acentuado em três frentes, por

pessoas que vem em busca de trabalho, pacientes que vem em busca de tratamento médico, e

estudantes da região e de outros estados, sendo que nos três casos, grande percentual fixa residência,

e não retorna a sua origem.

3) População e Vulnerabilidade: A porcentagem da população com menos de 15 anos é de 17,7% (SEADE/2017), totalizando

117.004 pessoas, porcentagem esta inferior ao índice estadual, de 19,3%. A porcentagem da população

com idade igual ou superior a 60 anos é de 14,9% (SEADE/2017). O índice de envelhecimento é de 84,31

(SEADE/2017) com a razão de dependência de 0,48%, segundo PNUD, 2017. Em comparação com a

razão de dependência estadual, o município de Ribeirão Preto se mostra inferior, justificada pelo

envelhecimento populacional. Associado ao crescimento demográfico, o município tem refletido a

característica mundial do envelhecimento de sua população, resultado da queda das taxas de mortalidade

infantil e natalidade, associada à melhoria da qualidade de vida.

Estas modificações observadas na pirâmide populacional, tem demandando uma maior procura

por serviços de saúde, e um novo olhar da Política de Assistência Social, o que aliás, este é um dos

desafios atuais: a escassez de recursos e serviços para uma demanda crescente, bem como a

necessidade de se equilibrar os investimentos na criança e no idoso, bem como de articular serviços de

assistência e saúde em um mesmo espaço. Também neste aspecto Ribeirão apresenta índices que

superam o estado e a região administrativa, requerendo de todos uma maior atenção à esta faixa etária,

estabelecendo no Plano ações prioritárias para o público idoso.

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4) Condições de Vida, Saúde e Educação

Com a migração do setor econômico, da agricultura para a prestação de serviços, houve uma

inversão da concentração populacional e um grande investimento na urbanização do município, que

atingiu na última pesquisa SEADE 99,72% neste quesito.

Além do investimento em pavimentação, construção e ampliação do Serviços Públicos essenciais,

há uma preocupação constante com a qualidade da água e o tratamento do esgoto e do lixo coletado.

Toda água distribuída no município de Ribeirão Preto é captada através de 109 poços tubulares profundos

que recebem cloro e flúor, O DAERP (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) atende 100%

da população urbana do município. O esgoto é tratado por duas Estações de Tratamento de Esgoto, a

Ribeirão responsável por 85%e Caiçara que recebe os outros 15%. A disposição final do esgoto tratado

é feita nos rios Ribeirão Preto e Rio Pardo, e o lodo gerado pelas duas ETE é encaminhado para o aterro

sanitário no município de Guatapará.

A Coleta de Lixo, segundo informações da coordenadoria de limpeza urbana, é realizada em 100%

do município, a coleta seletiva é de apenas 1%. O volume de lixo produzido por dia gira em torno de 750

toneladas. A destinação final do lixo comum é para o aterro sanitário no município de Guatapará, e o lixo

hospitalar é encaminhado para micro-ondas no município de Jardinópolis. Cerca de 95,61%(SEADE),

dispõe de saneamento básico adequado, e o percentual não atendido, corresponde a propriedades rurais

e assentamentos irregulares.

A Política de Saúde Pública, é desenvolvida de forma descentralizada em cinco regiões com 33

Unidades Básicas de Saúde – UBS e 05 Unidades Básicas Distritais – UBDS, 1 unidade de pronto

atendimento- UPA, tendo ainda na Saúde Mental 03 Centros de Atendimento Psicossocial- CAPS e 01

CAPS-ad (álcool e drogas) e 1 CAPS i – ad. Compõe a rede publica em parceria, dois Hospitais Escola,

vários Centros de Especialidades Médicas, Laboratórios Especializados, um Hospital Psiquiátrico e um

Hospital de Médio Porte que foi municipalizado recentemente.

Na área de ensino e pesquisa destaca-se a presença de um conjunto de nove instituições de

ensino superior e diversos centros de pesquisa. Na pesquisa, a USP campus Ribeirão Preto constitui-se

em um renomado centro de excelência, reconhecido internacionalmente, com inúmeros profissionais

atuando na área de pesquisas médicas e biológicas, além de contar com um amplo conjunto de

laboratórios. Dentre os muitos projetos, destacam-se o sequênciamento genômico, desenvolvimento de

vacinas de DNA, desenvolvimento de aparelhos voltados para a área de fisioterapia, desenvolvimento de

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analgésicos e anestésicos, desenvolvimento de ligas para uso odontológico, dentre outras inúmeras

linhas de pesquisa.

A rede pública é extensa, composta por unidades estaduais, municipais e 24 unidades de

educação infantil que são conveniadas com o município, sendo que muitas destas eram ligadas a SEMAS

e em 2010, foram realocadas na Secretaria Municipal de Educação, permitindo um cofinanciamento mais

expressivo e uma melhor qualidade no atendimento. É uma rede em expansão, e nos últimos anos, foram

implantadas mais 22 unidades municipais.

A habitação também é um dos grandes nós, quando refletimos sobre melhores condições de

vida, atualmente o município contabiliza ainda 53 núcleos de favelas, cortiços com altas taxas de

vulnerabilidade e risco pessoal e social . O que levou o gestor municipal a reativar o Conselho Municipal

de Moradia Popular, e garantir através de dispositivo legal que as casas populares construídas, pelos

Programa Minha Casa Minha Vida, Casa Paulista, parcerias Cohab/CDHU e, principalmente, programa

de Erradicação de Assentamentos Precários devem contemplar os inscritos na Cohab-RP e também as

pessoas que moram em áreas de risco na proporção de 50%, respeitando a reserva legal de unidades

para idosos e pessoas com deficiência. Já foram entregues a população 5.400 unidades de moradia nos

últimos 6 anos, o que traduz cerca de 27.000 pessoas fora das áreas de risco e vulnerabilidade social.

6) Emprego e Renda

Ribeirão Preto possui uma localização privilegiada já que a região é atendida por uma malha viária

integrada aos grandes centros produtores do Estado de São Paulo e de outros estados. A Rodovia

Anhanguera, uma das principais rodovias do estado, liga Ribeirão Preto à Campinas, São Paulo e ao

triângulo mineiro. Outras rodovias interligam Ribeirão Preto a outros estados brasileiros como a Rodovia

Cândido Portinari e Faria Lima que ligam o município ao estado de Minas Gerais e a Rodovia SP-333,

que dá acesso ao norte do estado do Paraná. O município é atendido por uma linha tronco da Ferroban,

que liga, por meio de linhas férreas, Brasília ao Porto de Santos. Desde 1999 está em funcionamento a

Estação Aduaneira do Interior, um porto seco para movimentar, armazenar, e emitir atestados

fitossanitários. O Aeroporto Leite Lopes, que já possui autorização da Agência Nacional de Aviação Civil

para operar com carga aérea internacional, se destaca como uns dos principais aeroportos do estado de

São Paulo, de onde saem, atualmente, doze vôos diários.

Estes e outros fatores fazem com que o município tenha um desenvolvimento acelerado, um polo

de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços. Possui uma economia diversificada,

tendo como principais atividades o comércio e os serviços que atendem a toda região administrativa.

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Destacamos também a importância da área da construção civil, responsável por manter a economia

aquecida, nos últimos meses.

Diante dos aspectos geográficos, econômicos e populacionais observados e analisados, podemos

a priori entender que Ribeirão Preto, é um município de grande porte, com enormes perspectivas de

crescimento, que passa por um período de grande expansão demográfica, necessitando reavaliar o

planejamento geral do município, notadamente nas questões de ocupação do solo, transporte público,

políticas básicas de saúde, educação, e seguridade social.

Quanto à Política de Assistência Social, devemos a partir destes pontos, considerando

principalmente as características demográficas e de renda, focar nossos esforços em aprimorar as

práticas do órgão gestor, alinhando nossas ações a PNAS, priorizando a capacitação, a qualificação dos

serviços, a unificação da linguagem entre a rede pública e privada de assistência, e voltando nosso olhar

para o atendimento das necessidades imediatas, sem perder de vista a importância da construção das

ações a médio e longo prazo, que refletirão em uma sociedade mais justa e menos vulnerável.

4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

4.1. Objetivo Geral:

• Consolidar o Sistema Único de Assistência Social no município de Ribeirão Preto, de forma a

viabilizar a garantia de direitos aos usuários da assistência social nos diferentes níveis de

proteção, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS- 04), a Norma

Operacional Básica (NOB-SUAS), Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE

(Lei nº. 12.594/2012), a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB–RH) e a Lei

Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8.742/93).

4.2. Objetivos Específicos:

• Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Básica, Especial de Média e Alta

Complexidades no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de

Serviços Socioassistenciais do SUAS.

• Implantar novas ações e serviços de acordo com a tipificação e demandas do município tendo

como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 04), a Norma Operacional

Básica (NOB-SUAS), a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH) e a Lei

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Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8.742/93) e Normas Técnicas para o Reordenamento dos

Serviços Socioassistenciais.

• Apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição entre

governo e sociedade civil conforme legislação nacional, estadual e municipal, como forma de

democratizar a gestão.

• Aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política

Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção.

5. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

• Fortalecimento da Proteção Social Básica como espaço de proteção efetiva e prevenção de riscos

e vulnerabilidades sociais.

• Fortalecimento da Proteção Social Especial de Média Complexidade como espaço de proteção,

apoio, orientação e acompanhamento de indivíduos e famílias em situação de ameaça e/ou

violação de direitos.

• Fortalecimento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade como espaço de garantia de

proteção integral, orientação e acompanhamento de indivíduos e/ou famílias com vínculos

familiares rompidos ou fragilizados.

• Fortalecimento do controle social do SUAS.

• Fortalecimento da rede de serviços do SUAS e intersetorialidade com demais políticas.

• Fortalecimento da gestão municipal do SUAS.

5. REDE SOCIOASSISTENCIAL

A rede socioassistencial de Ribeirão Preto é composta por um conjunto integrado de serviços,

executados diretamente pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou em parceria com entidades e

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organizações sociais que compõem de maneira integrada e articulada a rede de serviços de assistência

social do município. A rede pública é composta por 06 CRAS, 15 Centros de Convivência, sendo 14 de

crianças e adolescentes e 01 de Idosos, 01 Centro de Formação, 03 CREAS, 01 Centro Pop, 02 Centros

de Convivência Especializados para Idosos, 03 Núcleos(Idoso, Mulher e Adolescente em Conflito com

a Lei), 01 Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - SAICA, 01 Casa de

Passagem para Adultos e Famílias em Situação de Rua, 01 Casa abrigo da Mulher, 01 Acolhimento em

República para Idosos- Vila Dignidade, 01 Seção de Programas para Pessoas com Deficiência – SPPD

A Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades e organizações não

governamentais estabelecidas no município, devidamente inscritas no Conselho Municipal de Assistência

Social. Tais instituições são parceiras imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.

Ribeirão Preto tem hoje 51 (cinquenta e uma) Entidades e Organizações de Assistência Social, sendo

que algumas delas recebem cofinanciamento municipal, estadual e federal para o exercício de suas

atividades.

Além dos Serviços, programas e projetos que compõe a rede socioassistencial municipal, a

SEMAS responde pela concessão, gestão e/ou orientação às famílias quanto aos Programas de

Transferência de Renda e Benefícios socioassistenciais em duas modalidades:

a) Programas continuados de transferência direta e regular de renda: BPC – Benefício de Prestação

Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência (federal), Bolsa Família (federal), PETI

(federal), Renda Cidadã (estadual), Ação Jovem (estadual), Programa Amigo do Idoso (estadual),

Programa de Apoio Alimentar (municipal), Programa Municipal de Auxílio Financeiro às Famílias,

Crianças e Adolescentes Carentes de Recursos Materiais (municipal) Programa Família Substituta e

Acolhedora (municipais), Programa de Garantia de Renda Mínima (municipal).

b) Eventuais: Passagens rodoviárias intermunicipais e interestaduais, auxílio funeral, vales transporte e

fotos para documentos e Suprimentos alimentares.

O presente Plano propõe a articulação entre os serviços socioassistenciais, organizados pela

Proteção Básica e Especial, respeitados os preceitos da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioassistenciais, visando consolidar o Sistema Único de Assistência Social – SUAS no município de

Ribeirão Preto, de forma a viabilizar a garantia dos direitos aos usuários da assistência social. Os

Serviços executados pela Rede Socioassistencial estão descritos a seguir.

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6.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de outubro de 2004 do

Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o objetivo da Proteção Social Básica

é: “Prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de

vínculos familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de

pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e,

ou fragilidade de vínculos afetivos relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de

gênero ou por deficiências dentre outras)”.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução

nº. 109, de 11/12/2009), a SEMAS procedeu à reorganização da rede, seguindo a seguinte descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF.

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com

famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das mesmas, prevenir a

ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua

qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo. O trabalho social do PAIF utiliza-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento

de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias

usuárias do serviço.

Realiza ações com famílias de pessoas que precisam de cuidado, com foco na troca de

informações sobre questões relativas à primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento

e deficiências, a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e

reconhecimento de possibilidades.

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Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, ofertado

necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Todos os serviços da proteção

social básica, desenvolvidos no território de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica, no Domicílio,

para Pessoas com Deficiência e Idosas, são referenciados ao CRAS do território e manter articulação

com o PAIF.

É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados

ao CRAS. A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o

desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar

suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento

segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas. Em Ribeirão Preto

existem (seis) CRAS desenvolvendo o PAIF, obedecendo a seguinte divisão territorial:

Centro de Referência de Assistência

Social – CRAS 1

R. Marcondes Salgado,253

Centro

Distrito de Bonfim Paulista

Campos Elíseos

Jd. Independencia

Jd. Mosteiro

V. Lapa

Centro,

Jd. Paulista,

João Rossi,

Jd. Macedo,

Sumaré,

Jd .California,

Res. Florida

Pq. São Sebastião

Jd. Do Trevo

Vl. Abranches

Jd Iguatemi ,

Pres. Médici,

Pq Bandeirantes

Castelo Branco I e II

Jd Primavera ,

Jd Novo Mundo

Jd Anhanguera,

Jd. Cadacaan

Vl. Amélia

V. Del Fiori

Manoel Pena

Roberto Benedeti

Jd. Itamarati

Núcleo São LuiZ

Lot. Sitio S. Bento I - II

Cond. Campestre

Jd. Helena

V. Cel. Quito

Junqueira

V. Tamandare

Jd. America,

Palma Travassos,

Higienópolis,

Santa Cruz,

Jd. São Luis,

Jd. Das Laranjeiras

Jd. Interlagos

Jd.Cândido Portinari

Pq. Dos Flamboyans

Jd Palmares

Jd Zara,

Jd Grajaína

Jd Itaporá,

Vila Comercial

Cidade Criança,

Ribeirânia

Favela Zara

Vl. Tibério

Cond. Jatobá

Cond. Jatobá

Recreio Anhanguera

Favela Anhanguera

Cond. Res. Jequitibá

Jd. Botânico

Jd. Greenville

Portal do Ipês

Portal do Pássaros

Pq. Dos Servidores

V. Jd. Maria

Augusta

V. Uchoa

V. Formosa

V. Morandini

Favela do Brejo

Vl. Seixas,

Jd. Irajá / Santa

Cruz

Jd. Pedras

Sta Terezinha,

Vl Ana Maria

Jd Canadá /

Pq. Das Mansões

Cond. Chácara

Hípica

Favela do Trevo

Nova Ribeirânia,

Lagoinha,

Jd Vista Alegre

Pq Ind.

Lagoinha,

Jd Lacerda

Vila Fernandes

Jd Formoso

Jd. Paulistano

Vl. Lobato

Jd. Itanhanga

Jd. Juliana

Jd. Palmeiras I e

II

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Centro de Referência de Assistência

Social – CRAS 2

R. Virgilio Antonio Simionato, 315

Conjunto Habitacional Avelino Palma

Adelino Simioni

Antonio Marincek (até Centro

de Zoonoses)

Balneários e Chácaras

Recreativos

Chácaras Bonacorsi

Chácaras Pedro Correia de

Carvalho

Conj. Avelino Alves Palma

Conj. Hab. Pq dos Sabiás

Conj. Hab. Rubem Cione

Estrada 4 e 7

Geraldo C. de Carvalho

Jd. Heitor Rigon,

Jd. Herculano Fernandes

Jd. Jandaia,

Jd. Maria de Lourdes

Parte da Vl. Elisa

parte Vila Elisa

Pq. Ind. Avelino Alves Palma

Pq. Industrial Tanquinho

Quintino Facci I,

Quintino Facci II

Rua Rafael Defina (toda)

Valentina Figueiredo,

Vl. Brasil

Vl. Carvalho

Vl. Fábio Barreto

Vl. Mariana

Centro de Referência de Assistência

Social – CRAS 3

R. Rua Rio Grande do Norte, 637

Ipiranga

Vl. Albertina, Jd. Paraíso, Jd. Central Park, Vl. Fabio Barreto,

Dutra III, JD. Indaiá Ipiranga Vl. Recreio, Vl. Pompéia, Vl. Augusta, Vl. Abreu Sampaio.

Jd. Pres. Dutra I e II, Resid. Das América, Jd. Javari parte da Vl. Augusta

Jd. Silvio Passalacqua Alto do Ipiranga, Sumarezinho, Vl. Esmeralda, Vl. Prado,

Monte Alegre, Parte do Sumarezinho, Jd. Antártica,

Cidade Universitária, Vl. Manoel Junqueira, Jd. Santa Luzia, Jd. Conceição

Centro de Referência de Assistência

Social – CRAS 4

R. Antônio José Bernardes, nº1055

Dr. Paulo Gomes Romeu

V. Tecnológica, Jd. Procópio

Jd. Maria Casagrande

Jd. Oestes Lopes Camargo

Jd. Alexandre Balbo I e II

José Sampaio

Pq. das Figueiras,

Jd. Paiva

Jd..Mario Paiva Arantes

Pq . Andorinhas,

Planalto Verde,

Dom Mielle,

Jovino Campos,

Jamil Cury,

Jd. Emir Garcia,

Jd. Carlos de Lacerda

Chaves

Vl. Tecnológica

Jd. Paulo Gomes

Romeu,

Jd. Arlindo

Laguna,

Jd. Eugênio

Mendes Lopes,

Jd. Portal do Alto

Favela do

Planalto Verde

Centro de Referência de Assistência

Social – CRAS 5

R. Oswaldo Aranha, 488

Parque Ribeirão Preto

Jardim Progresso

Av. Manoel Antonio Dias

Av. Alto da Boa Vista Adão do Carmo Leonel –

Pq. Ribeirão Preto –

Gleba I

Vl. Guiomar,

Jd. Santa Rita,

Jd. Marchesi

Jd. Maria da

Graça,

Jd. Branca Sales

Av. Pio XII,

Jd. Centenário,

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b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir

aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de

complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de

pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência

comunitária.

Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no

desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas

emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Possui articulação com o Serviço

de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, de modo a promover o atendimento das

Jd. Ibirapuera,

Jd. Morumbi

Pq. Ribeirão Preto – Gleba II

Vl. Virgínia,

Delboux, Jd. Piratininga,

Jd. Maria Goreti,

Jd, Progresso,

Jd. Vida Nova

Itaú, Jd. Itaú Mirim,

Boa Vista,

Dom Bosco, Recreio,

Guanabara,

Solar Boa Vista

Favela das

Mangueiras

CRAS 6 - Centro de Referência de

Assistência Social

Rua Benedicto Jacinto de Souza,

330, Florestan Fernandes Fone:

Salgado Filho I e II

Conjunto Habitacional Léo

Gomes

Complexo Ribeirão Verde:

Florestan Fernandes, Jd.

Diva Tarlá de Carvalho, Jd.

Antonio Palocci I, II, II)

Jd. Pedra Branca

Acampamentos: Plantio

Verde, Paulo Botelho e Hilda

Silva

Fazenda da Barra

(Assentamento: Mário Lago,

Índio Galdino e MST)

Jd. Aeroporto

Jd. Jóquei Club

Jd. Porto Seguro

Parque Hipódromo

Jd. Iara

Vila Hípica

Assentamento Flórida Paulista

Jd. Ouro Branco

Jd. Patriarca

Recanto das Palmeiras

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famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de

assistência social.

No município, esse serviço é oferecido por percursos, com metodologias específicas,

conforme preconizado pela tipificação nacional de serviços socioassistenciais, sendo eles:

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de 0 a 06 anos

Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade,

para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em

especial a violência doméstica e o trabalho infantil, sendo um serviço complementar e

diretamente articulado ao PAIF.

Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de desenvolvimento

desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, numa concepção que faz do

brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de expressão,

interação e proteção social. Desenvolve atividades com crianças, seus grupos familiares,

gestantes e nutrizes.

Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabelecimento e

fortalecimento de vínculos e socialização centradas na brincadeira, com foco na garantia das

seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de experiências lúdicas,

acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de

brincadeiras fortalecedoras do convívio com familiares.

Com as famílias, o serviço busca estabelecer discussões reflexivas, atividades

direcionadas ao fortalecimento de vínculos e orientação sobre o cuidado com a criança.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 06

a 15 anos

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e

cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a

partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária.

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As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como

formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e

adolescentes prioritariamente retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações,

cujas atividades contribuem para resignificar vivências de isolamento e de violação de direitos,

bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na

prevenção de situações de risco social.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a

17 anos

As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do convívio familiar

e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse escolar, a participação cidadã

e a preparação para o mundo do trabalho.

O foco do diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa etária vivencia,

de forma a contribuir para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e

valores que reflitam positivamente em sua formação.

A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, visto que, através

da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o jovem é levado a pensar sobre

suas escolhas profissionais e construção de projetos de vida. A arte, a cultura, o esporte e o lazer

são ferramentas utilizadas que possibilitam valorizar a pluralidade e singularidade da condição

juvenil.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 18 a

59 anos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tem por foco o fortalecimento de

vínculos familiares e comunitários, na proteção social, assegurando espaços de referência para

o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade,

solidariedade e respeito mútuo, de modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária.

Contribuir para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como

estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua

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formação cidadã e vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, detectar

necessidades, motivações, habilidades e talentos.

As atividades devem possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional

como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e

competências específicas básicas e contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos

jovens no sistema educacional e no mundo do trabalho, assim como no sistema de saúde básica

e complementar, quando for o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências

que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o

desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos jovens, estimulando a participação na

vida pública no território, ampliando seu espaço de atuação para além do território além de

desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo

contemporâneo.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para idosos tem por foco a

realização de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no

desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e

do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social. A intervenção social deve

estar pautada nas características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a

vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização

das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção

social. Devem incluir vivências que valorizem suas experiências e que estimulem e potencializem

as condições de escolher e decidir.

Em Ribeirão Preto, Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são oferecidos

tanto pelo poder público como por Entidades e Organizações Sociais, a saber:

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Público

Unidades Públicas de Atendimento – S.C.F.V. Público Alvo Capacidade de

Atendimento

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Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Núcleo da

Criança e do Adolescente de Bonfim Paulista

R. Major Francisco Gandra, s/n – Bonfim Paulista

06 a 15 anos 55

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente - Presidente Dutra

R. Angelo Romano, 186 – Presidente Dutra

06 a 15 anos 54

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Adelino Simione

Av. General Euclydes de Figueiredo, 278 – Adelino Simione

06 a 15 anos 89

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Vila Mariana

R. Itu, 1120 – Vila Mariana

06 a 15 anos 70

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Horto Municipal

Av. Manoel Antonio Dias

06 a 15 anos 77

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Branca Sales

R. Nadin Latuf, 170

06 a 15 anos 105

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Cynira Said

R. Pedro Colino, 271

06 a 15 anos 96

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Jd. Marchesi

R. Clemente Santilli, s/n

06 a 15 anos 125

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Maria Nilde Mascellani

R. Cruz e Souza, 3100

06 a 15 anos 70

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Estação do Alto

R. João Delibo, s/n

06 a 15 anos 88

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Vila Albertina

R. Rio Xingu, 495

06 a 15 anos 85

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente CAIC

R. Antonio Fornielles, 248

06 a 15 anos 71

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Adão do Carmo Leonel

R. Antonio Vicco, 195

06 a 15 anos 55

Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente Marincek

R. Roberto Michellin, 95

06 a 15 anos 64

Centro de Convivência do Idoso – Núcleo de Atendimento a Terceira

Idade

Av. Saudade, 2182 – Campos Elíseos

60 anos ou

mais 500

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Privado

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Unidades Privadas de Atendimento – S.C.F.V. Público Alvo

Capacidade

de

Atendimento

Associação Beneficente Integração à Vida (Casinha Azul)

Av. Marco Antônio Macário dos Santos, 1080 – Parque dos Servidores 06 – 14 anos 140

Associação Beneficente Espírita Nave da Saudade

R. Maria Cândida, 762 – Jardim Zara 06 – 14 anos 40

Alvorada Associação Amigos de Boa Vontade

R. Alfredo Baldo, 41 – Jardim do Trevo 06 – 14 anos 130

Associação São Francisco de Assis Gewo Haus

R. Conego Fernandes Pinheiro, 486 – Vila Virgínia 06 – 14 anos 90

Centro de Orientação e Integração e Assistência Social – CORASSOL

R. Legionário Maurício, 69 – Vila Pompéia 06 – 14 anos 220

Círculo de Trabalhadores Cristãos

R. Dr. Loyola, 533 – Vila Tibério 60 ou mais 200

Centro Social Marista Irmão Rui Leopoldo Delpine – ABEC

R. Manoel Antônio Dias, 2155 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 300

Centro Renovado Cristão Ensino Integral – CRECEI

Praça das Tecnologias, casa 15 – Alexandre Balbo II 06 – 14 anos 60

Centro Espírita Aprendizes do Evangelho

R. Machado, de Assis, 260 – Vila Tibério 06 – 14 anos 50

Comunidade Totus Tuus

R. Luiz Mestriner, 38 – Alexandre Baldo II 60 ou mais 30

Fraternidade Solidária São Francisco de Assis – FRASOL

R. Floriano Leite Ribeiro, 345 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 144

Fraterno Auxílio Cristão da Cidade de Ribeirão Preto – FAC

R. Imigrantes Japoneses, 1065 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 80

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

R. Américo Bíscaro, S/N – Alexandre Balbo II 06 – 14 anos 60

Lar da Criança e Creche Vinde Meninos

R. General Câmara, 3427 – Jardim Jandaia 06 – 14 anos 70

Associação Lar Espírita Casa de Caridade Padre Cícero

Av. Barão do Bananal, 492 – Jardim Anhanguera 06 – 14 anos 100

Legião da Boa Vontade – L.B.V

R. Rio de Janeiro, 383 – Campos Elíseos 06 – 14 anos 200

Núcleo Espírita Renovação e Luz

R. Appa, 480 – Monte Alegre 06 – 14 anos 32

Organização Cidadania Ativa – OCA

R. Barão, de Mauá, 1468 – Vila Virginia 06 – 14 anos 50

Organização Comunitária Santos Antônio Maria Claret

R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio 06 – 14 anos 100

Organização Comunitária Santos Antônio Maria Claret

R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio 15 – 17 anos 50

Organização Vida Nova Casa das Mangueiras

R. Tupinambá, 1457 – Vila Recreio 06 – 14 anos 90

Instituto Crescer Cidadão

R. Capitão Luiz Rufo, 29 – Quintino Facci I 06 – 14 anos 60

Sociedade Espírita Obreiros do Bem

R. Guy Saad Salomão, 880 – Parque Ribeirão Preto 06 – 14 anos 162

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CARIB – Centro de Acolhimento de Ribeirão Preto

R. Ametista, 920 – Campos Elíseos 06 – 14 anos 40

Aprendizes do Evangelho

R. Machado, de Assis, 260 – Vila Tibério 06 – 14 anos 15

Instituto Limite

R. Euclides Vitorino da Silva, 266 – Jardim São José 06 – 14 anos 20

c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas

O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento

de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de

mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação e o

desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas

necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão

e o isolamento.

O Serviço contribui com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas

idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede socioassistencial,

aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte

especial e programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de

direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação. Desenvolve ações extensivas

aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de

vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo

do serviço. No município, este serviço está sendo oferecido por Entidades e Organizações

Sociais.

Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas –

Privado

Unidades Privadas de Atendimento – S.P.B. no Domicílio Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Instituto de Desenvolvimento Social Caminhando com Amor

R. Américo Batista, 2825 – José Sampaio

Pessoas com

deficiência e

idosas

24

Centro Voluntariado de Ribeirão Preto 60 ou mais 10

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30

Avenida Caramuru, 368 – Jardim Sumaré

Casa de Apoio Projeto GABI

Avenida Presidente João Goulart, 484 – Geraldo de Carvalho

Todas as

faixas etárias

com

deficiência

55

ABRAPEC Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer

R. Comandante Marcondes Salgado, 510 – Centro

Adultos e

idosos com

deficiência

25

d) PROMOÇÃO E INTEGRAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO

O Serviço tem a finalidade de garantir a assistência ao adolescente e/ou jovem e a

educação profissional na realização de programas de aprendizagem, através de atendimento

gratuito aos usuários de forma permanente e planejada e oferece oportunidades para a

construção da autonomia pessoal e social de seus usuários pela promoção do protagonismo,

garantindo a defesa e a efetivação dos direitos socioassistenciais. Está respaldado no Art. 18

da Lei 12.868 de 15 de outubro de 2013.

São Organizações da Sociedade Civil que prestam serviços ou realizam ações

socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para quem

deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e

executam ações que estão respaldadas pelo inciso II do art. 430 da Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, desde que os

programas de aprendizagem de adolescentes, de jovens ou de pessoas com deficiência sejam

prestados com a finalidade de promover a integração ao mercado de trabalho, nos termos da

Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, observadas as ações protetivas previstas na Lei

no 8.069, de 13 de julho de 1990.

Unidades Privadas de Atendimento – Promoção e Integração

ao Mercado de Trabalho Público Alvo

Capacidade de

Atendimento

Instituto de Apoio a Programas de Estágio e Aprendiz – IAPE

Rua Altino Arantes, 1774 – Jardim América

Adolescentes

e jovens 200

Centro de Integração Empresa Escola - CIEE

Rua Inácio Luís Pinto n. 388 – Jardim Sumaré

Adolescentes

e jovens 2000

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Sociedade Beneficente Evangélica de Ribeirão Preto – SOBERP

Rua: Guarujá n. 84 – Jardim Paulista

Adolescentes

e jovens 50

6.2. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de outubro de 2004

do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que “a Proteção Social

Especial – PSE, é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos

que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus

tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de

medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras” .

No âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS a PSE organiza a oferta de

serviços, programas e projetos de caráter especializado destinado a este público alvo. Os

serviços têm estreita interface com o Sistema de Garantia de Direitos e outras políticas públicas

setoriais. É realizado em dois níveis: média e alta complexidade.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais

(Resolução nº. 109, de 11/12/2009), a SEMAS procedeu à reorganização da rede, seguindo a

seguinte descrição:

Serviços de Média Complexidade:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de

Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)

c) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias

d) Serviço Especializado em Abordagem Social -SEAS

e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)

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Tem como Público Alvo Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por

ocorrências de:

b) Violência Física, Psicológica e Negligência;

c) Violência Sexual: abuso e/ou exploração sexual;

d) Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa; ou medida

de proteção;

e) Situação de rua e mendicância de criança e/ou adolescente;

f) Abandono e/ou negligência;

g) Vivência de trabalho infantil;

h) Outras formas de violação de direitos nas relações familiares

Este Serviço compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos,

a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o

fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as

vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.

O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades, valores,

crenças e identidades dos indivíduos e das famílias. O serviço articula-se com as atividades e

atenções prestadas às famílias nos serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica e

Proteção Social Especial, nos serviços das políticas públicas setoriais, na sociedade civil

organizada, nos serviços de programas e projetos de instituições não- governamentais e

comunitárias, nas instituições de ensino e pesquisa e com os demais órgãos do Sistema de

Garantia de Direitos e Sistema de Segurança Pública.

As atividades realizadas são: entrevistas de acolhida para avaliação inicial dos casos;

atendimento psicossocial em grupo; atendimento psicossocial individual/familiar; construção do

Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento; acompanhamento às famílias ou aos indivíduos

encaminhados para a rede; acompanhamento de famílias com crianças/adolescente ou idosos

afastados do convívio familiar; orientação jurídico-social; reuniões com grupos de famílias ou de

indivíduos; visitas domiciliares; encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de

serviços socioassistenciais; encaminhamento de usuários/dependentes de substâncias

psicoativas para serviços da rede de saúde; encaminhamento de famílias ou indivíduos para

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outros serviços da rede de saúde; encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das

demais políticas públicas; encaminhamento para o Conselho Tutelar; encaminhamento para

órgãos de defesa e responsabilização; ações de mobilização e sensibilização para o

enfrentamento das situações de violação de direitos; elaboração de relatórios técnicos sobre os

casos em acompanhamento; discussão de casos com outros profissionais da rede e busca ativa.

Tem como principal objetivo contribuir para romper com padrões violadores de direitos no

interior da família; oferecendo apoio, orientação e acompanhamento sociofamiliar e como

Objetivos Específicos: Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função

protetiva, processar a inclusão das famílias na rede de serviços socioassistencial

(público/privada) e demais políticas públicas, contribuir para restaurar e preservar a integridade

e as condições de autonomia dos usuários; prevenir a reincidência de violações de direitos.

O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) é

realizado nos CREAS, pelas equipes de profissionais existentes em cada unidade, atendendo a

demanda de acordo com a seguinte abrangência territorial:

Local de Atendimento

Área de Abrangência

CREAS I

Rua Augusto Severo, 819, c/ 1, Vila Tibério

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4 Adão do Carmo Leonel Alto da Boa Vista Aroeira Av. Arlindo Pimenta Av. Bandeirantes Av. Caramuru Av. Casper Libero Av. dos Andradas Av. Patriarca Av. Prof. Pedreira de Freitas Av.Manoel Antonio Dias Bonfim Paulista Buritis Campos Eliseos Centro City Ribeirao Cond Citra Di Positane Cond Colina Verde Cond Contry Village Cond das Magnolias Cond Itamarati Cond Sant Gerard Cond Sta Helena Cond Vilage Monet Cond. R. Garden Villa Cond. R. Vista Alegre Condominios: Conj residencial Vila Real Del Fiori Firenze Genova Guapore Higienopolis Horto Municipal Ipiranga e Alto do Ipiranga Jatoba Jd. America Jd. Ana Maria Jd. Bela Vista Jd. Botanico Jd. Branca Sales Jd. California Jd. Canada Jd. Centenario Jd. Florida Jd. Greenville e etc Jd. Ibirapuera Jd. Independencia Jd. Iraja Jd. Itau Jd. Joao Rossi Jd. Laranjeiras Jd. Macedo Jd. Manoel Pena Jd. Marchesi Jd. Maria Augusta Jd. Maria da Graça

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Jd. Maria Goreti Jd. Morumbi Jd. Mosteiro Jd. Nova Aliança Jd. Palma Travassos Jd. Paulista Jd. Pio XII Jd. Piratininga Jd. Progresso Jd. São Jose Jd. São Luiz Jd. Sta Angela Jd. Sta Rita Jd. Sumare Jd. Vida Nova Lot Bosque dos Juritis Paineiras Pq. Ribeirao Preto Quinta da Alvorada Quinta da Boa Vista Recreio das Acáacias Resid. Primavera Royal Park Santa Cruz Santa Monica Santa Terezinha Vila Amelia Junqueira Vila Cel. Quito Junqueira Vila Europa, Vila Formosa Vila Florença Vila Guanabara Vila Guiomar Vila Guiomar Vila Lapa Vila Matilde Vila Morandini, Vila Seixas Vila Tamandare Vila Tiberio Vila Uchoa Vila Virginia

Adelino Simioni (inclui-se: Estrada 4, Rua Rafael Defina e Chacara Pedro Correia de Carvalho) Antonio Marincek (Via Norte até Centro de Zoonoses) Assentamento Florida Paulista. Balnearios Recreativos Conj. Avelino Alves Palma Conj. Hab. Pq. Dos Sabias

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CREAS II R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo

Conj. Hab. Rubem Cione Conj. Leo Gomes Dom Mielle Favela do Planalto Verde Jamil Cury Jd. Aeroporto Jd. Alexandre Balbo I e II Jd. Arlindo laguna Jd. Carlos de Lacerda Chaves Jd. Central Park Jd. Emir Garcia Jd. Eugênio Mendes Lopes Jd. Heitor Rigon Jd. Herculano Fernandes Jd. Iara, Vila Hípica Jd. Jandaia Jd. Javari, Vila Augusta Jd. Jóckei Clube Jd. Macedo Jd. Maria Casagrande Jd. Mario Paiva Arantes. Jd. Orestes Lopes de Camargo Jd. Paiva Jd. Paraiso Jd. Paulo Gomes Romeo Jd. Portal do Alto Jd. Presidente Dutra I II e III Jd. Procopio Jd. Salgado Filho I Jd. Santa Cruz Jd. São Jose Jd. Silvio Passalacqua Jose Sampaio Jovino Campos Planalto Verde Pq. Andorinhas Pq. Das Figueiras Pq. dos Pinos Pq. Ind. Avelino Alves Palma Pq. Ind. Tanquinho Quintino Facci I e II Residencial America Valentina Figueiredo Geraldo Correia de Carvalho (inclui-se: Chácaras Bonacorsi e Maria de Lourdes) Vila Elisa Vl. Albertina Vl. Brasil Vl. Carvalho Vl. Fabio Barreto Vl. Mariana Vl. Pompeia Vl. Tecnológica

Castelo Branco I e II Cidade da Criança Cond. Chácara Hípica Cond. Vila D’Italia

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CREAS III Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II

Condominio Aldeia dos Cajueiros Condominio Aldeia dos Laranjais Condominio Casa Grande Condominio Copacabana Condominio Ipanema Condominio Jd. Das Palmeiras Condominio Leblon Jd Pedra Branca Jd. Anhanguera Jd. Antonio Pallocci I e II Jd. Candido Portinari Jd. Diva Tarlá de Carvalho Jd. do Trevo Jd. Florestan Fernandes Jd. Formoso Jd. Grajauna, Jd. Helena Jd. Iapora Jd. Iguatemi Jd. Interlagos Jd. Itanhagá Jd. Jose Figueiras Jd. Juliana Jd. Lacerda Jd. Leo Gomes de Moraes Jd. Novo Mundo Jd. Palmares I eII Jd. Paulistano Jd. Primavera Jd. Salgado Filho II e Fazenda da Barra. Jd. Vista Alegre Jd. Zara, Lagoinha Nova Ribeirânia Peripau I e II Portal dos Ipês Portal dos Pinheiros Pq. Bandeirantes Pq. das Mansões Pq. dos Lagos Pq. dos Servidores Pq. Flamboyant Pq. São Sebastiao Presidente Médici Recanto Cruzeiro do Sul Recanto Princesa Izabel Recreio Anhanguera Recreio Internacional Ribeirânia Vila Abranches Vila Comercial Vila Santana

Unidades Públicas de Atendimento PAEFI – Média

Complexidade Público Alvo

Capacidade de

Atendimento

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CREAS I

Rua Augusto Severo,819 Casa 1- Vila Tibério Famílias e indivíduos 120

CREAS II

R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo

Famílias e indivíduos 120

CREAS III

Rua Egídio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II Famílias e indivíduos 120

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa

de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)

Tem como Público Alvo: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, em cumprimento de

medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade

(PSC) aplicada pela Justiça da Infância e da Juventude e suas famílias.

Seu principal objetivo é prover atenção socioassistencial e acompanhamento a

adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto,

determinadas judicialmente, contribuindo para o acesso a direitos e para a ressignificação de

valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens, com foco na observância da

responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser

assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da

medida.

Possui como objetivos Específicos: Contribuir para o acesso a direitos; criar condições

para a construção/reconstrução de projetos de vida que visem à ruptura com a prática de ato

infracional e para a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos (as) adolescentes e

jovens; estabelecer contratos com o adolescente/jovem a partir das possibilidades e limites do

trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o período de cumprimento da medida

socioeducativa; possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do universo informacional

e cultural e o desenvolvimento de habilidades e competências; fortalecer a convivência familiar

e comunitária.

O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à

comunidade e de liberdade assistida dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA),

instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o

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adolescente. O PIA contempla a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever

de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de

responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 do ECA , civil e criminal. O PIA é

elaborado pela equipe técnica do respectivo serviço de atendimento, com a participação efetiva

do adolescente e de sua família, representada por seus pais ou responsável.

Este Serviço encontra-se registrado no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS

e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, como unidade

referenciada aos CREAS, sediado no Núcleo de Atendimento Especializado ao Adolescente em

Conflito com a Lei, sendo a L.A. desenvolvida em três Entidades Sociais conveniadas:

Associação São Francisco de Assis -GEWO-HAUS; Organização Comunitária Santo Antônio

Maria Claret e Instituto Limite.

A execução de medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) é

realizada pela equipe técnica do Núcleo. A medida é cumprida através da parceria em

instituições públicas e privadas, com acompanhamento periódico e sistemático in loco, através

da elaboração de projeto que é desenvolvido pelo adolescente na instituição em questão.

Incumbe ainda à coordenação do serviço de medida de prestação de serviços à comunidade

selecionar e credenciar entidades assistenciais, hospitais, escolas ou outros estabelecimentos

congêneres, bem como os programas comunitários ou governamentais, de acordo com o perfil

do socioeducando e o ambiente no qual a medida será cumprida.

O Núcleo também realiza o Serviço Inicial e Estudo Social do Adolescente a quem se

atribua autoria de ato infracional, conforme solicitação judicial, isto é, a adolescentes que não

cumprem medida socioeducativa, contudo que respondem ao devido processo legal. O estudo

social visa o embasamento da determinação judicial pré-audiência de continuação. A realização

do Estudo Social tem por objetivo fornecer informações sobre o adolescente, seu histórico

familiar, meio onde estabelece suas relações interpessoais, dentre outros, para embasamento

da decisão judicial à data da audiência de Continuação. A realização do Estudo Social traz

iniciativas e encaminhamentos anteriores à aplicação de medida socioeducativa, caso seja

determinada pelo juiz. Desta forma espera-se embasar a decisão judicial através de sugestões

e descrição da realidade do adolescente dentro de sua conjuntura familiar e de certa maneira

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agilizar o contato com o adolescente, com o objetivo de promover inserções e responder a

necessidades do adolescente e de sua família.

A elaboração do Estudo Social ocorre da seguinte maneira:

• Ao receber oficio judicial contendo a solicitação de estudo social (respeitando a data da

audiência) é realizada visita domiciliar e convocado o adolescente e seu responsável à

comparecer no Núcleo. Quando não há possibilidade de comparecimento para entrevista

e posterior Coleta de Dados (pessoas com deficiência ou com qualquer doença

incapacitante), o procedimento é efetuado na própria residência do usuário.

• Na data da entrevista são coletados dados referentes à constituição familiar; participação

em programas de transferência de renda; situação de moradia; renda familiar; histórico

familiar com referência a atos infracionais ou crimes; convivência familiar; Vivência

pedagógica; profissionalização; documentação pessoal; praticas infracionais não

registradas na forma de BO; perspectivas para o futuro. São informados aos familiares e

ao adolescente sobre sua situação processual; são realizados, quando necessário,

encaminhamentos escolares e encaminhamentos psicológicos, destaca-se aqui a

parceria com estudantes de psicologia da UNIP, que fazem plantão no Núcleo; são

realizadas orientações quanto a providenciar a documentação pessoal; inscrição em

cursos profissionalizantes e primeiro emprego e para tanto são fornecidas algumas

opções dentro do município; a sugestão de medida socioeducativa, caso necessário, é

feita mediante observação das prerrogativas do ECA; realiza-se visitas domiciliares e

posterior estudo social em Acolhimento Institucional de criança e adolescente em uso de

álcool e drogas para tratamento (conforme solicitação judicial), caso o adolescente infrator

esteja acolhido; também são enviadas ao Serviço, cartas precatórias em relação a

adolescentes em conflito com a lei de outras comarcas que estejam vivendo neste

município.

Unidade Pública de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Núcleo de Atendimento Especializado ao Adolescente em

Conflito com a Lei (PSC e Serviço Inicial e Estudo Social ao

Adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional)

Rua Alice Além Saad, nº 950 – Nova Ribeirânia

12 a 18 anos

incompletos 368

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Unidade Privada de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Associação São Francisco de Assis Gewo Haus (Medida Sócio

– Educativa - LA)

R. Conego Fernandes Pinheiro, 486 – Vila Virgínia

12 – 18 anos

incompletos 120

Instituto Limite (Medida Socioeducativa - LA)

R. Américo Brasiliense, 1250 – Centro

12 – 18 anos

incompletos 100

Organização Comunitária Santo Antônio Maria Claret (Medida

Socioeducativa - LA)

R. Tupinambá, 1605 – Vila Recreio

12 – 18 anos

incompletos 60

c) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas

Famílias

c.1)Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas Idosas e suas Famílias

Este Serviço oferta atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e

idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações

de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes

discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do

cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da

pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da

autonomia. A ação da equipe é sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do

cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador,

decorrente da prestação de cuidados diários prolongados.

Este serviço específico é direcionado ao atendimento aos idosos, sendo realizado com

foco nas relações cotidianas “intrafamiliar”, pautado no reconhecimento dos seus direitos, no

reconhecimento do potencial do idoso, da família e do cuidador, na aceitação e valorização da

diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestação de cuidados

diários prolongados, evitando o abrigamento e/ou institucionalização de longa permanência.

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Apresenta como objetivo principal atender idosos com direitos violados (nas relações intra

familiar) e seus familiares, conhecendo sua realidade, de seus familiares e/ou cuidadores na

busca de entendimento e compreensão do seu cotidiano para garantir a retomada de direitos.

Tem como objetivos específicos: atender a denúncias de violação de direitos de idosos

orientando e tomando as providências necessárias à sua possível resolutividade; atender a

denúncias de violação de direitos intrafamiliar de idosos, acompanhando, orientando e tomando

as providências necessárias à sua possível resolutividade; contribuir para o acesso a direitos;

fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família, reparando e/ou minimizando

quaisquer situações de maus tratos; preservar a identidade, integridade e história de vida da

pessoa idosa; assegurar o acolhimento, ações de proteção social e atendimento interdisciplinar

ao idoso em situação de violência visando sua integridade física, mental e social; promover a

autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes;

possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do idoso dependente convive;

compartilhar cultura, troca de vivências e experiências; identificar as necessidades e viabilizar

o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e/ou serviços de políticas públicas

setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; viabilizar o acesso a atividades culturais e de

lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente; acionar os

mecanismos necessários para resposta às demandas identificadas do dependente e/ou do

cuidador e situações de violência e/ou violação de direitos e a tais condições; desenvolver ações

especializadas para a superação das situações violadoras de direitos que contribuem para a

intensificação da dependência; prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço,

assegurando o direito à convivência familiar e comunitária; acompanhar o deslocamento,

viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos,

mercados, farmácias, etc., conforme necessidades; prevenir situações de sobrecarga e desgaste

de vínculos provenientes da relação de prestação/demanda de cuidados

permanentes/prolongados.

Este Serviço é realizado pelos profissionais que compõem as equipes do Núcleo de

Atendimento Especializado ao Idoso e dos CREAS, obedecendo ao fluxo de atendimento pré

estabelecido.

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Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

atendimento

CREAS I

Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério 60 anos ou mais 25

CREAS II

R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo 60 anos ou mais 20

CREAS III

Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II 60 anos ou mais 20

Núcleo de Atendimento Especializado ao Idoso

Rua Edgard Cajado, nº400- Campos Elíseos 60 anos ou mais 80

c.2)Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas Idosas e suas Famílias em unidades

de Centro Dia

Este Serviço é realizado nos 02 Centros de Convivência Especializados para Idosos

– CECIs (Centros Dia), tendo como Público Alvo: Idosos, com 60 anos ou mais, em situação de

vulnerabilidade, isolamento e risco social, cujas famílias não tenham condições de prover esses

cuidados durante todo o dia, ou parte dele, requerendo assim, o auxílio de pessoas ou de

equipamentos especiais para a realização de atividades da vida diária, tais como: alimentação,

mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada

(graus de dependência I ou II segundo o parâmetro da ANVISA).

Objetiva proporcionar espaço diurno de acolhimento, proteção e convivência a idosos em

condições de vulnerabilidade, isolamento e risco social, cujas famílias não tenham condições de

prover estes cuidados durante todo o dia ou parte dele.

Tem como objetivos específicos: prevenir situações de risco pessoal e social aos idosos;

evitar o isolamento social e a institucionalização do idoso; reduzir o número de internações

médicas e o número de acidentes domésticos com idosos, assegurando melhor qualidade de

vida; fortalecer os vínculos familiares, através de orientações à família sobre os cuidados básicos

necessários ao idoso; compartilhar com as famílias a provisão de cuidados essenciais a seus

idosos, propiciando a elas condições básicas para alcance de autonomia e provimento de renda;

estimular a interrelação e o convívio social; facilitar a inserção da pessoa idosa na rede de

serviços intersetorializada; viabilizar espaços de convivência e socialização; contribuir para o

fortalecimento da rede de proteção e defesa dos direitos.

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O horário de funcionamento e atendimento é das 8:00hs as 17:00hs, de segunda a sexta-

feira (exceto feriados).

O Serviço oferece atendimento em: alimentação (café da manhã, lanche da manhã,

almoço, e lanche da tarde), higiene pessoal, lazer, cultura e recreação, proporcionando

atendimento integral.

Os idosos recebem os medicamentos nos horários prescritos por seus médicos durante o

período em que permanecerem no serviço. Estes medicamentos são providenciados e enviados

pelos familiares sempre que houver necessidade de serem ministrados.

O agendamento de atendimentos médicos, psicológicos e odontológicos são de

responsabilidade da família, enquanto que eventuais situações de emergência durante o período

de permanência do idoso são encaminhadas a serviços de pronto atendimento da rede pública

de saúde local. Quando ocorrem estas ocorrências emergenciais, os familiares são avisados

pela equipe do Centro de Convivência Especializado para Idosos, para realizarem o devido

acompanhamento ao idoso, pois quem deve permanecer ao lado dele é o familiar responsável.

Além das diversas atividades de socialização com os idosos, também são realizadas

atividades grupais recreativas, de educação física, de lazer, culturais e de interação social, como

passeios a parques, escolas, museus ou outros locais de interesse dos usuários, bem como são

previstas e realizadas atividades educativas e de acompanhamentos com as famílias, como

reuniões mensais, objetivando o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.

O Serviço mantém um trabalho integrado com a rede pública de Saúde para a execução

de ações específicas.

Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Centro Dia Para o Idoso “Maria da Silva – Dona Germana”

Endereço da Unidade: Rua Diná Sassi Steagall nº735- bairro Jardim

Juliana.

60 anos ou

mais

20 idosos/mês

Centro de Convivência Especializado para Idosos “ Rosa Gileno

Tácio”

Endereço da Unidade: Rua Edgar Cajado nª 400– bairro Campos Elíseos.

60 anos ou

mais

20 idosos/mês

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c.3) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência e suas Famílias

Tem como público alvo pessoas/indivíduos com deficiência que tiveram seus direitos

violados, bem como aos seus familiares /cuidadores, demandatários da Proteção Social Especial

do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), previsto na Política Nacional de Assistência

Social (PNAS).

Tem como objetivos:- Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de

pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas famílias;

desenvolver ações especializadas para a superação das situações violadoras de direitos que

contribuem para a intensificação da dependência; prevenir o abrigamento e a segregação dos

usuários do serviço, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária; promover

acessos a benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços socioassistenciais,

das demais políticas públicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; promover apoio às

famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua sobrecarga de trabalho e utilizando meios de

comunicar e cuidar que visem à autonomia dos envolvidos e não somente cuidados de

manutenção; acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso

a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, etc., conforme necessidades;

prevenir situações de sobrecarga e desgaste de vínculos provenientes da relação de

prestação/demanda de cuidados permanentes/prolongados.

São realizadas as seguintes atividades: Realização de Entrevistas Sociais, utilizando-se

da linguagem, escuta ativa e observação sensível, para conhecimento da realidade da pessoa

com deficiência, de seus familiares / cuidadores e para reconhecimento de seus respectivos

potenciais; realização de Visitas Sociais Domiciliares, utilizando-se da linguagem, escuta ativa e

observação sensível, concomitante às Entrevistas Sociais, para aproximação do cotidiano dos

usuários, de sua dinâmica familiar e suas relações sociais. Tendo ainda como possibilidade,

conhecer a rede de apoio disponível na comunidade; identificação das necessidades da família

para: promover a veiculação de informações e o acesso aos serviços socioassistenciais, das

demais políticas públicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos da Pessoa com

Deficiência; atendimento Individual ou Familiar para criação de alternativas à superação das

situações de violação de direitos;

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realização de Reuniões Técnicas para discussão dos casos e construção de procedimentos;

realização de Reuniões com a Rede - técnicos de outros equipamentos sociais de instituições

governamentais e não governamentais que estejam acompanhando os usuários do presente

projeto para realização de ações conjuntas.

As ações visam possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do

dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A partir da

identificação das necessidades é viabilizado o acesso a benefícios, programas de transferência

de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre

priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente”. Quando os profissionais

da equipe identificam demandas do dependente e/ou do cuidador e situações de violência e/ou

violação de direitos são acionados os mecanismos necessários para resposta a tais condições.

Complementando este Serviço há também a Seção de Programas para Pessoas com

Deficiência – SPPD que atende pessoas com deficiência, de ambos os sexos, que se encontram

em situação de vulnerabilidade social e com seus direitos violados, criando condições para

promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade, por meio de ações

de prevenção, habilitação e reabilitação social, equiparação de oportunidades (capacitação e

colocação no mercado de trabalho) e proteção social.

Realiza orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais, promoção de

acesso a documentação pessoal, informação, comunicação e defesa de direitos, mobilização

para o exercício da cidadania, articulação com serviço de transporte público e vans adaptadas,

articulação com o sistema de garantia de direitos, articulação com outras políticas setoriais,

realização de palestras, campanhas, dentre outros.

Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

CREAS I

Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério PCD 27

CREAS II

R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo PCD 28

CREAS III

Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II PCD 15

SPPD – Seção de Programas para Pessoas com Deficiência

Rua Dom João VI, nº 115 – Jardim Mosteiro

PCD 0 – 60 anos ou

mais 160

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Unidades Privadas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ribeirão Preto –

APAE (Pessoa com deficiência)

R. Coracy de Toledo Pizza, 571 – Ribeirânia

0 – 60 anos ou

mais 404

AMA – Associação dos Amigos do Autista (Pessoa com deficiência)

R. Nélio Guimarães, 184 – Jardim São Luis 0 – 59 anos 91

Associação de Apoio ao Psicótico (Pessoa com deficiência)

Av. Alice de Moura Braghetto, 255 – City Ribeirão

18 – 59 anos

60 anos ou

mais

40

Centro Ann Sullivan do Brasil (Pessoa com deficiência)

Av. Francisco Massaro Farinha, 333 – Ribeirânia

0 – 60 anos ou

mais 104

Centro de Atividade Educacional Especial de Ribeirão Preto – CAEERP

(Pessoa com deficiência)

R. Luiz Carlos Vittorazi, 180 – Planalto Verde

0 – 60 anos ou

mais 66

Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Pessoa com deficiência)

R. Professor Pedreira de Freitas, casa 06 – Campus da USP

0 – 17 anos

incompletos 202

Cantinho do Céu Hospital de Retaguarda

R. Rio Verde, 357 – Vila Albertina 0 a 59 anos 15

ADEVIRP Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e

Região

Av. Leais Paulista, 706 – Jardim Irajá

0 a 60 anos ou

mais com

deficiência

visual

142

d) Serviço Especializado em Abordagem Social

Tem como Público Alvo: crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que

utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência.

O Serviço Especializado em Abordagem Social é um serviço ofertado de forma continuada

e programada, com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que

identifique nos territórios a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e

adolescentes, situação de rua, dentre outras.

Tem como objetivos: Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de

acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais; identificar famílias e indivíduos com

direitos violados, a natureza das violações, as condições em que vivem, estratégias de

sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições;

promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades

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de inclusão social e estabelecimento de parcerias; promover ações para a reinserção familiar e

comunitária.

Os locais onde ocorre a abordagem são: praças, espaços públicos onde se realizam

atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais

de ônibus, e outros. O Serviço busca a resolução de necessidades imediatas e promove a

inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na perspectiva

da garantia dos direitos.

O trabalho social essencial ao Serviço é: Proteção social proativa; conhecimento do

território; informação, comunicação e defesa de direitos; escuta; orientação e encaminhamentos

sobre/para a rede de serviços locais com resolutividade; articulação da rede de serviços

socioassistenciais; articulação com os serviços de políticas públicas setoriais; articulação

interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; geoprocessamento

e georeferenciamento de informações; elaboração de relatórios.

Este Serviço é desenvolvido em parceria com a instituição de direito privado, Instituto

Limite. O encaminhamento é feito com base no respeito à escolha do usuário e no seu direito de

ir e vir, sendo assim, não são obrigados ou coagidos a saírem das ruas, mas convidados a

conhecerem os serviços aos quais poderão ser encaminhados.

Além da busca ativa, o Serviço atende também denúncias efetuadas ao FAS – Fale

Assistência Social, através do telefone 161, além de receber demanda espontânea.

Unidade Privada de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Instituto Limite (Abordagem Social)

Rua Minas, 353 – Campos Elíseos

Todas as faixas

etárias 400

Unidades Públicas de Atendimento – Média Complexidade Público Alvo Capacidade de

atendimento

CREAS I

Rua Augusto Severo,791 Casa 1- Vila Tibério 60 anos ou mais 64

CREAS II

R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo Correa de Camargo 60 anos ou mais 33

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CREAS III

Rua Egidio Bacalat,165, Jd. Palmeiras II 60 anos ou mais 21

e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua

Tem como público alvo: Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como

espaço de moradia e/ou sobrevivência.

Tem como objetivos: Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial;

contribuir para a construção de novos projetos de vida, respeitando as escolhas dos usuários e

as especificidades do atendimento; contribuir para restaurar e preservar a integridade e a

autonomia da população em situação de rua; promover ações para a reinserção familiar e/ou

comunitária.

Este Serviço é ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou

sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o

desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais

e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida.

Possui equipe especializada para a análise das demandas dos usuários, orientação

individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais

políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social e da

proteção às situações de violência.

Promove o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação

e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional para utilização, como

referência, do usuário

Desenvolve as seguintes atividades: Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico

socioeconômico; informação, comunicação e defesa de direitos; referência e contrarreferência;

orientação e suporte para acesso à documentação pessoal; orientação e encaminhamentos para

a rede de serviços locais; articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com

outros serviços de políticas públicas setoriais; articulação interinstitucional com os demais órgãos

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do Sistema de Garantia de Direitos; mobilização de família extensa ou ampliada; mobilização e

fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio; mobilização para o exercício da

cidadania; articulação com órgãos de capacitação e preparação para o trabalho; estímulo ao

convívio familiar, grupal e social; elaboração de relatórios e/ou prontuários.

As pessoas em situação de rua são encaminhadas ao local por meio do Serviço

Especializado em Abordagem Social, através de busca ativa, diária, nos diversos bairros e em

locais de maior concentração; de outros Serviços Socioassistenciais; das demais políticas

públicas setoriais e dos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; do Fale Assistência

Social, através de denúncias no telefone 161 e de demanda espontânea.

Este Serviço visa desenvolver autonomia individual, familiar e social como: vivência

pautada pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e

cidadania; construção de projetos pessoais e sociais e desenvolvimento de autoestima; acesso

à documentação civil; alcance de autonomia e condições de bem estar; sendo ouvido para

expressar necessidades, interesses e possibilidades; tendo acesso a serviços do sistema de

proteção social e indicação de acesso a benefícios sociais e programas de transferência de

renda; sendo informado sobre direitos e como acessá-los; tendo acesso a políticas públicas

setoriais; fortalecendo o convívio social e comunitário.

Unidade Pública de Atendimento – Média

Complexidade Público Alvo

Capacidade de

Atendimento

Centro Pop

Rua Casa Branca, 1655 – Vila Brasil jovens, adultos, idosos e famílias 170

Serviços de Alta Complexidade

a) Serviço de Acolhimento Institucional (abrigos institucionais, Casa de Passagem)

b) Serviço de Acolhimento em República (Idosos)

c)Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências

d) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

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a) Serviço de Acolhimento Institucional

a.1) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - SAICA

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, toda criança e adolescente

deve estar a salvo de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência,

crueldade e opressão. No entanto, a realidade atual de vida da criança e do adolescente

apresenta-se, em muitos casos, de maneira inversa, assolando e potencializando a problemática

da criança e adolescente em situação de risco social e pessoal nos centros urbanos e no interior

de seus lares (FALEIROS, 1995).

O processo de exclusão social vivenciada por milhares de famílias brasileiras torna-se

fator decisivo e legitimador para a situação de risco social e pessoal, presente no cotidiano de

muitas crianças e adolescentes que podem ser prejudicados no seu desenvolvimento e sua

qualidade de vida.

Diversas pesquisas mostram o impacto do abandono, da ruptura do convívio familiar na

vida das crianças e adolescentes. As principais causas do envolvimento dos pré adolescentes e

adolescentes na delinquência são os maus-tratos, fuga à paternidade e a desagregação familiar.

As mesmas pesquisas também apontam que esse impacto pode ser minimizado se as condições

de atendimento nos serviços de acolhimento propiciarem experiências reparadoras.

Este Serviço tem como objetivo acolher e garantir, provisoriamente, proteção integral,

proporcionado atendimento global das necessidades das crianças e adolescentes vitimas de

violência doméstica, em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis

encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção,

encaminhados pelo Juiz da Vara da infância e juventude de Ribeirão Preto, contribuindo para o

restabelecimento de vínculos familiares e sociais.

Tem como público alvo: crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 18 anos

incompletos, ambos os sexos residentes no município de Ribeirão Preto, vítimas de violência

doméstica, física, sexual, psicológica, negligência e abandono, em situação de risco pessoal e

social, encaminhados pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude.

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O Serviço de Acolhimento à Crianças e ao Adolescentes sob medida de proteção e em

situação de risco pessoal e social, no município dispõe de 16 vagas/ casa (possui 3 casas em

sistema de aldeia), totalizando 48 vagas/dia para atendimento a criança e ao adolescente na

faixa etária de 0 a 18 anos incompletos.

Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e

Adolescentes- SAICA

Rua: Genoveva Onofre Barban, 851, casas 1 , 2 e 3

Bairro: Planalto Verde

crianças e

adolescentes, na faixa

etária de 0 a 18 anos

incompletos

48

a.2) Casa de Passagem Ribeirão Preto

É um Serviço que objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e

desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem

condições de autossustento, oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário,

desenvolvimento de ações técnicas, tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades

que contribuam para seu crescimento pessoal e social.

O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,

orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,

contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao

convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.

Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários do

serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço

com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como

espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;

oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades

específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência

e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência

comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de

garantia de direitos e as demais políticas públicas setoriais; favorecer o surgimento e o

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desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam

escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte

e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e

possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento

da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema

de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à

superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para

sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação

profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias

Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde. A permanência no abrigo é de até

3 meses, sujeito a avaliação da equipe do Serviço.

Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Casa de Passagem Ribeirão Preto

Rua Caçapava, 34 – Jd Salgado Filho Adultos e famílias 50

a.3) Abrigo Renascer

Objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e desabrigo por abandono,

migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições de autossustento,

oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário, desenvolvimento de ações técnicas,

tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades que contribuam para seu

crescimento pessoal e social.

O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,

orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,

contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao

convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.

Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários

do serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço

com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como

espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;

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oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades

específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência

e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência

comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de

garantia de direitos e as demais políticas publicas setoriais; favorecer o surgimento e o

desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam

escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte

e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e

possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento

da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema

de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à

superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para

sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação

profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias

Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde

Este serviço tem como público alvo homens sozinhos ou com suas famílias, que se

encontram em situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência

ou, em trânsito e sem condições de autossustento.

Observação: crianças e adolescentes (de 0 a 18 anos incompletos) só poderão ser atendidos

neste serviço acompanhados dos pais e/ou responsáveis.

O período de funcionamento é ininterrupto (24 horas), com horários flexíveis para entrada

e saída dos usuários de acordo com a necessidade de cada um.

O período de permanência é de Seis (6) meses, considerando que este período não é

fixo, pois cada pessoa tem suas potencialidades e desafios que interferem no processo de

desligamento do serviço. Esse processo deve ser construído conjuntamente com o usuário, com

dignidade e respeito à sua vontade e nível de autonomia.

De acordo com a recomendação do SUAS, os espaços possuem iluminação e ventilação

adequadas, com ambientes agradáveis.

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Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo

Capacidade

de

Atendimento

Abrigo Renascer

Rua Mogi Mirim, 45 – Jd Salgado Filho

Homens e

famílias 50

a.4) Abrigo Esperança

Objetiva acolher com privacidade pessoas em situação de rua e desabrigo por

abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições de

autossustento, oferecendo-lhes alimentação, higienização, vestuário, desenvolvimento de

ações técnicas, tendo em vista elucidar situações e oferecer possibilidades que contribuam

para seu crescimento pessoal e social.

O trabalho é operacionalizado pela equipe técnica e de apoio com atendimento diário,

orientação, encaminhamentos ao mercado de trabalho, serviços de saúde, documentação,

contato com os familiares para o restabelecimento dos vínculos, priorizando seu retorno ao

convívio familiar e outros, sempre considerando a problemática individual.

Tem como objetivos específicos: acolher e garantir proteção integral aos usuários

do serviço; preservar a identidade e história de vida dos usuários do serviço; ter acesso a espaço

com padrões de qualidade quanto a: higiene, acessibilidade, segurança e conforto, bem como

espaços reservados a manutenção da privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;

oferecer alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados a necessidades

específicas; contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligencia, violência

e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência

comunitária; promover acesso a rede socioassistencial, aos demais órgãos do sistema de

garantia de direitos e as demais políticas públicas setoriais; favorecer o surgimento e o

desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para que os indivíduos façam

escolhas com autonomia; incentivar a participação a programações culturais, de lazer, de esporte

e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses, vivencias, desejos e

possibilidades do público; propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento

da auto estima; identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema

de vigilância sócioassistencial; possibilitar a construção de projetos pessoais, visando à

superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para

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sua autonomia pessoal e social; promover o acesso a rede de qualificação e requalificação

profissional com vistas à inclusão produtiva; realizar trabalho articulado com as Secretarias

Municipais e Estaduais, para atendimento na área da saúde

Este serviço tem como público alvo mulheres sozinhas ou com suas famílias, que se

encontram em situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência

ou, em trânsito e sem condições de autossustento.

O período de funcionamento é ininterrupto (24 horas), com horários flexíveis para entrada

e saída dos usuários de acordo com a necessidade de cada um.

O período de permanência é de Seis (6) meses, considerando que este período não é

fixo, pois cada pessoa tem suas potencialidades e desafios que interferem no processo de

desligamento do serviço. Esse processo deve ser construído conjuntamente com o usuário, com

dignidade e respeito à sua vontade e nível de autonomia.

De acordo com a recomendação do SUAS, os espaços possuem iluminação e ventilação

adequadas, com ambientes agradáveis.

Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Abrigo Esperança

Rua Mirassol , 155 – Jd. Salgado Filho

Mulheres e

famílias 50

a.5) Casa de Passagem para tratamento de saúde grave

É um Serviço de Acolhimento destinado a famílias e/ou indivíduos (crianças e

adolescentes e familiares) em trânsito para tratamento de saúde, a fim de garantir proteção

integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às

tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e

orientação sexual.

O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e favorecer o

convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis

na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma

participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usuários, conforme perfis.

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Deve funcionar em unidade inserida na comunidade com características residenciais,

ambiente acolhedor e estrutura física adequada, visando o desenvolvimento de relações mais

próximas do ambiente familiar. As edificações devem ser organizadas de forma a atender aos

requisitos previstos nos regulamentos existentes e às necessidades dos usuários, oferecendo

condições de habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade.

O Acolhimento provisório deve ter estrutura para acolher com privacidade pessoas do

mesmo sexo ou grupo familiar. É previsto para pessoas em trânsito e sem condições de

autossustento. Estão respaldados no Art. 18 da Lei 12.868 de outubro de 2013. A certificação

ou sua renovação será concedida à entidade de assistência social que presta serviços ou realiza

ações socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para

quem deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de

1993. III - as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de seus

acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento, durante o

tratamento de doenças graves fora da localidade de residência, observada a Lei no 8.742, de 7

de dezembro de 1993.

Unidade Privada de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

ABRACCIA – Associação Brasileira de Assistência às Pessoas

com Câncer

Rua: Visconde de Inhaúma, n. 1279 - Centro

Crianças e

adolescentes e

famílias

10

GACC – Grupo de Apoio a Criança com Câncer

Rua: Professor Pedreira de Freitas, casa 06 Campus USP.

Crianças e

adolescentes e

famílias

10

a.6) Casa abrigo da Mulher

É um Serviço que objetiva acolher e garantir proteção integral (física e psicológica) a

mulheres em risco de morte e de seus filhos, menores de idade, favorecendo o exercício de sua

condição cidadã, resgatando e fortalecendo sua auto-estima, e possibilitando que se tornem

protagonistas de seus próprios direitos.

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Possui como objetivos específicos: proteger mulheres e prevenir a continuidade de

situações de violência; promover atendimento integral e interdisciplinar às mulheres e seus filhos

menores de idade, em especial nas áreas psicológica, social e jurídica; promover condições

objetivas de inserção social da mulher, conjugando as ações da Casa-Abrigo com programas de

saúde, emprego e renda, moradia, creches, profissionalização, entre outros; prover suporte

informativo e acesso à rede de qualificação e requalificação profissional, com vistas à inclusão

em serviços, instruindo as mulheres para reconhecerem seus direitos como cidadãs e os meios

para efetivá-los; proporcionar ambiente e atividades propícias para que as mulheres possam

exercitar sua autonomia e recuperar sua auto-estima; possibilitar a construção de projetos

pessoais, visando a superação da situação de violência; proporcionar atividades para as crianças

e adolescentes considerando o paradigma que os entende como ser em situação peculiar de

desenvolvimento estabelecido pela atual legislação – Estatuto da Criança e do Adolescente,

como também considerem as necessidades características de sua faixa etária; prover meios para

o fortalecimento do vínculo mãe/filhos(as), favorecendo modos de convivência não-violentos.

O abrigamento institucional se constitui em última alternativa de ação já que pela

legislação em vigor, as medidas protetivas deveriam evitá-lo. No entanto, ainda se faz necessário

esse procedimento em muitos casos.

Os critérios básicos de encaminhamento da usuária para o abrigo são: mulher acima de

18 anos, sem ou com filhos menores de idade, não ter outra possibilidade de abrigamento

seguro, com risco eminente de morte com ou sem perseguição.

Este serviço de acolhimento protegido por ser de caráter sigiloso, será preservado por

meio de medidas preventivas como a não-divulgação do endereço em listas telefônicas ou outros

indicadores públicos, em meios de comunicação social, publicações, etc. O sigilo do endereço

exige a presença de um serviço de vigilância de 24 horas, no local.

O acolhimento Institucional funciona em regime de 24 horas, com uma equipe

interdisciplinar, formadas por profissionais de diferentes áreas, devidamente capacitados para

este trabalho, garantindo atendimento individual e grupal, diferenciado para as mulheres e os

(as) filhos (as) que as acompanharem.

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A acolhida é qualificada e respeitosa, sem julgamento de qualquer natureza, sem

discriminação de raça, etnia ou classe social.

O tempo de permanência é de até quatro meses, com avaliação da equipe técnica,

podendo ser prorrogado por igual período, conforme avaliação da equipe técnica da Casa-

Abrigo.

As mulheres participam da autogestão do abrigo como espaço de convivência, o que é

importante para promover a construção de autonomia e o empoderamento destas. Conta

também com um espaço adequado e próprio para as crianças.

Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Casa Abrigo da Mulher “Nilda Rocha Simões”

Endereço Sigiloso

Mulheres acima

de 18 anos 20

a.7) Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos (ILPIs)

O Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou

com diversos graus de dependência é realizado no município por Instituições de Longa

Permanência de Idosos- ILPIs da rede privada, subvencionadas pelo Poder Público. São

destinadas a idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência

de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos

familiares fragilizados ou rompidos. Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,

irmãos, amigos, etc., são atendidos na mesma unidade. Preferencialmente, são ofertados aos

casais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idosos com deficiência são incluídos

nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento desse segmento.

O atendimento é realizado em unidades institucionais com característica domiciliar que

acolhe idosos com diferentes necessidades e graus de dependência. Assegura a convivência

com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às

atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento

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das unidades segue as normas da Vigilância Sanitária, sendo assegurado o atendimento de

qualidade, personalizado, com até quatro idosos por quarto.

Tem como objetivos: Acolher e garantir proteção integral; contribuir para a prevenção do

agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos

familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência comunitária; promover acesso à rede

socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais políticas

públicas setoriais; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e

oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia; promover o acesso a

programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e externas, relacionando-

as a interesses, vivências, desejos e possibilidades do público.

Unidades Privadas de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Assistência de Caridade Vicentina

R. João Clapp, 521 – Campos Elíseos

60 anos ou

mais 28

Associação de Caridade Santa Rita de Cássia

R. Dr. João Gomes da Rocha, 509 – Jardim Irajá

60 anos ou

mais 28

Lar dos Velhos da Igreja Presbiteriana

Trav. Pura de Paula Pantozzi, 110 – Ipiranga

60 anos ou

mais 31

Lar Padre Euclides

Av. Saudade, 1577 – Campos Elíseos

60 anos ou

mais 48

Sociedade Espírita Cinco de Setembro

R. Tapajós, 2881 – Ipiranga

60 anos ou

mais 92

Associação Assistencial Maria de Nazaré (Vovô Albano)

R. Luís Carlos Vitorazzi, 130 – Planalto Verde

60 anos ou

mais 18

a.8) Acolhimento Institucional – modalidade abrigo para pessoas com deficiência

Este Serviço é destinado a jovens, adultos e idosos com deficiência visual, de ambos os sexos,

que se encontre em situação de vulnerabilidade social e que apresentem laços familiares fragilizados

ou rompidos.

Tem como objetivo geral promover o acolhimento institucional, na modalidade abrigo, e

garantir o acesso aos serviços setoriais existentes no território, fortalecendo a Rede

Socioassistencial, viabilizando novas vivências, com vistas ao desenvolvimento de sociabilidade,

propiciando o fortalecimento de vínculos sociais e melhoria da qualidade de vida. Possui como

objetivo específico: - Assegurar os espaços de convívio comunitário e o desenvolvimento de relações

de afetividade e respeito mútuo. - Possibilitar o conhecimento do universo informacional, artístico e

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cultural, bem como, estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades e talentos. -

Estimular a participação na vida pública e reforçar competências para a compreensão crítica da

realidade social e do mundo contemporâneo.

Unidade Privada de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Associação dos Cegos de Ribeirão Preto

Rua Lafaiete, 897 – Centro

Jovens,

adultos e

idosos com

deficiência

visual

10

a.9) Residência Inclusiva - Serviço de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com

Deficiência

Este Serviço de Acolhimento é destinado a jovens e adultos com deficiência, cujos

vínculos familiares estejam rompidos ou fragilizados, sendo previsto para jovens e adultos com

deficiência que não dispõem de condições de autosustentabilidade, de retaguarda familiar

temporária ou permanente.

Acolhimento destinado a jovens e adultos com deficiência, cujos vínculos familiares

estejam rompidos ou fragilizados. É previsto para jovens e adultos com deficiência que não

dispõem de condições de autosustentabilidade, de retaguarda familiar temporária ou permanente

ou que estejam em processo de desligamento de instituições de longa permanência.

Tem como objetivos: acolher e garantir proteção integral; contribuir para a prevenção do

agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos; restabelecer vínculos

familiares e/ou sociais; possibilitar a convivência comunitária; promover acesso à rede

socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e às demais políticas

públicas setoriais; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e

oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia; promover o acesso a

programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e externas, relacionando-

as a interesses, vivências, desejos e possibilidades do público.

Possui como objetivos específicos: desenvolver capacidades adaptativas para a vida

diária; promover a convivência mista entre os residentes de diversos graus de dependência;

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promover o acesso à rede de qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão

produtiva.

Unidades Privadas de Atendimento – Alta Complexidade Público Alvo Capacidade de

Atendimento

Residência Inclusiva

Rua Antônio Ventura de Araújo, 120 – Central Parque

Adultos com

deficiência 12

b) Serviço de Acolhimento em República

b.1) Acolhimento em República para Idosos- Vila Dignidade

O Programa Vila Dignidade se insere no plano Estadual para Pessoa idosa do Governo

do Estado de São Paulo – FUTURIDADE e é uma parceria entre a Secretaria Estadual de

Habitação, a Cia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, (CDHU),

a Secretaria Estadual da Cultura, o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural

do Estado de São Paulo – (FU SSESP) e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Juntos

possibilitaram a construção das 18 (dezoito) unidades habitacionais, com acessibilidade.

O público alvo se constitui de pessoas idosas (com 60 anos ou mais), independentes para

realização das atividades de vida diária, com renda mensal de até 01 salário mínimo,

preferencialmente sós ou sem vínculos familiares sólidos e residentes no município,

comprovadamente, há mais de 02 anos, com objetivo de oferecer proteção, apoio e moradia a

idosos, priorizando aqueles em situação de abandono, vulnerabilidade e risco pessoal e social,

com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados e sem condições de moradia e

autossustento.

O funcionamento é 24 horas e o atendimento apoia-se na construção e fortalecimento de

vínculos comunitários, na integração e participação social e no desenvolvimento da autonomia

das pessoas atendidas. Tem como objetivos: proteger os idosos, preservando suas condições

de autonomia e independência, promovendo o restabelecimento de vínculos comunitários,

familiares e/ou sociais e o acesso à rede de políticas públicas.

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Unidade Pública de Atendimento – Alta

Complexidade Público Alvo Capacidade de Atendimento

Acolhimento em República para Idosos - Vila Dignidade

"DEJAIR GONÇALVES DE ANDRADE"

Rua Rubem Ubida, nº 670 – Jardim Botânico

idosos 18

c)Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências

O estado de Calamidade Pública, no Brasil, encontra seu conceito normativo no Decreto

nº 895, de 16 de agosto de 1993 que a explica como: Reconhecimento (legal) pelo poder público

de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada,

inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.

Tem como público alvo a população atingida por situações de emergência e calamidade

pública, com oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as

necessidades detectadas.

Este Serviço é realizado através de um trabalho integrado entre os seguintes órgãos:

Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Assistência Social(através do

Departamento de Proteção Social Especial), e demais órgãos e serviços públicos, que são

acionados de acordo com as necessidades.

Tem como objetivo oferecer condições de enfrentamento e soluções alternativas para

minimizar danos causados por perdas parciais ou totais, aos atingidos por situações de

emergência e de calamidade pública, através de ações que possibilitem assegurar acolhimento

imediato em condições dignas e de segurança; manter alojamentos provisórios, quando

necessário; identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população atingida; articular a rede

de políticas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades detectadas; promover

a inserção na rede socioassistencial e o acesso a benefícios eventuais.

Este serviço funciona na ocorrência das situações de emergência e de calamidades

públicas, mediante a mobilização da equipe já existente, que pode ser acionada em qualquer

horário e dia da semana. Articula os serviços da rede: Defesa civil; órgãos e serviços públicos

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municipais, e quando necessário: distrital, estaduais e federal; além de Organizações não

governamentais e redes sociais de apoio.

Quando ocorrem situações de emergência e/ou de calamidade pública, normalmente a

própria população aciona o Corpo de Bombeiros, que já informa a Defesa Civil e esta aciona,

imediatamente, os órgãos da Administração Pública Municipal, principalmente a Secretaria

Municipal de Assistência Social - SEMAS. Estes vão até o local e tomam as providências cabíveis

de imediato.

Unidade Pública de Atendimento – Alta Complexidade

Público Alvo Capacidade de Atendimento

Serviço de Proteção em Situações de

Calamidades Públicas e de Emergências

Famílias e indivíduos 350

d) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Este Serviço é que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes, afastados da

família por medida de proteção, em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto

até que seja possível o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o

encaminhamento para adoção. O serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e

acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança e/ou

adolescente acolhido e sua família de origem.

O Serviço é organizado segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da

Criança e do Adolescente e do documento “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para

Crianças e Adolescentes”, sobretudo no que se refere à preservação e à reconstrução do vínculo

com a família de origem, assim como à manutenção de crianças e adolescentes com vínculos

de parentesco (irmãos, primos, etc.) numa mesma família. O atendimento também deve envolver

o acompanhamento às famílias de origem, com vistas à reintegração familiar.

O serviço é particularmente adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação

da equipe técnica indique possibilidade de retorno à família de origem, nuclear ou extensa.

Tem como usuários Crianças e adolescentes, inclusive aqueles com deficiência, aos quais

foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono ou violação de direitos, cujas famílias

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ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de

cuidado e proteção.

Tem como objetivos: Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas

temporariamente de sua família de origem; acolher e dispensar cuidados individualizados em

ambiente familiar; preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em

contrário; possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas; apoiar o

retorno da criança e do adolescente à família de origem.

Unidades Privadas de Atendimento – Família Acolhedora Público Alvo Capacidade de

Atendimento

CARIB – Centro de Adoção de Ribeirão Preto Crianças e

Adolescentes 10

6.3 COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS (VER QUADRO 1)

7. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS/ PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA/

SERVIÇOS COMPLEMENTARES

7.1 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um trabalho continuado

com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover

a superação das situações de vulnerabilidade.

Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos

específicos:

• Benefício de Prestação Continuada (BPC)

• Benefícios Eventuais.

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O Benefício de Prestação Continuada – BPC, é a garantia de um salário-mínimo mensal

à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem

não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja

renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

Todo o recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo

administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado

ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os usuários do município de Ribeirão Preto com

direito ao BPC, são acolhidos nos CRAS e encaminhados a Agência do INSS.

A prestação e o financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência

dos municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados. Os Benefícios

Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos

e suas famílias em momentos de fragilidade por nascimento, morte, situações de vulnerabilidade

temporária e de calamidade pública. Em Ribeirão Preto são oferecidos Auxílio Funeral, e

atendimentos em situações de calamidade ou emergenciais (atendimento social, passagens

rodoviárias intermunicipais e interestaduais, suprimentos alimentares). Estes usuários são

acompanhados pela equipe do CRAS e/ou CREAS, conforme tipificação nacional de serviços

socioassistenciais.

7.2 PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA

O processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil

iniciou-se em 1995. O município de Ribeirão Preto foi um dos pioneiros ao implantar em 1995 o

Programa de Garantia de Renda Mínima. Esse Programa foi instituído pela Lei n° 7.881/1995 e

regulamentado pelo Decreto n°283/1995. A partir de 2004, a criação do Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) determinou o aumento significativo dos

investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social, que se traduz em

programas de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional, assistência social e

inclusão produtiva.

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Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de contribuir para

a inclusão social das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza e com o intuito de

atender a esta parcela da população o município de Ribeirão Preto executa sua parte de gestão

municipal dos programas Bolsa Família e PETI do governo federal, Renda Cidadã, Agente

Jovem e Programa Amigo do Idoso do governo estadual, do Programa Apoio Alimentar,

Programa Municipal de Auxílio Financeiro às Famílias, Crianças e Adolescentes Carentes de

Recursos Materiais e Programa Família Substituta e Acolhedora (municipal).

7.2.1. Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com

condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal de setenta

e quatro a cento e cinquenta e dois reais por pessoa) e extrema pobreza (com renda mensal de

até setenta e quatro reais por pessoa). O PBF integra a estratégia FOME ZERO, que tem o

objetivo de assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança

alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista

da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.

O Programa dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei nº. 10.836/04, que

são transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das famílias

são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber o benefício é levada

em consideração a renda mensal per capita da família e também o número de crianças e

adolescentes até 17 anos e 11 meses. O atendimento das famílias é realizado nos CRAS e a

inclusão no Cadastro Único e realizado nos CRAS ou na Central do Cadastro que funciona em

local independente para atendimento da população.

7.2.2 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Objetiva retirar crianças e adolescentes abaixo de 16 anos de todas as formas de trabalho

infantil, mantê-los na escola e promover a inserção social de suas famílias por meio de

transferência direta de renda e serviços socioassistenciais.

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De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o PETI é um programa de

caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que compreende

transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para

crianças e adolescentes que se encontram em situação de trabalho.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV realiza uma intervenção

social articulada ao Serviço de Atenção Integral a Famílias (PAIF) e ao Serviço de Proteção e

Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), com vistas a complementar o

trabalho social com famílias, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo

os vínculos familiares e comunitários por meio da convivência. Com o reordenamento do SCFV,

o público do PETI passou a ser atendido de forma prioritária juntamente com outros públicos que

se encontram em situação de vulnerabilidade social. Assim, a oferta do serviço fica ampliada,

inserindo-se outros públicos além daqueles retirados do trabalho infantil, diversificando as trocas

culturais e minimizando estigmas e preconceitos.

7.2.3. Programa Renda Cidadã

O Programa Renda Cidadã é um programa estadual de transferência de renda

associado a ações complementares, com objetivo de promover o desenvolvimento e a autonomia

das famílias beneficiadas. O Renda Cidadã tem como Público alvo famílias com renda mensal

per capita de até meio salário mínimo e como objetivo promover ações complementares e

conceder apoio financeiro temporário direto à família, visando a autossustentação e a melhoria

na qualidade de vida da família beneficiária do programa.

A gestão municipal cabe definir o foco territorial de atendimento; inscrever as famílias de

acordo com critérios do Programa; selecionar as famílias inscritas de acordo com critérios

estabelecidos; efetuar o cadastramento das famílias selecionadas no Sistema Pró-Social e

realizar atividades complementares com as famílias beneficiadas. Ribeirão Preto conta com 935

vagas conveniadas para a inclusão de famílias que se encontrem dentro dos critérios de inclusão

do programa.

7.2.4. Programa Ação Jovem

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O Ação Jovem é Programa estadual de transferência de renda com objetivo de estimular

a conclusão da educação básica e preparar o jovem para o mercado de trabalho. Tem como

público alvo estudantes de 15 a 24 anos, com renda familiar de até meio salário mínimo por

pessoa, com ensino fundamental e/ou médio incompleto e que se encontram em situação de

vulnerabilidade social.

O Programa Ação Jovem objetiva promover a inclusão social de jovens, mediante a

transferência de renda como apoio financeiro temporário para estimular a conclusão da

escolaridade básica e a oferta de atividades complementares, com foco na preparação para o

mercado de trabalho. O município de Ribeirão Preto dispõe de 318 bolsas do Ação Jovem.

7.2.5 Programa Estadual Amigo do Idoso – Cartão Amigo do Idoso

Uma das novas propostas do Programa São Paulo Amigo do Idoso é o Cartão Amigo do

Idoso (Renda Cidadã - Benefício Idoso). O benefício é direcionado aos idosos com idade a partir

de 80 anos e com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Com o Cartão Amigo do

Idoso, o beneficiário recebe uma complementação de renda de R$ 100,00 por mês. O município

de Ribeirão Preto possui meta conveniada de 389 vagas e é responsável pela gestão municipal

do programa.

7.2.6. Programa de Apoio Alimentar

O Programa de Apoio Alimentar é um programa de caráter complementar que é

desenvolvido com recurso municipal, por meio de subsídio mensal, fornecido através de cartão

magnético. São destinados às pessoas idosas e as pessoas com deficiência que se encontrem

em situação de vulnerabilidade social e econômica. O município dispõe de 3.500 vagas para

inclusão no programa.

7.2.7. Programa Municipal de Auxílio Financeiro para Famílias, Crianças e Adolescentes

Carentes de Recursos Materiais

Tem como público alvo Famílias submetidas à Aplicação de Medidas pelos Conselhos

Tutelares, que tenham em sua formação crianças, adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses, que

por algum tipo de carência material ou falta de recursos não podem manter a proteção e a

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garantia de direitos a seus filhos, não conseguindo assim a unidade familiar, necessitando de

orientação e apoio profissional.

O Programa tem como prioridade a prevenção à institucionalização e mudanças em

alguns aspectos da vida familiar, baseando-se nas seguintes diretrizes norteadoras:

Acompanhamento e estimulo às famílias para seu desenvolvimento social e pessoal, Estimulo

à inclusão de seus membros na rede de serviços sociassistenciais disponíveis; Criação de

oportunidades de acesso a bens, recursos e serviços produzidos pela sociedade e disponíveis;

Identificação e fortalecimento das potencialidades das famílias e dos recursos; Ampliação do

universo cultural, social e informacional disponível.

A capacidade de atendimento é de 85 famílias/mês

7.2.8. Programa Família Substituta e Acolhedora

Possui como objetivo oferecer suporte financeiro a até 120 famílias que estejam com a

guarda judicial de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de

origem, aos quais foi aplicada medida de proteção, por motivo de abandono ou violação de

direitos, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de

cumprir sua função de cuidado e proteção.

Este Serviço está organizado segundo os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto

da Criança e do Adolescente, Lei Nacional da Adoção de 2009 e Tipificação Nacional dos

Serviços sócioassistenciais. O atendimento também envolve o acompanhamento sistemático às

famílias substitutas orientando-as a manter vínculos com a família de origem desde que não

haja impedimentos judiciais com vistas à reintegração familiar.

8. Programas e Projetos Municipais

8.1 Centro de Qualificação Social e Profissional

Com o objetivo de cada vez mais de ampliar cursos de qualificação profissional, o Centro

de Qualificação Social e Profissional, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social,

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investe em seus alunos com o intuito de incentivar a geração de renda formal e autônoma em

diversos setores.

O Centro desenvolve trabalho de qualificação e requalificação profissional, oferecendo

cursos de culinária, corte e costura, artesanato, jardinagem, horticultura e paisagismo, artefatos

de couro, garçonete e barman, oficinas de bordado, oficinas de técnica de prestação de serviços

e comércios, processamento artesanal de frutas, hortaliças e flores, economia e organização

doméstica, cursos na área da beleza como: manicure, pedicure, cabelereira, estética facial e

corporal, visando a capacitação profissional e social e a preparação para o mercado de trabalho,

proporcionando geração de renda e evitando a exclusão social.

O programa prioriza pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e social, residentes

no município, preferencialmente que pertençam as famílias atendidas nos programas sociais da

Secretaria municipal de Assistência Social.

8.2 Banco de Alimentos – Central de Alimentos e Nutrição

O Banco de Alimentos é um projeto vinculado a Secretaria Municipal de Assistência

Social e uma grande conquista para o terceiro setor. Com a modernização, capacitação,

investimento em equipamentos, mão de obra qualificada e melhorias em todo o ambiente de

trabalho, as entidades sociais cadastradas recebem todo o aparato necessário do setor. O Banco

de Alimentos atende cerca de 25.000 pessoas, assistidas diretamente pelos serviços de um

grande número de entidades – parceiras do Município – que investem no ser humano, dia a dia,

com o apoio do governo municipal.

No Banco de Alimentos são processados em média 1.300 kilos de alimentos/mês

repassados pela Associação dos Hortifrutigranjeiros, CEASA, assentamentos Ares do Campo e

Chico Mendes XII.

O trabalho permanente visa atender não apenas as entidades do terceiro setor do

município, bem como abrigos e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. O

processamento inseri legumes de época.

8.3 Casamento Comunitário

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O casamento comunitário é um projeto da Secretaria Municipal de Assistência Social em

parceria com os três cartórios de registro civil, beneficiando casais com renda até dois salários

mínimos.

Para participar do programa, os interessados devem procurar os CRAS do município

para a avaliação social. Após a inscrição, os interessados são encaminhados para o subdistrito

referente ao bairro que pertence.

8.4 Programa de Atendimento e Assessoria as Entidades Sociais

Tem como foco fortalecer a rede socioassistencial através da inscrição e da gestão do

recurso público repassado às organizações da Sociedade Civil, entidades sociais e/ou de

assistência social, pautado pelo reconhecimento da condição de parceiros da Política de

Assistência Social.

O vínculo das entidades e organizações de assistência social é estabelecido com o Gestor

Municipal através da seção, quando previamente for inscrita e reconhecida pelo Conselho

Municipal de Assistência Social – CMAS, tendo em vista a definição de proteção social básica e

especial.

A Política Nacional de Assistência Social incorpora as entidades prestadoras de

Assistência Social que passam a integrar o SUAS, não só como prestadoras complementares

de serviços socioassistenciais, mas, também, como cogestoras e corresponsáveis na luta pela

garantia dos direitos sociais dos usuários da Assistência Social.

O SUAS exige regulação estatal, normatização e monitoramento dos padrões de atenção

socioassistencial. Como menciona a PNAS/2004: “Cabe ao poder público conferir unidade aos

esforços sociais a fim de compor uma rede socioassistencial, rompendo com a prática das ajudas

parciais e fragmentadas, caminhando para direitos a serem assegurados de forma integral, com

padrões de qualidade passíveis de avaliação” (p.48). Conforme a PNAS e o SUAS, prestam

serviços de Assistência Social as instituições que atuam no âmbito da proteção social,

atendimento direto, vigilância social e defesa de direitos e integram a rede socioassistencial. A

definição de entidades e organizações de Assistência Social, através da regulamentação do

artigo 3o da LOAS, é fundamental para a implementação do SUAS e para o controle social, pois

reconhece o caráter público das ações prestadas.

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73

De acordo com a NOB/SUAS, “a rede socioassistencial é um conjunto integrado de ações

de iniciativa pública e da sociedade que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e

projetos, o que supõe a articulação entre todas estas unidades de provisão de proteção social

sob a hierarquia de básica e especial e ainda por níveis de complexidade” (NOB/2005). Conforme

regulamenta ainda o art. 3o da LOAS, as entidades de Assistência Social consideradas sem fins

lucrativos são caracterizadas em três tipos: entidades de atendimento, entidades de

assessoramento e entidades de defesa e garantia de direitos.

As entidades de atendimento são aquelas que prestam serviços, executam programas ou

projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e

indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, conforme Resolução CNAS

no 109/2005, Resolução CNAS no 33/2011 e Resolução CNAS no 34/2011.

As entidades de assessoramento prestam serviços e executam programas ou projetos

voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de

usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de Assistência

Social, conforme Resolução CNAS no 27/2011. E as entidades de defesa e garantia de direitos

prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e

efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania,

enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos,

dirigidos ao público da política de Assistência Social, conforme Resolução CNAS no 27/2011

8.5 –Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher

A violência resulta em graves consequências para a saúde física e emocional da pessoa

que a sofre. O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos –

PAEFI, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social –CREAS, atende todas as

demandas de violação de direitos. Complementando este serviço e atendendo especificamente

situações de violência contra a mulher, o município criou o Núcleo da Mulher, com base no que

é preconizado na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha).

O Núcleo tem como função: propor, articular e executar políticas públicas voltadas para

a mulher, com as seguintes linhas de atuação: autonomia e igualdade no mundo do trabalho,

enfrentamento à violência contra a mulher e valorização da mulher. Este Serviço oferece um

espaço de acolhimento, orientação e encaminhamento social, psicológico e jurídico à mulher

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em situação de violação de direitos, que proporciona o atendimento necessário à superação

dessa situação imediata, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua

cidadania.

Exerce o papel de articulador das instituições e serviços governamentais e não-

governamentais que integram a Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, é facilitado o acesso

a esses serviços às mulheres em situação de vulnerabilidade, em função de qualquer tipo de

violência ocorrido por sua condição de mulher. Este serviço deve contribuir para a eliminação

dos preconceitos, atitudes e padrões comportamentais na sociedade que perpetuam a violência

contra as mulheres.

No Município de Ribeirão Preto a Secretaria Municipal de Assistência Social SEMAS para

adequar-se à proposta do Plano Nacional de Assistência Social, implantou e o Sistema Único de

Assistência Social – SUAS, o que levou à ampliação do foco das ações da assistência social

para a matricialidade familiar, ou seja, a família como um todo e não mais para alguns de seus

programas e serviços, a Secretaria vem desenvolvendo suas ações de forma sistêmica, isto é,

cuidando dos indivíduos sem perder de vista que eles fazem parte de uma família e estão inserido

em um contexto, o que deve ser levado em conta no planejamento das intervenções, as quais

para a mulher em situação de violência doméstica são executadas pelo PAEFI no CREAS.

Tem como objetivo geral oferecer atendimento inicial a mulher em situação de violação

de direitos. E como objetivos específicos: Oferecer atendimento social à mulher em situações de

violação de direitos e seus familiares; contribuindo para o acesso a direitos; fortalecer a mulher;

em situação de violência doméstica para elaboração dos procedimentos jurídicos necessários;

mobilizar os recursos existentes na rede social de atendimento, tendo como objetivo primário a

intervenção psicossocial para a interrupção da violência vivenciada; triar e encaminhar, se em

risco de morte, para a Casa Abrigo da Mulher; empoderar a mulher, em atendimento no Serviço

de Atendimento Inicial, quanto aos seus recursos internos, para desenvolvimento de sua

autonomia, inserção no mercado de trabalho, qualificação profissional e outros; fornecer

subsídios técnicos e estatísticos sobre a questão da violência contra a mulher, no município de

Ribeirão Preto.

8.6 – Assistência Jurídica

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75

Este Serviço trabalha com a defesa social e jurídica dos direitos individuais e coletivos

da população com maior nível de vulnerabilidade social e/ou com direitos violados deste

município, sendo o responsável pelo trâmite junto aos serviços de Garantia de Direitos como:

Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, dentre outros.

Público-alvo: Famílias e seus membros, em situação de risco e/ou vulnerabilidade social,

que necessitem de assistência jurídica e social, judicial ou extrajudicial, gratuita, de atendimento

espontâneo ou encaminhados por programas, serviços ou outros órgãos públicos ou privados,

primordialmente em matérias e/ou casos afetos à proteção dos Direitos da Criança e do

Adolescente.

Objetivo Geral: Oferecer prestação de serviços sociais e jurídicos especializados às

Famílias em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, primordialmente em matérias e/ou

casos afetos à proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente.

8.7 – Fale Assistência Social – FAS

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Ribeirão Preto vem oferecendo ao

munícipe, há vários anos, o Disque Denúncia, serviço de atendimento telefônico a denúncias

contra maus tratos a crianças e adolescentes, com funcionamento de 24 horas. Este serviço foi

desenvolvido por esta Secretaria inicialmente porque não existia ainda no município o Conselho

Tutelar e, após a criação deste, para auxiliá-lo, recebendo as denúncias e repassando-lhe,

enquanto órgão responsável pela primeira averiguação, conforme o Estatuto da Criança e

Adolescente (Artigo 98).

Em consonância com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, ampliou-se o foco

das ações da Assistência Social, (anteriormente voltada quase que exclusivamente para o

segmento criança e adolescente), ganhando visibilidade, todos os demais segmentos, pois o

foco passou a ser na matricialidade familiar, incluindo assim todos os integrantes da família e

não mais apenas alguns de seus membros.

O serviço funciona como um canal que informa, registra e encaminha denúncias de

violações de direitos (de qualquer espécie, a qualquer segmento da família/sociedade), além de

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oferecer informações quanto aos programas e serviços oferecidos pela Secretaria Municipal de

Assistência Social.

O Serviço atende todos os munícipes de Ribeirão Preto que necessitem realizar uma

denúncia sobre violação de direitos, tráfico de pessoas, má qualidade de atendimento dos

funcionários ou então solicitar informações sobre a Secretaria Municipal da Assistência Social.

O Serviço tem a capacidade de receber, via telefone, todas as solicitações que forem efetuadas

pelos munícipes.

8.8- Parceria na Gestão do Cartão Recomeço

O Programa Recomeço, instituído pelo Decreto Estadual 59.164, de 9 de maio de 2013,

alterado pelo Decreto 59.684, de 30-10-2013, objetiva a execução de ações de prevenção,

tratamento, reabilitação, acolhimento institucional, reinserção social, acesso à justiça e cidadania

e de redução de situações de vulnerabilidade social e de saúde, aos usuários de substâncias

psicoativas, especialmente o crack.

Em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde realizamos a gestão das vagas do

cartão no Município. Sendo de nossa responsabilidade orientar os usuários para a realização

dos exames médicos, verificar a documentação, articular junto às comunidades a disponibilidade

de vagas e encaminhamento dos usuários para ocupação das mesmas e quando necessário

articular com a Saúde o agendamento de Ambulância para acolhimento. Ainda realizamos o

acompanhamento socioassistencial das famílias dos acolhidos quando necessário.

8.9- Parceria na Gestão do Viva Leite

O Vivaleite é um projeto social de distribuição gratuita de leite fluido, pasteurizado, com

teor de gordura mínimo de 3%, enriquecido com ferro e Vitaminas A e D. Em janeiro de 2011, a

sua gestão foi transferida da Secretaria de Agricultura para a Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Social.

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Tem como objetivo oferecer um complemento alimentar seguro e de alto valor nutritivo às

pessoas de baixa renda, além de gerar de forma indireta, novos empregos no campo.

Em Ribeirão Preto o projeto é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Assistência

Social e beneficia 2.400 crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade, pertencentes a

famílias com renda mensal de até dois salários mínimos.

Tem prioridade no atendimento crianças de 6 a 23 meses de idade. Após verificar o critério

de prioridade, terão preferência crianças pertencentes à famílias em que o chefe de família está

desempregado ou se a mãe for arrimo de família.

Cada beneficiário recebe 15 litros de leite por mês, sendo de cada família pode cadastrar

no máximo 2 crianças. Para continuar a receber o leite enriquecido, a mãe/responsável deve

assumir alguns compromissos como: Manter a vacinação da criança em dia; buscar o leite na

data e horários combinados; comparecer às palestras informativas sempre que forem

agendadas; levar a criança beneficiária para pesar e medir a cada quatro meses; não faltar à

entrega do leite por mais de três vezes consecutivas sem justificativa.

8.10 – Parceria na Gestão do PRONATEC

Criado em 2011, pelo Governo Federal, o PRONATEC tem por objetivo ampliar a oferta

de cursos de educação profissional e tecnológica em todo o País.

Com coordenação articulada entre os Ministérios da Educação (MEC) e do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), este último, especialmente por meio do

Plano Brasil Sem Miséria (BSM/MDS) o PRONATEC oferta cursos de formação inicial e

continuada voltados para a inserção no mercado de trabalho, com duração mínima de 160 horas.

Os cursos são oferecidos por instituições de ensino técnico e tecnológico, tais como as

unidades do sistema nacional de aprendizagem (SENAC, SENAI, SENAR, SENAT) e a rede

federal e estadual de educação profissional e tecnológica. A oferta é gratuita e os beneficiários

também recebem um subsidio financeiro para o transporte e alimentação, além de todos os

materiais escolares.

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Os critérios para inserção nos cursos do PRONATEC/ Brasil Sem Miséria são: idade

mínima de 16 anos, morar no Município, estar cadastrado ou em processo de inclusão no

Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

A execução do Programa é desenvolvida junto a prefeitura municipal, por meio da

Secretaria de Assistência Social, que se responsabilizam pela mobilização dos beneficiários, pré-

matrícula e acompanhamento dos alunos, contando com o apoio dos governos estaduais. O

Município de Ribeirão Preto aderiu ao Programa no final de 2012.

8.11 – Parceria na Gestão do Programa Criança Feliz no SUAS

O Decreto n° 8869, de 5 de outubro de 2016 lançou o Programa Criança Feliz, de caráter

intersetorial, com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira

infância, considerando sua família e seu contexto de vida. Coordenado pelo MDS, o Programa

articula ações das políticas de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Direitos Humanos

e Direitos das crianças e dos adolescentes, entre outras, tendo como fundamento a Lei n°

13.257, de 8 de março de 2016 – marco legal da primeira infância.

O público alvo :

1) Gestantes, criança de até 36(trinta e seis) meses e suas famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família;

2) Crianças de até 72 (setenta e dois) meses e suas famílias beneficiárias do BPC; e

3) Crianças de até 72 (setenta e dois) meses afastadas do convívio familiar em razão da

aplicação de medida de proteção prevista no artigo 101, caput, incisos VII e VIII, da

Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990, e suas famílias.

Serão atendidos 500 indivíduos nos seguintes CRAS: 2, 3, 5 e 6.

9. ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2018 – 2021

9.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

OBJETIVO: APRIMORAR as ações e serviços relativos à Proteção Social Básica no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.

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DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Básica como espaço de proteção efetiva e prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais.

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Básica no município de Ribeirão Preto aprimorados. Rede da Proteção Social Básica fortalecida como espaço efetivo de proteção e prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais.

CRAS/PAIF Metas 2018 2019 2020 2021

Adequação e reformas das Unidades de CRAS já

existentes obedecendo às legislações pertinentes. 100% x x x x

Implantação de dez Unidades de CRAS no

município. 10 unidades x x x x

Realizar diagnóstico socioassistencial e territorial

do município.

Diagnóstico

realizado x x

Realizar a redefinição dos territórios a partir do

diagnóstico socioassistencial e territorial.

Territórios

redefinidos x x x

Equipar adequadamente e garantir a manutenção

dos equipamentos de todos os espaços e realidade

territorial dos CRAS.

100% x x x x

Garantir equipe técnica conforme NOB – RH nos

CRAS. 100% x x x x

Garantir equipe de apoio (educadores, auxiliar de

serviços gerais, auxiliar administrativo, entre

outros) para a realização de oficinas e demais

ações desenvolvidas nos CRAS.

100% x x x x

Promover de forma permanente, capacitações e

treinamentos de recursos humanos.

100% dos

recursos

humanos

capacitados

x x x x

Elaborar e implantar protocolos de atendimentos –

rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários,

entre outros.

Protocolos

elaborados e

implantados

x x

Implantar um sistema de informação integrado com

todos os serviços da SEMAS.

Sistema

implantado em

100% dos

CRAS

x x x

Acompanhamento familiar pelo PAIF das famílias

cadastradas no CadÚnico 10% x x x x

Acompanhamento pelo PAIF das famílias com

membros beneficiários do BPC 10% x x x x

Acompanhamento pelo PAIF das famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família que

apresentem outras vulnerabilidades sociais, para

além da insuficiência de renda

10% x x x x

Acompanhamento pelo PAIF das famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família em fase

de suspensão por descumprimento de

50% x x x x

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condicionalidades, cujos motivos sejam da

assistência social

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Metas 2018 2019 2020 2021

Capacitar recursos humanos para atuação no

programa. 100% x x x x

Firmar parcerias com demais Secretarias para

prestar serviços ao grupo.

Parcerias

estabelecidas x x x x

Garantir a realização de oficinas lúdicas, culturais,

esportivas, dentre outras. 100% x x x x

Garantir recursos materiais para apoio às atividades

do serviço. 100% x x x x

Equipar adequadamente e garantir a manutenção

dos equipamentos de todos os Centros de

Convivência

100% x x x x

Garantir equipe técnica conforme NOB – RH nos

CRAS. 100% x x x x

Garantir equipe de apoio (educadores, auxiliar de

serviços gerais, auxiliar administrativo, entre outros)

para a realização de oficinas e demais ações.

100% x x x x

Elaborar e implantar protocolos de atendimentos –

rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários, entre

os S.C.F.V e os CRAS e CREAS

Protocolos

elaborados e

implantados

x x

Reordenamento dos Serviços de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos

Atingir o

percentual de

50% de

inclusão do

público

prioritário no

Serviço de

Convivência e

Fortalecimento

de Vínculos.

x x x x

Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas

Metas 2018 2019 2020 2021

Divulgar e aprimorar os serviços conforme orientações da política.

100% x x x x

9.1.1 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Benefício de Prestação Continuada Metas 2018 2019 2020 2021

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Inclusão no Cadúnico 30% X X X X

Avaliação social no Cras, orientação e encaminhamento e inclusão no CADunico

Demanda X X X X

Inscrição nos SCFV. – idosos e pessoa com deficiência

100% de demanda solicitada

X X X X

Programa Bolsa Família Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários que apresentam descumprimento às condicionalidades.

50% x x x X

Elaborar e implantar o plano do IGD. Plano

Implantado x x x X

Fortalecer a instância de controle do Bolsa Família Instancia de

Controle fortalecida

x x x X

Descentralizar a alimentação do SICON para registro de acompanhamento.

100% x

Capacitação permanente da equipe 100% x x x X

Renda Cidadã Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos Beneficiários do programa

100% x x x X

Acompanhamento das condicionalidades do programa

100% x x x X

Atingir a meta conveniada com o Município 100% x x x X

Ação Jovem Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade aos do acompanhamento Beneficiários do programa

100% x x x X

Acompanhamento das condicionalidades do programa

100% x x x X

Atingir a meta conveniada com a Município 100% x x x X

Cartão Amigo do Idoso Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos Beneficiários do programa

100% x x x X

Benefícios Eventuais Metas 2018 2019 2020 2021

Revisão das leis que regulamenta a concessão de benefícios eventuais para a população com

Leis revisadas x

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estabelecimento de critérios.

Formalizar protocolo de atendimento para os serviços prestados.

Protocolo formalizado

x x x X

Garantir o atendimento emergencial conforme Lei pactuada.

Atendimento realizado

x x x X

9.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

9.2.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

OBJETIVO: Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Média Complexidade no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.

DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Especial de Média Complexidade como espaço de proteção, apoio, orientação e acompanhamento de indivíduos e famílias em situação de ameaça ou violação de direitos.

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Média Complexidade aprimorados, no município de Ribeirão Preto. Rede da Proteção Social Especial fortalecida, como espaço efetivo de oferta de atendimento de caráter especializado a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com direitos ameaçados ou violados.

CREAS/PAEFI Metas 2018 2019 2020 2021

Implantação de 01 CREAS com capacidade de

agregar serviços na área central e noroeste do

município.

CREAS

implantados x x x x

Equipar adequadamente os CREAS com

mobiliário, equipamentos de informática, recursos

audiovisuais e tecnológicos dentre outros.

CREAS

equipados x x x x

Garantir equipe técnica conforme a necessidade

dos serviços e NOB-RH.

Equipe técnica

estruturada x x x x

Realizar educação e formação permanente dos

recursos humanos. 100% x x x x

Realizar diagnóstico socioassistencial e territorial

com identificação de riscos e vulnerabilidades.

Diagnóstico

realizado x x x x

Implementar a divulgação das ações e serviços. 100% x x x x

Garantir a equipe de apoio (auxiliar de serviços

gerais, atendente, entre outros).

Equipe

estruturada x x x x

Elaborar e implantar protocolos de atendimentos

rotinas, encaminhamentos, fluxo dos usuários, etc.

Protocolos

implantados x x x x

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em

Cumprimento de Medida Socioeducativa de Metas 2018 2019 2020 2021

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Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de

Serviços à Comunidade (PSC)

Garantir equipe técnica conforme a necessidade

dos serviços, NOB-RH e SINASE

Equipe

estruturada x x x x

Manutenção das ações de educação e formação

permanente dos recursos humanos. 100% x x x x

Revisão do plano político pedagógico a partir da

normatização nacional – SINASE.

Revisão

realizada. x x x x

Ampliação e fortalecimento da rede de parcerias. 100% x x x x

Implementação do Plano Individual de

Atendimento – PIA, conforme SINASE

Plano

implementado x x x x

Implementar a divulgação das ações e serviços. 100% x x x x

Garantir a equipe de apoio (auxiliar de serviços

gerais, atendente, entre outros).

Equipe

garantida x x x x

Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas

com Deficiência, Idosas e suas Famílias Metas 2018 2019 2020 2021

Reordenar as demandas com referência técnica

para os serviços. 100% x x x x

Serviço Especializado em Abordagem Social - SEAS Metas 2018 2019 2020 2021

Equipar adequadamente com veículos, recursos tecnológicos, serviços de telefonia móvel, dentre outros.

Serviço equipado

x x x X

Implantar rotina para o serviço de abordagem nos períodos noturno e finais de semana.

Rotinas implantadas

x x x X

Realizar educação e formação permanente dos recursos humanos.

100% x x x X

Fortalecer e ampliar a rede de apoio ao serviço 100% x x x X

Serviço Especializado para Pessoas em

Situação de Rua

Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir equipe técnica interdisciplinar. Equipe técnica x x x x

Efetuar inserção dos usuários no Cadastro Único do MDS.

Usuários inseridos em Programas

Sociais e de

x x x x

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Transferência de Renda

Realizar educação e formação permanente dos recursos humanos.

100% x x x x

Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, serviços de telefonia móvel, dentre outros.

Serviço equipado

x x x x

Fortalecer e ampliar a rede de apoio ao serviço

100% x x x x

Implantação de novas Oficinas Transversais Oficinas

implantadas x x x x

9.2.2 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

OBJETIVO: Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Alta Complexidade no município de Ribeirão Preto, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS.

DIRETRIZ: Fortalecer a Proteção Social Especial de Alta Complexidade como espaço de garantia de proteção integral, orientação e acompanhamento de indivíduos e/ou famílias com vínculos familiares rompidos ou fragilizados

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Ações e serviços relativos à Proteção Social Especial de Alta Complexidade aprimorados, no município de Ribeirão Preto. Rede da Proteção Social Especial fortalecida, como espaço efetivo de oferta de serviços especializados com vistas a afiançar segurança de acolhida a indivíduos e/ou famílias afastados temporariamente do núcleo familiar e/ou comunitários de origem.

Serviço de Acolhimento Institucional para

Crianças e Adolescentes Metas 2018 2019 2020 2021

Reordenar e garantir os serviços de acolhimento

institucional de crianças e adolescentes do

município.

Serviços

reordenados x x x x

Realizar estudo de viabilidade, através de espaços

de discussão junto ao Judiciário e demais órgãos

do sistema de garantia de direitos, da implantação

de Serviços tais como Família Acolhedora,

República para jovens, dentre outros.

Registros das

discussões. x x x x

Monitorar em Comissão composta pelos diversos

órgãos da Rede de Acolhimento os serviços

implantados e implementados

100% x x x x

Implantação dos serviços de República Serviços

implantados x x x x

Garantir espaço físico adequado para o

funcionamento melhor do serviço.

Espaço físico

adequado x x x x

Equipar adequadamente com veículos, mobiliários,

recursos tecnológicos, dentre outros.

Serviço

equipado x x x x

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Garantir recursos humanos necessários conforme

Plano Nacional de Convivência Familiar e

Comunitária, orientações técnicas e necessidade

do serviço.

100% x x x x

Realizar educação permanente dos recursos

humanos. 100% x x x x

Revisar o Plano político pedagógico e regimento

interno.

Plano e

regimento

revisados.

x x x X

Casa de Passagem para Adultos e Famílias em

Situação de Rua Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir espaços físicos adequados para

funcionamento dos serviços

espaços físicos

adequados x x x x

Equipar adequadamente com veículos, mobiliários,

recursos tecnológicos, dentre outros.

Serviço

equipado x x x x

Garantir recursos humanos necessários conforme

orientações técnicas e necessidade do serviço. 100% x x x x

Realizar educação permanente dos recursos

humanos. 100% x x x x

Revisar o regimento interno. Regimento

revisado. x

Casa abrigo da Mulher Metas 2018 2019 2020 2021

Equipar adequadamente com veículos,

mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.

Serviço

equipado x x x x

Garantir recursos humanos necessários conforme

orientações técnicas e necessidade do serviço. 100% x x x x

Realizar educação permanente dos recursos

humanos. 100% x x x x

Revisar o regimento interno. Regimento

revisado. x

Serviço de Acolhimento em República para

Idosos Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir espaço físico adequado para funcionamento do serviço

espaço físico adequado

x x x x

Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.

Serviço equipado

x x x x

Page 86: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

86

Garantir recursos humanos necessários conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.

100% x x x x

Realizar educação permanente dos recursos humanos.

100% x x x x

Revisar o regimento interno. Regimento revisado.

x

Serviço de Proteção em Situações de

Calamidades Públicas e de Emergências Metas 2018 2019 2020 2021

Fortalecer a parceria com a Defesa Civil. Parceria

fortalecida x x x X

Prover benefícios eventuais nos casos solicitados. Benefícios providos.

x x x X

Garantir o encaminhamento e o acompanhamento das famílias que sofreram situações de calamidade.

Famílias encaminha

das e acompanha

das

x x x X

Equipar adequadamente com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.

Serviço equipado

x x x x

Garantir recursos humanos necessários conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.

100% x x x x

Realizar educação permanente dos recursos humanos.

100% x x x x

9.2.3 BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Programa de erradicação do Trabalho Infantil Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários

100% x x x X

Incluir crianças e adolescentes deste programa como público prioritário nos SCFV

100% x x x X

Alimentar o Sistema com os registros de acompanhamento.

100% x x x x

Capacitação permanente da equipe 100% x x x X

Programa de Auxílio Financeiro Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários

100% x x x x

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87

Revisão da lei que regulamenta a concessão deste benefício com estabelecimento de novos critérios.

Lei revisada x

Formalizar protocolo de atendimento Protocolo

formalizado x

Programa Família Substituta/ Acolhedora Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir a continuidade do acompanhamento aos beneficiários

100% x x x x

Acompanhamento das condicionalidades do programa

100% x x x x

Revisão da lei que regulamenta a concessão deste benefício para atualização dos valores financeiros

Lei revisada x

9.3 GESTÃO

OBJETIVO: Aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção.

DIRETRIZ: FORTALECER a gestão do municipal do SUAS.

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Gestão municipal do SUAS fortalecida

Gestão Metas 2018 2019 2020 2021

Equipar adequadamente a SEMAS e demais equipamentos com veículos, mobiliários, recursos tecnológicos, dentre outros.

SEMAS e

equipamentos

equipados

x x x x

Garantir recursos humanos necessários a todos os níveis de proteção e sede da SEMAS conforme orientações técnicas e necessidade do serviço.

100% x x x x

Reestruturação de acordo com orientações do SUAS

SEMAS reestruturada

x x x x

Implementar a política municipal de educação permanente conforme política nacional de educação permanente dos trabalhadores do SUAS.

Política Implementada

x x x x

Implantar e implementar a Vigilância Socioassistencial do SUAS.

Vigilância Socioassistencial implantada

x x x x

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88

Fortalecer rede de articulação entre os serviços e os diversos atores do SUAS.

Rede Fortalecida

x x x x

Apoiar tecnicamente as entidades de Assistência Social

100% x x x x

Elaborar lei que regulamente os valores e discipline critérios para repasse de recursos financeiros para as entidades socioassistenciais.

Lei aprovada x

Viabilizar segurança nos espaços físicos da SEMAS e dos serviços ofertados preservando a integridade dos usuários, trabalhadores e do patrimônio.

100% x x x x

Criar comissão de acompanhamento e monitoramento permanente do Plano Municipal de Assistência Social.

Comissão criada

x

9.4 CONTROLE SOCIAL

OBJETIVO: Apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, como forma de democratizar a gestão.

DIRETRIZ: FORTALECER o controle social do SUAS.

RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS: Controle social do SUAS fortalecido

Controle Social Metas 2018 2019 2020 2021

Garantir estrutura física em local adequado

para todos os Conselhos. 100% x x x x

Equipar adequadamente com veículo,

mobiliários, recursos tecnológicos, dentre

outros.

100% x x x x

Garantir recursos humanos necessários

conforme orientações técnicas. 100% x x x x

Garantir a capacitação permanente e

continuada dos Conselhos. 100% x x x x

Divulgação das ações de importância dos

Conselhos. 100% x x x x

Garantir a aplicação dos índices de recursos

do IGD –SUAS e IGD – PBF ao CMAS 100% x x x x

Viabilizar a realização de conferências

municipais contemplando pré-conferências

em localidades previamente pactuadas.

Conferências

realizadas x x

Page 89: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

89

Viabilizar recursos financeiros para custear

despesas dos Conselheiros tanto

governamentais quanto da sociedade civil

em eventos oficiais fora do município.

Despesas

custeadas x x x x

10. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

Recursos Humanos: Secretaria Municipal de Assistência Social

Categoria Profissional de

acordo com a NOB – RH – SUAS

Quantitativo de RH

existente

Coordenadores de Serviços 14

Assistente Social 44

Psicólogo 9

Advogado 1

Terapeuta ocupacional 1

Educador Social 20

Agente Administrativo 69

Encarregados do SCFV 14

Estagiários/aprendizes 62

Outros 234

Total 501

Recursos Financeiros

Para melhor visibilidade aos recursos financeiros e ações técnicas consultar o link abaixo:

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/transparencia/lrf/ppa/i30ppa2018-2021.pdf

11. MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO

Page 90: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

90

As ações de Assistência Social podem ser classificadas, em termos de fontes de

financiamento, em três grupos:

• No primeiro grupo estão as ações dos órgãos governamentais – Federais, Estaduais ou

Municipais, que são financiadas por recursos públicos.

• No segundo grupo estão as ações de organizações não-governamentais também

financiadas por recursos públicos.

• No terceiro grupo estão as ações de organizações não-governamentais ou de instituições

que são financiadas através de pessoas jurídicas ou físicas.

No que diz respeito ao financiamento com recursos públicos, o artigo 30 da Lei Orgânica da

Assistência Social - LOAS determina: “É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados

e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva instituição e funcionamento de:

I – Conselhos de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;

II - Fundo de Assistência

III – Plano de Assistência Social.

A exigência para existência de um Fundo Municipal de Assistência Social está de acordo

com o que diz a LOAS em seu artigo 6º: “As ações na área de assistência social são organizadas

em sistema descentralizado e participativo.”

A “descentralização” implica em que as decisões sejam tomadas em nível estadual e,

principalmente, municipal. Daí a necessidade de decisão sobre os recursos em nível municipal.

O “participativo” implica em que tais decisões sejam tomadas com participação de vários

segmentos da sociedade, o que se dá por meio do Conselho Municipal de Assistência Social.

Assim, o objetivo do Fundo Municipal de Assistência Social é que os recursos federais e

estaduais sejam geridos em nível municipal e de forma participativa.

A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto tem PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA para a SEMAS

no exercício de 2018, de acordo com a LOA – Lei Orçamentária Anual, de R$ 63.052.846,00.

12. INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Este Plano de Assistência será avaliado e aperfeiçoado ao longo do desenvolvimento

das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e aprimorar suas ações.

Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará conforme as

condições que se estabelecerem no âmbito das oportunidades da assistência social nas três

Page 91: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

91

esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de outros, de acordo com o

que for preconizado pela Política de Assistência Social.

Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de

monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar a

atualização do Plano Municipal.

Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social e ao Conselho Municipal de

Assistência Social o acompanhamento das metas e ações previstas neste documento, assim

como a avaliação anual dos objetivos atingidos e metas a serem repactuadas.

13. ESPAÇO TEMPORAL DE EXECUÇÃO

O Plano Municipal de Assistência Social tem seu período de execução de 2018 a 2021.

14. APROVAÇÃO DO CMAS

Parecer do CMAS: Aprova o Plano Municipal de Assistência Social – 2018 – 2021.

Data da reunião: 09/10/2018.

Resolução nº: 10/2018, publicada no DOM no dia 16/10/2018.

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92

QUADRO 1 – REDE SOCIOASSISTENCIAL

Nome Unidade de Execução

Classif

Listar os Serviços, Programas, Projetos ou Benefícios

Prestados Público

Endereço Completo Telefone / E-mail

Situação

Regularizada

Sim Não

01 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 01 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Marcondes Salgado,253

Centro- (16) 36106495

[email protected]

1 X

02 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 02 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Virgilio Antonio Simionato,

315

Conjunto Habitacional Avelino

Palma

(16)39748005

[email protected]

1

x

03 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 03 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Rua Rio Grande do Norte,

637- Ipiranga (16)39667280

[email protected]

1 x

04 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 04 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Antônio José Bernardes, 10'

(16)39753418

[email protected]

1 x

05 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 05 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Oswaldo Aranha, 488

Parque Ribeirão Preto

(16)39640819

[email protected]

1 x

Page 93: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

93

06 Centro de Referência da Assistência

Social – CRAS 06 1

PAIF, Benefícios Assistenciais,

Programas de Transferência de

Renda

Famílias e indivíduos em

situação de

vulnerabilidade social

R. Benedicto Jacinto de Souza,

n° 330 – Florestan Fernandes

Parque Ribeirão Preto (16)3630-

2385

[email protected]

1 x

07

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Núcleo da Criança

e do Adolescente de Bonfim

Paulista

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

Rua Via do Rosário 4.700S/N Vila Faiane fone (16 ) 39721084

1 x

08

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

- Presidente Dutra

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Angelo Romano, 186 –

Presidente Dutra (16)36224437 1 x

09

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Adelino Simione

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

Av. General Euclydes de

Figueiredo, 278 –

Adelino Simione (16)36380474

1 x

10

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

R. Clemente Santili, s/n

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Itu, 1120 –

Vila Mariana

(16)36286461

1 x

11

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Horto Municipal

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

Av. Manoel Antonio Dias

Jd. Marchesi (16)36374747 1 x

Page 94: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

94

11

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Branca Sales

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Nadin Latuf, 170

Branca Sales (16)36204999 1 x

12

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Cynira Said

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Pedro Colino, 271

Leo Gomes de Morais

(16)36280030

1 x

13

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Jd. Marchesi

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Clemente Santilli, s/n

Jd. Marchesi (16)39197354 1 x

14

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Maria Nilde Mascellani

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Cruz e Souza, 3100

Parque Ribeirão Preto

(16)36376224

1 x

15

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Estação do Alto

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. João Delibo, s/n –

Estação do Alto (16)36382649 1 x

16

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Vila Albertina

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Rio Xingu, 495 –

Vila Albertina (16)36222536 1 x

Page 95: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

95

17

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

CAIC

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Antonio Fornielles, 248

Jd. José Sampaio Jr.

(16)36393336

1 x

18

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Adão do Carmo Leonel

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Antonio Vicco, 195

(16)36375494 1 x

19

Centro de Convivência da Criança e

do Adolescente – Adolescente –

Núcleo da Criança e do Adolescente

Marincek

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Crianças e Adolescentes

R. Roberto Michellin, 95

(16)36226828 1 x

20

Centro de Convivência do Idoso –

Núcleo de Atendimento a Terceira

Idade

1 Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos Idosos

Av. Saudade, 2182 – Campos

Elíseos

(16)36262070

1 x

21 Centro De Referência Especializado

De Assistência Social - Creas I 2

- Serviço de proteção e

atendimento especializado a

famílias e indivíduos – PAEFI

- Serviço especializado em

abordagem social

crianças, adolescentes,

jovens, adultos, idosos e

famílias

R. Augusto Severo, 819 Casa 1 –

Vila Tibério

Telefone: (16)3611-6000

[email protected]

1 x

22 Centro De Referência Especializado

De Assistência Social - Creas II 2

- Serviço de proteção e

atendimento especializado a

famílias e indivíduos – PAEFI

- Serviço especializado em

abordagem social

crianças, adolescentes,

jovens, adultos, idosos e

famílias

R. Leonor Domiciano Guimarães, 201, Geraldo

Correa de Camargo

Telefone: (16)3624-2388

[email protected]

1 x

Page 96: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

96

23 Centro De Referência Especializado

De Assistência Social - Creas III 2

- Serviço de proteção e

atendimento especializado a

famílias e indivíduos – PAEFI

- Serviço especializado em

abordagem social

crianças, adolescentes,

jovens, adultos, idosos e

famílias

R. Egídio Bacalat, 165 – Jd

Palmeiras II

Telefone: (16) 3965-3974

[email protected]

1 x

24

Centro De Referência Especializado

Para População Em Situação De Rua

- Centro Pop

2

- Serviço especializado para

pessoas em situação de rua

- Serviço especializado em

abordagem social

crianças, adolescentes,

jovens, adultos, idosos e

famílias

R. Casa Branca, 1655- Vila Brasil

(16) 3931-4084

[email protected]

1 x

25 Núcleo de Atendimento

Especializado ao Idoso 2

- Serviço de proteção social

especial para pessoas com

deficiência, idosas e suas famílias

- Outro - Atendimento

Emergencial ao Idoso para

Orientação/Encaminhamento

idosos, seus familiares e

cuidadores

R. Doutor Edgar Cajado, 400

Campos Elíseos

(16) 3917-0323

[email protected]

1 X

26

Ceci - Centro Especializado de

Convivência para o Idoso - "Rosa

Gileno Tacio"

2

- Serviço de proteção social

especial para pessoas com

deficiência, idosas e suas famílias

idosos, seus familiares e

cuidadores

R. Doutor Edgar Cajado, 400

Campos Elíseos

(16) 3626-3899

[email protected]

1 X

27

Centro "Novo Dia" de Referência

para o Idoso - "Maria da Silva -

Dona Germana"

2

- Serviço de proteção social

especial para pessoas com

deficiência, idosas e suas famílias

idosos, seus familiares e

cuidadores

R. Dina Sassi Steagall, 735

Jd. Juliana

(16) 3964-0773

[email protected]

1 X

Page 97: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

97

28

Núcleo de Atendimento

Especializado ao Adolescente em

Conflito com A Lei

2

- Serviço de proteção social a

adolescentes em cumprimento

de medida socioeducativa de

Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC)

- Outro - Serviço Inicial e Estudo

Social ao Adolescente a quem se

Atribua Autoria de Ato

Infracional

adolescentes

R. Alice Além Saadi, 950

Nova Ribeirânia

(16) 3603-1198

[email protected]

.com.br

1 X

29 Núcleo de Atendimento

Especializado à Mulher 2

- Outro - Orientação e

Encaminhamento à Mulheres e

Articulação com a Rede

mulheres em situação

de

violência

Rua João Arcadepani Filho, 400 -

Ribeirânia

(16)3603-1191

[email protected]

1 X

30 Departamento de Proteção Social

Especial 2

- Outro - Serviço de Denúncia 24

Horas para Denunciar

Situações de Violação de

Direitos de Pessoas e Famílias.

famílias

R. Augusto Severo, 819 Casa 3 –

Vila Tibério

Telefone: (16)3611-6000

[email protected]

1 X

31 Divisão de Assistência Jurídica 2 - Outro - Serviço de Assistência

Jurídica famílias

R. Augusto Severo, 819 Casa 5 –

Vila Tibério

(16)3611-6000

[email protected]

r

1 X

32 SPPD - Seção de Programas para

Pessoas com Deficiência 2

- Serviço de proteção social

especial para pessoas com

deficiência, idosas e suas famílias

- Outro - Atendimento Inicial de

Pessoas com Deficiência

pessoas com

deficiência, seus

familiares e cuidadores

R. Dom João VI, 115

Campos Elíseos

(16)3610-5138

[email protected]

1 X

Page 98: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

98

33 Saica - Acolhimento Institucional

Para Crianças e Adolescentes 3

- Serviço de acolhimento

institucional - Abrigo

institucional

crianças e adolescentes

R. Genoveva Onofre Barban,

851 – Planalto Verde

(16) 3975-8920

[email protected]

[email protected]

1 x

34 Casa de Passagem Ribeirão Preto 3

- Serviço de acolhimento

institucional - Casa de passagem

para Pessoas em situação de rua

famílias e indivíduos

R. Caçapava, 34 – Jd. Salgado

Filho

(16) 3961-1801

[email protected]

1 x

35 Abrigo Renascer 3 - Serviço de acolhimento

institucional Homens e famílias

Rua Mogi Mirim, 45 – Jd.

Salgado Filho

(16) 3961-1801

[email protected]

1 x

36 Abrigo Esperança 3 - Serviço de acolhimento

institucional Mulheres e famílias

Rua Mirassol, 155 – Jd. Salgado

Filho

(16) 3961-1801

[email protected]

1 X

37 Condomínio Vila Dignidade - "Dejair

Gonçalves de Andrade" 3

- Serviço de acolhimento em

república idosos

R. Rubem Ubida, 670 – Jd.

Botânico

(16) 3016-2094

[email protected]

m.br

1 X

38 Casa Abrigo da Mulher - "Nilda

Rocha Simões" 3

- Serviço de acolhimento

institucional - Abrigo

institucional

mulheres em situação

de

violência

Campos Elíseos

[email protected] 1 X

Page 99: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

99

39 Residência Inclusiva 3

- Serviço de acolhimento

institucional - Abrigo

institucional

Pessoas com deficiência

Rua Antônio Ventura de Araújo,

120 – Central Parque

(16)3611-6000

[email protected]

1 x

40 Centro Voluntariado de Ribeirão

Preto 1

Serviço de proteção básica no

domicílio para pessoas idosas. idosos

A. Caramuru, 368 – Jardim

Sumaré

fone: 36351739

[email protected]

1 x

41 ABRAPEC – Associação Brasileira de

Assistência as Pessoas com Câncer 1

Serviço de proteção básica no

domicílio para pessoas com

deficiência.

Pessoas com deficiência

Rua: Comandante Marcondes

Salgado, 510 – Centro

fone: 35160800

[email protected]

1 x

42 PROJETO GABI 1

Serviço de proteção básica no

domicílio para pessoas com

deficiência.

Pessoas com deficiência

Av. Presidente João Goulart, n.

484 – Geraldo de Carvalho

[email protected]

1 x

43 Instituto de Desenvolvimento Social

CAMINHANDO COM AMOR 1

Serviço de proteção básica no

domicílio para pessoas com

deficiência.

Pessoas com deficiência

Rua: Américo Batista, n. 2825 –

José Sampaio

[email protected]

om

1 x

44 Associação Beneficente Espírita

Nave da Saudade 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua: Maria Cândida, 762 -

Jardim Zara

fone: 36271325

[email protected]

1 x

Page 100: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

100

45 Alvorada Associação Amigos de Boa

Vontade 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua Alfredo Baldo, 41 - Jardim

do Trevo

fone: 36170919

[email protected]

1 x

46 Associação Programa de Mãos

Estendidas 4 Defesa e Garantia de Direitos mulheres

Rua: José Aissum, 829 – Castelo

Branco. 1 x

47 Associação São Francisco de Assis

Gewo Haus

1

2

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Serviço de proteção social à

adolescentes em cumprimento

de medida socioeducativa (L.A)

Crianças e adolescentes

Adolescentes

Rua Conego Fernandes Pinheiro,

486 - Vila Virgínia

Fone: 39141133

[email protected]

1 x

48 Centro de Orientação e Integração

e Assistência Social - CORASSOL

1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e Adolescentes

Rua Legionário Mauricio, 69 - V

Pompéia

Fone/Fax: 3934-9998

[email protected]

1 x

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101

49 CARIB

1

3

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

Crianças e Adolescentes.

Família Acolhedora

Crianças e Adolescentes

Rua: Ametista n.920 – Campos

Elíseos

[email protected]

1 x

50 Centro Social Marista Ir. Rui

Leopoldo Delpine- ABEC 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e Adolescentes

Av. Manoel Antônio Dias, 2155 -

Parque Ribeirão Preto

Fone: 3919-3939

[email protected]

1 x

51 Centro Renovado Cristão ensino

Integral - CRECEI 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Praça das Tecnologias, casa 15 -

Alexandre Balbo II

3975-1535

1 x

52 Centro Espírita Aprendizes do

Evangelho 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua: Machado de Assis, 260 –

Vila Tibério

Fone: 32894080

[email protected]

1 x

53 Comunidade Totus Tuus 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

pessoas idosas.

Idosos

Rua: Luís Mestriner, nº 38 -

Alexandre Balbo II

Fone: 36396865

comunidadetotustuus@hotmail.

com

1 x

54 Fraternidade Solidaria São Francisco

de Assis – FRASOL 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua: Floriano Leite Ribeiro, 345

- Parque Ribeirão Preto

Fone: 3637-0404

[email protected]

1 x

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102

55 Fraterno Auxilio Cristão da Cidade

Rib. Preto - FAC 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua Imigrantes Japoneses,1065

– Pp Ribeirão fone39194219

[email protected]

om.br

1 x

56

Fundação Waldemar Barnsley

Pessoa – Lar Irma Isolina Spagnol

1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes.

Rua: Américo Biscaro, s/n

Alexandre Balbo II

fone: 36391446

[email protected]

1 x

57 Lar da Criança e Creche Vinde

Meninos 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua General Câmara, 3427 -

Jardim Jandaia

Fone: 3622-0614

[email protected]

1 x

58 Associação Lar Espirita Casa de

Caridade Padre Cícero 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Av. Barão do Bananal, 492 -

Jardim Anhanguera

Fone: 34461791

[email protected]

1 x

59 Legião da Boa Vontade - L.B.V. 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua Rio de Janeiro, 383

Campos Elíseos

Fone: 36100006

[email protected]

1 x

60 Núcleo Espírita Renovação e Luz 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e adolescentes

Rua: Apa, 480 - Monte Alegre

Fone: 32368324

[email protected]

m

1 x

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103

61 Organização Cidadania Ativa - OCA

1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Promoção e Inclusão no

Mercado de Trabalho

Crianças e adolescentes

Adolescentes

Rua: Barão de Mauá, 1468

Vila Virginia

fone: 36651486

[email protected]

r

Rua: Antônio Xavier Saad, n. 465

– Lagoinha

1 x

62 Organização Comunitária Santo

Antônio Maria Claret

1

1

2

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Serviço de proteção social à

adolescentes em cumprimento

de medida socioeducativa (L.A

Crianças e adolescentes

Adolescentes

Adolescentes

Rua Tupinambá, 1605 - Vila

Recreio

Fone/Fax: 3622-4830

[email protected]

1 x

63 Organização Vida Nova Casa das

Mangueiras 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e Adolescentes

Rua Tupinambá, 1457 - Vila

Recreio

Fone/Fax: 3622-2141

[email protected]

r

1 x

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104

64 Instituto Crescer Cidadão 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e Adolescentes

Rua Capitão Luiz Rufo, 29 -

Quintino Facci I

Fone: 3996-8653

[email protected]

1 x

65 Instituto Limite

1

2

2

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes

Serviço de proteção social à

adolescentes em cumprimento

de medida socioeducativa (L.A)

Serviço de Abordagem Social

Crianças e Adolescentes

Adolescentes

Crianças, adolescentes,

jovens, adultos, idosos e

famílias

Rua Euclides Vitorino da Silva, n.

266 – Jardim São José

[email protected]

Rua: Américo Brasiliense n.

1250 – Centro

[email protected]

Rua: Minas n. 353 – Campos

Elíseos

1 x

66 Sociedade Beneficente Evangélica

de Rib. Preto – SOBERP

1

Promoção e Integração ao

Mercado de Trabalho

Adolescentes

Rua: Guarujá, 84

Jardim Paulista

Fone: 3919-1900

[email protected]

1 x

67 IAPE - Instituto de Apoio a

Programas de Estágio e Aprendiz 1

Promoção e Integração ao

Mercado de Trabalho

Adolescentes

Rua: Altino Arantes n. 1744 –

Jardim Sumaré

[email protected]

1 x

68 CIEE - Centro de Integração

Empresa Escola 1

Promoção e Integração ao

Mercado de Trabalho

Adolescentes

Rua: Inácio Luís Pinto n. 388 –

Jardim Califórnia 1 x

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105

69 Sociedade Espirita Obreiros do Bem 1

Serviço de convivência e

fortalecimento de vínculos para

crianças e adolescentes.

Crianças e Adolescentes

Rua Guy Saad Salomão, 880

- Parque Ribeirão Preto

Fone: 3919-0723

[email protected]

1 x

70 AMA - Associação dos Amigos do

Autista 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Rua Nélio Guimarães, 184 -

Jardim São Luís

Fone: 3421-9320 / 3623-

4905

[email protected]

1 x

71 Associação de Apoio ao Psicótico 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Av. Alice de Moura

Braghetto, 255 - City

Ribeirão

Fone: 32368948

[email protected]

1 x

72 Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais de Rib. Preto – APAE 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Rua Coracy de Toledo Pizza

571 - Ribeirânia

Fone: 3512-5200 / 3512-

5209

[email protected]

1 x

73 Associação Def. Visuais Rib. Preto –

ADEVIRP 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Av Leais Paulista, 706 - Jd

Iraja

Fone: 3916-3968 / 3916-

4655

[email protected].

br

1 x

Page 106: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

106

74 Cantinho do Céu 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Rua Rio Verde, 357 - Vila

Albertina

Fone: 3622-4543

[email protected]

1 x

75 Centro Ann Sullivan do Brasil 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Av. Francisco Massaro

Farinha, 333 - Ribeirânia

Fone: 3632-8997

[email protected]

r

1 x

76 Centro de Atividade Educ. Especial

de Ribeirão Preto – CAEERP 2

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

Rua Luiz Carlos Vitorazi,

180 - Planalto Verde

Fone: 3633-2490

[email protected]

1 x

77

ABRACCIA – Associação Brasil de

Combate ao Câncer Infantil e

Adulto

3 Casa de Passagem Infantil e Adulto

Rua Visconde de Inhaúma

n. 1279 – Centro

[email protected]

1 x

78 Grupo de Apoio à Criança com

Câncer

2

3

Atendimento à pessoa com

deficiência, idosos e suas

famílias.

Casa de Passagem

pessoa com deficiência,

idosos e suas famílias

crianças e adolescentes

Rua: Professor Pedreira de

Freitas, casa 06 - Campus

da USP

Fone: 3602-3508

gaccribeiraopreto@yahoo.

com.br

1 x

79 Assistência de Caridade Vicentina 3 Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Rua João Clapp 521 -

Campos Elíseos

Fone: 39611182

assistenciavicentina@hotm

ail.com

1 x

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107

80 Associação de Caridade Santa Rita

de Cassia 3

Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Rua Dr. João Gomes da

Rocha, 509- Jd. Irajá

Fone: 3623-4828

[email protected]

1 x

81 Associação dos Cegos de Ribeirão

Preto 3

Acolhimento institucional para

jovens, adultos e idosos com

deficiência

Idosos

Rua Lafaiete, 897 – Centro

Fone: 3625-7110

[email protected]

1 x

82 Lar dos Velhos da Igreja

Presbiteriana 3

Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Trav. Pura de Paula

Pantozzi, 110

Fone: 3630-3235

[email protected]

1 x

83 Lar Padre Euclides 3 Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Av. Saudade, 1577 -

Campos Elíseos

Fone: 3961-4721

advpaulacamposcosta@gm

ail.com

1 x

84 Sociedade Espirita Cinco de

Setembro 3

Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Rua Tapajós, 2881 –

Ipiranga

Fone/Fax: 3622-4181

[email protected]

1 x

85 Associação Assistencial Maria de

Nazaré – LAR DO VOVÔ ALBANO 3

Acolhimento institucional para

idosos Idosos

Rua Luiz Carlos Vitorazzi n.

130 – Planalto Verde

[email protected]

1 x

86

Grupo de Apoio e Incentivo à

Adoção de Ribeirão Preto – GAIARP

R. Doutor Loiola, 533, sala 01 – Vila

Tibério (Família Acolhedora)

4

Defesa e Garantia de Direitos

Adultos e famílias

R. Doutor Loiola, 533. Casa

1- sala 01 – Vila Tibério 1 x

Page 108: PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2021 · Desenvolvimento Social de São Paulo(SEDS-SP) e Governo Federal através do MDS para acompanhar as mudanças históricas que estão

108

87

Instituto de Desenvolvimento Social

e da Cidadania – INSTITUTO

PROTAGONISMO

1 PROGRAMA CRIANÇA FELIZ Crianças e gestantes

Rua: Major de Carvalho n.

44 – sala 1.

Campos Elíseos

[email protected]

1 X

Tabela de Códigos:

Classificação Situação

1. Proteção Social Básica 1. Ativa, em funcionamento

2. Proteção Social Especial de Média Complexidade 2. Temporariamente desativada

3. Proteção Social Especial de Alta Complexidade 3. Desativada/Fechada

4. Defesa e Garantia de Direitos 4. Nova, em implantação

5. Assessoramento 5. A ser implantada

Assinaturas:

Prefeito Municipal

Gestor Municipal de Assistência Social

Presidente CMAS