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PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO CONCELHO DO NORDESTE PAULO MACIEL AMARAL 2014

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PLANO MUNICIPAL DE

AÇÃO DE GESTÃO DE

RESÍDUOS URBANOS

DO CONCELHO DO

NORDESTE

PAULO MACIEL AMARAL 2014

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PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO CONCELHO DO NORDESTE

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CONTEÚDO

CAPÍTULO 1 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO ............................................................... 12

CAPÍTULO 2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL....................................................... 13

2.1. Quadro Físico .................................................................................................................. 13

2.2. Entidade gestora de resíduos urbanos no concelho do Nordeste .................................. 15

2.3. Resíduos urbanos produzidos e/ou geridos .................................................................... 16

2.3.1. Receção e produção de resíduos ............................................................................... 16

2.3.1.1. Recolha específica: ................................................................................................. 18

2.3.1.1. Recolha seletiva: ..................................................................................................... 19

2.3.1.2. Recolha indiferenciada: ........................................................................................... 19

2.3.1.3. Outros produtores .................................................................................................... 20

2.3.1.4. Caracterização física dos resíduos urbanos rececionados..................................... 21

2.3.1.4.1. Indiferenciados ........................................................................................................ 21

2.3.1.4.2. Recolha Seletiva ...................................................................................................... 22

2.3.2. Capitação média diária e média anual de RSU .......................................................... 27

2.4. Instalações e infraestruturas ........................................................................................... 28

2.5. Operadores /entidades e instalações para onde habitualmente são encaminhados os

resíduos produzidos .................................................................................................................... 29

2.6. Descrição sistemas de recolha seletiva e indiferenciada implementados (deposição,

recolha e circuitos) ...................................................................................................................... 29

2.6.1. Sistema de recolha de RSU ........................................................................................ 29

2.6.2. Deposição: ................................................................................................................... 30

2.6.3. Recolha indiferenciada seletiva e específica: ............................................................. 31

2.6.4. Circuitos de remoção de indiferenciados: ................................................................... 32

2.7. Descrição dos sistemas de tratamento implementados.................................................. 34

2.7.1. Sistema de tratamento e valorização de resíduos produzidos pela recolha seletiva . 34

2.7.1. Sistema de tratamento e valorização de indiferenciados: vermicompostagem .......... 35

2.7.2. Destino final dos resíduos sólidos urbanos ................................................................. 39

2.7.2.1. Recolha específica: ................................................................................................. 40

2.7.2.2. Recolha seletiva: ..................................................................................................... 41

2.7.2.3. Recolha indiferenciada: ........................................................................................... 42

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2.7.2.4. Outros produtores .................................................................................................... 42

2.8. Posicionamento atual em termos de metas e gestão de resíduos ................................. 43

2.8.1. Recursos humanos afetos à gestão de resíduos sólidos urbanos ............................. 46

2.8.1. Áreas de cooperação com outras entidades ............................................................... 48

CAPÍTULO 3 PROSPETIVA DA SITUAÇÃO FUTURA ........................................................ 49

3.1. Evolução demográfica ..................................................................................................... 49

3.1. Quantidades anuais de resíduos sólidos urbanos estimados a gerir no sistema entre 2013

e 2020 49

3.1. Volume de deposição de resíduos em aterro. ................................................................ 50

3.1. Estratégia futura de deposição de resíduos não valorizáveis em aterro. ....................... 52

CAPÍTULO 4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS ....................................... 54

4.1. Estratégia de prevenção de resíduos urbanos ............................................................... 54

4.2. Estratégia de gestão de resíduos urbanos e sensibilização ambiental .......................... 55

4.3. Objetivos estratégicos e operacionais............................................................................. 55

CAPÍTULO 5 AÇÕES ............................................................................................................ 59

5.1. FICHAS DE AÇÕES ........................................................................................................ 62

5.1.1. AÇÕES A - USO EFECIENTE DE RECURSOS ......................................................... 62

5.1.2. AÇÕES B - REGULAMENTAÇÃO .............................................................................. 66

5.1.3. AÇÕES C - FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CARATERIZAÇÃO ............................ 68

5.1.4. AÇÕES D - MONITORIZAÇÃO ................................................................................... 70

5.1.1. AÇÕES E – SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E APOIO ....................... 72

CAPÍTULO 6 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ........................................................ 75

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3

EQUAÇÕES:

Equação 1 ................................................................................................................................... 21

Equação 2 ................................................................................................................................... 87

Equação 3 ................................................................................................................................... 87

Equação 4 ................................................................................................................................... 93

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FIGURAS:

Figura 1: Enquadramento das freguesias do Concelho do Nordeste, com indicação do n.º de

habitantes - população presente (censos preliminares de 2011) e localização do aterro sanitário

do nordeste. ................................................................................................................................. 13

Figura 2: Distribuição relativa da população no concelho do Nordeste segundo os dados

preliminares dos censos 2011. .................................................................................................... 14

Figura 3: Composição média dos resíduos sólidos urbanos geridos em percentagem (ano de

2011). A descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1. (Origem: dados resultantes de

contagem) .................................................................................................................................... 16

Figura 4: Produção de resíduos sólidos urbanos geridos (toneladas) no concelho de Nordeste a

partir de 2004. ............................................................................................................................. 17

Figura 5: Composição física (%) dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados em 2011......... 22

Figura 6: Composição física (%) dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados em 2012......... 22

Figura 7: Composição física (%) dos resíduos de embalagens de plástico/metal provenientes da

recolha seletiva em 2012. ........................................................................................................... 23

Figura 8: Evolução da produção da recolha seletiva (%) a partir de 2004. ................................ 23

Figura 9: Produção da recolha seletiva de embalagens (vidro: 150107, papel/cartão: 150101, de

plástico: 150102, de metal 15 0104, e compósitas: 150105) em toneladas/ano (Gráfico A) e em

percentagem (Gráfico B), a partir de 2004. ................................................................................. 25

Figura 10: Análise da tipologia de resíduos rececionados na recolha específica e seletiva e sua

evolução quantitativa relativa, por código LER. A descrição dos códigos LER apresenta-se na

Tabela 1. ...................................................................................................................................... 26

Figura 11: Evolução da capitação média diária de RSU, indiferenciados, bio-resíduos, específica

e seletiva determinada a partir de 2004 e até 2011. ................................................................... 27

Figura 12: Evolução da capitação média diária de RSU determinada a partir de 2004 e até 2011.

..................................................................................................................................................... 27

Figura 13: Planta do aterro sanitário de Nordeste. Cartografia base vetorial 1: 5000 gentilmente

cedida pela Câmara Municipal de Nordeste. .............................................................................. 28

Figura 14: Organização do sistema com indicação do destino final dos resíduos. .................... 31

Figura 15: Enquadramento dos circuitos e zonas de recolha nas freguesias do concelho e

indicação da população servida (Censos preliminares de 2011) por zona (a azul). .................. 32

Figura 16: Parque de armazenamento de contentores. ............................................................. 34

Figura 17: Fases do processo de vermicompostagem. .............................................................. 35

Figura 18: Esquema demonstrativo da sequência das fases do processo de vermicompostagem.

..................................................................................................................................................... 35

Figura 19: Fase de pré triagem. .................................................................................................. 36

Figura 20: Fase de Higienização................................................................................................. 36

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Figura 21: Fase de Crivagem. A - Aspeto geral do equipamento; B - Equipamento Trommell: C –

Saída de refugo. .......................................................................................................................... 37

Figura 22: Fase de maturação biológica (vermicompostagem). ................................................. 38

Figura 23: Fase de afinação (secagem). .................................................................................... 38

Figura 24: Produtos finais resultantes da compostagem. ........................................................... 39

Figura 25: Evolução dos destinos dos resíduos sólidos urbanos. D1 – Deposição em aterro; R3

- Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes,

incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas. ......................... 39

Figura 26: Destinos finais dos resíduos produzidos, por tipo de recolha. .................................. 40

Figura 27: Levantamento topográfico da célula do aterro sanitário de Nordeste com data de

fevereiro de 2013. ....................................................................................................................... 51

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TABELAS:

Tabela 1: Descrição dos tipos de resíduos que foram rececionados e/ou produzidos no Aterro

Sanitário de Nordeste, por código LER a partir 2004. (*) – produzido na unidade de

vermicompostagem. .................................................................................................................... 17

Tabela 2: Receção de resíduos provenientes da recolha específica. ........................................ 18

Tabela 3: Receção de resíduos provenientes da recolha seletiva. ............................................ 19

Tabela 4: Receção de resíduos provenientes da recolha indiferenciada. .................................. 19

Tabela 5: Receção de resíduos provenientes de operadores locais licenciados. (*) – produzido

na unidade de vermicompostagem. ............................................................................................ 20

Tabela 6: Licença de funcionamento. ......................................................................................... 29

Tabela 7: Calendário da recolha seletiva de embalagens para particulares. ............................. 31

Tabela 8: Calendário da recolha seletiva de embalagens no comércio. .................................... 32

Tabela 9: Valores utilizados para os cálculos de otimização de circuito. ................................... 33

Tabela 10: Valores calculados para as zonas 1 e 2. QRSU - quantidade estimada de resíduos

sólidos produzidos; VRSU – volume estimado de resíduos sólidos urbanos produzidos; NC –

número estimado de contentores apresentados; CVEIC – capacidade de carga do veículo de

remoção; NV – número estimado de voltas; NVE – número estimado de voltas em épocas de

maior produção; TR1 – tempo de remoção estimado; TDR – tempo disponível de remoção; VEXE

– volume de remoção disponível não utilizado no veículo de remoção (volume excedentário);

Tlaboral – duração real média do circuito. .................................................................................. 33

Tabela 11: Destino final dos resíduos de recolha específica por operação. .............................. 40

Tabela 12: Destino final dos resíduos de recolha seletiva por operação. .................................. 41

Tabela 13: Destino final dos resíduos de recolha indiferenciada por operação. ........................ 42

Tabela 14: Destino final dos resíduos provenientes de outros produtores por operação. ......... 43

Tabela 15: Taxa de reciclagem de resíduos domésticos de papel; metal; plástico e vidro (%).

Determinado pelo método de cálculo 1 da decisão da comissão de 18 de novembro de 2011. 44

Tabela 16: Taxa de reciclagem de resíduos domésticos e semelhantes (%). Determinado pelo

método de cálculo 2 da decisão da comissão de 18 de novembro de 2011. ............................. 44

Tabela 17: Metas previstas para a redução dos resíduos urbanos biodegradáveis em aterro.

Método de cálculo: Redução da quantidade dos resíduos biodegradáveis destinados a aterro,

em peso, dos resíduos urbanos biodegradáveis produzidos em 1995 (de acordo com o artigo 238

do Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A. ........................................................................... 45

Tabela 18: Metas previstas para a reciclagem e valorização. Aumento mínimo global em peso

relativamente à preparação para a reutilização e a reciclagem de resíduos urbanos, incluindo o

papel, o cartão, o plástico, o vidro, o metal, a madeira e os resíduos urbanos biodegradáveis (de

acordo com o artigo 238 do Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A) ................................... 46

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Tabela 19: Caracterização dos recursos humanos afetos ao serviço de gestão de resíduos

sólidos urbanos. .......................................................................................................................... 46

Tabela 20: Analise SWOT. .......................................................................................................... 48

Tabela 21: Áreas que podem ser de cooperação com outras entidades de âmbito local, regional

e nacional. ................................................................................................................................... 48

Tabela 22: Valores estimados da evolução demográfica da população. ................................... 49

Tabela 23: Estimativa da média da produção de resíduos sólidos urbanos. Média determinada

dos valores entre 2006 e 2011, e valores estimados para os anos compreendidos entre 2013 e

2020. ............................................................................................................................................ 50

Tabela 24: Estimativa do volume ocupado em aterro entre 2004 e 2012. Valores em ton/m3. . 50

Tabela 25: Estimativa do volume ocupado em aterro entre 2013 e 2020. Valores em ton/m3 ... 51

Tabela 26: Objetivos estratégicos e operacionais de prevenção de resíduos. .......................... 56

Tabela 27: Objetivos estratégicos e operacionais de gestão de resíduos. ................................ 57

Tabela 28: Objetivos estratégicos e operacionais de sensibilização ambiental. ........................ 58

Tabela 29: Descrição resumo das ações A (USO EFECIENTE DE RECURSOS). ................... 59

Tabela 30: Descrição resumo das ações B (REGULAMENTAÇÃO). ......................................... 59

Tabela 31: Descrição resumo das ações C (FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E

CARATERIZAÇÃO). .................................................................................................................... 60

Tabela 32: Descrição resumo das ações D (MONITORIZAÇÃO). ............................................. 60

Tabela 33: Descrição resumo das ações E (SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E

APOIO). ....................................................................................................................................... 60

Tabela 34: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações A1. (R) – Receita derivada da aplicação das medidas ....................... 62

Tabela 35: Calendarização das Ações A1. MED – medida. ....................................................... 63

Tabela 36: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações A2. FC – fundos comunitários; MP – meios próprios. ........................ 64

Tabela 37: Calendarização das Ações A2. MED – medida. ....................................................... 64

Tabela 38: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações A3. FC – fundos comunitários; MP – meios próprios. ACD – Ampliação

capacidade de deposição da célula; CET – Construção de uma estação de transferência. ..... 65

Tabela 39: Calendarização das Ações A3. MED – medida. ....................................................... 65

Tabela 40: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações B1. ....................................................................................................... 66

Tabela 41: Calendarização das Ações B1. MED – medida. ....................................................... 66

Tabela 42: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações B2. ....................................................................................................... 67

Tabela 43: Calendarização das Ações B2. MED – medida. ....................................................... 67

Tabela 44: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações C1. ....................................................................................................... 68

Tabela 45: Calendarização das Ações C1. MED – medida. ....................................................... 68

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Tabela 46: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações C2. ....................................................................................................... 69

Tabela 47: Calendarização das Ações C2. MED – medida. ....................................................... 69

Tabela 48: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações D1. ....................................................................................................... 70

Tabela 49: Calendarização das Ações D1. MED – medida. ....................................................... 70

Tabela 50: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações D2. ....................................................................................................... 71

Tabela 51: Calendarização das Ações D2. MED – medida. ....................................................... 71

Tabela 52: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações E1. ....................................................................................................... 72

Tabela 53: Calendarização das Ações E1. MED – medida. ....................................................... 72

Tabela 54: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações E2. ....................................................................................................... 73

Tabela 55: Calendarização das Ações E2. MED – medida. ....................................................... 73

Tabela 56: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de

execução para as ações E3. ....................................................................................................... 74

Tabela 57: Calendarização das Ações E3. MED – medida. ....................................................... 74

Tabela 58: Orçamento por ações. MED – medidas previstas no plano...................................... 75

Tabela 59: Lista de resíduos admissíveis, por código LER no Aterro Sanitário de Nordeste no

âmbito da licença de funcionamento atribuída n. 9/DRA/2011 (Validade: 07.12.2016). e no âmbito

do alvará n.º 1/DRA/2010 (validade: 24.03.2015). Os resíduos admissíveis no âmbito da licença

estão identificados por L na coluna licença e os resíduos admissíveis no âmbito do alvará por A

na coluna alvará. ......................................................................................................................... 79

Tabela 60: Quantidade de resíduos urbanos produzidos por código LER a partir 2004. A

descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1. ............................................................. 83

Tabela 61: Percentagem de resíduos urbanos produzidos por código LER a partir 2004. A

descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1. ............................................................. 84

Tabela 62: Quantidade (%) por subcategoria da composição dos resíduos sólidos urbanos

indiferenciados em 2012. ............................................................................................................ 85

Tabela 63: Composição física (%) dos resíduos de embalagens de plástico/metal provenientes

da recolha seletiva em 2012. ...................................................................................................... 86

Tabela 64: Valores estimados da evolução demográfica da população presente recorrendo à

Equação 3. .................................................................................................................................. 87

Tabela 65: Proposta de programa de monitorização numa estação de compostagem [1]. ....... 89

Tabela 66: Valores da qualidade do composto, valores recomendáveis e limites máximos. (*) –

de acordo com a proposta de norma (Gonçalves e Batista, 2005) ().; (**) – [3]; (#) – [1]. ......... 90

Tabela 67: Média da produção de resíduos sólidos urbanos por código LER. Média dos valores

entre 2006 e 2011, e valores estimados para os anos compreendidos entre 2013 e 2020. ...... 92

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Tabela 68: Valores populacionais estimados da população entre 2012 e 2018 determinados no

capítulo anterior (evolução demográfica) e valores médios determinados da capitação média

diária estimada entre os anos de 2008 e 2011 (ver secção 2.3.2). ............................................ 93

Tabela 69: Valores estimados da produção de resíduos sólidos urbanos por código LER, em

toneladas, para os anos compreendidos entre 2013 e 2018. ..................................................... 93

Tabela 70: Estimativa da fração presente nos resíduos domésticos, valor da fração recuperada

no tratamento: … ......................................................................................................................... 95

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AGRADECIMENTOS

Os meus sinceros agradecimentos pelo apoio atribuído no desenvolvimento dos trabalhos para

a elaboração do plano, em particular às seguintes entidades:

- MUSAMI;

- Universidade de Évora e laboratório de geotecnia da Universidade de Évora;

- Nordeste Ativo.

Também gostaria de agradecer às seguintes pessoas:

- Dr. Carlos Botelho, administrador delegado do MUSAMI, pelo apoio e contributo para a

realização do presente plano;

- Dr. José Carlos Barbosa Carreiro, Presidente do Conselho de Administração da Nordeste Ativo,

- Engenheira Isabel Duarte docente e investigadora do Departamento de Geociências da

Universidade de Évora pelo incentivo, carinho, disponibilidade, logística e ajuda prestada para a

realização dos ensaios de corte direto de solo que cobre a célula do aterro;

- Engenheira Paula Faria Diretora do Departamento de Geociências da Universidade de Évora,

pela disponibilidade do laboratório de geotecnia da Universidade de Évora;

- Técnica de laboratório Sandra Velez do Departamento de Geociências da Universidade de

Évora, pela realização dos ensaios de corte direto de solo;

- Dr. Paulo Bruno Cabral da Nordeste Ativo, pela cedência de diversa informação e

esclarecimento de dados técnicos;

- Mestre André Neves da Nordeste Ativo, pela cedência de diversa informação e esclarecimento

de dados técnicos;

- Dr. Marco Lacerda da Nordeste Ativo, pela cedência de informação e apoio prestado na área

económica e financeira;

- João Reis, topografo pelo levantamento topográfico realizado para a Nordeste Ativo;

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- Técnica Célia Correia da Nordeste Ativo, pela cedência de informação e apoio burocrático;

- Aos meus pais por todo o apoio prestado e motivação nas horas mais difíceis.

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CAPÍTULO 1 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

O enquadramento legal vigente para a elaboração, execução, avaliação e revisão do Plano

Municipal de Ação de Gestão de Resíduos do Concelho de Nordeste contempla a seguinte

legislação:

1 – Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A, de 16 de novembro, que estabelece o regime de

ação de resíduos;

2 – Decreto Legislativo Regional n.º 10/2008/A, de 12 de maio, que aprova o Plano Estratégico

de Gestão de Resíduos dos Açores – PEGRA;

3 – Decreto Legislativo Regional n.º 24/2012/A, de 1 de junho, que aprova as normas que

regulamentam a gestão de fluxos específicos de resíduos;

4 – Portaria n.º 28/2012, de 1 de março, que aprova as normas técnicas relativas à caracterização

de resíduos urbanos.

5 – Portaria n. 209/2004, de 3 de março, que aprova a Lista Europeia de Resíduos (CÓDIGOS

LER);

6 – Decreto Legislativo Regional nº 31/2010/A, de 17 de novembro, que define as normas de

prevenção e controlo da presença de roedores, invasores e comensais;

7 – Portaria nº 98/2012, de 18 de setembro, que define os requisitos técnicos para a elaboração

do plano de controlo de roedores.

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CAPÍTULO 2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL

2.1. Quadro Físico

O Concelho do Nordeste é constituído, de poente para nascente, pelas seguintes freguesias e

respetivas massas populacionais Salga, Achadinha, Achada, Santana, Algarvia, Santo António

de Nordestinho, São Pedro de Nordestinho, Lomba da Fazenda e Nordeste (Figura 1). O aterro

sanitário fica localizado na freguesia de São Pedro de Nordestinho. A maior fatia da população

(43%) encontra-se a nascente, nas freguesias de Nordeste e Lomba da Fazenda (Figura 2).

Figura 1: Enquadramento das freguesias do Concelho do Nordeste, com indicação do n.º de habitantes - população presente (censos preliminares de 2011) e localização do aterro sanitário do nordeste.

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Figura 2: Distribuição relativa da população no concelho do Nordeste segundo os dados preliminares dos censos 2011.

A economia no Concelho de Nordeste encontra-se essencialmente dependente da agropecuária,

do comércio tradicional familiar e da indústria de construção civil. De uma forma geral o concelho

pode ser caraterizado:

a) Sector Primário

A produção animal tem uma importância enorme no desenvolvimento de todas as freguesias,

nomeadamente através da criação de gado bovino e em pequena escala a suinocultura,

destinada principalmente para autoconsumo. Na atividade agrícola destaca-se o cultivo da

batata. A produção de frutas e hortaliças é destinada principalmente para autoconsumo.

b) Sector Secundário

Na indústria distingue-se principalmente a construção civil e alguma panificação.

c) Sector Terciário

O turismo encontra-se em expansão principalmente no sector oriental do município. Porém,

complementando o turismo, a atividade comercial também é cada vez mais importante. Existem

no concelho todos os tipos de estabelecimentos dedicados ao comércio dos mais diversos

produtos, desde roupa a produtos alimentares e ao artesanato, etc. (a tecelagem e o trabalho

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em folha de milho são uma das mais antigas e tradicionais atividades em artesanato). Os serviços

contam com múltiplos estabelecimentos de alimentos e bebidas, "pubs", restaurantes, serviços

bancários, etc. O concelho têm-se enriquecido com diversos tipos de serviços desportivos desde

campos de futebol a ginásios, extremamente importantes para a ocupação e desenvolvimento

de massas jovens.

No Município do Nordeste os serviços educativos cobrem níveis desde o pré-escolar ao

secundário e profissional. O ensino decorre segundo sistemas escolarizados ou de índole

comunitária. A educação profissional é oferecida pela Escola Profissional do Nordeste,

(localizada em S. Pedro do Nordestinho) onde se lecionam disciplinas ligadas à economia da

zona.

Os serviços de saúde são proporcionados num Centro de Saúde (na Vila) e num posto de saúde

(na Achada). Os serviços oferecidos pela unidade principal são os seguintes: ambulatório,

serviço de atendimento permanente, internamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, raio x,

saúde oral e colheitas de sangue.

Realça-se que as festas concelhias, nomeadamente as da Vila, ao longo da 2a semana de Julho,

constituem um importante acontecimento turístico, movimentando milhares de pessoas e

envolvem acontecimentos lúdicos e culturais de grande valia para as diversas freguesias.

2.2. Entidade gestora de resíduos urbanos no concelho do Nordeste

O Aterro Sanitário do concelho do Nordeste foi inaugurado em 2001. A Câmara Municipal de

Nordeste delegou e concessionou as competências de gestão de resíduos à empresa Municipal:

Nordeste Ativo.

Esta empresa desenvolve competências na área da recolha de resíduos urbanos indiferenciados

e da recolha seletiva, planeamento, gestão e manutenção de infraestruturas de tratamento de

resíduos, sensibilização ambiental, cobrança de tarifário, caracterização dos resíduos,

monitorização, avaliação, gestão e comunicação da informação ao Sistema Regional de

Informação sobre Resíduos – SRIR.

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2.3. Resíduos urbanos produzidos e/ou geridos

2.3.1. Receção e produção de resíduos

Os resíduos geridos são de origem doméstica, agrícola e florestal, na categoria dos resíduos

especiais são geridos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e resíduos de construção

e demolição, monstros, metais, plásticos, etc. De acordo com a licença de funcionamento

atribuída n. 9/DRA/2011 (Validade: 07.12.2016). e de acordo com o alvará n.º 1/DRA/2010

(validade: 24.03.2015) podem ser rececionados no Aterro Sanitário de Nordeste diversos

resíduos. A lista de resíduos admissíveis (ver anexos: Figura 26) tem de cumprir

cumulativamente com as seguintes condições: serem não perigosos; serem urbanos ou

equiparados. O respetivo enquadramento legal também se encontra descriminado (ver anexos:

Figura 26). A geração de uma base de dados com a informação disponível de entrada e saída

de resíduos urbanos do aterro sanitário só se iniciou em 2004. Os resíduos urbanos podem ser

classificados por códigos LER. Estes encontram-se descritos na portaria n.º 209/2004 de 3 de

Março.

Figura 3: Composição média dos resíduos sólidos urbanos geridos em percentagem (ano de 2011). A descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1. (Origem: dados resultantes de contagem)

A quantidade de resíduos sólidos urbanos geridos, em 2011 (%) pode ser observada na Figura

3. A quantidade total de resíduos sólidos urbanos geridos têm vindo a diminuir a partir de 2004

(Figura 4). O grande aumento no ano de 2012 está relacionado com o registo da receção de

diversos bio-resíduos recolhidos, e provenientes de outros operadores licenciados (no total

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perfazem 46% das entradas em 2012). Estes bio-resíduos não eram anteriormente rececionados

no aterro sanitário do Nordeste.

Figura 4: Produção de resíduos sólidos urbanos geridos (toneladas) no concelho de Nordeste a partir de 2004.

Os resíduos rececionados no aterro sanitário de Nordeste a partir de 2004, encontram-se

descritos na Tabela 1, por código LER.

Tabela 1: Descrição dos tipos de resíduos que foram rececionados e/ou produzidos no Aterro Sanitário de Nordeste, por código LER a partir 2004. (*) – produzido na unidade de vermicompostagem.

CÓDIGO LER DESCRIÇÃO: CÓDIGO LER

15 01 07 Embalagens de vidro.

15 01 01 Papel e cartão.

15 01 02 Embalagens de plástico.

15 01 03 Embalagens de madeira

15 01 04 Embalagens de metal.

15 01 05 Embalagens compósitas.

15 01 09 Embalagens têxteis.

02 01 04 Resíduos de plásticos (excluindo embalagens)

20 01 01 Papel e cartão.

20 01 11 Têxteis.

20 01 39 Plásticos.

20 01 40 Metais.

20 03 07 Monstros.

16 01 03 Pneus usados.

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13.

20 01 23 Equipamentos fora de uso, contendo clorofluorocarbonetos

20 01 35

Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso, não abrangido em 200121 ou 200123,

contendo componentes perigosos

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20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01

35.

17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição, não abrangidos em 170901, 170902 e

170903

20 03 99 Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37.

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

03 01 05

Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados, não abrangidos

em 030104

19 05 01 Fracção não compostada de resíduos urbanos e equiparados (Refugo da compostagem) (*)

19 08 05 Lamas do tratamento de águas residuais urbanas

Composto (*)

20 03 04 Lamas de fossas sépticas

20 02 01 Resíduos biodegradáveis.

20 03 03 Resíduos da limpeza de ruas

20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos.

A quantificação da produção de resíduos sólidos em toneladas e em percentagem, por código

LER que a empresa Nordeste Ativo possui em arquivo reporta-se à Tabela 60 e à Tabela 61

presentes no Anexo II.

O sistema têm vindo a ser atualizado progressivamente e recentemente novas quantidades de

resíduos sólidos urbanos, por código LER têm surgido na base de dados. O grande aumento da

produção de resíduos sólidos urbanos em 2012 está relacionado com a admissão de bio-

resíduos (Figura 11).

Em detalhe, serão especificados por tipo de entrada os resíduos rececionados.

2.3.1.1. Recolha específica:

Na recolha específica de resíduos são produzidos monstros, plásticos, metais, equipamento

elétrico e eletrónico fora de uso (REE), (Tabela 2).

Tabela 2: Receção de resíduos provenientes da recolha específica.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LER CÓDIGO LER

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 160209 a 160213.

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 200121, 200123 ou 200135.

20 01 39 Plásticos.

20 01 40 Metais.

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

16 01 03 Pneus usados.

0 03 07 Monstros.

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2.3.1.1. Recolha seletiva:

Na recolha seletiva de resíduos são produzidos embalagens de plástico/metal, papel/cartão,

vidro, compósitas (Tabela 3).

Tabela 3: Receção de resíduos provenientes da recolha seletiva.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LER CÓDIGO LER

15 01 01 Embalagens de papel e cartão.

15 01 02 Embalagens de plástico.

15 01 04 Embalagens de metal.

15 01 05 Embalagens compósitas.

15 01 07 Embalagens de vidro.

2.3.1.2. Recolha indiferenciada:

A composição dos resíduos indiferenciados é diversa (Tabela 4), (ver ponto: 2.3.1.4.1

Indiferenciados).

Tabela 4: Receção de resíduos provenientes da recolha indiferenciada.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LER CÓDIGO LER

15 01 01 Embalagens de papel e cartão.

15 01 02 Embalagens de plástico.

15 01 04 Embalagens de metal.

15 01 05 Embalagens compósitas.

15 01 07 Embalagens de vidro.

15 01 09 Embalagens têxteis.

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13.

20 01 01 Papel e cartão.

20 01 11 Têxteis.

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01 35.

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37.

20 01 39 Plásticos.

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20 01 40 Metais.

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

20 02 01 Resíduos biodegradáveis.

20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos.

2.3.1.3. Outros produtores

Foram admitidos diversos resíduos provenientes de operadores locais licenciados, (Tabela 5).

O aterro sanitário do Nordeste recebeu (Tabela 5) também de operadores licenciados outros

resíduos. Nomeadamente, lamas do tratamento de águas residuais urbanas, lamas de fossas

sépticas, resíduos biodegradáveis, madeiras, serraduras e resíduos de limpezas de ruas para

tratamento na unidade de vermicompostagem e ainda recebeu mistura de resíduos de

construção e demolição, resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, etc (Tabela 5). Foi

produzida na unidade de tratamento por valorização orgânica por vermicompostagem refugo e

composto.

Tabela 5: Receção de resíduos provenientes de operadores locais licenciados. (*) – produzido na unidade de vermicompostagem.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LER CÓDIGO LER

02 01 04 Resíduos de plásticos (excluindo embalagens)

20 01 40 Metais.

20 03 07 Monstros.

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13.

20 01 23 Equipamentos fora de uso, contendo clorofluorocarbonetos

20 01 35 Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso, contendo componentes perigosos.

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01 35.

17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição, não abrangidos em 170901, 170902 e 170903

20 03 99 Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37.

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

03 01 05 Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados.

19 05 01 Fracção não compostada de resíduos urbanos e equiparados (Refugo da compostagem) (*)

19 08 05 Lamas do tratamento de águas residuais urbanas

Composto (*)

20 03 04 Lamas de fossas sépticas

20 02 01 Resíduos biodegradáveis.

20 03 03 Resíduos da limpeza de ruas

20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos.

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2.3.1.4. Caracterização física dos resíduos urbanos

rececionados

A gestão eficiente dos resíduos sólidos urbanos deverá ser efetuada mediante a caraterização

física quantitativa e qualitativa [1]. Apresenta-se neste trabalho a caraterização dos

indiferenciados e recolha seletiva.

2.3.1.4.1. Indiferenciados

Foi efetuada em 2011 e 2012, uma caracterização física da composição dos resíduos sólidos

urbanos indiferenciados produzidos no concelho de Nordeste. Comparando os dois anos (Figura

5 e Figura 6), pode-se constatar que a percentagem de bio-resíduos produzida aumentou; a

percentagem dos recicláveis: plástico, papel/cartão e vidro presente nos indiferenciados diminuiu

e a percentagem dos recicláveis: metais e de embalagens compósitas manteve-se.

Desta forma, e tomando como base, a produção de indiferenciados em 2011, e a caracterização

efetuada é de esperar que tenham dado entrada 466 toneladas de bio-resíduos (Equação 1).

𝐵𝑅𝑆𝑈 = 𝐶𝐵%𝑅𝑆𝑈 X IND Equação 1

Onde:

𝐵𝑅𝑆𝑈 = quantidade estimada de bio-resíduos que deu entrada no aterro sanitário de Nordeste ;

𝐶𝐵%𝑅𝑆𝑈 = percentagem de bio-resíduos resultante da caracterização dos indiferenciados

efetuada em 2011 (34%); IND = quantidade de indiferenciados produzidos em 2011 (1.370,33

toneladas).

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Figura 5: Composição física (%) dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados em 2011.

Figura 6: Composição física (%) dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados em 2012.

2.3.1.4.2. Recolha Seletiva

Foi efetuada em 2012, uma caracterização física da composição das embalagens produzidas no

concelho de Nordeste. No estudo efetuado o plástico perfaz 56% do total produzido (Figura 7),

os metais perfazem 14% e as compósitas 13%. Foram detetados papel/cartão, vidro, têxteis e

outros resíduos.

Na Tabela 63 do Anexo III reportam-se estes valores.

A recolha seletiva de vidro, papel/cartão e embalagens no concelho iniciou-se em 2004. Os

valores, nos primeiros dois anos, foram muito baixos não perfazendo 1% (Figura 8). A partir daí

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aumentaram exponencialmente. Este facto está relacionado com a adesão em 2006 da Câmara

Municipal de Nordeste à recolha seletiva porta a porta. Em 2011 a recolha seletiva atinge os 20%

da produção total de resíduos e coincide com o primeiro ano após o início da atividade da unidade

de vermicompostagem.

Figura 7: Composição física (%) dos resíduos de embalagens de plástico/metal provenientes da recolha seletiva em 2012.

Figura 8: Evolução da produção da recolha seletiva (%) a partir de 2004.

Particularmente, a produção de recicláveis de resíduos de embalagens (vidro, papel/cartão,

plástico/metal e compósitas) pode ser observada no gráfico A e B da Figura 9. Grosso modo, a

maior produção está associada ao vidro. O papel preenche o segundo lugar da escala e por

último surgem as embalagens de plástico, metal e compósitas.

17%

83%

2010

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Nos gráficos A, B, C, D, E e F da Figura 10 observa-se a composição média dos resíduos

produzidos na recolha específica e recolha seletiva:

- Embalagens de vidro, código LER (150107);

- Embalagens de papel e cartão, código LER (150101);

- Embalagens de plástico, código LER (150102);

- Embalagens compósitas (150105)

- Plásticos, código LER (200139)

- Monstros, código LER (200307);

- Equipamentos elétricos e eletrónicos fora de uso, código LER (200136);

- Metais, código LER (200140);

- Equipamentos fora de uso não abrangidos, código LER (160214);

- Pneus usados (160103);

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Figura 9: Produção da recolha seletiva de embalagens (vidro: 150107, papel/cartão: 150101, de plástico: 150102, de metal 15 0104, e compósitas: 150105) em toneladas/ano (Gráfico A) e em percentagem (Gráfico B), a partir de 2004.

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Figura 10: Análise da tipologia de resíduos rececionados na recolha específica e seletiva e sua evolução quantitativa relativa, por código LER. A descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1.

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2.3.2. Capitação média diária e média anual de RSU

A capitação média diária de RSU (Figura 11) e média anual de RSU (Figura 12) determinadas a

partir de 2004 foi realizada com base nos valores da Tabela 60 e nos valores de população

presentes na Tabela 64.

Figura 11: Evolução da capitação média diária de RSU, indiferenciados, bio-resíduos, específica e seletiva determinada a partir de 2004 e até 2011.

Figura 12: Evolução da capitação média diária de RSU determinada a partir de 2004 e até 2011.

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2.4. Instalações e infraestruturas

O Aterro Sanitário de Nordeste encontra-se em funcionamento de acordo com a licença de

funcionamento n. 9/DRA/2011 (Validade: 07.12.2016) (Tabela 6). A célula para deposição de

resíduos indiferenciados do aterro sanitário de Nordeste encontra-se em atividade a partir de

Julho de 2001. Em 2006 foi concessionada à empresa Municipal Nordeste Ativo – Empresa

Municipal de Atividades Desportivas, Recreativas e Turísticas, Águas e Resíduos. E.E.M., a

gestão de resíduos e em 2010 foi-lhe atribuído o Alvará n.º 1/DRA/2010 (validade: 24.03.2015).

Em 2011, associadas à unidade de vermicompostagem, foram simultaneamente inauguradas

novas estruturas, nomeadamente um anfiteatro, novos escritórios e 2 pavilhões. Atualmente o

aterro sanitário de Nordeste está dividido nas seguintes secções (Figura 13).

Figura 13: Planta do aterro sanitário de Nordeste. Cartografia base vetorial 1: 5000 gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Nordeste.

Foi efetuada uma análise do solo de cobertura no laboratório de geotecnia da Universidade de

Évora, como contributo para dimensionar o declive dos taludes da célula. Os valores apresentam-

se no Anexo VIII.

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Tabela 6: Licença de funcionamento.

Designação Aterro Sanitário de Nordeste

Alvarás Licença de funcionamento: 9/DRA/2011 Gestão de resíduos: 1/DRA/2010

Titular Nordeste Ativo – Empresa Municipal de Atividades Desportivas, Recreativas e Turísticas, Águas e Resíduos, E.E.M.

Valências 1 célula para deposição de resíduos sólidos urbanos e equiparados Infraestruturas de apoio

Capacidade: Célula deposição: ?? Unidade de vermicompostagem: ??

Utilizadores: Entidade Gestora de resíduos (Nordeste Ativo) Produtores de resíduos

2.5. Operadores /entidades e instalações para onde habitualmente são

encaminhados os resíduos produzidos

Os resíduos produzidos atualmente a partir da recolha seletiva porta a porta e após o processo

de triagem e enfardamento são encaminhados para a MUSAMI – Operações Municipais de

Ambiente E.I.M., S.A. com sede na Ribeira Grande. De igual modo os restantes resíduos obtidos

através de recolha específica, quer sejam monstros, ou outros tipos de resíduos são enviados

para a MUSAMI.

2.6. Descrição sistemas de recolha seletiva e indiferenciada

implementados (deposição, recolha e circuitos)

2.6.1. Sistema de recolha de RSU

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30

2.6.2. Deposição:

Para a recolha de resíduos de indiferenciados foram distribuídos à população diversos

contentores com capacidade de 90 litros. Para o comércio e indústria os contentores tinham

maior capacidade (800 litros).

A recolha seletiva é efetuada porta a porta. Foram distribuídos por categoria, 4 contentores por

porta:

1. Categoria: Domésticos:

1.1. Distribuídos 2222 contentores verdes com a capacidade de 25 e/ou 35 litros, para

deposição de embalagens de vidro;

1.2. Distribuídos 2222 contentores azuis com a capacidade de 25 e/ou 35 litros, para

deposição de embalagens de papel/cartão;

1.3. Distribuídos 2222 contentores amarelos com a capacidade de 50 litros, para deposição

de embalagens de plástico/metal;

1.4. Distribuídos 1922 contentores cinza com a capacidade de 50 litros, para deposição de

indiferenciados.

2. Categoria: Comércio

2.1. Distribuídos 118 contentores verdes com a capacidade de 120 litros, para deposição de

embalagens de vidro;

2.2. Distribuídos 120 contentores azuis com a capacidade de 120 litros, para deposição de

embalagens de papel/cartão;

2.3. Distribuídos 138 contentores amarelos com a capacidade de 120 litros, para a

deposição de embalagens de plástico/metal;

2.4. Distribuídos 120 contentores cinza com a capacidade de 120 litros, para a deposição

de indiferenciados.

Ainda foram distribuídos por 3 miradouros no concelho, 4 contentores (verde, azul, amarelo e

cinza) de 360 litros de capacidade.

Nos jardins e outros espaços públicos foram colocadas diversas papeleiras em pontos

estratégicos e sacos para recolha seletiva.

O equipamento de deposição para os RSU não permite a deposição de monstros. Estes resíduos

de grandes dimensões como eletrodomésticos, ferro velho, recheio, etc., são depositados junto

aos edifícios pelos proprietários e alvo de recolha específica.

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2.6.3. Recolha indiferenciada seletiva e específica:

O sistema de recolha encontra-se dividido em duas zonas (zona 1 a nascente e zona 2 a poente).

A partir de 2011, os resíduos indiferenciados são encaminhados para triagem e valorização

(Vermicompostagem) e os resíduos produzidos na recolha seletiva e específica são

encaminhados para reciclagem (Figura 14).

Figura 14: Organização do sistema com indicação do destino final dos resíduos.

A remoção dos RSU é hermética. Para a remoção dos resíduos indiferenciados produzidos, a

Nordeste Ativo adquiriu 1 camião, capacidade de 10m3. Adicionalmente, em caso de avaria existe

outro camião disponível.

A recolha seletiva é efetuada pela Nordeste Ativo através de um veículo equipado com duas

células de armazenagem, com capacidade de 6 m3.

A recolha específica é realizada pela Nordeste Ativo todas as sextas-feiras. Adicionalmente, na

quarta-feira são recolhidos plásticos utilizados na agricultura, nos postos de abastecimento de

leite do concelho. As fraldas (têxteis sanitários) são recolhidas no mesmo dia, no Centro de

Saúde do Nordeste e no Lar de Idosos do Nordeste.

Tabela 7: Calendário da recolha seletiva de embalagens para particulares.

Zona 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

Zona 1 E. Vidro E. Plástico/Metal E. Papel/Cartão

Zona 2 E. Papel/Cartão E. Plástico/Metal E. Vidro

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Tabela 8: Calendário da recolha seletiva de embalagens no comércio.

Zona 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

Zona 1 E. Vidro

E. Plástico/Metal

E. Papel/Cartão E. Papel/Cartão

Zona 2 E. Papel/Cartão E. Plástico/Metal E. Vidro

A recolha de indiferenciados e seletiva de embalagens é efetuada diariamente, nos dias uteis. A

recolha seletiva de embalagens, porta a porta, nos particulares, encontra-se organizada, de

acordo com o calendário presente na Tabela 7 e no comércio na Tabela 8.

A remoção das papeleiras e limpeza das vias de comunicação é efetuada recorrendo a remoção

manual. Sendo necessário, há um camião que é utilizado para varredura de estradas. Está

equipado com um sistema de lavagem e aspiração mecânica.

2.6.4. Circuitos de remoção de indiferenciados:

O sistema está dividido em duas zonas; zona nascente (Zona 1) e poente (Zona 2). A zona 1 é

constituída pelas freguesias de Nordeste, Lomba da Fazenda e São Pedro de Nordestinho. A

zona 2 é constituída pelas freguesias de Santo António de Nordestinho, Algarvia, Santana,

Achadinha e Salga (Figura 15).

Figura 15: Enquadramento dos circuitos e zonas de recolha nas freguesias do concelho e indicação da população servida (Censos preliminares de 2011) por zona (a azul).

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Tabela 9: Valores utilizados para os cálculos de otimização de circuito.

DESCRIÇÃO UNIDADES ZONA 1 ZONA 2

Habitantes (n.) 2401 2463

Capitação (ano de referência: 2011) (kg/hab.dia) 1,04 1,04

Capacidade dos veículos de remoção (Cveic) (m3) 10

Taxa de compactação dos veículos de remoção (Tc) 1,2

Massa volúmica dos resíduos (Mvrsu) (g/l) 180 180

Taxa de utilização dos contentores (Tu) 0,7 0,7

Taxa de apresentação dos contentores (Ta) 0,5 0,5

Capacidade dos contentores (Ccont) (l) 0,09

N. médio de contentores apresentados (Nca) (n.) 533 384

Tempo médio de descarga do contentor (Tct) (minuto) 0,4

N. médio de pontos de coleta (Npc) (n.) 533 384

Tempo médio entre pontos de coleta (Tpc) (minuto) 0,16

Duração média trajeto: garagem - 1º contentor (TVG1) (minuto) 15 25

Duração média trajeto: descarga - garagem (TVG2) (minuto) 1 1

Duração média trajeto: contentor descarga, ida e volta (TVD) (minuto) 15 10

Duração média da descarga (TDF) (minuto) 20 20

Duração média dos tempos mortos TM (minuto) 40 40

Duração média real do circuito (Tlaboral) (minuto) 420 360

A zona 1 e a zona 2 são, grosso modo, constituídas respetivamente por 48 km e 47 km de

extensão de rede viária.

Os circuitos foram alvo de análise e otimização de tempos. Os valores calculados para a recolha

de indiferenciados foram realizados considerando os seguintes valores (Tabela 9):

Os valores finais obtidos encontram-se resumidos na Tabela 10.

Tabela 10: Valores calculados para as zonas 1 e 2. QRSU - quantidade estimada de resíduos sólidos produzidos; VRSU – volume estimado de resíduos sólidos urbanos produzidos; NC – número estimado de contentores apresentados; CVEIC – capacidade de carga do veículo de remoção; NV – número estimado de voltas; NVE – número estimado de voltas em épocas de maior produção; TR1 – tempo de remoção estimado; TDR – tempo disponível de remoção; VEXE – volume de remoção disponível não utilizado no veículo de remoção (volume excedentário); Tlaboral – duração real média do circuito.

Zona QRSU VRSU NC CVEIC NV NVE TR1 VEXEC Tlaboral TDR

(kg/d) (m3) (n.) (m3) (n.) (n.) (minutos) (m3) (minutos) (minutos)

1 2497 13,9 533 10 2 2 301 13,1 420 357

2 2562 14,2 384 10 2 2 217 12,9 360 289

Assim, para a zona 1 e 2, de acordo com os cálculos realizados é recomendável a realização

de 2 voltas (NV) com tempos médios teóricos de remoção de 301 e 217 minutos

respetivamente.

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2.7. Descrição dos sistemas de tratamento implementados

2.7.1. Sistema de tratamento e valorização de resíduos produzidos

pela recolha seletiva

Os resíduos sólidos urbanos produzidos pela recolha seletiva são enviados para a unidade de

tratamento e valorização seletiva. O processo é dividido em 2 fases.

1 – Triagem e compactação (Tratamento mecânico e manual);

2 – Armazenagem.

TRIAGEM E COMPACTAÇÃO

Os resíduos de embalagens de plástico/metal e de papel/cartão que chegam provenientes da

recolha seletiva são enviados para a secção de triagem e compactação.

Estes são dispostos numa passadeira de funcionamento mecânico para a realização de uma

triagem manual. O material afinado segue para uma prensa onde são realizados fardos.

ARMAZENAGEM

As embalagens de vidro rececionadas não seguem para a secção de triagem e compactação

são armazenadas diretamente em contentores.

Os fardos obtidos são armazenados temporariamente em contentores para valorização posterior

(Figura 16).

Figura 16: Parque de armazenamento de contentores.

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2.7.1. Sistema de tratamento e valorização de indiferenciados:

vermicompostagem

Os indiferenciados e bio-resíduos produzidos são alvo de tratamento e valorização através do

processo de vermicompostagem, que entrou em funcionamento a partir de 2011. O processo é

realizado em 5 fases (Figura 17; Figura 18):

1 - Pré triagem (tratamento manual e mecânico); 2 - Higienização (tratamento biológico estático:

fermentação anaeróbia); 3 - Crivagem (tratamento mecânico); 4 - Vermicultura (tratamento

biológico); 5 - Afinação (tratamento manual)

Figura 17: Fases do processo de vermicompostagem.

Figura 18: Esquema demonstrativo da sequência das fases do processo de vermicompostagem.

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PRÉ TRIAGEM

Na primeira fase, todos os resíduos indiferenciados produzidos são alvo de uma pré-triagem

manual recorrendo ao auxílio de 2 passadeiras (Figura 18; Figura 19). Este processo permite

retirar fraldas, têxteis, madeira, ferro, vidro, PET, PEAD, ECAL, metal ferroso e não ferroso, filme

e plástico misto. O refugo (fraldas, têxteis, madeira) obtido é enviado para a célula do aterro.

Figura 19: Fase de pré triagem.

HIGIENIZAÇÃO

Na segunda fase, o material triado é colocado a higienizar em camas de compostagem durante

um mês. A cama é regada manualmente nos primeiros três dias com lixiviados produzidos ao

longo do processo para acelerar o inicio do processo de compostagem (Figura 18; Figura 20).

Figura 20: Fase de Higienização

CRIVAGEM

Numa terceira fase (Figura 18; Figura 21 A) após higienização o composto é alvo de uma triagem

e de crivagem (separação mecânica) numa máquina de 3 crivos (Trommell) onde os materiais

são separados em função das suas dimensões (Figura 18; Figura 21 B). Dos 3 produtos

peneirados pelos crivos, o primeiro é apenas composto, o segundo é composto com algum

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resíduo e o terceiro é resíduo com composto. O material grosseiro, que não atravessa o crivo, é

refugo (Figura 18; Figura 21 C). Todo o material, de todos os crivos, é colocado a secar durante

uma semana (Figura 18; Figura 23), apenas parte do que saí no terceiro crivo é enviado para

vermicultura. O restante volta a ser afinado, uma semana depois de estar a secar (Figura 18;

Figura 22) e o refugo é depositado em aterro (Figura 18; Figura 20).

Figura 21: Fase de Crivagem. A - Aspeto geral do equipamento; B - Equipamento Trommell: C – Saída de refugo.

VERMICULTURA

Na quarta fase o composto é depositado em camas de vermicultura na presença de minhocas

para maturação. (Figura 18; Figura 22). Cada cama demora normalmente três meses a

amadurecer.

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Figura 22: Fase de maturação biológica (vermicompostagem).

AFINAÇÃO

Finda esta etapa o húmus e o composto são estendidos e submetidos a uma secagem e a um

segundo processo de crivagem (Figura 18; Figura 23).

Figura 23: Fase de afinação (secagem).

No final, apenas cerca de 20% é composto (Figura 24).

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Figura 24: Produtos finais resultantes da compostagem.

2.7.2. Destino final dos resíduos sólidos urbanos

Figura 25: Evolução dos destinos dos resíduos sólidos urbanos. D1 – Deposição em aterro; R3 - Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas.

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Figura 26: Destinos finais dos resíduos produzidos, por tipo de recolha.

D1 – Deposição em aterro; D15 - Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14, com exclusão do armazenamento preliminar para fins de transporte para uma instalação de tratamento de resíduos temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.; R3 – Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas; R10 - Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.; R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas nas subalíneas de R1 a R12, com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada.

Os resíduos provenientes da recolha indiferenciada, específica e seletiva são triados e de acordo

com o seu tratamento são alvo de diferentes destinos finais (Figura 26). Os materiais enviados

(MUSAMI), à exceção do composto são armazenados temporariamente no parque de

contentores, (Figura 16). Nem todos os recicláveis triados na unidade de vermicompostagem

(7%) seguem para reciclagem, existe uma porção (não quantificada) que é rejeitada. Em detalhe,

serão especificados por tipo de recolha os destinos finais dos resíduos.

2.7.2.1. Recolha específica:

Tabela 11: Destino final dos resíduos de recolha específica por operação.

D1 – Deposição em aterro; D15 - Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14, com exclusão do armazenamento preliminar para fins de transporte para uma instalação de tratamento de resíduos temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.; R3 – Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas; R10 - Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.; R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas nas subalíneas de R1 a R12, com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada.

CÓDIGO DESCRIÇÃO OPERAÇÃO

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LER CÓDIGO LER

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 160209 a 160213. R13

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 200121, 200123 ou 200135. R13

20 01 39 Plásticos. R13

20 01 40 Metais. R13

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

16 01 03 Pneus usados. R13

0 03 07 Monstros. R13; D1

Os materiais provenientes da recolha específica são triados, armazenados (Figura 16) e

enviados posteriormente para a MUSAMI (ou alguns diretamente para a Sociedade Ponto

Verde). Alguns dos monstros são enviados para a célula.

2.7.2.2. Recolha seletiva:

Após a triagem, uma percentagem é enviada para aterro e outra é enviada para armazenamento

em contentores (Figura 16). Após o armazenamento em contentores, estes são enviados para a

MUSAMI para reciclagem.

Tabela 12: Destino final dos resíduos de recolha seletiva por operação.

D1 – Deposição em aterro; D15 - Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14, com exclusão do armazenamento preliminar para fins de transporte para uma instalação de tratamento de resíduos temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.; R3 – Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas; R10 - Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.; R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas nas subalíneas de R1 a R12, com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

OPERAÇÃO LER CÓDIGO LER

15 01 01 Embalagens de papel e cartão. R13; D1

15 01 02 Embalagens de plástico. R13; D1

15 01 04 Embalagens de metal. R13; D1

15 01 05 Embalagens compósitas. R13; D1

15 01 07 Embalagens de vidro. R13

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2.7.2.3. Recolha indiferenciada:

Após o tratamento dos indiferenciados (R3) existe uma percentagem de material que poderá ser

reciclável (seta A da Figura 26), outra é refugo e segue para a célula do aterro (seta B da Figura

26) e ainda outra é valorizada na forma de composto (seta C da Figura 26). Os diferentes

compostos produzidos na unidade de vermicompostagem são armazenados para distribuição

posterior ao público, com aplicação para tratamento do solo em benefício da agricultura (R10).

Tabela 13: Destino final dos resíduos de recolha indiferenciada por operação.

D1 – Deposição em aterro; D15 - Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14, com exclusão do armazenamento preliminar para fins de transporte para uma instalação de tratamento de resíduos temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.; R3 – Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas; R10 - Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.; R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas nas subalíneas de R1 a R12, com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

OPERAÇÃO LER CÓDIGO LER

15 01 01 Embalagens de papel e cartão. R13

15 01 02 Embalagens de plástico. R13 D1

15 01 04 Embalagens de metal. R13 D1

15 01 05 Embalagens compósitas. R13 D1

15 01 07 Embalagens de vidro. R13

15 01 09 Embalagens têxteis. D1

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13. R13

20 01 01 Papel e cartão. R3

20 01 11 Têxteis. D1

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01 35. R13

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37. R13

20 01 39 Plásticos. R13

20 01 40 Metais. R13

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas.

20 02 01 Resíduos biodegradáveis. R13 R10

20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos. D15, D1, R3, R10

2.7.2.4. Outros produtores

Os destinos finais dos resíduos admitidos de operadores locais foram diversos, (Tabela 14).

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Tabela 14: Destino final dos resíduos provenientes de outros produtores por operação.

D1 – Deposição em aterro; D15 - Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14, com exclusão do armazenamento preliminar para fins de transporte para uma instalação de tratamento de resíduos temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.; R3 – Reciclagem ou recuperação de compostos orgânicos que não são utilizados como solventes, incluindo as operações de compostagem e outras transformações biológicas; R10 - Tratamento no solo em benefício da agricultura ou para melhorar o ambiente.; R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas nas subalíneas de R1 a R12, com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

OPERAÇÃO LER CÓDIGO LER

02 01 04 Resíduos de plásticos (excluindo embalagens) R13

20 01 40 Metais. R13

20 03 07 Monstros. R13; D1

16 02 14 Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13. R13

20 01 23 Equipamentos fora de uso, contendo clorofluorocarbonetos R13

20 01 35 Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso, contendo componentes perigosos. R13

20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20

01 35. R13

17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição, não abrangidos em 170901, 170902 e

170903 D1

20 03 99 Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados D1

20 01 38 Madeira não abrangida em 20 01 37. R3 R10

20 01 99 Outras frações não anteriormente especificadas. R3 R10

03 01 05 Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados. R3 R10

19 08 05 Lamas do tratamento de águas residuais urbanas R3 R10

20 03 04 Lamas de fossas sépticas R3 R10

20 02 01 Resíduos biodegradáveis. R3 R10

20 03 03 Resíduos da limpeza de ruas R3 R10

20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos. R3 R10

2.8. Posicionamento atual em termos de metas e gestão de resíduos

O destino dos bio-resíduos produzidos e dos bio-resíduos triados, ao longo do processo de

tratamento, é a compostagem e a vermicultura. O tratamento efetuado será alvo de

monitorização adequada e periódica, (ver capítulo ações). Os produtos finais são

ambientalmente seguros, no entanto serão abrangidos por um plano de monitorização, (ver

capítulo ações).

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Tabela 15: Taxa de reciclagem de resíduos domésticos de papel; metal; plástico e vidro (%). Determinado pelo método de cálculo 1 da decisão da comissão de 18 de novembro de 2011.

Parcelas Unidades

Ano

2012 Ambição 2020

Quantidade reciclada de resíduos domésticos de papel; metal; plástico e

vidro

a Quantidade reciclada de papel (ton) 46,560

b Quantidade reciclada de metal/plástico (ton) 100,000

c Quantidade reciclada de vidro (ton) 176,600

d Recicláveis TM: Fluxos de vidro, papel/cartão, e embalagens

de plástico/metal recuperados nos tratamentos mecânicos das

centrais TM e TMB

(ton) 146,689

Quantidade total gerada de resíduos domésticos de papel; metal; plástico e

vidro

AA Recolha seletiva (entrada nas centrais de triagem) Fluxo de

recolha seletiva de vidro, papel/cartão, e embalagens de

plástico e de metal.

(ton)

323,160

BB Fração de RSU doméstico valorizável (recicláveis de papel)

presentes no fluxo da recolha indiferenciada (ton) 136,028

CC Fração de RSU doméstico valorizável (recicláveis de

metal/plástico) presentes na recolha indiferenciada (ton) 169,714

DD Fração de RSU doméstico valorizável (recicláveis de vidro)

presentes no fluxo da recolha indiferenciada (ton) 39,284

RESULTADO (%) 70 75

Atualmente, a taxa de reciclagem de resíduos é de 70%, (Tabela 15) e a taxa de reciclagem de

resíduos domésticos e semelhantes é de 52%, (Tabela 16).

Tabela 16: Taxa de reciclagem de resíduos domésticos e semelhantes (%). Determinado pelo método de cálculo 2 da decisão da comissão de 18 de novembro de 2011.

Parcelas

Unidades

Ano

2012

Ambição

2020

Quantidade reciclada de resíduos de papel; metal; plástico e vidro e de

outros fluxos individualizados de resíduos domésticos ou resíduos

semelhantes

a Recolha seletiva (entrada nas centrais de triagem) Fluxo de

recolha seletiva de vidro, papel/cartão, e embalagens de

plástico e de metal.

(ton) 323,160

b Recicláveis TM: Fluxos de vidro, papel/cartão, e

embalagens de plástico/metal recuperados nos

tratamentos mecânicos das centrais TM e TMB

(ton) 146,689

c Valorização orgânica de RUB (ton) 164,940

d Compostagem doméstica (ton) 0,000

Quantidade total gerada de resíduos de papel; metal; plástico e vidro e

de outros fluxos individualizados de resíduos domésticos ou resíduos

semelhantes

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AA Recolha seletiva (entrada nas centrais de triagem) Fluxo de

recolha seletiva de vidro, papel/cartão, e embalagens de

plástico e de metal.

(ton) 323,160

BB Fração de RSU doméstico valorizável (recicláveis vidro,

papel/cartão, embalagens de plástico/metal, madeira e

RUB presentes no fluxo de recolha indiferenciada.

(ton) 887,659

RESULTADO (%) 52 54

A rede de recolha de resíduos de embalagens por fileira não é atualmente efetuada em conjunto

na ilha de São Miguel, como deveria ser, para dar cumprimento ao n. 4 do artigo 182 e n. 3 do

artigo 237 do decreto legislativo regional 29/2011/A.

As metas previstas para os próximos anos

A receção de bio-resíduos têm em vista a vermicompostagem e digestão anaeróbia. O tratamento pode ser

alvo de melhorias nomeadamente para satisfazer um nível elevado de proteção do ambiente e saúde

humana mas no horizonte temporal da vigência deste plano tal não será efetuado.

As atividades associadas à motivação da reutilização de materiais serão incluídas em medidas que

promovam o apoio de redes de reutilização. O sistema de recolha seletiva é efetuado recorrendo a uma

reciclagem de alta qualidade e o mesmo é efetuado diretamente pela empresa Nordeste Ativo onde se

promove a recolha de papel, metal, plástico e vidro.

A Câmara deverá comprometer-se a exigir um plano de prevenção e gestão de resíduos Nas empreitadas

e concessões de obras públicas e nas obras sujeitas a licenciamento ou comunicação prévia, nos termos

do regime jurídico da urbanização e da edificação, o projeto de execução é acompanhado de um plano de

prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição, que assegura o cumprimento dos princípios

gerais de gestão de resíduos e das demais normas aplicáveis constantes do presente diploma de acordo

com o constante no artigo 53 do Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A.

A rede de recolha de embalagens encontra-se organizada.

Tabela 17: Metas previstas para a redução dos resíduos urbanos biodegradáveis em aterro. Método de cálculo: Redução da quantidade dos resíduos biodegradáveis destinados a aterro, em peso, dos resíduos urbanos biodegradáveis produzidos em 1995 (de acordo com o artigo 238 do Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A.

Data Nordeste Ativo Metas DLR n. 29/2011/A

31 de julho de 2013 17 % 50 %

31 de julho de 2020 15 % 35 %

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Tabela 18: Metas previstas para a reciclagem e valorização. Aumento mínimo global em peso relativamente à preparação para a reutilização e a reciclagem de resíduos urbanos, incluindo o papel, o cartão, o plástico, o vidro, o metal, a madeira e os resíduos urbanos biodegradáveis (de acordo com o artigo 238 do Decreto Legislativo Regional n. 29/2011/A)

Resíduo Nordeste Ativo Metas DLR n. 29/2011/A (31 de julho de 2020)

Papel/Cartão ? 50 %

Plástico/Metal ? 50 %

Vidro ? 50 %

Madeira ? 50 %

Resíduos Urbanos biodegradáveis

? 50 %

De acordo com o artigo 55 do decreto legislativo regional 24/2012/A foram disponibilizados 4

pontos de recolha estratégicos para óleos alimentares usados, em 2015 serão disponibilizados

mais 2 pontos de recolha estratégicos.

Não existe um regulamento municipal e o tarifário na área dos resíduos urbanos é cobrado na

fatura da água.

2.8.1. Recursos humanos afetos à gestão de resíduos sólidos

urbanos

Todos os funcionários da Nordeste Ativo afetos ao serviço de gestão de resíduos sólidos urbanos

desenvolvem as suas diversas funções a tempo inteiro, (Tabela 19).

Em resultado dos dados apresentados no capítulo de caraterização e diagnóstico e a evolução

dos resíduos sólidos urbanos para o concelho de Nordeste realizou-se uma análise do tipo

SWOT em conjunto com os técnicos da Nordeste Ativo (Tabela 20).

Tabela 19: Caracterização dos recursos humanos afetos ao serviço de gestão de resíduos sólidos urbanos.

FUNCIONÁRIOS FORMAÇÃO CATEGORIA FUNÇÕES

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47

(n.)

1 6 ano Assistente Operacional Portaria/ Controlo de entradas e saídas de

resíduos/ pesagens de resíduos

1

6º ano

Motorista Pesados Maquinista, Tratamento Resíduos

3

4º ano, 6 ano, e 12

ano

Motorista Pesados Motoristas de Pesados; recolha de

indiferenciados e recolha seletiva

6

6 ano, e 9 ano

Auxiliar serviços gerais,

Servente

Tratamento de Resíduos

4

4 ano, e 6º ano

Auxiliar serviço gerais,

Servente

Recolha Resíduos

2 Licenciatura e

Licenciatura/mestrado

Técnico de 2ª Planeamento e Gestão

17

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48

Tabela 20: Analise SWOT.

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

- Produção de adubos orgânicos;

- Recolha seletiva porta a porta;

- Valorização orgânica;

- Redução de bio-resíduos enviados para aterro.

- Elevados custos de manutenção da recolha seletiva

porta a porta;

- Humidade no composto após higienização;

- Ausência de separação do aço e do alumínio;

- Trituração da madeira e resíduos verdes.

- Não reconhecimento da Nordeste Ativo como um

sistema autónomo pela Sociedade Ponto Verde;

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

- Criação de emprego;

- Promoção da sensibilização ambiental e educação

ambiental;

- Estabelecimento de parcerias a nível local, regional e

nacional: com entidades gestoras de fluxos específicos

de resíduos;

- Admissão e aproveitamento de bio-resíduos gerados

em grandes explorações agropecuárias;

- Venda de composto e húmus;

- Desenvolvimento da economia local;

- Estratégias pós-encerramento da célula do Aterro.

- Falta de capacidade de investimento;

- Contaminação dos indiferenciados com resíduos

perigosos (pilhas, baterias e acumuladores);

- Necessidade de sensibilizar e educar a população.

- Encerramento da célula do Aterro Sanitário do

Nordeste.

2.8.1. Áreas de cooperação com outras entidades

Na Tabela 21 são identificadas as áreas que podem ser alvo de cooperação com outras

entidades de âmbito local, regional e nacional e sumariza as principais competências que podem

ser contratualizadas, concessionadas ou protocoladas.

Tabela 21: Áreas que podem ser de cooperação com outras entidades de âmbito local, regional e nacional.

Área Empresa

Intermediários MUSAMI

Recolha de óleos alimentares usados

(resíduos urbanos)

EQUIAMBI e Bensaúde

Educação e sensibilização ambiental Escola Secundária de Nordeste; Escola

Profissional de Nordeste, SPEA, Direção

Regional de Saúde e Direção Regional do

Ambiente.

Avaliação de impacte ambiental e

licenciamento ambiental

Ecoserviços; Quaternaire e Simbiente

Recolha de resíduos (indiferenciados e

recolha seletiva)

Recolha de Resíduos Câmara Municipal de Nordeste

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49

CAPÍTULO 3 PROSPETIVA DA SITUAÇÃO FUTURA

3.1. Evolução demográfica

A evolução demográfica da população estimada entre o período de 2011 a 2020 reporta-se à

(Tabela 22). A descrição do método encontra-se no Anexo IV.

Tabela 22: Valores estimados da evolução demográfica da população.

Ano População Fonte

2001 5072 Censos 2001 2002 5034 Estimada pela Equação 3 2003 5014 Estimada pela Equação 3 2004 4995 Estimada pela Equação 3 2005 4976 Estimada pela Equação 3 2006 4957 Estimada pela Equação 3 2007 4939 Estimada pela Equação 3 2008 4920 Estimada pela Equação 3 2009 4901 Estimada pela Equação 3 2010 4883 Estimada pela Equação 3 2011 4864 Censos 2011 2012 4846 Estimada pela Equação 3 2013 4827 Estimada pela Equação 3 2014 4809 Estimada pela Equação 3 2015 4790 Estimada pela Equação 3 2016 4772 Estimada pela Equação 3 2017 4754 Estimada pela Equação 3 2018 4736 Estimada pela Equação 3 2019 4718 Estimada pela Equação 3 2020 4700 Estimada pela Equação 3

3.1. Quantidades anuais de resíduos sólidos urbanos estimados a gerir

no sistema entre 2013 e 2020

A produção de resíduos está intimamente relacionado com a evolução da população e

atualmente com a crise que atravessamos. Como a estimativa da evolução demográfica reflete

um crescimento negativo e a crise condiciona a produção de resíduos, para os próximos anos

(Tabela 64), estima-se que a produção de resíduos irá diminuir proporcionalmente, de acordo

com estes dois fatores. A demonstração do método para estimar a produção de resíduos

apresenta-se no Anexo VI.

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50

Tabela 23: Estimativa da média da produção de resíduos sólidos urbanos. Média determinada dos valores entre 2006 e 2011, e valores estimados para os anos compreendidos entre 2013 e 2020.

(*) – O valor do ano de 2012 foi determinado a partir dos registos presentes na base de dados de resíduos da Nordeste Ativo.

Descrição 2012(*) 2013 2017 2020

(t) (t) (t) (t)

SELETIVA 500 271 390 446

ESPECIFICA 168 142 140 138

BIORESÍDUOS 618 666 689 703

INDIFERENCIADOS 1165 1.211 1.038 900

TOTAL 2472 2.290 2.256 2.187

Considera-se portanto que, grosso modo, irá ocorrer uma diminuição na produção de resíduos

por fluxo e fileira. Estima-se que a produção de recicláveis irá diminuir em 2013 e aumentar

progressivamente até atingir cerca das 450 toneladas, resultado da sensibilização ambiental

(Tabela 23). Estima-se que a recolha de bio-resíduos irá aumentar e de indiferenciados e

específica deverá diminuir, (Tabela 23).

3.1. Volume de deposição de resíduos em aterro.

Tabela 24: Estimativa do volume ocupado em aterro entre 2004 e 2012. Valores em ton/m3.

Ano Aterro Terras cobertura TOTAL TOTAL ACUMULADO

2004 2.695 539 3.233 3.233

2005 2.698 270 2.967 6.201

2006 2.473 247 2.720 8.921

2007 1.742 174 1.916 10.836

2008 1.831 183 2.014 12.850

2009 1.913 191 2.104 14.954

2010 1.701 170 1.872 16.826

2011 1.710 171 1.881 18.707

2012 652 65 717 19.424

Os valores estimados do volume ocupado pelos resíduos em aterro entre os anos de 2004 e

2012 apresentam-se na Tabela 25.

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51

A célula, de acordo com o último levantamento topográfico efetuado no ano de 2013, tem um

volume de resíduos de 26.715 m3. De acordo com o projeto inicial foi executada para não

ultrapassar os 25.000 m3.

O último levantamento topográfico foi realizado em Fevereiro de 2013, (Figura 27).

Figura 27: Levantamento topográfico da célula do aterro sanitário de Nordeste com data de fevereiro de 2013.

Tabela 25: Estimativa do volume ocupado em aterro entre 2013 e 2020. Valores em ton/m3

Ano Aterro Terras cobertura TOTAL TOTAL ACUMULADO

2013 782 156 938 938

2014 767 77 843 1.781

2015 740 74 815 2.596

2016 720 72 792 3.388

2017 696 70 766 4.154

2018 674 67 742 4.896

2019 652 65 717 5.613

2020 629 63 692 6.305

De acordo com as estimativas para os anos compreendidos entre 2013 e 2020 o volume

acumulado de resíduos deverá rondar os 6.500 m3, (Tabela 25).

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52

3.1. Estratégia futura de deposição de resíduos não valorizáveis em

aterro.

Face ao esgotamento da atual célula e da sua vida útil, que tinha sido estimada para 10 anos e

de acordo com o projeto inicial, apresentam-se 3 soluções possíveis, aqui na forma de cenários.

A escolha dos cenários deverá ter em conta fatores de ordem sociológica (analise sociológica e

avaliação do custo-benefício). Acrescente-se ainda ponderar sobre as medidas mitigadoras a

desenvolver, os fatores de ordem estratégica e os objetivos de política nacional e comunitária.

Quer o cenário 1 ou 2 implicarão o controlo de águas superficiais e subterrâneas; controlo de

efluentes residuais líquidos (lixiviantes); o controlo dos afluentes residuais gasosos (biogás);

monitorização do aterro e zonas envolventes e estudo de impacte ambiental. Os processos de

tratamento deverão ser cuidadosamente estudados para se poder optar por um processo

eficiente e adaptado à realidade e processos edafo-climáticos locais. Deverão ter-se ainda em

conta os processos de drenagem e captação de biogás.

É importante fazer participar uma comissão de acompanhamento composta por diferentes

elementos, incluindo elementos da sociedade civil.

Cenário 1

Desta forma é objetivo da Nordeste Ativo proceder à ampliação da deposição da atual célula

para mais de cerca de 6.500 m3, de acordo com a produção de resíduos estimada para os

próximos anos, (Tabela 25). Este investimento implica o licenciamento da ampliação da célula e

realização de um projeto de execução onde se incluí entre outros, a construção de uma ETAL

(Estação de tratamento de águas lixiviantes) e um estudo de impacte ambiental.

A adoção deste cenário implica a construção de uma ETAL e monitorização (controlos de rotina

de águas subterrâneas, superficiais, lixiviantes e de monitorização do solo na envolvência da

célula do aterro). De igual modo, deverá ter-se em conta outros custos associados à exploração.

Cenário 2

Construção de uma nova célula.

A seleção dos locais para a construção de uma nova célula implicam um estudo rigoroso dos

fatores de aptidão do terreno, restrições legais e fatores de impacte ambiental.

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53

De acordo com o sistema de tratamento por vermicompostagem deverão ser cumpridas as

exigências previstas na legislação (n. 2 artigo 7 do decreto-lei 152/2002, de 23 de maio), ou seja

para:

2016 – redução para 35% da quantidade total (por peso) de resíduos urbanos biodegradáveis

produzidos em 1995.

A adoção deste cenário implica a compra de terrenos adjacentes ao aterro sanitário de Nordeste

para a construção da célula, a construção de uma ETAL e monitorização (controlos de rotina de

águas subterrâneas, superficiais, lixiviantes e de monitorização do solo na envolvência da célula

do aterro). De igual modo, deverá ter-se em conta outros custos associados à exploração.

Cenário 3

Construção de uma estação de transferência.

Com esta solução o sistema de gestão de Nordeste fica enquadrado no sistema de tratamento

dos restantes RSU da Ilha de S. Miguel.

Deste modo, o refugo resultante do processo de tratamento por vermicompostagem será

conduzido para uma estrutura com um compactador e transferidos para um contentor fechado.

A adoção deste cenário implica o projeto de execução e construção de uma estação de

transferência, aquisição de viaturas de transporte dos resíduos compactados e negociação com

o Ecoparque da Ilha de S. Miguel dos montantes a pagar pela deposição dos resíduos.

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54

CAPÍTULO 4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

Este plano abrange um horizonte temporal futuro de 7 anos (2013 a 2020).

4.1. Estratégia de prevenção de resíduos urbanos

Em 2010 a capitação média diária de RSU foi de 361 kg/hab.ano e em 2011 foi de 373

kg/hab.ano.

A nível nacional e europeu a estratégia de prevenção de resíduos tem sido um objetivo

importante de gestão de resíduos. Na europa foram adotadas duas estratégias: Estratégia

temática de prevenção e reciclagem de resíduos e a Estratégia temática sobre o uso sustentável

dos recursos naturais. Em matéria nacional pode-se referir que o decreto-lei n. 152/2002

transpõe para o direito nacional a diretiva “aterros” que define a estratégia nacional para a

redução de resíduos urbanos biodegradáveis destinados a aterro.

No entanto este objetivo está relacionado com diversos fatores, como por exemplo, o

crescimento económico, estrutura social, rendimento económico, riqueza da sociedade, evolução

demográfica e métodos de fabrico dos produtos e seu ciclo de vida.

Será uma meta da Nordeste Ativo reduzir progressivamente a quantidade de resíduos urbanos

depositados em aterro, e como tal a prevenção de resíduos, nomeadamente:

1- Redução de bio-resíduos depositados em aterro;

2- Redução da deposição direta de indiferenciados na célula do aterro;

3- Nas ações desenvolvidas de sensibilização e educação ambiental pretende-se incentivar

a reutilização de materiais;

4- Através da educação ambiental pretende-se prevenir a produção de bio-resíduos

domésticos, nomeadamente motivando e organizando formações pontuais que

promovam a compostagem doméstica e reutilização de bio-resíduos;

5- Aumento mínimo global em peso relativamente à preparação para a reutilização e a

reciclagem de resíduos urbanos, incluindo o papel, o cartão, o plástico, o vidro, o metal,

a madeira e os resíduos urbanos biodegradáveis

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55

4.2. Estratégia de gestão de resíduos urbanos e sensibilização

ambiental

Os resíduos urbanos provenientes da recolha indiferenciada continuarão a ser tratados na

unidade de vermicompostagem e os resíduos provenientes da recolha seletiva serão tratados na

secção da recolha seletiva.

Nos próximos anos pretende-se reiniciar campanhas de sensibilização ambiental para promover

o aumento da percentagem de reciclagem e impedir o encaminhamento de resíduos perigosos

para o circuito dos indiferenciados.

4.3. Objetivos estratégicos e operacionais

Objetivos estratégicos:

De acordo com o PEGRA e de acordo com as estratégias da União Europeia, nomeadamente

através da Estratégia Temática de Prevenção e Reciclagem de Resíduos e da Proposta de

Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos Resíduos deverá definir-se a

seguinte orientação estratégica hierarquizada para a Nordeste Ativo:

1º Prevenção – 2º Reutilização – 3º Reciclagem – 4º Valorização orgânica – 5º Aterro.

Não está prevista a valorização energética durante a vigência deste plano.

Objetivos estratégicos e operacionais:

De acordo com a hierarquização exposta anteriormente, os objetivos estratégicos e operacionais

apresentam-se distinguidos de acordo com as estratégias de prevenção (Tabela 26), gestão

(Tabela 27) e sensibilização ambiental (Tabela 28).

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56

Tabela 26: Objetivos estratégicos e operacionais de prevenção de resíduos.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVOS OPERACIONAIS

OP 1. Aumentar a recolha seletiva de embalagens;

OP 2. Garantir a recolha específica de pilhas, acumuladores

e baterias;

OP 3. Assegurar a valorização de resíduos provenientes da

recolha seletiva e específica;

OP 4. Reduzir os resíduos sólidos urbanos depositados em

aterro;

OP 5. Reduzir os resíduos biodegradáveis depositados em

aterro;

OP 6. Otimizar o processo de organização, deposição e

enfardamento de fluxos (embalagens, óleos alimentares,

resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas,

baterias, monstros, bioresíduos, etc.) e fileiras (papel/cartão,

compósitos, metal, plástico, madeira, vidro, etc.);

OP 7. Aperfeiçoar a recolha seletiva e específica;

OP 8. Promover a reutilização de resíduos;

OP 9. Promover a agricultura biológica com sede no

Concelho do Nordeste;

OP 10. Promover a comunicação entre entidades

competentes regionais na área da agricultura biológica e os

agricultores locais;

OP 11. Incentivar a produção de produtos biológicos;

OP 12. Promover o envolvimento de entidades e

organizações regionais e nacionais no processo de

desenvolvimento da agricultura biológica;

OP 13. Apoiar e organizar o desenvolvimento de reuniões

periódicas de acompanhamento do processo da agricultura

biológica no concelho;

OP 14. Publicitar, incentivar e acompanhar o acesso a fundos

regionais, nacionais ou europeus na área da agricultura

biológica;

OP 15. Triturar madeira e verdes;

OP 16. Realizar a triagem do aço e do alumínio;

OP 17. Promover a compostagem doméstica;

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57

Tabela 27: Objetivos estratégicos e operacionais de gestão de resíduos.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVOS OPERACIONAIS

OG 1. Estabelecer e reforçar parcerias a nível local, regional

e nacional: com entidades gestoras de fluxos específicos de

resíduos;

OG 2. Otimizar a gestão de resíduos de acordo com a

legislação vigente;

OG 3. Aumentar a qualidade da gestão de bases de dados e

estatísticas;

OG 4. Otimizar os sistemas e equipamentos de tratamento e

valorização;

OG 5. Garantir a otimização de circuitos de recolha;

OG 6. Garantir a manutenção de equipamentos de deposição

e recolha;

OG 7. Avaliar análises de controlo da qualidade;

OG 8. Fomentar e desenvolver parcerias para a realização de

estágios curriculares de licenciaturas e mestrados nas áreas do

ambiente e saúde.

OG 9. Promover e incentivar a geração de nichos de mercado

regionais e nacionais;

OG 10. Assegurar a venda de composto;

OG 11. Assegurar a qualidade do composto;

OG 12. Assegurar a venda de resíduos da

recolha seletiva e específica, de acordo com os

preços tabelados pela sociedade ponto verde;

OG 13. Elaborar o Regulamento Municipal de

Resíduos Sólidos Urbanos;

OG 14. Caracterizar os resíduos produzidos;

OG 15. Submeter anualmente informação no

Sistema Regional de Informação sobre Resíduos –

SRIR;

OG 16. Dispor de levantamentos topográficos e

diversa informação cartográfica georreferenciada;

OG 17. Realizar análises periódicas de

qualidade;

OG 18. Garantir a manutenção de

equipamentos, serviços e infraestruturas;

OG 19. Controlar pragas.

OG 20. Promover e aplicar boas práticas de

controlo de roedores;

OG 21. Elaborar o plano de controlo de roedores

de acordo com a portaria nº 98/2012 de 18 de

setembro;

OG 22. Encerrar a célula do Aterro Sanitário do

Nordeste;

OG 23. Aplicar progressivamente modelos de

tarifário que permitam a recuperação de custos;

OG 24. Qualificar e formar recursos humanos;

OG 25. Garantir a Segurança e Higiene no

Trabalho;

OG 26. Monitorizar e avaliar os objetivos e metas

do plano

OG 27. Obter nº de registo para transporte

rodoviário de resíduos, manter o registo das guias

utilizadas no transporte de resíduos;

OG 28. Promover melhorias na monitorização e

no registo da informação;

OG 29. Gerir licenças de operações de

tratamento de resíduos;

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58

Tabela 28: Objetivos estratégicos e operacionais de sensibilização ambiental.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVOS OPERACIONAIS

OS 1. Assegurar a sensibilização ambiental da população e

empresas para a redução, reutilização, valorização e

reciclagem;

OS 2. Promover a sensibilização ambiental para a

prevenção e correta gestão dos resíduos;

OS 3. Promover campanhas de informação;

OS 4. Elaborar e editar materiais promocionais;

OS 5. Promover, motivar e realizar campanhas;

OS 6. Promover a sensibilização ambiental

para a prevenção e correta gestão dos resíduos

divulgar dicas de prevenção de resíduos;

OS 7. Sensibilizar e educar para diferentes

públicos-alvo a informar sobre os planos vigentes,

os procedimentos a adotar e a não adotar

(incluindo via internet);

OS 8. Implementar procedimentos de

esclarecimento de dúvidas;

OS 9. Dinamizar escolas e outros grupos

cívicos de formação em atividades educativas e de

sensibilização ambiental;

OS 10. Divulgar o fornecimento do

vermicomposto nos órgãos de comunicação locais,

incluído o boletim municipal;

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59

CAPÍTULO 5 AÇÕES

Os objetivos anteriormente mencionados encontram-se encaixados nas seguintes linhas comuns

de atuação ou ações.

Tabela 29: Descrição resumo das ações A (USO EFECIENTE DE RECURSOS).

Ações: A Objetivos a cumprir com a realização das ações

A1 – Otimização do processo de

valorização orgânica

(vermimcompostagem) para a

venda do composto

OG.10 Assegurar a venda de composto;

OG.11 Assegurar a qualidade do composto;

OP.2 Garantir a recolha específica de pilhas, acumuladores e baterias;

OP.15 Triturar madeira e verdes;

OP.7 Aperfeiçoar a recolha seletiva e específica;

OG.4 Otimizar os sistemas e equipamentos de tratamento e valorização;

OP.4 Reduzir os resíduos sólidos urbanos depositados em aterro;

OP.5 Reduzir os resíduos biodegradáveis depositados em aterro;

OG.19 Controlar pragas;

OG.20 Promover e aplicar boas práticas de controlo de roedores.

A2 – Otimização da recolha

seletiva e específica e de fluxos de

resíduos com vista à sua

reciclagem, outras formas de

valorização e venda.

OP.4 Reduzir os resíduos sólidos urbanos depositados em aterro;

OP.1 Aumentar a recolha seletiva de embalagens;

OP.3 Assegurar a valorização de resíduos provenientes da recolha seletiva e específica;

OP.16.Realizar a triagem do aço e do alumínio;

OG.12 Assegurar a venda de resíduos da recolha seletiva e específica, de acordo com os

preços tabelados pela sociedade ponto verde;

OG.1 Estabelecer e reforçar parcerias a nível local, regional e nacional: com entidades

gestoras de fluxos específicos de resíduos;

OP.6 Otimizar o processo de organização, deposição e enfardamento de fluxos (embalagens,

óleos alimentares, resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas, baterias,

monstros, bioresíduos, etc.) e fileiras (papel/cartão, compósitos, metal, plástico, madeira,

vidro, etc.);

OP.7 Aperfeiçoar a recolha seletiva e específica;

A3 – Manutenção e gestão de

equipamentos, infraestruturas,

recursos humanos, sistemas e

circuitos

OG.25 Garantir a Segurança e Higiene no Trabalho;

OG.18 Garantir a manutenção de equipamentos, serviços e infraestruturas;

OG.5 Garantir a otimização de circuitos de recolha;

OG.6 Garantir a manutenção de equipamentos de deposição e recolha;

OG.22 Encerrar a célula do Aterro Sanitário do Nordeste.

Tabela 30: Descrição resumo das ações B (REGULAMENTAÇÃO).

Ações: B Objetivos

B1 – Quadro Institucional OG.23 Aplicar progressivamente modelos de tarifário que permitam a recuperação de custos;

OG.13 Elaborar o Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos;

OG.21 Elaborar o plano de controlo de roedores de acordo com a portaria nº 98/2012 de 18

de setembro;

B2 – Quadro Legal OG.2 Otimizar a gestão de resíduos de acordo com a legislação vigente

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Tabela 31: Descrição resumo das ações C (FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CARATERIZAÇÃO).

Ações: C Objetivos

C1 – Caraterização de Resíduos OG.3 Aumentar a qualidade da gestão de bases de dados e estatísticas;

OG.14 Caracterizar os resíduos produzidos;

OG.15 Submeter anualmente informação no Sistema Regional de Informação sobre Resíduos

– SRIR

OG.16 Dispor de levantamentos topográficos e diversa informação cartográfica

georreferenciada.

C2 – Investigação e Formação

Profissional

OG.24 Qualificar e formar recursos humanos

OG.8 Fomentar e desenvolver parcerias para a realização de teses de licenciaturas e

mestrados nas áreas do ambiente e saúde.

Tabela 32: Descrição resumo das ações D (MONITORIZAÇÃO).

Ações: D Objetivos

D1. Controlo da qualidade OG.17 Realizar análises periódicas de qualidade;

OG.7 Avaliar análises de controlo da qualidade;

OG.8 Fomentar e desenvolver parcerias para a realização de teses de licenciaturas e

mestrados nas áreas do ambiente e saúde.

D2. Controlo dos sistemas e das

ações do plano

OG.26 Monitorizar e avaliar os objetivos e metas do plano;

OG.27 Obter n.º de registo para transporte rodoviário de resíduos, manter o registo das guias

utilizadas no transporte de resíduos

OG.28 Promover melhorias na monitorização e no registo da informação;

OG.29 Gerir licenças de operações de tratamento de resíduos;

Tabela 33: Descrição resumo das ações E (SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E APOIO).

Ações: E Objetivos

E1. Sensibilização e educação

ambiental

OS.1 Assegurar a sensibilização ambiental da população e empresas para a redução,

reutilização, valorização e reciclagem;

OS.6 Promover a sensibilização ambiental para a prevenção e correta gestão dos resíduos

divulgar dicas de prevenção de resíduos

OP.8 Promover a reutilização de resíduos

OS.2 Promover a sensibilização ambiental para a prevenção e correta gestão dos resíduos:

OS.7 Sensibilizar e educar para diferentes públicos-alvo a informar sobre os planos vigentes,

os procedimentos a adotar e a não adotar (incluindo via internet);

OS.8 Implementar procedimentos de esclarecimento de dúvidas;

OP.17 Promover compostagem doméstica;

OS.9 Dinamizar escolas e outros grupos cívicos de formação em atividades educativas e de

sensibilização ambiental;

E2. Publicidade OS.3 Promover campanhas de informação

OS.4 Elaborar e editar materiais promocionais;

OS.5 Promover, motivar e realizar campanhas;

OS.10 Divulgar o fornecimento do vermicomposto nos órgãos de comunicação locais, incluído

o boletim municipal.

E3 Apoio ao desenvolvimento da

agricultura biológica

OP.10 Promover a comunicação entre entidades competentes regionais na área da agricultura

biológica e os agricultores locais;

OP.11 Incentivar a produção de produtos biológicos;

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61

OP.12 Promover o envolvimento de entidades e organizações regionais e nacionais no

processo de desenvolvimento da agricultura biológica;

OP.13 Apoiar e organizar o desenvolvimento de reuniões periódicas de acompanhamento do

processo da agricultura biológica no concelho;

OP.14 Publicitar, incentivar e acompanhar o acesso a fundos regionais, nacionais ou

europeus na área da agricultura biológica;

Serão apresentadas as fichas de caracterização das ações.

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62

5.1. FICHAS DE AÇÕES

5.1.1. AÇÕES A - USO EFECIENTE DE RECURSOS

AÇÃO A1: Otimização do processo de valorização orgânica (vermimcompostagem) para a

venda do composto.

Articulação com os objetivos do plano:

OG.10 Assegurar a venda de composto; OG.11 Assegurar a qualidade do composto; OP.2

Garantir a recolha específica de pilhas, acumuladores e baterias; OP.15 Triturar madeira e

verdes; OP.7 Aperfeiçoar a recolha seletiva e específica; OG.4 Otimizar os sistemas e

equipamentos de tratamento e valorização; OP.4 Reduzir os resíduos sólidos urbanos

depositados em aterro; OP.5 Reduzir os resíduos biodegradáveis depositados em aterro; OG.19

Controlar pragas; OG.20 Promover e aplicar boas práticas de controlo de roedores.

Medidas:

A1M1 – Venda de composto a municípios, organizações florestais e agricultores;

A1M2 – Venda de reciclados;

A1M3 – Admissão de RSU em aterro local, de outros municípios e organizações florestais;

A1M4 – Realização periódica de análises de indiferenciados, composto de higienização,

composto e húmus;

A1M5 – Venda de minhocas;

A1M6 - Controlo de pragas e roedores;

A1M7 – Redução da quantidade de resíduos perigosos presentes nos indiferenciados.

Tabela 34: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações A1. (R) – Receita derivada da aplicação das medidas

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

(2015 a 2020)

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

A1M1 Próprios 19.488,90 € € (R) Normal

A1M2 Próprios 281.638,19 € (R) Normal

A1M3 Próprios 321.714,60 € (R) Normal

A1M4 Subcontratação -19.915,68 € Alta

A1M5 Próprios 5.000,00 € (R) Normal

A1M6 Técnico certificado;

Material

0,00 € Alta

A1M7 Contentores (existentes)?? 0 € Baixa

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63

Tabela 35: Calendarização das Ações A1. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

A USO EFECIENTE DE RECURSOS 2015 2016 2017 2018 2019 2020

A1M1 Venda de composto e húmus

A1M2 Venda de reciclados

A1M3 Admissão de RSU

A1M4 Realização de análises

A1M5 Venda de Minhocas

A1M6 Controlo de pragas

A1M7 Redução da quantidade de resíduos perigosos presentes nos indiferenciados

AÇÃO A2: Otimização da recolha seletiva e específica e de fluxos de resíduos com vista à

sua reciclagem, outras formas de valorização e venda.

Articulação com os objetivos do plano:

OP.4 Reduzir os resíduos sólidos urbanos depositados em aterro; OP.1 Aumentar a recolha

seletiva de embalagens; OP.3 Assegurar a valorização de resíduos provenientes da recolha

seletiva e específica; OP.16.Realizar a triagem do aço e do alumínio; OG.12 Assegurar a venda

de resíduos da recolha seletiva e específica, de acordo com os preços tabelados pela sociedade

ponto verde; OG.1 Estabelecer e reforçar parcerias a nível local, regional e nacional: com

entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos; OP.6 Otimizar o processo de organização,

deposição e enfardamento de fluxos (embalagens, óleos alimentares, resíduos de equipamentos

elétricos e eletrónicos, pilhas, baterias, monstros, bioresíduos, etc.) e fileiras (papel/cartão,

compósitos, metal, plástico, madeira, vidro, etc.); OP.7 Aperfeiçoar a recolha seletiva e

específica;

Medidas:

A2M1 – Aquisição de uma trituradora de madeira;

A2M2 – Otimização do processo de organização, deposição e enfardamento de fluxos e

fileiras;

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Tabela 36: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações A2. FC – fundos comunitários; MP – meios próprios.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

A2M1

Trituradora de madeira e

verdes

85 % FC; 15% MP -120.000,00 € - 4.500,00 €1

Normal a alta2

A2M2 Aquisição de um

compactador

85 % FC; 15% MP -120.000,00 €

-4.500,00 €3

Alta

Tabela 37: Calendarização das Ações A2. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

A USO EFECIENTE DE RECURSOS 2015 2016 2017 2018 2019 2020

A2M1 Aquisição de um triturador de madeira

A2M2 Otimização processo enfardamento

AÇÃO A3: Manutenção e gestão de equipamentos, infraestruturas, recursos humanos,

sistemas e circuitos.

Articulação com os objetivos do plano:

OG.25 Garantir a Segurança e Higiene no Trabalho; OG.18 Garantir a manutenção de

equipamentos, serviços e infraestruturas; OG.5 Garantir a otimização de circuitos de recolha;

OG.6 Garantir a manutenção de equipamentos de deposição e recolha; OG.22 Encerrar a célula

do Aterro Sanitário do Nordeste.

Medidas:

A3M1 – Custos com mercadorias e serviços externos;

A3M2 – Gastos com o pessoal e outros;

1 Amortização a 20 anos 2 Depende da prioridade dada à execução da vermicompostagem de verdes e madeira tendo como destino final a aplicação do húmus para a agricultura e agricultura biológica. 3 Amortização a 20 anos

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Tabela 38: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações A3. FC – fundos comunitários; MP – meios próprios. ACD – Ampliação capacidade de deposição da célula; CET – Construção de uma estação de transferência.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

A3M1 -495.156,96 €

A3M2 -1.053.318,48 €

Tabela 39: Calendarização das Ações A3. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

A USO EFECIENTE DE RECURSOS 2015 2016 2017 2018 2019 2020

A3M1 Custos com mercadorias

A3M1 Fornecimento de serviços externos

A3M2 Gastos com o pessoal

A3M2 Outras

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66

5.1.2. AÇÕES B - REGULAMENTAÇÃO

AÇÃO B1: Quadro Institucional

Articulação com os objetivos do plano:

OG.23 Aplicar progressivamente modelos de tarifário que permitam a recuperação de custos;

OG.13 Elaborar o Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos; OG.21 Manutenção do

plano de controlo de roedores de acordo com a portaria nº 98/2012 de 18 de setembro;

Medidas:

B1M1 – Cobrança e Aplicação de modelos de tarifário que permitam recuperar custos;

B1M2 – Subsídios à exploração;

B1M3 – Elaboração do Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos;

B1M4 – Manutenção do Plano de controlo de roedores da unidade de Vericompostagem.

Tabela 40: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações B1.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

B1M1 768.992,04 €

B1M1 1.060.000,00 €

B1M2 180.441,03 €

B1M3 Internos 0,00 € Alta

B1M4 Subcontratar empresa 0,00 € Alta

Tabela 41: Calendarização das Ações B1. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

B REGULAMENTAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

B1M1 Cobrança tarifários

B1M1 Aplicação de modelos de tarifário que permitam recuperar custos

B1M2 Subsídios à exploração

B1M3 Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos

B1M4 Manutenção do Plano de controlo de roedores da unidade de Vericompostagem

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AÇÃO B2: Quadro legal

Articulação com os objetivos do plano:

OG.2 Otimizar a gestão de resíduos de acordo com a legislação vigente

Medidas:

B2M1 – Instrumentos normativos transpostos no domínio da gestão de resíduos;

Tabela 42: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações B2.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

B2M1

Tabela 43: Calendarização das Ações B2. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

B REGULAMENTAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

B2M1 Instrumentos normativos transpostos no domínio da gestão de resíduos

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5.1.3. AÇÕES C - FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CARATERIZAÇÃO

AÇÃO C1: Caraterização de Resíduos

Articulação com os objetivos do plano:

OG.3 Aumentar a qualidade da gestão de bases de dados e estatísticas; OG.14 Caracterizar os

resíduos produzidos; OG.15 Submeter anualmente informação no Sistema Regional de

Informação sobre Resíduos – SRIR; OG.16 Dispor de levantamentos topográficos e diversa

informação cartográfica georreferenciada.

Medidas:

C1M1 – Geração e manutenção de uma base de dados de estatística e submissão da informação

ao SRIR;

C1M2 – Atualização de diversa informação relacionada com a gestão de resíduos sólidos

urbanos;

Tabela 44: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações C1.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

C1M1

C1M2

Tabela 45: Calendarização das Ações C1. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

C FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

C1M1 Geração e manutenção de uma base de dados de estatística e submissão da informação ao SRIR

C1M2 Atualização de diversa informação relacionada com a gestão de resíduos sólidos urbanos

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AÇÃO C2: Investigação e Formação Profissional

Articulação com os objetivos do plano:

OG.24 Qualificar e formar recursos humanos; OG.8 Fomentar e desenvolver parcerias para a

realização de teses de licenciaturas e mestrados nas áreas do ambiente e saúde.

Medidas:

C2M1 – Desenvolvimento de parcerias com universidades e escolas para a realização de teses

de licenciatura, mestrado, doutoramento e outras nas áreas de ambiente, saúde e agricultura;

C2M2 – Participação em congressos;

C2M3 – Realização de minicursos de formação contínua.

Tabela 46: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações C2.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

C2M1

C2M2 -5.880,00 €

C2M3 -5.880,00 €

Tabela 47: Calendarização das Ações C2. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

C FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

C2M1 Desenvolvimento de parcerias

C2M2 Participação em congressos

C2M3 Realização de cursos de formação contínua

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70

5.1.4. AÇÕES D - MONITORIZAÇÃO

AÇÃO D1: Controlo da qualidade

Articulação com os objetivos do plano:

OG.17 Realizar análises periódicas de qualidade; OG.7 Avaliar análises de controlo da

qualidade; OG.8 Fomentar e desenvolver parcerias para a realização de teses de licenciaturas e

mestrados nas áreas do ambiente e saúde.

Descrição: As diversas etapas do processo de tratamento e a qualidade do composto obtido

terão de ser controladas periodicamente. Estas poderão ser realizadas de acordo com proposta

[1]. Os valores recomendáveis poderão variar de acordo com a bibliografia, (Tabela 66).

Medidas:

D1M1 – Monitorização e avaliação das análises de qualidade realizadas.

Tabela 48: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações D1.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

D1M1 Internos

Tabela 49: Calendarização das Ações D1. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

D MONITORIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

D1M1 Monitorização e avaliação das análises de qualidade

AÇÃO D2: Controlo dos sistemas e das ações do plano

Articulação com os objetivos do plano:

OG.26 Monitorizar e avaliar os objetivos e metas do plano; OG.27 Obter n.º de registo para

transporte rodoviário de resíduos, manter o registo das guias utilizadas no transporte de resíduos;

OG.28 Promover melhorias na monitorização e no registo da informação; OG.29 Gerir licenças

de operações de tratamento de resíduos;

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71

Medidas:

D2M1 – Elaboração de relatórios técnicos periódicos de monitorização e avaliação dos objetivos

e medidas do plano de gestão;

D2M2 – Reuniões periódicas de acompanhamento e avaliação do plano de gestão;

Tabela 50: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações D2.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

D2M1 Internos

D2M2 Internos

Tabela 51: Calendarização das Ações D2. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

D MONITORIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

D2M1 Elaboração de relatórios técnicos

D2M2 Reuniões periódicas de acompanhamento

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72

5.1.1. AÇÕES E – SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E

APOIO

AÇÃO E1: Sensibilização e educação ambiental

Articulação com os objetivos do plano:

OS.1 Assegurar a sensibilização ambiental da população e empresas para a redução,

reutilização, valorização e reciclagem; OS.6 Promover a sensibilização ambiental para a

prevenção e correta gestão dos resíduos divulgar dicas de prevenção de resíduos: OP.8

Promover a reutilização de resíduos; OS.2 Promover a sensibilização ambiental para a

prevenção e correta gestão dos resíduos; OS.7 Sensibilizar e educar para diferentes públicos-

alvo a informar sobre os planos vigentes, os procedimentos a adotar e a não adotar (incluindo

via internet); OS.8 Implementar procedimentos de esclarecimento de dúvidas; OP.17 Promover

compostagem doméstica; OS.9 Dinamizar escolas e outros grupos cívicos de formação em

atividades educativas e de sensibilização ambiental;

Medidas:

E1M1 – Sensibilização ambiental e esclarecimento de dúvidas porta-a-porta (particulares,

empresas, comércio, etc.) e levantamento de opiniões locais;

E1M2 – Desenvolvimento de ações de educação ambiental junto das escolas.

Tabela 52: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações E1.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

E1M1 Internos e externos -14.400,00 €

E1M2 Internos e externos -14.400,00 €

Tabela 53: Calendarização das Ações E1. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

E

SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E APOIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

E1M1 Sensibilização ambiental E1M2 Educação ambiental

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73

AÇÃO E2: Publicidade

Articulação com os objetivos do plano; OS.3 Promover campanhas de informação; OS.4 Elaborar

e editar materiais promocionais; OS.5 Promover, motivar e realizar campanhas; OS.10 Divulgar

o fornecimento do vermicomposto nos órgãos de comunicação locais, incluído o boletim

municipal.

Medidas:

E2M1 – Publicidade

Tabela 54: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações E2.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

E2M1 -1.200,00 €

Tabela 55: Calendarização das Ações E2. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

E

SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E APOIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

E2M1 Publicidade

AÇÃO E3: Apoio ao desenvolvimento da agricultura biológica

Articulação com os objetivos do plano:

OP.10 Promover a comunicação entre entidades competentes regionais na área da agricultura

biológica e os agricultores locais; OP.11 Incentivar a produção de produtos biológicos; OP.12

Promover o envolvimento de entidades e organizações regionais e nacionais no processo de

desenvolvimento da agricultura biológica; OP.13 Apoiar e organizar o desenvolvimento de

reuniões periódicas de acompanhamento do processo da agricultura biológica no concelho;

OP.14 Publicitar, incentivar e acompanhar o acesso a fundos regionais, nacionais ou europeus

na área da agricultura biológica;

Medidas:

E3M1 – Incentivo ao desenvolvimento de cooperativas agrícolas locais;

E3M2 – Promoção de ações de formação profissional de agricultura biológica junto da agência

de emprego de Ponta Delgada para recrutar desempregados municipais e outros;

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74

E3M3 – Desenvolvimento de uma estação piloto de agricultura biológica;

E3M4 - Criação de uma marca registada de produtos biológicos;

E3M5 – Realização de um congresso de agricultura biológica nacional. ?????

Tabela 56: Recursos a afetar, fonte de financiamento, montante de investimento e prioridade de execução para as ações E3.

RESULTADOS /

MEDIDAS

RECURSOS A AFETAR FONTE DE

FINANCIAMENTO

MONTANTE DE

INVESTIMENTO

PRIORIDADE DE

EXECUSSÃO

E3M1 Internos e externos 0,00 €

E3M2 Internos e externos 0,00 €

E3M3 Internos e externos 0,00 €

E3M4 Internos e externos 0,00 €

Tabela 57: Calendarização das Ações E3. MED – medida.

AÇÃO/MED DESCRIÇÃO ANO

E

SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E APOIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020

E3M1 Incentivar o desenvolvimento de cooperativas agrícolas

E3M2 Promoção de ações de formação profissional de agricultura biológica

E3M3 Desenvolvimento de uma estação piloto de agricultura biológica

E3M4 Criação de uma marca registada de produtos biológicos

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75

CAPÍTULO 6 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Tabela 58: Orçamento por ações. MED – medidas previstas no plano.

RECEITAS E PROVEITOS

MED DESCRIÇÃO ANO

2015 2015-2020

A1M1 Venda de composto e húmus 3.429,37 € 19.488,90 €

A1M2 Venda de reciclados 48.126,95 € 281.638,19 €

A1M3 Admissão de RSU 54.975,29 € 321.714,60 €

A1M5 Venda de Minhocas 0,00 € 5.000,00 €

B1M1 Cobrança tarifários 128.165,34 € 768.992,04 €

B1M1 Aplicação de modelos de tarifário que permitam recuperar custos 110.000,00 € 1.060.000,00 €

B1M2 Subsídios à exploração 89.106,68 € 180.441,03 €

B2M1 Instrumentos normativos transpostos no domínio da gestão de resíduos

0,00 € 0,00 €

D1M1 Monitorização e avaliação das análises de qualidade 0,00 € 0,00 €

E3M5 Realização de um congresso de agricultura biológica 10,00 € 60,00 €

TOTAL 433.803,64 € 2.637.274,76 €

CUSTOS E PERDAS

MED DESCRIÇÃO ANO

2015 2015-2020

A1M4 Realização de análises -3.319,28 € -19.915,68 €

A1M6 Controlo de pragas 0,00 € 0,00 €

A1M7 Redução da quantidade de resíduos perigosos presentes nos indiferenciados

0,00 € 0,00 €

A2M1 Aquisição de um triturador de madeira 0,00 € -4.500,00 €

A2M2 Otimização processo enfardamento 0,00 € -4.500,00 €

A3M1 Custos com mercadorias -589,02 € -3.534,12 €

A3M1 Fornecimento de serviços externos -82.526,16 € -495.156,96 €

A3M2 Gastos com o pessoal -175.553,08 € -1.053.318,48 €

A3M2 Outras -163.511,36 € -981.068,16 €

A3M3 Estratégia futura de deposição de resíduos em aterro 0,00 € 0,00 €

B1M3 Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos 0,00 € 0,00 €

B1M4 Manutenção do Plano de controlo de roedores da unidade de Vericompostagem

0,00 € 0,00 €

C2M1 Desenvolvimento de parcerias 0,00 € 0,00 €

C2M2 Participação em congressos -980,00 € -5.880,00 €

C2M3 Realização de cursos de formação contínua -980,00 € -5.880,00 €

D2M1 Elaboração de relatórios técnicos 0,00 € 0,00 €

D2M2 Reuniões periódicas de acompanhamento 0,00 € 0,00 €

E1M1 Sensibilização ambiental -2.400,00 € -14.400,00 €

E1M2 Educação ambiental -2.400,00 € -14.400,00 €

E2M1 Publicidade -200,00 € -1.200,00 €

E3M1 Incentivar o desenvolvimento de cooperativas agrícolas 0,00 € 0,00 €

E3M2 Promoção de ações de formação profissional de agricultura biológica

0,00 € 0,00 €

E3M3 Desenvolvimento de uma estação piloto de agricultura biológica 0,00 € 0,00 €

E3M4 Criação de uma marca registada de produtos biológicos 0,00 € 0,00 €

TOTAL -432.458,90 € -2.603.753,40 €

BALANÇO 1.344,74 € 33.521,36 €

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76

O orçamento estimado para os anos compreendidos entre 2015 e 2020 apresenta-se na Tabela

58. De acordo com os cálculos efetuados destaca-se o seguinte:

1. Os custos associados à aquisição de uma trituradora de madeira foram amortizados em

20 anos;

2. Os custos associados à aquisição de um compactador foram amortizados a 20 anos;

3. Encontra-se aqui incluído um preço de venda de composto e húmus a granel que ronda

respetivamente os 25€/tonelada e os 40 €/tonelada;

4. Este orçamento reflete um tarifário de equilíbrio futuro entre os 6 € e 9 €.

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77

Bibliografia

[1] J. Quinhones Levy e A. J. Cabeças, Resíduos Sólidos Urbanos - Princípios e processos, 1ª

ed., Amadora: Tipografia Peres, 2006.

[2] A. J. Morgan, “Heavy metals, earthworms, and vermicomposts,” em Vermiculture technology:

earthworms, organic wastes, and environmental management, New York, CRC Press -

Taylor and Francis Group, 2011, pp. 263-286.

[3] V. H. Forjaz e P. M. Amaral, Plano municipal de emergência do concelho do Nordeste, Lagoa,

2005.

[4] C. A. Edwards, N. Q. Aracon e R. L. Sherman, Edits., Vermiculture technology:earthworms,

organic wastes, and environmental management, Boca Raton: CRC Press - Taylor and

Francis Group, 2011.

[5] Ecoserviços, “Plano de gestão integrada dos resíduos sólidos do concelho de nordeste,”

Ecoserviços, 2003.

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78

ANEXOS

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Anexo I. Lista de resíduos admissíveis por código LER.

Tabela 59: Lista de resíduos admissíveis, por código LER no Aterro Sanitário de Nordeste no âmbito da licença de funcionamento atribuída n. 9/DRA/2011 (Validade: 07.12.2016). e no âmbito do alvará n.º 1/DRA/2010 (validade: 24.03.2015). Os resíduos admissíveis no âmbito da licença estão identificados por L na coluna licença e os resíduos admissíveis no âmbito do alvará por A na coluna alvará.

Licença Alvará Código LER Descrição Código LER

- A 02 01

Resíduos da agricultura, horticultura, aquacultura, silvicultura, caça e pesca:

- A 02 01 01

Lamas provenientes da lavagem e limpeza.

- A 02 01 02

Resíduos de tecidos animais.

- A 02 01 03

Resíduos de tecidos vegetais.

- A 02 01 04

Resíduos de plásticos (excluindo embalagens).

- A 02 01 06 Fezes, urina e estrume de animais (incluindo palha suja), efluentes recolhidos

separadamente e tratados noutro local.

- A 02 01 07

Resíduos silvícolas.

- A 02 01 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

- A 02 02 Resíduos da preparação e processamento de carne, peixe e outros produtos

alimentares de origem animal:

- A 02 02 01

Lamas provenientes da lavagem e limpeza.

- A 02 02 02

Resíduos de tecidos animais.

- A 02 02 03

Materiais impróprios para consumo ou processamento.

- A 02 02 04

Lamas do tratamento local de efluentes.

- A 02 02 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

- A

02 03 Resíduos da preparação e processamento de frutos, legumes, cereais, óleos alimentares, cacau, café, chá e tabaco: resíduos da produção de conservas: resíduos da produção de levedura e extrato de levedura e da preparação e fermentação de melaços:

- A 02 03 01

Lamas de lavagem, limpeza, descasque, centrifugação e separação.

- A 02 03 04

Materiais impróprios para consumo ou processamento.

- A 02 03 05

Lamas do tratamento local de efluentes.

- A 02 05

Resíduos da indústria de lacticínios:

- A 02 05 01

Materiais impróprios para consumo ou processamento.

- A 02 05 02

Lamas do tratamento local de efluentes.

L A 02 06

Resíduos da indústria de panificação, pastelaria e confeitaria:

- A 02 06 01

Materiais impróprios para consumo ou processamento.

- A 02 06 02

Resíduos de agentes conservantes.

- A 02 06 03

Lamas do tratamento local de efluentes.

L - 02 06 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 02 07 Resíduos da produção de bebidas alcoólicas e não alcoólicas (excluindo café, chá

e cacau):

- A 02 07 01

Resíduos da lavagem, limpeza e redução mecânica das matérias-primas.

- A 02 07 04

Materiais impróprios para consumo ou processamento.

- A 02 07 05

Lamas do tratamento local de efluentes.

- A 02 07 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 03 01

Resíduos do processamento de madeira e fabrico de painéis e mobiliário:

- A 03 01 01

Resíduos do descasque de madeira e de cortiça.

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80

- A 03 01 05 Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados não

abrangidos em 03 01 04.

L A 03 01 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L - 08 03

Resíduos do FFDU de tintas de impressão:

L - 08 03 13

Resíduos de tintas não abrangidos em 08 03 12.

L - 08 03 18

Resíduos de tonner de impressão não abrangidos em 08 03 17.

L A 15 01 Embalagens (incluindo resíduos urbanos e equiparados de embalagens, recolhidos

separadamente):

- A 15 01 01

Embalagens de papel e cartão.

- A 15 01 02

Embalagens de plástico.

- A 15 01 03

Embalagens de madeira.

- A 15 01 04

Embalagens de metal.

- A 15 01 05

Embalagens compósitas.

- A 15 01 06

Misturas de embalagens.

- A 15 01 07

Embalagens de vidro.

L A 15 01 09

Embalagens têxteis.

- A 15 01 10

(*) Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas.

L - 15 02

Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção:

L - 15 02 03 Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção não

abrangidos em 15 02 02.

- - 17 02

Madeira, vidro e plástico:

- - 17 02 01

Madeira.

- - 17 02 02

Vidro.

- - 17 02 03

Plástico.

- - 17 02 04

(*) Vidro, plástico e madeira contendo ou contaminados com substâncias perigosas.

- - 17 05 Solos (incluindo solos escavados de locais contaminados), rochas e lamas de

dragagem:

- - 17 05 04

Solos e rochas não abrangidos em 17 05 03.

- - 17 08

Materiais de construção à base de gesso:

- - 17 08 02

Materiais de construção à base de gesso não abrangidos em 17 08 01.

- - 17 09

Outros resíduos de construção e demolição:

- - 17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição não abrangidos em 17 09 01, 17 09

02 e 17 09 03.

L A 19 02 Resíduos de tratamentos físico-químicos de resíduos (por exemplo, descromagem,

descianetização, neutralização):

L - 19 02 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 19 05

Resíduos do tratamento aeróbio de resíduos sólidos:

L A 19 05 01

Fração não compostada de resíduos urbanos e equiparados.

L A 19 05 02

Fração não compostada de resíduos animais e vegetais.

L A 19 05 03

Composto fora de especificação.

L A 19 05 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 19 06

Resíduos do tratamento anaeróbio de resíduos:

L A 19 06 03

Licores do tratamento anaeróbio de resíduos urbanos e equiparados.

L A 19 06 04 Lamas e lodos de digestores de tratamento anaeróbio de resíduos urbanos e

equiparados.

L A 19 06 05

Licores do tratamento anaeróbio de resíduos animais e vegetais.

L A 19 06 06 Lamas e lodos de digestores de tratamento anaeróbio de resíduos animais e

vegetais.

L A 19 06 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

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81

L A 19 07

Lixiviados de aterros:

- A 19 07 02

Lixiviados de aterros contendo substâncias perigosas.

L - 19 07 03

Lixiviados de aterros não abrangidos em 19 07 02.

L A 19 08 Resíduos de estações de tratamento de águas residuais não anteriormente

especificados:

L A 19 08 01

Gradados.

L A 19 08 02

Resíduos do desarmenamento.

L A 19 08 05

Lamas do tratamento de águas residuais urbanas.

L A 19 08 09 Misturas de gorduras e óleos, da separação óleo/água, contendo apenas óleos e

gorduras alimentares.

L A 19 08 12 Lamas do tratamento biológico de águas residuais industriais não abrangidas em

19 08 11.

L A 19 08 14 Lamas de outros tratamentos de águas residuais industriais não abrangidas em 19

08 13.

L A 19 08 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 19 09 Resíduos do tratamento de água para consumo humano ou de água para consumo

industrial:

L A 19 09 01

Resíduos sólidos de gradagens e filtração primária.

L A 19 09 02

Lamas de clarificação da água.

L A 19 09 03

Lamas de descarbonatação.

L - 19 09 04

Carvão ativado usado.

L - 19 09 05

Resinas de permuta iónica, saturadas ou usadas.

L A 19 09 06

Soluções e lamas da regeneração de colunas de permuta iónica.

L A 19 09 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A 19 10

Resíduos da trituração de resíduos contendo metais:

L A 19 10 01

Resíduos de ferro ou aço.

L A 19 10 02

Resíduos não ferrosos.

- A 19 10 03

Frações leves e poeiras contendo substâncias perigosas.

L - 19 10 04

Frações leves e poeiras não abrangidas em 19 10 03.

L A 19 10 06

Outras frações não abrangidas em 19 10 05.

- A 19 08 99

Outros resíduos não anteriormente especificados.

L A

19 12 Resíduos do tratamento mecânico de resíduos (por exemplo, triagem, trituração, compactação, peletização) não anteriormente especificados:

L A 19 12 01

Papel e cartão.

L A 19 12 02

Metais ferrosos.

L A 19 12 03

Metais não ferrosos.

L A 19 12 04

Plástico e borracha.

L A 19 12 05

Vidro.

L A 19 12 07

Madeira não abrangida em 19 12 06.

L A 19 12 08

Têxteis.

L A 19 12 09

Substâncias minerais (por exemplo, areia, rochas).

L - 19 12 10

Resíduos combustíveis (combustíveis derivados de resíduos).

L A 19 12 12 Outros resíduos (incluindo misturas de materiais) do tratamento mecânico de

resíduos não abrangidos em 19 12 11.

L - 19 13

Resíduos da descontaminação de solos e águas freáticas:

L - 19 13 02

Resíduos sólidos da descontaminação de solos não abrangidos em 19 13 01.

L - 19 13 04

Lamas da descontaminação de solos não abrangidas em 19 13 03.

L - 19 13 06

Lamas da descontaminação de águas freáticas não abrangidas em 19 13 05.

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82

L - 19 13 08 Resíduos líquidos aquosos e concentrados aquosos da descontaminação de águas

freáticas não abrangidos em 19 13 07.

L A 20 01

Frações recolhidas seletivamente (excepto 15 01):

L A 20 01 01

Papel e cartão.

L A 20 01 02

Vidro.

L A 20 01 08

Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas.

L A 20 01 10

Roupas.

L A 20 01 11

Têxteis.

- A 20 01 21

Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos contendo mercúrio.

- A 20 01 25

Óleos e gorduras alimentares.

L - 20 01 28

Tintas, produtos adesivos, colas e resinas não abrangidos em 20 01 27.

L A 20 01 30

Detergentes não abrangidos em 20 01 29.

L A 20 01 32

Medicamentos não abrangidos em 20 01 31.

- A 20 01 33 Pilhas e acumuladores abrangidos em 16 06 01, 16 06 02 ou 16 06 03 e pilhas e

acumuladores não triados contendo essas pilhas ou acumuladores.

- A 20 01 34

Pilhas e acumuladores não abrangidos em 20 01 33.

- A 20 01 35 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21 ou 20 01

23 contendo componentes perigosos (2).

- A 20 01 36 Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20 01 23

ou 20 01 35.

L A 20 01 38

Madeira não abrangida em 20 01 37.

L A 20 01 39

Plásticos.

L A 20 01 40

Metais.

L A 20 01 41

Resíduos da limpeza de chaminés.

L A 20 01 99

Outras frações não anteriormente especificadas.

L A 20 02

Resíduos de jardins e parques (incluindo cemitérios):

L A 20 02 01

Resíduos biodegradáveis.

- A 20 02 02

Terras e pedras.

L A 20 02 03

Outros resíduos não biodegradáveis.

L - 20 03

Outros resíduos urbanos e equiparados:

L A 20 03 01

Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos.

L A 20 03 02

Resíduos de mercados.

L A 20 03 03

Resíduos da limpeza de ruas.

L A 20 03 04

Lamas de fossas sépticas.

L A 20 03 06

Resíduos da limpeza de esgotos.

L A 20 03 07

Monstros.

L A 20 03 99

Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados.

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83

Anexo II. Entradas de RSU por código LER

Tabela 60: Quantidade de resíduos urbanos produzidos por código LER a partir 2004. A descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1.

CÓDIGO LER 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

(t) (t) (t) (t) (t) (t) (t) (t) (t)

15 01 07 4,44 - 117,74 232,49 221,75 163,66 173,92 163,70 176,60

15 01 01 3,22 - 55,95 134,55 119,49 76,92 98,58 86,22 46,56

15 01 02 0,90 0,96 21,83 70,70 73,45 60,84 23,56 81,45 76,43

15 01 03 - - - - - - - - 176,58

15 01 04 - - - - - - - 17,08 12,54

15 01 05 - - - - - - - 17,76 11,03

15 01 09 - - - - - - - - -

02 01 04 - - - - - - - - 83,97

20 01 01 - - - - - - - - -

20 01 11 - - - - - - - - -

20 01 39 - - 17,07 12,19 33,25 25,50 8,38 - -

20 01 40 34,50 26,63 38,31 22,69

20 03 07 32,08 28,55 32,15 37,63 77,09 1,56 - - 10,69

16 01 03 - - - - - 103,49 26,62 22,85 -

16 02 14 - - - - - - 6,08 - -

20 01 23 - - - - - - - - 4,27

20 01 35 - - - - - - - - 5,20

20 01 36 5,00 - - - - 27,48 17,97 19,04 8,01

17 09 04 - - - - - - - - 32,68

20 03 99 - - - - - - - - 21,03

20 01 38 - - - - - - - - 22,70

20 01 99 - - - - - - - - 0,00

03 01 05 - - - - - - - - 0,57

19 05 01 - - - - - - - - 335,83

19 08 05 - - - - - - - - 4,85

Composto - - - - - - - - 164,94

20 03 04 - - - - - - - - 54,18

20 02 01 - - - - - - - - 581,95

20 03 03 - - - - - - - - 396,22

20 03 01 2.189 2.1912 2.009 1.415 1.487 1.554 1.382 1.370 1.165

TOTAL 2.235 2.221 2.254 1.903 2.012 2.048 1.764 1.817 3.415

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Tabela 61: Percentagem de resíduos urbanos produzidos por código LER a partir 2004. A descrição dos códigos LER apresenta-se na Tabela 1.

CÓDIGO

LER

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)

15 01 07 0,2 0,0 5,2 12,2 11,0 8,0 9,9 9,0 5,2

15 01 01 0,1 0,0 2,5 7,1 5,9 3,8 5,6 4,7 1,4

15 0102 0,0 0,0 1,0 3,7 3,6 3,0 1,3 4,5 2,2

15 0103 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,2

15 0104 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 0,4

15 01 05 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,3

15 01 09 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

02 01 04 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5

20 01 01 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

20 01 11 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

20 01 39 0,0 0,0 0,8 0,6 1,7 1,2 0,5 0,0 0,0

20 01 40 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,7 1,5 2,1 0,7

20 03 07 1,4 1,3 1,4 2,0 3,8 0,1 0,0 0,0 0,3

16 01 03 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,1 1,5 1,3 0,0

16 02 14 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0

20 01 23 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

20 01 35 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2

20 01 36 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 1,0 1,0 0,2

17 09 04 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0

20 03 99 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6

20 01 38 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,7

20 01 99 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

03 01 05 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

19 05 01 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,8

19 08 05 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

200301 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,8

20 03 04 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6

20 02 01 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 17,0

20 03 03 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,6

20 03 01 98,0 98,7 89,1 74,4 73,9 75,9 78,4 75,4 34,1

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85

Anexo III. Tabelas de caracterização física de resíduos do ano de 2012

Tabela 62: Quantidade (%) por subcategoria da composição dos resíduos sólidos urbanos indiferenciados em 2012.

Categoria Sub categoria Massa

(%)

Finos ( <20mm) Finos ( material com dimensão menos de 20mm) 8,29

Bio - Resíduos Resíduos alimentares (restos de cozinha). 44,16

Resíduos de jardim. 5,29

Outros resíduos putrescíveis. 0,00

Papel/cartão Resíduos de embalagens de papel/cartão 4,19

Jornais e revistas. 1,12

Outros resíduos de papel/cartão. 6,36

Plástico Resíduos de embalagens em filme de PE 4,59

Resíduos de embalagens rígidas em PET. 0,70

Resíduos de embalagens rígidas em PEAD. 0,76

Resíduos de embalagens rígidas em EPS. 0,20

Outros resíduos de embalagens de plástico. 4,09

Outros resíduos de plástico. 0,90

Vidro Resíduos de embalagens de vidro 3,11

Outros resíduos de vidro. 0,26

Compósitas Resíduos de embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) 1,22

Outros resíduos de embalagens compósitas. 0,00

Pequenos aparelhos electrodomésticos. 0,01

Outros resíduos compósitas. 0,04

Têxteis Resíduos de embalagens têxteis 0,00

Outros resíduos têxteis. 4,06

Têxteis sanitários. 5,29

Metais Resíduos de embalagens ferrosas 1,02

Resíduos de embalagens não ferrosas. 0,17

Outros resíduos ferrosos. 0,78

Outros resíduos metálicos. 0,08

Madeira Resíduos de embalagens de madeira 0,24

Outros resíduos de madeira. 0,19

Resíduos perigosos Produtos químicos 0,00

Tubos fluorescentes e lâmpadas de baixo consumo 0,05

Pilhas e acumuladores. 0,09

Outros resíduos perigosos. 0,01

Outros resíduos Outros resíduos de embalagens 0,00

Outros resíduos não embalagem. 2,73

Fraldas Descartáveis 0,00 Resíduos verdes (recolhidos em separado) Resíduos verdes (recolhidos em separado) 0,00

Resíduos volumosos. Resíduos volumosos. 0,00

100,00

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86

Tabela 63: Composição física (%) dos resíduos de embalagens de plástico/metal provenientes da recolha seletiva em 2012.

Categoria Sub categoria Massa

(%)

Finos ( <20mm) Finos (material com dimensão menos de 20mm) 0,00

Bio - Resíduos Resíduos alimentares (restos de cozinha). 0,00

Resíduos de jardim. 0,00

Outros resíduos putrescíveis. 0,00

Papel/cartão Resíduos de embalagens de papel/cartão 0,00

Jornais e revistas. 0,00

Outros resíduos de papel/cartão. 1,02

Plástico Resíduos de embalagens em filme de PE 4,55

Resíduos de embalagens rígidas em PET. 4,21

Resíduos de embalagens rígidas em PEAD. 2,16

Resíduos de embalagens rígidas em EPS. 0,09

Outros resíduos de embalagens de plástico. 4,29

Outros resíduos de plástico. 0,61

Vidro Resíduos de embalagens de vidro 0,54

Outros resíduos de vidro. 0,04

Compósitas Resíduos de embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) 3,72

Outros resíduos de embalagens compósitas. 0,00

Pequenos aparelhos electrodomésticos. 0,00

Outros resíduos compósitas. 0,00

Têxteis Resíduos de embalagens têxteis 0,00

Outros resíduos têxteis. 0,46

Têxteis sanitários. 0,00

Metais Resíduos de embalagens ferrosas 3,32

Resíduos de embalagens não ferrosas. 0,46

Outros resíduos ferrosos. 0,34

Outros resíduos metálicos. 0,02

Madeira Resíduos de embalagens de madeira 0,00

Outros resíduos de madeira. 0,00

Resíduos perigosos Produtos químicos 0,00

Tubos fluorescentes e lâmpadas de baixo consumo 0,00

Pilhas e acumuladores. 0,01

Outros resíduos perigosos. 0,00

Outros resíduos Outros resíduos de embalagens 0,00

Outros resíduos não embalagem. 2,71

Fraldas Descartáveis 0,00 Resíduos verdes (recolhidos em separado) Resíduos verdes (recolhidos em separado) 0,00

Resíduos volumosos. Resíduos volumosos. 0,00

TOTAL 28,57

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87

Anexo IV. Método para estimar a evolução da população entre 2011 e 2020:

1 - Determinação da taxa de crescimento entre 2001 e 2011:

𝑟 = [( √𝑃𝑓

𝑃𝑎

𝑛

) − 1] X 100

Equação 2

Onde:

𝑟 = é a taxa de crescimento; 𝑛 = quantidade de períodos analisados; 𝑃𝑓 = população final no

período considerado; 𝑃𝑎 = população inicial no período considerado;

A taxa de crescimento obtida é de (-) 0,38, ou seja é negativa.

Tabela 64: Valores estimados da evolução demográfica da população presente recorrendo à Equação 3.

Ano População Fonte

2001 5072 Censos 2001 2002 5034 Estimada pela Equação 3 2003 5014 Estimada pela Equação 3 2004 4995 Estimada pela Equação 3 2005 4976 Estimada pela Equação 3 2006 4957 Estimada pela Equação 3 2007 4939 Estimada pela Equação 3 2008 4920 Estimada pela Equação 3 2009 4901 Estimada pela Equação 3 2010 4883 Estimada pela Equação 3 2011 4864 Censos 2011 2012 4846 Estimada pela Equação 3 2013 4827 Estimada pela Equação 3 2014 4809 Estimada pela Equação 3 2015 4790 Estimada pela Equação 3 2016 4772 Estimada pela Equação 3 2017 4754 Estimada pela Equação 3 2018 4736 Estimada pela Equação 3 2019 4718 Estimada pela Equação 3 2020 4700 Estimada pela Equação 3

2 – Determinação da população no período pretendido utilizando a taxa de crescimento

obtida anteriormente:

A partir da equação 1 obtém-se:

𝑃𝑓 = 𝑃𝑎 . √𝑟

100+ 1

𝑛

Equação 3

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88

Depois de estimar a taxa de crescimento recorrendo à Equação 2, estima-se os valores da

população presente utilizando a Equação 3, entre o período compreendido entre os anos de 2002

e até 2010 e entre os anos de 2012 e até 2020 (Tabela 64). Os valores estimados entre 2011 e

2020 correspondem ao horizonte temporal de abrangência deste plano.

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89

Anexo V.

Tabela 65: Proposta de programa de monitorização numa estação de compostagem [1].

(D – Diário; Q – Quinzenal; M – Mensal)

Parâmetros Amostra/Frequência Total anual de

análises Material à entrada

da estação

Material em tratamento

(pilhas)

Composto final

Temperatura S D M 425

Humidade S D M 425

pH S Q M 84

Condutividade S Q M 84

Matéria orgânica S Q M 84

Compostos húmicos - - M 12

Peso específico - Q M 84

Granulometria - - M 60

Carbono orgânico - Q M 84

Azoto total - Q M 84

Azoto amoniacal - - M 12

Azoto nítrico - - M 12

Azoto orgânico - - M 12

Fósforo - - M 12

Potássio - - M 12

Cálcio - - M 12

Magnésio - - M 12

Ferro - - M 12

Manganês - - M 12

Sódio - - M 12

Cloretos S Q M 84

Sulfatos S - M 12

Boro S - M 12

Cádmio S - M 12

Chumbo S - M 12

Cobre S - M 12

Mercúrio S - M 12

Níquel S - M 12

Zinco S - M 12

Impurezas S - M 12

Cinzas S - M 12

Testes fitotóxicos S - M 12

Coliformes fecais S - M 12

Esreptococos fecais S Q M 84

Salmonella S Q M 84

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90

Tabela 66: Valores da qualidade do composto, valores recomendáveis e limites máximos. (*) – de acordo com a proposta de norma (Gonçalves e Batista, 2005) ().; (**) – [2]; (#) – [1].

Composto

Parâmetros Unidades Classe I Classe II Classe III Valor

recomendável Limite

Máximo

Humidade (%) < 40 40 > 40

Matéria orgânica (%) < 30 30 > 30 Densidade aparente kg/dm3 - - - pH (20ºC)

Esc. Sorensen entre 5,5 e

8,5 - < 5,5 e > 8,5 Condutividade

(20ºC) mS/cm - - - Materiais inertes antropogénicos (%) 0,5 (*) 1 (*) 3 (*)

Pedras > 5 mm (%) 5 (*) 5 (*) -

Arsénico (As) (mg/kg) 75 (**) Azoto amoniacal

(N) (mg/100g) - - - Azoto nítrico (N)

(%) - - - Azoto total (N)

(%) - - - ≥ 0,8(#)

Boro (B) (%) - - - 100 (#) (Mg/kg

de MS)

Cádmio (Cd) (mg/kg) 0,7 (*) 1,5 (*) 5 (*) 4 (#) ; 20(**)

Cálcio (Ca) (g/kg) - - - ≥ 1,4(#) (%

MS)

Chumbo (Pb) (mg/kg) 100 (*) 150 (*) 500 (*) 500 (#); 500(**)

Cloretos (Cl-) (mg/100g)

Cobre (Cu) (mg/kg) 100 (*) 200 (*) 600 (*) ≥ 100 (#) 400 (#)

Crómio (Cr) (mg/kg) 100 (*) 150 (*) 600 (*) 150 (#) Dioxinas: PCDD/F

(I-TEQ) (mg/kg) - - -

Escherichia coli (NMP/g) 1000 (*) 1000 (*) 1000 (*)

Ferro total (Fe) (%) 1,0 a 6 (%

MS)(#) Fósforo (P)

(%) - - - ≥ 0,17(#)

Fósforo total (P2O5) (%) - - - ≥ 0,4(#) Hidrocarbonetos

aromáticos policiclicos (HAP) (mg/kg) - - -

LAS (Alquilo benzenossulfotanos

lineares) (mg/kg) - - -

Magnésio (Mg) (g/kg) - - - ≥ 0,3(#) (%

MS) Manganês total

(Mm) (mg/kg) ≥ 200(#)

Mercúrio total (Hg) (mg/kg) 0,7 (*) 1,5 (*) 5 (*) 4 (#); 5(#)

Molibdênio (Mo) mg/kg) 20(**)

Níquel (Ni) (mg/kg) 50 (*) 100 (*) 200 (*) 100 (#); 180(**)

NPE (nonifenóis) (mg/kg) - - -

Óxido de Cálcio (% MS) - - - ≥ 2(#)

Óxido de magnésio (% MS) ≥ 0,5(#)

Óxido de potássio (K2O) (g/kg) - - -

≥ 0,3 (#) (% MS)

Potássio (K) base seca (mg/kg) - - -

≥ 0,25(#) (% MS)

Salmonella spp. Presença Ausente em

25 g (*) Ausente em

25 g (*) Ausente em

25 g (*)

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91

Selénio (Se) mg/kg) 14(**)

Sódio total (Na) (%) Sum. PCB

(Compostos bifenilos

policlorados) (mg/kg) - - -

Zinco (Zn) (mg/kg) 200 (*) 500 (*) 1500 (*) ≥ 100(#) 1000 (#); 1850(**)

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92

Anexo VI. Método para estimar a produção de resíduos

Tomando como base a média da percentagem de entrada de produção de resíduos entre 2006

e 2011 (Tabela 67), a capitação média diária de RSU e a estimativa da população entre 2013 e

2020 (Tabela 68) foi estimada a quantidade de resíduos por código LER (Tabela 69), recorrendo

à Equação 4. Não foi incluída na média (2006-2011) o ano de 2012 porque os valores são atípicos

devido a uma adaptação e inclusão de novos códigos LER no registo da base de dados.

Tabela 67: Média da produção de resíduos sólidos urbanos por código LER. Média dos valores entre 2006 e 2011, e valores estimados para os anos compreendidos entre 2013 e 2020.

(*) – O valor do ano de 2012 foi determinada a partir dos registos presentes na base de dados de resíduos da Nordeste Ativo.

Descrição Média 2012(*) 2013 2017 2020

(%) (%) (%) (%) (%)

Embalagens de vidro. 9,2 7,1 4,3 4,5 4,7

Papel e cartão. 4,9 1,9 2,9 5,7 7,9

Embalagens de plástico. 2,9 3,1 1,6 3,3 4,6

Embalagens de madeira 0,0 7,1 0,0 0,0 0,0

Embalagens de metal. 0,2 0,5 2,6 2,9 3,2

Embalagens compósitas. 0,2 0,4 0,5 0,8 1,0

Embalagens têxteis. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Resíduos de plásticos (excluindo embalagens) 0,0 3,4 3,3 3,3 3,3

Papel e cartão. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Têxteis. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Plásticos. 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0

Metais. 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Monstros. 1,2 0,4 0,4 0,4 0,4

Pneus usados. 1,3 0,0 0,0 0,0 0,0

Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16

02 13.

0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Equipamentos fora de uso, contendo clorofluorocarbonetos 0,0 0,2 0,2 0,2 0,2

Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso, não

abrangido em 200121 ou 200123, contendo componentes

perigosos

0,0 0,2 0,2 0,2 0,2

Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não

abrangido em 20 01 21, 20 01 23 ou 20 01 35.

0,6 0,3 0,3 0,3 0,3

Mistura de resíduos de construção e demolição, não

abrangidos em 170901, 170902 e 170903

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente

especificados

0,0 0,9 0,9 0,9 0,9

Madeira não abrangida em 20 01 37. 0,0 0,9 1,2 1,5 1,7

Outras frações não anteriormente especificadas. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira,

aglomerados e folheados, não abrangidos em 030104

0,0 0,0 0,0 0,3 0,5

Lamas do tratamento de águas residuais urbanas 0,0 0,2 0,3 0,5 0,7

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93

Lamas de fossas sépticas 0,0 2,2 1,6 0,7 0,5

Resíduos biodegradáveis. 0,0 5,6 18,0 19,1 20,0

Resíduos da limpeza de ruas 0,0 16,0 8,0 8,4 8,7

Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas

de resíduos.

78 47,2 52,9 46,0 40

TOTAL 100 100,0 100,0 100 100

𝑅 = [(365 ∗ 𝐶𝑎𝑝) ∗ 𝑃𝑜𝑝

1000 ] ∗

𝑅%

100

Equação 4

Onde:

𝑅 = Quantidade do resíduo por código LER, em toneladas; 𝐶𝑎𝑝 = Capitação média diária em

kg/hab.dia (ver dados da capitação média diária na Tabela 68); 𝑃𝑜𝑝 = População do ano

considerado (ver dados da evolução demográfica na Tabela 68); 𝑅% = Percentagem do resíduo

por código LER no total da amostragem (ver dados na Tabela 67);

Tabela 68: Valores populacionais estimados da população entre 2012 e 2018 determinados no capítulo anterior (evolução demográfica) e valores médios determinados da capitação média diária estimada entre os anos de 2008 e 2011 (ver secção 2.3.2).

(*) – O valor do ano de 2012 foi determinada a partir dos registos presentes na base de dados de resíduos da Nordeste Ativo.

Descrição Unidades Média Ano

(2008 – 2011) 2012(*) 2013 2020

Evolução Demográfica

(n.)

4.846 4.827 4.790

Capitação média diária

(kg/hab.dia)

1,07 1,65 1,65 1,30 1,30

Os resultados das quantidades anuais determinadas encontram-se na Tabela 69.

Tabela 69: Valores estimados da produção de resíduos sólidos urbanos por código LER, em toneladas, para os anos compreendidos entre 2013 e 2018.

Descrição 2013 2017 2020

(t) (t) (t)

Embalagens de vidro. 98 102 103

Papel e cartão. 66 130 160

Embalagens de plástico. 37 75 93

Embalagens de madeira 0 0 0

Embalagens de metal. 60 66 69

Embalagens compósitas. 11 17 20

Embalagens têxteis. 0 0 0

Resíduos de plásticos (excluindo embalagens) 76 74 74

Papel e cartão. 0 0 0

Têxteis. 0 0 0

Plásticos. 0 0 0

Metais. 21 20 20

Monstros. 9 9 9

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Pneus usados. 0 0 0

Equipamento fora de uso não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13. 0 0 0

Equipamentos fora de uso, contendo clorofluorocarbonetos 5 5 4

Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso, não abrangido em

200121 ou 200123, contendo componentes perigosos

5 5 4

Equipamento elétrico e eletrónico fora de uso não abrangido em 20 01

21, 20 01 23 ou 20 01 35.

7 7 7

Mistura de resíduos de construção e demolição, não abrangidos em

170901, 170902 e 170903

0 0 0

Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados 21 20 20

Madeira não abrangida em 20 01 37. 27 34 36

Outras frações não anteriormente especificadas. 0 0 0

Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e

folheados, não abrangidos em 030104

0 6 10

Lamas do tratamento de águas residuais urbanas 7 12 14

Lamas de fossas sépticas 37 16 11

Resíduos biodegradáveis. 412 432 440

Resíduos da limpeza de ruas 183 189 192

Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de

resíduos.

1.211 1.038 900

TOTAL 2.290 2.256 2.187

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Anexo VII. Estimativas do ano de 2012

Resíduos domésticos indiferenciados

Tabela 70: Estimativa da fração presente nos resíduos domésticos, valor da fração recuperada no tratamento: …

GRUPO DE RESÍDUOS CARAT INDIFERENCIADOS

2012 FRACÇÃO PRESENTE INDIFERENCIADOS

FRACÇÃO RECUPERADA TRATAMENTO

FRACÇÃO NÃO RECUPERADA TRATAMENTO

RECOLHA SELETIVA

(ENTRADA)

D1* (Indiferenciados)

RECICLAGEM VARIAÇÃO MÁXIMA

ADMITIDA

Unidade (%) (ton) (ton) (%) (ton) (%) (ton) (ton) (ton) (%) (%)

Finos ( <20mm) 8,29 1.165 96,564 100 96,564 0 0 0,000 - - 0,0 Bioresíduos 49,45 1.165 576,334 100 576,334 0 0 0,000 175,120 77 0,0 Papel/cartão 11,67 1.165 136,028 0 0,000 100 136 46,560 - 26 11,7 Plástico 11,24 1.165 131,010 69 89,910 31 41 76,430 - 37 3,5 Vidro 3,37 1.165 39,284 88 34,470 12 5 176,600 - 82 0,4 Compósitos 1,27 1.165 14,853 39 5,770 61 9 11,030 - 43 0,8 Têxteis 9,35 1.165 108,972 0 0,000 100 109 0,000 - 0 9,3 Metais 2,05 1.165 23,851 57 13,609 43 10 22,692 - 49 0,9 Madeira 0,43 1.165 5,004 - - - 0 0,000 - - 0,0 Resíduos perigosos 0,15 1.165 1,800 - - - 0 0,000 - - 0,0 Outros resíduos 2,73 1.165 31,799 - - - 0 0,000 - - 0,0 Resíduos verdes (recolhidos em separado) 0,00 1.165 0,000 - - - 0 0,000 - - 0,0 Resíduos volumosos 0,00 1.165 0,000 - - - 0 0,000 - - 0,0

Parcela BB das metas 887,659 #DIV/0!

TOTAL 100,00 1040,75 #DIV/0! * - Fração por grupo de resíduos diretamente aterro

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Anexo VIII. Análises de solo de cobertura

As análises de solo de cobertura foram efetuadas pelo laboratório de Geotecnia da Universidade

de Évora.

ENSAIO DE CORTE DIRECTO

Solo de cobertura:

Angulo de atrito: 27º

Coesão: 0,450 kgf/cm2