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Plano Municipal da Assistência Social Visconde do Rio Branco Minas Gerais Período 2018 a 2021 Visconde do Rio Branco/MG 2017

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Page 1: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

Plano Municipal da Assistência Social

Visconde do Rio Branco

Minas Gerais

Período 2018 a 2021

Visconde do Rio Branco/MG

2017

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Identificação:

1.1 Identificação do Plano

Titulo: Plano Municipal de Assistência Social

Vigência: 2018 a 2021

Responsáveis pela elaboração:

Ana Carolina Ribeiro Figueiredo

Secretária Municipal de Desenvolvimento Social

Email: [email protected]

Jaqueline de Queiroz Caneschi

Gerente de Proteção Social

Email:[email protected]

Mariele Jessiane dos Santos

Gerente de Vigilância Socioassistencial

Email: [email protected]

1.2 Dados da Prefeitura Municipal:

Município: Visconde do Rio Branco – Minas Gerais

Prefeito: Iran Silva Couri

Nível de Gestão: Pequeno Porte II

Prefeitura: Praça 28 de Setembro s/n°, Centro, CEP: 36520-000 DDD: 032 Telefone:

3559-1900.

1.3 Dados do Órgão Gestor da Assistência Social:

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Nome do Gestor da Assistência Social: Ana Carolina Ribeiro Figueiredo

Endereço: Praça 28 de Setembro, Nº 281, Bairro: Centro, CEP: 36520000 DDD: 032

Telefone: 3559-1941

Email: [email protected]

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1.4. Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS)

Nome do Gestor do FMAS: Ana Carolina Ribeiro Figueiredo juntamente com o prefeito

Iran Silva Couri.

Lei de Criação do FMAS: N°1.133/2013

Decreto de Regulamentação do FMAS: N°046/2013

CNPJ: 17.859.867/0001-08 Fonte dos recursos: ( x) Federal (x) Estadual ( x) Municipal

SIGLAS

SMDS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CMAS Conselho Municipal de Assistência Social

SMAPG Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão

SMS Secretaria Municipal de Saúde

SME Secretaria Municipal de Educação

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especiaizado à Família

PPA Plano Plurianual

PNAS Política Nacional de Assistência Social

NOB - SUAS Norma Operacioanal Básica do Sistema Único de Assistência Social

NOB - RH Norma Operacioanal Básica de Recursos Humanos

SUAS Sistema Único de Assistência Social

LOAS Lei Orgânica de Assistência Social

APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social

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Sumário

Introdução..................................................................................................................................05

Diagnóstico................................................................................................................................06

Cobertura da Rede Prestadora de Serviços Socioassistenciais..................................................31

Obejtivo Geral do Plano Municipal..........................................................................................33

Diretrizes e Prioridades.............................................................................................................33

Planejamento dos Serviços e Programas................................................................................ ...36

Plano Plurianual de Assistência Social.....................................................................................58

Considerações Finais............................................................................................................ .....60

Anexos.......................................................................................................................................61

Referências Bibliográficas................................................................................................... ......62

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Introdução

No Município de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, utilizou-se

o diagnóstico socioassistencial para a construção do Plano Municipal de Assistência

Social, uma vez que para o Serviço Social o diagnóstico é um importante instrumento

utilizado para compreender a realidade das vulnerabilidades sociais.

A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS estabelece no Art.30

inciso III, como uma das condições para repasses de recursos financeiros a elaboração

do Plano de Assistência Social, o que institui a cultura do planejamento com base no

conhecimento e estudo da realidade do município, permitindo o monitoramento e

avaliação das ações, a fim de garantir a manutenção da qualidade dos serviços ofertados

aos usuários da política de assistência.

A Política Nacional de Assistência Social – PNAS e a Norma

Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS 2012,

consolidam a Política de Assistência Social em um sistema único, garantindo assim a

previsão e continuidade das ações. Logo, no âmbito do SUAS, o Plano de Assistência

Social se constitui num instrumento fundamental para construção de uma política

planejada e efetiva das situações de vulnerabilidades e/ou riscos sociais identificados

nos territórios. O Plano permite organizar, regular e nortear a execução da Política

Pública de Assistência Social, definindo suas prioridades de ações, tanto no nível da

Proteção Social Básica quanto da Proteção Social Especial de Média e Alta

Complexidades.

Para a elaboração desse trabalho, a Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Social definiu uma comissão para estudo, análise e definição das

ações prioritárias, bem como as metas que constarão no Plano Municipal de Assistência

Social, referente ao quadriênio 2018-2021. A comissão foi composta por três

funcionárias: a Gerente de Vigilância Socioassistencial, a Gerente de Proteção Social e

a Gestora de Assistência Social, tendo como colaboradores os responsáveis pelos

equipamentos da rede socioassistencial e o Gerente Financeiro e Orçamentário da

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Visconde do Rio Branco.

O Plano foi constituído pelas propostas contempladas na última

Conferência Municipal de Assistência Social, realizada em julho de 2017 e embasado

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no Plano Plurianual – PPA do quadriênio 2018-2021 e no orçamento municipal, sendo

submetido à aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social.

Diagnóstico Socioassistencial

Contexto Histórico de Visconde do Rio Branco

Os primeiros habitantes do território riobranquense foram os indígenas Croatos,

Cropós e Puris, nativos da região litoral fluminense, das baixadas dos Campos dos

Goitacases, onde chamavam-se Goitacás. Naquela época, os índios após a confederação

dos Tamoios, nos fins do século XVIII se viram intimidados por tribos inimigas e

coagidos a deixar suas aldeias primitivas e partirem em busca de novas terras, onde

poderiam sobreviver da caça, pesca e frutas, distante dos índios agressivos. A fuga se

deu por meio do Rio Paraíba do Sul e seus afluentes, os rios Pomba e Muriaé.

Posteriormente, migrações subiram pelos rios, chegando assim às margens dos rios

Xopotó e Bagres.

No século XVIII os Croatos receberam os cuidados do Missionário Padre

Francisco da Silva Campos e do civilizador Guido Thomaz Marliere.

No ano de 1730, as autoridades da Capitania planejaram ações no intuito de conquistar

esses indígenas. Ficou na responsabilidade do Padre Ângelo da Silva Pessanha a tarefa

de “civilizar” os Croatos, com a civilização reduziu a quantidade de lutas que eram

travadas contra os brancos que iniciaram o processo de devastação.

Na década de setenta do século XIX, os índios Croatos se extinguiram como

tribos e deixaram o processo civilizatório, passando assim a se chamar

o atual nome Visconde do Rio Branco, que foi dado ao município em homenagem ao

ilustre estadista José Maria da Silva Paranhos (o Visconde do Rio Branco). Após este

período, o nome foi substituído diversas vezes, o primeiro nome dado por ocasião do

desbravamento da região, no final do século XVIII, foi o de Zona do Rio Xopotó dos

Coroados, por ter sido habitada pelos índios Croatos ou Coroados. Logo após, teve o

nome de Aldeia do Xopotó e no início do século XIX foi denominado Presídio de São

João Batista ou São João Batista do Presídio, pela Capitania ter escolhido o território

para a localização de presos, políticos ou não; o presídio funcionava aberto, pois havia

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grandes florestas que o cercavam. Depois de alguns anos o nome foi novamente

modificado, passando a se chamar Arraial do Presídio e depois simplesmente Presídio.

Em 1943, a Vila passou a receber foros e assim o nome passou a ser Visconde

do Rio Branco, depois recebeu o nome de Paranhos, tendo finalmente, em 1945

reestabelecido o nome de Visconde do Rio Branco.

Análise de dados do Município

Mapa de Visconde do Rio Branco

Caracterização do Território:

Área

242,14 km²

IDHM 2010

0,709

População (Censo 2010)

37.942 hab.

Densidade demográfica

156,74 hab/km²

Ano de instalação

1881

Microrregião

Ubá

Mesorregião

Zona da Mata

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O Perímetro urbano da cidade conta com 90 bairros, 7 residenciais, 1 conjunto

habitacional. A área rural possui 45 localidades e 1 condomínio rural.

Visconde do Rio Branco faz parte da Zona da Mata Mineira e possui 243,4 Km²

de extensão, a população no último censo chegou a 37 952 habitantes, a estimativa para

o ano de 2017 é de 41 932. Em relação à densidade demográfica o número de habitantes

é 155,91. Visconde do Rio Branco tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude:

21° 1’ 2’’ sul, Longitude: 42° 50’ 16’’ oeste.

Componentes do IDHM

Visconde do Rio Branco possui o IDH 0,709 no ano de 2010, este valor

representa que o município está na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM

entre 0,700 e 0,799). O que mais influencia no valor do IDHM do município é

Longevidade, com índice de 0,850, seguida de Renda, com índice de 0,709, e de

Educação, com índice de 0,591. NO ano 2000 o IDH era 0,5999 e 2010 como já foi

demonstrado era 0,709, o que representa um crescimento de 18,36%. Neste intervalo de

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anos o índice que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação (com crescimento

de 0,155), seguida por Longevidade e por Renda.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -

Município - Visconde do Rio Branco - MG

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,214 0,436 0,591

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 20,78 30,44 43,96

% de 5 a 6 anos na escola 35,33 79,37 95,08

% de 11 a 13 anos finais do fundamental

REGULAR SERIADO ou com fundamental completo 30,67 65,56 84,64

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 12,38 45,86 55,20

% de 18 a 20 anos com médio completo 8,34 17,92 39,05

IDHM Longevidade 0,686 0,760 0,850

Esperança de vida ao nascer 66,13 70,62 75,97

IDHM Renda 0,570 0,647 0,709

Renda per capita 277,52 447,48 658,96

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

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Demografia

A população de Visconde do Rio Branco cresceu no período de 2000 a 2010 uma

taxa média anual de 1,53%, ao mesmo tempo em que no Brasil, o crescimento foi de 1,17%.

População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - Visconde do Rio

Branco - MG

População População

(1991)

% do

Total

(1991)

População

(2000)

% do

Total

(2000)

População

(2010)

% do

Total

(2010)

População

total 28.521 100,00 32.598 100,00 37.942 100,00

População

residente

masculina

13.972 48,99 15.985 49,04 18.701 49,29

População

residente

feminina

14.550 51,02 16.613 50,96 19.241 50,71

População

urbana 21.040 73,77 25.889 79,42 31.380 82,71

População

rural 7.481 26,23 6.709 20,58 6.562 17,29

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

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Razão de dependência e Taxa de envelhecimento

A Razão de dependência significa o percentual da população com idade

menor de 15 anos e maior de 65 anos, em relação à população potencialmente

ativa. É considerado o intervalo de idade entre 15 a 64 anos. A partir desta

definição, no ano de 2000, o município de Visconde do Rio Branco apresentou a

razão de dependência de 52,32%. Já no ano de 2010, o percentual foi de 43,68%

o que representou uma queda neste período.

A taxa de envelhecimento representa a razão entre a população de 65 anos

ou mais em relação à população total. Considerando o exposto, no ano de 2000, o

município possuía uma taxa de 7,65% e em 2010 foi de 8,85% representando um

aumento da população idosa.

Saúde

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade

A definição de longevidade do IDHM significa o indicador de esperança de vida

ao nascer. Em Visconde do Rio Branco no ano de 2000 a idade estimada era de 70,6

anos, já no ano de 2010 foi de 76 anos. No Brasil a esperança de vida ao nascer no ano

de 2000 era de 64,7 anos, em 2010 foi de 73,9 anos.

A mortalidade infantil representa um indicador que considera o número de

óbitos de crianças com idade menor que 1 ano. No período de 2000 a 2010 o número no

município passou de 26,8 óbitos por mil nascidos vivos para 13,9 óbitos e no ano de

2014 passou a 8,11. No Brasil neste, mesmo período, o número de óbitos era 30,6 óbitos

e passou para 16,7, o que é um número dentro das metas dos objetivos de

Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo as metas o país deve estar

abaixo de 17,9 óbitos por mil nascidos vivos.

A taxa de fecundidade representa quantos filhos em média uma mulher pode ter

ao longo da vida, esta taxa também analisa a condição reprodutiva média de mulheres

de uma determinada região. Para conseguir calcular a taxa de fecundidade, é necessário

somar as taxas específicas de fecundidade considerando a idade das mulheres de 15 a 49

anos. Estes dados são coletados e analisados de forma sistemática através de pesquisa

censitária.

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Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Município - Visconde do

Rio Branco – Minas Gerais

1991 2000 2010

Esperança

de vida ao

nascer

66,1 70,6 76,0

Mortalidade

infantil 34,9 26,8 13,9

Mortalidade

até 5 anos

de idade

45,8 29,4 16,1

Taxa de

fecundidade

total

2,8 2,2 2,0

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

Educação

O indicador de escolaridade da população adulta analisa o percentual de pessoas

acima de 18 anos que possui o ensino fundamental completo. Deve-se considerar a

influência cultural das gerações mais antigas que possuíam baixa escolaridade. No

município de Visconde do Rio Branco, no ano de 2000, o percentual era de 30,44%, já

no ano de 2010, este percentual subiu para 43,96%.

Para se calcular o IDEB de um município analisam-se as notas obtidas das

avaliações do INEP conhecida como prova Brasil, aplicada em todas as escolas do país.

O cálculo do IDEB é realizado separando os anos iniciais do ensino fundamental, os

anos finais e o ensino médio. A meta IDEB Brasil para escolas públicas e privadas é

atingir nota 6,0 até o ano 2021.

Na cidade de Visconde do Rio Branco, no ano de 2015, os alunos dos anos

inicias da rede pública obtiveram nota média de 6.4 no IDEB, já os alunos dos anos

finais, obtiveram nota 4.5. Fazendo uma comparação entre as cidades do Estado de

Minas Gerais, a nota dos alunos dos anos iniciais, a cidade conseguiu colocação 228 dos

853 municípios. Em relação as notas dos alunos dos anos finais, a colocação passava a

460, de 853.

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Em relação à taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) o percentual

atingido foi de 97.5% no ano de 2010, o que posicionou o município no número 475 de

853 cidades do estado.

Trabalho

A taxa da população com idade economicamente ativa no ano de 2000 era de

62,92% em 2010 este percentual aumentou passando a ter 65,92%. Em relação a

população desocupada com idade ativa, o percentual variou entre 2000 a 2010 de 9,19%

para 5,04%.

No ano de 2015, a proporção de pessoas empregadas em relação à população

total era de 29,6% representando 12.183 pessoas.

Economia

No ano de 2014 o município possuía um PIB per capita de 22.862.70,

relacionando-o com outros municípios do estado, ele possui colocação 130 de 853.

Considerando o orçamento de 2015, 77.6% são resultantes de fontes externas. Em 2016

o PIB do país teve uma queda de 2,5% comparando ao 4º trimestre de 2015. Em 2017 a

economia do país voltou a crescer segundo a análise do Fundo Monetário Internacional

(FMI) o percentual cresceu de 0,3 para 0,7 no ano e a previsão para o ano de 2018 é um

crescimento de 1,3% a 1,5%.

Habitação

Indicadores de Habitação - Município - Visconde do Rio Branco - MG

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 73,88 93,75 97,02

% da população em domicílios com energia elétrica 88,43 98,98 99,90

% da população em domicílios com coleta de lixo 77,09 95,24 99,44

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

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Vulnerabilidade

Classificação de famílias cadastradas no CadÚnico

Vulnerabilidade Social - Município - Visconde do Rio Branco - MG

Crianças e Jovens 1991 2000 2010

Mortalidade infantil 34,87 26,84 13,90

% de crianças de 0 a 5 anos fora da escola - 71,76 49,00

% de crianças de 6 a 14 fora da escola 21,24 5,78 2,45

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não

trabalham e são vulneráveis, na população dessa faixa - 17,19 7,68

% de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos 2,29 2,33 4,60

Taxa de atividade - 10 a 14 anos - 8,33 6,10

Família

% de mães chefes de família sem fundamental e com

filho menor, no total de mães chefes de família 13,56 14,93 18,01

% de vulneráveis e dependentes de idosos 3,41 3,21 1,96

% de crianças extremamente pobres 37,51 10,08 1,93

Trabalho e Renda

% de vulneráveis à pobreza 76,67 51,99 24,25

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental

completo e em ocupação informal - 49,98 37,51

Condição de Moradia

% da população em domicílios com banheiro e água

encanada

Fonte: PNUD, IPEA e FJP

72,98 92,89 98,08

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Classificação de Famílias Cadastradas no CadÚnico

Informações extraídas do CECAD Mês de referência: Outubro de 2017

Até 85,00: 872 famílias (Situação de Extrema Pobreza)

Entre 85,01 até 170,00: 833 famílias (Situação de Pobreza)

Entre 170 até ½ salário mínimo: 1.658 famílias (Situação de Baixa Renda)

Acima de ½ salário mínimo: 866 famílias

Total: 4.249 famílias

Pesquisa realizada com os usuários do SUAS

Foi realizada uma pesquisa quantitativa, onde foram entrevistadas 426 pessoas

de Visconde do Rio Branco – Minas Gerais que frequentam os serviços ofertados pela

Política de Assistência no Município. Os pontos de entrevistas foram a Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Social e o CRAS (Centro de Referência da Assistência

Social).

Os serviços e programas localizados no centro da cidade que foram

responsáveis pela aplicação do questionário foram: Programa Bolsa Família, Programa

Acessuas Trabalho, Assistente Social (SMAS) e equipe do Programa Habitacional

Minha Casa Minha Vida.

872 famílias 833 famílias

1.658 famílias

886 famílias

Até 85,00 85,01 até 170,00 170,01 até 1/2salário

Acima de 1/2 salário

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Dados e Perguntas realizadas ao público entrevistado:

Mulheres, sem companheiro, responsáveis pelo domicílio com filhos menores de 18

anos.

250 pessoas entrevistadas declararam serem mães responsáveis pelo domicílio,

o que representa 59% do total das entrevistas realizadas.

Pessoas Idosas responsáveis pelo domicílio.

22% dos entrevistados possuem idade acima de 60 anos e declararam serem

responsáveis familiares.

59%41%

22%

78%

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Pessoas com deficiência responsáveis pelo domícilio

2% dos entrevistados são portadores de deficiência e declararam que a sua renda

é a única da casa, considerando-se responsáveis pelo domicílio.

Declaração de cor/raça:

58% dos entrevistados declararam-se de cor Parda, 22% declararam-se de cor

Negra, 19% decararam-se de cor Branca, 1% declararam-se de cor Amarelo e 0,46%

declararam-se ser indígenas.

2%

98%

Branco19%

Negro22%

Pardo58%

Amarelo1%

Indígena0,46%

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Escolaridade do responsável familiar

9,38% dos entrevistados declararam-se analfabetos; 52,81% ensino fundamental

incompleto; 11,26% ensino fundamental completo; 7,98% ensino médio completo,

16,43% possuem ensino médio completo; e 2,11% possuem ensino superior completo.

Trabalho

6,57% das pessoas entrevistadas declaram-se do lar e não estão procurando

emprego; 2,11% consideram-se autônomos; 30,51% estão empregados; 29,10%

estão desempregados; 0,93% estão afastados do serviço por motivo de doença;

23,70% são aposentados.

0

50

100

150

200

250

Analfabeto E. F. Incom E. F. Compl E. M. Inco E. M. Comp E. S. Compl

9,38%

52,81%

11,26% 7,98%

16,43%

2,11%

0 20 40 60 80 100 120 140

Empregado

Desempregado

Aposentado

Pensionista

Auxílio doença

Autônomo

Do lar6,57%

2,11%

0,93%

7,04%

23,70%

29,10%

30,51%

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19

Das 30,51% de pessoas entrevistadas que afirmaram estar empregadas 82%

relataram trabalhar de carteira assinada, e 18% não.

Renda familiar

18,30% dos entrevistados afirmaram que a renda familiar é menor que 1 salário

mínimo; 48,82% declarou que a renda é 1 salário mínimo; 29,34% declarou a renda até

2 salários mínimos; 3,05% declarou a renda até 3 salários mínimos e 0,46% declarou a

renda acima de 3 salários.

82%

18%

O Trabalho é formal?

Sim Não

0

50

100

150

200

250

< 1 sal 1 sal Até 2 sal Até 3 sal > 3 sal

18,30%

48,82%

29,34%

3,05%0,46%

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Tipo de Moradia

Em relação ao tipo de moradia 57% dos entrevistados afirmaram morar de aluguel,

31% disseram que moram em uma casa cedida, 11% moram em casa própria, 1% mora

em área de risco.

Estado civil do responsável familiar

35,21% do público entrevistado é solteiro, 17,84% é casado, 6,33% é separado,

14,78% é divorciado, 8,21% é viúvo e 17,60% declararam outros tipos de estado civil,

como por exemplo moram junto com o companheiro, mas não há nenhum comprovante

de cartório sobre a união.

11%

57%

31%

0% 1%

Própria Alugada Cedida Irregular Área de risco

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo Outro

35,21%

17,84%

6,33%

14,78%

8,21%

17,60%

Page 21: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

21

Evasão Escolar:

Das 250 mulheres, mães e responsáveis pelo domicílio entrevistadas, 8 pessoas

disseram que seus filhos menores de 18 anos não estão frequentando regularmente a

escola. O que representa 3% do total de famílias com situação de evasão escolar.

Idosos e/ou pessoas com deficiência dependentes morando na mesma residência

9% de pessoas entrevistadas declararam que há idosos ou pessoa com deficiência

residindo na mesma casa.

Sim97%

Não3%

O filho está frequentando regularmente a escola?

9%

91%

Page 22: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

22

Benefícios vinculados à Assistência Social rcebidos pelo responsável familiar

14,78% do total de entrevistados declararam ser beneficiários do Programa Bolsa

Família; 0,70% declararam receber o BPC Idoso; 2,58% declararam receber BPC

deficiência com idade maior de 18 anos; 4,87% declararam receber BPC deficiência

com idade menor de 18 anos.

Trabalho Infantil

Foram utilizados para a contagem, os formulários que continuam as informações

filhos menores de 18 anos residindo na mesma. A pergunta relacionada na entrevista era

se possuia alguma criança ou adolescente com idade entre 8 a 17 anos trabalhando, a

pesquisa apontou 3% de trabalho infantil. As áreas de trabalho que surgiram na

pesquisa foram: Vendedor ambulante, jardineiro, ajudante de açougue, padaria e

servente.

0

10

20

30

40

50

60

70

Bolsa familia BPC Idoso BPC deficiência > 18anos

BPC deficiência < 18anos

14,78%

0,70%

2,58% 4,87

Sim

3%

não97%

Page 23: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

23

O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo CRAS?

O responsável já participou de algum serviço ofertados pelo CRAS?

30%

70%

Sim Não

30%

70%

Sim Não

Page 24: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

24

O responsável familiar possui dificuldade de frequentar o CRAS devido ele

estar localizado no bairro Barreiro?

O responsável familiar conhece o Programa Acessuas Trabalho?

50%50%

Sim Não

25%

75%

Sim Não

Page 25: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

25

O responsável familiar possui interesse em cursos?

52% dos entrevistados responderam ter interesse em cursos profissionalizantes e

de capacitação. O maior interesse em cursos foi na área de costura, informática,

artesanato e culinária.

O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo CREAS?

Sim 52%

Não48%

27%

73%

Sim Não

Page 26: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

26

O responsável familiar conhece os serviços ofertados pelo Serviço de

Acolhimento em Família Acolhedora?

O responsável familiar possui necessidade de vaga na creche/escola para seus

filhos?

Do total das 250 mulheres responsáveis pelo domicíio e que possuem filhos

menores de 18 anos, 4% do total dos entrevistados afirmaram ter necessidade de vaga

na creche para seus filhos até 3 anos de idade. Deste mesmo total de mulheres, 8%

afirmaram ter tido dificuldade para vaga em escola para seus filhos, o que não significa

que estas crianças estejam sem estudar, apenas aponta uma dificuldade em conseguir

vaga na escola pretendida.

34%

66%

Sim Não

4%

96%

CRECHE

Sim Não

8%

92%

Escola

Sim Não

Page 27: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

27

O responsável familiar possui necessidade do filho estudar em período integral

para poder trabalhar?

Do total das 250 mulheres responsáveis pelo domicílio e que possuem filhos

menores de 18 anos, 31% afirmaram ter necessidade que o filho estudasse em período

integral para que pudessem trabalhar, muitas destas pessoas não tem nenhum familiar

ou pessoas de confiança para deixar seus filhos.

Na rua ou bairro há presença de pessoas em situação de rua? Especifique se

Adulto, Criança e Adolescente ou Usuários de Álcool ou drogas.

25% do total dos entrevistados afirmaram ver pessoas em situção de rua no bairro

onde moram, deste total que afirmaram 41% disseram que viam adultos, outros 41%

disseram ver usuários de álcool ou drogas e 18% crianças e adolescentes. Foram

levantados os bairros dos entrevistados e o número total foi 31 bairros e 4 zonas rurais.

Os bairros que mais apareceram no levantamento desta pesquisa foram Barreiro em

primeiro lugar, Centro em segundo lugar e Alto da Boa Vista, em terceiro lugar.

31%

69%

Sim Não

25%

75%

Sim Não

41%

18%

41%

Adulto

Cria e Adoles

Us. Alc ou Drog.

Page 28: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

28

Alguém que reside na mesma casa que seja usuário de ácool ou drogas?

Especifique se está fazendo tratamento e o tipo de droga.

Do total das pessoas entrevistadas, 10% afirmaram que há pessoas na casa usuárias

de álcool ou drogas, deste total de pessoas usuárias 95% não faz tratamento ao uso

abusivo de substâncias.

10%

90%

Na casa há alguém usuário de álcool ou drogas?

Sim Não

0

5

10

15

20

25

Álcool Maconha Crack Ilícita (não soubedizer qual)

Tipo de Droga

Page 29: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

29

Territorialização de Violências

Notificações emitidas pelo Conselho Tutelar no período de Janeiro a

Setembro de 2017

O registro de notificação de violências é um instrumento extremamente

importante, pois a partir dele, consegue-se mensurar em que bairro há um número

maior de violências. A partir destes dados, as equipes técnicas da rede socioassistencial

conseguem planejar ações de mobilização e combate às violências vividas pelas

crianças e adolescentes.

5%

95%

Faz Tratamento?

Sim Não

76%

16%

3% 5%

NegligênciaV. PsicológicaV. sexualV. Física

Page 30: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

30

Ranking dos bairros com maior número de casos notificados

Nº Bairro Nº de Casos

1º Capitão Gonçalo 23

2º Barreiro 20

3º Colonia 12

4º Filipinho 10

5º Chácara 7

6º Capitão Machado (Zona Rural) 6

Felipe Rachid 6

Alto da Boa Vista 6

7º Piedade 5

Novo Horizonte 5

8º Coronel Joaquim Lopes 3

Jardim da Barra 3

Centro 3

Alexandre Ferraz 3

9º Santo Antonio 2

Caiçaras 2

Nova Rio Branco 2

Caiçaras 2

10º Primavera 1

Rancho Verde I 1

Jardim Alice 1

Santa Maria 1

Cohab III 1

Santa Clara 1

Santa Rita 1

Campo Belo 1

Bairro de Lourdes 1

Aterrado 1

Antonio Soares 1

Ruado das Pedras 1

Pito Aceso 1

Beira Rio 1

Fazendinha (Zona Rural) 1

Clemente (Zona Rural) 1

Planalto 1

Total 137

Page 31: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

31

COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS

SOCIOASSISTENCIAIS

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a Tipificação Nacional dos

Serviços Socioassistenciais de 2009 definem os Serviços, Programas e Projetos da

Política Nacional de Assistência Social. O Município de Visconde do Rio Branco oferta

vários serviços, dentre eles, estão especificados no quadro abaixo o tipo e o total dos

atendimentos realizados no ano 2017.

Proteção Social Básica

Tipo de Serviço Período Total

Serviço de Proteção e atendimento integral à

família (PAIF)

JAN a NOV

2017

36 famílias

acompanhadas

Serviço de Convivência e Forlalecimento de

Vínculos (SCFV)

JAN a NOV

2017

118 pessoas

em média

Tipo do Programa Período Total

Bolsa Família JAN a NOV

2017

3.079 inclusões

e atualizações

cadastrais

Acessuas Trabalho JAN a NOV

2017

63 cursos

mobilizados Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.

Proteção Social Especial – Média Complexidade

Tipo de Serviço Período Total

Serviço de Proteção e Atendimento

Especializado à Família e Indivíduos (PAEFI)

JAN a NOV

2017

74 famílias

acompanhadas

Seviço de Proteção Social a adolescentes em

cumprimento de Medida Socioeducativa de

Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de

Serviços à Comunidade (PSC)

JAN a NOV

2017

43

adolescentes

acompanhados

Serviço Especializado em Abordagem Social

(serviço ofertado indiretamente)

JAN a NOV 10 pessoas em

situação de

rua Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.

Page 32: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

32

Proteção Social Especial – Alta Complexidade

Tipo de Serviço Período Total

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora JAN a NOV

2017

16 crianças

Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.

Assistente Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Total de Atendimentos 492 atendimentos Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro Mensal de Atendimentos.

Entidade Privadas prestadoras de Serviços Socioassistenciais Inscritas no

Conselho de Assistencia Social (CMAS) e CNEAS

Tipo de Serviço Período Total

Serviço de Acolhimento Institucional para

Idosos (Lar São João Batista)

JAN a NOV

2017

17 idosos

Serviço de Proteção Social Especial para

Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias

(CENTRO DIA – APAE)

JAN a NOV

2017

193

atendimentos

Dados informados pelo setor de Vigilância Socioassistencial através do Registro de Atendimentos.

Composição da Equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Tipo de Setor

Financeiro e Orçamentário

Vigilância Socioassistencial

Proteção Social

Assistente Social

Secretária M. De Desenvolvimento Social

Page 33: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

33

Objetivo Geral do Plano Municipal

Aprimorar a política municipal de Assistência Social no âmbito do SUAS, no

quadriênio de 2018 a 2021, de acordo com as diretrizes legais da Política de Assistência

Social.

Objetivos Específicos

Ofertar os serviços de Proteção Social Básica e Proteção Especial de Média e

Alta Complexidade, bem como programas e benefícios para as famílias em

situação de vulnerabilidade e/ou risco social.

Identificar, definir e executar medidas de prevenção quanto à presença ou ao

agravamento e superação de vitimização, riscos e vulnerabilidades sociais

através de campanhas, mobilizações entre outros.

Promover a capacitação continuada dos profissionais do SUAS, a fim de

ofertar maior qualidade no atendimento aos usuários além de implementar

serviços, viabilizando estrutura necessária e adequada ao funcionamento,

qualificação, modernização e ampliação da cobertura das unidades de

atendimento.

Fortalecer e dar continuidade à comunicação com a rede intersetorial, afim

de caminhar em consonância com a saúde, a educação, a cultura, esporte e

lazer, à Administração e Imprensa, e as demais políticas públicas.

Diretrizes e Prioridades

PACTO DE APRIMORAMENTO DA GESTÃO

Conforme estabelece o artigo 23 da NOB-SUAS/2012, o Pacto de

Aprimoramento do SUAS é o instrumento pelo qual se materializam as metas e

prioridades nacionais no âmbito do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução de

aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios

socioassistenciais.

Apresentadas e pactuadas na 124ª reunião da CIT, as prioridades e metas para a

gestão municipal do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, para o quadriênio

2014-2017 são as seguintes:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

PRIORIDADE META

a) Acompanhamento familiar pelo PAIF

Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das

famílias cadastradas no CadÚnico de 15 % para

municípios de Peq. I e 10% para os demais

portes.

Page 34: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

34

b) Acompanhamento pelo PAIF das famílias

com membros beneficiários do BPC

Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das

famílias com membros beneficiários do BPC:

25 % para municípios de Peq. Porte I e 10%

para os demais portes.

c) Cadastramento das famílias com

beneficiários do BPC no CadÚnico

Atingir os seguintes percentuais de

Cadastramento no CadÚnico das famílias com

presença de beneficiários do BPC: Munic. Peq I

– 70%; Munic. Peq II – 70%; Médio Porte – 60

%; Grande Porte – 60%; Metrópole – 50%.

d) Acompanhamento pelo PAIF das famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família que

apresentem outras vulnerabilidades sociais,

para além da insuficiência de renda

Atingir taxa de acompanhamento pelo PAIF das

famílias beneficiárias do Programa Bolsa

Família de 15% para os municípios de Peq.

Porte I e 10% para os demais portes.

e) Acompanhamento pelo PAIF das famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família em

fase de suspensão por descumprimento de

condicionalidades, cujos motivos sejam da

assistência social

Atingir 50% de taxa de acompanhamento das

famílias em fase de suspensão do Programa

Bolsa Família em decorrência do

descumprimento de condicionalidades, cujos

motivos sejam da assistência social com

respectivo sistema de informação.

f) Reordenamento dos Serviços de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Atingir o percentual de 50% de inclusão do

público prioritário no Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos.

g) Ampliação da cobertura da Proteção Social

Básica nos municípios de grande porte e

metrópoles

Referenciar 100% da população constante no

CadÚnico com ½ SM ou 20% dos domicílios do

município aos CRAS.

h) Adesão ao Programa BPC na Escola Alcançar 100% de adesão dos municípios ao

Programa BPC na Escola.

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

PRIORIDADE META

a) Ampliação da cobertura do PAEFI nos

municípios com mais de 20 mil habitantes

Implantar 1 CREAS em todos os municípios

entre 20 e 200 mil habitantes e no mínimo de 1

CREAS para cada 200 mil habilitantes.

b) Identificação e cadastramento de crianças e

adolescentes em situação de Trabalho Infantil

Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de

2016 nos Municípios com alta incidência que

aderiram ao cofinancimento das ações

estratégicas do PETI em 2013.

Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de

2017 nos Municípios com alta incidência que

aderiram ao cofinancimento das ações

estratégicas do PETI em 2014.

Atingir 50% de identificação e o cadastro do

trabalho infantil para os demais municípios.

c) Cadastramento e atendimento da População

em Situação de Rua

Identificar e cadastrar no CadÚnico 70% das

pessoas em situação de rua em

acompanhamento pelo Serviço Especializado

ofertado no Centro Pop.

Implantar 100% dos Serviços para população de

Page 35: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

35

rua (Serviço Especializado para Pop Rua,

Serviço de Abordagem Social e Serviço de

Acolhimento para pessoa em situação de rua)

nos municípios com mais de 100 mil habitantes

e municípios de regiões metropolitanas com 50

mil ou mais, conforme pactuação na CIT e

deliberação do CNAS.

d) Acompanhamento pelo PAEFI de famílias

com crianças e adolescentes em serviço de

acolhimento

Acompanhar 60% das famílias com criança ou

adolescente nos serviços de acolhimento.

e) Reordenamento dos Serviços de

Acolhimento para Crianças e Adolescentes

Reordenar 100% dos serviços de acolhimento

para crianças e adolescente em conformidade

com as pactuações da CIT e resoluções do

CNAS.

f) Acompanhamento pelo PAEFI das famílias

com violação de direitos em decorrência do

uso de substâncias psicoativas

Realizar em 100% dos CREAS o

acompanhamento de famílias com presença de

violação de direitos em decorrência do uso de

substâncias psicoativas.

g) Implantar Unidades de Acolhimento

(residência inclusiva) para pessoas com

deficiência em situação de dependência com

rompimento de vínculos familiares

Implantar 100% das unidades de acolhimento

(residência inclusiva), conforme pactuado na

CIT e deliberado pelo CNAS, para pessoas com

deficiência em situação de dependência com

rompimento de vínculos familiares.

GESTÃO

PRIORIDADE META

a) Desprecarização dos vínculos trabalhistas

das equipes que atuam nos serviços

socioassistenciais e na gestão do SUAS

Atingir percentual mínimo 60% de

trabalhadores do SUAS de nível superior e

médio com vínculo de servidor estatutário ou

empregado público.

b) Estruturação das SMAS com formalização

de áreas essenciais

100% dos municípios de pequeno I e II e médio

porte com instituição formal, na estrutura do

órgão gestor de assistência social, as áreas

constituídas como subdivisões administrativas,

Proteção Social Básica, Proteção Social

Especial e a área de Gestão do SUAS com

competência de Vigilância Socioassistencial.

100% dos municípios de grande porte e

metrópole com instituição formal, na estrutura

do órgão gestor de assistência social, áreas

constituídas como subdivisões administrativas a

Proteção Social Básica, Proteção Social

Especial, com subdivisão de Média e Alta

Complexidade, Gestão Financeira e

Orçamentária, Gestão de Benefícios

Assistenciais e Transferência de Renda, área de

Gestão do SUAS com competência de: Gestão

do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância

Socioassistencial.

Page 36: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

36

c) Adequação da legislação Municipal à

legislação do SUAS

100% dos municípios com Lei que regulamenta

a Assistência Social e o SUAS atualizada.

CONTROLE SOCIAL

PRIORIDADE META

a) Ampliar a participação dos usuários e

trabalhadores nos Conselhos Municipais de

Assistência Social

Atingir 100% dos Conselhos Municipais de

Assistência Social com representação da

sociedade civil composta representantes de

usuários e dos trabalhadores do SUAS.

b) Instituir o CMAS com instância de Controle

Social do Programa Bolsa Família

Atingir 100% dos Conselhos Municipais de

Assistência Social como instância de controle

social do PBF.

Situação Atual do Município

Em relação a Proteção Social Básica, os serviços não conseguiram atingir as

metas propostas pelo Pacto de Aprimoramento. O município atingiu a meta de

adesão ao Programa BPC na Escola.

Em relação a Proteção Social Especial, o município conseguiu atingir a meta

de implantação do CREAS, por ser uma cidade de porte pequeno II , acima de

20 mil habitantes, em relação aos serviços não conseguiu atingir a meta.

Em relação a gestão, o município conseguiu atingir a meta de 60% dos

trabalhadores do SUAS serem de nível superior e médio com vínculo estatutário

ou empregado público. O Órgão Gestor cumpriu a meta da legislação Municipal

seguir como base a legislação do SUAS. E não conseguiu cumprir a meta de

estruturação das Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social com

formalização de todas as áreas essenciais.

Em relação ao Controle Social, o Conselho cumpriu as metas propostas.

Planejamento dos Serviços e Programas

Page 37: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

37

CADASTRO ÚNICO – BOLSA FAMÍLIA

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO

PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Ampliar a equipe

Técnica para

atendimento dos

usuários do

CADÚNICO.

Contratar novos

técnicos para auxiliar

na efetividade dos

trabados em geral.

Contrar mais um (01)

técnico para o

desempenho da

função.

X - Secretaria de Planejamento e

Gestão

-Secretaria de

Desenvolvimento Social

Intensificar a

comunicação e o

trabalho intersetorial

Estar envolvido com

lideranças

comunitárias, afim de

atender as

necessidades

específicas das

famílias e seus

integrantes enquanto

cidadãos de direitos

civis, políticos e

sociais.

Melhorar a

divulgação do serviço

e a relação

intersetorial em 80%

x x x x - CRAS

- CREAS

- Lideranças Comunitárias

- Secretaria de Educação

- Secretaria de Saúde

Qualificação da equipe

do CADÚNICO para

melhor qualidade nos

atendimentos e

acompanhamentos.

Ofertar capacitação

periódica aos

entrevistadores.

Capacitar 100% da

equipe do

CADÚNICO.

X X X X - MDS

- SEDESE

- Outras entidades de

aperfeiçoamento profissional

Page 38: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

38

CADASTRO ÚNICO – BOLSA FAMÍLIA

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Ampliar o

conhecimento dos

beneficiários do PBF

sobre

condicionalidades e

atualização do

cadastro.

Realizar encontros no CRAS e

CREAS e nas escolas com o público

alvo afim de informar e acompanhar

as famílias.

Melhorar o

acompanhamento das

condicionalidades e

evitar que as famílias em

situação de

vulnerabilidade tenham

seu benefício bloqueado

ou cancelado.

x x -Vigilância

Socioassistencial

- PAIF

- PAEFI

- Secretaria Municipal

de Educação.

- Secretaria Municipal

de Saúde

-Realizar

cadastramento dos

beneficiários BPC

Idoso e Deficiente

-Divulgação dos

Programas Sociais do

governo além do

Programa Bolsa

Família

Promover a divulgação em locais

estratégicos, através da veiculação da

informação em rádios locais,

utilização de cartazes e folders

-Realizar 100% do

cadstro dos beneficiários.

-Levar informação a

população sobre os

diversos benefícios

sociais ofertados, como

por exemplo: ID Jovem,

Tarifa social, BPC e

entre outros. Melhorar a

divulgação ao longo dos

4 anos deste plano.

x x x x - SEDESE

- MDS

- Gestão do

CADÚNICO

Page 39: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

39

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF – CRAS

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Ampliar as ações do

Serviço perante o seu

público prioritário.

- Ampliação das ações voltadas para

usuários beneficiários do Programa

Bolsa Família e Benefício de

Prestação Continuada.

- Aumento gradativo

anualmente nos

acompanhamentos

familiares ao público

prioritário

- Aumento de ações junto

à comunidades nas áreas

de maior incidência de

público prioritário.

x x x x -Vigilância

Socioassistencial.

Divulgação dos

Serviços, Programas e

Benefícios da

Assistência

Social.

- Campanhas informativas sobre os

Serviços, Programas e Benefícios da

Assistência Social;

-Realização de propagandas e

veiculação de mídias digitais sobre

os Serviços, Programas e Benefícios.

- Aumentar o

reconhecimento por parte

da população das

atividades e serviços

prestados ao longo dos 4

anos deste plano.

x x x x -Secretaria Municipal

de Desenvolvimento

Social

-Rede intersetorial

Page 40: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

40

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF – CRAS

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Fortalecimento da

comunicação entre o

PAIF e a rede

intersetorial para um

melhor atendimento

aos usuários

- Aperfeiçoar o fluxo de

encaminhamentos, prazos e demais

ações.

- Aperfeiçoaro fluxo de

encaminhaentos até o

final do 1º ano da

vigência deste plano

x

-Vigilância

Socioassistencial

-SMDS

-Secretaria Municipal

de Saúde

-Secretaria Municipal

de Educação

Revisão territorial da

área de abrangência

do CRAS

-Elaboração conjunta com a

Vigilância Socioassistencial do

estudo das áreas de vulnerabilidade

social para reordenação dos serviços.

- Territorialização da

área de abrangência até o

final do 1º ano de

vigência deste plano.

- Reordenamento dos

serviços ofertados

x - Vigilância

Socioassistencial

- Setor de Cadastro

Imobiliário da

Prefeitura

Page 41: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

41

PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021

PARCEIROS

Desenvolver ações voltadas para a

garantia de direitos e cidadania das

pessoas em situação de

vulnerabilidade e/ou risco social a

partir do acesso ao emprego.

-Realizar busca ativa juntamente

com os equipamentos pertencentes a

rede socioassistencial, para

identificação do público prioritário

para o conhecimento e a inserção ao

programa Acessuas Trabalho e aos

demais serviços da Assistência Social

Realização das

ações até o

termíno deste

plano

X X X X -CRAS

-Bolsa Família

-CREAS

-Família Acolhedora

-Conselhos Tutelar

-SMDS

Promover a inserção do público

prioritário da Assistência Social ao

mundo do trabalho, mapeando as

oportunidades de emprego

presentes no território.

- Visitar empresas parceiras junto com

os usuários prioritários no intuito de

proporcionar mais clareza sobre o que

é o mundo do trabalho.

- Promover a reflexão crítica quanto

às possibilidades de inserção e

permanência em oportunidades e

ofertas no mundo do trabalho.

Realizar 2 visitas

ao ano em alguma

empresa parceira

X X X X -Empresas parceiras

publicas e privadas.

- Vigilância

Socioassistencial

Page 42: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

42

PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Ampliar as ofertas de

cursos, oficinas e

palestras de

qualificação

profissional ao

público do programa

Capacitar os usuários em cursos,

oficinas e palestras de qualificação

profissional e de geração de renda

para promover autonomia e

desenvolvimento de potencialidades

e habilidades dos usuários.

- Fortalecer as parcerias com o

Sistema S e PRONATEC para oferta

de cursos e oficinas para capacitar o

público.

- Ofertar cursos para a população de

acordo com a demanda indicada no

diagnóstico das vulnerabilidades

sociais.

Realizar todas as ações

anualmente até o final

deste plano.

X

X

X

X

X

X

X

X

-SENAR

-SESI/SENAI

-SENAC

-PRONATEC

Ampliar o

atendimento às

pessoas com

deficiência

beneficiárias do BPC

e seus familiares

-Identificar com apoio da rede

socioassistencial as pessoas com

deficiência presentes no município e

através da busca ativa ofertar as

atividades do Programa.

- Encaminhar/acompanhar os

beneficiários do BPC e seus

familiares ao mundo do trabalho

Realizar busca ativa de

80% dos beneficiários do

BPC deficiência até o

final deste plano

x x x x Bolsa Família

-CRAS

-CREAS

-SMDS

-Vigilância

Socioassistencial

- Empresas parceiras

Page 43: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

43

PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO

2018 2019 2020 2021

PARCEIROS

Qualificar a equipe

do Programa

Acessuas Trabalho.

Realizar capacitações para a equipe

do Programa Acessuas Trabalho para

a melhoria do serviço.

Capacitar todos os

funcionários do

Programa até o final

deste plano

X

X

X

X

-SEDESE

-MDS

-Outras entidades de

aperfeiçoamento profissional

Mobilizar a população

sobre o Programa

Acessuas Trabalho

- Promover campanhas e divulgação

do serviço.

- Utilizar os meios de comunicação

presentes na cidade.

- Promover reuniões com os

representantes de bairros para

apresentação do Programa e temas

relacionado ao mundo do trabalho.

Realizar as ações de

Mobilização no período

de vigência deste plano

X X X X - Acessoria de Imprensa da

Prefeitura Municipal de

Visconde do Rio Branco.

- Radios locais.

- Associações de bairros.

Page 44: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

44

PROGRAMA BPC NA ESCOLA

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021

PARCEIROS

- Identificar no território os

beneficiários do BPC com

deficiência de 0 a 18 anos.

- Realizar a busca ativa

juntamente com as equipes da

rede socioassistencial e

intersetorial dos beneficiários do

BPC até 18 anos que estão

frequentando a escola e os que

não estão.

Realizar busca

ativa em 80% dos

beneficiários do

BPC deficiência até

18 anos até o

término deste plano

X X X X - Bolsa Família

- CRAS

- CREAS

- SMDS

- SME

- SMS

- Identificar as possíveis barreiras

nas quais as pessoas com deficiência

encontram dificuldade para

frequentar a escola.

- Fazer análise do questionário já

aplicado.

Analisar as

respostas do

questionário até o

final do 1º ano

deste plano

X - Educação

- CRAS

- CREAS

- SMDS

- Realizar estudos com a equipe

multiprofissional para a superação

das barreiras encontradas a partir da

análise das respostas do

questionário.

- Promover reuniões com a equipe

multiprofissional para este fim.

Promover diversos

encontros com a

equipe

multiprofissional

para este fim ao

longo da vigência

deste plano.

X X X X - Bolsa Família

- CRAS

- CREAS

- SMDS

- SME

- SMS

- Realizar acompanhamento

sistemático das ações praticadas por

meio do Programa BPC na Escola.

- Visitar as escolas para ter

informações a respeito das ações

realizadas, se as mesmas

conseguiram sanar os problemas

encontrados

Realizar visitas as

escolas após 6

meses das ações de

intervenção serem

realizadas.

X X X - Educação

- CRAS

- CREAS

- SMDS

Page 45: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

45

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI - CREAS

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021

PARCEIROS

Formalizar e fortalecer a

comunicação da rede

socioassistencial e intersetorial

- Aperfeiçoar o fluxo de

atendimentos e

encaminhamentos

-Melhorar o atendimento ao usuário da

política e o fluxo dos

encaminhamentos no primeiro ano

deste plano

x -Rede

Socioassistencial

-Rede

intersetorial

-Vigilância

Socioassistencial

Aprimorar o acompanhamento à

mulher vítima de Violência

Doméstica

- Aperfeiçoar o registro no

PIA e estipular fluxos de

atendimento.

- Melhorar significativamente à adesão

ao serviço, concluir esta meta até o

final do primeiro ano deste plano.

x - SMDS

Prevenir situações de violações de

direitos.

- Realizar campanhas e /ou

eventos de mobilização na

temática da violação de

direitos.

Realizar no mínimo uma ação de

mobilização, por ano, em cada uma

das temáticas da violação de direitos

(criança, adolescente, mulher, idoso

entre outros).

x x x x - Setor de

Comunicação

- Rede

Socioassistencial

Page 46: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

46

SERVIÇO ABORDAGEM SOCIAL - CREAS

OBJETIVOS AÇÕES METAS Período 2018 2010 2020 2021

PARCEIROS

Sensibilizar a comunidade

local sobre o trabalho realizado

pela equipe de abordagem

social.

Divulgar,

periodicamente, no

Município, o Serviço

Especializado de

Abordagem Social.

Realizar campanha anual de

divulgação do Serviço

Especializado de Abordagem

Social.

x x x x -Setor de Comunicação

- SMDS

Estabelecer fluxos de

encaminhamento à rede

socioassistencial intersetorial.

-Identificar a rede de

serviços, setores e órgãos

afins ao trabalho de

abordagem social e

busca ativa.

-Estabelecer uma pauta

de ação conjunta entre os

mesmos.

Rede consolidada ao término da

vigência do Plano.

x x x x -Rede Socioassistencial

-Rede Intersetorial

Conhecer o território com

maior incidência de riscos

pessoal e social e,

consequentemente, a demanda

do trabalho.

- Busca ativa nos bairros

que apresentaram no

Diagnóstico maior

incidência de pessoas

em situação de rua.

Realizar busca ativa no primeiro

ano deste plano e continuar

consecutivamente nos próximos

anos.

x x x x - Vigilância

Socioassistencial

- Rede Socioassistencial

- Rede intersetorial

Page 47: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

47

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS E SUAS FAMÍLIAS - CREAS

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO 2018 2019 2020 2021

PARCEIROS

Qualificar o processo de

atendimento às famílias com

pessoas com deficiência e idosos

com algum grau de dependência,

que tiveram suas limitações

agravadas por violações de

direitos.

- Reordenar as demandas,

com referência técnica

para os Serviços

Reordenar o serviço no primeiro ano

deste plano.

x -SMDS

Aumentar o número de pessoas

atendidas no serviço.

- Busca ativa aos

beneficiários do BPC

idoso e deficiência.

Estipular o número de visitas mensais

a este público até o final do primeiro

ano deste plano.

x -Vigilância

Socioassistencial

Page 48: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

48

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - CREAS

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Aprimorar o Serviço

de Proteção a

adolescentes em

cumprimento de

Medidas

Socioeducativas

- Reordenar o serviço de acordo as

tipifificações e orientações técnicas

do serviço

Reordenar o serviço no

primeiro ano deste plano

X - SMDS

- CMDCA

- CMAS

Fortalecer o

atendimento dos

adolescentes em

cumprimento de

Medidas

Socioeducativas e

suas famílias.

- Aperfeiçoar o registro no PIA e

estipular fluxos de atendimento.

Melhorar o serviço,

concluir esta meta até o

final do primeiro ano

deste plano.

X -Vigilância

Socioassistencial

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49

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Divulgar o Serviço de

Acolhimento em

Família Acolhedora

- Divulgação por meio de cartazes,

rádios locais, realização de eventos

nos bairros e comunidades rurais.

- Realização de seminário.

-Realizar seis

divulgações no mínimo

em cada ano.

-Realizar um seminário

anual.

x x x x - Imprensa Prefeitura

- Rede socioassistencial

- Rede intersetorial

Ampliar o cadastro de

Famílias Acolhedoras

- Através das divulgações, fazer

identificação de possíveis famílias

com o perfil para a função.

- Selecionar e capacitar as famílias

Acolhedoras.

Atingir a meta de quinze

familias capacitadas no

cadastro até o segundo

ano deste plano.

x x -SMDS

Ampliar a parceria

com o poder

Judiciário e o Sistema

de Garantia de

Direitos.

- Realizar estudos de caso. -Realizar seis reuniões

anuais ao longo de cada

ano.

x x x x - SMDS

-Rede Socioassistencial

- Poder Judiciário

- Rede intersetorial

Encaminhar e incluir

crianças e

adolescentes para o

serviço de

convivência e

fortalecimento de

vínculos e outros

projetos culturais de

esporte e lazer.

-Estruturar fluxos de

encaminhamentos.

-Trabalhar a importância da

participação das crianças acolhidas

aos serviços e projetos de convívio

comunitário.

- Realizar as ações no

primeiro ano deste plano

x -Rede

Socioassistencial.

- Rede intersetorial.

- Rede privada

Page 50: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

50

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Dar suporte e fornecer

à rede

socioassistencial

informações e

indicadores que

subsidiem as

atividades das equipes

de referência.

- Fornecer dados estatísticos das

notificações de violências emitidas

pelo Conselho Tutelar.

- Delegar perfil de acesso do

Prontuário SUAS as equipes de

referência.

Realizar as ações no

primeiro ano deste plano

e nos outros

consecutivamente

x x x x - Conselho Tutelar

- SMDS

Criação de um

sistema informatizado

de mapeamento de

território.

- Solicitar a SMDS a contratação ou

adequação de um sistema

informatizado que seja incluído as

demandas sociais.

Implantar o sistema até o

segundo ano de vigência

deste plano

x x - SMDS

-Secretaria de

Administração,

Planejamento e Gestão.

Page 51: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

51

ÓRGÃO GESTOR

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Garantir o contínuo

aperfeiçoamento do

Suas

- Atualizar e aprovar a atualizaçao da

Lei do Suas.

- Deixar o quadro de funcionários

dos equipamentos da Assistência e

da própria Secretaria de acordo com

a NOB RH – SUAS.

- Implantar um programa de

valorização e educação permanente

dos profissionais, em cumprimento

da Política Nacional de Educação

Permanente do Suas.

- Implantar na Gestão do Suas os

princípios, diretrizes e orientações

do Plano de Cargos, Carreira e

Salários, de acordo com a NOB RH.

- Criar um grupo de estudos e

capacitação dos trabalhadores do

Suas.

- Confeccionar uniformes e crachás

para todos funcionários do SUAS no

município.

- Aperfeiçoamento da interlocução

dos equipamentos e Órgão Gestor.

- Ajustar em 90% as

questões relacionadas

aos recursos humanos da

Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Social

e de seus equipamentos

conforme as orientações

da NOB RH – Suas até o

termíno deste plano.

- Melhorar em 100% a

comunicação interna.

X X X X -Secretaria de Estado

de Trabalho e

Desenvolvimento

Social (Sedese)

-Ministério de

Desenvolviento Social

e Agrário (MDSA)

- Poder Legislativo

-Secretaria Municipal

de Administração,

Planejamento e Gestão.

-Todos os funcionários

do Suas

Page 52: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

52

ÓRGÃO GESTOR

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Garantir a efetivação

do princípio

democrático do

direito, respeitando os

critérios das

condicionalidades de

renda de acordo com

cada usuário.

-Garantir a efetivação da concessão

dos benefícios eventuais de acordo

com a Lei Orgânica de Assistência

Social – LOAS.

-Atualizar a Lei do Benefício

Eventual do Conselho Municipal de

Assistência Social vigente e

encaminhar para o Legislativo para

que se torne Lei Municipal

-Aplicar o princípio da linguagem

acessível e a lógica do direito,

durante o atendimento aos usuários.

-Consolidar o princípio

democrático do direito

nos atendimentos aos

usuários.

-Efetivar a concessão

dos benefícios eventuais

de acordo com a Lei

Orgânica de Assistência

Social – Loas.

-Melhorar em 100% o

atendimento aos

usuários.

X

X

X

X

X

X

X

X

-Conselho Municipal de

Assistência Social

-Poder Legislativo

-Secretaria Municipal de

Administração,

Planejamento e Gestão.

-Todos os funcionários

do Suas.

Page 53: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

53

ÓRGÃO GESTOR

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIROS

2018 2019 2020 2021

Intensificar a

capacidade de

atendimento aos

usuários, adequando

os Programas,

Serviços e Benefícios

de acordo com a

Tipificação dos

Serviços

Socioassistenciais,

Normativas Federais,

Estaduais e

Municipais da Política

de Assistência e

normas da ABNT.

-Atualizar as normativas muncipais

vigentes, adequando os Programas,

Serviços e Benefícios de acordo com

a Tipificação dos Serviços

Socioassistenciais.

-Criar ações de prevenção para

diminuição das situações de

violações de direitos.

-Implantar mais uma (01) unidade de

CRAS.

-Reformar a Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Social e seus

equipamentos de acordo com as

normas.

-Ampliar o Serviço de Acolhimento

em Família Acolhedora

acrescentando o Programa de

Guarda Subsidiada e/ou Família

Extensa.

-Implantar um (01) CRAS

Intinerante.

-Diminuir em 70% as

situações de violação de

direitos.

-Implantar o Cras até o

final dos quatro anos.

-Ampliar o Serviço de

Acolhimento em Família

Acolhedora

acrescentando o

Programa de Guarda

Subisidiada e/ou Família

Extensa até o final dos

quatro anos.

-Implantar o Cras

Itinerante até o final dos

quatro anos.

X X X X -Secretaria de Estado

de Trabalho e

Desenvolvimento

Social (Sedese).

-Secretaria Municipal

de Administração,

Planejamento e Gestão.

-Poder Legislativo.

-Conselho Municipal

de Assistência Social.

-Ministério de

Desenvolvimento

Social.

-Secretaria Municipal

de Saúde.

-Secretaria Municipal

de Educação

Criação da Comissão

Intersetorial de

acompanhamento do

Sistema

Socioeducativo

- Mobilizar a rede socioassistencial e

intersetorial para criação da comissão

Criação da comissão no

primeiro ano deste plano

x - Rede Intersetorial

-Rede Socioassistencial

- CMDCA

- CMAS

Page 54: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

54

SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Assessorar os

Conselhos Municipais

de Visconde do Rio

Branco que fazem

parte da Secretaria

Municipal de

Desenvolvimento

Social para a

execução de suas

funções.

- Orientação permanente aos

conselhos para o cumprimento de

suas funções: · Apoiar o seu

funcionamento tendo como objetivo

assessorar as reuniões do Colegiado

e divulgar suas deliberações,

organizar os procedimentos

administrativos internos, elaboração

de atas, documentação e manter os

conselheiros informados das

reuniões.

- Assessorar a interface com os

outros conselhos (saúde, educação,

etc)

- Ampliar a efetividade dos

Conselhos Municipais na proposição

de políticas de Assistência Social.

- Ampliar e qualificar a participação

de usuários e trabalhadores do SUAS

no quadro de conselheiros.

Iniciar as ações no

primeiro ano deste plano

e dar continuidade ao

longo dos 4 anos.

X X X X - SEDESE

- SMDS

- Rede Intersetorial

- Sociedade Civil

Page 55: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

55

SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

OBJETIVOS

AÇÕES

METAS

PERÍODO PARCEIRO

2018 2019 2020 2021

Auxiliar os Conselhos

(CMAS, CMDCA e

CMI) em suas

Conferencias

Municipais.

- Planejar, orientar e acompanhar o

processo de preparação e realização

das Conferências Municipais.

- Realizar a acessoria a

coferêrncia de cada

conselho conforme a

periodicidade de cada

uma.

X X X X - Conselhos Municipais

do SUAS

- SMDS

Dar o suporte

necessário aos

Conselhos Municipais

de Visconde do Rio

Branco na gestão

orçamentária dos

recursos destinados às

ações dos conselhos.

- Auxiliar no planejamento anual da

destinação dos recursos financeiros

para a manutenção dos Conselhos

Municipais e da Secretaria

Executiva.

- Efetivar controle

orçamentário do setor ao

longo dos 4 anos deste

plano.

x x x x -SMDS

Realizar inscrições

dos Conselheiros a

cursos de

capacitações

- Solicitar a SMDS recursos

financeiros para a participação em

eventos de capacitações.

Capacitar o máximo de

conselheiros possíveis ao

longo dos 4 anos deste

plano

x x x x - SMDS

- SEDESE

Page 56: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

56

CONSELHO TUTELAR

Objetivos

Ações

Metas

Período Parceiros

2018 2019 2020 2021

Divulgar as temáticas

relacionadas à

infância e

adolescência.

Realizar Campanhas Educativas nas

seguintes datas:

- 18 de maio: Contra o abuso e

exploração sexual;

-12 de Junho: Contra o trabalho

infantil.

Ampliar o conhecimento

da sociedade sobre os

temas afins à situação da

criança e adolescente.

X X X X -Setor de

Comunicação da

Prefeitura.

-Secretaria Municipal

de Desenvolvimento

Social;

- CMDCA;

- CREAS.

Qualificar os serviços

prestados pelos

Conselheiros

Tutelares.

Solicitar recursos ao CMDCA para

que os Conselheiros Tutelares

participem de cursos e capacitações.

90% dos atendimentos

qualificados e adequados

aos direitos da Criança e

do Adolescente.

X X X X - CMDCA

-Secretaria Municipal

de Desenvolvimento

Social;

- Secretaria de

Administração,

Planejamento e

Gestão.

Page 57: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

57

CONSELHO TUTELAR

Objetivos

Ações

Metas

Período Parceiros

2018 2019 2020 2021

Estabelecer parcerias

para aprimorar o

atendimento às

crianças, adolescentes

e famílias.

Identificar e pactuar com os

programas e serviços que, no

município, compõem a rede de

atendimento à criança e ao

adolescente.

100% de pactuação com

a rede.

X

X

X

X

-Secretaria Municipal

de Desenvolvimento

Social;

- CMDCA;

- CREAS;

-CRAS;

-Família Acolhedora;

-Acessuas Trabalho;

-Entidades

Socioassistenciais

governamentais e

não governamentais;

- Secretaria de

Saúde;

-Secretaria de

Educação.

Estimular o

desenvolvimento

integral das crianças e

maior afetividade e

interação entre as

crianças com os

Conselheiros

Tutelares.

Criação de espaço lúdico para

atendimento às crianças na sede do

Conselho Tutelar.

100% na implantação. X X -Secretaria Municipal

de Desenvolvimento

Social;

- Secretaria de

Administração,

Planejamento e

Gestão.

Page 58: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

58

Plano Plurianual

O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento a longo prazo, onde são identificadas as prioridades para o período de quatro anos, bem como

os investimentos. O projeto do PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas ele só

começa a valer no ano seguinte. Sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um governo para

outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano a ser

encerrado.

2018

-----------

1.635.404,00

2019

-----------

1.303.944,40

2020

-----------

1.434.338,84

2021

-----------

1.577.772,73

TOTAL

----------- 5.951.459,97

ATIVIDADES MANTIDAS 2018 2019 2020 2021 TOTAL

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR 45.496,00 50.045,60 55.050,16 60.555,18 211.146,94

MANUTENÇÃO DO CONSELHO MUN. ASSISTENCIA SOCIAL.

3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CRAS 96.492,00 106.141,20 116.755,32 128.430,85 447.819,37

CONSTRUÇÃO/ AMPLIAÇÃO/ REFORMA DO CRAS 400.000,00 0,00 0,00 0,00 400.000,00

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CREAS 135.300 148.830,00 163.713,00 180.084,30 627.927,30

CONSTRUÇÃO/ AMPLIAÇÃO/ REFORMA DO CREAS 50.000,00 0,00 0,00 0,00 50.000,00

Page 59: Plano Municipal da Assistência Social · SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família PAEFI Serviço

59

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA 109.780,00 120.758,00 132.833,80 146.117,18 509.488,98

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA

125.840,00 138.424,00 152.266,40 167.493,04 584.023,44

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA SERV. DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS- SCFV.

112.750,00 124.025,00 136.427,50 150.070,25 523.272,75

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA BPC NA ESCOLA 4.400,00 4.840,00 5.324,00 5.856,40 20.420,40

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA ACESSUAS TRABALHO

59.466,00 65.412,60 71.953,86 79.149,25 275.981,71

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PSC/LA

16.852,00 18.537,20 20.390,92 22.430,01 78.210,13

MANUTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS 132.000,00 145.200,00 159.720,00 175.692,00 612.612,00

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO

3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30

MANUTENÇÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS 148.500,00 163.350,00 179.685,00 197.653,50 689.188,50

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES ASSISTENCIA AO IDOSO

31.240,00 34.364,00 37.800,40 41.580,44 144.984,84

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO CONSELHO TUTELAR

149.566,00 164.511,60 180.962,76 199.059,04 694.089,40

MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DO FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

5.720,00 6.292,00 6.921,20 7.613,32 26.546,52

MANUTENÇÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS 3.300,00 3.630,00 3.993,00 4.392,30 15.315,30

MANUTENÇÃO CONSELHO DO FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

2.112,00 2.323,20 2.555,52 2.811,07 9.801,79

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Considerações Finais

A concepção do Diagnóstico da Assistência Social realizado pelo município de

Visconde do Rio Branco, foi de extrema importância para a elaboração do Plano

Municipal de Assistência Social, pois analisou amiúde o território e constatou os locais

com os maiores indíces de vulnerabilidades.

Através do Diagnóstico, as equipes de referência dos serviços socioassistenciais,

conseguem planejar as ações preventivas e de interrupção de violências. Um dos

objetivos do sertor de vigilância socioassistencial é contribuir com a gestão, a Proteção

Social Básica e Proteção Social Especial por meio de estudos, planos, pesquisas e

diagnósticos auxiliando na análise sobre a qualidade dos serviços ofertados e a

necessidade da ampliação e implantação de novos serviços, o que foi fundamental para

idealização deste trabalho.

A partir da realização da pesquisa, para a elaboração do diagnóstico social das

áreas de vulnerabilidades no município, foi possível constatar as reais demandas, o que

possibilitou uma visão mais ampla e acertada de cada território, diminuindo o senso

comum que considerava apenas algumas áreas culturalmente já estigmatizadas,

viabilizando assim, através deste estudo a percepção de outras áreas que possuem

questões sociais relevantes e que necessitam de uma maior atenção da Política de

Assistência Social.

Com a construção desse Plano Municipal de Assistência Social pretende-se, no

quadriênio 2018 a 2021, vislumbrar a transformação dos usuários da política de

assistência social de meros objetos de uma sociedade capitalista e assistencialista para

sujeitos de direitos, protagonistas da sua própria história, que sejam empoderados

através dos serviços e programas ofertados e tenham uma convivência familiar e

comunitária fortalecida, além do estímulo à inserção no mundo do trabalho, diminuindo

assim, as vulnerabilidades sociais e/ou de risco.

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Anexos:

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Referências Bibliográficas

Caderno de Orientações Técnicas da Vigilância Socioassistencial, MDS, Brasília.

Caderno do Curso de Atualização em Vigilância Socioassistencial do SUAS, MDS,

Brasília - Ano: 2016

Lei Municipal N° 1.183/2014 - Organização da Política de Assistência Social.

Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social

Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social Recursos Humanos

http://www.viscondedoriobranco.mg.gov.br/

https://cidades.ibge.gov.br/

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/visconde-do-rio-branco/panorama

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Desenvolvimento Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Fundação João Pinheiro.

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http://www.brasil.gov.br

https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/cecad/auth/index.php

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm