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PLANO INTEGRADO EM SAÚDE PARA PREVENÇÃO, CONTROLE E ENFRENTAMENTO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES 2018/2019

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PLANO INTEGRADO EM SAÚDE

PARA PREVENÇÃO, CONTROLE E

ENFRENTAMENTO DA DENGUE E

OUTRAS ARBOVIROSES

2018/2019

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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

PLANO INTEGRADO EM SAÚDE PARA

PREVENÇÃO, CONTROLE E

ENFRENTAMENTO DA DENGUE E OUTRAS

ARBOVIROSES

2018/2019

BRASÍLIA-DF

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Governador do Distrito Federal

Rodrigo Rollemberg

Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal

Humberto Lucena Pereira de Fonseca

Secretário-adjunto de Assistência/SES-DF

Daniel Seabra Resende Castro Correa

Secretário-adjunto de Gestão em Saúde/SES-DF

André Luís Soares Paixão

Secretária de Assistência Integral à Saúde/SES-DF

Martha Gonçalves Vieira

Subsecretário de Vigilância à Saúde/SES-DF

Marcus Vinicius Quito

Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias/SVS/SES-DF

Luanna de Mendonça Gomes Campos

Diretoria do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador/SVS/SES-DF

Cláudia Castro Bernardes Magalhães

Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal/SVS/SES-DF

Jorge Antônio Chamon Júnior

Diretoria de Vigilância Ambiental/SVS/SES-DF

Rafael Luiz Azevedo de Almeida

Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SVS/SES-DF

Maria Beatriz Ruy

Diretoria de Vigilância Sanitária/SVS/SES-DF

Manoel Silva Neto

Superintendente da Regional de Saúde Centro-Norte: Ana Patrícia de Paula

Superintendente da Região de Saúde Centro-Sul: Moema Liziane Silva Campos

Superintendente da Região de Saúde Norte: Ricardo Tavares Mendes

Superintendente da Região de Saúde Sul: Robledo de Souza Leão Lacerda

Superintendente da Regional de Saúde Leste: Fabiana Loureiro Binda do Vale

Superintendente da Região de Saúde Oeste: Talita Lemos Andrade

Superintendente da Região de Saúde Sudoeste: Lucilene Maria Florêncio de Queiróz

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Coordenação:

Marcus Vinícius Quito – SVS/SES-DF

Luanna de Mendonça Gomes Campos – AMISPE/SVS/SES-DF

Elaboração:

Celina Cerqueira – GCV/DAEAP/COAPS/SAIS/SES-DF

Denilson Magalhães – DIVAL/SVS/SES-DF

Eliene Souza – SVS/SES-DF

Maria Esther Janssen – GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF

Israel Moreira – GEVAC/DIVAL/SVS/SES-DF

João Suender – SVS/SES-DF

Jorge Chamon – LACEN/SVS/SES-DF

Lorrainy Bartasson - GEVAC/DIVAL/SVS/SES-DF

Manoel Silva Neto – DIVISA/SVS/SES-DF

Maria Beatriz Ruy – DIVEP/SVS/SES-DF

Paulo Prado – NV/GBM/LACEN/SVS/SES-DF

Rachel Bitar - GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF

Ruscaia Teixeira – NMOBS/GATEA/DIVAL/SVS/SES-DF

Tamara Campos – SVS/SES-DF

Colaboradores:

Dayane Serpa – Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva/FEPECS

Gilmara Nascimento – GEAQAPS/DIRAPS/SRSLE

Juliana Felix – DIRAPS/SRSOE

Vinícius Paulino – DIRAPS/SRSN

Plano aprovado por meio da DELIBERAÇÃO Nº 06, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2018 do

PLENÁRIO DO COLEGIADO DE GESTÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO

FEDERAL – DODF nº 62 de 02 de abril de 2018, pág. 14.

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Sumário

Apresentação ....................................................................................................................... 8

Prefácio .................................................................................................................................. 9

Lista de Siglas .......................................................................................................................10

Lista de Figuras e Quadros .................................................................................................12

1. Introdução ................................................................................................................14

2. Justificativa ...............................................................................................................19

3. Objetivos ...................................................................................................................20

3.1 – Geral .....................................................................................................................20

3.2 – Específicos ...........................................................................................................21

4. Metodologia .............................................................................................................22

4.1. Conceito dos Níveis de Resposta ......................................................................23

5. Eixos Estratégicos do Plano Integrado ..................................................................30

5.1. Eixo 1: Vigilância em Saúde ................................................................................30

5.2. Eixo 2: Assistência à Saúde ..................................................................................34

5.3. Eixo 3: Mobilização e comunicação em Saúde ..............................................34

5.4. Eixo 4: Capacitação e Educação Permanente ..............................................35

...........................................................................................................................................36

5. Monitoramento do Plano ........................................................................................37

5.1. Coeficiente de Incidência de dengue por 100.000 habitantes ........................37

5.2. Número de Óbitos por Dengue ..............................................................................37

5.3. Número de Casos Graves por Arboviroses ..........................................................37

5.4. Coeficiente de Letalidade por dengue ................................................................38

5.5. Índice de Infestação Predial ..................................................................................38

5.6. Proporção de casos de Zika, Chikungunya e Dengue encerrados

oportunamente (em até 60 dias após a notificação) ................................................38

5.7. Proporção de casos de Chikungunya e Dengue com exame específico (Anti

IGM e ou RT-PCR) coletado ...........................................................................................38

5.8. Proporção de casos investigados entre os notificados ......................................39

5.9. Percentual de profissionais médicos capacitados que atuam nas unidades

de saúde ...........................................................................................................................39

5.10. Percentual de profissionais enfermeiros capacitados que atuam nas

unidades de saúde .........................................................................................................39

6. Ações por Nível de Resposta .................................................................................40

6.1. NÍVEL 0: FASE DE PREPARAÇÃO – BANDEIRA AZUL ...........................................40

6.2. NÍVEL 1: FASE DE ATIVAÇÃO – BANDEIRA VERDE ..............................................55

6.3. NÍVEL 2: FASE DE INCREMENTO – BANDEIRA AMARELA ...............................73

6.4. NÍVEL 3: FASE DE INTENSIFICAÇÃO – BANDEIRA LARANJA ..........................89

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6.5. NÍVEL 4: FASE DE EMERGÊNCIA – BANDEIRA VERMELHA ...........................106

ANEXO I: FORMULÁRIO PARA NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE RISCO DE

DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES ...............................................................................123

ANEXO III: FLUXO DE TRANSPORTE DE AMOSTRAS LABORATORIAIS DAS REGIÕES

PARA O LACEN-DF .........................................................................................................125

ANEXO IV: AGENDA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE

ENFRENTAMENTO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES .........................................127

.........................................................................................................................................127

ANEXO V: MANEJO CLÍNICO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES ......................128

ANEXO VI: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES .....................................................129

ANEXO VII – Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela .........................130

REFERÊNCIAS ...............................................................................................................133

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Apresentação

A capacidade de responder às situações que representam risco para

a saúde pública tem sido foco de gestores, profissionais e pesquisadores em

saúde, que buscam estratégias para tornar as ações desenvolvidas pelos

serviços mais efetivas frente ao dinâmico cenário da saúde pública brasileira.

Dentre as preocupações estão o período de sazonalidade da dengue e de

outras arboviroses, além do sempre presente risco de ocorrência de epidemias

nesses períodos.

Para minimizar os efeitos decorrentes da sazonalidade, e mesmo os

riscos de epidemia, a Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal

estabelece uma abordagem estratégica que agrega inúmeras ações

promovidas pelas áreas de vigilância, assistência e logística, que de forma

integrada, permitem maior efetividade no enfrentamento do período sazonal

da dengue e outras arboviroses.

O Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e o

Enfrentamento de Dengue e outras arboviroses sistematiza como as

Subsecretarias e, principalmente, as Superintendências Regionais de Saúde, por

meio de suas unidades de saúde, responderão ao cenário entomo-

epidemiológico de seus territórios. O Plano de Contingência Nacional para

Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde, o Plano de Contingência para

as arboviroses no Estado de São Paulo, da Secretaria Estadual de Saúde de São

Paulo, o Plano do Município do Rio de Janeiro e o Plano da OPAS foram

referências para a elaboração do Plano do DF.

O plano busca preparar o Sistema de Único de Saúde do Distrito

Federal a responder estrategicamente os efeitos da sazonalidade da dengue e

outras arboviroses, aperfeiçoando a capacidade de resposta de todos os

equipamentos públicos de saúde, oferecendo maior segurança e rapidez ao

atendimento da população neste período.

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Prefácio

Senhores (as) Gestores (as),

O Plano integrado em saúde para prevenção, controle e enfrentamento

da dengue e outras arboviroses da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aqui

apresentado, resulta de um trabalho coletivo e cooperativo de diversas áreas

da SES-DF, sob a coordenação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde.

Reconhecendo o desafio que é o enfrentamento da dengue e das

demais arboviroses no Distrito Federal, sob uma perspectiva de abordagem

intersetorial, esse plano elenca ações integradas para a condução de melhores

práticas para o seu enfrentamento.

A Subsecretaria de Vigilância à Saúde ao coordenar a construção deste

plano, buscou a integração com a assistência para a elaboração de um

documento atualizado e consistente, considerando a diversidade de ações

necessárias no âmbito da saúde, sob a perspectiva de quatro eixos de ações:

vigilância, assistência, mobilização e comunicação, capacitação e educação

permanente.

Essas ações propostas visam orientar a elaboração e implementação dos

planos operativos regionais para o enfrentamento da dengue e outras

arboviroses. O plano dispõe de uma metodologia para avaliação dos cenários

de risco com base em uma proposição de ações para cada nível de resposta

necessário ao cenário identificado. Esse método permite uma avaliação em

tempo oportuno que subsidiará a tomada de decisão dos gestores frente ao

cenário entomo-epidemiológico encontrado em cada região de saúde e no

Distrito Federal.

Logo, por meio da gestão compartilhada e a corresponsabilização com

vistas à pactuação para uma organização efetiva da rede de saúde do Distrito

Federal, estimulando ainda a participação do cidadão nas ações de

prevenção e controle, venceremos a luta contra a dengue e as demais

doenças transmitidas pelo Aedes Aegypit.

Marcus Quito Vinícius

SVS/SES-DF

Humberto Fonseca Lucena

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Lista de Siglas

Agente Comunitário da Saúde (ACS)

Assessoria de Comunicação (ASCOM)

Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias

(AMISPE)

Atenção Primária em Saúde (APS)

Comitê Técnico Central de Enfrentamento às Arboviroses (CT-ARBO CENTRAL)

Comitê Técnico Regional de Enfrentamento às Arboviroses (CT-ARBO

REGIONAL)

Coordenação de Atenção Primária a Saúde (COAPS)

Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIASF)

Diretoria de Atenção Primária em Saúde (DIRAPS)

Diretoria de Gestão e Planejamento (DIGEPLAN)

Diretoria de Programação (DIPRO)

Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL)

Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP)

Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVISA)

Distrito Federal (DF)

Equipe Saúde da Família (ESF)

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS)

Gerência de Doenças Crônicas e Outros Agravos Transmissíveis (GEDCAT)

Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações

de Campo (GEVAPAC)

Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da

Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes - GEIPLANDENGUE

Índice de Infestação Predial (IIP)

Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN)

Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa)

Ministério da Saúde (MS)

Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental (NURVAL)

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Organização Mundial de Saúde (OMS)

Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)

Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE)

Regiões Administrativas (RA ́S)

Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde (SAA)

Secretaria de Estado de Saúde (SES)

Sistema de Comando de Operações (SCO)

Sistema de Registro de Ações de Mobilização para Prevenção e Controle do

Aedes – SISMOBAEDES

Sistema Único de Saúde (SUS)

Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS)

Subsecretaria de Logística em Saúde (SULOG)

Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Superintendência Regional de Saúde (SRS)

Unidade Básica de Saúde (UBS)

Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Unidades Básicas de Saúde (UBS)

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Lista de Figuras e Quadros

Lista de Figuras

Figura 1. Tipo de depósito predominante no Distrito Federal. LIRAa 2016-2017

Figura 2. Modelo exemplificativo de Diagrama de Controle da Dengue com os

níveis de resposta

Figura 3. Dengômetro do DF na Semana Epidemiológica (SE) 03/2018

Lista de Quadros

Quadro 1. Classificação dos tipos de depósitos com potencial de ser tornarem

criadouros para a postura de ovos das fêmeas de Aedes aegypti

Quadro 2.Matriz de responsabilidade pelo acionamento dos níveis de resposta

em nível central e regional.

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INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

OBJETIVOS

METODOLOGIA

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1. Introdução

A transmissão da dengue, atualmente, é um dos principais

problemas de saúde pública do mundo. A dengue é uma doença

infecciosa, de transmissão vetorial pelo artrópode mosquito Aedes

aegypti, que tem como agente etiológico um vírus de genoma RNA, do

gênero Flavivirus, e são conhecidos quatro tipos de vírus (DENV-1, DENV-

2, DENV-3 e DENV-4) (MS/SVS/2015). Fatores como a circulação

disseminada dos quatro sorotipos da doença, ocorrência de epidemias

em vários estados do país, notificação de casos graves e ocorrência de

óbitos, indicam a necessidade de desenvolver estratégias eficazes a fim

de evitar novas situações críticas (MS/SVS/2009). Além da dengue,

infecções virais transmitidas pelo mesmo vetor (vírus Chikungunya e Zika)

foram recentemente introduzidas no país com a ocorrência de

epidemias com consequência graves para a população e para o

sistema de saúde.

Com base nisso, o presente plano visa uma organização frente à

complexidade das doenças, observando as necessidades inerentes ao

enfrentamento das arboviroses causadas pelo A. aegypti no Distrito

Federal. Este material contempla objetivos e atividades relacionados à

Assistência, Vigilância em Saúde, Comunicação e Mobilização Social e

Capacitação e Educação Permanente e foi produzido a partir das

orientações para planos de contingência da dengue do Ministério da

Saúde, bem como a partir de planos de outras Unidades da Federação.

1.1. Dengue

No Distrito Federal, no ano de 2015, a Secretaria de Estado de

Saúde (SES) registrou 12.704 casos suspeitos de dengue até a semana

epidemiológica 50/2015 e 27 óbitos, dos quais 11.984 (94%) foram de

residentes do Distrito Federal. No mesmo ano, foram selecionadas 344

amostras para a identificação dos sorotipos circulantes no Distrito Federal.

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Das amostras analisadas, 67 (19%) foram positivas e identificaram os

sorotipos DENV 1 e DENV 3.

No ano de 2016, a SES-DF registrou até a semana epidemiológica

51, 23.969 casos suspeitos de dengue e 22 óbitos, dos quais 21.481 (90%)

são residentes do Distrito Federal. Do total dessas amostras, 288 foram

positivas para os sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, sobretudo

DENV1 (67%) e DENV2 (28%).

Em 2017, foram registrados 6.650 casos suspeitos de dengue, dos

quais 5.899 (89%) são residentes do Distrito Federal. Foram identificados os

sorotipos: DENV-1 (10%) e DENV-2 (90%) e registrados 21 casos graves e 12

óbitos por dengue, em residentes no DF. No mesmo período, em 2016,

ocorreram 43 casos graves e 23 óbitos, entretanto, com um número muito

maior de casos notificados (SES/DF, 2017). Este cenário reforça a

susceptibilidade para a ocorrência de transmissões cíclicas intensas de

dengue.

1.2. Chikungunya

A febre Chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti de habitat

urbano de áreas tropicais e pelo Aedes albopictus, presente

principalmente em áreas rurais, mas também encontrada em áreas

urbanas. A transmissão autóctone do vírus no Brasil foi detectada em

setembro de 2014, no município do Oiapoque-AP (HONÒRIO et al, 2015).

A infecção geralmente é de início abrupto com sintomas como febre (>

39°C), cefaleia, dorsalgia, artralgia intensa e mialgia (AGUIAR, 2014). Os

sintomas geralmente persistem por sete a dez dias, a dor na artralgia

pode durar meses ou anos e, em alguns casos, transformam-se em uma

dor crônica incapacitante para alguns indivíduos.

Em 2017, foram registrados 411 casos suspeitos da doença dos

quais 338 (82%) casos prováveis de Chikungunya residem no Distrito

Federal, e 73 (18%) residentes de outras Unidades da Federação (SES/DF,

2017).

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1.3. Febre pelo vírus Zika

A Febre pelo Zika vírus, de evolução benigna, caracterizada pelo

quadro clínico de exantema maculopapular de início agudo, podendo

ser acompanhada de febre baixa, olhos vermelhos (sem secreções ou

prurido), artralgia, mialgia, cefaleia e dor nas costas. Em geral, os sintomas

desaparecem espontaneamente após 3-7 dias. A principal via de

transmissão do Zika Vírus é vetorial. Há evidências que a febre pelo vírus

Zika aumenta o risco da Síndrome de Guillain Barré, bem como a

ocorrência de microcefalia em recém-nascidos, cujas mães tiveram a

doença durante a gravidez (SES/DF, 2015).

Em 2016, foram registrados 1.023 casos suspeitos de doença aguda

pelo vírus Zika, dos quais 859 (84%) residentes do Distrito Federal. (SES/DF,

2016). Em 2017, a SES-DF registrou 273 casos suspeitos da doença aguda

pelo vírus Zika, dos quais 213 (78%) residem no Distrito Federal, e 60 (22%)

em outras Unidades da Federação (SES/DF, 2017).

1.4. Caracterização da situação Entomológica e Ambiental

Para o monitoramento da infestação do Aedes Aegypti no Distrito

Federal, a SES-DF realiza os Levantamentos de Índice Rápido do Aedes

aegypti que e ́ uma metodologia que permite o conhecimento de forma

rápida, por amostragem, a quantidade de imóveis com a presença de

recipientes com larvas de A. Aegypti (SVS/DF, 2017).De acordo com as

Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue

(MS 2009), os parâmetros para definição de risco de um município,

considerando o indicador do LIRAa, o IIP, são os seguintes: IIP < 1% =

satisfatório; IIP > 1% e < 4% = alerta; > 4% = alto risco (SVS/DF, 2017).

O primeiro LIRAa realizado em fevereiro de 2017, entre 20 a 24 de

fevereiro apresentou um IIP de 0,9% tendo como depósito

predominante A2, que são os depósitos de Armazenamento de água

para consumo humano em nível de solo conforme descrito no quadro

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O segundo LIRAa realizado entre os dias 8 a 12 de maio apresentou

o IIP 0,56 também com depósito predominante A2. O terceiro LIRAa

realizado entre 21 a 25 de agosto com IIP de 0,13 com depósito

predominante A2.

Por fim o último levantamento realizado no DF, entre 22 e 24 de

novembro de 2017, o índice de infestação predial do DF foi de 0,95%,

classificado como satisfatório, porém, próximo do índice de alerta. De

acordo com os resultados encontrados, de 36 regiões analisadas, 19

apresentaram IIP com risco satisfatório, 15 apresentaram IPP com risco

alerta, e 2 apresentaram IPP com risco alto, sendo esses, Lago Norte e

Paranoá.

Em 22 regiões analisadas (61,11%), foi verificado a predominância

de depósitos classificados nos grupos A e B, em que o primeiro os

recipientes/depósitos são para armazenamento de água para

consumo humano, e o segundo, são depósitos móveis (vasos/frascos

com água, pratos, pequenas fontes ornamentais) (SVS/DF, 2017).

Quadro 1- Classificação dos tipos de depósitos com potencial de ser

tornarem criadouros para a postura de ovos das fêmeas de Aedes aegypti

Fonte: Diretrizes Nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue, 2009, MS.

Os fatores climáticos, como chuva, elevação da umidade e

temperatura, associados à disponibilidade de recipientes que podem

ser utilizados pelo Aedes aegypti para postura de seus ovos

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contribuem com o aumento da infestação por esse mosquito.

Conexos a esses fatores o Distrito Federal está passando por um

contexto de crise hídrica que corroborou para o armazenamento de

água muitas vezes de forma inadequada. Esse cenário de

armazenamento não responsável fez com que o depósito

predominante A2 apresentasse uma ascensão em 2017

principalmente nos meses iniciais de racionamento fevereiro e maio,

conforme gráfico abaixo.

Figura 1-Tipo de depósito predominante no Distrito Federal. LIRAa 2016-

2017.

Fonte: (DIVAL/SVS/DF, 2017).

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2. Justificativa

O plano Integrado para a Prevenção, controle e o enfrentamento de

Dengue e outras arboviroses caracteriza-se como importante ferramenta da

Secretaria de Saúde do Distrito Federal na organização de suas atividades de

prevenção e controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações

epidêmicas, contribuindo, dessa forma, para evitar a ocorrência de óbitos e

para reduzir o impacto das epidemias de dengue na população e nos serviços

de saúde.

É um documento desenvolvido com o intuito de organizar, orientar,

facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias a uma resposta solidária,

coordenada e articulada entre os integrantes do Sistema Único de Saúde. O

Plano de Ação promove a organização das atividades de prevenção e

controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações epidêmicas,

contribuindo, dessa forma, para evitar a ocorrência de óbitos e reduzir o

impacto das epidemias de dengue no DF.

O Plano foi concebido levando em consideração o contexto de

ajustes estruturais em curso na Atenção Primária em Saúde, somado ao

processo de descentralização da gestão para as regiões de saúde que vem

ocorrendo no DF desde 2015. Neste cenário organizacional é que são

apontadas ações e atividades de saúde, próprias do enfrentamento dos

períodos sazonais de ocorrência da dengue e outras arboviroses, embasadas

nos seguintes princípios:

Descentralização e regionalização do planejamento,

monitoramento e tomada de decisão para a

Superintendência Regional de Saúde;

Territorialização das ações de prevenção da doença e

controle de vetores em nível local;

Integração das ações preventivas, de controle de vetores e de

assistência em saúde;

Capacidade de resiliência dos serviços de saúde frente a

dinamicidade associada aos diversos cenários

epidemiológicos;

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Garantia de Acesso à todos os casos suspeitos de dengue e

outras arboviroses aos serviços de saúde da região;

Avaliação de risco como elemento estratégico para a

conduta clínica;

POR QUE INTEGRADO?

Diversos fatores contribuem para que ocorram casos graves e óbitos

decorrentes da infecção da dengue, entretanto, a capacidade de resposta

rápida e efetiva por parte do Sistema Único de Saúde, somente pode ser

materializada através da garantia do acesso da população a serviços

qualificados, com atendimento eficiente, registro de informações,

monitoramento e avaliação constante do cenário epidemiológico e,

sobretudo, com ação imediata e adequada por parte da gestão e serviços de

saúde.

Os resultados de medidas tão complexas e relevantes não podem ser

alcançados sem que haja forte alinhamento e integração entre os atores

preponderantes para uma efetiva resposta ao problema de saúde identificado.

A integração entre ações de vigilância, assistência e gestão é

condição necessária para que o Estado seja efetivo em responder adequada

e oportunamente os diversos cenários que podem ocorrer durante o período de

sazonalidade da dengue e outras arboviroses.

3. Objetivos

3.1 – Geral

Desenvolver ações de saúde, estrategicamente orientadas pelo

cenário epidemiológico, permitindo resposta adequada e oportuna dos

serviços de saúde para a prevenção, controle e enfrentamento das arboviroses

no Distrito Federal.

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3.2 – Específicos

Reduzir a morbidade e mortalidade por arboviroses no Distrito

Federal;

Organizar as ações a serem desenvolvidas pelas áreas técnicas da

SES-DF e pelas Regiões de saúde no enfrentamento das arboviroses, de maneira

articulada e de acordo com o cenário de risco e de transmissão apresentado.

Aprimorar a análise da situação entomo-epidemiológica para a

orientação da tomada de decisão;

Estabelecer cenários de risco para a execução de ações

condizentes e estabelecer as medidas a serem adotadas para cada nível de

ativação;

Apurar a vigilância epidemiológica, com definição de fluxo de

notificação e investigação de casos de forma oportuna;

Estabelecer fluxos de encaminhamento responsável e diretrizes

para elaboração de protocolos clínico-assistenciais;

Qualificar as ações da assistência, garantindo acesso ao

diagnóstico e ao manejo clínico adequado, estabelecendo critérios de

monitoramento dos sorotipos virais;

Estabelecer ações de articulação e mobilização intersetorial;

Orientar as ações de prevenção e controle do vetor transmissor –

Aedes aegypti;

Estabelecer mecanismos para que a participação da sociedade

civil ocorra contribuindo para ampliar os efeitos das ações preventivas e de

controle de vetor

Definir estratégias que promovam a sinergia entre os serviços

públicos e privados no enfrentamento da dengue e arboviroses;

Fortalecer as ações de comunicação estratégica, orientada pelo

cenário epidemiológico e focada nos públicos-alvo de importância para a

sazonalidade, buscando oferecer acesso rápido a informações estratégicas

sobre as doenças e as medidas para o enfrentamento da sazonalidade;

Estabelecer fluxo de informações epidemiológicas e de controle

vetorial, de maneira a detectar precocemente a alteração de padrão de

comportamento das doenças, buscando reduzir risco de surtos e epidemias no

DF, e promover ação rápida quando ocorrerem alterações;

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Promover ações de educação permanente para profissionais e

gestores, tanto em relação a execução do plano de ação, como para a

atividade assistencial desenvolvida nos serviços de saúde;

Promover a elaboração dos planos regionais de prevenção,

controle enfrentamento das arboviroses, conforme a capacidade, infraestrutura

e organização da região, sob coordenação da Superintendência Regional de

Saúde.

4. Metodologia

Este plano baseia-se no modelo internacionalmente aceito,

denominado Sistema de Comando de Operações – SCO, recomendado pela

OPAS/OMS e adotado pelo Ministério da Saúde como ferramenta que pode ser

utilizada para responder a muitas modalidades de ameaças à saúde da

população. Na busca de promover a integração entre todos os atores que

guardam relação com a resposta ao problema de saúde, além de definir

responsabilidades de todas as áreas técnicas, assistenciais e administrativas

envolvidas.

Para implantação desta recomendação, a Secretaria de Estado da

Saúde, responsável pelo controle da dengue e outras arboviroses no DF,

estabeleceu as linhas gerais de ação direcionadas para o planejamento,

organização, coordenação, avaliação e controle das atividades realizadas nas

regiões de saúde, buscando ainda:

Integrar e fortalecer as ações de prevenção e controle vetorial em

nível loco-regional;

Garantir o acesso imediato e qualificado dos casos suspeitos de

dengue ou arboviroses aos serviços de saúde do DF, com ênfase

ao acesso às Unidades Básicas de Saúde;

Promover o efetivo cumprimento do Protocolo de Manejo Clínico

de Dengue e outras Arboviroses, sobretudo a avaliação de risco e

o monitoramento dos casos classificados;

Aperfeiçoar e fortalecer a capacidade de monitoramento,

análise e tomada de decisão em nível das Superintendências

Regionais de Saúde.

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A metodologia utilizada propõe a sistematização de ações

pactuadas e executadas nos níveis centrais e regionais, desenvolvidas de forma

estratificada em cinco níveis de resposta/cenários de risco (níveis 0, 1, 2, 3 e 4),

estabelecidos a partir do monitoramento e acompanhamento do cenário

epidemiológico e entomológico do DF.

Os protocolos de ação para o cenário de risco serão elaborados

para cada um dos níveis. Estes níveis refletem a intensidade da resposta exigida,

de acordo com a situação das arboviroses no DF.

4.1. Conceito dos Níveis de Resposta

Para a sistematização das ações descritas nesse plano, faz-se necessário

compreender o que representa cada um dos níveis de resposta.

Dessa forma, estabelecemos abaixo os conceitos de cada um dos níveis:

Nível 0: Preparação;

o Baixa incidência, ou seja, menor que 100 casos/100 mil

habitantes/mês e;

o Estável, ou seja, a incidência não deve ultrapassar o dobro do

número de casos da semana anterior e;

o Abaixo do limite superior do diagrama de controle.

Neste nível, as ações possuem caráter estruturante e de rotina, portanto

devem perdurar em todos os cenários de risco.

Nível 1: Ativação - cenário de baixo risco;

o Incidência em ascensão por 3 semanas consecutivas, sem

ultrapassar o limite superior do canal endêmico e/ou;

o Quando o Índice de Infestação Predial - IIP ultrapassar o limite

de 1%.

Neste nível, há a ativação das ações do plano para o início de um cenário

de contingência. As ações programadas no nível 0 devem ser executadas de

forma mais estratégica tanto em nível central quanto regional.

Nível 2: Incremento – cenário de médio risco;

o Incidência em ascensão por 4 semanas consecutivas ou;

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o Ocorrência de notificação de caso grave suspeito no mesmo

período ou;

o Suspeita de óbito no mesmo período.

Nível 3: Intensificação – cenário de alto risco;

o Incidência ultrapassa o limite superior do canal endêmico com

transmissão sustentada, ou seja, dobrar o número de casos em

relação à semana anterior e;

o Mortalidade por dengue nas últimas 4 semanas for maior ou

igual a 0,06/100 mil habitantes (2 óbitos no DF e 1 óbito na

Região de Saúde).

Nível 4: Emergência – cenário de risco catastrófico;

o Incidência ultrapassa o limite superior do canal endêmico com

transmissão sustentada, ou seja, dobrar o número de casos em

relação à semana anterior e;

o Mortalidade por dengue nas últimas 4 semanas for maior ou

igual a 0,13/100 mil habitantes (4 ou mais óbitos no DF e 2 ou

mais óbitos na Região de Saúde).

COMO ACIONAR OS NÍVEIS DE RESPOSTA?

Como descrito acima, para acionar cada nível necessita-se da

análise de um conjunto de indicadores por meio dos estudos entomo-

epidemiológicos, com base nas informações produzidas pelas regiões de saúde.

Para a caracterização do cenário epidemiológico será utilizado como

ferramenta principal o diagrama de controle para avaliação da incidência de

casos. Outras ferramentas poderão ser utilizadas como o LIRAa e LIT, para

avaliação do índice de infestação de vetor; e sistemas de informação

padronizados e/ou institucionalizados para avaliação da incidência, da

letalidade e mortalidade.

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A caracterização dos cenários é complexa e, portanto, necessita de

um grupo institucional para acompanhamento, monitoramento e avaliação

constante, a fim de subsidiar a tomada de decisão dos gestores centrais e

regionais quanto a classificação dos cenários e dos níveis de resposta.

Para isso, deve ser instituído o Comitê Técnico de Assessoramento e

Planejamento das Ações de Prevenção, Controle e Enfrentamento de Dengue

e Outras Arboviroses (CT-ARBO), tanto em nível central quanto regional. Esse

comitê deve se constituir como um espaço de discussão técnica para o

monitoramento e avaliação dos cenários de risco para a implementação deste

Plano, que emitirá os alertas e informes necessários aos gestores, subsidiando a

tomada de decisão.

Figura 2. Modelo exemplificativo de Diagrama de Controle da Dengue com os

níveis de resposta.

Fonte: GDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF

O monitoramento do cenário epidemiológico é o pano de fundo

para a definição de quais estratégias devem ser realizadas durante o período

sazonal e Intersazonal do curso da doença. A estratégia tem como referência

o diagrama de controle existente tanto para o DF como para cada região de

saúde. Com o diagrama é possível realizar análise parametrizada, identificando

alterações no comportamento da sazonalidade da dengue de forma mais

oportuna, refletindo a realidade de cada Região de Saúde do DF.

Os gestores regionais e locais, com base no monitoramento e a

análise sistemática do comportamento da dengue, terá elementos

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comparativos e qualitativos para a tomada de decisão sobre quais ações

devem ser implementadas em seu território.

É POSSÍVEL RETORNAR AO NÍVEL ANTERIOR?

Sim. Para tanto, é preciso observar, durante um período consecutivo de

4 semanas, o processo de reversão que configure enquadramento aos critérios

definidos para um nível mais baixo, sob análise e deliberação prévia dos CT-

ARBO Central e Regional.

DENGÔMETRO

Um elemento estratégico no monitoramento é oferecer informações

específicas de cada região para que a população acompanhe semanalmente

o cenário da dengue em seu território de residência ou de trabalho, e,

sobretudo, promova ações que contribuam com a prevenção da doença, o

controle de vetores e a identificação rápida de sinais e sintomas de gravidade.

Com a participação da população mais informada sobre o

comportamento da doença em sua região de saúde, a resposta do sistema de

saúde se fortalece.

Os níveis de resposta podem ser acionados em tempos distintos entre

DF e regiões e ainda entre Regiões de Saúde. Dessa maneira, o Distrito Federal

e as Regiões de Saúde utilizarão uma ferramenta denominada “Dengômetro”

para controle de acionamento dos níveis. O Dengômetro será uma ferramenta

oficial de divulgação da classificação dos cenários regional e distrital,

conferindo maior transparência ao processo, sendo estratégica para as ações

de mobilização, comunicação e informação em saúde.

Figura 3. Dengômetro do DF na Semana Epidemiológica (SE) 03/2018.

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COMO SERÁ A IMPLEMENTAÇÃO DESSE PLANO COM O

ACIONAMENTO DOS NÍVEIS DE RESPOSTA?

Cada região de saúde deverá elaborar e monitorar seu respectivo

diagrama de controle e demais indicadores para acionamento dos níveis de

resposta, com a implementação de um fluxo de informações entre regiões e

nível central. O comitê técnico central apoiará as regiões na implementação

deste plano, contribuindo na adoção dessa metodologia. Cada região de

saúde deverá organizar seus comitês regionais que serão responsáveis pela

coordenação do plano nas regiões.

Considerando a complexidade do acionamento dos níveis de resposta e

das ações estabelecidas para cada nível, será necessária a aplicação de uma

matriz de responsabilidade que considera os componentes técnicos e de

governança.

Quadro 2. Matriz de responsabilidade pelo acionamento dos níveis de

resposta em nível central e regional.

MATRIZ DE RESPONSABILIDADE PELO ACIONAMENTO DOS NÍVEIS DO PLANO

INTEGRADO DE PREVENÇÃO, CONTROLE E ENFRENTAMENTO DA DENGUE E

OUTRAS ARBOVIROSES – SES-DF

NIVEL DE RESPOSTA

RESPONSÁVEL NÍVEL

CENTRAL

RESPONSÁVEL NÍVEL

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(PREPARAÇÃO) CT-ARBO CENTRAL CT-ARBO REGIONAL

1

(ATIVAÇÃO) CT-ARBO CENTRAL CT-ARBO REGIONAL

2

(INCREMENTO)

SUBSECRETÁRIO DE

VIGILÂNCIA SUPERINTENDENTE

3

(INTENSIFICAÇÃO)

SECRETÁRIO ADJUNTO

DE ASSISTÊNCIA SUPERINTENDENTE

4

(EMERGÊNCIA) SECRETÁRIO DE SAÚDE SUPERINTENDENTE

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Essa matriz estabelece que para cada nível, a responsabilidade do

acionamento muda tanto em nível central quanto regional, considerando o

grau de risco e a maturidade do processo decisório. No entanto, para todos os

níveis os comitês técnicos serão os responsáveis pelos relatórios de risco com as

orientações técnicas necessárias para subsidiar a tomada de decisão, já

indicando o cenário de risco e o possível nível de acionamento, subsidiando o

gestor na definição do nível de resposta.

Com a definição do nível, a região de saúde e o nível central deverão

divulgar o nível de resposta de forma institucional.

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EIXOS ESTRATÉGICOS DO PLANO

INTEGRADO

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5. Eixos Estratégicos do Plano Integrado

Considerando a abordagem intersetorial das arboviroses e sua

complexidade, este plano está estruturado em 4 (quatro) eixos estratégicos,

subdivididos em diretrizes, objetivos e ações. Sendo eles:

EIXO 1: VIGILÂNCIA EM SAÚDE

EIXO 2: ASSISTÊNCIA À SAÚDE

EIXO 3: MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

EIXO 4: CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE

5.1. Eixo 1: Vigilância em Saúde

Diretriz 1.1: Monitoramento e Controle de Vetorial

Objetivos:

1.1.1. Monitorar a infestação do Aedes aegypti e seus

diferentes estágios de desenvolvimento.

1.1.2. Realizar delimitação de focos e bloqueio de transmissão

de casos de dengue, Chikungunya, Zika e Febre

Amarela notificados.

1.1.3. Investigar a morte de primatas não-humanos.

1.1.4. Diminuir o índice de pendência nas visitas domiciliares

não efetivas.

Diretriz 1.2: Notificação e investigação oportunas para resposta rápida

Objetivo: 1.2.1. Monitorar situação epidemiológica do DF e das Regiões

de Saúde

Diretriz 1.3: Controle sanitário e Matriz de Fiscalização de imóveis

Objetivo: 1.3.1. Promover a responsabilização sanitária do cidadão

Diretriz 1.4: Vigilância Laboratorial para pesquisa de sorotipo viral

Objetivo: 1.4.1. Promover diagnóstico oportuno e monitoramento dos

sorotipos virais circulantes

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Como promover a responsabilização sanitária?

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal possui, no exercício de suas

funções e responsabilidades, a competência de conduzir e executar ações

capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos

problemas sanitários decorrentes do meio ambiente.

Considerando os indicadores entomológicos decorrentes da

identificação de focos de criadouros dos mosquitos transmissores das

arboviroses e o cenário epidemiológico da dengue no DF, nos últimos anos, a

Subsecretaria de Vigilância à Saúde apresenta a atualização de seu

planejamento para apoio às ações já desenvolvidas pela Secretaria de Estado

de Saúde do Distrito Federal.

O objetivo é agregar ao planejamento das ações de prevenção e

controle das doenças transmitidas pelo Aedes, as inovações trazidas pelo

Código de Saúde do Distrito Federal aprovado pela Lei nº 5.321/2014, pelo

Decreto nº 37078/2016 e pelo o Instrutivo para encaminhamento das notificações

de infrações sanitárias.

As ações poderão ser antecedidas de ações educativas desenvolvidas

pela Diretoria de Vigilância Ambiental – DIVAL/SVS/SES, no uso de suas

competências legais e regimentais trazidas pelo Código de Saúde do Distrito

Federal e pelo Regimento Interno da SES:

Lei nº 5321/2014

Art. 11. São atribuições da vigilância ambiental:

...

IV – vigilância e controle de vetores, reservatórios, hospedeiros

transmissores de doenças e animais peçonhentos;

...V

III – execução de ações educativas da população relativas a

saúde e vigilância ambiental;

IX – desenvolvimento de outras medidas essenciais à conquista

e à manutenção de melhores níveis de qualidade de vida.

Decreto nº 34213/2013

Art. 57. Aos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental, unidades

orgânicas de execução, diretamente subordinadas à

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Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais

Peçonhentos e Ações de Campo, competem:

I - organizar e executar atividades de prevenção, controle e

manejo de vetores, reservatórios animal, hospedeiros, animais

peçonhentos e fatores de risco não biológicos de importância

para a vigilância ambiental em saúde;

II - efetuar coletas e capturas de vetores, reservatórios animal,

hospedeiros e peçonhentos de importância para a vigilância

ambiental em saúde;

...

Art. 72. Ao Núcleo de Educação Ambiental em Saúde, unidade

orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência

Técnico-Administrativa, compete:

I - elaborar e executar programas de educação ambiental em

saúde para a prevenção de doenças e agravos;

II – planejar, junto com Núcleos de Vigilância Ambiental em

Saúde, as ações de mobilização social;

O Decreto nº 37.078/2016 aduz que a responsabilidade pela adoção das

medidas necessárias para evitar a entrada e a permanência de vetores, de animais

sinantrópicos ou peçonhentos e de moluscos em ambientes comerciais, industriais,

de prestação de serviços, residenciais, de recreação e lazer ou de permanência ou

passagem de pedestres, no âmbito do Distrito federal, é partilhada entre o poder

público, os responsáveis a qualquer título e os proprietários, moradores ou

administradores de imóvel, edificado ou não, nos termos do Código de Saúde do

Distrito Federal.

Art. 3º. Compete ao poder público:

I – Realizar o controle sanitário sobre produtos, ambientes e

processos para garantir a saúde das pessoas e do meio

ambiente;

...

III – Desenvolver ações de vigilância em saúde, entendida como

conjunto de ações realizadas de forma interdependente pela

vigilância ambiental, epidemiológica, sanitária e de saúde do

trabalhador para proteção e defesa da qualidade de vida;

...

...

...

VII – Realizar inspeção sanitária em ambientes, produtos,

procedimentos, métodos ou técnicas na área de abrangência

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da vigilância sanitária, por meio da autoridade sanitária

competente, para averiguar o cumprimento da legislação

pertinente ou levantar evidências acerca da observância das

normas sanitárias, inclusive em imóveis residenciais.

Nos locais em que forem identificados potenciais criadouros de vetores,

havendo resistência ou inércia na adoção das medidas eficazes para eliminação

de focos ou ausência de um responsável pelo local no momento da inspeção, o

fato será encaminhado ao respectivo Núcleo de Inspeção Sanitária da Região, a

quem caberá a coordenação das ações no âmbito da Vigilância Sanitária.

As ações de prevenção e controle das arboviroses serão desenvolvidas em

áreas comerciais, industriais, de prestação de serviços e em área residencial1,

conforme instrutivo em anexo.

A configuração de infrações à legislação sanitária e a previsibilidade das

sanções aplicáveis estão amparadas pela Lei 6437, de 20 de agosto de 1977. Tal

normativa prevê dispositivos relativos às doenças transmissíveis, conforme seu art.

10, transcrito a seguir:

“Art. 10 - São infrações sanitárias:

...

VII – impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias

relativas às doenças transmissíveis e ao sacrifício de animais

domésticos considerados perigosos pelas autoridades sanitárias:

pena – advertência e/ou multa;

VIII – reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de

executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias

que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua

disseminação, à preservação e à manutenção da saúde:

pena – advertência, interdição, cancelamento de licença ou

autorização e/ou multa;

XXIV – inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis,

pelos seus proprietários, ou por quem detenha legalmente a sua

posse:

pena – advertência, interdição, e/ou multa;”

1 Legislação aplicável: Artigos 41, 45, 114, e 121 da Lei Distrital nº 5.321/2014, além da legislação pertinente à

área de atuação. Havendo infração sanitária, aplica-se a Lei Distrital nº 5.321/2014, combinado com o artigo

10 itens VII, VIII e XXIV da Lei Federal nº 6437/1977.

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5.2. Eixo 2: Assistência à Saúde

Diretriz 2.1. Organização da Rede Assistencial para atendimento dos

casos de dengue e outras arboviroses.

Objetivos:

2.1.1. Promover acesso aos pacientes com suspeita de dengue e outras

arboviroses na Atenção Primária à Saúde como porta de entrada preferencial;

2.1.2. Ofertar atendimento oportuno aos pacientes com dengue e

outras arboviroses nos ambulatórios especializados;

2.1.3. Promover o cuidado de urgência e emergências para os

pacientes graves.

Diretriz 2.2: Organização da rede laboratorial para o diagnóstico

oportuno

Objetivo: 2.2.1. Ofertar diagnóstico oportuno e seguro para os casos de

dengue e outras arboviroses.

Diretriz 2.3: Suprimento de insumos e equipamentos necessários ao

desenvolvimento das ações

Objetivo: 2.3.1. Abastecer a rede assistencial com insumos e

equipamentos para o manejo adequado da dengue e outras arboviroses.

Diretriz 2.4: Encaminhamento responsável, regulação de leitos e

transporte sanitário

Objetivo: 2.4.1. Abastecer a rede assistencial com insumos e

equipamentos para o manejo adequado da dengue e outras arboviroses.

5.3. Eixo 3: Mobilização e comunicação em Saúde

Diretriz 3.1: Formação e manutenção da Rede de Mobilização Sustentável

para as ações de prevenção e controle da dengue e outras arboviroses.

Objetivo: 3.1.1. Organizar, mobilizar, dar suporte e acompanhar os

órgãos, entidades públicas e privadas, sociedade civil, gestores, profissionais de

saúde e usuários de forma permanente nas ações de prevenção e

enfrentamento ao Aedes aegypti;

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35

Diretriz 3.2: Comunicação em Saúde para Prevenção e enfrentamento da

dengue e outras arboviroses.

Objetivo: 3.2.1. Promover as ações de comunicação em saúde para

enfrentamento da dengue e outras arboviroses.

5.4. Eixo 4: Capacitação e Educação Permanente

Diretriz 4.1. Educação permanente e continuada dos profissionais de saúde

e gestores para o enfrentamento das arboviroses

Objetivos:

4.1.1. Fomentar a educação permanente e continuada nos serviços de

saúde.

4.1.2. Incrementar os programas de residência, de estágios e pós-

graduação na área de vigilância em saúde no contexto das arboviroses no

âmbito da SES-DF

Diretriz 4.2. Ações de Educação em saúde para a prevenção e controle da

dengue e outras arboviroses

4.2.1. Promover ações de educação em saúde para a comunidade

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MONITORAMENTO DO PLANO

INTEGRADO

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5. Monitoramento do Plano

Para aplicação da metodologia desse plano com base nos níveis de

resposta, é necessário um conjunto de indicadores que precisam ser

monitorados e avaliados sistematicamente para caracterizar os cenários

entomo-epidemiológicos do DF e Regiões de Saúde.

Dessa forma, estão listados abaixo os principais indicadores a serem

utilizados para a implementação desse plano. No entanto, os CT-ARBO poderão

elencar outros indicadores que julgarem pertinentes para auxiliar a tomada de

decisão.

As informações extraídas das análises desses indicadores serão

objeto de discussão das reuniões dos comitês. As áreas técnicas da gestão

central em conjunto com as Regiões de Saúde poderão definir sistemas, fluxos

e ferramentas institucionais a fim de qualificar o acesso à informação sobre os

aspectos assistenciais, ambientais e epidemiológicos relacionados às

arboviroses.

5.1. Coeficiente de Incidência de dengue por 100.000 habitantes

Forma de Cálculo:

Número de casos novos prováveis de dengue (todas as formas) em

residentes x 100.000

População total residente no período determinado

Periodicidade de análise: Semanal

Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE

5.2. Número de Óbitos por Dengue

Forma de Cálculo:

Total de óbitos por dengue no período

Não se aplica

Periodicidade de análise: Semanal

Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM

5.3. Número de Casos Graves por Arboviroses

Forma de Cálculo:

Total de casos graves no período

Não se aplica

Periodicidade de análise: Semanal

Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM

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5.4. Coeficiente de Letalidade por dengue

Forma de Cálculo:

Total de óbitos por dengue x 100

Total de casos da doença

Periodicidade de análise: Mensal

Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM

5.5. Índice de Infestação Predial

Forma de Cálculo:

Imóveis positivos x 100

Total de imóveis pesquisados

Periodicidade de análise: Semanal

Rotina: Levantamento de Índice e Tratamento (LIT) e Levantamento de

Índice Rápido para Aedes (LIRAa)

5.6. Proporção de casos de Zika, Chikungunya e Dengue encerrados

oportunamente (em até 60 dias após a notificação)

Forma de cálculo:

Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue em residentes e notificados x 100

Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue

Periodicidade de análise: mensal

Rotina: Encerrar no mínimo 80% dos casos de Febre de Zika, Chikungunya

e Dengue.

Nível 2: Encerrar oportunamente no mínimo 80% dos casos de Zika,

Chikungunya e Dengue sem gravidade por vínculo epidemiológico

(todos os casos graves devem ter encerramento oportuno por critério

laboratorial).

Nível 3: Encerrar oportunamente no mínimo 80% dos casos de Zika,

Chikungunya e Dengue sem gravidade por vínculo epidemiológico

(todos os casos graves devem ter encerramento oportuno por critério

laboratorial).

5.7. Proporção de casos de Chikungunya e Dengue com exame

específico (Anti IGM e ou RT-PCR) coletado

Forma de cálculo:

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Nº de casos de Chikungunya e Dengue em residentes, notificados com

exame especifico coletado x 100

Nº de casos de Chikungunya e Dengue em residentes notificados

Periodicidade de análise: mensal

Rotina: Coletar exame específico (Anti IGM e ou RT-PCR) no mínimo em

80% dos casos de Chikungunya e Dengue.

5.8. Proporção de casos investigados entre os notificados

Forma de Cálculo:

Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue notificados com investigação

realizada x 100

Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue notificados

Periodicidade de análise: mensal

Rotina: Realizar investigação no mínimo em 80% dos casos de Zika,

Chikungunya e Dengue

Contingência: Realizar investigação prioritariamente nos casos graves e ou

óbitos suspeitos de Zika, Chikungunya e Dengue.

5.9. Percentual de profissionais médicos capacitados que atuam nas

unidades de saúde

Forma de Cálculo:

Nº de profissionais médicos capacitados nas unidades de saúde X 100

Número de profissionais médicos que atuam nas unidades de saúde

Periodicidade de análise: Mensal

Meta a ser atingida: Capacitar, pelo menos, 80% dos profissionais

médicos das unidades de atenção primária, emergências e UPA

5.10. Percentual de profissionais enfermeiros capacitados que atuam

nas unidades de saúde

Forma de Cálculo:

Nº de profissionais enfermeiros capacitados nas unidades de saúde x

100

Número de profissionais enfermeiros que atuam nas unidades de saúde

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Periodicidade de análise: Mensal

Meta a ser atingida: Capacitar, pelo menos, 80% dos profissionais

enfermeiros das unidades de atenção primária, emergências e UPA

AÇÕES POR NÍVEL DE RESPOSTA

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6. Ações por Nível de Resposta

6.1. NÍVEL 0: FASE DE PREPARAÇÃO – BANDEIRA AZUL

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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DIRETRIZ 1.1:

Monitoramento e

Controle Vetorial

Objetivo 1.1.1

Monitorar a

infestação do Aedes

Aegypti e seus

diferentes estágios

de desenvolvimento

Ações do Nível Central

1. Coordenar as ações de controle de infestação de vetor

DIVAL

2. Definir protocolo para as ações de campo, conforme diretrizes

nacionais

3. Implantar sistema de informação de forma institucional e gerar

instrumentos de análises de resultado sobre as ações de campo

4. Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos territórios

5. Publicação de boletins informativos

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Realizar visita domiciliar em no mínimo 80% das residências do DF

2. Realizar controle focal em reservatórios/criadouros potenciais

3. Monitoramento vetorial por meio do LIT, ovitrampas, adultraps e

larvitrampas

4. Realizar ações de manejo ambiental de rotina (ação integrada)

5. Realização de LIRAa

6. Monitorar os pontos estratégicos (PE)

7. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle da

FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela

(Anexo VII)

Objetivo 1.1.2

Realizar delimitação

de focos e bloqueio

de transmissão de

casos de Dengue,

Chikungunya, Zika e

Febre Amarela

notificados.

Ações do Nível Central

DIVAL 1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco

Ações do Nível Regional/Local Núcleos de Vigilância

Ambiental 1.Realização da investigação entomológica quando do recebimento

das notificações dos casos

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

2 Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e

proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as diretrizes

nacionais.

3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a

presença de formas imaturas e aladas do vetor

4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos imóveis

em um raio de 300 metros a partir do foco positivo identificado.

Objetivo 1.1.3

Investigar a morte

de primatas não-

humanos.

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Divulgar canais de comunicação para a população informar casos

de mortes de primatas não-humanos

2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos

3. Capturar amostras de PNH no DF e Entorno e encaminhar ao

Laboratório de Referência (UnB)

4. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações

Objetivo 1.1.4

Diminuir o índice de

pendência nas visitas

domiciliares não

efetivas

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Implementar mecanismo para a entrada compulsória nas

residências

2. Criar mecanismo de visita agendada em horários especiais, como

fora do horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins

de semana e feriados.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Agendar e realizar as visitas em horários especiais, como fora do

horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de

semana e feriados.

2. Notificar os imóveis reincidentes e encaminhar para DIVISA

Diretriz 1.2:

Notificação e

investigação

oportunas para

resposta rápida

Objetivo 1.2.1

Monitorar a situação

epidemiológica do

DF e das Regiões de

Saúde

Ações do Nível Central

DIVEP

1. Disponibilizar meios para que a informação sobre os casos suspeitos

de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses a serem

identificadas no DF seja oportuna (FORMSUS) para a tomada de

decisão, assegurando-se que a investigação e o acompanhamento

dos casos sejam realizados,

2. Implementar a notificação dos casos suspeitos de infecções por

arbovírus pelos serviços de saúde privados.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Realizar o acompanhamento sistemático da situação

epidemiológica das infecções por arbovírus, monitorando a incidência

de casos suspeitos de infecções por DENV, ZIKV, YFV e CHIKV e a

introdução de outros arbovírus no DF.

4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus para

os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a

comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios de

informação.

5. Promover capacitações das vigilâncias para o processamento de

dados em nível regional e a utilização de algumas ferramentas de

epidemiologia (como diagrama de controle) e de informática (como

geoprocessamento).

6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em gestantes e

pacientes com comprometimento neurológico.

7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de

notificação imediata como febre amarela ou a introdução de outro

arbovírus no DF.

8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos

estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF’s/outros países,

propondo medidas sempre que necessário.

Ações do Nível Regional e Local

Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos

serviços de saúde (público e privado) da região.

2. Comunicar, em tempo oportuno (diariamente), à vigilância

ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos

para adoção de medidas de controle.

Superintendência

3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não

tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros

arbovírus.

Vigilância

Epidemiológica

4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos

pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de

exames no LACEN. Unidade de Saúde

Diretriz 1.3:

Controle

sanitário e Matriz

de Fiscalização

de imóveis

Objetivo 1.3.1

Promover a

Responsabilização

sanitária do cidadão

Ações do Nível Central

DIVISA

1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre as

condições de risco de disseminação de arboviroses.

2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos casos

previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.

3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas pela

vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem as

normas sanitárias estabelecidas.

4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus

desdobramentos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos Regionais de

Vigilância Sanitária

1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de

disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância

ambiental

2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco de

disseminação de arboviroses e as implicações sanitárias

3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam

focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).

Diretriz 1.4:

Vigilância

Laboratorial para

pesquisa de

sorotipo viral

Objetivo 1.4.1

Promover

diagnóstico oportuno

e monitoramento dos

sorotipos virais

circulantes

Ações do Nível Central

LACEN

1. Realizar exames específicos (sorologia e isolamento viral) para

toda a rede de saúde.

2. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de

coleta para as unidades de saúde.

3. Promover a captação dos diagnósticos da rede privada de

laboratórios

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 2.1:

Organização da

Rede

Assistencial para

atendimento dos

casos de

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 2.1.1

Promover o acesso

aos pacientes com

suspeita de dengue

e outras arboviroses

na Atenção Primária

à Saúde como porta

de entrada

preferencial

Ações do Nível Central

COAPS/SAIS

1. Implementar as ações de manejo clínico para os casos de

dengue e outras arboviroses previstas na carteira de serviços da APS -

SES-DF

2. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e

privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue.

3. Estabelecer instrumentos para acompanhamento do atendimento

do usuário com suspeita de dengue e outras arboviroses.

Ações de Nível Regional/Local:

1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue e

outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme

carteira de serviços de APS.

Unidade de Saúde

2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no âmbito

do território, conforme fluxo de encaminhamento responsável

estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Superintendência

5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na

carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com

classificação de risco em todos os consultórios e salas de observação

das Unidades Básicas de Saúde.

GSAP

6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e

encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde

7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do Paciente

com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com suspeita de

dengue

Unidade de Saúde

8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio de

visita domiciliar. Unidade de Saúde

10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de dengue

nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde

11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via FORMSUS,

para o Comitê Regional. Unidade de Saúde

12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o relatório

de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL

13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação

da Vigilância epidemiológica e ambiental para identificação de

casos novos e melhor avaliar a magnitude do problema na

localidade.

Unidade de Saúde

Objetivo 2.1.2

Ofertar atendimento

oportuno aos

pacientes com

dengue e outras

arboviroses nos

ambulatórios

especializados.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Definir o fluxo de encaminhamento da população descoberta de

ESF para os ambulatórios especializados no manejo das arboviroses,

servindo como retaguarda da APS

2. Estabelecer o fluxo de referência e contrarreferência para o

atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial

Zika e Chikungunya

3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes

com demandas crônicas decorrentes das arboviroses

Ações de Nível Regional/Local:

1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica

do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços

disponíveis

Unidade de Saúde

2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue, provenientes

de área descoberta, conforme ações descritas no Objetivo 2.1.1 Unidade de Saúde

3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do

ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos

DIRAPS

SUPERINTENDÊNCIAS

Objetivo 2.1.3

Promover o cuidado

de Urgência e

Ações do Nível Central

CATES/SAIS 1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e manejo

clínico para os casos graves de dengue e outras arboviroses.

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Emergência para os

pacientes graves.

2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os outros

níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na rede e

evitar o óbito

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo clínico

estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou

encaminhar para os demais níveis de atenção.

2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com

sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde

3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta

terapêutica com classificação de risco em todos as UPAs,

emergências e enfermarias dos hospitais

Gestores das Unidades

4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem, conforme

protocolo Unidade de Saúde

5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de

Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde

6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via FORMSUS

para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde

Diretriz 2.2:

Organização da

rede laboratorial

para o

diagnóstico

oportuno

Objetivo 2.2.1

Ofertar diagnóstico

oportuno e seguro

para os casos de

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames

específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência e a

vigilância laboratorial

2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do

resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de

dengue

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

3. Definição dos laboratórios regionais de referência conjuntamente

com as regiões de saúde

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

1. Ofertar os exames conforme fluxo pré-estabelecido pelo nível

central

2. Monitorar os estoques de insumos diagnósticos para a oferta regular

de exames

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Encaminhar as amostras dos pacientes que se encaixarem na

definição de caso suspeitei de arboviroses para o LACEN-DF, para

que sejam realizados os exames de sorologia e PCR.

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

Diretriz 2.3:

Suprimento de

insumos e

equipamentos

necessários ao

desenvolvimento

das ações

Objetivo 2.3.1

Abastecer a rede

assistencial com

insumos e

equipamentos para o

manejo adequado

da dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

SAIS/SULOG/DIPRO

1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos

periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,

estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação venosa,

leito ou poltrona para hidratação)

2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos

médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com dengue

ou outras arboviroses

SAIS/SULOG/DIPRO

3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme protocolo

clínico

SAIS/SULOG/DIPRO

4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a

demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de

situações inusitadas

SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO

Ações de Nível Regional/Local:

Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos da

centrais de abastecimento para as unidades de saúde

2. Monitorar os estoques das unidades de saúde

Unidade de

Saúde/Núcleos de

Logística Farmacêutica

3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao abastecimento

dos insumos e equipamentos sempre que demandado Superintendência

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 3.1:

Formação e

manutenção de

redes de

mobilização

sustentáveis

para as ações

de prevenção e

controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 3.1.1:

Organizar,

mobilizar, dar

suporte e

acompanhar os

órgãos, entidades

públicas e

privadas,

sociedade civil,

gestores,

profissionais e

usuários de

serviços públicos

de forma

permanente nas

ações de

prevenção e

combate ao Aedes

aegypti

Ações do Nível Central

1. Criação e disponibilização do sistema de registro de ações de

mobilização de combate ao Aedes para as regiões de saúde AMISPE/SVS

2. Criação e coordenação do sistema de registro de pessoas, órgãos,

organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES- para

formação da Rede de Mobilização com cadastramento de Agentes

Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e Privadas) - para as

regiões de saúde. Através do site:

http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/

AMISPE/SVS

3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores

cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS

4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da

articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS

5. Articulação e apoio às Superintendências Regionais de Saúde, para a

formação do GEIPLANDENGUE, de acordo com o Decreto n° 37.488 de

18 de julho de 2016, bem como para criação dos Comitês Técnicos

Regionais.

AMISPE/SVS

6. Apoiar e facilitar a elaboração do Plano Operacional das

Superintendências Regionais de Saúde. AMISPE\SVS

7. Realizar reuniões com os membros da sala distrital (SDCC) para

apresentação do Plano Integrado e elaborar estratégias de execução

do Plano de Mobilização, onde as ações são de responsabilidade da

SDCC.

SVS

8. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala distrital

(SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica e tomada de

decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias de acordo com

a circunstância.

AMISPE/SVS

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

9. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê Técnico de

Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o

Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de

Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões

extraordinárias de acordo com as circunstâncias.

AMISPE/SVS

Ações de Nível Regional/Local:

1. Implementação dos Grupos Executivos Intersetoriais de Gestão do

Plano de Prevenção e Controle da Dengue e de outras doenças

transmitidas pelo Aedes (GEIPLANDENGUE).

SUPERINTENDÊNCIA

2. Criação dos Comitês Técnicos Regionais. SUPERINTENDÊNCIA

3. Elaboração do Plano Operacional da Região, com apoio da

AMISPE\SVS. SUPERINTENDÊNCIA

4. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para operacionalizar

as ações de mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do

plano integrado, onde as ações são de responsabilidade do

GEIPLANDENGUE.

GEIPLANDENGUE

5. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para

análise da situação Entomo-epidemiológica, e deliberar sobre a

execução de ações do Plano Operacional da Região.

SUPERINTENDÊNCIA

6. Estimular o cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,

organizações, entidades públicas e privadas e agentes mobilizadores

regionais.

GEIPLANDENGUE

7. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a

Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De

Saúde.

GEIPLANDENGUE

8. Operacionalização dos canais de controle social por meio da

articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE

9. Realizar o dia de combate à dengue, semanalmente, com

fornecimento do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE

10. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação

adequada de pneus, inservíveis e outros, GEIPLANDENGUE

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de material

vegetal, entre outros.

11. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e

Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes

aegypit.

SVS, SAIS,

GEIPLANDENGUE

DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.

AMBIENTAL REGIONAL

Diretriz 3.2:

Comunicação

em Saúde para

Prevenção e

enfrentamento

da dengue e

outras

arboviroses

Objetivo 3.2.1:

Promover as ações

de comunicação

em saúde para

enfrentamento da

dengue e outras

arboviroses

Ações do Nível Central

1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social com

ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal AMISPE/ASCOM

2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de

veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM

3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de

mídias sociais. AMISPE/ASCOM

4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de

mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de

dengue e outras arboviroses no DF.

AMISPE/ASCOM

5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em

saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM

Ações de Nível Regional/Local:

1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,

desenvolvimento social da região. GEIPLANDENGUE

2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil

organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE

3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação

destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais locais,

mídias sociais locais, dentre outros.

GEIPLANDENGUE

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX

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Diretriz 4.1:

Educação

permanente* e

continuada**

dos profissionais

de saúde e

gestores para o

enfrentamento

das arboviroses

Objetivo 4.1.1:

Fomentar a

educação

permanente e

continuada nos

serviços de saúde

Ações do Nível Central

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada região,

por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.

CT-ARBO CENTRAL 2. Realizar campanhas educativas com os gestores

3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a

criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das arboviroses,

valorizando o conhecimento popular e considerando a realidade social

e cultural.

Ações de Nível Regional/Local:

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada região,

utilizando parcerias com instituições privadas no suporte financeiro e

humano.

CT-ARBO REGIONAL

2. Promover a Educação Permanente em saúde para os profissionais da

saúde, de modo a criarem projetos de enfrentamento das arboviroses

em suas regiões, valorizando o conhecimento popular e considerando a

realidade social e cultural.

3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos profissionais de

saúde serem aproveitados nas ações educativas.

4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando parcerias

com instituições provadas no suporte financeiro.

Objetivo 4.1.2:

Incrementar dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na área

de vigilância em

saúde no contexto

das arboviroses no

âmbito da SES-DF

Ações do Nível Central

1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e pesquisa

para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)

CT-ARBO CENTRAL

2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas universidades

e faculdades do DF, capacitando propagadores de informações e

orientações.

3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de Ensino

para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à saúde, mas

na área de estatística, pedagogia, engenharia ambiental, TI, artes

cênicas e geologia.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de

vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,

engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da SES/DF,

para a realização de treinamento nas áreas citadas.

5. Desenvolver projetos de pesquisa técnica e científica em parceria

com as instituições de ensino no DF, com a finalidade de conhecer e

atualizar a biologia do vetor, circulação viral, produtos biológicos e

químicos utilizados no controle vetorial, técnicas e metodologias de

controle vetorial, etc.

Ações de Nível Regional/Local:

1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia

nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas áreas citadas.

CT-ARBO REGIONAL

2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF com

instituições públicas ou particulares.

3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das áreas de

vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,

engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a realização de

Treinamento em serviço nas áreas citadas.

Diretriz 4.2:

Ações de

Educação em

Saúde para

Prevenção e

Controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 4.2.1

Promover ações de

educação em

saúde para a

comunidade

Ações do Nível Central

1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de

ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF, ao

longo de todo o ano letivo.

CT-ARBO CENTRAL

2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para

promoção de ações de educação em saúde.

3. Promover a articulação com áreas de educação, desenvolvimento

social, meio ambiente, agricultura e demais órgãos da administração

pública direta e indireta.

4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas de

educação em saúde.

5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de prevenção

para ampla divulgação.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Desenvolver e promover campanhas educativas e publicitárias de

âmbito distrital.

7. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde realizados

nas regiões

8. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde

Ações de Nível Regional/Local:

1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta educativa,

aumentando e melhorando a relação entre os profissionais de saúde e

a população.

- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e

Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e

educativo com linguagem adequada

- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos, facilitando

as condições para encontrarem a melhor forma de cuidar da saúde,

tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu projeto de vida.

CT-ARBO REGIONAL

2. Promover ações educativas baseadas na educação de transmissão,

em que o saber é doado do que detém conhecimento para o que não

detém as informações.

3. Promover ações educativas responsáveis no engajamento da

população na eliminação dos criadouros, nos esclarecimentos das

arboviroses e etiologia.

4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação em

saúde para a comunidade.

5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com sonorização

para a comunidade voltadas para o controle vetorial.

6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de saúde

para realizar ações de educação nos territórios.

7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino para

as ações de educação em saúde nas escolas, fomentando a atuação

das ESF pelo PSE.

8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas

realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a

demonstração de resultados para a população, com premiação em

caso de controle da doença.

10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com as

instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações de

moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros) nos

territórios.

* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.

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6.2. NÍVEL 1: FASE DE ATIVAÇÃO – BANDEIRA VERDE

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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DIRETRIZ 1.1:

Monitoramento

e Controle

Vetorial

Objetivo 1.1.1

Monitorar e

controlar a

infestação do

Aedes Aegypti e

seus diferentes

estágios de

desenvolvimento

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Intensificar as ações de controle de infestação de vetor em nível

DF, solicitando apoio do CBMDF, Forças Armadas, Defesa Civil,

limpeza urbana e demais órgãos parceiros, por meio da Sala

Distrital de Coordenação e Controle da Dengue.

2. Implantar e implementar protocolo para as ações de campo,

conforme diretrizes nacionais

3. Coletar as informações inseridas no Sistema de Informação de

Vigilância Ambiental em Saúde (SIVAMS) e analisar os resultados

sobre as ações de campo para instrumentalizar a tomada de

decisão

4. Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos

territórios e apoiar as ações em áreas/regiões com maior

infestação vetorial e naquelas que exigem bloqueio de transmissão

das arboviroses.

5. Publicar e divulgar boletins informativos

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de

surto.

2. Monitoramento vetorial por meio do LIT e de ovitrampas,

adultraps e larvitrampas

3. Intensificar as ações de monitoramento de Pontos Estratégicos

(PE)

4. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações

5. Intensificar as ações de manejo ambiental (ação integrada), nas

localidades com IIP acima de 1%

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle

da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre

Amarela (Anexo VII).

Objetivo 1.1.2

Realizar

delimitação de

focos e bloqueio de

transmissão de

casos de Dengue,

Chikungunya, Zika

e Febre Amarela

notificados.

Ações do Nível Central

DIVAL

1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco de

transmissão de arboviroses e apoiar as ações nas regiões com

maior índice de infestação, acionando parceiros

2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle

de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1.Realizar investigação entomológica em áreas prioritárias e áreas

com notificação de casos suspeitos de arboviroses.

2. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de

focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade

de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Regiões de

Saúde e Regiões administrativas com IIP em risco de surto para

atuação em áreas com elevada transmissão confirmada de

doenças (maior incidência); e para reforçar a delimitação de

foco nas RAs com IIP com risco de surto

3. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e

proceder o controle focal, UBV costal e pesado segundo as

diretrizes nacionais.

4. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a

presença de formas imaturas e aladas do vetor

5. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos

imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo

identificado.

6. Intensificar as ações de monitoramento de pontos estratégicos

(PE) no raio de 300 metros do endereço de notificação.

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57

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Objetivo 1.1.3

Investigar a morte

de primatas não-

humanos.

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Divulgar canais de comunicação para a população informar

casos de mortes de primatas não-humanos

2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos

3. Intensificar a captura de PNH no DF e Entorno e encaminhar

amostra para o Laboratório de Referência (UnB).

4. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações

Objetivo 1.1.4

Diminuir o índice de

pendência em

relação às visitas

domiciliares não

efetivas

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Criar mecanismo de visita agendada em horários especiais,

como fora do horário de funcionamento dos Núcleos Regionais,

à noite, fins de semana e feriados, priorizando as RAs com IIP

com risco de surto

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário

de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e

feriados.

2. Notificar os imóveis reincidentes e encaminhar para DIVISA

Diretriz 1.2:

Notificação e

investigação

oportunas para

resposta rápida

Objetivo 1.2.1

Monitorar a

situação

epidemiológica do

DF e das regiões de

saúde

Ações do Nível Central

DIVEP

1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por

DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses, discutindo com as regiões,

por meio dos comitês técnicos (central e regionais), as estratégias

para diminuição do número de casos.

2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e

gerar alertas.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV

ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para

conter disseminação desses agravos.

4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus

para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a

comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios

de informação.

5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível

regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia

(como diagrama de controle) e de informática (como

geoprocessamento).

6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em

gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.

7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de

notificação imediata como febre amarela ou a introdução de

outro arbovírus no DF.

8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos

estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros

países, propondo medidas sempre que necessário.

Ações do Nível Regional e Local

Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos

serviços de saúde (público e privado) da região.

2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno

(diariamente), à vigilância ambiental regional as localidades

(endereços) dos casos atendidos para adoção de medidas de

controle.

Superintendência

3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não

tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros

arbovírus.

Vigilância

Epidemiológica

4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos

pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde

5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de

exames no LACEN. Unidade de Saúde

Ações do Nível Central DIVISA

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Diretriz 1.3:

Controle

sanitário e Matriz

de Fiscalização

de imóveis

Objetivo 1.3.1

Promover a

responsabilização

sanitária do

cidadão

1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre

as condições de risco de disseminação de arboviroses.

2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos

casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.

3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas

pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem

as normas sanitárias estabelecidas.

4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus

desdobramentos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos Regionais de

Vigilância Sanitária

(Inspetorias)

1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de

disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância

ambiental

2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco

de disseminação de arboviroses e as implicações sanitárias

3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam

focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).

Diretriz 1.4:

Vigilância

Laboratorial

para pesquisa

de sorotipo viral

Objetivo 1.4.1

Promover

diagnóstico

oportuno e

monitoramento dos

sorotipos de

dengue circulantes

Ações do Nível Central

LACEN

1. Realizar exames específicos (sorologia e isolamento viral) para

toda a rede de saúde.

2. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de

coleta para as unidades de saúde.

3. Promover a captação dos diagnósticos da rede privada de

laboratórios

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 2.1:

Organização

da rede

assistencial

para

atendimento

dos casos de

dengue e

outras

arboviroses

Objetivo 2.1.1

Promover o acesso

aos pacientes com

suspeita de dengue

e outras arboviroses

na atenção

primária à saúde

como porta de

entrada

preferencial

Ações do Nível Central

COAPS/SAIS

1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com

suspeita de dengue e outras arboviroses

2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de

saúde conforme o cenário epidemiológico do DF

3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão

abrigar os polos de acolhimento

4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública

e privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue

e outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme

carteira de serviços de APS.

2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no

âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento

responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Superintendência

5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na

carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com

classificação de risco em todos os consultórios e salas de

observação das Unidades Básicas de Saúde.

GSAP

6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e

encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde

7. Garantir a entrada do Cartão de Acompanhamento do

Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com

suspeita de dengue

Unidade de Saúde

8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde

9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio

de visita domiciliar. Unidade de Saúde

10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de

dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde

11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via

FORMSUS, para o Comitê Regional. Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o

relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL

13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob

orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para

identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do

problema na localidade.

Unidade de Saúde

14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a

programação da demanda Unidade de Saúde

15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas

da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região,

durante todo o horário de funcionamento regular da unidade

Unidade de Saúde

16. Qualificar o atendimento aos pacientes diagnosticados com

dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de

emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento

terapêutico dos casos classificados em A e B

Unidade de Saúde

17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde

18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em

territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde

Objetivo 2.1.2

Ofertar

atendimento

oportuno aos

pacientes com

dengue e outras

arboviroses nos

ambulatórios

especializados.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento

da população descoberta de ESF para os ambulatórios

especializados no manejo das arboviroses, servindo como

retaguarda da APS

2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o

atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial

Zika e Chikungunya

3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes

com demandas crônicas decorrentes das arboviroses

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica

do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços

disponíveis

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,

provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no

Objetivo 2.1.1

Unidade de Saúde

3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do

ambulatório especializado para os atendimentos dos casos

crônicos

DIRAPS

SUPERINTENDÊNCIAS

Objetivo 2.1.3

Promover o

cuidado de

Urgência e

Emergência para os

pacientes graves.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e

manejo clínico para os casos graves de dengue e outras

arboviroses.

2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os

outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na

rede e evitar o óbito

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo

clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou

encaminhar para os demais níveis de atenção.

2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com

sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde

3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta

terapêutica com classificação de risco em todas as Unidades de

Pronto-Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos

hospitais

Gestores das Unidades

4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,

conforme protocolo Unidade de Saúde

5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de

Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via

FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde

Diretriz 2.2:

Organização

da rede

laboratorial

para o

diagnóstico

oportuno

Objetivo 2.2.1

Ofertar diagnóstico

oportuno e seguro

para os casos de

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames

específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência

e a vigilância laboratorial

2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do

resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de

dengue

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

3. Definição dos laboratórios regionais de referência

conjuntamente com as regiões de saúde

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

1. Ofertar os exames conforme fluxo pré-estabelecido pelo nível

central

2. Monitorar os estoques de insumos diagnósticos para a oferta

regular de exames

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

3. Encaminhar as amostras dos pacientes que se encaixarem na

definição de caso suspeitei de arboviroses para o LACEN-DF, para

que sejam realizados os exames de sorologia e PCR.

Unidade de

Saúde/Laboratório

Regional

Diretriz 2.3:

Suprimento de

insumos e

equipamentos

necessários ao

Objetivo 2.3.1

Abastecer a rede

assistencial com

insumos e

equipamentos para

o manejo

Ações do Nível Central

SAIS/SULOG/DIPRO

1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos

periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,

estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação

venosa, leito ou poltrona para hidratação)

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

desenvolviment

o das ações

adequado da

dengue e outras

arboviroses

2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos

médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com

dengue ou outras arboviroses

SAIS/SULOG/DIPRO

3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme

protocolo clínico

SAIS/SULOG/DIPRO

4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com

a demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de

situações inusitadas

SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO

Ações de Nível Regional/Local:

Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos

da centrais de abastecimento para as unidades de saúde

2. Monitorar os estoques das unidades de saúde

Unidade de

Saúde/Núcleos de

Logística Farmacêutica

3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao

abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que

demandado

Superintendência

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 3.1:

Formação e

manutenção de

redes de

mobilização

sustentáveis

para as ações

de prevenção e

controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 3.1.1:

Organizar, Mobilizar,

dar suporte e

acompanhar os

órgãos, entidades

públicas e privadas,

sociedade civil,

gestores,

profissionais e

usuários de serviços

públicos de forma

permanente nas

ações de prevenção

e combate ao Aedes

aegypti

Ações do Nível Central

AMISPE/SVS

1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização

de combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4

KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform

2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,

organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-

para formação da Rede de Mobilização com cadastramento de

Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e

Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:

http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ , ou

pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3

BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform

AMISPE/SVS

3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores

cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS

4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da

articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS

5. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala

distrital (SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e

tomada de decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias

de acordo com a circunstância.

AMISPE/SVS

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê Técnico

de Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o

Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de

Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões

extraordinárias de acordo com as circunstâncias.

AMISPE/SVS

Ações de Nível Regional/Local:

SUPERINTENDÊNCIA

1. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para

operacionalizar as ações de mobilização, de acordo com o Plano

de Mobilização, do plano integrado, onde as ações são de

responsabilidade do GEIPLANDENGUE.

2. Realizar Reuniões semanais dos CT-ARBO REGIONAIS para análise

da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a execução

de ações do Plano Operacional da Região.

SUPERINTENDÊNCIA

3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a

Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De

Saúde.

GEIPLANDENGUE

4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,

organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes

mobilizadores regionais.

GEIPLANDENGUE

5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da

articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE

6. Realizar o dia de combate à dengue, com fornecimento do

check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE

7. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho,

destinação adequada de pneus, inservíveis e outros, GEIPLANDENGUE

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de

material vegetal, entre outros.

8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e

Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes

aegypit

SVS, SAIS,

GEIPLANDENGUE, DIRAPS,

NÚCLEO DE VIG.

AMBIENTAL REGIONAL

Diretriz 3.2:

Comunicação

em Saúde para

Prevenção e

enfrentamento

da dengue e

outras

arboviroses

Objetivo 3.2.1:

Promover as ações

de comunicação em

saúde para

enfrentamento da

dengue e outras

arboviroses

Ações do Nível Central

AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social

com ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal

2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de

veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM

3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso

de mídias sociais. AMISPE/ASCOM

4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de

mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de

dengue e outras arboviroses no DF.

AMISPE/ASCOM

5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em

saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM

Ações de Nível Regional/Local:

GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,

desenvolvimento social da região.

2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil

organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação

destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais

locais, mídias sociais locais, dentre outros.

GEIPLANDENGUE

Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

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Diretriz 4.1:

Educação

permanente* e

continuada** dos

profissionais de

saúde e gestores

para o

enfrentamento

das arboviroses

Objetivo 4.1.1:

Fomentar a

educação

permanente e

continuada nos

serviços de saúde

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.

2. Realizar campanhas educativas com os gestores

3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a

criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das

arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a

realidade social e cultural.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte

financeiro e humano.

2. Promover a Educação Permanente em saúde para os profissionais

da saúde, de modo a criarem projetos de enfrentamento das

arboviroses em suas regiões, valorizando o conhecimento popular e

considerando a realidade social e cultural.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos profissionais

de saúde serem aproveitados nas ações educativas.

4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando

parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.

Diretriz 4.2:

Incremento dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na

área de

vigilância em

saúde no

contexto das

arboviroses no

âmbito da SES-DF

Objetivo 4.2.1:

Incrementar dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na área

de vigilância em

saúde no contexto

das arboviroses no

âmbito da SES-DF

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e

pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)

2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas

universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de

informações e orientações.

3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de

Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à

saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, TI, artes cênicas e geologia.

4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de

vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,

engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da

SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e

geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas

áreas citadas.

2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF

com instituições públicas ou particulares.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das

áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a

realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.

Diretriz 4.3:

Ações de

Educação em

Saúde para

Prevenção e

Controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 4.3.1:

Promover ações de

educação em saúde

para a comunidade

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de

ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,

principalmente no início do ano letivo.

2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para

promoção de ações de educação em saúde.

3. Promover a articulação com áreas de educação,

desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da

administração pública direta e indireta.

4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas

de educação em saúde.

5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação.

6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde

realizados nas regiões

7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde

Ações de Nível Regional/Local:

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta

educativa, aumentando e melhorando a relação entre os

profissionais de saúde e a população.

- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e

Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e

educativo com linguagem adequada.

- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,

facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de

cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu

projeto de vida.

CT-ARBO REGIONAL

2. Promover ações educativas baseadas na educação de

transmissão, em que o saber é doado do que detém conhecimento

para o que não detém as informações.

3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o

engajamento da população na eliminação dos criadouros.

4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação

em saúde para a comunidade.

5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com

sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.

6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de

saúde para realizar ações de educação nos territórios.

7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino

para as ações de educação em saúde nas escolas.

8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas

realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a

demonstração de resultados para a população, com premiação

em caso de controle da doença.

10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com as

instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações de

moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros) nos

territórios.

* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva.

** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.

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6.3. NÍVEL 2: FASE DE INCREMENTO – BANDEIRA AMARELA

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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DIRETRIZ 1.1:

Monitoramento

e Controle

Vetorial

Objetivo 1.1.1

Monitorar a

infestação do

Aedes Aegypti e

seus diferentes

estágios de

desenvolvimento

Ações do Nível Central

1. Intensificar as ações de controle de infestação de vetor em

nível DF, solicitando apoio do CBMDF, Forças Armadas, Defesa

Civil, limpeza urbana e demais órgãos parceiros, por meio da Sala

Distrital de Coordenação e Controle da Dengue.

DIVAL

2.Implementar protocolo para as ações de campo, conforme

diretrizes nacionais

3. Analisar os resultados sobre as ações de campo para

instrumentalizar a tomada de decisão

4.Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos

territórios e apoiar as ações em áreas/regiões com maior

infestação vetorial e naquelas que exigem ações de bloqueio de

transmissão de arboviroses

5. Publicar e divulgar boletins informativos

6. Convocar os servidores da DIVAL para se apresentarem à

Diretoria para trabalhar em todas as ações para controle

vetorial, inclusive aos sábados e domingos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de

surto

2. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas

3. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações

4.Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle

da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial de Febre

Amarela (Anexo VII)

Ações do Nível Central DIVAL

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Objetivo 1.1.2

Realizar

delimitação de

focos e bloqueio de

transmissão de

casos de Dengue,

Chikungunya, Zika

e Febre Amarela

notificados.

1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e

apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,

acionando parceiros

2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de

controle de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1.Realizar investigação entomológica em áreas prioritárias e áreas

com notificação de casos suspeitos de arboviroses

2. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de

focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na

positividade de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando

as Ras com IIP em risco de surto; para atuação em áreas com

elevada transmissão confirmada de doenças (maior incidência);

e para reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com

risco de surto

3. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e

proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as

diretrizes nacionais.

4. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a

presença de formas imaturas e aladas do vetor

5. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos

imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo

identificado.

6. Intensificar as ações de monitoramento de pontos estratégicos

(PE) no raio de 300 metros do endereço de notificação

Objetivo 1.1.3

Investigar a morte

de primatas não-

humanos.

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Divulgar canais de comunicação para a população informar

casos de mortes de primatas não-humanos

2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos

casos

3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Objetivo 1.1.4

Diminuir o índice de

pendência nas

visitas domiciliares

não efetivas

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário

de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana

e feriados.

2. Criar mecanismos de gestão para realizar entrada forçada nos

imóveis

3. Solicitar apoio das instituições parceiras para atuarem

conjuntamente nas atividades de diminuição de pendências.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1.Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com IIP

de risco de surto e alto índice de pendência (15%)

2. Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do

horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de

semana e feriados.

Diretriz 1.2:

Notificação e

investigação

oportunas para

resposta rápida

Objetivo 1.2.1

Monitorar a

situação

epidemiológica do

DF e das regiões de

saúde

Ações do Nível Central

DIVEP

1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções

por DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses e discutir com as

regiões as estratégias para diminuição do número de casos por

meio dos comitês técnicos (CT-ARBO CENTRAL e CT-ARBO

REGIONAIS).

2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos

e gerar alertas.

3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e

CHIKV ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas

para conter disseminação desses agravos.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por

arbovírus para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de

imprensa e a comunidade, através do Boletim Epidemiológico e

de outros meios de informação.

5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível

regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia

(como diagrama de controle) e de informática (como

geoprocessamento).

6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em

gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.

7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de

notificação imediata como febre amarela ou a introdução de

outro arbovírus no DF.

8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos

estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros

países, propondo medidas sempre que necessário.

Ações do Nível Regional e Local

1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos

nos serviços de saúde (público e privado) da região. Superintendência

2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância

ambiental regional as localidades (endereços) dos casos

atendidos para adoção de medidas de controle.

Superintendência

3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não

tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros

arbovírus.

Vigilância Epidemiológica

4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos

pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde

5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de

exames no LACEN-DF. Unidade de Saúde

Diretriz 1.3:

Controle

sanitário e Matriz

de Fiscalização

de imóveis

Objetivo 1.3.1

Promover a

responsabilização

sanitária do

cidadão

Ações do Nível Central

DIVISA

1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis

sobre as condições de risco de disseminação de arboviroses.

2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos

casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas

pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que

infringirem as normas sanitárias estabelecidas.

4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus

desdobramentos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos Regionais de

Vigilância Sanitária

(Inspetorias)

1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de

disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância

ambiental

2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco

de disseminação de arboviroses.

3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam

focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido

(ANEXO).

Diretriz 1.4:

Vigilância

Laboratorial

para pesquisa

de sorotipo viral

Objetivo 1.4.1

Promover

diagnóstico

oportuno e

monitoramento dos

sorotipos virais

circulantes

Ações do Nível Central

LACEN

1.Estabelecimento de uma rede sentinela de laboratórios

2. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de

laboratórios.

3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 15

amostras semanais de pacientes que se enquadraram na

definição de caso suspeito para arboviroses.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e

suspeita de óbito de toda a rede de saúde.

5. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de

coleta para as unidades de saúde.

Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 2.1:

Organização da

Rede Assistencial

para

atendimento dos

casos de dengue

e outras

arboviroses

Objetivo 2.1.1

Promover o acesso

aos pacientes com

suspeita de dengue

e outras arboviroses

na Atenção

Primária à Saúde

como porta de

entrada

preferencial

Ações do Nível Central

COAPS/SAIS

1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com

suspeita de dengue e outras arboviroses

2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de

saúde conforme o cenário epidemiológico do DF

3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão

abrigar os polos de acolhimento

4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede

pública e privada para o manejo clínico adequado dos casos

de dengue

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de

dengue e outras arboviroses com priorização de atendimento,

conforme carteira de serviços de APS.

2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no

âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento

responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Superintendência

5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na

carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com

classificação de risco em todos os consultórios e salas de

observação das Unidades Básicas de Saúde.

GSAP

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e

encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para

análise.

Unidade de Saúde

7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do

Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários

com suspeita de dengue

Unidade de Saúde

8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde

9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por

meio de visita domiciliar. Unidade de Saúde

10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de

dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde

11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via

FORMSUS, para o Comitê Regional. Unidade de Saúde

12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o

relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL

13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob

orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para

identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do

problema na localidade.

Unidade de Saúde

14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a

programação da demanda Unidade de Saúde

15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de

sintomas da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da

região, durante todo o horário de funcionamento regular da

unidade

Unidade de Saúde

16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados

com dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de

emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento

terapêutico dos casos classificados em A e B

Unidade de Saúde

17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde

18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em

territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Objetivo 2.1.2

Ofertar

atendimento

oportuno aos

pacientes com

dengue e outras

arboviroses nos

ambulatórios

especializados.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de

encaminhamento da população descoberta de ESF para os

ambulatórios especializados no manejo das arboviroses, servindo

como retaguarda da APS

2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o

atendimento especializado aos casos que se aplicam, em

especial Zika e Chikungunya

3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os

pacientes com demandas crônicas decorrentes das arboviroses

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a

dinâmica do atendimento, duração, equipe multiprofissional e

serviços disponíveis

2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,

provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no

Objetivo 2.1.1

Unidade de Saúde

3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do

ambulatório especializado para o atendimento dos casos

crônicos

DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS

Objetivo 2.1.3

Promover o

cuidado de

Urgência e

Emergência para

os pacientes

graves.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e

manejo clínico para os casos graves de dengue e outras

arboviroses.

2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os

outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário

na rede e evitar o óbito

Ações de Nível Regional/Local:

1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo

clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou

encaminhar para os demais níveis de atenção.

Unidade de Saúde

2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos

com sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta

terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de

Pronto Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos

hospitais

Gestores das Unidades

4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,

conforme protocolo Unidade de Saúde

5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de

Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde

6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via

FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde

Diretriz 2.2:

Organização da

rede laboratorial

para o

diagnóstico

oportuno

Objetivo 2.2.1

Ofertar diagnóstico

oportuno e seguro

para os casos de

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames

específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a

assistência e a vigilância laboratorial

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do

resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de

dengue

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

3. Definição dos laboratórios regionais de referência

conjuntamente com as regiões de saúde

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

Ações de Nível Regional/Local:

1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o

estabelecimento dos laboratórios da rede sentinela.

Unidade de

Saúde/Laboratório Regional

2. Encaminhamento das 15 amostras semanais ao LACEN-DF

provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos

pacientes que se enquadraram na definição de caso suspeito

para arboviroses.

3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF

provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a

rede de saúde.

4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (Ex.: teste

rápido)para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos

deverá seguir o critério clínico epidemiológico.

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico

laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas

deverão ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do

caso. Em caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a

amostra também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.

Diretriz 2.3:

Suprimento de

insumos e

equipamentos

necessários ao

desenvolvimento

das ações

Objetivo 2.3.1

Abastecer a Rede

Assistencial com

insumos e

equipamentos para

o manejo

adequado da

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos

periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e

infantil, estetoscópio, termômetro, balança, suporte para

hidratação venosa, leito ou poltrona para hidratação)

SAIS/SULOG/DIPRO

2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos

médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com

dengue ou outras arboviroses

SAIS/SULOG/DIPRO

3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme

protocolo clínico

SAIS/SULOG/DIPRO

4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo

com a demanda e garantir reserva estratégica para

atendimento de situações inusitadas

SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO

Ações de Nível Regional/Local:

1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e

equipamentos da centrais de abastecimento para as unidades

de saúde

Superintendência

2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos

de Logística Farmacêutica

3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao

abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que

demandado

Superintendência

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 3.1:

Formação e

manutenção de

redes de

mobilização

sustentáveis

para as ações

de prevenção e

controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 3.1.1

Organizar,

Mobilizar, dar

suporte e

acompanhar os

órgãos, entidades

públicas e privadas,

sociedade civil,

gestores,

profissionais e

usuários de serviços

públicos de forma

permanente nas

ações de

prevenção e

combate ao Aedes

aegypti

Ações do Nível Central

1. Disponibilização de sistema de registro de ações de

mobilização de combate ao Aedes para as regiões de saúde.

Através do link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGa

r2F4KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform

AMISPE/SVS

2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,

organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-

para formação da Rede de Mobilização com cadastramento

de Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas

e Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:

http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ ,

ou pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc

7CI3BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform

AMISPE/SVS

3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores

cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS

4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da

articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-

DF

AMISPE/SVS

5. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala

distrital (SDCC) para análise da situação entomo-

epidemiológica, e tomada de decisões, bem como, convocar

reuniões extraordinárias de acordo com a circunstância.

AMISPE/SVS

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê

Técnico de Assessoramento e Planejamento de Ações

Integradas para o Enfrentamento da Dengue, sob a

coordenação da Assessoria de Mobilização da SVS/SES-DF, bem

como convocar Reuniões extraordinárias de acordo com as

circunstâncias.

AMISPE/SVS

Ações de Nível Regional/Local:

1. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para

operacionalizar as ações de mobilização, de acordo com o

Plano de Mobilização, do plano integrado, onde as ações são

de responsabilidade do GEIPLANDENGUE.

SUPERINTENDÊNCIA

2. Realizar Reuniões semanais dos CT-ARBO REGIONAIS para

análise da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a

execução de ações do Plano Operacional da Região.

SUPERINTENDÊNCIA

3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a

Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na

Região De Saúde.

GEIPLANDENGUE

4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas,

órgãos, organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e

agentes mobilizadores regionais.

GEIPLANDENGUE

5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da

articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE

6. Realizar o dia de combate à dengue, com fornecimento do

check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE

7. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho,

destinação adequada de pneus, inservíveis e outros,

armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de

material vegetal, entre outros.

GEIPLANDENGUE

8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde

e Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao

Aedes aegypit

DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.

AMBIENTAL REGIONAL

Diretriz 3.2:

Comunicação

em Saúde para

Prevenção e

Objetivo 3.2.1

Promover as ações

de comunicação

Ações do Nível Central

1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização

social com ampla divulgação para a população de todo

Distrito Federal

AMISPE/ASCOM

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

enfrentamento

da dengue e

outras

arboviroses

em saúde para

enfrentamento da

dengue e outras

arboviroses

2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de

veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM

3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o

uso de mídias sociais. AMISPE/ASCOM

4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de

mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos

de dengue e outras arboviroses no DF.

AMISPE/ASCOM

5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância

em saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM

Ações de Nível Regional/Local:

1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde,

educação, desenvolvimento social da região. GEIPLANDENGUE

2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil

organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE

3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação

destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais

locais, mídias sociais locais, dentre outros.

GEIPLANDENGUE

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX

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Diretriz 4.1:

Educação

permanente* e

continuada**

dos profissionais

de saúde e

gestores para o

enfrentamento

das arboviroses

Objetivo 4.1.1

Fomentar a

educação

permanente e

continuada nos

serviços de saúde

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, por meio de parcerias com instituições públicas e

privadas.

2. Realizar campanhas educativas com os gestores

3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo

a criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das

arboviroses, valorizando o conhecimento popular e

considerando a realidade social e cultural.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte

financeiro e humano.

2. Promover a Educação Permanente em saúde para os

profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de

enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o

conhecimento popular e considerando a realidade social e

cultural.

3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos

profissionais de saúde serem aproveitados nas ações educativas.

4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando

parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.

Diretriz 4.2:

Fomento à

integração da

vigilância em

saúde ao

processo de

trabalho da

assistência à

saúde por meio

de ações

educativas

Ações do Nível Central

SVS 1. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação.

Ações de Nível Regional/Local:

1. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação. CT-ARBO REGIONAL

Ações do Nível Central

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Diretriz 4.3:

Incremento dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na

área de

vigilância em

saúde no

contexto das

arboviroses no

âmbito da SES-

DF

Objetivo 4.1.2:

Incrementar dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na área

de vigilância em

saúde no contexto

das arboviroses no

âmbito da SES-DF

1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e

pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)

CT-ARBO CENTRAL

2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas

universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores

de informações e orientações.

3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de

Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas

à saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, TI, artes cênicas e geologia.

4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas

de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas

regiões da SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas

citadas.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e

geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios

nas áreas citadas.

2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF

com instituições públicas ou particulares.

3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das

áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e

geologia, para a realização de Treinamento em serviço nas

áreas citadas.

Diretriz 4.2:

Ações de

Educação em

Saúde para

Prevenção e

Controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 4.2.1

Promover ações de

educação em

saúde para a

comunidade

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção

de ações de educação em saúde na rede pública de ensino do

DF, principalmente no início do ano letivo.

2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas

para promoção de ações de educação em saúde.

3. Promover a articulação com áreas de educação,

desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da

administração pública direta e indireta.

4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações

conjuntas de educação em saúde.

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5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação.

6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde

realizados nas regiões

7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta

educativa, aumentando e melhorando a relação entre os

profissionais de saúde e a população.

- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida

e Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo,

amplo e educativo com linguagem adequada

- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,

facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de

cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por

seu projeto de vida.

2. Promover ações educativas baseadas na educação de

transmissão, em que o saber é doado do que detém

conhecimento para o que não detém as informações.

3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o

engajamento da população na eliminação dos criadouros

4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de

educação em saúde para a comunidade.

5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com

sonorização para a comunidade voltadas para o controle

vetorial.

6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de

saúde para realizar ações de educação nos territórios.

7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de

ensino para as ações de educação em saúde nas escolas.

8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações

educativas realizadas na região e monitorar a efetividade dessas

ações.

9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido

a demonstração de resultados para a população, com

premiação em caso de controle da doença.

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10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com

as instituições da sociedade civil (entidades religiosas,

associações de moradores, condomínios residenciais e

comerciais, entre outros) nos territórios.

* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.

6.4. NÍVEL 3: FASE DE INTENSIFICAÇÃO – BANDEIRA LARANJA

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

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de

DIRETRIZ 1.1:

Monitoramento

e Controle

Vetorial

Objetivo 1.1.1

Monitorar a

infestação do

Aedes Aegypti e

seus diferentes

estágios de

desenvolvimento

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Solicitar apoio das instituições parceiras, CBMDF, Forças Armadas,

Defesa Civil, entre outras, para compor equipes de campo.

2. Suspensão do levantamento de índice, devendo ser realizado

apenas tratamento focal.

3. Convocar os servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde

para se apresentarem à Vigilância à Saúde para trabalhar em

todas as ações de controle vetorial, inclusive aos sábados e

domingos.

4. Criar equipes de servidores, com revezamento, para

atendimento de demandas de ações aos sábados e domingos.

5.Realizar Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti-LIRAa,

se não houver atual.

6. Intensificar as visitas aos pontos estratégicos, reduzindo o espaço

de tempo entre as visitas, priorizando as Regiões com IIP com risco

de surto.

7. Deslocar equipes de campo para atuação em áreas com

elevada transmissão confirmada de doenças.

8. Publicar e divulgar boletins informativos

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de

surto

2. Realizar controle focal em reservatórios/criadouros potenciais

3. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas

4. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações

5. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle

da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial de Febre

Amarela (Anexo VII)

Objetivo 1.1.2

Realizar

delimitação de

focos e bloqueio de

transmissão de

casos de Dengue,

Chikungunya, Zika

e Febre Amarela

notificados.

Ações do Nível Central

DIVAL

1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e

apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,

acionando parceiros

2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle

de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de

focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade

de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Ras com IIP

em risco de surto; para atuação em áreas com elevada

transmissão confirmada de doenças (maior incidência); e para

reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com risco de

surto.

2. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e

proceder o controle focal, UBV costal e pesado segundo as

diretrizes nacionais.

3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a

presença de formas imaturas e aladas do vetor

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos

imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo

identificado.

5. Realizar investigação entomológica

Objetivo 1.1.3

Investigar a morte

de primatas não-

humanos.

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Divulgar canais de comunicação para a população informar

casos de mortes de primatas não-humanos

2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos

3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações

Objetivo 1.1.4

Diminuir o índice de

pendência nas

visitas domiciliares

não efetivas

Ações do Nível Central

DIVAL

1.Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário

de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e

feriados.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com alto

índice de infestação e alto índice de pendência

2.Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do

horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de

semana e feriados

Diretriz 1.2:

Notificação e

investigação

oportunas

para resposta

rápida

Objetivo 1.2.1

Monitorar a

situação

epidemiológica do

DF e das Regiões

de saúde

Ações do Nível Central

DIVEP

1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por

DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses e discutir com as regiões as

estratégias para diminuição do número de casos por meio dos

comitês técnicos (CT-ARBO REGIONAIS E CENTRAL).

2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e

gerar alertas.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV

ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para

conter disseminação desses agravos.

4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus

para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a

comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios

de informação.

5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível

regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia

(como diagrama de controle) e de informática (como

geoprocessamento).

6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em

gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.

7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de

notificação imediata como febre amarela ou a introdução de

outro arbovírus no DF.

8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos

estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros

países, propondo medidas sempre que necessário.

Ações do Nível Regional e Local

Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos

serviços de saúde (público e privado) da região.

2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância

ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos

para adoção de medidas de controle.

Superintendência

3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não

tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros

arbovírus.

Vigilância Epidemiológica

4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos

pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde

5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de

exames no LACEN -DF. Unidade de Saúde

Ações do Nível Central DIVISA

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Diretriz 1.3:

Controle

sanitário e

Matriz de

Fiscalização

de imóveis

Objetivo 1.3.1

Promover a

responsabilização

sanitária do

cidadão

1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre

as condições de risco de disseminação de arboviroses.

2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos

casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.

3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas

pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem

as normas sanitárias estabelecidas.

4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus

desdobramentos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos Regionais de

Vigilância Sanitária

(Inspetorias)

1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de

disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância

ambiental

2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco

de disseminação de arboviroses.

3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam

focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).

Diretriz 1.4:

Vigilância

Laboratorial

para pesquisa

de sorotipo

viral

Objetivo 1.4.1

Promover

diagnóstico

oportuno e

monitoramento dos

sorotipos virais

circulantes

Ações do Nível Central

LACEN

1. Manutenção/Ampliação da rede sentinela de laboratórios

2. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de

laboratórios.

3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 25

amostras semanais de pacientes que se enquadraram na

definição de caso suspeito para arboviroses.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e

suspeita de óbito de toda a rede de saúde.

5. Articulação com o Ministério da Saúde e OPAS/OMS para o

suprimento de insumos laboratoriais.

6. Articulação com os Laboratórios de Referência Nacional IEC

e FIOCRUZ-RJ no apoio para o diagnóstico dos casos graves e

óbitos.

7. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de

coleta para as unidades de saúde.

Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

O 2

: A

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DE Diretriz 2.1:

Organização da

rede assistencial

para

atendimento dos

casos de

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 2.1.1

Promover o acesso

aos pacientes com

suspeita de dengue

e outras arboviroses

na Atenção

Primária à saúde

como porta de

entrada

preferencial

Ações do Nível Central

COAPS/SAIS

1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com

suspeita de dengue e outras arboviroses

2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de

saúde conforme o cenário epidemiológico do DF

3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão

abrigar os polos de acolhimento

4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e

privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue

Ações de Nível Regional/Local:

1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue

e outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme

carteira de serviços de APS.

Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no

âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento

responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Superintendência

5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na

carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com

classificação de risco em todos os consultórios e salas de

observação das Unidades Básicas de Saúde.

GSAP

6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e

encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN-DF para

análise.

Unidade de Saúde

7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do

Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com

suspeita de dengue

Unidade de Saúde

8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde

9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio

de visita domiciliar. Unidade de Saúde

10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de

dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde

11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via

FORMSUS, para o CT-ARBO REGIONAL. Unidade de Saúde

12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o relatório

de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. Comitê Técnico Regional

13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob

orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para

identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do

problema na localidade.

Unidade de Saúde

14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a

programação da demanda Unidade de Saúde

15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas

da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região,

durante todo o horário de funcionamento regular da unidade

Unidade de Saúde

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados

com dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de

emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento

terapêutico dos casos classificados em A e B

Unidade de Saúde

17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde

18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em

territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde

Objetivo 2.1.2

Ofertar

atendimento

oportuno aos

pacientes com

dengue e outras

arboviroses nos

ambulatórios

especializados.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento

da população descoberta de ESF para os ambulatórios

especializados no manejo das arboviroses, servindo como

retaguarda da APS

2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o

atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial

Zika e Chikungunya

3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes

com demandas crônicas decorrentes das arboviroses

Ações de Nível Regional/Local:

1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica

do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços

disponíveis

Unidade de Saúde

2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,

provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no

Objetivo 2.1.1

Unidade de Saúde

3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do

ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS

Objetivo 2.1.3

Promover o

cuidado de

Urgência e

Emergência para

os pacientes

graves.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e

manejo clínico para os casos graves de dengue e outras

arboviroses.

2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os

outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na

rede e evitar o óbito

Ações de Nível Regional/Local:

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo

clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou

encaminhar para os demais níveis de atenção.

Unidade de Saúde

2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com

sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde

3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta

terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de

Pronto Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos hospitais

Gestores das Unidades

4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,

conforme protocolo Unidade de Saúde

5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de

Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde

6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via

FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde

Diretriz 2.2:

Organização da

rede laboratorial

para o

diagnóstico

oportuno

Diretriz 2.3:

Suprimento de

insumos e

equipamentos

necessários ao

desenvolvimento

das ações

Objetivo 2.2.1

Ofertar diagnóstico

oportuno e seguro

para os casos de

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames

específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência

e a vigilância laboratorial

2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do

resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de

dengue

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

3. Definição dos laboratórios regionais de referência

conjuntamente com as regiões de saúde

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de

Saúde/Laboratório Regional

1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o

estabelecimento/manutenção dos laboratórios da rede sentinela.

2. Encaminhamento das 25 amostras semanais ao LACEN-DF

provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos pacientes

que se enquadraram na definição de caso suspeito para

arboviroses.

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF

provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a rede

de saúde.

4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (ex: Teste

rápido) para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos

deverá seguir o critério clínico epidemiológico.

5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico

laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas deverão

ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do caso. Em

caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a amostra

também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.

Objetivo 2.3.1

Abastecer a rede

assistencial com

insumos e

equipamentos para

o manejo

adequado da

dengue e outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

SAIS/SULOG/DIPRO

1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos

periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,

estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação

venosa, leito ou poltrona para hidratação)

2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos

médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com

dengue ou outras arboviroses

SAIS/SULOG/DIPRO

3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de

medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme

protocolo clínico

SAIS/SULOG/DIPRO

4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com

a demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de

situações inusitadas

SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO

Ações de Nível Regional/Local:

Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos

da centrais de abastecimento para as unidades de saúde

2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos

de Logística Farmacêutica

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao

abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que

demandado

Superintendência

Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

O 3

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Diretriz 3.1:

Formação e

manutenção

de redes de

mobilização

sustentáveis

para as ações

de prevenção

e controle da

dengue e

outras

arboviroses

Objetivo 3.1.1:

Organizar,

Mobilizar, dar

suporte e

acompanhar os

órgãos, entidades

públicas e privadas,

sociedade civil,

gestores,

profissionais e

usuários de serviços

públicos de forma

permanente nas

ações de

prevenção e

combate ao Aedes

aegypti

Ações do Nível Central

AMISPE/SVS

1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização

de combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4

KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform

2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,

organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-

para formação da Rede de Mobilização com cadastramento de

Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e

Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:

http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ , ou

pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3

BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform

AMISPE/SVS

3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores

cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS

4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da

articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS

5. Realizar reuniões ordinárias quinzenais com os membros da sala

distrital (SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e

tomada de decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias

de acordo com a circunstância.

AMISPE/SVS

6. 6. Realização reuniões semanais com os membros da sala distrital

(SDCC) para a execução do plano de mobilização. SVS

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Realização de reuniões ordinárias semanais do Comitê Técnico de

Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o

Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de

Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões

extraordinárias de acordo com as circunstâncias.

AMISPE/SVS

Ações de Nível Regional/Local:

SUPERINTENDÊNCIA

1. Realizar reuniões do GEIPLANDENGUE para operacionalizar as

ações de mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do

plano integrado, onde as ações são de responsabilidade do

GEIPLANDENGUE.

2. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para

análise da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a

execução de ações do Plano Operacional da Região.

SUPERINTENDÊNCIA

3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a

Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De

Saúde.

GEIPLANDENGUE

4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,

organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes

mobilizadores regionais.

GEIPLANDENGUE

5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da

articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE

6. Acionar as administrações regionais para realizar ações

relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação adequada de

pneus, inservíveis e outros, armazenamento/abastecimento de

água, poda e remoção de material vegetal, entre outros.

GEIPLANDENGUE

7. Realizar mutirões de prevenção e combate à dengue, com

fornecimento do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE

8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e

Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes

aegypti

DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.

AMBIENTAL REGIONAL

Diretriz 3.2:

Comunicação

em Saúde para

Objetivo 3.2.1:

Promover as ações

Ações do Nível Central

AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social

com ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Prevenção e

enfrentamento

da dengue e

outras

arboviroses

de comunicação

em saúde para

enfrentamento da

dengue e outras

arboviroses

2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de

veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM

3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de

mídias sociais. AMISPE/ASCOM

4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de

mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de

dengue e outras arboviroses no DF.

AMISPE/ASCOM

5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em

saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM

Ações de Nível Regional/Local:

GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,

desenvolvimento social da região.

2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil

organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE

3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação

destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais

locais, mídias sociais locais, dentre outros.

GEIPLANDENGUE

Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

O 4

:

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Diretriz 4.1:

Educação

permanente* e

continuada**

dos profissionais

de saúde e

gestores para o

enfrentamento

das arboviroses

Objetivo 4.1.1:

Fomentar a

educação

permanente e

continuada nos

serviços de saúde

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.

2. Realizar campanhas educativas com os gestores

3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a

criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das

arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a

realidade social e cultural.

Ações de Nível Regional/Local:

Comitê Técnico Regional 1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte

financeiro e humano.

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102

Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

2. Promover a Educação Permanente em saúde para os

profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de

enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o

conhecimento popular e considerando a realidade social e

cultural.

3. Cada NEPS criar banco de talentos, a fim dos profissionais de

saúde serem aproveitados nas ações educativas.

4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando

parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.

Objetivo 4.1.2:

Incrementar dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na área

de vigilância em

saúde no contexto

das arboviroses no

âmbito da SES-DF

Ações do Nível Central

CT-ARBO

1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e

pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)

2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas

universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de

informações e orientações.

3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de

Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à

saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, TI, artes cênicas e geologia.

4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de

vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,

engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da

SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e

geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas

áreas citadas.

2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF

com instituições públicas ou particulares.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

3. Incentivas as regiões da SES/DF a receberem profissionais das

áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a

realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.

Diretriz 4.4:

Ações de

Educação em

Saúde para

Prevenção e

Controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 4.2.1:

Promover ações de

educação em

saúde para a

comunidade

Ações do Nível Central

CT-ARBO

1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de

ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,

principalmente no início do ano letivo.

2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para

promoção de ações de educação em saúde.

3. Promover a articulação com áreas de educação,

desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da

administração pública direta e indireta.

4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas

de educação em saúde.

5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação.

6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde

realizados nas regiões

7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde

Ações de Nível Regional/Local:

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta

educativa, aumentando e melhorando a relação entre os

profissionais de saúde e a população.

- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e

Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e

educativo com linguagem adequada, e que compactue com

acordos entre os que ensinam e os que aprendem, e não ações

onde ocorre a imposição de verdade técnica, em que estabelece

o poder dos profissionais e a submissão dos sujeitos.

- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,

facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de

cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu

projeto de vida.

CT-ARBO REGIONAL

2. Promover ações educativas baseadas na educação de

transmissão, em que o saber é doado do que detém

conhecimento para o que não detém as informações.

3. 3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o

engajamento da população na eliminação dos criadouros.

4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação

em saúde para a comunidade.

5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com

sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.

6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de

saúde para realizar ações de educação nos territórios.

7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino

para as ações de educação em saúde nas escolas.

8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas

realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.

9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a

demonstração de resultados para a população, com premiação

em caso de controle da doença.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com

as instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações

de moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros)

nos territórios.

* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.

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6.5. NÍVEL 4: FASE DE EMERGÊNCIA – BANDEIRA VERMELHA

Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

EIX

O 1

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de

DIRETRIZ 1.1:

Monitoramento

e Controle

Vetorial

Objetivo 1.1.1

Monitorar e

controlar a

infestação do

Aedes aegypti e

seus diferentes

estágios de

desenvolvimento

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Solicitar apoio das instituições parceiras, CBMDF, Forças Armadas,

Defesa Civil, entre outras, para compor equipes de campo.

2. Suspensão do levantamento de índice, devendo ser realizado

apenas tratamento focal.

3. Convocar os servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde

para se apresentarem à Vigilância à Saúde para trabalhar em

todas as ações para controle vetorial, inclusive aos sábados e

domingos.

4. Criar equipes de servidores, com revezamento, para

atendimento de demandas de ações aos sábados e domingos.

5.Realizar Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti-LIRAa,

se não houver atual.

6. Intensificar as visitas aos pontos estratégicos, reduzindo o espaço

de tempo entre as visitas, priorizando as Regiões de Saúde e

Regiões Administrativas com IIP com risco de surto.

7. Deslocar equipes de campo para atuação em áreas com

elevada transmissão confirmada de doenças.

8. Publicar e divulgar boletins informativos

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de

surto

2. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas

3. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações

Objetivo 1.1.2

Realizar

delimitação de

focos e bloqueio de

transmissão de

Ações do Nível Central

DIVAL 1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e

apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,

acionando parceiros

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

casos de Dengue,

Chikungunya, Zika

e Febre Amarela

notificados.

2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle

de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental

1. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de

focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade

de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Ras com IIP

em risco de surto; para atuação em áreas com elevada

transmissão confirmada de doenças (maior incidência); e para

reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com risco de

surto

2. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e

proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as

diretrizes nacionais.

3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a

presença de formas imaturas e aladas do vetor

4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos

imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo

identificado.

5.Realizar investigação entomológica

6.Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle

da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre

Amarela (Anexo VIII

Objetivo 1.1.3

Investigar a morte

de primatas não-

humanos.

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Divulgar canais de comunicação para a população informar

casos de mortes de primatas não-humanos

2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos

3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações

Objetivo 1.1.4

Diminuir o índice de

pendência nas

visitas domiciliares

não efetivas

Ações do Nível Central

DIVAL

1. Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com alto

índice de infestação e alto índice de pendência

2. Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do

horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de

semana e feriados.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos de Vigilância

Ambiental 1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário

de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e

feriados.

Diretriz 1.2:

Notificação e

investigação

oportunas para

resposta rápida

Objetivo 1.2.1

Monitorar a

situação

epidemiológica do

DF e das regiões de

saúde

Ações do Nível Central

DIVEP

1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por

DENV e discutir com as regiões as estratégias para diminuição do

número de casos por meio dos comitês técnicos (central e

regionais).

2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e

gerar alertas.

3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV

ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para

conter disseminação desses agravos.

4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus

para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a

comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios

de informação.

5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível

regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia

(como diagrama de controle) e de informática (como

geoprocessamento).

6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em

gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.

7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de

notificação imediata como febre amarela ou a introdução de

outro arbovírus no DF.

8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos

estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros

países, propondo medidas sempre que necessário.

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Ações do Nível Regional e Local

Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos

serviços de saúde (público e privado) da região.

2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância

ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos

para adoção de medidas de controle.

Superintendência

3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não

tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros

arbovírus.

Vigilância Epidemiológica

4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos

pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde

5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de

exames no LACEN. Unidade de Saúde

Diretriz 1.3:

Controle

sanitário e Matriz

de Fiscalização

de imóveis

Objetivo 1.3.1

Promover a

responsabilização

sanitária do

cidadão

Ações do Nível Central

DIVISA

1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre

as condições de risco de disseminação de arboviroses.

2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos

casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.

3. Divulgar ao cidadão sobre as penalidades que poderão ser

aplicadas pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que

infringirem as normas sanitárias estabelecidas.

4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus

desdobramentos.

Ações do Nível Regional/Local

Núcleos Regionais de

Vigilância Sanitária

(Inspetorias)

1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de

disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância

ambiental

2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco

de disseminação de arboviroses.

3. Autuar os proprietários de imóveis que possuam focos/criadouros

de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).

Ações do Nível Central

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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Diretriz 1.4:

Vigilância

Laboratorial

para pesquisa

de sorotipo viral

Objetivo 1.4.1

Promover

diagnóstico

oportuno e

monitoramento dos

sorotipos de

dengue circulantes

1. Manutenção/Ampliação da rede sentinela de laboratórios LACEN

2. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de

laboratórios.

3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 35

amostras semanais de pacientes que se enquadraram na

definição de caso suspeito para arboviroses.

4. Organização do LACEN-DF para realização de exames

específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e

suspeita de óbito de toda a rede de saúde.

5. Articulação com o Ministério da Saúde e OPAS/OMS para o

suprimento de insumos laboratoriais.

6. Articulação com os Laboratórios de Referência Nacional IEC

e FIOCRUZ-RJ no apoio para o disgnóstico dos casos graves e

óbitos.

7. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de

coleta para as unidades de saúde.

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX

O 2

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Diretriz 2.1:

Organização da

rede assistencial

para atendimento

dos casos de

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 2.1.1

Promover o

acesso aos

pacientes com

suspeita de

dengue e

outras

arboviroses na

Atenção

Primária à

Saúde como

porta de

entrada

preferencial

Ações do Nível Central

COAPS/SAIS

1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com suspeita de

dengue e outras arboviroses

2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de saúde

conforme o cenário epidemiológico do DF

3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão abrigar os

polos de acolhimento

4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e

privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue e

outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme carteira

de serviços de APS.

2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no âmbito

do território, conforme fluxo de encaminhamento responsável

estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Superintendência

5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na

carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com

classificação de risco em todos os consultórios e salas de observação

das Unidades Básicas de Saúde.

GSAP

6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e

encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde

7. Entregar o Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita

de Dengue (D/R) a todos os usuários com suspeita de dengue Unidade de Saúde

8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde

9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio de

visita domiciliar. Unidade de Saúde

10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de dengue

nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde

11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via FORMSUS,

para o Comitê Regional. Unidade de Saúde

12. Encaminhar, via Comitê Técnico Regional, semanalmente, o

relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. Comitê Técnico Regional

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação da

Vigilância epidemiológica e ambiental para identificação de casos

novos e melhor avaliar a magnitude do problema na localidade.

Unidade de Saúde

14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a

programação da demanda Unidade de Saúde

15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas da

dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região, durante todo

o horário de funcionamento regular da unidade

Unidade de Saúde

16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados com

dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de emergência

ou UPAS, com o intuito de promover o segmento terapêutico dos casos

classificados em A e B

Unidade de Saúde

17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde

18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em

territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde

Objetivo 2.1.2

Ofertar

atendimento

oportuno aos

pacientes com

dengue e

outras

arboviroses no

ambulatórios

especializados

.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento da

população descoberta de ESF para os ambulatórios especializados no

manejo das arboviroses, servindo como retaguarda da APS

2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o

atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial Zika

e Chikungunya

3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes com

demandas crônicas decorrentes das arboviroses

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica do

atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços disponíveis

2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue, provenientes

de área descoberta, conforme ações descritas no Objetivo 2.1.1 Unidade de Saúde

3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do

ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

Objetivo 2.1.3

Promover o

cuidado de

Urgência e

Emergência

para os

pacientes

graves.

Ações do Nível Central

CATES/SAIS

1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e manejo

clínico para os casos graves de dengue e outras arboviroses.

2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os outros

níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na rede e evitar

o óbito

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo clínico

estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou encaminhar

para os demais níveis de atenção.

2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com

sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde

3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta

terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de Pronto

Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos hospitais

Gestores das Unidades

4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem, conforme

protocolo Unidade de Saúde

5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de

Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde

6. Comunicar os caso suspeitos de dengue diariamente via FORMSUS

para o Comitê Técnico Regional Unidade de Saúde

Diretriz 2.2:

Organização da

rede laboratorial

para o

diagnóstico

oportuno

Objetivo 2.2

Ofertar

diagnóstico

oportuno e

seguro para os

casos de

dengue e

outras

arboviroses.

Ações do Nível Central

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames

específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência e a

vigilância laboratorial

2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do

resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de dengue

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

3. Definição dos laboratórios regionais de referência conjuntamente

com as regiões de saúde

Gerência de Apoio

Diagnóstico/SAIS

Ações de Nível Regional/Local:

Unidade de

Saúde/Laboratório Regional

1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o

estabelecimento/manutenção dos laboratórios da rede sentinela.

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

2. Encaminhamento das 35 amostras semanais ao LACEN-DF

provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos pacientes

que se enquadraram na definição de caso suspeito para

arboviroses.

Unidade de

Saúde/Laboratório Regional

3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF

provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a rede

de saúde.

4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (ex: Teste

rápido) para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos

deverá seguir o critério clínico epidemiológico.

5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico

laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas deverão

ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do caso. Em

caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a amostra

também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.

Diretriz 2.3:

Suprimento de

insumos e

equipamentos

necessários ao

desenvolvimento

das ações

Objetivo 2.3

Abastecer a

Rede

Assistencial

com insumos e

equipamentos

para o manejo

adequado do

usuário com

casos

suspeitos de

arboviroses.

Ações do Nível Central

SAIS/SULOG/DIPRO

1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de equipamentos

básicos, em condições de uso e aferidos periodicamente (bebedouros,

esfigmomanômetro adulto e infantil, estetoscópio, termômetro,

balança, suporte para hidratação venosa, leito ou poltrona para

hidratação)

2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos

médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com dengue

ou outras arboviroses

SAIS/SULOG/DIPRO

3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de medicamentos

para atendimento dos pacientes, conforme protocolo clínico SAIS/SULOG/DIPRO

4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a

demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de

situações inusitadas

SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO

Ações de Nível Regional/Local:

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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos da

centrais de abastecimento para as unidades de saúde

Superintendência

2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos

de Logística Farmacêutica

3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao abastecimento

dos insumos e equipamentos sempre que demandado Superintendência

Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

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Diretriz 3.1:

Formação e

manutenção de

redes de

mobilização

sustentáveis

para as ações

de prevenção e

controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 3.1.1

Organizar,

Mobilizar, dar

suporte e

acompanhar os

órgãos, entidades

públicas e privadas,

sociedade civil,

gestores,

profissionais e

usuários de serviços

públicos de forma

permanente nas

ações de

prevenção e

combate ao Aedes

aegypti

Ações do Nível Central

AMISPE/SVS

1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização de

combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4KXdnnu

RsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform

2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos, organizações,

conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES- para formação da Rede

de Mobilização com cadastramento de Agentes Mobilizadores - pessoas

físicas ou jurídicas (Públicas e Privadas) - para as regiões de saúde. Através

do site: http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ ,

ou pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3BFjG_Bt

EPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform

AMISPE/SVS

3. mobilizar os atores cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS

4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da articulação

com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS

5. Realizar reuniões ordinárias semanais com os membros da sala distrital

(SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e tomada de

decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias de acordo com a

circunstância.

AMISPE/SVS

6. Realização reuniões semanais com os membros da sala distrital (SDCC),

para a execução do plano de mobilização. SVS

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Realização de reuniões ordinárias semanais do Comitê Técnico de

Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o

Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de

Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões extraordinárias

de acordo com as circunstâncias.

AMISPE/SVS

Ações de Nível Regional/Local:

SUPERINTENDÊNCIA 1. Realizar reuniões do GEIPLANDENGUE para operacionalizar as ações de

mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do plano integrado,

onde as ações são de responsabilidade do GEIPLANDENGUE.

2. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para análise

da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a execução de

ações do Plano Operacional da Região.

SUPERINTENDÊNCIA

3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a Prevenção,

Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De Saúde. GEIPLANDENGUE

4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,

organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes

mobilizadores regionais.

GEIPLANDENGUE

5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da

articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE

6. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação

adequada de pneus, inservíveis e outros, armazenamento/abastecimento

de água, poda e remoção de material vegetal, entre outros.

GEIPLANDENGUE

7. Realizar mutirões de prevenção e combate à dengue, com fornecimento

do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE

8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e Agentes

de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes aegypit

DIRAPS/NÚCLEO DE

VIG. AMBIENTAL

REGIONAL

Diretriz 3.2:

Comunicação

em Saúde para

Prevenção e

enfrentamento

Objetivo 3.2.1

Promover as ações

de comunicação

em saúde para

Ações do Nível Central

AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social com

ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal

2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de veiculação

de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM

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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

da dengue e

outras

arboviroses

enfrentamento da

dengue e outras

arboviroses

3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de mídias

sociais. AMISPE/ASCOM

4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de mobilização,

de controle e de situação de saúde sobre os casos de dengue e outras

arboviroses no DF.

AMISPE/ASCOM

5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em saúde

sobre os casos de dengue e outras arboviroses.

DIVEP/AMISPE/ASC

OM

Ações de Nível Regional/Local:

GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,

desenvolvimento social da região.

2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil

organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE

3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação destinada

à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais locais, mídias sociais

locais, dentre outros.

GEIPLANDENGUE

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Diretriz 4.1:

Educação

permanente* e

continuada**

dos profissionais

de saúde e

gestores para o

enfrentamento

das arboviroses

Objetivo 4.1.1:

Fomentar a

educação

permanente e

continuada nos

serviços de saúde

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.

2. Realizar campanhas educativas com os gestores

3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a

criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das

arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a

realidade social e cultural.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada

região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte

financeiro e humano.

2. Promover a Educação Permanente em saúde para os

profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de

enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o

conhecimento popular e considerando a realidade social e

cultural.

3. Cada NEPS criar banco de talentos, a fim dos profissionais de

saúde serem aproveitados nas ações educativas.

4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando

parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.

Objetivo 4.1.2:

Incrementar dos

programas de

residência, de

estágios e pós-

graduação na área

de vigilância em

saúde no contexto

das arboviroses no

âmbito da SES-DF

Ações do Nível Central

CT-ARBO CENTRAL

1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e

pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)

2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas

universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de

informações e orientações.

3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de

Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à

saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, TI, artes cênicas e geologia.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de

vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,

engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da

SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,

engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e

geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas

áreas citadas.

2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF

com instituições públicas ou particulares.

3. Incentivas as regiões da SES/DF a receberem profissionais das

áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia

ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a

realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.

Diretriz 4.2:

Ações de

Educação em

Saúde para

Prevenção e

Controle da

dengue e outras

arboviroses

Objetivo 4.2.1.

Promover ações de

educação em

saúde para a

comunidade

Ações do Nível Central

CT-ARBO

1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de

ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,

principalmente no início do ano letivo.

2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para

promoção de ações de educação em saúde.

3. Promover a articulação com áreas de educação,

desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da

administração pública direta e indireta.

4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas

de educação em saúde.

5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de

prevenção para ampla divulgação.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde

realizados nas regiões

7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde

Ações de Nível Regional/Local:

CT-ARBO REGIONAL

1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta

educativa, aumentando e melhorando a relação entre os

profissionais de saúde e a população.

- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e

Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e

educativo com linguagem adequada, e que compactue com

acordos entre os que ensinam e os que aprendem, e não ações

onde ocorre a imposição de verdade técnica, em que estabelece

o poder dos profissionais e a submissão dos sujeitos.

- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,

facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de

cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu

projeto de vida.

2. Promover ações educativas baseadas na educação de

transmissão, em que o saber é doado do que detém

conhecimento para o que não detém as informações.

3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o

engajamento da população na eliminação dos criadouros.

4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação

em saúde para a comunidade.

5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com

sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.

6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de

saúde para realizar ações de educação nos territórios.

7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino

para as ações de educação em saúde nas escolas.

8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas

realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.

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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis

9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a

demonstração de resultados para a população, com premiação

em caso de controle da doença.

10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com

as instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações

de moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros)

nos territórios.

* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metdologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva.

** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.

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Integração das ações do Distrito Federal com os municípios da RIDE para enfrentamento da dengue e outras

arboviroses

DIÁLOGO INTERFEDERATIVO ENTRE DISTRITO FEDERAL, GOIÁS E MINAS GERAIS - PARA O ENFRENTAMENTO INTEGRADO ÀS ARBOVIROSES, FORTALECIMENTO

DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E CONSTRUÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) NO ÂMBITO DA REDE INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO

DISTRITO FEDERAL E ENTORNO – RIDE-DF/GO/MG

1. Fortalecimento da vinculação e resolutividade da Atenção Primária como ordenadora das RAS e coordenadora do cuidado;

2. Encaminhamento responsável e oportuno dos usuários acolhidos ou atendidos para as Unidades Básicas de Saúde de

referência nos respectivos Municípios e DF;

3. Definição de processo de trabalho e fluxos de atendimento das urgências e emergências com referência e contrarreferência;

4. Fortalecimento da cooperação técnica entre os laboratórios de saúde pública com vistas ao diagnóstico rápido e oportuno;

5. Fortalecimento da Rede de Monitoramento das Epizootias na RIDE;

6. Fortalecimento da capacidade da vigilância epidemiológica da RIDE, promovendo a integração e disseminação de

informações estratégicas para a resposta rápida e oportuna;

7. Regularidade no repasse das informações entomo-epidemiológicas entre os integrantes da RIDE;

8. Alinhamento e pactuação de ações estratégicas de prevenção das arboviroses e combate aos seus vetores, de forma a

potencializar os resultados no território da RIDE/DF/GO/MG;

9. Elaboração conjunta de plano de capacitação em serviço para o enfrentamento das arboviroses;

10. Elaboração conjunta de materiais educativos e estratégias de comunicação em saúde.

11. Desenvolvimento de mecanismos de regulação interestadual de modo a otimizar o acesso dos usuários e o relacionamento

institucional entre os membros da RIDE;

12. Reativação das Câmaras Técnicas da RIDE e realização de reuniões preparatórias entre as regiões de saúde do DF e os

municípios relacionados para pactuação ao final do processo;

13. Resgate das ações de saúde de maior relevância anteriormente discutidas no âmbito da RIDE e sua atualização.

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ANEXO I: FORMULÁRIO PARA NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE RISCO DE DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES

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124

ANEXO II: INSTRUTIVO PARA ENCAMINHAMENTO DAS NOTIFICAÇÕES DE CONDIÇÕES DE RISCO DE

DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES PARA A LAVRATURA DOS AUTOS DE INFRAÇÕES SANITÁRIAS

1. O Chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental consolidará as informações no Formulário para Notificação de Condições de

Risco de Disseminação de Arboviroses, digitando os campos sem abreviaturas e encaminhará oficialmente ao Núcleo de Inspeção da

área de abrangência do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental.

2. O Chefe do Núcleo de Inspeção encaminhará, via SEI, à Gerência de Apoio à Fiscalização –GEAF, da Diretoria de Vigilância Sanitária

– DIVISA os Autos de Infração correspondentes ao Formulário para Notificação de Condições de Risco de Disseminação de

Arboviroses.

3. A GEAF encaminhará, por via postal, os Autos de Infração aos infratores constantes no Formulário.

4. O Processo para julgamento dos Autos de Infração serão instruídos, via SEI, nos Núcleos de Inspeção de origem, com a aplicação das

sanções cabíveis.

5. A Diretoria de Vigilância Sanitária encaminhará, mensalmente, o consolidado das infrações, pela GEAF, ao Gabinete do Subsecretário

para as providências que se fizerem necessárias.

NURVAL encaminha Formulário

para Notificação

de Condições de Risco de

Disseminação de Arboviroses

Recebimento pelo Núcleo de Inspeção Sanitária da

Área de abrangência

Núcleo de Inspeção Sanitária

encaminha os autos de infração via

SEI para GEAF/DIVISA

GEAF/DIVISA encaminha

Via Postal, os autos para os

infratores

Instrução Processual

para julgamento

dos autos no SEI

Aplicação das sanções

sanitárias cabíveis

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ANEXO III: FLUXO DE TRANSPORTE DE AMOSTRAS LABORATORIAIS DAS REGIÕES PARA O LACEN-DF

a. Regiões Sul, Sudoeste e Oeste b. Região Centro-Sul, Hospital Dia e HBDF

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c. Regiões Centro-Norte, Norte, HEMOCENTRO e HUB

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ANEXO IV: AGENDA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO DA DENGUE E

OUTRAS ARBOVIROSES

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ANEXO V: MANEJO CLÍNICO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES

Fonte: SVS/MS, 2016.

Manejo Clínico adotado pela SES-DF na Carteira de Serviços da Atenção Primária/SES-DF, 2016.

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129

ANEXO VI: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

QUER SABER MAIS INFORMAÇÕES?

BASTA BAIXAR UM LEITOR DE QR CODE NO SEU SMARTPHONE OU TABLET PARA ACESSAR OS

LINKS A SEGUIR.

Site: http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/

Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue – MS, 2016

Link para Cadastro de Agentes Mobilizadores na

Rede de Mobilização Sustentável - SISMOBAEDES

Link para cadastro das ações de mobilização

realizadas na sua região

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ANEXO VII – Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela

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Quadro 1 – Casos suspeitos de FA envolvendo

epizootias e/ou humanos Quadro 2 – Epizootia por FA confirmada

• Se relatada em ambiente Periurbano

Intensificar vigilância e ações de redução do

A. aegypti

Realizar a investigação entomológica nas

áreas de mata, mediante avaliação técnica

da vigilância de PNH

Visita domiciliar na área de borda (300 a 400

metros a partir da mata)

Ações de comunicação e educação em

saúde

Manejo criadouros

Tratamento focal quando necessário

As ações devem ser feitas semanalmente

até confirmação ou descarta da suspeita de

FA, ou durante X semanas.

• Se relatada em ambiente Urbano

Intensificar vigilância e ações de redução do

A. aegypti

Identificar presença de corredores

ecológicos

Ações de comunicação e educação em

saúde

Manejo criadouros

Tratamento focal quando necessário

As ações devem ser feitas semanalmente

até confirmação ou descarta da suspeita de

FA, ou durante X semanas.

Se relatada em ambiente Periurbano

Intensificar ações para área Periurbana

presentes no Quadro 1 com a participação do

ACS

Realizar a investigação entomológica nas

áreas de mata, mediante avaliação técnica

da vigilância de PNH

Realizar as ações de mobilização casa a casa

anterior ao controle químico por UBV

Aplicação de adulticida a UVB na área de

borda (300 a 400 metros a partir da mata),

preferencialmente por equipamento costal – O

número de ciclos e aplicações deverão ser

definidos (aplicação de 4 ciclos consecutivos

ou aplicação a cada 7 dias por 4 a 5 semanas)

Avaliar a necessidade de aplicação residual

de alfacipermetrina SC 20% nos domicílios área

de borda (que deve ser liberado pelo MS)

Se relatada em ambiente Urbano

Identificar presença de corredores ecológicos

– para determinar a necessidade de ação em

mais de uma Região Administrativa

Intensificar ações para área Urbana presentes

no Quadro 1

Aplicação de adulticida deve considerar as

características da área (perfil das construções,

número de imóveis existentes, condições

socioambientais, entre outros). Além disso,

devem ser avaliadas a receptividade da

população local a visitas domiciliares e o

histórico de infestação por Aedes aegypti na

Região Administrativa

Mobilizar a população local para manejo de

criadouros e abertura das residências nos dias

de aplicação dos adulticidas

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Quadro 3 – Confirmação de humano com FA Quadro 4 – Caso humano e Epizootia

confirmados

Identificar o local provável de infecção e os

locais de circulação do doente para

determinar ações de bloqueio e medidas de

controle nas áreas

Evitar o contato de mosquitos transmissores

com o doente, utilizando telas no seu local de

permanecia

Se relatada em ambiente Periurbano

Intensificar ações para área Periurbana

presentes no Quadro 1

Realizar a investigação entomológica nas

áreas de mata, mediante avaliação técnica

da vigilância de PNH

Aplicação de adulticida a UVB na área de

borda (300 a 400 metros a partir da mata) – O

número de ciclos e aplicações deverão ser

definidos

Avaliar a necessidade de inseticida SC 20%

(deve ser liberado pelo MS)

Mobilizar a população local para manejo de

criadouros e abertura das residências nos dias

de aplicação dos adulticidas

Se relatada em ambiente Urbano

Identificar presença de corredores ecológicos

– para determinar a necessidade de ação em

mais de uma Região Administrativa

Intensificar ações para área Urbana presentes

no Quadro 1

Controle químico por UBV realizado após

investigação epidemiológica para

determinação do LPI e locais de circulação do

paciente.

Aplicação de adulticida deve considerar as

características da área (perfil das construções,

número de imóveis existentes, condições

socioambientais, entre outros)

Avaliar a receptividade da população local a

visitas domiciliares e o histórico de infestação

por Aedes aegypti na RA

Identificar o local provável de infecção e os

locais de circulação do doente para

determinar ações de bloqueio e medidas de

controle nas áreas

Evitar o contato de mosquitos transmissores

com o doente, utilizando telas no seu local de

permanecia

Se relatada em ambiente Periurbano

Intensificar ações para área Periurbana

presentes no Quadro 1

Realizar a investigação entomológica nas

áreas de mata, mediante avaliação técnica

da vigilância de PNH

Aplicação de adulticida a UVB na área de

borda (300 a 400 metros a partir da mata) – O

número de ciclos e aplicações deverão ser

definidos

Avaliar a necessidade de inseticida SC 20%

(deve ser liberado pelo MS)

Mobilizar a população local para manejo de

criadouros e abertura das residências nos dias

de aplicação dos adulticidas

Se relatada em ambiente Urbano

Identificar presença de corredores ecológicos

– para determinar a necessidade de ação em

mais de uma Região Administrativa

Intensificar ações para área Urbana presentes

no Quadro 1

Aplicação de adulticida deve considerar as

características da área (perfil das construções,

número de imóveis existentes, condições

socioambientais, entre outros)

Avaliar a receptividade da população local a

visitas domiciliares e o histórico de infestação

por Aedes aegypti na RA

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REFERÊNCIAS

[1] Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS

ARBOVIROSES NO ESTADO DE SÃO PAULO. SÃO PAULO, 2017.

[2] Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. PLANO MUNICIPAL DE

CONTINGÊNCIA DE ZIKA, CHIKUNGUNYA E DENGUE 2016 – 2018. Rio de Janeiro. Jan/2016.

[3] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e

criança. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

[4] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância das Doenças Transmissíveis. PLANO DE CONTINGÊNCIA NACIONAL PARA

EPIDEMIAS DE DENGUE – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

[5] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica.

Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue – Brasília:

Ministério da Saúde, 2009.

[6] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Plano de Contingência da Dengue

2014 – 2015. Brasília, 2014.

[7] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Carteira de Serviços da Atenção

Primária, 2017. Brasília, 2017.

[8] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Plano de Ação para Prevenção e

Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes 2016 – 2017. Brasília, 2016.

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Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SES-DF