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08 de abril de 2009 08 de abril de 2009 Plano Geral de Outorgas Plano Geral de Outorgas Fernando Antonio Brito Fialho Fernando Antonio Brito Fialho Diretor-Geral da ANTAQ file:///C:/Documents and Settings/pablo.santiago/Desktop/Palestras FF/Logo_Governo_png.png

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08 de abril de 200908 de abril de 2009

Plano Geral de OutorgasPlano Geral de Outorgas

Fernando Antonio Brito FialhoFernando Antonio Brito FialhoDiretor-Geral da ANTAQ

file:///C:/Documents and Settings/pablo.santiago/Desktop/Palestras FF/Logo_Governo_png.png

Contextualização

Obrigação Legal: instituída pela Seção III, Art. 44, § III Inc b

(Incluído pela Lei nº. 11.518, de 2007) da Lei 10233/01.

Atendimento a Política: exigências do capítulo V, Art. 44  do Decreto

6620/08. Especial atenção à identificação de novas áreas

− “§ VI - expansão e ampliação das instalações portuárias existentes e a localização dos novos portos, tendo em vista a eficiência econômica.”

Porque ter um PGO para os portos do Brasil

Estruturar mecanismos técnicos de apoio à governança, cujas bases sejam fundamentadas no planejamento estratégico para o setor portuário.

Integrar o PGO ao arcabouço metodológico que subsidiou o PAC (PNLT).

Orientar as decisões de investimentos considerando:

Porque ter um PGO para os portos do Brasil

Resgate do planejamento governamental para o setor portuário.

Visão integrada do sistema portuário com os demais modais de transportes.

Fundamentos técnicos baseados em estudos macroecômicos associados aos investimentos correntes, que permitam:

− Entender a dinâmica produtiva e as cadeias logísticas.− Aproveitar infraestrutura existente (otimização da oferta).− Identificar e mapear os fluxos de carga.− Nortear investimentos.

O que é o PGO

Planificação do setor visando a sinergia entre os fatores: Prestação dos serviços públicos. Entendimento das dinâmicas dos mercados. Garantia da competitividade com minimização dos

riscos. Incentivos ao desenvolvimento econômico.

Composição de critérios eficazes na implantação das diretrizes legais.

Virtudes de um PGO

Resgate constitucional das funções do Estado na prestação de serviços portuários. Interesses públicos suplantam os privados. Planos de investimentos para o setor, relacionados

ao desenvolvimento econômico Nacional e Regional.

Respaldo ao planejamento estratégico e incentivo à parceria com a iniciativa privada.

Declarações de interesses governamentais sobre o sistema portuário.

PGO: Instrumento de Aplicação da Política

Deve orientar o planejamento dos portos públicos (PDZ) e implantar as diretrizes da Política Nacional para os Portos Marítimos.

Deve funcionar como ferramenta de Estado e servir também como instrumento de orientação sobre o setor para o CONIT.

Carta de intenção que garante ao setor menores riscos nos investimentos.

Premissas do Trabalho Alta densidade de informações que serão utilizados

na composição do trabalho. Resgate do arcabouço metodológico e base de dados

do PNLT. Plataforma científica que serve como base para

decisões políticas. Confiabilidade do produto final como material de

referência e apoio aos investimentos públicos e privados.

Por que PNLT? Governo Federal utiliza o PNLT para selecionar os

investimentos públicos contemplados no PAC.

Conceitos e Critérios Todo complexo portuário público é

vocacionalmente “portal logístico” e atrai para a sua adjacências oportunidades de novos investimentos, pela oferta dos serviços e infraestrutura instalada.

Em sua maioria, possuem intensa interface com questões urbanísticas de centros populacionais de média e alta densidade e fatores ambientais locais.

Os portos com maiores movimentações localizam-se em áreas urbanas de alta densidade.

Conceitos e Critérios

Integra o “portal logístico” uma área de até 30 km centrada nos portos públicos existentes.

A determinação de novos investimentos requer estudos detalhados para definição dos interesses públicos e privados. As análises geográficas demonstram que existem nesses

espaços, fatores que podem ser traduzidos tanto por positivos como negativos, que fazem parte da economia local, pela operação do porto e depende da visão dos atores sociais envolvidos.

Conceitos e Critérios Nos demais espaços da costa brasileira, os

critérios de determinação foram definidos pelos potenciais mínimos de profundidade (na mais próxima batimetria da costa), e na menor interface ambiental, sendo, a priori, impeditivo à utilização da área quando inserida em demarcações ambientais protegidas pelas Leis Federais.

Os demais critérios seguiram as análises para essas primeiras áreas selecionadas, e que consideraram:

Conceitos e Critérios1. Análise da demanda projetada até o horizonte de 2023 que

está associada aos portos públicos e terminais privativos operantes em 2008.

2. Análise da oferta de transportes (sistema viário) existente e dos eixos de acessos aos portos públicos para o escoamento dessa demanda.

3. Análise da evolução proposta nos planos de investimentos para essa oferta de transporte(portifólio de projetos).

4. Alocação de fluxo no sistema viário brasileiro (multimodal) considerando as modificações pelos investimentos e seus sistemas logísticos associados aos portos existentes.

5. Associação das oportunidades de investimentos em cada nova área pela demanda futura a ser movimentada em cada porto de influência.

Áreas IdentificadasVetor Logístico Estado ÁREA Número de Subáreas Demanda Relevante

01AM01 1 Granel Vegetal01AM02 2 Granel Vegetal01PA03 3 Granel Vegetal01PA04 1 Granel Vegetal

Centro-Norte PA 02PA05 4 Contêiner/Granel Mineral: bauxitaAL 03AL08 4 Granel Vegetal: açúcarCE 03CE06 2 Contêiner/Granel LíquidoRN 03RN07 5 Granel Mineral: minério de ferroSE 04SE09 1 Granel Líquido: combustíveis

04BA09 2 Granel Líquido: combustíveis04BA10.1 2 Granel Vegetal/Granel Mineral: minério de ferro04BA10.2 1 Granel Vegetal/Granel Mineral: minério de ferro

BA 05BA11 2 Granel Mineral/Contêiner/ Carga geral05ES11 1 Granel Mineral/Contêiner/ Carga geral05ES12 1 Granel Mineral/Contêiner/ Carga geral05ES13 1 Granel Mineral/Contêiner05RJ13 1 Granel Mineral/Contêiner05RJ14 2 Granel Mineral/Contêiner06SP15 2 Granel Vegetal/Contêiner06SP16 1 Granel Vegetal/Contêiner

RS 07RS19 2 Granel Vegetal/Contêiner07SC17 2 Granel Vegetal: soja e farelo de soja/Contêiner07SC18 2 Granel Mineral/Contêiner

Total 19 áreas 45 subáreas

Nordeste-Setentrional

Nordeste-Meridional

Leste

Centro-Sudeste

Sul

AM

PA

SP

SC

ES

RJ

BA

Amazônico

Localização da Produção, Consumo e Movimentação de Comércio Exterior Referente à Soja em 2007

Exemplo:Granéis Vegetais

Produção

Consumo

Mapa Resumo da Soja em 2007

Produção

Consumo

Granéis Vegetais

Identificação de Áreas resultantes da aplicação da matriz dos critérios que nortearam o trabalho

Resultados

Identificação macro áreas

Caracterização sub-áreas prioritárias

Caracterização sub-áreas prioritárias

Plano Integrado PORTO - CIDADEVARADOURO

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTOInfra – estrutura portuária•Cais Offshore (8m);•TGL (25m)•Pier de contêineres e veículos (16m); •Cais multiuso (12m);•Retroárea contigua;•Terminais especializados de cargas;•Terminal turístico de passageiros.•Estruturação da dársena privativa

Projetos e obras associadas

Licença Prévia (LP)(CDSS)

Licença de Instalação (LI) – (cada empreendedor)

•Sistema viário local;•Parque linear;•Facilidades:

Heliponto;Museu do mar.Mirante;

Aspectos Relevantes

Edição final do PGO aguarda análise e validação pela SEP.

Ferramenta de gestão para o planejamento dos investimentos públicos em infraestrutura.

Planejamento ocupacional com o objetivo de subsidiar o SPU na delimitação de áreas de interesse do setor portuário.