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PLANO DIRETOR MUNICIPAL II. 4 PLANTA DE ENQUADRAMENTO REGIONAL JUNHO DE 2015

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PLANO DIRETOR MUNICIPAL

II. 4 PLANTA DE ENQUADRAMENTO REGIONAL

JUNHO DE 2015

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ENQUADRAMENTO REGIONAL

Junho de 2015 >> ii

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ENQUADRAMENTO REGIONAL

Junho de 2015 iii

ÍNDICE

1. O TERRITÓRIO 1

2. A POPULAÇÃO 7

2.1. EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA 7

2.2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS 9

2.3. FAMÍLIAS 10

2.4. TAXAS DE ATIVIDADE E DESEMPREGO 11

2.5. SETORES DE ATIVIDADE 12

3. CONCLUSÃO 15

4. PLANTA DE ENQUADRAMENTO REGIONAL 17

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Junho de 2015 iv

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - População residente, Densidade populacional e Variação da População - 2001 e 2011 7

Tabela 2 - Estrutura etária - Grandes Grupos Etários - 2001 e 2011 8

Tabela 3 - Outros Indicadores Demográficos - INE, Indicadores demográficos, 2012 8

Tabela 4 - População residente segundo o Nível de Ensino atingido e sem nenhum nível de ensino 9

Tabela 5 - Famílias Clássicas, segundo a Dimensão - 2011 10

Tabela 6 - População residente, Famílias clássicas, Alojamentos familiares e Edifícios - 2011 11

Tabela 7 - Taxas de Atividade e de Desemprego - 1991 2001 e 2011 11

Tabela 8 - Ativos segundo os Setores de Atividade – 2011 12

Tabela 9 - Outros Indicadores da Atividade Económica em 2002 13

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Enquadramento Territorial do Concelho 1

Figura 2 - Enquadramento Territorial do Concelho 2

Figura 3 - Freguesias do concelho de Oliveira de Frades 2

Figura 4 - Hidrografia do concelho de Oliveira de Frades 3

Figura 5 - Enquadramento regional relativamente à rede viária 4

Figura 6 - Principais Vias de Comunicação do concelho 6

Figura 7 - Variação da População Residente - 2001/2011 7

Figura 8 - Grandes Grupos Etários - Variação 2001/2011 8

Figura 9 - Nível de Ensino atingido e nenhum nível de ensino - 2011 9

Figura 10 - Famílias Clássicas, segundo a Dimensão - 2011 10

Figura 11 - Taxas de Atividade – 1991, 2001 e 2011 11

Figura 12 - Taxas de Desemprego – 1991, 2001 e 2011 12

Figura 13 - Ativos segundo os Setores de Atividade 12

Figura 14 - Sociedades Sediadas segundo os Setores de Atividade em 2002 13

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Junho de 2015 > 1/17

1. O TERRITÓRIO

O concelho de Oliveira de Frades localiza-se na Região Centro (NUT II), inserindo-se na sub-região de Dão-Lafões

(NUT III). Pertence ao distrito de Viseu, fazendo limite com o Distrito de Aveiro, como pode ver-se na Figura 1.

Figura 1 - Enquadramento Territorial do Concelho

O Concelho confina a Nordeste, com o de Vale de Cambra, a Sul com os de Vouzela, Águeda e Tondela, a Leste,

com os de S. Pedro do Sul e Tondela e a Oeste com o de Sever do Vouga.

A Figura 2 a seguir permite ver o enquadramento do concelho com os concelhos vizinhos e suas freguesias.

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Junho de 2015 2/17

Figura 2 - Enquadramento Territorial do Concelho

O concelho tem uma área de 145,4 Km2 de área e integra 8 freguesias - ver Figura 3 - Freguesias do concelho de

Oliveira de Frades, uma das quais, a União de Freguesias de Arca e Varzielas encontra-se separada do núcleo mais

extenso, e está inserida entre os concelhos de Vouzela, a Norte, e de Tondela, a Sul.

Figura 3 - Freguesias do concelho de Oliveira de Frades

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Junho de 2015 3/17

É atravessado pelo rio Vouga cujo vale é enquadrado, a Sul, pelas Serras do Caramulo e das Talhadas e, a Norte,

pela Serra da Gralheira. Os rios Vouga e Alfusqueiro constituem os seus principais recursos hídricos. A figura

seguinte corresponde à hidrografia do concelho.

Figura 4 - Hidrografia do concelho de Oliveira de Frades

O rio Vouga e as serras do Caramulo e Gralheira constituem, pois, os elementos geomorfológicos principais que

caracterizam o Concelho de Oliveira de Frades. As serras são predominantemente graníticas, aflorando, no entanto,

algumas manchas de xisto nas freguesias de Destriz, Varzielas e S. João da Serra.

As caraterísticas acidentadas do território não impediram que as marcas da revolução industrial se registassem na

paisagem, sobretudo a partir do início do século XX, com a abertura do Caminho-de-Ferro do Vale do Vouga que

ligava Espinho a Viseu. No século XIX foi aberta a estrada nacional n.º 16, ligando Aveiro a Vilar Formoso.

“http://www.cm-ofrades.com/Geografia.html”

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Junho de 2015 4/17

A sede do Concelho dista aproximadamente 300 Km de Lisboa, 100 km do Porto e de Coimbra e 35 km de Viseu.

A Figura 5 a seguir representa o enquadramento regional do concelho relativamente à rede viária.

Figura 5 - Enquadramento regional relativamente à rede viária

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Junho de 2015 5/17

O Concelho é atravessado pelo A25. Esta via estruturante proporciona uma boa acessibilidade ao porto marítimo de

Aveiro, à fronteira de Vilar Formoso, a Viseu e, ainda, às cidades do Porto e Coimbra, através da ligação ao IP1. A

sua existência tornou mais fácil a circulação de pessoas e bens e perspetivou possibilidades de desenvolvimento.

Outra via particularmente importante é a EN 16 que serve muitos dos aglomerados populacionais mais dinâmicos e

funciona como “corredor” de ligação entre as outras vias que permitem o acesso às restantes povoações do

Concelho. Estabelece ainda a ligação às sedes dos concelhos limítrofes de Sever do Vouga, S. Pedro do Sul e

Vouzela.

A recente via estruturante construída no concelho constitui uma melhoria de acessibilidade interna no concelho e de

acesso à A 25, estando prevista a 2ª fase deste projeto que irá beneficiar principalmente as freguesias de Ribeiradio e

Arcozelo das Maias.

Em síntese é possível afirmar que, no interior e para o exterior do território do Concelho, a acessibilidade é razoável,

nomeadamente se forem concretizadas as propostas de ampliação e melhoramento da rede viária que são

contempladas na revisão do P.D.M. e as alterações previstas para a Rede Rodoviária Nacional.

A fácil acessibilidade potencia as possibilidades de desenvolvimento das capacidades endógenas do concelho de

Oliveira de Frades que, pela sua localização geográfica, estabelece a união entre o litoral e o interior beiraltino,

situação que contribui para impulsionar positivamente a sua evolução.

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Junho de 2015 6/17

Figura 6 - Principais Vias de Comunicação do concelho

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2. A POPULAÇÃO

2.1. EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

No concelho de Oliveira de Frades residiam, tanto em 1991 como em 2001, 10.584 habitantes e 10261 em 2011. A

densidade populacional média era de 72,8 hab/Km2 e passou para 70 hab/Km2, menor que a das unidades

territoriais de nível hierárquico superior em que está inserido – ver Tabela 1 e Figura 7.

Unidades territoriais Área Total km2

População residente

2001

Densidade populacional

2001

hab./Km2

População residente

2011

Densidade populacional

2011

hab./Km2

Variação População Residente,

entre 2001 e 2011

Concelho de Oliveira de Frades

145,3 10.584 72,8 10 261 70,6 -0,031

Dão Lafões - NUT III 3 488,6 286 313 82,2 290 282 83,2 0,012

Região Centro - NUT II 28 178,6 2 348 397 83,6 2 327 755 82,6 -0,009

Portugal 91 946,7 10356117 113,2 10 487 289 114,0 0,013

Tabela 1 - População residente, Densidade populacional e Variação da População - 2001 e 2011 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 e 2011

-0,031

0,012

-0,009

0,013

-0,04 -0,03 -0,02 -0,01 0 0,01 0,02

Concelho de Oliveirade Frades

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUTII

Portugal

Figura 7 - Variação da População Residente - 2001/2011

A variação da população no concelho é a mais negativa de entre as unidades territoriais estudadas.

Em todas as unidades territoriais em que o concelho de Oliveira de Frades se encontra inserido é patente, na década

de 90, o envelhecimento da população, tanto na base da pirâmide etária - traduzida pela diminuição da

representatividade dos residentes com menos de 15 anos - como no topo, pelo acentuado aumento da percentagem

de idosos – ver Figura 8.

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Junho de 2015 8/17

-100% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

< 15 anos

15 a 24 anos

25 a 64 anos

65 anos ou mais

gru

po

s et

ário

s

Concelho de Oliveira de FradesDão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II Portugal

Figura 8 - Grandes Grupos Etários - Variação 2001/2011

No entanto, a análise dos dados mostra que o envelhecimento da população do Concelho é menos acentuado do que

o dos outros espaços geográficos considerados, pois é inferior a diminuição da percentagem dos residentes com

menos de 25 anos e menor o aumento da dos habitantes com 65 anos ou mais, como se pode ver na Tabela 2.

Unidades territoriais

< 15 anos - % 15 a 24 anos - % 25 a 64 anos - % 65 anos ou mais - %

2001 2011 Var. 2001 2011 Var. 2001 2011 Variação 2001 2011 Variação Concelho

de

Oliveira

de Frades

1830 1516 -17,2 1583 1226 -22,6 5107 5370 5,1 2064 2119 2,7

Dão

Lafões -

NUT III

45002 37489 -16,7 42159 29765 -29,4 142841 144698 1,3 56311 62747 11,4

Região

Centro -

NUT II

352388 319258 -9,4 322118 239248 -25,7 1217213 950548 -21,9 456678 521750 14,2

Portugal 1656602 1474656 -11,0 1479587 1063026 -28,2 5526435 5516318 -0,2 1693493 1949812 15,1

Tabela 2 - Estrutura etária - Grandes Grupos Etários - 2001 e 2011 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011

A taxa de natalidade e fecundidade são desfavoráveis em relação às verificadas no conjunto do País mas traduzem

um cenário muito positivo quando comparadas com as da região Centro e com a sub-região de Dão Lafões.

Unidades territoriais Taxa bruta de natalidade

Taxa bruta de

mortalidade ‰

Taxa de fecundidade geral

Índice de envelhecimento

Concelho de Oliveira de

Frades 8,3 11,0 34,9 141,3

Dão-Lafões 7,4 12,1 33,0 169,3

Centro 7,5 12,2 33,1 164,5

Portugal 8,5 10,2 36,3 131,1

Tabela 3 - Outros Indicadores Demográficos - INE, Indicadores demográficos, 2012

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Junho de 2015 9/17

2.2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

Em 2011, os dados apontam para uma posição desfavorável do Concelho quanto às habilitações académicas da sua

população, quando comparadas com as dos residentes das unidades territoriais em que se insere – ver na Figura 9.

0 10 20 30 40 50 60 70

Concelho de Oliveira de Frades

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

nenhum nível ensino 2º e 3º ciclos do ensino básicoEnsino secundário, médio e superior

Figura 9 - Nível de Ensino atingido e nenhum nível de ensino - 2011

A percentagem de habitantes que frequentaram níveis de ensino a partir do secundário é mais baixa, sendo superior

a dos residentes que não ultrapassaram o 1.º ciclo do ensino básico.

Embora tenha sofrido um decréscimo nos anos 90, a taxa de nenhum nível de ensino mantém-se ainda acima dos 11

pontos percentuais (11,9) como pode ver-se na Tabela 4.

Unidades territoriais População

residente Total

nenhum

nível ensino

1º ciclo Ensino

básico

2º ciclo Ensino

básico

3º ciclo Ensino

básico

Ensino

Secundário

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Concelho de Oliveira de

Frades 10 261 11,9 32,3 15,5 18,2 13,0 0,9 8,1

Dão Lafões - NUT III 277 240 13,9 31,4 12,6 16,9 13,3 0,7 11,2

Região Centro - NUT II 2 327 755 12,6 29,4 12,1 18,4 14,5 0,9 12,1

Portugal 10 562 178 10,4 27,2 12,8 19,1 15,7 1,0 13,8

Tabela 4 - População residente segundo o Nível de Ensino atingido e sem nenhum nível de ensino Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011

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2.3. FAMÍLIAS

As famílias residentes no Concelho têm como se pode ver na Figura 10 a seguir, em média, maior número de

elementos do que as dos outros territórios em análise.

0

10

20

30

40

50

60

Concelho de Oliveira de Frades Dão Lafões Região Centro Portugal

%

com 1 elemento com 2 elementos com 3 a 5 elementos com 6 ou mais elementos

Figura 10 - Famílias Clássicas, segundo a Dimensão - 2011

A Tabela 5, abaixo mostra a repartição das famílias de acordo com o número de elementos.

Unidades territoriais Famílias

Clássicas

Com 1

elemento

Com 2

elementos

Com 3 a 5

elementos

Com 6 ou mais

elementos

Concelho de Oliveira de

Frades 3 631 642 1 072 1 786 128

Dão Lafões - NUT III 104 725 20 994 34 358 47 282 2 091

Região Centro - NUT II 904 770 195 368 301 017 395 046 13 339

Portugal 3 869 188 834 680 1 232 982 172 9796 71 730

Tabela 5 - Famílias Clássicas, segundo a Dimensão - 2011 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011

A relação entre o número de alojamentos familiares e o de famílias não revela carências quantitativas, como pode

ver-se na Tabela 6.

Mais do que nas outras unidades territoriais consideradas, predominam os edifícios com alojamentos unifamiliares.

Unidades territoriais

População

residente

2011

Famílias

Clássicas

2011

População

residente /

Famílias

Alojamentos

Familiares -

Total

2011

Alojamentos

Familiares /

Famílias

Clássicas

Edifícios

2011

Alojamentos

Familiares /

Edifícios

Concelho de Oliveira

de Frades 10 261 3 628 2,8 5 679 1,6 4 898 1,2

Dão Lafões - NUT III 277 240 104 725 2,6 173 850 1,7 145 974 1,2

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Região Centro - NUT

II 2 327 755 904 770 2,6 1 445 343 1,6 1 111 952 1,3

Portugal 10 562 178 3 869 188 2,7 5 541 910 1,4 3 544 389 1,6

Tabela 6 - População residente, Famílias clássicas, Alojamentos familiares e Edifícios - 2011 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011

2.4. TAXAS DE ATIVIDADE E DESEMPREGO

Da análise comparada das taxas de atividade conclui-se que a taxa de atividade dos residentes no Concelho, em

2001, era um pouco inferior às do País e da região Centro como se vê na Tabela 7 e Figura 11 que, globalmente

correspondem territórios com maior dinamismo por englobarem uma faixa litoral muito desenvolvida, onde se

concentram atividades económicas que atraem a população ativa.

Unidades territoriais Taxas de atividade Taxas de desemprego 1991 2001 2011 1991 2001 2011

Concelho de Oliveira de Frades 43,1 44,5 55 4,5 5,1 9,5

Dão Lafões - NUT III 39,0 42,1 49,5 5,3 7,0 12,9

Região Centro - NUT II 41,6 45,5 52,6 5,1 5,8 12,3

Portugal 44,6 48,2 55,8 6,1 6,8 15,2 Tabela 7 - Taxas de Atividade e de Desemprego - 1991 2001 e 2011 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 1991, 2001 e 2011

0

10

20

30

40

50

60

Conc. Oliveira de Frades Dão Lafões Região Centro Portugal

%

1991 2001 2011

Figura 11 - Taxas de Atividade – 1991, 2001 e 2011

O Concelho de Oliveira de Frades apresenta a menor taxa de desemprego e foi a unidade territorial em que o

desemprego aumentou menos no decénio considerado como mostra a Figura 12, o que se justifica pela oferta de

emprego decorrente da implantação de muitas empresas.

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Junho de 2015 12/17

02468

10121416

Conc. Oliveira deFrades

Dão Lafões Região Centro Portugal

%

1991 2001 2011

Figura 12 - Taxas de Desemprego – 1991, 2001 e 2011

2.5. SETORES DE ATIVIDADE

Em 2011, na distribuição da população ativa destacava-se o setor secundário, com uma ascensão recente em

desfavor do setor primário que, no entanto, ainda ocupa uma percentagem de trabalhadores superior à das outras

unidades territoriais - ver Tabela 8 e Figura 13 seguintes, em relação às quais o setor terciário ainda se situa muito

abaixo.

Unidades territoriais

População

Economicamente

Ativa e

Empregada

Primário Secundário Terciário

Total % Total % Total %

Concelho de Oliveira de

Frades 4 380 367 8,4 1 903 43,4 2 110 48,2

Dão Lafões - NUT III 104 755 5 050 4,8 30 482 29,1 69 223 66,1

Região Centro - NUT II 940 211 35 018 3,7 282 800 30,1 622 393 66,2

Portugal 4 361 187 133 386 3,1 1 154 709 26,5 3 073 092 70,5

Tabela 8 - Ativos segundo os Setores de Atividade – 2011

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Concelho de Oliveira de Frades Dão Lafões Região Centro Portugal

%

Primário Secundário Terciário

Figura 13 - Ativos segundo os Setores de Atividade Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2011

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Junho de 2015 13/17

Quando se faz a análise comparativa das sociedades sediadas em 2002, as do setor terciário são as mais

representadas embora, em relação às outras unidades territoriais, apresentem um menor peso relativo – ver Figura 14

e Tabela 9.

0

10

20

30

40

50

60

70

Concelho de Oliveira de Frades Dão Lafões Região Centro Portugal

%

Primário Secundário Terciário

Figura 14 - Sociedades Sediadas segundo os Setores de Atividade em 2002

O consumo industrial de eletricidade por consumidor confirma a dinâmica económica acima referida.

A relação entre o volume de vendas e o número de sociedades sediadas mostra um valor favorável ao Concelho.

Unidades territoriais

Sociedades Sediadas

2002/12/31

Sociedades do Setor Primário

2002/12/31

Sociedades do Setor

Secundário

2002/12/31

Sociedades do Setor Terciário

2002/12/31

Vendas nas sociedades sediadas

milhares €

2002/12/31

Vendas / Sociedades Sediadas

milhares €

2002/12/31

Consumo Doméstico de Eletricidade / Consumidor milhares kW

2002

Consumo Industrial de Eletricidade / Consumidor milhares kW

2002 Concelho de Oliveira de Frades

313 8,3 32,9 58,8 285 816 913,150 1,9 117,9

Dão Lafões - NUT III 6 070 4,9 28,2 67,0 3 619 976 596,372 1,8 75,2 Região Centro - NUT II 61 779 4,2 30,4 65,4 36 479 441 590,483 2,0 121,2 Portugal 312 000 2,8 26,7 70,6 277 104 798 888,156 2,3 102,3

Tabela 9 - Outros Indicadores da Atividade Económica em 2002

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Junho de 2015 14/17

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Junho de 2015 15/17

3. CONCLUSÃO

O concelho de Oliveira de Frades teve uma grande evolução industrial nos últimos 20 anos. Uma população que era

tendencialmente agrícola (69 % em 1981) passou a trabalhar no setor secundário e também no terciário devido à

instalação, nas últimas décadas, de numerosas fábricas e a um incremento da atividade turística.

Atualmente há mais de 90 fábricas instaladas nas zonas industriais de Oliveira de Frades, Reigoso e Arcozelo das

Maias que dão emprego a cerca de 3 500 trabalhadores. São fábricas de plásticos, madeiras, vestuário e malhas,

moldes, metalurgia, componentes de automóveis, etc.

Já na década de 60 do séc. XX tinha havido a instalação de numerosas empresas avícolas. Há cerca de 500 aviários

de onde saem cerca de 1 633 000 aves por semana, que representam aproximadamente 50% dos níveis de

rendimento provenientes das atividades agropecuárias.

Segundo os Censos de 2001, dos 2267 trabalhadores efetivos por conta de outrem, 111 estavam no setor primário,

1675 no secundário e 481 no terciário enquanto, em 1981, havia 3599 pessoas no setor primário, 814 no secundário

e 792 no terciário, estando aqui também incluídos os que trabalhavam por conta própria. Em 2011, 8,4 % estavam

no setor primário, 43,4 no secundário e 48,2 no terciário.

Existiam em 2001, 531 estabelecimentos comerciais no Concelho, dos quais 279 passíveis de IRC.

As migrações pendulares diárias, relativamente a residentes noutros concelhos, traduziam-se num saldo superior a

400 trabalhadores a favor do de Oliveira de Frades.

A abertura do IP5, a política de incentivo levada a cabo pela autarquia e respetiva divulgação em eventos

especializados conduziu a este dinamismo empresarial e permite que o Concelho apresente níveis de desemprego

menos elevados.

No entanto, segundo os dados dos Recenseamentos de 2001 e 2011, a capacidade de atração do Concelho não se

traduzia ainda no número de novos residentes. Dados mais recentes indiciam uma tendência nesse sentido e, para

além dos movimentos pendulares acima referidos, foi minimizado o êxodo para as áreas mais dinâmicas do litoral.

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4. PLANTA DE ENQUADRAMENTO REGIONAL