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CÂMARA MUNICIPAL DE AVEIRO PLANO DIRETOR MUNICIPAL REGULAMENTO APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM 27 DE JULHO DE 1995 RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS N.º 165/1995 DE 11 DE DEZEMBRO DECLARAÇÃO N.º 309/1999 DE 28 DE SETEMBRO DECRETO REGULAMENTAR N.º 8/2001 DE 28 DE MAIO DECLARAÇÃO N.º 187/2002 DE 18 DE JUNHO DECLARAÇÃO N.º 339/2002 DE 12 DE NOVEMBRO DECLARAÇÃO N.º 48/2007 DE 21 DE FEVEREIRO EDITAL N.º 154/2008 DE 18 DE FEVEREIRO AVISO Nº 6396/2017 DE 6 DE JUNHO AVISO Nº 1357/2018 DE 29 DE JANEIRO A leitura deste Regulamento não dispensa a consulta da publicação dos Diários da República acima identificados.

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CÂMARA MUNICIPAL DE AVEIRO

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

REGULAMENTO

APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM 27 DE JULHO DE 1995 RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS N.º 165/1995 DE 11 DE DEZEMBRO DECLARAÇÃO N.º 309/1999 DE 28 DE SETEMBRO DECRETO REGULAMENTAR N.º 8/2001 DE 28 DE MAIO DECLARAÇÃO N.º 187/2002 DE 18 DE JUNHO DECLARAÇÃO N.º 339/2002 DE 12 DE NOVEMBRO

DECLARAÇÃO N.º 48/2007 DE 21 DE FEVEREIRO

EDITAL N.º 154/2008 DE 18 DE FEVEREIRO AVISO Nº 6396/2017 DE 6 DE JUNHO AVISO Nº 1357/2018 DE 29 DE JANEIRO A leitura deste Regulamento não dispensa a consulta da publicação dos Diários da República acima ident ificados.

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Índice

Preâmbulo 5

SECÇÃO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Artº 1º - Âmbito e aplicação 6 Artº 2º - Classificação das zonas de ordenamento 6

SECÇÃO 2 ZONAS DE CONSTRUÇÃO

Artº 3º - Designação 6 Artº 4º - Aglomerados 7 Artº 5º - Uso preferencial 7 Artº 6º - Alinhamento e cércea 7 Artº 7º - Profundidade das construções 7 Artº 8º - Anexos 7 Artº 9º - Altura de meação 8 Artº 10º - Estacionamento 8 Artº 11º - Equipamentos 8 Artº 12º - Indústria e armazéns 9 Artº 13º - Postos de abastecimento de combustíveis 10 Artº 14º - Instalações agrícolas 10

SUBSECÇÂO 2.1 ZONAS DE CONSTRUÇÃO DO TIPO I

(DOMINANTE) Artº 15º - Designação 11 Artº 16º - Tipologia e uso dominantes 11 Artº 17º - Vias e infraestruturas 11 Artº 18º - Dimensão dos lotes 11

SUBSECÇÂO 2.2 ZONAS DE CONSTRUÇÃO DO TIPO II

(CENTRAL) Artº 19º - Designação 12 Artº 20º - Tipologia e uso dominantes 12 Artº 21º - Vias e Infraestruturas 12 Artº 22º - Dimensão dos lotes 12

SUBSECÇÂO 2.3 ZONAS DE CONSTRUÇÃO DO TIPO III

(DE TRANSIÇÃO) Artº 23º - Designação 12 Artº 24º - Tipologia e uso dominantes 12 Artº 25º - Vias e infraestruturas 13 Artº 26º - Dimensão dos lotes 13

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SUBSECÇÂO 2.4 ZONA PREDOMINANTEMENTE DE SERVIÇOS E DE ARMAZENAGEM

Artº 27º - Designação 13 Artº 28º - Uso preferencial 13 Artº 29º - Disposições gerais 13

SUBSECÇÂO 2.5 ZONA INDUSTRIAL DE ARMAZENAGEM

Artº 30º - Designação 14 Artº 31º - Disposições gerais 14

SUBSECÇÂO 2.6

ZONA DE INDUSTRIA EXTRATIVA Artº 32º - Designação 15 Artº 33º - Disposições gerais 15

SUBSECÇÂO 2.7 ZONA DE EQUIPAMENTO

Artº 34º - Designação 15 Artº 35º - Natureza 15 Artº 36º - Estacionamento 15 Artº 37º - Cedências 15

SUBSECÇÂO 2.8 ZONAS SUJEITAS A PLANOS ESPECIAIS

Artº 38º - Centros históricos 16

SECÇÃO 3 ZONA AGRÍCOLA E FLORESTAL

Artº 39º - Designação 16 Artº 40º - Condições de construção 16 Artº 41º - Vias e infraestruturas 17

SECÇÃO 4 ZONA DE SALVAGUARDA ESTRITA

Artº 42º - Designação 17 Artº 43º - Reserva Agrícola Nacional 17 Artº 44º - Reserva Ecológica Nacional 17 Artº 45º - Instalações agropecuárias e pecuárias 18

SECÇÃO 5 DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Artº 46º - Outras servidões administrativas 18 Artº 47º - Taxas de compensação 19 Artº 48º - Margem de acerto e retificação 19 Artº 49º - Atualização 19 Artº 50º - Revogação de Planos Municipais 19 Artº 51º - Planos Municipais Ordenamento Território a elaborar 19

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SECÇÃO 6 RESERVA NATURAL DAS DUNAS DE SÃO JACINTO

Artº 52º - Âmbito 20 Artº 53º - Atos e atividades interditos 20 Artº 54º - Áreas de proteção 20 Artº 55º - Parque de campismo 21

SECÇÃO 7 ZONAS SUJEITAS A REGIMES DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

Artº 56º - Âmbito 22 Artº 57º - Identificação 22

SUBSECÇÃO 7.1 FAIXA DE PROTEÇÃO COSTEIRA E FAIXA DE PROTEÇÃO COMPLEMENTAR

Artº 58º - Regime de proteção e salvaguarda 22

SUBSECÇÃO 7.2 MARGEM

Artº 59º - Regime de proteção e salvaguarda 24

SUBSECÇÃO 7.3 FAIXAS DE SALVAGUARDA EM LITORAL ARENOSO

Artº 60º - Identificação 25 Artº 61º - Regime de proteção e salvaguarda 25

ANEXO Listagem de Planos Municipais de Ordenamento do Território a elaborar anexa ao Regulamento do PDM 27

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PREÂMBULO O presente Regulamento, elaborado em conformidade com o Decreto-Lei 69/90 de 2 de março, compreende cinco secções que correspondem respetivamente a:

- Secção 1 - Disposições gerais; - Secção 2 - Zonas de construção; - Secção 3 - Zona agrícola e florestal; - Secção 4 - Zona de salvaguarda estrita; - Secção 5 - Disposições complementares.

Estas secções estruturam intenções de Ordenamento do Território, expressas na Carta de Ordenamento e que se refletem no Regulamento do Plano Diretor Municipal. Nas Zonas de Construção, estão aglomeradas todas as áreas onde se considera possível e conveniente a edificação. Pretende-se, no entanto, diferenciar essas capacidades de acordo com as caraterísticas do sítio, as dinâmicas observadas, os níveis de acessibilidade e a importância das preexistências. Nas Zonas de Construção do Tipo I, II e III, clarificam-se à partida as tipologias construtivas consideradas mais convenientes. A distribuição destas tipologias é feita não só em função das caraterísticas e dinâmicas locais, mas também tendo em consideração “vontades” de planeamento relacionadas com a intenção de reafirmar alguns núcleos urbanos. As denominações atribuídas a estes tipos indiciam estas intenções. Efetivamente, preveem-se áreas onde a tipologia pré-existente tenderá a dominar, outras onde a centralidade se reforça e, finalmente, outras que asseguram a transição entre uma com características rurais e outra mais urbana. São zonas essencialmente destinadas à utilização residencial, não obstante se entender possível e conveniente a coexistência de outros usos, nomeadamente os equipamentos, o comércio, os serviços, a armazenagem e mesmo a indústria desde que sejam compatíveis com a habitação e obedeçam à legislação aplicável. Preveem-se igualmente áreas destinadas a funções específicas, as Zonas Predominantemente de Serviços e Armazenagem, as Zonas Industriais e de Armazenagem, as Zonas de Indústria Extrativa e as Zonas de Equipamento. Finalmente, referem-se áreas sujeitas a planos especiais, dizendo respeito a centros históricos que estão a se objeto de estudos que conterão a sua própria regulamentação. As Zonas Agrícolas e Florestais correspondem a situações onde não existem condições claras para o desenvolvimento de edificações e por outro lado não estão abrangidas pelas Reservas Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional. Embora não estejam vocacionadas para a edificação não existem razões, decorrentes de um objetivo nacional, que impeçam a construção. Nestas inequivocamente reconhecidas de interesse municipal. A título de exemplo citam-se equipamentos especiais não previstos à data da elaboração do Plano; instalações industriais ou de serviços que contribuam para o reforço do perfil socioeconómico que se pretende imprimir ao concelho, e que pelas suas caraterísticas não seja conveniente localizar numa Zona Industrial, iniciativas de origem municipal que visem dar respostas a carências concelhias e que por razões funcionais ou económicas não seja possível localizar nas Zonas de Construção. Esta zona constitui pois, um instrumento de flexibilidade tendente a absorver os fatores imprevistos que certamente ocorrerão durante a vigência deste plano. Na Zona de Salvaguarda Estrita, estão incluídas a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional não sendo por conseguinte permitida, em princípio, a sua ocupação construtiva. Fica, no entanto, sujeita aos regimes de exceção definidos na correspondente legislação.

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SECÇÃO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

(Âmbito e aplicação)

1 - O presente Regulamento é aplicável a toda a área territorial do Município de Aveiro.

2 - Estão sujeitas às disposições deste Regulamento:

a) as ações de licenciamento de construções; b) as obras de reconstrução, recuperação, alteração de uso, transformação do

revestimento ou do relevo do solo; c) as operações de loteamento, destaques de parcela e obras de urbanização.

3 - A gestão urbanística das ações referidas no ponto anterior fundamenta-se na

documentação gráfica anexa e que faz parte integrante deste Regulamento: Planta de Ordenamento e Planta de Condicionantes (esc. 1/10.000).

4 - Na área da Reserva Natural das Dunas de São Jac into aplica-se o zonamento

estabelecido na Planta de Ordenamento – Reserva Nat ural das Dunas de São Jacinto, bem como as disposições estabelecidas na Secção 6 do pr esente regulamento, as quais prevalecem sobre as demais regras estabelecidas no mesmo. (Aviso nº 6396/2017 de 6 de junho)

5 - Na área do Programa Orla Costeira Ovar Marinha Grande (POC OMG) aplica-se o

zonamento estabelecido na Planta de Ordenamento – F aixas de Proteção e Salvaguarda bem como as disposições estabelecidas na Secção 7 do pr esente regulamento, as quais prevalecem sobre as demais regras estabelecidas no mesmo. (Aviso nº 1357/2018 de 6 de junho)

Artigo 2º

(Classificação das zonas de ordenamento)

1 - Fora da área da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, o território do Concelho de Aveiro subdivide-se em três tipos de zonas, que tomam as designações seguintes:

Zona de Construção do Tipo I (dominante); Zona de Construção do Tipo II (central); Zona de Construção do Tipo III (transição); Zona Industrial e de Armazenagem; Zona de Indústria Extrativa; Zona Predominantemente de Serviços e de Armazenagem; Zona de Equipamento; Zonas Sujeitas a Planos Especiais (centros históricos);

Zona Agrícola e Florestal; Zona de Salvaguarda Estrita: Reserva Agrícola Nacional Reserva Ecológica Nacional

2 - Na área da Reserva Natural das Dunas de São Jac into deverá observar-se o

zonamento estabelecido na Planta de Ordenamento – R eserva Natural das Dunas de São Jacinto. (Aviso nº 6396/2017 de 6 de junho)

SECÇÃO 2 ZONAS DE CONSTRUÇÃO

Artigo 3º

(Designação) Estão incluídas nesta Secção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (escala 1/10.000) designadas no seu conjunto por ZONAS DE CONSTRUÇÃO, que englobam as zonas de construção do Tipo I, II e III, e ainda as Zonas Predominantemente de Serviços e Armazenagem, as

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Zonas Industriais e de Armazenagem, as Zonas de Equipamento e as Zonas Sujeitas a Planos Especiais.

Artigo 4º (Aglomerados)

As zonas de construção definem os limites das áreas Urbanas e Urbanizáveis (Perímetros Urbanos) dos aglomerados.

Artigo 5º (Uso preferencial)

1 - As Zonas de Construção dos Tipos I, II e III, destinam-se essencialmente à instalação de

usos residenciais, bem como de equipamentos, atividades comerciais, de serviços, industriais e de armazenagem, desde que estas não prejudiquem ou criem condições de incompatibilidade com a atividade residencial.

2 - Considera-se existirem condições de incompatibilidade quando as atividades mencionadas:

a) deem lugar a ruídos, vibrações, mau cheiros, fumos e resíduos, ou agravem as

condições de salubridade; b) perturbem as condições de trânsito e de estacionamento, nomeadamente com

operações de carga e descarga; c) acarretem sérios riscos de incêndio, explosão ou toxicidade;

3 - A Câmara Municipal poderá inviabilizar a instalação de qualquer atividade por razões de

incompatibilidade, assim como poderá contraordenar a respetiva licença de utilização, no caso de se verificar qualquer uma das situações mencionadas anteriormente.

Artigo 6º (Alinhamentos e cérceas)

Nas áreas em que não existam planos municipais ou estudos de alinhamentos e cérceas aprovados, as edificações a licenciar nas zonas de construção ficam definidas pelo alinhamento das fachadas e pela cércea dominante dos edifícios contíguos ou da unidade operativa em que se inserem, não sendo invocável a eventual existência de edifícios vizinhos ou envolventes que excedam a altura ou o alinhamento dominante do conjunto.

Artigo 7º (Profundidade de construção)

1 - A profundidade das novas construções de duas frentes, não poderá exceder, nos casos de habitação e escritórios, 15 metros medidos entre os alinhamentos das fachadas opostas, contando para o efeito qualquer saliência relativamente ao plano das fachadas, com exceção de varandas ou galerias autorizadas sobre terreno público. 2 - Os pisos destinados a comércio, armazéns e indú stria legalmente permitida, quando localizados no r/c de construções de habitação uni e multifamiliar, não poderão exceder a profundidade máxima de 30 metros. (Edital nº 154/2008 de 18 de fevereiro)

Artigo 8º (Anexos)

1 - A área máxima para anexos em lotes de habitação uni e multifamiliar é de, respetivamente, 50 m²/lote e 25 m²/fogo, não podendo em qualquer caso exceder 10% da área total do lote. 2 - Os anexos e garagens em logradouros de lotes para habitação, só poderão ter um piso coberto, e o seu pé direito médio não poderá exceder os 2,20m.

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USOS Nº LUGARES MIN. PÚBLICOEDIFÍCIOS EXCLUSIVAMENTE HABITACIONAISunifam iliares 2 lug/fogo 0

multifam iliares 1.5 lug/fogo 0

COMÉRCIOcomércio retalhista

área <500m² 2.5lug/100m² abc 50%

500m² <área < 2500m² 3 lug/100m² abc 50%

grandes superfícies comerciais e comércio grossista

área > 2500m² 5 lug.p/veíc.ligeiros/100m² abc 80%

1 lug.p/veíc.pesados/100 m² abc 80%

SERVIÇOSárea < 500m² 3 lug/100m² abc 50%

área > 500m² 5 lug/100m² abc 50%

INDÚSTRIA1 lug/100m² abc 20%

EQUIPAMENTOserá calculado tecnicamente em função do uso

EQUIPAMENTO HOTELEIROhotelaria 1lug/2 quartos p/veíc.ligeiros 20%

1 lug/70 quartos p/veíc. Pesados 20%

similares de hotelaria 1 lug/20m² abc 50%

abc - Área bruta de construção

Artigo 9º (Altura de meação)

Qualquer construção de anexos e garagens não poderá criar alturas de meação superiores a 4 metros, exceto nas situações de empenas de encosto de construção em banda contínua ou geminada. (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

Artigo 10º

(Estacionamento) 1 - Qualquer construção nova deverá assegurar dentro do lote que ocupa, o estacionamento suficiente para responder às próprias necessidades, de acordo com as seguintes regras, arredondando por excesso às unidades os valores obtidos:

2 - Para o cálculo das áreas de lugares de estacionamento considerar-se-á obrigatoriamente, no mínimo, para veículos ligeiros 15 m² por lugar de estacionamento à superfície e 25 m² por lugar de estacionamento em estrutura edificada e para veículos pesados, 75 m² e 130 m², respetivamente. 3 - No caso de constituição de propriedade horizontal será obrigatoriamente consignado nas frações destinadas a habitação a integração de, no mínimo, um lugar de estacionamento por fogo. 4 - Sempre que as condições urbanísticas não permitam a aplicação destes valores, será o município compensado pelo requerente da inerente sobrecarga de custos relativos às infraestruturas de estacionamento.

Artigo 11º (Equipamentos)

1 - Nas Zonas de Construção do Tipo I, II e III, é permitida a localização de equipamentos de utilização coletiva. 2 - Nos Planos Municipais de Ordenamento do Território deverão ser previstas áreas de equipamentos coletivos, com base nas “Normas para o Programa de Equipamentos Coletivos” do Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração do Território do MPAT.

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3 - Para o concelho a nível de infraestruturas desportivas será acautelada uma quota global de 4 m² de superfície desportiva útil por habitante, que será repartida segundo critérios de programação e de dimensionamento nelas contidas.

Artigo 12º (Indústria e armazéns)

1 - Nas Zonas de Construção do Tipo I, II e III é p ermitida a localização de industrias de

classe D em rés do chão ou cave de edifícios (fraçã o de propriedade horizontal) e unidades de armazenagem e industriais da classe C desde que cum pram cumulativamente as exigências legais em vigor e satisfaçam os seguintes requisito s: (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

a) a área mínima do lote para ocupação com os usos acima designados seja de 700

m² no caso de unidades isoladas e de 500 m² para unidades geminadas, podendo ainda a Câmara restringir a dimensão máxima dos lotes por afetar negativamente sob o ponto de vista urbanístico e paisagístico a área envolvente;

b) a área de implantação da construção não exceda 30% da área total do lote; c) o afastamento mínimo seja de 10 metros das construções à frente do lote, desde

que não contrarie o alinhamento dominante do conjunto edificado e o estipulado na demais legislação aplicável;

d) o afastamento mínimo entre construções e os limites laterais do terreno seja de 6 metros;

e) o afastamento mínimo da construção ao limite posterior do lote seja de 6 metros; f) a cércea máxima não ultrapasse os 6 metros.

2 - As unidades industriais deverão ainda dar cumprimento aos seguintes condicionamentos:

a) As industrias que produzam resíduos industriais promoverão a sua recolha, armazenagem, transporte e eliminação ou reutilização de acordo com o estipulado na legislação vigente complementar;

b) Deverá ser assegurada a construção e funcionamento de instalações de pré-tratamento de efluentes líquidos de modo a garantir que as águas residuais saídas da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) possam ser descarregadas em coletores municipais de esgotos domésticos, no solo ou na água, satisfazendo integralmente os parâmetros estabelecidos pela legislação em vigor;

c) Deverá ser garantida a eliminação de poeiras, nomeadamente através da instalação de equipamentos para a aspiração localizada e respetiva recolha, e dar cumprimento à legislação em vigor;

d) Deverá ser dado cumprimento ao estipulado na legislação aplicável quer no que respeita á construção, quer no que se refere á instalação dos equipamentos, por forma a não ultrapassar os níveis de ruído permitidos no interior e exterior dos estabelecimentos.

3 - A Câmara Municipal indeferirá os pedidos de instalação de estabelecimentos industriais que, pela sua natureza ou dimensão, sejam fortes consumidores de água ou fortemente poluidores do ambiente através de efluentes líquidos, gasosos e ainda de ruídos. 4 - A Câmara Municipal poderá sempre que entender, exigir Projeto de Arranjos Exteriores tendente a diminuir o impacto das construções no meio ambiente.

5 - Qualquer indústria das classes D, C ou B localizada em Zonas de Construção do Tipo I, II e III e já licenciada à data da entrada em vigor do PDM, só podem alterar o seu equipamento produtivo ou proceder à ampliação das instalações se cumprir cumulativamente os seguintes quesitos:

a) dar cumprimento às condições expressas no número 2 deste artigo; b) não acarretar efeitos prejudiciais para a imagem urbana e ambiente paisagístico

da zona onde se inserem; c) caso haja alterações na classificação da indústria, prevista na legislação vigente,

a Entidade Coordenadora solicitará os pareceres favoráveis da Câmara Municipal, CCRC e DRARNC.

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6 - As indústrias da classe C ou B localizadas nas Zonas de Construção I, II e III, na Zona Industrial e de Armazenagem e na Zona de Equip amento existentes à data de entrada em vigor do PDM mas sem licenciamento industrial poder ão obter a certidão de localização se cumprirem cumulativamente, os seguintes requisitos: (Declaração nº 187/2002 de 18 de junho)

a) darem cumprimento às condições expressas no número 2 deste artigo; b) não acarretarem efeitos prejudiciais para a imagem urbana e ambiente

paisagístico onde se inserem; c) obter parecer favorável da Câmara Municipal ou d a DRAOT.

(Declaração nº 187/2002 de 18 de junho)

Artigo 13º

(Postos de abastecimento de combustíveis) Sem prejuízo da legislação vigente, a Câmara Municipal poderá indeferir a construção de postos de abastecimento de combustíveis no interior de aglomerados urbanos desde que:

a) afetem negativamente a imagem urbana e ambiente paisagístico da zona onde

se inserem ou provoquem efeitos poluidores do ambiente através de efluentes líquidos e gasosos que produzam;

b) agravem as condições de circulação rodoviária; c) afetem as condições de segurança da área onde se localizam.

Artigo 14º

(Instalações agrícolas, agropecuárias e pecuárias) 1 - Nas Zonas de Construção do Tipo I e III, é permitida a construção de pequenas arrecadações para apoio à atividade agrícola nas seguintes condições:

a) não afetem negativamente a área envolvente nos aspetos paisagísticos e da salubridade;

b) a área de construção não ultrapasse 5% da área do terreno, não podendo ser superior a 60 m²;

c) cumpram afastamentos de 6 metros em relação ao alçado posterior da residência e ao limite posterior do terreno e 3 metros aos limites laterais;

d) tenham apenas um piso não podendo o pé-direito médio exceder os 3 metros.

2 - Nas Zonas de Construção do Tipo I e III é permitida a construção de instalações de apoio a atividades agrícolas, tais com salas de ordenha individuais ou similares, desde que sejam cumpridos cumulativamente os seguintes requisitos:

a) não afetem negativamente a área envolvente nos aspetos paisagístico, funcional e de salubridade;

b) se localizem numa parcela de terreno com uma área mínima de 1000 m² e não seja excedida uma ocupação de 10%;

c) cumpram um afastamento igual ou superior de 20 metros ao muro de vedação confinante com arruamento público, 5 metros aos muros divisórios laterais e 6 metros ao limite posterior;

d) estejam afastadas de, pelo menos, 10 metros relativamente a qualquer construção com funções residenciais no prédio onde se localiza a instalação e 20 metros em relação a prédios vizinhos.

3 - As instalações destinadas a explorações agropec uárias e pecuárias só poderão localizar-se em zona agrícola e florestal, dando cu mprimento às alíneas a), b) e c) do nº 2 e ainda aos seguintes quesitos: (Declaração nº 48/2007 de 21 de fevereiro)

a) estejam afastadas de, pelo menos, 50 metros relativamente a qualquer

construção com funções residenciais, quer no prédio onde se localiza a instalação, quer em prédios vizinhos;

b) sejam sujeitas a parecer prévio dos Serviços de Agricultura competentes, sem prejuízo de outras entidades se poderem pronunciar.

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SUBSECÇÃO 2.1 ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO I

(Dominante)

Artigo 15º (Designação)

1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO I. 2 - A esta Subsecção aplica-se o disposto nos Artigos 3º a 13º deste Regulamento.

Artigo 16º (Tipologia e uso dominante)

1 - Esta Zona destina-se preferencialmente à construção de habitação unifamiliar isolada, geminada ou em banda, de um ou dois pisos, nos termos do Artigo 6º, sem embargo da possibilidade de construção para outros usos que não o habitacional, referidos no art.º 5. 2 - Poderão ser licenciadas outras tipologias nesta Zona, nomeadamente de habitação multifamiliar, desde que não afetem negativamente a área envolvente quer do ponto de vista paisagístico quer funcional e englobem áreas com dimensões que permitam, cumulativamente, o cumprimento das seguintes exigências a especificar em altura própria pela Câmara Municipal:

a) melhoria dos acessos locais e, se necessário, ligação à rede viária principal; b) criação de todas as redes e órgãos próprios de infraestruturas necessárias ao

bom funcionamento da intervenção, incluindo a ligação às redes existentes; c) existência num raio de 750 metros de áreas de comércio e equipamentos básicos

julgados indispensáveis, ou a sua criação estar prevista no âmbito da própria operação.

3 - O cumprimento integral das exigências atrás mencionadas ficará a cargo do requerente.

Artigo 17º (Vias e infraestruturas)

1 - Nesta Zona, e nos casos de licenciamento de construção ou destaque de parcela, a Câmara Municipal estabelecerá os alinhamentos de harmonia com os parâmetros definidos na legislação de loteamentos. 2 - Nos casos de construção em lotes constituídos, destaques de parcela ou loteamentos com menos de cinco lotes, e sempre que não existam parte ou a totalidade das infraestruturas habituais, apenas será exigida a adoção de soluções individuais para as infraestruturas em falta, devendo, no entanto, as respetivas instalações ficar preparadas para a futura ligação às redes públicas. A Câmara Municipal poderá, no entanto, exigir a construção de um sistema de captação de água, que servirá a totalidade dos lotes que constituem o loteamento.

Artigo 18º (Dimensões dos lotes)

1 - Na Zona de Construção do Tipo I, admitem-se todas as dimensões de parcelas ou lotes, desde que as respetivas construções cumpram o estipulado neste regulamento e os afastamentos previstos na legislação em vigor. 2 - Em loteamentos com 5 ou menos lotes, localizados em áreas que não disponham de rede pública de saneamento, e que não construam sistemas próprios de abastecimento de água, drenagem e tratamento de esgotos, a área mínima de cada lote não poderá, em caso algum, ser inferior a 750 m².

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SUBSECÇÃO 2.2 ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO II

(Central)

Artigo 19º (Designação)

1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO II. 2 - A esta Subsecção aplica-se o disposto nos Artigos 3º a 13º deste Regulamento.

Artigo 20º (Tipologia e usos dominantes)

1 - Esta Zona destina-se preferencialmente à construção de habitação multifamiliar, sem embargo da possibilidade de construção para outros usos que não o habitacional, referidos no Artigo 5º. 2 - Poderão ser licenciadas nesta Zona outras tipologias, nomeadamente as das Zonas de Construção do Tipo I e III. 3 - Nesta área, e desde que não haja contradição com o Artigo 6º deste Regulamento, a área total de pisos acima do solo não poderá exceder a área total do terreno afeto ao empreendimento.

Artigo 21º (Vias e infraestruturas)

Aplica-se a esta Zona o estipulado no Artigo 17º.

Artigo 22º (Dimensão dos lotes)

Nesta Zona admitem-se todas as dimensões de parcelas ou lotes, desde que as respetivas construções cumpram o estipulado neste Regulamento, nomeadamente quanto a alinhamentos, cérceas e afastamentos previstos na legislação em vigor.

SUBSECÇÃO 2.3 ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO III

(Transição)

Artigo 23º (Designação)

1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE CONSTRUÇÃO DO TIPO III. 2 - A esta Subsecção aplica-se o disposto nos Artigos 3º a 13º deste Regulamento.

Artigo 24º (Tipologia e uso dominante)

1 - Esta Zona destina-se preferencialmente à construção de habitação unifamiliar isolada. 2 - Poderão ser licenciados outros usos, nomeadamente indústrias de classe C ou D,

armazéns ou equipamentos, desde que não afetem negativamente a área envolvente, quer do ponto de vista paisagístico quer funcional, e sejam cumulativamente cumpridas as seguintes exigências a especificar em altura própria pela Câmara Municipal:

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a) melhoria dos acessos locais e, se necessário, ligação à rede viária principal; b) resolução de todas as condições de estacionamento de viaturas, cargas e

descargas; c) criação de todas as redes e órgãos próprios de infraestruturas, necessários ao

bom funcionamento da intervenção.

3 - As exigências referidas no número anterior ficarão a cargo do requerente.

Artigo 25º (Vias e infraestruturas)

1 - Nos casos de construção em parcelas constituídas ou a constituir, a Câmara Municipal estabelecerá os alinhamentos de harmonia com os parâmetros definidos na legislação de loteamentos para o alargamento ou correção dos arruamentos e acessos existentes. 2 - O licenciamento de construções nesta Zona não implica que a Câmara venha a viabilizar ou a melhorar os respetivos acessos à rede viária concelhia considerada suficiente para as atividades existentes. 3 - Para as construções que se localizem em áreas não completamente infraestruturadas, deverá ser exigida a adoção de soluções individuais para as infraestruturas em falta.

Artigo 26º (Dimensões dos lotes)

1 - Nesta Zona a área mínima de parcelas ou lotes d estinados à construção é de 750 m²,

seja em lotes isolados, resultantes de destaque de parcelas ou de processo de loteamento, devendo a frente ou profundidade mínimas ser de 18 metros . (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

2 - Nos Loteamentos para habitação em que sejam construídas todas as infraestruturas e sistemas de tratamento exigidos pela Câmara Municipal, de acordo com os critérios técnicos que atendam nomeadamente ao tipo de solos em causa, as áreas mínimas estabelecidas no número anterior poderão baixar até aos 500m².

SUBSECÇÃO 2.4 ZONA PREDOMINANTEMENTE DE SERVIÇOS E ARMAZENAGEM

Artigo 27º

(Designação) 1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA PREDOMINANTEMENTE DE SERVIÇOS E ARMAZENAGEM. 2 - A esta Subsecção aplica-se o disposto no Artigo 4º, no nº 2 do Artigo 5º, no Artigo 6º, no nº 2 do Artigo 7º, no Artigo 10º e no Artigo 12º. (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

Artigo 28º

(Uso preferencial)

Esta Zona destina-se à localização preferencial de atividades comerciais por grosso ou a retalho, não obstante ser permitida a instalação de unidades industriais de Classe C ou D, desde que, do facto, não resultem as condições de incompatibilidade definidas no Ponto 2 do Artigo 5º.

Artigo 29º (Disposições gerais)

1 - Nesta Zona, desde que não haja contradição com o disposto no Artigo 6º do presente Regulamento, a área bruta de construção não poderá exceder a área total do terreno afeto ao empreendimento.

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2 - A área máxima de implantação das construções não poderá exceder 50% da área total do lote ou parcela a que respeitam, destinando-se a restante área de terreno a acessos, ajardinamento, estacionamento e parque descoberto de material de apoio às atividades nele instaladas. 3 - Nesta Zona a área mínima do lote ou parcela edificável é de 500 m², devendo as respetivas construções cumprir o estipulado neste Regulamento e não afetar negativamente as áreas envolventes sob o ponto de vista urbanístico ou paisagístico.

SUBSECÇÃO 2.5 ZONA INDUSTRIAL E DE ARMAZENAGEM

Artigo 30º

(Designação) 1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA INDUSTRIAL E DE ARMAZENAGEM. 2 - A esta Subsecção aplica-se o disposto nos Artigos 4º, 5º, 7º, 10º e 11º e números 2 e 3 do Artigo 12º deste Regulamento.

Artigo 31º (Disposições gerais)

1 - As áreas específicas de ocupação industrial e de armazenagem, existentes ou

previstas e de dimensão relevante, encontram-se ass inaladas na Planta de Ordenamento e identificadas na listagem dos PMOT anexa a este Reg ulamento. (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

2 - Nesta Zona não são permitidos outros usos para além dos industriais, de armazenagem, incluindo armazéns destinados a revend a ou venda a público de serviços ligados aquelas atividades e ainda habitações desti nadas a guarda das instalações. (Declaração nº 339/2002 de 12 de novembro)

3 - Para os novos Planos de Pormenor, loteamentos e licenciamentos industriais

deverão ser tidas como referência as seguintes regr as: (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro e Edital nº 154/2008 de 18 de fevereiro)

a) a área mínima do lote será de 1000 m², podendo a Câmara Municipal, caso o entenda conveniente, restringir a dimensão máxima do lote a afetar à unidade;

b) a área de implantação da construção não deverá exceder 50% da área total do lote;

c) o afastamento mínimo das construções à frente do lote será de 20 metros, desde que não contrarie o estipulado na legislação aplicável;

d) os afastamentos mínimos entre construções e os limites laterais do terreno serão de 10 metros, incluído sempre uma faixa ajardinada e arborizada com 2 metros de largura, no mínimo;

e) o afastamento mínimo da construção ao limite posterior do lote será de 10 metros; f) a cércea máxima permitida será de 6 metros, excetuando-se construções técnicas

devidamente justificadas; g) quando confinarem com “Zonas de Construção”, deverá garantir-se, entre ambas,

uma faixa verde contínua de proteção, que deverá ter a largura mínima de 20 metros;

h) no próprio lote deverá garantir-se uma arborização que corresponderá, no mínimo, a 20% da sua área.

4 - Não se aplica o disposto no ponto anterior sempre que as novas unidades a licenciar se localizem em loteamentos industriais ou de armazenagem com regulamento próprio, já aprovado. 5 - Nesta Zona deverão ser exigidas todas as infraestruturas habituais, coletivas ou individuais, assim como a sua preparação para futura ligação às redes públicas.

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SUBSECÇÃO 2.6 ZONA DE INDÚSTRIA EXTRATIVA

Artigo 32º

(Designação) Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE INDUSTRIA EXTRATIVA.

Artigo 33º (Disposições gerais)

1 - Esta Zona caracteriza-se pela ocupação exclusiva de explorações de inertes, incluindo as necessárias instalações e equipamentos. 2 - Na Zona de Indústria Extrativa poderá manter-se a atividade de acordo com as condições impostas por lei.

SUBSECÇÃO 2.7 ZONA DE EQUIPAMENTO

Artigo 34º

(Designação)

1 - Estão incluídas nesta Subsecção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE EQUIPAMENTO.

Artigo 35º (Natureza)

1 - As áreas específicas de equipamentos de interesse público e de utilização coletiva, de iniciativa pública ou privada, existentes ou previstas e de dimensão relevante, encontram-se assinaladas nas Plantas de Ordenamento. 2 - Essas áreas, não podendo ter destino diverso do definido no PDM, exceto em casos devidamente justificados noutros Planos Municipais de Ordenamento do Território superiormente ratificados, deverão reger-se pelas normas técnicas publicadas pelo Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração do Território (GEPAT) ou Direção Geral de Ordenamento do Território (DGOT) ou Instituto de Análise de Conjuntura e Estudos de Planeamento (IACEP) / Ex-Centro de Estudos de Planeamento (CEP). 3 - A instalação do Aeródromo assinalado na Planta de Ordenamento está dependente da aprovação pelas entidades competentes e dos estudos que fundamentem a sua construção.

Artigo 36º (Estacionamento)

Todos os equipamentos públicos deverão prever, no interior do respetivo lote, o estacionamento suficiente ao seu normal funcionamento e desempenho, de acordo com as Normas Regulamentares em vigor.

Artigo 37º (Cedências)

Em todos os pedidos de loteamento a Câmara Municipal informará da eventual necessidade de cedência de áreas para equipamentos públicos.

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SUBSECÇÃO 2.8 ÁREAS SUJEITAS A PLANOS ESPECIAIS

Artigo 38º

(Centros históricos) Qualquer licenciamento de construção situado nestas Zonas fica sujeito às disposições específicas para essas áreas, expressas em planos superiormente ratificados. Até à realização dos Planos de Pormenor ou de Salvaguarda, as urbanizações e edificações nesta área deverão obedecer às seguintes orientações:

a) deverá manter-se, tanto quanto possível, a topografia natural do terreno; b) as construções existentes devem, em princípio, ser conservadas, restauradas ou

remodeladas; c) apenas serão permitidas demolições totais de edifícios que, reconhecidamente,

não apresentem valor histórico ou arquitetónico ou quando a sua conservação não seja técnica ou economicamente recomendável ou ameacem ruína;

d) não serão permitidas novas construções que alterem a escala ambiental da área em que se inserem, nomeadamente no que se refere ao volume dos edifícios e à composição e materiais utilizados nas fachadas.

SECÇÃO 3 ZONA AGRÍCOLA E FLORESTAL

Artigo 39º

(Designação)

1 - Estão incluídas nesta Secção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA AGRÍCOLA E FLORESTAL.

2 - Esta Zona abrange áreas de uso predominantemente agrícola e florestal não integradas em RAN e REN. 3 - As áreas florestais do Concelho de Aveiro são classificadas na Classe III - sensível.

Artigo 40º (Condições de construção)

1 - Em parcelas de terreno constituídas é permitida a construção de:

a) uma habitação unifamiliar, desde que a parcela em causa possua uma área mínima de 5.000 m² e acesso a partir de caminho público;

b) habitações em zonas a colmatar ou que possuam infraestruturas; c) obras de conservação, reabilitação e pequena expansão de construções

existentes, desde que devidamente justificadas; d) instalações de apoio às atividades agrícolas do prédio em que se localizam,

desde que devidamente justificadas; e) empreendimentos e equipamentos de relevante interesse económico e social

expressamente reconhecido pelo município; f) unidades ou conjuntos de habitação social promovidos pela Câmara Municipal; g) unidades industriais isoladas com programas especia is a considerar como

zonas industriais, para efeitos do art.º 4º do REAI , não enquadráveis nas Zonas de Construção, desde que demonstrado o seu in teresse para a economia do Concelho, nomeadamente no que respeita a modernização tecnológica, produtividade, etc., e cumprindo o est ipulado no nº 2 do artigo 5º e no nº 2 do artigo 12º deste Regulamento. (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro)

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2 - Essas construções só poderão ser permitidas caso não afetem negativamente as áreas envolventes, quer do ponto de vista paisagístico, quer da sua utilização, e não poderão contradizer o conteúdo da Secção 2 deste Regulamento.

Artigo 41º (Vias e infraestruturas)

1 - Toda e qualquer cedência de terrenos para abertura de novas vias ou alargamento e retificação das existentes, não é, em princípio, constitutiva de direitos de construção, devendo ocorrer nos termos da lei em vigor. 2 - A impossibilidade ou a inconveniência da execução, nesta Zona, de soluções individuais para as infraestruturas, poderá ser motivo de inviabilização da construção. 3 - A execução e manutenção de todas as infraestruturas de apoio necessárias à construção nesta Zona ficam a cargo dos interessados.

SECÇÃO 4

ZONA DE SALVAGUARDA ESTRITA

Artigo 42º (Designação)

Estão incluídas nesta Secção as áreas delimitadas na Planta de Ordenamento do Concelho (esc. 1/10.000) designadas por ZONA DE SALVAGUARDA ESTRITA e compreendem as áreas abrangidas pela RAN e REN.

Artigo 43º (Reserva Agrícola Nacional)

1 - As áreas da RAN estão incluídas nesta Zona e encontram-se delimitadas na Planta de Condicionantes (esc. 1/10.000), sendo-lhe aplicável a legislação em vigor. 2 - O licenciamento das construções viabilizadas com base na legislação em vigor só será permitido pela Câmara Municipal caso a pretensão não contradiga o conteúdo da Secção 3 do presente Regulamento.

Artigo 44º (Reserva Ecológica Nacional)

1 - Sem prejuízo do disposto na Secção 6 do presente regulamento, nas áreas da REN incluídas nesta Zona e que se encontram delimitadas de forma global na Planta de Condicionantes (esc. 1/10.000) é aplicável a legislação em vigor.

2 - As exclusões das áreas delimitadas na Planta de Ordenamento como “Plano de Pormenor da Zona Adjacente ao Porto Comercial – Terminal Sul/P.P. da Área de Desportos da Ria”, “Plano de Pormenor da Praia de S. Jacinto” e “Reserva para Equipamento junto ao Eixo Estruturante”, serão efetuadas mediante Plano de Pormenor a ratificar superiormente e ouvidas as entidades com competência na matéria, de acordo com a legislação em vigor. 3 - A instalação dos equipamentos referenciados como “Parque de Merendas de Eirol”, “Parque de Merendas de Requeixo” será efetuada mediante estudos de integração paisagística a submeter a parecer das entidades com competência na área. 4 - Nas áreas das Marinhas do Salgado de Aveiro deverá ser elaborado um Plano de Ordenamento que compatibilize as ações de conservação da natureza com as atividades que aí se pretendam instalar, nomeadamente a exploração salícola e aquacultura, em regimes extensivo e semi-intensivo, e conquicultura.

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5 - Enquanto não estiver aprovado este Plano de Ordenamento serão observadas as seguintes condicionantes:

- na Zona A (que coincide com o núcleo mais sensível pelo Projeto Corine e referenciado na Planta de Ordenamento do Concelho à escala 1:10.000 como Área de Conservação da Natureza) está interdito qualquer licenciamento;

- nas restantes áreas condiciona-se a instalação das atividades atrás referidas ao parecer das entidades com tutela na Reserva Ecológica Nacional, as quais poderão, quando julgarem conveniente, solicitar as informações julgadas necessárias para fundamentarem os respetivos pareceres;

- serão liminarmente indeferidos os projetos que não respeitem os seguintes aspetos: a) na reconstrução e reparação dos muros das marinhas deverão utilizar-se

apenas materiais tradicionais e paisagisticamente integráveis (torrão, terra ou lama revestidos com vegetação ripícola e halofítica, e ainda madeira e alvenaria seca de pedra);

b) nas vedações dever-se-á utilizar postes de madeira, com o máximo de 1,80m de altura, que sirvam de apoio a várias fiadas de arame liso, eventualmente ligadas a sistema elétrico de alarme;

c) as construções deverão ser autorizadas a título precário, temporário ou provisório, executadas com materiais perecíveis, coberto a telha de barro, ou segundo a construção tradicional do salgado. Para esta, será de aceitar a alvenaria desde que exteriormente rebocada e caiada com cobertura de telha de barro tipo regional ou lusa e com portas, aros e caixilharia de madeira revestida de induto ou verniz incolor. Serão de um só piso e com uma área máxima de implantação de 100m²;

d) os esgotos domésticos deverão ficar ligados preferencialmente à rede de saneamento urbano ou a fossa séptica ligada a trincheira de infiltração devidamente dimensionada;

e) os efluentes provenientes dos tanques das explorações piscícolas deverão ser devidamente tratados, não devendo ter uma superfície de lagunagem e decantação inferior a 20% da área total da exploração, podendo, no entanto, esta percentagem baixar se estas lagoas se povoarem com bivalves, devidamente dimensionados para esta função;

f) a rede elétrica só poderá ser executada através de cabos subterrâneos; g) a rede viária a ser executada deverá ser em terra batida ou com “tout-venant” e

assegurar a circulação apenas num sentido ou com baías de cruzamento, se as distâncias forem grandes.

Artigo 45º

(Instalações agropecuárias e pecuárias)

As instalações destinadas a explorações agropecuárias e pecuárias só poderão localizar-se em RAN desde que simultaneamente não se incluam em REN e cumpram o estipulado no Artigo 14º.

SECÇÃO 5 DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Artigo 46º

(Outras servidões administrativas) 1 - Em todo o território do Concelho de Aveiro, serão observadas todas as demais proteções, servidões administrativas e restrições de utilidade pública constantes da legislação em vigor, nomeadamente as assinaladas na Planta de Condicionantes (esc. 1/10.000). 2 - Nas áreas de envolvência imediata dos imóveis de interesse concelhio assinalados na Planta de Ordenamento, qualquer pretensão será apreciada, no que respeita à sua qualidade arquitetónica e estética, por uma Comissão a constituir pela Câmara Municipal, com a necessária participação do Vereador da Cultura ou seu representante.

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3 - A demarcação do Domínio Público Marítimo que consta na Planta de Condicionantes é meramente indicativa até à sua delimitação pela Comissão do Domínio Público Marítimo.

Artigo 47º

(Taxas de compensação) As taxas a cobrar pelo licenciamento de obras particulares constarão de regulamento a aprovar pelo Município tendo em consideração a área de construção, a tipologia e o uso das mesmas.

Artigo 48º (Margem de acerto e retificação)

1 - Durante a vigência do presente Regulamento e das Plantas de Ordenamento e Condicionantes, admite-se o acerto pontual dos limites das Zonas de Construção apenas na contiguidade das respetivas manchas e por razões de cadastro da propriedade ou elementos físicos do território (vias públicas, cursos e linhas de água, acidentes topográficos, etc.). 2 - A Zona de Construção (seja do Tipo I, II, III, Industrial, de Equipamento, etc.) a ampliar em cada acerto não poderá exceder um único artigo matricial e uma extensão de 20 metros medidos ao longo do eixo do arruamento.

Artigo 49º

(Atualização) 1 - As disposições regulamentares deste Plano Diretor Municipal têm um prazo máximo de vigência de 10 anos, não se excluindo, no entanto, a possibilidade de a Câmara Municipal manter uma atualização permanente da Planta de Condicionantes em função de alterações à legislação em vigor ou à publicação de novas Servidões Administrativas. 2 - Anualmente a Câmara Municipal apresentará à Assembleia Municipal um relatório sobre a execução deste Regulamento, preferencialmente aquando da discussão do Relatório de Atividades, com suporte cartográfico indicando os licenciamentos efetuados e as respetivas tipologias e comentando a adequação das medidas propostas.

Artigo 50º (Revogação de Planos Municipais)

São expressamente revogados todos os PMOT e outros estudos urbanísticos existentes (planos de alinhamentos, estudos de conjunto, de cérceas e de volumes), à exceção dos seguintes:

• Plano de Pormenor da Baixa de Santo António • Plano de Pormenor Urbanístico da Bica (Azurva) • Plano Parcial do Setor do Cabouco

Artigo 51º

(Planos Municipais de Ordenamento do Território a elaborar) 1 - Os Planos Municipais de Ordenamento do Território a elaborar para as Unidades Operativas de Planeamento são caracterizados em listagem e identificados em cartograma anexos ao presente Regulamento, dele fazendo parte integrante. 2 - A ocupação das novas zonas indust riais, identificadas na Planta de Ordenamento e listagem anexa, deverá ser preferencialmente preced ida de plano de pormenor ou operação de loteamento. (Declaração nº 309/1999 de 28 de setembro e Edital nº 154/2008 de 18 de fevereiro)

3 - A área de equipamento prevista a norte de Azurv a, identificada na Planta de Ordenamento, deverá ser sujeita, obrigatoriamente, a Plano de Pormenor. (Decreto Regulamentar nº 8/2001 de 28 de maio)

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SECÇÃO 6 RESERVA NATURAL DAS DUNAS DE SÃO JACINTO

Artigo 52º (Âmbito)

A presente secção estabelece as regras aplicáveis à área da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, delimitada na Planta de Ordenamento – Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, as quais prevalecem sobre as demais regras estabelecidas nos capítulos anteriores.

Artigo 53º (Atos e atividades interditos)

1 - Na área da Reserva Natural das Dunas de São Jac into são interditos os seguintes

atos e atividades: a) realização de novas obras de construção, inclu indo as amovíveis; b) alteração do uso atual do solo, incluindo o enxu go ou a drenagem de

terrenos, a alteração da rede de drenagem natural e da qualidade das águas superficiais e subterrâneas e respetivo cauda l;

c) alteração à morfologia do solo pela extração de materiais inertes ou por escavações ou aterros;

d) introdução ou repovoamento de espécies não indí genas ou invasoras, entre outras a acácia ( Acacia sp .), o chorão marítimo ( Carpobrotus edulis e Carpobrotus acinaciformis ), o ailanto ( Aillantus altissima ) e o pitosporo (Pittosporum undulatum );

e) Instalação de depósitos de ferro-velho, sucata, veículos, entulhos, areia ou outros resíduos sólidos.

2 - Ficam sujeitas a parecer ou autorização da Auto ridade Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, quando legalmente exigível, as seguintes atividades:

a) abertura de novas vias de comunicação, bem como o alargamento das

existentes; b) instalação de infraestruturas elétricas e de tel ecomunicações, aéreas e

subterrâneas, de transporte de gás natural, de sane amento básico e de aproveitamento de energias renováveis.

Artigo 54º

(Áreas de proteção) 1 - A área da Reserva Natural das Dunas de São Jaci nto integra áreas prioritárias para a

conservação da natureza sujeitas a diferentes nívei s de proteção e de uso. 2 - O nível de proteção de cada tipo de área é defi nido de acordo com a importância

dos valores biofísicos presentes e respetiva sensib ilidade ecológica. 3 - Na área de intervenção do PORNDSJ encontram-se identificadas as seguintes áreas

de proteção, assinaladas na planta de ordenamento – Reserva Natural das Dunas de São Jacinto:

a) área de proteção total; b) área de proteção parcial; c) área de proteção complementar.

4 - As áreas de proteção total correspondem a espaç os onde os valores naturais

assumem um caráter de excecionalidade do ponto de v ista da conservação da natureza e são caracterizadas por elevada sensibilidade ambiental. Nestas áreas a intervenção humana é fortemente condicionada, devendo subordinar-se aos valores naturais em presença.

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5 - Para além do previsto no artigo 54º do presente Regulamento, nas áreas de proteção total só é admitida a presença humana se integrada em ações de investigação científica, monitorização, recuperação, sensibilização ambienta l e ainda em situações de risco ou calamidade.

6 - As áreas de proteção parcial correspondem a esp aços onde os valores naturais

assumem um significado e importância relevante do p onto de vista da conservação da natureza e apresentam um grau moderado de sensibili dade ecológica.

7 - Para além do disposto no artigo 54º do presente Regulamento, nas áreas de

proteção parcial, a acessibilidade pública e a ativ idade humana só são admitidas em ações que contribuam para a valorização e manutenção dos valores naturais e paisagísticos presentes e que visem as seguintes finalidades:

a) investigação científica; b) monitorização ambiental; c) manutenção e valorização dos ecossistemas; d) sensibilização ambiental; e) conservação e proteção costeira, designadamente alimentação artificial

de praias.

8 - As áreas de proteção complementar correspondem a espaços de enquadramento, transição e amortecimento de impactes gerados pela atividade humana, necessários à proteção das áreas adjacentes, que, por serem mais importantes para a conservação da natureza, têm níveis de proteção mais elevados.

9 - Nas áreas de proteção complementar, para além d as interdições previstas no artigo

54º do presente Regulamento, são proibidas quaisque r ações que tenham por objeto ou efeito a divisão em lotes de um ou vários prédios ou o des taque de parcelas de terreno.

10 - Ficam sujeitas a autorização ou parecer da Aut oridade Nacional para a

Conservação da Natureza e da Biodiversidade, quando legalmente exigível, as seguintes atividades:

a) realização de obras de reconstrução, ampliação e conservação; b) abertura de poços, furos ou captações; c) alteração da morfologia do solo através de ações de modificação do

coberto vegetal, do corte raso de povoamentos flore stais, da redução do coberto arbóreo ou arbustivo ou corte individual de espécies arbóreas e arbustivas indígenas.

11 - Na realização das obras previstas na alínea a) do número anterior deve ser garantida a preservação ambiental e paisagística da área de intervenção e observados os seguintes princípios:

a) não pode haver aumento da área de impermeabiliza ção; b) as ampliações não podem exceder 10% da área brut a de construção

existente, não podendo a área bruta de construção e xceder 200 m²; c) as vedações das propriedades devem ser constituí das por sebes vivas,

com recurso a espécies autóctones; d) devem ser utilizados materiais permeáveis ou sem ipermeáveis nas

pavimentações exteriores, nomeadamente grelhas de a rrelvamento, saibro ou calçada portuguesa, de modo a permitir a infiltração das águas pluviais.

Artigo 55º

(Parque de campismo)

A capacidade dos parques de campismo é determinada pela área útil destinada a cada campista, que deve ser igual ou superior a 20 m 2. (Aviso nº 6396/2017 de 6 de junho)

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22

SECÇÃO 7 ZONAS SUJEITAS A REGIMES DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA

Artigo 56º (Âmbito)

1 - A presente secção estabelece as regras aplicáve is às faixas de proteção e

salvaguarda delimitadas na Planta de Ordenamento – Faixas de Proteção e Salvaguarda, as quais prevalecem sobre as demais regras estabelecid as nas seções anteriores.

Artigo 57º (Identificação)

1 - As faixas de proteção e salvaguarda da Zona Ter restre de Proteção compreendem

as seguintes tipologias:

a) Faixa de Proteção Costeira b) Faixa de Proteção Complementar c) Margem d) Faixas de salvaguarda em litoral arenoso – Nível I e Nível II e) Faixas de salvaguarda ao galgamento e inundação costeira – Nível I e

Nível II

SUBSECÇÃO 7.1

FAIXA DE PROTEÇÃO COSTEIRA E FAIXA DE PROTEÇÃO COMP LEMENTAR

Artigo 58º (Regime de proteção e salvaguarda)

1 - Na faixa de proteção costeira e na faixa de pro teção complementar são interditas as

seguintes atividades:

a) Destruição da vegetação autóctone e introdução d e espécies não indígenas invasoras, nomeadamente aquelas que se en contram listadas na legislação em vigor;

b) Instalação de aterros sanitários, deposição, aba ndono ou depósito de entulhos, sucatas ou quaisquer outros resíduos fora dos locais para tal destinados;

c) Instalação de quaisquer unidades destinadas ao a rmazenamento e gestão de resíduos;

d) Prática de campismo e caravanismo fora dos locai s destinados a esse

efeito; e) Outras atividades que alterem o estado das massa s de águas ou

coloquem esse estado em perigo.

2 - Na Faixa de Proteção Costeira são ainda interdi tas as seguintes atividades:

a) Novas edificações, exceto instalações balneares e marítimas previstas no Regulamento de Gestão das Praias Marítimas da Autor idade Nacional da Água e respetivos Planos de Intervenção nas Praias, bem como infraestruturas portuárias, núcleos piscatórios, in fraestruturas, designadamente de defesa e segurança nacional, equi pamentos coletivos, instalações de balneoterapia, talassoter apia e desportivas relacionadas com a fruição do mar, que devam locali zar -se nesta faixa e que obtenham o reconhecimento do interesse para o s etor pela entidade competente;

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b) Ampliação de edificações, exceto das instalações balneares e marítimas previstas no Regulamento de Gestão das Praias Marít imas da Autoridade Nacional da Água e respetivos Planos de Intervenção nas Praias, das infraestruturas portuárias, dos núcleos piscatórios , pisciculturas e infraestruturas e nas situações em que a mesma se d estine a suprir ou melhorar as condições de segurança, salubridade e m obilidade;

c) A abertura de novos acessos rodoviários e estaci onamentos, fora do solo urbano definido em plano municipal de ordenamento d o território, exceto os previstos no Regulamento de Gestão das Praias Ma rítimas da Autoridade Nacional da Água e respetivos Planos de Intervenção nas Praias;

d) A ampliação de acessos existentes e estacionamen tos sobre as praias, dunas, arribas e zonas húmidas, exceto os previstos no Regulamento de Gestão das Praias Marítimas da Autoridade Nacional da Água e respetivos Planos de Intervenção nas Praias e os associados a infraestruturas portuárias e núcleos piscatórios;

e) Alterações ao relevo existente ou rebaixamento d e terrenos. 3 - Na Faixa de Proteção Costeira excecionam-se das interdições previstas nas alíneas

a) e b) do número anterior:

a) Os direitos pré-existentes e juridicamente conso lidados, à data de entrada em vigor do POC OMG;

b) Os equipamentos e espaços de lazer previstos nas seguintes unidades operativas de planeamento e gestão:

1. Plano de Urbanização de S. Jacinto. 2. PMOT da Praia de S. Jacinto.

4 - Na Faixa de Proteção Costeira são permitidas as seguintes ações e atividades,

mediante autorização das entidades legalmente compe tentes:

a) Obras de desobstrução e regularização de linhas de água que tenham por objetivo a manutenção, melhoria ou reposição do sis tema de escoamento natural;

b) A realização de projetos de irrigação ou tratame nto de águas residuais e desde que não haja alternativa;

c) A implementação de percursos pedonais, cicláveis , para veículos não motorizados, e equestres, desde que acautelados os interesses de salvaguarda do sistema litoral e dos recursos natur ais;

d) A realização de obras de requalificação de empre endimentos turísticos existentes e devidamente licenciados, nomeadamente parques de campismo e de caravanismo, acautelando sempre os in teresses de salvaguarda do sistema litoral e dos recursos natur ais.

5 - Na Faixa de Proteção Complementar, fora das áre as contidas em perímetro urbano,

para além das interdições estabelecidas no número 1 do presente artigo, é ainda interdita a edificação nova, ampliação e infraestruturação, com exceção das situações seguintes:

a) Infraestruturas e equipamentos coletivos, desde que reconhecidas de

interesse público pelo setor e apenas quando a sua localização na área do POC OMG seja imprescindível;

b) Parques de campismo e caravanismo; c) Estruturas ligeiras relacionadas com a atividade da agricultura, da pesca e

da aquicultura, fora da orla costeira; d) Instalações e infraestruturas previstas no Regul amento de Gestão das

Praias Marítimas da Autoridade Nacional da Água e r espetivos Planos de Intervenção nas Praias, infraestruturas portuárias e núcleos piscatórios;

f) Ampliação de edificações existentes que se desti ne a suprir ou melhorar as condições de segurança, salubridade e mobilidade ;

f) Obras de reconstrução e de alteração, desde que não esteja associado um aumento da edificabilidade;

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g) Relocalização de equipamentos, infraestruturas e construções determinada pela necessidade de demolição por razõe s de segurança relacionadas com a dinâmica costeira, desde que se demonstre a inexistência de alternativas de localização no perí metro urbano e se localize em áreas contíguas a este e fora das Faixa s de Salvaguarda;

h) Direitos préexistentes e juridicamente consolida dos, à data de entrada em vigor do POC OMG.

6 - Os edifícios e infraestruturas referidos no núm ero anterior devem observar o

seguinte:

a) Respeitar as características das construções exi stentes, tendo em especial atenção a preservação do património arquit etónico;

b) As edificações, no que respeita à implantação e à volumetria, devem adaptar-se à fisiografia de cada parcela de terreno , respeitar os valores naturais, culturais e paisagísticos, e afetar áreas de impermeabilização que não ultrapassem o dobro da área total de implan tação;

c) Nas situações referidas na alínea c) da norma an terior, deve ser garantida a recolha e tratamento de efluentes líquidos e água s pluviais, bem como o fornecimento e distribuição de água e de energia.

7 - Na Faixa de Proteção Complementar é permitida a construção de estações de

tratamento de águas residuais (ETAR) quando não con trariem os objetivos do POC OMG e tenham em consideração a sensibilidade do meio rece tor, desde que devidamente autorizadas nos termos da lei e se revistam de interesse públic o declarado.

SUBSECÇÃO 7.2 MARGEM

Artigo 59º

(Regime de proteção e salvaguarda)

1 - Na Margem, para além do quadro normativo previ sto para a Zona Terrestre de Proteção, apenas são admitidas:

a) As atividades e infraestruturas portuárias bem c omo as que sejam

compatíveis com estas, quando em áreas sob a jurisd ição da Administração do Porto de Aveiro;

b) Edificações e infraestruturas previstas no Regul amento de Gestão das Praias Marítimas da Autoridade Nacional da Água e r espetivos Planos de Intervenção nas Praias e núcleos piscatórios.

2 - Na Margem são interditos os seguintes usos e oc upações:

a) Equipamentos que não tenham por função o apoio d e praia, salvo quando

se localizem em solo urbano e cumpram com o dispost o no POC OMG; b) A abertura de novas vias de comunicação ou de ac essos viários e

estacionamentos ou a ampliação e beneficiação de vi as de comunicação ou de acessos viários e estacionamentos existentes, salvo se associadas às infraestruturas previstas nas diretivas do POC O MG ou se previstas no presente plano à data da aprovação do POC OMG;

c) Realização de obras de construção ou de ampliaçã o, com exceção das previstas nas alíneas a) e b) da norma anterior;

d) Prática de atividades passíveis de conduzir ao a umento da erosão, ao transporte de material sólido para o meio hídrico o u que induzam alterações ao relevo existente.

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SUBSECÇÃO 7.3 FAIXAS DE SALGUARDA EM LITORAL ARENOSO

Artigo 60º

(Identificação)

1 - São definidas as seguintes faixas de salvaguard a em litoral arenoso: a) Faixa de Salvaguarda à Erosão Costeira, que se s ubdivide em:

i) Faixa de Salvaguarda à Erosão Costeira de Níve l I; ii) Faixa de Salvaguarda à Erosão Costeira de Níve l II.

b) Faixa de Salvaguarda ao Galgamento e Inundação C osteira, que se subdivide em:

i) Faixa de Salvaguarda ao Galgamento e Inundação C osteira de Nível I; ii) Faixa de Salvaguarda ao Galgamento e Inundação Costeira de Nível

II. c) Nas faixas de salvaguarda em perímetro urbano, n o que respeita ao

regime de edificabilidade, são diferenciadas as seg uintes áreas: i) Nível I em frente urbana, entendendo-se como fre nte urbana a faixa

paralela ao mar em perímetro urbano definida pela p rimeira linha de edificações da frente de mar em perímetro urbano;

ii) Nível I, fora da frente urbana; iii) Nível II, em perímetro urbano.

Artigo 61º (Regime de proteção e salvaguarda)

1 - Nas faixas de salvaguarda Nível I deve observar -se o seguinte:

a) Em Solo Rural, é interdita a realização de opera ções de loteamento, obras

de urbanização, a construção de novas edificações e a ampliação, reconstrução e alteração de edificações existentes, exceto quando se trate de obras de reconstrução e alteração das edif icações que se destinem a suprir insuficiências de salubridade, ha bitabilidade e mobilidade;

b) Em Solo Urbano: i. Nas frentes urbanas:

1. São interditas operações de loteamento, obras de urbanização, obras de construção e obras de ampliação das edific ações existentes, com exceção de obras de ampliação que s e destinem a suprir insuficiências de salubridade, habitabilid ade ou mobilidade;

2. São permitidas obras de reconstrução ou de alter ação das edificações, desde que não originem a criação de ca ves e de novas unidades funcionais.

ii. Fora das frentes urbanas:

1. As novas edificações, ficam sujeitas ao disposto no Plano de Ordenamento da orla Costeira Ovar-Marinha Grande, a provado pela resolução do Conselho de Ministros n.º 142/200 0, de 20 de outubro, até 10 de agosto de 2018;

2. Admite-se a reconstrução, a ampliação e a altera ção de edificações existentes, desde que tal não se traduz a no aumento da sua altura, na criação de caves e de novas unida des funcionais, e não corresponda a um aumento total da área de construção superior a 25 m 2, e não constituam mais valias em situação de expropriação ou aquisição por parte do estado.

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2 - Nas Faixas de Salvaguarda Nível II: a) deverá atender-se ao disposto nos artigos 58º e 59º, relativos ao regime

de proteção e salvaguarda na Zona Terrestre de Prot eção - Faixas de Proteção Costeira e Complementar e Margem;

b) são admitidas novas edificações, ampliações, rec onstruções e alterações das edificações já existentes legalmente construída s, desde que as edificações ou as áreas urbanas onde estas se local izem integrem soluções construtivas ou infraestruturais de adapta ção/acomodação ao avanço das águas do mar, que permitam aumentar a re siliência ao avanço das águas, nomeadamente:

1. a utilização de técnicas e materiais construtivo s no exterior dos edifícios resistentes à presença da água;

2. ao nível do piso térreo das edificações, a prev isão de soluções que favoreçam o rápido escoamento das águas;

3. na pavimentação dos espaços exteriores devem ser utilizados materiais permeáveis;

4. outras que, em sede de projeto, se verifiquem ad equadas.

3 - Excetuam-se do disposto no n.º 1 e 2 do present e artigo: a) Os direitos preexistentes e juridicamente consol idados, sem prejuízo da

estratégia de adaptação indicada para cada Faixa de Salvaguarda e desde que comprovada a existência de condições de seguran ça face à ocupação pretendida junto da entidade competente para o efei to, não sendo imputadas à Administração eventuais responsabilidad es pela sua localização em área de risco.

b) As operações urbanísticas que se encontrem previ stas no Regulamento de Gestão das Praias Marítimas da Autoridade Nacion al da Água e respetivos Planos de Intervenção nas Praias, infrae struturas portuárias e núcleos piscatórios, bem como instalações com características amovíveis/sazonais, desde que as condições específi cas do local o permitam.

4 - Nas Faixas de Salvaguarda ao Galgamento e Inund ação Costeira são interditas

caves abaixo da cota natural do terreno e nas edifi cações existentes, caso haja alteração de uso, é interdita a utilização destes espaços para f ins habitacionais. (Aviso nº 1357/2018 de 29 de janeiro)

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Listagem de Planos Municipais de Ordenamento do Ter ritório a elaborar anexa ao regulamento do PDM

Ref.ª cartograma

Ações Objetivos Tipologias

1

Plano de Urbanização da Cidade

- Articulação entre os vários planos existentes. - Integração dos efeitos provocados e esperados pela nova rede viária. - Dinamização da fixação do emprego terciário. - Qualificação urbana, definição de espaços públicos, política de salvaguarda. - Gestão urbana. Aprofundamento dos estudos de programação e localização de equipamentos. - Ponderação do impacte urbano da Universidade e de outras instituições de ensino superior e definição de orientações que promovam o interesse mútuo da cidade e daquelas instituíções

2

Plano de Urbanização de S. Jacinto

- Assegurar a estabilidade dos ecossistemas existentes. - Desenvolvimento da atividade turística, aproveitando as potencialidades recreativas e paisagísticas. - Melhoria da acessibilidade. - Criação de estruturas que viabilizem a ocupação turística todo o ano, com a consequente criação de novos postos de trabalho.

3

PMOT da Praia de S. Jacinto

- Assegurar a estabilidade dos ecossistemas existentes. - Desenvolvimento da atividade turística, aproveitando as potencialidades paisagísticas. - Ordenamento do desenvolvimento.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

4

P.P. de S. jacinto

- Expansão habitacional do aglomerado urbano. - Localização de equipamentos.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

5

P.P. da Póvoa do Paço

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

6

P.P. da Junqueira - Atalaia

- Expansão Habitacional. - Criação de zonas de armazenagem, indústria e serviços.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

7

P.P. da Rua da Paz

- Zona industrial de armazenagem e de serviços.

Existente

8

P.P. da Quinta do Simão

- Expansão habitacional. - Criação de zona de armazenagem e serviços.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

9

PMOT de Mataduços/Alumieira

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões e integração da Igreja de Mataduços.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

10

P.P. da Zona a Sudeste de Cacia

- Expansão habitacional do aglomerado urbano. - Integração dos equipamentos projetados. - Inclusão de áreas de Comércio e serviços. - Melhoria de acessibilidades.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

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28

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

11

P.P. das Agras do Norte

- expansão habitacional com inclusão de serviços, equipamentos e comércio. - Correção da frente poente/norte em função da definição do traçado do IP5.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

12

P.P. da Zona do Olho de Água

- Ocupação do solo equilibrada sobre o ponto de vista urbanístico. - Expansão habitacional. - Localização de equipamentos.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

13

P.P. de Sá Barrocas

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

14

P.P. da Granja

- Expansão habitacional. - Localização de novos equipamentos.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

15

P.P. da Quinta do Cruzeiro

- Expansão habitacional com inclusão de comércio, serviços e equipamentos. - Qualificação do espaço urbano.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 3 pisos

16

PMOT da Forca-Vouga

- Ocupação de solo equilibrada, sob o ponto de vista urbanístico e ecológico, integrando o parque urbano. - Possibilitar e regulamentar a expansão da cidade para nascente. - Integração de novos equipamentos propostos ou executados. - Tratamento da área sobrante da faixa quádrupla da CP com vista à ativação de uma nova face da estação de CF, incluindo acessos, circulação e aparcamento.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

17

P.P. da CP-Sul (incluído quarteirão a noroeste)

- Colmatação da malha urbana. - Enquadramento da área disponível da CP no tecido urbano.. - Inclusão de habitação, comércio e serviços.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

18

P.P. do cojo

- Colmatação da malha urbana. - Reforço da imagem do centro da cidade. - Resolução do problema de estacionamento -Inclusão de habitacão, serviços, equipamentos e comércio e criação de um percurso pedonal ao longo do canal. - Qualificação do espaço urbano.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 5 pisos

19

P.P. do Centro

- Colmatação da malha urbana, valorizando os princípios de qualidade estética e respeitando uma cércea compatível com as funções de lazer que a zona deve privilegiar. - Enquadramento do Centro de Formação Profissional e de Congressos (em construção). - Habitação, equipamentos, serviço, comércio e zonas de lazer e criação de um percurso pedonal ao longo do canal do cojo, garantindo a ligação à zona verde da Forca -Vouga.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 5 pisos

20

P.P. da Zona a Poente da Av. 25 de Abril.

- Colmatação da malha urbana. - Expansão habitacional com inclusão de comércio e serviços. - Localização de novos equipamentos.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 5 pisos

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29

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

21

P.P. da Rua da Pega/Aldeia de Santiago

- Expansão habitacional com inclusão de comércio e serviços. - Qualificação do espaço urbano. - Integração da Rua da Pega no sistema viário da Universidade. - Redefinição do perfil da Rua da Pega e tratamento dos espaços exteriores.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 3 pisos

22

P.P. de Santiago

- Zona de expansão habitacional com programa especial (habitação a custos controlados). - Inclusão de equipamentos, comércio, serviços e zonas de lazer.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

23

P.P. da Rua de Ílhavo, atual Rua Mário Sacramento

- Expansão habitacional com integração de equipamentos existentes.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

24

PMOT da EN 109

- Reorganização da ocupação das margens da via entre o nó norte e o nó sul e reposição dos atravessamentos. - Alteração do perfil transversal com o objetivo de dotar este eixo de capacidade de fixação de habitação coletiva, atividades secundárias e terciárias. - Localização de sedes de empresas, comércio especializado e armazéns de apoio.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 5 pisos

25

PMOT do Cabo Luís

- Colmatação das malhas urbanas existentes. - Expansão habitacional com inclusão de zonas de comércio, equipamentos e serviços.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

26

P.P. do Caião

- Expansão habitacional com inclusão de comércio e serviços.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 3 pisos

27

PMOT da Presa

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

28

PMOT da Patela/Vilar

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

29

P.P. da Estrada de S. Bernardo e Área Envolvente

- Colmatação das malhas urbanas existentes. - Dinamização do interior dos quarteirões. - Criação de zonas de lazer e equipamentos.

Predominantemente habitação multifamiliar com dois ou três pisos

30

P.P. das Glicínias

- Expansão habitacional co inclusão de comércio, serviços e equipamentos.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 5 pisos

31

P.P. de Verdemilho Norte

- Colmatação da malha urbana. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação multifamiliar de dois ou três pisos

32

P.P. Verdemilho Sul

- Colmatação da malha urbana. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação multifamiliar de dois ou três pisos

33

PMOT entre o Acesso á Zona Industrial de Toboeira e o Nó Norte do IC1

- Expansão habitacional proposta com a inclusão de comércio e serviços

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

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30

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

34

P.P. das Alagoas

- Expansão habitacional. - Tratamento de espaços públicos

Predominantemente habitação multifamiliar de dois ou três pisos

35

P.P. da Quinta do Griné

- Expansão habitacional com inclusão de equipamentos, comércio e serviços.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

36

PMOT da Zona Envovlente da Igreja da Santa Joana

- Expansão habitacional. - Dinamização do interior do quarteirão a sul da Igreja. - Criação de zonas de laser e equipamentos.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

37

P.P. da Zona Envolvente à Escola C+S de São Bernardo

- Integração de equipamentos educativos com envolvente habitacional. - Dinamização do interior dos quarteirões

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

38

P.P. do centro de S. Bernardo

- Criar espaços públicos adjacentes à Igreja. - Conformar as manchas de construção existentes. - Reforçar a imagem urbana do centro.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

39

P.P. da Aldeia Desportiva de S. Bernardo

- Criação de uma zona verde de lazer.. - Criação de zonas habitacionais com inclusão de equipamentos, comércio e serviços.

Predominantemente habitação coletiva com cércea média de 4 pisos

40

P.P. da Zona Envolvente à Capela de Aradas

- Expansão habitacional. - Tratamento do espaço público.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

41

P.P. em Taboeira

- Zona industrial e de armazenagem.

Existente

42

PMOT da Zona a Norte de Azurva

- Colmatação de malhas urbanas existentes. - Criação de zonas habitacionais com inclusão de equipamentos, comércio e serviços. - Integração e melhoramento do equipamento desportivo existente. - Reestruturação da rede viária. - Expansão habitacional. - Criação de equipamentos e espaços públicos qualificados.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

43

PMOT da Zona a Sul de Azurva

- Colmatação de malhas urbanas existentes. - Expansão habitacional. - Reestruturação da rede viária. .- Localização de equipamentos, comércio e espaços públicos qualificados.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos e habitação coletiva com cércea média de 3 ou 4 pisos

44

P.P. da Bica

- Colmatação das malhas urbanas existentes. - Expansão habitacional.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

45

P.P. da Zona do Centro Cívico de Eixo

- Expansão habitacional. Criação de um centro de equipamentos coletivos.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

46

P.P. da Zona a Sul de Eixo

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

47

P.P. da Quinta do Torto

- Expansão habitacional. - Criação de zonas comerciais e de equipamentos.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

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31

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

48

P.P. da Quinta da Moita

- Criação de zonas comerciais e de equipamentos. - Expansão habitacional.

Predominantemente habitação unifamiliar de um ou dois pisos

49

PMOT do Centro de Aradas

- Criação de um centro cívico com a localização de equipamentos e melhoramento dos existentes. - Zona habitacional. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar de um ou dois pisos

50

PMOT do Bosucesso

- Expansão habitacional. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

51

PMOT das Leirinhas

- Expansão habitacional. - Zona para fixação de atividades terciárias que necessitem de grande acessibilidade.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

52

P.P. do Vale da Barrega/Carrill

- Criação de zonas de serviços e equipamentos. - Expansão habitacional.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

53

PMOT da Estação das Quintãs

- Expansão habitacional. - Dinamização do pólo da estação com a requalificação dos espaços envolventes.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

54

PMOT do Rego da Venda (Oliveirinha)

- Colmatação da malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

55

P.P. do Picoto

- Expansão habitacional. - Criação de zona de equipamentos e serviços.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

56

PMOT de Oliveirinha

- Criação de zona habitacional. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

57

P.P. da Costa do Valado

- Colmatação de malha urbana existente. - Dinamização do interior dos quarteirões.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

58

PMOT de Mamodeiro

- Colmatação da malhas urbana existente. - Expansão habitacional com integração de equipamentos existentes. - Adequação da estrutura urbana à nova função da via de atravessamento existente.

Predominantemente habitação unifamiliar isolada com um ou dois pisos

59

P. de Salvaguarda do Centro Histórico de Aveiro

- Salvaguarda patrimonial. - Tratamento de espaços públicos – requalificação urbana. - Articulação com as malhas urbanas adjacentes.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos e habitação coletiva de 3 pisos

60

P. de Salvaguarda do Centro Histórico de Esgueira

- Preservação e promoção da imagem urbana. - Salvaguarda do património arquitetónico.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos e habitação coletiva de 3 pisos

61

P. de Salvaguarda do Centro Histórico de Eixo

- Levantamento do património edificado. - Salvaguarda patrimonial. - Requalificação dos espaços urbanos.

Predominantemente habitação unifamiliar com um ou dois pisos

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32

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

62

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EN 230

- Redesenho da via . - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

63

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EM 584-1

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

64

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EM 584 (Presa/Quinta do Gato)

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

65

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EN 335

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

66

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EM 586

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

67

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EM 584 (Marco de Oliveirinha – Oliveirinha)

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

68

P.P. de Alinhamentos, Cérceas e Requalificação Urbana - Área Envolvente da EN 235

- Redesenho da via. - Qualificação dos espaços públicos adjacentes à rua/estrada. - Regulamentação dos alinhamentos e cérceas.

69

P.P. da Estação de Mercadorias de Aveiro (EMA)

- Implantação do terminal ferroviário. - Criação de serviços de apoio. - Implantação do mercado abastecedor.

70

P.P. da Zona Industrial do Monte do Chão

71

P.P. da Zona Industrial de Taboeira

Existente

72

P.P. da Zona Industrial de Aradas

.

Existente

73

P.P. da Área Desportiva de Azurva

- Área de concentração de equipamento desportivo de apoio a todo o Concelho.

74

P.P. da Zona Industrial de Eixo

Existente

75

P.P. da Zona Industrial de S. Bernardo

76

P.P. da Zona Industrial de Oliveirinha

77

P.P. da Zona Industrial de Eirol

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33

Ref.ª

cartograma Ações Objetivos Tipologias

78

P.P. da Zona Industrial da Póvoa do Valado

79

P.P. da Zona Industrial da Póvoa do Valado/Charneca

80

P.P. da Zona Industrial de Mamodeiro

Existente

81

P.P. da Zona Industrial de Nariz

Existente

82

P.P. da Zona Adjacente ao Porto Comercial/Ternimal Sul/P.P. da Área de Desportos da Ria

- Rematar a zona portuária e dotar a Cidade de uma zona de lazer qualificada. - Localização de grandes equipamentos, designadamente os ligados à Ria. - Repor os níveis de acessibilidade à área alterados pelo IP5. - Garantir a manutenção da qualificação da paisagem, tendo em consideração a sensibilidade da área.