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EDITAL 2013 - PLANO DE TRABALHO 2014 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes entre 12 a 18 anos 1. DA ENTIDADE Nome: ITACOLOMI INSTITUTO DE APOIO SOCIAL DE VINHEDO CNPJ: 07.177.002/0001-08 Ano de Fundação: 2003 Endereço: Rua Nicolau Von Zuben, 615, piso superior Bairro:Jardim Bela Vista CEP: 13280.000 Telefone: 3886.5862 Fax: (19) 3886-5862 E-mail: [email protected] Data de fundação: 01/09/2003 Data de início de atividade no Município:27/09/2003 1.2. – Identificação da diretoria Presidente: Eliana Chrispim Início do mandato: 01/09/2011 Término do mandato: 30/08/2014 Nome do Vice-Presidente: Vacante Endereço Residencial: Bairro: CEP: Telefone Residencial: Celular: Email particular: R.G.: C.P.F.: Início do mandato: Término do mandato: 1.3. Identificação dos membros do Conselho Fiscal (relacionar todos os conselheiros):

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EDITAL 2013 - PLANO DE TRABALHO 2014Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes entre 12 a 18 anos

1. DA ENTIDADE

Nome: ITACOLOMI INSTITUTO DE APOIO SOCIAL DE VINHEDOCNPJ: 07.177.002/0001-08Ano de Fundação: 2003Endereço: Rua Nicolau Von Zuben, 615, piso superiorBairro:Jardim Bela Vista CEP: 13280.000Telefone: 3886.5862 Fax: (19) 3886-5862E-mail: [email protected] de fundação: 01/09/2003 Data de início de atividade no Município:27/09/2003

1.2. – Identificação da diretoria

Presidente: Eliana ChrispimInício do mandato: 01/09/2011 Término do mandato: 30/08/2014

Nome do Vice-Presidente: VacanteEndereço Residencial: Bairro: CEP: Telefone Residencial: Celular: Email particular: R.G.: C.P.F.:Início do mandato: Término do mandato:

1.3. Identificação dos membros do Conselho Fiscal (relacionar todos os conselheiros):

Nome: Maria de Lurdes Amstalden RavagnaniInício do mandato:01/09/2011Término do mandato:30/08/2014

Nome:Arlete Sterzeck DianInício do mandato:01/09/2011Término do mandato: 30/08/2014

Nome: Renato Zacarias de MeloInício do mandato: 01/09/2011         Término do mandato: 30/08/2014

1.4 - Benefícios e isenção de taxas e tributos e permissão de uso de bens públicos:( ) Federal – Especificar: __________________________________________________________

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(X) Estadual – Especificar: Isenção de Inscrição Estadual( ) Municipal – Especificar: ________________________________________________________

1.5. Títulos, qualificações, inscrição e certificados:

Tipo Não Sim Observações

Inscrição no CMAS X

Nº da Inscrição 22

Data da 1ª Inscrição 17/07/2008 prazo indeterminado segundo a resolução 03/2012 CMAS

Inscrição do Serviço, Programa ou Projeto no CMAS

X

Inscrição no CMDCA X

Nº da Inscrição 09

Data da 1ª Inscrição: 11/08/2011 validade: 11/08/2015

Inscrição do Programa ou Projeto no CMDCA X

Nº da Inscrição 11

Data da 1ª Inscrição: 11/08/2011 validade: 11/08/2012

Inscrição no CMI XCEBAS XUtilidade Pública Municipal X Lei Nº: 3.280/09 Data: 13/11/2009Utilidade Pública Estadual XUtilidade Pública Federal XOrganização Social X

OSCIP XNº Processo MJ: 08071.013995/2007-21

Validade: 30/09/2012

Outros

1.6 – Situação do imóvel onde será ofertado o serviço socioassistencial – Caso o imóvel seja compartilhado, informar com quem e com qual ação/serviço é realizado no local.

Imóvel Exclusivo para oferta do serviço tratado no edital

Observações

Não Sim ( X )

( ) Próprio

( x) Alugado Informar nome do Proprietário: a ser

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definido.

( ) Cedido Informar nome do Proprietário:

(X) Outros Especificar: O espaço será compartilhado com outras atividades do Instituto.

1.7 - Finalidades estatutárias:

O Instituto Itacolomi, fundado em 01/09/2003, é uma associação de caráter educacional e assistencial, sem objetivos econômicos, atuando como ONG, que se rege pela Lei 9790/99 (Lei das OSCIPs), que tem como objetivos, além de agregar as pessoas físicas e jurídicas que se sensibilizem com os problemas sociais trabalhados pela entidade, os seguintes outros objetivos:

a) Propiciar, gratuitamente e a título universal, assistência à formação e capacitação profissional, de forma a oportunizar a elaboração de projetos que contemplem as necessidades imediatas socioculturais e econômicas, sem exclusão das demais atividades previstas no Estatuto; (...);

b) Desenvolver e/ou apoiar projetos ou eventos socioeducativos, culturais, esportivos ou ainda ambientais, que visem o desenvolvimento saudável e integral do indivíduo, em todas as suas dimensões existenciais, bem como que contribuam para a organização e fortalecimento da sociedade civil, pautados em valores e princípios humanitários (...);

c) Celebrar e desenvolver Termo de Parceria com o Poder Público municipal, estadual ou federal, assim como com entidades particulares, com vistas à implementação de seus objetivos sociais, na forma da Lei (...).

1.8 – Experiência da Entidade

O Instituto Itacolomi realiza projetos na área da Assistência Social desde 2008, inicialmente com a implantação do Projeto Adolescência e Aprendizagens, atendendo adolescentes através da Lei Federal 10.097 – Lei do Aprendiz, sendo no município a primeira entidade com projeto em conformidade com esta lei.

Em 2008 o Instituto foi convidado a assumir o Projeto Ser e Conviver, fato que se consolidou em 2009 – Projeto Socioeducativo para Adolescentes baseado em arte, cultura e educação social, sendo realizado em dois núcleos no município de Vinhedo. Este projeto ocorre até hoje e ao longo do tempo passou por modificações para ser adequado à tipificação dos serviços socioassistenciais da Assistência Social.

Devido à experiência adquirida na execução de projetos socioeducativos, a entidade foi convidada em 2010 pela Prefeitura de Louveira/SP, através da Secretaria Municipal de Assistência Social a avaliar, readequar e coordenar o serviço socioeducativo para adolescentes do município.

A efetivação da parceria se deu em 2011 e o projeto atualmente vem sendo executado pela entidade junto ao público adolescente através do Projeto Expressão Jovem que é formatado através de atividades socioeducativas utilizando arte e cultura. Dentro desta parceria firmou-se também a coordenação e a oferta de serviço de convivência e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários junto ao público idoso.

2. DO SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL

2.1 – Nome do serviço: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para adolescentes entre 12 a 18 anos – Projeto Ser e Conviver

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2.2. Tipo de Proteção Social:

(X) Proteção Social Básica

( ) Proteção Social Especial de média complexidade

( ) Proteção Social Especial de alta complexidade

2.2. Descrição do Serviço:

Serviço realizado em grupos, organizado a partir de conteúdos socioeducativos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território.

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.

Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Deve prever o desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na composição dos grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça entre outros. É integrado aos Serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF e PAEFI) ofertados nos CRAS e CREAS, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar prevista na Política de Assistência Social.

Tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola; desenvolve atividades que estimulam a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para acesso ao mundo do trabalho.

As atividades devem abordar questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e para formação de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem, bem como estarem pautadas nas diretrizes metodológicas, nos percursos socioeducativos do ciclo I e, nos temas transversais do Programa Nacional de Inclusão de Jovem - Projovem Adolescente.

As atividades também devem desenvolver habilidades gerais, utilizando-se de estratégias como arte-cultura e esporte-lazer. As intervenções devem valorizar a pluralidade e a singularidade da condição juvenil e suas formas particulares de sociabilidade; sensibilizar para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social; criar oportunidades de acesso a direitos; estimular práticas associativas e as diferentes formas de expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo e, considerando sempre a possibilidade de integração da família às atividades.

2.4– Dados do coordenador do serviço ou responsável em garantir a execução do serviço na forma deste plano de trabalho:

Nome: Aline Leite de SouzaR.G.: 42.446.292-8 C.P.F.: 358.516.808-65Formação profissional: Serviço SocialNº de Registro Profissional: 42.541

2.5 – Dados da equipe de referencia do Serviço:

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Informar os dados dos técnicos que compõe a equipe de referencia, de acordo com o art. 1º, da Resolução CNAS nº 17/2011.

Nome: Aline Leite de SouzaFormação profissional: Serviço SocialNº de Registro Profissional: 42.541

Nome: Mara Cristina AlcassaFormação profissional: PedagogiaNº de Registro Profissional: 

Nome: Patricia Henriques GodoyFormação profissional: PsicólogaNº de Registro Profissional: CRP 06/ 86678

2.6 – Prazo de execução do plano de trabalho

De Janeiro à Dezembro de 2014.

2.7– Justificativa

O Projeto Ser e Conviver foi implantado no Município de Vinhedo no ano de 2002 com o objetivo de atender adolescentes da região Oeste em situação de vulnerabilidade social e no ano de 2006 foi ampliado para a região Leste.

Atualmente, o Projeto Ser e Conviver continua como uma das poucas alternativas para o atendimento de adolescentes na faixa de idade entre 12 e 18 anos.

Em 2009 o CMDCA de Vinhedo realizou uma pesquisa com 3.604 adolescentes e constatou que, destes, 59,5% realizam atividades em casa. Entre os 579 adolescentes que trabalham, 16% do total, 49% trabalham mais de 6horas/dia, 46% trabalham 05 dias/semana e 56% recebem mais de R$150,00, sendo que a atividade mais comum é o cuidar de crianças (como babá ou de irmãos) e serviços gerais em casa ou com os pais ou responsável.

Neste mesmo ano, durante as atividades desenvolvidas pelos educadores sobre o tema sexualidade, também foi possível levantar um alto índice de situações de violência sexual e seus graves reflexos sobre os adolescentes participantes no Núcleo Capela, em especial no que ser refere à exposição a materiais pornográficos, segundo apontamentos da profissional especializada que desenvolveu as atividades.

Numa pesquisa realizada pelo Projeto Ser e Conviver em 2009 confirmamos que 20% dos adolescentes que frequentam este projeto estão em situação de violência doméstica, porém a psicóloga e a assistente social responsáveis ressaltam que esta porcentagem reflete menos da metade do número real, já que os reflexos da violência sofrida são reproduzidos pelos adolescentes com muita naturalidade nas suas relações cotidianas.

Em 2010 observamos muitos casos de saídas de adolescentes por motivos de trabalho, uma questão que necessita de maior estudo a fim de compreender quais são os elementos saudáveis ou

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não que resultaram neste fato e até que ponto significa um avanço para a vida dos adolescentes e suas famílias.

Neste mesmo ano podemos constatar também a grande proximidade da oferta de drogas e do fascínio que a criminalidade causa nos adolescentes, além de persistirem indicadores do contato exacerbado com material pornográfico.

Segundo pesquisa interna, realizada em junho de 2011, constatamos que 07% dos adolescentes atendidos no Núcleo da Capela, exercem atividade remunerada, sendo que deste percentual, metade encontra-se no mercado informal.

No que se refere aos adolescentes atendidos pelo Projeto, no Núcleo da Vila João XXIII, nas atividades desenvolvidas pelos educadores e nas entrevistas com as famílias, realizadas pela dupla psicossocial, é possível afirmar que os adolescentes continuam expostos à violência psicológica de uma forma ampla e intensa.

Neste mesmo ano constatamos que 5% das famílias atendidas pelo Projeto no Núcleo da Capela possuem alguém que faz uso abusivo de álcool e/ou outras drogas.

Nesse sentido cabe ressaltar que, das famílias atendidas pelo Projeto, 5% no Núcleo da Capela e 7% no Núcleo da Vila João XXIII, são casos que já passaram ou ainda passam por acompanhamento da Proteção Social Especial.

Um quadro que ainda não representa a realidade, mas que indica o contato desse público alvo – adolescente - à situação de vulnerabilidade social.

No ano de 2012 notamos que há um número considerável de adolescentes, com menos de 15 anos, que fazem uso de drogas ilícitas e/ou tem algum membro da família que faz o uso, além de identificarmos casos em que ao menos um membro familiar realiza a comercialização dessas substâncias.

Dentre as famílias atendidas pelo Projeto também notamos que uma parcela considerável possui algum membro em situação de privação de liberdade, ou seja, está interno no sistema penitenciário (adultos) ou na Fundação Casa (adolescentes). Essa situação gera difíceis demandas que se instalam na dinâmica familiar e refletem também diretamente no comportamento do adolescente também durante as atividades.

Para contribuir no enfrentamento deste desafio temos profissionais capacitados a partir da Educação Popular, atividades atrativas e envolventes de arte-educação e um planejamento que integra a esses elementos o conhecimento, conceitos e vivências com foco no desenvolvimento de um cidadão pleno de seu poder, de sua responsabilidade e de valores importantes para a construção de uma sociedade mais diversa, equitativa, solidária e sustentável.

Dessa maneira todas as atividades e ações dos profissionais são educativas e buscam desenvolver a reflexão do adolescente sobre si e sobre a sociedade, estimulando o questionamento sobre seus valores, atitudes e objetivos diante das oportunidades que se apresentam constantemente em suas vidas.

Essa reflexão baseada em valores ocorre cotidianamente nas atividades e permite a abordagem direta dos temas: drogas, sexualidade e violência doméstica, portanto amplia o repertório de comportamentos diante das vulnerabilidades descritas, podendo reduzir os riscos de vivenciarem violações de direitos e minimizando suas consequências frente o desenvolvimento dos adolescentes.

Portanto, a presença do projeto Ser e Conviver nessas regiões contribui na rede de proteção social, atuando de forma educativa, preventiva e libertadora para que esses adolescentes possam ter um desenvolvimento mais saudável no aspecto físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

No entanto, a aprovação deste Plano de Trabalho representa também a concessão do Espaço da Criança e do Adolescente para desenvolvimento do Projeto Ser e Conviver.

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2.8 – Usuário / Público Alvo do Serviço:

O Projeto atenderá adolescentes de ambos os sexos, de 12 a 18 anos, cuja inclusão no serviço prevenirá ou interromperá a situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e social, prioritariamente:

Adolescentes pertencentes às famílias beneficiárias e/ou com perfil de programas de transferência de renda;

Adolescentes egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto, conforme disposto na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente;

Adolescentes em cumprimento ou egressos de medida de proteção, conforme disposto na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990;

Adolescentes fora da escola; Adolescentes encaminhados pelo Centro de Referência Especializado de Assistência

Social- CREAS, Conselho Tutelar, Ministério Público, Serviço de Acolhimento Institucional e outros serviços de atendimento a adolescentes em situação de violação de direitos;

Adolescentes com deficiência, em especial para os beneficiários do BPC.

2.9 - Objetivo Geral:

Para Adolescentes de 12 a 15 anos: Contribuir para a formação pessoal e desenvolvimento social dos adolescentes estimulando a escolarização, o protagonismo, a ação comunitária e consciência crítica.Para Adolescentes de 15 a 18 anos: Oferecer um espaço de convivência social voltada ao desenvolvimento de potencialidades dos jovens e aquisições para atuação crítica e proativa no seu meio social e no mundo do trabalho.2.10 - Objetivos específicos

Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;

Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;

Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;

Propiciar vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social; Estimular a participação na vida pública dos territórios e desenvolver competências para a

compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo; Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação como direito de cidadania e

desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas; Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do adolescente no sistema educacional; Valorizar a ação e reflexão sobre valores éticos, estéticos e a cidadania; Promover vivências coletivas, nos territórios e na cidade, capazes de sensibilizar e mobilizar

o interesse comum dos adolescentes para o desenvolvimento de ações de interesse social.

2.11 – Metas para atendimento do serviço proposto:

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Os atendimentos serão realizados em 01 unidade na região do CRAS Capela, com 40 vagas.

2.12 - Capacidade de atendimento:

A entidade tem a capacidade de atender até 40 adolescentes

2.13 - Forma de acesso:Encaminhado pelo Centro de Referência de Assistência Social – Capela e por demanda espontânea.

2.14 - Unidade de execução:

Nome do espaço físico:Endereço: Bairro: Telefone: E-mail:

Descrição do espaço físico: está prevista a locação de um espaço que contará minimamente área superior à 150m², com dois sanitários, área administrativa, sala de atividades e sala de atendimento em prédio comercial.

2.15– Período de funcionamento:

O serviço de atendimento aos adolescentes ocorrerá de segunda à quinta-feira entre 17:00 e 21:00 horas

2.16 – Abrangência

O serviço tem abrangência municipal, prioritariamente para adolescentes de famílias residentes no território de abrangência do CRAS Capela.

2.17 – Metodologia e Cronograma das atividades:

Formação dos Coletivos

Serão formados dois coletivos com até 25 adolescentes os quais denominaremos de Coletivo A e Coletivo B.

O Coletivo A será destinado a receber adolescentes com idade de 12 a 14 anos e o Coletivo B será destinado a adolescentes com idade de 15 a 18 anos.

Esta forma de divisão se aplica apenas para a atividade de educação social, pois nas atividades de arte/cultura/esporte, as inscrições são feitas por interesse dos adolescentes.

Os adolescentes que irão compor estes coletivos poderão chegar por diversas formas, entretanto terão prioridade aqueles encaminhados pelo CRAS Capela, pois nosso serviço se encontra inserido na rede socioassistencial de Proteção Social Básica e deve ser referenciado ao Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, garantindo a matricialidade sociofamiliar e articulação necessária para eficiência das ações da Política de Assistência Social, portanto priorizaremos a inscrição dos adolescentes com o perfil descrito no item 2.8 – Usuário / Público Alvo do Serviço.

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Entretanto ressaltamos a importância da articulação e encaminhamentos realizados com o CRAS e CREAS.

Um fato constatado ao longo dos últimos anos que acreditamos dificultar a aderência é a realização das atividades no período noturno, diante disso deixamos o apontamento para futura oportunidade.

Nosso trabalho busca continuamente minimizar a rotatividade de adolescentes, para isso muitos fatores são debatidos, a exemplo das relações familiares, do sistema de regras do espaço do projeto, da busca por emprego e a necessidade de se transferirem para o período de estudo noturno, sendo refletida até mesmo a qualidade do lanche, pois também gera reflexos nesta e em outras questões.

Porém o objetivo e a essência do nosso trabalho exigem uma série de cuidados que estão diretamente ligados à permanência ou não dos adolescentes no Projeto Ser e Conviver, entre esses cuidados, citamos a construção de um ambiente agradável e acolhedor, o desenvolvimento de atividades interessantes e descontraídas, o estabelecimento de relações de confiança e de participação democrática, o planejamento e realização de momentos em que os grupos possam apresentar suas construções artísticas, dando sentido ao esforço que investem nas atividades de arte-educação, além da estruturação de outros eventos externos que buscam também a integração do grupo, além da ampliação do conhecimento e consciência. Por fim, o ponto mais relevante é a formação de vínculos saudáveis entre educandos e educadores e entre os próprios educandos durante a rotina dos encontros.

Atividades Oferecidas

HarmonizaçãoA harmonização é a leitura de uma frase, trecho de música, poesia ou outro material

sensibilizador e de base espiritualista. Ocorrerá no inicio de toda atividade a ser realizada seja com adolescentes ou apenas entre os profissionais. O intuito da harmonização é refletir sobre a mensagem e gerar sintonia e “elevação” de pensamento e sentimentos antes iniciar qualquer atividade, permitindo maior predisposição e envolvimento dos presentes frente à proposta de cada encontro. A leitura pode ser oferecida por um profissional ou adolescente.

Educação Social De forma geral os encontros do coletivo se iniciarão com uma roda de conversa que pode,

além de ouvir os adolescentes, conter uma provocação (frase, poesia, charge, brincadeira, história, notícia, música, imagem, texto, esquete, ...) para a reflexão sobre um assunto, além de servir de aglutinadora frente a atividade principal ou até mesmo determiná-la para um caminho diferente do planejado pelo educador. A atividade principal caracteriza-se por ser mais centrada na construção de um saber pelos adolescentes (conceitualmente, esteticamente ou emocionalmente). Por fim encerra-se o grupo com uma reflexão sobre o encontro (ação-reflexão-ação própria da Educação Popular), não apenas no sentido técnico e sim, principalmente, no sentido dos valores (virtudes ou vícios) que se apresentaram nas relações interpessoais, nas expressões de idéias e sentimentos, nos conceitos que pautaram as ações.

As atividades poderão ocorrer em formatos muito variáveis segundo o objetivo, ou seja, as educadoras sociais poderão dividir o coletivo, sair do espaço físico do projeto ou alterar a rotina a partir de um planejamento prévio que tenha um objetivo específico.

Espaço de Convivência

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Este momento tem por objetivo estimular a autonomia dos adolescentes e desenvolver a autogestão dos grupos, a capacidade de lidar com conflitos e divergências e fomentar o protagonismo.

Os momentos em que esse espaço estará aberto serão: O horário posterior ao lanche O horário planejado durante a rotina da semana

Nestes horários ocorreriam e consumo coletivo do lanche e estarão disponíveis propostas e materiais pedagógicos (lúdicos, artístico, culturais e esportivos) para os adolescentes, porém o tempo será utilizado respeitando o desejo dos adolescentes sem deixar de lado as regras básicas de convivência. Os educadores estarão presentes durante todo o período de atividade.

O espaço de convivência planejado durante a rotina da semana será a abertura do Orientador Social para que os adolescentes planejem e realizem uma atividade com maior autonomia que será inserida na grade de atividades de educação social da semana, ressaltando a necessidade da participação de todos do coletivo.

Atividades de Arte-educação (Atividades Educativas de Arte, Cultura ou Esporte) As atividades planejadas de arte-educação serão realizadas com os adolescentes de cada

coletivo pelos facilitadores (arte-educadores). Estas atividades também se iniciarão com um aquecimento/sensibilização e terão foco também na técnica e na construção de um produto artístico, porém utilizando o processo para a finalidade maior do projeto, ou seja, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral do adolescente.

Portanto sempre será permeada pela reflexão e exercício de conceitos da Educação Popular e por valores socialmente desejáveis, não apenas durante as ações, mas também na reflexão ao final do encontro.

Cada atividade ocorrerá uma vez por semana para o grupo. Sempre que possível o facilitador irá incorporar na atividade elementos para o desenvolvimento do tema do mês, além das reflexões pré e pós atividade que normalmente contém construções relativas a este tema.

As atividades poderão ocorrer em formatos muito variáveis segundo o objetivo, ou seja, os facilitadores poderão dividir o coletivo, sair do espaço físico do projeto ou alterar a rotina a partir de um planejamento prévio que tenha um objetivo específico.

O Encerramento de Cada AtividadeUma roda de conversa será realizada para reflexão sobre as experiências vividas no encontro

e seu significado para as decisões e ações no próximo. A reflexão visa ampliar o significado do aprendizado para a vida dos adolescentes como um todo, ou seja, para as diversas situações, desafios e “papéis” em que se encontram durante sua rotina fora do projeto.

A atividade então se encerra e os adolescentes e educadores reorganizam o espaço.

Trabalho em Dupla de EducadoresA análise do trabalho ao longo dos três anos de atividade desenvolvida no Projeto Ser e

Conviver, experiências semelhantes em outras cidades ressaltamos a necessidade de uma dupla de educadores para realizar as atividades com os coletivos.

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Ano após ano ampliamos a qualidade do trabalho e este ponto é um dos mais importantes neste processo.

A possibilidade de compartilhar o planejamento, a execução das atividades e a reflexão sobre cada encontro é muito relevante à qualidade do trabalho, pois:

O desenvolvimento da ação se torna muito mais alinhada; A capacidade de diálogo no encontro entre adolescentes e deles com os educadores

se amplia consistentemente; As situações de maior tensão ou conflito são conduzidas mais facilmente (algo que

ocorre frequentemente); A atenção dos educadores aos dos adolescentes se multiplica; A capacidade de identificar e trabalhar demandas dos adolescentes se torna mais

apurada e eficaz; As tomadas de decisão para o realinhamento do trabalho de cada educador se

tornam mais imediato; As reuniões de equipe tornam-se mais eficientes; A implantação das decisões torna-se mais efetiva.

Diante disso, ampliaremos este elemento com a participação das Orientadoras Técnicas na realização das atividades de Educação Social com as Orientadoras Sociais, permitindo assim maior aproximação e vinculação das Técnicas aos adolescentes, além da excelente possibilidade de trabalhar (ou ampliar a abordagem) de questões específicas de sua função identificadas como relevantes aos coletivos e as famílias dos participantes.

Essa proposta também potencializa a integração da equipe, das informações e, por consequência, o alinhamento e sintonia do trabalho realizado pelos diversos educadores.

Por outro lado mantemos a realização das atividades de Arte-Educação também em dupla, sendo ela composta pelo Facilitador e Orientadora Social.Horário das Atividades

Rotina O espaço estará disponível para os adolescentes à partir das 17:00 horas para espaço de

convivência direcionada com jogos e atividades, sob a monitoria dos educadores responsáveis pelas atividades do dia. Cabe ressaltar que o objetivo maior desde espaço é a convivência, logo, a participação dos adolescentes nas atividades propostas é voluntária. Assim, se o adolescente optar por não participar de nenhuma atividade, mas sim, estar no espaço de maneira saudável, isto também contempla os objetivos do espaço. Às 18:00 será servido o lanche.

Ás 18:30 o portão será fechado e os adolescentes que justificarem seus atrasos com antecedência, terão 15 minutos de tolerância para se juntar ao grupo nas atividades escolhidas

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Horário Coletivo A

Coletivo B

Coletivo A

Coletivo B

Coletivo A

Coletivo B

Coletivo A

Coletivo B

Reunião de Equipe

17h às 18:30h

Espaço de Convivência e

lanche

Espaço de Convivência e

lanche

Espaço de Convivência e

lanche

Espaço de Convivência e

lanche18:30

às 20:30

Grafitti Dança de Rua

Espaço Democrá

tico

Atendimento em grupo (Orientadora Técnica)

Dança de Rua

Educação Social Recrearte Comunicaç

ão

20:30 às 21h Encerramento Encerramento Encerramento

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previamente. Cabe ressaltar que este limite também leva em consideração as condições reais que os adolescentes possuem para chegar ao local de atividade, por esse motivo criaremos ações que não prejudiquem as atividades e nem os adolescentes com maiores dificuldades de chegar ao núcleo.

Entre às 20:30 e 21:00, haverá o encerramento das atividades e o fechamento do portão.

FlexibilidadeO foco da rotina será o desenvolvimento integral do adolescente e, a partir da Educação

Popular, abordaremos também os temas sugeridos no Programa Projovem, indicado como orientação metodológica no edital a que se destina este projeto. Entretanto compreendemos como imprescindível a flexibilidade, a adequação e a ampliação da metodologia de acordo com as necessidades pedagógicas dos adolescentes, especialmente quando se trata de casos caracterizados como média complexidade, ou seja, em alta vulnerabilidade social.

Tal flexibilidade permite que realizemos, em tempo adequado, as modificações necessárias para atender às demandas pedagógicas que o trabalho com os coletivos exige.

Compreendemos os limites de nossa autonomia e realizaremos apenas alterações que não impliquem na redução de atividade ou no período de duração delas e sim quanto aos dias ou sequência em que ocorrem, além de adequações a partir do planejamento para realização de eventos.

O PlanejamentoO Planejamento é um ponto estratégico muito importante e complexo para o trabalho

proposto. Por um lado ele deve facilitar o provisionamento dos recursos necessários para as ações previstas, além de trazer segurança para equipe e adolescentes, por outro lado ele deve ser construído com os adolescentes e ter uma flexibilidade que atenda suas verdadeiras demandas (em tempo real) ou acolha iniciativas calcadas nas potencialidades deles e das situações que se apresentam fora do planejamento, ambos os casos são imprevisíveis e essenciais para um trabalho que visa o desenvolvimento integral dos adolescentes, especialmente de sua autonomia.

Diante dessas questões buscaremos a construção de planejamento que reconheça diferentes necessidades, ou seja, haverá ações que tenham o espaço temporal para execução e a rigidez inerente a propostas que contemplem materiais e recursos mais complexos para serem obtidos, porém outras ações poderão ocorrer com menor tempo entre o planejamento e a execução.

O planejamento é fundamental para que a teoria se torne prática e atinja os objetivos de forma adequada. O trabalho todo é orientado por um único planejamento que dá a cada profissional a sua responsabilidade e o limite de sua liberdade, portanto há várias instâncias de planejamento:

Coordenação: Planejamento anual dos temas Principais eventos do ano Início e término das atividades no ano Planejamento mensal Linha pedagógica Acompanhamento e avaliação das atividades

Orientadores Sociais e Facilitadores: Planejamento mensal das atividades para adolescentes. Principais eventos do mês

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Acompanhamento e avaliação das atividades

Orientador(a) Técnico(a): Planejamento mensal do trabalho com família Principais eventos do mês Acompanhamento e avaliação das atividades

Reuniões de Equipe e Formação ContinuadaA base para o planejamento está nas reuniões de equipe e se trata de ponto fundamental para

a realização de um trabalho com qualidade.As reuniões são sempre formativas, pois nelas resgatamos os princípios que devem guiar

nossas ações, porém estudando-os a partir de questões concretas do trabalho, seguimos assim o mesmo modelo oferecido aos adolescentes: desenvolver potenciais, virtudes e consciência crítica no trabalho em situações reais, cotidianas e que, por consequência podem ser alteradas.

Nossas reuniões de equipe ocorrem na Sexta-feira das 18h às 21h30min e buscam realizar o seguinte ciclo mensal:

Primeira Reunião do Mês: foco na avaliação do mês anterior e discussão de casos; Segunda Reunião do Mês: foco no andamento das atividades e discussão de casos; Terceira Reunião do Mês: foco no estudo do tema do mês seguinte (normalmente temos um

profissional convidado para trabalhar o tema com a equipe); Última Reunião do Mês: foco no planejamento do mês seguinte;

Buscamos construir a gestão democrática em todas as instâncias de decisão, tendo a equipe de profissionais presentes em reuniões da diretoria, adolescentes presentes nas reuniões de educadores e de diretoria também, colhendo ao máximo diferentes visões que embasem melhores decisões segundo a legitimidade de cada segmento ou do grupo como um todo.

A Estrutura Teórica do PlanejamentoO Planejamento será organizado numa sequencia a partir dos seguintes eixos estruturantes:

1. Convivência Social – valorização da pluralidade e da singularidade da condição juvenil, das formas particulares de socialidade e sociabilidade dos jovens e da criação de vínculos e interação com os seus pares, a família, a escola, o mundo do trabalho e a comunidade;

2. Participação Cidadã – sensibilização para os desafios da realidade socioeconômica, cultural, ambiental e política de seu meio social; reconhecimento de direitos; estímulo às práticas associativas e a todas as formas de expressão, aos posicionamentos e visões de mundo no espaço público; ampliação do conceito e das vivências relativas à espiritualidade;

3. Mundo do Trabalho – introdução aos conhecimentos, técnicas e práticas sobre o mundo do trabalho; desenvolvimento de habilidades gerais e capacidades transversais; orientação para a escolha profissional consciente e com visão crítica; inclusão digital e nas tecnologias de comunicação, associando o trabalho à realização pessoal e à transformação da realidade.

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Esses três eixos estruturantes articulam e integram sete temas transversais, seus conteúdos e atividades teóricas e práticas, com base nos quais serão desenvolvidas as ações socioeducativas.

Os Temas Transversais são os seguintes e se apresentam na ordem em que são abordados:1. Arte e Cultura2. Espiritualidade (tema adicionado, não previsto na Metodologia do Projovem)3. Saúde4. Esporte e Lazer5. Direitos Humanos e Socioassistenciais6. Meio Ambiente7. Projeto de Vida e Mundo do Trabalho

A articulação entre os eixos estruturantes e os temas transversais propiciará aos jovens a construção de uma visão integrada dos conhecimentos de arte, cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e lazer, meio ambiente, saúde, trabalho e espiritualidade.

Portanto, desenvolveremos os conteúdos teóricos e atividades práticas, orientaremos e apoiaremos a realização das ações socioeducativas a partir destes eixos estruturantes, dos temas transversais e tendo o material do Projovem como uma das principais fontes teóricas além da Educação Popular, sem esquecermos que tais propostas serão definidas não apenas pelos educadores, mas também pelos jovens, em construções coletivas.

Os temas transversais, articulados entre si e integrados pelos eixos estruturantes, serão trabalhados em diferentes dimensões metodológicas a fim de oferecermos as melhores condições para o desenvolvimento integral do adolescente, tais dimensões são:

Dimensão Dialógica Dimensão Estética Dimensão Reflexiva Dimensão Ética Dimensão Cognitiva Dimensão Afetiva Dimensão Lúdica

De maneira geral o eixo Convivência Social orientará as ações nos três primeiros meses, o eixo Participação Cidadã orientará as ações de abril a outubro, sendo o terceiro eixo, Mundo do Trabalho, priorizado nos dois últimos meses do ano e com maior ênfase no coletivo de adolescentes de 15 a 18 anos do núcleo da Capela.

Haverá momentos com foco nos temas transversais e outros com foco na construção técnica artística e cultural, porém ambos em permanente diálogo, de maneira que se retroalimentem e resultem numa sinergia que propicie ao máximo o desenvolvimento da consciência crítica e autonomia dos adolescentes, ou seja, dessa forma garantimos um percurso pedagógico que oportunize o desenvolvimento do adolescente pela aquisição progressiva dos elementos educativos citados até aqui.

Portanto, manteremos o empenho na efetivação de atividades externas que valorizem as produções artísticas, culturais e intelectuais dos adolescentes, gerando a valorização e desenvolvimento dos próprios adolescentes, a intervenção saudável na dinâmica da comunidade e a divulgação do trabalho para outros adolescentes, sendo assim consideramos de extrema importância

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o trabalho dos facilitadores (arte educadores) que garantem a qualidade técnica das atividades e a construção de importantes vínculos com os adolescentes, fundamentais para o processo educativo, fruto da sensibilidade que possuem.

Como exemplo de atividades ou intervenções artísticas, culturais, esportivas, recreativas ou lúdicas nos espaços da comunidade podemos citar pintura em graffiti de muros, a realização de ensaios de maracatu em praças, a apresentação de dança em eventos públicos, a intervenção dos “sombras” (palhaço mímico) nas ruas, a realização de um jogo ou brincadeira numa quadra ou praça do bairro, a realização de uma pesquisa na Unidade Básica de Saúde, entre outras, todas entretanto tem por base o planejamento conjunto (adolescente e educador) e objetivam a realização de uma intervenção saudável, ou seja, que resulte em algo bom para a comunidade.

Outra ação que pretende extrapolar os muros dos núcleos de trabalho é a interação com instâncias de poder e outras instituições, ou seja, a ampliação da consciência crítica dos adolescentes deve gerar o reconhecimento de e ações em espaços legítimos de construção de política pública, sendo possível até mesmo a criação de espaços que contribuam para este fim.

Para exemplificar temos os diferentes conselhos municipais, a câmara de vereadores, as diferentes conferências municipais (das quais já somos participantes assíduos) e encontros como o EMA Campinas (Encontro Municipal de Adolescentes), além de termos a possibilidade de fomentar, apoiar e/ou organizar eventos semelhantes ao Fórum do Adolescente, Encontro Sexualidade ou EMA – Encontro Municipal de Adolescentes, eventos estes que contribuem muito não só para a formação política crítica (cidadania) dos adolescentes, mas também servem de subsídio para o direcionamento de políticas públicas voltadas para eles.

Em relação à interação com instituições já há ações em parceria com a própria SAS, com o Lar CAB, Lar da Caridade, CE Batuíra, CEDAP entre outros, cujos resultados educativos e comunitários se potencializam enormemente, abrindo um largo horizonte de possibilidades.

O Trabalho com famíliasConsideramos como ponto fundamental do trabalho com famílias a articulação permanente

com o CRAS – Centro de Referência de Assistência Social e, de acordo com a complexidade do caso, com o CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social objetivando a articulação de informações e ações em benefício das famílias, incluindo as crianças e adolescentes, atendendo às necessidades apresentadas relativas à qualidade de vida e situações de violação de direitos.

O CRAS também será solicitado como o principal serviço para encaminhamento de adolescentes para as vagas disponíveis no projeto e será informado quando houver a realização de atividades abertas e/ou externas.

O trabalho com as famílias do núcleo será desenvolvido pela Orientadora Técnica e buscará identificar as demandas e os desejos que nos aproximem da família e permitam intervir na dinâmica familiar como um todo, construindo uma relação de parceria entre nossos profissionais e a família do adolescente frente o objetivo comum de garantir as melhores condições para seu desenvolvimento.

Algo que pretendemos realizar especialmente com a oferta e fomento de vivências saudáveis conjuntas, pais ou responsável e adolescentes; para esta finalidade teremos atividades semanais e eventos abertos à comunidade, da qual empenharemos esforço particular para atrair os familiares dos adolescentes participantes do projeto.

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Para prevenir a ocorrência de situações de risco social ou para minimizar ou cessar situações de maior risco instaladas contra o adolescente realizaremos o atendimento sociofamiliar na inclusão do adolescente e acompanhamento conforme necessidade indicada para cada caso (evasão escolar, conflitos familiares, violência doméstica, uso abusivo de drogas) e que se iniciará sempre que identificarmos tais situações e que será interrompido quando a situação de risco cessar ou minimizar.

Todas as famílias passarão por entrevista inicial realizada pela orientador(a) técnico(a) e os casos com situação de risco identificada (em qualquer momento) será encaminhada para o CRAS.

O acompanhamento destas situações das poderá ser efetivado através de contatos telefônicos com a família, em reunião individual com os pais ou responsável no espaço do projeto ou em visita domiciliar, em reuniões e contatos telefônicos regulares com o CRAS e em nossas reuniões de equipe, sendo todas estas atividades e decisões de nossa equipe focadas no desenvolvimento da função protetora da família.

Reconhecemos como “demandas mais relevantes” para a atenção da orientador(a) técnico(a) aquelas cujos casos se enquadram em:

Adolescentes referidos “Público Alvo do Plano de Trabalho” deste projeto;

Adolescentes indicados pela equipe devido à identificação de necessidades;

Adolescentes que tiverem 03 faltas seguidas ou com faltas excessivas sem justificativa.

A rede de proteção social básica será informada mensalmente quanto ao número de vagas disponíveis para atendimento no projeto, além da realização de atividades abertas e/ou externas.

Além disso, também realizaremos articulação permanente com a rede de proteção social básica objetivando a inserção das famílias aos serviços para assim serem atendidas nas necessidades apresentadas, ou seja, atingir melhoria de sua qualidade de vida.

Tal articulação é ainda mais importante para que se efetive o trabalho com o público caracterizado como média complexidade (proteção especial), cuja aderência a projetos, programas e serviços é bastante difícil, por consequência a intervenção eficaz depende diretamente de uma ação em rede estruturada, que garanta continuidade na formulação e execução de propostas que oportunizem mudanças na qualidade de vida destes adolescentes e suas famílias. Sabemos que esta é uma das propostas deste edital, portanto nos colocaremos ativos para ampliarmos a estrutura desta rede.

Em nosso trabalho o desafio é tirar a o adolescente do lugar de ouvinte e mero expectador do mundo e colocá-lo no lugar de autor, realizador e criador de ações no mundo.

Seguindo os preceitos da educação popular, o território e sua realidade social são o ponto de partida para a compreensão que o sujeito vai construir sobre si e o seu mundo, sobre o sentido e significado que vai elaborar sobre sua realidade e suas possibilidades de estar no mundo e transformá-lo. Neste sentido o adolescente e suas famílias, a partir do conhecimento que já têm, vão agregando novas informações e transformando seus saberes, ao mesmo tempo aprendem a valorizar seu repertório e também percebem que o novo pode transmitir-lhes instrumentos mais adequados para conduzir sua vida.

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Trabalho social essencial

(Estratégias)Atividades Responsável Periodi-cidade

(*)

Dias da Semana Período de Execução

D S T Q Q S S 1ºmês

2ºmês

3ºmês

4ºmês

5ºmês

6ºMês

7ºmês

8ºmês

9ºmês

10ºmês

11ºmês

12ºmês

Atendimento técnico ao

adolescente e família

Planejamento do atendimento

Orientador Técnico

Pelo menos semanal X X X X X X X X X X X X X

Atendimento individual do adolescente

Orientador Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Atendimento em grupos do adolescente

Orientador Técnico Semanal X X X X X X X X X X X X X

Atendimento individual da família

Orientador Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Atendimento em grupos das famílias

Orientador Técnico Trimestral X X X X X

Visitas domiciliares Orientador Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Criação e alimentação do Banco de dados (dos usuários e de Articulação com a

Rede)

Orientador Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Reflexão sobre o resultado do

atendimento realizado e definição de

estratégias para solução das questões

levantadas no atendimento

Coordenação e Orientador

Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Orientação e encaminhamento

Orientador Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

Registro do Atendimento em

prontuário

Orientador Técnico

Após cada atendimento X X X X X X X X X X X X X X X X

Grupos de convívio e

fortalecimento deVínculos

Atividade socioeducativa de

adolescentes

Orientador Social Diário X X X X X X X X X X X X X X X X

Atividade de arte, cultura e esporte Facilitador Diário X X X X X X X X X X X X X X X X

Informação, comunicação e defesa

dos direitos

Orientador Social

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X

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Trabalho social essencial (Estratégias) Atividades Responsável Periodi-cidade

(*)

Dias da Semana Período de Execução

D S T Q Q S S 1ºmês

2ºmês

3ºmês

4ºmês

5ºmês

6ºMês

7ºmês

8ºmês

9ºmês

10ºmês

11ºmês

12ºmês

Mobilização para a cidadania

Participação dos adolescentes nas reuniões de equipe Coordenação

Empre que necessário X X X X X

Participação dos adolescentes em reuniões do CMDCA e em eventos

de cidadania CoordenaçãoMensal / sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X

Assembléias gerais no projeto Coordenação Mensal / sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X

Convívio familiar e comunitário

Eventos para a família e para a comunidade

Coordenação / Orientador

TécnicoTrimestral X X X X X

Rede de apoio Reuniões com os serviços socioassistenciais

Coordenação / Orientador

Técnico

Sempre que necessário X X X X X X X X X X X X X X X X X

2.18 Ações desenvolvidas por voluntários / Cronograma das atividades:

Relacionar as ações complementares ao Trabalho Social, desenvolvidas por voluntários (não relacionar ações desenvolvidas por membros da diretoria ou conselho fiscal).

Atividades Quantidade Voluntários

Periodicidade (*)

Dias da Semana Período de Execução

D S T Q Q S S 1ºmês

2ºmês

3ºmês

4ºmês

5ºmês

6ºmês

7ºmês

8ºmês

9ºmês

10ºmês

11ºmês

12ºmês

Formação Continuada 03 Anual X X X X

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2.19 - Articulação em rede:

O Núcleo remeterá ao CRAS, a relação atualizada das famílias dos adolescentes atendidos e da demanda reprimida, quando eventualmente, a procura superar o nº vagas, com o objetivo de referenciar as famílias atendidas garantindo a matricialidade sociofamiliar e articulação necessária para eficiência das ações da Política de Assistência Social.

E, com o objetivo de efetivar o atendimento e legitimar os direitos, o Serviço também estará em contato, sempre que necessário, com as demais políticas de atendimento:

Serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; Serviços Públicos locais de Educação, Saúde (em especial, programas e serviços de

reabilitação), Cultura, Esporte e Lazer, Meio Ambiente e outros conforme necessidades; Conselhos de Políticas Públicas e de Defesa de Direitos de segmentos específicos; Redes sociais; Instituições de ensino e pesquisa; Conselho Tutelar; Programas e projetos de desenvolvimento de talentos e capacidades.

2.20 – Formas de participação dos usuários:Demonstrar a forma de participação dos usuários e/ou estratégias que serão utilizadas para inserção deste nas etapas de planejamento, monitoramento e avaliação do serviço.

Etapas Forma de participação dos usuários

Planejamento do serviço

1- Participação de adolescentes nas reuniões de planejamento da equipe;2- Análise e adequação do planejamento mensal da equipe pelos adolescentes

antes da sua implantação.

Monitoramento do serviço

1- Avaliação de cada atividade, logo após seu término, realizada pelos adolescentes;

2- Participação (podendo contribuir), quando possível, de adolescentes e familiares nas reuniões de equipe;

3- Convite aos familiares dos adolescentes para acompanhamento regular ou não das atividades.

Avaliação do serviço

1- Avaliação Trimestral feita pelos adolescentes em encontro específico;2- Avaliação trimestral feita pelas famílias em encontro específico.

2.21 - Impacto social esperado:

Contribuir para:

Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social; Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência; Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais; Ampliação do acesso aos direitos socioassistenciais; Melhoria da qualidade de vida dos usuários e suas famílias.

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2.22- Monitoramento e Avaliação Descrever como será realizado o processo de monitoramento e avaliação do serviço.

Objetivos específicos Periodicidade do monitoramento Indicador Periodicidade de

avaliação

Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de adolescentes e no fortalecimento dos vínculos

familiares e sociais;Mensal

Número de atendimento individual do adolescente Mensal

Número de atendimento em grupos do adolescente Mensal

Número de atendimento individual da família Mensal

Número de atendimentos em grupos das famílias Bimestral

Reflexão sobre o resultado do atendimento realizado e definição de estratégias para solução

das questões levantadas no atendimentoMensal

Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade,

solidariedade e respeito mútuo; Semanal

Número de atendimento individual do adolescente Mensal

Número de atendimento em grupos do adolescente Mensal

Formas do adolescente se relacionar no grupo Semanal

Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação

cidadã;

Mensal

Número de orientações e encaminhamentos Mensal

Número de Atividades de Educação Social Mensal

Número de acesso a outros programas e serviços da rede Mensal

Propiciar vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social;

Mensal Número de Atividades de Educação Social Mensal

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Número de assembleias gerais no projeto Semestral

Número de Atividades de Expressão Corporal e Vivências Lúdicas Mensal

Estimular a participação na vida pública dos territórios e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade

social e do mundo contemporâneo;

Diário Avaliação dos objetivos das atividades, junto aos adolescentes. Mensal

SemestralNúmero de passeios Culturais e Estudo do Meio Semestral

Número de atividades sobre mundo do trabalho/ Orientação profissional Semestral

Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da educação como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo

do trabalho e competências específicas básicas.Mensal Avaliação dos conteúdos trabalhados nas

atividades com grupos de adolescentes Mensal

Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do adolescente no sistema educacional; Bimestral Avaliação do boletim e média de frequência Bimestral

Valorizar a ação e reflexão sobre valores éticos, estéticos e a cidadania; Mensal

Número de atividades de Expressão Social e Cultural Mensal

Número de atividades de Educação Social Mensal

Número de Participações dos adolescentes nas reuniões de equipe Mensal

Promover vivências coletivas, nos territórios e na cidade, capazes de sensibilizar e mobilizar o interesse comum dos adolescentes para o

desenvolvimento de ações de interesse social.Mensal

Atividades com foco em intervenções na comunidade Mensal

Número de articulações em/com Movimentos Sociais, Instituições e Políticas Públicas Setoriais Semestral

Número de passeios Culturais e Estudo do Meio Semestral