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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA NÚCLEO DE LINGUÍSTICA E LÍNGUA PORTUGUESA PLANO DE TRABALHO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Plano de Trabalho a se submeter à Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em atendimento às exigências estabelecidas no Edital 04/2016 para obtenção de bolsa de Iniciação Científica no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ/UFU. SETEMBRO 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

NÚCLEO DE LINGUÍSTICA E LÍNGUA PORTUGUESA

PLANO DE TRABALHO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Plano de Trabalho a se submeter à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em atendimento às exigências estabelecidas no Edital 04/2016 para obtenção de bolsa de Iniciação Científica no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ/UFU.

SETEMBRO – 2016

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Uma iniciação ao estudo das preposições e as tradições discursivas

1. INTRODUÇÃO

Em pesquisas anteriores1, Floripi (2008) propõe a realização de um mapeamento do comportamento dos padrões de aplicação do artigo em sintagmas possessivos de textos de autores portugueses entre os séculos 16 e 19. Foram investigados textos do Português Europeu em busca do reconhecimento dos padrões sintáticos dos sintagmas possessivos desta língua. Com base nessa metodologia de recolha e análise de dados será possível investigar estruturas possessivas em textos do Português Brasileiro.

Dessa maneira, este plano de trabalho vincula-se ao projeto As tradições discursivas:

contextos sintáticos para sua caracterização, desenvolvido pela Profª. Drª. Simone Azevedo

Floripi no Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia, e que tem

como objetivo fazer uma recolha de dados e a descrição do comportamento das preposições

em textos de autores brasileiros. Ou seja, esta pesquisa de iniciação científica encaixa-se no

projeto de pesquisa desenvolvido neste instituto onde já se previa a necessidade de recolha de

dados e análise quantitativa, sob a forma de iniciação científica, como subsídios para uma

investigação do comportamento das preposições no português brasileiro.

Diante disso, pretende-se com este projeto de iniciação científica fazer um minucioso

mapeamento das preposições, ou seja, verificar a ocorrência das mesmas nas sentenças e as

suas respectivas realizações do artigo. E assim faremos uma análise sintática dessas estruturas

nos textos.

1 A pesquisa de Floripi (2008) sobre os sintagmas possessivos do português foi possível, pois contou com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP 05/54895-2).

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1.1. O SINTAGMA NOMINAL

Conforme atestado por meio dos dados históricos recolhidos pela pesquisa da

professora, orientadora desta pesquisa, é possível afirmar que o uso do determinante em DPs

possessivos no Português Clássico (Português Europeu de 1600) era razoavelmente pequeno

no século 15 entre 30 e 50% e, com o passar dos anos, ocorreu um aumento gradativo na

aplicação do determinante até o seu preenchimento obrigatório no Português Europeu

Moderno.

Apresento, a seguir, alguns exemplos que ilustram as estruturas investigadas que

correspondem àquelas do século 16 e às do século 21.

Português Europeu do século 16 (uso variável do artigo)

(1) a. A minha casa amarela.

b. Minha casa amarela.

Português Europeu atual (século 21 – uso obrigatório do artigo)

(2) a. A minha escola.

b. * minha escola2

De acordo com a visualização dos dados, verificamos uma nítida tendência em

aumentar o uso do determinante no decorrer dos séculos no Português Europeu, com base nas

porcentagens de uso de artigo.

2 O símbolo * é utilizado na notação da sintaxe gerativa como uma sentença agramatical, ou seja, que não é possível de ser realizada pelos falantes de uma dada língua.

Presença de Determinante em DPs Possessivos- Panorama Geral

1,00 0,97

0,98

0,94

0,93

0,89

0,84 0,860,85 0,86

0,66 0,67

0,62 0,62

0,60

0,57 0,57

0,55

0,50 0,48

0,42

0,37 0,32

0,27

0,00

1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900

% de presença de Determinante

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Nestes resultados gerais retirados de Floripi (2008), percebe-se que de 1500 até

meados de 1650 há certa variação na utilização do determinante, mas já a partir de 1650

notamos um aumento que revela um uso diferenciado do artigo, passando a elevação de sua

ocorrência.

A pesquisa de Floripi (2008) permitiu a visualização do comportamento de uma

mudança linguística com relação aos padrões de aplicação do artigo no português europeu

que antes era variável, mas que atualmente é obrigatório diante dos sintagmas possessivos.

Com relação ao estudo das preposições nas sentenças que compõem os discursos orais

e escritos, serão verificadas a ocorrência e a recorrência dessa classe de palavras, cuja função

é ligar palavras entre si. As preposições são vocábulos invariáveis, desse modo não flexionam

em gênero, número ou grau. Estabelecem relações dos mais variados sentidos entre os

vocábulos que ligam, ou seja, são consideradas conectivos que introduzem complementos

verbais e/ou nominais, locuções adjetivas e/ou adverbiais e orações reduzidas.

EXEMPLOS:

1) Sempre que posso, viajo para minha cidade natal.

2) A Universidade Federal de Uberlândia é uma cidade de renome.

3) Cheguei à casa muito cansada.

4) Em princípio, tudo era bom.

Como pode ser visto nos exemplos acima, as preposições unem as palavras

estabelecendo uma relação de subordinação em que o segundo termo depende do primeiro.

Em alguns casos ocorre o que na gramática é chamado de contração, em que as preposições

combinam-se umas com as outras e denotam uma relação de gênero e número com as palavras

a que se ligam, como nos casos: de + o = do; por + a = pela etc.

As preposições são classificadas em essenciais quando funcionam apenas como

preposição e em acidentais quando pertencem a outras classes gramaticais, mas que em

determinadas situações podem funcionar como preposição.

Como pode ser visto nos exemplos a seguir:

1) Por te amar demais, eu te perdoo. (Por, Preposição essencial)

2) Agi conforme a lei. (conforme, preposição acidental)

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A classe de palavras mencionada acima, introduzida nas sentenças, podem ter como

termos de referências uma forma possessiva (meu irmão), um artigo definido mais uma forma

possessiva (o meu irmão) ou um complemento determinativo (irmão dele) em que dele é uma

preposição, como podemos observar nos exemplos a seguir:

1) Jessica é minha irmã.

Jessica é a minha irmã.

Jessica é irmã dela.

2) Isso supera minhas expectativas.

Isso supera as minhas expectativas.

Isso supera as expectativas dela.

3) Foi uma surpresa para mim sua chegada.

Foi uma surpresa para mim a sua chegada.

Foi uma surpresa para mim a chegada dela.

Portanto, ao propormos as buscas nos textos brasileiros procuramos considerar

ocorrências de preposições, relacionando-as com a presença e a ausência do referente, pois

estes contextos podem verificar um comportamento peculiar para a mudança sintática que

pode estar em curso no português brasileiro.

Dessa forma será feita uma análise a respeito do uso das preposições na Língua

Portuguesa do Brasil, tomando como objeto de pesquisa o livro E OS PREÇOS ERAM

COMMODOS... Anúncios de Jornais Brasileiros – Século XIX, organizado pelas autoras

Marymarcia Guedes e Rosane de Andrade Berlinck.

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1.2. AS TRADIÇÕES DISCURSIVAS

Atualmente vários estudos têm sido feitos utilizando-se da perspectiva teórica em que

se enquadram as noções de Traduções Discursivas (TD). Mas muito tem se discutido na área,

gerando muitas vezes uma confusão sobre os fundamentos teóricos sobre estas noções. Afinal,

o que poderíamos considerar como esse paradigma novo que se chama TD? Ele é sinônimo de

gênero textual? São formas textuais? Podem ser também variedades de línguas ou estilos?

Segundo Kabatek (2005:02), para compreendermos o conceito de TD é preciso

relacioná-lo a questão geral da mudança linguística, partindo da hipótese de que o estudo das

TDs é relevante para o estudo histórico da língua e que pode ser até fundamental para os

estudos diacrônicos.

Pode-se dizer que a atividade do falar, com uma finalidade comunicativa concreta,

atravessaria dois filtros concomitantes até chegar ao produto do ato comunicativo ou

enunciado: um primeiro filtro correspondente à língua e um segundo, correspondente às

Tradições Discursivas, segundo o seguinte esquema:

Finalidade Comunicativa

Língua (léxico-gramática) Tradições Discursivas

Enunciado

Tradições Discursivas cf. Koch e Oesterreicher (extraído de Kabatek, 2006)

Uma primeira abordagem poderia entender, então, as TD como modos tradicionais de

dizer as coisas, modos que podem ir desde uma fórmula simples até um gênero ou uma forma

literária complexa. Agora, precisamente por essa relação entre as TD e os gêneros, tem-se

entendido em alguns trabalhos como sinônima a noção de TD com a de gênero. Mas se fosse

assim, o próprio termo TD não seria mais do que um substituto para algo já estudado à

exaustão pela linguística de texto.

Apresentando como exemplificação do conceito de TD, Kabatek (2006) menciona as

cartas do século XIX do projeto PHPB. Nelas encontramos formas diversas de escrita, tal

variedade pode ter sido ocasionada pelo “diferente grau de conhecimento da tradição do

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gênero ‘carta’ pelos diferentes missivistas, mas posteriormente criando tradições diferentes:

dentro de um mesmo gênero, diferentes tradições. O qual não nega que o gênero seja também

tradicional: os gêneros são tradições de falar, mas nem todas as tradições de falar são

gêneros”.

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2. OBJETIVOS

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a variação do uso das preposições e sua

posição dentro das sentenças estudadas, assim como o determinante que as acompanham,

desde sua realização na frase como no contexto em geral diante das estruturas com sintagmas

nominais (DP) possessivos em textos de autores brasileiros.

Tendo em vista o objetivo geral desta pesquisa, é possível destacar os seguintes

objetivos específicos:

i. Seleção de textos de autores brasileiros nos quais será investigado o uso das

preposições;

ii. Levantamento das ocorrências em que mostram a posição das preposições e as

realizações dos artigos no mesmo contexto, especificamente as estruturas dos

textos, a posição das preposições, relacionando-as com a presença e a ausência do

determinante a partir dos textos selecionados;

iii. Seleção e codificação, segundo a metodologia já utilizada por Floripi (2008), das

ocorrências de estrutura das preposições;

iv. Análise quantitativa da variação do uso das preposições na estrutura dos textos

investigados.

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3. JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa justifica-se à medida que buscará a construção de um banco de dados a

partir da análise dos diferentes núcleos dos sintagmas nominais possessivos, tendo em vista

que suas variações podem consistir em nomes comuns, nomes próprios, partes do corpo

humano, nomes que designam parentesco entre outros ligados por conectivos. Isso será feito

sobre uma perspectiva de análise, considerando o elemento possessivo em textos de autores

brasileiros. Além de sistematizar a regularidade do uso desses tipos de nomes no sintagma

nominal possessivo, podemos também ressaltar a importância da ocorrência dos mesmos com

ou sem o artigo definido.

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4. METODOLOGIA

O trabalho será desenvolvido a partir da coleta e análise de dados retirados de textos

de autores brasileiros, seguindo uma metodologia empregada na área de linguística histórica e

que já foi utilizada na pesquisa de Floripi (2008). Para que seja possível fazer essa análise da

estrutura dos possessivos e seus determinantes assim como sua variação de acordo com as

mudanças diacrônicas, utilizaremos um corpus oral informal do português.

Propomo-nos utilizar o corpus do Projeto “E OS PREÇOS ERAM COMMODOS...

Anúncios de Jornais Brasileiros – Século XIX”.

Após a identificação e seleção dos corpora a serem considerados na pesquisa,

daremos início ao levantamento da posição que ocupam as preposições nas sentenças, assim

como os artigos que nelas apareçam na estrutura desses textos. Faremos uma classificação

das ocorrências da classe de palavras mencionada acima, seguindo a metodologia de

classificação utilizada por Floripi (2008) que considera alguns fatores essenciais, tais como: a

presença ou ausência do determinante no sintagma possessivo, a presença ou ausência de

uma preposição, sua função sintática na frase em que ocorre e as características do

substantivo encontrado nos sintagmas nominais investigados, além de outros aspectos

relevantes.

Finalizado o processo de recolha e classificação dos dados obtidos, partiremos para a

contagem dos mesmos tomando por base um programa específico utilizado em pesquisas

linguísticas, comumente empregado na área de sociolinguística, o Varbrul. Dessa maneira,

como o montante de dados a serem trabalhados será elevado, o sistema logístico GoldVarb

(2001), versão mais atual do Varbrul, poderá ser utilizado para a obtenção da quantificação

dos dados e, ainda, pela possibilidade de fazermos o cruzamento entre as diversas variáveis

que encontrarmos.

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5. CRONOGRAMA

2° 1º SEM/2016 SEM/2017

Estudo do arcabouço teórico (ênfase na estrutura do DP possessivo).

Levantamento de dados e classificação do uso de nomes de parentesco e partes do corpo em DPs possessivos em corpus.

Quantificação dos dados para análise.

Estudo das teorias relevantes para uma análise linguística.

Análise linguística e qualitativa dos dados da pesquisa.

Estudo do material bibliográfico.

Participação de eventos científicos com apresentação dos resultados

provenientes do desenvolvimento da pesquisa.

Reuniões de grupos de pesquisa

Elaboração de um relatório final da pesquisa.

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