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PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO ....................................................................................................................................................................... 2
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................................. 3
2. EMPRESA .......................................................................................................................................................... 4
2.1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 4
3. AÇÕES TOMADAS PARA REVERSÃO DA CRISE ............................................................................................ 9
4. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO ................................................................. 10
4.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 10
4.2. ETAPA QUANTITATIVA ................................................................................................................................... 10
4.2.1. ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS .......................................................................................................... 11
4.2.2. ANÁLISE DO AMBIENTE DE UM SETOR DE ATIVIDADE .............................................................................. 11
4.2.3. ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE CLIMA ....................................................................................................... 12
4.2.4. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL....................................................................................................... 12
4.2.5. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO ........................................................................................................................... 13
4.3. ETAPA QUANTITATIVA – LAUDO ECONÔMICO FINANCEIRO ..................................................................... 14
4.3.1. BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E. ................................................................................................................. 14
4.3.2. ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E. ........................................................................ 14
4.3.3. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO .............................................................................................. 17
4.3.4. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ ........................................................................................................... 18
4.3.5. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ............................................................. 20
4.4. ETAPA QUANTITATIVA – VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO ....................................................................... 20
4.4.1. QUADRO DE PROJEÇÃO DA RECEITA BRUTA ............................................................................................ 21
4.4.2. PROJEÇÃO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS E DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS ................................ 21
4.4.3. ANÁLISE DAS PROJEÇÕES ........................................................................................................................... 21
4.4.4. PREMISSAS ADOTADAS NAS PROJEÇÕES ................................................................................................. 22
4.5. PROPOSTA AOS CREDORES ........................................................................................................................ 23
4.5.1. NOVAÇÃO ....................................................................................................................................................... 23
4.5.2. QUITAÇÃO ...................................................................................................................................................... 23
4.5.3. QUADRO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ....................................................................................................... 25
4.5.4. QUADRO DE EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR .......................................................................................... 26
5. GARANTIAS PESSOAIS .................................................................................................................................. 26
5.1. LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS PESSOAIS..................................................................................................... 26
5.2. DIREITO DE REGRESSO DOS GARANTIDORES .......................................................................................... 26
5.3. RENOVAÇÃO DE PENHOR DE RECEBÍVEIS E/OU TITULOS DE CRÉDITO ................................................. 27
6. PÓS – HOMOLOGAÇÃO – EFEITOS DO PLANO ........................................................................................... 27
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6.1. VINCULAÇÃO DO PLANO ............................................................................................................................... 27
6.2. CONFLITO COM DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS ........................................................................................... 27
6.3. PROCESSOS JUDICIAIS ................................................................................................................................. 27
7. MODIFICAÇÃO DO PLANO ............................................................................................................................. 28
8. EVENTO DE DESCUMPRIMENTO DO PLANO. .............................................................................................. 28
9. CESSÕES ........................................................................................................................................................ 29
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 29
ANEXO I (BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.) ........................................................................................................... 31
ANEXO II (PROJEÇÃO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS E DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS) .......................... 33
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este documento foi elaborado em atendimento ao artigo 53 da lei11.101/2005 (nova Lei de Falências
e Recuperações de Empresas) sob a forma de um Plano de Recuperação Judicial para RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA.
A Empresa requereu em 24/01/2013 o benefício legal de uma Recuperação Judicial, cujo deferimento
ocorreu em 07/02/2013.
Para o devido suporte na elaboração do Plano de Recuperação Judicial, a empresa RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., contratou a JMLIMA ASSESSORIA ECONOMICO E FINANCEIRA S/C,
sociedade especializada em planejamento estratégico e recuperação empresarial, responsável final
pela elaboração e subscrição do presente documento.
Em síntese, o Plano de Recuperação Judicial ora apresentado propõe a concessão de prazo e
condições especiais para pagamento das obrigações vencidas das empresas RIONIL COMPOSTOS
VINÍLICOS LTDA., consoante os ditames do artigo 50 da lei 11.101/2005.
As condições a seguir descritas atendem não só às exigências da Nova Lei de Falências e
Recuperações de Empresas, mas também foram preparadas tendo em vista as mais modernas
técnicas de administração e gestão empresarial.
Sendo assim, a demonstração da viabilidade econômica, de que trata o art. 53, inciso II da Lei
111.101/2005 é objeto do item 4.4.2. do qual se observa a compatibilidade entre proposta de
pagamento aos credores e a geração de recursos da RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA. O laudo
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econômico e financeiro, por sua vez é apresentado no item 4.3. e foi apoiado nas informações
prestadas pela empresa e pelos documentos entregues em juízo conforme art.51 da lei.
2. EMPRESA
2.1. APRESENTAÇÃO
RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o
nº. 30.034.441/0001-75, com sede na Rodovia Washington Luiz, no. 14.235, Chácaras Rio Petrópolis,
CEP 025213-005, Duque de Caxias – RJ
2.2. HISTORICO DA EMPRESA E DA CRISE ECONIMICO-FINANCEIRA
A Empresa foi constituída em 28 de junho de 1978, sob a denominação “Rionil Compostos Vinílicos
Ltda.”, cuja razão social permanece a mesma até hoje.
É indústria brasileira, de capital privado, sob a forma de sociedade empresária limitada, com tradição
de mais de 34 (trinta e quatro) anos.
A empresa tem como sócios, desde setembro de 2007, o Sr. Alain Jean Maurice Besse e a Sra. Zuleide
Barbosa Besse - sendo que o primeiro exerce, individualmente, a função de administrador da
sociedade -, estando ambos qualificados no Contrato Social Consolidado.
A sede (matriz) da empresa está localizada no Município de Duque de Caxias - RJ (Rodovia
Washington Luiz, no. 14.235, Chácaras Rio Petrópolis, CEP 025213-005, Duque de Caxias – RJ) e
possui 1 (uma) filial no Município de São Paulo - SP (localizada na Rua Arandu, no. 1544 – conj. 131,
Brooklin Novo, CEP 04562-031).
A Empresa tem como objeto social: “a fabricação e comercialização de compostos de cloreto de
polivinila e de resinas termoplásticas, industrialização de matérias primas por conta e ordem de
terceiros e prestação de serviço de assistência técnica”.
A empresa, atualmente, é especializada na produção de produtos destinados a 3
mercados: o forte polo calçadista do Estado, o moveleiro e o da construção civil. Trabalha com
importante matéria prima para indústrias destes segmentos. Os compostos de PVC são utilizados nos
calçados (sólido), perfis rígidos, perfis flexíveis, mangueiras, tubos corrugados, fios e cabos, e
embalagens (água mineral, óleos, cosméticos, uso geral e filme). Já estão aprovados 3 (três) novos
produtos, tais como Perfis Rígidos Especiais, que irão atender o mercado da construção civil, Micro
Expandido e PVC com Poliuretano para atender o mercado calçadista.
Ressalte-se que a Empresa possui, há muito, Certificados que atestam a qualidade, equipamentos
e/ou processos produtivos, quais sejam ISSO 9001 e ISO 14001.
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Consciente de seu papel como empresa, a Rionil não se preocupa apenas com a qualidade do seu
produto final, mas também em utilizar tecnologias em conformidade com a prevenção de impactos
ao meio ambiente. Por isso, todas as tecnologias usadas estão orientadas a proteger o meio
ambiente, o que levou a Requerente, no ano de 1998, a fazer parte do grupo das 100 primeiras
empresas brasileiras a obter a Certificação ISO 14001.
As matérias primas e produtos acabados são monitorados pela Empresa através de ensaios realizados
em seu laboratório de controle, com pessoal experiente/capacitado, localizado na sua sede.
Dessa forma, a tradição, tecnologia e dedicação contínua, aliados à qualidade dos seus produtos,
fazem da Rionil uma marca conceituada no mercado de seu segmento.
Nesse aspecto, observe-se que a Empresa tem em sua carteira de clientes grandes empresas, tais
como: Elastofilm (SP/SP); Plasnor (Recife/PE); Plásticos Assêncio (Ibitinga/SP); Teform (São Bernardo
do Campo/SP); Pilaplast (Caxias do Sul/RS); Isos (Diadema/SP): Sunflex (Guarulhos/SP); Atco
(Jundiai/SP); Mantac (Joinville/SC); Igaratiba (Elias Fausto/SP); AB Plast (Joinville/SC) Plasbohn
(Joinville/SC); Pabovi (Caxias do Sul/RS), dentre outros.
Atualmente, a Empresa possui um efetivo de 33 (trinta e três) funcionários (Relação de Empregados,
Cargos e Salários), além de colaboradores indiretos, que também conseguem seu sustento prestando
serviços à empresa (tais como de portaria/segurança), ou outros que trabalham em fornecedores de
mercadorias/serviços à primeira. Assim, a Empresa e seus sócios/administrador preocupam-se
sobremaneira com o aspecto social e manutenção do trabalho dos mesmos, visando o bem-estar
comum, principalmente da comunidade próxima de sua sede (Município de Duque de Caxias e
região).
Cabe observar, adiante, o histórico detalhado da empresa, desde a sua constituição, bem como a
crise econômico-financeira enfrentada, que a levou à necessidade de ingressar com o presente pleito
de Recuperação Judicial:
Como referido, a RIONIL surgiu em 1978, e evoluiu, desde então, como empresa conceituada e de
produtos de qualidade. Senão vejamos:
A Minalba, da Nestlé, que importava Compostos de PVC da DORLYL, exigiu que a DORLYL montasse
uma fábrica no Brasil quando o Governo Brasileiro fechou as fronteiras para Similares Nacionais.
Já existiam na época vários fabricantes de Compostos Brasileiros, mas não do nível de Qualidade para
frascos da DORLYL, fundadora e criadora do Composto de PVC no mundo para Garrafas Plásticas.
A DORLYL se associou então ao maior fabricante de PVC Brasileiro, na época CPC, depois TRIKEM e
hoje BRASKEM.
Foi então constituída a RIONIL: 66% DORLYL (dona da Tecnologia do Composto de PVC para frascos) e
33% BRASKEM (Fornecedora do PVC).
Em 2007, venderam a RIONIL por “Management by Out” para o Sr. Alain J. M. Besse.
Atualmente, permanecem no quadro de sócios o Sr. Alain e a Sra.Zuleide, como visto acima.
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Cabe ainda retratar o histórico pertinente ao mercado, à produção e aos investimentos feitos pela
Requerente:
Em 1978, foram investidos 1.500.000,00 U$D para implantação da RIONIL no Rio de Janeiro.
De 1980, data da partida da Fabrica, até 1986, a empresa fabricou Composto de PVC em pó para
Água Mineral, com uma capacidade de 6.000 ton/a. Em 1986, duplicou a capacidade de produção de
pó e iniciou a produção de granulados para atender novos Mercados em crescimento, principalmente
o Óleo Vegetal que estava trocando a tradicional lata por embalagens transparentes plásticas. Este
investimento custou aos acionistas 1.000.000,00 U$D.
Em 1990, sofreu no que tange à Água Mineral a concorrência do PP (Polipropileno), mais barato.
Em 1992, prevendo a chegada do “PET” no setor da Água Mineral, a RIONIL investiu mais 500.000,00
U$D na compra de mais 2 granuladoras de segunda mão, para atender os Mercados de Óleo
Vegetal, Cosméticos, Vinagre, Cachaça, Maionese e outros .
Em 1998, veio a concorrência do “PET”, na época subsidiado pelos fabricantes para o seu lançamento
e consequentemente mais barato que o PVC.
A RIONIL, então, perdeu os grandes Mercados de Água e Óleo Vegetal, além do Vinagre, Cachaça,
Maionese, etc. Só ficaram os Cosméticos no mercado de frascos de PVC. Então, a RIONIL decidiu
entrar em novos mercados de Composto de PVC, mas sempre no PVC Rígido - Filmes Rígidos para
Embalagens, Cartão de Crédito, etc.
Passou por dificuldades, pois a sua produção caiu progressivamente pela metade (passou de 12.000
ton/a em 1990, para 10.000 ton/a em 1994, e para 6.000/7.000 ton/a em 2.000, mantendo este nível
até 2010).
A empresa superou tal situação, pois soube adequar na época seus custos fixos à nova realidade,
diminuindo seu efetivo e automatizando o processo como na Europa. Este processo de
transformação foi feito de 1996 até 2000.
Em Setembro de 2007, houve mudança no quadro societário, ingressando na sociedade o Sr. Alain
Besse com 90% de participação e a Sra. Zuleide Besse com 10%, e foram necessários investimentos
de R$ 6.500.000 (seis milhões e meio de reais), em 3 (três) anos com recursos de terceiros para:
1. Renovar os equipamentos de produção, já ultrapassados - de 25/30 anos.
2. Entrar nos novos Mercados de Compostos de PVC Flexível (Filme Strech para embalar alimentos,
Produtos Farmacêuticos = Bolsa de Sangue, de Soro , Cateter , Remédios, Selante para Tampas de
garrafas , Lacres de Garrafas , Mangueiras de Jardim, Fios e Cabos , Calçados, etc.)
3. Entrar nos novos Mercados de Compostos de PVC Semi Rígidos ( Forro de PVC , Etiquetas auto
colantes , Moveis etc .).
4. Compra da empresa, parcelado em 3 anos.
Há que se observar que, em 25 anos (de 1985 até 2009), sem contar os 2 anos de construção da
Fabrica + os 4 anos iniciais) , a RIONIL apresentou 21 anos com Lucro e 4 anos com Prejuízo.
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De 1994 a 2002, só apresentou resultados positivos.
Porém, em 2003, houve resultado negativo, devido principalmente à alta do Dólar (100%), que
aumentou em demasia o custo das importações, sem possibilidade de repasse no preço de venda.
De 2004 até 2009, apresentou resultados positivos. Porém, a Partir de 2010, os resultados foram
negativos devido a diversos fatores:
a) Aumento do custo financeiro (dos Juros pagos mensalmente), em consequência do aumento nos
Investimentos e do aumento na inadimplência.
b) Aumento do custo fixo devido ao aumento do efetivo (atingindo máximo de 44 funcionários em
julho/12 para atingir o aumento de 100% previsto no Budget 2012.
c) Aumento das perdas de matéria-prima na produção em 2011, devido à entrada em novos
mercados, novos produtos fabricados e período de adaptação dos mesmos na sua produção;
d) Aumento da devolução de Vendas, por problema pontual com Matéria Prima Importada e por
período de adaptação de produção e novos métodos de controle de qualidade para novos mercados.
Isso já foi superado – conseguiu substituir a matéria prima defeituosa e está implantando novos
controles de qualidade).
e) Aumento da Complexidade do negócio, com um tempo de aprendizagem/experiência, a empresa
passou de 25 formulações ativas por mês para 120, e passou de 20 matérias primas compradas por
mês para 100, bem como passou de 40 clientes ativos/mês para 150.
Outro fator agravante, ocorrido ao longo dos últimos anos, foi a inadimplência de clientes que
resultaram na soma de grande montante (aproximados R$ 6.000.000,00), concentrada em 6 clientes,
o que dificultou e reduziu ainda mais o seu fluxo de caixa, sendo que a Requerente está adotando
providências para o recebimento desses créditos, porém, ainda sem previsão de pagamentos.
Portanto, houve diminuição da margem bruta a partir de 2010, por problemas de produção, com
devoluções de mercadorias, bem como a partir de 2011 por questões de adaptações da produção em
razão do desenvolvimento de produtos e entradas em novos mercados.
Além disso, outro fato: o reembolso do principal dos Finames (até maio 2010 era somente juros,
devido a carência), que impactou no fluxo de caixa da empresa.
Dessa forma, como detalhadamente retratado acima, a Requerente, observando cada vez mais a
importância de atender às necessidades do setor, bem como de se adaptar a novos mercados,
sempre se preocupou com os investimentos na sua estrutura operacional, seja na aquisição de
equipamentos para o processo de produção, seja de novas tecnologias e outros itens.
Até dado momento a empresa realizou a sua expansão com recursos próprios, provenientes do
resultado operacional do negócio, sendo que, posteriormente, houve necessidade de captação de
recursos de capital de giro/crédito junto às instituições financeiras.
Contudo, a Requerente, nos últimos tempos, se viu diante do início de sérias dificuldades financeiras,
devido, inclusive à crise que ocorreu no setor, que também acabou por comprometer a situação da
empresa.
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Cabe, nesse aspecto, transcrever alguns trechos de notícias veiculadas na imprensa, que corroboram
as informações referidas no que pertine à crise da indústria brasileira em geral (Publicado em
09/01/2009 - www.iedi.org.org.br/cartas/carta_iedi_n_345).
“...Após o declínio de 2,8% em outubro, a produção industrial brasileira retraiu 5,2% na passagem de
outubro a novembro, descontados os efeitos sazonais, em reflexo do recrutamento da crise
financeira internacional e da forte contração do crédito doméstico. Essa foi a maior queda da
atividade industrial desde maio de 1995 (-11,2% na mesma base de comparação). Houve redução
generalizada nas quatro categorias de uso e em 21 das 27 atividades pesquisadas na série com ajuste
sazonal, com destaque para a forte retração da produção de duráveis (-20,4%)...”
Outrossim, importante ainda citar trechos de outra notícia, pertinente ao setor da Requerente,
veiculada denominada “Balança de flexíveis entra em déficit depois da crise (Publicado em maio de
2010 – www.plastico.com.br/reportagemphp).
“O tsunami da crise mundial, deflagrada no último trimestre de 2008, chegou com menos força no
Brasil que o esperado. Mas a “marola” foi danosa o suficiente para balançar os números da indústria
nacional de embalagens flexíveis no primeiro semestre de 2009 e prejudicar o desempenho do ano
como um todo. O consumo aparente de embalagens plásticas flexíveis caiu, o faturamento industrial
também, e a balança comercial do segmento, que vinha registrando superávits nos últimos anos, se
tornou deficitária. (g.n.)
... O mesmo ocorreu com o faturamento, que atingiu R$ 9,02 bilhões em 2009 e caiu quase 13% em
relação a 2008, quando o faturamento chegou a R$ 10,31 bilhões. A queda foi explicada por Schimitt
como consequência da perda de 5,1% na produção, combinada a um preço médio 7,8% inferior.”
Corroborando as notícias acima, que tratam sobre a crise no segmento de plásticos e que envolvem a
maior empresa Petroquímica Brasileira - Braskem, vale citar trechos da notícia denominada “Vendas
de resinas devem cair em 2011”, publicada em 26/09/2011, no site: http://publicidade-
valordigital.valor.com.br/impresso/resinas-plasticas/vendas-de-resinas-devem-cair-em-2011:
“... Contrariando as perspectivas otimistas de expansão do início do ano, as vendas de resinas
termoplásticas podem encerrar 2011 em queda ou ficar no zero a zero, segundo especialistas ouvidos
pelo Valor Econômico. No primeiro semestre, esse mercado cresceu tímidos 2%, desempenho
considerado frustrante, uma vez que as estimativas apontavam aumento médio de 7% para o ano. A
desova dos altos estoques das indústrias nesses últimos meses e a desaceleração econômica deram
um tom baixista para esse segmento. (g.n.)
No acumulado do ano até julho, a produção de resinas registrou queda de 4%. As vendas recuaram
7,7% no período, de acordo com levantamento da Tendências Consultoria. As paradas para
manutenção de petroquímicas, no primeiro semestre do ano, comprometeram a oferta de resinas no
país. A consultoria destaca a paralisação das unidades da Braskem em Camaçari (BA), em fevereiro;
de Triunfo (RS) e de Mauá (SP), em abril; além da Solvay Indupa, em maio. (....). Em julho, segundo
dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), a produção e as vendas de resinas
recuaram 12,1% e 19,3%, respectivamente, ante igual mês de 2010.” (g.n.)
Destaca-se ainda trechos de outra matéria, publicada em 27/06/2012
(http://exame.abril.com.br/noticia/muito-poder-pouco-dinheiro-nabraskem/), denominada “Muito
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poder, pouco dinheiro”, que trata especificamente da crise no setor de fornecimento de matérias-
primas para as empresas fabricantes de plásticos do Brasil:
“.....Em janeiro de 2010, a petroquímica brasileira Braskem chegou perto de se transformar num
monopólio. Comprou a Quattor e se tornou a única companhia brasileira a vender as principais
matérias primas para as fabricantes de plásticos do pais.
Passados dois anos e meio, porém, esse poder todo não se transformou em lucros e gerou um
tremendo mal estar no setor, isso porque no ano de 2011 as ações da maior petroquímica brasileira
caíram quase 50% na Bovespa.
O preço médio das resinas subiu 18% no Brasil desde janeiro de 2010, enquanto caiu ou subiu de
forma modesta no mercado internacional, segundo um recém concluído relatório da Abiplast,
entidade que reúne os fabricantes de plásticos (g.n.)
Ressalte-se, também, trecho de notícia que traz informações sobre a queda da produção no
segmento de plástico, que encolheu 3,77% no segundo semestre de 2012 (“Produção de embalagens
cai 3,49% no semestre” – Publicada em 05/09/2012 no site www.economia.estadao.com.br/noticia):
“A retração da produção semestral foi movida principalmente pela queda de 10,99% entre
fabricantes de embalagens de vidro, 8,08% de madeira e 7,10% de metal. O segmento plástico
encolheu 3,77%. A única alta registrada do semestre foi no segmento de papel, papelão e cartão, com
1,36%.” (g.n.)
Outro fator importante diz respeito à consciência ecológica, que está ampliando sua presença no
setor industrial brasileiro, fato que fez desabar a produção de embalagens de plástico, que teve
queda de 8,7% no primeiro trimestre de 2012 e consequente aumento na produção das embalagens
de papelão e papel, segundo dados do IBGE.
A somatória dos referidos fatos atingiram diretamente a Requerente, prejudicando-a bastante, posto
que comercializa apenas para o mercado interno e teve que reduzir significativamente o preço de
venda, o que impactou na redução do seu faturamento e do seu fluxo de caixa.
Dessa forma, não se pode olvidar o fato da crise financeira mundial, que vem afetando novamente o
mercado nacional, sem se falar no elevado spread bancário, que também gera instabilidade à
empresa, em conjunto com os fatores mencionados acima.
3. AÇÕES TOMADAS PARA REVERSÃO DA CRISE
Visando uma recuperação da sua condição financeira -, a Empresa contratou consultores, buscando
equalizar suas deficiências operacionais e administrativas, promovendo uma reestruturação geral
lastreada em um planejamento estratégico de médio a longo prazo, equacionando suas realidades
atuais ao fluxo de caixa corrente, trabalho este que está em pleno andamento através dos
respectivos profissionais capacitados para tanto, que ora detalhamos:
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Reavaliação de toda política de formação de preços de vendas;
Reestruturação da tabela de vendas, definindo novos preços com base nos custos
reavaliados;
Trabalho Junto ao Mercado para aceitação da nova política de preços;
Melhoramento na integração dos processos de vendas, marketing, compras , visando redução
do ciclo econômico comercial;
Melhoria contínua dos controles internos;
Foco na venda de produtos com maior margem e que propiciassem a customização
(aproveitamento) do mix de margem de lucro;
Redução das despesas com operações financeiras;
Implantação de controle sobre o Recebimento e Acondicionamento para eliminar o
desperdício dos produtos;
Intensificação no processo de Compras, objetivando lotes econˆnomicos mais consistentes e
que permitam melhores margens de negociação;
Contratação de empresa especializada em desenvolvimento estratégico e administração
empresarial;
Implantação de inventários periódicos;
Elaboração de Plano de Recuperação Judicial;
4. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO
4.1. INTRODUÇÃO
O Plano de Recuperação Judicial foi precedido de um estudo de Planejamento Estratégico. Tem por
objetivo viabilizar, de acordo com a Lei 11.101/2005, a reestruturação financeira da RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA, preservando sua função social na comunidade brasileira, mantendo
sua entidade geradora de bens, recursos, empregos (diretos e indiretos) e tributos.
O Plano é focado na preservação dos interesses de seus CREDORES e na geração de empregos,
estabelecendo as condições financeiras frente a atual situação da Empresa e de mercado.
4.2. ETAPA QUANTITATIVA
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4.2.1. ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS
Nesta demonstração comparamos a situação do RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., com os
principais concorrentes de mercado, classificados nesta ocasião como (A),(B) e (C), para preservar-se
o caráter confidencial das informações.
A análise dos fatores críticos do sucesso sugere que a RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., em
relação aos seus principais concorrentes, não apresenta diferencial competitivo que a desclassifique,
uma vez que a empresa manteve até um passado muito recente um alto nível de conceito de
administração que a colocou em patamar de melhor com os principias fornecedores do Brasil.
Em oposição aos pontos fortes, destaca-se principalmente que a RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS
LTDA., possui fragilidades em decorrência de sua situação econômico/financeira que gerou no
decorrer dos dois últimos anos um nível baixo de investimentos para Atendimentos Diferenciados e
Serviços de Valor Agragado, não podendo gerar e/ou desenvolver ou até mesmo melhorar.
4.2.2. ANÁLISE DO AMBIENTE DE UM SETOR DE ATIVIDADE
Esta análise está baseada nas principais forças competitivas que interferem na elaboração de
estratégias das empresas. Conhecida em administração como força de Porter.
O setor de atividade em que a RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA, está inserida tem como
principais aspectos negativos os períodos sazonais de consumo.
Cabe observar que a empresa depara-se no mercado com diferentes níveis de concorrentes quer nos
seus atributos qualitativos, quer na quantidade de opositores.
Este cenário competitivo é suplantado a partir da proposta de valor dos serviços da RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., nas suas características diferenciadas percebidas pelos clientes. Estas
características, como vistas acima, estão refletidas na imagem de qualidade assegurada e pelo tempo
de existência da marca da empresa e os padrões de qualidade adotados pela a RIONIL COMPOSTOS
VINÍLICOS LTDA.
COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES
1 Presencia nas principais cidades do Brasil melhor melhor pior
2 Marca forte e conhecida nacionalmente melhor melhor igual
3 Produtos para todas aplicações de PVC melhor melhor pior
4 Produção automatizada melhor melhor pior
5 Laboratório de CQ montado melhor melhor igual
6 Poder de Compra Volume ( Grandes Contas) melhor melhor igual
ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL
A B C
FATORES CRITICOS DO CUCESSO DA
UNIDADE
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4.2.3. ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE CLIMA
Foram analisadas as variáveis políticas e econômicas que interferem direta ou indiretamente no
desempenho do RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA e seus comportamentos
Como pode ser observada no quadro anterior, a empresa considera o atual cenário econômico,
social e político altamente favorável as suas operações para os próximos anos. Assim, espera-se um
aumento considerável no consumo dos produtos de maneira geral, o que levará a melhoria dos
resultados considerando-se um maior valor agregado aos produtos.
Para tanto é importante a melhora continua de administração e processos que permitam o
atendimento deste mercado que a cada dia torna-se mais competitivo e seletivo.
4.2.4. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL
Tem por objetivo avaliar como a empresa se relaciona com suas divisões operacionais. Isso pode
incluir departamentos internos, concorrentes, clientes entre outros e são analisadas as variáveis
operacionais significativas para o bom desempenho da empresa. O conceito é imaginar um cenário
futuro para todas essas variáveis e estabelecer estratégias para potencializar os pontos fortes e
minimizar os pontos fracos.
FONTES FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS
http://exame.abril.com.br/negocios
/noticias/braskem-estima-que-
demanda-por-resinas-cresca-menos/
Previsão de crescimento de 3,5 % no
consumo de PVC no Brasil
Com demanda em alta, ficará mais
fácil mantermos um market share
saudavel buscando maior
rentabilidade
Entrada de novo player no mercado
nacional visando parte do crescimento
Maior consolidação no segmento de
Resina de PVC com Braskem
comprando Solvay
Negociação da Resina será mais
dificil com apenas 1 fornecedor
nacional - abrindo oportunidades
para empresas que importam se
diferenciar no preço
Empresas com maior folego financeira
terão maior chance competitiva do que a
RIONIL.
Maior consolidação no segmento de
composto de PVC com Karina (60%
Market share) comprando Dacarto
(30% Market share)
Se posicionar como a 2a opção
para concorrer com o monopolio da
Karina + Dacarto.
Maior pressão na concorrencia para uma
unificação do mercado. (joint venture de
empresas menores e mais agressividade
por parte da Karina/Dacarto no preço
devido a ganhos de escala)
http://economia.terra.com.br/constr
ucao-civil-deve-perder-forca-em-
2013-preveem-
empresas,d5083cf59d25b310VgnCLD
200000bbcceb0aRCRD.html
Segmento construção civil com
crescimento estimado em 4% para
2013
Aproveitar as oportunidades do
mercado de construção civil onde a
cada vez mais aplicações em PVC
para substituir o aluminio.
Dificuldade técnica pode levar esses
desenvolvimentos a demorarem e
perderemos o timing.
ANÁLISE DO MACROAMBINETE CLIMA
13
Dentre as variáveis abordadas na análise, destacam-se aquelas que conduzirão o aumento
econômico. Neste sentido, o desenvolvimento de uma nova política comercial da RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., assume o papel de redução desta ameaça, uma vez que prima, entre
outras metas, Fortalecer cada vez mais o "Relacionamento Histórico" com clientes e retomar o
relacionamento com fornecedores de longa data.
Com ênfase neste item a RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA, sempre focou suas ações em uma
gestão de pessoas que possibilitam um desenvolvimento de equipes multifuncionais, com forte visão
de mercado de resultados, bem como a permanente busca pela qualidade total dos produtos e
serviços.
Todavia as ações necessárias para maximizar as oportunidades e minimizar a ameaças operacionais
demandarão investimentos que estão subordinados à disponibilidade e prioridades de caixa da
empresa.
4.2.5. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO
VARIÁVEIS
OPERACIONAIS
SIGNIFICATIVAS
FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Conhecimento e
Dominio Comercial
Atividade
Empresa tradicional de 35 anos de
atividade, muito conhecido por sua
qualidade e boa reputação de
negocios.
Fortalezer cada vez mais o
"Relacionamento Historico"com
clientes e retomar o
relacionamento com
fornecdoresde longa data.
Será um processo lento e dificil que
precissará de consistencia e da
retomada de credibilidade com clietnes e
fornecedores, o que so acontecera com
o cumprimento dos pagamentos com os
fornecedores e com a diminuição da
ruptura com os clientes.
Especializada em
produção de
Produtos Rigidos
Cristais
O know how da RIONL é no
mercado de rigido cristal um nicho
de mercado no composto de pvc
que nos permite retorno de até
15% de MC.
Retomar os clientes perdidos e
manterp posição nos clientes
atuais.
O Cliente procurará cada vez o melhor
Negocios, um combinado de preço,
etendimento e facilidades tanto no
credito quanto na forma de comprar
Mercado de Micro-
expandido
Mercado novo cujo potencial é de
uma MC similar ao rigido cristal
que está em expansão.
Produto está em fase final de
aprovação em clientes e tem
alto potencial de aceitação
Se o processo de aprovação demorar
muito a MC pode cair devido a alta
concorrencia
Mercado de Perfil
carregado
Mercado de alta MC com alto
potencial de crescimento ->
substituição de peças de aluminio
por PVC na construção civil
Temos algumas aplicações
aprovadas - porta sanfonada e
perfil de janel com potencial de
Mc de até 30%
Se o processo de aprovação demorar
muito a MC pode cair devido a alta
concorrencia
Venda de Resina /
M.Ps
Forma de aumento de consumo de
M.P - podendo nos dar barganha
na compra - novo tipo de mercado
com potencial de ganho.
Visto preço de Twiltex/ Coremal
- potencial de MC de 10 à 15%
no revenda de produtos
Braskem / Solvay podem não aprovar e
nos prejudicar, risco de perda de foco no
negocio.
Mercado de PPU
(Blendas de
PVC/PU ou
borrachas )
Mercado novo, material de
engenharia - potencial de MC >
30%
Ainda em fase inicial de
aprovação, desconhecemos o
mercado real de venda.
Se o processo de aprovação demorar
muito a MC pode cair devido a alta
concorrencia ou produto pode não ser
aprovado.
ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL
14
Foram levantadas as atividades de maior importância e os maiores investimentos realizados pela
empresa e suas estratégias vigentes. Tanto ações de maiores importância quanto as de maior
investimento estão voltadas a retomada do crescimento da empresa. As estratégias vigentes são
ações percebidas em nossa análise como ações que já estão sendo praticadas.
Cabe observar que a atuação da gestão nos últimos meses voltou-se para uma nova definição
estratégica com foco no desenvolvimento do mercado interno e abertura de novas oportunidades.
Entretanto, os resultados esperados têm resposta mais lenta em função do agravamento da situação
econômico financeira da empresa, o que acarretou dificuldade na obtenção de recursos financeiros
para o financiamento das operações.
4.3. ETAPA QUANTITATIVA – LAUDO ECONÔMICO FINANCEIRO
4.3.1. BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.
A seguir os Balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados dos anos de 2010, 2011 e
balanços especial de 31/12/2012 (Vide Anexo I).
4.3.2. ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.
A análise vertical do Balanço Patrimonial demonstra a participação percentual de cada conta em
relação ao total do ativo e passivo. Assim, pode-se verificar o comportamento dos valores
apresentados no mesmo e identificar possíveis distorções que mereçam análise específica em
determinados períodos.
15
31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
ATIVO 100,00% 100,00% 100,00%
ATIVO CIRCULANTE 70,39% 74,71% 75,71%
DISPONIVEL -0,23% 5,60% 0,36%
Caixa 0,01% 0,00% 0,01%
Bancos Conta Movimento -0,42% 0,29% 0,00%
Titulos e Valores Mobiliários 0,18% 5,31% 0,35%
CLIENTES 41,72% 40,48% 23,48%
Duplicatas a Receber 50,61% 55,16% 51,87%
( - ) Duplicatas Descontadas -6,96% -13,06% -27,14%
( - ) Provisão p/Clientes Duvidosos -1,93% -1,62% -1,24%
OUTROS CRÉDITOS 12,93% 14,05% 45,13%
Devedores Diversos 0,89% 0,09% 5,95%
Adiantamento a Forneceodr 2,52% -0,28% 1,53%
Banco Conta Vinculada 4,17% 1,17% 4,26%
Adiantamentos a Pessoal 0,12% 0,13% -0,01%
Impostos a Recuperar 0,26% 2,44% 8,28%
Impostos a Compensar 0,96% 0,82% 0,63%
Deposito Restituivel 0,11% 0,04% 0,03%
Outros Créditos 3,90% 9,64% 24,45%
ESTOQUES 15,97% 14,58% 6,74%
ATIVO NÃO-CIRCULANTE 29,61% 25,29% 24,29%
ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 3,53% 2,96% 2,28%
Impostos a Recuperar 0,53% 0,45% 0,34%
Depositos e Cauções 3,00% 2,52% 1,94%
BENS TANGIVEIS 25,47% 21,90% 17,32%
Investimentos 0,01% 0,01% 0,00%
Imobilizado 65,53% 57,09% 46,29%
( - ) Depreciações Acumuladas -40,07% -35,19% -28,97%
BENS INTANGIVEIS 0,61% 0,43% 0,98%
Softwares 1,79% 1,59% 1,88%
( - ) Amortizações Acumuladas -1,18% -1,16% -0,90%
DIFERIDO 0,00% 0,00% 3,72%
Diferido 0,00% 0,00% 3,72%
PASSIVO 100,00% 100,00% 100,00%
PASSIVO CIRCULANTE 70,67% 80,44% 94,41%
EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 30,27% 35,28% 30,34%
Bancos c/ Garantida 8,18% 9,34% 5,90%
Financiamentos Diversos 22,09% 25,94% 24,44%
FORNECEDORES 33,71% 34,41% 35,95%
Fornecedores 33,71% 34,41% 35,95%
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 3,37% 9,52% 23,97%
Obrigações Fiscais 3,37% 9,52% 23,97%
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS 1,79% 0,73% 0,73%
Obrigações com o Pessoal 0,81% 0,18% 0,17%
Provisão de Férias e 13º Salario 0,98% 0,55% 0,55%
OUTRAS OBRIGAÇÕES 1,54% 0,50% 3,43%
Outras 1,54% 0,50% 3,43%
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 10,85% 17,67% 11,54%
EXIGIVEL A LONGO PRAZO 10,85% 17,67% 11,54%
Emprestimos e Financiamentos 10,85% 17,67% 11,54%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18,48% 1,90% -5,95%
CAPITAL SOCIAL 20,29% 16,99% 13,05%
Capital Subscrito 20,29% 16,99% 13,05%
RESERVAS 0,00% 0,00% 0,00%
Reservas de Incentivos Fiscais 0,00% 0,00% 0,00%
LUCROS ou PREJUIZOS ACUMULADOS -1,81% -15,09% -19,01%
Lucros ou Prejuizos Acumulados 0,00% -4,24% -11,80%
Lucros ou Prejuizos do Exercicio -1,81% -10,85% -7,21%
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
Exercicios findos em 31/12/2010, 31/12/2011 e 31/12/2012
16
Neste item, é interessante observar o aumento dos percentuais em relação à dívida da empresa por
Financiamento de Capital Circulante que salta de 70,67% ao final de 2010, para 94,41% em 2012.
No mesmo sentido nota-se uma variação percentual significativa da rubrica “Fornecedores”. ( 2010
33,71% e 2012 35,95%).
A análise vertical das Demonstrações de Resultados permite identificar o percentual de participação
de cada conta em relação ao faturamento bruto da empresa. Pode-se identificar portanto, qual é o
percentual de margem líquida da empresa nos anos de 2010, 2011 2012, conforme quadro abaixo:
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
Emp. Finan Tit. A pagar Fornecedores
Analise Vertical Pasivo Circulante
Dez-2010 Dez-2011 Dez-2012
31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 158,37% 142,55% 138,57%
Receita de Vendas 158,37% 142,55% 138,57%
Receita de Serviços 0,00% 0,00% 0,00%
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devol.,ICMS,PIS,...) -58,37% -42,55% -38,57%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 100,00% 100,00% 100,00%
Custo dos Serviços e Mercadorias Vendidos -92,68% -90,85% -94,52%
LUCRO BRUTO OPERACIONAL 7,32% 9,15% 5,48%
DESPESAS OPERACIONAIS -9,25% -17,16% -13,28%
Despesas Gerais -6,65% -5,49% -4,74%
Resultado Financeiro -6,76% -9,39% -7,16%
Outras Receitas/Despesas Operacionais -0,05% -2,28% -1,37%
Recuperação de Despesas 4,21% 0,00% 0,00%
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL -1,93% -8,02% -7,80%
Resultado não Operacional 0,00% 0,00% 2,44%
RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -1,93% -8,02% -5,36%
Contribuição Social Sobre Prej.Fiscal 0,17% 0,00% 0,12%
RESULTADO ANTES DA PROV. P/ IMPOSTO DE RENDA -1,76% -8,02% -5,24%
Imposto de Renda Sobre Prej.Fiscal 0,48% 0,00% 0,33%
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -1,27% -8,02% -4,91%
ANALISE VERTICAL - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
Exercicios findos em 31/12/2010, 31/12/2011 e 31/12/2012
17
Dentre as principais análises a serem feitas, podemos ressaltar o drástico aumento na rubrica
“Despesas Operacionais”, que representavam em 2010 9,25% da receita líquida, terminando o
exercício de 2012 em 13,28%, fato este, que não acompanhou a oscilação do faturamento.
4.3.3. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Ao analisarmos o Índice de Endividamento, podemos perceber que a Empresa aumentou
sensivelmente sua necessidade de alavancagem com Capital de Terceiros, o que afeta seus
resultados, uma vez que adiciona aos seus custos o alto índice de despesas financeiras.
A análise do próximo indicador, nos leva a concluir que a empresa trocou o perfil de seu
endividamento de longo para curto prazo, o que nos leva a concluir que seu comprometimento com
fornecedores e capital de terceiros ( Bancos e Instituições Financeiras), foi aumentado, fato que
representa aumento também nos custos da operação.
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
Capital de Terceiros
+ Capital Próprio
Capital de Terceiros
INDICES DE ENDIVIDAMENTO
Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S
Quanto maior
melhor
Quanto menor
melhor
66,63%86,70%
-0,060,320,23
Passivo Circulante
Quanto menor
melhor
Qual o percentual de
obrigações a curto
prazo em relação as
obrigações totais
105,95%75,71%81,52%
Capital de Terceiros
Capital Próprio
89,11%
Capital de Terceiros
Composição de
Endividamento
Garantia do Capital
Próprio ao Capital
de Terceiros
Participação de
Capitais de
Terceiros sobre
Recursos Totais
Quanto a empresa possui
de capital próprio para
garantir o capital de
terceiros
Quanto a empresa tomou
de capitais de
terceiros para cada $
1,00 de capital próprio
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
Dez-2010 Dez-2011 Abr-2012
81,52% 75,71%
105,95%
Partic. de Capitais de Terceiros s/ Recursos Totais (Quanto maior Pior)
18
4.3.4. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Ao analisarmos os Índices de Liquidez, percebemos claramente uma piora em , conforme,
demonstrado no quadro abaixo.
Para analisarmos os índices de liquidez, devemos adotar a premissa de que a liquidez da empresa
piora na medida em que os valores se afastam negativamente do número índice 1 ( Valores menores
que 1).
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
Dez-2010 Dez-2011 Abr-2012
86,70%
66,63%
89,11%
Obrigações a Curto Prazo X Obrigações Totais (Quanto menor Pior)
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S
INDICES DE LIQUIDEZ
Liquidez
Imediata0,00380,0696-0,0032
DisponivelQuanto a empresa tem
de disponivel para
cada $ 1,00 de
Passivo Circulante
Quanto menor
melhorPassivo Circulante
0,7476
Quanto maior
melhor
Ativo Circulante -
Estoque0,7304
Quanto a empresa tem
de Ativo Circulante +
Ativo Não-Circulante
para cada $ 1,00 de
divida total
0,94381,01931,2267
Ativo CirculanteQuanto a empresa tem
de Ativo Circulante
para cada $ 1,00 de
Passivo Circulante
0,9961
Passivo Circulante
Liquidez Geral
Ativo Circulante +
Ativo Não-Circulante
Liquidez Seca 0,7701
Quanto maior
melhorPassivo Circulante +
Passivo Não-
Circulante
Quanto maior
melhor
Quanto a empresa tem
de Ativo Líquido para
cada $ 1,00 de
Passivo CirculantePassivo Circulante
0,8019Liquidez
Corrente0,9288
19
-
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
0,5000
0,6000
0,7000
0,8000
0,9000
1,0000
Dez-2008 Dez-2009 Abr-2010
0,9961 0,9288
0,8019
Liquidez Corrente (Quanto menor Pior)
0,7100
0,7200
0,7300
0,7400
0,7500
0,7600
0,7700
0,7800
Dez-2008 Dez-2009 Abr-2010
0,7701
0,7476
0,7304
Liquidez Seca (Quanto menor Pior)
20
4.3.5. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
De maneira geral, ao analisarmos os índices de endividamento e liquidez, além da necessidade de
capital de giro da empresa, conforme quadro abaixo, torna-se clara a necessidade do pedido de
Recuperação Judicial, passando a dívida para o Exigível a Longo Prazo, permitindo que a empresa se
restabeleça e volte a pagar sua dívida.
Fato importante a ser observado é que a necessidade de capital de giro tende a mesma ordem de
grandeza dos débitos junto a fornecedores e Instituições Financeiras, inscritos na Recuperação
Judicial. Assim o alongamento do endividamento acarretará em uma recuperação judicial plena da
liquidez e da capacidade de pagamento da empresa.
4.4. ETAPA QUANTITATIVA – VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO
Este plano de recuperação será viabilizado com a consolidação das estratégias comerciais, produção
e administrativas e financeiras. Várias ações assertivas já foram implementadas com resultados
positivos. As ações que ainda não foram praticadas, não representam custo alto de investimento.
Como por exemplo, na área financeira, a empresa foi reestruturada com a orientação de um novo
Gestor Financeiro, que ajustou os controles financeiros como:
-
0,2000
0,4000
0,6000
0,8000
1,0000
1,2000
1,4000
Dez-2008 Dez-2009 Abr-2010
1,2267
1,0193 0,9438
Liquidez Geral (Quanto menor Pior)
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
Qual o montante do
Ciclo Financeiro
Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S
INDICES DE ATIVIDADE
Ativo Circulante
Cíclico - Passivo
Circulante Cíclico
Necessidade de
Capital de Giro2.140.270 -9.526.2573.129.774
21
Implantação de fluxos de Caixa passado e futuro;
Negociações bancárias e controle de taxas de desconto;
Otimização de captação de Recursos;
Criação e cumprimento de metas financeiras e contábeis;
Redução de mão de obra e níveis hierárquicos;
A previsão de crescimento da Receita Bruta é resultado da expectativa positiva das ações sobre
vendas e das estratégias a serem adotadas:
Fundamentados nas ações descriminadas neste plano, adotamos um crescimento conservador de
receita bruta aplicando uma taxa de crescimento anual médio de 4,00%.
4.4.1. QUADRO DE PROJEÇÃO DA RECEITA BRUTA
4.4.2. PROJEÇÃO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS E DEMONSTRATIVO DE
RESULTADOS
Conforme as projeções de vendas e custos obtidas durante o planejamento estratégico da empresa,
foi traçado o cenário mais provável de resultados. As projeções a seguir foram realizadas também
com base nos resultados obtidos no ano de 2011 e 2012 (Vide Anexo II).
4.4.3. ANÁLISE DAS PROJEÇÕES
Ao analisarmos os índices de endividamento e liquidez formados com base na projeção acima, é
nítida a percepção de que a Recuperação da empresa é viável.
Nr Valores
1 43.000.000
2 44.720.000
3 46.508.800
4 48.369.152
5 50.303.918
6 52.316.075
7 54.408.718
8 56.585.067
9 58.848.469
10 61.202.408
11 63.650.504
12 66.196.524
0
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Projeção da Receita Bruta
22
Conforme tabela acima, identificamos uma melhora significativa em todos os índices de
endividamento e liquidez uma vez que todos reduzem seus valores.
O índice de liquidez corrente apresenta uma evolução por conta de aumento no saldo da rubrica
“Disponibilidade”.
4.4.4. PREMISSAS ADOTADAS NAS PROJEÇÕES
As projeções mostram que a RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., tem condições de reverter
significativamente o quadro adverso que se apresenta atualmente. Para isso, foram adotadas as
seguintes premissas:
Evolução do faturamento;
Evolução dos custos de produção e despesas operacionais e financeiras, além da
evolução dos estoques, compatível com a evolução do faturamento;
Destinação de parcela pré- definida no quadro de amortização da dívida para pagamento
dos credores das Classes II e III, habilitados na Recuperação Judicial a partir do terceiro
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S
0,39 0,35 0,31 0,27 0,24
INDICES DE LIQUIDEZ
0,20
Passivo Circulante +
Passivo Não-
Circulante
1,80 2,111,58
Ativo Circulante +
Ativo Não-Circulante
Quanto a empresa tem
de Ativo Circulante +
Ativo Não-Circulante
para cada $ 1,00 de
divida total
Quanto maior
melhor
0,47 0,43Liquidez
Imediata
DisponivelQuanto a empresa tem
de disponivel para
cada $ 1,00 de Passivo
Circulante
Quanto menor
melhor0,51
Passivo Circulante
3,39 3,35
1,01 1,08 1,17 1,28
3,97 3,86 3,76
Liquidez
Geral
3,57 3,48
3,78 3,69 3,66
1,41 2,55
Passivo Circulante
3,66
Quanto maior
melhor
Quanto maior
melhor4,07
Liquidez
Corrente
Ativo CirculanteQuanto a empresa tem
de Ativo Circulante
para cada $ 1,00 de
Passivo Circulante
Liquidez
Seca
Ativo Circulante -
Estoque
Quanto a empresa tem
de Ativo Líquido para
cada $ 1,00 de Passivo
CirculantePassivo Circulante
4,36 4,26 4,16 4,06 3,96 3,87 3,54 3,47 5,67
3,23 3,15 5,15
3,22 4,44 7,25
0,18 0,14 0,18
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
44,25%
INDICES DE ENDIVIDAMENTO
Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S
Participação de
Capitais de
Terceiros sobre
Recursos Totais
17,74% 19,53% 21,68% 24,28% 27,50%
1,55
54,05%Quanto menor
melhor
Quanto menor
melhor
0,28 0,41
55,46% 47,46%
31,59% 36,94%
Quanto maior
melhor0,58
Quanto a empresa
tomou de
capitais de
terceiros para
cada $ 1,00 de
capital próprio
Capital de Terceiros
+ Capital Próprio
39,26%
0,01 0,08 0,17 0,80 1,11
Composição de
Endividamento
Passivo Circulante
Capital de Terceiros
Qual o
percentual de
obrigações a
curto prazo em
relação as
obrigações
totais
Garantia do
Capital Próprio
ao Capital de
Terceiros
Capital Próprio
Capital de Terceiros
Quanto a empresa
possui de
capital próprio
para garantir o
capital de
terceiros
99,17% 92,41% 85,43% 78,25% 70,86% 63,26%
Capital de Terceiros
13,79%
6,25
100,00%
31,08%
2,22
70,75%
22,52%
3,44
100,00%
23
ano após a aprovação do Plano de recuperação Judicial e sua efetiva homologação em
juízo.
Quitação integral dos credores da Classe I, (créditos derivados da legislação trabalhista),
conforme artigo 41 da lei 11.101/2005, no primeiro ano do Plano de Recuperação judicial.
4.5. PROPOSTA AOS CREDORES
4.5.1. NOVAÇÃO
Todos os créditos são novados por este Plano. Os créditos novados, após a aplicação das condições
previstas no Plano, constituirão a denominada Dívida Reestruturada.
4.5.2. QUITAÇÃO
Os pagamentos realizados na forma estabelecida neste Plano acarretarão a quitação plena,
irrevogável e irretratável, de todos os créditos novados de acordo com este Plano, de qualquer tipo e
natureza contra a Recuperanda, inclusive, mas não exclusivamente, juros, correção monetária,
penalidades, multas e indenizações quando aplicáveis. Com a ocorrência da quitação, os Credores
serão considerados como tendo quitado, liberado e/ou renunciado todos e quaisquer créditos, e não
mais poderão reclamá-los contra a Recuperanda, seus diretores, acionistas, sócios, funcionários,
representantes, sucessores, cessionários e garantidores. O pagamento de eventuais créditos
trabalhistas nos termos previstos neste Plano acarretará, também, a quitação de todas as obrigações
decorrentes dos contratos de trabalho e/ou da legislação trabalhista.
Este Plano de recuperação propõe a concessão de prazos e condições especiais para pagamento das
obrigações vencidas, conforme prevê o art. 50 da Lei 11.101/2005.
a. Os credores classe I (Créditos derivados da legislação trabalhista) receberão
seus créditos, em até doze meses após a homologação do Plano, conforme
art.41 da Lei 11.101/2005. Este pagamento será realizado com base no resultado
liquido projetado alcançado pela empresa neste período, conforme demonstrado
do Quadro Demonstração de Resultados – Projeção;
b. O Plano de recuperação ora apresentado propõe um provisionamento de parte de
seu faturamento bruto, conforme demonstrado no quadro de Destinação
24
Faturamento x Pagamento, para pagamentos anuais, destinados indistintamente
aos credores classe II e III;
c. O primeiro pagamento no primeiro ano subsequente a carência de hum ano após
a data de homologação do plano e a homologação em juízo;
d. Aos credores das classes II – Garantia Real e III – Quirografários, o presente
plano prevê a liquidação em 12 (Doze) Anos sendo 1 (Hum) ano de carência mais
11 (Onze) anos de amortização, pós-homologação;
Alternativamente aos credores mencionados no item “d”, será disponibilizada
a liquidação dos respectivos créditos no período de 9 (Nove) anos sendo
1(hum) ano de carência mais 8 (Oito) anos de amortização, mediante deságio
de 40% sobre o valor consignado na relação de credores;
Para fins de planejamento do fluxo de pagamentos, os credores
mencionados, terão até 90 dias para se manifestarem a respeito de sua
alternativa de amortização, se em 12 anos, sendo 1 anos de carência mais 11
anos de amortização, ou se em 9 anos sendo 1 de carência e mais 8 de
amortização com deságio de 40%.
e. Para os credores parceiros, das classes II (Garantia Real) e III ( Quirografários),
que contribuírem para a continuidade das atividades da recuperanda, através do
fornecimento de bens, serviços e outros, dentro das condições normais de prazos
e preços adotados pelo mercado, desde que oportuno e necessário, conforme
julgamento da recuperanda, será concedido tratamento diferenciado, conforme
previsto no art. 67 da lei 11.101/2005, como segue:
Para os fornecedores de produtos e serviços, será pago no mês
subsequente, 5% a mais do fornecimento apurado no mês, a titulo de
amortização, sem deságio e sem carência;
Para os Bancos e demais instituições financeiras, que oferecerem linha de
crédito que auxiliem na composição do Capital de Giro, serão para no mês
subsequente, 5% do valor médio da linha de crédito disponibilizada no mês,
sem deságio e sem carência;
25
Por interesse de qualquer das partes os credores parceiros, poderão a
qualquer tempo deixar esta modalidade e voltar a condição anterior de credor
não parceiro, mediante aviso prévio de 30 dias;
Caso o credor parceiro, retome a sua condição anterior de credor não
parceiro, por iniciativa de qualquer das partes, o seu saldo remanescente a
amortizar, terá o mesmo tratamento dos credores da mesma classe.
f. A recuperanda poderá realizar leilão reverso, destinando recursos adicionais ( se
disponíveis) para aqueles que oferecerem maior deságio para quitação
antecipada de débitos, sem prejuízo das obrigações assumidas com os demais
credores;
g. Os credores concederão um bônus de adimplência de 10% sobre o valor da
parcela, a partir do pagamento da segunda parcela (inclusive) em dia, mantido o
prazo deságio e demais condições especificadas;
h. Será considerada inadimplência o atraso superior a 10 dias;
i. Caso o bônus venha a ser perdido por inadimplência, o mesmo poderá ser
retomado ao ser restabelecida a condição de adimplente, por duas parcelas
(inclusive) consecutivas.
O índice de correção monetária proposto é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Findo os prazos propostos estarão quitados os débitos sujeitos à recuperação judicial.
4.5.3. QUADRO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Valoriazação Partic. RJ
Classe R$ %
CLASSE I - TRABALHISTA 46.981,51 0,18%
CLASSE II - GARANTIA REAL 4.737.607,81 18,25%
CLASSE III - QUIROGRAFÁRIOS 21.174.220,28 81,57%
TOTAIS 25.958.809,60 100,00%
26
4.5.4. QUADRO DE EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR
5. GARANTIAS PESSOAIS
5.1. LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS PESSOAIS
Liberação das Garantias. A Homologação Judicial do Plano implicará, de forma automática e em
caráter irrevogável e irretratável, na liberação e quitação de todos os garantidores, solidários e
subsidiários, e seus sucessores e cessionários, por qualquer responsabilidade derivada de qualquer
garantia fidejussória, inclusive, mas não exclusivamente, por força de fiança e aval, que tenha sido
prestada a Credores para assegurar o pagamento de qualquer Crédito. As garantias fidejussórias
remanescentes serão liberadas mediante a quitação dos Créditos nos termos deste Plano.
5.2. DIREITO DE REGRESSO DOS GARANTIDORES
Os garantidores que pagarem quaisquer valores aos Credores, antes ou depois da Homologação
Judicial do Plano, sub-rogar-se-ão no seu Crédito, mas receberão nos termos, valores, prazos e forma
estabelecidos pelo Plano para o pagamento do Crédito sub-rogado.
Nr Valores
1 25.911.828
2 23.973.896
3 21.956.317
4 19.857.185
5 17.674.610
6 15.406.719
7 13.051.669
8 10.607.652
9 8.072.906
10 5.538.160
11 2.816.900
12 -
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Evolução do Saldo Devedor
27
5.3. RENOVAÇÃO DE PENHOR DE RECEBÍVEIS E/OU TITULOS DE
CRÉDITO
Os credores detentores de penhor de recebíveis e/ou títulos de crédito que não aceitarem a
liberação de suas garantias reais terão seus recebíveis e/ou títulos de crédito renovados pela
Recuperanda ou, na impossibilidade de renovação, substituídos por avais ou fianças, sendo vedada a
retenção do produto financeiro de sua liquidação nos termos do artigo 49, parágrafo 5º, da Lei
11.101/05.
6. PÓS – HOMOLOGAÇÃO – EFEITOS DO PLANO
6.1. VINCULAÇÃO DO PLANO
As disposições do Plano vinculam a Recuperanda e seus credores, e os seus respectivos cessionários e
ou sucessores, a partir da homologação judicial do plano.
6.2. CONFLITO COM DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
Na hipótese de haver conflito entre as disposições do plano e aquelas previstas nos contratos
celebrados com quaisquer credores anteriormente ao pleito recuperacional, em relação à quaisquer
obrigações da Recuperanda, sócios, administradores e ou garantidores (avalistas, fiadores e
devedores solidários), especialmente, mas não exclusivamente, as de dar, fazer, não fazer, as
disposições contidas no plano deverão, sempre, prevalecer.
6.3. PROCESSOS JUDICIAIS
Exceto se previsto de forma diversa neste plano, os Credores não mais poderão a partir da aprovação
do plano:
I - Ajuizar ou prosseguir em qualquer ação ou processo judicial de qualquer tipo relacionado a
qualquer crédito contra a Recuperanda;
II - Executar qualquer sentença judicial, decisão judicial ou sentença arbitral contra a Recuperanda
relacionada a qualquer crédito;
28
III - Penhorar quaisquer bens da Recuperanda;
IV - Criar, aperfeiçoar ou executar qualquer garantia real sobre bens e direitos da Recuperanda;
V - Reclamar qualquer direito de compensação contra qualquer crédito devido à Recuperanda com
seus créditos e
VI - Buscar satisfação de seus créditos por quaisquer outros meios. Todas as execuções judiciais em
curso face à Recuperanda relativa aos créditos sujeitos aos efeitos da recuperação (todos os créditos
cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da distribuição do pleito recuperacional, mesmo que
consolidados depois dele) serão extintas, e as penhoras e constrições existentes serão, em
conseqüência, liberadas, o mesmo se aplicando face aos garantidores, devedores solidários, avalistas
e ou fiadores da Recuperanda.
7. MODIFICAÇÃO DO PLANO
Modificação do Plano. Aditamentos, alterações ou modificações ao plano poderão ser propostas pela
Recuperanda, vis à vis com a evolução do seu desempenho, consoante previsões expressas no plano,
o que poderão ocorrer a qualquer momento após a homologação judicial do plano, desde que:
I - Tais aditamentos, alterações ou modificações sejam submetidas à votação soberana em
Assembléia de Credores;
II - Sejam aprovadas pela Recuperanda;
III - Seja atingido o quórum de aprovação exigido pelos artigos 45 e 58, caput e parágrafo primeiro, da
Lei 11.101/05.
8. EVENTO DE DESCUMPRIMENTO DO PLANO.
Este plano será considerado descumprido apenas na hipótese de mora, assim considerada o não
pagamento cumulativo de duas parcelas consecutivas previstas no plano.
A mora só restará caracterizada se, vencida a parcela, a Recuperanda for notificada pelo(s)
Credor(es), com prazo de 30 dias para purga da mora.
A notificação só será considerada válida se for endereçada para o endereço da sede da Recuperanda,
aos cuidados dos seus representantes legais, com cópia confirmatória para o Dr. Roberto Carlos
Keppler, Rua Bento de Andrade, 608, Jardim Paulista, CEP 04503-001.
29
9. CESSÕES
Cessão de Créditos. Os credores poderão ceder seus créditos a outros credores ou a terceiros, e a
cessão produzirá efeitos desde que
I - A Recuperanda e o Juízo da Recuperação sejam informados; e
II - Os cessionários recebam e confirmem o recebimento de uma cópia do plano, reconhecendo que o
crédito cedido estará sujeito às suas disposições mediante homologação judicial do plano.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A JMLIMA Assessoria Econômico Financeira, contratada para elaborar o Plano de Recuperação e dar
seu parecer sobre a viabilidade econômico financeira da RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA.,
acredita que as informações constantes neste Plano de Recuperação, evidenciam que a empresa é
viável.
Baseada nas ações tomadas e nas estratégias sugeridas para a reestruturação apontadas, a RIONIL
COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA. será capaz de realizar suas operações como uma empresa viável e
lucrativa.
A JMLIMA acredita que todos os credores terão maiores benefícios com a implementação deste
plano de recuperação, uma vez que a proposta aqui analisada não agrega nenhum risco adicional aos
credores. Observe que alguns credores já estão ativos em suas áreas de fornecimento junto ao
RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA., em uma condição totalmente virtuosa e com seus novos
créditos sendo pagos em dia sem prejuízo de continuidade.
Desta forma informamos que após o cumprimento dos art. 61 e63 da Lei 11.101/2005, a suplicante
compromete-se a honrar com os demais pagamentos no prazo e na forma de seu plano devidamente
homologado.
30
São Paulo, 04 de abril de 2013.
______________________
João Carlos de Lima Neto CORECON: 27.499-2 - 2ª Região - SP
C.R.C.: SP-134.653/0-2
JMLIMA Assessoria Econômico e Financeira S/C Ltda.
CORECON: 4140 - 2ª Região - SP
Proponentes:
_______________________
RIONIL COMPOSTOS VINÍLICOS LTDA..
Nome: Alain Jean Maurice Besse
CPF: 579.365.958-72
________________________
Advogado das Recuperandas:
Nome: Roberto Carlos Keppler
OAB/SP: 68.931
31
ANEXO I (BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.)
31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
ATIVO 18.104.344 21.623.495 28.142.982
ATIVO CIRCULANTE 12.744.478 16.154.585 21.306.122
DISPONIVEL (40.989) 1.211.127 99.946
Caixa 1.800 1.000 1.862
Bancos Conta Movimento (75.645) 62.396 -
Titulos e Valores Mobiliários 32.856 1.147.730 98.084
CLIENTES 7.552.622 8.752.909 6.608.943
Duplicatas a Receber 9.161.742 11.926.754 14.597.507
( - ) Duplicatas Descontadas (1.259.780) (2.824.506) (7.639.224)
( - ) Provisão p/Clientes Duvidosos (349.340) (349.340) (349.340)
OUTROS CRÉDITOS 2.341.133 3.038.332 12.699.683
Devedores Diversos 161.970 19.061 1.673.748
Adiantamento a Forneceodr 455.478 (59.845) 430.621
Banco Conta Vinculada 754.810 252.052 1.199.099
Adiantamentos a Pessoal 21.815 27.976 (2.083)
Impostos a Recuperar 46.978 527.418 2.331.211
Impostos a Compensar 174.593 177.954 177.954
Deposito Restituivel 19.500 9.469 9.469
Outros Créditos 705.989 2.084.248 6.879.666
ESTOQUES 2.891.712 3.152.218 1.897.550
ATIVO NÃO-CIRCULANTE 5.359.867 5.468.910 6.836.860
ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 638.560 641.100 641.100
Impostos a Recuperar 96.225 96.265 96.265
Depositos e Cauções 542.335 544.835 544.835
BENS TANGIVEIS 4.610.879 4.735.602 4.873.344
Investimentos 1.398 1.398 1.398
Imobilizado 11.864.049 12.344.322 13.026.256
( - ) Depreciações Acumuladas (7.254.568) (7.610.118) (8.154.310)
BENS INTANGIVEIS 110.428 92.209 276.443
Softwares 323.517 343.871 528.431
( - ) Amortizações Acumuladas (213.089) (251.663) (251.988)
DIFERIDO - - 1.045.973
Diferido - - 1.045.973
PASSIVO 18.104.344 21.623.495 28.142.982
PASSIVO CIRCULANTE 12.794.854 17.393.139 26.570.927
EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 5.480.294 7.628.283 8.538.177
Bancos c/ Garantida 1.480.932 2.020.000 1.660.000
Financiamentos Diversos 3.999.362 5.608.283 6.878.177
FORNECEDORES 6.102.449 7.441.526 10.118.175
Fornecedores 6.102.449 7.441.526 10.118.175
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 609.959 2.058.081 6.745.211
Obrigações Fiscais 609.959 2.058.081 6.745.211
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS 323.968 157.739 204.764
Obrigações com o Pessoal 146.044 37.954 48.742
Provisão de Férias e 13º Salario 177.925 119.786 156.022
OUTRAS OBRIGAÇÕES 278.184 107.510 964.600
Outras 278.184 107.510 964.600
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 1.963.564 3.820.367 3.247.800
EXIGIVEL A LONGO PRAZO 1.963.564 3.820.367 3.247.800
Emprestimos e Financiamentos 1.963.564 3.820.367 3.247.800
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.345.926 409.989 (1.675.745)
CAPITAL SOCIAL 3.673.372 3.673.372 3.673.372
Capital Subscrito 3.673.372 3.673.372 3.673.372
RESERVAS 1 1 1
Reservas de Incentivos Fiscais 1 1 1
LUCROS ou PREJUIZOS ACUMULADOS (327.447) (3.263.384) (5.349.118)
Lucros ou Prejuizos Acumulados 0 (916.447) (3.319.900)
Lucros ou Prejuizos do Exercicio (327.448) (2.346.937) (2.029.219)
Exercicios findos em 31/12/2010, 31/12/2011 e 31/12/2012
BALANÇO PATRIMONIAL
Valores em reais
32
31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 40.719.709 41.741.407 52.481.905
Receita de Vendas 40.719.273 41.741.407 52.481.905
Receita de Serviços 436 - -
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devol.,ICMS,PIS,...) (15.007.535) (12.460.352) (14.608.699)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 25.712.174 29.281.055 37.873.206
Custo dos Serviços e Mercadorias Vendidos (23.829.778) (26.602.770) (35.799.338)
LUCRO BRUTO OPERACIONAL 1.882.397 2.678.285 2.073.867
DESPESAS OPERACIONAIS (2.378.530) (5.025.222) (5.028.105)
Despesas Gerais (1.709.477) (1.608.390) (1.796.846)
Resultado Financeiro (1.737.518) (2.748.189) (2.712.016)
Outras Receitas/Despesas Operacionais (13.948) (668.642) (519.243)
Recuperação de Despesas 1.082.414 - -
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL (496.133) (2.346.937) (2.954.238)
Resultado não Operacional - - 925.019
RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (496.133) (2.346.937) (2.029.219)
Contribuição Social Sobre Prej.Fiscal 44.652 - 44.652
RESULTADO ANTES DA PROV. P/ IMPOSTO DE RENDA (451.481) (2.346.937) (1.984.567)
Imposto de Renda Sobre Prej.Fiscal 124.033 - 124.033
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (327.448) (2.346.937) (1.860.534)
Exercicios findos em 31/12/2010, 31/12/2011 e 31/12/2012
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
Valores em Reais
33
ANEXO II (PROJEÇÃO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS E
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS)
AT
IVO
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
AT
IVO
CIR
CU
LA
NT
E
Ca
ixa
e B
an
co
s1.8
62
1.6
00
1.6
64
1.7
30
1.8
00
1.8
72
1.9
47
2.0
24
2.1
05
2.1
90
2.2
77
2.3
68
2.4
63
Ap
lica
çõ
es F
ina
nce
iras
98.0
84
2.6
52.1
56
2.5
08.0
53
2.3
58.2
53
2.2
02.4
88
2.0
40.4
77
1.8
71.9
22
1.6
96.5
11
1.5
13.9
19
1.3
23.8
00
1.2
18.2
30
1.0
11.9
55
797.0
11
Du
plic
ata
s a R
ece
be
r (M.I.)
14.5
97.5
07
11.9
60.1
76
12.4
38.5
83
12.9
36.1
26
13.4
53.5
71
13.9
91.7
14
14.5
51.3
83
15.1
33.4
38
15.7
38.7
76
16.3
68.3
26
17.0
23.0
60
17.7
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9.8
37.0
76
12.3
58.4
35
14.9
73.3
94
17.6
83.7
16
20.4
91.0
92
23.3
97.1
34
TO
TA
L D
O P
AT
RIM
ÔN
IO L
ÍQU
IDO
-1.6
75.7
45
243.3
20
2.2
42.5
78
4.3
24.0
06
6.4
89.5
65
8.7
41.2
11
11.0
80.8
71
13.5
10.4
48
16.0
31.8
07
18.6
46.7
66
21.3
57.0
88
24.1
64.4
64
27.0
70.5
06
PA
SS
IVO
TO
TA
L28.1
42.9
82
29.3
86.4
35
29.5
29.1
24
29.6
77.5
89
29.8
32.0
19
29.9
92.6
10
30.1
59.5
62
30.3
33.0
78
30.5
13.3
70
30.7
00.6
50
30.9
87.5
75
31.1
89.4
96
31.3
99.0
75
35
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
R$ %
( = ) RECEITA OPERACIO
NAL BRU
TA43.000.000
132,10%
44.720.000
132,10%46.508.800
132,10%
48.369.152
132,10%50.303.918
132,10%
52.316.075
132,10%54.408.718
132,10%
56.585.067
132,10%58.848.469
132,10%
61.202.408
132,10%63.650.504
132,10%
66.196.524
132,10%
Faturamento
43.000.000
44.720.000
46.508.800
48.369.152
50.303.918
52.316.075
54.408.718
56.585.067
58.848.469
61.202.408
63.650.504
66.196.524
( - ) DEDUÇÕ
ES DA RECEITA BRUTA
(10.449.000)
-32,10%(10.866.960)
-32,10%
(11.301.638)
-32,10%(11.753.704)
-32,10%
(12.223.852)
-32,10%(12.712.806)
-32,10%
(13.221.318)
-32,10%(13.750.171)
-32,10%
(14.300.178)
-32,10%(14.872.185)
-32,10%
(15.467.073)
-32,10%(16.085.755)
-32,10%
( = ) RECEITA OPERACIO
NAL LÍQ
UIDA
32.551.000
100,00%33.853.040
100,00%
35.207.162
100,00%36.615.448
100,00%
38.080.066
100,00%39.603.269
100,00%
41.187.399
100,00%42.834.895
100,00%
44.548.291
100,00%46.330.223
100,00%
48.183.432
100,00%50.110.769
100,00%
( - ) CUSTO
VARIÁVEL DE REPOSIÇÃO
(28.204.915)
-86,65%(29.312.040)
-86,59%
(30.463.450)
-86,53%(31.660.915)
-86,47%
(32.906.280)
-86,41%(34.201.459)
-86,36%
(35.548.446)
-86,31%(36.949.312)
-86,26%
(38.406.212)
-86,21%(39.921.388)
-86,17%
(41.497.172)
-86,12%(43.135.987)
-86,08%
( = ) MARG
EM LIQ
UIDA
4.346.085
13,35%4.541.000
13,41%
4.743.712
13,47%4.954.533
13,53%
5.173.786
13,59%5.401.809
13,64%
5.638.954
13,69%5.885.584
13,74%
6.142.079
13,79%6.408.834
13,83%
6.686.260
13,88%6.974.782
13,92%
( - ) DESPESAS OPERACIO
NAIS
(1.776.000)
-5,46%(1.864.680)
-5,51%
(1.958.142)
-5,56%(2.056.664)
-5,62%
(2.160.540)
-5,67%(2.270.084)
-5,73%
(2.385.628)
-5,79%(2.507.526)
-5,85%
(2.636.154)
-5,92%(2.771.908)
-5,98%
(2.915.215)
-6,05%(3.066.524)
-6,12%
( = ) EBITDA 3.096.885
9,51%
3.203.120
9,46%3.312.370
9,41%
3.424.669
9,35%3.540.046
9,30%
3.658.525
9,24%3.780.125
9,18%
3.904.857
9,12%4.032.726
9,05%
4.163.726
8,99%4.297.845
8,92%
4.435.058
8,85%
( - ) RESULTADO
FINAN
CEIRO(651.020)
-2,00%
(677.061)
-2,00%(704.143)
-2,00%
(732.309)
-2,00%(761.601)
-2,00%
(792.065)
-2,00%(823.748)
-2,00%
(856.698)
-2,00%(890.966)
-2,00%
(926.604)
-2,00%(963.669)
-2,00%
(1.002.215)
-2,00%
( = ) LUCRO
(PREJUÍZO
) OPERACIO
NAL
1.919.065
5,90%1.999.259
5,91%
2.081.427
5,91%2.165.560
5,91%
2.251.645
5,91%2.339.660
5,91%
2.429.577
5,90%2.521.359
5,89%
2.614.960
5,87%2.710.321
5,85%
2.807.376
5,83%2.906.042
5,80%
( = ) RESULT. AN
TES DA CON
TRIB. SOCIAL I
1.919.065
5,90%1.999.259
5,91%
2.081.427
5,91%2.165.560
5,91%
2.251.645
5,91%2.339.660
5,91%
2.429.577
5,90%2.521.359
5,89%
2.614.960
5,87%2.710.321
5,85%
2.807.376
5,83%2.906.042
5,80%
( - )( AMO
RTIZAÇÃO RJ
(46.982)
-0,14%(1.937.932)
-5,72%
(2.017.579)
-5,73%(2.099.131)
-5,73%
(2.182.575)
-5,73%(2.267.891)
-5,73%
(2.355.050)
-5,72%(2.444.017)
-5,71%
(2.534.746)
-5,69%(2.534.746)
-5,47%
(2.721.260)
-5,65%(2.816.900)
-5,62%
( = ) RESULT. AN
TES DA CON
TRIB. SOCIAL II
1.872.083
5,75%61.327
0,18%
63.848
0,18%66.428
0,18%
69.069
0,18%71.769
0,18%
74.527
0,18%77.343
0,18%
80.214
0,18%175.575
0,38%
86.116
0,18%89.143
0,18%
CON
TRIBUIÇÃO
SOCIAL
(53.916)
-0,17%(1.766)
-0,01%
(1.839)
-0,01%(1.913)
-0,01%
(1.989)
-0,01%(2.067)
-0,01%
(2.146)
-0,01%(2.227)
-0,01%
(2.310)
-0,01%(5.057)
-0,01%
(2.480)
-0,01%(2.567)
-0,01%
RESULT. AN
TES DA PROV. P/ IM
POSTO
DE RENDA
1.818.167
5,59%59.561
0,18%
62.009
0,18%64.515
0,18%
67.080
0,18%69.702
0,18%
72.381
0,18%75.115
0,18%
77.904
0,17%170.519
0,37%
83.636
0,17%86.575
0,17%
IMPO
STO DE REN
DA(89.860)
-0,28%
(2.944)
-0,01%(3.065)
-0,01%
(3.189)
-0,01%(3.315)
-0,01%
(3.445)
-0,01%(3.577)
-0,01%
(3.712)
-0,01%(3.850)
-0,01%
(8.428)
-0,02%(4.134)
-0,01%
(4.279)
-0,01%
LUCRO
(PREJUÍZO
) LÍQU
IDO DO
EXERCÍCIO1.728.307
5,31%
56.617
0,17%58.944
0,17%
61.327
0,17%63.765
0,17%
66.257
0,17%68.803
0,17%
71.403
0,17%74.053
0,17%
162.091
0,35%79.502
0,16%
82.297
0,16%
PROJEÇÃO
DE DESENCAIXE
SALDO IN
CIAL-
1.728.307
1.784.924
1.843.869
1.905.195
1.968.960
2.035.217
2.104.020
2.175.423
2.249.476
2.411.567
2.491.070
Entradas43.000.000
44.720.000
46.508.800
48.369.152
50.303.918
52.316.075
54.408.718
56.585.067
58.848.469
61.202.408
63.650.504
66.196.524
Saidas(41.271.693)
(44.663.383)
(46.449.856)
(48.307.825)
(50.240.154)
(52.249.818)
(54.339.914)
(56.513.664)
(58.774.416)
(61.040.317)
(63.571.002)
(66.114.228)
SALDO FIN
AL1.728.307
1.784.924
1.843.869
1.905.195
1.968.960
2.035.217
2.104.020
2.175.423
2.249.476
2.411.567
2.491.070
2.573.366
PROJEÇÃO
DE DESENCAIXE C/DESÁG
IO
SALDO IN
CIAL-
1.728.307
2.014.776
2.313.018
2.623.316
2.945.948
3.281.192
3.629.320
3.990.599
4.365.290
6.867.458
9.459.228
Entradas43.000.000
44.720.000
46.508.800
48.369.152
50.303.918
52.316.075
54.408.718
56.585.067
58.848.469
61.202.408
63.650.504
66.196.524
Saidas(41.271.693)
(44.433.531)
(46.210.558)
(48.058.855)
(49.981.286)
(51.980.831)
(54.060.590)
(56.223.787)
(58.473.778)
(58.700.239)
(61.058.735)
(63.513.666)
Custos e Despesas(41.080.935)
(42.720.741)
(44.427.373)
(46.203.592)
(48.052.274)
(49.976.415)
(51.979.141)
(54.063.707)
(56.233.509)
(58.492.086)
(60.843.128)
(63.290.482)
Amortização Divida Desagio
(46.982)
(1.688.960)
(1.758.374)
(1.829.449)
(1.902.173)
(1.976.527)
(2.052.489)
(2.130.026)
(2.209.099)
-
-
-
CSLL(53.916)
(8.937)
(9.304)
(9.680)
(10.065)
(10.458)
(10.860)
(11.270)
(11.689)
(78.057)
(80.852)
(83.694)
IR(89.860)
(14.894)
(15.507)
(16.133)
(16.775)
(17.430)
(18.100)
(18.784)
(19.481)
(130.095)
(134.754)
(139.490)
SALDO FIN
AL1.728.307
2.014.776
2.313.018
2.623.316
2.945.948
3.281.192
3.629.320
3.990.599
4.365.290
6.867.458
9.459.228
12.142.086
TOTAL AN
O I
TOTAL AN
O II
TOTAL AN
O III
TOTAL AN
O IV
TOTAL AN
O V
TOTAL AN
O X
TOTAL AN
O XI
TOTAL AN
O XII
TOTAL AN
O VI
TOTAL AN
O VII
TOTAL AN
O VIII
TOTAL AN
O IX