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PLANO DE MANEJO RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL “LAGOA DO FORMOSO” Proprietário: José Roberto Marinho Brasília – DF, Outubro de 2018

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PLANO DE MANEJO RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL “LAGOA DO FORMOSO”

Proprietário: José Roberto Marinho

Brasília – DF, Outubro de 2018

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Nome do responsável pela elaboração do Plano de Manejo. Reuber Albuquerque Brandão, Biólogo, Doutor em Ecologia, Coordenador do Laboratório de Fauna e Unidades de Conservação do Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília. CRBio 30234/4-D Profissionais envolvidos, formação e área de atuação. Renata Dias Françoso Brandão, Engenheira Florestal, Especialista em Geoprocessamento, Mestre em Ciências Florestais, Doutora em Ecologia. Professora do Instituto Federal de Brasília. CREA 20727/D - DF Parcerias:

Laboratório de Fauna e Unidades de Conservação

LAFUC/EFL/UnB Capa: Vista da Lagoa do Formoso a partir do limite entre o cerrado senso stricto e o

campo limpo, mostrando a placa de sinalização instalada após a criação da Reserva Particular Lagoa do Formoso em 2001. Foto: Reuber Brandão.

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LAGOA DO FORMOSO

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1 - INFORMAÇÕES GERAIS DA RPPN 1.1. FICHA RESUMO

FICHA RESUMO

Nome da RPPN Lagoa do Formoso

Proprietário/representante legal José Roberto Marinho

Nome do imóvel Fazenda Jucurutu do Formoso

Portaria de criação Portaria 115 - DOU 170-E - 04/09/2001 - seção/pg. 1/70

Município(s) que abrange(m) a

RPPN Jaborandi UF Bahia

Área da propriedade (ha) 2320 ha Área da

RPPN (ha) 502 ha

Endereço completo para correspondência

Caixa Postal 27, Mambaí – GO Bairro Centro, 73970-000

Telefone 38-3647-1413 Celular 62-99935-9636

Site/Blog www.trijuncao.com.br E-mail [email protected], [email protected]

Ponto de localização

(coordenada geográfica) 14°47’ S e 45°56’

Bioma que predomina na RPPN Cerrado

Atividade(s) desenvolvida(s) ou implementada(s) na RPPN:

(X) Proteção/Conservação ( X) Educação Ambiental ( X ) Pesquisa Científica ( X ) Visitação

( ) Recuperação de Áreas ( ) Outros: __________________________________________________________

1.2. ACESSO O acesso se dá, a partir de Brasília, pela Rodovia BR-040 até o município de Simolândia, Goiás. A partir daí deve-se tomar a Rodovia Estadual GO 108 até a cidade de Mambaí, Goiás. A partir daí, segue-se a estrada interestadual até a divisa com o Estado da Bahia por aproximadamente 42 km até a sede da Fazenda Guará, que faz parte da propriedade onde está localizada a RPPN. Daí até a Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso são 32,5 km por estradas internas.

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Figura 1. Acesso à Fazenda Trijunção – Guará a partir de Brasília, Distrito Federal via Formosa > Alvorada do Norte > Mambaí > Fazenda Trijunção – Guará.

1.3. HISTÓRICO DE CRIAÇÃO DA RPPN A propriedade Sertão do Formoso foi adquirida visando apoiar a conservação de porções representativas do Cerrado típico do oeste da Bahia, especialmente das fitofisionomias que acompanham as margens da lagoa do Formoso, como o campo limpo, o campo sujo, a vereda, o cerrado ralo e o cerrado sensu stricto. A proposta visa combinar ações de conservação e de produção agrícola de forma a criar um modelo de uso de propriedades onde produtores rurais sejam parceiros da conservação e a conservação garanta aos produtores serviços ecossistêmicos relevantes na região, como a provisão de água, a polinização, a ciclagem de nutrientes e o controle de pragas, além da criação de opções de uso, como a atividade turística na natureza, a geração de conhecimento científico e de educação ambiental. 2 - DIAGNÓSTICO DA RPPN 2.1. VEGETAÇÃO 2.1.1 – Formação e Estágio Sucessional

Formação Estágios Sucessionais

Bioma Estágio Primário

Secundária (Estágios) Em Recuperação Inicial Intermediário Avançado

( ) Floresta Amazônica ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) Mata Atlântica ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( X ) Cerrado (100%) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) Caatinga ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) Pantanal ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) Campos Sulinos ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Observação: As principais fitofisionomias encontradas na RPPN Lagoa do Formoso são o campo limpo, o

campo sujo, a vereda, o cerrado ralo e o cerrado sensu stricto.

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2.1.2 – Especificidades

Especificidades Principais Características

( X ) Mata Ciliar ou de Galeria Porções de mata de galeria inundada, também denominada de mata paludosa

( ) Mata Nebular

( ) Mata de Encosta

( ) Campos rupestres

( ) Campos de altitudes

( X ) Brejos e alagados Veredas, campos limpos úmidos, campo sujo e cerrado senso

strictu

( ) Espécies Exóticas

( ) Espécies Invasoras Existe um processo de ocupação dos campos úmidos por

espécies nativas invasoras, promovido pelo rebaixamento do lençol freático e pelo papel do fogo.

( ) Espécies que sofrem pressão de

extração e coleta

( X ) Espécies em risco de extinção,

raras ou endêmicas

Cerca de 20% das árvores do cerrado são endêmicas do

bioma. Essa porcentagem chega a 50% entre as herbáceas.

Desta forma, existem diversas espécies endêmicas de plantas na RPPN.

( ) Outros

Observação:

2.1.3 - Flora Principais características e Importância

A vegetação é típica do bioma Cerrado, apresentando algumas especificidades típicas dos cerrados do oeste da Bahia. São encontradas na RPPN as fitofisionomias de cerrado sensu stricto, cerrado aberto, parque de

cerrado (campo de murundus), campo sujo, campo limpo e vereda.

Já foram registradas na Fazenda Trijunção 504 espécies de plantas, distribuídas em 312 gêneros e 98

famílias. A família mais representada foi Fabaceae (55 espécies), que são as tradicionalmente conhecidas como Leguminosas (ou Leguminosae). Seguem-na Poaceae/Gramineae (40), Asteraceae/Compositae (37),

Rubiaceae (25), Melastomataceae (23), Cyperaceae (18), Myrtaceae (17) e Malpighiaceae (15). Na RPPN

ocorrem quase 500 espécies de plantas vasculares.

Diversas espécies encontradas possuem relevância para a fauna, como o Pequi (Caryocar brasiliensis), o jatobá (Hymenea spp.), o araticum (Anonna crassiflora), as mirindibas (Dyospyrus hispida, Buchenavia sp.)

e as palmeiras buriti (Mauritia flexuosa). A vegetação marginal à lagoa está em processo de sucessão, devido ao rebaixamento do lençol freático. Devido a isso, está ocorrendo a mortalidade de capins nativos

adaptados à inundação e ocorrendo a colonização das margens por plantas de ambientes mais secos, como

juás (Solanum sp.), lobeiras (Solanum lycocarpum), samambaias-invasoras (Gleichenia sp.) e melastomatáceas invasoras, como Macairea radula, que está dominando grandes porções de campos úmidos

ao longo do rio Formoso, provavelmente favorecida pelo rebaixamento do lençol freático e pela ocorrência de queimadas.

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Figura 2. Indivíduo de Macairea radula em área de campo limpo na Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso. Foto: Reuber Brandão.

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Figura 3. Detalhe da inflorescência de Macairea radula (Foto: Reuber Brandão).

Figura 4. Indivíduo da samambaia invasora Gleichenia sp. cuja presença é facilitada pelo rebaixamento do

lençol freático. Note a grande quantidade de matéria seca inflamável produzida pela morte de gramíneas adaptadas a solos úmidos. Foto: Reuber Brandão.

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O aumento na densidade de lenhosas nas áreas de solo hidromórfico aumenta o risco de incêndios, devido ao acúmulo de material inflamável. O maior risco nessas áreas é a ocorrência de fogo subterrâneo, devido à

queima da turfa seca. O fogo subterrâneo é capaz de consumir toda a parte orgânica do solo, restando apenas a parte mineral desagregada. Além disso, elimina o banco de sementes e quaisquer animais

subterrâneos abrigados, incluindo mamíferos (roedores, tatus), répteis (lagartos, serpentes, anfisbenas) e anfíbios.

O rebaixamento do lençol também tem aumentado a mortalidade das gramíneas típicas de solos hidromórficos, o que criou uma grande quantidade de matéria seca.

Figura 5. Processo de colonização por lobeira (Solanum lycocarpum) em área de campo. O estabelecimento

desses indivíduos só é possível devido ao rebaixamento do lençol freático. Notem também a grande quantidade de matéria vegetal seca. Foto: Reuber Brandão.

Merecem destaque na RPPN Lagoa do Formoso a ocorrência de palmeiras arbóreas de áreas alagadas, com destaque às palmeiras buriti (Mauritia flexuosa) e buritirana (Mauritiella armata). Ambas são importantes

para a fauna, como abrigo ou alimento, e compõem grande parte da paisagem da RPPN.

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Figura 6. As palmeiras buriti (Mauritia flexuosa) compõem a bela paisagem da RPPN Lagoa do Formoso.

Foto: Reuber Brandão.

Figura 7. A frutificação da buritirana Mauritiella armata é bastante peculiar e interessante. Foto: Reuber Brandão.

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Figura 8. Sinal de ocorrência pretérita de fogo subterrâneo (fogo de turfa). Mesmo após mais de seis anos sem fogo acontecendo na RPPN Lagoa do Formoso, ainda existem locais onde a vegetação não se re-

estabeleceu devido à desagregação do solo e eliminação do banco de sementes. Locais semelhantes também podem ser gerados pelo rebaixamento do lençol freático (Foto: Reuber Brandão).

Das espécies de plantas registradas, pelo menos 129 (cerca de 26% do total)

apresentam algum potencial econômico, apresentadas na Tabela 1, organizada por ordem

alfabética de famílias botânicas, com os nomes científicos, nomes populares (ou comuns)

e os potenciais usos das espécies.

Tabela 1. Espécies com potencial econômico encontradas na Fazenda Trijunção, Bahia. Ver siglas no final da tabela.

Espécie Nome popular Usos

AMARANTHACEAE

Gomphrena arborescens L.f. Paratudinho, Paratudo Med

Gomphrena virgata Mart. Infalível Med

AMARYLLIDACEAE

Habranthus sylvaticus Herb. - Orn

ANACARDIACEAE

Anacardium humile A.St.-Hil. Cajuí, Cajuzinho Ali/Api/Fau/Med/Tan

Tapirira guianensis Aubl. Pau-pombo Api/Mad/Orn

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ANNONACEAE

Annona crassiflora Mart. Araticum Ali/Fau/Med/Orn

Cardiopetalum calophyllum Schldtl. Imbirinha Fau/Ma/Orn

Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff. Pinha-de-guará Ali/Med

Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Pimenta-de-macaco Ali/Con/Fib/Med/Orn

Xylopia emarginata Mart. Pindaíba-d’água Fau/Mad

Xylopia sericea A.St.-Hil. Pindaíba, Pimenta-da-costa Con/Fib/Mad/Med/Orn

APOCYNACEAE

Aspidosperma macrocarpon Mart. Peroba-do-campo Api/Art/Orn

Aspidosperma tomentosum Mart. Peroba-do-campo Art/Mad/Orn

Hancornia speciosa Gomes Mangaba Ali/Fau/Exu/Med

Himatanthus obovatus (Müll.Arg.) Woodson Lírio-do-campo, Pau-de-leite, Tiborna

Mad/Med/Orn

ARALIACEAE

Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi

Mandiocão Api/Fau/Mad/Orn/Tin

ARECACEAE

Euterpe oleracea Mart. Açai Ali/Orn

Mauritia flexuosa L.f. Buriti Ali/Art/Fau/Ole/Orn

Mauritiella armata (Mart.) Burret Buritirana, Xiriri Ali/Fau/Orn

ASTERACEAE

Acanthospermum australe (Loefl.) O.Kuntze Carrapicho Med

Achyrocline alata DC. Macela, Marcela Med

Eremanthus glomerulatus Less. _ Orn

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Candeia Mad/Orn

Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker Macieira Api/Art/Cor/Mad/Med

Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) R.M.King & H.Rob.

Arnica-do-mato Med

Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Rob. Assa-peixe Api/Med

BIGNONIACEAE

Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo Api/Art/Mad/Med

Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore

Caraíba, Ipê-amarelo Api/Mad/Med/Orn

Zeyheria montana Mart. Pó-de-mico, Cinco-folhas, Bolsa-de-pastor

Api/Art//Med/Orn

BIXACEAE

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Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank.) Pilg. Algodão-do-campo Med/Orn

BURSERACEAE

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Almecegueira Fau/Mad/Med/Orn

CALOPHYLLACEAE

Callophyllum brasiliense Cambess. Landim, Guanandi Api/Fau/Mad/Med/Orn

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Pau-santo Api/Cor/Med/Orn/Tin

Kielmeyera lathrophyton Saddi Pau-santo-da-serra Mad/Orn

Kielmeyera rubriflora Cambess. Pau-santo Api/Cor/Orn

Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc. Pau-de-são-josé Mad/Med/Orn

CARYOCARACEAE

Caryocar brasiliense Cambess. Pequi, Piqui Ali/Fau/Mad

CELASTRACEAE

Plenckia populnea Reissek Marmelinho Mad/Orn

Salacia crassiflora (Mart. ex Schult.) G.Don Bacupari Ali/Art

Salacia elliptica (Mart. ex. Schult) G.Don. Bacupari Ali/Fau/Mad

Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.) A.C.Sm. Sapotá Ali/Fau

CHRYSOBALANACEAE

Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. & Hook.f.

Fruta-de-ema Api/Fau/Mad/Med/Orn

Exellodendron cordatum (Hook.f.) Prance Cariperana Api/Fau/Mad

Hirtella ciliata Mart. & Zucc _ Api/Fau/Mad/Orn

COMBRETACEAE

Combretum leprosum Mart. Mofumbo Med

Terminalia fagifolia Mart. & Zucc Capitão Mad/Orn

CONNARACEAE

Connarus suberosus Planchon Corticeira Cor/Med

Rourea induta Planchon Pau-de-porco Art/Med

CONVOLVULACEAE

Evolvulus lagopodioides Meisn. Pom-pom Art

CYPERACEAE

Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult. _ Art

DILLENIACEAE

Davilla elliptica A.St.-Hil. Lixeirinha, Sambaibinha Api/Med

ERIOCAULACEAE

Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland Sempre-viva Art

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Syngonanthus nitens Ruhland Capim-dourado Art

ERYTHROXYLACEAE

Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. Mercúrio-do-campo Api/Cor/Mad/Tin

EUPHORBIACEAE

Croton goyazensis Müll.Arg. Pé-de-perdiz Med

Maprounea guianensis Aubl. Vaquinha, Curtideira Mad/Med/Orn/Tin

FABACEAE

Andira cujabensis Benth. Pau-de-morcego Api/Fau/Mad/Med

Andira vermifuga (Mart.) Benth. Angelim Med

Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira-preta Api/Mad/Med/Orn

Calliandra dysantha Benth. Flor-do-cerrado Med/Orn

Chamaecrita desvauxii (Collad.) Killip. Vassourinha Art

Copaifera langsdorffii Desf. Pau-d’óleo, Copaiba Api/Mad/Med/Orn/Tin

Dalbergia miscolobium Benth. Jacarandá-do-cerrado Art/Mad/Orn/Tin

Dimorphandra mollis Benth. Faveiro, Fava-de-anta Mad/Med/Orn/Tan

Enterolobium gummiferum (Mart.) J.F.Macbr Vinhático-cascudo Cor/Mad/Med

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Jatobá-do-cerrado Ali/Fau/Mad/Med

Leptolobium dasycarpum Vogel Chapadinha Api/Cor/Mad/Orn

Machaerium acutifolium Vogel Jacarandá-do-campo Mad/Med/Orn/Tin

Plathymenia reticulata Benth. Vinhático-do-campo Art/Mad/Orn/Tin

Pterodon emarginatus Vogel Sucupira-branca Mad/Med/Orn/Tin

Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Sucupira-branca Mad/Med

Senna rugosa (G.Don.) H.S.Irwin & Barneby Fedegoso Med

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão Api/Mad/Med/Tan/Tin

Tachigali aurea Tul. Carvoeiro, Tartarena Api/Mad/Med/Orn

Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima Carvoeiro, Pau-bosta Api/Mad/Tin

GENTIANACEAE

Deianira chiquitana Herzog Fel-da-terra Art/Orn

ICACINACEAE

Emmotum nitens (Benth.) Miers. Sobre Fau/Mad

LAMIACEAE

Aegiphila verticillata Vell. Fruto-de-papagaio Api/Cor/Ole

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LOGANIACEAE

Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. Quina-do-cerrado Cor/Med

LORANTHACEAE

Psittacanthus robustus (Mart.) Mart. Erva-de-passarinho Med

LYTHRACEAE

Lafoensia pacari A.St.-Hil. Pacari Mad/Med/Orn

MALPIGHIACEAE

Byrsonima coccolobifolia Kunth Murici-vermelho Ali/Fau

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth Murici Api/Fau

Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Murici Ali/Api/Fau

Peixotoa reticulata Griseb. Marmelo Med

MALVACEAE

Eriotheca gracilipes (K.Schum) A.Robyns Paineira-do-campo Fib/Mad/Orn

MELASTOMATACEAE

Lavoisiera bergii Cogn. Rama-verde Art/Orn

Macairea radula (Bonpl.) DC. -

Microlicia viminalis (DC.) Triana Coronaria Art/Orn

Siphanthera cordata Pohl ex DC. - Art/Orn

MELIACEAE

Cedrela cf. odorata L. Cedro, Cedro-branco Mad/Med/Orn

MORACEAE

Brosimum gaudichaudii Trécul Mama-cadela Ali/Fau/Med

MYRTACEAE

Eugenia dysenterica (Mart.) DC. Cagaita Ali/Cor/Fau/Med/Orn

Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Murta, Muta Ali/Med

Gomidesia pubescens (DC.) D.Legrand Pimenteira Fau/Mad/Orn

Psidium myrtoides O.Berg Araçá-de-veado Fau

OCHNACEAE

Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. Cabelo-de-negro Med

OPILIACEAE

Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook.f Pau-marfim, Quina-branca Cor/Fau/Mad/Med/Tin

OROBANCHACEAE

Esterhazya splendida J.C.Mikan - Orn

OXALIDACEAE

Oxalis densifolia Mart. ex Zucc. ex Zucc. Azedinha Med

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PHYLLANTHACEAE

Hieronyma alchorneoides Allemão Licurana Mad

PLANTAGINACEAE

Scoparia dulcis L. Trapixaba, vassourinha Med

POACEAE

Echinolaena inflexa (Poir.) Chase Capim-flexinha Art/For

PROTEACEAE

Roupala montana Aubl. Carne-de-vaca Api/Art/Orn

RUBIACEAE

Alibertia edulis (Rich.) A.Rich. Marmelada, Marmelada-de-cachorro

Ali/Fau

Palicourea coriacea (Cham.) K.Schum. Douradinha Med

Palicourea rigida Kunth Gritadeira, Bate-caixa Art/Fau/Orn

Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Genipapo-bravo Fau/For/Orn

RUTACEAE

Esenbeckia pumila Pohl Guarantã Art

Spiranthera odoratissima A.St.-Hil Manacá Med/Orn

SALICACEAE

Casearia sylvestris Sw. Erva-de-teiú, Pé-torto Fau/For/Mad/Med

SAPINDACEAE

Serjania erecta Radlk. Tingui-cipó, Retrato-de-teiú Api/Art/Med

SAPOTACEAE

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Curriola, Grão-de-galo Ali/Mad/Med/Orn

Pouteria torta (Mart.) Radlk. Curriola Ali/Fau/Mad/Orn

SIPARUNACEAE

Siparuna guianensis Aubl. Negramina, Capitiú Med

SOLANACEAE

Solanum lycocarpum A.St.-Hil. Lobeira, Fruta-de-lobo Fau/Med

URTICACEAE

Cecropia pachystachya Trécul Imbaúba, Embaúba Fau/Mad/Med/Orn

VELLOZIACEAE

Vellozia squamata Pohl Canela-de-ema Art/Fib/For/Med/Orn

VERBENACEAE

Lippia microphylla Cham. Alecrim-de-tabuleiro Med

VOCHYSIACEAE

Qualea grandiflora Mart. Pau-terra-grande Api/Art/Mad/Med/Tin

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Qualea parviflora Mart. Pau-terra-roxo Api/Mad/Med

Salvertia convallariodora A.St.-Hil. Bate-caixa Art/Mad/Med/Orn

Vochysia elliptica Mart. Pau-doce Art/Orn

Vochysia rufa Mart. Pau-doce Art/Med/Orn

Vochysia thyrsoidea Pohl Gomeira Art/Exu/Mad/Orn

XYRIDACEAE

Xyris asperula Mart. Besourão Art

Xyris hymenachne Mart. Pirequinho-amarelo Art

Xyris savanensis Miq. - Art

ZINGIBERACEAE

Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Canafiche Ali/Med

Ali - Plantas alimentícias: Plantas cujos frutos, sementes ou palmitos fazem parte da dieta da população regional.

Api - Plantas apícolas: Plantas que fornecem néctar ou pólen de boa qualidade e quantidade às abelhas.

Art - Artesanato: Espécies utilizadas em trabalhos manuais. Várias outras espécies de gramíneas e ciperáceas também são utilizadas na região.

Con - Plantas condimentares: aromatizantes e corantes, utilizadas como tempero, conferem aroma ou sabor aos alimentos.

Cor - Plantas corticeiras: possuem cortiça no tronco.

Exu - Plantas com exsudatos: Produzem látex, resinas, gomas ou bálsamo, geralmente, no tronco.

Fau - Plantas usadas na alimentação dos animais silvestres: Constituem a dieta alimentar básica de animais autóctones como a capivara, queixada, cateto ou caititu, paca, cotia, tatu e aves como o mutum,

jacu, perdiz, jaó e pombas entre outras.

Fib - Plantas produtoras de fibras ou têxteis: produzem fibras utilizadas na produção de tecidos, redes, cordas, chapéus ou embiras.

For - Plantas forrageiras: utilizadas como alternativa alimentar para o gado.

Mad - Madeireiras: Espécies utilizadas nas serrarias locais ou regionais.

Med - Plantas medicinais: utilizadas na medicina caseira ou mesmo em conjunto com a medicina tradicional em tratamentos fitoterápicos.

Ole - Plantas produtoras de óleos e gorduras: produzem óleos comestíveis ou para outros fins.

Orn - Plantas ornamentais: Espécies já utilizadas ou sugeridas para utilização no paisagismo, relevantes não só pelas suas folhagens, mas também pelas floradas ou mesmo pelo porte da planta.

Tan - Plantas taníferas: possuem taninos na casca ou no lenho. Muito usadas em curtumes no processo de curtição de couro.

Tin - Plantas tintoriais: Dessas plantas, podem ser extraídos corantes diversos.

Fontes: Almeida et al. (1988); Silva (1998).

A Lista total de espécies de plantas da Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso está anexa a este documento (Anexo I)

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2.2. FAUNA

Principais características e Importância

A fauna é característica do bioma Cerrado, com grande participação de organismos adaptados a ambientes abertos. Anfíbios: Foram registradas 31 espécies de anfíbios na propriedade, sendo que a Trijunção é a localidade-tipo do sapo-cururu-da-vereda Rhinella veredas. Todas as espécies são típicas de áreas abertas e existem elementos compartilhados com a Caatinga, como Pleurodema diplolister e Leptodactylus troglodytes, sugerindo que as áreas do oeste da Bahia atuam como ecótono entre o Cerrado e a Caatinga para a anurofauna. Grande destaque deve ser dado à grande participação de organismos endêmicos do Cerrado e de muitos animais de hábitos fossórios (subterrâneos).

Figura 9. O sapo-cururu-da-vereda (Rhinella veredas) foi descrito a partir de exemplares provenientes da Fazenda Trijunção. Foto: Reuber Brandão.

Répteis: São conhecidas na propriedade 19 espécies de lagartos, duas de anfisbaenias, 21 serpentes e uma de crocodiliano, o jacaré-coroa (Paleosuchus palpebrosus). Dentre os lagartos merecem destaque a presença de animais de grande porte, como o teiu-verrmelho (Salvator merianae), bem como de espécies características dos cerrados do oeste da Bahia, como o Ameivulla mumbuca, Psilops sp., Vanzosaura savanicola e Stenocercus quinarius. Uma das anfisbaenas coletadas, Amphisbaena carli, é endêmica dos cerrados sobre areia do Oeste da Bahia e esse é o primeiro registro da espécie em uma unidade de conservação. O Ameivulla mumbuca é considerada espécie vulnerável no Estado do Bahia e é uma das espécies alvo do Plano Emergencial para a Conservação do Cerrado e Pantanal – CERPAN. Dentre as serpentes, merecem destaque a ocorrência de espécies pouco conhecidas pela

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LAGOA DO FORMOSO

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ciência, como Bothrops lutzi, Erythrolamprus paucidens e Rodriguesophis iglesiasi, bem como espécies bastante carismáticas como a sucuri (Eunectes murinus), a salamanta (Epicrates cenchria) e a cipó-bicuda (Oxybelis aeneus). Dentre as serpentes registradas as jararacas (B. lutzi e B. moojeni) e a cascavel (Crotalus durissus) são de interesse médico e é importante haver cuidados básicos para que não ocorram acidentes com essas espécies. As principais preocupações envolvem o uso de vestimenta adequada (botas de cano longo) e a tomada cuidados com o comportamento em campo. Vítimas eventuais devem ser rapidamente evacuadas para hospitais regionais que tenham soros anti-ofídicos. A única espécie de crocodiliano observada na propriedade é o jacaré-coroa (Paleosuchus palpebrosus), considerada a menor espécie de crocodiliano do mundo. O jacaré-coroa é o principal predador aquático das veredas da região, onde se alimenta de peixes, invertebrados (principalmente besouros aquáticos), aves e serpentes. Na Lagoa do Formoso já foram observados até nove indivíduos em contagens noturnas.

Figura 10. Exemplar adulto da serpente Erythrolamprus paucidens, uma serpente pouco conhecida do bioma Cerrada. Foto: Reuber Brandão.

Avifauna: São conhecidas na propriedade Fazenda Trijunção 219 espécies de aves. As famílias mais comuns são Tyrannidae (papa-moscas, bentevis e suiriris, com 35 espécies); Traupidae (sanhaços e saíras, 13 espécies); Emberezidae (papa-capins e tico-ticos, 11 espécies) e Accipitridae (gaviões e águias; 11 espécies). A região se destaca pela notória abundância de periquitos, papagaios e araras (Família Psittacidae), de pombas e rolinhas (Columbidae), de andorinhas (Hirundinidae) e andorinhões (Apodidae), de beija-flores (Trochilidae) e, particularmente, de aves de rapina (Famílias Accipitridae, Falconidae e Strigidae). A presença efetiva de aves pertencentes a grupos que realizam funções ecológicas relevantes, como polinizadores, dispersores de sementes e predadores de topo

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LAGOA DO FORMOSO

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de cadeia alimentar, denota a qualidade dos ecossistemas locais e a importância da comunidade de aves encontrada na região, além do potencial para atividades de observação

de aves (bird watching).

Figura 11. Gavião casaca-de-couro Heterospiza meridionalis predando um macho adulto do lagarto Ameiva ameiva. Foto:

Reuber Brandão.

Pequenos mamíferos: Já foram registrados na propriedade 18 espécies de roedores de pequeno porte, três marsupiais e cinco morcegos. Embora a riqueza de roedores e de marsupiais esteja próxima ao esperado para localidades de Cerrado, a listagem de morcegos ainda está aquém do que pode ocorrer na propriedade e mais espécies devem ser adicionadas com a continuidade das amostragens.

Figura 12. O pequeno roedor Calomys sp. é comumente encontrada utilizando cupinzeiros. Foto: Reuber

Brandão

Mamíferos de médio e grande porte: Ocorrem na Trijunção 27 mamíferos de médio e

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grande porte que também utilizam a RPPN Lagoa do Formoso, incluindo aqui as espécies de roedores de médio e grande porte, como a cutia (Dasyprocta azarae), a paca (Agouti paca) e a capivara (Hydrochaeris hidrochaerus). Dentre essas espécies, se destacam espécies bastante icônicas, como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), a anta (Tapirus terrestres), a suçuarana (Puma concolor), a onça-pintada (Panthera onca) e o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus).

Figura 13. O Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), espécie criticamente ameaçada, ocorre na propriedade, demonstrando a relevância da RPPN Lagoa do Formoso para a conservação da fauna de mamíferos ameaçados do bioma Cerrado. Foto: Reuber Brandão.

2.2.2. Lista das espécies de Fauna, anexo ao Plano de Manejo. 2.3. RELEVO

Tipos (Predominante) Principais Características

( X ) Planaltos A RPPN está localizada em uma região de relevo extremamente suave,

que compõe a região dos sertões do oeste da Bahia.

( ) Montanhas

( ) Depressões

( ) Planícies

( ) Outros

Observação:

2.4. ESPELEOLOGIA (CAVIDADES NATURAIS)

Tipo de Cavidade Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada

Geográfica (localização)

( ) Caverna

( ) Gruta

( ) Lapa

( ) Furna

( ) Toca

( ) Abrigo sobre Rochas

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( ) Abismo

( ) Outros

( X ) Não possui nenhum tipo de

cavidade

Observação: A geologia da propriedade não é favorável à formação de cavidades, afloramentos rochosos

ou outras estruturas. É extremamente antiga e plana.

2.5. RECURSOS HÍDRICOS

Recursos hídricos Nome (opcional) Principais Características

( X ) Rio\córrego Rio Formoso A nascente atual do rio Formoso é a lagoa do Formoso, que dá nome à

RPPN. O rio Formoso está localizado no oeste baiano e é um afluente do rio

Corrente que, por sua vez, é afluente

do Rio São Francisco. A bacia hidrográfica do rio Formoso ocupa

aproximadamente 1.259.900 ha. Os principais rios dessa bacia são os rios

Formoso, Pratudão e Pratudinho, principais afluentes da margem

esquerda e pelo riacho do Vau, no seu

curso superior. O riacho do Vau secou esse ano devido ao excesso de uso de

água para irrigação.

( ) Riacho\Igarapé

( ) Nascentes\ Olho D’Água

( ) Lago

( X) ) Lagoa natural Lagoa do Formoso É uma rara lagoa oligotróficas, de

águas límpidas e translúcidas, com

aproximadamente 40 ha de área e profundidade média de 2 metros. É

circundada por uma belíssima coroa de majestosos buritis (Mauritia flexuosa),

criando um ambiente de requintada beleza cênica natural.

( ) Lagoa artificial

( ) Cachoeira

( ) Banhado

( ) Açude

( ) Represa

( X ) Bacia hidrográfica A bacia hidrográfica do rio Formoso

ocupa aproximadamente 1.259.900 ha. Os principais rios dessa bacia são os

rios Formoso, Pratudão e Pratudinho, principais afluentes da margem

esquerda e pelo riacho do Vau, no seu

curso superior. O riacho do Vau secou esse ano devido ao excesso de uso de

água para irrigação.

( X ) Aquíferos subterrâneos A região está sob influência do

aquífero Urucuia. O aquífero Urucuia

está localizado integralmente no bioma Cerrado e ocupa toda a região Oeste

do Estado da Bahia, que concentra

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entre 75 e 80% da área total, além de trechos nos Estados do Tocantins,

Goiás, Piauí, Maranhão e Noroeste de Minas Gerais, somando a área total de

120 mil km². Este sistema de aquíferos têm importância fundamental na

regularização da vazão de rios que

nascem na região e que correm na direção do Rio São Francisco e que são

fundamentais para o abastecimento de cidades e uso em sistemas de

irrigação.

( ) Outros

Observação:

2.6. ASPECTOS CULTURAIS OU HISTÓRICOS (PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL)

Atributos Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada

Geográfica

(localização)

( ) Ruínas históricas

( ) Muros históricos

( ) Igreja

( ) Cemitério

( ) Práticas místicas e

religiosas e outras manifestações culturais

( ) Inscrições rupestres

( ) Abrigos sob rochas

( ) Casas subterrâneas

( ) Urnas de sepultamento

( ) Sítios arqueológicos

( X ) Outros

Parte do cenário do livro “Grande Sertão:

Veredas” do escritor

mineiro João Guimarães Rosa

As areias do

oeste da Bahia compõem uma

região importante no

livro que é o

“liso do sussuarão”,

deserto de solos arenoso e sem

recuros, onde os homens

enlouqueciam.

Além disso, a vereda do Rio

Formoso ajuda a compor parte

desse cenário.

Não se aplica

Observação: Não existe nenhum aspecto histórico conhecido para a RPPN

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2.7. INFRAESTRUTURA EXISTENTE NA RPPN

Infraestrutura Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação

Principais

características

Aceiro

( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

1

( X ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Uma estrada interna da

propriedade atua como

aceiro

Alojamento para pesquisadores

( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Existe alojamento para

pesquisadores na propriedade,

mas não na

RPPN

Alojamento para

visitantes

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Existe

alojamento para visitantes na

propriedade,

mas não na RPPN

Área de acampamento

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Não é previsto

Auditório

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Instalação sanitária

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Todas as casas da propriedade

contam com

banheiros

Casa do proprietário

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Existe casa do

proprietário na

propriedade, mas não na

RPPN

Casa do caseiro

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Existe casa de

funcionários na

propriedade, mas não na

RPPN

Camping ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Não está previsto

Centro de visitantes

( ) Sim

( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

Existe um

receptivo na

pousada

Cerca ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

A Propriedade

onde a RPPN

está localizada é delimitada pelo

talvegue do rio Formoso. A

RPPN não está

delimitada por nenhuma outra

propriedade, não havendo

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LAGOA DO FORMOSO

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necessidade de cercas. Não há

gado solto no local.

Estrada

( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

1

( X ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Estrada interna

da propriedade, com pouca

movimentação de veículos, em

bom estado de

conservação

Guarita ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Existem

porteiras de acesso à

propriedade

Hotel / Pousada

( ) Sim

( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

Existe uma pousada na

propriedade,

mas não na RPPN

Lanchonete / Cafeteria ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Existe restaurante na

pousada

Loja de souvenir /

Conveniência

( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Mirante

( X ) Sim

( ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

Uma das atividades

desenvolvidas na RPPN é a

observação de

aves a partir de uma plataforma

flutuante instalada em

uma das

margens da Lagoa.

Museu

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Passarela suspensa ( X ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

2 ( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

São duas passarelas

instadas no

campo úmido, utilizando uma

técnica construtiva onde

o peso da

passarela é apoiado em

travessas de madeira, sem

necessidade de pisoteio ou de

escavações no

solo

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LAGOA DO FORMOSO

25

hidromórfico (extremamente

sensível) do campo úmido

Ponte

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Portaria ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Existem

portarias na propriedade,

mas não na RPPN

Restaurante

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Refeições são

realizadas no refeitório das

casas

Sinalização indicativa ou

informativa

( X ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

1 ( ) Bom ( X ) Regular

( ) Ruim

Placa indicativa da RPPN, com

número de portaria

Sinalização

interpretativa

( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

1

( ) Bom

( ) Regular ( X ) Ruim

Apenas a placa

indicativa

Sede administrativa

( ) Sim

( X ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Existe sede da

Propriedade, mas não na

RPPN

Torre de observação ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Existe uma torre

de observação

da paisagem na pousada, de

onde é possível avistar parte da

RPPN

Trilhas

( X ) Sim

( ) Não

( ) Não se aplica

2

( X ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

São duas trilhas suspensas, que

levam às

margens da Lagoa

Outros

( ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Não possui

infraestrutura na RPPN

( X ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Observação:

2.8. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Equipamentos ou serviços Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação

Principais

características

Sistemas de radio comunicação ( X ) Sim

( ) Não

( ) Não se aplica

1 fixo

com

vários móveis

( X ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

A propriedade

conta com

internet

Sistema telefônico ( X ) Sim ( ) Não

1 ( X ) Bom ( ) Regular

A propriedade conta com

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26

( ) Não se aplica ( ) Ruim telefone

Rede de esgoto ( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

( X ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Existe

tratamento de esgoto em todas

as residências,

edificações e alojamentos da

propriedade

Equipamento de primeiros socorros

( X ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

diversos ( X ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Em todos os locais de

trabalho da propriedade

Equipamento de proteção

(fiscalização)

( ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Equipamento de combate ao

fogo

( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

20

abafadores

10 bombas

costais

( X ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

São

equipamentos desenvolvidos

pela propriedade

para combate a fogo

Equipamento para apoio à

pesquisa

( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

A propriedade

conta com alojamento,

energia elétrica,

internet, refeitório e

espaços com mesas para a

triagem de

dados

Veiculo Terrestre ( X ) Sim

( ) Não ( ) Não se aplica

( X ) Bom

( ) Regular ( ) Ruim

Os

administradores da propriedade

possuem veículo

Veiculo Aquático ( X ) Sim ( ) Não

( ) Não se aplica

5 ( ) Bom ( X ) Regular

( ) Ruim

Caiaques

Veiculo Aéreo ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Tirolesa ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Teleférico ( ) Sim ( X ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular

( ) Ruim

Sem equipamento e serviços

disponíveis na RPPN

( ) Sim

( ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

Outros

( ) Sim

( ) Não

( ) Não se aplica

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim

Observações:

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27

2.9. AMEAÇAS OU IMPACTOS NA RPPN

Nº AMEAÇAS OU

IMPACTOS

PRESENÇA OU

OCORRÊNCIA

GRAU DE

INTERFERÊNCIA

ATIVIDADES DE PROTEÇÃO

IMPLANTADAS

1

Presença ou acesso de

Animais na

RPPN

( ) Domésticos/Estimaçã

o ( ) Invasores/Exóticos

( ) Criação (bovinos,

caprinos, equinos, ovinos, etc.)

( X ) Nenhuma presença ou

ocorrência

( ) Outros

( ) Alta

( ) Média

( ) Baixa

( X ) Isolamento / Cercamento da RPPN

( ) Sinalização alertando sobre danos causado por animais

domésticos ou estimação na RPPN

( ) Retirada de animais de

criação na área da RPPN ( ) Nenhuma atividade

implantada ( X ) Outros: Não há animais

domésticos na área onde

a RPPN está localizada. Cães e gatos são proibidos

na RPPN.

2 Áreas

degradadas

( ) Erosão (laminar,

sulcos ou voçorocas) dentro da RPPN

( ) Erosão (laminar, sulcos ou voçorocas)

no entorno da RPPN,

dentro da propriedade, que

prejudique de alguma forma a

integridade ambiental da

reserva.

( X ) Áreas degradadas dentro da RPPN

( ) Nenhuma ocorrência

( ) Outros

( ) Alta ( ) Média

( ) Baixa

( ) Recuperação da área

afetada pela erosão. ( ) Recuperação da área

afetada pela erosão no entorno da RPPN, dentro da propriedade.

( ) Recuperação da área

degradada, que não seja erosão. ( ) Nenhuma atividade

implantada ( X ) Outros: A RPPN é muito

bem conservada, não há ameaças

de degradação visíveis

- Existem alguns pontos onde houve fogo subterrâneo no

passado (fogo na turfeira) que precisam ser monitorados

para a recomposição da

vegetação. Também existe mortalidade de gramíneas de

solos hidromórficos e a invasão de plantas invasoras

devido ao rebaixamento tábua

de água. O nível da lagoa também continua diminuindo,

o que tem aumentado a quantidade de margens

expostas e da área coberta por Xyridaceae.

3 Acesso indevido

de terceiros

( X ) Caça, apanha ou

captura da fauna ( X ) Pesca

( ) Extração de

vegetais ( ) Retirada de

vegetação ( ) Deposito de lixo no

interior da RPPN

( ) Alta

( X ) Média ( ) Baixa

( ) Sinalização contra entrada

de terceiros não autorizados na RPPN

( ) Sinalização contra caça,

pesca, retirada de vegetais... ( ) Vigilância na área da RPPN

( ) Ronda periódicas na RPPN ( X ) Nenhuma atividade

implantada

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LAGOA DO FORMOSO

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( X ) Acesso ou circulação indevida

de terceiros, pessoas estranhas ou não

autorizadas pelo proprietário da RPPN

( ) Invasão (grilagem /

assentamento) ( ) Nenhuma presença

ou ocorrência ( ) Outros

( X ) Outros: as invasões e eventos de caça e pesca

ilegais são observadas na margem oposta da Lagoa, em

outra propriedade de outros proprietários, onde não há

controle do acesso, mas

também já foi observada atividade de caça

dentro da propriedade.

4

Ocorrência de Fogo

( ) Ocorrência de fogo

iniciado no interior da RPPN nos últimos

2 anos, provocado pelo homem ou por

causas naturais ( X ) Ocorrência de fogo

iniciado na

vizinhança ou entorno imediato da

RPPN nos últimos 2 anos, provocado

pelo homem ou por

causas naturais. ( ) Nenhuma

ocorrência ( ) Outros

( ) Alta

( ) Média ( X ) Baixa

( X ) Abertura e manutenção de aceiro – O aceiro nesse caso é

uma estrada interna da propriedade;

( X ) Formação de brigadas de combate ao fogo – Os

funcionários se organizam para combater o fogo quando

esse ocorre, incluindo o uso

de maquinário para conter o fogo quando fora da RPPN.

( X ) Sinalização contra o fogo –

Todas as entradas da propriedade possuem placas

de aviso contra o risco de

incêndios. ( ) Campanha de

conscientização contra o fogo ( ) Nenhuma atividade

implantada

( ) Outros: A ocorrência de incêndios da propriedade é

ocasional. Não ocorrem queimadas a pelo menos

quatro anos.

5

Superpopulações

de espécies

dominantes ou presença de

espécies com potencial invasor

( ) Ocorrência de

espécies vegetais exóticas

regenerando-se

espontaneamente. ( ) Ocorrência de

espécies animais exóticos

reproduzindo-se

espontaneamente. ( ) Ocorrência de

espécies nativas da flora ou fauna que

ocorram em grande quantidade

formando

superpopulações, ou

( ) Alta

( ) Média

( ) Baixa

( ) Controle ou erradicação de

espécies da flora (superpopulações, dominantes e

invasoras)

( ) Controle ou erradicação de espécies da fauna

(superpopulações, dominantes e invasoras)

( ) Controle das

superpopulações das espécies dominantes.

( ) Controle ou erradicação das espécies exóticas invasoras

( ) Nenhuma atividade implantada

( X ) Outros: Ocorrência de

espécies vegetais nativas

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LAGOA DO FORMOSO

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seja, espécies que estejam dominando

(superdominantes) a área ao ponto de

prejudicarem as demais espécies.

( X ) Nenhuma presença

ou ocorrência ( ) Outros

invasoras e algumas exóticas regenerando-se

espontaneamente. Várias plantas oportunistas estão

sendo beneficiadas pela entrada de fogo e

rebaixamento do lençol

freático.

6

Ameaças

externa que prejudique de

alguma forma a integridade

ambiental da

reserva.

( ) Centras Hidrelétricas

( ) Rede de transmissão elétrica

( ) Estradas no interior da RPPN

( ) Estradas ou

rodovias no entorno da RPPN

( ) Gasoduto ( ) Mineração/Garimpo

( ) Lixo no entorno da

RPPN ( ) Poluição dos cursos

d´água ( X ) Nenhuma

ocorrência ( ) Outros

( ) Alta

( ) Média ( ) Baixa

( ) Nenhuma atividade implantada

( ) Outros

Observações:

2.10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA RPPN 2.10.1. PESQUISA CIENTÍFICA Nº Título da Pesquisa Objetivo da Pesquisa A pesquisa interfere na

gestão da RPPN

1 Ecologia da

herpetofauna do Cerrado da região da

Trijunção

Adquirir informações sobre a taxonomia, ecologia

e conservação da fauna de anfíbios e répteis da região

( X ) Sim ( ) Não

2 Ecologia do jacaré-coroa em lagoas

oligotróficas do oeste

da Bahia

Entender a dinâmica ecológica do predador topo de cadeia mais importante das veredas do

chapadão ocidental da Bahia

( X ) Sim ( ) Não

3 Livro “Fauna e Flora

da região da trijunçaõ dos estados da Bahia,

Goiás e Minas Gerais”

Divulgar os resultados dos levantamentos de

fauna e flora realizados na região por diversos pesquisadores

( X ) Sim ( ) Não

Observação:

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LAGOA DO FORMOSO

30

2.10.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividades Periodicidade Público

Alvo

Existem

parceiros envolvidos

Número de

participantes por ano

( X ) Atividades de educação ambiental em

escolas e universidades

( X ) Atividade

realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o

ano inteiro

( ) Crianças

( X ) Jovens ( X) Adultos

( ) 3º Idade ( X ) sim:

Universidade de

Brasília, Universidade

Católica de

Brasília, Universidade

Estadual do Mato Grosso,

Universidade Federal do

Tocantins

( ) não

Na verdade, são

atividades de educação

ambiental COM universidades.

A propriedade

recebe cerca de 100 estudantes

granduandos e pós-graduandos

para cursos de

campo com diferentes

tópicos, mas principalmente

para estudos

com ecologia de campo.

( X ) Palestras e

reuniões sobre educação ambiental

( X ) Atividade realizada

esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o

ano inteiro

( ) Crianças ( X ) Jovens

( X ) Adultos

( ) 3º Idade ( ) sim ( ) não

Programa de estágio da

propriedade,

que recebe estagiários para

realizar trabalhos na

fazenda.

( X ) Oficinas e cursos

sobre educação ambiental

( X ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade

realizada durante o

ano inteiro

( X ) Crianças ( X ) Jovens

( X ) Adultos ( X) 3º Idade ( X ) sim: Fazenda

Leite Verde é

parceira em diversas atividades

( ) não

Projeto social com mulheres

do entorno, envolvendo

artesanato,

dinâmica com crianças e

Mulheres crianças, com

oficina de

reciclagem.

( ) Elaboração e distribuição de material

sobre educação

ambiental

( ) Atividade

realizada esporadicamente

( ) Atividade

realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

( ) sim

( ) não

Não existe

material ainda

Outros

( ) Atividade

realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o

ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

( ) sim

( ) não

( ) Não realizo nenhuma atividade de educação ambiental na RPPN

Observação: A peridiocidade das atividades depende da demanda. Por isso são desenvolvidas esporadicamente.

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31

2.10.3. VISITAÇÃO

Atividades Periodicidade Público Alvo

Número de

visitantes

por ano

Principais

Características

( X ) Caminhada de

até ½ dia (com até 5

km de percurso)

( ) Atividade realizada

esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

Futura atividade para

hóspedes da pousada,

envolvendo caminhada e ciclismo.

( X ) Caminhada de

1 dia (com mais 5 km de percurso ida e

volta)

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

Futura atividade de

ciclismo e cavalgada.

( X ) Flutuação /

Snorkeling

( ) Atividade realizada

esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

Ainda em estudo, mas

é uma possibilidade

( ) Caminhada com

pernoite

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

São previstas

cavalgadas longas, podendo conter

pernoites, mas não caminhadas.

( ) Camping ( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

Não é previsto

camping

( ) Mergulho ( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

não

( ) Ratfing /

Tirolesa

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

não

( X ) Banho de piscina

( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

Sim, mas na pousada

( X ) Banho rio ou

cachoeira

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

Não existe cachoeira

na propriedade, mas há locais no rio

formoso que são propícios para banho.

( X ) Canoagem ( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

sim

( ) Boiacross ( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

não

( ) Descida de

cachoeira - cachoeirismo

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

não

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32

( ) Visita a caverna

( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

não

( ) Travessia em

caverna

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

não

( X ) Visita a atributos culturais ou

históricos

( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

Visita ao marco geográfico da trijunção

dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais;

Há todo um contexto histórico na região,

com a passada de

pesquisadores do século XVIII, como

Spix & Martius e James Gardner.

( ) Escalada /

Rapel

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

não

( X ) Visita educativa / Escola

( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

Sim. Existe o interesse em ampliar a visitação

por estudantes.

( X ) Observação de

aves

( ) Atividade realizada

esporadicamente ( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens ( ) Adultos

( ) 3º Idade

A observação de aves

é uma das atividades mais interessantes a

serem desenvolvidas

na propriedade e RPPN.

( ) Acampamento ( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Atividade realizada

durante o ano inteiro

( ) Crianças ( ) Jovens

( ) Adultos

( ) 3º Idade

não

Outros

( ) Atividade realizada

esporadicamente

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

( ) Crianças

( ) Jovens

( ) Adultos ( ) 3º Idade

São pensadas ainda

outras atividades,

como a visitação às atividades agrícolas, a

observação astronômica, focagem

de fauna noturna, visitação a criatório de

fauna e observação de

fauna nativa em campo.

( ) Não realizo nenhuma atividade de visitação na RPPN

Observação: No momento não há visitação regular na RPPN. No entanto, existe uma pousada sendo inaugurada na propriedade, que irá prover a maior parte dos visitantes futuros à RPPN. Desta forma, as

atividades listadas aqui são aquelas previstas para os turistas na propriedade e na RPPN.

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33

2.10.4. RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Localização Origem da

degradação Forma de

Recuperação Período da ocorrência

Tamanho

aproximado da área

degradada

Coordenada

geográfica (aproximada):

14°47’09”S;

45°56’52”O

( ) Ação

provocada pelo homem

( X ) Ação

provocada por fenômenos

naturais

( X ) Natural ( ) Induzida

( ) Antes da criação da

RPPN ( X ) Após a criação da

RPPN

Cicatrizes antigas de fogo

de turfa, em áreas bem

pequenas e

esparças, somando no

total menos de 0,1ha.

Coordenada geográfica:14°46’3

7.6”S;

45°56’53.7ºO

( X ) Provocada pelo homem

( ) Ação

provocada por fenômenos

naturais

( ) Natural

( ) Induzida

( ) Antes da criação da

RPPN

( ) Após a criação da RPPN

Estradas

internas que podem causar

erosão, perda

de vegetação e entrada de

espécies exóticas

Coordenada geográfica:

( ) Provocada

pelo homem ( ) Ação

provocada por fenômenos

naturais

( ) Natural

( ) Induzida

( ) Antes da criação da RPPN

( ) Após a criação da RPPN

( ) Na RPPN não existe área degradada

Observação:

2.11. RECURSOS HUMANOS

Funcionários Quantidade de

Funcionários

Pessoal

capacitado Periodicidade

( ) Brigadista 15 ( X ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva

( X ) Trabalha mais de um ano na reserva

( ) Trabalha desde a criação da

reserva ( ) Esporadicamente

( ) Caseiro 2 na fazenda ( ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva ( ) Trabalha mais de um ano na

reserva ( ) Trabalha desde a criação da

reserva ( ) Esporadicamente

( ) Corpo Técnico (especialistas)

1 biólogo, 3

zootecnistas, 1

veterinária

( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva ( X ) Trabalha mais de um ano na

reserva

( ) Trabalha desde a criação da reserva

( ) Esporadicamente

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( ) Gerente 1 ( ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva

( X ) Trabalha mais de um ano na reserva

( ) Trabalha desde a criação da reserva

( ) Esporadicamente

( ) Guarda Parque 0 ( ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva

( ) Trabalha mais de um ano na

reserva ( ) Trabalha desde a criação da

reserva ( ) Esporadicamente

( ) Guia terá ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva ( ) Trabalha mais de um ano na

reserva ( ) Trabalha desde a criação da

reserva

( ) Esporadicamente

( ) Pessoal Administrativo

2 escriturários ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva ( X ) Trabalha mais de um ano na

reserva

( ) Trabalha desde a criação da reserva

( ) Esporadicamente

( ) Recepcionista Haverá 1 –

gerente hotel

( ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva

( ) Trabalha mais de um ano na reserva

( ) Trabalha desde a criação da

reserva ( ) Esporadicamente

( ) Vigilante Não há ( ) sim

( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva

( ) Trabalha mais de um ano na

reserva ( ) Trabalha desde a criação da

reserva ( ) Esporadicamente

( ) Voluntários Não há, estágio ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva ( ) Trabalha mais de um ano na

reserva ( ) Trabalha desde a criação da

reserva

( ) Esporadicamente

Outros

Programa estágio

( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na

reserva

( ) Trabalha mais de um ano na reserva

( ) Trabalha desde a criação da reserva

( ) Esporadicamente

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( ) A RPPN não possui nenhum funcionário

Observações: Estes funcionários trabalham na propriedade, mas atuam nas demandas criadas pela RPPN. No entanto, nenhum deles foi contratado para atuar diretamente na gestão da RPPN.

2.12. PARCERIAS Informe o nome da Instituição que apoia a RPPN, o tema apoiado, o tipo de apoio e descreva uma breve descrição da forma de apoio.

Nome da Instituição Tema

Tipo do

Apoio

Descrição da forma do

apoio

Embrapa

( ) Educação Ambiental

( ) Proteção/Fiscalização

( X ) Pesquisa científica ( ) Visitação

( ) Outros

( ) Financeiro

( X ) Técnico

A Embrapa fornece apoio técnico à parte produtiva

da propriedade. Alguns

pesquisadores da EMBRAPA também realizaram

levantamento florístico na propriedade

WWF

( ) Educação Ambiental

( ) Proteção/Fiscalização ( ) Pesquisa científica

( ) Visitação ( X ) Outros

( ) Financeiro

( X ) Técnico

Existe uma aproximação

entre a WWF e a equipe da propriedade

Universidade Federal de

Goiás (UFG)

( ) Educação Ambiental

( ) Proteção/Fiscalização ( X ) Pesquisa científica

( ) Visitação ( ) Outros

( ) Financeiro

( X ) Técnico

Apoio a projetos de

pecuária em ambientes de Cerrado na propriedade

Universidade de Brasília (UnB), incluindo o

Laboratório de Fauna e

Unidades de Conservação e a Coleção Herpetológica,

Departamento de Zoologia.

( X ) Educação

Ambiental ( ) Proteção/Fiscalização

( X ) Pesquisa científica

( ) Visitação ( X ) Outros

( ) Financeiro

( X ) Técnico

Pesquisadores da

Universidade de Brasília – UnB realizam cursos de

graduação e de pós-

graduação na propriedade, além de desenvolverem

pesquisas na propriedade, incluindo a RPPN

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio)

( ) Educação Ambiental

( X ) Proteção/Fiscalização ( ) Pesquisa científica

( ) Visitação ( ) Outros

( ) Financeiro ( X ) Técnico

A equipe do Parque

Nacional Grande Sertão Veredas apoia a

propriedade no combate a incêndios; A propriedade

conta com cadeira no

conselho gestor do PNGSV e está havendo

aproximação com a equipe do Refúgio de Vida Silvestre

Veredas do Oeste Baiano.

( ) Não possui nenhuma parceria

Observação:

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2.13 – PUBLICAÇÕES

Tipo De acordo com cada publicação, informe: Título, Autor(es), Editora,

Nome do Periódico, Nome da mídia, Blog ou site.

( 1 ) Livro BRANDÃO, R. A.; FRANÇOSO, R. D.; MACHADO, T. H. & SANTOS, N. J. In press.

História Natural do Sertão entre Bahia, Goiás e Minas Gerais. Editora Per Se.

( 3 ) Artigo

MACIEL, N.; BRANDAO, R. A.; CAMPOS, L. A. & SEBBEN, A. 2007. A large new

species of Rhinella (Anura: Bufonidae) from Cerrado of Brazil. Zootaxa 1627: 23-39.

BRANDAO, R. A.; MACIEL, N. & SEBBEN, A. 2007. A new species of Chaunus (Anura: Bufonidae) from Central Brazil. Journal of Herpetology, 41: 304-311.

BRANDÃO, R. A.; CARAMASCHI, U.; VAZ-SILVA, W. & CAMPOS, L. A. 2013.

Three new species of Proceratophrys Miranda-Ribeiro 1920 from Brazilian Cerrado (Anura, Odontophrynidae). Zootaxa 3750: 321-347.

( 1 ) Folder / Folheto

RIBEIRO, J. F.; FELFILI, J. M.; WALTER, B. M. T.; MENDONÇA, R. C.;

FILGUEIRAS, T. S.; SILVA, M. R. 2001. Caracterização floristica e potencial de

uso das espécies vasculares ocorrentes nas Fazendas Trijunção. Brasília: Embrapa Cerrados - Série Documentos- número 46, 2001 (folheto).

( ) Matéria

Jornalística

( ) Matéria em

Revista

( ) Cartaz

( ) Painel

( ) Publicação em

blog ou site

( X ) Outros

MACHADO, T. H.; RIBEIRO, J. F.; BRANDAO, R. A. 2003. Rational land use or biodiversity management of the Cerrado biome in Brazil - The case of the

Trijunção Farms. In: Tropical Savannas and Dry Forests: Ecology, Environment and Development, 2003, Edinburg. Abstracts of the Tropical

Savannas and Dry Forests Conference. RIBEIRO, J. F.; SILVA, M. R.; OLIVEIRA, M. C. 2002. Espécies do Cerrado com

potencial econômico encontradas nas Fazendas Trijunção. In: 53 Congresso

Nacional de Botânica, 2002, Recife-PE. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora brasileira. Recife-PE: Sociedade Botânica do Brasil Seção

Regional Pernambuco; Universidade Federal Rural de Pernambuco., 2002. p. 313-313.

( ) Não existe nenhuma publicação referente a RPPN

Observações: Globo Rural, UEG plantas

2.14 – ÁREA DA PROPRIEDADE 2.14.1. Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente. A área da RPPN é a área total do imóvel, se não qual a porcentagem da área remanescente da propriedade.

( ) sim ( X ) não

Ainda são remanescentes na matrícula 5762 1818

hectares ou 78%

A reserva legal da propriedade sobrepõe a área da RPPN, se sim qual a porcentagem.

( X ) sim 100% ( ) não

As áreas de preservação permanentes (APP) da propriedade sobrepõem à

área da RPPN e, se sim, qual a porcentagem.

( X ) sim 10% às

margens da Lagoa. ( ) não

Observação:

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37

2.14.2. Atividades desenvolvidas na propriedade (Área fora da RPPN). Atividades desenvolvidas na propriedade

( ) Agricultura familiar ( X ) Agricultura para produção de alimentos (Agronegócio)

( ) Pecuária familiar ( X ) Pecuária de corte

( ) Pecuária Leiteira

( X ) Turismo Rural ( X ) Outros: criadouro de animais silvestres, horticultura orgânica, galinha caipira.

( ) Não desenvolve nenhuma atividades produtiva no imóvel

Observação:

2.14.3. Forma de utilização do imóvel onde se encontra a RPPN. ( X ) Moradia ( X ) Lazer

( X ) Trabalho

( ) Outros ( ) Somente para preservar

Observação:

2.14.4 – Infraestrutura existente na propriedade. Infraestrutura

( X ) Casa dos proprietários ( X ) Casa do caseiro

( X ) Hotel / Pousada ( ) Centro de visitantes

( X ) Estacionamento

( ) Museu ( ) Camping

( X ) Galpão

( X ) Estradas ( X ) Portaria

( X ) Lanchonete / Restaurante ( X ) Redário / Churrasqueira

( X ) Piscina

( X ) Área para laser ( X ) Outros: pista de pouso, alojamentos, local

para observação astronômica. ( ) A propriedade não possui nenhuma

infraestrutura

Observação:

2.14.5 – Funcionários que trabalham na propriedade, se residem e a quantidade de funcionários.

Pessoal Reside na

Propriedade

Quantidade de

Funcionários

( X ) Administrador ( x ) sim ou ( )

não

São dois administradores

que moram na propriedade

( X ) Pessoal administrativo

( x ) sim ou ( )

não

Os dois

funcionários administrativos

moram na propriedade de

segunda a sexta

( X ) Pessoal que trabalha diretamente na agricultura / pecuária ( X ) sim ou ( )

não

Existem 20 funcionários que

moram na

propriedade de

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38

segunda a sexta

( ) Vigilante ou segurança

( ) sim ou ( X )

não

Ainda não existem

seguranças na propriedade, mas

haverão

seguranças na pousada

( X ) Caseiro ( X ) sim ou ( )

não

Mora

integralmente na propriedade

( X ) Outros

( X ) sim ou ( ) não

Os 32 funcionários que trabalham no

criatório de

animais silvestres (de fins

conservacionista e comercial) moram

na priedade de

segunda a sexta.

( ) Os proprietários trabalham na propriedade (não)

Observação: criatório: 32 funcionários (para conservacionista e comercial) moram de segunda a sexta.

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2.14.6. Informação adicionais sobre a propriedade. Descrição: Mapa de uso de solo da Propriedade Fazendas Trijunção

Figura 14. Mapa de uso de solo da Propriedade Fazendas Trijunção indicando (em vermelho) o polígono da Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso, a cobertura vegetal, as outras RPPNs existentes ou planejadas na propriedade e os limites do Parque Nacional Grande Sertão Veredas. No mapa menor inserido no mapa maior está em destaque a posição da Fazenda Trijunção (retângulo), os limites dos estados e as unidades de conservação federais (de Proteção Integral e de Uso Sustentável)

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2.15 – ÁREA DO ENTORNO DA RPPN 2.15.1. A RPPN faz limite com: Limites:

( X ) A RPPN faz limite com a própria propriedade

( ) A RPPN faz limite somente numa parte da propriedade

( ) Zona urbana ( X ) Outras áreas protegidas

( X ) Zona rural de outras propriedades ( X ) Rio ou córrego

( ) Outros

Observação: A RPPN possui formato aproximadamente retangular, sendo que três de seus limites são com a própria propriedade e uma com a propriedade vizinha (o talvegue do Rio Formoso é o limite entre as

propriedades). Na propriedade existem outras sete RPPNs que, juntas à RPPN Lagoa do Formoso, somam 5.714,00 ha de RPPN. Além das RPPN, a propriedade possui 2.614,365 ha de APP e 7.038,417 ha de

Reserva Legal. A propriedade, que possui 34.576,16 mil hectares de área, tem apenas 4 mil hectares

desmatados e destinados à produção agropecuária, além de 37,7 hectares usados pelo criatório conservacionista e outros 17.5 ha usados para criatório comercial.

A RPPN Lagoa do Formoso está a 4.8km do limite do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e existe conectividade entre essas duas unidades de conservação através dos remanescentes de cerrado

protegidos pela Propriedade.

2.15.2. A RPPN é próxima à zona urbana: ( ) sim ( X ) não Distância da sede do município (km): Em linha reta, a RPPN está distante 34.2km da cidade de Formoso,

MG (cerca de 50 km por estradas) e 37.1 km da cidade de Mambaí – GO (cerca de 70km por estradas).

Observação:

2.15.3. Principais atividades econômicas que são desenvolvidas no município onde a RPPN está localizada: Atividades

( X ) Agricultura ( X ) Pecuária

( ) Florestais

( ) Minerais ( ) Industriais

( ) Pesqueiras ( ) Crescimento urbano (loteamentos)

( ) Infraestrutura (rodovias, ferrovias, barragens)

( ) Outros

Observação: É importante salientar que o município onde se localiza a RPPN é Jaborandi – Bahia, cuja

sede municipal se localiza a 95km em linha reta da RPPN e a mais de 150km por estradas de terra em péssimo estado de conservação. Desta forma, o acesso, as relações comerciais e o apoio logístico para a

propriedade é feito principalmente com a cidade goiana de Mambaí e secundariamente com Formoso, em

Minas Gerais. Não há relação regular entre a RPPN e a cidade de Jaborandi. No entanto, toda a região é caracterizada pela agricultura e pecuária.

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2.15.4. Informações adicionais sobre o entorno da RPPN Descrição

O entorno da RPPN Lagoa do Formoso (Figura 14) possui áreas bastante interessantes. Além das cidades de Mambaí – Goiás e Formoso – Minas Gerais, também no entorno da RPPN encontramos o marco geográfico

dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais (Marco da Trijunção, Figura 15). É interessante notar que esse marco representa o ponto de contato entre as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil.

Figura 15. Entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso, mostrando a grande área de remanescentes de vegetação nativa localizadas na região do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e ao longo do rio Formoso, onde a propriedade preserva grande área de vegetação nativa.

Figura 16. Marco geográfico da Trijunção, com placa indicativa.

Também ficam no entorno da RPPN Lagoa do Formoso a sede da Fazenda Guará (Figura 16), que atua

como local de acesso às RPPN da propriedade. Também no entorno de encontra a Pousada Trijunção (Figura 17), que irá iniciar suas atividades em breve (Figura 18) e a Fazenda Leite Verde (Figura 18), que é

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parceira na conservação da paisagem regional e que também possui RPPN.

Figura 17. Visão do Hall principal da Pousada Trijunção.

Figura 18. Escritório da Fazenda Leite Verde.

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No entorno da RPPN Lagoa do Formoso também existe um dos portões de acesso ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Essa entrada permite acesso ao rio Itaguari, no interior do Parque, em sua porção

dentro do Estado do Bahia (Figura 19).

Figura 19. Acesso ao Rio Itaguari no interior do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, a partir de sua porção ampliada para o estado da Bahia em 2006.

Do ponto de vista de conservação, todo o entorno da RPPN Lagoa do Formoso está preservado, contendo amostras das principais fitofisionomias importantes da região. Por outro lado, existe o avanço da agricultura

industrial em alguns locais, incluindo monoculturas de grãos anuais, como a soja.

2.16 – ÁREAS DE CONECTIVIDADE 2.16.1. Áreas de conectividade com a RPPN A RPPN faz limite com outras áreas de Reserva Legal ou Área de Preservação Permanente (APP).

( X ) sim ( ) não

A RPPN está localizada próxima a alguma unidade de conservação ( X ) sim ( ) não

Se sim, responda: ( ) Faz limite com RPPN

( ) Localizada num raio de 1 km da RPPN

( X ) Localizada num raio de 5 km da RPPN ( X ) Localizada num raio de 10 km da RPPN

( ) Não tenho conhecimento

Se alguma unidade de conservação está localizada dentro de um raio de 10 km, descreva o nome dessas unidades:

Reservas Particulares do Patrimônio Natural Guará I, Guará II e Marco da Trijunção

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Parque Nacional Grande Sertão Veredas Refúgio de Vida Silvestre Veredas do Oeste Baiano

2.17 – SUBSOLO

O Subsolo da RPPN faz parte dos limites da unidade de conservação

( X ) sim ( ) não

Justificativa: não está ligada a nenhuma propriedade minerária, nem existe nenhum minério que justifique

exploração local. O subsolo foi considerado como dentro dos limites da RPPN pelo fato de se entender que

qualquer alteração realizada no mesmo influenciará diretamente o ecossistema presente acima do solo.

Caso negativo, deverá ser apresentado estudo técnico que comprove que a exploração não influenciará na estabilidade do ecossistema da RPPN. 2.18 – ESPAÇO AÉREO

O espaço aéreo integra os limites da unidade de conservação

( ) sim ( X ) não

Caso positivo, deverá ser apresentado estudo técnico o qual será analisado pelo ICMBio e apresentado à autoridade aeronáutica competente e de acordo com a legislação vigente.

3. PLANEJAMENTO 3.1. OBJETIVOS DE MANEJO DA RPPN ( X ) Proteção Conservação

( X ) Educação Ambiental

( X ) Pesquisa Científica ( ) Recuperação de Áreas

( X ) Visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais

( ) Outros: _____________________________________________________________________

Observação:

3.2. ZONEAMENTO

Zona Porcentagem em relação à área da RPPN

( ) Zona de Proteção 80%

( ) Zona de Administração 0%

( ) Zona de Visitação 5%

( ) Zona de Recuperação 15%

Observação: Não há necessidade de Zona de Administrição no interior da RPPN, visto que toda a estrutura administrativa está localizada na propriedade e fora da área protegida.

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3.2.2. Critérios utilizados

Nome da Zona: Zona de Proteção

Critérios e Objetivos: A zona de proteção visa preservar a integridade dos ecossistemas presentes nos limites da RPPN, especialmente daqueles que são sensíveis ao pisoteio, como as margens da lagoa e os campos úmidos. Essa zona não permitirá visitação intensiva, sendo possível atividades de manejo, de pesquisa científica, além de atividades de visitação controlada e de educação ambiental, quando houver necessidade de sair dos limites da Zona de Visitação. Para alcançar seus objetivos de preservação, será elaborado futuramente um programa de proteção, onde serão elencadas as atividades de manejo. De modo geral, é necessário: 1. Ampliar o volume de conhecimento sobre os ecossistemas presentes na Zona de Proteção, especialmente pelo apoio à pesquisa científica; 2. Identificar, monitorar e manejar impactos potenciais existentes, como caça, fogo, entrada de espécies invasoras. 3. Zelar pela manutenção da paisagem existente na RPPN.

Nome da Zona: Zona de Recuperação

Critérios e Objetivos: Os poucos locais onde foi observada evidência de fogo de turfa são extremamente pequenos, esparsos, antigos e já estão em processo de recuperação, não sendo necessário estabelecer, nesse momento, nenhuma zona especial para esse fim. No entanto, as estradas/aceiros presentes no interior da RPPN devem sempre ser alvo de ações de monitoramento e recuperação, especialmente devido a processos erosivos e à eventual entrada de espécies invasoras (especialmente plantas). Para alcançar os objetivos de recuperação dessa zona, será elaborado futuramente um plano de recuperação, onde serão elencadas as atividades visando a recuperação da área e a mitigação de impactos. De modo geral, é necessário: 1. Ampliar o conhecimento sobre a biologia de espécies invasoras e sua dinâmica populacional; 2. Avaliar a dinâmica do solo, da água e de espécies invasoras, especialmente pelas estradas; 3. Propor métodos de controle de impactos biofísicos existentes e avaliar o efeito das ações implementadas.

Nome da Zona: Zona de Visitação

Critérios e Objetivos: O objetivo dessa zona é garantir que a RPPN atue como ferramenta de aproximação do visitante com a biodiversidade do Cerrado, devendo ter elementos de interpretação ambiental, além do monitoramento e controle dos impactos (positivos e negativos) da atividade turística. A Zona de Visitação deve garantir ao visitante beleza cênica, a exploração de diversas atividades de turismo de baixo impacto (contemplação, caminhadas em trilhas, observação de aves), gerar potencial educacional através da conservação da biodiversidade, além de criar potencial de pesquisas em uso público. Para alcançar os objetivos de garantir uma visitação na natureza de alta qualidade e baixo impacto, será elaborado um futuramente plano de uso público, onde serão elencadas as atividades visando a ampliar a relação entre o ecossistema e o visitante e evitar impactos da atividade de visitação. De modo geral, é necessário: 1. Avaliar atividades turísticas potenciais e grau de satisfação dos visitantes; 2. Estimar a capacidade de suporte de carga turística e ambiental; 3. Propor métodos de controle de impactos biofísicos eventuais e avaliar o efeito das ações; 4. Criar a interpretação ambiental da Reserva e da propriedade; 5. Criar programa de educação ambiental para diferentes públicos.

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3.2.3. Normas de uso

Nome da Zona: Zona de Proteção

Normas: 1. É vedado o pisoteio das margens da lagoa do Formoso, exceto para atividades de pesquisa e de educação ambiental, quando as mesmas não representarem impacto para esses ambientes; 2. É vedado o plantio de espécies de plantas invasoras, mesmo para fins de “recuperação”; 3. É vedada a entrada de animais domésticos; 4. É vedada a abertura de novas estradas; 5. O uso de fogo como ferramenta de manejo deve ser incorporado dentro das premissas de Manejo Integrado do Fogo e aplicado apenas quando houver necessidade absoluta de diminuição do material combustível; 6. É vedada a coleta de exemplares da fauna e flora sem a expressa autorização dos responsáveis pela RPPN.

Nome da Zona: Zona de Recuperação

Normas: 1. É vedada a introdução de espécies invasoras, mesmo a título de “recuperação” de áreas degradadas; 2. São vedadas atividades que possam ampliar o impacto já existente na RPPN Lagoa do Formoso, sendo permitidas atividades voltadas ao turismo de baixo impacto, ao eventual deslocamento no interior da propriedade e de ações de manejo da biodiversidade.

Nome da Zona: Zona de Visitação

Normas: 1. É vedada a entrada de animais domésticos de qualquer espécie ou origem; 2. É vedado aos visitantes transitarem fora das áreas delimitadas para uso turístico; 3. É vedado aos visitantes retirarem, capturarem ou coletarem, a quaisquer motivações, animais e plantas na RPPN Lagoa do Formoso; 4. É vedado aos visitantes o uso de fogo; 5. É vedado aos visitantes o uso de qualquer arma ou instrumento passível de causar ferimentos a animais ou danos à vegetação; 5. Os visitantes devem desenvolver a visitação acompanhados por monitores.

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3.2.4. Mapa do zoneamento da área da RPPN.

Figura 20. Zoneamento da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lagoa do Formoso, indicando a localização das Zonas Previstas (Proteção, Recuperação e Visitação/Uso Público), bem como um croqui da RPPN mostrando seus limites e as formações vegetacionais inclusas em seus limites.

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3.3. PROGRAMAS DE MANEJO Nome do Programa:

N Atividade Cronograma de execução

(semestre e ano)

Orçamento Previsto

(R$) Projeto Específico

(sim ou não)

Fonte do

Recurso (Própria

ou Parceria)

1 Programa de Proteção e Pesquisa Início: 01/2019 R$ 5.000,00/semestre sim Próprios

2 Programa de Visitação e Educação Ambiental Início: 01/2019 R$ 5.000,00/semestre sim Próprios

3 Programa de Recuperação Início: 01/2019 R$ 5.000,00/semestre sim Próprios

4 Programa de Comunicação Início: 01/2019 R$ 5.000,00/semestre sim Próprios

TOTAL R$ 20.000,00/semestre

Infraestrutura: Toda a infraestrutura necessária à administração e manejo da RPPN já está implementada, não havendo necessidade de investimento em

infraestrutura no momento. A única infraestrutura que será implementada será uma trilha (passarela) suspensa, feita com apoios transversais ao solo, que será

feita para permitir o acesso dos visitantes à margem da lagoa e ao corpo de água. O objetivo dessa passarela é evitar a degradação do campo úmido devido ao pisoteio excessivo por parte de visitantes. Como a base será apoiada sobre o solo, não haverá escavação no solo, o que evita mais degradação.

Observação:

3.4. PROJETOS ESPECÍFICOS

Nº Título do Projeto Objetivo

1 Demografia, História natural e uso da paisagem pelo jacaré-coroa (Paleosuchus palpebrosus) nas veredas do Brasil Central.

Descrever a ecologia, o uso de hábitats e o tamanho populacional do jacaré-coroa (Paleosuchus palpebrosus) nas lagoas de veredas, ecossistema onde esses animais executam o papel de predadores de topo-de-cadeia, regulando a dinâmica de todo o ecossistema. Parte dos resultados já foi incorporada ao livro. Os próximos passos envolvem o uso de rádio-telemetria dos animais.

2

Parcela permanente para o estudo da dinâmica da vegetação do Cerrado, no contexto do projeto parcelas permanentes no Cerrado. Já foram selecionados três locais para instalação, sendo um na Guará e dois próximos à vereda do Formoso.

Focar a dinâmica de crescimento arbóreo da vegetação lenhosa da Fazenda Trijunção, visando entender o estoque de carbono presente nas formações de cerrado locais e como se organizam as comunidades arbóreas locais, focando aspectos de fitossociologia.

3. Monitoramento da dinâmica da herpetofauna o uso de formações abertas e fechadas de cerrado. Já temos 20 armadilhas de queda (pitfall traps, 80 baldes), já instalados na Guará.

O projeto objetiva usar a herpetofauna como duble de diversidade, focando como mudanças na paisagem, além de apoiar outros projetos na propriedade.

4. Interação entre palmeiras de caule subterrâneo e roedores na dinâmica das formações campestres do Cerrado da região. Diversos dados já foram coletados, um mestrando deverá assumir esse projeto

Visa descrever uma interação ecológica não descrita ainda, a qual explica a dinâmica das formações campestres localizadas em grande parte do chapadão oeste da Bahia. Vale a pena notar que essas formações campestres, devido à grande abundância de palmeiras no extrato herbáceo, não se

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em breve. enquadram em nenhuma das fitofisionomias campestres descritas para o Bioma Cerrado.

5. Interação entre roedores e besouros em cupinzeiros. Identificamos um novo sítio de deposição de ovos para besouros "rola-bosta", que usam fezes de roedores para a construção de casulos.

Aparentemente, essa é outra interação ecológica não descrita ainda e possui interesse para a manutenção da diversidade de besouros-rola-bosta, responsáveis pela incorporação de grande parte de matéria orgânica no solo.

6. Auto-ecologia da herpetofauna da região.

A herpetofauna do Oeste da Bahia é bastante interessante, mas ainda pouco conhecida. Além da presença de espécies novas não descritas, em processo de descrição, pretendemos ampliar o conhecimento sobre as espécies Rhinella veredas, Psilops reductus, Bachia geralista, Bothrops lutzae, Ameivulla mumbuca, dentre outros...

7. Interação entre aranhas-caranguejeiras (Theraphosidae) e anfíbios do gênero Chiasmocleis (C. albopunctata).

Aranhas caranguejeiras e sapos Chiasmocleis convivem no interior de cupinzeiros, sem tentativas de predação do sapo por parte da aranha. Estamos testando a secreção cutânea do sapo para avaliar a ocorrência de comunicação química (mimetismo químico?) entre as espécies. Além disso, iremos ampliar o registro de tal relação ecológica para a América do Sul.

8. Cursos de formação em ecologia de campo, ecologia do Cerrado, manejo de fauna, manejo e administração de áreas silvestres, biologia dos répteis, interação planta/animais e biologia dos anfíbios, disciplinas da Universidade de Brasília.

Essas disciplinas visam ampliar o conhecimento sobre a ecologia local, além de contribuir para a formação de novas gerações de biólogos, ecólogos e engenheiros florestais.

Observação:

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ANEXO I: Lista das espécies de Flora, classificada por Família.

Tabela 1. Lista das espécies vasculares encontradas na Fazenda Trijunção, Bahia e de ocorrência provável na RPPN Lagoa do Formoso, classificadas por Famílias Botânicas. Essa lista deriva de inventário conduzido por pesquisadores da Embrapa e da Universidade de Brasília (Sigla dos coletores: BW - Bruno M.T. Walter; JAR - James Alexander Ratter; MLF - Marina de Lourdes Fonseca; RCM - Roberta Cunha de Mendonça; TSF – Tarciso de Souza Filgueiras; WGP - Welington G. Pinheiro) que será prontamente publicada em livro. Da lista compilada para toda a propriedade foram retiradas as espécies de ocorrência registrada em fitofisionomias não presentes na RPPN Lagoa do Formoso. Também não adicionamos nomes populares.

Família Espécie Hábito Habitat Coletor/nº

Acanthaceae Ruellia hapalotricha Lindau erva Cerrado RCM 4249

Ruellia incomta (Nees) Lindau subarbusto Campo Sujo,

Cerrado

MLF 2682, RCM

4393

Alismataceae Echinodorus tenellus (Mart.) Buchenau erva Vereda/Brejo MLF 2734

Amaranthaceae Gomphrena agrestis Mart. subarbusto Campo Sujo,

Cerrado Ralo

MLF 2654, RCM

4403

Gomphrena arborescens L.f. erva Cerrado BW 4892

Gomphrena celosioides Mart. erva Mata de Galeria BW 4971

Gomphrena virgata Mart. subarbusto Cerrado RCM 4408

Pfaffia sericantha (Mart.) T.M.Pedersen erva Cerrado RCM 4454

Amaryllidaceae Habranthus sylvaticus Herb. erva Cerrado Ralo TSF 3645

Anacardiaceae Anacardium humile A.St.-Hil. arbusto Carrasco/Cerrado,

Campo Sujo

MLF 2834

Tapirira guianensis Aubl. árvore Mata de Galeria,

Vereda

BW 4970, MLF

2697

Annonaceae Annona crassiflora Mart. árvore Cerrado MLF 4573, RCM

4573

Annona crotonifolia Mart. arbusto Cerrado RCM 4329

Annona warmingiana Mello-Silva & Pirani subarbusto Cerrado MLF 3025

Cardiopetalum calophyllum Schltdl. árvore Mata de Galeria Observada

Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff. arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerrado

BW 4952, RCM

4266

Xylopia aromatica (Lam.) Mart. árvore Cerrado Observada

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Xylopia emarginata Mart. árvore Vereda MLF 2784

Xylopia sericea A.St.-Hil. árvore Carrasco/Cerradão,

Carrasco/Cerrado

MLF 2753, RCM

4419

Apocynaceae Aspidosperma macrocarpon Mart. árvore Carrasco/Cerrado Observada

Aspidosperma tomentosum Mart. árvore Cerrado RCM 4270

Hancornia speciosa Gomes arbusto Cerrado MLF 2726

Hemipogon acerosus Decne. erva Cerrado, Campo

Limpo

BW 4886

Himatanthus obovatus (Müll.Arg.)

Woodson

arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerrado

Observada

Mandevilla tenuifolia (J.C.Mikan)

Woodson

erva Campo Sujo Úmido,

Campo Limpo

Úmido

BW 4922

Minaria micromeria (Decne.)

T.U.P.Konno & Rapini

subarbusto Cerrado MLF 2806

Nephradenia acerosa Decne. erva Campo Limpo

Úmido

BW 4985

Odontadenia cf. nitida (Vahl.) Müll.Arg. trepadeira Cerrado RCM 4311

Aquifoliaceae Ilex affinis Gardner arbusto Mata de Galeria BW 4991

Ilex cf. conocarpa Reissek árvore Mata de Galeria BW 4975

Ilex theezans Mart. ex Reissek arbusto Vereda MLF 2715

Araceae Dracontioides desciscens (Schott.) Engl. erva Campo Limpo MLF 3104

Philodendron acutatum Schott erva Campo Limpo MLF 3103

Araliaceae Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.)

Frodin & Fiaschi

arbusto Cerrado JAR 8294, RCM

4309

Arecaceae Allagoptera sp. subarbusto Campo Sujo MLF 2658

Astrocaryum cf. campestre Mart. palmeiraarbustiv

a

Campo Sujo MLF 2657

Euterpe oleracea Mart. palmeira arbórea Mata de Galeria BW 4983

Mauritia flexuosa L.f. palmeira arbórea Mata de Galeria Observada

Mauritiella armata (Mart.) Burret palmeira arbórea Vereda BW 4992, MLF

2721

Asteraceae Acanthospermum australe (Loefl.)

O.Kuntze

erva Campo Sujo MLF 3085

Achyrocline alata DC. subarbusto Cerrado, Campo BW 4943

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Sujo

Aspilia leucoglossa Malme erva Cerrado, Vereda BW 4915, RCM

4569

Ayapana amygdalina (Lam.) R.M.King &

H.Rob.

arbusto Cerrado, Campo

Limpo

RCM 4410

Baccharis linearifolia (Lam.) Pers. erva Cerrado RCM 4333, RCM

4376

Calea fruticosa (Gardner) Urbatsch,

Zlotsky & Pruski

arbusto Cerrado RCM 4361

Calea aff. ramosissima Baker Erva Cerrado RCM 4579

Chresta sphaerocephala DC. subarbusto Cerrado RCM 4354

Chromolaena squalida (DC.) R.M.King &

H.Rob.

subarbusto Cerrado RCM 4308

Dasyphyllum donianum (Gardner)

Cabrera

subarbusto Cerrado/Vereda RCM 4339

Eremanthus capitatus (Spreng.)

MacLeisch.

arbusto Cerrado MLF 2803

Eremanthus glomerulatus Less. árvore Cerrado RCM 4406

Eremanthus goyazensis (Gardner)

Sch.Bip.

árvore Cerrado JAR 8303

Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera arbusto Carrasco MLF 2869

Koanophyllon adamantium (Gardner)

R.M.King & H.Rob.

subarbusto Cerrado RCM 4411

Lepidaploa aurea (Mart. ex DC.) H.Rob. subarbusto Campo Sujo MLF 2670

Lepidaploa nitens (Gardner) H.Rob. subarbusto Cerrado RCM 4337

Lepidaploa rufogrisea (A.St.-Hil.) H.Rob. subarbusto Campo Sujo MLF 2683

Lessingianthus ligulifolius (Mart. ex DC.)

H. Rob.

subarbusto Cerrado RCM 4310

Lessingianthus virgulatus (Mart. ex DC.)

H.Rob.

arbusto Cerrado RCM 4407

Mikania cordifolia (L.f.) Willd. trepadeira Vereda MLF 2852

Mikania officinalis Mart. arbusto Campo Sujo Úmido BW 4917, BW MLF

3047

Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

RCM 4279

Porophyllum angustissimum Gardner subarbusto Cerrado MLF 2884

Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) subarbusto Cerrado RCM 4391

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R.M.King & H.Rob.

Riencourtia tenuifolia Gardner subarbusto Vereda, Campo

Sujo

BW 4906, MLF

2678

Trichogonia salviifolia Gardner subarbusto Campo Limpo

Úmido, Vereda

MLF 3056

Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Rob. arbusto Campo Limpo,

Cerrado

RCM 4395

Viguiera robusta Gardner subarbusto Cerrado,

Cerrado/Vereda

RCM 4277

Viguiera veredensis Magenta subarbusto Cerrado, Vereda RCM 4338

Balanophoracea

e

Langsdorffia hypogaea Mart. erva Carrasco/Cerrado MLF 2822

Anemopaegma glaucum Mart. ex DC. arbusto Campo Úmido com

Murundus

MLF 2745

Cuspidaria sceptrum (Cham.)

L.G.Lohmann

arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerradão

RCM 4373, RCM

4325

Fridericia craterophora (DC.)

L.G.Lohmann

subarbusto Cerrado RCM 4254

Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos árvore Cerrado Observada

Jacaranda simplicifolia K.Schum. ex

Bureau & K.Schum.

subarbusto Cerrado RCM 4267

Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. &

Hook.f. ex S.Moore

árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Zeyheria montana Mart. subarbusto Cerrado RCM 4388

Bixaceae Cochlospermum regium (Mart. ex

Schrank.) Pilg.

arbusto Cerrado MLF 2850

Blechnaceae Blechnum serrulatum Rich. erva Vereda MLF 2776

Boraginaceae Varronia truncata (Fresen.) Borhidi subarbusto Carrasco, Campo

Limpo

MLF 3069, RCM

4590

Bromeliaceae Dyckia tuberosa (Vell.) Beer erva Cerrado BW 4934

Tillandsia streptocarpa Baker erva Mata de Galeria BW 4964

Tillandsia sp. erva Mata de Galeria BW 4954

Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand árvore Mata de Galeria Observada

Protium ovatum Engl. arbusto Cerrado RCM 4250

Protium spruceanum (Benth.) Engl. árvore Mata de Galeria BW 4966, BW

4982

Calophyllaceae Calophyllum brasiliense Cambess. árvore Mata de Galeria Observada

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Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. árvore Cerrado Observada

Kielmeyera lathrophyton Saddi árvore Cerrado,

Carrasco/Cerrado

RCM 4265

Kielmeyera cf. petiolaris Mart. arbusto Cerrado BW 4893

Kielmeyera rubriflora Cambess. arbusto Cerrado Observada

Kielmeyera variabilis Mart.& Zucc. subarbusto Cerrado MLF 2882

Caryocaraceae Caryocar brasiliense Cambess. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

BW 4953

Caryophyllaceae Polycarpaea corymbosa (L.) Lam. erva Campo Sujo MLF 2648

Celastraceae Salacia crassifolia (Mart. ex. Schult.)

G.Don

árvore Cerrado BW 4872

Salacia elliptica (Mart. ex. Schult.) G.Don arbusto Cerrado RCM 4561

Plenckia populnea Reissek árvore Cerrado RCM 4303

Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.)

A.C.Sm.

arbusto Cerrado RCM 4385

Chrysobalanace

ae

Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.)

Benth. & Hook.f.

árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

BW 4933

Exellodendron cordatum (Hook.f.)

Prance

árvore Cerrado RCM 4268, RCM

4420

Hirtella ciliata Mart. & Zucc. árvore Cerrado MLF 2885, RCM

4343

Licania dealbata Hook.f. arbusto Campo Sujo,

Cerrado

MLF 2663, RCM

4392-A

Parinari obtusifolia Hook.f. subarbusto Cerrado RCM 4392

Combretaceae Buchenavia tomentosa Eichler árvore Cerrado RCM 4281

Combretum leprosum Mart. arbusto Cerrado BW 4877

Combretum mellifluum Eichler arbusto Carrasco/Cerradão,

Cerrado

RCM 4320

Terminalia fagifolia Mart. árvore Cerradão,

Carrasco/Cerradão

BW 4926, RCM

4315

Commelinaceae Commelina erecta L. erva Campo Limpo MLF 2751

Connaraceae Connarus suberosus Planchon arbusto Cerrado RCM 4301, RCM

4381

Rourea induta Planchon arbusto Cerrado BW 4874, RCM

4300

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Convolvulaceae Cuscuta sp. erva Cerrado BW 4879

Evolvulus anagalloides Meisn. erva Vereda BW 4908

Evolvulus lagopodioides Meisn. subarbusto Campo Sujo MLF 2661

Merremia cf. flagellaris (Choisy)

O’Donnell

erva Cerrado Ralo RCM 4404

Cucurbitaceae Cayaponia weddellii (Naudin) Cogn. trepadeira Cerrado Ralo RCM 4630

Cyatheaceae Cyathea delgadii Sternb. erva Mata de Galeria BW 4916

Cyperaceae Bulbostylis cf. conifera (Kunth)

C.B.Clarke

erva Cerrado BW 4890

Bulbostylis junciformis (Kunth)

C.B.Clarke

erva Vereda BW 4947

Bulbostylis scabra (J.Presl. & C.Presl.)

C.B.Clarke

erva Campo Limpo MLF 2690

Bulbostylis sellowiana (Kunth) Palla erva Vereda MLF 2774

Cyperus cayennensis Willd. ex. Link. erva Cerrado RCM 4576

Cyperus haspan L. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2740, MLF

2811

Cyperus rigens C.Presl erva Vereda MLF 2718

Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. &

Schult.

erva Campo Limpo MLF 2689

Fuirena robusta Kunth erva Vereda MLF 2790

Rhynchospora exaltata Kunth erva Cerrado, carasco RCM 4375; RCM

4423

Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. &

Schult.

erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2692, MLF

2837

Rhynchospora cf. marisculus Lindl. &

Nees

erva Vereda/Brejo MLF 2733

Rhynchospora cf. tenerrima Nees ex

Spreng.

erva Campo Úmido MLF 2708

Rhynchospora sp. erva Campo Limpo MLF 2820

Scleria hirtella Sw. erva Vereda BW 4944

Scleria cf. latifolia Sw. erva Mata de Galeria RCM 4435

Dilleniaceae Davilla elliptica A.St.-Hil. arbusto Campo Sujo,

Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 2659, RCM

4247

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Droseraceae Drosera sp. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2846

Ebenaceae Diospyros hispida A.DC. árvore Cerrado Observada

Ericaceae Gaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn.

var. brasiliensis

arbusto Mata de Galeria,

Vereda

BW 4972

Gaylussacia retusa Mart. ex Meisn arbusto Vereda MLF 2696

Eriocaulaceae Actinocephalus bongardii (A.St.-Hil.)

Sano

erva Campo Limpo MLF 2781

Comanthera xeranthemoides (Bong.)

L.R.Parra & Giul.

erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2819

Eriocaulon humboldtii Kunth erva Vereda,

Vereda/Brejo

MLF 2738, MLF

2838

Paepalanthus bifidus (Schrad.) Kunth erva Vereda/Brejo MLF 2735

Paepalanthus flaccidus (Bong.) Kunth erva Vereda MLF 2702

Paepalanthus oxyphyllus Körn. erva Vereda MLF 2794; MLF

2844

Syngonanthus caulescens (Poir.)

Ruhland

erva Vereda MLF 2812

Syngonanthus cf. gracilis (Bong.)

Ruhland

erva Vereda MLF 2810

Syngonanthus helminthorrhizus (Mart.

ex Körn.) Ruhland

erva Vereda MLF 2773

Syngonanthus nitens Ruhland erva Vereda MLF 2693

Syngonanthus widgrenianus (Körn.)

Ruhland

erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2703; MLF

2893

Erythroxylaceae Erythroxylum betulaceum Mart. subarbusto Cerrado/Campo

Sujo

BW 4885, MLF

2676

Erythroxylum cf. deciduum A.St.-Hil. árvore Cerrado BW 4931

Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. árvore Campo Sujo,

Cerrado

MLF 3089

Euphorbiaceae Croton agoensis Baill. subarbusto Campo Sujo MLF 2653

Croton campestris A.St.-Hil. subarbusto Campo Limpo RCM 4601

Croton chaetocalyx Müll.Arg. subarbusto Campo Limpo RCM 4588

Croton goyazensis Müll.Arg. subarbusto Cerrado Ralo RCM 4347

Croton pycnadenius Müll.Arg. subarbusto Campo Sujo MLF 2652

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LAGOA DO FORMOSO

57

Euphorbia sp. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 3051

Manihot pentaphylla Pohl subarbusto Cerrado MLF 2802

Manihot aff. tenella Müll.Arg. erva Cerrado BW 4878

Manihot violacea Pohl subarbusto Cerrado RCM 4440, RCM

4305

Manihot weddelliana Baill. subarbusto Campo Sujo MLF 3027, MLF

3088

Maprounea brasiliensis A.St.-Hil. arbusto Cerrado BW 4875

Maprounea guianensis Aubl. arbusto Cerrado, Vereda,

Mata de Galeria

MLF 2894, RCM

4371

Microstachys bidentata (Mart. & Zucc.)

Esser

subarbusto Campo Sujo Úmido,

Vereda

BW 4901, MLF

2743

Fabaceae Aeschynomene paucifolia Vogel subarbusto Campo Sujo RCM 4405

Andira cordata Arroyo ex R.T.Penn. &

H.C.Lima

árvore Cerrado JAR 8297, RCM

4290

Andira paniculata Benth. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerrado

Observada

Andira vermifuga (Mart.) Benth. árvore Cerrado Observada

Bauhinia acuruana Moric. arbusto Cerrado, Campo

Sujo

RCM 4274

Bionia cf. pedicellata (Benth.)

L.P.Queiroz

subarbusto Cerrado RCM 4248

Bowdichia virgilioides Kunth árvore Cerrado Ralo,

Carrasco/Cerradão

RCM 4345

Calliandra dysantha Benth. subarbusto Cerrado RCM 4378

Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip subarbusto Cerrado, Campo

Limpo Úmido

RCM 4286, MLF

2732

Chamaecrista fagonioides (Vogel)

H.S.Irwin & Barneby

subarbusto Cerrado RCM 4437

Chamaecrista glandulosa (L.) Greene subarbusto Campo Limpo MLF 3081

Chamaecrista lundii (Benth.) H.S.Irwin &

Barneby

subarbusto Cerrado RCM 4382

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin

& Barneby

subarbusto Campo Limpo BW 4902, MLF

2752

Copaifera langsdorffii Desf. árvore Mata de Galeria Observada

Copaifera luetzelburgii Harms arbusto Cerrado, RCM 4324, WGP

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LAGOA DO FORMOSO

58

Carrasco/Cerradão 03

Copaifera oblongifolia Mart. ex Hayne subarbusto Cerrado,

Carrasco/Cerrado

RCM 4285, RCM

4390

Crotalaria flavicoma Benth. subarbusto Campo Limpo RCM 4604

Crotalaria unifoliolata Benth. subarbusto Cerrado Ralo RCM 4619

Dalbergia acuta Benth. arbusto Cerrado RCM 4255

Dalbergia miscolobium Benth. árvore Carrasco/Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Dimorphandra mollis Benth. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

RCM 4293

Enterolobium gummiferum (Mart.)

J.F.Macbr.

árvore Cerrado,

Carrasco/Cerrado

WGP 04

Eriosema longifolium Benth. subarbusto Campo Limpo MLF 3097

Galactia grewiaefolia (Benth.) Taub. subarbusto Campo Limpo MLF 3093

Galactia stereophylla Harms. subarbusto Campo Sujo RCM 4628

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

RCM 4358

Leptolobium dasycarpum Vogel árvore Carrasco/Cerradão,

Carrasco/Cerrado

Observada

Machaerium acutifolium Vogel árvore Cerrado/Carrasco,

Carrasco/Cerradão

Observada

Macroptilium sp. trepadeira Cerrado RCM 4334

Mimosa gracilis Benth. subarbusto Cerrado, Campo

Limpo

RCM 4593

Mimosa hypoglauca Mart. subarbusto Cerrado RCM 4262

Mimosa piptoptera Barneby subarbusto Cerrado MLF 3026

Mimosa sericantha Benth. arbusto Cerrado, Carrasco JAR 8300, MLF

2888

Mimosa xanthocentra Mart. subarbusto Cerrado BW 4891

Peltogyne confertiflora (Mart ex Hayne)

Benth.

subarbusto Cerrado RCM 4257

Plathymenia reticulata Benth. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 2827, RCM

4316

Pterodon emarginatus Vogel árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

RCM 46220

Pterodon pubescens (Benth.) Benth. árvore Cerrado RCM 4328

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LAGOA DO FORMOSO

59

Senna rugosa (G.Don.) H.S.Irwin &

Barneby

subarbusto Cerrado, Campo

Sujo

RCM 4253

Tachigali aurea Tul. árvore Cerrado MLF 3098, RCM

4436

Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Stryphnodendron adstringens (Mart.)

Coville

árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Stryphnodendron coriaceum Benth. árvore Cerrado RCM 4370

Stryphnodendron rotundifolium Mart. árvore Cerrado RCM 4389

Stylosanthes gracilis Kunth subarbusto Campo Limpo RCM 4594

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke árvore Cerrado Observada

Vigna sp. trepadeira Cerrado RCM 4367

Zornia latifolia Sm. erva Vereda BW 4898

Zornia villosa (Malme) Herter erva Campo Limpo RCM 4607

Gentianaceae Chelonanthus viridiflorus (Mart.) Gilg erva Vereda MLF 2705; MLF

2778

Curtia tenuifolia (Aubl.) Knobl. erva Vereda MLF 2892

Deianira chiquitana Herzog erva Campo Limpo MLF 2780

Helia oblongifolia Mart. erva Vereda BW 4912

Tetrapollinia caerulescens (Aubl.)

Maguire & B.M.Boom

erva Campo Limpo MLF 2691

Schultesia guianensis (Aubl.) Malme erva Vereda MLF 2771

Gesneriaceae Sinningia elatior (Kunth) Chautems subarbusto Campo Limpo MLF 3111

Icacinaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers. árvore Carrasco/Cerradão,

Carrasco/Cerrado

MLF 2757

Iridaceae Cipura paludosa Aubl. erva Campo Limpo RCM 4595

Sisyrinchium vaginatum Spreng. erva Campo Sujo Úmido,

Campo Limpo

Úmido

BW 4918, BW

4989

Trimezia cathartica (Klatt) Niederl. erva Cerrado, Campo

Sujo Seco

BW 4936

Trimezia sp. erva Cerrado BW 4935

Krameriaceae Krameria argentea Mart. ex Spreng. subarbusto Campo Sujo MLF 2677

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60

Krameria cf. tomentosa A.St.-Hil. subarbusto Cerrado RCM 4264

Lamiaceae Aegiphila verticillata Vell. árvore Carrasco Observada

Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke subarbusto Cerrado aberto MLF 3038

Eriope cf. complicata Mart. ex Benth. subarbusto Cerrado RCM 4356

Hypenia cf. irregularis (Benth.) Harley subarbusto Campo Sujo MLF 2665

Hyptidendron cf. amethystoides (Benth.)

Harley

arbusto Carrasco/Cerradão MLF 2758

Hyptis multiflora Pohl ex Benth. subarbusto Campo Sujo MLF 2643

Marsypianthes foliosa Benth. subarbusto Campo Sujo MLF 2650

Lauraceae Aniba desertorum Mez arbusto Vereda MLF 3108

Cassytha filiformis L. trepadeira Campo Limpo

Úmido,

Carrasco/Cerradão

MLF 2742, RCM

4313

Nectandra warmingii Meisn. árvore Vereda MLF 2783

Ocotea xanthocalyx (Nees) Mez árvore Cerrado WGP 02

Persea aurata Miq. árvore Vereda MLF 2704

Lentibulariaceae Utricularia nervosa Weber ex Benj. erva Vereda BW 4900

Utricularia cf. tricolor A.St.-Hil. erva Vereda MLF 2848

Lindsaeaceae Lindsaea sp. erva Mata de Galeria BW 4962

Loganiaceae Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. árvore Cerrado RCM 4273

Loranthaceae Psittacanthus robustus (Mart.) Mart. hemiparasita Carrasco/Cerradão MLF 2756

Struthanthus sp. hemiparasita Cerrado RCM 4396, RCM

4565

Lycopodiaceae Lycopodiella alopecuroides (L.) Cranfill erva Vereda MLF 2851

Lythraceae Cuphea antisyphilitica Kunth subarbusto Campo Sujo,

Vereda

BW 4921, MLF

2698

Lafoensia pacari A.St.-Hil. árvore Cerrado RCM 4327

Malpighiaceae Banisteriopsis malifolia (Nees & Mart.)

B.Gates

subarbusto Cerrado RCM 4336

Banisteriopsis schizoptera (A.Juss.)

B.Gates

subarbusto Cerrado, Campo

Sujo

MLF 2840; RCM

4260

Byrsonima coccolobifolia Kunth árvore Cerrado BW 4889, RCM

4353

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61

Byrsonima correifolia A.Juss. subarbusto Cerrado RCM 4380

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Byrsonima linearifolia A.Juss. subarbusto Campo Sujo MLF 3054

Byrsonima umbellata Mart. ex A.Juss. arbusto Vereda MLF 2699

Byrsonima verbascifolia (L.) DC. árvore Cerrado RCM 4289, MLF

2855

Peixotoa goiana C.E.Anderson subarbusto Cerrado MLF 2825

Peixotoa reticulata Griseb. subarbusto Cerrado RCM 4269

Malvaceae Ayenia angustifolia A.St.-Hil. & Naudin subarbusto Cerrado RCM 4365

Byttneria oblongata Pohl erva Campo Sujo Úmido,

Mata de Galeria

BW 4919

Eriotheca gracilipes (K.Schum) A.Robyns árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 2685, MLF

2883

Hibiscus henningsianus Gürke subarbusto Vereda MLF 2789

Melochia spicata (L.) Fryxell subarbusto Cerrado, Vereda BW 4899

Pavonia rosa-campestris A.St.-Hil. subarbusto Campo Cerrado RCM 4284

Waltheria albicans Turcz. erva Vereda RCM 4282

Mayacaceae Mayaca sellowiana Kunth erva Vereda MLF 2792

Melastomatacea

e

Acisanthera sp. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2814

Cambessedesia hilariana (Kunth) DC. subarbusto Campo Limpo

Úmido

BW 4910, MLF

2746

Desmocelis sp. subarbusto Campo Limpo

Úmido

MLF 2731

Lavoisiera bergii Cogn. arbusto Vereda MLF 2694

Macairea radula (Bonpl.) DC. arbusto Vereda MLF 2714

Miconia chamissois Naudin arbusto Vereda MLF 2719

Miconia elegans Cogn. arbusto Vereda MLF 2849

Miconia fallax DC. arbusto Cerrado, Cerradão BW 4925, RCM

4398

Miconia herpetica DC. arbusto Cerrado, Vereda MLF 2805, RCM

4360

Miconia hirtella Cogn. árvore Mata de Galeria, BW 4959; MLF

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62

Vereda 2782

Miconia leucocarpa DC. subarbusto Cerrado RCM 4394

Miconia ligustroides (DC.) Naudin arbusto Cerrado MLF 3023

Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. arbusto Carrasco/Cerradão MLF 2754

Miconia stenostachya DC. arbusto Cerrado, Campo

Limpo Úmido

MLF 3040; RCM

4615

Microlicia vestita DC. subarbusto Campo Limpo

Úmido

MLF 2779

Microlicia viminalis (DC.) Triana subarbusto Campo Limpo

Úmido

MLF 2845

Mouriri elliptica Mart. árvore Cerrado BW 4887, RCM

4245

Pterolepis sp. erva Vereda BW 4897

Rhynchanthera gardneri Naudin subarbusto Vereda MLF 2700

Siphanthera cordata Pohl ex DC. erva Campo Limpo MLF 2688

Siphanthera foliosa (Naudin) Wurdack erva Vereda MLF 2839

Tococa guianensis Aubl. árvore Cerrado MLF 3072

Tococa nitens (Benth.) Triana arbusto Vereda MLF 2795, MLF

3113

Meliaceae Cedrela cf. odorata L. árvore Mata de Galeria Observada

Guarea macrophylla Vahl subsp.

tuberculata (Vell.) T.D.Penn.

árvore Mata de Galeria BW 4920

Menispermacea

e

Odontocarya acuparata Miers trepadeira Vereda RCM 4412

Moraceae Brosimum gaudichaudii Trécul arbusto Cerrado RCM 4326

Myristicaceae Virola urbaniana Warb. árvore Mata de Galeria BW 4957

Myrsinaceae Cybianthus detergens Mart. arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerrado

MLF 2824, RCM

4399

Cybianthus goyazensis Mez arbusto Cerradão MLF 2890

Myrtaceae Calyptranthes sp. arbusto Cerradão MLF 2879

Eucalyptus alba Reinw. ex Blume árvore Área antrópica RCM 4623

Eugenia dysenterica (Mart.) DC. árvore Cerrado/Carrasco,

Cerrado

Observada

Eugenia punicifolia (Kunth) DC. subarbusto Cerrado MLF 2807, RCM

4351

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63

Eugenia stictopetala Mart. ex DC. subarbusto Cerrado MLF 3029, RCM

4352

Myrcia guianensis (Aubl.) DC. subarbusto Cerrado MLF 3030

Myrcia hebepetala DC. árvore Cerrado RCM 4587

Myrcia ochroides O.Berg árvore Cerrado JAR 8288

Myrcia pubescens DC. árvore Cerrado RCM 4585

Myrcia aff. sellowiana O.Berg árvore Carrasco/Cerradão,

Cerrado

BW 4961

Myrcia splendens (Sw.) DC. árvore Carrasco/Cerradão,

Cerrado

RCM 4624

Myrciaria sp. subarbusto Cerrado RCM 4439

Psidium bergianum (Nied.) Burret árvore Cerrado Observada

Psidium laruotteanum Cambess. árvore Cerrado RCM 4620

Psidium myrtoides O.Berg árvore Cerrado Observada

Nyctaginaceae Guapira graciliflora (Mart. ex Schimdt)

Lundell

árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

Observada

Neea theifera Oerst. arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 3028

Ochnaceae Ouratea floribunda (A.St.-Hil.) Engl. subarbusto Cerrado RCM 4296

Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. arbusto Cerrado RCM 4288

Sauvagesia linearifolia A.St.-Hil. subarbusto Vereda MLF 2788

Sauvagesia racemosa A.St.-Hil. erva Vereda BW 4945, MLF

2775

Olacaceae Heisteria ovata Benth. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 2722, WGP 01

Onagraceae Ludwigia nervosa (Poir.) Hara subarbusto Vereda MLF 2772

Opiliaceae Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. &

Hook.f.

árvore Cerrado RCM 4292

Orchidaceae Cleistes sp. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 3046

Cyrtopodium blanchetti Rchb.f. erva Campo Sujo Úmido BW 4994

Cyrtopodium eugenii Rchb.f. erva Cerrado BW 4894, BW

4937

Cyrtopodium fowliei L.C.Menezes erva Campo Limpo

Úmido

BW 4988

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64

Cyrtopodium parviflorum Lindl. erva Vereda, Campo

Sujo

BW 4976

Epistephium sclerophyllum Lindl. erva Cerrado RCM 4379

Habenaria aff. edwallii Cogn. erva Campo Limpo

Úmido

BW 4986

Habenaria parviflora Lindl. erva Campo Limpo

Úmido

BW 4942

Habenaria schwackei Barb.Rodr. erva Campo Limpo

Úmido

BW 4940; BW

4984

Orobanchaceae Buchnera lavandulacea Cham. & Schltdl. subarbusto Carrasco/Cerrado MLF 2823

Buchenera palustris (Aubl.) Spreng. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2816

Esterhazya splendida J.C.Mikan subarbusto Vereda MLF 2777

Oxalidaceae Oxalis densifolia Mart. & Zucc. ex Zucc. subarbusto Campo Sujo MLF 2841

Phyllanthaceae Hieronyma alchorneoides Allemão árvore Mata de Galeria Observada

Phyllanthus stipulatus (Raf.) G.L.Webster erva Campo Limpo MLF 3106

Richeria grandis Vahl árvore Mata de Galeria BW 4980

Piperaceae Piper fuligineum Kunth arbusto Campo Sujo MLF 3109

Plantaginaceae Angelonia aff. arguta Benth. erva Campo Limpo RCM 4602

Angelonia crassifolia Benth. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2729

Angelonia goyazensis Benth. subarbusto Vereda, Cerrado BW 4905, RCM

4616

Scoparia dulcis L. subarbusto Vereda, Campo

Limpo

BW 4909, MLF

2686

Poaceae Andropogon macrothrix Trin. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2813

Andropogon virgatus Desv. erva Vereda MLF 2717

Anthaenantia lanata (Kunth) Benth. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2815

Aristida capillacea Lam. erva Vereda Observada

Aristida pendula Longhi-Wagner erva Cerrado MLF 2662, RCM

4263

Aristida setifolia Kunth erva Campo Sujo,

Cerrado

MLF 2830; MLF

2833

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65

Arundinella hispida (Humb. & Bonpl. ex

Willd.) Kuntze

erva Vereda Observada

Axonopus brasiliensis (Spreng.) Kuhlm. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2730

Axonopus comans (Trin. ex Döll) Kuhlm. erva Vereda Observada

Axonopus fastigiatus (Nees ex Trin.)

Kuhlm.

erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2843

Axonopus pressus (Nees ex Steud.)

Parodi

erva Cerrado Observada

Eragrostis guianensis Hitchc. erva Cerrado MLF 2797

Eragrostis maypuriensis (Kunth.) Steud. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2710

Eragrostis solida Nees erva Cerrado RCM 4276, RCM

4387

Eriochrysis laxa Swallen erva Vereda, Brejo MLF 2737

Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees erva Campo Sujo MLF 2656

Ichnanthus camporum Swallen erva Cerrado Observada

Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.)

Swallen

erva Cerrado, Campo

Limpo

MLF 3105

Hyparrhenia bracteata (Humb. & Bonpl.

ex Willd.) Stapf

erva Vereda Observada

Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert. erva Cerrado MLF 2796

Mesosetum loliiforme (Hochst.) Chase erva Campo Sujo MLF 2831

Panicum cervicatum Chase erva Campo Sujo MLF 2832

Panicum rudgei Roem. & Schult. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2744

Paspalum arenarium Schrad. erva Vereda Observada

Paspalum decumbens Sw. erva Vereda Observada

Paspalum gardnerianum Nees erva Cerrado/Vereda RCM 4570

Paspalum hyalinum Nees ex Trin. erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2706; MLF

2818

Paspalum maculosum Trin. erva Campo Limpo,

Vereda

BW 4938

Paspalum multicaule Poir erva Vereda Observada

Paspalum polyphyllum Nees erva Cerrado Observada

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66

Paspalum stellatum Humb. & Bonpl. ex

Flüggé

erva Campo Limpo

Úmido

MLF 2842

Sacciolepis angustissima (Hochst. ex

Steud.) Kuhlm.

erva Vereda MLF 2791

Schizachyrium sanguineum (Retz.)

Alston

erva Cerrado RCM 4278

Sorghastrum sp. erva Campo Limpo MLF 3099

Sporobolus sp. erva Campo Limpo RCM 4606

Trachypogon macroglossus Trin. erva Vereda/Brejo MLF 2736

Trichanthecium parvifolium (Lam.)

Zuloaga & Morrone

erva Vereda MLF 2891

Polygalaceae Bredemeyera barbeyana Chodat subarbusto Cerrado, Carrasco RCM 4259, MLF

2859

Caamembeca ulei (Taub.) J.F.B.Pastore erva Cerrado Ralo, Campo Sujo

RCM 4631

Polygala adenophora DC. erva Campo Limpo Úmido, Vereda

BW 4946, MLF 2749

Polygala carphoides Chodat erva Campo Limpo Úmido

MLF 2711

Polygala celosioides Mart. ex A.W.Benn. erva Campo Limpo Úmido

MLF 2712

Polygala hygrophila Kunth erva Vereda, Campo Limpo Úmido

BW 4939; RCM 4414

Polygala longicaulis Kunth erva Vereda BW 4948

Polygala subtilis Kunth erva Campo Úmido MLF 2709

Polygala tenuis DC. erva Campo Limpo Úmido

MLF 2748

Polygala timoutou Aubl. erva Campo Limpo Úmido

MLF 2847

Polygonaceae Coccoloba brasiliensis Nees & Mart. árvore Mata de Galeria, Carrasco/Cerrado

JAR 8292, MLF 3063

Coccoloba scandens Casar. trepadeira Mata de Galeria BW 4969

Pontederiaceae Pontederia cordata L. erva Mata de Galeria BW 4973

Proteaceae Roupala montana Aubl. arbusto Cerrado Observada

Rapateaceae Cephalostemon angustatus Malme erva Campo Sujo Úmido BW 4951

Rubiaceae Alibertia edulis (Rich.) A.Rich. árvore Carrasco/Cerrado Observada

Borreria crispata (K.Schum.) E.L.Cabral & Bacigalupo

erva Campo Sujo MLF 2649

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67

Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum subarbusto Mata de Galeria MLF 3074

Borreria poaya (A.St.-Hil.) DC. subarbusto Campo Limpo Úmido

MLF 2750

Borreria tenella (Kunth) Cham. & Schltdl. erva Campo Sujo MLF 2707; MLF 2747

Chomelia pohliana Müll.Arg. árvore Cerrado RCM 4562

Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers.

erva Campo Limpo Úmido

MLF 2741

Cordiera rigida (K.Schum.) Kuntze subarbusto Cerrado RCM 4575

Cordiera sessilis (Vell.) Kuntze arbusto Mata de Galeria MLF 3067

Cordiera sp. subarbusto Cerrado, Carrasco/Cerradão

MLF 2881, RCM 4252

Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & Schult.) Kuntze

subarbusto Cerrado, Campo Sujo, Vereda

RCM 4363, MLF 2651

Ferdinandusa elliptica Pohl árvore Mata de Galeria, Carrasco/Cerradão

MLF 2763

Ferdinandusa speciosa Pohl árvore Vereda MLF 2701

Galianthe grandifolia E.L.Cabral erva Cerrado RCM 4304

Mitracarpus steyemarkii E.L.Cabral & Bacigalupo

erva Campo Limpo Úmido

MLF 3059

Pagamea glabrescens (Benth.) Vicentini árvore Mata de Galeria BW 4979

Palicourea coriacea (Cham.) K.Schum. subarbusto Cerrado/Carrasco, Cerrado

MLF 2684, RCM 4298

Palicourea rigida Kunth arbusto Cerrado, Carrasco/Cerrado

RCM 4564

Perama hirsuta Aubl. erva Campo Limpo

Úmido

BW 4950

Psychotria mapourioides DC. arbusto Vereda, Mata de

Galeria

MLF 2787

Psychotria sp. arbusto Mata de Galeria BW 4965

Retiniphyllum kuhlmannii Standl. árvore Mata de Galeria BW 4977

Richardia grandiflora (Cham & Schltdl.)

Steud.

erva Mata de Galeria,

Cerrado

BW 4974

Staelia catechosperma K.Schum. erva Campo Sujo,

Campo Limpo

MLF 2647, MLF

2817

Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.)

K.Schum.

arbusto Cerrado,

Carrasco/Cerradão

MLF 4563, RCM

4275

Rutaceae Esenbeckia pumila Pohl arbusto Campo Sujo BW 4882, MLF

2675

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68

Spiranthera odoratissima A.St.-Hil. subarbusto Cerrado MLF 2828, MLF

2876

Salicaceae Casearia commersoniana Cambess. subarbusto Cerrado RCM 4400

Casearia sylvestris Sw. arbusto Cerrado RCM 4357

Santalaceae Phoradendron affine (Pohl ex DC.) Engl.

& Krause

hemiparasita Mata de Galeria BW 4958

Sapindaceae Serjania erecta Radlk. trepadeira Cerrado, Campo

Sujo

RCM 4331

Toulicia crassifolia Radlk. arbusto Cerrado JAR 8298

Sapotaceae Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. árvore Carrasco/Cerradão,

Cerrado

MLF 2767, RCM

4614

Pouteria subcaerulea Pierre ex Dubar. subarbusto Cerrado RCM 4295

Pouteria torta (Mart.) Radlk. árvore Cerrado,

Carrasco/Cerradão

BW 4880, RCM

4294

Simaroubaceae Simaba suffruticosa Engl. ex Char. erva Cerrado MLF 2808

Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. arbusto Mata de Galeria Observada

Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. árvore Cerrado BW 4930

Solanum stipulaceum Roem. & Schult. subarbusto Campo Limpo

Úmido

MLF 2769

Styracaceae Styrax sp. árvore Mata de Galeria BW 4967

Symplocaceae Symplocos nitens (Pohl) Benth. var. nitens

árvore Mata de Galeria BW 4981

Turneraceae Piriqueta densiflora Urb. subarbusto Cerrado, Campo Sujo

MLF 2679, RCM 4261

Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul árvore Mata de Galeria Observada

Cecropia sp. árvore Vereda MLF 2853

Velloziaceae Vellozia squamata Pohl subarbusto Cerrado aberto RCM 4346

Verbenaceae Casselia glaziovii (Briq. & Moldenke) Moldenke

erva Cerrado MLF 3033

Lippia acutidens Mart. subarbusto Vereda, Mata de Galeria

MLF 2671, MLF 2786

Lippia lacunosa Mart. & Schauer subarbusto Cerrado MLF 2826

Lippia lupulina Cham. subarbusto Cerrado BW 4993

Lippia microphylla Cham. subarbusto Cerrado, Campo Sujo

RCM 4256, MLF 2674

Stachytarpheta martiana Schauer subarbusto Campo Sujo MLF 2644

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69

Vitaceae Cissus erosa Rich. subsp. erosa trepadeira Vereda MLF 2720; MLF 2854

Vochysiaceae Callisthene minor Mart. arbusto Cerrado JAR 8287

Qualea grandiflora Mart. árvore Cerrado RCM 4572

Qualea parviflora Mart. árvore Cerrado, Carrasco/Cerrado

RCM 4330, RCM 4332

Salvertia convallariodora A.St.-Hil. árvore Cerrado Observada

Vochysia elliptica Mart. árvore Carrasco, Cerrado JAR 8291, RCM 4349

Vochysia pyramidalis Mart. árvore Mata de Galeria Observada

Vochysia rufa Mart. árvore Cerrado, Cerrado/Carrasco

RCM 4271

Vochysia thyrsoidea Pohl subarbusto Cerrado, Carrasco/Cerrado

Observada

Xyridaceae Coppensia poarchon Seub. erva Campo Limpo Úmido, Vereda

BW 4941

Xyris asperula Mart. erva Campo Limpo MLF 2687

Xyris fallax Malme erva Vereda BW 4911

Xyris hymenachne Mart. erva Vereda MLF 2793

Xyris savanensis Miq. erva Campo Limpo Úmido

MLF 2836, MLF 2695

Ziginberaceae Costus spiralis (Jacq.) Roscoe erva Vereda/Mata Úmida MLF 2785

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ANEXO II: Lista das espécies de Fauna, classificada por Grupo. Tabela 1: Espécies anfíbios registradas nas veredas do Rio Formoso, nos limites da

Fazenda Trijunção, com distribuição geográfica, hábito e hábitat. Legenda de Distribuição

Geográfica: (AD) ampla distribuição geográfica, (CE) Cerrado (CA) Cerrado e Caatinga,

(EN) endêmica do Cerrado; Legenda de Hábito: (AR) arbóreo/arbustivo, (AQ) aquática,

(FO) fossorial, (HE) herbácea, (TE) terrestre; Legenda de Hábitat: (LM) lagoas marginais,

(VE) brejos de veredas, (MA) matas alagadas.

ESPÉCIES/FAMÍLIA NOME

POPULAR DISTRIBUIÇÃO HÁBITO HÁBITAT

SIPHONOPIDAE

Siphonops paulensis Cobra-cega,

Cecília AD FO LM

BUFONIDAE

Rhinella cerradensis Sapo-cururu EN TE VE

Rhinella mirandaribeiroi cururuzinho AD TE LM, RP

Rhinella rubescens Sapo-cururu CE TE RP

Rhinella schneideri Sapo-cururu AD TE RP

Rhinella veredas Sapo-cururu EN TE LM

HYLIDAE

Dendropsophus jimi perereca EN HE VE

Dendropsophus minutus perereca AD HE, AR LM, RP

Dendropsophus rubicundulus perereca CE HE LM, VE

Boana albopunctata perereca AD AR, TE LM, VE, MA, RP

Scinax fuscomarginatus perereca AD HE LM, VE

Scinax fuscovarius perereca AD AR, TE LM, RP

Scinax similis perereca AD AR, TE LM, VE, RP

Scinax sp. (gr. ruber) perereca EN HE, AR RP

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71

LEPTODACTYLIDAE

Eupemphix nattereri caçote EN TE LM

Physalaemus centralis caçote CE TE LM, VE

Physalaemus cuvieri Sapo-cachorro AD TE VE, MA, RP

Physalemus marmoratus caçote CE?? TE, FO LM, VE

Pleurodema diplolister caçote CA FO LM

Pseudopaludicola ameghini rãzinha AD TE LM

Pseudopaludicola aff. saltica rãzinha EN TE VE, RP

Leptodactylus chaquensis Rã-manteiga CE TE LM

Leptodactylus furnarius caçote CE TE, FO VE

Leptodactylus fuscus caçote AD TE, FO LM, RP

Leptodactylus labyrinthicus Rã-pimenta AD TE LM, RP

Leptodactylus mystacinus caçote AD TE, AR LM, RP

Leptodactylus sertanejo caçote EN TE, FO LM

Leptodactylus troglodytes caçote CA TE, FO RP

MICROHYLIDAE

Chiasmocleis albopunctata sapo AD FO LM

Elachistocleis cesarii sapo AD FO LM, VE

Elachistocleis piauiensis sapo CA FO LM, VE

Tabela 2. Listagem de lagartos e cobras-de-duas-cabeças (Amphisbaenia) encontradas na Fazenda

Trijunção, com nome popular, hábito (fo = fossório, te = terrestre, ar = arbustivo) e hábitat (aa =

áreas antrópicas, ce = cerrado, cd = cerradão/carrasco, cl = campo limpo, mg = mata de galeria)

ESPÉCIES/FAMÍLIA NOME POPULAR HÁBITO HÁBITAT

GEKKONIDAE (1)

Hemidactylus mabouia lagartixa-doméstica ar, te aa

TROPIDURIDAE (3)

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72

Tropidurus sp. calango ar, te ce

Tropidurus oreadicus calango ar, te, ce, cl, ve

Stenocercus quinarius calango te ce

Mabuydae (3)

Brasiliscincus heathi calango-liso ar, te ce

Notomabuya frenata calango-liso ar, te ce, cl

Copeoglossum

nigropuncatatum

calango-liso ar, te ce, cl, mg

TEIIDAE (5)

Ameiva ameiva calango-verde te ce, cl, mg, aa

Ameivulla ocellifera calanguinho-verde te ce, cl

Ameivulla mumbuca calanguinho te ce

Kenthropyx paulensis calango-do-campo te cl, ce

Salvator duseni teiú-vermelho te cl, ce

POLYCHROTIDAE (2)

Norops meridionalis papa-vento he, ar, te cl, ce

Polychrus acutirostris bicho-preguiça ar ce

GYMNOPHTALMIDAE (3)

Bachia geralista lagarto-sem-patas fo, te cl, ce

Colobosaura modesta

Micrablepharus atticolus calanguinho-de-cauda-

azul

fo, te cl, ce

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73

Vanzosaura savanicola calanguinho-de-cauda-

vermelha

fo, te cl, ce

ANGUIDAE (1)

Ophiodes striatus cobra-de-vidro fo, te cl, ce,ve

AMPHISBAENIDAE (2)

Amphisbaena alba cobra-de-duas-cabeças fo, te cl, ce, aa

Amphisbaena carli cobra-de-duas-cabeça fo, te cl, ce

Tabela 3. Listagem de serpentes da Fazenda Trijunção, Cocos - BA. Ver legenda nas tabelas

anteriores.

ESPÉCIES/FAMÍLIA NOME POPULAR HÁBITO HÁBITAT

ANOMALEPIDIDAE (1)

Liotyphlops sp. Cobra-cega

BOIIDAE (3)

Boa constrictor jibóia te, ar ce, cl, mg

Epicrates crassus salamanta te, ar ce, cl, mg

Eunectes murinus sucuri aq ve, mg

COLUBRIDAE (14)

Apostolepis sp. coral-falsa te, fo ce, cl

Clelia plumbea muçurana te ce, mg

Liophis meridionalis corre-campo te ce

Liophis mariahelenae cobra-dágua te, aq

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74

Liophis paucidens Cobra-do-campo te Ce, cl

Mastigodryas bifossatus Jararacussu-do-campo Te, ar ce

Phimophis guerini nariguda te, fo ce, cl

Rodriguesophis iglesiasi nariguda-vermelha te, fo ce, cl

Phylodryas nattereri corre-campo te, ar ce, cl

Phylodryas patagoniensis Corre-campo, parelheira te Ce

Oxyrhopus aff. trigeminus coral-falsa te ce

Oxybelis aeneus bicuda, cobra-cipó te, ar ce

Taeniophalus occiptalis corre-campo te ce

Tantilla melanocephala papa-lacraia te, fo ce, cl

Waglerophis merremi boipeva, achatadeira te ce, cl, ve, aa

Erythrolamprus aesculapii coral-falsa te ce, cl, ve, mg

VIPERIDAE (3)

Crotalus durissus cascavel te ce

Bothrops lutzi jararaca-pintada te ce, cl

Bothrops moojeni jararacuçu te mg

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ANEXO 1. Lista das espécies de aves inventariadas na Fazenda Trijunção, municípios de Formoso - MG; Cocos - BA e Sítio d’Abadia- GO, entre

dezembro de 2000 e outubro de 2002, incluindo observações oportunísticas posteriores.

Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Struthioniformes Latham, 1790

Rheidae Bonaparte, 1849

Rhea americana (Linnaeus, 1758) ema IUCN (próx) cin. C1 CE, VE, CA

Tinamiformes Huxley, 1872

Tinamidae Gray, 1840

Crypturellus parvirostris (Wagler,

1827) inhambu-chororó cin. C2 CE, CA

Rhynchotus rufescens (Temminck,

1815) perdiz cin. C1 CE, CA

Nothura minor (Spix, 1825) codorna-mineira

IUCN (vuln.)

BRA; MG

cin. End., Cer C1 CA

Nothura maculosa (Temminck,

1815) codorna-amarela cin. C1 CE, CA

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Anseriformes Linnaeus, 1758

Anatidae Leach, 1820

Dendrocygninae Reichenbach, 1850

Dendrocygna viduata (Linnaeus,

1766) irerê cin. Migr. A AQ

Anatinae Leach, 1820

Amazonetta brasiliensis (Gmelin,

1789) pé-vermelho cin. Migr. A AQ

Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato cin. Migr. A FL, VE, AQ

Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 pato-mergulhão

IUCN (Crítica)

BRA; MG

A AQ

Sarkidiornis sylvicola Ihering &

Ihering, 1907 pato-de-crista A AQ

Galliformes Linnaeus, 1758

Cracidae Rafinesque, 1815

Penelope superciliaris Temminck,

1815 jacupemba cin. F2 FL, CD, CE

Crax fasciolata Spix, 1825 mutum-de-penacho MG (em cin. F2 FL, CD, CE

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

perigo)

Podicipediformes Fürbringer, 1888

Podicipedidae Bonaparte, 1831

Tachybaptus dominicus (Linnaeus,

1766) mergulhão-pequeno A AQ

Podilymbus podiceps (Linnaeus,

1758) mergulhão-caçador A AQ

Ciconiiformes Bonaparte, 1854

Ciconiidae Sundevall, 1836

Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) tuiuiú MG (em

perigo) Migr. A AQ

Mycteria americana (Linnaeus 1758) cabeça-seca Migr. A AQ

Suliformes Sharpe, 1891

Phalacrocoracidae Reichenbach, 1849

Phalacrocorax brasilianus (Gmelin,

1789) biguá A AQ

Pelecaniformes Sharpe, 1891

Ardeidae Leach, 1820

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande A FL, VE, AQ

Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira C2 FL, CE, VE, CA, AQ

Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho A FL, AQ

Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira C2 VE, CA, AQ

Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) socó-boi F2 FL, AQ

Threskiornithidae Poche, 1904

Platalea ajaja (Linnaeus 1758) colhereiro MG (em

perigo) Migr. A A

Theristicus caudatus (Boddaert,

1783) curicaca C2 FL, CE, VE, CA, AQ

Mesembrinibis cayennensis (Gmelin,

1789) coró-coró F2 FL, AQ

Cathartiformes Seebohm, 1890

Cathartidae Lafresnaye, 1839

Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha C2 FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Cathartes burrovianus Cassin, 1845 urubu-de-cabeça-amarela C2 FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta C2 FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Sarcoramphus papa (Linnaeus,

1758) urubu-rei F2

FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Accipitriformes Bonaparte, 1831

Accipitridae Vigors, 1824

Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 gaviãozinho C2 CE,

Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião-peneira Migr. C1 CE, VE, CA,

Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi F2 FL

Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião-caramujeiro Migr. A AQ

Geranospiza caerulescens (Vieillot,

1817) gavião-pernilongo F2 FL, CD, CE, VE, CA

Heterospizias meridionalis (Latham,

1790) gavião-caboclo C2 CE, VE, CA

Urubitinga coronata (Vieillot, 1817) águia-cinzenta

IUCN (vuln.)

BRA; MG

C2 FL, CE, VE, CA

Rupornis magnirostris (Gmelin,

1788) gavião-carijó F2 FL, CD, CE, VE, CA

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Geranoaetus albicaudatus (Vieillot,

1816) gavião-de-rabo-branco C1 CE, VE

Buteo albonotatus Kaup, 1847 gavião-de-rabo-barrado C1 CE, VE

Spizaetus melanoleucus (Vieillot,

1816) gavião-pato

MG (em

perigo) F2 CE, VE

Falconiformes Bonaparte, 1831

Falconidae Leach, 1820

Caracara plancus (Miller, 1777) caracará C2 FL, CD, CE, VE, CA

Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro C2 FL, CD, CE, VE, CA

Herpetotheres cachinnans

(Linnaeus, 1758) acauã F2 FL, CD, CE, VE, CA

Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri C1 CE, VE, CA

Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira com. Migr. C1 CE, VE, CA

Gruiformes Bonaparte, 1854

Rallidae Rafinesque, 1815

Laterallus viridis (Statius Muller,

1776) sanã-castanha F2 FL, CD, VE, AQ

Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó C1 VE, CA

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Porphyrio martinicus (Linnaeus

1766) frango-d’água-azul Migr. A AQ

Cariamiformes Furbringer, 1888

Cariamidae Bonaparte, 1850

Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema cin. C1 CE, VE, CA

Charadriiformes Huxley, 1867

Charadrii Huxley, 1867

Charadriidae Leach, 1820

Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero A AQ

Charadrius collaris batuíra-de-coleira A AQ

Recurvirostridae Bonaparte 1854

Himantopus melanurus pernilongo-das-costas-

brancas Migr. A AQ

Scolopaci Steijneger, 1885

Scolopacidae Rafinesque, 1815

Tringa solitaria Wilson, 1813 maçarico-solitário VN A AQ

Tringa flavipes (Gmelin, 1789) maçarico-de-perna-amarela VN A AQ

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854

Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã cin. A AQ

Columbiformes Latham, 1790

Columbidae Leach, 1820

Columbina talpacoti (Temminck,

1811) rolinha-roxa C2 FL, CD, CE, VE, CA]

Columbina squammata (Lesson,

1831) fogo-apagou C2 CE, VE

Columbina picui (Temminck, 1813) rolinha-picui C1 CE, VE

Uropelia campestris (Spix, 1825) rolinha-vaqueira C1 CE, VE

Patagioenas picazuro (Temminck,

1813) pombão cin. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Patagioenas cayennensis

(Bonnaterre, 1792) pomba-galega cin. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Psittaciformes Wagler, 1830

Psittacidae Rafinesque, 1815

Ara ararauna (Linnaeus, 1758) arara-canindé MG (vuln.) com. C2 FL, CD, CE, VE

Ara chloropterus Gray, 1859 arara-vermelha-grande MG (crítica) com. F2 FL, CD, CE, VE

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Orthopsittaca manilata (Boddaert,

1783) maracanã-do-buriti Amaz. C2 VE

Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) maracanã-pequena F2 FL, CD, CE, VE

Aratinga acuticaudata (Vieillot,

1818) aratinga-de-testa-azul F2 FL, CD, VE

Aratinga leucophthalma (Statius

Muller, 1776) periquitão-maracanã com. F2 VE

Aratinga aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei com. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824) papagaio-galego com. Cer. C2 CE, VE, CA

Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio-verdadeiro com. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Cuculiformes Wagler, 1830

Cuculidae Leach, 1820

Cuculinae Leach, 1820

Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato F2 FL, CD, CE

Crotophaginae Swainson, 1837

Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto C2 FL, CE, VE, CA

Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco C2 CE, VE, CA

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Taperinae Verheyen, 1956

Tapera naevia (Linnaeus, 1766) saci F2 FL, CD, CE, VE

Strigiformes Wagler, 1830

Tytonidae Mathews, 1912

Tyto alba (Scopoli, 1769) coruja-da-igreja C2 FL, CD, CE, VE, CA

Strigidae Leach, 1820

Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-do-mato C2 FL, CD, CE

Glaucidium brasilianum (Gmelin,

1788) caburé C2 FL, CD, CE

Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira C1 CE, VE, CA

Asio clamator (Vieillot, 1808) coruja-orelhuda C2 CE

Asio flammeus (Pontoppidan, 1763) coruja-dos-banhados C2 CA

Caprimulgiformes Ridgway, 1881

Nyctibiidae Chenu & Des Murs, 1851

Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) mãe-da-lua C2 FL, CD, CE, VE, CA

Caprimulgidae Vigors, 1825

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o Fitiofisionomias

Hydropsalis albicollis (Gmelin, 1789) bacurau Migr. F2 FL, CD, CE, VE, CA

Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã Migr. C1 CE, VE, CA

Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura C2 CE, VE, CA

Chordeiles pusillus Gould, 1861 bacurauzinho C1 CE, VE, CA

Chordeiles nacunda (Vieillot, 1817) corucão Migr. C1 CE

Apodiformes Peters, 1940

Apodidae Olphe-Galliard, 1887

Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) taperuçu-de-coleira-branca Migr. C2 CD, CA

Chaetura meridionalis Hellmayr,

1907 andorinhão-do-temporal Migr. C2

FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinhão-do-buriti C2 FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Trochilidae Vigors, 1825

Phaethornithinae Jardine, 1833

Phaethornis pretrei (Lesson &

Delattre, 1839) rabo-branco-acanelado F2 FL, CD, CE

Trochilinae Vigors, 1825

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Eupetomena macroura (Gmelin,

1788) beija-flor-tesoura Migr. F2 FL, CD, CE, VE, CA

Chrysolampis mosquitus (Linnaeus,

1758) beija-flor-vermelho F2 CD

Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) besourinho-de-bico-

vermelho F2 FL, CD, CE, VE

Thalurania furcata (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura-verde F2 FL,

Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija-flor-de-garganta-verde F2 CD

Heliactin bilophus (Temminck, 1820) chifre-de-ouro C2 CE, VE, CA

Coraciiformes Forbes, 1844

Alcedinidae Rafinesque, 1815

Megaceryle torquata (Linnaeus,

1766) martim-pescador-grande A FL, AQ

Chloroceryle amazona (Latham,

1790) martim-pescador-verde A FL, AQ

Galbuliformes Fürbringer, 1888

Galbulidae Vigors, 1825

Galbula ruficauda Cuvier, 1816 ariramba-de-cauda-ruiva F2 FL, CD, CE

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Bucconidae Horsfield, 1821

Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo C1 CE, VE, CA

Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) rapazinho-dos-velhos End. F2 CD

Piciformes Meyer & Wolf, 1810

Ramphastidae Vigors, 1825

Ramphastos toco Statius Muller,

1776 tucanuçu C2 FL, CD, CE, VE, CA

Picidae Leach, 1820

Picumnus albosquamatus d'Orbigny,

1840 pica-pau-anão-escamado Atlânt. F2 FL, CD, CE, VE

Melanerpes candidus (Otto, 1796) pica-pau-branco C2 FL, CD, CE, VE, CA

Veniliornis mixtus (Boddaert, 1783) pica-pau-chorão C1 CE, CA

Colaptes melanochloros (Gmelin,

1788) pica-pau-verde-barrado C2 FL, CD, CE, VE, CA

Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica-pau-do-campo C2 FL, CD, CE, VE, CA

Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de-banda-branca C2 FL, CD, CE, VE, CA

Passeriformes Linnaeus, 1758

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LAGOA DO FORMOSO

Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Tyranni Wetmore & Miller, 1926

Thamnophilida Patterson, 1987

Thamnophilidae Swainson, 1824

Thamnophilinae Swainson, 1824

Formicivora rufa (Wied, 1831) papa-formiga-vermelho C2 CE, CA

Herpsilochmus longirostris Pelzeln,

1868 chorozinho-de-bico-comprido Cer. F2 FL, CD, CE

Thamnophilus doliatus (Linnaeus,

1764) choca-barrada F2 FL, CD

Thamnophilus torquatus Swainson,

1825 choca-de-asa-vermelha C2 CE, CA

Melanopareiidae Ericson, Olson, Irested,

Alvarenga & Fjeldsa, 2010

Melanopareia torquata (Wied, 1831) tapaculo-de-colarinho Cer. C1 CA

Furnariida Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988

Furnarioidea Gray, 1840

Dendrocolaptidae Gray, 1840

Sittasominae Ridgway, 1911

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Sittasomus griseicapillus (Vieillot,

1818) arapaçu-verde F2 FL, CD, CE

Dendrocolaptinae Gray, 1840

Lepidocolaptes angustirostris

(Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado C2 FL, CD, CE, VE, CA

Dendrocolaptes platyrostris Spix,

1825 arapaçu-grande F2 FL

Furnariidae Gray, 1840

Furnariinae Gray, 1840

Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro C2 FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Hylocryptus rectirostris (Wied, 1831) fura-barreira Próx. Cer. F2 FL, CD, CE

Syndactyla dimidiata (Pelzeln, 1859) limpa-folha-do-brejo MG (em

perigo) Próx. Cer. F1 FL

Synallaxinae De Selys-Longchamps,

1839 (1936)

Phacellodomus rufifrons (Wied,

1821) joão-de-pau C2 CE, CA

Phacellodomus ruber (Vieillot, 1817) graveteiro C2 FL, CD, CE, VE

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin,

1788) curutié A AQ

Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim F2 CD

Synallaxis albescens Temminck,

1823 uí-pi C1 CE, CA

Synallaxis hypospodia Sclater, 1874 joão-grilo F2 FL, CD

Tyrannida Wetmore & Miller, 1926

Pipridae Rafinesque, 1815

Neopelminae Tello, Moyle, Marchese &

Cracraft, 2009

Neopelma pallescens (Lafresnaye,

1853) fruxu-do-cerradão F2 CD

Ilicurinae Prum, 1992

Antilophia galeata (Lichtenstein,

1823) soldadinho Cer. F2 FL, CD, CE

Cotingoidea Bonaparte, 1849

Tityridae Gray, 1840

Tityrinae Gray, 1840

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Tityra cayana (Linnaeus, 1766) anambé-branco-de-rabo-

preto F2 FL, CD

Pachyramphus polychopterus

(Vieillot, 1818) caneleiro-preto F2 FL, CD, CE

Tyrannoidea Vigors, 1825

Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907

Rhynchocyclinae Berlepsch, 1907

Tolmomyias sulphurescens (Spix,

1825) bico-chato-de-orelha-preta F2 FL, CD, CE

Todirostrinae Tello, Moyle, Marchese &

Cracraft, 2009

Todirostrum cinereum (Linnaeus,

1766) ferreirinho-relógio F2 FL, CD, CE

Hemitriccus striaticollis (Lafresnaye,

1853) sebinho-rajado-amarelo F2 FL

Hemitriccus margaritaceiventer

(d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) sebinho-de-olho-de-ouro F2 CD, CE

Tyrannidae Vigors, 1825

Elaeniinae Cabanis & Heine, 1856

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Euscarthmus rufomarginatus

(Pelzeln, 1868) maria-corruíra

IUCN (vuln.)

BRA; MG

Vuln. Cer C1 CE, CA

Camptostoma obsoletum

(Temminck, 1824) risadinha C2 FL, CD, CE, VE, CA

Elaenia flavogaster (Thunberg,

1822)

guaracava-de-barriga-

amarela F2 FL, CD, CE, VE, CA

Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 guaracava-de-bico-curto C2 FL, CD, CE, VE, CA

Elaenia cristata Pelzeln, 1868 guaracava-de-topete-

uniforme C2 FL, CD, CE, VE, CA

Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 chibum Migr. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) suiriri-cinzento C2 FL, CD, CE, VE, CA

Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) guaracava-de-crista-

alaranjada F2 CD

Phaeomyias murina (Spix, 1825) bagageiro F2 CE

Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) papa-moscas-do-campo

IUCN (vuln.)

BRA; MG

Próx. C1 CE, CA

Serpophaga subcristata (Vieillot,

1817) alegrinho C2 FL, CD, CE, VE

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

Tyranninae Vigors, 1825

Myiarchus swainsoni Cabanis &

Heine, 1859 irré F2 FL, CD, CE

Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira F2 FL, CD, CE

Myiarchus tyrannulus (Statius Muller,

1776)

maria-cavaleira-de-rabo-

enferrujado C2 CD, CE

Casiornis rufus (Vieillot, 1816) maria-ferrugem F2 CD

Casiornis fuscus Sclater & Salvin,

1873 caneleiro-enxofre End. F2 FL, CD, CE

Pitangus sulphuratus (Linnaeus,

1766) bem-te-vi F2

FL, CD, CE, VE, CA,

AQ

Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) suiriri-cavaleiro C1 CA

Myiodynastes maculatus (Statius

Muller, 1776) bem-te-vi-rajado F2 FL, CD, CE

Megarynchus pitangua (Linnaeus,

1766) neinei F2 FL, CD, CE, VE, CA

Myiozetetes similis (Spix, 1825) bentevizinho-de-penacho-

vermelho F2 FL

Tyrannus melancholicus Vieillot, suiriri C2 FL, CD, CE, VE, CA

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Táxon Nome Vernacular Status Import. Distrib. Hábit

o Fitiofisionomias

1819

Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesourinha Migr. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Griseotyrannus aurantioatrocristatus

(d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) peitica-de-chapéu-preto Migr. F2 CE

Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica Migr. F2 FL, CD, CE, VE

Fluvicolinae Swainson, 1832

Myiophobus fasciatus (Statius

Muller, 1776) filipe C2 FL, CD, CE, VE, CA

Pyrocephalus rubinus (Boddaert,

1783) príncipe C2 CA

Fluvicola albiventer (Spix, 1825) lavadeira-de-cara-branca A AQ

Arundinicola leucocephala (Linnaeus,

1764) freirinha A AQ

Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) tesoura-do-brejo C1 CE, VE, CA

Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) guaracavuçu F2 CD

Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) enferrujado F1 FL

Contopus cinereus (Spix, 1825) papa-moscas-cinzento F2 FL, CD, CE

Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera C1 CE, VE, CA

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o Fitiofisionomias

Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) noivinha-branca C1 CE, VE, CA

Passeri Linnaeus, 1758

Corvida Wagler 1830

Vireonidae Swainson, 1837

Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari F2 FL, CD, CE

Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) juruviara F2 FL, CD

Corvidae Leach, 1820

Cyanocorax cristatellus (Temminck,

1823) gralha-do-campo Cer. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Passerida Linnaeus, 1758

Hirundinidae Rafinesque, 1815

Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot,

1817) andorinha-serradora Migr. C2 FL, CE, VE, CA

Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha-doméstica-grande Migr. C1 CE, VE, CA

Tachycineta albiventer (Boddaert,

1783) andorinha-do-rio Migr. A AQ

Tachycineta leucorrhoa (Vieillot,

1817) andorinha-de-sobre-branco Migr. C1 CE, VE, CA

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o Fitiofisionomias

Hirundo rustica Linnaeus, 1758 andorinha-de-bando VN C1 CA

Troglodytidae Swainson, 1831

Troglodytes musculus Naumann,

1823 corruíra C2 FL, CD, CE, VE, CA

Cantorchilus leucotis (Lafresnaye,

1845)

garrinchão-de-barriga-

vermelha F2 FL, CD, CE

Polioptilidae Baird, 1858

Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) balança-rabo-de-máscara F2 FL, CD, CE

Turdidae Rafinesque, 1815

Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco com. F2 FL, CD, CE, VE, CA

Mimidae Bonaparte, 1853

Mimus saturninus (Lichtenstein,

1823) sabiá-do-campo C2 FL, CD, CE, VE, CA

Coerebidae d'Orbigny & Lafresnaye,

1838

Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica F2 FL, CD, CE

Thraupidae Cabanis, 1847

Saltator similis d'Orbigny & trinca-ferro-verdadeiro com. F2 FL, CD

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o Fitiofisionomias

Lafresnaye, 1837

Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) bico-de-pimenta Cer C1 CE, CA

Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra-de-chapéu-preto F2 FL, CD, CE

Thlypopsis sordida (d'Orbigny &

Lafresnaye, 1837) saí-canário F2 FL, CD, CE

Cypsnagra hirundinacea (Lesson,

1831) bandoleta Cer. C1 CE, CA

Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) pipira-vermelha F2 FL, CD

Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-cinzento C2 FL, CD, CE

Tangara palmarum (Wied, 1823) sanhaçu-do-coqueiro F2 FL, CD, CE, VE

Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela F2 FL, CD, CE

Neothraupis fasciata (Lichtenstein,

1823) cigarra-do-campo IUCN (próx.) Cer. C1 CE, CA

Schistochlamys ruficapillus (Vieillot,

1817) bico-de-veludo End. C2 CD, CE, CA

Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul F2 FL

Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) saíra-de-papo-preto F2 FL, CD, CE

Emberizidae Vigors, 1825

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Zonotrichia capensis (Statius Muller,

1776) tico-tico C2 CE, VE, CA

Ammodramus humeralis (Bosc,

1792) tico-tico-do-campo C1 CE, CA

Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro C1 CA

Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra-verdadeiro com. C2 CE

Emberizoides herbicola (Vieillot,

1817) canário-do-campo C1 CE, VE, CA

Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu C2 FL, CD, CE, VE, CA

Sporophila plumbea (Wied, 1830) patativa com. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) baiano com. C2 FL, CD, CE, VE

Sporophila angolensis (Linnaeus,

1766) curió com. F2 FL

Charitospiza eucosma Oberholser,

1905 mineirinho IUCN (próx.) Cer C1 CE, CA

Coryphaspiza melanotis (Temminck,

1822) tico-tico-de-máscara-negra

IUCN (vuln.)

BRA; MG

Vuln. C1 CA

Cardinalidae Ridgway, 1901

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o Fitiofisionomias

Piranga flava (Vieillot, 1822) sanhaçu-de-fogo C2 FL, CD, CE

Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln,

Miller, Peters, van Rossem, Van Tyne & Zimmer

1947

Parula pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita F2 FL, CD, CE

Geothlypis aequinoctialis (Gmelin,

1789) pia-cobra C2 FL, CD, CE, VE, CA

Basileuterus hypoleucus Bonaparte,

1830 pula-pula-de-barriga-branca F2 FL, CD, CE

Basileuterus flaveolus (Baird, 1865) canário-do-mato F2 FL, CD

Basileuterus leucophrys Pelzeln,

1868 pula-pula-de-sobrancelha End., Cer. F2 FL, CD, CE

Icteridae Vigors, 1825

Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) inhapim com. F2 FL, CD, CE

Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna com. C2 FL, CD, CE, VE, CA

Pseudoleistes guirahuro (Vieillot,

1819) chopim-do-brejo C2 VE, CA

Molothrus bonariensis (Gmelin,

1789) vira-bosta C2 FL, CD, CE, VE, CA

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o Fitiofisionomias

Fringillidae Leach, 1820

Euphonia chlorotica (Linnaeus,

1766) fim-fim F2 FL, CD, CE

Passeridae Rafinesque, 1815

Passer domesticus (Linnaeus, 1758) pardal T T

Legenda:

• Status (de conservação): aves ameaçadas de extinção a nível mundial (IUCN 2012), nacional (MMA 2003) e para o estado do Minas Gerais (Machado et al. 2005), classificadas como: Crítica – espécie criticamente ameaçada de extinção; Vuln. – vulnerável; Próx. –próxima de ser considerada ameaçada (near threatened);

• Importância (Import.): Cin. – espécies com valor cinegético (de caça) e Com. – espécies com valor comercial. • Distribuição (Distrib.): End – espécie endêmica do Brasil; Cer – endêmica do bioma Cerrado; VN – espécie visitante setentrional; migr.

– espécie residente que apresenta fluxos migratórios; Amaz. - espécie com centro de distribuição na Floresta Amazônica; Atlant. – centro de distribuição na Floresta Atlântica e; espécie introduzida (I).

• Hábitos: restritamente florestal (F1); essencialmente florestal (F2); restritamente campestre (C1); essencialmente campestre (C2); aquático (A) e; restrito a ambientes altamente antropizados (T), segundo Bagno e Marinho-Filho (2001).

• Ambientes: FL - mata de galeria alagável; CD - cerradão; CE - cerrado sensu stricto; VE - veredas; CA – formações campestres (campos limpo, sujo e de murundum); AQ – cursos d’água, lagos e rios; T – ambiente antropizado.

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Tabela 5. Lista das espécies de mamíferos registradas ao longo das veredas do Rio

Formoso. Forma de registo: OD = observação direta (visualização de indivíduos vivos, de

carcaças ou de e fotografias), OI = observação indireta (vocalização, pegadas, fezes,

tocas, odor) e CP = captura.

Espécie Nome comum Tipo de

registro Habitats

MARSUPIALIA (03)

Didelphidae (03)

Didelphis albiventris Gambá CP Cerrado

Thylamys karimii (#) Catita-da-areia OD Campo

Gracilinanus agilis Catita-máscara-arborícola CP Carrasco

CINGULATA (05)

Dasypodidae (05)

Dasypus septemcinctus Tatu-galinha-pequeno OI Cerrado, campo sujo

Dasypus novemcinctus Tatu-galinha OD Cerrado

Euphractus sexcinctus Tatu-peba CP Cerrado, campo, vereda

Cabassous unicinctus Tatu-de-rabo-mole OD Cerrado, campo, vereda

Tolypeutes tricinctus (*) Tatu-bola OD Cerrado

PILOSA (2)

Myrmecophagidae (2)

Myrmecophaga tridactyla Tamanduá-bandeira OI Cerrado, Mata de

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102

(*) galería

Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim OD Cerrado, Mata de

galería

CHIROPTERA (05)

Phyllostomidae (05)

Glossophaga soricina Morcego-beija-flor CP Cerrado

Artibeus lituratus Morcego-fruteiro CP Cerrado

Anoura caudifer Morcego-beija-flor CP Cerrado

Platyrrhinus lineatus Morcego-fruteiro CP Cerrado

Mimon crenulatum Morcego CP Cerrado

CARNIVORA (12)

Felidae (05)

Puma concolor (*) Sussuarana OD Cerrado, Mata de

galería

Leopardus pardalis (*) Jaguatirica OI Cerrado, Mata de

galería

Panthera onca (*) Onça-pintada OiI Cerrado, Mata de

galería

Leopardus tigrinus (*) Gato-pintado-pequeno OI Cerrado, Mata de

galería

Puma yagouaroundi Jaguarundi OD Cerrado, Mata de

galería

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Canidae (03)

Chrysocyon brachyurus (*) Lobo-guará OD Cerrado, vereda

Cerdocyon thous Cachorro-do-mato OD Cerrado

Lycalopex vetulus Raposa-do-campo OD Cerrado, campo

Mustelidae (04)

Conepatus semistriatus Cangambá OI Cerrado

Lontra longicaudis Lontra OD Mata de galeria

Galictis vittata Furão OD Cerradão

Eira bárbara Irara OD Cerradão

PRIMATA (01)

Callitrichidae (01)

Callithrix penicillata Mico-estrela-de-tufo-

preto

OD Capão de mata

ARTIODACTYLA (03)

Cervidae (02)

Ozotoceros bezoarticus (*) Veado-campeiro OD Cerrado, vereda

Mazama gouazoubira Veado-catingueiro OD Cerrado

Tayassuidae (01)

Pecari tajacu Cateto OD Cerrado

PERISSODACTYLA (01)

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104

Tapiridae (01)

Tapirus terrestris (#) Anta OI Cerradão, vereda,

mata

RODENTIA (16)

Cricetidae (10)

Calomys tener Ratinho CP Campo limpo

Calomys expulsus Rato CP Campo limpo

Necromys lasiurus Rato-do-cerrado CP Cerrado

Oligoryzomys sp. Ratinho CP campo

Oxymycterus delator Rato-de-vereda CP Vereda

Cerradomys marinhus Rato CP Capão de mata

Cerradomys scotti Rato CP Cerrado, vereda

Rhipidomys macrurus Rato-arborícola CP Capão de mata,

cerradão

Thalpomys cerradensis Rato CP Campo sujo/limpo

Wiedomys cerradensis Rato-da-caatinga CP Carrasco

Echimyidae (02)

Thrichomys apereoides Rato-das-Pedras, punaré CP Cerrado

Clyomys laticeps Rato-toupeira OI Campo limpo

Caviidae (02)

Galea spixii Preá OD Cerrado, campos,

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105

veredas

Hydrochoerus

hydrochaeris

Capivara OI Veredas, capão de

mata

Cuniculidae (01)

Cuniculus paca Paca OI Mata de galeria

Dasyproctidae (01)

Dasyprocta azarae Cutia OD Cerradão

Total de espécies 48

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ANEXO III: Mapa ou croqui do zoneamento da RPPN Lagoa do Formoso e limites da RPPN com os vértices usados na elaboração do memorial descritivo.

Figura 21. Mapa contendo o Zoneamento da RPPN Lagoa do Formoso e a cobertura vegetal presente na

Reserva.

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Figura 22. Limites da RPPN Lagoa do Formoso contendo os vértices utilizados na elaboração da proposta do

Memorial Descritivo.

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ANEXO IV:

Documentos pertinentes ao plano de manejo da RPPN

1. CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR REFERENTE À MATRÍCULA 5762 QUE SUBSTITUI A MATRÍCULA 2157, CONTENDO A AVERBAÇÃO DA RPPN LAGOA DO FORMOSO E O TERMO DE DOAÇÃO DE FRANCISCA

CLARA REYNOLDS MARINHO PARA JOSÉ ROBERTO MARINHO.

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ANEXO V: Fotos da RPPN

Prancha 1. Registros da fauna presente na Reserva Particular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso. Fotos: Reuber Brandão.

Prancha 2. Paisagem da Reserva Patricular do Patrimônio Natural Lagoa do Formoso. Fotos: Reuber Brandão.

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ANEXO VI:

OUTROS MAPAS PERTINENTES AO PLANO DE MANEJO DA RPPN

1. Limites da Propriedade Fazenda Trijunção, contendo a delimitação das matrículas que compõem a Fazenda. Os números de matrícula duplos se referem à atualização das matrículas