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Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL Unidade Florestal São Paulo | 2016

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Resumo PúblicoPLANO DE MANEJO FLORESTALUnidade Florestal São Paulo | 2016

4 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

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SUMÁRIOAPReSentAçãO, 8

9 Recursos Humanos

A UnIDADe De neGÓCIO FLOReStAL SãO PAULO (UnF-SP), 1031 Viabilidade Econômica do Negócio

33 Desempenho Econômico – Financeiro

CARACteRÍStICAS SOCIAIS e AMBIentAIS DOSnÚCLeOS FLOReStAIS DO eStADO De SãO PAULO (UnF-SP), 12

13 Fauna e Flora

13 Geologia e Caracterização de Solos

14 Hidrografia

15 Clima

15 Unidades de Conservação do Entorno

16 Aspectos socioeconômicos

ÁReAS De MAneJO CeRtIFICADAS nO nÚCLeO FLOReStAL De SãO PAULO (UnF-SP), 18

19 Gestão Florestal

22 Gestão Ambiental

25 Gestão Social

MOnItORAMentOS, 3030 Monitoramento Hídrico

30 Monitoramento de ocorrências derivadas de ações antrópicas

31 Monitoramento Integrado de Fauna e Flora

32 Ações para conservar a fauna e flora presentes em nossas fazendas

33 Monitoramento das Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC)

36 Indicadores por Área e Análise Crítica

6 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

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Anualmente a Suzano Papel e Celulose elabora um Plano de Manejo Florestal para cada região em que atua, concentrando nesse documento todas as informações sobre as operações fl orestais, suas ações e estratégias, bem como todos os seus programas socioambientais.

Esse Resumo Público apresenta uma síntese do Plano de Manejo Florestal da Unidade de Negócio Florestal São Paulo.

Sobre o Resumo Público do Plano de Manejo

Acesse a versão digital deste Resumo Público no site http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/plano-de-manejo.htm

Comentários, dúvidas e sugestões a respeito do Resumo Público do Plano de Manejo podem ser enviados para o Suzano Responde no telefone: 0800 095 9093ou pelo e-mail: [email protected].

8 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

No Brasil, a empresa possui cinco unidades industriais:

• Uma no Estado da Bahia, no município de Mucuri.

• Três unidades no Estado de São Paulo, nos municípios de Limeira e duas em Suzano.

• Uma unidade no Estado do Maranhão, no município de Imperatriz.

Comercializamos a celulose de eucalipto em 31 países.

As áreas florestais somam cerca de 1,02 milhão de hectares, dos quais 522 mil hectares plantados (próprias, arrendadas e fomentadas), distribuídas nos estados: Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará.

Idealizada por Leon Feffer em meados da década de 1920 a empresa Suzano Papel e Celulose foi a primeira empresa a produzir celulose de eucalipto.

A Suzano é uma empresa de capital aberto, com atuação em três segmentos de negócios: celulose, papel e biotecnologia.

Ocupa a liderança no mercado da América Latina de papéis e é a segunda maior

produtora mundial de celulose de eucalipto com base em fl orestas certifi cadas e

altamente competitivas.

Três unidades no Estado de São Paulo, nos municípios de Limeira e duas em Suzano.

Uma unidade no Estado do Maranhão, no município de Imperatriz.

Comercializamos a celulose de eucalipto em 31 países.

As áreas florestais somam cerca de 1,02 milhão de hectares, dos quais 522 mil hectares plantados (próprias, arrendadas e fomentadas), distribuídas nos estados: Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará.

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Em 2015 estruturamos nossos objetivos estratégicos, a fi m de criar valor de forma sustentável:

1. Competitividade estrutural, o que signifi ca operar com menor custo de produção.

2. Negócios adjacentes, que buscam novas utilizações da nossa base de ativos, diversifi cando os produtos da Companhia. Foram conduzidas três novas frentes:

a. A produção de celulose fl uff. A Suzano Papel e Celulose é pioneira no desenvolvimento em escala industrial de celulose fl uff de fi bra curta (EucaFluff) no mundo.

b. A entrada no mercado de tissue (papéis para fi ns sanitários), com investimento na construção de duas unidades de produção de bobinas em Imperatriz (MA) e Mucuri (BA), com capacidade de 60 mil toneladas cada e início das operações estimado para o segundo semestre de 2017;

c. A extração de lignina em escala industrial na unidade Limeira (SP). Com capacidade de 20 mil toneladas por ano, prevemos o início de produção para o segundo trimestre de 2017.

3. Redesenho da indústria, o que nos leva a analisar como somos e como são os demais

players do mercado.

Gestão de pessoasPara desenvolver nossas atividades, contamos com a colaboração direta de 8.066 profi ssionais. Adicionalmente, temos a parceria com 11.108 profi ssionais terceirizados, contribuindo para a geração de empregos indiretos pela dinamização das atividades econômicas nas regiões onde atuamos.

O ano de 2015 foi marcado pelo forte investimento em gestão de pessoas, com recorde em treinamento dos colaboradores que contabilizaram mais de 18 mil horas treinadas.

A Suzano foi listada em 2015 no ranking das Melhores Empresas para Você Trabalhar, conduzido pela revista Você SA. Assim, reiteramos nosso compromisso de cada vez mais investir em pessoas para transformar a empresa, sem perder o olhar para fora, para os nossos clientes, para a comunidade e para o meio ambiente.

MissãoOferecer produtos de base fl orestal renovável, celulose e papel, destacando-se globalmente pelo desenvolvimento de soluções inovadoras e contínua busca da excelência e sustentabilidade em nossas operações.

Visão: Forte e Gentil Estar entre as maiores e mais rentáveis empresas de base fl orestal do mundo e ser reconhecida pelas práticas de respeito às pessoas e ao meio ambiente.

ValoresIntegridade e Segurança; Responsabilidade Socioambiental; Excelência; Visão Global; Liderança; Empreendedorismo; Relações de Qualidade; Paixão

10 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

As fazendas da Suzano estão localizadas em seis regiões distintas do Estado de São Paulo chamadas Núcleos de Produção (SP1 a SP6). Além de áreas próprias, a empresa possui áreas arrendadas totalizando mais de 189 mil hectares de terras no estado.

A UnIDADe De neGÓCIO FLOReStAL SãO PAULO (UnF-SP)

Mapa de distribuição dos Núcleosde Produção da Suzano noEstado de São Paulo.

Legenda:

Verde: SP1; Roxo: SP2; Azul: SP3;Cinza: SP4; Amarelo Escuro: SP5; Vermelho: SP6.

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Uso do solo Áreas PróPrias (hectares)

arrendamento(hectares)

total(hectares)

Plantio 95.614,07 24.031,70 119.645,77

Áreas de vegetação nativa e destinadas à preservação 53.553,39 7.129,11 60.682,49

Infraestrutura 7.505,59 1.734,83 9.240,42

Total (hectares) 156.673,05 32.895,63 189.568,68

A Parceria Florestal acontece de duas maneiras:

Invest Verde 50%: fornecemos mudas de eucalipto e assistência técnica, e o produtor, usando recursos próprios, se compromete vender metade da madeira produzida à própria Suzano ao preço de mercado.

A madeira oriunda das áreas florestais em São Paulo abastece as Unidades Suzano e Limeira.

Uso do solo nas áreas próprias e arrendadas da UNF-SP.

O Programa de Parceria Florestal soma mais de 16 mil hectares, distribuídos em 442 contratos em 53 municípios.

Renda Verde 95%: além de mudas e assistência, ajudamos o produtor com todas as despesas da plantação e, após a colheita, 95% da produção é vendida para a Suzano e o restante ele pode utilizar para outros fins.

12 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

A postura e as práticas adotadas pela Suzano Papel e Celulose na sua gestão expressam a consciência e o entendimento que a empresa tem do contexto onde está inserida

CARACteRÍStICAS SOCIAIS e AMBIentAIS DOS nÚCLeOS FLOReStAIS DO eStADO De SãO PAULO (UnF-SP)

Atuando nas regiões de domínio dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, a postura e as práticas adotadas pela Suzano Papel e Celulose expressam a consciência e o entendimento que a empresa tem desse contexto.

Além de ser uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, a Mata Atlântica tem importância vital para aproximadamente 120 milhões

de brasileiros que vivem em seu domínio, prestando importantíssimos

serviços ambientais.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, onde se concentram as nascentes das

três maiores bacias hidrográficas (Amazônica/Tocantins, São Francisco

e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e uma

rica biodiversidade.

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Fauna e Flora De modo geral, nossas fazendas possuem remanescentes capazes de contribuir para a conservação de várias espécies da fauna e da flora, em especial as endêmicas ou ameaçadas de extinção.

Algumas dessas áreas reúnem valores críticos a serem conservados, podendo ser categorizadas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC).

Executamos monitoramentos sistemáticos de fauna e flora, a fim de maximizar oportunidades de conservação e minimizar impactos advindos da produção florestal.

O sagui-da-serra-escuro é uma das quatro espécies ameaças de extinção encontradas na Fazenda Montes Claros (Foto: Projeto Sagui-da-serra-escuro).

Para nós é motivo de orgulho abrigar uma grande diversidade de espécies em nossas áreas. Dados de monitoramentos evidenciam que abrigamos em torno de 1.000 espécies de fauna e flora. Dentre essas, aproximadamente 70 encontram-se sob algum grau de ameaça, como a jaguatirica, a onça parda, o sagui-da-serra-escuro, o palmito-juçara e o gavião pega-macaco.

Geologia e Caracterização de SolosAs glebas da SP1 distribuem-se na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira, com domínio de rochas graníticas e metamórficas de alto grau (gnaisses, migmatitos, quartzitos), e baixo grau (xisto-filitos). As glebas do Núcleo de Produção SP2 distribuem-se na região da Bacia do Paraná, dominada por rochas sedimentares e algumas regiões apresentam rochas cristalinas.

Todas as áreas do Núcleo de Produção SP3, na região de Itatinga – Porangaba e Guareí, têm os solos desenvolvidos a partir do arenito da Bacia do Paraná.

O Núcleo de Produção SP4 possui rochas ígneas (granito) e metamórficas (quartzito, gnaisse) e o solo pode ser do tipo cambissolo ou argissolo (antigo podzólico).

O Núcleo de Produção SP5 possui Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média e Latossolo Vermelho textura argilosa.

O Núcleo de Produção SP6 possui solo predominante da região e pertence à classe Areia Quartzosa.

O sagui-da-serra-escuro é uma das quatro espécies ameaças de extinção encontradas na Fazenda Montes Claros (Foto: Projeto Sagui-da-serra-escuro).

14 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

HidrografiaSegundo a Divisão do Estado de São Paulo em Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHi, as áreas de plantio da Suzano encontram-se drenadas pelas bacias hidrográficas do Paraíba do Sul, Alto Tietê, Baixada Santista, Sorocaba e Médio Tietê, Alto Paranapanema, Médio Paranapanema, Tietê-Jacaré, Tietê/Sorocaba, Tietê-Batalha, Pardo, Piracicaba/Capivari/Jundiaí, Mogi-Guaçu e Sapucaí-Grande.

Bacias hidrográficas e Núcleos de Produção da Suzano Papel e Celulose no estado de São Paulo.

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ClimaO Estado de São Paulo possui clima predominante tropical, com chuvas variadas, inverno seco e verão úmido. Nos Núcleos de Produção da Suzano em São Paulo, as características dos períodos de chuva variam bastante.

• SP1: localizado no Vale do Rio Paraíba do Sul, possui grande variabilidade de precipitação anual, sendo o período mais seco de maio a agosto, com médias de 60 mm/mês. Nos meses mais chuvosos, a precipitação média pode chegar a 300 mm/mês.

• SP2 e SP3: localizados na região de Itapetininga e Botucatu, o período de abril a agosto é o mais seco e, nos meses mais chuvosos, a precipitação média é de 250 mm/mês.

• SP4: localizado na região de Itararé, possui clima classificado como subtropical, com temperatura média anual de 18 ºC e precipitação média anual de 1.371 mm.

• SP5: localizado na região de Lençóis Paulista, possui temperatura média anual de 20,3 ºC e precipitação anual de 1274 mm. O clima é considerado subtropical com estação seca.

• SP6: localizado na região de Itirapina possui precipitação anual de aproximadamente 1.200 mm, apresentando déficit hídrico entre 40 – 80 mm. O clima é considerado tropical.

Unidades de Conservação do entornoAs áreas da empresa, com suas técnicas de proteção aos fragmentos de vegetação nativa e de manejo dos plantios comerciais, auxiliam na manutenção dos processos ecológicos e biológicos para a conservação da biodiversidade do entorno. Muitas de nossas áreas estão próximas a unidades de conservação (Parques, Reservas, Áreas Protegidas, etc.), possibilitando ampliar os esforços de conservação da região

Mapa das principais unidades de conservação localizadas próximas às áreas da Suzano

16 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Aspectos socioeconômicosNo Núcleo de Produção SP1, principalmente nos municípios de Biritiba-Mirim, Salesópolis e Mogi das Cruzes, a fonte básica de renda é a agricultura. A região de Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Sarapuí, Salto de Pirapora e demais municípios que compõem o núcleo de produção SP2 tem a agropecuária como principal atividade econômica e fonte de empregos formais, em que as empresas de reflorestamento têm forte atuação. Muitas famílias dedicam-se à criação de galinhas, gado e plantio de hortas e frutas como agricultura de subsistência.

Já o núcleo florestal SP3, que abrange a região dos municípios de Itatinga, Angatuba e Avaré, tem como principais atividades econômicas o reflorestamento comercial, a agropecuária, a cultura de cana-de-açúcar e laranja. A região de Itatinga caracteriza-se também como a maior produtora de mel do estado de São Paulo. As principais atividades de subsistência são a criação de galinhas e pecuária.

A região de Itararé, onde se situa o núcleo de produção SP4, tem como principais atividades econômicas o setor de comércio e serviços, o reflorestamento comercial, a indústria madeireira e a pecuária de leite. O ecoturismo também se constitui um forte atributo da região e atrai grande volume de visitantes.

No núcleo de produção SP5, região de Lençóis Paulista, Anhembi, Bofete, Piracicaba e Paulistânia, a principal atividade econômica é a agropecuária, com forte presença de granjas, eucaliptocultura e da cultura de cana-de-açúcar e laranja; seguida de uma significativa atuação da indústria de transformação e do setor de comércio e serviços. Como subsistência, muitas famílias dedicam-se à criação de galinhas e realizam o plantio de hortaliças, mandioca, feijão e milho.

A região de Itirapina, Araraquara, Analândia, Altinópolis e São Simão, que compõem o núcleo de produção SP6, possui uma matriz econômica bem diversificada, onde se destacam as atividades de cultura de eucalipto, cana-de-açúcar e agropecuária em geral; além do setor de comércio e serviços, administração pública e indústria de transformação.

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Fatores limitantes

Ambientais e Silviculturais

Ocupação da área: atendimento à legislação em todos os níveis

Pragas e doenças: material genético suscetível.

A análise do Contexto Regional onde se insere a Suzano possibilita a identificação dos fatores que limitam ou condicionam o manejo florestal e o desempenho da empresa, bem como a identificação dos fatores capazes de provocar melhorias, tanto para a organização como para a sociedade

como um todo.

Fatores Potenciais

Ambientais e Silviculturais Socioeconômicos

Clima e solos adequados à cultura (baixo déficit hídrico, solos profundos, bem drenados e sem

impedimentos)

Perspectivas de crescimento do mercado para produtos florestais (celulose, madeira, energia)

Adaptação da espécie às condições da região Criação de trabalho e geração de renda na região, com valorização da área rural (setor primário)

Alto nível de desenvolvimento tecnológico e de consciência ambiental e social da gestão florestal

Produtividade, diversidade e rentabilidade da silvicultura do eucalipto.

Potencial da cultura para conservação do solo, recuperação de áreas degradadas e regulação do

ciclo hidrológico

Garantia de conservação de formações naturais (Áreas de Preservação Permanente - APP, Reserva

Legal - RL e outras) proporcionando proteção, sustentação e abrigo para a biodiversidade.

18 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

ÁReAS De MAneJOCeRtIFICADAS nO nÚCLeO FLOReStAL De SãO PAULO (UnF-SP)

A Suzano Papel e Celulose declara o compromisso de conduzir seu sistema de manejo florestal seguindo os Princípios e Critérios do FSC® - Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal) e da NBR 14.789: Manejo Florestal - Cerflor, com o objetivo de proporcionar a

sustentabilidade de seu negócio a longo prazo, a melhoria contínua de suas atividades e de seu desempenho, bem como a adoção de práticas

ambientalmente corretas e socialmente responsáveis. Sistema de rastreabilidade e cadeia de custódia do manejo: A certificação

cadeia de custódia também denominada pela sigla COC certifica indústrias que processam e vendem produtos florestais, rastreando a matéria-prima

desde a Unidade Florestal até o consumidor final.

As áreas certificadas pelo FSC (FSC – C009927) e CERFLOR na UNF-SP correspondem a 168.964, ou seja, 90% do total das áreas de plantio da Suzano no Estado de São Paulo.

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GeStãO FLOReStAL

O nosso manejo florestal é conduzido com todo o cuidado. Todas as operações florestais são organizadas em diversas etapas que buscam atender tanto o abastecimento das unidades industriais com qualidade e também zelar pelos aspectos socioambientais da área onde estamos inseridos, tendo como principais objetivos:

Tentar olhar o futuro da floresta em longo prazo é uma etapa fundamental no manejo florestal praticado pela Suzano. Durante a fase de Planejamento é possível traçar metas fundamentais sobre a produtividade da operação, plantio, colheita passando por atividades importantes que envolvem desde a aquisição de novas áreas para produção até o inventário florestal.

1ª Etapa: aquisição dE novas árEas

Avaliamos a pertinência e as questões ambientais, legais, fundiárias, sociais e logísticas relacionadas às áreas a serem adquiridas

2ª Etapa: ativos FlorEstais

Cuida de processos imobiliários, envolvendo compra, venda, desapropriação, permuta, entre outros, além de ser o setor responsável por conversar com o IBAMA quanto à autorização para corte e até licenças para uso de motosserra.

3ª Etapa: GEoprocEssamEnto

Elaboração de registros cartográficos de todas as nossas áreas, executando o mapeamento do uso da terra, cobertura vegetal, hidrografia, topografia, áreas de Reserva Legal e APP e composição dos plantios em todas as nossas áreas

4ª Etapa: cadastro FlorEstal

Sistema que reúne todas as informações levantadas na fase de geoprocessamento, fornecendo informações sobre a composição e extensão da cobertura vegetal da Suzano, permitindo acompanhamento do uso do solo, entre outros.

� Produzir madeira para atender nossa demanda local

� Estimular a produção de madeira e de outros produtos para diferentes usos

� Zelar e conservar as formações naturais representativas presentes nas áreas, em especial Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC) e seus atributos

� Implantar as melhores práticas ambientais, sociais, de saúde e segurança no trabalho em suas atividades atuando em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Pacto Global, pelos acordos internacionais os quais o Brasil é signatário (CITES, OIT, Convenção da Diversidade Biológica, ITTA, Convenção das Mudanças Climáticas) e pelos Sistemas de Certificação Florestal;

� Promover o bem-estar social, gerando empregos, colaborando diretamente ou indiretamente com as comunidades adjacentes

� Promover ações educativas e de estímulo para uma atuação responsável de seus colaboradores e da sociedade

20 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

As Operações florestais, executando todas as atividades definidas no momento do Planejamento:

• Produção de mudas: contamos com um viveiro próprio, no município de Alambari, com produção de cerca de 12 milhões de mudas, o que corresponde a 40% do total das áreas plantadas. O restante costuma ser adquirido de terceiros. Ligado a tudo isso está o trabalho de Melhoramento Genético para obter uma melhor qualidade e produtividade florestal.

• Silvicultura: conjunto de atividades florestais que visam as melhores condições para que a muda se desenvolva, envolvendo técnicas no combate a pragas, correção do solo, adubamento, plantio, irrigação e replantio. Dentro da correção de solo, destaca-se um conjunto de implementos que, acoplados a um trator, realiza de uma só vez o que antes era feito em três etapas, ajudando também na produtividade. A Suzano não se utiliza do fogo em nenhuma de suas atividades.

• Manutenção dos plantios: depois de plantadas as mudas necessitam ser monitoradas para que seu crescimento ocorra com qualidade.

• Colheita: consiste na retirada da madeira de eucalipto quando as árvores estão prontas. Diversas etapas constituem esta fase do manejo: corte, baldeio, estocagem e abastecimento. A taxa anual de colheita em 2015 foi de 3.970.420,49 m3. Para 2016, a taxa anual de colheita prevista é de 4.038.915,98 m3.

• Transporte de madeira: envolve as operações de carregamento, transporte e descarregamento da madeira. A distância média percorrida até a fábrica é de 220 km, e o transporte é feito obedecendo aos critérios de mitigação de qualquer impacto ambiental negativo. Outra preocupação é com a logística das comunidades impactadas pelo deslocamento dos caminhões. Dessa maneira, estradas são recuperadas e novas podem até ser construídas a fim de melhorar a qualidade e segurança.

A malha viária de São Paulo possui 11.461 km de estradas de terras, sendo 2.370 km de estradas municipais que dão

acesso às fazendas e 9.091 km de estradas próprias.

O Inventário Florestal traz dados que nos permitem monitorar sobre todas as fases do crescimento e da dinâmica da floresta bem como a disponibilidade de madeira. Dados fundamentais para o planejamento em longo prazo dos plantios, bem como na tomada de decisões internas.

As modalidades de Inventário praticadas atualmente na empresa são:

Inventário Florestal Contínuo: inicia nos plantios de eucalipto com 2 anos de idade.

Inventário Pré-Corte: realizado alguns meses antes da colheita com o principal objetivo de subsidiar o seu planejamento.

Preparo de Solo Especializado

O processo de Preparo de Solos Especializado é considerado uma revolução na silvicultura, principalmente pela Suzano Papel e Celulose, pois consiste na realização de uma única atividade, o que anteriormente era realizado em três separadamente:

• Limpeza na linha de plantio;

• Rebaixamento de tocos/cepas;

• Subsolagem e preparo de solo.

Este processo visa trazer um excelente resultado em temos de produtividade principalmente nas atividades subsequentes da silvicultura.

O principal resultado esperado com este equipamento é uma redução na utilização de agrotóxicos já que ele possibilita além da subsolagem, o rebaixamento de cepas presentes com redução de rebrota, ao mesmo tempo que também retira da linha de plantio os resíduos florestais resultantes das operações de colheita e de baldeio.

Este manejo dos resíduos florestais é denominado cultivo sustentável, onde o preparo se restringe à linha de plantio (sulco) e parte dos resíduos são realocados nas entrelinhas.

Este modelo de Preparo de Solos Especializado já é realidade em todas as áreas de reforma da UNF-SP desde 2015.

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Colheita

A colheita é feita, em média, sete anos após o plantio, e utiliza os conjuntos de equipamentos harvester, que realiza o corte, desgalhamento, descascamento e traçamento da madeira, e o forwarder, máquina que retira as toras e as empilha para transporte. O uso destas máquinas permite o encurtamento entre o período de colheita e reforma, bem como a otimização do uso do solo. As áreas colhidas podem ser reformadas para novo plantio ou conduzidas para a rebrota.

Para atender as necessidades de acesso e transporte, evitando efeitos ambientais negativos, as atividades de construção e manutenção de estradas são conduzidas de maneira planejada, onde as áreas de Meio Ambiente, Segurança e Engenharia Agrícola são envolvidas.

Os materiais orgânicos tais como: galhos finos, folhas, cascas, entre outros, ficam no campo, formando uma cobertura que protege o solo da erosão, mantém sua umidade, agrega nutrientes, reduz o assoreamento dos cursos d’água e eleva a relação custo/benefício dos recursos disponíveis: mão de obra, máquinas e implementos, combustíveis e insumos.

SeGURAnçA e PROteçãO DAS ÁReAS DA SUzAnO Fazemos sistematicamente manutenção de estradas e aceiros em todas as nossas propriedades como medidas preventivas de incêndios. Possuímos também brigadas de incêndio treinadas, caminhões e torres de vigilância disponíveis para atender qualquer possível foco de incêndio.

O programa Floresta Viva visa conscientizar os colaboradores (próprios e terceiros), parceiros e comunidades do entorno sobre os impactos e perigos de um incêndio, o que fazer para evitá-los e como proceder quando detectar algum foco.

Para garantir o bem-estar dos nossos plantios florestais e das nossas áreas de vegetação natural, contamos com uma vigilância sistemática das áreas, onde qualquer ocorrência causada, sejam incêndios, lixo presente na área, invasões de terceiros, obstrução de curso d’água, entre outras, é documentada

22 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

GeStãO AMBIentALUma das ferramentas essenciais para promover a sustentabilidade ambiental na Suzano é o Planejamento Ambiental, que consiste em planejar a melhor alocação dos novos plantios de eucalipto, com o menor impacto ambiental possível.

Avaliamos constantemente os aspectos e impactos socioambientais possíveis de ocorrer em novas áreas, para que possamos fazer as mudanças de gestão necessárias.

Os principais aspectos e impactos das atividades florestais são:

asPecto imPacto

Emissão de Gases de Combustão – Óleo Diesel Emissão de Fumaça Preta acima do permitido (escala Ringelmann)

Vazamento/Derramamento de Óleos, Graxa e Combustíveis Alteração da Qualidade do Solo/Água

Incêndio (Florestas ou equipamento) Danos Vegetais

Queda de eucalipto em APP e RL Danos Vegetais em área Nativa

Impacto em FAVC / Unidades de conservação Danos à biodiversidade

Lavagem de Máquina / Equipamento (óleos/graxas) Atividade realizada fora do procedimento - Alteração da Qualidade do Solo/ Água

Transporte de Madeira Comprometimento da Malha Viária (erosão na estrada)

Exposição do Solo (erosão na UP) Alteração da Qualidade do Solo

Vazamentos e/ou Rompimentos de Oleoduto/Gasoduto Alteração da Qualidade do Solo/Água

Corte/Retirada da Cobertura Vegetal em área de nativas Alteração da Fauna e Flora

Queda de Árvores na Rede Elétrica Interrupção de abastecimento de energia

Queda de Árvores em Vias Públicas Interrupção do Trânsito

Acidente com Transporte de Madeira Vazamento de Combustíveis - Alteração da Qualidade do Solo/Água

Derramamento de Produtos Químicos Alteração da Qualidade do Solo/água

Descarte incorreto de Resíduos Alimentares Alteração da Qualidade do Solo

Descarte incorreto de Resíduos Orgânicos e não Recicláveis Alteração da Qualidade do Solo

Descarte incorreto de Resíduos Recicláveis Alteração da Qualidade do Solo/ Água

Descarte incorreto de resíduos Classe I (Lâmpadas Fluorescentes, óleo, graxa, pilhas e baterias) Alteração da Qualidade do Solo/ Água

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No nosso Sistema de Gestão Ambiental seguimos etapas de planejamento e execução, sendo elas:

Cumprimento da legislação ambiental, implantando mecanismos para garantir a sustentabilidade nas áreas da empresa.

Atendimento às emergências ambientais, qualquer situação anormal observada ou comunicada por terceiros ou colaboradores nas áreas da empresa é imediatamente registrada e informada.

Gerenciamento de resíduos. Os resíduos gerados são manejados conforme suas características, a fim de garantir a segurança dos colaboradores envolvidos e proteção dos recursos naturais. A gestão é realizada de acordo com as prerrogativas da Política Nacional de Resíduos Sólidos e demais legislações específicas. O fluxo da gestão vai desde a geração do resíduo, passando pelo acondicionamento temporário, transporte até destinação final ambientalmente adequada.

Adoção de práticas conservacionistas (Sustentabilidade Ambiental):

• Promovendo a manutenção e melhora da biodiversidade adotando, sempre que necessário, processos para sua progressiva restauração.

• Redução da exposição do solo às intempéries.

• Preservação dos recursos hídricos.

24 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Programa de Restauração de Áreas AlteradasPara atendermos todas as demandas legais e ambientais possuímos o Programa de Restauração de Áreas Alteradas, onde se identifi ca as áreas e as técnicas a serem utilizadas para restauração:

• Revegetação de áreas alteradas: avaliamos a necessidade de recuperação de áreas nativas. É realizada durante a análise de incêndios fl orestais, após a exploração de jazidas, em planos de recuperação de áreas (licenciamento e autorizações ambientais) ou após a execução e manutenção de obras civis.

• Programa de recuperação de áreas destinadas à conservação (Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal): defi nimos um conjunto de ações que resultem na recuperação ambiental e atendimento legal das fazendas. Essa regularização envolve a conservação das áreas protegidas pela legislação, melhorando as funções e valores ecológicos de tais áreas.

Para este ano, está prevista a manutenção de 110,57 hectares de plantios realizados e a restauração de mais 21,19 hectares através de técnicas de condução de regeneração natural e plantio.

Em 2015, a Suzano já contabilizou 923 hectares de restauração em áreas de preservação permanente

Programa de educação SocioambientalCom o objetivo de assegurar que os processos operacionais sejam executados conforme os princípios do Plano de Manejo Florestal, a Suzano complementa as ações de Educação Ambiental através de programas e palestras que tratam de temas ligados à certifi cação fl orestal (FSC e CERFLOR), disposição e tratamento de resíduos, ocorrências ambientais e outros.

Considerando os impactos inerentes as atividades fl orestais, bem como o histórico de auditorias realizadas ao longo do tempo, em processo de melhoria de contínua, em 2016 estão sendo implementados além dos programas existentes:

• Treinamento Ambiental em Gestão de resíduos, Gestão de Interferências Hídricas e Identifi cação de Ocorrências.

• Treinamento de Emergências Ambientais.

• Disponibilização de conteúdo Online do treinamento de Gestão de Resíduos na intranet.

• Diálogos Semanais de Segurança e Meio Ambiente.

• Trilhas: despertar nos estudantes e professores dos municípios de Itararé e Itatinga, conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas à conservação do meio ambiente, com foco na importância dos biomas, bem como o respeito e as preocupações que a empresa Suzano tem com o meio ambiente.

• Divulgação do Plano de Manejo Florestal

de incêndios fl orestais, após a exploração de jazidas, em planos de recuperação de

Com o objetivo de assegurar que os processos operacionais sejam executados conforme os princípios do Plano de Manejo Florestal, a Suzano complementa as ações de Educação Ambiental através de programas e palestras que tratam de temas ligados à certifi cação fl orestal (FSC e CERFLOR), disposição e tratamento de resíduos, ocorrências ambientais e outros.

Considerando os impactos inerentes as atividades fl orestais, bem como o histórico de auditorias realizadas ao longo do tempo, em processo de melhoria de contínua, em 2016 estão sendo implementados além dos programas existentes:

• Treinamento Ambiental em Gestão de resíduos, Gestão de Interferências Hídricas e Identifi cação de Ocorrências.

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GeStãO SOCIAL

À medida que nos tornamos parte integrante do meio, proporcionando desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida das pessoas, passamos a

compor o dia-a-dia da região.

A Unidade de Negócio Florestal de São Paulo está inserida em diversos municípios, nos quais a Suzano busca estabelecer diálogos ativos com diferentes atores locais visando identificar e potencializar iniciativas regionais bem como prevenir e mitigar possíveis impactos socioambientais relacionados à operação florestal.

Fluxo do trabalho de gestão social em São Paulo

26 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

engajamento regionalPermite conhecermos a realidade dos municípios onde a Suzano está presente, levando em conta aspectos econômicos, culturais, ecológicos e de saúde e bem-estar.

Por meio de levantamentos e monitoramentos periódicos, obtemos um panorama dos temas prioritários a serem tratados junto às comunidades e dos impactos regionais causados pela eucaliptocultura, os quais alimentam nossa matriz de aspectos e impactos socioeconômicos. A partir desse levantamento é possível direcionar e articular iniciativas, programas e projetos com abrangência regional com o objetivo de mitigar os impactos do empreendimento e melhorar a qualidade de vida dentro dos municípios de convivência.

impactos mais rElEvantEs do manEjo pErcEbidos pElas partEs intErEssadas

Aspecto Impacto

Transporte de madeira Tráfego de veículos nas estradas causando danos ao patrimônio público (estradas, calçadas, etc.)

Transporte de madeira Danos ao patrimônio particular causado pelo transporte de madeira

Baldeio/Transporte de madeira Queda de madeira nas estradas durante o transporte

Aplicação de herbicida Percepção de risco à saúde pela aplicação de herbicidas na silvicultura do eucalipto

Crescimento do plantio Sombreamento do eucalipto na produção

Extensão da eucaliptocultura Desemprego na região

Transporte de madeira Geração de poeira com o transporte da madeira

Transporte de madeira Geração de ruído com a colheita e transporte da madeira

Queda de árvores Corte de fornecimento de energia em virtude da queda de árvores

Corte de talhões Proliferação de animais peçonhentos e insetos durante colheita

Consumo de água Crença na redução da disponibilidade da água pela eucaliptocultura

Crescimento do plantio Bloqueio de sinal para telefonia pelos plantios de eucalipto

engajamento localTem como principal objetivo identificar, avaliar e prevenir os impactos locais causados pelas atividades operacionais nas comunidades de convivência.

As iniciativas de engajamento local envolvem um nível de análise mais precisa dos efeitos sociais do manejo uma vez que levamos em consideração as fazendas que serão colhidas no ano e identificamos demandas e potenciais impactos locais da atividade de manejo nas comunidades, bairros, vilas e sítios no entorno das fazendas. Os impactos, tanto regionais quanto locais, considerados mais relevantes compõem nossa matriz de aspectos e impactos sociais.

27

Comunicação com partes interessadasMantemos diversos canais de comunicação com diversos públicos (internos e externos) com o objetivo de manter um relacionamento de qualidade e transparência. Para nós é muito importante o diálogo constante entre as partes interessadas.

Com o público interno, nos utilizamos das seguintes ferramentas:

Relacionamento: Nosso eixo de atuação em relacionamento visa a utilização dos meios de comunicação e ferramentas disponíveis para manter o diálogo ativo com o público externo e auxiliar no direcionamento de iniciativas sociais para mitigação de impactos e atendimento de demandas.

Buscamos manter o relacionamento com nosso público externo por meio de rodas de conversa, comunicação online, do canal telefônico Suzano Responde e da ferramenta Suzano em Campo, que permitem o registro e a análise das demandas individuais e comunitárias, o mapeamento de impactos e o levantamento de ocorrências socioambientais.Suzano Responde: Estruturado para sanar dúvidas e receber suas sugestões e críticas, pode ser acessado:

Pela central de atendimento 0800 022 1727Pelo e-mail [email protected]

� Comunicados eletrônicos: notícias enviadas por e-mail para todos os colaboradores;

� Comunicados para quadros de avisos: presentes em áreas administrativas, industriais e florestais;

� Suzano e você: transmissão ao vivo de vídeo e áudio em que apresentamos a cada trimestre, os resultados e as estratégias corporativas, além de responder às dúvidas dos colaboradores.

� Suzano Gestor: canal eletrônico de envio de mensagens corporativas para a liderança.

� Segurança na Área: material de orientação semanal para gestores para que eles tratem sobre temas de segurança com as equipes.

� Rádio Florestal: programação musical intercalada com trechos de notícias sobre nossos negócios, processos e gestão de pessoas com foco nos colaboradores das Unidades Florestais.

� Diálogo Aberto: bate-papo dos colaboradores com nossos Diretores Funcionais e Executivos.

28 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Vizinhança protegida: programa de relacionamento com vizinhos das propriedades fl orestais caso haja necessidade de aplicação aérea de defensivos nas áreas da empresa.

Apicultura Solidária: promover geração de renda alternativa para as comunidades por meio da produção de mel, criando condições para o aprimoramento de projetos e iniciativas sociais nos municípios.

Floresta Viva: programa de fortale-cimento da imagem da empresa nas comunidades de convivência, por meio da conscientização sobre pre-servação ambiental e prevenção de incêndios fl orestais.

Trilhas Ecológicas: despertar nos es-tudantes e professores em diversos municípios conhecimentos, habili-dades e atitudes voltadas à conser-vação ecológica, com foco na im-portância dos biomas e respeito e com o meio ambiente.

Programas específicosBuscamos desenvolver programas para que tanto o público em geral, quanto as comunidades dos municípios onde a Suzano está presente, se envolvam e se aproximem cada vez mais da empresa.

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Parceria com o Instituto ecofuturoO Instituto Ecofuturo é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que tem a Suzano Papel e Celulose como sua principal mantenedora e desde 1999 atua para expandir a consciência socioambiental, construindo e fortalecendo valores universais, como a conservação do meio ambiente e o acesso ao conhecimento (www.ecofuturo.org.br). A Suzano desenvolve diversos projetos em parceria com o Ecofuturo, sendo eles a manutenção do Parque das Neblinas e as Bibliotecas Comunitárias, por exemplo.

O Parque das Neblinas é uma reserva de 6.100 hectares, localizada no limite dos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga, e vizinho ao Parque Estadual Serra do Mar e reconhecido, desde 2006, como Posto Avançado da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, sendo um espaço de vivência e conservação da biodiversidade, cujas ações buscam gerar e difundir práticas sustentáveis de educação socioambiental e de manejo fl orestal de baixo impacto.

Por meio do projeto Biblioteca Comunitária Ler é Preciso, o Ecofuturo trabalha em parceria com a comunidade local, o poder público e a iniciativa privada para a realização do projeto, que atende tanto ao público escolar quanto a comunidade, fortalecendo seu vínculo com a escola, com o projeto de educação e construção de práticas leitoras de seus fi lhos. No estado do São Paulo já foram patrocinadas 14 Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso, todas localizadas em áreas de infl uência da Suzano.

30 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

MOnItORAMentOS

Monitoramento HídricoRealizamos anualmente monitoramento hidrológico em cinco núcleos de produção (SP1, SP2, SP3, SP4 e SP5).

Os quatro primeiros núcleos são monitorados através da metodologia HYDRIX elaborada pela consultoria AVIX nas seguintes microbacias: Cabeceiras do Paraitinga, Afluente do Itapetininga, Afluente do Ribeirão Capivari e Rio das Três Barras. Todos os núcleos, sem exceção, apresentaram resultados que indicam uma boa qualidade dos parâmetros avaliados, indicando a adequação dos plantios florestais. Durante o ano 2014-2015, os núcleos SP3 e SP4 apresentaram baixas precipitações. Os demais núcleos apresentaram ou acima ou o esperado para os níveis de precipitação.

Outro monitoramento hidrológico realizado pela Suzano é o Programa de Monitoramento de Microbacia Hidrográfica (PROMAB) na Fazenda Três Pinheiros no município de Anhembi, que tem como foco o uso de uma microbacia hidrográfica experimental para a avaliação dos efeitos do manejo florestal sobre os recursos hídricos, em termos do balanço hídrico, de variáveis físicas e químicas da água e do regime de vazão coletadas no local monitorado.

Monitoramento de ocorrências derivadas de ações antrópicasDurante o ano de 2015 foi observado um aumento (372) em relação ao número de ocorrências registrado em 2014 (276). Dentre as ocorrências em 2015, a mais significativa de todas, como havia acontecido anteriormente, é a presença de lixo deixado por terceiros dentro das áreas de manejo florestal. O número de invasão de animais e de pessoas estranhas também sofreu um sensível aumento. Para todas as ocorrências foram também registradas ações que visavam sanar o ocorrido e manter o controle para a elaboração de medidas mitigadoras.

31

Monitoramento Integrado de Fauna e Flora Realizamos monitoramentos periódicos de fauna e flora. O planejamento dos monitoramentos é executado de forma integrada e distribuída por todos os Núcleos de Produção.

Estes estudos têm como objetivos:

� Efetuar e incrementar o inventário das espécies de avifauna e mastofauna terrestre e da flora nas áreas da Suzano;

� Correlacionar as espécies com as diferentes condições da paisagem e ecossistemas presentes em cada área estudada;

� Efetuar a análise da qualidade ambiental da região a partir da identificação de espécies indicadoras;

� Estabelecer bioindicadores de monitoramento que ajudem a identificar os efeitos das atividades silviculturais e, também, a efetividade das ações de recuperação e conservação ambiental para a manutenção da biodiversidade regional;

� Propor sugestões para o desenvolvimento de novos projetos de pesquisa, monitoramento e manejo de espécies, comunidades e/ou ecossistemas que possam culminar na ampliação do alcance das medidas conservacionistas já implantadas pela Suzano Papel e Celulose.

Em virtude do grande número de fazendas da Suzano Papel e Celulose e da necessidade de conhecer, de maneira rápida, o estado de conservação de seus remanescentes, são aplicadas avaliações ecológicas rápidas com o objetivo obter uma nota para cada área, com base em indicadores paisagísticos, vegetacionais/florísticos e faunísticos (aves e mamíferos de médio e grande porte). Para cada fazenda avaliada uma série de recomendações são propostas a fim de minimizar o impacto do manejo florestal.

Em 2015, a Suzano realizou a avaliação em sete fazendas e em todas estas obtiveram conceito Bom ou Ótimo, por apresentarem registros de espécies de interesse conservacionistas.

32 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Ações para conservar a fauna e flora presentes em nossas fazendas

Sabemos da importância que da fauna e flora nativas para a manutenção dos serviços ecossistêmicos. Por isso nos dedicamos integralmente a

proteger este bem.

Com o objetivo de proteção dos atributos ambientais de nossas áreas, os aspectos e frequência de incêndios, a composição e mudanças observadas na fauna e flora são monitoradas para comprovar a eficácia das ações para conservação da biodiversidade.

Além dessas ações, aplicamos as recomendações sugeridas pela nossa equipe de especialistas como:

� Vigilância patrimonial e do sistema de combate a incêndios.

� Desenvolvimento de atividades de educação ambiental para população do entorno e colaboradores;

� Implantação de placas educativas e informativas sobre penas legais e proibição à caça e à extração vegetal;

� Projetos de restauração ecológica;

� Monitoramentos ecológicos;

� Registros e acompanhamento de ocorrências ambientais.

33

Monitoramento das Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC)Áreas de Alto Valor de Conservação são locais onde estão presentes espécies ou ecossistemas ameaçados, serviços ambientais significativos ou que ainda contribuem para as necessidades da população.

Este conceito foi se tornando uma ferramenta com diversas aplicações, incluindo planejamento de uso da terra, defesa da conservação e elaboração de políticas responsáveis de compras e investimentos (governamentais, comerciais e institucionais).

Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser definida como uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC).

Os valores são classificados da seguinte forma:

avc dEscrição

AVC1 Áreas contendo concentrações significativas de valores referentes à biodiversidade (endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade)

AVC2 Áreas extensas de florestas onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância

AVC3 Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção

AVC4 Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância (proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão)

AVC5 Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (subsistência, saúde)

AVC6Áreas de extrema importância para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto

com essas comunidades)

34 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Na nossa área de atuação, três fazendas se encaixam nesta avaliação:

Essas fazendas exibem notáveis altos valores de conservação quanto à biodiversidade. A matriz de eucalipto e os corredores florestais se mostraram como áreas permeáveis e evitam o confinamento de populações, promovendo a movimentação das espécies entre fragmentos.

Resumo dos principais resultados obtidos ao longo dos monitoramentos anuais das AAVCs, incluindo resultados mais recentes de 2015.

* Considera as listas estaduais, nacionais e internacionais.

Fazenda mUnicíPio avc árEa aavc (ha)

Área total (ha)

Área de Plantio

(ha)

Área de vEGEtação

(ha)

Ibiti Itararé AVC 4 1.024,11 10.992,42 6.954,72 3.639,05

Montes Claros

São José dos Campos AVC 1, 2 e 3 1.231,13 2.696,79 841,52 1.765,28

Entre Rios Angatuba AVC 1 e 3 303,58 6.253,63 4.395,96 1.602,51

Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC) da Suzano Papel e Celulose na UNF- SP

Grupos avaliadosFazendas

montes claros entre rios ibiti

Vegetação

Bioma Mata Atlântica Cerrado e Mata Atlântica

Cerrado e Mata Atlântica

Número de espécies de plantas 117 54 104

Ameaçadas de extinção* 4 2 5

Aves

Número de espécies 162 115 197

Endêmicas da Mata Atlântica 65 28 54

Endêmicas do Cerrado 0 1 0

Ameaçadas de extinção* 8 2 5

Mamíferos terrestres de médio e grande porte

Número de espéciies 13 17 20

Endêmicas da Mata Atlântica 3 1 1

Endêmicas do Cerrado 0 0 0

Ameaçadas de extinção* 4 4 7

35

Sabiá do banhado (Embernagra platensis) fotografado na Fazenda Ibiti (Itararé, SP).

Gato-do-mato (Leopardus sp.) registrado por meio de foto na Fazenda Ibiti, Itararé, SP

Tamanduá-bandeira identificado na Fazenda Ibiti.

Palmeira Juçara, espécie ameaçada de extinção, também encontrada na Fazenda

Montes Claros.

Veado (acima à esquerda) e paca registrados através de armadilha fotográfica (acima à direita) na Fazenda Ente Rios.

A Palmeira Juçara (Euterpe edulis), espécie ameaçada de extinção, é considerada um dos mais importantes produtos extraídos da Mata Atlântica, notadamente pelo consumo de seu “palmito”. O que pouca gente sabe é que para extrair o tão apreciado “palmito Juçara” é necessário matar a palmeira. Muitas vezes, isso acontece de forma ilegal, dentro de áreas protegidas e antes mesmo de a árvore dar seus primeiros frutos, o que acaba por impossibilitar a regeneração natural da espécie.

Os frutos da Juçara são responsáveis pela alimentação de mais de 70 espécies de animais, como tucanos, sabiás, serelepes, pacas, jacus e macucos.

O manejo em bases sustentáveis dos frutos da Juçara tende a ser economicamente mais interessante que a extração e o comércio ilegal do palmito e traz uma nova alternativa econômica. Além da polpa, as sementes podem ser comercializadas para a produção e o comércio de mudas e seus cachos e folhas têm ainda potencial para o artesanato e a decoração.

36 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

InDICADOReS POR ÁReA e AnÁLISe CRÍtICACada área possui seus próprios indicadores de monitoramento, utilizados para fomentar o planejamento das atividades anuais subsequentes.

A seguir, são apresentados os resultados e a análise crítica dos indicadores de monitoramento realizados em 2015 de acordo com as áreas da empresa.

Processo conteXto indicador meta 2015

real 2015 anÁlise crítica

ABA

STEC

IMEN

TO (S

uzan

o)

Prod

utiv

idad

e

Cumprimento do abastecimento da Fábrica - volume

total - m³

2.007.207 1.910.977

Eficiência da Indústria refletida pela diminuição no consumo específico, ou seja, a fábrica de Suzano precisou de menos

madeira para produzir quase a mesma quantidade de celulose em relação ao Plano Base.

Cus

to

Tempo de permanência de caminhões na

fábrica - minuto/viagem

60 min 60.7 min O tempo de permanência foi bem próximo à meta proposta.

ABA

STEC

IMEN

TO (L

imei

ra)

Prod

utiv

idad

e

Cumprimento do abastecimento da Fábrica - volume

total - m³

2.582.593 2.483.949

Eficiência da Indústria refletida pela diminuição no consumo específico, ou seja, a fábrica de Limeira precisou de menos

madeira para produzir quase a mesma quantidade de celulose em relação ao Plano Base.

Cus

to

Tempo de permanência de caminhões na

fábrica - minuto/viagem

60 min 64 minO tempo de permanência foi bem próximo à meta proposta. Este desvio é justificado pelo trânsito de caminhões no pátio,

acumulado ao longo do ano.

Processo conteXto indicador meta 2015 rEal 2015 anÁlise crítica

SEG

UR

AN

ÇA

SSO

Reduzir a taxa de frequência de acidentes em 5% (próprios e terceiros),

de 2,11 para 2,01 até dezembro/2015

2,00 1,43

A intensificação dos Programas de Segurança Preventivos e Reativos em conjunto com o apoio e

participação dos gestores das atividades demonstram a conquista de uma taxa de frequência abaixo da

meta estabelecida.

Monitoramento de SSO 90 93,77 Demonstração de resposta positiva das empresas em relação à organização das frentes de trabalho.

Processo conteXto indicador meta 2015

real 2015 anÁlise crítica

Mei

o A

mbi

ente

Redução do consumo de

energia5,50 2,48

Foram identificados problemas no relógio instalado pela operadora de energia onde o mesmo ficou sem funcionar durante quatro

meses.

Consumo de agroquímicos 2,53 3,43

Houve ocorrência de vespa da galha no período de fevereiro em diante. Usaram-se os defensivos chamados Evidence e Actara para

combate às vespas

Diminuição do consumo

de água2,96 2,07

Em janeiro, fevereiro e novembro houve aumento de consumo devido ao estoque alto de mudas, ampliando a irrigação, mas isso

não comprometeu o alcance da meta.

37

Processo conteXto indicador meta 2015 2013 2014 real

2015 anÁlise crítica

SILV

ICU

LTU

RA

Mei

o A

mbi

ente

Consumo de formicida (fase manutenção)

2,80 Kg/ha 1,29 kg/ha 1,93 Kg/ha 2,65 Kg/ha

Tivemos um aumento de incidência de formiga em campo, porém dentro da

Meta.

Consumo de glifosato

(fase reforma/Implant) Pós emergente

1,20 Kg/ha 0,86 kg/ha 1,13 Kg/ha 1,17 Kg/ha

A aplicação dos herbicidas na fase de reforma e implantação é essencial para a

formação florestal. Como 2015 foi um ano mais chuvoso, isso contribuiu para um

índice maior de infestação.

Consumo de herbicidas

(fase manutenção)

Pós emergente

1,15 Kg/ha 0,73 kg/ha 1,10 Kg/ha 1,13 Kg/ha

A aplicação de herbicidas na fase de manutenção é essencial para reduzir

a competição que as plantas daninhas exercem sobre a cultura, principalmente

na imobilização de nutrientes dos adubos utilizados. Em 2015 esse indicador ficou

abaixo da meta, mesmo considerando um ano mais chuvoso.

Área queimada em

eucalipto- 74,99 ha 1.289,31

ha 165,76 ha

A Suzano possui todo um sistema e estrutura para prevenção e tomada

de decisão para combate a incêndios florestais, entretanto o ano de 2015 foi um ano mais favorável com relação ao

clima onde tivemos menor incidência de foco de incêndio.

Área queimada em floresta nativa

- 37-,56 ha 98,56 ha 26,51 ha

A Suzano possui todo um sistema e estrutura para prevenção e tomada

de decisão para combate a incêndios florestais, entretanto o ano de 2015 foi um ano mais favorável com relação ao

clima onde tivemos menor incidência de foco de incêndio.

Processo conteXto indicador meta 2015

real 2015 anÁlise crítica

CO

LHEI

TA

Prod

utiv

idad

e

Volume de Madeira Própria Colhida (Suzano)

1.764.372 1.773.928 Desvio mínimo com relação ao montante planejado de produção e real produzido.

Volume de Madeira Própria Colhida (Limeira)

2.460.980 2.196.472 De acordo com o consumo específico da fábrica, houve alterações no volume planejado e no número de máquinas.

Produtividade dos Harvesters 23,07 21,04 m³/h Diferença do IFC com o IPC ao longo do ano.

38 Plano de Manejo Florestal - Unidade São Paulo, 2016 - Resumo Público

Processo conteXto indicador mEta 2015 rEal 2015 anÁlise crítica

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

Mei

o A

mbi

ente

Retirada de Exóticas de APP (ha) 230 235,11

O foco da atividade foi de eliminar brotações dos tocos de Eucalyptus Spp. após a colheita realizada.

Em 2015 priorizou-se a atuação no núcleo SP1. Além disso a atividade de eliminação de Pinus Spp. não

se mostrou efetiva, visto que esta espécie invasora é cultivada por vizinhos.

Realização do programa de recuperação de florestas nativas:

Plantio e Condução de Regeneração natural (ha)

100 111,84

Nos núcleos SP1 e SP2, devido à condição de grande resiliência identificada, utilizou-se a condução da regeneração natural como método de recuperação

de áreas, a qual se mostrou bastante eficaz. A restauração por meio de plantio, se concentrou em locais mais degradados e infestados com o capim

exótico Brachiaria spp. localizados com maior intensidade no núcleo SP3.

Realização do programa de recuperação de florestas nativas: Manutenção (ha)

250 254,11

Buscou-se um direcionamento mais assertivo das operações de manutenção de áreas de restauração. As atividades foram direcionadas pelo relatório de monitoramento para locais com maior dificuldade de estabelecimento de plantios. Com essa premissa trabalhou-se na manutenção de plantios executados

entre os anos de 2013 e 2014 e isso se refletiu positivamente na otimização do esforço para a

manutenção de áreas de restauração.

Monitoramento da quali-dade da água nos plantios

florestais90% 95,14%

O índice é calculado a partir dos parâmetros qualitativos (pH, turbidez, N, P, K, OD e DBO)

monitorados nos pontos de saída dos plantios da empresa. A meta de 90% é proposta considerando desvios pontuais desses parâmetros, que podem ser influenciados por interferências climáticas/

externas ao longo do ano. Em 2015, esses parâmetros permaneceram dentro dos limites de estabilidade.

Regularização de áreas para plantio (DCAAs) 100% 100%

No estado de São Paulo, os plantios florestais são regularizados por meio da DCAA (Declaração de Conformidade de Atividade Agropecuária). Essa

formalização se faz necessária para atendimento do planejamento táctico anual da Suzano. Necessitando

mantê-la sempre vigente.

Soci

al

Projeto Apicultura (Incentivo

ao uso múltiplo

do eucalipto e geração

de renda)1

Produção média de mel por

colmeia (kg/colmeia)

20 17

Em 2015, a produção média de mel por colmeia foi afetada em algumas regiões pela condição climática desfavorável e situou-se abaixo da média nacional de

20 kg/colmeia.

Produção de mel por associado

(kg/associado)

1000 845

A produção de mel por associado decaiu significativamente em 2015 em função de

condições climáticas desfavoráveis (estiagem ou excesso de chuvas).

Ganho médio

(relação do investimento

e retorno financeiro)

R$ 4.000,00 / associado

R$ 5.718,53 / associado

Apesar da queda na produção de mel, a elevação do preço por kg do produto elevou o ganho médio por associado, o qual supera em, no mínimo, 15 vezes a necessidade básica per capta no estado de Sâo

Paulo, equivalente aos 5 meses de produção de mel, comprovando a suficiência do projeto no quesito

geração de renda.

Trilhas Ecológicas (Projeto de educação ambiental) 1

350 participantes

383 participantes

Todos os anos, alunos da rede pública de ensino visitam áreas de preservação inseridas em fazendas de eucalipto da Suzano com o objetivo de entenderem o manejo sustentável e sua convivência com os biomas

Cerrado e Mata Atlântica.