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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO PARA A MERCERIZADEIRA DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
LUCAS DA COSTA SOARES
NATAL 2018
LUCAS DA COSTA SOARES
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO PARA A MERCERIZADEIRA DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE
Projeto de monografia apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica, como requisito para a obtenção do título de Engenheiro Mecânico.
Orientadora: Profª. Drª. Juliana Ricardo de Souza.
NATAL 2018
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado a toda a minha
família e amigos, de maneira especial aos
meus pais, que sempre me apoiaram e me
deram todo o suporte necessário para
conquistar os meus objetivos nos âmbitos
pessoal e acadêmico. Sou e serei
eternamente grato também àqueles que
estão sempre ao meu lado, em todos os
momentos e aos que, de alguma forma,
contribuíram para o desenvolvimento do
trabalho.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que está comigo em todos os momentos, me iluminando e me
protegendo de todo o mal. Que me me dá a saúde e forças necessárias para lutar
pelos meus objetivos e que me dá discernimento para tomar decisões em minha
vida. Sem Ele, certamente eu nada seria.
Aos meus familiares, que acreditaram no meu sonho e me deram todo o
suporte necessário para que eu pudesse, mesmo que longe deles, morar em Natal e
cursar Engenharia Mecânica na UFRN. Em especial aos meus pais, Edione Soares
e Francisco Soares, e à minha avó Socorro Medeiros, que são meus exemplos e
inspirações de vida. Agradeço por todo o amor e por todo o afeto e atenção
prestados durante todos esses anos. Por nunca me deixarem faltar o necessário e
por darem o melhor de si em prol da minha felicidade.
A Renata e Franklin que, além de irmãos, são meus amigos e me dão
motivação e amor diário, me apoiando e dando suporte às minhas conquistas.
Aos meus amigos, que se tornaram minha família em Natal e que sempre
estiveram comigo nos momentos em que mais precisei, e que são verdadeiros
irmãos para mim, que compartilham das minhas felicidades e das minhas angústias,
sempre me motivando a conquistar meus objetivos e também aos amigos de
Mossoró, que, mesmo distantes, estão sempre presentes em minha vida.
Aos colegas de estágio e de vida: Iane, Magdiel, Eloá e Thaieny, que
estiveram comigo durante toda a construção do trabalho e que se tornaram amigos
também fora da empresa e da Universidade.
À professora Juliana Ricardo e à supervisora Karine dos Anjos, pelo auxílio na
elaboração do trabalho e por sempre se prestarem solícitas às minhas necessidades
profissionais e acadêmicas. Por toda a atenção que me foi dada e pelos
ensinamentos prestados.
Aos senhores Ricardo Nogueira e Adailson Rodrigues, que me acolheram
com atenção, que foram excelentes chefes e que contribuíram diretamente para o
meu crescimento pessoal e, principalmente, acadêmico e profissional.
Aos colaboradores Wilker e João Batista, que foram de fundamental
importância para o êxito do trabalho, e aos senhores Willian, Bruno, Diomeces,
Euclides, Pedro, Egon, Edson e Idjonson por todo o suporte e amizade.
SOARES, Lucas da Costa. Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira de uma Indústria Têxtil do Estado do Rio Grande do Norte. 2018. 65 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
RESUMO O presente relatório refere-se à apresentação de um Plano de Lubrificação elaborado para uma Mercerizadeira de uma Indústria Têxtil. O controle da lubrificação é de fundamental importância aos processos têxteis, haja vista a alta exigência do mercado atual, necessitando a obtenção de produtos de primeira qualidade. A gestão da manutenção industrial, de modo geral, certamente influencia nos resultados obtidos por qualquer empresa que possua um grande maquinário e, portanto, quanto melhor for o controle da manutenção, maior será a confiabilidade dos seus equipamentos. A lubrificação industrial tem ganhado cada vez mais importância e espaço na Indústria Têxtil, principalmente por impactar diretamente na performance, disponibilidade e eficiência do maquinário, bem como na qualidade dos produtos entregues. Tendo como base a necessidade de se ter um controle da lubrificação nos equipamentos, principalmente os ligados ao processo produtivo, foi constatado que não havia controle de lubrificação para uma das máquinas de suma importância ao acabamento do tecido, gerando, em algumas ocasiões, paradas na máquina para manutenções corretivas não planejadas decorrentes de falhas na lubrificação, gerando manchas nos tecidos e, consequentemente, impactando na qualidade dos artigos. Os conceitos utilizados neste trabalho abordam um estudo da tribologia, da Lubrificação de Classe Mundial (LCM), da confiabilidade, bem como da máquina Mercerizadeira e do setor ao qual ela está alocada. Através do Plano, é possível guiar as ações a serem realizadas, no que diz respeito à lubrificação, bem como corrigir problemas encontrados no equipamento, além de se enxergar a sua importância perante à manutenção da Indústria Têxtil. O formato do Plano de Lubrificação foi escolhido com base nos estudos feitos e apresenta, de maneira clara, os resultados obtidos. Assim, o Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira foi desenvolvido através de diversas etapas, que incluem desde o levantamento de todos os componentes da máquina, bem como todos os pontos de lubrificação, até a quantidade, periodicidades de relubrificação e inspeção e armazenamento dos lubrificantes. Além disso, o levantamento revelou problemas relacionados a apontamento de mão de obra trabalhada pelos mecânicos de lubrificação, haja vista que, por não possuir Plano de Lubrificação, o apontamento era realizado em outras ordens de manutenção. A partir da elaboração do Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira, foi possível estabelecer um controle de lubrificação à máquina e aos apontamentos de horas trabalhadas pelos mecânicos responsáveis pela lubrificação do equipamento, além de padronizar as rotinas de trabalho desses colaboradores. O trabalho realizado servirá também como base para implementação de Planos de Lubrificação a outros equipamentos da empresa estudada. Palavras-chave: Indústria Têxtil. Lubrificação. Manutenção. Mercerizadeira.
SOARES, Lucas da Costa. Lubrication Plan for the Mercerizing Machine of a Textile Industry of the State of Rio Grande do Norte. 2018. 65 p. TCC (Undergraduate) - Mechanical Engineering Course, Technology Center, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
ABSTRACT This report refers to the presentation of a Lubrication Plan developed for a Mercerizing machine of a Textile Industry. Lubrication control is essential for the textile process, in view of the market requirement, requiring a series of first quality products. The management of industrial maintenance, in general, certainly influences the results obtained by any company that owns a large machinery, and therefore, the better the maintenance control, the greater the reliability of its equipment. Industrial lubrication has gained increasing importance and space in the Textile Industry, mainly because it has a direct impact on the performance, availability and efficiency of the machinery, as well as on the quality of the delivered products. Based on the need to control the lubrication in the equipment, especially those related to the production process, it was verified that there was no lubrication control for one of the machines of great importance to the finishing of the fabric, occasionally generating stops in the machine for unplanned corrective maintenance due to lubrication failures, resulting in blemishes on the fabrics and, consequently, impacting the quality of the products. The concepts used address a study of tribology, World Class Lubrication (WCL), reliability as well as the Mercerizing machine and the industry to which it is allocated. Through the Plan, it is possible to guide the actions to be taken, in regard to lubrication, as well as to correct problems found in the equipment, in addition to seeing its importance in the maintenance of the Textile Industry. The format of the Lubrication Plan was chosen based on the studies done and presents, in a clear way, the results obtained. Thus, the Lubrication Plan for the Mercerizing machine has been developed through several stages, which include everything from the lifting of all the components of the machine, as well as all the lubrication points, to the quantity, relubrication periodicity and inspection and storage of the lubricants. In addition, the survey revealed problems related to the registration of manpower worked by lubrication mechanics, considering that, because it did not have a Lubrication Plan, registration was carried out in other work orders. From the elaboration of the Lubrication Plan for the Mercerizing machine, it was possible to establish a control of lubrication to the machine and a control of the records of hours worked by the mechanics responsible for the lubrication of the equipment, besides standardizing the work routines of these collaborators. The work performed will also serve as a basis for the implementation of Lubrication Plans to other equipment of the company studied.
Keywords: Textile Industry. Lubrication. Maintenance. Mercerizing Machine.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Pilares da Manutenção Produtiva Total ...................................................21 Figura 2 – Local de armazenamento das FISPQ’s ................................................... 28 Figura 3 – Print screen da FISPQ do ÓLEO KLUBERSYNTH CTH 2-260 .............. 28 Figura 4 - Etapas para a realização do trabalho........................................................33 Figura 5 – Layout da Mercerizadeira, dividida por compartimentos ......................... 34 Figura 6 – Sala de lubrificação ................................................................................. 36 Figura 7 – Controle de lubrificação realizada pelos mecânicos ............................... 36 Figura 8 - Itens levantados relacionados à lubrificação na Mercerizadeira...............37 Figura 9 – Evidência de problema na lubrificação das caixas de lavagem .............. 38 Figura 10 – Manchas no tecido provenientes de falha na lubrificação .................... 39 Figura 11 – Manchas de graxa no tecido – cilindros secadores .............................. 39 Figura 12 – Layout das caixas de lavagem e das torres de secagem ..................... 40 Figura 13 – Aplicação de lubrificante durante Manutenção Preventiva na Mercerizadeira .......................................................................................................... 41 Figura 14: Potenciais de melhorias a partir do controle e gestão da lubrificação......42 Figura 15 – Bombonas utilizadas para lubrificação .................................................. 49 Figura 16 – Carrinho de ferramentas da Manutenção ...............................................49 Figura 17: Representação de Checklist de Tarefas por OM para a lubrificação na Mercerizadeira .......................................................................................................... 58 Figura 18: Mapeamento dos pontos com falha na lubrificação – Torres de Secagem .................................................................................................................. 60 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Evolução do índices de não qualidade gerada por manchas de oxidação, graxa e óleo nos tecidos ........................................................................................... 15 LISTA DE EQUAÇÕES Equação 1 - Quantidade de graxa em cada ponto (carga axial)...............................50 Equação 2 - Quantidade de graxa em cada ponto (carga radial)..............................50 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Função dos aditivos ............................................................................... 25 Quadro 2 – Planilha de controle de FISPQ .............................................................. 29 Quadro 3 – Levantamento dos componentes da Mercerizadeira ............................ 35 Quadro 4 – Pontos de lubrificação por compartimento da Mercerizadeira .............. 45 Quadro 5 – Código dos lubrificantes utilizados na Mercerizadeira .......................... 48 Quadro 6 – Armazenamento e ferramentas de uso dos lubrificantes ...................... 48 Quadro 7 – Quantidade de graxa a ser aplicada nos mancais dos cilindros da Mercerizadeira .......................................................................................................... 51 Quadro 8 – Periodicidade de relubrificação da Mercerizadeira por blocos e compartimentos ........................................................................................................ 52 Quadro 9 – Plano de Lubrificação da Mercerizadeira .............................................. 53
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ASTM – American Standard for Testing Materials FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos LCM – Lubrificação de Classe Mundial MCE – Manutenção Corretiva de Emergência MCP – Manutenção Corretiva Planejada ME – Mercerizadeira MP – Manutenção Preventiva OM – Ordem de Manutenção PCM – Planejamento e Controle da Manutenção PL – Plano de Lubrificação TAG – Código dos lubrificantes TPM – Total Productive Maintenance UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ....................................................................... 12
1.1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS............................................................................................... 13
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................... 13
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................... 13
1.3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 13
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................. 16
CAPÍTULO 2 – REFERENCIAL TEÓRICO .................................................... 17
2.1 TRIBOLOGIA ............................................................................................17
2.2 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL...................................................................18
2.2.1 Manutenção Produtiva Total ............................................................. 20
2.2.2 Manutenção Preventiva .................................................................... 22
2.2.3 Manutenção Corretiva ....................................................................... 22
2.2.4 Manutenção Preditiva ........................................................................ 23
2.3 INTRODUÇÃO À LUBRIFICAÇÃO .......................................................... 23
2.3.1 Óleos Lubrificantes ........................................................................... 24
2.3.2 Graxas ................................................................................................ 24
2.3.3 Aditivos .............................................................................................. 25
2.4 LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL ................................................................. 26
2.5 CONTROLE DE FICHAS DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS .......................................................................... 27
2.6 LUBRIFICAÇÃO NA INDÚSTRIA TÊXTIL ............................................... 29
2.6.1 Beneficiamento Têxtil ........................................................................ 30
2.6.2 Mercerização e a máquina Mercerizadeira ...................................... 30
2.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ............................................. 31
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA .......................................... 32
3.1 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA ................................ 33
3.1.1 Diagnóstico da situação atual da lubrificação e coleta de dados ... 33
3.1.2 Identificação e análise de problemas na máquina relacionados à lubrificação .............................................................................................. 38
3.1.3 Elaboração do Plano de Lubrificação ............................................... 40
3.1.4 Integração entre lubrificação e manutenção .................................... 41
3.1.5 Informatização dos controles ............................................................ 42
3.2 CONSIDERAÇÕES DO CAPÍTULO .......................................................... 43
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ..................... 44
4.1 SISTEMATIZAÇÃO DO PLANO DE LUBRIFICAÇÃO ............................... 44
4.1.1 Pontos de Lubrificação ..................................................................... 45
4.1.2 Lubrificantes utilizados no equipamento ........................................ 47
4.1.3 Cadastro dos Lubrificantes .............................................................. 48
4.1.4 Ferramentas de uso ........................................................................... 48
4.1.5 Quantidade de lubrificante ................................................................ 50
4.1.6 Periodicidade de lubrificação ........................................................... 51
4.2 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DA MERCERIZADEIRA .............................. 52
4.3 CADASTRO DO PLANO DE LUBRIFICAÇÃO NO SISTEMA DA EMPRESA ESTUDADA ............................................................................. 57
CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO ........................................................................ 59
5.1 – OBJETIVOS E CONQUISTAS ALCANÇADAS COM O ESTUDO ......... 59
5.2 – CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO ........................................................... 61
5.3 – SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS .......................................... 62
5.4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 62
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 63
12
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 1.1 APRESENTAÇÃO
Com a evolução e crescimento da indústria ao longo dos anos, tornou-se
cada vez mais importante a gestão sobre o uso de lubrificantes. Através de uma boa
gestão na lubrificação industrial, é possível aumentar a eficiência no que se diz
respeito ao processo produtivo, à logística de itens em estoque, à disponibilidade e
confiabilidade de equipamentos, à estabilidade operacional e, consequentemente, à
redução de custos.
Nascif e Dorigo (2013, p. 4) são incisivos no aspecto de que a competitividade
é o fator primordial para o crescimento e sobrevivência das empresas em um
ambiente globalizado.
Eles também defendem que para que os resultados possam ser alcançados,
é necessário “ter um sistema de Gestão Estratégica Integrado, sob uma liderança
atuante e perseverante, de modo que as Diretrizes, Projetos, Programas e Planos de
Ação sejam executados, avaliados e corrigidos de forma permanente e
sistematizada”. (NASCIF; DORIGO, 2013. p. 4).
Bastian (2009, p. 8) defende que:
O setor têxtil propriamente dito destaca-se por ser incorporador de
tecnologia desenvolvida em outros setores, ou seja, grande parte dos
avanços tecnológicos no processo produtivo da indústria têxtil provém dos
avanços ocorridos na produção de suas máquinas e de suas matérias-
primas, nesse último caso, especialmente no desenvolvimento das fibras
sintéticas.
Uma máquina que não dispõe de um controle na lubrificação, principalmente
sendo esta bastante complexa e importante ao setor, provavelmente irá apresentar
problemas relacionados à falha por lubrificação. Atualmente, é de suma importância
se dar atenção à gestão de lubrificantes, no que diz respeito à manutenção de
equipamentos, haja vista a relevância que se tem em trabalhar com propostas que
visem um aumento na confiabilidade do maquinário.
Este trabalho caracteriza-se por uma abordagem qualitativa, através da coleta
de dados narrativos e, diante do exposto, a presente monografia discute a seguinte
problemática: Como estabelecer uma gestão e um controle da lubrificação para
uma Mercerizadeira?
13
1.2 OBJETIVOS
A partir da problemática identificada, a seguir, são dispostos o objetivo geral e
os específicos deste estudo.
1.2.1 Objetivo Geral
O presente trabalho objetiva-se em propor uma gestão e um controle à
lubrificação da Mercerizadeira através da elaboração de um Plano de Lubrificação
(PL), a fim de identificar potenciais de melhorias e padronizar rotinas de lubrificação
para o equipamento.
1.2.2 Objetivos Específicos
O trabalho tem, por objetivos específicos, os seguintes itens:
Compreender a importância da lubrificação para os ativos;
Identificar e conhecer a máquina Mercerizadeira e o processo de mercerização;
Identificar possíveis problemas na máquina relacionados à lubrificação e gerar
ações para saná-los;
Inserir o Plano de Lubrificação ao sistema da empresa, possibilitando a criação
de ordens de serviços baseadas em checklist, para padronização das atividades
e apontamento de mão de obra dos mecânicos responsáveis pela lubrificação do
equipamento;
Adquirir conhecimentos a respeito de gestão e controle de lubrificantes.
1.3 JUSTIFICATIVA
De acordo com Bastian (2009, p. 4), o setor têxtil brasileiro investe, para a
atualização de seus parques, uma média de um bilhão por ano de dólares, com
tecnologia de ponta, investindo na capacitação dos profissionais e respeitando as
leis ambientais e a legislação.
14
A lubrificação na indústria têxtil, nesta visão, conecta-se com as questões
ambientais, pelo fato de lidar com produtos que podem causar impactos ao meio
ambiente e, por esse motivo, necessitam de uma atenção especial.
A Mercerizadeira é uma máquina muito importante para o processo de
beneficiamento do tecido, especialmente para a empresa estudada. Nesta máquina,
passam praticamente quase todos os tipos de tecidos que são ofertados pela
empresa. Por se tratar de uma indústria que trabalha com tecidos, problemas na
lubrificação podem impactar diretamente na qualidade dos produtos, haja vista a
possibilidade de gerar manchas nos tecidos, por exemplo, devido a um possível
excesso de lubrificante.
Segundo Nascif e Dorigo (2013, p. 5), o gerenciamento da rotina e a
implementação de melhorias garantem a estabilização dos processos diários, que
possibilitam a previsibilidade dos resultados obtidos, além de garantirem a
competitividade da empresa no mercado.
Com base nisso, e tendo em vista a importância da Mercerizadeira para o
processo industrial têxtil e os impactos que a falta de uma gestão de lubrificantes
pode trazer à empresa, é de fundamental importância ter-se um controle da
lubrificação para o equipamento.
Através da padronização das atividades a serem executadas, é possível criar
e fazer o acompanhamento de indicadores, a fim de estabelecer uma melhoria
contínua ao plano de lubrificação e, consequentemente, de sua gestão. Além disso,
tal análise possibilita a identificação de falhas em diversos âmbitos, desde a
execução da lubrificação, até problemas com matéria-prima ou no maquinário, por
exemplo.
Segundo Chen (2007),
O agendamento de manutenção para reduzir a taxa de falha é comumente
reconhecido pelos tomadores de decisão. Sabe-se que a manutenção
desempenha um papel importante em muitas indústrias, como indústrias de
semicondutores e químicas, e, portanto, deve ser considerada seriamente.
De acordo com a experiência prática, um mau agendamento de
manutenção pode reduzir bastante o desempenho da empresa.
15
Como afirma Belinelli (2015), “os planos de lubrificação são a base da Gestão
da Lubrificação, pois são eles que procedimentam todos os passos para uma correta
execução”. A partir destes planos, é possível observar dados relacionados aos
pontos de lubrificação, além da periodicidade, ferramentas de aplicação, quantidade,
inspeção, dentre outros.
Problemas relacionados à lubrificação podem impactar diretamente nos
índices de não qualidade da empresa. O Gráfico 1 representa a evolução dos
defeitos em tecidos gerados por oxidação, graxa e óleo na Mercerizadeira, em
relação ao mesmo índice observado em outras duas máquinas semelhantes.
Gráfico 1: Evolução do índice de não qualidade gerada por manchas de oxidação, graxa e óleo nos
tecidos.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Pela análise do Gráfico 1, é possível verificar a elevada incidência do defeito
na Mercerizadeira, quando comparada aos outros equipamentos. Em todos os
meses do ano, com exceção de dezembro de 2017, o índice de não qualidade
gerada por oxidação, graxa e óleo nos tecidos foi maior na Mercerizadeira.
Assim, o trabalho se justifica por possibilitar à empresa uma gestão e controle
à lubrificação na Mercerizadeira, analisando a complexidade deste equipamento e a
sua importância para o processo produtivo. Além disso, possibilita um melhor
controle dos dados de lubrificação da máquina, sistematizando a gestão e
proporcionando melhorias na execução das atividades por parte dos colaboradores
responsáveis pela lubrificação, bem como no apontamento e registro das horas
trabalhadas.
16
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho foi elaborado a partir de cinco capítulos. No primeiro capítulo, é
feita uma apresentação geral do estudo realizado, mostrando o objetivo geral e os
objetivos específicos, além da justificativa do trabalho.
O segundo capítulo aborda o referencial teórico, em que são expostos os
conceitos necessários ao entendimento do trabalho realizado. São apresentados
conceitos relacionados principalmente à tribologia, lubrificação, manutenção
industrial e indústria têxtil.
No terceiro capítulo é abordada a metodologia pela qual a pesquisa foi
realizada, destacando as etapas do desenvolvimento do trabalho. Já o quarto
capítulo apresenta o plano de lubrificação para a Mercerizadeira, bem como o
cadastro deste no sistema da empresa estudada. Além disso, também é feita uma
comparação da gestão após implementação do plano de lubrificação com a gestão
anterior a ela.
Por fim, o quinto capítulo apresenta as considerações finais do trabalho,
retomando alguns resultados obtidos e relevando pontos a respeito da continuidade
da gestão e controle da lubrificação para o equipamento escolhido.
17
CAPÍTULO 2 – REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico deste trabalho aborda temas e conceitos que serão
vistos durante o desenvolvimento desta monografia, a fim de viabilizar um melhor
entendimento dos assuntos tratados. Além disso, este capítulo objetiva-se em dar
sustentação ao trabalho e apresenta as principais características e justificativas
atribuídas à pesquisa.
A partir desta revisão, é possível se ter um embasamento com relação ao
trabalho desenvolvido e realizar uma análise qualitativa dos resultados.
2.1 TRIBOLOGIA
A Oxford English Dictionary (2010) define tribologia como “o ramo da ciência e
tecnologia relacionada com a interação de superfícies em movimento relativo e com
matérias (como fricção, desgaste, lubrificação e design dos rolamentos)”.
Já Carreteiro e Belmiro (2016, p. 416), dizem que tribologia é “a ciência e
tecnologia de superfícies atuantes em movimento relativo e todos os fenômenos daí
decorrentes”.
A tribologia reúne os conhecimentos obtidos na mecânica, na física, na
química e na ciência dos materiais para explicar e prever o comportamento de
sistemas físicos que são utilizados em sistemas mecânicos. O que unifica a
tribologia não são os conhecimentos básicos, mas sim a área de aplicação.
(SINATORA, 2005). Fenômenos tribológicos são fundamentalmente importantes
para o funcionamento de muitos sistemas mecânicos. (TRIBOLOGY, 2016).
Visto que a tribologia estuda o desgaste, o atrito e a lubrificação, Lima (2011,
p. 3) defende que “qualquer tipo de movimento relativo entre corpos sólidos, líquidos
ou gasosos, dá origem ao atrito, que se opõe a esse movimento. O atrito produz
calor, o que, entre outros inconvenientes, representa uma perda direta de energia”.
A presença do atrito entre componentes pode gerar desgaste da superfície, corrosão
do material, aumento de temperatura do equipamento e liberação de partículas, por
exemplo. Este último, gerando a formação de sujeira ou contaminação do ambiente.
18
Sendo o desgaste um dos focos da tribologia, Kato (2001) defende que o
desgaste pode ser representado de quatro maneiras: adesivo, abrasivo, fadiga e
corrosivo.
De acordo com RADI et. al. (2007, p. 3):
O desgaste adesivo ocorre quando a ligação adesiva entre as superfícies é
suficientemente forte para resistir ao deslizamento. Como resultado dessa
adesão, uma deformação plástica é causada na região de contato gerando
uma trinca que pode se propagar, levando à geração de um terceiro corpo e
a uma transferência completa de material. No desgaste abrasivo, ocorre
remoção de material da superfície. Esse desgaste ocorre em função do
formato e da dureza dos dois materiais em contato. Quando o desgaste é
ocasionado pelo alto número de repetições do movimento, ele é chamado
de desgaste por fadiga. Finalmente, o desgaste corrosivo ocorre em meios
corrosivos, líquidos ou gasosos.
Já a ASTM G40-01 (2001) defende que o desgaste abrasivo é “a perda de
massa resultante da interação entre partículas ou asperezas duras que são forçadas
contra uma superfície, ao longo da qual se movem”.
2.2 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
A manutenção é o termo utilizado para abordar a forma pela qual as
organizações buscam evitar as falhas, cuidando de suas instalações físicas (SLACK
et al., 2009). Com base nisso, a manutenção busca estar sempre elevando a
confiabilidade dos equipamentos. Este conceito é dado a partir da “capacidade de
um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante
um dado intervalo de tempo” (NBR-5462, 1994).
Nascif (2013, p.27) defende que “a Manutenção é considerada como uma
Função Estratégica tendo em vista a sua importância em relação aos resultados da
empresa”.
Segundo os autores Enderenyl et al. (2001, p. 641):
Em muitas aplicações, as falhas dos componentes podem ser divididas em
duas categorias, falhas aleatórias e aquelas que surgem como
consequência de deterioração (envelhecimento). O processo de
deterioração é representado por uma sequência de estágios de desgaste
crescente, levando finalmente a falhas no equipamento.
19
De acordo com Kardec (2009, p. 23), a função da manutenção é garantir a
disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos e instalações, de modo a atender
a um processo de produção ou de serviço com segurança, custos controlados e
preservando o meio ambiente.
A qualidade na gestão da manutenção deve ser composta desde intervenções
pensadas previamente até análises e inspeções, para que possam ser identificados
os estágios do ciclo de vida de um equipamento, por exemplo, ou para mensurar o
desempenho, a fim de aumentar a confiabilidade e evitar falhas que ameacem
perdas de qualidade e segurança e na do equipamento. (BARONE; FRANGOPOL,
2014a) Os autores Barone e Frangopol (2014, p. 41) enfatizam que “as intervenções
de manutenção são necessárias para manter, melhorar ou restaurar o desempenho
do sistema”.
Estas intervenções possuem, em geral, dois objetivos: reduzir ou eliminar
problemas nos equipamentos ou recuperar, parcialmente ou totalmente, a
resistência de um ou mais componentes da estrutura quando uma determinada
condição é alcançada. (BARONE; FRANGOPOL, 2014b).
Uma das ferramentas utilizadas para identificação de causas-raízes e que
possibilitam a criação de planos de ação para solucionar problemas é a técnica de
brainstorming. Nóbrega (1997, p. 249) defende que:
A sessão brainstorming, por ser uma técnica de grupo, tem por objetivo
coletar ideias de todos os participantes, se críticas ou julgamentos. Logo,
destina-se ao recolhimento de ideias e sugestões viabilizadoras de soluções
para determinados problemas ou situações de trabalho improdutivo.
Dentre os tipos de manutenção, destacam-se três: Manutenção Corretiva,
Manutenção Preventiva e Manutenção Preditiva. Cada um destes tipos de
manutenção possui suas particularidades e são importantes para o bom
funcionamento dos equipamentos.
A partir da análise destes tipos de manutenção, é possível se ter um
embasamento a respeito das intervenções que podem ser feitas nas máquinas.
20
2.2.1 Manutenção Produtiva Total
A Manutenção Produtiva Total, termo derivado do inglês Total Productive
Maintenance (TPM), é uma abordagem inovadora para manutenção que otimiza a
eficácia do equipamento, elimina avarias e promove a manutenção autônoma pelos
operadores através de atividades do dia-a-dia envolvendo a força de trabalho total
(BHADURY, 2000 apud I.P.S., 2008).
De acordo com Tsuchiya (1992, p.4 apud K. E. et al., 199, p. 124):
O TPM é projetado para maximizar a eficácia do equipamento, melhorando
a eficiência geral, estabelecendo um sistema abrangente de manutenção
produtiva que cobre toda a vida útil do equipamento, abrangendo todos os
campos relacionados a equipamentos, planejamento, uso, manutenção, etc.
e, com a participação de todos funcionários da alta administração até os
trabalhadores do chão de fábrica, para promover a manutenção produtiva
por meio do gerenciamento da motivação ou de atividades voluntárias em
pequenos grupos.
A Manutenção Produtiva total propõe a redução de custos através da
melhoria contínua de seus equipamentos e está sustentada sob oito pilares, que
estão apresentados abaixo, de acordo com Nakajima (1989, p.42), JIPM (2002, p. 2)
e Palmeira (2002, p. 113), conforme citado por Moraes (2004, p. 40):
1. Pilar da Melhoria Focada: utiliza-se do conceito de Manutenção Corretiva de
Melhorias para atuar nas perdas crônicas relacionadas aos equipamentos;
2. Pilar da Manutenção Autônoma: baseia-se no treinamento teórico e prático
recebidos pelos operários e no espírito de trabalho em equipe para a melhoria
contínua das rotinas de produção e manutenção;
3. Manutenção Planejada: refere-se às rotinas de manutenção preventiva
baseadas no tempo ou na condição do equipamento, visando a melhoria
contínua da disponibilidade e confiabilidade além da redução dos custos de
manutenção;
4. Treinamento e educação: refere-se a aplicação de treinamentos técnicos e
comportamentais para liderança, a flexibilidade e a autonomia das equipes;
5. Gestão antecipada: baseia-se nos conceitos de Prevenção da Manutenção
onde todo o histórico de equipamentos anteriores ou similares é utilizado
desde o projeto afim de que se construa equipamentos com índices mais
adequados de confiabilidade e manutenabilidade;
21
6. Manutenção da qualidade: refere-se à interação da confiabilidade dos
equipamentos com a qualidade dos produtos e capacidade de atendimento a
demanda;
7. Segurança, Saúde e Meio Ambiente: dependente da atuação dos demais
pilares, esse pilar tem o enfoque na melhoria contínua das condições de
trabalho e na redução dos riscos de segurança e ambientais;
8. Melhoria dos processos administrativos: também conhecido como TPM de
escritório, utiliza-se dos conceitos de organização e eliminação de
desperdícios nas rotinas administrativas, que de alguma maneira acabam
interferindo na eficiência dos equipamentos produtivos e processos.
A Figura 1 apresenta os pilares da Manutenção Produtiva Total:
Figura 1: Pilares da Manutenção Produtiva Total.
Fonte: IM&C Internacional, 2006.
22
2.2.2 Manutenção Preventiva
Segundo a NBR-5462 (1994, p. 7), manutenção preventiva é o tipo de
manutenção “efetuado em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios
prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
funcionamento de um item”. A Manutenção Preventiva (MP) possui o objetivo de
intervir em um sistema ou componentes específicos, sob certas condições, a partir
de um estudo prévio (LIU et al., 2014).
De acordo com Slack et. Al (2002, p 645), a manutenção preventiva “visa
eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas por manutenção (limpeza,
lubrificação, substituição e verificação) das instalações em intervalos de tempos pré-
planejados.
2.2.3 Manutenção Corretiva
De acordo com a NBR-5462 (1997, p.7), a Manutenção Corretiva é o tipo de
manutenção que “é efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar
um item em condições de executar uma função requerida”.
De acordo com Slack et al. (2002, p. 625) “significa deixar as instalações
continuarem a operar até que quebrem”. O trabalho de manutenção é realizado
somente após a quebra do equipamento ter ocorrido.
Ela busca reduzir a gravidade das falhas de equipamentos, uma vez que já
ocorreram. Em contraste com a manutenção preventiva, a manutenção corretiva tem
foco nos procedimentos de manutenção que trazem o equipamento de volta à
produção em um menor tempo possível e/ou outras alternativas que minimizem a
perda de produção enquanto a máquina estiver inoperante. (TAYLOR; SHEUT;
KRAJEWSKI, 2007).
Analisando-se a vertente do Sistema de Manutenção Lean, a manutenção
corretiva pode ser dividida de duas maneiras: Manutenção Corretiva de Emergência
(MCE), em que, segundo Pinto (2013, p. 28) “a intervenção ocorre após a falha ou
avaria”, e Manutenção Corretiva Planejada (MCP), em que a intervenção no
equipamento irá acontecer após um planejamento prévio de manutenção. PINTO
(2013).
23
2.2.4 Manutenção Preditiva
Segundo a NBR-5462 (1994, p.7), Manutenção Preditiva ou Controlada é:
A manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada,
com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de
meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao
mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
Uma política de manutenção baseada nos princípios da manutenção preditiva
pode ser lucrativa para evitar a ocorrência de falhas a um menor custo.
(UNIVERSITC et al., 2001) A manutenção preditiva conceitua-se a partir da ação de
monitoramento e/ou acompanhamento das condições de um sistema, de seus
parâmetros operacionais e de sua eventual desgaste, sendo realizada através de
medições ou inspeções que não venham a interferir na operação do sistema.
(FILHO, 2008).
2.3 INTRODUÇÃO À LUBRIFICAÇÃO
Segundo Medeiros (2010, p. 51), lubrificante é “a substância que interposta
entre duas superfícies, em deslocamento relativo, diminuem a resistência ao
movimento”. De acordo com ele, os lubrificantes podem ser divididos em quatro
grupos: lubrificantes líquidos, pastosos, sólidos e gasosos.
Um dos principais problemas relacionados à lubrificação é o desgaste dos
materiais por atrito. Através de fenômenos como arraste de material, cisalhamento e
abrasão, corpos em movimento e em contato possuem uma tendência ao desgaste,
devido ao atrito entre as áreas de contato. (GÂNDARA, 2000, p. 40).
De acordo com Pirro e Wessol (2001):
“Os elementos de máquinas requerem lubrificação, pois eles formam
superfícies que movem respectivamente uma a outra, deslizando, rolando,
avançando ou retrocedendo. Caso ocorra o contato direto entre as
superfícies, o atrito conduzirá altas temperaturas entre elas e possivelmente
o desgaste ou avaria acontecerá. Logo a interposição de um lubrificante
entre essas superfícies previne ou reduz o contato direto entre elas.”
24
O estudo dos lubrificantes pode ser dividido de acordo com suas funções,
características, classificações e tipos. As bases lubrificantes são obtidas
essencialmente do refino do petróleo cru e da síntese de compostos relativamente
puros e são as principais constituintes dos lubrificantes. (CARRETEIRO; BELMIRO,
2016, p.19).
2.3.1 Óleos Lubrificantes
Para reduzir o desgaste entre os corpos em contato, a fim de aumentar a vida
útil dos materiais, utiliza-se o óleo lubrificante. (GÂNDARA, 2000, p. 40). De acordo
com a Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (2005, p. 8):
São funções do lubrificante, dependendo da sua aplicação, a refrigeração e
a limpeza das partes móveis, a transmissão de força mecânica, a vedação,
isolação e proteção do conjunto ou de componentes específicos, e até a
transferência de determinadas características físico-químicas a outros
produtos.
Segundo Carreteiro e Belmiro (2008, p. 447), “a viscosidade é a característica
mais importante no controle do uso do lubrificante”. A viscosidade, assim, impacta
diretamente na escolha dos óleos lubrificantes a serem utilizados em qualquer
equipamento.
O óleo é selecionado a partir da viscosidade necessária para que haja uma
lubrificação correta ao rolamento, atuando em sua temperatura de funcionamento.
Essa viscosidade reduz conforme o aumento de temperatura. Tal relação entre
temperatura de um óleo e sua respectiva viscosidade é dada através do índice de
viscosidade IV. (PEREIRA; BRITO, 2002, p. 4).
2.3.2 Graxas
Pereira e Brito (2002, p. 2) defendem que “as graxas podem ser definidas
como produtos formados pela dispersão de um espessante em um óleo lubrificante”.
Elas se comportam conforme o tipo de sabão que é empregado, com
determinada textura, a qual poderá ser amanteigada, ser fibrosa, ou untosa. (LIMA,
2001, p. 6).
25
Segundo Albino Antunes (2013, p. 25), “as graxas lubrificantes geralmente
utilizam sabões metálicos (lítio, alumínio, sódio, cálcio etc.) como agente espessante
e óleo mineral, derivado do petróleo”.
Para selecionar graxas para um rolamento, alguns critérios devem ser
analisados, como: fator de velocidade, temperatura de serviço, coeficiente de carga
e condição do lubrificante (PEREIRA; BRITO, 2002, p. 2).
2.3.3 Aditivos
A Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (2005, p. 10) define
aditivos como sendo “substâncias empregadas para melhorar ou conferir
determinadas características aos óleos lubrificantes básicos para que estes
desempenhem de forma melhor uma finalidade específica”.
O Quadro 1 representa um resumo das funções dos principais tipos de
aditivos:
Quadro 1: Função dos aditivos.
Fonte: Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte, 2005.
26
2.4 LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL
Embora seja fácil ver que os engenheiros de confiabilidade se preocupam
muito mais com a lubrificação, também fica claro que o um bom controle tem um
impacto significativo na eficácia geral dos ativos. Também está claro que a
lubrificação adequada envolve muito mais do que apenas recomendar um
lubrificante para uma aplicação específica (SCHWINDAMAN, 2008).
A lubrificação industrial é uma forma primitiva de manutenção preventiva que,
através de uma gestão correta e eficaz, aumenta a disponibilidade de máquina,
definindo-se assim como uma ferramenta eficaz na diminuição de custo e,
consequentemente, no aumento de produtividade nas indústrias (MOBLEY,2008).
Além disso, uma boa gestão da lubrificação contribui diretamente com os
resultados obtidos pela empresa, aumentando sua competitividade no mercado.
Para Falconi (1992, p.6), “ser competitivo é ter a maior produtividade entre todos os
seus concorrentes. O que garante a sobrevivência das empresas é a garantia de sua
competitividade”.
Através de uma boa gestão na lubrificação, é possível garantir elevação nos
índices de disponibilidade de equipamentos, confiabilidade de processo, melhoria
contínua da lubrificação, produtividade dos colaboradores, estabilidade operacional
e controle da manutenção. Além disso, possibilita a redução no consumo de
lubrificantes e de energia, nas paradas de máquinas para manutenções corretivas,
no descarte de lubrificantes e, consequentemente, nos custos de manutenção.
Sem a lubrificação nos maquinários, a maior parte dos equipamentos iriam
parar de funcionar em um curto período de tempo, sendo o desgaste excessivo a
principal consequência. A lubrificação inadequada também é uma das causas que
fazem com que as máquinas percam suas respectivas funcionalidades, ocasionando
paradas de máquinas para ser realizada manutenção. (PIRRO e WESSOL, 2001).
Ainda segundo Pirro e Wessol (2001):
Outra consequência de uma Gestão Inadequada de Lubrificação é o
aumento do consume de energia e perca de eficiência do maquinário, pois
antes dos componentes de máquina falharem, acontece força de atrito
excessiva entre eles que acarreta sobrecarga em equipamentos elétricos
como bombas e motores.
27
A escolha do lubrificante a ser utilizado depende fundamentalmente da
praticabilidade da utilização e do projeto, visando a promoção do lubrificante correto
para o equipamento, como também evitar lubrificação por excesso ou por falta,
prolongar a vida útil do equipamento, eliminar a falha pessoal e aumentar a
produtividade. (CARRETEIRO; BELMIRO, 2016, p. 425).
Já a escolha do método de aplicação do lubrificante depende de fatores
como: tipo do lubrificante, viscosidade, quantidade de óleo e custo do dispositivo
adequado. (CARRETEIRO; BELMIRO, 2016, p.4).
2.5 CONTROLE DE FICHAS DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE
PRODUTOS QUÍMICOS
Um dos cuidados que se deve ter dentro da gestão de lubrificantes está
relacionado às Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ’s). Uma FISPQ, segundo a NBR-14725-2 (2009, p. 1) “estabelece critérios
para o sistema de classificação de perigos de produtos químicos, sejam eles
substâncias ou misturas, de modo a fornecer ao usuário informações relativas à
segurança, à saúde humana e ao meio ambiente”.
A obtenção destas Fichas também é de grande importância no que diz
respeito às concessões de certificações de meio ambiente e de qualidade à
empresa, haja vista que os órgãos que certificam a empresa realizam auditorias e
exigem as FISPQ’s de todos os lubrificantes utilizados por ela.
As Fichas são armazenadas, geralmente, na sala de lubrificantes e/ou em
locais de fácil acesso aos colaboradores. A Figura 2 representa o local de
armazenamento das FISPQ’s na indústria estudada:
28
Figura 2: Local de armazenamento das FISPQ’s.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
A Figura 3 exemplifica uma das FISPQ’s que podem ser encontradas na
empresa estudada:
Figura 3: Print screen da FISPQ do ÓLEO KLUBERSYNTH CTH 2-260.
Fonte: Klüber Lubrication, 2007.
29
O controle das FISPQ’s pode ser realizado através de auditorias bimestrais
nos locais onde ficam armazenadas as Fichas. Na empresa estudada, as mesmas
ficam alocadas na sala de lubrificação e na oficina mecânica do Beneficiamento.
Através da auditoria, também é possível analisar a usabilidade dos produtos
químicos utilizados na empresa.
O Quadro 2 refere-se à planilha de controle das FISPQ’s:
Quadro 2: Planilha de controle de FISPQ.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
2.6 LUBRIFICAÇÃO NA INDÚSTRIA TÊXTIL
De acordo com Medeiros (2015), “um par tribológico é formado por dois
corpos sólidos em contato físico com movimento relativo, sob atrito, lubrificação e
desgaste. Sua vida depende disso”. Tendo em vista este conceito e a grande
quantidade de máquinas presente na indústria têxtil, a lubrificação é de suma
importância para o bom desempenho dos equipamentos, aumentando sua vida útil e
sua confiabilidade.
30
2.6.1 Beneficiamento Têxtil
O Beneficiamento Têxtil é uma das principais etapas para a obtenção dos
tecidos com alta qualidade, tendo em vista os processos pelos quais os artigos são
submetidos, a fim de agregar propriedades e elevar sua qualidade, aumentando,
consequentemente, o seu valor no mercado.
Bastian (2009, p. 6) define o Beneficiamento como uma “etapa de preparação
dos fios para seu uso final ou não, envolvendo tingimento, engomagem, retorção
(linhas, barbantes, fios especiais, etc.) e tratamento especiais”.
Neste setor, estão presentes várias máquinas que realizam diversos
processos no tecido que é recebido da Tecelagem. Os principais processos
realizados no Beneficiamento Têxtil são: chamuscagem, desengomagem, purga e
alvejamento, mercerização, estampagem, tingimento, ramagem, sanforização,
calandragem e escovação. Cada um desses processos é realizado em
equipamentos diferentes, e os tecidos passam por tais processos de acordo com os
resultados almejados e/ou conforme solicitados.
2.6.2 Mercerização e a máquina Mercerizadeira
De acordo com Bastian (2009, p. 11) a mercerização é um “tratamento
alcalino do material têxtil com objetivo de melhorar propriedades físico-químicas da
fibra (brilho, aumento da afinidade por corante, estabilidade dimensional etc.)”. Já
Rizzi (1985, p. 29) defende que “a mercerização é o processo pelo qual as fibras
celolósticas são tratadas para obter maior poder tintorial, brilho, resistência e
estabilidade dimensional”.
Os fatores que influenciam na mercerização são a concentração da solução
da soda cáustica, a temperatura e o tempo de contato soda/fibra. (RIZZI, 1985, p.
30).
A Mercerizadeira (ME) é a máquina responsável por realizar o processo de
mercerização nos tecidos. Ela está presente no setor do Beneficiamento têxtil e é de
suma importância para adquirir melhores resultados na produção dos tecidos. Os
principais processos realizados pela Mercerizadeira são: Impregnação e reação do
tecido na solução de soda cáustica, estabilização e lavagem do tecido.
31
2.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO
Neste capítulo, foi possível obter conhecimento através de um embasamento
teórico a respeito dos assuntos que serão abordados no decorrer do trabalho. Foram
tratados os principais assuntos que justificam e são suporte à elaboração do Plano
de Lubrificação para a Mercerizadeira, bem como a importância do controle e gestão
da Manutenção e Lubrificação na indústria, especialmente, no ramo têxtil.
No próximo capítulo, será apresentada a metodologia pela qual a pesquisa foi
realizada, estabelecendo também uma sequência lógica ao desenvolvimento do
trabalho.
32
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA
Para a elaboração do Plano de Lubrificação da Mercerizadeira, inicialmente,
foi necessário ser feito um levantamento dos componentes da máquina até o terceiro
nível, que diz respeito aos itens presentes em cada compartimento do equipamento
(nível dois), bem como seus respectivos cadastros e tagueamentos.
A partir disso, puderam ser apontados e identificados todos os pontos da
máquina que necessitam de lubrificação. Com base nas informações dos
fabricantes, foram identificados os lubrificantes a serem utilizados na Mercerizadeira,
além da quantidade de lubrificante a ser aplicado em cada ponto da máquina.
Após, foram estabelecidas as rotinas de inspeção e de relubrificação para os
pontos coletados. A fim de estabelecer uma gestão à vista ao Plano de Lubrificação,
foi adotada uma simbologia relacionada à frequência a qual deve ser realizada a
lubrificação, de modo a contribuir para uma melhor visualização da periodicidade da
aplicação dos lubrificantes nos locais indicados pelo Plano.
Também foi feito um levantamento a respeito da forma de armazenamento
dos lubrificantes a serem utilizados na máquina e identificados os equipamentos
necessários para realizar a lubrificação.
33
3.1 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Para estabelecer a gestão e o controle da lubrificação na Mercerizadeira, a
execução do trabalho foi realizada a partir de cinco etapas. A Firuga 4 apresenta
estas etapas:
Figura 4: Etapas para a realização do trabalho.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
A execução de cada uma dessas etapas foi de extrema importância para o
desenvolvimento do projeto, uma vez que trata-se de um equipamento de grande
relevância para o processo produtivo e que a falta de uma gestão de lubrificação
para a máquina impacta diretamente nos indicadores de qualidade da mesma.
3.1.1 Diagnóstico da situação atual da lubrificação e coleta de dados
Nesta etapa, inicialmente foi feito um estudo geral da Mercerizadeira, da sala
de lubrificação, da sistemática de funcionamento da lubrificação, bem como dos
dados referentes à atual gestão de lubrificação para o equipamento.
O primeiro passo foi analisar a Mercerizadeira. Foi feito um levantamento dos
componentes da máquina, a fim de viabilizar a compreensão do equipamento. Por
ser uma máquina grande, a mesma é dividida em compartimentos, de acordo com
as funcionalidades de cada um deles. A Figura 5 apresenta o layout da máquina,
com suas respectivas divisões:
Diagnóstico da situação atual da lubrificação ecoleta de dados
Identificação e análise de problemas namáquina relacionados à lubrificação
Elaboração do Plano de Lubrificação
Integração entre lubrificação e manutenção
Informatização dos controles
34
Figura 5: Layout da Mercerizadeira, dividida por compartimentos.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
35
O levantamento foi realizado até o terceiro nível da máquina, como mostra o Quadro 3:
Quadro 3: Levantamento dos componentes da Mercerizadeira.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
NÍVEL 1
NÍVEL 2CONJUNTO
DE ENTRADAIMPREGNAÇÃO REAÇÃO RAMINHA ESTABILIZAÇÃO
CAIXA DE
LAVAGEM 01
CAIXA DE
LAVAGEM 02
CAIXA DE
LAVAGEM 03
CAIXA DE
LAVAGEM 04
ENDIREITADOR
DE TRAMA 01
TORRE DE
SECAGEM 01
TORRE DE
SECAGEM 02
ENDIREITADOR
DE TRAMA 02
CONJUNTO DE
SAÍDA
COMPONENTES
AUXILIARES
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
PRENSA
SUPERIOR
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
BALANÇACILINDRO GUIA
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA DE
VAPOR
CABEÇAS DE
LEITURACILINDRO GUIA
TROCADOR DE
CALOR
TENSOR
MANUAL
CILINDRO
PRENSA
INFERIOR
CILINDRO
OCADO
CILINDRO
BALANÇA CILINDRO BALANÇA
CILINDRO
EXTRATOR
CILINDRO
EXTRATOR
CILINDRO
EXTRATOR
CILINDRO
EXTRATOR
CILINDRO
BANANA
TAMBORES
DE SECAGEM
TAMBORES
DE SECAGEM
GRADE
HORIZONTAL
TENSOR
PNEUMÁTICO
ESTRUTURAS DE
SEGURANÇA
SISTEMA DE
TRAÇÃO
SISTEMA DE
TRAÇÃO
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
OCADOCILINDRO OCADO
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
GUIA
GRADE
HORIZONTAL
SISTEMA DE
EXAUSTÃO
SISTEMA DE
EXAUSTÃOCILINDRO GUIA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
TENSOR
PNEUMÁTICO
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
TENSOR
PNEUMÁTICO
CILINDRO
OCADO
CILINDRO
RAIADO
CILINDRO
RAIADOCILINDRO RAIADO
CILINDRO
IMERSOR
CILINDRO
IMERSOR
CILINDRO
IMERSOR
CILINDRO
IMERSOR
CABEÇAS DE
LEITURA
CILINDRO
CURVO
CILINDRO
CURVO
CILINDROS
BANANA
SISTEMA DE
TRAÇÃO
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
ABRIDORE DE
OURELA
CILINDRO
RAIADO
CILINDRO
PRENSA
SUPERIOR
SISTEMA DE
VAPOR
CILINDRO PRENSA
SUPERIOR
CILINDRO DE
TRAÇÃO
CILINDRO DE
TRAÇÃO
CILINDRO DE
TRAÇÃO
CILINDRO DE
TRAÇÃO
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
GUIA
CILINDRO
PUXADOR
SUPERIOR
CILINDRO
PUXADOR
SUPERIOR
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
PRENSA
INFERIOR
SISTEMA DE
TRAÇÃO
CILINDRO PRENSA
INFERIOR
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA DE
VAPOR
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO
PUXADOR
INFERIOR
CILINDRO
PUXADOR
INFERIOR
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
PRENSA
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA PNEUMÁTICO
- CILINDROS PRENSA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDRO
BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDRO
BALANÇA
CILINDRO BATEDOR
CILINDRO
BATEDOR DE
ENTRADA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA DE
TRAÇÃOESTRUTURA
SISTEMA PNEUMÁTICO
- CILINDROS BALANÇA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
EXTRATORES
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
EXTRATORES
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
EXTRATORES
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
EXTRATORES
ESTRUTURA ESTRUTURAABRIDORES DE
OURELA
TENSOR
PNEUMÁTICO
SISTEMA DE
VAPOR
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
PRENSA
SISTEMA DE VAPORSISTEMA DE
TRAÇÃO
SISTEMA DE
TRAÇÃO
SISTEMA DE
TRAÇÃO
SISTEMA DE
TRAÇÃO CILINDRO CURVO
ABRIDORES
DE OURELA
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDROS
BALANÇA
SISTEMA DE TRAÇÃOSISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃO
SISTEMA DE
CIRCULAÇÃOCILINDRO BALANÇA
CILINDRO
BALANÇA ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA ESTRUTURA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDRO
PUXADOR
ESTRUTURA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
ABRIDORES DE
OURELA
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
CILINDRO BALANÇA
CILINDRO
ENROLADOR
SISTEMA
PNEUMÁTICO -
BRAÇO
ENROLADOR
SISTEMA DE
TRAÇÃO
ESTRUTURA
NÍVEL 3
MERCERIZADEIRA
36
Foi feita uma análise na sala de lubrificação, a fim de identificar os principais
lubrificantes utilizados na máquina estudada, além de obter uma visão geral da atual
gestão e manuseio destes lubrificantes. A Figura 6 mostra a sala de lubrificação da
empresa em estudo:
Figura 6: Sala de lubrificação.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
Como não havia uma gestão das rotinas de trabalho dos mecânicos
responsáveis pela lubrificação, os dados referentes ao controle dos locais de
lubrificação para o equipamento, bem como às datas para inspeção e relubrificação
eram realizadas a partir de anotações em um livro de ocorrências, juntamente com a
análise do layout da máquina. A Figura 7 mostra um registro do livro de ocorrências
relacionadas à lubrificação da Mercerizadeira:
Figura 7: Controle de lubrificação realizada pelos mecânicos.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
37
Tal livro de ocorrências era armazenado no setor durante um período de seis
meses. Após este período, o mesmo era descartado, perdendo informações que
poderiam ser necessárias para análises futuras, bem como para criar indicadores de
qualidade, gerados a fim de estabelecer melhorias para a gestão da lubrificação.
Também foi observado que o apontamento de horas trabalhadas pelos
mecânicos da lubrificação era realizado em locais inadequados. Pelo fato de não se
ter um Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira e, consequentemente, não
possuir um checklist de atividades a serem executadas e nem uma sistematização
do controle de lubrificação para a máquina, os apontamentos eram realizados em
Ordens de Manutenção (OM) de outros equipamentos.
Além disso, notou-se que a inspeção nos pontos de lubrificação da ME era
falha, tendo em vista o fato de que não se tinha um controle confiável para análise
de tais locais. Por fim, foi verificado que a lubrificação no equipamento era realizada
com base no Plano de Lubrificação de um equipamento com alguns compartimentos
semelhantes.
Foram observados também outros pontos, tais como estão apresentados na
Figura 8:
Figura 8: Itens levantados relacionados à lubrificação na Mercerizadeira.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
Rotinas de trabalho da equipe
responsável pela lubrificação
Lubrificantes utilizados
Armazenamento dos lubrificantes
Histórico da lubrificação na Mercerizadeira
Ferramentas e metodologia de
aplicação dos lubrificantes
Recursos para armazenamento e processamento de
informações
38
3.1.2 Identificação e análise de problemas na máquina relacionados à lubrificação
Durante esta etapa, foi feita uma análise sucinta da ME, através de um
brainstorming realizado com os responsáveis pela lubrificação do equipamento, a fim
de identificar possíveis problemas na máquina decorrentes de falhas na lubrificação.
Foi dada uma maior atenção aos problemas pontuais, para que pudessem ser
analisados e tratados, com o intuito de evitar outros problemas no desenvolvimento
do Plano de Lubrificação. Através da reunião e análise do equipamento, foi possível
identificar os seguintes problemas:
Alguns rolamentos dos cilindros secadores das torres de secagem e das
caixas de lavagem estavam com problemas. A partir de uma análise nestes pontos,
foi identificado que os mancais de rolamento estavam desgastados, apresentando
folgas.
Deste modo, ao realizar a relubrificação dos tambores das torres de secagem,
os rolamentos não estavam recebendo o lubrificante de maneira correta (o
lubrificante não estava entrando no rolamento), assim, danificando-os.Em outros
casos, foram observadas retenções danificadas por excesso de graxa na
relubrificação das caixas de lavagem, fazendo com que o lubrificante vazasse para
dentro do compartimento.
A Figura 9 retrata uma das observações relacionadas a este problema:
Figura 9: Evidência de problema na lubrificação das caixas de lavagem.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
39
Problemas relacionados à lubrificação podem gerar manchas no tecido. Este
defeito por ser explicado a partir do seguinte processo: conforme há excesso de
graxa proveniente da relubrificação, as retenções se danificam, pelo excesso de
pressão e permitem o vazamento de graxa, que escorre pela lateral interna do
equipamento e entra em contato com o banho que, ao entrar em contato com o
tecido, contamina o mesmo, conforme apresentadas na Figura 10 e na Figura 11:
Figura 10: Manchas no tecido provenientes de falha na lubrificação.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
Figura 11: Manchas de graxa no tecido – cilindros secadores.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
40
Dessa forma, foi feito um mapeamento dos pontos de lubrificação em que a
incidência da anomalia apresentada era maior. Foram verificados os dois lados da
máquina e identificados os locais cujo problema era recorrente.
Os layouts das caixas de lavagem e das torres de secagem foram dispostos
aos responsáveis pela lubrificação no equipamento que, por sua vez, mapearam os
mancais que estavam apresentando este problema, a fim de saná-lo. A Figura 12
representa os layouts destes dois compartimentos:
Figura 12: Lauyout das caixas de lavagem e das torres de secagem.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
3.1.3 Elaboração do Plano de Lubrificação
Para a elaboração do Plano de Lubrificação da Mercerizadeira para a
empresa estudada, alguns pontos foram levados em consideração:
Quantidade de funcionários na equipe de lubrificação;
Estrutura dos Planos de Lubrificação adotada pela empresa;
Tipos de lubrificantes a serem utilizados;
Cadastro e controle dos lubrificantes;
Pontos de lubrificação no equipamento;
Número da FISPQ;
Estrutura de armazenamento (embalagem);
Ferramentas de aplicação;
Previsão de consumo;
Planejamento dos serviços periódicos de lubrificação;
Periodicidade de inspeção;
Esquema de gestão à vista.
41
Nesta etapa, foram levantados os principais pontos a serem inseridos ao
Plano de Lubrificação, a fim de atribuir a melhor gestão possível à lubrificação ao
equipamento. O modelo utilizado para a elaboração do PL foi adotado respeitando a
padronização dos Planos de Lubrificação já existentes na empresa, referentes a
outras máquinas.
Foram implementados alguns itens e modificadas algumas nomenclaturas
como forma de viabilizar um melhor entendimento por parte das pessoas que terão
acesso ao PL da Mercerizadeira.
3.1.4 Integração entre lubrificação e manutenção
Para uma boa execução da lubrificação no equipamento, é de suma
importância que haja uma integração entre a manutenção e a lubrificação. Tendo em
vista que a maior parte da lubrificação na Mercerizadeira é realizada durante as
Manutenções Preventivas, as quais atuam na máquina equipes de diferentes áreas
da manutenção (Elétrica, Mecânica, Utilidades, Oficina Mecânica e Civil), é
necessário que a programação das intervenções a serem realizadas no
equipamento seja bem planejada, para que não inviabilize a atuação de nenhuma
das áreas.
Assim, durante esta etapa, foi analisada a execução da lubrificação na ME
durante uma Manutenção Preventiva, juntamente com as outras equipes de
manutenção, a fim de observar possíveis problemas que podem estar relacionados à
incompatibilidade de informações, atuação em compartimentos iguais, inviabilizando
a intervenção por uma das partes, quantidade de colaboradores atuando no
equipamento, dentre outros.
A Figura 13 representa uma das atuações realizadas na ME pela equipe de
lubrificação, durante uma Manutenção Preventiva. Na atuação descrita na Figura 13,
ocorre uma relubrificação no mancal do cilindro extrator inferior do lado esquerdo da
caixa de lavagem 02, com uma bomba pneumática, utilizando a graxa Starburags
NBU 8:
42
Figura 13: Aplicação de lubrificante durante Manutenção Preventiva na Mercerizadeira.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
3.1.5 Informatização dos controles
Esta etapa consiste no envio do Plano de Lubrificação à equipe do
Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) da empresa, para que o PL seja
registrado no sistema de gestão da indústria. A partir da informatização do Plano de
Lubrificação, torna-se possível estabelecer um controle da lubrificação para a
Mercerizadeira, tendo em vista que, através dela, surgirão oportunidades de
melhorias a serem implementadas no âmbito da gestão da lubrificação para o
equipamento, tais como estão apresentadas na Figura 14:
43
Figura 14: Potenciais de melhorias a partir do controle e gestão da lubrificação.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
3.2 CONSIDERAÇÕES DO CAPÍTULO
Estabelecer uma metodologia para realização do trabalho é de grande
importância, pois a mesma organiza, em uma sequência lógica, as etapas do
trabalho a ser desenvolvido e facilita a obtenção de bons resultados.
Através deste capítulo, foi possível observar o passo a passo para a obtenção
de um controle e, a partir disso, gerenciar o processo de lubrificação para a
Mercerizadeira, dando foco no objetivo principal do trabalho, que é a elaboração do
Plano de Lubrificação para o equipamento descrito.
Além de tornar qualitativo o entendimento da construção do trabalho, a
metodologia escolhida para este estudo dá um embasamento referente a alguns
pontos relacionados à gestão de manutenção, otimização de custos e segue um
caminho visando estabelecer o senso de propriedade aos envolvidos com a
lubrificação na máquina, tendo em vista as oportunidades de melhorias levantadas.
No capítulo seguinte, será apresentado o Plano de Lubrificação para a
Mercerizadeira, bem como os estudos feitos e dados coletados para a sua
elaboração.
Elaboração de checklistdos controles de
lubrificação, manutenção, eventos
críticos, custos, consumos e possíveis
irregularidades
Controle e apontamento correto
de mão de obra
Elaboração de indicadores de performance
Gestão à vista da lubrificação no equipamento
Armazenamento de informações em banco de dados
Padronização e controle de rotinas de
trabalho
44
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A elaboração do Plano de Lubrificação é a etapa mais importante para se
gerenciar o processo de lubrificação em um equipamento. Através dele, é possível
estabelecer diretrizes que geram um controle à lubrificação e identificar potenciais
de melhorias à ME, possibilitando uma melhor relação de custo x benefício aos
lubrificantes, reduzindo problemas relacionados à falhas de lubrificação e,
consequentemente, elevando a performance da máquina.
O PL encaixa-se no conceito de lubrificação preventiva, visto que há um
planejamento prévio das ações a serem realizadas, garantindo, assim, uma melhor
execução daquilo que foi previsto, sem comprometer a disponibilidade do
equipamento.
Neste capítulo, será apresentado o Plano de Lubrificação para a
Mercerizadeira de uma indústria têxtil do Estado do Rio Grande do Norte através das
abordagens levantadas e dos conceitos já definidos durante o trabalho.
4.1 SISTEMATIZAÇÃO DO PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
A sistemática para a elaboração do Plano de Lubrificação da ME deu-se a
partir da construção do PL dividindo-o em etapas. Tal elaboração foi feita pensando
em facilitar o trabalho dos colaboradores responsáveis pela lubrificação e de todos
os interessados pelo trabalho, de modo a conseguirem encontrar todas as
informações necessárias relacionadas à lubrificação do equipamento no Plano de
Lubrificação desenvolvido. Além disso, foram coletadas informações referentes às
programações de intervenções na máquina através do Planejamento e Controle da
Manutenção (PCM), bem como de dados referentes aos lubrificantes e à
periodicidade de lubrificação com a equipe da Manutenção Mecânica da empresa
estudada.
O Plano de Lubrificação da Mercerizadeira possui informações relacionadas
aos lubrificantes e seus respectivos cadastros, aos pontos de lubrificação, à
metodologia de aplicação (armazenamento, ferramenta de aplicação e quantidade
de lubrificante), além da periodicidade para lubrificação e inspeção dos pontos
lubrificados e aos números de FISPQ’s armazenados na indústria em que o trabalho
foi desenvolvido.
45
4.1.1 Pontos de Lubrificação
Para elaboração do Plano de Lubrificação da Mercerizadeira, foram
levantados os pontos de lubrificação do equipamento. A coleta destes locais é uma
das principais ações a serem executadas, pois norteia a elaboração do PL. Visto que
a máquina é dividida por compartimentos, o armazenamento dessas informações no
Plano também foi realizado de acordo com a divisão da máquina.
No total, foram encontrados 105 (cento e cinco) locais em que há a
necessidade de lubrificação. O Quadro 4 apresenta os pontos de lubrificação
coletados para a Mercerizadeira:
Quadro 4: Pontos de lubrificação por compartimento da Mercerizadeira.
COMPONENTE PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
FUSOS DOS KF ABRIDORES DE OURELA
CONJUNTO TENSOR
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA SUPERIORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA INFERIORES (LE/LD)
MANCAIS DO EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BATEDORES SUP/INF. (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS SUP/INF. (LE/LD)
CONJUNTO DE CILINDROS TENSORES
MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR DE INOX (LE/LD)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR DO CILINDRO PUXADOR
MANCAIS DO CILINDRO ROSCA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE INOX (LE/LD)
GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS SUPERIORES (LD)
GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS INFERIORES (LD)
CORRENTES E ENGRENAGENS
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR DE ACIONAMENTO WU-5
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS (LE/LD)
MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA
MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE INOX (LE/LD)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR WU-5 (LD)
CA
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46
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA (LE/LD)
MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA
MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROSPRENSA INOX (LE/LD)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR WU-5 (LD)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD)
CILINDRO DE TRAÇÃO DE BORRACHA
MANCAIS DOS FUSOS (LE/LD)
CAIXA DE ENGRENAGENS/CORRENTES (LD)
MANCAIS DO CILINDRO DE TRAÇÃO DAS CORRENTES
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
MANCAIS DO CILINDRO RAIADO
REDUTOR WU-4 (LD)
REDUTOR WU-4 ( ENTRADA DA RAMINHA )
REDUTOR COAXIAL (LE/LD) ( ENTRADA DA RAMINHA )
REDUTOR COAXIAL LD ( CAIXA DE REDUTORES RAMINHA )
REDUTOR WU-4 ( SAIDA DA RAMINHA )
REDUTOR RAMINHA (LE/LD) (M-15)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS (LE/LD)
MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR WU-5 (LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS SUPERIORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS INFERIORES (LE/LD)
MANCAIS DA ARTICULAÇÃO DA BALANÇA
CARDAN DE ALINHAMENTO E TRANSMISSÃO DOS REUTORES SUP/LD
MANCAIS DOS CILINDROS EXTRATORES SUPERIORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS EXTRATORES INFERIORES (LE/LD)
MANCAIS DO CILINDRO DE TRAÇÃO
MANCAIS DO CILINDRO ROSCA
MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS DE INOX (LE/LD)
GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS SUP. (LD)
GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS INF. (LD)
CAIXA DE ENGREN/CORRENTES SUP. (LD)
CAIXA DE ENGREN/CORRENTES INF. (LD)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 01)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 01)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 02)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 02 )
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 03)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 03)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA. (LE/LD) ( CAIXA 04)
MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX. (LE/LD) ( CAIXA 04)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 01)
REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 02
REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 03)
REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 04)
CA
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HA
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BIL
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47
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
4.1.2 Lubrificantes utilizados no equipamento
Após análise dos lubrificantes utilizados pela empresa e em equipamentos
semelhantes, foram definidos cinco tipos de lubrificantes a serem utilizados na
Mercerizadeira, conforme necessidade de aplicação nos pontos de lubrificação já
apresentados. São eles:
LUBRIFICANTE MOLYKOMBIM UFMT 4, à base de bissulfeto de molibdênio;
GRAXA TRIBOTEC PD-00, à base de lítio;
GRAXA MOBILUX EP-2, à base de lítio;
ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320, à base mineral;
GRAXA STABURAGS NBU 8, à base de óleo mineral.
MANCAIS DOS CILINDROS SECADORES. (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS SUPERIORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS INFERIORES (LE/LD)
MANCAIS DO EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS SUPERIORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS INFERIORES (LE/LD)
MANCAIS DAS POLIAS
UNIÕES ROTATIVAS SUP/INF (LE/LD)
REDUTOR N-1 (LD)
REDUTOR N-2 (LD)
REDUTOR N-3 (LD)
FUSOS KF
ENGRENAGEM/CORRENTE DE ACIONAMENTO DO CILINDRO ENROLADOR (LE)
MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA (LE/LD)
EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA
MANCAIS DOS CILINDROS S BATEDORES (LE/LD)
MANCAIS DOS CILINDROS S TENSORES (LE/LD)
CORRENTES/ENGRENAGENS ACIONADAS PELO REDUTOR
MANCAIS DOS CILINDROS S GUIAS (LE/LD)
MANCAIS DE APOIO DO EIXO DAS ENGREN.
MANCAIS DO CILINDRO ENROLADOR
MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR BORRACHA. (LE/LD)
MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR INOX (LE/LD)
GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN
REDUTOR LD
REDUTOR DE ACIONAMENTO DOS FUSOS (LD) - CAIXA DE REDUTORES N-1
REDUTOR DE ACIONAMENTO DOS FUSOS (LD) - CAIXA DE REDUTORES N-2
TO
RR
ES
DE
SE
CA
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MC
AS
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LO
DE
SA
ÍDA
48
4.1.3 Cadastro dos Lubrificantes
Cada lubrificante é cadastrado no sistema com um código diferente. Este
código serve para facilitar a identificação do item no que diz respeito ao controle de
estoque, solicitações de compra e padronização, por exemplo. O Quadro 5 mostra o
código de cada lubrificante utilizado na Mercerizadeira:
Quadro 5: Código dos lubrificantes utilizados na Mercerizadeira.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
4.1.4 Ferramentas de uso
As ferramentas de uso dos lubrificantes variam de acordo com os locais de
lubrificação, bem como da quantidade a ser aplicada e do tipo de lubrificante. O
Quadro 6 representa as ferramentas recomendadas para uso de cada lubrificante e
a embalagem na qual o lubrificante é recebido pelo almoxarifado:
Quadro 6: Armazenamento e ferramentas de uso dos lubrificantes.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
TAG Tipo de Lubrificante
PC650010205 LUBRIF. MOLYKOMBIM UFMT 4
PC650010162 GRAXA TRIBOTEC PD-00
PC650010111 GRAXA MOBILUX EP-2
PC650010385 ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320
PC650010145 GRAXA STABURAGS NBU 8
Tipo de Lubrificante Embalagem Ferramenta
LUBRIF. MOLYKOMBIM UFMT 4 SPRAY 450 ml SPRAY
GRAXA TRIBOTEC PD-00 BALDE 18 kg PINCEL
GRAXA MOBILUX EP-2 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL
ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 TAMBOR 200 L BALDE
GRAXA STABURAGS NBU 8 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA
49
A Figura 15 apresenta exemplos de bombas utilizadas na lubrificação da
empresa estudada:
Figura 15: Bombas utilizadas para lubrificação
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
A Figura 16 mostra o carro de ferramentas utilizado como suporte para a
lubrificação dos equipamentos:
Figura 16: Carro de ferramentas da Manutenção.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
50
4.1.5 Quantidade de lubrificante
Para estabelecer a quantidade de lubrificante a ser utilizada nos pontos de
lubrificação da Mercerizadeira, foram adotados os cálculos utilizados pela empresa,
a fim de respeitar a padronização na gestão de lubrificantes já existente para outros
equipamentos.
O cálculo para quantidade de lubrificante a ser utilizado em cada local,
dependendo do ponto, pode levar em consideração as especificações do rolamento,
o tipo de carga, a velocidade da máquina em rotações por minuto, a quantidade de
graxa na tampa, bem como na caixa.
A quantidade de graxa em cada rolamento é dada a partir da multiplicação
dos valores de diâmetro externo do rolamento (D) pela sua largura (B). Já o valor em
cada ponto de relubrificação é dado através da multiplicação do valor total de graxa
(dado pelo somatório entre a quantidade de graxa no rolamento, na tampa e na
caixa) pelo fator multiplicador de carga. Se o tipo for axial, multiplica-se por 0,005.
Para o tipo radial, multiplica-se por 0,002. Estes valores foram derivados de acordo
com a velocidade do equipamento. As dimensões dos valores para diâmetro externo
e largura são dadas em milímetros, enquanto que as quantidades de graxa são
dadas em gramas.
A Fórmula 1 representa a quantidade de graxa em cada ponto de
relubrificação para locais submetidos à carga axial, enquanto que a Fórmula 2
apresenta a mesma equação para cargas radiais:
Qtd. graxa em cada ponto = [(B x D) + Qtd. graxa na tampa + Qtd. graxa na caixa] x 0,005 (1)
Qtd. graxa em cada ponto = [(B x D) + Qtd. graxa na tampa + Qtd. graxa na caixa] x 0,002 (2)
O Quadro 7 representa o exemplo de alguns valores de quantidade de graxa
a ser aplicada em mancais dos cilindros da Mercerizadeira:
51
Quadro 7: Quantidade de graxa a ser aplicada nos mancais dos cilindros da Mercerizadeira.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
4.1.6 Periodicidade de lubrificação
A periodicidade para a lubrificação da Mercerizadeira foi definida de acordo
com o fabricante do equipamento (Benninger), e as lubrificações na máquina são
realizadas conforme as programações para Manutenções Preventivas na
Mercerizadeira, visto que, por questões de segurança, a relubrificação é feita com a
máquina parada. Assim como para a Manutenção Preventiva, a lubrificação do
equipamento é efetuada conforme as divisões de compartimentos.
Em termos de Manutenção Preventiva, a Mercerizadeira é dividida em quatro
blocos de compartimentos:
Bloco A – Castelo de Entrada, Booster, Impregnação e Reação;
Bloco B – Raminha e Estabilização;
Bloco C – Caixas de Lavagem;
Bloco D – Torres de Secagem e Castelo de Saída.
LOCALREFERENCIA DOS
ROLAMENTOS
DIÂMETRO
EXTERNO
(D)
LARGURA
(B)TIPO
QUANTIDADE
DE GRAXA NO
ROL. [g]
GRAXA
NA
TAMPA
[g]
GRAXA
NA
CAIXA [g]
TOTAL [g]NO PONTO
[g]
MANCAIS DO CIL. BALANÇA SUP/INF. LE/LD
(CAST.ENTRADA )1205 52 15 radial 780 0 0 780 1,6
MANCAIS DO CIL. GUIA SUP/INF. LE/LD
(CAST. ENTRADA)2208 80 23 radial 1840 0 0 1840 3,7
MANCAIS DO CIL. PUXADOR BORRACHA E
SUP/INF. LE/LD (CAST. ENTRADA)22309 100 36 radial 3600 1445 1700 6745 13,5
MANCAIS DO CIL. PUXADOR INOX E
SUP/INF. LE/LD ( CAST. ENTRADA )22309 100 36 radial 3600 14909 1862 20371 40,7
MANCAIS CIL. GUIA SUP/INF. LE/LD Y205 52 34,1 radial 1773,2 1773,2 3,5
MANCAIS DOS CIL. EXTRATORES SUP.
LE/LD ( CX`S DE LAVAGEM )1306 72 19 axial 1368 612 648 2628 13,1
MANCAIS DOS CIL. BALANÇA SUP. LE/LD
(CX`S DE LAVAGEM)1205 52 15 radial 780 780 1,6
MANCAIS DA ARTICULAÇÃO DOS CIL.
BALANÇA SUP/INF. LE/LD (CAST.ENTRADA )1207 72 17 radial 1224 0 0 1224 2,4
MANCAIS DO CIL. BALANÇA SUP. LE/LD
(TORRE DE SECAGEM)1205 52 15 radial 780 0 0 780 1,6
MANCAIS DO CIL. ENROLADOR (CAST.
SAIDA BRAÇO ENROLADOR )22207 72 23 radial 1656 0 0 1656 3,3
52
A Manutenção Preventiva na ME ocorre uma vez ao mês, onde, em um mês
são feitas intervenções nos blocos A e B, e no mês posterior a Preventiva é
realizada nos blocos C e D. Com base nestas informações e nas necessidades de
lubrificação de cada compartimento, o Quadro 8 representa a periodicidade de
relubrificação por blocos e compartimentos:
Quadro 8: Periodicidade de relubrificação da Mercerizadeira por blocos e compartimentos.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Vale salientar que, pela necessidade de se realizar a relubrificação nos
pontos das torres de secagem trimestralmente, a execução da lubrificação neste
componente é programada juntamente com o PCM, a fim de viabilizar tal
intervenção e não afetar os serviços planejados pelas outras equipes de
manutenção.
Além disso, há a lubrificação nos redutores da máquina. Foi programada uma
troca de óleo geral com periodicidade anual. Entretanto, a inspeção para estes locais
deve ser realizada semanalmente, completando o nível de óleo de acordo com a
necessidade.
4.2 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DA MERCERIZADEIRA
Após conclusão de todas as etapas definidas para a elaboração do Plano de
Lubrificação da Mercerizadeira, foram reunidos os dados coletados em um único
arquivo, seguindo a padronização de documentos adotada pela empresa estudada.
Foram considerados também detalhes referentes ao equipamento e aos pontos de
lubrificação, de modo a atender todas as informações necessárias para a construção
do PL e respeitando também às solicitações do PCM para cadastro posterior do
Plano no Sistema de Manutenção da indústria.
Com base em todos os pontos levantados e itens a serem inseridos no Plano
de Lubrificação, o mesmo foi elaborado, conforme apresentado no Quadro 9:
Bloco Componente Periodicidade
CASTELO DE ENTRADA BIMESTRAL
BOOSTER BIMESTRAL
IMPREGNAÇÃO BIMESTRAL
REAÇÃO BIMESTRAL
RAMINHA BIMESTRAL
ESTABILIZAÇÃO BIMESTRAL
C CAIXAS DE LAVAGEM BIMESTRAL
TORRES DE SECAGEM TRIMESTRAL
CASTELO DE SAÍDA BIMESTRAL
A
B
D
53
Quadro 9: Plano de Lubrificação da Mercerizadeira.
ITEM TAG COMPONENTE LUBRIFICANTE Nº FISPQ EMBALAGEM FERRAMENTA SIMBOLOGIA PERÍODO INSPEÇÃO
1 CASTELO DE ENTRADA
1.1 PC650010205 FUSOS DOS KF ABRIDORES DE OURELA LUBRIF. MOLYKOMBIM UFMT 4 22 SPRAY 450 ml SPRAY BIMESTRAL SEMANAL
1.2 PC650010162 CONJUNTO TENSOR GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 18 kg PINCEL BIMESTRAL SEMANAL
1.3 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA SUPERIORES (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (1,6 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
1.4 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA INFERIORES (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (1,6 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
1.5 PC650010111 MANCAIS DO EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (7 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
1.6 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS BATEDORES SUP/INF. (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (8,5 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
1.7 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS SUP/INF. (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (3,7 g) BIMESTRAL MENSAL
1.8 PC650010111 CONJUNTO DE CILINDROS TENSORES GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (5,5 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
1.9 PC650010111 MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (13,5 g) BIMESTRAL MENSAL
1.10 PC650010111 MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR DE INOX (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
1.11 PC650010111 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
1.12 PC650010385 REDUTOR DO CILINDRO PUXADOR ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
2 BOOSTER
2.1 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO ROSCA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (8 g) BIMESTRAL MENSAL
2.2 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
2.3 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
2.4 PC650010145 GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS SUPERIORES (LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (4 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
2.5 PC650010145 GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS INFERIORES (LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (4 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
2.6 PC650010162 CORRENTES E ENGRENAGENS GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 18 kg PINCEL BIMESTRAL SEMANAL
2.7 PC650010111 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
2.8 PC650010386 REDUTOR DE ACIONAMENTO WU-5 ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
3 IMPREGNAÇÃO
3.1 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (8 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
3.2 PC650010145 MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (8 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
3.3 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
3.4 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
3.5 PC650010145 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
3.6 PC650010386 REDUTOR WU-5 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO - MERCERIZADEIRA
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE METODOLOGIA
54
4 REAÇÃO
4.1 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (10 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
4.2 PC650010145 MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (7 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
4.3 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
4.4 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROSPRENSA INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
4.5 PC650010145 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
4.6 PC650010386 REDUTOR WU-5 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5 RAMINHA
5.1 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
5.2 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
5.3 PC650010145 CILINDRO DE TRAÇÃO DE BORRACHA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA (7 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
5.4 PC650010145 MANCAIS DOS FUSOS (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (5,5 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
5.5 PC650010162 CAIXA DE ENGRENAGENS/CORRENTES (LD) GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 25 kg PINCEL BIMESTRAL BIMESTRAL
5.6 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO DE TRAÇÃO DAS CORRENTES GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (10 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
5.7 PC650010111 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
5.8 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO RAIADO GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (7 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
5.9 PC650010386 REDUTOR WU-4 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5.10 PC650010386 REDUTOR WU-4 ( ENTRADA DA RAMINHA ) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5.11 PC650010386 REDUTOR COAXIAL (LE/LD) ( ENTRADA DA RAMINHA ) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5.12 PC650010386 REDUTOR COAXIAL LD ( CAIXA DE REDUTORES RAMINHA ) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5.13 PC650010386 REDUTOR WU-4 ( SAIDA DA RAMINHA ) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
5.14 PC650010385 REDUTOR RAMINHA (LE/LD) (M-15) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
6 ESTABILIZAÇÃO
6.1 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (10 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
6.2 PC650010145 MANCAIS DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (7 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
6.3 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
6.4 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
6.5 PC650010111 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
6.6 PC650010386 REDUTOR WU-5 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 X P320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - ( L ) ANUAL SEMANAL
55
7 CAIXAS DE LAVAGEM
7.1 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS SUPERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (1,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.2 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS INFERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (1,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.3 PC650010145 MANCAIS DA ARTICULAÇÃO DA BALANÇA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTALA PNEUMÁTICA - (2,4 g ) BIMESTRAL MENSAL
7.4 PC650010145 CARDAN DE ALINHAMENTO E TRANSMISSÃO DOS REUTORES SUP/LD GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
7.5 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS EXTRATORES SUPERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (13,1 g) BIMESTRAL MENSAL
7.6 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS EXTRATORES INFERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (13,1 g) BIMESTRAL MENSAL
7.7 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO DE TRAÇÃO GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (4,9 g) BIMESTRAL MENSAL
7.8 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO ROSCA GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (4 g) BIMESTRAL MENSAL
7.9 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS DE INOX (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (9,1 g ) BIMESTRAL MENSAL
7.10 PC650010145 GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS SUP. (LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
7.11 PC650010145 GRAXEIRO DAS ENGRENAGENS INF. (LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL BIMESTRAL
7.12 PC650010162 CAIXA DE ENGREN/CORRENTES SUP. (LD) GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 25 kg PINCEL BIMESTRAL BIMESTRAL
7.13 PC650010162 CAIXA DE ENGREN/CORRENTES INF. (LD) GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 25 kg PINCEL BIMESTRAL BIMESTRAL
7.14 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 01) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.15 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 01) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
7.16 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 02) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.17 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 02 ) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
7.18 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA (LE/LD) (CAIXA 03) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.19 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX (LE/LD) (CAIXA 03) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
7.20 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE BORRACHA. (LE/LD) ( CAIXA 04) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (21,6 g) BIMESTRAL MENSAL
7.21 PC650010145 MANCAIS DO CILINDRO PRENSA DE INOX. (LE/LD) ( CAIXA 04) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (40,7 g) BIMESTRAL MENSAL
7.22 PC650010145 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
7.23 PC650010386 REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 01) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
7.24 PC650010386 REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 02 ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
7.25 PC650010386 REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 03) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
7.26 PC650010386 REDUTOR WU-4 LD (CAIXA 04) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
8 TORRES DE SECAGEM
8.1 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS SECADORES. (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (18,7 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.2 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS SUPERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (1,6 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.3 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇAS INFERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (1,6 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.4 PC650010145 MANCAIS DO EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (2,4 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.5 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS SUPERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (9,1 g ) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.6 PC650010145 MANCAIS DOS CILINDROS GUIAS INFERIORES (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (9,1 g ) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.7 PC650010145 MANCAIS DAS POLIAS GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (8 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.8 PC650010145 UNIÕES ROTATIVAS SUP/INF (LE/LD) GRAXA STABURAGS NBU 8 16 BALDE 25 kg PISTOLA PNEUMÁTICA - (8 g) TRIMESTRAL BIMESTRAL
8.9 PC650010386 REDUTOR N-1 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
8.10 PC650010386 REDUTOR N-2 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
8.11 PC650010386 REDUTOR N-3 (LD) ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
56
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
9 CASTELO DE SAÍDA
9.1 PC650010205 FUSOS KF LUBRIF. MOLYKOMBIM UFMT 4 22 SPRAY 450 ml SPRAY BIMESTRAL SEMANAL
9.2 PC650010162 ENGRENAGEM/CORRENTE DE ACIONAMENTO DO CILINDRO ENROLADOR (LE) GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 18 kg PINCEL BIMESTRAL QUINZENAL
9.3 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS BALANÇA (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (1,6 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
9.4 PC650010111 EIXO DE ARTICULAÇÃO DA BALANÇA GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (7 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
9.5 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS S BATEDORES (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (8,5 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
9.6 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS S TENSORES (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL (5,6 g) BIMESTRAL TRIMESTRAL
9.7 PC650010162 CORRENTES/ENGRENAGENS ACIONADAS PELO REDUTOR GRAXA TRIBOTEC PD-00 12 BALDE 18 kg PINCEL BIMESTRAL QUINZENAL
9.8 PC650010111 MANCAIS DOS CILINDROS S GUIAS (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (2,5 g) BIMESTRAL MENSAL
9.9 PC650010111 MANCAIS DE APOIO DO EIXO DAS ENGREN. GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (7 g) BIMESTRAL MENSAL
9.10 PC650010111 MANCAIS DO CILINDRO ENROLADOR GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (3,3 g) BIMESTRAL MENSAL
9.11 PC650010111 MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR BORRACHA. (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (13,1 g) BIMESTRAL MENSAL
9.12 PC650010111 MANCAIS DO CILINDRO PUXADOR INOX (LE/LD) GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (2,1 g) BIMESTRAL MENSAL
9.13 PC650010111 GRAXEIROS DA CRUZETA DO CARDAN GRAXA MOBILUX EP-2 11 BALDE 25 kg PISTOLA MANUAL - (3 g) BIMESTRAL MENSAL
9.14 PC650010385 REDUTOR LD ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
9.15 PC650010386 REDUTOR DE ACIONAMENTO DOS FUSOS (LD) - CAIXA DE REDUTORES N-1 ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
9.16 PC650010386 REDUTOR DE ACIONAMENTO DOS FUSOS (LD) - CAIXA DE REDUTORES N-2 ÓLEO MOBIL GEAR 600 XP-320 5 TAMBOR 200 L BÉQUER - (3,5 L) ANUAL SEMANAL
SIMBOLOGIA
LUBRIFICAÇÃO BIMESTRAL
LUBRIFICAÇÃO TRIMESTRAL
LUBRIFICAÇÃO ANUAL
OBS.: O nível de óleo dos Redutores deve ser completado conforme necess idade.INF = INFERIOR
LEGENDA
LE = LADO ESQUERDO
LD = LADO DIREITO
SUP = SUPERIOR
57
4.3 CADASTRO DO PLANO DE LUBRIFICAÇÃO NO SISTEMA DA EMPRESA
ESTUDADA
Após a elaboração do Plano de Lubrificação da Mercerizadeira, o mesmo foi
enviado ao PCM, para que pudesse ser cadastrado no Sistema de Manutenção da
empresa e, conforme as paradas da máquina para realização de Manutenção
Preventiva, as Ordens de Manutenção para a lubrificação no equipamento também
possam ser criadas, visto que estas Ordens são executadas de acordo com o Plano
de Lubrificação.
Através das OM’s, é possível identificar os pontos a serem lubrificados de
acordo com a periodicidade e compartimentos pré-estabelecidos, bem como o tipo
de lubrificante, a ferramenta a ser utilizada e a quantidade de lubrificante. Além
disso, as Ordens de Manutenção informam o centro de custo ao qual os serviços e
materiais estarão inseridos e a equipe a realizar a intervenção no equipamento.
As OM’s possibilitam, ainda, o armazenamento das informações referentes à
execução das tarefas designadas. O controle pode ser feito a partir do número
gerado pela OM, bem como através da data de execução ou dos componentes em
que a lubrificação foi realizada. Além disso, é através das Ordens de Manutenção
que os apontamentos de mão de obra são realizados pelos colaboradores
responsáveis pela lubrificação na Mercerizadeira para, posteriormente, serem
registradas no Sistema da empresa.
A Figura 17 representa uma parte do Checklist de Tarefas por Ordem de
Manutenção, gerada para realização da lubrificação nas Caixas de Lavagem da
Mercerizadeira:
58
Figura 17: Representação de Checklist de Tarefas por OM para a lubrificação na Mercerizadeira.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
59
CAPÍTULO 5 – CONCLUSÃO
Através da elaboração do Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira, o
trabalho desenvolvido possibilitou o enriquecimento em diversas áreas de
conhecimento, como também proporcionou melhorias à empresa estudada.
Para Slack (2002, p. 71):
O bom desempenho de qualidade em uma operação não apenas leva à
satisfação de consumidores externos, como também torna mais fácil a vida
das pessoas envolvidas na operação. Satisfazer aos clientes internos pode
ser tão importante quanto satisfazer aos consumidores externos.
Assim, é possível concluir que o Plano de Lubrificação foi desenvolvido
pensando não só nos fins acadêmicos, mas também em agregar valor ao setor de
Manutenção Mecânica da indústria, no que diz respeito à lubrificação dos ativos.
O presente capítulo apresenta as conclusões obtidas através do trabalho, e
foi estruturado da seguinte maneira: o primeiro tópico expõe os objetivos alcançados
com o trabalho. O segundo tópico retrata as contribuições que o estudo
proporcionou ao autor e aos interessados pelo trabalho desenvolvido. O terceiro
tópico propõe sugestões para estudos futuros relacionados ao tema e o quarto
tópico aborda as considerações finais do capítulo.
5.1 – OBJETIVOS E CONQUISTAS ALCANÇADAS COM O ESTUDO
Para a elaboração do referente trabalho, além do objetivo principal, foram
levantados cinco objetivos específicos. Desta forma, confrontam-se os objetivos com
as conquistas alcançadas durante a execução do trabalho:
Objetivo 1 - Compreender a importância da lubrificação para os ativos:
Através do estudo realizado no referencial teórico, principalmente no que diz
respeito aos conceitos e lubrificação e manutenção industrial, foi possível absorver a
importância da lubrificação para os equipamentos, principalmente tratando-se de
máquinas que demandam considerável custo de manutenção e que estão
diretamente ligadas à qualidade dos produtos ofertados pela empresa,
considerando, assim, importância da Mercerizadeira e do processo de mercerização
para o beneficiamento dos tecidos.
60
Objetivo 2 - Identificar e conhecer a máquina Mercerizadeira e o
processo de mercerização: Com base nos levantamentos e estudos feitos no
equipamento, desde a subdivisão da máquina por níveis de compartimentos até a
elaboração do Plano de Lubrificação, pôde-se compreender o funcionamento da ME
e suas características em termos de manutenção e de processo. A partir da literatura
revisada, conceitos referentes ao processo de mercerização puderam ser
absorvidos, enquanto que os componentes da máquina foram abordados conforme o
desenvolvimento do Plano de Lubrificação.
Objetivo 3 - Identificar possíveis problemas na máquina relacionados à
lubrificação e gerar ações para saná-los: Através da identificação do problema na
lubrificação dos mancais e rolamentos das caixas de lavagem e torres de secagem
da Mercerizadeira, ações puderam ser tomadas, evitando a reincidência da
anomalia. Foram mapeados os locais cujo problema era recorrente, e realizadas
inspeções durante as Manutenções Preventivas, substituindo alguns mancais e
rolamentos danificados de acordo com a necessidade e conforme planejamento
prévio, haja vista a dificuldade para realizar manutenção em alguns pontos. A
Figura 18 representa o mapeamento realizado nas torres de secagem da
Mercerizadeira:
Figura 18: Mapeamento dos pontos com falha na lubrificação – Torres de Secagem.
LEGENDA: - CILINDROS COM MANCAIS COM PROBLEMAS DE LUBRIFICAÇÃO;
- CILINDROS SECADORES DESATIVADOS/INEXISTENTES.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2018.
61
Objetivo 4 - Inserir o Plano de Lubrificação ao sistema da empresa,
possibilitando a criação de ordens de serviços baseadas em checklist, para
padronização das atividades e apontamento de mão de obra dos mecânicos
responsáveis pela lubrificação do equipamento: O Plano de Lubrificação foi
inserido ao Sistema de Manutenção da indústria e, após o cadastro, todos os pontos
levantados pelo referido objetivo foram implementados. Conforme paradas da
Mercerizadeira para realização de Manutenção Preventiva, o checklist de tarefas
para a lubrificação no equipamento passaram a ser entregues à equipe de
lubrificação, informando os serviços a serem realizados conforme a periodicidade de
relubrificação contida no PL e possibilitando o apontamento de mão de obra dos
colaboradores da lubrificação.
Objetivo 5 - Adquirir conhecimentos a respeito de gestão e controle de
lubrificantes: Através do referencial teórico, das ações realizadas durante o
desenvolvimento do trabalho e da vivência prática, foi possível compreender a
importância e a atenção que devem ser dadas à lubrificação industrial, como
também a necessidade de se ter uma boa gestão e controle da lubrificação, a fim de
proporcionar uma maior confiabilidade no equipamento e nos processos, bem como
reduzir os custos com lubrificantes e gerar uma estabilidade operacional, através da
padronização e acompanhamento das rotinas de trabalho.
5.2 – CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO
O Plano de Lubrificação possibilitou, além de um controle e gestão da
lubrificação na Mercerizadeira, oportunidades de melhoria no que diz respeito a
eventuais problemas mecânicos ou que afetam a qualidade dos produtos, como:
redução nos índices de manchas por oxidação, graxa e óleo no tecidos, controle
mais eficaz dos pontos de lubrificação, armazenamento de informações referentes à
lubrificação em um banco de dados, geração de indicadores para análise,
padronização das rotinas de trabalho e apontamento de mão de obra nas Ordens de
Manutenção corretas.
O estudo realizado também contribuiu elevando o senso de propriedade por
parte dos colaboradores responsáveis pela lubrificação, tendo em vista o
envolvimento e a atenção que foi dada à lubrificação da Mercerizadeira e também
aos benefícios que o PL possibilitam à máquina e à gestão da lubrificação.
62
Por fim, o trabalho desenvolvido sanou uma das pendências do setor de
Manutenção Mecânica da empresa, haja vista a necessidade de se ter um Plano de
Lubrificação para a Mercerizadeira, sendo este equipamento muito importante para o
setor do Beneficiamento Têxtil e considerando a importância da lubrificação para a
máquina abordada.
5.3 – SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS
Como propostas para trabalhos futuros, recomenda-se realizar um estudo
referente a possíveis indicadores de lubrificação e gerá-los com base na coleta dos
dados armazenados pelo Sistema de Manutenção, a fim de atuar em pontos que
venham a ser potenciais de melhorias, propiciando uma melhoria contínua à gestão
da lubrificação para o equipamento. Através desse levantamento, recomenda-se
também divulgar estes indicadores, proporcionando uma gestão à vista dos dados,
para que todos os interessados possam ter acesso às informações relacionadas à
lubrificação da máquina.
Outra sugestão que pode ser considerada é referente ao armazenamento de
informações no livro de ocorrências da lubrificação. Foi percebido que, embora haja
um sistema que dispõe de ferramentas para armazenar as narrativas necessárias
relacionadas à lubrificação, as mesmas ainda são anexadas no livro de ocorrências
que, após determinado tempo, é descartado, perdendo as informações que estavam
guardadas. Pode-se, então, ser estudada uma maneira de viabilizar uma
sistematização destas informações, de modo a serem alocadas em um banco de
dados e que possa ser de fácil acesso a todos os interessados.
5.4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho apresentou o Plano de Lubrificação para a Mercerizadeira de
uma Indústria Têxtil do Estado do Rio Grande do Norte, abordando conceitos de
manutenção industrial, tribologia, gestão e controle de lubrificação, processo de
mercerização e indústria têxtil, e mostrando a metodologia de desenvolvimento, a
fim de servir como suporte e de base para outros possíveis futuros trabalhos
relacionados ao tema retratado.
Os assuntos abordados foram de suma importância e de grande relevância
para a vida acadêmica, profissional e pessoal do autor, agregando conhecimento, e
motivando-o à realização de novos estudos no âmbito da manutenção industrial.
63
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