P L A N O D E

RECUPERAODE REAS

DEGRADADASD O M U N I C P I O D E

S O F L I X D O X I N G U

EXPEDIENTE

PLANO DE RECUPERAO DE REAS DEGRADADAS DO MUNICPIO DE SO FLIX DO XINGU (PA)

Execuo

Bioflora Tecnologia da Restaurao

Equipe Tcnica Responsvel

Bilogo Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues

Eng. Agr. Dr. Andr Gustavo Nave

Biloga Ma. Julia Raquel de S Ablio Mangueira

Bilogo Fernando Lamonato

Eng. Florestal Me. Frederico Domene

Biloga Dra. Mariana Meireles Pardi

Ecloga Ma. Thas Ncia de Azevedo

Bilogo Dr. Leandro Vieira

Eng. Agr. Dr. Fabiano Turini Farah

Bilogo Dr. Vincius Castro Souza

Eng. Agr. Daniel Carmignani Grisotto

Eng. Agrimensor Me. Flvio Cabrera

Advogada Dra. Luciana Costa da Fonseca

Reviso Tcnica

Jornalista Ana Lgia Vasconcelos Farath

Superviso

Ministrio do Meio Ambiente

Expediente da impresso do Plano:

Superviso geral: Nazar Soares e Adalberto Eberhard, Reviso: Marco Aurlio de Carvalho Silva Edio:

Marta Moraes Fotos: Banco de Imagens do Projeto Pacto Xingu, Paulo de Arajo (Ascom/MMA) e Ricardo

Ribeiro Rodrigues (capa) Projeto grfico e diagramao: Duo Design Impresso: Qualidade Grfica e editora

PROJETO PACTO XINGU

Ministrio do Meio Ambiente (MMA)

Braslia (DF)

SEPN 505 Bloco B 1o andar - sala 115 - Asa Norte

CEP 70730-542

Tel: (61) 2018-1607

Diretor Nacional: Adalberto Eberhard

Coordenadora Nacional: Nazar Soares

Gerente Nacional: Doraci Cabanilha de Souza

Equipe: Elaine Coelho, Marta Moraes, Nerivalda de Carvalho e Winer Souza.

So Flix do Xingu (PA)

Av. Duque de Caxias, s/n - Bairro Mundial (anexo ao prdio do IBAMA)

CEP 68.380-000 - So Flix do Xingu - Par

Tel: (94) 3435-1123

Equipe em So Flix do Xingu: Mrcia Gonalves, Luiz Renato Lopes, Marco Aurlio de Carvalho Silva e Konstantin Ochs

Prefeitura de So Flix do Xingu: Prefeito Joo Cleber de Sousa Torres; Secretrio Municipal de Agricultura, Pecuria e

Abastecimento, Wanderley Silva Coelho; e Secretrio Municipal de Meio Ambiente e Saneamento, Denimar Rodrigues.

http://www.mma.gov.br/projeto-pacto-xingu

A P R E S E N T A O

Espera-se que o Plano Municipal de Recuperao de reas

Degradadas promova no municpio de So Flix do Xingu,

no Par, uma mudana de cultura , introduza novos mode-

los de uso sustentvel dos recursos naturais e estimule a recompo-

sio de ambientes degradados.

A elaborao do plano levou em considerao a discusso com os

atores relevantes do municpio e do estado do Par e a estratgia de

recuperao de reas degradadas do prprio estado. As instituies

governamentais e no governamentais envolvidas de alguma for-

ma com a degradao florestal no municpio, recuperao de reas

degradadas, fiscalizao, assistncia tcnica e extenso rural, entre

outras, foram ouvidas no processo de elaborao do plano.

A partir das informaes coletadas, foram indicadas no plano

as reas prioritrias para a recuperao, considerando-se os se-

guintes critrios: a formao de corredores ecolgicos, o reflores-

tamento no interior de Unidades de Conservao, formao de

zonas de amortecimento, proteo de espcies ameaadas de ex-

tino, reas contaminadas que ameaam a sade humana, e reas

com passivos oriundos de minerao.

Esto sendo apresentadas ainda as diferentes tcnicas para recu-

perar reas degradadas que tm potencial para a regio, destacan-

do sua efetividade em funo do histrico de uso do solo, intensi-

dade da degradao, declividade, e outros critrios relevantes.

O Plano Municipal de Recuperao de reas Degradadas dimensio-

nou tambm qual a demanda anual por sementes florestais para a

sua implementao, apresentando uma estratgia de produo de

sementes no municpio capaz de atender a essa demanda e, princi-

palmente, apontando o papel de cada um dos atores envolvidos e

das instituies presentes no municpio. O objetivo que, aps o pla-

no ser endossado, todos tenham conhecimento da sua importncia

e de sua funo para que ele seja executado com sucesso.

> S U M R I OI N T R O D U O G E R A L . . . . . . . . . . 1 0

C A P T U L O IDIAGNSTICO AMBIENTAL PARA RECUPERAO DE REAS

DEGRADADAS DO MUNICPIO DE SO FLIX DO XINGU - PA ...........................16

1. Caracterizao ambiental do municpio .............................................................................18

1.1. Metodologia utilizada ................................................................................................18

1.2. Dados gerais do municpio ...................................................................................... 22

1.3. Uso e ocupao do solo do municpio de So Flix do Xingu ....................... 22

1.4. Passivos ambientais em APP e Reserva Legal do municpio ....................... 32

2. Diagnstico da infraestrutura do municpio para execuo

dos projetos de recuperao ambiental ..............................................................................38

2.1. Principais atores envolvidos em projetos de restaurao no municpio...........38

2.2. Experincias de restaurao no municpio ....................................................... 43

2.3. Produo de mudas no municpio de So Flix do Xingu ............................. 48

2.4. Principais lacunas e potencialidades identificadas ......................................... 54

C A P T U L O I IPROJETOS EXECUTIVOS DE RECUPERAO AMBIENTAL

NO MUNICPIO DE SO FLIX DO XINGU (PA) .............................................................58

1. reas prioritrias para recuperao ...................................................................................60

1.1. Anlise da paisagem ............................................................................................... 60

1.2. Resultados ..................................................................................................................64

2. Descrio de metodologias promissoras de recuperao ambiental .........................74

2.1. Isolamento e retirada dos fatores de degradao ..........................................................76

2.2. Recuperao do solo .................................................................................................................. 77

2.3. Substituio de florestas comerciais com plantios homogneos

de espcies nativas ou exticas, em reas que sero objetos de

recuperao Retirada gradual de baixo impacto ......................................................78

2.4. Plantio de adensamento Situaes onde a Regenerao Natural

no foi suficiente para a ocupao de toda a rea .......................................................78

2.5. Conduo da Regenerao Natural (RN) nas situaes com

presena de algum filtro biolgico local ........................................................................... 79

2.6. Plantio de enriquecimento (Artificial) ..............................................................................80

2.7. Plantio de espcies nativas em rea total em situaes de irregularidade

que no apresentam potencial de autorrecuperao (Sem RN) .........................82

3. Custos e fontes de recursos .......................................................................................................85

3.1. Passivo ambiental do municpio ......................................................................................... 85

3.2. Fontes de recursos e financiamentos ..................................................................89

4. Produo de mudas e coleta e beneficiamento de sementes .................................96

4.1. Demanda de mudas e sementes do municpio ................................................96

> S U M R I O

R E F E R N C I AS B I B L IO G R F IC AS . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 5

C A P T U L O I I IMARCO LEGAL PARA A CONSERVAO DO MEIO AMBIENTE E

RECUPERAO DE REAS DEGRADADAS QUE SE APLICAM

AO MUNICPIO DE SO FELIX DO XINGU ...........................................................................108

1. Introduo ..............................................................................................................................................110

2. A proteo ambiental na Constituio da Repblica Federativa

do Brasil (CRFB), de 1988 ................................................................................................................ 111

3. A competncia dos estados e dos municpios para legislarem

sobre matria ambiental e atenderem s suas especificidades. ...............................114

4. O novo Cdigo Florestal, a lei federal 12.651/2012 .........................................................117

4.1. A evoluo legislativa nacional sobre a Reserva Legal.....................................118

5. As implicaes e alteraes do novo Cdigo Florestal nas polticas

pblicas referentes Reserva Legal no estado do Par ...............................................123

5.1. Evoluo legislativa da Reserva Legal no estado do Par ............................... 123

6. Cadastro Ambiental Rural no novo Cdigo Florestal ...................................................130

6.1. O CAR no estado do Par .......................................................................................... 132

7. O Programa de Regularizao Ambiental PRA ...........................................................133

7.1. Conceitos .........................