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PLANO DE GESTÃO MUNICIPAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO
MUNICÍPIO DE CAMPINAS – SP
Apresentação
• Política Nacional dos Resíduos Sólidos – Lei
Federal 12.305/2010 - INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS; ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO
DE 1998; E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
• Lei 11.445/2007 – Regulamentada pelo Decreto
7.217/2010 - Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666,
de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de
1995; revoga a Lei no6.528, de 11 de maio de 1978; e dá
outras providências
Política Nacional dos Resíduos Sólidos
Define um conjunto de serviços, infra-estruturas
e instalações operacionais de:
• abastecimento de água potável;
• esgotamento sanitário;
• limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos;
• drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
• Deve ser ressaltado que, nos termos da legislação federal, a
elaboração da política de saneamento básico é dever do
Município, como previsto no art. 9º caput e inciso I, da Lei
federal n° 11.445, de 5 de janeiro de 2007 – Lei Nacional de
Saneamento Básico (LNSB). Essa Lei prevê que o Município
“formulará a respectiva política pública de saneamento
básico”, e, para tanto, dentre outras medidas, deverá elaborar o
plano de saneamento básico. O art. 19 da mesma Lei, em seu §
1º, reafirma que o plano de saneamento básico será editado
pelo Município, prevendo, tanto no caput como no § 2º desse
artigo, a possibilidade de o plano ser elaborado
“setorialmente” – ou seja, um plano para cada componente do
saneamento básico ou para um subconjunto de tais
componentes.
Estrutura do Plano • 1. Introdução
• 2. Objetivos
• 3. Princípios e Diretrizes
• 4. Considerações Gerais e Metodologias Adotadas
• 5. Caracterização Geral do Município
• 6. Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
• 7. Plano de Metas e Ações
• 8. Aspectos Legais
• 9. Sistema Municipal de Regulação da Prestação dos Serviços Públicos de Manejo e Destinação Final de Resíduos Sólidos
Estrutura do Plano
• 10. Aspectos Financeiros
• 11. Programas, Projetos e Ações
• 12. Instrumentos de Avaliação, Controle e Monitoramento
• 13. Ações de Emergência e Contingência
• 14. Conclusões
• 15. Referências Bibliográficas
• 16. Anexos
Objetivos
Gerais :
• Os objetivos gerais deste documento são consolidar e apresentar os diferentes aspectos (técnicos, institucionais, administrativos, legais, sociais, educacionais e econômicos do sistema de limpeza pública) do município de Campinas, de tal forma estabelecer as diretrizes básicas e subsidiar a formulação e consolidação do “Plano de Gestão Municipal de Resíduos Sólidos de Campinas”.
Específicos:
• formular prognósticos para diferentes temas e diferentes cenários temporais, de curto (1 a 4 anos), médio (4 a 8 anos) e longo (8 a 20 anos);
• apresentar o plano de metas (curto, médio e longo prazos) para as diferentes ações de coleta e disposição final dos resíduos; para a implementação de programas de educação ambiental formal e informal; para as ações de coleta seletiva e de logística reversa, entre outras;
Objetivos
Específicos:
• Propor programas, projetos e ações focados: (a) na capacitação técnica; (b) na educação ambiental voltada às ações de não geração, redução, reutilização e de reciclagem de resíduos; (c) no controle e fiscalização da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos dos sistemas de logística reversa / responsabilidade compartilhada;
• Propor instrumentos de avaliação, controle e monitoramento voltados ao estabelecimento de indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
• Propor ações de emergência e contingências embasadas em ações preventivas e corretivas, incluindo programas de monitoramento, em especial para aquelas áreas com consolidado passivo ambiental relacionado aos diferentes tipos de resíduos sólidos.
• Apresentar a hierarquização das áreas de intervenção prioritária, tendo por base todo o diagnóstico socioambiental realizado e os aspectos financeiros decorrentes.
Princípios e Diretrizes
Princípios:
• Promover a sustentabilidade econômica das operações;
• Preservar o meio ambiente;
• Qualidade de vida da população; e
• Contribuir para a solução dos aspectos sociais envolvidos com a questão.
Diretrizes:
• Redução da geração de lixo;
• Manutenção dos logradouros limpos;
• Acondicionamento e disposição para a coleta adequados, e
• Operações dos serviços menos onerosas.
Considerações Gerais e Metodologias Adotadas
Classificação dos Resíduos Sólidos
• Quanto aos riscos potenciais de contaminação ao meio ambiente
• Quanto a natureza e origem
Características dos Resíduos Sólidos
• Química
• Físicas
• Biológicas
Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
• Conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento
Interação do Plano de Gestão Municipal de Resíduos Sólidos com o Plano Diretor do Município
• Interação das atividades inerentes a gestão de resíduos sólidos visando a qualidade ambiental do município de Campinas
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Caracterização Geral do Município de Campinas
Contextualização Regional
Histórico
Localização
Acessos
Divisão Administrativa
Ordenamento Territorial
Aspectos Climatológicos
Hidrografia
Geologia
Geomorfologia
Solos
Hidrogeologia
Vegetação
Unidades de Conservação
Caracterização Demográfica
Aspectos Sociais da População
Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e
Manejo dos Resíduos Sólidos
Desenvolvemos uma análise completa sobre os aspectos relacionados a coleta
domiciliar, varrição manual, serviços de roçada e capinação, limpeza de feiras livres, praças e parques, aterro sanitário, resíduos da construção civil, resíduos sólidos de saúde, enfim tudo o que diz respeito a limpeza urbana e manejo destes resíduos
Alguns aspectos relevantes:
• Área Territorial – cerca de 795 km2
• População – aproximadamente 1,6 milhões de habitantes
• Esgoto – abrange 88% da população urbana
• Água – atende 98% da população urbana
• Resíduos Sólidos Domiciliares – gera cerca de 1.000 ton/dia
• Resíduos Sólidos de Saúde – 145 ton/mês
• Coleta Seletiva – atende 75% dos bairros – gera cerca de 20 ton/dia
• Resíduo de Construção Civil – 3.000 ton/dia
Plano de Metas e Ações
Neste tópico serão apresentados os objetivos, os programas, as metas, os projetos e as ações planejadas em horizontes de 1 a 4 anos (curto), 4 a 8 anos (médio) e 8 a 20 anos (longo)
Os aspectos relacionados à estes prazos são os relativos a:
• Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos
• Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos (Estação de Transferência)
• Serviços Complementares de Limpeza Pública (varrição, ecopontos, ponto verde, feiras-livres, ponto de entrega voluntária e outros)
• Coleta Seletiva e Valorização dos Recicláveis
• Coleta de Resíduos Sólidos de Saúde
• Coleta de Resíduos da Construção Civil
• Tratamento e Destinação Final dos Resíduos
• Programas de Educação Ambiental
• Logística Reversa
• Áreas de Passivo Ambiental
Aspectos Legais
Serão abordados os aspectos legais relativos aos âmbitos Federal, Estadual e Municipal
Aspectos Financeiros
Regulatórios e Modelos
Setorial
Modelo para a Gestão Integrada de Resíduos
Finanças Públicas
Análise Financeira da PPP
Escopo dos Serviços – Cenários
Estimativa de Investimentos Necessários
Estimativa de Custo
Programas, Projetos e Ações
Plano de Ações para os Licenciamentos Ambientais
Estruturas a serem Implantadas
Prazos para os Licenciamentos Ambientais
Instrumentos de Avaliação,
Controle e Monitoramentos
Plano de Ações para os Licenciamentos Ambientais
Estrutura a serem Implantadas
Prazos para os Licenciamentos Ambientais
Conclusões
Referências Bibliográficas
Conclusões
Os estudos desenvolvidos até agora dentro deste Plano, nos levam a crer que o município de Campinas carece de modernização e reestruturação dos programas existentes.
Somente com a implementação de novos programas, ações e projetos, o município conseguirá atingir as metas pretendidas de reaproveitamento, minimização, reciclagem e diminuição da quantidade de resíduos que devam ser dispostos no Aterro Sanitário.
Para que estas metas sejam atendidas é necessário um vultoso investimento, e desta forma o município deverá mudar o modelo institucional existente.
O diagnóstico realizado nos leva a concluir que este modelo deverá ser a PPP – Parceria Público Privada.
Este modelo institucional mostra-se apropriado pois é capaz de atrair capital privado e inovações tecnológicas, desonerando assim o Poder Público.
CENÁRIO
Coleta Seletiva
PEVs
Coleta Regular
Mecanizada
Coleta Volumosos
Coleta Galharia
Coleta Especial
Coleta
Caçambeiros
Resíduos
Domiciliares
Resíduos
Públicos
Resíduos
Verdes
Resíduos
Saúde
Resíduos
Construção
Transferência
Britagem
Peneiramento
Sistema de Coleta e Transporte
Sis
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inal
Receitas
Recicláveis
Agregado
Composto.
Crédito Carbono
Vapor.
Energia
Rejeito
Escoria/Cinzas ( 5% )
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Imp
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( 2
0%
)
Unidade de
Compostagem
Trat
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ico
Unidade de
Recuperação
Energética
Aterro Sanitário
Cooperativas
Reciclagem
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Cenário