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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS Tipo do Documento PLANO PGRSS – Página 1/43 Título do Documento Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS Emissão: 24/03/2021 Próxima revisão: 2023 Versão: 9 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 2021

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Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2. OJETIVOS GERAIS 2.1 Responsáveis pelo PGRSS 3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL 3.1. Caracterização do Estabelecimento a) Identificação da Instituição b) Dados do Município c) Dados Gerais de Distribuição do Espaço Físico Quadro 01 – Dados Gerais de Distribuição do Espaço Físico

Quadro 02 - Localização das Especialidades médica Espaço Físico (m²).

d) Número Total de Funcionários Tabela 01 - profissionais terceirizados.

e) Estrutura Organizacional do Hospital Universitário Figura 01 - Organograma HU-UFGD

4. DEFINIÇÃO DO PGRSS 4.1 . Classificação dos RSS 4.2. Manejo dos RSS Figura 02 – Etapas do manejo de resíduos a) Segregação

Resíduos Recicláveis Resíduos perfuro cortantes Resíduos Infectantes Resíduos Comuns b) Acondicionamento

Figura 03 – Caixa para descarte de perfuro cortante c) Identificação Figura 04 – Etiquetas de identificação das lixeiras

d) Coleta interna I e) Armazenamento Temporáio (Interno) f) Coleta Interna II Figura 05 – Conteineres utilizados para Armazenamento temporário de resíduo Figura 06 – Trasnporte interno realizado pelo coletador Quadro 03 - Horários de coleta dos resíduos comuns e infectantes Quadro 04 - Horário coletas na cozinha g) Armazenamento Externo Figura 07- Armazenamento externo Figura 08 - transporte para coletas infectantes Características do armazenamento temporário h) Coleta Externa Quadro 05 – Tipos e quantidades de resíduos infectantes em kg Quadro 06 – Valores pagos por kg de resíduos infectantes em 2019 i) Tratamento interno/externo j) Transporte externo k) Destinação Final

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5. COLETA DE INDICADORES 5.1. Indicadores utilizados na análise dos resíduos gerados 5.1.1. Indicador 1: Peso total de resíduos gerados 5.1.2. Indicador 2: Custo direto de coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos por paciente-dia 5.1.3. Indicador 3: Peso de resíduo dos Grupos A e E por paciente-dia 5.1.4. Indicador 4: Percentual de geração de resíduo infectante 5.1.5. Indicador 5: Percentual de resíduo do grupo D segregado para reciclagem e compostagem 5.1.6. Indicador 6: Peso de resíduos infectantes produzidos por unidade 5.1.7. Indicador 7: Peso de resíduos químicos por unidade 6. DA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO HU DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO Figura 09 – Classificação dos resíduos do HU 7. ETAPAS REALIZADAS PELAS EMPRESAS TERCEIRIZADAS Quadro 07 – Empresas terceirizadas e destinação 7.1. Resíduos dos Grupos A, B e E 7.2. Resíduos do Grupo D 8. RECICLAGEM 9. CONTROLE DE RISCOS a) Risco biológico b) Riscos químicos c) Risco ergonômico d) Riscos físicos e) Riscos de acidentes 10. MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES 10.1. Insetos 10.2. Roedores 11. ROTINAS E PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO 12. MANEJO DA ÁGUA 13. PROCESSOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NORMAS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS LITERATURA

16. HISTÓRICO DE REVISÃO 17. ANEXOS ANEXO I - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA OXINAL OXIGÊNIO NACIONAL LTDA ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA SEGREGAÇÃO NO HU/UFGD ANEXO III – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

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1. INTRODUÇÃO

Os resíduos sólidos de serviços de saúde, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são aqueles produzidos em qualquer serviço prestador de assistências médicas, sanitárias ou estabelecimentos congêneres, podendo então ser provenientes de hospitais, farmácias, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos, laboratórios, instituições de ensino e pesquisa médica, bancos de sangue e demais órgãos que geram quaisquer tipos de resíduos contendo secreções ou contaminações com restos cirúrgicos de humanos ou animais. (ANVISA, 2006).

Vale salientar que embora os RSS constituem uma pequena fração inferior a 2% se comparado com os resíduos residenciais e comerciais gerados diariamente (****), necessitam de técnicas e cuidados especiais por conter características infecciosas e contaminantes. Desse modo, a implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e no momento de sua geração conduz à minimização dos mesmos, em especial àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. (ANVISA, 2006).

Portanto, destaca-se a importância do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) que constitui um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (Lei nº 12.305/2010).

O plano que a seguir será apresentado busca descrever, desenvolver e implementar o gerenciamento de resíduos sólidos no HU-UFGD/EBSERH, seguindo as exigências e os aspectos legais.

2. OJETIVOS GERAIS

Proteger a saúde pessoal e a sanidade do meio ambiente, garantindo que os resíduos de serviços de saúde (RSS), entre outros, tenham uma adequada disposição final de seus rejeitos e uma eficiente aplicabilidade, principalmente, do princípio dos 3R’s; além de:

Reduzir o volume gerado e a periculosidade de resíduos infectantes, primordialmente, e também dos outros tipos de resíduos;

Aumentar o nível de segurança dos funcionários, usuários e pacientes;

Garantir adequada segregação dos resíduos, facilitando o reaproveitamento e o descarte;

Otimizar (recursos financeiros e pessoal) na coleta e transporte internos e externos dos resíduos;

Fomentar e argumentar a importância da implementação de um PGRSS no HU;

Racionalizar o uso de recursos, evitando desperdícios, aprimorando a reutilização e firmando acordos com recicladoras, etc.;

Possibilitar um possível e eficiente gerenciamento de resíduos;

Treinar e instruir todo o pessoal do HU quanto ao manejo adequado dos RSS, enfatizando a necessidade do cumprimento das normas.

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2.1. Responsáveis pelo PGRSS

Gerente Administrativo

(Assegura que os RSS sejam manuseados de forma a garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente)

Vagno Nunes de Oliveira

Responsáveis pela elaboração do PGRSS (Implementar e assegurar a manutenção do PGRSS e a execução das respectivas normas de segurança)

Marcelo Santana Rodrigues - Gestor do Contrato de Resíduos e do Contrato de Higienização Hospitalar e Chefe do Setor de Hotelaria Hospitalar

Siône Nascimento Nunes - Fiscal do Contrato de Resíduos

Josiclari Mota Carbonari - Fiscal técnica do

Contrato de Higienização Hospitalar e Fiscal

substituta do Contrato de Resíduos

Kelle Cristhiane Soria Vieira Benedetti –

Responsável Técnica dos RSS no HU-UFGD

Responsável Técnica dos Resíduos de Serviços de Saúde no HU-UFGD

Kelle Cristhiane Soria Vieira Benedetti

Divisão de Enfermagem Fernanda Raquel Ritz Araújo

Divisão Médica Antônio Idalgo de Lima

Responsável pela SCIRAS (Fazer chegar à administração as recomendações para a prevenção de infecções relacionadas com os RSS, entre outras)

Silvane Cavalheiro da Silva

Responsável pelo SOST (Garantir a saúde ocupacional dos trabalhadores envolvidos e de monitorar os riscos existentes no processo)

Carlos Alexander Simão Narciso Júnior

Colaboradores do PGRSS – Setor de Hotelaria

Marcelo Santana Rodrigues

Josiclari Mota Carbonari

Josué de Brito Quadros

Siône Nascimento Nunes

Gabriélly Oliveira

Kelle Cristhiane Soria Vieira Benedetti

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Colaboradores da elaboração do PGRSS – Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (BS Nº 205, 20 de novembro de 2019, PORTARIA-SEI N. 362, de 14 de novembro de 2019)

Representante da Superintendência: Jakeline Cavalcante Barbosa Flores Representante da Gerência de Ensino e Pesquisa: Paulo Cesar Lopes de Lima Representantes da Gerência Administrativa: Flávio Felipe Soares da Silva - Presidente Sione Nascimento Nunes Marcelo Santana Rodrigues Representantes da Gerência de Atenção à Saúde: Raquel Bressan de Souza – Vice-Presidente Mauricio Hidemi Shimada Mara Lourenço Vermieiro Max Dembo Martins Esteves

3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

3.1. Caracterização do Estabelecimento

a) Identificação da Instituição

O Hospital da Santa Casa de Dourados foi transferido para a UFGD em 2007, passando a se chamar Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU/UFGD/EBSERH). Ele recebeu, inicialmente, um investimento de três milhões de reais, que foram aplicados pela UFGD na readequação do sistema de atendimento hospitalar oferecido pelo HU. Este investimento contemplou demandas das áreas de Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Fisioterapia e Medicina.

Em 2008 houve a incorporação definitiva do Hospital Universitário de Dourados pela UFGD. Nesse mesmo ano foi firmado um convênio com a Prefeitura Municipal de Dourados de cinco anos, com prorrogação de mais cinco anos, para realização de práticas nos Programas de Núcleos de Saúde da Família, Postos de Saúde, SAMU, Hospital de Emergências e Trauma.

E por fim em 2013, foi cedida a administração do HU-UFGD à EBSERH- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Onde se encontra atuante nos serviços administrativos de vários os setores hospitalares, até a presente data.

Atualmente, o HU-UFGD é referência na assistência à saúde em baixa e média complexidade e serviços de diagnóstico para 34 municípios da região da Grande Dourados. Este é um hospital 100% SUS, com média de capacidades de instalação de 175* leitos mensais, tem o compromisso de desenvolver ações de pesquisa e ensino, efetivar a gestão participativa e descentralizada e contemplar a Política Nacional de Humanização.

Razão Social: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares CNPJ: 15.126.437/0009-09 Tipo de estabelecimento: Hospitalar Nome Fantasia: Hospital Universitário da UFGD

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Endereço: Rua Ivo Alves da Rocha nº. 558 - Altos do Indaiá CEP: 79.823-501 Telefones: (67) 3410-3000 FAX: (67) 3410-3003 Município: Dourados - MS Nº de Habitantes: 222.949 hab. (censo 2019) Horário de funcionamento: 24 horas Referência em: Baixa, Média e Alta Complexidade. Número de leitos: 180 leitos Responsável legal e técnico pelo estabelecimento: Dr Luís Augusto Freire Lopes - Superintendente do

HU-UFGD/Ebserh, Pro Tempore

b) Dados do Município

De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019 com aproximadamente 222.949 mil habitantes, Dourados é a segunda cidade do Estado de Mato Grosso do Sul em população, com uma área territorial de 4.086,237km². É um importante centro agropecuário, possuindo saídas para todas as regiões e também é o principal centro urbano depois da capital, fazendo com que muitos municípios, vizinhos ou não, direcionem-se para Dourados em busca de serviços de saúde dignos, aumentando significativamente o número de pacientes nas unidades hospitalares.

c) Dados Gerais de Distribuição do Espaço Físico

Quadro 01 – Dados Gerais de Distribuição do Espaço Físico

UNIDADES DE INTERNAÇÃO LOCALIZAÇÃO

Pediatria, Clínica Médica e Infectologia Postos I, II, III, IV, UTI’s – adulta e pediátrica

Neurologia Posto III, Posto IV, UTI adulta e pediátrica

Ortopedia Posto II

Cirurgia Aparelho digestivo Posto II

Cirurgia Vascular Posto III e IV

Cirurgia Geral Posto II

Cirurgia plástica Posto II

Urologia Posto II

Clínica médica feminina/ masculina UTI’s adulto e ped. e posto III e IV

Nefrologia Posto III e IV

Clínica Psiquiátrica Posto III

Unidade cardiológica Posto III e IV

Oftalmologia Posto II

Otorrinolaringologia Posto I e II

Cirurgia pediátrica Posto II

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UNIDADES DE INTERNAÇÃO LOCALIZAÇÃO

Pediatria e hematopediatria Posto I

UTI pediátrica UTI pediátrica

Neonato e risco intermediário UTI Neonatal, Unidade Intermediária e Alojamento Conjunto - Bloco V

UTI neonatal UTI Neonatal – Bloco V

Clinica ginecológica Alojamento Conjunto, Posto II, CO, CC, Bloco VIII

Emergência Obstétrica Alojamento Conjunto, CO

UTI Adulto UTI Adulto A e B

Quadro 02 - Localização das Especialidades médica Espaço Físico (m²).

ÁREA CONSTRUÍDA HU/UFGD EM METROS QUADRADOS

BLOCO I

Ambulatório I e II, lanchonete, banheiros externos e corredores internos e externos. 1.404,0 m²

BLOCO II

Administração com corredores internos 1.304,0 m²

BLOCO III

Imagenologia, endoscopia, UTI (nova), corredores internos e externos. 1.313,0 m²

BLOCO IV

Laboratório, UTI (adultos e infantil) corredores internos e externos 1.133,0 m²

BLOCO V

Posto I, Posto II, Copa, lactário, UTI neonatal, UTI Intermediária e corredores internos.

1.303,50 m²

BLOCO VI

Posto II, corredores internos 706,0 m²

BLOCO VII

Centro Cirúrgico I e II, corredores internos e circulação séptica

**Pavimento técnico (ar condicionado)

1.129,0 m²

**1.129,0 m²

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ÁREA CONSTRUÍDA HU/UFGD EM METROS QUADRADOS

BLOCO VIII

Ginecologia e obstetrícia, posto de atendimento pediátrico e pequenas cirurgias 1.479,0 m²

BLOCO IX

Almoxarifado, lavanderia e corredores internos

Vestiários feminino e masculino e RH

485,0 m²

228,0 m²

BLOCO X

Manutenção, caldeira e corredores internos 306,0 m²

BLOCO XI

Farmácia, CAF e corredores internos

Serviço de nutrição e dieta e câmaras frias.

269,0 m²

469,0 m²

BLOCO XII

Posto IV, corredores internos 776,0 m²

BLOCO XV

Biblioteca 499,0 m²

Laboratório de Psicologia e Serviço de Psicologia Aplicada (LabSPA) 920,0 m²

Salas Administrativas 463 m²

Área da cobertura da biblioteca 68,25 m²

Área da cobertura em balanço 257,45 m²

Área da guarita 1 5,67 m²

Área da guarita 2 5,67 m²

Área depósito de lixo 58,17 m²

Área da casa de máquinas 1 1,71 m²

Área casa de máquinas 2 4,65 m²

Área do quiosque 23,38 m²

Área do quiosque 2 23,38 m²

Casa da Gestante, Bebê e Puérpera 446,25 m²

Capela 35,70 m²

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ÁREA CONSTRUÍDA HU/UFGD EM METROS QUADRADOS

Unidade da Mulher e da Criança - UMC 6.281,26 m²

TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA 22.527,04 m²

TOTAL ÁREA TERRENO 150.000,0 m²

Área Livre (Estacionamento/Jardins) 127.472,96 m²

d) Número Total de Funcionários

O Hospital Universitário da UFGD possui 1158 funcionários de diferentes vínculos de trabalho (estatutários, empregados públicos e contratos temporários da EBSERH). Contamos ainda com 322 profissionais terceirizados prestando serviços complementares e de apoio em diversas áreas, devidamente descritos a seguir:

Tabela 01 - profissionais terceirizados.

Serviço Quantidade Empresa

Apoio Administrativo, Recepção e PABX

75 Costa Oeste Serviços de Limpeza - EIRELLI

Higienização Hospitalar 86 Orbenk Administração Serviços Ltda.

Serviço de Nutrição e Dietética 56 Presta Construtora e Serviços Gerais Ltda.

Vigilância / Segurança 32 Suporte Serviços e Segurança Ltda.

Manutenção Predial 36 Eletrodata Engenharia Ltda.

Condução de veículos 7 Liderança Limpeza e Conservação Ltda.

Lavanderia 25 Liderança Limpeza e Conservação Ltda.

Manutenção de Equipamentos Médicos Hospitalares

5 SL Engenharia Hospitalar Ltda.

e) Estrutura Organizacional do Hospital Universitário

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Figura 01 - Organograma HU-UFGD

4. DEFINIÇÃO DO PGRSS

Conforme Resolução CONAMA nº 358/05, o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é “um documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, no âmbito dos serviços hospitalares, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente”.

4.1. Classificação dos RSS

A classificação dos resíduos produzidos no Hospital Universitário da UFGD está de acordo com as resoluções CONAMA nº. 358/05 e ANVISA RDC 306/04. Estas resoluções encontram-se no Anexo XIII e XIV, para consulta e conferência. As características de cada sub-grupo do Grupo A podem ser verificadas também nas resoluções citadas em anexo. O resumo desta classificação encontra-se no Quadro 03.

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Quadro 03 - Classificação dos RSS

Grupo Descrição Símbolo

GR

UP

O A

A1

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção.

A2

A3

A4

A5

GRUPO B

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade.

GRUPO C

Quaisquer materiais que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

GRUPO D

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

GRUPO E

Materiais perfuro cortantes ou escarificastes

Resíduo Infectante

Resíduo Perfurocortante

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4.2. Manejo dos RSS

Segundo a Resolução ANVISA RDC nº 306/04, “o manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra- estabelecimento, desde a geração até a disposição final”.

O manejo dos resíduos contempla as seguintes etapas:

Figura 02 – Etapas do manejo de resíduos

a) Segregação

É uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos de um sistema eficiente de manuseio de resíduos, e consiste em separá-los ou selecioná-los, apropriadamente, segundo a classificação adotada. Essa operação deve ser realizada na fonte de geração, condicionada à prévia capacitação do pessoal de serviço.

Para isso são realizados regularmente cursos de capacitação relacionados ao gerenciamento de resíduos direcionados aos funcionários efetivos do Hospital, bem como aos contratados.

A determinação de responsáveis e os procedimentos de separação na origem, a serem seguidos obrigatoriamente por todos os funcionários incluindo os novos, que antes de ingressar passam por capacitação. Isso tem a vantagem de despertar a consciência das pessoas sobre a problemática dos resíduos sólidos.

O HU-UFGD/EBSERH realiza a segregação, separando os resíduos em infectantes, químicos, comum, reciclável, orgânico e perfuro cortante. O hospital tem registrado um volume significativo de resíduos infectantes. Desta forma, visando baixar este volume, tem trabalhado na estruturação de uma capacitação de seus funcionários, visando sensibiliza-los quanto a importância da segregação adequada.

Em razão de os resíduos infectantes apresentarem diversos riscos à saúde tanto do paciente quanto do profissional de saúde, a CGRSS decidiu que lixeiras infectantes seriam alocadas somente em expurgos, ou

identificaçãosegregação acondicionamento coleta interna I

armazenamentotemporário

coleta interna IIarmazenamentoexterno

coleta externa(empresasterceirizadas,prefeitura, agecold)

tratamento disposição final

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em locais isolados de cada setor, como também nos postos de enfermagem. Para tanto, a Comissão orientou a utilização de bandejas pelos profissionais da enfermagem, pois o uso de bandejas diminui o risco de acidentes com os materiais manuseados a serem transportados do paciente até sua segregação.

O profissional irá preparar os materiais destinados ao paciente (medicamentos, seringas, curativos etc.), transportando-os dentro da bandeja, e após o término do procedimento nas enfermarias, todos os resíduos infectantes gerados deverão ser recolhidos com o auxílio desta mesma bandeja, e transportados até o posto de enfermagem e expurgo, sendo desprezados na lixeira infectante ou coletor de perfuro cortante (descarpack) se for o caso.

No caso dos funcionários do laboratório, é instruído que levem seus materiais até o paciente, façam a coleta de sangue, coloquem o material usado (em compartimento específico) de volta na sua caixa de coleta, e levem consigo até a lixeiras e/ou coletor de perfuro cortante (descarpack) mais próximo, ou se preferir segregam no próprio laboratório.

Após pesquisas e discussões com a Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (CGRSS), ficou decidido elaborar uma listagem da segregação adequada dos principais resíduos produzidos nas dependências do HU-UFGD/EBSERH:

Resíduos Recicláveis:

Copo descartável limpo (água)

Papel (exceto papel carbono e papel de fax)

Papelão, caixas vazias de remédios.

Embalagens (de seringas, equipos, polifix, agulhas, etc.)

Plásticos limpos (equipos)

Metais (clipes/ grampos)

Frascos de soro vazio

Frasco de água mineral, frasco de álcool

Embalagens vazias de “água para diluição” Resíduos perfuro cortantes:

Agulhas

Ampolas

Frasco-ampola

Lâminas

Lancetas

Escalpe/ Agulha de abocath

Outros materiais perfuro cortantes

Bisturis

Qualquer vidro quebrado Resíduos Infectantes:

Materiais contaminados com sangue e secreções (Algodão, Luva, Gazes, equipos de Soro)

Kit de linhas arteriais e venosas (Polifix, abocath SEM agulha)

Curativos

Seringas contaminadas por sangue e secreções

Filtros de ar e gazes oriundos de áreas críticas (UTI, centro cirúrgico, UCI etc.)

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Peças anatômicas (órgãos, tecidos, fetos, placentas, etc.)

Sondas vesicais, naso e orogástricas/entéricas

Bolsas de colostomia e similares

Bolsas transfundidas vazias Resíduos Comuns:

Restos de alimentos e orgânicos

Copos descartáveis sujos com café, suco, chá, refrigerante etc.

Papel-toalha

Guardanapo sujo/ engordurado

Papel carbono e papel de fax

Fraldas descartáveis e absorventes

Luvas sem sujidade aparente (secreções)

Avental descartável

Máscaras cirúrgicas, toucas e propés descartáveis sem secreções.

Campo cirúrgico sem secreções ou sangue

Outros que não se encaixem nos resíduos: reciclável, perfuro cortante e infectante.

b) Acondicionamento

É o ato de dispor os resíduos em recipientes apropriados. Nesta operação é essencial acondicionar diferentemente os resíduos segregados na origem, em recipientes com características apropriadas a cada grupo específico, observando a padronização de cor e simbologia apresentadas. Os sacos de acondicionamento sempre devem ser fechados/lacrados sempre ao final de cada jornada ou quando estiver com 2/3 de seu volume preenchido.

Resíduos de densidade elevadas podem romper os sacos plásticos. Casos como estes podem ser evitados por meio de coletas com quantidades de resíduos adequadas, evitando a ruptura das embalagens. Ocorrendo o derramamento, deve-se imediatamente recolher o resíduo, lavar a superfície com água e sabão, fazer a desinfecção, conforme orientação da higienização para acidentes com resíduos e comunicar a chefia da unidade.

Os perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos e resistentes a umidade (Ex. Coletor de Perfuro Cortante/Descarpack) e, conter internamente saco plástico de proteção, lacrados, quando estiver com preenchimento de 2/3 da capacidade (Figura 03).

Figura 03 – Caixa para descarte de perfuro cortante (tipo descarpack)

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Os resíduos infectantes, como membros, fetos, órgãos, placenta e tecidos humanos devem ser

acondicionados separadamente em sacos branco leitoso ou sacos vermelhos, antes de serem encaminhados para a coleta interna. Na coleta externa, estes são acondicionados em uma bombona separada para carcaças e peças anatômicas.

No acondicionamento de resíduos deve-se:

Evitar o rompimento do saco;

Retirar o excesso de ar, tomando-se cuidado para não se expor ao fluxo de ar;

Torcer e amarrar sua abertura com barbante ou com a própria abertura do saco, usando a técnica de enrolar as bordas e dar dois nós bem apertados, com cuidado para não romper o saco;

Fechar os recipientes verificando a existência de vazamento e;

Identificar os recipientes. Depois de fechado o saco plástico, deve ser retirado da unidade geradora e levado até o abrigo

temporário interno. O almoxarifado deve prover continuamente as necessidades requeridas, evitando-se o uso de embalagens improvisadas e impróprias.

No HU-UFGD/EBSERH os recipientes utilizados para acondicionamento dos resíduos foram substituídos por recipiente plástico com tampa acionada por pedal e com capacidade de 15, 30 e 60 litros, conforme a necessidade de cada setor, para os três tipos de resíduo (infectante, comum e reciclável), nas áreas críticas e semicríticas do Hospital. Nas áreas não-críticas (administrativo) estão sendo disponibilizados recipientes plásticos sem tampa de cerca de 10 litros para recicláveis e sacos plásticos nas devidas cores; além dos recipientes para comum.

Nos quartos e banheiros dos quartos dos pacientes, estão sendo disponibilizados lixeiras de 15 litros e 30 litros com tampa e pedal.

Todos os funcionários envolvidos no manuseio dos RSS, de acordo com as especificações das normas de segurança, recomendadas pelo Ministério do Trabalho e contidas no Regimento Interno do Serviço de Higienização e Limpeza, devem usar corretamente os EPI’s fornecidos pela empresa terceirizada, de uso obrigatório como segue:

Uniforme de trabalho composto por calça comprida, de tecido de algodão resistente;

Camiseta devidamente identificada da empresa;

Gorro de forma a proteger os cabelos;

Luvas em PVC impermeáveis e resistentes, antiderrapante, de cano longo;

Botas em PVC, impermeáveis e resistentes de cor clara, cano de ¾ e solados antiderrapantes;

Máscara cirúrgica, impermeáveis e descartáveis;

Óculos com lentes panorâmicas e incolores, de plástico resistente com armação em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas de ventilação;

Avental em PVC impermeáveis e de médio comprimento. O HU-UFGD/EBSERH utiliza as seguintes regras para acondicionamento de resíduos:

Materiais perfurantes ou cortantes serão embalados em recipiente de material resistente, coletor de perfuro cortante (tipo Descarpack);

Líquidos deverão estar contidos em frascos ou galões preferencialmente inquebráveis, com tampa rosqueável;

Sólidos ou semi-sólidos contaminados serão dispostos em sacos plásticos brancos.

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Todo resíduo infectante a ser transportado será acondicionado em sacos brancos e impermeáveis, em PVC, conforme NBR-9191 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Placenta e produtos quimioterápicos deverão ser acondicionados em sacos vermelhos de forma segura, e os mesmos devem estar em lixeiras da cor branca, devidamente identificadas com tampa e pedal;

Os resíduos especiais têm de ser embalados de forma segura, compatíveis com suas características físico-químicas;

Os resíduos comuns serão embalados em sacos plásticos na cor preta indicado pela NBR- 9191, da ABNT;

Os sacos deverão ser totalmente fechados, não permitindo o derramamento do conteúdo, sendo mantidos íntegros até ao destino final dos resíduos. Caso ocorram rompimentos frequentes dos sacos, dever-se-á verificar a qualidade do produto ou métodos de transporte utilizados. Não se admite abertura ou rompimento do saco contendo lixo infectante sem prévio tratamento.

c) Identificação

Consiste no conjunto de medidas que permite a identificação dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

No HU/UFGD/EBSERH, os recipientes de acondicionamento (coletores) e os containers (carrinhos) são identificados com adesivos resistentes aos processos normais de manuseio, colocados na frente ou nas tampas dos coletores e dos containers, informando o tipo de resíduo, o símbolo correspondente e a cor do saco plástico a ser utilizado no mesmo, conforme Figura 3.

Os sacos plásticos são identificados com etiquetas setorial para rastreio. O HU adota uma identificação dos coletores e dos sacos por cores, onde os resíduos infectantes são dispostos em coletores e sacos brancos leitosos identificados com o símbolo de resíduo infectante; os recicláveis são dispostos em coletores e sacos azuis e os resíduos comuns não recicláveis e orgânicos são dispostos em sacos e coletores de cor preta e será acrescentado sacos vermelhos para resíduos quimioterápicos e placenta. É fundamental que este sistema de cores para coletores e sacos seja seguido rigorosamente, cada qual a sua respectiva cor.

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Figura 04 – Etiquetas de identificação das lixeiras

d) Coleta Interna I

A coleta interna I consiste na remoção dos resíduos do local de geração, para o local de armazenamento temporário.

O procedimento é realizado pelo pessoal da higienização durante o dia todo em horários pré-definidos de forma que não coincidam com horários de distribuição de refeições.

Os resíduos líquidos são acondicionados em galões de 50 litros e encaminhados para o abrigo de resíduos químicos, cada vez que atingem a marca de 2/3 da capacidade, disposto no depósito temporário, onde permanece até que a empresa terceirizada autorizada ORBENK ADM E SERV LTDA efetua a coleta, para posterior reciclagem (retirada da prata) e destinação final ambientalmente correta (incineração).

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Ultimamente o HU-UFGD/EBSERH adquiriu aparelhos avançados no setor de imagem que geram imagens digitais, extinguindo o uso de fixadores e reveladores, praticamente o que era toda a geração desta modalidade de resíduos químicos.

e) Armazenamento Temporário (Interno)

Atualmente o HU-UFGD/EBSERH possui alguns abrigos temporários atendendo a alguns setores. Para facilitar foram denominados por blocos.

O Bloco I – Posto I, Posto II, Posto III, Posto IV, Casa da Mãe e Gestante e as COPAS usam o mesmo abrigo temporário que fica próximo ao Posto II.

O Bloco II – UTI A, UTI B, UTI NEO, UI, UTI PED, Lactário e Laboratório usam o mesmo abrigo temporário que fica quase em frente a UTI Adulto.

O Bloco III - A maternidade, setor de imagem, PSA- unidade de suporte de atendimento, PAP- pronto atendimento pediátrico, ambulatório, recepção, administrativos, direção, usam o mesmo abrigo temporário, que fica num dos corredores principais do hospital próximo à entrada da maternidade.

Bloco IV – CME, Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, gerência administrativos, lavanderia, Farmácia, CAF e almoxarifado sãos resíduos são levados ao abrigo temporário que fica atrás do centro cirúrgico com uma porta de acesso também para fora do hospital.

A cozinha dispõe diretamente no abrigo externo. O HU-UFGD/EBSERH em 2017 construiu um novo abrigo temporário, com toda infra- estrutura e tamanho desejado, e em lugar estratégico, aliviando assim todos os outros abrigos temporários já existentes no hospital. Os abrigos temporários em geral, são locais com piso e azulejos, fechados e com pouco acesso das pessoas que não estão relacionadas com os resíduos/limpeza. Contudo, os DML´s não são apropriados e também não comportam todo o volume de resíduos gerados e as devidas

f) Coleta Interna II

É a operação de transferência dos sacos e demais resíduos do armazenamento interno para o armazenamento externo (abrigo de RSS).

No transporte dos RSS, dentro do hospital, deve-se observar e manter a segregação, evitando a mistura dos resíduos. As coletas deverão ser preconizadas para cada tipo de resíduos, comuns, recicláveis e infectantes conforme a figura abaixo:

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Figura 05 – Contêineres utilizado para Figura 06 – Transporte interno realizado Armazenamento temporário de resíduo. pelo coletador.

Fonte: Siône N. Nunes,2019 Fonte: Siône N. Nunes,2019

No HU os horários estabelecidos para as coletas dos resíduos comuns e infectantes são:

Quadro 03 - Horários de coleta dos resíduos comuns e infectantes

TURNO HORARIO SETOR SETOR SETOR SETOR

NOITE 05:00 às 06:00 BLOCO I BLOCO II BLOCO III BLOCO IV

MANHÃ 09:30 às 10:30 BLOCO I BLOCO II BLOCO III BLOCO IV

TARDE 14:00 às 15:00 BLOCO I BLOCO II BLOCO III BLOCO IV

NOITE 16:00 às 17:00 BLOCO I BLOCO II BLOCO III BLOCO IV

**Os BLOCOS representam os armazenamentos temporários internos

E as coletas realizados na cozinha horários são:

Quadro 04 - Horário coletas na cozinha

A frequência quanto aos horários deve ser seguida rigorosamente, podendo sofrer mudanças, de acordo com a necessidade do serviço.

A coleta interna II será realizada somente através de carrinhos fechados e identificados, devendo ser abertos somente no ato do abastecimento nos pontos de coleta e fechado em seguida, mantendo-o assim até o abrigo do RSS, seguindo rigorosamente as técnicas estabelecidas no Regimento Interno do serviço de higienização do Hospital Universitário da UFGD/EBSERH.

Desta forma, os carrinhos de coleta de RSS não deverão cruzar com os carrinhos de distribuição de roupa limpa, alimentação, medicação ou outros materiais.

TURNO HORÁRIO

MANHÃ 07:00 às 08:30

TARDE 14:00 às 15:00

NOITE 19:00 às 20:00

NOITE 23:30 às 00:30

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Após a coleta e armazenamento dos resíduos no abrigo, o funcionário deverá lavar e desinfetar os

carrinhos de coleta e realizar a lavagem das mãos, ainda calçadas as luvas, conforme técnica correta de desinfecção, conforme protocolo de lavagens das mãos elaborado e disponibilizado pela CCIRAS.

g) Armazenamento Externo

O armazenamento externo é o ato de guardar os RSS até que se realize a coleta pelo serviço municipal para os comuns, orgânicos e reciclados, e empresas terceirizadas contratadas para os contaminados. O estabelecimento possui abrigo específico para armazenamento dos RSS, onde é armazenado todo o resíduo coletado no Hospital, separados em boxes distintos

As portas dos ambientes de armazenamento deverão permanecer trancadas e as chaves permanecerão com o funcionário responsável pelo plantão.

Ao armazenarem os resíduos, os funcionários deverão observar a existência de sacos abertos ou rompidos, neste caso deverão proceder a reembalagem do resíduo com o devido cuidado, para que não haja contaminações e acidentes de trabalho. Ao descarregar os carrinhos de coleta, no abrigo de RSS, os funcionários deverão estacionar os mesmos na área de higienização para lavagem e desinfecção, executando o procedimento adequado, usando água, hipoclorito a 1% de cloro ativo e sabão, enxaguar com água em abundância e depois friccionar álcool a 70%.

Figura 07- Armazenamento externo Figura 08- transporte para coletas infectantes

Fonte: Siône N. Nunes ,2019

Não será permitida a guarda de utensílios, materiais, equipamentos de limpeza ou qualquer outro objeto no abrigo do RSS. Os materiais e equipamentos para a higienização do abrigo e dos carrinhos deverão ser armazenados no ambiente de limpeza e desinfecção dos mesmos.

O acesso ao abrigo externo de resíduos é restrito aos funcionários da coleta interna e externa. O abrigo deverá ser higienizado diariamente após a coleta externa, desinfetado com solução de hipoclorito a 1%.

Características do armazenamento externo:

Acesso restrito, com vedação para insetos e animais;

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Os carrinhos de coleta interna contêm avisos de advertências e identificação adequadas (Figura 4);

O depósito de resíduos infectantes, possui, além das bombonas para disposição dos mesmos, o freezer para manter as placentas até que seja feito o seu recolhimento pela empresa responsável;

As superfícies internas, pisos e paredes são de material liso, resistente e lavável;

O piso possui caimento adequado, ralo ligado à rede de esgoto;

Possui torneira para lavagem e desinfecção dos carrinhos;

Possui iluminação abundante dentro e fora do depósito;

O acesso ao caminhão da coleta municipal é facilitado e possui espaço suficiente para manobras junto ao local.

h) Coleta externa

Esta etapa é totalmente terceirizada, onde a empresa Oxinal Ambiental realiza a coleta dos resíduos infectantes, perfuro cortantes e químicos; a Financial Construtora Industrial coleta e os resíduos comuns; e a atualmente o HU-UFGD/ EBSERH não tem empresa específica para a coleta de recicláveis, foram abertas algumas vezes a clamada pública não houve interessados. A coleta de recicláveis está sendo realizado Financial Construtora Industrial a mesma que coleta os resíduos comuns.

A coleta é realizada pelas próprias empresas diretamente no armazenamento externo da instituição utilizando-se de carros e/ou caminhões especiais. Os resíduos comuns e são coletados 03 (três) vezes na semana, toda terça, quinta-feira e sábado e sem horário pré-definido. Os contaminados são coletados todos de segunda a sexta-feira em dias úteis com a presença de um fiscal, e os recicláveis são coletados a cada uma vez por semana (sexta-feira) e conforme a capacidade de armazenamento do abrigo.

Os medicamentos vencidos ou impróprios para uso são separados em cada setor que terá de preencher o “Ficha de descartes” (Anexo XI), o qual é entregue ao Setor de Hotelaria Hospitalar que o repassará à empresa de coleta (OXINAL).

O setor de Infraestrutura dispõe de contratação de uma empresa de manutenção terceirizada para que dê destinação correta aos resíduos perigosos Classe I como lâmpada fluorescente e reatores eletrônicos.

As pilhas e baterias são depositados em caixas coletores tipo “descarpack“ e geralmente disposta no corredor próximo a Farmácia de dispensação, e após encaminhado ao armazenamento temporário externa e recolhida pela empresa OXINAL que fará a destinação final. No ano de 2019, foram produzidos no geral 52.716,02 quilos de resíduos infectantes e pagos em reais um montante de R$ 339.562,85 reais.

Segue o quadro abaixo demonstrando os tipos e as quantidades de resíduos infectantes que foram gerados mensalmente.

Quadro 05 – Tipos e quantidades de resíduos infectantes em kg

Mês /2019 Grupo A1 (Kg) Grupo A4 (Kg) Grupo E (Kg) Grupo B (Kg)

Janeiro 178,00 3.703,70 596,10 57,20

Fevereiro 187,10 3.422,10 532,70 58,40

Março 180,90 3.565,50 474,00 51,50

Abril 195,20 3.818,20 555,30 89,10

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Maio 198,70 3.975,10 647,50 35,32

Junho 149,10 3.628,10 540,20 90,30

Julho 176,50 3.742,30 613,40 354,70

Agosto 169,50 3.523,90 450,40 56,50

Setembro 212,70 3.124,60 501,20 80,90

Outubro 174,00 3.266,70 550,30 89,30

Novembro 163,30 3.861,80 590,10 162,30

Dezembro 172,60 3,217,70 493,80 38,20

TOTAL 2.157,60 39.632,00 6.545,00 1.163,72

Quadro 06 – Valores pagos por kg de resíduos infectantes em 2019

Mês 2019 Grupo A1 (R$) Grupo A4 (R$) Grupo E (R$) Grupo B (R$)

Janeiro 1.149,88 23.814,79 3.832,92 396,97

Fevereiro 1.203,05 22.004,10 3.425,26 405,30

Março 1.163,19 22.926,17 3.047,82 357,41

Abril 1.255,14 24.551,03 3.570,58 618,35

Maio 1.277,64 25.559,89 4.163,43 245,12

Junho 958,71 23.328,68 3.473,49 626,68

Julho 1.134,90 24.062,99 3.944,16 2.461,62

Agosto 1.089,89 22.658,68 2.896,07 392,11

Setembro 1.367,66 20.091,18 3.222,72 561,45

Outubro 1.118,82 21.004,88 3.538,43 619,74

Novembro 1.050,02 24.831,37 3.794,34 1.126,36

Dezembro 1.109,82 20.689,81 3.175,13 265,11

TOTAL R$13.878,71 275.523,57 42.084,35 8.076,22

i) Tratamento interno/externo

O HU-UFGD/EBSERH não possui tratamento de resíduos em sua unidade, com exceção dos resíduos gerados

pela microbiologia do laboratório de análises clínicas que passam por uma autoclave simples de médio porte

antes de serem acondicionados nos sacos brancos identificados com o símbolo de infectante e os frascos

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vidros de hemocultura são auto clavados e disposto em recipientes Bombonas de 50 litros devidamente

identificados, após é encaminhado para o abrigo de resíduos infecto. Resíduos oriundos do laboratório, se

necessário, serão tratados para posteriormente serem descartados via esgoto.

Após discussão com a CGRSS, definiu-se como padrão o processo de incineração como destinação final dos resíduos infectantes. Dessa forma, a incineração se torna requisito para o tratamento externo dos resíduos infectantes, visto que este é o processo relativamente de menor impacto ao meio ambiente em razão da grande diminuição do volume de resíduos gerados.

A sala de vacina recolhe em caixa perfuro cortante (tipo descarpack) os materiais perfuro cortantes e entregam para equipe de higienização acondicionar em abrigo temporário.

j) Trasnporte externo

Trata-se da transferência dos resíduos acumulados no abrigo externo para a destinação final destes, realizado por meio de veículo coletor próprio para os diferentes tipos de resíduos. Cada empresa coletora fica responsável por providenciar o transporte adequado ao seu resíduo.

k) Destinação Final

Segundo a Resolução ANVISA RDC nº 306/04, “destinação final é o processo decisório no manejo de resíduos que inclui as etapas de tratamento e disposição final”.

No caso do HU-UFGD/EBSERH, a disposição final dos resíduos é realizada no aterro sanitário em Dourados. Este aterro é administrado pela empresa OCA AMBIENTAL contratada pelo município para coletar e dispor os resíduos Localizado na Rodovia MS-156 (Rodovia Porto Cambira) km 12 à esquerda. Zona Rural do Município de Dourados – MS (Próximo ao Distrito Industrial), Caixa Postal – 18, nas Coordenadas Geográficas 22º18’33,2’’ S e 54º44’08,5’’ O. A OCA Ambiental ocupa uma área de aproximadamente 496.000 m².

Após o processo de incineração dos resíduos infectantes, as cinzas geradas são encaminhadas para aterro sanitário específico para resíduos industriais, destinado a aterros de diferentes classes de acordo com análise realizada.

5. COLETA DE INDICADORES

No HU-UFGD a fiscalização do contrato de coleta de resíduos e realizada através de indicadores. Esses indicadores foram elaborados em conjunto com a Sede da EBSERH e mensuram como está sendo realizado o cuidado da Instituição com os RSS,

5.1. Indicadores utilizados na análise dos resíduos gerados

5.1.1. Indicador 1: Peso total de resíduos gerados

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Indicador 1

Peso total de resíduos hospitalares gerados

Fórmula Peso (A) + Peso (B) + Peso (D) + Peso (E)

Descrição O indicador mensura o peso total dos resíduos gerados no hospital pertencentes aos grupos A, B, D e E.

Responsável Fiscal técnico Polaridade Menor melhor

Periodicidade Mensal Tipo Eficiência

Unidade Quilo Meta NA

Origem da coleta Registro diário Validação Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

5.1.2. Indicador 2: Custo direto de coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos por paciente-dia

Indicador 2

Custo direto de coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos por paciente-dia

Fórmula Valor mensal gasto com coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos / Total de pacientes-dia

Descrição

O indicador mensura o custo direto relacionado ao descarte de resíduos do hospital pela medida paciente-dia. O objetivo desse indicador é monitorar os gastos decorrentes da coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos, auxiliando a tomada de decisões.

Responsável Fiscal técnico Polaridade Menor melhor

Periodicidade Mensal Tipo Eficiência

Unidade R$ Meta NA

Origem da coleta ∑ Notas fiscais Validação Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

Total de pacientes-dia: O número de pacientes-dia corresponde ao volume de pacientes que estão pernoitando no hospital a cada dia e o total de pacientes-dia será a somatória de pacientes-dia de cada dia no período considerado (no caso, mês). Esta unidade de medida representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. A melhor fonte de registro para identificar o número de pacientes-dia é o censo diário. No caso da utilização das informações do sistema AGHU, é importante validar anteriormente se a contagem física corresponde à realidade espelhada pelo sistema.

Fórmula: ∑nº. de paciente-dia em determinado período

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5.1.3. Indicador 3: Peso de resíduo dos Grupos A e E por paciente-dia

5.1.4. Indicador 4: Percentual de geração de resíduo infectante

Volume de resíduos dos grupos A e E: É o volume recolhido de resíduos dos grupos A e E, independentemente de estarem armazenados em bombonas ou diretamente em contêineres.

Indicador 3

Peso de resíduo dos Grupos A e E por paciente-dia

Fórmula Peso (A) + Peso (E) / Total de pacientes dia

Descrição

Esse indicador mede o peso de resíduos dos grupos A e E gerado por paciente dia. O objetivo do indicador é manter registro, suportar análises e tomar decisões relacionadas à produção de resíduo infectante no hospital, além de servir de comparabilidade entre as unidades da Rede.

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Menor melhor

Periodicidade Mensal Tipo Eficiência

Unidade Quilo Meta NA

Origem da coleta Registro diário Validação Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

Indicador 4

Percentual de geração de resíduo infectante

Fórmula Volume (A+E) x 100 / Σ (Volume (A), (B), (E), (D))

Descrição

O indicador mensura o percentual de resíduo infectante gerado em relação a todos os resíduos gerados pelo hospital, em termos de volume (litros). O objetivo é monitorar a proporção entre o resíduo infectante e o total gerado, de forma a manter alinhado as boas práticas e valores de referência.

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Igual melhor

Periodicidade Mensal Tipo Efetividade

Unidade % Meta 30%

Origem da coleta Registro diário de volume Validação Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

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Obs: Mesmo que em alguns hospitais o pagamento seja por kg de resíduo gerado, o valor de referência de 30% indicado na literatura é medido em volume.

Volume total de resíduos hospitalares gerados: É o somatório dos volumes recolhidos de resíduos de todos grupos, independentemente de estarem armazenados em bombonas ou diretamente em contêineres.

Obs: Mesmo que em alguns hospitais o pagamento seja por kg de resíduo gerado, o valor de referência de 30% indicado na literatura é medido em volume.

Polaridade: Quanto mais perto da meta de 30% é melhor. Se a realidade do hospital for um -indicador muito abaixo de 30% significa que estamos descartando resíduos dos grupos A e E como resíduos comuns, o que aumenta o risco para a saúde pública. Se o indicador for muito acima dos 30% significa que o hospital está pagando mais caro pelo resíduo comum, que deve estar sendo descartado como biológico.

5.1.5. Indicador 5: Percentual de resíduo do grupo D segregado para reciclagem e compostagem

.

Peso total de resíduos do grupo D: É o peso recolhido de resíduos do grupo D, reciclável e não reciclável.

Peso de resíduos do grupo D recicláveis: É o peso recolhido de resíduos do grupo D, englobando todos os resíduos reciclados e/ou reutilizados pela filial. Ex: papel, papelão, metais, restos alimentares e de poda (somente aqueles que são destinados para a compostagem), copos descartáveis, plásticos e etc.

Indicador 5

Percentual de resíduo do grupo D segregado para reciclagem e compostagem

Fórmula Peso de resíduo D (segregado para reciclagem e compostagem) x 100 / Peso do resíduo D total (reciclável e não reciclável)

Descrição

O indicador mensura o percentual de resíduos recicláveis dentro daqueles similares aos domiciliares. O objetivo desse indicador é avaliar a produção de resíduos recicláveis, promover a segregação adequada dos resíduos e contribuir para medidas de redução, reciclagem e reutilização de resíduos.

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Maior melhor

Periodicidade Mensal Tipo Efetividade

Unidade % Meta NA

Origem da coleta Registro diário Responsável pela validação

Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

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5.1.6. Indicador 6: Peso de resíduos infectantes produzidos por unidade

Peso de resíduos dos grupos A e E por unidade: Os sacos de resíduos deverão ser identificados pelo auxiliar de higienização que realiza a troca dos mesmos. Durante a coleta, além do peso total, os mesmos deverão ser planilhados por unidade geradora.

5.1.7. Indicador 7: Peso de resíduos químicos por unidade

Indicador 6

Peso de resíduos infectantes produzidos por unidade

Fórmula Peso de resíduo D (segregado para reciclagem e compostagem) x 100 / Peso do resíduo D total (reciclável e não reciclável)

Descrição

O indicador mensura o peso de resíduos infectantes (grupos A e E) gerados por unidade. O objetivo desse indicador é avaliar a segregação de resíduos das unidades assistenciais, auxiliar na priorização de orientações e capacitações relacionadas ao gerenciamento de resíduos.

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Maior melhor

Periodicidade Mensal Tipo Eficiência

Unidade Quilo Meta NA

Origem da coleta Registro diário Responsável pela validação

Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

Indicador 7

Peso de resíduos químicos por unidade

Fórmula Peso de resíduos do grupo B por unidade

Descrição

O indicador mensura o peso de resíduos do grupo B gerado por unidade. O objetivo desse indicador é avaliar a segregação de resíduos das unidades assistenciais e auxiliar na priorização de orientações e capacitações relacionadas ao gerenciamento de resíduos.

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Menor melhor

Periodicidade Mensal Tipo Eficiência

Unidade Quilo Meta NA

Origem da coleta Registro diário Responsável pela validação

Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria

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6. DA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO HU DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO

Figura 09 – Classificação dos resíduos do HU

7. ETAPAS REALIZADAS PELAS EMPRESAS TERCEIRIZADAS

Quadro 07 – Empresas terceirizadas e destinação

Grupo Empresa contratada

EPI Frequência Tipo de veículo coletor

Destinação Final

Grupo A, B e E

Oxinal Ambiental

Luvas de PVC, Botas de PVC e solado antiderrapante, uniforme

5 vezes por semana

Caminhão Furgão

Incineração e/o autoclavagem e após as cinzas vão para aterro sanitário.

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Grupo D - Não recicláveis

Financial Construtora

Luvas de PVC, Botas de PVC e solado anti-derrapante, uniforme

3 vezes / semana

Caminhão compactador

Aterro Sanitário

Recicláveis Semanalmente Coleta Seletiva

7.1. Resíduos dos Grupos A, B e E

Empresa: Oxinal Oxigênio Nacional LTDA CNPJ: 36.781.037/0003-03

a) Procedimento O veículo deve estar em perfeito estado de conservação e limpeza, portando dois extintores dentro

da validade e todos os demais equipamentos do Kit de Emergência (NBR 9735); bem como, os equipamentos auxiliares: pá, rodo, saco plástico de reserva, solução desinfetante, conforme o check-list disponível nos veículos. O Motorista-coletor deve levar na cabine os seus EPI’s de trabalho, e caso esteja com um ou mais ajudantes na viagem, os mesmos também devem portar seus respectivos EPI’s. O resíduo, durante o transporte, deve estar protegido de intempéries, assim como deve estar devidamente acondicionado para evitar o seu espalhamento na via pública.

Os resíduos não podem ser transportados juntamente com alimentos, medicamentos ou produtos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou com embalagens destinadas a estes fins. O transporte de resíduos deve atender à legislação ambiental específica (federal, estadual ou municipal), quando existente; bem como, deve ser acompanhado de documento de controle ambiental previsto pelo órgão competente, devendo informar o tipo de acondicionamento.

A limpeza externa, da cabine e do baú do veículo, logo após seu total descarregamento é de responsabilidade do Motorista; devendo o registro da sanitização do baú ser registrado em planilha específica; após a desinfecção do baú, deve-se fechar o registro da caixa de contenção de líquidos. No transporte de resíduos, o Motorista deve obrigatoriamente portar no mínimo os seguintes documentos: Carteira de Habilitação, Carteira do MOPP, Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), Manifesto de Inspeção de Transporte de Resíduos ou Documento similar (MTR), Envelope de emergência, Ficha de Emergência, Licenças Ambientais dos Estados onde irá transitar, Check de Vistoria de Carros.

7.2. Resíduos do Grupo D

Empresa: Financial Construtora Industrial Ltda. CNPJ: 15565179/0001-00

a) Procedimento A disposição final dos resíduos do grupo D gerados no HU-UFGD/EBSERH no aterro sanitário de

Dourados é realizada em camadas. Após sua disposição, o material é compactado e coberto com terra. Todo o sistema conta com drenagem de gases e líquidos percolados, passando os efluentes líquidos por tratamento anterior ao seu despejo em corpo hídrico receptor. Se o líquido (chorume) não estiver em

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condições de ser lançado ao corpo hídrico, ele é pulverizado sobre o aterro. O gás (metano) é queimado 24 horas na própria saída do tubo coletor.

8. RECICLAGEM

É a transformação do material após o uso, preparando-se e encaminhando-se para nova utilização ou incorporação ao processo de produção. A reciclagem do RSS deve ser precedida da determinação do risco de contaminação biológica, química e radioativa que possa estar presente em cada componente do resíduo. As probabilidades de contaminação são mínimas, e a segregação deverá ser realizada na origem, não admitindo a reciclagem depois de misturados os resíduos provenientes de diferentes origens. No HU/UFGD, os resíduos recicláveis e não recicláveis são coletados pela empresa financial onde passam por outra separação, são selecionados, prensados e doados à uma associação que realiza coleta seletiva.

9. CONTROLE DE RISCOS

Toda atividade apresenta riscos ‘a integridade física de quem a realiza’. As atividades que são

realizadas nos estabelecimentos de saúde não fogem a esta regra. Vale lembrar que risco “é a medida da

probabilidade e da severidade de efeitos adversos’ (Brilhante, 1999). Os riscos são divididos em:

a) Risco biológico: a presença de micro-organismos como bactérias, vírus, fungos, por exemplo, associada a procedimentos inadequados realizados no estabelecimento de saúde, expõe os seres humanos a possíveis infecções. Os pacientes, funcionários e visitantes estão expostos a este tipo de risco. b) Riscos químicos: materiais tóxicos, como solventes, combustíveis, ácidos e outros apresentam a característica de promover a possibilidade de intoxicação, explosão e queimaduras. c) Risco ergonômico: a exposição a situações de esforço além dos limites tolerados pelo ser humanos (cargas excessivas, postura inadequada no transporte de cargas); e a realização de atividades com movimentos repetitivos, apresentam risco ergonômico, podendo resultar em danos à saúde humana. d) Riscos físicos: condições ambientais desfavoráveis (falta de iluminação, ruído excessivo, temperaturas extremas, radiação, umidade). e) Riscos de acidentes: a permanência no meio ambiente de instalações inadequadas, insatisfatórias ou deterioradas, como, por exemplo, fios elétricos expostos, pisos escorregadios, escadas sem corrimão, vidros quebrados, contribuem para que ocorram acidentes.

A identificação dos riscos em cada local (unidade ou serviço) do estabelecimento não é uma tarefa

simples, mas é a primeira etapa do gerenciamento de riscos. Uma vez identificado um risco, parte-se para

minimizá-lo, por meio da utilização de equipamentos de segurança (EPI ou EPC), sinalização quanto à sua

existência (símbolos, avisos), e realização de procedimentos (manutenção de equipamentos, manuseio de

materiais perigosos), além da capacitação constante.

10. MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES

10.1. Insetos

É realizada a desinsetização por meio de pulverização, aplicação em gel e tratamento de esgoto, com

os princípios ativos e métodos a cada 30 dias.

10.2. Roedores

É realizada a desratização por meio de alocação em pontos estratégicos de blocos parafinados e pó

de contato, com metodologia e princípios ativos.

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11. ROTINAS E PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO

Os procedimentos e rotinas de higienização e limpeza nos serviços do HU/UFGD/EBBSERH estão

descritos no documento por nome de ‘Normas, Rotinas e Procedimentos Operacionais Padrão (POP)’

encontra-se com a CCIRAS e com a Seção de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde do HU-

UFGD/EBSERH, junto com o regimento destes serviços elaborado pela empresa Presta- Prestadora

Construtora de Serviço e Gerais Ltda.

12. MANEJO DA ÁGUA

A limpeza e desinfecção, assim como as análises da água e dos reservatórios do HU/UFGD/EBSERH

são realizadas pela empresa SANÁGUA SANEAMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA LTDA. (vide etapas

terceirizadas), conforme o Manual de Boas Práticas aprovado pela Vigilância Sanitária de Campo Grande /

MS e art. 57, Inciso II da lei municipal nº 82/79.

13. PROCESSOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

O processo de educação permanente é essencial para o sucesso do gerenciamento dos resíduos, pois:

Assegura o cumprimento das normas e rotinas de procedimentos pré-estabelecidos;

Possibilita maior segurança, diminuindo o número de ocorrência de acidentes de trabalho;

Capacita os funcionários para atuar como multiplicadores das informações recebidas;

Contribui para a melhoria na qualidade do serviço do HU/UFGD/EBSERH.

Tenta mitiga os efeitos negativos no meio ambiente, com o aumento de resíduos recicláveis e

diminuição dos demais.

Esse processo é estendido a todos os funcionários do hospital, pois além de serem geradores de

resíduos, encontra-se em contato com os pacientes a quem devem orientar. A Administração manterá

Programa de atualização e Reciclagem a todos os funcionários. Durante o treinamento será informada a

importância para o sucesso das ações de gerenciamento adotadas, sensibilizando-os de seus papéis e de suas

responsabilidades

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O gerenciamento associado aos conceitos de planejamento e controle ao adequar-se a realidade do

setor de resíduos de serviços de saúde, age na prevenção e na correção de situações que prejudicam o meio

ambiente e a saúde ocupacional. O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem cada vez mais

importância na preservação dos recursos naturais, na economia dos insumos e energias, na diminuição da

poluição do solo, da água e do ar, traduzindo-se no avanço e racionalidade.

Salienta-se que a instituição que formaliza um PGRSS ganha vantagens no mercado competitivo, que

não seria exatamente o caso do HU/UFGD/EBSERH, mais que da mesma maneira ganha em relação a

investimentos, liberação de verbas, segurança, melhor imagem frente à sociedade, entre outros.

É oportuno esclarecer que o conceito do gerenciamento pressupõe uma ação conjunta envolvendo

a sociedade, os estabelecimentos geradores de resíduos e o poder público.

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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NORMAS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

- CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente:

Resolução nº 6 de 19 de setembro de 1991 - "Dispõe sobre a incineração de resíduos sólidos provenientes

de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos"

Resolução nº 5 de 05de agosto de 1993 - "Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para

o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais

ferroviários e rodoviários"

Resolução nº 237 de 22 de dezembro de 1997 - "Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental

estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente"

Resolução nº 257 de 30 de junho de 1999 - "Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas

composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, tenham os procedimentos de reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados".

Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001- "Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na

coleta seletiva"

Resolução nº 283 de 12 de julho de 2001- "Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos

serviços de saúde"

Resolução nº 316, de 29 de outubro de 2002 -: "Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento

de sistemas de tratamento térmico de resíduos"

- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:

NBR 12235- Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992

NBR 12.810 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - de janeiro de 1993

NBR 13853- Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de

ensaio, de maio de 1997

NBR - 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de março de 2000

NBR - 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio, de julho de 2000

NBR 14652 - Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde, de abril de 2001.

NBR 14725 - Ficha de informações de segurança de produtos químicos - FISPQ - julho de 2001

NBR - 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação, segunda edição - 31 e maio de 2004 - CNEN - Comissão Nacional

de Energia Nuclear

NE- 3.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção

NN- 3.03 - Certificação da qualificação de Supervisores de Radioproteção

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NE- 3.05 - Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina Nuclear

NE- 6.01 - Requisitos para o registro de Pessoas Físicas para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas.

NE- 6.02 - Licenciamento de Instalações Radiativas

NE- 6.05 - Gerência de Rejeitos em Instalações Radiativas - ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,

programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

RDC nº 305 de 14 de novembro de 2002 - Ficam proibidos, em todo o território nacional, enquanto

persistirem as condições que configurem risco à saúde, o ingresso e a comercialização de matéria-prima e

produtos acabados, semi-elaborados ou a granel para uso em seres humanos, cujo material de partida seja

obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados às classes de medicamentos,

cosméticos e produtos para a saúde, conforme discriminado.

RDC nº 222, de 29 de março de 2018 – Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços

de Saúde e dá outras providências.

- MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Instrução Normativa CTNBio nº 7 de 06/06/1997

- MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Instrução Normativa CTNBio nº 7 de 06/06/1997

- MINISTÉRIO DA SAÚDE:

Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico - 2004

Portaria SVS/MS 344 de 12 de maio de 1998 - Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e

medicamentos sujeitos a controle especial.

- MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978 - Norma Reguladora - NR-7- Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional

- PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Decreto 2657 de 03 de julho de 1998 - Promulga a Convenção nº 170 da OIT, relativa à Segurança na Utilização

de Produtos Químicos no Trabalho, assinada em Genebra, em 25 de junho de 1990

- OMS - Organização Mundial de Saúde

- Safe management of waste from Health-care activities

- Emerging and other Communicable Diseases, Surveillance and Control - 1999

- EPA - U.S. Environment Protection Agency

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Guidance for Evaluating Medical Waste Treatment Technologies

State and Territorial Association on Alternative Treatment Technologies, April 1994

LITERATURA

- AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Manual de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde. Tecnologia em Serviços de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

- CARVALHO , Paulo Roberto de. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.

- COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da; MELO, Norma Suely Falcão de Oliveira.

Biossegurança - Ambientes Hospitalares e Odontológicos. São Paulo: Livraria Santos Editora Ltda., 2000.

- DIVISION OF ENVIRONMENTAL HEALTH AND SAFETY. Photographic Materials: Safety issues and disposal

procedures. Florida: University of Florida. (www.ehs.ufl.edu)

- FIOCRUZ. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.

- Chemical Waste Management Guide. - University of Florida - Division of Environmental Health & Safety -

abril de 2001

- GUIDANCE for evaluating medical waste treatment technologies. 1993

- HIRATA, Mario Hiroyuki; FILHO, Jorge Mancini. Manual de Biossegurança. São Paulo: Editora Manole, 2002.

- RICHMOND, Jonathan Y.; MCKINNE, Robert W. Organizado por Ana Rosa dos Santos, Maria Adelaide

Millington, Mário César Althoff. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia - CDC. Brasília:

Ministério da Saúde, 2000.

- The Association for Practicioners in Infection Control, Inc.- Position Paper: Medical Waste (revised) -

American Journal of Infection Control 20(2) 73-74, 1992.

16. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

1 2009 Elaboração do PGRSS

2 2010 Revisão e atualização do PGRSS

3 2011 Revisão e atualização do PGRSS

4 2012 Revisão e atualização do PGRSS

5 2013 Revisão e atualização do PGRSS

6 2015 Revisão e atualização do PGRSS

7 2016 Revisão e atualização do PGRSS

8 2018 Revisão e atualização do PGRSS

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9 2020 Revisão e atualização do PGRSS

(Poderão ser incluídas no quadro abaixo as identificações dos responsáveis pela elaboração/revisão e avaliação)

Elaboração / Atualização:

Raquel Alves de Lima, Roberto Augusto da Silva

Data: 2009

Veruska Lopes Pereira Data: 2010

Vera Luci de Almeida, Igor Rosa Martins Data: 2011

Vera Luci de Almeida, Graciela Mendonça dos Santos Bet, Mariana Viviani de Camargo, Helene Matsue Komori

Data: 2012

Vera Luci de Almeida, Rubens Calixto de Barros, Helene Matsue Komori Data: 2013

Glênio Alves de Freitas, Alexandre Heringer de Souza Data: 2015

Glênio Alves de Freitas, Josiclari Mota Carbonari Data: 2016

Mônica de Souza Dantas, Sione Nascimento Nunes, Kesia Kioko Guimarães Kawamoto

Data: 2018

Marcelo Santana Rodrigues, Josiclari Mota Carbonari, Sione Nascimento Nunes, Gabriélly Oliveira, Kelle Cristhiane Soria Vieira Benedetti

Data: 2021

Validação: Data: __/__/2021

Aprovação: (Nome, Função, Assinatura) Data: ____/____/________

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

17. ANEXOS

ANEXO I - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA OXINAL OXIGÊNIO NACIONAL LTDA

ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA SEGREGAÇÃO NO HU/UFGD

ANEXO III – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (POP 001.2021 SHH)

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ANEXO I - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA OXINAL OXIGÊNIO NACIONAL LTDA

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ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA SEGREGAÇÃO NO HU-UFGD

Materiais Recicláveis (Lixeira com saco azul)

Copo descartável limpo (água)

Papel (exceto papel carbono e papel de fax)

Papelão

Embalagens (seringas, equipos, polifix, agulhas, etc.)

Plásticos limpos (exceto seringas, frascos de soro e equipos)

Metais (clipes/ grampos)

Resíduos perfuro cortantes

(Coletor de Perfuro Cortante

/Descarpack)

Agulhas

Ampolas

Frasco-ampola

Lâminas

Lancetas

Escalpe/ Agulha de abocath

Outros materiais perfurocortantes

Resíduos Infectantes (Lixeira com saco branco)

Materiais contaminados com sangue e secreções:

Algodão

Luva

Gaze

Kit de linhas arteriais e venosas (Polifix, abocath SEM agulha)

Curativos

Seringas contaminadas por secreções

Filtros de ar e gazes oriundos de áreas críticas (UTI, centro cirúrgico, UCI etc.)

Sondas vesicais, naso e orogástricas/entéricas

Bolsas de colostomia e similares

Bolsas transfundidas vazias

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Resíduos Comuns (Lixeira com saco preto)

Restos de alimentos

Copos descartáveis sujos (café, suco, chá, refrigerante etc.)

Papel-toalha

Papel carbono e papel de fax

Guardanapo sujo/ engordurado

Fraldas descartáveis

Seringas

Luvas sem sujidade aparente (limpas / sem secreções)

Jaleco descartável

Máscaras cirúrgicas/N95

Outros que não se encaixem nos resíduos: reciclável, perfuro cortante e infectante

Peças anatômicas (Lixeira com saco Vermelho)

Órgãos Tecidos Fetos Placentas etc.