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Plano de Educação instrumento da inclusão

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Plano de Educação

instrumento da inclusão

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Plano de Educação

O que foi, é e tende a ser

O que deve ser

O que pode ser

Fazer e Agir

Avaliar

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O que foi, é e tende a ser

1934 – primeira prescrição constitucional de um Plano Nacional de Educação

1946, 1967 e 1988 – constituições sucessivas incorporam a idéia de um Plano Nacional de Educação

1962 – primeiro Plano Nacional de Educação, logo posterior à primeira LDBEN (Lei 4024-61)

1967 – plano setorial do Plano Nacional de Desenvolvimento

1988 – a lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação

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Trata-se de uma política pública: mais, de uma política social!

(...) as sociedades modernas organizam-se através da existência de setores tais como o setor de transportes, o setor educacional, o setor da saúde, o setor da segurança, o setor bancário, o setor das empreiteiras, o setor agrícola, o setor industrial com seus vários sub-setores etc. ...

(...) Com efeito, pode-se afirmar que um setor ou uma política pública para um setor, constitui-se a partir de uma questão que se torna socialmente problematizada. ...

(...) ganha centralidade a apreensão do referencial normativo de uma política pública para melhor analisá-la.

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Uma reivindicação,uma prescrição constitucional,

uma construção histórica.

• Art. 214 – A lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público, que conduzam à:

• I – erradicação do analfabetismo;• II – universalização do atendimento escolar;• III – melhoria da qualidade do ensino;• IV – formação para o trabalho;• V – promoção humanística, científica e tecnológica do País.

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Iniciativa do Poder Executivo• Art. 165 – Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:I – o plano plurianual;II – as diretrizes orçamentárias;III – os orçamentos anuais.§ 1º. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal da administração pública federal para as despesas de capital e outras dela decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (...)

§ 4º. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados no Congresso Nacional.

Art. 167 § 1º. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

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A década da educação

Art. 87 (LDBEN) – É instituída a década da educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta lei.

§ 1º. A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

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Década da Educação• Emenda Constitucional no. 14 - Fundef• Parâmetros Curriculares• Sistemas de Avaliação – INEP• Reforma do Estado• Plano Nacional de Educação para Todos• Pacto Nacional pela Valorização do Magistério e Qualidade

da Educação• Constituição de Sistemas Municipais• CONEDs / Conferências da CD e Estaduais • A Qualidade Social• Ensino Fundamental de 9 anos• PEC do FUNDEB• Instrumentos de operacionalização constitutivos do PDE

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Uma disputa de projeto

DIAGNÓSTICO Mapa ExplicativoAtores SociaisGovernabilidadeForças e Limites

DIRETRIZES Concepções

Corpo de ValoresImportânciasAlternativas

Estratégias

METAS Quantificação

ValorizaçãoTemporalidade

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Conceitos Básicos

• Política Educacional

• Plano de Educação

• Percentual de Atendimento

• Capacidade de Atendimento

• Encargo Estratégico

• Níveis de Ensino

• Modalidades de Ensino

• Redes de Ensino

• Sistemas de Ensino

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Uma política pública, um Plano.

• MENDONÇA (2002), ajuda a dar conta da relevância e da oportunidade deste instrumento de política pública:

• “No campo da legislação e das normas que regulamentam essas diferentes políticas públicas, vários são os instrumentos postos à disposição da sociedade nos níveis municipal, estadual e federal. Nesse sentido, a norma mais abrangente que visa estabelecer um conjunto de diretrizes e metas que têm por finalidade balizar e orientar não apenas o sistema educacional do país, mas sua própria política educacional é o Plano Nacional de Educação – PNE” (pp. 13-14).

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PNE: embates e trajetórias

Manifesto dos Pioneiros – 1932At. 150 da Constituição Federal de 1934Plano de Reconstrução Educacional – racionalidade científicaEstado Novo – modernização e autoritarismoO Nacional Desenvolvimentismo – 1946/1964Plano Complementar de Educação – 1966 – a segurança nacionalPlano de Educação para Todos – Nova República – fragmentação e descentralização, sob controle centralPlano Nacional de Educação – Art. 214 da Constituição Federal de 1988 Reformas de inspiração neoliberal da última década do século XXRecuperação do Protagonismo Público Democrático

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Crise do planejamento ?• De novo a abordagem do PNE não permite ingenuidade política ou

ausência de crítica sistemática como considera FAVERO (1999). Porém, não é menos relevante, se considerarmos a disputa política presente na atualização da contradição sociedade política X sociedade civil, fundada na teoria gramsciana.

• “Se entendermos planejamento como o conjunto de mecanismos legais (leis e normas) e de instrumentos técnicos (convênio, sistemáticas operacionais, projetos e programas elaborados e implantados segundo diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo poder central, mecanismos e instrumentos que garantem a intervenção da União na educação, inclusive no setor privado), não considero que haja crise.

• (...) Desse ponto de vista, não há crise do planejamento central. (...) Em minha opinião, os planos nacionais e setoriais de educação pouco significaram na experiência brasileira. É temerário considerá-los mais do que discursos sobre a educação, embora seja importante analisá-los enquanto tal, porque reveladores do entendimento do papel atribuído à educação no 'desenvolvimento'. O que sempre configurou a intervenção do Estado, em termos gerais, bem como os mecanismos de incentivo/coerção, que disciplinam os financiamentos, sempre dirigidos e controlados pelo poder central, de acordo com sua política.” (p. 111 e 112)

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Não basta uma lei• A multiplicidade de sistemas na base da oferta, por outro lado,

acrescenta contradições ao processo:• ·         desarticulação e sistemas concorrenciais• ·         os contra-pontos democrático - populares• ·         os limites reais impostos pelos ajustes estruturais do estado• ·         a disputa política de projetos• ·         a corrupção na administração pública• ·         a possibilidade do controle democrático público ampliado• “Entretanto, por mais mecanismos de controle que venham a ser

estabelecidos na legislação, o seu cumprimento depende, no limite, do grau de organização da sociedade para fazer valer os seus direitos. (...) Trata-se, em última análise, de um processo de educação política que visa combater a bem sucedida introjeção da subserviência e do conformismo nas camadas subalternas do país. (...) Não basta uma legislação de defesa dos Direitos do homem; precisamos de ter uma população disposta a defendê-la enquanto prática social concreta.” (OLIVEIRA, 1999, pp. 232 – 233)

•  

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A lei não é ponto final• “Não basta ter uma legislação de defesa dos direitos do homem;

precisamos ter uma população disposta a defendê-la enquanto prática social concreta” (OLIVEIRA, 1999)

   • MENDONÇA (2002, op. Cit), é preciso ao afirmar:

• “O PNE, na forma como foi finalmente aprovado, submete o instrumento por excelência de regulação e implementação de políticas públicas educacionais aos mecanismos de mercado, considerando a educação como um custo em suas metas e no seu financiamento.. Sujeitado à exigências dos planos de ajuste e de reformas patrocinados pelo governo, o PNE perde a condição de um plano de Estado.

• (...)Ao abdicar de sua condição provedora, desobriga-se da execução de políticas sociais, responsabilizando estados e municípios por estas tarefas (...) sem jamais abrir mão, no entanto, de centralizar decisões.” (pp. 50)

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Federalismo e Cooperação

“Há mais de uma década, o país vive um processo de construção das instituições de um federalismo cooperativo e descentralizado, que supõe competências compartilhadas, e um processo permanente de negociação dos termos da cooperação. As vicissitudes desse empreendimento não se explicam pelo modelo escolhido, mas pelas circunstâncias políticas e econômicas que afetaram o seu desenrolar. (ALMEIDA, 2004)”

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Peculiaridades em MT• LC 49/98 – sistema estadual de ensinoObrigatoriedade do ensino médio (1999)Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade da educação

infantilGestão Única da Educação Básica públicaComissões Permanentes ParitáriasPlano de Trabalho AnualPlano Estadual de EducaçãoPlano Municipal de EducaçãoFórum Estadual de EducaçãoFórum Municipal de EducaçãoProposta educacional e político-pedagógica dos estabelecimentos de

ensinoGestão DemocráticaConferência Estadual de Educação (trienal)

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Sincronia peculiar

• Vigência do PNE até 2010

• Conferências Estaduais do PDE em 2007

• Conferência Nacional do PDE em 2008

• Confecção dos PPAs 2008 – 2011

• Proposição dos PARs – cooperação e responsabilidade de cada parte

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Participação, transparência e controle público democrático

• (...) o lugar do sistema educacional é a sociedade civil. É aqui que se implantam as leis. (Freitag, 1979)

• “...a tradição recente no campo da elaboração de textos legais, reguladores da educação nacional, tem demonstrado que os movimentos sociais organizados não estão mais dispostos a permanecerem passivamente aguardando que as normas legais lhes sejam favoráveis... Essa experiência organizativa (...) acarretou avanços para o setor educacional e fez-se refletir no processo de elaboração do PNE.” (Mendonça, 2002)

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