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Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

2

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

Entidades Financiadoras do Programa:

União Europeia

Governo da República Portuguesa

Entidade Promotora:

Câmara Municipal da Covilhã

Data do Plano de Desenvolvimento Social: Setembro de 2007 Contacto:

Câmara Municipal da Covilhã

Rua Portas do Sol, nº 122

6200 – Covilhã

Telef. 275 310 690

E-mail: [email protected]

Versão 01/2007

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

3

Índice………………………………………………………………………………. 3

Parte I ……………………………………………………………………………………………. 4

1 – Introdução…………………………………………………………………………………………… 4

2 – Enquadramento…………………………………………………………………………………… 6

2.1 – Metodologia………………………………………………………………………………………. 7

Parte II…………………………………………………………………………………………… 8

1 – Do Diagnóstico ao Plano: Linhas Estratégicas de Intervenção…………. 8

2– Linhas Orientadoras do Plano de Desenvolvimento Social………………….

3. - Eixos Estratégicos ………………………………………………………………………………

11

13

3.1 Eixo I – Saúde……………………………………………………………………………………… 13

3.2 Eixo II – Equipamentos e Respostas Sociais……………………………………… 14

3.3 Eixo III – Educação e Formação…………………………………………………………. 16

3.4 Eixo IV – Emprego………………………………………………………………………………. 17

3.5 Eixo V – Habitação………………………………………………………………………………. 19

3.6 Eixo VI – Transportes e Acessibilidades ……………………………………………. 20

4 – Projectos Concelhios de Desenvolvimento Social………………………………. 21

5 – Articulação dos Planos………………………………………………………………………… 28

Parte III…………………………………………………………………………………………. 35

1 – Modelo de monitorização e avaliação para o Plano de

Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã………………………………………

35

2 – Do Plano de Desenvolvimento Social ao Plano de Acção…………………… 37

Parte IV…………………………………………………………………………………………… 38

1 – Grelha de critérios para análise de projectos……………………………………. 38

2 – Abreviaturas………………………………………………………………………………………… 44

3 – Bibliografia…………………………………………………………………………………………… 44

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

4

Parte I

1 – Introdução

A realização do Diagnóstico Social teve como finalidade central proporcionar uma

análise quantitativa e qualitativa acerca das diferentes áreas caracterizadoras do

Concelho da Covilhã, possibilitando uma abordagem multidimensional sobre os

diferentes problemas / necessidades, bem como obter uma visão concreta sobre os

recursos existentes no concelho.

Assim, foi possível, após um profundo processo de reflexão entre os vários

parceiros estabelecer prioridades de acção, de forma a tornar possível a construção

efectiva do Plano de Desenvolvimento Social que assenta em pilares como: a

erradicação da pobreza; a promoção do emprego e a integração social. Estes são

fundamentais para o Desenvolvimento Social e, por sua vez assentam, sobre um

conjunto de pressupostos: a noção de Desenvolvimento Sustentável que articula o

Desenvolvimento Social com o Desenvolvimento Económico e a protecção do

ambiente; a transparência na administração em todos os sectores, eliminado as

formas de discriminação, encorajando as parceiras com organizações livres e

representativas da sociedade civil e favorecendo os mecanismos de associação e

participação das pessoas, sobretudo daquelas que se encontram em situação de

exclusão.

O PDS constitui um instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos

prioritários e intervenções com todas as instituições, agentes locais, técnicos para o

combate à pobreza e exclusão, tendo em vista a promoção do Desenvolvimento

Social do Concelho da Covilhã. É um documento no qual se definem os objectivos

estratégicos e as estratégias capazes de responder às necessidades e aos

problemas diagnosticados.

Assim partindo do Diagnóstico Social e com base em várias sessões de trabalho do

Núcleo Executivo, foram definidos 6 Eixos de intervenção estratégica: I – Saúde; II

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

5

– Equipamentos e Respostas Sociais; III – Educação e Formação; IV - Emprego; V

– Habitação; VI – Transportes e Acessibilidades.

O Plano de Desenvolvimento Social para o Concelho da Covilhã 2008 – 2010,

apresenta muitos e consideráveis desafios, articulados e enquadrados em

instrumentos nacionais que visam a acção para a inclusão.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

6

2 – Enquadramento Importa pensar de uma forma estratégica, integrada e, acima de tudo, participada.

Logo para conseguir fazer face às novas exigências de um mundo globalizado, a

resposta do Concelho da Covilhã terá que passar por uma nova postura de todos os

intervenientes que trabalham nos processos de desenvolvimento local.

Deste modo, e dando continuidade ao trabalho até agora desenvolvido, procuramos

pensar e dar resposta aos problemas diagnosticados a partir de uma intervenção

integrada. Esta é uma decisão que se deve, em grande parte, a um novo conceito

de desenvolvimento social local.

Assume-se aqui um conceito de desenvolvimento social local que tem como

referência fundamental a melhoria das condições de vida da população local e que

se define como um processo assente num elevado grau de autodeterminação

territorial, orientado para a capacitação das pessoas e que pressupõe estruturas de

tomada de decisão articuladas territorialmente.

Na Covilhã, as estruturas que concretizam esta nova abordagem, a nível Municipal,

o Conselho Local de Acção Social e, ao nível das Freguesias, as Comissões Sociais

de Freguesia ou Inter-freguesias, cujo funcionamento assenta na subsidiariedade

activa entre os vários níveis de intervenção.

O Plano de Desenvolvimento Social realizado em consonância com o Diagnóstico

Social, definem-se os objectivos e as estratégias capazes de responder às

necessidades e aos problemas prioritários detectados. O PDS é “um instrumento de

definição conjunta e negociada de objectivos prioritários para a promoção do

Desenvolvimento Social Local, tendo em vista não só os efeitos correctivos ao nível

da redução da pobreza, do desemprego e da exclusão social, mas também efeitos

preventivos gerados precisamente pela função de animação territorial, das

comunidades e pessoas e da indução de processos de mudança” (in Plano de

Desenvolvimento Social, IDS, 2004).

Assim, e tendo por base os pressupostos acima referidos, o Núcleo Executivo e o

Conselho Local de Acção Social da Covilhã elaboraram o Plano de Desenvolvimento

Social que aqui apresentamos, tendo em conta a realidade em que nos inserimos.

Pretende-se que este plano seja o mais realista possível, propondo-se apenas

objectivos que achamos serem concretizáveis num horizonte temporal de três anos.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

7

Assim, pretende-se não só colocar em prática uma vertente correctiva das

situações de precariedade mas também uma vertente orientadora e preventiva do

aparecimento dessas situações.

Trata-se de um instrumento organizado pelas entidades representadas no Conselho

Local de Acção Social da Covilhã, que tem em vista a racionalização dos recursos

existentes, de modo a colmatar as necessidades locais diagnosticadas.

2.1 – Metodologia As questões metodológicas relativas a este trabalho desenvolvem-se numa linha

sequencial à aplicada aquando da realização do Diagnóstico Social do Concelho da

Covilhã.

O presente Plano de Desenvolvimento Social apresenta-se como um projecto de

acção resultante de um processo participado, integrado e multidisciplinar, cujas

tomadas de decisão assentam em objectivos colectivamente clarificados e

negociados através das estruturas de parcerias alargadas constituintes da Rede

Social da Covilhã.

A opção por uma metodologia participativa do projecto pressupõe uma ordem

lógica de operações sequenciais, constituída pelas seguintes etapas: diagnóstico

social, definição de prioridades, fixação de objectivos e de estratégias de

intervenção.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

8

Parte II 1 – Do Diagnóstico ao Plano: Linhas Estratégicas de Intervenção A elaboração do Plano de Desenvolvimento Social vem na sequência do processo de

implementação do Programa Rede Social no Concelho da Covilhã.

A primeira fase da implementação do Programa culminou com a elaboração do Pré-

Diagnóstico Social, que correspondeu a uma primeira identificação dos recursos

humanos e materiais existentes no Concelho. Seguiu-se uma segunda fase,

correspondente ao Diagnóstico Social, no qual se identificou os principais problemas

e recursos existentes na área geográfica do Município da Covilhã, procedendo-se à

definição de prioridades com base em critérios como a dificuldade de resolução, a

gravidade ou a dimensão dos problemas.

Os problemas identificados foram agrupados por problemáticas, consideradas como

prioritárias em termos de intervenção: Saúde; Respostas Sociais; Educação –

Formação; Emprego; Habitação; Transportes e Acessibilidades foram as

áreas problemáticas identificadas que emergiram dos inúmeros problemas:

Saúde

Problemas Prioritários:

Insuficiência de cuidados de Saúde no domicilio para pessoas com

dependências

o Escassez de respostas para prevenção do consumo de drogas em idades

precoces, sobretudo com maior prevalência nas freguesias da cidade e

semi-urbanas (Conceição, Santa Maria, São Martinho, São Pedro, Teixoso,

Tortosendo, Boidobra, Vila do Carvalho, Cantar Galo)

o Escassez de respostas para prevenção de comportamentos de risco (HIV,

Toxicodependência, Alcoolismo, comportamentos desviantes, outros)

o Abuso de consumo de álcool

o Falta de educação para a Saúde

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

9

Respostas sociais

Problemas Prioritários:

o Insuficiência de serviços de apoio social para idosos:

� Insuficiência de actividades lúdicas para idosos;

� Insuficiência de serviços de apoio domiciliário integrado para idosos;

� Insuficiência de serviços diversificados de apoio social para idosos;

� Dificuldade dos idosos sem recursos no acesso a serviços essenciais;

� Existência de muitos idosos em situação de isolamento social.

o Níveis de cooperação interinstitucionais relativamente baixos, e

escasso trabalho em rede

o Falta de respostas sociais na área da deficiência mental

o Falta de equipamentos de apoio a vítimas de violência doméstica

o Falta de acompanhamento e integração de famílias excluídas

socialmente

o Discriminação mais acentuada de pessoas em situação de pobreza

quando têm problemas de outra índole (drogas, álcool)

o Falta de respostas de acolhimento para crianças dos 0 aos 3 anos

Educação e Formação

Problemas Prioritários:

o Absentismo escolar

o Abandono escolar

� Carência de técnicos especializados nas escolas:

(Psicólogos; Assistentes Sociais; Sociólogos; Outros).

o Fraca participação dos pais no processo educativo dos seus

educandos

o Baixo nível de instrução da população: (analfabetismo e

analfabetismo funcional)

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

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Emprego

Problemas Prioritários:

o Desemprego de longa duração: (afectando sobretudo as

mulheres)

o Aumento do desemprego: (especialmente nos jovens)

o Emprego precário

Habitação

Problemas Prioritários:

o Habitação degradada e barreiras arquitectónicas

o Pessoas e famílias sem condições de habitabilidade: (sem WC, água e

electricidade)

Transportes e Acessibilidades

Problemas Prioritários:

o Rede de transportes interurbana com poucos horários

o Barreiras à mobilidade nos transportes públicos e edifícios públicos

o Insuficiente cobertura da rede de transportes públicos nas

freguesias rurais

Desta forma, os Eixos do Plano de Desenvolvimento Social, tiveram como base as

problemáticas identificadas no Diagnóstico Social.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

11

2 - Linhas Orientadoras do Plano de Desenvolvimento Social

O Diagnóstico Social da Covilhã é um documento fundamental na construção do

Plano de Desenvolvimento Social. São componentes do mesmo processo,

complementando-se e retroalimentando-se.

Com a elaboração do Diagnóstico Social, foram identificados e priorizados os

principais problemas sociais do concelho da Covilhã. Entramos, numa nova etapa

do planeamento estratégico – o primeiro Plano de Desenvolvimento Social do

Concelho da Covilhã. Assim, passa-se de um nível de conhecimento para um nível

de decisão em que são feitas opções, em que se desenham orientações e cenários

de transformação da realidade social.

O PDS constitui um documento no qual se definem os objectivos e as estratégias

capazes de responder às necessidades e aos problemas diagnosticados.

Partindo do Diagnóstico Social e com base nas reuniões efectuadas foram definidos

6 eixos de intervenção estratégica para o período de 2008 a 2010, que passamos

a enunciar:

Eixo I – Saúde

• Melhorar o acesso efectivo a cuidados de Saúde de qualidade da população

do concelho da Covilhã;

Eixo II – Equipamentos e Respostas Sociais

• Densificar, diversificar e elevar a qualidade da rede de equipamentos e

respostas sociais;

Eixos III – Educação e Formação

• Promover a elevação dos níveis de educação e formação da população do

concelho da Covilhã, combater o absentismo escolar e prevenir o abandono

escolar;

Eixo IV – Emprego

• Melhorar as condições de acesso ao emprego da população da Covilhã,

promover a qualificação profissional e as competências de empregabilidade;

Eixo V – Habitação

• Proporcionar a toda a população do concelho da Covilhã o acesso a

condições dignas de habitação;

Eixo VI – Transportes e Acessibilidades

• Melhorar a cobertura de transportes e acessibilidades a pessoas com

mobilidade reduzida.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

12

O Plano de Desenvolvimento Social da Covilhã tem um âmbito de duração de 3

anos e será operacionalizado mediante a execução dos Planos de Acção de carácter

anual que executarão os objectivos definidos no PDS.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

13

3 - Eixos estratégicos 2008 - 2010 Eixo I – Saúde Objectivo estratégico:

Melhorar o acesso efectivo a cuidados de Saúde de qualidade da população do

concelho da Covilhã

Estratégias:

o Divulgar os recursos existentes no concelho;

o Apoiar e dinamizar iniciativas de voluntariado social no concelho da Covilhã;

o Sensibilizar anualmente os parceiros para acções integradas no âmbito da

Saúde e Acção Social;

o Promover anualmente uma sessão informativa sobre o consumo de álcool

para os estudantes do ensino secundário e universitário;

o Reforçar os projectos no âmbito da “Educação para a Saúde”, no ensino

Básico e Secundário do concelho.

Objectivos específicos:

� Até 2009, elaborar um guia de recursos transversal a nível concelhio;

� Até 2010, aumentar em 10%, os serviços prestados pelas redes de

voluntariado do concelho;

� Reforçar até 2010 em 10%, as respostas de cuidados integrados para idosos

no concelho;

� Sensibilizar e apoiar os parceiros da Rede Social na elaboração de projectos

e iniciativas de intervenção no âmbito da redução de comportamentos de

risco (HIV, Toxicodependência, alcoolismo e outros);

Recursos:

CHCB

Centro de Saúde

IPSS s

Autarquias

Cruz Vermelha

Voluntariado Social

Programa Escolhas

Programa de Saúde Oral do Centro de Saúde

Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados

IDT

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

14

Rede Social

Centro Distrital de Segurança Social

PSP

GNR

Agrupamento de Escolas

Universidade da Beira Interior

Eixo II – Equipamentos e Respostas Sociais

Objectivos estratégicos:

Densificar, diversificar e elevar a qualidade da rede de equipamentos e respostas

sociais

Estratégias:

o Organizar anualmente uma sessão de informação sobre os programas

financeiros de apoio à criação de respostas sociais para idosos, crianças e

deficientes;

o Organizar anualmente uma sessão de informação sobre a certificação da

qualidade nas IPSS;

o Até final de 2008, elaborar um diagnóstico sobre as necessidades de

formação das IPSS s e desenhar um plano de formação para 2009 e 2010;

o Realizar uma acção formativa sobre a elaboração de candidaturas a

programas;

o Organizar uma reunião, no 2º semestre de 2008 e no 1º semestre de 2009

com todas as entidades intervenientes na problemática da violência

doméstica, para análise de novas respostas complementares;

o Sensibilizar as entidades locais para a necessidade de criação de equipas de

apoio à integração da população em situação de exclusão social.

Objectivos específicos:

� Aumentar até 2010 em 5% o apoio social a idosos e crianças do concelho da

Covilhã;

� Estimular a criação no concelho de uma resposta social de apoio a

deficientes durante o ano de 2008;

� Reforçar até 2010, em 10% as respostas de cuidados integrados para idosos

no concelho;

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

15

� Proporcionar até 2010 o acesso a 5% dos trabalhadores das IPSS s a

formação;

� Proporcionar até 2010 a 20% dos parceiros do CLAS o acesso a uma acção

formativa sobre a elaboração de candidaturas;

� Estimular até 2010, a criação de um centro de acolhimento temporário a

vítimas de violência doméstica no concelho da Covilhã;

� Criar até 2010, uma equipa pluridisciplinar de apoio à população em

situação de exclusão.

Recursos:

Centro de saúde

CHCB

UBI

IPSS s

CMC

Juntas de Freguesias

Cruz Vermelha

Centro Distrital de Segurança Social

Voluntariado Social

Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados

Associações de Desenvolvimento Local

Rede Social

PSP

GNR

Agrupamento de Escolas

CPCJ

Rede de Solidariedade

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

16

Eixo III – Educação e Formação

Objectivos estratégicos: Promover a elevação dos níveis de Educação e Formação da população do concelho

da Covilhã, combater o absentismo e prevenir o abandono escolar

Estratégias:

o Incentivar as escolas à aplicação de planos integrados de acompanhamento

e de intervenção com os jovens, famílias e instituições locais;

o Articular a acção da CMC com as escolas e as várias instituições da região;

o Realização de acções de formação/sensibilização promovidas pelas

Escolas/agrupamentos pelo menos 3 vezes por ano;

o Distribuição de desdobráveis pelas instituições do concelho, acerca das

potencialidades da região em termos de Educação/Formação;

o Funcionamento de um gabinete de acompanhamento a crianças em risco de

abandono escolar;

o Desenvolver campanhas de divulgação sobre o Ensino Profissional/Cursos de

Educação e Formação;

o Dinamizar, pelo menos uma vez por ano, um Fórum sobre “orientação

Profissional”;

o Renovar e actualizar materiais e equipamentos pedagógicos das escolas;

o Estabelecer parcerias entre as várias instituições da região, nomeadamente

entre a UBI e as escolas, no apoio de técnicos especializados;

o Divulgar os Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências da região.

Objectivos específicos:

� Até 2010, criar nas escolas, planos integrados de acompanhamento e de

intervenção com os jovens, famílias e instituições locais;

� Realizar até 2009, 3 vezes por ano, reuniões/encontros com a CMC e as

várias entidades de Educação/Formação da região de modo a fomentar-se a

articulação entre instituições;

� Até 2010, realizar, 3 vezes por ano, acções de formação/sensibilização no

âmbito da Educação, promovidas pelas Escolas/agrupamentos;

� Informar, anualmente, a população em geral acerca das potencialidades da

região em termos de Educação/Formação;

� Criar até final de 2008 um gabinete de acompanhamento a crianças em risco

de abandono escolar;

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

17

� Até 2010, desenvolver anualmente campanhas de divulgação sobre o ensino

Profissional/Cursos de Educação e Formação;

� Até 2010, dinamizar, uma vez por ano, um Fórum sobre “Orientação

Profissional”;

� Renovar e actualizar até 2010, 50% dos materiais e equipamentos

pedagógicos das escolas;

� Estabelecer até 2010, parcerias entre as várias instituições da região para o

apoio de técnicos especializados nas escolas;

� Até 2010, promover a divulgação dos Centros de Reconhecimento, Validação

e Certificação de Competências da região.

Recursos:

CMC

Centros de Formação

Núcleo RSI

CPCJ da Covilhã

Projecto “Arca de Talentos”

UBI

Conselho Municipal de Educação

Rede Social

Associações de Pais

Agrupamentos de Escolas

Centro Distrital de Segurança Social

Escolas

Eixo IV - Emprego

Objectivos estratégicos: Melhorar as condições de acesso ao emprego da população da Covilhã, promover a

qualificação profissional e as competências de empregabilidade

Estratégias:

o Realizar acções de sensibilização com empresas empregadoras e população;

o Divulgar as medidas de apoio do IEFP, para constituição do próprio emprego

e apoio na elaboração de candidaturas;

o Realizar campanhas de informação sobre processos de encaminhamento

para a formação e para o emprego junto das famílias e das entidades

empregadoras;

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

18

o Apoiar, através do IEFP, os jovens à procura do primeiro emprego na

definição do seu percurso profissional/formativo;

o Promover o acesso à informação do IEFP através das novas tecnologias da

informação e comunicação;

o Intensificação do Mercado Social de Emprego, por parte do IEFP (Programas

de Inserção/Emprego, Empresas de Inserção, Programas Ocupacionais para

Carenciados);

o Promover a articulação do IEFP com as várias instituições de

Formação/Educação do Concelho;

o Discriminar positivamente as empresas que se instalem no concelho.

Objectivos específicos:

� Proporcionar até 2010, formação contínua a 7900 activos, sendo 3300

através do CILAN, 100 através do CITEVE e 4500 através da AECBPC;

� Promover a frequência de estágios a 295 pessoas e cursos de formação a

20% dos inscritos no IEFP – Centro Local, bem como outras formas de

contacto com o mercado de trabalho;

� Realizar sessões de divulgação, para 85% dos inscritos no IEFP – Centro

Local, durante os próximos 3 anos;

� Até 2010, promover a inserção profissional/social de grupos desfavorecidos,

a 60% das pessoas incluídas nesses grupos;

� Promover a criação do próprio emprego;

� Até 2010, manter contactos diariamente, através do IEFP – Centro Local,

com entidades empregadoras;

� Realizar até 2010, acções de sensibilização para empresas sedeadas no

Concelho, ressaltando a importância da formação contínua de todos os

trabalhadores.

Recursos:

ParKurbis

IEFP

CMC

IPSS s

Associação Empresarial

Tecido Empresarial

Centro Distrital de Segurança Social

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

19

Eixo V – Habitação

Objectivo estratégico: Proporcionar a toda a população do concelho da Covilhã o acesso a condições

dignas de Habitação

Estratégias:

o Apresentação de candidaturas a Programas de financiamento de

recuperação de habitações degradadas;

o Apoio técnico e divulgação dos mecanismos financiadores existentes;

o Promoção de uma maior articulação e sensibilização das entidades

existentes no local (CMC, Freguesias, IPSS s, proprietários e população em

geral);

Objectivos específicos:

� Até Dezembro de 2008, fazer um diagnóstico exaustivo das habitações

degradadas e com barreiras arquitectónicas no concelho da Covilhã;

� Até Dezembro de 2010, recuperar as habitações degradadas no concelho da

Covilhã identificadas como prioritárias;

� Até Dezembro de 2010, aumentar para os 100% a taxa de cobertura dos

edifícios com recolha de resíduos sólidos urbanos;

� Até Dezembro de 2010, aumentar para os 100% a taxa de cobertura de

alojamentos com electricidade e água canalizada.

Recursos:

Parkurbis

IEFP

CMC

IPSS s

ADC

Beiragás

EDP

CHCB

Centro de Saúde

Associações de Desenvolvimento

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

20

Eixo VI – Transportes e Acessibilidades

Objectivos estratégicos:

Melhorar a cobertura de transportes e acessibilidades a pessoas com mobilidade

reduzida

Estratégias:

o Remodelação da Rede de Transportes: maior cooperação das entidades a

quem o transporte serve (empresas e escolas, etc..);

o Divulgação do estudo realizado pela Associação de Deficientes sobre os

problemas de acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida no

concelho;

o Sensibilizar a população em geral e as entidades sedeadas no concelho para

a problemática da mobilidade na via pública e da acessibilidade a serviços e

equipamentos.

Objectivos específicos:

� Até final de 2008, realizar duas acções de sensibilização para cumprimento

da Lei das Acessibilidades;

� Até 2010, realizar anualmente uma campanha de informação e de

sensibilização da opinião pública para os problemas das pessoas com

mobilidade reduzida e promover as suas capacidades, potencialidades e

direitos;

� Até final de 2010, eliminar em 10% as barreiras arquitectónicas em edifícios

públicos e na própria via pública;

� Até final de 2009, elaborar um diagnóstico concelhio sobre o estado das

acessibilidades nos edifícios, transportes e vias públicas.

Recursos:

CMC

IEFP

IPSS s

Associações de Desenvolvimento

Empresas de transporte, públicas e privadas

4 – Projectos Concelhios de Desenvolvimento Social

Projectos/Intervenções em curso:

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

PAII –

Programa de

Apoio Integrado

a Idosos

Projecto SAD-

Serviço Apoio

Domiciliário

“Um Sentimento

Nobre – O

Reconhecimento

dos Nossos

Idosos”

Associação

Socorros

Mútuos da

Covilhã

2005 -

2007

Alargar a prestação de

cuidados integrados –

saúde e apoio social,

abrangendo situações de

maior dependência e

isolamento

São Martinho e

Santa Maria

Idosos em

situação de

dependência

com

necessidades

de cuidados de

saúde e apoio

social

Centro de Saúde da

Covilhã

CHCB

CDSS Castelo Branco

União Distrital das IPSS

Infantário Bolinha de

Neve

Santa Casa da

Misericórdia da Covilhã

Movimento Solidariedade

Rural

União dos Sindicatos

Oriental de São Martinho

Junta de Freguesia de

São Martinho

Junta de Freguesia de

Santa Maria

Bombeiros Voluntários da

Covilhã

PSP Covilhã

Associação Nacional

Industriais lanifícios

Covilhã

Farcentro

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

22

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

PAII – Programa

de Apoio Integrado

a Idosos

Projecto SAD-

Serviço Apoio

Domiciliário

“Chegar mais longe

para melhor servir”

Centro

Comunitário

Minas da

Panasqueira

2005-2007

Alargar a prestação de

cuidados integrados-saúde

e apoio social, abrangendo

situações de maior

dependência e isolamento

Aldeia São

Francisco de

Assis

Lavacolhos

Bogas de Cima

Janeiro de

Cima

Idosos em

situação de

dependência

com

necessidades

de cuidados de

saúde e apoio

social

Centro Saúde da

Barroca Grande

CSSS Castelo Branco

Santa Casa da

Misericórdia do

Fundão

Junta de Freguesia de

Aldeia de São

Francisco de Assis

Bombeiros

Voluntários de São

Francisco de Assis

Escola Básica barroca

Grande

Grupo Jovens “LUZ

Mineira”

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

23

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

PAII-Programa

de Apoio

Integrado a

Idosos

Projecto

FORHUM-

Formação

Recursos

Humanos

“Formar para

melhor agir com

o idoso”

Centro

Comunitário

Minas da

Panasqueira

2005-2007

Formação de agentes

formais e informais da

prestação de cuidados de

saúde e apoio social

Aldeia de São

Francisco de

Assis

Lavacolhos

Bogas de Cima

Janeiro de

Cima

Prestadores

formais de

cuidados de

saúde e apoio

social e

informais

(familiares,

voluntários)

Centro de

Saúde da

Barroca

Grande

CSSS Castelo

Branco

Santa Casa da

Misericórdia

do Fundão

Junta de

Freguesia

Aldeia de São

Francisco

de Assis

Bombeiros

Voluntários

Aldeia São

Francisco de

Assis

Escola Básica

Barroca

Grande

Grupo de

Jovens “Luz

Mineiro”

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

24

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

Programa Clique

Solidário

Projecto “Clix

Solidário”

Cento Social e

Cultural de

Verdelhos

2004-2007

Criação de espaço Internet

aberto à

Comunidade/Possibilitar o

acesso a todos às novas

tecnologias de informação

Verdelhos

Crianças,

jovens, idosos,

comunidade em

geral

Formação

Certificada

Programa Clique

Solidário

Projecto

“Internet para a

Info-Inclusão”

Solidário”

Centro de

Apoio a

Crianças e

Idosos das

Cortes do Meio

2004-2007

Criação de espaço Internet

aberto à

Comunidade/Possibilitar o

acesso a todos às novas

tecnologias de informação

Cortes do Meio

Crianças,

jovens, idosos,

trabalhadores

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

25

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

Programa Equal

– Projecto

“COMpasso”

Beira Serra 2005-2008

Experimentação de

respostas inovadoras no

âmbito da Conciliação entre

a vida familiar e profissional

Covilhã

Crianças,

Jovens, idosos,

trabalhadores

Criação do Centro

do Tempo (espaço

com acções de

apoio à gestão do

tempo quotidiano);

Criação de um

serviço de

assistência familiar

ao domicilio;

Experimentação de

novas formas de

organização do

trabalho; Formação

de trabalhadoras

para a igualdade de

oportunidades e

conciliação entre a

vida familiar e

profissional.

Nercab

UBI

USCB

Câmara

Municipal da

Covilhã

CDSS Castelo

Branco

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

26

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

Programa

Escolhas-

Projecto “Arca

de Talentos

Beira Serra 2006-2009

Inclusão social de crianças e

jovens provenientes dos

contextos sociais e

económicos mais

vulneráveis do concelho da

Covilhã, através da

promoção de percurso

escolar e da aquisição de

competências geradoras de

reais oportunidades de

escolha de trajectos de vida.

Facilitar a transição para a

vida activa através da

aquisição de competências

relativas aos diferentes

exercícios profissionais.

Reforçar a imagem do

percurso escolar para uma

vida activa com escolhas.

Reforçar o empowerment

das crianças e dos jovens

através da criação de

espaços de participação

cívica e da aquisição de

competências básicas para o

exercício da cidadania.

Covilhã,

Teixoso,

Boidobra,

Cantar Galo,

Crianças e

jovens dos 11

aos 18 anos

Ateliers de

expressão artística

(musical, plástica,

dramática e

corporal;

Estudo

acompanhado;

Orientação

Profissional;

Centro de Inclusão

digital;

Acções de formação

em informática

Todas as

acções estão

em curso

Beira Serra,

Escola

Secundária

c/3º ciclo

Quinta das

Palmeiras-

Covilhã,

Agrupamentos

de escolas

Pêro da

Covilhã,

agrupamento

de escolas a Lã

e a Neve –

Escola BI S.

Domingos,

Agrupamento

de Escolas do

Teixoso, Junta

de Freguesia

do Teixoso,

Junta de

Freguesia da

Boidobra,

Junta de

Freguesia de

Cantar Galo

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

27

Nome do

Projecto

Entidade

Promotora Duração Objectivos

Área

Geográfica Grupo Alvo

Acções

Desenvolvidas

Acções

Concluídas Parceiros

Comissão

Europeia –

Convite à

apresentação de

Propostas A2-1-

07

Beira Serra 2007 -

2008

Sensibilizar o público da

região para a problemática

da Igualdade de

Oportunidades para todos e

para o Ano Europeu do

Diálogo Intercultural

Concelho da

Covilhã

Mulheres e

Jovens

Associados da

Beira Serra

Rede de

Voluntariado Beira Serra

2003 -

2008

Prestar apoio a pessoas e

famílias na resolução de

necessidades sociais através

da promoção de um

voluntariado qualificado e

organizado;

Organizar um espaço de

encontro e de realização

pessoal, para pessoas que

querem disponibilizar

tempo, através da

participação na resolução de

problemas da comunidade.

Covilhã,

Teixoso,

Cantar Galo,

Vila do

Carvalho,

Canhoso,

Tortosendo

Crianças,

jovens, idosos,

comunidade em

geral.

Actividades de

animação com

crianças;

Actividades de

animação com

idosos; Actividades

de apoio ao estudo;

Visita a idosos

isolados;

Acompanhamento a

idosos isolados;

Acompanhamento a

idosos em

deslocações; Apoio

nos assuntos.

Todas as

acções estão

em curso

Nercab

UBI

USCB

Câmara

Municipal da

Covilhã

Infantário

Bolinha de

Neve

Junta de

Freguesia de:

Cantar Galo,

Boidobra,

Canhoso,

Tortosendo,

São Martinho,

Vila do

Carvalho

5 – Articulação dos Planos

5.1. – PDS / Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006 - 2008

A concepção e elaboração do PNAI, apresenta uma estratégia nacional de inclusão

social, assente numa análise do contexto sócio – económico e os seus reflexos

sobre os fenómenos da pobreza e exclusão social. Pretende-se que constitua um

instrumento capaz de contribuir para que estes fenómenos do passado e ainda do

presente possam, com maior eficácia, reverter-se no futuro, a caminho de uma

sociedade mais justa, socialmente mais coesa e com maior desenvolvimento

sustentável.

Assim as grandes orientações do PNAI 2006 – 2008, centram-se em torno de três

Objectivos Globais (Streamlining) e três objectivos (Inclusão Social), que se

apresentam no quadro seguinte:

Objectivos Globais (Streamlining) Objectivos (Inclusão Social)

Promover a coesão social e igualdade de

oportunidades para todos, através de politicas de

inclusão social e sistemas de protecção social

adequados, acessíveis, financeiramente viáveis e

eficientes

Garantir o acesso de todos aos recursos, direitos e

serviços básicos, necessários à participação na

sociedade, ao mesmo tempo que se encontram

respostas para formas extremas de exclusão e se

combatem todas as discriminações conducentes à

exclusão

Interagir de perto com os objectivos de maior

crescimento económico e mais e melhores

empregos fixados em Lisboa e com a estratégia de

desenvolvimento sustentável da UE

Garantir a inclusão social activa para todos,

através da promoção da participação no mercado

de trabalho e do combate à pobreza e à exclusão

das pessoas e dos grupos mais marginalizados

Reforçar a governação, a transparência e a

participação dos agentes relevantes na concepção,

aplicação e acompanhamento das politicas

Garantir que as politicas de inclusão social são

bem coordenadas e contam com o

desenvolvimento de todos os níveis do governo e

agentes pertinentes (incluindo as pessoas que

vivem na pobreza), que são eficientes e

integradas em todas as politicas públicas

relevantes, designadamente as politicas

económicas e orçamentais, de educação e

formação e os programas dos fundos estruturais

(nomeadamente o FSE), e que têm em conta a

perspectiva da igualdade entre homens e

mulheres

Articulação PDS / PNAI 2006 – 2008

Objectivos do PNAI

Eixos estratégicos PDS 2008 – 2010 / Objectivos

Estratégicos

Promover a coesão social e a igualdade de oportunidades para todos

Interagir de perto com os objectivos de maior crescimento económico e mais e melhores empregos

Reforçar a governação, a

transparência e a participação dos

agentes relevantes na concepção, aplicação e

acompanhamento das políticas

Eixo I – Saúde Objectivo estratégico: Melhorar o acesso efectivo a cuidados de Saúde de qualidade da população do concelho da Covilhã X X

Eixo II – Equipamentos e respostas sociais Objectivo estratégico: Densificar, diversificar e elevar a qualidade da rede de equipamentos e respostas sociais X X

Eixo III – Educação – Formação Objectivo estratégico: Promover a elevação dos níveis de educação e formação da população do concelho da Covilhã X X

Eixo IV – Emprego Objectivo estratégico: Melhorar as condições de acesso ao emprego da população da Covilhã x X

Eixo V – Habitação Objectivo estratégico: Proporcionar a toda a população do concelho da Covilhã o acesso a condições dignas de habitação X x

Eixo VI – Transportes e Acessibilidades Objectivo estratégico: Melhorar a cobertura de transportes e acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida x

5.2. – PDS / Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o

Emprego 2005 – 2008

O Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego 2005/2008 é um

programa transversal para a modernização do país, conjuga de forma integrada as

dimensões da competitividade e da sustentabilidade social e ambiental.

As prioridades definidas no PNACE 2005 – 2008 são:

Prioridades

Fomentar o crescimento, consolidar as contas públicas e reduzir o deficit externo

Reorientar a aplicação dos recursos públicos dando prioridade as investimentos indutores

de crescimento e criadores de emprego

Garantir a sustentabilidade e promover a equidade e inclusão social

Reforma da Administração Pública como factor de confiança, melhoria do serviço público e

do ambiente de negócios

Retomar um processo de convergência real com os níveis médios de rendimento da União

Europeia

Promover a qualidade do trabalho e a flexibilidade com segurança no emprego, num quadro

de reforço do diálogo e concertação social. Promover a concertação estratégica no domínio

das relações laborais e das grandes opções de desenvolvimento do país

Domínio

Macroeconómico

Reforçar a função reguladora e fiscalizadora do estado, em particular a regulamentação dos

serviços, garantindo condições de livre concorrência

Criar um ambiente de negócios mais atractivo para a iniciativa privada. Melhorar o contexto

jurídico, agilizar o sistema de justiça, desburocratizar, desmaterializar

Promover o uso e disseminar o acesso às tecnologias da informação de forma inclusiva

Aumentar o número de investigadores. Incrementar o investimento e a qualidade da

investigação e o desenvolvimento público e privado

Melhorar a eficiência dos mercados

Promover a eficiência energética e promover um uso mais sustentável dos recursos

naturais e reduzir os impactes ambientais

Domínio M

icroeconómico

Promover um uso mais sustentável dos recursos naturais

Desenvolver o carácter inclusivo do mercado de trabalho e melhorar os sistemas de

protecção e inclusão social

Promover a qualidade do trabalho e a flexibilidade com segurança no emprego, num quadro

de reforço do diálogo e concertação social

Promover a igualdade de oportunidades para todos, a reabilitação e a reinserção, a

conciliação entre a vida social e profissional, a igualdade de género e o envelhecimento

activo.

Reforçar a educação e qualificação da população portuguesa numa óptica de aprendizagem

ao longo da vida

Domínio da Qualificação,

Emprego e Coesão Social

Adaptar os sistemas de educação e formação às necessidades de criação de novas

competências

Articulação PDS / PNACE 2005 – 2008

Objectivos do PNACE

Eixos estratégicos PDS 2008 – 2010 / Objectivos Estratégicos Domínio

Macroeconómico Domínio

Microeconómico

Domínio da Qualificação,

Emprego e Coesão Social

Eixo I – Saúde Objectivo estratégico: Melhorar o acesso efectivo a cuidados de Saúde de qualidade da população do concelho da Covilhã x

Eixo II – Equipamentos e respostas sociais Objectivo estratégico: Densificar, diversificar e elevar a qualidade da rede de equipamentos e respostas sociais X

Eixo III – Educação – Formação Objectivo estratégico: Promover a elevação dos níveis de educação e formação da população do concelho da Covilhã x X

Eixo IV – Emprego Objectivo estratégico: Melhorar as condições de acesso ao emprego da população da Covilhã X X

Eixo V – Habitação Objectivo estratégico: Proporcionar a toda a população do concelho da Covilhã o acesso a condições dignas de habitação x

Eixo VI – Transportes e Acessibilidades Objectivo estratégico: Melhorar a cobertura de transportes e acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida x

Plano Municipal da Defesa da Floresta, contra Incêndios do

Município da Covilhã

Com a elaboração do Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios, pretende-se

estabelecer um conjunto de orientações para a protecção e promoção da área

florestal do concelho da Covilhã, avaliar a vulnerabilidade do concelho aos incêndios

florestais e propor a implementação de medidas e acções de curto, médio e longo

prazo, no âmbito da prevenção, do combate e, defesa da floresta contra os

incêndios florestais.

O PMDFCI apresenta-se para um período de cinco anos, com revisão anual ou

sempre que se justifique necessária.

Este plano procura, ainda, estabelecer propostas de defesa contra o fogo, assim

como, linhas orientadoras de acção, ao nível da prevenção, Programas de

sensibilização; detecção e apoio ao combate.

1º - Eixo estratégico:

o Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais

Objectivo estratégico:

� Promover a gestão florestal e intervir preventivamente e em áreas

estratégicas

Objectivos operacionais:

• Criar e aplicar orientações estratégicas para a gestão de áreas

florestais;

• Definir prioridades de planeamento e execução das infra–estruturas

de DFCI face ao risco;

• Proteger as zonas de interface urbano / florestal;

• Implementar programa de redução de combustíveis;

• Condicionar trabalhos/acessos a áreas florestais durante o período

crítico

2º - Eixo estratégico:

o Redução da Incidência dos Incêndios

Assenta na necessidade de uma intervenção cuidada ao nível da prevenção,

entendida esta como o conjunto das actividades que têm por objectivos reduzir ou

anular a possibilidade de se iniciar um incêndio, diminuir a sua capacidade de

desenvolvimento e mitigar os efeitos indesejáveis que o incêndio pode originar, ou

seja, actuando em duas vertentes principais, o controlo das ignições e o controlo da

propagação.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

33

Objectivos estratégicos:

� Educar e sensibilizar as populações;

� Melhorar o conhecimento das causas dos incêndios e das suas

motivações.

Objectivos operacionais:

• Sensibilização da população;

• Sensibilização e educação;

• Aumentar a capacidade de dissuasão e fiscalização.

3º - Eixo estratégico:

o Melhoria da Eficácia e do Ataque e da Gestão de Incêndios

Assenta no Conceito de que em qualquer situação de perigo, deve ser dedicada a

maior atenção ao combate aos incêndios nascentes, porque, só assim, se evitarão

grandes incêndios.

Objectivos Estratégicos:

� Articulação dos sistemas de vigilância e detecção com os meios de 1ª

intervenção

� Reforço da capacidade do ataque ampliado;

� Melhoria da eficácia do rescaldo e vigilância pós rescaldo.

Objectivos operacionais:

• Estruturar e gerir a vigilância e a detecção como um sistema integrado

(dispositivo de vigilância e detecção) de cariz municipal;

• Reforçar eficácia do combate terrestre ao nível Municipal (capacidade de

comando das operações, coordenação das várias entidades envolvidas e

mobilização dos meios);

• Garantir a correcta e eficaz execução do rescaldo;

• Garantir a correcta e eficaz execução da vigilância após rescaldo.

4º - Eixo estratégico:

o Recuperação e Reabilitação dos Ecossistemas

Objectivo estratégico:

� Recuperar e reabilitar os ecossistemas

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

34

Objectivo operacional:

Avaliação e mitigação dos impactos causados pelos incêndios e implementação de

estratégia de reabilitação a longo prazo.

5º - Eixo estratégico:

o Adaptação de uma Estrutura Orgânica Funcional e Eficaz

Assenta no pressuposto que para a protecção das pessoas, dos seus bens, dos

espaços florestais e ambiente, prevenindo as situações que os ponham em perigo

ou limitando as consequências destas, o nível municipal deverá ser o alicerce de

toda a politica de prevenção, protecção e socorro. O nível distrital, constitui-se

como um patamar de um Comando Operacional único, profissional e permanente,

garantindo, entre outras, a coordenação de todas as operações de socorro e

assistência no seu distrito, e com reflexo ao nível nacional.

Objectivo estratégico:

� Organizar o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC)

Objectivo operacional:

• Preparar uma estrutura para sustentar as acções e metas antes abordadas

aos níveis municipal, distrital e nacional.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

35

Parte III 1 – Modelo de Monitorização e Avaliação para o Plano de

Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

O Plano de Desenvolvimento Social, como instrumento de trabalho que direcciona

estrategicamente a intervenção, pressupõe um sistema de monitorização e

avaliação. Pressupõe que sejam definidos critérios de avaliação que vão permitir

acompanhar toda a execução das acções planeadas, analisando os efeitos positivos,

os constrangimentos, os impactos e os desvios.

Será importante que a sua implementação seja monitorizada e objecto de uma

avaliação intermédia e final que possibilite aquilatar da eficiência e eficácia do

mesmo, possibilitando, caso se justifique, a introdução de medidas correctivas ou

mesmo alterações mais profundas no sentido de garantir que este é um

instrumento efectivo para o Concelho da Covilhã.

No entanto, como em todas as fases de implementação do Programa Rede Social, a

participação dos parceiros é fundamental.

1.1 - Monitorização:

Procedimento que permite acompanhar e controlar o processo de intervenção de

forma a identificar eventuais desvios face ao previsto, isto é, avaliar o desvio entre

as acções previstas em plano de acção e as actividades realizadas, através da

utilização de um sistema de registo. Este controlo incide geralmente no

cumprimento do calendário, na realização das acções definidas e na utilização dos

recursos previstos. O processo de monitorização permite ainda: construir e aplicar

instrumentos de recolha, de sistematização e de retorno da informação, e,

diagnosticar necessidades e oportunidades da intervenção ao nível dos parceiros

das instituições.

É um processo de apoio ao planeamento, que permite coordenar, imprimir

coerência à intervenção, moderar possíveis conflitos, propor alternativas em caso

de impasse, valorizar os contributos e o potencial de cada parceiro.

1.2 - Avaliação:

O modelo de avaliação da rede organizacional é a avaliação participativa, processo

de auto avaliação e orientado metodologicamente. Contudo importa dizer que a

avaliação acompanha necessariamente o processo de elaboração do Plano de

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

36

Desenvolvimento Social, devendo ser encarada como um momento de reflexão útil

e como um instrumento imprescindível para o planeamento das intervenções

subsequentes, identificando pontos de reorientação ou reforço das acções. É um

instrumento fundamental de impacto nas decisões futuras relativas aos projectos e

prestação de contas. Através da avaliação o CLAS Covilhã poderá obter informações

para poder construir novos planos de acção anuais, intensificando determinados

projectos e actividades, corrigindo outros, afectando recursos até ai desconhecidos,

reafectando outros.

Assim, a avaliação da implementação do PDS do Concelho da Covilhã será

coordenada pelo Núcleo Executivo, contando sempre com a participação dos

parceiros do Conselho Local de acção Social, pretendendo-se com esta metodologia

uma avaliação participada.

1.2.1 - Quanto aos intervenientes:

A avaliação deverá implicar e envolver todos os parceiros da rede de modo a gerar

consensos sobre as aprendizagens e novas orientações a definir. A avaliação deve

ser conduzida e operacionalizada pelo Núcleo Executivo da Rede Social. As

modalidades de participação dos parceiros na avaliação devem ser definidas a partir

do seu enquadramento organizacional na rede, seja entidade gestora ou parceiro,

grupo temático ou rede específica onde se integra.

1.2.2 - Enquadramento temporal da avaliação:

Avaliação de acompanhamento (ON GOING): acompanha todo o processo de

execução do PDS, produzindo informações para a monitorização e gestão do

processo, numa óptica de melhoria contínua;

Avaliação final (EX-POST): efectuada após a conclusão do PDS, produz

informação sobre os resultados e efeitos gerados pela intervenção formativa ao

nível dos seus beneficiários.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

37

2– Do Plano de Desenvolvimento Social ao Plano de Acção

O Plano de Acção é um instrumento dinamizador e prático de actuação, onde se

inscreve um projecto comum de mudança para o concelho da Covilhã.

O Plano de Acção é um documento que deve ser coerente com as linhas

orientadoras constantes no Plano de Desenvolvimento Social, explicitando

claramente esta articulação, tal supõe a articulação com as estratégias e recursos

anteriormente identificados, capazes de responder às necessidades individuais e

colectivas identificadas. O Plano de Acção pretende produzir efeitos correctivos ao

nível da resolução dos problemas identificados no concelho, mas também efeitos

preventivos gerados através da indução de processos de mudança, com vista à

melhoria das condições de vida da população.

Na realidade, com o Plano de Acção pretende-se colocar em prática um conjunto de

objectivos e estratégias traçados no Plano de Desenvolvimento Social, que permita

atingir uma situação social desejável, mas também cumpridor do tempo para o qual

está definido.

Assim, as estratégias e intervenções programadas devem ser colocadas em prática

e direccionadas para os problemas identificados, de forma rápida e consistente, de

modo a minimizarem e combaterem as problemáticas em causa e a atingir os

resultados esperados e desejados com a maior brevidade. Um impacto estratégico

da Rede Social, é a obtenção de formas de complementaridade e entrosamento

eficazes entre as medidas e programas nacionais e os instrumentos de

planeamento locais, potenciando os resultados dos mesmos.

Em suma, o Plano de acção deverá ser um documento exequível e não uma mera

manifestação de intenções, o que implica uma dimensão de contratualização entre

os parceiros e exige a sua participação, em sintonia com um dos princípios do

Programa da Rede Social – a participação. Definidas as prioridades de intervenção,

importa colocar em prática o Plano de Acção concelhio, que consistirá na realização

de acções concretas planeadas, que combaterão e minimizarão as problemáticas

sociais estudadas e contribuirão para o Desenvolvimento Social desejado para o

concelho de Covilhã.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

38

Parte IV

1- Grelha de critérios para análise de projectos

Uma das competências do Conselho Local de Acção Social é emitir pareceres

sobre candidaturas a Programas/Projectos nacionais, e/ou comunitários,

fundamentados no Diagnóstico Social e no Plano de Desenvolvimento Social.

Os pareceres emitidos pelo CLAS não têm carácter vinculativo, no entanto são

um importante instrumento para uma melhor adequação entre as diversas

iniciativas locais.

A relevância do parecer deverá colocar-se como um quadro de critérios que

desde o início deve acompanhar a entidade promotora na concepção do projecto

ou candidatura. Os critérios exercem uma função de monitorização da qualidade

dos processos.

Para o período de 2008 a 2010 são oito os critérios para análise técnica dos

projectos:

♦ Pertinência: avalia o modo como a candidatura/projecto se enquadra nos

instrumentos de planeamento do CLAS (Diagnósticos Sociais, PDS, Planos de

Acção). Distingue ainda as necessidades reflectidas noutros instrumentos

elaborados pelo CLAS. Considera ainda a prioridade das necessidades tendo

em conta as seguintes características: urgência e importância. Na graduação

das necessidades a que a candidatura/projecto respondem, quando a

prioridade é semelhante, dá-se mais importância às situações em que a

identificação destas necessidades ocorre nos instrumentos de planeamento

do CLAS, do que àqueles em que o diagnóstico é feito em outras condições;

♦ Subsidiariedade: avalia em que medida foram

verificados/equacionados/explorados todos os recursos e/ou potencialidades

disponíveis no território susceptíveis de ser rentabilizados para responder às

necessidades diagnosticadas, objectivos e destinatários previstos na

candidatura/projecto;

♦ Concertação: Pretende avaliar em que medida a candidatura/projecto

apresentada resulta de acordo prévio em sede de CLAS, relativamente à

candidatura/projecto e às entidades detentoras de melhores condições para

a sua apresentação;

♦ Parceria: avalia a existência de um trabalho de parceria na concretização

da candidatura/projecto, que possibilite a gestão partilhada de recursos, em

que cada parceiro potencia a sua especialidade para uma maior qualidade de

respostas à população. Distingue as seguintes características reveladoras da

qualidade/credibilidade da parceria: identificação dos parceiros, definição

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

39

dos papeis/responsabilidades, bem como dos recursos a disponibilizar por

cada um. Os recursos são entendidos de uma forma alargada, considerando-

se recursos humanos, financeiros ou materiais;

♦ Inovação: avalia a existência de componentes aos níveis da metodologia,

estratégia ou resultados, que permitam distinguir a candidatura/projecto

face às práticas correntes. Uma candidatura/projecto inovador prevê uma

intervenção distinta da que já é utilizada no território (área geográfica de

incidência do projecto), quer pelo seu carácter não tradicional, quer pela

criação de um serviço diferente para aquela população;

♦ Divulgação: avalia a existência de mecanismos na candidatura/projecto

que permitam alimentar o sistema de informação da Rede Social (dimensão

local e/ou nacional) quanto à situação e resultados da mesma;

♦ Empregabilidade: avalia em que medida a candidatura/projecto cria ou

mantém postos de trabalho e promove a qualificação dos recursos humanos;

♦ Sustentabilidade: avalia o modo como é equacionada a continuidade da

resposta/serviço no futuro, finda a fase de implementação da

candidatura/projecto.

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

40

Grelha de critérios:

Critério Pontuação Ponderação

Assinalar o

Nível

aplicável

com x

Pontuação

Parcial

+

A candidatura/projecto responde a necessidade(s) de prioridade

elevada (entre as mais urgentes e as mais importantes)

diagnosticadas e identificadas nos instrumentos de planeamento

do CLAS

100

A candidatura/projecto responde a necessidades de prioridades

elevada (entre as mais urgentes e as mais importantes),

diagnosticadas mas não identificadas nos instrumentos de

planeamento do CLAS

75

A candidatura/projecto responde a necessidades de prioridade

média (entre as mais urgentes e as menos importantes ou mais

importantes e menos urgentes) diagnosticadas e identificadas nos

instrumentos de planeamento do CLAS

65

A candidatura/projecto responde a necessidades de prioridade

média (entre as mais urgentes e as menos importantes ou mais

importantes e menos urgentes), diagnosticadas mas não

identificadas nos instrumentos de planeamento do CLAS

25

A candidatura/projecto responde a necessidades de prioridade

baixa (menos urgentes e menos importantes), independentemente

de diagnosticadas/identificadas nos instrumentos de planeamento

do CLAS.

10

Pertinência

-

A candidatura/projecto responde a necessidades não prioritárias,

não diagnosticadas nem identificadas nos instrumentos de

planeamento do CLAS

0

19%

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

41

Critério Pontuação Ponderação

Assinalar o

Nível

aplicável

Com x

Pontuação

Parcial

Não existem outros recursos e/ou potencialidades disponíveis no

território (concelho) susceptíveis de ser rentabilizados para

responder às necessidades diagnosticadas na

candidatura/projecto.

100

Existem outros recursos e/ou potencialidades disponíveis no

território (concelho) susceptíveis de ser rentabilizados para

responder às necessidades diagnosticadas na

candidatura/projecto que ainda não estão esgotados.

45

Subsidiariedade

+

- Existem outros recursos e/ou potencialidades disponíveis no

território (concelho) que respondem às mesmas necessidades

diagnosticadas na candidatura/projecto.

0

16%

A candidatura/projecto foi concertada em sede de CLAS tendo sido

acordado que a entidade que a apresenta detém as melhores

condições para a sua execução

100

Concertação +

- A candidatura/projecto surge por iniciativa da entidade que a

apresenta sem concertação com o CLAS 0

17%

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

42

Critério Pontuação Ponderação

Assinalar o

Nível

aplicável

Com x

Pontuação

Parcial

Estão identificados na candidatura/projecto, os parceiros, as

respectivas responsabilidades e os recursos a disponibilizar por

cada um na concretização do projecto

100

Estão identificadas na candidatura/projecto, os parceiros, mas não

as responsabilidades ou os recursos a disponibilizar por cada um

na concretização do projecto

35

Parcerias

+

- Não existe nenhum trabalho de parceria na concretização do

projecto 0

11%

A candidatura/projecto integra elementos de inovação e de boas

práticas validadas e inexistentes no território (área geográfica de

incidência do projecto)

100

A candidatura/projecto integra elementos de inovação ou boas

práticas já validadas e inexistentes no território (área geográfica

de incidência do projecto)

60

Inovação

+

-

Não existem elementos de inovação nem de boas práticas na

candidatura/projecto 0

17%

A candidatura/projecto apresenta/define estratégias/formas de

divulgação que incluem o sistema de informação da Rede Social

(dimensão local e/ou nacional)

100

A candidatura apresenta/define estratégias de divulgação, embora

estas não incluam o sistema de informação da Rede Social

(dimensão local e/ou nacional)

40

Divulgação

+

- A candidatura não apresenta/define estratégias de divulgação 0

7%

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho da Covilhã

43

Critério Pontuação Ponderação

Assinalar o

Nível

aplicável

Com x

Pontuação

Parcial

A candidatura /projecto cria novos postos de trabalho e prevê

acções de qualificação dos recursos humanos 100

A candidatura/projecto cria novos postos de trabalho mas não

prevê acções de qualificação dos recursos humanos 60

A candidatura/projecto mantém postos de trabalho existentes e

prevê acções de qualificação dos recursos humanos 40

Empregabilidade +

-

A candidatura/projecto mantém postos de trabalho existentes mas

não prevê acções de qualificação dos recursos humanos 0

8%

A sustentabilidade futura de resposta/serviço é garantida

maioritariamente por recursos privados da própria instituição de

outras entidades privadas

100

A sustentabilidade futura da resposta/serviço é garantida de

forma equilibrada por recursos privados da própria instituição ou

de outras entidades privadas e por recursos de entidades públicas

70

A sustentabilidade futura da resposta/serviço é garantida

maioritariamente por recursos de entidades públicas 20

Sustentabilidade

+

- A candidatura/projecto não indica forma/meio de garantir a

sustentabilidade futura da resposta/serviço 0

12%

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2- Abreviaturas

ADC – Águas da Covilhã

AECBPC – Associação Empresarial e Comercial de Belmonte, Penamacor e Covilhã

CHCB – Centro Hospitalar da Cova da Beira

CLAS – Conselho Local de Acção Social

CILAN – Centro de Formação Profissional para a Indústria de Lanifícios em

Portugal

CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal

CMC – Câmara Municipal da Covilhã

DFCI – Defesa da Floresta contra Incêndios

EDP – Electricidade de Portugal

GNR – Guarda Nacional Republicana

IDT – Instituto da Droga e Toxicodependências

IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social

PDS – Plano de Desenvolvimento Social

PMDFCI – Plano Municipal da Defesa contra Incêndios

PNACE – Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego

PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão

PSP – Policia de Segurança Pública

RSI – Rendimento Social de Inserção

SMPC – Serviço Municipal da Protecção Civil

UBI – Universidade da Beira Interior

3 – Bibliografia Diagnóstico Social do Concelho da Covilhã, Junho 2007

“Guião para a Implementação do Programa Rede Social”, Instituto da

Segurança Social, Lisboa 2004

“Plano de Desenvolvimento Social”, Instituto Segurança Social, Lisboa, 2004

Pré-Diagnóstico Social do Concelho da Covilhã, Fevereiro 2007

Sites Consultados

www.seg-social.pt

www.IEFP.pt

www.INE.pt

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